Revista Fecomércio PR - nº 77

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palavra do presidente

an o X n º 7 7

mai o | j u n h o 2 0 1 0

REVISTA DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PARANÁ

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Rua Visconde do Rio Branco, 931, 6º andar CEP 80410-001 Curitiba Paraná 41 3883-4500 | 41 3883-4530 imprensa@fecomerciopr.com.br

Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná Darci Piana Diretor Regional do Sesc Paraná Paulo Cruz Diretor Regional do Senac Paraná Vitor Monastier

Satisfeito, mas não realizado!

O senhor se sente realizado?” Ouvi essa pergunta, há algum tempo, quando recebia um título de Cidadão Ho-

norário. Na hora, respondi que me sentia satisfeito, mas nunca realizado. Fiquei, depois, pensando na pergunta e na resposta. Na verdade, o ser humano nunca, na minha

Coordenação Geral – NCM Núcleo de Comunicação e Marketing Walter Xavier

opinião, deveria se sentir realizado. Porque pre-

Editor e Jornalista Responsável João Alceu Julio Ribeiro

preendedor.

cisamos de desafios, precisamos de realizações, de nos completarmos enquanto cidadão ou em-

Reg. 0293/DRT-PR

E é assim que me sinto. Satisfeito.

Reportagens João Alceu J. Ribeiro, Karen Bortolini, Silvia Bocchese de Lima, Karla Santin e Karina Mikowski

Tenho

Fotos Ivo José de Lima Capa Kandyany Produções Revisão Silvia Bocchese de Lima, Karen Bortolini, Karla Santin e Karina Mikowski Arte e Diagramação Vera Andrion Impressão – CTP Graciosa Gráfica – Curitiba Tiragem 10 mil exemplares

desenvolvido

minhas

atividades

como empreendedor e como dirigente das enti-

Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci Piana

dades pelas quais passei – desde o Sindicato de Autopeças até o Sebrae/ PR e agora o Sistema Fecomércio Sesc Senac – atuando neste sentido. O de buscar uma realização que eu sei não vou conseguir atingir, porque assim como eu mesmo procuro fazer com que as pessoas que me cercam se sintam satisfeitas, mas nunca realizadas. Há, ainda, muito trabalho a ser feito. Defendia isso enquanto presidente do Conselho do Sebrae, quando levamos para o interior do Estado o programa VarejoMais, que dá ferramentas ao empreendedor do comércio de bens, serviços e turismo para enfrentar a competição do mundo globalizado. Tenho consciência de que a sociedade merece todo e qualquer esforço que possamos fazer em seu benefício. Por isso tenho procurado fazer com que as unidades do Sesc, do Senac e a própria Fecomércio ampliem seus atendimentos, levando ao trabalhador e ao empreendedor do Paraná, as ações de transformação social e qualificação para o trabalho de forma transparente, com qualidade. Os títulos que recebi – foram vários até agora, todos devidamente guardados em minha casa e no meu coração – servem para que me sinta ainda mais empenhado na busca desta realização. Repito a resposta que pronunciei naquele momento: estou satisfeito, porque vejo os resultados do trabalho que realizamos em todos os recantos do Estado. Mas não estou realizado. Para isso falta muito.

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REVISTA DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR ano X nº 77

maio | junho 2010

índice 03

Satisfeito, mais não realizado! Palavra do presidente

05 09

Troféu Guerreiro do Comércio

Você se mexeu, e o Estado mexeu junto! Dia do Desafio 2010

12

Sinfarma, cuidado especial com o associado

14

Histórias de recuperação

16 23

Senac promove ciclo de capacitação no Hotel Show 2010, em Foz do Iguaçu

Impresso e On line

são temas do Autores & Ideias

Apucarana presta homenagem a Darci Piana Gripe H1N1

34 36

Programa de Desenvolvimento de Gestores do Sistema Fecomércio Sesc Senac completa seu ciclo

Incentivo fiscal

38

Os cuidados devem continuar!

Investimento em pessoas

Curitiba reduz alíquota do ISS para representantes comerciais

Projeto Crescer

Iniciativa está mudando a vida de centenas de crianças em Arapongas

40

A folha de salários e redução da carga tributária

42

Comércio globalizado

4

44

48 50 52

SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

Beneficiários do programa Bolsa Família obtêm fontes de renda adicionais a partir de cursos de qualificação profissional do Senac

Arraial do Comércio

Festas juninas movimentam o varejo paranaense

Reflexos da Olimpíada do Conhecimento Senac na Copa, Paraná no Mundo!

Trabalho infantil

Capacitação para hotelaria e turismo

33

30

Aprender para trabalhar

54

28

De repente, Femucic!

Programa de reabilitação do INSS prepara trabalhadores acidentados para a reinserção no mercado de trabalho

44

Seminário discute a erradicação do trabalho infantil e os impactos que os afezeres precoces incidem sobre a saúde de crianças e adolescentes

Abrindo caminhos!

Negociadores do Mercosul cortam arestas e antecipam etapas para um acordo de livre comércio com a União Europeia

56

Senac Londrina dá exemplo e modifica a vida de jovens

Curso de aprendizagem mostra que a articulação entre educação, formação e trabalho é o caminho para a transformação social

58

Uma nova casa

62

Amor à profissão

64

Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná inaugura sede

Técnicos de Enfermagem contam histórias comoventes de dedicação

Rádio como antigamente

Maringá FM traz de volta o auditório para ouvintes, tão popular nas décadas de 1940 a 1950

66

Empresas aprendem a adequar gerência de resíduos

Grandes geradores de resíduos implantam Plano de Gerenciamento e descobrem novas opções de renda

69 74

Evolução do Sistema Fecomércio Sesc Senac

Paulo Cruz se despede, após 32 anos de Sesc Paraná Senac Londrina realiza curso de maquiagem com ex-BBB Dicesar

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Como forma de reconhecimento e para valorizar o trabalho árduo de empresários que superam diariamente as dificuldades e contribuem para o desenvolvimento econômico de suas cidades, do Estado e do Brasil, a Federação do Comércio do Paraná promove a quinta edição do Troféu Guerreiro do Comércio. Neste ano, 54 empresários dos sindicatos filiados à Fecomércio, que se destacaram em suas atividades comerciais e de serviços, receberão a homenagem, no dia 16 de julho, no Estação Convention Center, em Curitiba. Darci Piana, presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac, acredita que estes empreendedores do comércio de bens, serviços e turismo são batalhadores, verdadeiros guerreiros, daí o motivo do nome da homenagem. “Estes empresários são homens e mulheres que todos os dias batalham na manutenção e crescimento de seus negócios, ao mesmo tempo em que proporcionam bem-estar aos seus colaboradores e clientes”, enfatiza. Confira a relação de todos os empresários que serão homenageados na quinta edição do prêmio e, na próxima publicação da Revista Fecomércio, acompanhe as imagens da entrega da premiação.

Homenageados do Guerreiro do Comércio 2010 Sindicato do Comércio Varejista de Apucarana: José Augusto Pinto Sindicato do Comércio Varejista de Campo Largo: José Ripka Ribeiro (in memorian) Sindicato Empresarial do Comércio de Campo Mourão e Região: Marco Aurélio Weiler Sindicato do Comércio Varejista de Veículos, Peças e Acessórios para Veículos de Cascavel: Ailton Rodrigues Sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios, de Maquinismos, Ferragens, Tintas e de Material Elétrico e Aparelhos Eletrodomésticos de Cascavel: Antônio Edson Gruber Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Oeste do Paraná: Carlos Aloise Becla Sindicato do Comércio Varejista de Castro: Viemar Andrusck Rodrigues Sindicato do Comércio Varejista de Cornélio Procópio: João Francisco Vilela de Carvalho Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação, Administração, Incorporação e Loteamento de Imóveis e dos Edifícios em Condomínios Residenciais e Comerciais do Paraná: Marcos de Assis Machado Sindicato das Empresas de Processamento de Dados do Estado do Paraná: Jamel Nascer Abdul Farraá Sindicato das Empresas de Turismo no Estado do Paraná: Eliana Maria Corrêa Tramujas

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Sindicato das Empresas de Locadoras de Veículos Automo-

Sindicato do Comércio Varejista de Veículos, Peças

tores, Equipamentos, e Bens Móveis do Estado do Paraná:

e Acessórios para Veículos no Estado do Paraná:

Valmor Weiss

Edmundo Kösters

Sindicato do Comércio Atacadista de

Sindicato dos Armazéns Gerais no Estado do Paraná:

Gêneros Alimentícios do Estado do Paraná:

Italo Lonni Junior

Douglas Horn Borcath Sindicato dos Despachantes do Estado do Paraná: Sindicato dos Representantes Comerciais do Paraná:

Roberto Ramos do Prado

Zacarias Abdallah Zahdi Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista

Funerários do Estado do Paraná:

de Materiais de Construção no Estado do Paraná:

Cassiano Dalledone Zancan

Ariadne Pansolin Brioschi Sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comércio Sindicato do Comércio Varejista de Adornos e Acessórios

Varejista de Maquinismos, Ferragens, Tintas, Material

de Objetos de Arte, de Louças Finas e de Material Ótico,

Elétrico e Aparelhos Eletrodomésticos de Curitiba

Fotográfico e Cinematográfico de Curitiba e Região

e Região Metropolitana:

Metropolitana:

Osvaldo Nascimento Júnior

Murilo Reffo Sindicato dos Permissionários em Centrais de Sindicato do Comércio Varejista de Calçados

Abastecimento de Alimentos do Estado do Paraná:

de Curitiba e Região Metropolitana:

Jeri Marcio Rabelo da Silva

Orlando Miguel Espolador Sindicato das Empresas Locadoras de Bilhar Sindicato do Comércio Varejista de Carnes

no Estado do Paraná:

Frescas no Estado do Paraná:

Jussara Tulio Lucca

Rudinei Novarezzi Sindicato dos Institutos de Beleza e Salões de CabeleireiSindicato do Comércio Varejista de Flores e

ros, Centros de Estética e Similares de Curitiba e Região:

Plantas de Curitiba e Região Metropolitana:

Ivaldo de Lima

Erick Johannes Steltenpool Sindicato Patronal do Comércio Varejista de Foz do Iguaçu: Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios,

Claudino Rodighero

Minimercados, Supermercados e Hipermercados de Curitiba, Região Metropolitana de Curitiba e Litoral do Paraná:

Sindicato do Comércio Varejista de Francisco Beltrão:

Alceu José Tissi

Celi dos Santos Benetti

Sindicato do Comércio Varejista de Maquinismos,

Sindicato do Comércio Varejista de Guarapuava:

Ferragens, Tintas e de Material Elétrico de Curitiba:

Jamel Hoshi

Avram Fiselovic Sindicato do Comércio Varejista de Irati: Sindicato do Comércio Varejista de Produtos

Edna Aparecida Lukavy

Farmacêuticos do Estado do Paraná: Geraldo Vieira Balam

Sindicato do Comércio Varejista de Ivaiporã: Mauro Merigue

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Sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comércio Varejis-

Sindicato do Comércio Varejista de Paranavaí:

ta de Gêneros Alimentícios, de Maquinismos, Ferragens,

Ilga Niehues Fernandes

Tintas e de Material Elétrico e Aparelhos Eletrodomésticos de Jacarezinho:

Sindicato do Comércio Varejista de Pato Branco:

MARCELO OLIVEIRA DA SILVA

Nelvo Ody

Sindicato do Comércio Varejista de Londrina e Região:

Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Grossa:

Ademar Vedoato

Carlos Glapinski

Sindicato do Comércio Varejista de Material Óptico, Foto-

Sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comércio

gráfico e Cinematográfico no Estado do Paraná:

Varejista de Gêneros Alimentícios de Prudentópolis:

Wmirsson Clayton Alves de Gouveia

Luiz Alberto Opuchkevitch

Sindicato do Comércio Varejista de Produtos

Sindicato do Comércio Varejista de Santo

Farmacêuticos de Londrina:

Antônio da Platina:

JOSÉ ROBERTO FORTINI

Cesar Martins

Sindicato dos Salões de Cabeleireiros, Institutos

Sindicato do Comércio Varejista de Toledo:

de Beleza e Similares do Estado do Paraná:

Marcos Cezar Sanches

Rose Maria Marchetto Gouveia Sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comércio VarejisSindicato do Comércio Varejista de

ta de Gêneros Alimentícios, de Maquinismos, Ferragens,

Marechal Cândido Rondon:

Tintas e de Material Elétrico e Aparelhos Eletrodomésticos

João Adolfo Lorenzi

de Umuarama: Antônio Carlos Bitencourt

Sindicato do Comércio Varejista de Ferragens, Tintas, Madeiras, Materiais Elétricos, Hidráulicos e Materiais

Sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comércio Varejis-

de Construção de Maringá e Região:

ta de Gêneros Alimentícios, de Maquinismos, Ferragens,

Renato Tavares

Tintas e de Material Elétrico e Aparelhos Eletrodomésticos de União da Vitória:

Sindicato do Comércio Varejista de Produtos

Eliezer da Costa Teixeira

Farmacêuticos de Maringá: Lais Souza Sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comércio Varejista de Maringá e Região: Kenji Ueta Sindicato do Comércio Varejista de Medianeira: José Martins Custódio Sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Paranaguá: Mohamad Akl Zahra

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o e , u e x e m e s ê c Vo ! o t n u j u e x e m o d Esta

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Os colaboradores do Sistema Fecomércio Sesc Senac praticaram 15 minutos de atividade física na Boca Maldita, em Curitiba

A

o compararmos com a te-

ticipantes, o que significa uma represen-

tor de projetos esportivos, participou

oria do Efeito Borboleta,

tatividade de 52,19% em todo o Paraná.

do Dia do Desafio e pratica atividades

embasada na ideia de que

A disputa do Dia do Desafio acon-

físicas frequentemente. Ele afirma

uma atitude pode provocar mudanças

tece entre cidades de porte semelhan-

ainda, que os resultados potencializa-

no curso natural das coisas, e refletir

te, levando-se em conta o número de

dos se devem também à mobilização

no outro hemisfério, o Dia do Desafio

habitantes dos municípios, registrado

da equipe de colabores do Sesc e às

mostrou que essa reação em cadeia

pelo Instituto Brasileiro de Geografia e

grandes parcerias que foram firmadas,

pode ser possível. O resultado disso

Estatística (IBGE). A cidade que mobi-

como a realizada entre a entidade e a

foi o próprio slogan do projeto: Você

lizar o maior número de pessoas e fizer

Prefeitura de Curitiba.

se mexe e o mundo mexe junto! A in-

o registro, vence o desafio. Segundo o

A capital paranaense acompanhou

tenção da iniciativa, que é incentivar

gerente da Divisão de Esportes e La-

os resultados positivos do Estado. Ao

a qualidade de vida através da prática

zer do Sesc Paraná, Otton Bernardelli,

competir com Caracas (Venezuela),

de atividades físicas, mobilizou mais

o maior prêmio não é somente para a

Curitiba atingiu 790.914 participações,

de 20 países e intensamente o Estado

cidade vencedora, pois todas são be-

contra os 18.582 registros da venezue-

do Paraná, no dia 26 de maio. No Bra-

neficiadas ao participar. “No Paraná,

lana. No ano passado, Curitiba concor-

sil, o Dia do Desafio é coordenado pe-

foram 347 municípios participantes e

reu com Houston (E.U.A.), e venceu

los Departamentos Regionais do Sesc,

toda essa população ganha ao buscar

com 62,25%, contra 18,99%. O secre-

que se responsabilizam pela equipe de

a melhoria na qualidade de vida”, diz.

tário de Esportes e Lazer de Curitiba,

trabalho, programação, registros de

A ideia é que esta seja uma por-

Rudimar Fedrigo, que participou das

participação, estrutura e divulgação

ta para o início da prática regular de

atividades realizadas na Boca Maldita,

do projeto.

uma atividade física, e que desperte

concordou que a parceria entre as en-

O Dia do Desafio no Paraná mobi-

em cada cidadão a vontade da busca

tidades contribui para o sucesso des-

lizou a participação de 5.265.390 pes-

de um estilo de vida mais saudável,

ses dados, e acrescentou que quem

soas, que praticaram 15 minutos de

fugindo do sedentarismo. “Este é um

ganha com essa junção é a população.

variados exercícios físicos e registraram

evento de mobilização social, que bus-

a atividade através do 0800 643 6690

ca a transformação no estilo de vida

e pelo site www.sescpr.com.br. O de-

ao estimular a prática de um esporte

sempenho no Estado pode ser conferido

sistemático”, define o diretor do Sesc

“Todos os colaboradores das uni-

pelos 87,7% de vitória das cidades par-

Paraná, Paulo Cruz, que além de ges-

dades de serviço do Sesc Paraná fi-

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O Sesc se mexe e você mexe junto!

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caram envolvidos de forma direta ou

citados cerca de 800 acadêmicos de

ção à população foi eficiente. “O mais

indireta no Dia do Desafio”, afirmou o

Educação Física para desenvolver as

importante deste projeto é a reflexão

diretor da Divisão de Esportes e Lazer,

atividades, que aconteceram em áreas

da comunidade sobre a importância

Marcus Vinicius Mello. Ele conta que a

a céu aberto, unidades de serviço do

do exercício físico, e constatamos que

equipe foi composta por cerca de duas

Sesc, escolas e empresas da indústria

mais de cinco milhões de pessoas no

mil pessoas e que vários setores foram

e comércio. “Contamos também com

Estado perceberam isso ao participar.

mobilizados desde o processo de sen-

o apoio dos sindicatos do comércio de

E ser consciente que se estes 15 mi-

sibilização - momento em que ocorreu

bens serviços e turismo, filiados à Fe-

nutos de atividades físicas forem fre-

a divulgação do projeto, bem como ex-

comércio PR e com a participação de

quentes, o indivíduo apresentará um

plicações da sua importância em em-

colaboradores desta Federação e do

melhor condicionamento, melhor cir-

presas, colégios e na comunidade em

Senac Paraná”, frisou Mello.

culação sanguínea, enfim, um organis-

geral -; até o dia 26 de maio. Além desse pessoal, foram capa-

Para ele, os resultados apontados

mo mais saudável”, frisa Mello.

pelo Sesc refletiram que a sensibiliza-

As ações do Dia do Desafio também se estenderam às empresas

Países participantes, em 2010: Argentina, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Equador, Estados Unidos, Ilhas Falkland, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

Estados participantes no Brasil, em 2010:

Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

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Sinfarma, cuidado especial com o associado

A

representatividade de um

Justamente contrário de um plano con-

setor muitas vezes vai além

vencional onde há pagamento mensal

da defesa de seus interes-

independente do consumo.

ses. Preocupado também com o bem

O usuário pode optar pela cate-

estar e a saúde de seus associados,

goria Bronze, que inclui atendimento

recentemente, o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Oeste do Paraná (Sinfarma) aderiu ao Plano Poupa Saúde, um dos benefícios de livre adesão oferecido pela entidade. A iniciativa partiu do Sindicato dos Lojistas e do Comércio Varejista de Cascavel e Região (Sindilojas), que vem oferecendo os serviços aos seus filiados e colaboradores. Graças ao formato do programa, qualidade e eficiência logo foi adotado também pelo Sinfarma. O Poupa Saúde é um pouco diferente dos demais planos convencionais, por ser de livre adesão e autogestão, ou seja, quem

presidente do Sinfarma, Nelcir Ferro

controla o uso é o próprio cliente, con-

ambulatorial, consultas e exames, e a

forme os serviços e atendimentos que

Prata e Ouro, que além desses servi-

necessita. Funciona de forma semelhan-

ços oferece internamento e cobertura

te a uma poupança: o cliente investe

de cirurgias.

em saúde mensalmente a quantia que lhe convir, de acordo com as opções

12

Atuação do Sinfarma

oferecidas. O presidente do Sinfarma,

Com base territorial de 49 municí-

Nelcir Ferro, explica que o uso aconte-

pios do Oeste do Paraná, são repre-

ce conforme o serviço que utilizar e a

sentadas pelo Sinfarma as empresas

verba excedente permanece guardada.

do comércio de produtos farmacêuti-

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cos, farmácias, drogarias, floras me-

pelos empresários representados pelo

dicinais, ervanários, perfumarias e

Sinfarma.

comércio de cosméticos e produtos de

“Contamos com o Senac para ca-

higiene pessoal. Fundado em 13 de

pacitação e qualificação profissional.

março de 1990, este sindicato atende

Um exemplo é o Treinamento de Caixa

cerca de 600 farmácias da região.

e o curso de Gestão Empresarial, que

O presidente do Sinfarma, empos-

será oferecido nos dias 12, 13, 14, e

sado ainda em 2003, conta que ao se

15 de julho, que acontecerá na sede

associar, o empresário passa a ter be-

do sindicato”, relata Ferro. O curso é

nefícios como o suporte em negocia-

voltado para o micro e pequenos em-

ções referentes à Convenção Coletiva

presários, gestores ou administradores

entre farmacêuticos e empregados.

de farmácias, com carga de 14 horas.

Recebe também consultoria trabalhista

Do Sesc, os associados e seus colabo-

e comercial da assessoria do sindicato.

radores contam com as atividades cul-

Recentemente, o Sinfarma conquis-

turais, educacionais, esportivas e de

tou a redução da taxa de anuidade do

lazer desenvolvidas constantemente

Conselho Regional das Farmácias.

na região.

Diretoria do Sinfarma: Gestão até 2014 Presidente

Favorável à Lei Municipal nº. 5463,

“Como pessoa experiente no seg-

em vigor desde 7 de abril de 2010, que

mento, sempre tive a intenção de am-

permite venda de produtos de conveni-

pliar e promover o desenvolvimento

ência, o presidente Nelcir Ferro, conside-

no setor. Após a filiação à Federação

ra que a determinação, partida do Poder

do Comércio, tivemos a possibilidade

Legislativo de Cascavel, contribui para

de participar mais ativamente, prin-

1º Secretário

o comércio do setor na região. “Esses

cipalmente com o surgimento da Câ-

Washington Luis Langanke Gaspar

produtos atraem mais clientes para os

mara Setorial do Comércio Varejista

Tesoureiro

estabelecimentos, pois ampliam as op-

de Produtos Farmacêuticos do Estado

ções de oferta”, afirma. Apesar da nova

do Paraná, da qual sou membro”, diz o

lei, todas as farmácias permanecem

presidente do Sinfarma. A instituição,

adequadas às resoluções estaduais da

fundada há cerca de três anos, promo-

Vigilância Sanitária Municipal.

ve encontros e discussões acerca de problemas do setor, apoiados pelo pre-

Em parceria com o Sistema

sidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac, Darci Piana.

o apoio das três casas integrantes.

miação do Guerreiro do Comércio. Ele considera o agraciamento um importante reconhecimento ao trabalho

– – – – –

Fausto Gonçalves Batista

Antonio Braz de Pádua Beiral 1º Tesoureiro

Neide Coutinho Damasceno Campestrini Diretor Comercial

Flávio Junior Borges Diretor Social

Gianne Sulbacher Dacome Conselho Fiscal:

Eberson Antonio Chmiel Odair Couto da Silva Carlos Maran

Empresários indicados pelo Sinfarma que receberam prêmio Guerreiro do Comércio 2006 2007 2008 2009 2010

Secretário Geral

Suplentes:

Ferro conta que este é

sindicato recebe a pre-

Rubin Wendland

Ildo Antonio da Silva Carlos Aloise Becla Junior Carlos da Campo

Sesc Senac, o Sinfarma conta com

empresa associada ao

Vice-Presidente

Efetivos:

Parceiro do Sistema Fecomércio

o quinto ano que uma

Nelcir Antonio Ferro

Delegados Representantes:

Rubin Wendland – Farmaútil Almir Gaspar – Farmácia Iguaçu Flávio Borges – Farmácia Estrela Fausto Gonçalves Batista – Farmácia do Fausto Carlos Aloise Becla – Farmácia Globo

desempenhado

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Efetivos:

Nelcir Antonio Ferro Rubin Wendland Suplentes:

Guinter Hoffmann Celso Bevilacqua

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Histórias de recuperação Programa de reabilitação do INSS prepara trabalhadores acidentados para a reinserção no mercado de trabalho Maria Cristina Pires Mendes de Oliveira, especial para a Revista Fecomércio

A

lessandra de Fátima Ótica,

que são atendidas

de 32 anos, era professo-

pelo INSS neste pro-

ra de Educação Infantil,

grama, um dos 17

em 2007, quando perdeu um de seus

benefícios e serviços

principais instrumentos de trabalho: a

oferecidos pela Pre-

voz. Um problema nas cordas vocais a

vidência Social aos

afastou das salas de aula por mais de

seus

dois anos. Exames médicos constata-

O Programa de Rea-

ram a impossiblidade de seu retorno

bilitação Profissional

para a mesma função. Em abril do ano

é um dos menos co-

passado ela foi encaminhada ao Pro-

nhecidos pelos usu-

grama de Reabilitação Profissional, na

ários do INSS e pela

Gerência Executiva do INSS em Curi-

população em geral.

tiba. Hoje, ela está empregada como

O

Monitora de Alunos no Colégio Marista

serviço é oferecer

Santa Maria e garante: "Estou muito

ao segurado incapa-

feliz! Eu me achei ali!".

citado para o traba-

A história de Alessandra se con-

contribuintes.

objetivo

desse

lho – por motivo de

funde com a de várias outras pessoas

doença ou acidente

que vêm suas vidas modificadas de um

– meios de reeduca-

momento para outro, em razão de um

ção ou readaptação

acidente de trabalho.

para que possa re-

É o caso também do mecânico

tornar ao mercado

Ananias Teixeira Guimarães Sobrinho,

de trabalho, promo-

que aos 19 anos sofreu um acidente

vendo sua reinser-

de trabalho que resultou na amputa-

ção social.

ção de uma das pernas. Graças à recu-

Uma parte do

peração promovida pelo Programa de

trabalho dos ser-

Reabilitação Profissional, hoje, aos 53

vidores que atuam

anos, ele trabalha como ascensorista

nas

do Shopping Müeller, cargo obtido por

Reabilitação Profis-

função ou em uma nova – e também

meio da ação da Equipe de Reabilita-

sional é manter contato com as em-

com outras organizações – para esta-

ção Profissional do INSS, em Curitiba.

presas de origem do segurado empre-

belecer parcerias para treinamentos e

Alessandra e Ananias são o exemplo

gado – para verificar a possibilidade

disponibilização de vagas. O acompa-

de centenas, milhares de outras pessoas

de retorno do segurado na mesma

nhamento do reabilitando, quando de

14

equipes

SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

Ananias: retorno ao trabalho graças à reabilitação

de

maio

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junho 2010


seu retorno ao trabalho, para verificar

concorrer a uma das vagas para bene-

médicos, terapeutas ocupacionais, psi-

a adequação do posto à sua capacida-

ficiários reabilitados.

cólogos, assistentes sociais, sociólo-

de residual, é outro pólo de atuação destes servidores.

Todo segurado da Previdência Social

gos, técnicos e enfermeiros.

tem direito a esse serviço, independente

Em todo o Estado, mais de dois mil

Um dos apoios para que este tra-

de carência. Se, após avaliação médico-

segurados encontram-se, atualmente,

balho resulte em sucesso, e o usuário

pericial, o usuário for encaminhado ao

cumprindo o Programa de Reabilitação

volte ao trabalho, está no Artigo 93, da

Programa de Reabilitação Profissional,

e outros dois mil aguardam para iniciá-

Lei nº 8213, de 1991. Este artigo es-

ele estará obrigado a submeter-se ao

lo, ainda em 2010. A previsão é que

tabelece que toda empresa que tenha

que for prescrito pela equipe que o aten-

ao longo deste ano, 155 órteses e/ou

em seu quadro mais de 100 funcioná-

de, sob pena de suspensão do benefício

próteses sejam entregues a reabilitan-

rios está obrigada a preencher de 2%

que esteja recebendo.

dos ou reablilitados, que por doença

a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras

ou acidente de trabalho sofreram lesão

Treinamento

em um dos sentidos – a perda da au-

de deficiência, habilitadas à função. É

Outra opção, de responsabilidade

justamente a inclusão dos reabilitados

social, que os empresários da iniciativa

no texto da Lei que muitos empresá-

privada muitas vezes desconhecem é a

Os índices de sucesso na recolo-

rios desconhecem.

possibilidade de firmar acordo com o INSS

cação profissional desses segurados

abrindo vagas para os reabilitandos re-

variam bastante de uma gerência

alizarem um treinamento em serviço.

para outra. Em Curitiba, 60% dos que

O que é um “beneficiário reabilitado”?

dição é a mais comum – ou perderam um dos membros.

Dependendo da função que irá

cumpriram o programa, em 2009, por

É segurado da Previdência Social

exercer, o segurado não precisa de

meio de treinamentos na empresa de

que passou pelo Programa de Reabili-

uma capacitação formal, em sala de

origem ou na comunidade, retornaram

tação Profissional do INSS, que incluiu

aula, mas sim de um espaço na em-

ao mercado de trabalho.

ou não o recebimento e a adaptação

presa onde possa aprender, de for-

Nas gerências do interior, este índice

de próteses ou órteses, e participaram

ma prática, as rotinas do cargo, sem

pode cair. Um dos diferenciais que pro-

de cursos de capacitação ou treina-

a criação de vínculo empregatício ou

vocam essa queda refere-se ao número

mentos para que possam vir a desen-

funcional (neste período).

de grandes empresas instaladas nas res-

volver novas funções compatíveis ao seu potencial laborativo, dentro da

pectivas regiões, mas também devido à

Números

baixa escolaridade dos reabilitandos –

empresa em que já atuava anterior-

Nas cinco Gerências Executivas do

em sua maioria, trabalhadores rurais,

mente ou em uma nova organização.

INSS no Paraná (Cascavel, Curitiba,

o que prolonga a duração do programa

Ao final de todo esse processo, o be-

Londrina, Maringá e Ponta Grossa), 43

– e à dificuldade de aceitação, nas em-

nefício é cessado e o participante re-

servidores compõem as Equipes Técni-

presas privadas, em receber beneficiá-

cebe um certificado que o habilitará a

cas de Reabilitação Profissional, entre

rios reabilitados.

Lei

nº 8.2313/91

Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção:

I – até 200 empregados............ 2% II – de 201 a 500...................... 3% III – de 501 a 1.000.................. 4% IV – de 1.001 em diante............ 5%

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junho 2010

KANDYANY PRODUÇÕES

De repente, Femucic!


o Femucic vem sendo cada vez mais

humano vive em constan-

assimilado pela comunidade, com o

te transformação, que ele

suporte desses novos projetos”, disse

muda a cada dia conforme o que ab-

o gerente executivo do Sesc Maringá,

sorve no meio em que vive, com o que

Antônio Vieira.

aprende... Quem foi ao teatro Calil Ha-

Os espectadores, muitos deles

ddad, em Maringá, na 32ª Edição do

formadores de opinião, ficaram sur-

Femucic voltou para casa com uma ba-

presos com a estrutura, a produção,

gagem cultural diferente e uma visão

e com as qualidades musical e técni-

ampliada sobre as raízes do País tradu-

ca. “Além de ser mais numeroso, o

zidas nos gêneros, ritmos musicais e

público deste ano foi mais exigente.

manifestações literárias. Este panora-

Isso foi percebido pela reação da

ma foi conferido entre os dias 19 e 22

plateia, que estava educada para

de maio, nas 56 músicas apresentadas

esse tipo de proposta. A recepti-

e elementos provenientes da Literatura

vidade e interesse dos presentes

de Cordel, como contos de “causos”,

também foram notáveis”, afirma

xilogravuras e declamação de cordéis.

Vieira.

O Femucic, Mostra de Música da Cidade Canção, ganha a cada ano um aprimoramento, notável ao público e carrega em sua essência a ideia de

Francisco Sales Dantas

H

á quem diga que o ser

Representação nacional A 32ª Edição contou com 895

disseminar a música brasileira como

inscrições, oriundas de 24 estados

um todo. Para isso, busca atingir à

e do Distrito Federal. Dessas, foram

comunidade não somente durante

selecionadas 56, representando 18

os espetáculos, mas nos projetos em

estados brasileiros, mesmo número

paralelo que vem sendo estruturados

de Departamentos Regionais do Sesc

para alcançar a comunidade. O resul-

envolvidos com o Femucic. “Este pro-

tado do Femucic 365 Dias foi conferido

jeto atende às expectativas nacionais

no tema de abertura apresentado em

da instituição. Ele é um resultado da

todas as noites. A iniciativa consiste

produção de cada Estado, que propõe

em oficinas de formação e reciclagem

uma reflexão acerca da música brasi-

para músicos, realizadas desde mar-

leira”, pondera o gerente executivo.

ço, na unidade de Maringá e voltada

Para Vieira, o Femucic é um sonho

para pessoas que já tiveram iniciação

que se transforma em realidade, pois

musical. Outra ação concomitante é o

em único local há a possibilidade de

Femucic nas Escolas, que traz a alunos

unir a musicalidade e todo o Brasil, gra-

da rede pública e privada um contato

ças à compreensão de sua importância

com a música, através de palestras e

por parte do Departamento Nacional

apresentações feitas por composito-

do Sesc, dos departamentos regionais

res e intérpretes participantes. “Nossa

e suas unidades de serviço. Este é um

principal intenção é difundir a cultura,

dos principais motivos de seu crescimen-

e consolidá-la na mente das pessoas.

to contínuo. “O Sesc oferece a condição

Este é um processo de mudança, de

ideal para a realização da mostra, como

transformação em relação à cultura

toda a estrutura técnica, pessoal, local,

musical como um todo. Percebo que

o que resulta nesta qualidade plástica

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Trecho do Cordel declamado por Beto Brito, nas noites de abertura São trinta e duas edições Nessa terra de meu Deus Maringá é arte pura Vi aqui os sonhos meus Se tornar realidade Que beleza de cidade Feliz são os filhos teus Só não gosto do adeus Quando tenho que partir Penso logo na saudade Do povo bom a sorrir É tão grande o coração Que a cidade-canção Abraça quem quiser vir

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Francisco Sales Dantas

Cordel

Durante esses dias, trabalham em

“Esta é uma forma de difundirmos

conjunto: direção geral, responsável

uma arte não muito compreendida”,

pela coordenação de toda a equipe;

disse o diretor geral do Femucic, Dir-

direções de palco e cena; produção,

ceu Saggin, ao justificar o motivo da

encarregada pelos transportes dos

presença de elementos da Literatura

músicos; equipes de sonorização, ilu-

de Cordel nesta edição. Ele destacou

minação e vídeo; gerência de Cultura

a importância em se ter um contato

do Sesc Paraná e comissão organiza-

com manifestações culturais de raiz.

dora do evento; assessoria de comuni-

A inserção dos cordéis no Femucic

cação e técnicos do teatro.

agregou valor à mostra e trabalhou

Chegada a primeira noite da mos-

em paralelo com esse resgate e va-

tra, todos os envolvidos apresentam

lorização da pluralidade de cren-

o resultado desse trabalho intenso

ças, valores e costumes do país.

durante a apresentação dos músicos. O trabalho não acaba com o encer-

Making of

ramento do evento, pois nos dias se-

Para que o músico e sua

guintes são selecionadas as músicas

produção se apresentem de

que compõem o repertório do CD e do

melhor forma ao público, é

DVD. Nesta etapa elas passam por um

avalia.

necessário o empenho de uma equipe

processo de mixagem e masterização,

Ressaltando que o evento conta com a

composta por profissionais de várias

uma a uma. A previsão é que o 15º CD

parceria da Rede Paranaense de Comu-

áreas. O trabalho começa muito antes

e o segundo DVD fiquem prontos no

nicação e com a Prefeitura de Maringá.

da semana da mostra, quando compo-

mês de agosto e serão distribuídos pe-

A mostra, que é de caráter não com-

sitor e intérpretes enviam sua canção

los departamentos regionais do Sesc

petitivo, passou a ser um espaço para

para ser avaliada. Posteriormente, há

em todo o Brasil.

mostrar a produção nacional e criações

um processo de seleção do repertório

profissionais. Os maiores vencedores do

das apresentações, definido o número

Femucic são a cultura popular e a baga-

das canções e verificada a necessidade

gem que cada músico, colaborador ou

específica de cada intérprete para sua

espectador leva junto de si. “O Femucic

produção musical.

que

percebemos”,

tem a intenção de mostrar uma paisa-

Este é o momento em que começa

gem musical do que acontece nesse as-

o envolvimento com a banda de apoio,

pecto, buscando sempre uma imagem

composta por profissionais que acom-

musical brasileira. Além do enfoque cul-

panham os músicos. É hora de estu-

tural, traz um viés pedagógico muito for-

dar cifras, melodias para que cheguem

te. As oficinas, por exemplo trabalham

em Maringá prontos para o ensaio e

a teoria, o estudo dos instrumentos, as

repasse de som com os intérpretes.

formas musicais e sua interpretação”, diz

Os selecionados que levam as bandas

o diretor geral do evento, Dirceu Saggin.

passam por um tratamento especial

A 32º Edição do Femucic foi dedi-

durante no palco e no momento de

cada à ex-assessora jurídica do Sesc

gravação das músicas para o CD do

Paraná e uma das idealizadoras deste

festival, que acontece na Cidade Can-

projeto, Luiza Elizabeth Basaglia.

ção, no próprio teatro, às tardes da

“O Femucic tem a intenção de mostrar uma paisagem musical do que acontece nesse aspecto, buscando sempre uma imagem musical brasileira.“ – Dirceu Saggin – Diretor geral do evento

semana do evento.

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Repertório do

15º CD Femucic

Repertório do

2º DVD Femucic

Água e Vida – João Pessoa / PB

Anágua de Iaraiemanjá – Joinville / SC

Anágua de Iaraiemanjá – Joinville / SC

Choro Clássico - Curitiba / PR

Cantiga De Lua – Guarulhos / SP

Choro Pro Joaquim – Maringá / PR

Compositora: Vó Mera Intérpretes: Vó Mera e Seus Netinhos

Compositores: Chico Saraiva e Makely Ka Intérprete: Ana Paula da Silva

Compositor e Intérprete: Amauri Falabella

Choro Clássico – Curitiba / PR Compositor: Waltel Branco Intérprete: Fabrício Mattos

Choro Pro Joaquim – Maringá / PR

Compositores: Chico Saraiva e Makely Ka Intérprete: Ana Paula da Silva Compositor: Walte Branco Intérprete: Fabricio Mattos

Compositor: Geraldinho do Cavaco Intérpretes: Geraldinho do Cavaco e Grupo

Coco de Roda em Paraíba em 1966 – João Pessoa / PB Compositora: Vó Mera Intérpretes: Vó Mera e Seus Netinhos

Compositor: Geraldinho do Cavaco Intérpretes: Geraldinho do Cavaco e Grupo

Conseiêro de Deus – Araguari / MG

Coco de Roda em Paraíba em 1966 – João Pessoa / PB

Elétrico – Pato Branco / PR

Conseiêro de Deus – Araguari / MG

Feliz – Curitiba / PR

Compositora: Vó Mera Intérpretes: Vó Mera e Seus Netinhos

Compositor e Intérprete: Luiz Salgado

Elétrico – Pato Branco / PR

Compositor: Diego Guerro Intérpretes: Diego Guerro e Grupo

Jangadeiro de Aparecida – Teodoro Sampaio / SP Compositor: Pedro Carreiro Intérprete: Pedro Carreiro e Fabiano

Justificação – Cuiabá / MT

Compositor e Intérprete: Luiz Salgado Compositor: Diego Guerro Intérpretes:Diego Guerro e Grupo

Compositor: Daniel Migliavacca Intérpretes: Daniel Migliavacca, Vinicius Chamorro e Vina Lacerda

Jangadeiro de Aparecida – Teodoro Sampaio / SP Compositor: Pedro Carreiro Intérprete: Pedro Carreiro e Fabiano

Justificação – Cuiabá / MT

Compositores: Paulo Monarco e Zeca Barreto Intérprete: Paulo Monarco

Compositores: Paulo Monarco e Zeca Barreto Intérprete: Paulo Monarco

Meu Jamaxim – Boa Vista / RR

Compositor: Reginaldo R. De Souza Intérprete: Juliana Ribeiro e Grupo

Moleque Tinhoso – Ananindeua / PA Compositores: Ivan Cardoso e Mário Mouzinho Intérprete: Ivan Cardoso

Lição de Vida – Salvador / BA

Meu Jamaxim – Boa Vista / RR

Compositores: Bebeco Pujucan e George Farias Intérprete: Keyla Castro

Compositores: Bebeco Pujucan e George Farias Intérprete: Keyla Castro

Navegares – São Bernardo do Campo / SP

O Lado Sul do Real – Sorocaba / SP

O Choro do Laço – Vera Cruz / RS

Compositor e Intérprete: João Leopoldo

Parulices – São Bernardo do Campo / SP Compositor e Intérprete: Fernando Deghi

Quem Foi que Disse – Maringá / PR Compositora e Intérprete: Marie Tenório

Rainha dos Menestréis – Vitória da Conquista / BA Compositor e Intérprete: Roberto Bach

Samba Para Ná – Curitiba / PR

Compositor e Intérprete: André Prodóssimo

São João – Brasília / DF

Compositores e Intérprete: Túlio Borges e Anthony Brito

Valsa de Inverno – Curitiba / PR

Compositor: Daniel Migliavacca Intérpretes: Daniel Migliavacca, Vinicius Chamorro e Vina Lacerda

Compositor e Intérprete: Fernando Deghi Compositor: Marcelo Paz Carvalho Intérprete: Tiago Souza e Grupo

O Lado Sul do Real – Sorocaba / SP Compositor e Intérprete: João Leopoldo

Parulices - São Bernardo do Campo / SP Compositor e Intérprete: Fernando Deghi

Pedra da Gaivota – Curitiba / PR

Compositor e Intérprete: André Prodóssimo

Quem Foi que Disse – Maringá / PR Compositora e Intérprete: Marie Tenório

Rainha dos Menestréis – Vitória da Conquista / BA Compositor e Intérprete: Roberto Bach

Samba Para Ná – Curitiba / PR

Compositor e Intérprete: André Prodóssimo

Sonhos Vãos – Belém / PA

Compositores: Carla Sueli Cabral da Silva e Marcelo Wagner Ramos Rodrigues Intérprete: Patrícia Bastos

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Arquivo Sivamar

Femucic no comércio O Femucic não foge à essência de

sem fazer alguma compra”, relatou o

dista, farmacêutico, de conveniência,

muitos projetos desenvolvidos pelo

presidente ao comentar que é comum

hoteleiro e de material de construção.

Sesc, que apresentam um forte envol-

também a aquisição de roupas, pois na

vimento com o comerciário e comer-

cidade há muitas peças de inverno.

O gerente do Hotel Cidade Verde, Cláudio Crepaldi, onde ficou hospeda-

ciante. Nos dias do evento foi regis-

Já nos restaurantes, os trabalhado-

da a maioria dos envolvidos no Femu-

trado um intenso movimento na rede

res como gerentes, garçons e demais

cic, revela que durante três dias, 100%

hoteleira, restaurantes, lojas e demais

atendentes ficam preparadas para vol-

dos leitos foram ocupados, no entanto

empresas do comércio, movimentando

tar mais tarde para casa. Muitos mú-

o movimento foi intenso no período de

20% a mais do que o costume.

sicos e espectadores do festival saem

15 a 24 de maio. Nos demais dias do

Todos os músicos participantes,

após assistirem às apresentações para

ano, 60% das vagas são preenchidas.

equipes de trabalho e visitantes, que

confraternizações ou jantares. O re-

Em Maringá, os sindicatos que

foram à cidade para conferir a mostra,

sultado é uma movimentação maior

atendem o comércio do município e

usufruíram dessa estrutura da cidade,

no caixa e estabelecimentos fechados

de outras 18 cidades das redondezas

como confirma o presidente do Sindi-

mais tarde. “O comércio ganha muito

são o Sivamar, o Sindicato do Comércio

cato do Comércio Varejista de Maringá

com o Femucic, temos uma maior ar-

Varejista de Ferragens, Tintas, Madei-

(Sivamar), Amauri Donadon. “Os res-

recadação de impostos, os empregos

ras, Materiais Elétricos, Hidráulicos e

taurantes e hotéis se preparam para

são mantidos, os comissionados re-

Materiais de Construção (Simatec), e

atender esse público. Além dos produ-

cebem mais, e isso reflete no desen-

o Sindicato do Comércio Varejista de

tos de necessidade diária, estes visitan-

volvimento econômico da cidade”, fri-

Produtos Farmacêuticos (Sincofarma).

tes fizeram compras em shoppings, por

sa Donadon. Segundo ele, os setores

exemplo. É difícil sem sair de Maringá

beneficiados foram: alimentício, calça-

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Silvia Bocchese de Lima

Femucic vai às escolas Com uma rabeca e uma caixa recheada da cultura nordestina, o artista e músico Beto Brito, visitou e encantou alunos das escolas públicas de Maringá. Brinquedos, vestimentas, instrumentos musicais e livros foram reti-

Silvia Bocchese de Lima

rados um a um de uma grande caixa, apresentando aos estudantes objetos típicos do nordeste brasileiro e da literatura de cordel, além de músicas próprias do repertório das festas de São João. Esta atividade fez parte do projeto Femucic nas Escolas, uma ação paralela ao Femucic e realizada uma semana antes da mostra. Ao todo, foram nove escolas visitadas, o que proporcionou a 2.252 alunos do Ensino Fundamental de Maringá a interação com músicos de diferentes regiões do Brasil. Vó Mera e Seus Netinhos também participaram do projeto e na avaliação da direção da Escola Municipal Pioneira Mariana Viana Dias, foi uma experiência enriquecedora. “As apresentações emocionaram as crianças, principalmente quando Vó Mera acon-

sentaram trava línguas para os alu-

escolas também receberam os músi-

selhou aos alunos com relação ao res-

nos. “Ficamos surpresos com o grupo

cos Fabrício Mattos, Geraldo Júnior,

peito que os mesmo devem ter com

de coral, que nos mostrou na prática

Felipe Müller, Daniel Migliavacca e Ro-

os pais e com os mais velhos e, tam-

a distribuição segundo a tessitura de

berto Bach.

bém, quando permitiu que as crianças

suas vozes. Além disso, relacionaram-

Para o técnico do Sesc, Emersonn

tocassem os instrumentos musicais do

se muito bem com os alunos, que ti-

Amaral, um dos integrantes da Comis-

grupo”, testemunha a direção.

veram a oportunidade de cantar um

são Organizadora do Femucic, o pro-

O grupo Nós em Voz, formado por

pouco a diversidade da música popu-

jeto estabelece o primeiro contato dos

oito cantores de Curitiba, realizou um

lar brasileira”, salientou Claudinéia Mi-

alunos com a música, e leva valores

concerto didático em quatro escolas

guelino de Lima, do Centro Integrado

musicais através de concertos, pales-

maringaenses, onde puderam explicar

de Apoio à Criança e ao Adolescente

tras e interação com as crianças.

a divisão de vozes em um coro e apre-

Borba Gato. Além desses artistas, as

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365 dias de muita música Não é apenas em maio, mês de realiza-

habilidades artísticas. “Este é o objetivo

ção do Festival de Música da Cidade Canção,

do 'Femucic 365 Dias', estar nas escolas,

pelo Sesc Paraná, que as estradas levam

e nos mais diversos locais, trazendo um

cultura e música a Maringá. Prova disso é

estudo formatado da música”, informa o

o projeto “Femucic 365 Dias”, uma oficina

professor.

de percussão, voltada para os ritmos e à

Aliado à proposta inserir a Literatura

música nacional, que explorou instrumen-

de Cordel no Femucic deste ano, o proje-

tos típicos da percussão brasileira.

to trouxe instrumentos musicais próprios

Vinte e cinco músicos começaram no

do nordeste, como o alfaia, um tambor

projeto em março deste ano, entre eles,

que é ícone do ritmo brasileiro maracatu.

profissionais e iniciantes, mas 12 alunos

E foi com o alfaia que estes 12 músicos,

que reuniam, na avaliação do oficineiro,

acompanhados por baquetas, e apresen-

Vina Lacerda, facilidade para o estudo,

tando-se em pé, brincaram com a lingua-

disponibilidade e vontade, foram os esco-

gem musical, com seus tambores com

lhidos para participar do tema de abertura

volumes fortes. “Trouxemos a linguagem

do Femucic 2010, apresentado em todas

da percussão formal, aliada a diversos

as noites do festival. “Queríamos trazer a

ritmos brasileiros, mostrando a escrita da

linguagem musical para estas pessoas e

percussão. Com isso, fizemos uma ligação

promover o contato com a teoria e desen-

com o tema de abertura. Todos os alunos

volver a simbologia e a anotação musical

tiveram acesso às partituras, tendo um

e gráfica, com o intuito de escrever as me-

mapeamento gráfico da música”, enfatiza.

lodias percussivas e entender como fun-

E para dar continuidade ao projeto, a

ciona a música e sua matemática”, revela

instituição adquiriu instrumentos de per-

Lacerda.

cussão e, em breve, inaugurará um novo

O projeto veio com a ideia de seme-

espaço cultural em Maringá.

ar informações culturais e musicais em Maringá, não apenas na semana do festival e restrito ao espaço do teatro, aliado à diretriz do Sesc que é permitir, através de ações culturais, a expressão e a manifestação de diferentes formas de arte, estimulando a criatividade, capacidade e

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Paulo Wilson Vera

Capacitação para hotelaria e turismo Senac promove ciclo de oficinas pedagógicas no Hotel Show 2010, em Foz do Iguaçu

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O

s participantes do Hotel

sensibilizar os participantes a respeito

sionalização dos trabalhadores da ho-

Show, evento que se con-

de demandas da hotelaria e como o

telaria e gastronomia”, afirma Bocchi.

solida tornando-se tradicio-

Senac pode contribuir para a forma-

nal em Foz do Iguaçu, puderam estar

ção de profissionais qualificados para

lado a lado e aprender com profissionais

o setor.

qualificados do Senac Paraná.

Ciclo de Oficinas Pedagógicas

A importância do Hotel Show para

Durante o Ciclo de Oficinas Peda-

O diferencial do evento foram as

o segmento hoteleiro e turístico foi

gógicas, certificadas pelo Senac, em-

oficinas e palestras de qualificação e

ressaltada pelo vice-presidente do Sin-

presários, trabalhadores e estudantes

atualização, totalmente gratuitas, nas

dicato dos Hotéis, Restaurantes, Ba-

puderam se atualizar e até mesmo

áreas de hotelaria e hospitalidade.

res e Similares de Londrina e Região

repensar seus conceitos sobre três

(Sindihotéis), Alzir Bocchi. Segundo

setores fundamentais da hotelaria:

ele, o evento “configura-se como um

recepção, serviços de camareira e de

nas áreas de recepção, serviços de ca-

dos mais importantes para a rede

restaurante.

mareira e de restaurante, tudo sob o

hoteleira do Paraná, pois reúne as

O primeiro ponto foi discutido na

acompanhamento atento e detalhista

novidades em equipamentos e novos

oficina “Excelência no Atendimento – Da

do diretor regional do Senac Paraná,

materiais de consumo, com facilidades

recepção ao retorno do hóspede”, com o

Vitor Monastier. A coordenadora de

de compra”. E, para estudantes e pro-

supervisor do Restaurante-escola do Se-

educação do Senac, Lucymara Car-

fissionais, oferece a oportunidade úni-

nac Curitiba, Lúcio Marcelo Chrestenzen,

pim, acentuou o tom educacional ao

ca de participar de cursos e palestras

que destacou o conceito do bem rece-

proferir a palestra master sob o tema

de instituições reconhecidas como o

ber, a simpatia no cumprimento ao hós-

“Qualificação Profissional: Oportuni-

Senac. “O Senac hoje é uma grife na-

pede, o conceito histórico e como a ho-

dade de Sucesso”. Para ilustrar ainda

cional que leva a atualização para boa

telaria mudou nos últimos anos. “Como

mais a explanação, o grupo de teatro

formação de mão de obra de nossos

hoje tudo é tão rápido, o profissional de

Sou Arte, de Campo Mourão apresen-

estabelecimentos. Essas palestras são

hotelaria precisa estar atento aos dife-

tou esquetes bem humoradas visando

verdadeiras aulas, que levam à profis-

rentes estilos de clientes e saber se porPaulo Wilson Vera

As palestras e as oficinas pedagógicas aprofundaram conhecimentos

supervisor do Restaurante-escola do Senac Curitiba, Lúcio Marcelo Chrestenzen

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Paulo Wilson Vera

tar adequadamente em cada situação”, explica Chrestenzen. E, para finalizar o tópico, serão levantados questionamentos acerca da Copa do Mundo de 2014 e os preparativos necessários. “A Copa já começou e precisamos estar prontos para ela. Por mais que seja um evento pontual, o verdadeiro legado será o grande número de turistas que virá depois. Mas claro que isso irá depender de como iremos atendê-los durante este evento”, afirma o supervisor. Com a sala de aula lotada, principalmente por camareiras, a palestra “Camareira, o brilho na hotelaria”, ministrada por Luciani Guimaro Dias, gerente de hospedagem do Grande

Luciani Guimaro Dias, gerente de hospedagem do Grande Hotel São Pedro e docente nos cursos de graduação e pós-graduação em hotelaria do Senac São Paulo

Hotel São Pedro e docente nos cursos

distingue mesmo é o serviço oferecido

tes, em sete capitais brasileiras, 40%

de graduação e pós-graduação em ho-

e a camareira está inserida nesse pro-

apontou dificuldades na contratação

telaria do Senac São Paulo, esclareceu

cesso”, pondera a palestrante.

de recepcionistas. A maioria dos en-

dúvidas e teve a participação ativa dos

Para completar o Ciclo de Oficinas

trevistados, 71%, também afirmou

presentes. “É uma profissão que vem

Pedagógicas foi realizado o workshop

que encaminharia funcionários para

sendo valorizada. E palestras como

“Serviço de Restaurante – Como en-

cursos de camareira e arrumadeira

essa servem para conscientizar sobre

cantar o cliente!”, que teve como ins-

e 32% relatou dificuldades na con-

sua real importância, que vai além de

trutores os participantes da Olimpíada

tratação de garçons. De acordo com

limpar o quarto ou arrumar uma cama.

do Conhecimento 2010, Gilberto Perei-

Alzir Bocchi, estas são as áreas mais

As camareiras repassam informações

ra Dias e André Carlos Crestani. Além

importantes de um hotel porque en-

estratégicas ao setor de governança

de relatar a experiência no maior even-

volvem praticamente toda a estadia

e também aos demais setores de um

to de educação profissional da América

do cliente, o que, por consequência,

hotel”, explica Luciani. A camareira,

Latina, eles apresentaram técnicas do

influencia diretamente em seu possí-

por adentrar na intimidade do hóspe-

serviço de garçom e do slow food, um

vel retorno. “Afinal, este é o grande

de, é capaz de constatar, por exemplo,

movimento que vem ganhando força e

objetivo de qualquer hotel. Se não

que ele gosta de uvas, ao observar

resgata o prazer de saborear as refei-

encontrar boa cama e boa comida,

as cascas da fruta em sua lixeira. De

ções. E esse pode ser um diferencial

o hóspede não volta, pois ele deseja

posse de tal informação, a equipe de

para os restaurantes e, especialmente,

um excelente atendimento. E o Se-

alimentos e bebidas pode inserir uvas

os hotéis, que complementariam seus

nac proporciona tudo isso aos esta-

na fruteira do quarto. É um detalhe

serviços ao oferecer opções diversifi-

belecimentos hoteleiros paranaen-

simples, mas demonstra ao cliente

cadas de alimentação.

ses, através de seus cursos, muitos

uma atenção especial. A personaliza-

A escolha dos temas abordados

ção, segundo Luciani, tem sido o cami-

nas oficinas partiu de uma pesquisa

nho adotado pelo setor hoteleiro para

elaborada pelo Senac em parceria

conquistar e fidelizar sua clientela. “O

com a Federação Nacional de Ho-

A realização de grandes eventos

que diferencia um hotel de outro não é

téis, Restaurantes, Bares e Similares

no Brasil como a Copa do Mundo em

mais a estrutura, que é bastante pare-

(FNHRBS). No estudo, feito com 716

2014 e dos Jogos Olímpicos em 2016

cida entre os estabelecimentos. O que

proprietários de hotéis e restauran-

reforça a necessidade de capacitação

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deles gratuitos”, reitera.

Até a Copa de 2014

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25


Paulo Wilson Vera

Demonstração dos serviçõs de garçom realizada pelo instrutor André Crestani, que foi participante da Olimpíada do Conhecimento 2010

de profissionais na área de hotelaria. Em

etiqueta. “Em termos de estrutura física,

muitas cidades-sede, existe uma oferta

estamos bem. Nosso ponto fraco está na

hoteleira já estabelecida, com número

recepção. Temos a obrigação de fazer

satisfatório de leitos para acomodar os

uma boa acolhida aos hóspedes interna-

visitantes, conforme avalia Alzir Boc-

cionais. Não se trata de conhecer todas

chi. A construção de novos hotéis em

as culturas, mas um pouco de cada uma,

quantidade pode representar, inclusi-

ou pelo menos, aprender a lidar com a

ve, uma superoferta futura. A alter-

diversidade cultural e de costumes. Por

nativa, neste caso, é a renovação

isso a qualificação e o aperfeiçoamento

e reforma dos estabelecimentos

dos profissionais envolvidos na cadeia

existentes.

produtiva do turismo é primordial”, re-

Convicto, o vice-presidente do

26

força.

Sindihotéis, afirma que o Paraná

Quatro anos pode parecer um pra-

está bastante preparado para

zo extenso. Cabe lembrar, porém, que

a Copa, mas faltam cursos de

conhecimento se constrói, e isso não

aperfeiçoamento

do

za Alzir Bocchi.

atendi-

acontece de uma hora para outra. “Se

mento, como os de idiomas

começarmos agora tenho certeza de que

para taxistas e recepcionis-

em 2014 teremos sucesso absoluto, com

tas, tradutores e normas de

uma mãozinha do Senac, é claro”, finali-

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maio

|

junho 2010


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27


Impresso e On line são temas do Autores & Ideias Novo projeto cultural do Sesc promove discussões sobre temáticas atuais

O

s veículos impressos, assim

brasileiros. O veterano jornalista e es-

que envolvam a literatura, e convida-

como jornais, revistas e

critor Ricardo Noblat, que sempre es-

rá autores de obras sobre o assunto”,

periódicos estão perdendo

teve atento a esse assunto fez diversas

explica o coordenador do Autores & Ideias, Márcio Norberto.

espaço para os meios eletrônicos? Exis-

publicações on line e impressas discu-

te uma fórmula de atratividade para a

tindo esse tema. Segundo ele, a indús-

Este é o primeiro projeto sistemáti-

leitura impressa? Quais são as causas

tria da comunicação está assustada e

co na área da literatura, e contempla as

da queda da procura por impressos? Por

disputa hoje com os meios digitais. A

unidades do Sesc em Curitiba (Esquina),

que a Internet tem conquistado tanto

saída de Noblat é uma reinvenção ur-

Londrina, Maringá, Cascavel e Pato Bran-

espaço? O relatório E-Books: The Next

gente dos moldes da imprensa.

co. A programação iniciou em maio e se

Killer Application, do pesquisador e dire-

Para levantar e debater essas

estende mensalmente, até novembro,

tor de papéis gráficos da Europa, Sampo

questões, o Sesc Paraná promoveu

nestes municípios. Nesta primeira etapa

Timonen, revela que a mídia impressa

a temática Literatura On line, no seu

foi realizado o Ciclo de Autores com os

teve uma queda de leitura em 57%, en-

novo projeto de cultura, o Autores &

convidados Daniel Galera e Daniel Pelli-

tre 1999 e 2009.

Ideias. A iniciativa traz palestras so-

zari. Ambos relataram suas experiências

Timonem ainda alerta que a de-

bre ciberespaço e literatura durante a

nos universos eletrônico e impresso, e

manda de notícias em papel tende a

programação de 2010, e como com-

abordaram o tipo de literatura que sur-

cair a 98%, até 2015. Esta preocupa-

plemento oferece oficinas na progra-

giu na Internet. As obras deles estão dis-

ção, de nível nacional, envolve de for-

mação. “A programação sempre trará

poníveis tanto na grande rede como em

ma pontual os meios de comunicação

temas atuais e de interesse público,

livrarias. Em paralelo, foram oferecidas

28

SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

maio

|

junho 2010


Shigueo Murakami

oficinas para criação de blogs. Norberto

pularmente conhecido como Cardoso,

beneficiada ou prejudicada. Basta mu-

explica que o propósito é aliar a cultura à

e Julio Dario Borges que discutirão

dar apenas uma dessas variáveis e o

educação. “Esta reflexão é fundamental

como a crítica literária se beneficia

resultado obtido já não é mais o mes-

para os jovens, que estão despertando

deste cenário e se a publicação eletrô-

mo. A tecnologia sem ser contextuali-

hoje o interesse pela literatura e a pro-

nica é um meio eficiente para viabilizar

zada não ajuda nem atrapalha”.

ximidade com os meios de comunicação

produtos culturais sem custos de im-

e o ciberespaço”, diz. A participação em

pressão e distribuição.

todas as atividades é gratuita.

Por isso, a discussão sobre esse assunto pode ajudar a ampliar a visão

Na opinião de Cardoso, os e-books

dos envolvidos, como leitores, escri-

“A revolução digital é um tema que

certamente são uma alternativa de me-

tores e editores. “Sair da nossa zona

está modificando a própria forma como

nor custo que os impressos, no entan-

de segurança e enxergar velhas estru-

nos relacionamos com os livros e a li-

to não acredita que haja um aumento

turas e situações por ângulos novos

teratura. Todos sentimos na pele essa

imediato na busca desse formato. “É

sempre é positivo, e ajuda na constru-

transformação, mas para entender o

inegável que as pessoas leem mais por

ção de novas formas de pensar e agir”,

que acontece é necessário discutir sobre

causa do computador, dos celulares e

conclui Cardoso.

isso”, avalia Galera. Para ele, o Autores

da Internet, mas isso não significa que

A ementa do Autores & Ideias para

& Ideias contribui ao levantar a literatu-

elas estejam lendo mais ficção”, acre-

junho ainda prevê opções de progra-

ra on line e estendê-la a outras cidades,

dita o autor. Ele ainda avalia que o livro

mação paralela que acontecem nas

pois este fenômeno é universal.

vem ganhando muita força como obje-

unidades do Sesc, como workshop de

to de luxo e símbolo de resistência aos

Edição de Conteúdos para a Internet,

Segunda etapa

Oficina de Webdesign, edição de foto-

excessos da tecnologia.

A etapa do Autores & Ideias, que

Para o escritor a literatura se bene-

grafia na web, publicação em Fotolog

acontece em junho, aprofunda ainda

ficia com esse cenário através de seus

e Flickr, e sala de leitura de revistas,

mais o estudo da relação entre a web e

bons leitores ou interessados, e que o

coletivos e periódicos na Internet. Para

seu “leitornauta”, bem como os novos

meio muitas vezes não garante a qua-

conhecer a programação completa

veículos adaptados para esse meio. A

lidade do conteúdo da mensagem. “É

consulte uma das unidades do Sesc

programação traz uma mesa-redonda

necessária uma relação entre diversos

envolvidas no Autores & Ideias.

com os autores André Czarnobai, po-

elementos para que a literatura seja

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Apucarana presta homenagem a Darci Piana Jair Ferreira/ Bela Facce

Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná recebe também Moção de Aplauso em Foz do Iguaçu

Reunião de diretoria realizada em Apucarana. Na mesa Humberto Marineu Basso, Antônio Waldemar Garcia, Ari Faria Bittencourt, João Carlos de Oliveira (prefeito municipal), Darci Piana, Segismundo Mazurek, Luis Fernando Mamede Mendes, Valter Pegorer e Aída Santos Assunção (da esquerda para a direita).

A

primeira vez que o presi-

cebeu no dia 30 de abril. O título de

obras físicas, mudou nossa história.

dente do Sistema Fecomér-

Cidadão Honorário foi um projeto da

Seus atos sempre foram espelhos de

cio Sesc Senac foi a Apuca-

vereadora Telma Reis que foi aprovado

sua consciência”, diz Telma. A verea-

rana, no interior do Paraná, foi no ano

na Câmara Municipal por unanimidade.

dora afirma que a maior honraria que

de 1968. “Fui representante comercial

“Nossas atitudes são marcas e está

o município pode oferecer foi um re-

nesta cidade e grande parte do que eu

em nosso poder fazer e mudar a histó-

conhecimento à conduta do presidente

tenho hoje ganhei aqui”, lembrou Darci

ria. Foi o que Darci Piana fez em nossa

do Sistema Fecomércio.

Piana durante a homenagem que re-

cidade, não apenas preocupado com

30

SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

Luiz Fernando Mamede Mendes,

maio

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junho 2010


Jair Ferreira/ Bela Facce

presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Apucarana, compartilha da opinião de Telma. “Diversas dificuldades ambientais tornaram o novo Senac em Apucarana uma obra quase impossível, mas o presidente Piana disse que havia assumido um compromisso, e que ele não seria abandonado, uma verdadeira atitude de quem tem raízes na cidade”, coloca Mendes. O novo Senac em Apucarana é uma solicitação antiga dos moradores da cidade e um compromisso assumido pelo Sistema Fecomércio. “Muitos jovens que ainda não têm emprego vão passar por ali, se preparar e conquistar sua cidadania. O Senac é um grande investimento por conta do conhecimento que irá disseminar e uma

O título recebido por Darci Piana. À sua direita, o prefeito joão carlos oliveira e o presidente da Câmara Municipal, Mauro Bertoli. à esquerda, a vereadora Telma Reis, autora da proposta. Ao fundo, os vereadores José Airton de Araújo e Sebastião Ferreira Martins

grande conquista de todos nós, Sistema e município”, aponta Piana. A previsão de término da obra é no mês de agosto e o novo Centro de

de nossa cidade e Apucarana sente-se

ma Fecomércio, incluindo o coronel

honrada de ter sido escolhida para re-

da 5ª Divisão Militar, Tsuyoshi Harada,

ceber essas ações”.

que fez uma pequena palestra sobre

Educação Profissional do Senac deve ser inaugurado ainda este ano. “O Sistema Fecomércio trabalhou e trabalha

Reunião da Federação em Apucarana

mobilização nacional e pediu o apoio dos empresários presentes. O prefeito falou sobre a importân-

pelo bem da classe comerciária e da

Além de receber o título de Cida-

cia da parceria do Sistema Fecomér-

população em geral. Transforma rea-

dão Honorário, o presidente do Siste-

cio Sesc Senac Paraná com a cidade

lidades nas cidades e está deixando

ma Fecomércio também levou à cidade

e como sua presença contribui para a

sementes que vão dar muitos frutos e

as reuniões de conselho e diretoria da

geração de empregos. Foram apresen-

nossa juventude aguarda ansiosamen-

Federação do Comércio do Paraná. Fo-

tados pelos diretores regionais do Se-

te o novo Senac”. As palavras são do

ram realizadas no Cine-Teatro Fênix a

nac, Vitor Monastier, e do Sesc, Paulo

prefeito de Apucarana, João Carlos de

Assembléia Geral Ordinária do Conse-

Cruz, os resultados do primeiro semes-

Oliveira.

lho de Representantes da Fecomércio

tre de ambas as instituições. O Senac

PR e a 112ª Reunião de Diretoria.

PR, entre os meses de janeiro e março

As homenagens incluíram ainda um vídeo gravado com amigos do pre-

Elas contaram com a presença do

já realizou mais de 20 mil matrículas,

sidente em Apucarana relembrando os

prefeito João Carlos de Oliveira; do

em 96 municípios. O Sesc, no mesmo

tempos em que trabalhavam juntos e

vice-prefeito Antônio Waldemar Gar-

período, realizou quase 600 eventos e

uma placa, oferecida por toda a po-

cia, do ex-prefeito Valter Pegorer, do

atendeu uma média de 340 mil pesso-

pulação apucaranense parabenizando

presidente do Silvana, Luiz Fernando

as por mês.

Darci Piana pelo título. Para o presi-

Mamede Mendes e da presidente da

Valter Pegorer, um dos grandes

dente da Câmara Municipal, Mauro

Câmara da Mulher Empreendedora e

apoiadores do Sistema Fecomércio em

Bertoli, “as ações do Sistema Feco-

Gestora de Negócios em Apucarana,

Apucarana, falou aos presentes sobre

mércio contribuem para o desenvol-

Aída Assunção dos Santos, entre ou-

essa parceria. “A gente passa e os re-

vimento social, cultural e econômico

tras autoridades e diretores do Siste-

sultados ficam. O Senac é fruto do so-

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Divulgação

A vereadora Nanci Rafagnin Andreola, o presidente do Sistema FEcomércio Sesc Senac Paraná, DArci Piana, e o presidente da câmara Municipal de vereadores de Foz do Iguaçu, Carlos Juliano Budel

nho de muita gente, explicitados pelos

unanimemente e recebida com muita

polo turístico do País. O Senac Cata-

futuros alunos que querem aprender a

alegria não só pela Câmara de Verea-

ratas é resultado da restauração do

andar com suas próprias pernas”, disse

dores como pelos empresários de Foz

antigo Hotel Cassino.

o ex-prefeito.

e representantes da sociedade”, con-

Além disso, o Sistema Fecomér-

ta. Darci Piana recebeu a homenagem

cio realiza grandes eventos na cidade

em sessão da Câmara realizada no dia

como a Maratona Internacional de Foz

A Câmara de Vereadores de Foz do

15 de junho. “Fico sensibilizado com a

do Iguaçu que está em sua quarta edi-

Iguaçu também prestou homenagem a

homenagem dos vereadores e da so-

ção e recebe mais de 550 atletas, além

Darci Piana, por todas as realizações

ciedade de Foz do Iguaçu. O Sistema

de público de mais de 6 mil pessoas.

do Sistema Fecomércio Sesc Senac no

Fecomércio Sesc Senac Paraná muito

Outro evento de grande porte é o en-

município, com uma Moção de Aplau-

já realizou na cidade e muito ainda vai

contro da Câmara da Mulher Empre-

so, proposta pela vereadora Nanci Ra-

realizar”, disse o empresário.

endedora e Gestora de Negócios que

Foz do Iguaçu

fagnin Andreola. “O Sistema Fecomér-

Em 2007, foi inaugurado o Sesc

cio realiza inúmeros projetos em prol

e, desde então, oferece à população

do progresso tanto do nosso município

do município os serviços de seu bra-

quanto do Paraná e eu acho que te-

ço social. O Senac, que já funcionava

mos que valorizar as pessoas em vida.

em Foz do Iguaçu, recebeu em 2009

Darci Piana é um homem digno, um

um novo Centro de Educação Profis-

exemplo de coragem”, diz a vereadora.

sional, especializado em turismo, ho-

Nanci ainda ressalta a aceitação de

telaria e gastronomia, atividades de

sua proposta. “A moção foi assinada

extrema importância para o segundo

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SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

reuniu, em 2010, cerca de 1400 empresárias de todo o Estado.

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junho 2010


Gripe H1N1 Os cuidados devem continuar!

O

alerta precisa ser mantido! Bons hábitos de higiene e a etiqueta da Gripe H1N1 são essenciais para que os números de infectados e óbitos em virtude do vírus não sofram acréscimo. E a rotina higiênica que acompanhou a população em 2009 trouxe, também, a redução da incidência de casos de meningite, diarreia e conjuntivite. Quem confirma estes dados é o Secretário de Estado da Saúde, Carlos Moreira Júnior, que em entrevista à Revista Fecomércio apresentou um panorama da cobertura vacinal no Paraná contra a Gripe H1N1. Moreira Júnior revela que o Paraná foi o Estado Brasileiro que mais vacinou o público preconizado pelo Ministério da Saúde: crianças de seis meses a cinco anos incompletos, gestantes, portadores de doenças crônicas, trabalhadores de saúde e adultos jovens entre 20 e 39 anos. Com a campanha de vacinação, iniciada em março deste ano e realizada até junho, o Estado vacinou 5,1 milhões de pessoas, chegando a 85% de aplicação das vacinas recebidas. A meta agora, é vacinar profissionais ligados

33

à educação. “Embora tenhamos conseguido estes índices e tenhamos tomado a vacina, precisamos manter os cuidados básicos, como por exemplo, lavar as mãos, cobrir a boca e nariz com lenço descartável ao tossir e espirrar. Os hábitos de higiene devem fazer parte do nosso cotidiano”, revela Moreira Júnior. Parceiro das ações de cuidados com a saúde do comerciário, seus dependentes e da comunidade em geral e com base no Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da Influenza, do Ministério da Saúde, o Sesc desenvolveu o Protocolo de Orientações contra a Gripe A H1N1. O documento traz dados e definição sobre a doença, fatores de risco, medidas preventivas e orientações para os diversos serviços e setores da instituição. Este protocolo, criado em abril deste ano, contém fundamentos que nortearão as ações de prevenção, através de exercício de práticas democráticas, direcio-

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nadas aos colaboradores e frequentadores das Unidades de Serviços. Independente da área de ação o importante é exercitar a “etiqueta da gripe”.

Etiqueta da Gripe temente com água e ● Lave as mãos frequen r; ois de tossir ou espirra dep nte lme sabão, especia ique o apl os, mã das m age ● Após a lavagem e sec s álcool etílico) nas palma álcool gel (com 70% de rir cob a par te cien sufi das mãos em quantidade e bem as palmas, dortoda a superfície. Friccion espontânea do álcool; m sos e dedos até a secage tato boca e nariz após con ● Evite tocar os olhos, com superfícies; cobrir o nariz e a boca ● Ao tossir ou espirrar, lmente descartável ou ncia com um lenço prefere és das mãos; use o antebraço ao inv e entos, copos, toalhas ● Não compartilhe alim l; objetos de uso pessoa ventilado no trabalho, ● Mantenha o ambiente coletivo; residência e transporte os e com aglomeração ● Evite ambientes fechad

de pessoas; . s sem orientação médica ● Não use medicamento e de saú à l icia ser prejud A automedicação pode de da gripe (febre acima ● Ao sentir os sintomas ecab de dor a, respiratóri 38ºC, tosse, dificuldade auxílio e cur pro s), çõe cula ça, muscular e nas arti o e tratamento. médico para diagnóstic

33

S I S T E M A F E C O M É R C I O Sm ES R 2010 aC i o S E| N A j uCn P ho


Investimento em pessoas Programa de Desenvolvimento de Gestores do Sistema Fecomércio Sesc Senac completa seu ciclo

Gestores do Sesc e do Senac foram reunidos no treinamento

Atualização profissional e a

ao Programa de Desenvolvimento de

gestor para gestores do Sistema Feco-

troca de experiências devem

Gestores que, entre os meses de outu-

mércio Sesc Senac Paraná.

ser sempre prioridade dentro

bro de 2009 e maio de 2010, ofereceu

Desenvolvido em parceria com a

das empresas”, afirma Joil Baptistel,

sete módulos de reciclagem, atualiza-

FAE, o programa abordou temas como

gerente de Planejamento e Estatística

ção e transmissão de conhecimentos e

planejamento estratégico, gestão de

do Sesc Paraná. Ele está se referindo

habilidades, voltados às atividades do

projetos, logística e relacionamento

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SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

maio

|

junho 2010


interpessoal. Antonio Carlos Langner,

piciou este estreitamento, um

Coordenador de Recursos Humanos do

melhor entendimento do que

Senac, acredita que todos os módulos

efetivamente é o Sistema. Para

são aplicáveis à realidade dos gesto-

mim isso foi muito valioso”, diz

res. “Eles foram escolhidos com uma

o gerente executivo do Sesc em

visão das principais necessidades que

Londrina, Cilas Fonseca Vianna.

enfrentamos, já que a nossa realidade

A diretora do Centro de Edu-

abrange várias especialidades”, diz. Os colegas concordam. Para José

1º módulo | ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA MODERNA 2º módulo | PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E FERRAMENTAS

cação Profissional do Senac em

3º módulo | GESTÃO DE PROJETOS

Guarapuava,

4º módulo | LOGÍSTICA E SUPRIMENTOS

Marta

Gavanski

Dimas Fonseca, gerente executivo do

Harmatiuka, ressalta que os

Sesc em Foz do Iguaçu, “na maioria

ensinamentos

dos módulos, nós os participantes, pu-

adquiridos serão naturalmente

demos ampliar conhecimentos de áre-

transmitidos

as que conhecíamos e descobrir novos

res que estão em contato com

focos de ação para aplicação diária”.

os participantes do programa.

Vanise Melgar Talavera, da assessoria

“Enquanto parte da equipe você

jurídica do Senac, diz: “essa oportu-

contribui e compartilha conheci-

dança de comportamento e também

nidade dentro da nossa própria casa

mentos o tempo todo, e quando você

uma oportunidade para aqueles gesto-

permite que nos desenvolvamos de

compartilha você aprende cada vez

res que ainda não perceberam as mu-

uma maneira voltada especificamente

mais”, diz Marta.

danças pelas quais já passamos e as

para as necessidades da instituição”.

e aos

experiências colaborado-

5º módulo | FERRAMENTAS DE GESTÃO DE PESSOAS E ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL 6º módulo | ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 7º módulo | RELACIONAMENTO INTERPESSOAL E POSTURA CORPORATIVA

Conhecimento, aprimoramento e

que ainda vamos enfrentar. As organi-

O treinamento trouxe ainda a pos-

novas habilidades são só parte do re-

zações a cada dia terão que se adaptar

sibilidade de contato com as realidades

sultado de cerca de 200 horas de trei-

ao mercado, não podemos achar que

de outras áreas da empresa. “Ele foi

namento divididas em 100 horas pre-

as nossas necessidades virão ao nosso

muito oportuno, sobretudo como inte-

senciais e 100 horas de conteúdo EaD.

encontro e sim temos que ir em bus-

gração de todos os gestores, notada-

“Além de entrosamento com os inte-

ca do novo, para atendermos todos os

mente entre o Sesc e Senac que são

grantes do Sistema, é uma oportunida-

nossos objetivos e compromissos com

duas casas separadas e finalmente pu-

de valiosa para fazer uma autoanálise

a sociedade”, coloca Marcio Renaldin,

deram se conhecer melhor e compar-

de sua gestão, trocar ideias, assimilar

gerente executivo do Sesc Portão.

tilhar ideias e comportamentos”, co-

novos conhecimentos e atualizar-se”,

O saldo do Programa de Desenvol-

menta Francisco Costa e Silva, gerente

afirma Arsenio Vicente Ross, diretor do

vimento de Gestores é muito positivo

executivo do Sesc Odontologia. Tadeu

Senac em Toledo.

e deixa as portas abertas para que se

Moreira, diretor do Senac em Parana-

Andreia Patricia Rinaldo, geren-

repita e se expanda. “Deve ser am-

vaí completa, “pudemos adquirir uma

te executivo do Sesc em Apucarana,

pliada para toda a equipe, e para to-

visão abrangente do nosso negócio”.

acredita que existe um ganho direto

das as áreas de atuação, pois todos

Como reuniu todos os gestores do

para os participantes do treinamento,

assumem importantes funções como

Paraná, a ação também cumpre um

mas que a empresa também tem um

produtores de conhecimento e prota-

importante papel de integração dentro

grande retorno. “Muito mais que os

gonistas dos processos de mudanças

do Sistema Fecomércio. “Eu tive a gra-

gestores, quem ganha realmente é a

e ações da instituição”, diz João Gor-

ta satisfação de conhecer pessoas do

instituição, pois podemos dar à empre-

la, gerente executivo do Sesc Londri-

Senac que muito me enobreceram do

sa o que ela espera, força capaz de aju-

na Aeroporto. “Esta iniciativa deve ser

ponto de vista de saber que nosso uni-

dá-la na tarefa de maximizar resultados,

estendida, abrangendo os diversos

verso é muito maior por conta dessas

minimizar custos e otimizar os recursos

setores da Instituição, com oportu-

relações, ainda que o Sesc e o Senac

humanos disponíveis”, explica.

nidades para outros colaboradores”,

sejam duas instituições distintas, pro-

“A proposta é o início de uma mu-

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concorda Tadeu Moreira.

SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

35


Incentivo fiscal Curitiba reduz alíquota do ISS para representantes comerciais

Momento da assinatura da lei complementar que reduz impostos para representantes comerciais, em solenidade presidida pelo prefeito Luciano ducci, e a presença do presidente do sindicato e do conselho regional dos representantes comerciais do paraná, paulo césar nauiack.

A

Prefeitura de Curitiba san-

tagem de pneus. Dessa forma, esses

“Esta é uma forma de atrair mais em-

cionou uma lei que in-

segmentos que até então pagavam

presas e solidificar as que já estão aqui

centiva

representan-

5% de ISS passarão a pagar 2,5%. A

instaladas. A redução de 2,5% pode

tes comerciais manter ou abrir suas

os

redução do imposto começou a vigorar

parecer pequena, mas para muitos

empresas na capital paranaense. A

em 1º de junho.

representantes comerciais é de suma

Lei Complementar nº 76, publicada

Após dois anos de reivindicações

no Diário Oficial Municipal, em 25 de

junto à Secretaria de Finanças da Pre-

maio, reduziu pela metade a alíquota

feitura de Curitiba, o presidente do

Apesar de um dos quatro Ps do

do Imposto Sobre Serviços (ISS) inci-

Sindicato e do Conselho Regional dos

conhecido Composto de Marketing

dente sobre os serviços de represen-

Representantes Comerciais do Paraná

(Produto, Preço, Promoção e Ponto de

tação comercial, composição gráfica,

(CoreSin/PR e Core/PR, respectivamen-

Venda) indicar que o ponto de venda

corretagem de seguros e recauchu-

te), Paulo César Nauiack, comemora.

influencia o consumo, alguns tipos de

36

SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

importância e pode significar a sobrevivência de muitos deles”, diz.

maio

|

junho 2010


serviços desfrutam de certa mobilida-

muito importante, ainda mais em uma

se instalaram na Região de Metropoli-

de geográfica. Essas empresas podem,

cidade que tem na prestação de servi-

tana”, explica o secretário.

inclusive, manter sua localização fora

ços o foco de seus negócios”, analisa

do mercado principal sem que isso

o vereador.

Estudos da Prefeitura de Curitiba preveem que a receita do ISS dos se-

interfira na dinâmica e no volume da

A Lei Complementar nº 40, com al-

tores de corretagem de seguros, com-

sua atividade. Por causa dos custos

terações introduzidas em 2005, já con-

posição gráfica, recauchutagem de

decorrentes da antiga alíquota de 5%,

cedia a alíquota reduzida do ISS para

pneus e de representação comercial

muitos escritórios de representação

o segmento de limpeza, conservação

dobre em 2011, chegando a R$ 9 mi-

comercial se instalaram ou transferi-

e vigilância. O vereador Sabino Picolo

lhões. E para 2012, a estimativa é de

ram suas sedes para outros municípios

lembra que na época, com a isenção

que a soma a ser atingida ultrapasse

da Região Metropolitana onde o ISS

de 50% do imposto, as empresas re-

R$ 12 milhões.

é menor, como Almirante Tamandaré

tornaram para Curitiba e recolheram

ou Araucária. Essa situação provoca

mais que o dobro no ano seguinte. “É

um recuo no crescimento da repre-

preciso modernizar a tributação, bai-

O Paraná conta com aproximada-

sentação comercial na economia local,

xando a alíquota, mas não perdendo

mente 45 mil representantes comer-

e menor arrecadação do tributo pela

a arrecadação. Este é, na verdade, o

ciais. Só na Região Metropolitana de

Prefeitura de Curitiba.

Saindo da informalidade

anseio de 65% da população, segundo

Curitiba são perto de 15 mil, boa parte

“Essa lei possibilita aos represen-

uma pesquisa divulgada recentemen-

sem registro. “E o que nós estamos

tantes comerciais, que estejam atu-

te, que deseja a revisão dos impostos

buscando com essa redução tributária

ando em nossa cidade, estabelecerem

com baixa da carga tributária”, diz.

é trazer para a formalidade parte des-

sua empresa aqui e que realizem a arrecadação de impostos em Curitiba.

ses que estão na informalidade”, expli-

Equilíbrio das contas

ca Paulo Nauiack.

A assinatura desse projeto é muito im-

A redução do imposto pela metade

Segundo o presidente do Core/PR

portante para a cidade, para os cor-

não deverá trazer prejuízos aos cofres

e do CoreSin/PR, a questão tributária

retores e representa mais empregos”,

públicos. A expectativa é que o retorno

é um inibidor, pois são poucos os que

afirma o prefeito Luciano Ducci.

e a abertura de novas empresas res-

têm condições de montar uma estru-

A proposta, encaminhada pelo ex-

gate o equilíbrio das finanças munici-

tura fora do município. Apesar de 70%

prefeito Beto Richa, foi defendida nas

pais. Para se ter uma ideia, somente

dos representantes comerciais serem

comissões da Câmara Municipal pelos

em 2009, a atividade de representação

pessoas jurídicas, em geral os escritó-

vereadores João Claudio Derosso, João

comercial recolheu aproximadamente

rios são pequenos, com dois ou três

do Suco e Sabino Picolo, que contribu-

R$ 4,6 milhões em ISS. De acordo com

funcionários.

íram para sua aprovação no legislativo

o secretário de Finanças de Curitiba,

“O grande representante comer-

municipal por maioria absoluta.

Luiz Eduardo Sebastiani, nos primeiros

cial, este sim, tem como levar sua sede

“Conheço esses segmentos e via

meses haverá, de fato, uma queda na

para outro município. A grande massa

a dificuldade deles. O projeto para a

arrecadação, que será recuperada em

do segmento é formada por peque-

redução do imposto foi bem elabora-

seguida, a exemplo de medidas seme-

nos representantes, aqueles que tra-

do, bem pensado tecnicamente. Hou-

lhantes adotadas para outros setores

balham com as grandes indústrias ou

ve um grande estudo, tanto por parte

econômicos. “No primeiro momento

mesmo com os atacadistas, com uma

dos segmentos beneficiados, quanto

pode haver um desequilíbrio nas finan-

retirada mensal de R$ 2 a R$ 3 mil.

da prefeitura”, justifica João do Suco.

ças, porém, uma redução de alíquota

É esse quem precisa será beneficiado

Derosso fala que a briga fiscal tem

traz a impulsão da base tributária, ou

pela lei”, justifica. Nauiack prevê, inclu-

feito muitos municípios da Região Me-

seja, novos investimentos são propi-

sive, um aumento no número de asso-

tropolitana de Curitiba baixar o ISS,

ciados por esse abatimento. E no caso

ciados ao Sindicato e ao Conselho dos

levando da Capital a sede das empre-

dos representantes comerciais essa

Representantes Comerciais, em virtu-

sas. “O grande chamariz, no entanto,

recuperação será muito rápida porque

de da legalização de novas empresas,

é Curitiba. O retorno das empresas é

haverá o retorno dos profissionais que

motivada pela redução do ISS.

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Projeto Crescer Iniciativa está mudando a vida de centenas de crianças em Arapongas

U

38

Esporte, Paulo Pennacchi junto a grupo de meninos

Festa, meninas recebem ovos de chocolate na páscoa Karina Mikowski

ma fila de meninos se organiza no refeitório de onde já se sente um cheirinho bom de comida caseira. “As crianças que ficam aqui no período da manhã vão para a escola depois de almoçar, e as do período da tarde almoçam assim que chegam. Além disso, todas fazem um lanche”, conta Cleide Pennacchi, esposa de Paulo Hermínio Pennacchi, idealizador e presidente de um projeto que busca auxiliar no desenvolvimento de muitos jovens de baixa renda de Arapongas, interior do Paraná. “Eu faço parte do Lions Clube há 38 anos e a primeira entidade construída e mantida pelo clube foi a Apae. "Depois foi construído um orfanato que funcionou por 27 anos, a Casa do Bom Menino. Um dia, conheci um projeto social em Caxias do Sul-RS e me inspirei nele para oferecer uma oportunidade semelhante a centenas de crianças, foi assim que nasceu o Projeto Crescer”, conta Pennacchi. O esquema é de contraturno escolar, ou seja, aulas complementares e de reforço que podem significar, para muitos desses meninos e meninas, a chance de uma vida melhor. O maior objetivo é oferecer ferramentas para que essas crianças possam descobrir seus potenciais, aumentando sua autoestima e permitindo que enxerguem o futuro por outra perspectiva. Nas salas e corredores de instalações simples, mas com tudo que é necessário para alcançar esse objetivo: biblioteca, sala de informática, com boas máquinas conectadas à Internet, campo de futebol, vestiários com armários – as crianças recebem cami-

Aula de informática na Casa do Bom Menino

setas do projeto para usar enquanto estão em aulas – e um currículo que inclui além de reforços, como portu-

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guês e matemática, aulas que desenvolvem outras aptidões, como música, esportes e jogos intelectuais.

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Enquanto casa-lar, a Casa do Bom Menino era basicamente um local temporário para crianças que poderiam ser adotadas. “Mas o número de atendidos variava demais, às vezes 60, às vezes apenas quatro ou cinco. Aí nós conhecemos um projeto que nos inspirou a criar o Crescer”, lembra Cleide. Em 2004, o espaço foi transformado em escola e hoje atende 263 meninos com idades entre 10 e 15 anos. “O modelo começou lá em Caxias do Sul, no projeto Florescer, e numa outra iniciativa que conhecemos em Astorga-PR, o projeto Piá em Astorga, mantido pela prefeitura, entre outras ações. Isso virou um sonho nosso, oferecer oportunidades semelhantes às crianças de Arapongas”, relembra Pennacchi. No início, as vagas eram para os melhores alunos de colégios públicos. “Depois percebemos que a chance poderia ser ainda mais importante para os outros. Então o candidato pode até ser repetente, mas não pode repetir o ano enquanto estiver no projeto”, completa o empresário. Os candidatos devem, preferencialmente, vir de famílias que têm até três salários mínimos de renda, e esse limite não costuma ser ultrapassado, apenas em algumas exceções, quando a família tem mais membros e mais pessoas trabalham. “Mas nós analisamos caso a caso e levamos muito a sério a questão da renda, para que possamos sempre atingir quem realmente precisa”, explica Marisa Padovezi Ferreira Bazana, diretora do Projeto Crescer. Além disso, são feitas reuniões periódicas com os pais e com coordenadores ou diretores das escolas regulares que as crianças frequentam. Isso para que as informações possam ser sempre cruzadas, permitindo que as instituições se ajudem, aos pais e, principalmente, auxiliem no desenvolvimento do aluno. “Nós levamos tudo em conta, a assidui-

quentemente, pais de alunos trazem histórias de como seus filhos estão mudando desde que ingressaram no projeto. “Eles mudam e acabam afetando pais e irmãos também. Aqui eles Meninas aprendem que podem repetir a comida No crescer, meninos e meninas es- quantas vezes quiserem, mas que não tudam em espaços separados. Como podem deixar no prato para jogar fora, estão em idade de pré-adolescência e por exemplo. Aprendem a não fazer adolescência, isso evita alguns trans- bagunça na área de refeição, porque tornos e faz com que os resultados outro grupo vem em seguida. A discisejam mais eficazes. Elas, que somam plina é muito importante aqui”, cometa hoje 87 jovens, estudam em salas ce- Cleide. didas pela Universidade Norte do ParaA ideia é contribuir não só para o ná (Unopar), seguindo o mesmo horá- ensino, mas também para o trato com rio dos meninos na Casa, das 7h30 às a vida, ética, cidadania e civilidade. As 11h15 e das 13h às 16h45. O número crianças não ficam nas ruas quando reduzido se explica pelo fato de que estão fora da escola, e encontram um as mães preferem que suas meninas ambiente de incentivo para seu desenfiquem em casa, cuidando dos irmãos volvimento. “O Crescer é a menina dos mais novos ou ajudando nos deveres. nossos olhos. Os nossos jovens sempre O projeto é mantido unicamente nos mostram e confirmam que, oferepor doações de colaboradores, sejam cendo uma oportunidade, ela não será elas financeiras, em produtos de con- desperdiçada. Nosso objetivo agora é sumo de todos os multiplicar essa iniciatipos ou em trabativa por todo o país”, lho voluntário. O coloca Pennacchi. que essas doações E ele completa. “O não alcançam do projeto cresce ano a orçamento anual ano. Com as parcerias é complementaem universidades essa do com um baile, é uma grande possibirealizado em parlidade, porque essas ceria com a Apae. instituições têm muito Cleide comenta espaço ocioso durante que “o evento lota o dia, e muita estrutodos os anos, até tura que pode ser utiporque, temos o lizada para as nossas apoio do Lions que aulas. Em Arapongas, Paulo Pennacchi, presidente e idealizador do Projeto é mantenedor da a Unopar tem capaciCrescer Casa do Bom Medade para 2,5 mil alunino e também da Apae. Essas são as nos e somente duas turmas em aula duas instituições que o clube trabalha durante o dia. E isso acontece em todo com bastante afinco aqui na cidade”. o país aumentando para inúmeras as Os esforços de administradores, possibilidades de multiplicação desse educadores e voluntários trazem re- tipo de inciativa”. sultados diariamente e já que têm contato direto com a instituição fredade, as notas. Quem reprovar na escola sai do projeto. Isso incentiva a criança a se esforçar e se dedicar”, completa Marisa.

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A folha de salários e redução da carga tributária Antonio Oliveira Santos

Crisitna Bocayuva

Presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo De tempos em tempos,

impossibilitar a substituição do atual sistema de repartição ou so-

ressurge, nos meios de comu-

lidariedade imposta - em que os empregados em atividade e seus

nicação, a simplória e surrada

empregadores financiam os aposentados e pensionistas -, pelo sis-

proposta de desoneração da

tema de capitalização, no qual cada empregado possa ter, a exem-

folha de pagamento de salá-

plo do exitoso FGTS, uma conta vinculada para acolher, mês a mês,

rios, mediante a transferên-

as contribuições próprias e as do empregador e receber correção

cia, para o faturamento, da

monetária e juros capitalizáveis.

base de cálculo de incidência

Os técnicos oficiais sempre criticaram essa solução, sob a ale-

das contribuições previdenci-

gação de que não haveria recursos, na conta de cada empregado,

árias devidas pelas empresas.

para financiar a aposentadoria e a pensão, mas isso porque não

Por não considerar to-

consideram dois fatores: a) a elevação da idade para a aposenta-

dos os ângulos da questão,

doria, que se revela indispensável, mesmo na sistemática atual; b)

tal proposta é tecnicamente

a exclusão dos trabalhadores rurais e outros que nunca contribu-

inadequada e segue direção

íram para a Previdência e cujas aposentadorias e pensões devem

oposta a do aperfeiçoamento do nosso sistema previdenciário. Sob

constituir encargos de assistência social custeados pela Cofins.

o ângulo da tributação das empresas, a proposta não soluciona o

Afora isso, a implantação do regime de capitalização depende

problema. Apenas “muda o sofá de lugar”, pois, evidentemente,

da implementação do Fundo de que trata o art. 250 da Constituição

não se poderia admitir, neste momento, a redução da receita pre-

e art. 68 da Lei de Responsabilidade Fiscal e que acolheria a receita

videnciária.

das contribuições, aplicando os recursos no mercado financeiro, a

A modificação da base de cálculo da contribuição previdenciária do empregador beneficiaria uma parte das empresas, ou seja,

exemplo do que ocorre com a Previ e outros fundos privados de previdência, hoje com expressivos ativos.

as que tenham muitos empregados, mas prejudicaria as que te-

Em síntese, a proposta de alteração da base de cálculo da

nham poucos assalariados, como as de alta tecnologia. As micro e

contribuição previdenciária deve ser incluída no rol dos projetos

pequenas empresas e as empresas de serviços profissionais tam-

inadmissíveis, pois cria imenso tumulto nas atividades empresa-

bém seriam muito prejudicadas. Além disso, a proposta não pode-

riais, sem contribuir com um centavo sequer para a solução da

ria ser estendida ao empregador-pessoa física, uma vez que este

questão previdenciária, além de dificultar, ainda mais, a adoção de

não possui faturamento, o que obrigaria a criação de duas bases

uma solução definitiva.

de cálculo da contribuição.

A desoneração da folha de salários das empresas é um obje-

Logicamente, tem de haver uma relação direta entre a inci-

tivo a ser atingido, mas pela efetiva redução da carga tributária e

dência da contribuição e sua base de cálculo, pelo simples fato de

não pelo artifício da mudança da base de cálculo das contribuições

que a aposentadoria tem de ser proporcional aos salários recebi-

previdenciárias. Com tal objetivo, o Governo poderia, desde logo,

dos pelo beneficiário do seguro social. Logo, é o salário a base de

promover a extinção da Contribuição Social ao Salário-Educação,

cálculo adequada para o cálculo das contribuições previdenciárias.

uma vez que a despesa pública da União, com a manutenção e o

Já o faturamento da empresa pode ser base de cálculo para os

desenvolvimento do ensino, é atendida pela vinculação constitu-

tributos sobre a renda, a produção e as vendas (IR, CSLL, IPI,

cional de 18% da receita proveniente dos impostos federais (Cons-

ICMS e ISS), mas, nada tem a ver com o cálculo das contribuições

tituição, art. 212), e extinguir, ainda, a Contribuição ao PIS, que,

previdenciárias.

desde a Carta de 1988 (art. 239), deixou de formar patrimônio dos

O mais grave, no entanto, é que a citada proposta segue caminho inverso ao do aperfeiçoamento da Previdência Social, por

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trabalhadores, para financiar, em parte, o seguro-desemprego, que pode ser custeado pela receita da Cofins.

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Comércio globalizado Câmara do Comércio Exterior da Fecomércio coloca empresários de diversos países para negociar

Rui Lemes, diretor da câmara de comércio exterior, em encontro realizado na fecomércio.

A

balança comercial externa

Foi diante deste cenário, pouco fa-

Desta forma estamos estimulando o

que-

vorável, que a Câmara do Comércio Ex-

comércio internacional”, salienta o di-

das expressivas em 2009.

terior da Federação do Comércio do Pa-

retor da Câmara do Comércio Exterior

A corrente de comércio registrada foi

raná deu início aos seus trabalhos para

da Fecomércio, Rui Lemes.

de U$ 281 bilhões, com redução de

promover e fortalecer o comércio inter-

Periodicamente, a Fecomércio re-

24,3% sobre 2008, quando atingiu U$

nacional. O órgão executivo intermedia

cebe comitivas de empresários de ou-

371 bilhões. E no Paraná, a situação

as relações entre empresas do comércio

tros países para rodadas de negócios,

foi semelhante. Os embarques pa-

de bens, serviços e turismo do Estado

que têm gerado excelentes oportuni-

ranaenses somaram U$ 11,2 bilhões

com os demais países do mundo.

dades para empreendedores brasilei-

brasileira

amargou

em 2009, valor 26,3% menor que o

A aproximação da Câmara da Fe-

ros e visitantes, sobretudo na impor-

registrado no mesmo período do ano

comércio com as demais câmaras de

tação de produtos vindos do exterior.

anterior, segundo dados divulgados

comércio exterior sediadas em Curitiba

Países como a Polônia, cujas vendas

pelo Ministério do Desenvolvimen-

foi o primeiro movimento. Atualmen-

para o Brasil caíram quase à meta-

to, Indústria e Comércio Exterior. As

te, o órgão mantém contato frequen-

de, passando de U$ 530 milhões em

aquisições tiveram uma redução ainda

te com cerca de 20 câmaras. “Pro-

2008 para U$ 272 milhões em 2009,

maior, de 34%, e fecharam o ano com

porcionamos reuniões entre elas pra

vislumbram, a patir destas reuniões,

U$ 9,6 bilhões. Esta retração confirma

que ideias sejam trocadas e formada

grandes chances de recuperar o flu-

os efeitos diretos da crise financeira

uma rede de relações. Os encontros

xo do comércio. "Em função da crise

mundial, que levou a uma depreciação

permitem que demandas e assuntos

houve uma queda brutal na importa-

dos preços internacionais de commo-

dos países representados possam ser

ção de nossos produtos pelo Brasil,

dities agrícolas e minerais e queda da

levantados e que seus interesses co-

mas através dos consulados e enti-

demanda por bens.

muns ganhem força para sua defesa.

dades como a Fecomércio, buscamos

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incrementar os negócios entre os dois

fecharam negócios ou então deixa-

Exterior da Fecomércio uma forte con-

países, elevando os números da ba-

ram tudo muito bem encaminhado

tribuição para o aprofundamento do co-

lança comercial", afirmou a diretora do

para negociações futuras”, considera.

mércio. “As relações com a Federação do

Departamento de Economia da região

Corroboram essa avaliação os sócios-

Comércio são ótimas. Nós encontramos

de Wielkopolska (Polônia) Beata Lo-

gerentes da Cielos Pampeanos, uma

muita boa vontade, muita colaboração

zinska, durante o encontro promovido

fábrica familiar de alfajores, Silvia

e estamos agradecidos por essa genti-

pela Fecomércio, em maio deste ano.

Chus e Ricardo Vittore. Há um ano, os

leza com que fomos recebidos desde o

Apesar do grande número de imi-

empresários exportam o tradicional

princípio”, expressa a cônsul geral do Pa-

grantes poloneses no Paraná, a cônsul

doce argentino para o Brasil, mas o

raguai no Paraná, Lourdes Bogado Ins-

da Polônia em Curitiba, Dorota Joanna

mercado consumidor está concentra-

fran. As atividades entre as instituições

Barys, considera que o Estado possui

do em São Paulo. “Viemos para essa

deverão ser intensificadas com reuniões

ainda relativamente poucos contatos

rodada de negócios para posicionar

agendadas para o próximo semestre.

com seu país. "Através dessas missões

nosso produto aqui em Curitiba e Sul

“O comércio bilateral é bastante

empresarias, dentro de alguns anos

do Brasil. Estamos muito contentes

próspero e movimentado. Nós estamos

teremos tantos investimentos polone-

porque tivemos grande aceitação de

trabalhando para reforçar a impotação e

ses aqui quanto de brasileiros lá fora,

nossa mercadoria e obtivemos exce-

exportação e, sobretudo, para estabele-

que trarão benefícios para todos. Para

lente retorno, até mais do que espe-

cer contato com as cadeias produtivas

o Brasil, a Polônia poderá servir como

rávamos”, afirma Ricardo Vittore.

dos dois países. Queremos nos aproxi-

uma porta de entrada para a União Eu-

Aproximadamente 190 empresários

mar do empresariado para divulgar as

ropeia", avalia. Dorota lembra que as

de ambos os países participaram do

possibilidades de investimento em nos-

relações entre os dois países não são

evento multissetorial, a maioria ges-

so país e também promover os produtos

apenas comerciais e se estendem para

tores de médias empresas. E a missão

paraguaios”, almeja Lourdes. O Paraguai

a área cultural. Em 2009, o Sistema

inversa, de brasileiros rumo a Buenos

possui uma grande produção industrial

Fecomércio Sesc Senac, a Representa-

Aires, já está sendo programada pelo

nos setores alimentício, agroindustrial e

ção Central da Comunidade Brasileiro-

Consulado Argentino para este segundo

têxtil. A cônsul cita, ainda, o sistema da

Polonesa do Brasil (Braspol) e o Sin-

semestre. “Nosso parceiro número um,

Maquila, uma legislação que facilita os

dicato do Comércio Varejista de Irati

em Curitiba, é a Fecomércio. Estas ini-

investimentos de empresas estrangeiras

realizaram, em Irati, um jantar em ho-

ciativas de reuniões bilaterais entre as

no país, desde que 25% da composição

menagem aos 140 anos da imigração

câmaras nos permitem saber o que os

dos produtos seja paraguaia, principal-

polonesa no Brasil. E, em parceria com

países querem comercializar. Uma inter-

mente no caso da mão de obra. Assim,

o Consulado da Polônia promoveu um

câmara, como a da Fecomércio, pode

uma indústria pode estabelecer sua sub-

espetáculo de pianistas em homena-

gerar resultados excelentes”, expõe o

sidiária e desfrutar da isenção quase to-

gem aos 200 anos de nascimento do

cônsul da Argentina no Paraná, Héctor

tal de impostos, ou melhor, de simbólico

compositor polonês Frederic Chopin.

Gustavo Vivacqua. Ele cita que 40% de

1%. Mas esses produtos precisam retor-

tudo o que é exportado pela Argentina

nar ao país sede da empresa. Para se-

ao Brasil é dirigido ao Estado paranaen-

rem comercializados no Paraguai, uma tarifação adicional é aplicada.

Bons negócios no Mercosul A rodada internacional de negó-

se. “O Paraná é o 18º parceiro comercial

cios entre Brasil e Argentina, ocorrida

da Argentina, mais do que países como

Aproximar, comercialmente, países

em abril deste ano, sob a coordena-

a França. Por isso a aliança estratégica

separados pela geografia através da

ção da Câmara de Comércio Exterior

com a Fecomércio. Este Estado possui

diplomacia e de sua representativida-

da Fecomércio, comprova que quando

uma estrutura muito similar a Argentina.

de, este tem sido o objetivo da Câma-

se colocam empreendedores frente a

A indústria dos dois países se comple-

ra de Comércio Exterior da Fecomér-

frente, o que sai é negócio. De acor-

menta. Aqui nos sentimos mais cômo-

cio. Sua missão é abrir estradas para

do com Rui Lemes, o evento fechou

dos para fazer negócios”, explica.

que o comércio passe, minimizando as

com balanço positivo para 90% dos participantes.

“Vários

empresários

Vizinhos, os membros do Mercosul encontram na Câmara de Comércio

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barreiras para que os exportadores e importadores possam atuar.

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Aprender para trabalhar Beneficiários do programa Bolsa Família obtêm fontes de renda adicionais a partir de cursos de qualificação profissional do Senac

C

riado em 2003, o Bolsa Família é um programa de transferência de renda com condicionalidades do Governo Federal, para combater e reduzir a pobreza. Repassa a famílias pobres e extremamente pobres (com renda mensal per capita de até R$ 140,00) benefícios que variam conforme o número de crianças e adolescentes atendidos e do grau de pobreza de cada família. Em todo o Brasil, mais de 11 milhões de famílias são atendidas pelo Bolsa Família. O programa recebe o apoio do Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento. E ainda tem sido recomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para adoção em outros países em desenvolvimento. Tem inspirado cidades como Nova Iorque, que implantou recentemente um programa que dá dinheiro para as famílias pobres que mantêm seus filhos na escola ou fazem exames de saúde. No entanto, o Bolsa Família está longe de ser integralmente aceito pela sociedade brasileira. Entre as críticas, está a de que geraria dependência e acomodação de seus beneficiários na busca de um emprego formal. “Não há nenhuma evidência, entre os mais diversos estudos encomendados sistematicamente a organismos internacionais, de que as famílias se acomodam ou deixam de procurar

44

SENAC OFERECE UMA VARIEDADE GRANDE DE CURSOS PARA APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL.

emprego, pelo contrário. Se isso acontece, as razões são outras e dizem

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respeito ao campo da subjetividade, da situação conjuntural e às vezes do

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próprio emocional das famílias”, explica a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes, em entrevista exclusiva à Revista Fecomércio. Comodismo, porém, não é o que têm demonstrado os beneficiários do Paraná, onde 467.303 famílias recebem a ajuda mensal do Governo, que em maio superou os R$ 37,5 milhões. O Senac PR, por meio de seus Centros de Educação Profissional em todo o Estado, tem realizado parcerias com as Secretarias de Ação Social e Centros de Referência de Assistência Social (Cras), de diversos municípios, para qualificação profissional de pessoas beneficiadas pelo Bolsa Família. São realizados cursos gratuitos como Aperfeiçoamento em Serviços Domésticos, Confecção de Sabonetes, Preparo de Pães e Bolachas, Criação e Montagem de Bijuterias e diversos outros. Todos eles com o objetivo de capacitar os participantes para uma profissão ou, ainda, lhes permitir o desempenho de uma atividade geradora de renda. Como resultado, muitos participantes já estão empregados ou encontraram uma forma de ganhar um dinheiro extra. O secretário de Ação Social do município paranaense de Bandeirantes, Valbeti Palugan, relata que algumas participantes dos cursos da área da beleza abriram até salão e que agora têm sua renda com o que aprenderam nas aulas. Divulgação, na opinião do secretário, é o ponto chave. É preciso conscientizar os beneficiários sobre as vantagens de ter um certificado, uma profissão. Somada à visitação de resi-

dências, feita por agentes sociais, os cursos são anunciados nas rádios locais. Em apenas quatro ou cinco dias as vagas são completadas e há fila de espera por novos cursos. “O Senac de Cornélio Procópio é excepcional. Temos bom contato, os professores são excelentes, capacitados e sensíveis à situação dos alunos, que são bastante retraídos”, avalia Valbeti. MERCADO DE TRABALHO Além de definir quais treinamentos serão realizados, a Secretaria de Ação Social auxilia a inserção dos participantes no mercado de trabalho. Empresários de grandes empresas do município são consultados sobre possíveis vagas em seu quadro funcional. Foi assim que José Gabriel do Valle, proprietário da rede Super Mix contratou, há oito meses, um dos alunos do curso de Cortes e Embalagem de Carnes para Supermercados. “O curso serviu para ver quem estava interessado em trabalhar em açougue, que é algo bem complexo. O profissional precisa, ao mesmo tempo, saber manusear o corte da carne e atender bem ao cliente. Por isso é preciso se capacitar”, afirma o empresário. Para ele, o açougue é uma verdadeira indústria, em que o produto in natura é separado e embalado, gerando peças distintas comercialmente. E como praticamente não existe mão de obra qualificada, o curso do Senac forneceu a base da ocupação aos participantes. Quem também contratou uma das participantes dos cursos do Senac, em parceria com o Cras, foi Aliciane Maria de Oliveira Correia, de São Jerônimo

da Serra. Sua atual empregada doméstica frequentou as aulas do curso Aperfeiçoamento em Serviços Domésticos. “Estou muito satisfeita com a parte da limpeza e cuidado com as roupas. Estava difícil de achar alguém assim e agora encontrei”, diz Aliciane, que percebe o diferencial entre o trabalho de sua contratada em relação às outras empregadas domésticas que já teve, sobretudo nos quesitos responsabilidade e economia nos insumos de limpeza. Com turmas realizadas desde 2009 e tantas outras programadas, a coordenadora do Cras de São Jerônimo da Serra, Teresa Cristina Santos Derusso, sabe que os cursos estão fazendo a diferença na vida das famílias atendidas pelo programa de transferência de renda. “O Senac é bem conceituado e isso motiva os beneficiários do Bolsa Família a realizarem os cursos, pois são voltados para qualificação”, conta. Na opinião da ministra Márcia Lopes, as parcerias com instituições de ensino favorecem a especialização dos beneficiários para o mercado de trabalho, uma vez que seria muito difícil para os Cras desenvolverem cursos específicos para cada ocupação. “O Ministério sempre buscou e compreende que é fundamental a participação de todo o Sistema “S”. Eles são nossos parceiros em programas como o Mesa Brasil, desenvolvido pelo Sesc, e entendemos que essas parcerias podem ser ampliadas porque o sistema “S” é um conjunto forte, bem estruturado, que está em grande parte dos municípios brasileiros”, complementa.

Cursos do Senac destinados aos beneficiários do programa Bolsa Família Matrículas.... 8.506

Turmas....349

Cidades.... 56 janeiro de 2009 a maio de 2010

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45


Arraial do comércio Festas juninas movimentam o varejo paranaense

B

andeirolas, chapéus de pa-

20% nas vendas, neste período do

projete uma expectativa de crescimen-

lha, comidas típicas. Tudo

ano, segundo estimativa do presiden-

to nas vendas de doces em geral, no

isso ao som do animado

te do Sindicato do Comércio Varejista

Paraná, de 30% a 40%”, detalha. Por

forró e músicas de quadrilha. Mesmo

de Gêneros Alimentícios, Minimerca-

ser o produto mais procurado para as

com toda a modernidade, as festas ju-

dos, Supermercados e Hipermercados

duas festas, a pipoca vai, literalmente,

ninas em homenagem aos três santos

de Curitiba, Região Metropolitana de

estourar nesses meses.

católicos – Santo Antônio, São João

Curitiba e Litoral do Paraná (Sindimer-

e São Pedro – são um dos mais for-

cados), Pedro Zoanir Zonta.

Doces juninos

tes traços do folclore brasileiro. E o

Para o presidente do Sindicato do

As festas juninas são, de fato,

comércio aposta nas festividades po-

Comércio Atacadista de Gêneros Ali-

um período açucarado, tanto para

pulares para aumentar o faturamento

mentícios do Estado do Paraná (Sin-

quem consome quanto para quem

nos meses de junho e julho.

caPR), Paulo Pennacchi, a sinergia

comercializa. Pennacchi observa que

Os produtos juninos mais vendi-

entre as festas juninas e a Copa do

a elevação do consumo de doces tra-

dos, tais como pipoca, canjica, amen-

Mundo impulsionou ainda mais o co-

dicionais, principalmente de deriva-

doim, cachaça, vinhos, gengibre, ca-

mércio. “Acreditamos que a união des-

dos de milho e amendoim, pode até

nela, cravo, milho-verde e batata-doce

sas duas comemorações, que fazem

dobrar. “Além dos produtos do ‘trade

registram aumento médio de cerca de

fortemente parte da cultura brasileira,

doceiro’, vários outros tomam caro-

46

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junho 2010


na nessas festividades, como balões,

produtos e principalmente de melhor

lojas mais populares, de calçados, mó-

produtos descartáveis e produtos de

qualidade.

veis e confecção façam uso da temáti-

decoração de festas”.

Os doces tradicionalmente brasilei-

ca junina para atrair os clientes. “Esses

“Além do consumo habitual em

ros têm ultrapassado fronteiras. O presi-

recursos motivam as vendas. Por se

cantinas e bares, nos meses de junho

dente do SincaPR destaca que a paçoca

tratar de um tema festivo comum no

e julho as famílias passam a consumir

e o pé de moleque, doces típicos das

Brasil todo, é um recurso válido para

mais doces, pois os arraiais nas esco-

festas juninas, são bastante consumidos

chamar a atenção para os produtos

las, entre amigos e familiares fazem

fora do Brasil, principalmente nos países

comercializados”, analisa. E até mes-

parte da tradição cultural, mesmo no

da América Latina e no Japão, conforme

mo as lojas mais refinadas introduzem

Sul do Brasil”, avalia o empresário Val-

dados da Associação Brasileira da Indús-

elementos das festas juninas em suas

deci Hatsumura, da empresa atacadis-

tria de Chocolate, Cacau, Amendoim,

vitrines, mas fazem uma releitura,

ta Campestre Distribuidora. O empre-

Bala e Derivados (Abicab).

adotando uma decoração junina mais

sário explica que a procura por doces é grande o ano inteiro, mas as festas

sofisticada.

Tudo enfeitado

Emprego e solidariedade

juninas resgatam as guloseimas “cai-

Para entrar no clima das festas ju-

piras”, desbancando produtos como os

ninas, o comércio varejista “se veste”

O presidente do Sindimercados, Pe-

chicletes e outros que não fazem parte

com artigos típicos da época, como

dro Zoanir Zonta, acredita que toda essa

da cultura brasileira.

chapéus, bandeirolas e barracas de

movimentação gera diversos postos de

O fortalecimento do poder aquisi-

palha. Vale até vendedora com vesti-

trabalho, sobretudo as vagas indiretas,

tivo das classes C e D também deve

do colorido e camisas xadrez, lenços

uma vez que as indústrias investem em

possibilitar um maior consumo de uma

e bigodes postiços para os homens.

degustações, abordagens e reforçam o

maneira geral. No entanto, Pennacchi

A instrutora do curso de Decoração

quadro de promotores de vendas.

lembra da exigência, por parte desses

de Interiores do Senac, Lia Dutra dos

E além de promover, ainda que

consumidores, de maior variedade de

Santos, acentua que é comum que as

indiretamente, novos empregos, as festas juninas vêm se mostrando como uma excelente oportunidade

de

captação

de recursos para instituições de caridade, igrejas e ONG’s, que realizam a venda de produtos caseiros típicos, como bolos, quentão e pipoca em seus arraiais beneficentes. “As festas juninas constituem uma oportunidade de negócios para todo o varejo, pois ampliam o universo de clientes corporativos, que anteriormente eram somente as escolas e empresas, movimentando ainda mais a economia nessa época sazonal”, completa Zonta.

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47


Reflexos da Olimpíada do Conhecimento Participantes da maior competição de educação profissional das Américas contam o que mudou em suas vidas

Q

uase três meses após a

oratória fizeram a diferença”.

Gilberto Pereira Dias, conside-

grande final da Olimpí-

Fabiane diz que usou os exercícios

rado por ele como um “pai-

ada do Conhecimento e

de respiração que aprendeu para se

zão”. “Tudo o que sei hoje

do Worldskills América, ocorrida em

acalmar durante o voo para o Rio de

devo aos instrutores e ao

maio, no Rio de Janeiro, muita coisa

Janeiro, sua primeira viagem de avião.

Senac”, diz.

mudou na vida dos jovens competido-

No salão da família, onde trabalha aos

res do Senac. Dos cinco alunos, três

sábados, sua mãe espalhou, orgulho-

conseguiram um emprego por terem

sa, a novidade entre os clientes, que

Uma funcionária ca-

em seus currículos todo o preparo e a

passaram a procurar mais seus ser-

rinhosa com os pacien-

participação no evento. Os demais, só

viços como cabeleireira. “Vou investir

tes e bastante disposta.

não estão no mercado de trabalho por-

em propaganda do salão, mencionar

Essa é a avaliação da

que optaram por concluir seus estudos

que participei da Olimpíada, colocar o

bioquímica Rafaela Mo-

neste momento. Já a dupla do Centro

certificado que recebi na parede, mon-

reira Krubniki, do La-

de Educação Profissional (CEP) de Pon-

tar um book com as fotos e um mural

boratório Oscar Perei-

ta Grossa, Adriele Biauki e Alexandre

com as notícias que saíram na época”,

ra, em Ponta Grossa,

Ladwig, trouxe na bagagem, além da

planeja. E faz questão de afirmar que

sobre Adriele, contra-

experiência, um desejado e merecido

pretende continuar por muito tempo

tada há dois meses.

adereço: a medalha de bronze na ocu-

no Senac, pois considera extremamen-

“O fato de ter parti-

pação de Técnico em Enfermagem.

Saúde

te gratificante ensinar outras pessoas.

cipado nas Olimpí-

“A Olimpíada do Conhecimento

O competidor na categoria de Ser-

adas, pesou a seu

agregou muita vivência. Amadureci

viços de Restaurante, André Carlos

favor. Sem dúvida

bastante e conheci várias pessoas”,

Crestani, está trabalhando no Café do

ficamos interessa-

avalia Fabiane Aquino Costa, aluna

Paço (Paço da Liberdade, unidade do

dos em saber do

do Centro de Educação Profissional

Sesc, em Curitiba), no espaço admi-

preparo que ela

de Maringá, que competiu na ocupa-

nistrado pelo Senac. Ele é instrutor da

teve e tam-

ção de Cabeleireiro. Por conta de sua

disciplina de prática profissional super-

bém de seu

dedicação no período preparatório e

visionada do curso de Garçom e Prepa-

desempe-

envolvimento com a equipe do Senac,

ro de Bebidas à base de Café. Na sole-

nho”, relata

ela foi convidada para ser instrutora da

nidade de entrega dos certificados aos

Rafaela.

área de beleza da instituição. Fez os

participantes da Olimpíada do Conheci-

testes e no dia anterior a esta entrevis-

mento, pelo CEP de Curitiba, realizada

a camiseta da

ta, havia ministrado sua primeira aula

no dia 18 de maio, André agradeceu

competição, a téc-

sozinha. “Deu super certo, pensei que

pela oportunidade e aos professores

nica de enfermagem contou sobre a

ia tremer um pouco, mas as aulas de

pelo apoio, especialmente o instrutor

premiação recebida e como foi parti-

48

SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

Ve s t i n d o

maio

|

junho 2010


cipar do maior evento das Américas em qualificação profissional. “A Olimpíada do Conhecimento representou muita coisa. A medalha é o reconhecimento de tudo o que aprendi, de tudo o que passei e de onde eu vim para chegar até aqui. Estou orgulhosa”, expõe Adriele. A jovem de 19 anos morava na zona rural de São João do Truinfo. Ajudava a família na lavoura de fumo, até quando teve uma forte

Pódio Técnico em Enfermagem

reação

alérgica

que

de lapela, cada passo dado. Para falar

reiras familiares. Ganhou a confiança

problemas

bem em público, os representantes do

do pai, que na época não queria que

nas mãos. Resolveu ir

Senac receberam aulas de oratória e

a filha saísse do sítio. O resultado da

para Ponta Grossa es-

exercícios de relaxamento. “As aulas

Olimpíada mostrou a ele que o esforço

tudar e buscar uma

de oratória modificaram o jeito de me

valeu a pena, deixando-o certamente

vida melhor.

lhe

trouxe

expressar. Minha mãe fala que mudei

muito orgulhoso. “Esta é, sem dúvi-

do

tanto na aparência, quanto no modo

da, uma das melhores fases da minha

3º lugar na ocu-

de agir. Hoje tenho outra visão em re-

vida. Eu não esperava por tudo isso”,

pação de técni-

lação a mim mesma, à minha vida. Por

co em enferma-

causa das dificuldades que passei

gem, ela conta

eu era uma pessoa desani-

Vencedora

que não foi fácil. Os

treinamentos

eram árduos. Nas provas, o clima era tenso. A aluna

mada e depois disso me tornei mais otimista”, revela. Além

de

atuar

percebeu que mesmo como todo

na coleta de sangue

o apoio e a grande plateia ob-

e atendimento aos

servando, a execução das tare-

pacientes,

fas dependia exclusivamente

participa das ações

de seus conhecimentos e dos de seu colega Alexandre. A dupla precisava demonstrar as técnicas

confessa contente.

Adriele

voluntárias do laboratório e realiza palestras de orientação e profilaxia em cre-

correspondentes à profissão enquan-

ches, asilos e instituições de caridade.

to descreviam, usando um microfone

Ela venceu a timidez e algumas bar-

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49


Senac na Copa, Paraná no Mundo Para golear em 2014, o trabalho precisa começar agora!

N

inguém começa a cons-

para a economia nacional”, salienta o

trução de uma casa pelo

diretor-geral do Senac Nacional, Sid-

telhado. Antes mesmo de

ney Cunha. Ele acrescenta, ainda que

iniciar a edificação é preciso arrumar o

o Senac enxerga este evento como

terreno, ter em mãos os projetos, libe-

uma excelente oportunidade para

rações e alvarás, e dispor de acessos

ratificar o seu papel junto à socie-

pavimentados e com a infraestrutura

dade brasileira, confirmando sua

adequada. Além disso, é necessária

vocação como a principal insti-

a captação de recursos, escolha de

tuição profissional para o setor

materiais ideais e contratação de mão

do comércio de bens, serviços e

de obra qualificada. Para cada uma

turismo.

dessas ações são essenciais planeja-

Tendo como alvo estas opor-

mentos antecipados. O mesmo deve

tunidades, o Senac Minas foi o

acontecer com o Brasil e o Paraná nos

preconizador deste programa,

preparativos para receber a Copa do

idealizado pelo diretor regional

Mundo Fifa em 2014. Afinal, serão 12

Sebastião Antônio dos Reis e Silva,

Copa. Acredito na efetivação dos nos-

as cidades brasileiras que serão sedes

que foi adotado pelo Departamento

sos programas que vem acontecendo

dos jogos do mundial, e uma delas, é

Nacional do Senac. Os outros regio-

ao longo de anos. Hoje, temos know-

Curitiba, que será beneficiada com o

nais, até mesmo os que não sediarão

how para poder atender a estas de-

evento e, principalmente, com a hos-

jogos do campeonato, foram incen-

mandas sem nenhuma dificuldade.

pedagem, alimentação e serviços às

tivados a formar uma grande equipe

Estamos preparados para responder

delegações e turistas vindo do próprio

e seguir o modelo mineiro, inclusive

às necessidades dos empresários nos

Brasil e dos mais diversos países.

utilizando o slogan e a logomarca. No

seus diversos segmentos econômi-

Este é o momento para começar

Paraná, o programa virá incrementar

cos”, enfatiza Reis e Silva.

a planejar e colocar a mão na massa.

o projeto de cursos e ações para a

Para cumprir as diretrizes de sus-

Para isso, o Senac dá o pontapé inicial

Copa do Mundo que a direção regional

tentabilidade ambiental, econômica e

nas ações que nortearão os próximos

já vinha elaborando.

cultural; educação flexível e inclusi-

anos da instituição, através do Progra-

Em visita à capital paranaense,

va, fortalecer a marca da instituição

ma Nacional de Educação Profissional

onde apresentou o programa aos di-

e estreitar as relações com o merca-

Senac na Copa 2014. “Todo o Brasil

retores, gestores e colaboradores do

do, o Programa Nacional de Educação

já vem sendo impactado pelo advento

Sistema Fecomércio Sesc Senac, e

Profissional Senac na Copa 2014 é

da Copa, em especial a cadeia produ-

aos representantes do Sebrae e do

dividido em quatro linhas: Estrutura

tiva do turismo, para a qual historica-

Sescoop, Reis e Silva ressaltou que

e Gestão; Educação Profissional; Co-

mente, nós do Senac, desenvolvemos

este é um momento único para todo

municação e Divulgação e Ação de

diversas ações de ponta e com a qual

o Sistema “S” se fortalecer. “O Siste-

Relação com o Mercado. (veja o box)

estabelecemos parcerias importantes

ma está preparado para receber esta

50

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maio

|

junho 2010


Senac Paraná

cio/PR), o campeonato mundial de

O Senac Paraná com um portfo-

futebol, aliado à comemoração do

lio de 566 cursos, está preparado

Dia dos Namorados, Festas Juninas

para atender, com excelência, as

e a chegada do frio agiram como

novas demandas em educação pro-

elementos de incen-

fissional, especialmente em capaci-

tivo às vendas sobre

tação, requalificação e voluntaria-

os diversos ramos

do. Para isso, a instituição realizará

do comércio.

Linhas de Projetos Estrutura e Gestão Para alcançar os resultados desejados com o programa, o Senac aposta no trabalho em equipe, contando com

uma série de pesquisas para fazer

No caso espe-

um cruzamento entre as compe-

cífico da Copa do

mento de todo o Sistema.

tências demandadas pelo mercado

Mundo, houve aque-

A instituição pretende (re)

e a gama de cursos ofertados pela

cimento das vendas

qualificar seus docentes, por

instituição. De acordo com o dire-

de televisores, fil-

meio de programas presen-

tor regional do Senac Paraná, Vitor

madoras,

ciais e à distância. Também

Monastier, as possíveis demandas

em geral, além é

encontradas poderão ser trabalha-

claro, dos produtos

das de forma presencial, à distância

verdes e amarelos,

ou através de cursos corporativos. E

que vão de camise-

este projeto abordará, entre outras

tas, chapéus, ban-

sional, o Senac continuará atendendo com

coisas, desenvolvimento, convivên-

deiras, bonés, brinquedos às famo-

excelência e criatividade às demandas por

cia com outros povos, etiqueta in-

sas vuvuzelas africanas (ou cornetas

cursos e já iniciou o processo de mapea-

ternacional e capacitação de massa.

brasileiras).

mento interno para saber se as programa-

a participação e o entrosa-

bebidas

será necessário qualificar os profissionais de atendimento. Sebastião Antônio dos Reis e Silva

Educação Profissional Através da Educação Profis-

ções vão corresponder às necessidades do

“Estamos aliados neste projeto e eu

E o otimismo do empresário do

tenho certeza que se todos trabalha-

comércio de bens, serviços e turis-

rem, Curitiba e o Paraná serão gran-

mo do Paraná, segundo pesquisa

des receptivos da Copa do mundo.

realizada pela Fecomércio/PR é pa-

Com este evento, tende-se a ter um

lavra de ordem dos empreendedo-

crescimento econômico no País e,

res, uma vez que 83% considera o

também, pessoal, pelo contato que

primeiro semestre deste ano como

Comunicação e Divulgação

teremos com as diferentes etnias.

favorável às vendas.

O Senac acredita que a comunicação é

Haverá

integração

internacional

sem sair de casa. Porém o grande desafio que teremos é investimento e profissionalismo”, diz Monastier. De posse deste programa e de bons “pedreiros”, o Paraná será uma bela e hospitaleira casa.

A Copa da vez Embora aconteça no continente Africano, a Copa do Mundo 2010 movimenta, e muito, o comércio

mercado, principalmente as do turismo. Haverá, também, incremento na oferta de programações online de curta duração, produção compartilhada de material didático e capacitação de voluntários.

o caminho para dar a devida visibilidade nacional às suas ações de educação profissional e que uma boa estratégia de comunicação e divulgação será fundamental. Já foi desenvolvida uma identidade visual para o programa e será elaborado o Plano de Comunicação Nacional.

Ação de Relação com o Mercado O Senac ouvirá os diversos segmentos do setor do comércio de bens, serviços e turismo para promover articulações e parcerias.

aqui no Brasil. De acordo com a Assessoria Econômica da Federação do Comércio do Paraná (Fecomér-

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51


Trabalho Infantil Seminário discute a erradicação do trabalho infantil e os impactos que os afazeres precoces incidem sobre a saúde de crianças e adolescentes

E

stá longe de ser uma brinca-

e adolescentes, incidindo sobre eles

Negócios (CMEG), Fórum de Erradi-

deira de criança os números

riscos à saúde e, principalmente, su-

cação do Trabalho Infantil no Paraná

apresentados pelo Instituto

primindo sua infância. Porém, o cená-

(FETI-PR), Federação dos Trabalhado-

Paranaense de Desenvolvimento Eco-

rio fica ainda pior quando se verifica

res na Agricultura do Estado do Paraná

nômico e Social (Ipardes) referentes

que o mercado de trabalho paranaen-

(Fetaep) e comunidade, promovem,

ao trabalho infanto-juvenil no Paraná.

se absorve como mão de obra 216.798

em três municípios do Estado (Guara-

Somente em 2007, 36.458 crianças

adolescentes entre 14 e 17 anos.

puava, Pato Branco e Foz do Iguaçu),

paranaenses, entre 10 e 13 anos, de-

Implantado há uma década, o

o I Seminário de Erradicação do Tra-

senvolveram algum tipo de trabalho

Estatuto da Criança e do Adolescen-

balho Infantil, nos meses de junho e

infantil e destas, aproximadamente

te (ECA), assegura a menores de 18

julho.

5.400 deixaram de frequentar as salas

anos, o direito de proteção à vida e à

De acordo com a Analista de Apoio

de aula por trabalharem. E trabalho in-

saúde, através de políticas sociais pú-

Operacional, Patrícia Manica, o objeti-

fantil só é aceito quando for em uma

blicas que permitam o nascimento e o

vo do Sesc, como empresa comprome-

brincadeira inocente de criança. Ali ela

desenvolvimento sadio, em condições

tida com a sociedade, é trazer à pauta

pode ser professora, dona de casa,

dignas de existência.

este tema que interfere no desenvol-

mecânico, pedreiro, exercer a profis-

Para discutir a necessidade de ex-

vimento social, em especial na vida

são que desejar e brincando, contri-

tirpar o trabalho infantil, o Sesc Para-

das crianças e adolescentes. “O Sesc

buir para o seu desenvolvimento físico,

ná e o Ministério do Trabalho, com o

entende que toda a sociedade tem o

psíquico, moral e social.

apoio do Serviço Nacional de

compromisso de lutar pelos direitos

O trabalho precoce

Aprendizagem Rural do

dos mais vulneráveis, e está mobilizan-

Estado do Paraná (Se-

do gestores municipais, empresários,

nar), Câmara da Mu-

professores e multiplicadores no com-

lher Empreendedora

bate a toda forma de trabalho infantil,

e Gestora de

tendo como pressuposto que a infor-

penaliza crianças

mação e a conscientização são o melhor caminho para anular esta prática”, salienta Patrícia.

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Fernanda Matzenbacher, auditora

realizado em locais perigosos

fiscal do Trabalho da Superintendência

e com jornadas extensas e

Regional do Trabalho e Emprego no Pa-

exploração sexual infantil.

raná, e uma das palestrantes do semi-

No Paraná, o trabalho

nário, salienta que o Estado está entre

infantil e juvenil está

as dez unidades federativas com o maior

presente em todas as

índice de crianças trabalhando na área

atividades

rural e de adolescentes exercendo traba-

agrossilvopastoril, com

lhos em atividades perigosas, insalubres

destaque para as cultu-

e penosas, como oficinas e olarias. Ela

ras de milho, café, fumo,

revela que existe uma relação entre o

olericultura, mandioca e

exercício de trabalho precoce, baixo ren-

criação de bovinos.

dimento e evasão escolar. “É necessário

do

setor

A auditora fiscal do trabalho

dar a crianças e adolescentes o direito

também enfatiza que os setores do co-

de optar por uma profissão que virá a

mércio, indústria, serviços domésticos

desenvolver na idade adulta, possibili-

e construção civil também absorvem

tando a ela passar pelo processo educa-

uma parcela dos trabalhadores infantis

cional. Todo e qualquer trabalho infan-

e que é nessas duas últimas funções

til realizado por menores de 16 anos é

em que ocorre uma expressiva evasão

proibido pela legislação”, enfatiza.

escolar, possivelmente em razão das

Cenário

horas trabalhadas e da exigência física e mental das crianças.

O Ipardes revela, ainda, que a

Embora o cenário ainda não seja

proporção média de ambas as faixas

o desejável, o relatório divulgado pela

etárias (10 a 13 anos e 14 a 17 anos),

Organização Internacional do Trabalho

no Paraná, é de 16,9% superior ao

(OTI) em 2006, aponta o Brasil como

volume nacional de 14%. Ou seja, o

destaque pelas ações de combate ao

Paraná situa-se entre os cinco esta-

trabalho infantil e o Sesc é um dos agen-

dos com a proporção mais elevada do

tes nesta transformação social.

trabalho infanto-juvenil em relação à faixa etária. De acordo com Patrícia, é possível destacar, como características principais do trabalho infanto-juvenil, a in-

Agende-se: I Seminário de Erradicação do Trabalho Infantil

cidência sobre o setor rural; trabalho

Guarapuava: 30/06 Pato Branco: 09/07 Foz do Iguaçu: 30/07

Vagas limitadas. Inscrições e programação no site www.sescpr.com.br

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53


Abrindo caminhos! Negociadores do Mercosul cortam arestas e antecipam etapas para um acordo de livre comércio com a União Europeia

O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci Piana, na mesa de negociações com empresários brasileiros e europeus em Madrid (Espanha)

Q

uando o presidente do Bra-

econômicos devidamente “costurados”.

o negociador da Confederação Nacio-

sil Luiz Inácio Lula da Silva

Não foi fácil, porém. Há muitas di-

nal do Comércio de Bens, Serviços e

sentou-se à mesa de ne-

vergências entre os países europeus

Turismo (CNC). Assumiu como Coorde-

gociações com dirigentes europeus, em

e os sul-americanos. As principais in-

nador Empresarial da Seção Brasileira

Madrid, na Espanha, em maio passado,

cluem questões que envolvem o meio-

do Fórum Consultivo Econômico-Social

para aprofundar as tratativas quanto

ambiente e os indígenas. Ao contrá-

do Mercosul e passou a se preocupar

a um acordo de livre comércio entre a

rio dos países da Europa, os países

com os resultados da negociação que

União Europeia e o Mercosul, um grupo

da América do Sul possuem grandes

ocorreriam no denominado “Sexto En-

de negociadores representando empre-

extensões e diversidade econômi-

contro da Sociedade Civil Organizada

endedores e trabalhadores dos dois con-

ca que dificultam chegar a consenso

União Europeia – América Latina”, que

tinentes já haviam preparado o terreno.

sobre suas diferenças. “Os encontros

se realizaria em maio de 2010.

Depois de encontros realizados em Bue-

realizados em Buenos Aires foram de

nos Aires (Argentina), esses negociado-

fundamental importância para que pu-

res, entre eles o presidente do Sistema

déssemos chegar a Madrid com alguns

Ao retornar da capital espanhola

Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci

pontos devidamente definidos e de

com documentos de consenso devi-

Piana (coordenador brasileiro do Fórum

consenso entre os países do Mercosul”,

damente assinados, Darci Piana con-

Econômico e Social do Mercosul), os

relata Darci Piana.

siderou que o encontro havia sido

Passo a passo

pontos controversos haviam sido elimi-

O presidente do Sistema Fecomér-

produtivo e que “dentro em breve, um

nados e os de interesse dos dois blocos

cio Sesc Senac Paraná, Darci Piana, é

acordo de livre comércio deve ser con-

54

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maio

|

junho 2010


cretizado”. Ele sabe, porém, que não

sobre o substancial de comércio”.

governo brasileiro entende, porém,

será fácil. Ainda há muito chão para

É justamente esse “substancial de

que é preciso “enfrentar a tentação” e

ser percorrido até um documento final.

comércio” citado pelo diretor argentino

rejeita a criação de barreiras à impor-

Foi justamente isso que explanou,

que se enquadra na fala do assessor

tação, que podem agravar ainda mais

depois, o subsecretário de Integra-

especial da Presidência da República

os problemas da região.

ção Econômica Americana e Mercosul

brasileiro, o ministro Marco Aurélio

A comitiva do Mercosul que partici-

da Argentina, embaixador Eduardo

Garcia. Em material distribuído pela

pou das negociações em Madrid este-

Sigal, para quem “o acordo não será

Agência Brasil, ele disse que a UE “pre-

ve formada por Carlos Reistaino - Dire-

alcançado em duas ou três reuniões

cisa entender que não fechará com o

tor da Câmara Argentina de Comércio;

ou com voluntarismo, porque há sen-

Mercosul acordos de livre comércio

Lúcia Maduro – Representante da CNI

sibilidades particulares de ambos os

semelhantes aos já assinados com o

do Brasil; Darci Piana – Coordenador

lados”. Essas “sensibilidades” são as

Chile, Peru e Colômbia, países com es-

Empresarial da Seção Brasileira do Fó-

diferenças que existem entre a União

trutura industrial menos desenvolvida

rum Consultivo Econômico-Social do

Europeia e os países do Mercosul,

do que a brasileira”. Segundo ele, os

Mercosul; Jorge Zorrigueta – Direto-

algumas tão particulares que serão

europeus precisam “moderar um pou-

ria da UIA (União Industrial Argenti-

negociadas país por país.

co seu apetite no terreno industrial”.

na); Jayme Quintas Perez – Assessor

Por conhecer essas “sensibilidades”

Darci Piana vê outros entraves na

Econômico da CNC; Valdir Vicente de

é que Darci Piana concorda com o mi-

concretização rápida de um acordo de

Barros – Coordenador dos Trabalhado-

nistro Pablo Grinspun, diretor-geral de

livre comércio, que poderia andar de

res da Seção Brasileira do Fórum Con-

Mercosul do Ministério de Relações Ex-

maneira diferente se as negociações

sultivo Econômico-Social do Mercosul

teriores da Argentina, país que detém a

tivessem começado antes. A crise

e diretor da UGT do Brasil; Adeilson

presidência pro-tempore do bloco regio-

econômica que afeta alguns países da

Ribeiro Teles – Secretário da CUT; Ale-

nal, que afirmou: “a única maneira de

Europa chegou para atrapalhar as ne-

xandre Rocha Santos Padilha – Minis-

avançar em um acordo de livre comércio

gociações, porque praticamente “em-

tro de Estado chefe da Secretaria de

é se aproximando ao que estipula a Or-

purra” os governos do bloco europeu

Relações Institucionais da Presidência

ganização Mundial do Comércio (OMC)

a tomarem medidas protecionistas. O

da República.

Grupo de negociadores brasileiros (da esquerda para a direita): Adeilson Ribeiro Teles – Secretário da CUT; Lúcia Maduro – Representante da CNI do Brasil; Alexandre Rocha Santos Padilha - Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República; Jayme Quintas Perez – Assessor Econômico da CNC e Darci Piana – Coordenador Empresarial da Seção Brasileira do Fórum Consultivo Econômico-Social do Mercosul

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55


Senac Londrina dá exemplo e modifica a vida de jovens Curso de aprendizagem mostra que a articulação entre educação, formação e trabalho é o caminho para a transformação social

O

s cursos de aprendizagem

dicas Ltda., onde a Adriana trabalha,

assumem importância es-

se mostra bastante satisfeita em sua

tratégica no quadro das

primeira experiência nesse sentido.

políticas de educação, formação pro-

“Até então nunca tivemos um apren-

fissional e emprego. Favorecem a in-

diz e tem sido muito bom participar do

serção de jovens, entre 14 e 24 anos,

programa. A jovem se identifica com

no mercado de trabalho, integrando

as atividades, tem se esforçado para

competências curriculares e o poten-

aprender e a empresa, por sua vez,

cial formativo das empresas.

procura acompanhá-la e orientá-la nas

O Senac Londrina dá o exemplo

atividades propostas. Estamos satis-

de que essa articulação entre edu-

feitos com o programa desenvolvido

cação, formação e trabalho promove

pelo Senac”, avalia o coordenador da

uma verdadeira transformação social e contribui com as políticas públicas educacionais. Desde o ano passado, está em andamento a primeira turma de Aprendizagem em Serviços Administrativos em Instituições de Saúde

Aprendiz Adriana Dansinger, contratada pela empresa Histocom Atividades Médicas Ltda.

do Senac Paraná. Com término das aulas previsto para julho de 2011, os

ma, estava desempregada e o mesmo

27 jovens matriculados estão inseridos

lhe deu condições para ajudar no orça-

no mercado de trabalho em empresas

mento familiar. Ela relata estar muito

da área de saúde, parceiras da institui-

satisfeita com o conteúdo do curso,

ção no desenvolvimento do programa.

bem como com a conduta do Senac

“Esta oportunidade está trazen-

enquanto instituição de ensino profis-

do um crescimento e um aprendiza-

sionalizante. Acredita que esta expe-

do significativo na minha vida. Estou

riência promoverá ótimas oportunida-

aprendendo a me relacionar melhor

des profissionais.

com as pessoas, percebi a importância

E, se para algumas empresas, a

do trabalho”, afirma a aluna Adriana

contratação de jovens pode trazer cer-

Dansinger. Quando entrou no progra-

tos receios, a Histocom Atividades Mé-

56

SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

Jéssica Amanda Lemes de Paula realiza a prática profissional na Associação Evangélica Beneficente (Hospital Evangélico)

maio

|

junho 2010


descrita em uma publicação lançada, em junho, pelo Movimento Todos Pela Educação e o Instituto Unibanco. O estudo diz que entre 2000 e 2008 o País não conseguiu atrair para os bancos escolares uma taxa média de 18% de jovens entre 15 e 17 anos. Com dificuldades para colocar seus adolescentes no Ensino médio, o Brasil vive o risco de um verdadeiro “apagão” de mão de obra nos próximos anos, já que a evolução da escolaridade representa a possibilidade de acesso a melhores ofertas de emprego. Hoje, são necessários 12 anos para completar toda a Educação Básica – Ensino FunAprendiz Daniel Estevan Souza, em seu trabalho, no Hospital do Coração

damental mais o Médio. No entanto,

aprendiz na Histocom, Frank Suono.

sileiros é 9,1 anos de estudo.

a escolaridade média dos jovens bra-

Conforme explica a técnica de

“Este curso está sendo bom para

educação profissional do Senac, Ma-

todas as partes. É bom para o Senac,

riza Pinheiro, o programa foi desen-

que cumpre sua missão, e bom para a

volvido para atender uma demanda

empresa que contrata o aprendiz. Pois

específica na área de saúde. As em-

além de cumprir as exigências legais,

presas precisavam se adequar a Lei

ela também assume seu pa-

Federal nº 10.097/00, que determina

pel social e qualifica seus fu-

a contração de aprendizes, mas, aci-

turos colaboradores”, opina

ma de tudo, ansiavam em exercer sua

o diretor do Centro de Edu-

função coletiva. “Percebemos grande

cação Profissional de Londri-

adesão das empresas que cumprem

na, Sidnei Lopes de Oliveira.

o seu papel enquanto formadoras de

E continua, que acima de

profissionais. O Senac, mais uma vez

tudo, os maiores beneficia-

atendendo sua meta para qualificação

dos são os jovens. Junto à

profissional, aliada à inserção no mer-

teoria do ensino profissio-

cado de trabalho, mobilizou-se para

nalizante, eles vivenciam a

atender à demanda dos empresários

prática nas instituições de

em busca de profissionais capacita-

saúde,

dos”, justifica.

uma ótima oportunidade de

possibilitando-lhes

Os cursos de aprendizagem agem,

iniciar uma carreira profissio-

determinantemente, para o aumento

nal. Sidnei destaca também

das qualificações profissionais e esco-

que 100% dos aprendizes

lares dos jovens, permitindo o pros-

que frequentam o curso es-

seguimento de seus estudos. Dessa

tão trabalhando e recebem

forma, programas como o do Senac,

uma bolsa de estudos da

amenizariam a lamentável situação

empresa contratante.

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diretor do Centro de Educação Profissional de Londrina, Sidnei Lopes de Oliveira

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57


Apoio dos Conselheiros do Senac Paraná em Londrina

mover ações educacionais para este setor também”, complementa o conse-

Aprendizagem

lheiro Alzir Bocchi, referindo-se ao fato

conta com a participação ativa dos

de fazer parte da presidência do Sindi-

conselheiros do Senac Paraná em Lon-

cato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e

drina, que realizam desde a sugestão

Similares de Londrina e Região.

O

Programa

de

de ações para a área de saúde, até a intermediação de contatos com as instituições do setor. “Este curso é de grande importância para a cidade. Sugeri que o Senac local ofertasse cursos nesta área porque Londrina é um centro médico de referência no País e necessita de capacitação”, relata o conselheiro Sergio Gilberto Bonocielli. Outro conselheiro, Márcio Américo

Márcio Américo Strini

Strini, reforça a importância da qualificação para atender a área médica do município. “O Senac precisa ampliar a oferta de ações como esta na área da saúde, pois têm papel relevante na qualificação e desenvolvimento das pessoas. Além do mais, Londrina se configura como referência nacional no segmento, que é um dos que mais em-

Sergio Gilberto Bonocielli

pregam na cidade”. “O Senac, por ser uma ‘grife’, referência em educação profissional, pode ser um grande parceiro das instituições de saúde, atuando na capacitação destes profissionais. É por isso que apoio as negociações que visam proAlzir Bocchi

Instituições de saúde apoiadoras do

Programa de Aprendizagem do Senac Londrina:

Associação Evangélica Beneficente, Clínica Ortopédica de Londrina, Hoftalon Cento de Estudos, IHEL – Instituto de Hematologia, Instituto do Câncer, Irmandade Santa Casa, Nefroclínica, Salva Vidas SOS, Uniodonto de Londrina, Urolit Serviços Médicos, LabMed – Laboratório Médico de Londrina Ltda, Hospital Araucária, Hospital do Coração de Londrina, Histocom Nefrologia, Oralmed – Dental Méd. Assis. Odontológica, Clinilab Centro de Patologias

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junho 2010


Uma nova casa

Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná inaugura sede

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“Todos devem ter a dignidade de um endereço porque quem não tem, pouco pode fazer pelos outros”. Essas foram as palavras do Coronel Sérgio Malucelli, Diretor Executivo da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), por ocasião da inauguração da nova sede da entidade. O prédio da Rua 24 de maio tem cerca de 450 m2 de área construída e é resultado de um investimento de aproximadamente R$ 700 mil. O presidente da Fetranspar, Luiz Anselmo Trombini, diz que é o começo de uma nova fase para a Federação, “passamos a fase de luta pela sede e agora temos novos desafios”, aponta. Ele ainda ressalta que o novo

aNSELMO tROMBINI, PRESIDENTE DA FETRANSPAR, COM O PRESIDENTE DO sISTEMA feCOMÉRCIO sESC sENAC pARANÁ, daRCI pIANA

Para o presidente do Sistema Fe-

problemas e exigir as melhorias neces-

espaço é muito importante para a con-

comércio Sesc Senac, Darci Piana,

sárias à infraestrutura brasileira. Mas

solidação das entidades envolvidas e

essa organização das entidades é

precisamos também dar o exemplo e

fortalecimento da união entre elas. “A

fundamental. “A Fecomércio já tem

cuidar da nossa própria estrutura, e é

união permitiu essa conquista e ago-

vários sindicatos que se organizaram,

isso que a Fetranspar está fazendo”.

ra abrimos a casa para dar o suporte

compraram e estruturaram suas se-

Envolvido com a entidade desde

necessário ao setor de transportes. É

des, outras reformaram. A Fetranspar

1997, o Coronel Malucelli conta que

o começo de um novo tempo e de am-

está seguindo o mesmo caminho. Com

“os sindicatos eram todos muito novos

pliação dos serviços que oferecemos

esses exemplos podemos dizer que a

e precisavam ser fortalecidos para ad-

aos nossos associados”, diz Trombini.

evolução dos setores no estado tem

quirir autonomia e autodeterminação.

A idéia, a partir de agora, é concre-

dado condições de receita para essas

Mas essa sede era um sonho antigo

tizar a federação mais jovem do Para-

reestruturações, e isso é muito bom, o

que vai dignificar a Fetranspar”. Além

ná, que tem apenas 17 anos de vida.

Paraná aumenta sua força e prestígio

do crescimento e fortalecimento de

“Precisamos mostrar para o pessoal

em relação aos demais estados brasi-

seus associados, a entidade irá investir

do interior que os sindicatos devem se

leiros”, diz o empresário.

em qualificação da mão de obra para o

unir, para brigar por seus interesses”,

Pedro J. O. Lopes, presidente da

setor que, segundo o Coronel, é bas-

coloca Trombini. A Fetranspar é com-

Federação das Empresas de Trans-

tante deficiente. “Os caminhões estão

posta de nove sindicatos localizados

porte de Carga e Logística do Estado

cada vez mais tecnológicos, à manei-

em Foz do Iguaçu, Cascavel, Guarapu-

de Santa Catarina (Fetrancesc), con-

ra dos carros de luxo, e os motoristas

ava, Maringá, Curitiba, Dois Vizinhos,

corda com essa posição. Ele conheceu

não estão preparados para lidar com

Toledo e Francisco Beltrão e o setor de

o novo espaço da Fetranspar por oca-

esses veículos”, explica.

transporte de carga movimenta mais

sião de sua inauguração e diz que “es-

de 70% da economia paranaense em

tamos num momento de dificuldade,

seus caminhões. “Precisamos de uma

num momento em que temos que ser

representatividade forte para brigar

referência perante a sociedade e, prin-

pelos nossos interesses”, explica o pre-

cipalmente, os organismos políticos.

sidente da Fetranspar.

Ter uma base forte para expor nossos

60

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Parceria A parceria com a Fecomércio PR é das mais fortes. O presidente Darci Piana diz que “a Fetranspar, como integrante do G8 é uma grande aliada nos-

do do Paraná e atuado nacionalmente

dos, a situação atual da infraestrutura

também, e a Fetranspar é um baluarte

do Paraná. Queremos que as pessoas

desse trabalho”, ressalta Piana.

envolvidas nos governos nos dêem respostas sobre como agiremos futu-

Seminário

ramente, sobre o que está acontecen-

sa, e é muito importante termos mais

Foi realizado ainda, no Estação

um parceiro com uma sede própria, o

Convention Center, o seminário O Pa-

que demonstra o crescimento das en-

raná no Caminho Certo para discutir

tidades e sua constante organização

os desafios a serem enfrentados pelo

para enfrentar os problemas”. O G8 é

setor. A programação incluiu painel

a união das principais Federações do

com o Secretário de Transportes do

Paraná que se reúnem periodicamente

Estado do Paraná, Mario Stamm e com

para auxiliar na solução de problemas

o Ministro do Planejamento Paulo Ber-

de seus integrantes. “Temos trabalha-

nardo. “O evento teve como principal

do em benefício de todo o empresaria-

objetivo colocar, a todos os interessa-

do no nosso estado e em todo o país”, conclui o presidente da Fetranspar.

RECEPÇÃO DA ENTIDADE: LOCAL AGRADÁVEL E APRAZIVEL PARA TODOS OS ASSOCIADOS

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Amor à profissão Técnicos em Enfermagem contam histórias comoventes de dedicação

Alunas do curso Técnico em Enfermagem do Senac Centro, em Curitiba

No segundo ano do ensino

em casa contei à minha mãe e ela fi-

pessoas à atividade. E emocionam.

médio fui a uma feira de pro-

cou super feliz, pois era um sonho dela

Aparecida Fátima de Carvalho tinha o

fissões e parei no estande de

atuar nessa profissão, mas ela nunca

curso na área de enfermagem como

enfermagem. Descobri que cuidar das

teve condições de fazer o curso”, com-

um sonho antigo, mas queria ver o

pessoas era o que me faria feliz”. O

pleta Patrícia.

filho na faculdade então esperou que

depoimento é de Patrícia da Paz Maia,

As histórias de quem opta por uma

esse desejo se concretizasse. “Somos

aluna do curso Técnico em Enferma-

ocupação essencialmente de cuidado

apenas eu e meu filho e eu precisava

gem do Senac PR. “Quando cheguei

ao próximo revelam a devoção dessas

sustentar ambos. Agora que ele está

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cursando Direito, e eu consegui uma

a lugares distantes e carentes desse

rezinho, Maringá, Paranavaí,

bolsa de estudos para fazer o curso do

tipo de atendimento.

Ponta Grossa e Umuara-

Senac, estou realizando meu sonho”, conta Aparecida.

“Saí de uma cidade pequena no

ma. Mais informações

norte do Paraná, onde meus pais ainda

sobre os cursos es-

“Acho primordial a questão da

moram. Lá não existe hospital, apenas

tão disponíveis no site

humanização nos atendimentos, pois

uma pequena unidade de saúde sem

www.pr.senac.br ou

existem pessoas carentes de uma pa-

médico ou enfermeira fixos e muita

através do telefone

lavra, um abraço, um aperto de mão,

gente na comunidade precisa de aju-

0800 643 6 346.

em momentos difíceis. Penso que o

da. Pretendo voltar e auxiliar a popu-

doente tem o direito de ser tratado

lação no que eu puder”, diz Rosângela.

com dignidade e respeito até o fim”,

Essas são apenas algumas das histó-

diz Aparecida. Outra aluna, Fabiane

rias de pessoas que têm como maior

Loth Corrêa completa, “eu sinto mui-

desejo cuidar de outras e fazer o me-

ta satisfação em realizar as técnicas

lhor trabalho que puderem.

aprendidas e ver o bom resultado. Guardo comigo o sorriso dos pacientes em sinal de gratidão por terem sido tratados com dignidade e simpatia”.

Oportunidade Além de fazer o que gostam, os profissionais

de

enfermagem

têm

Essa vocação para o cuidado é es-

grandes oportunidades no mercado.

sencial na escolha da atividade e não

Ela é uma das ocupações que mais

falta a quem está estudando. “Sempre

emprega no Paraná, figurando nas lis-

quis atuar com enfermagem, mas al-

tas do Cadastro Geral de Empregados

guns percalços não permitiram. No

e Desempregados (Caged), do Minis-

ano passado voltei a estudar e estou

tério do Trabalho, entre os três primei-

adorando. Estou aprendendo a cuidar,

ros lugares nos últimos anos. No mes-

proporcionar saúde e medidas de con-

mo ramo de atuação, as admissões

forto aos pacientes”, diz Regiane P.dos

de auxiliares de enfermagem reinam

Santos. Já Fernanda P. da Silva, filha e

absolutas no primeiro lugar.

irmã de enfermeiras, diz que quando

Ambas estão em constante cres-

a mãe voltava do hospital tinha mui-

cimento. Juntas empregaram 1.408

tas histórias para contar, “aquilo sem-

pessoas em 2008, 1.754 em 2009 e

pre me chamou a atenção, eu via que

1.877 em 2010, somente no primeiro

ela fazia o bem para quem precisava”,

trimestre de cada ano. Esses números

lembra Fernanda.

chegam a mais de 6 mil ao final de 12

Colega de turma de Fernanda,

meses e a evolução positiva revela que

Cristiane Sudol Rocha é recepcionista

2010 será ainda melhor. Isso porque,

em um hospital e conta que iniciou o

apesar do Paraná ter sido o estado que

curso sem saber se iria gostar da ati-

mais cresceu durante a crise, somente

vidade. “Agora não vejo a hora de co-

agora a economia realmente se estabi-

meçar a trabalhar com os pacientes. E

liza em todo o país.

como quero realizar um bom trabalho,

No Paraná, o Senac oferece cur-

escolhi o Senac, pois é o melhor curso

sos na área de enfermagem em vá-

de enfermagem de Curitiba”, explica.

rios municípios e diversos horários.

Outros alunos, como Rosângela Fer-

As próximas turmas terão início em

nandes de Souza, irão levar o cuidado

Cascavel, Curitiba, Guarapuava, Jaca-

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Rádio como antigamente inaugurada no Rio de Janeiro e se tornaria uma das

grandes difusoras dos programas de

Divulgação Maringá FM

E

m 1936 a Rádio Nacional foi

Karina Mikowski

Maringá FM traz de volta o auditório para ouvintes, tão popular nas décadas de 1940 e 1950

auditório. Sua estrela mais contumaz, Emilinha Borba, levava a platéia do programa de Cesar de Alencar à loucura. Era a Era de Ouro do rádio brasileiro. “O locutor era então o que é hoje o Faustão, e os programas eram verdadeiros shows”, conta Edson Valério, diretor artístico da Maringá FM. Mais de 70 anos depois, as rádios xutas, os arquivos digitais permitem que uma só pessoa controle tudo que vai ao ar, as mesas de som são praticamente portáteis e tudo é feito por

Plateia lotada para a apresentação de Guilherme e Santiago Divulgação Maringá FM

estão cada vez menores e mais en-

computador. Os estúdios só precisam de espaço para uma mesa e a cadeira do locutor. “O contato com o ouvinte se perdeu, e nós quisemos trazer isso de volta”, diz Valério. A Maringá FM, há três anos, transferiu seu estúdio de um andar alto no Edifício Três Marias, centro de Maringá, para o térreo. E lá instalou um auditório para apresentações ao vivo, além de um café

Guilherme e Santiago no estúdio show

anexo ao espaço que é envidraçado e alguns metros acima do nível do piso, permitindo que o locutor veja todo o movimento à sua volta. “Aqui, como o objetivo era a total

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interatividade com o ouvinte, nós fizemos esse estúdio aberto e colocamos

Charme

eixo Rio-São Paulo não dá para fazer

Quem visita o espaço se encanta.

isso. Nossos colegas de lá, quando nos

15 cadeiras. Cabem confortavelmente

Como parte de um grupo de três rá-

visitam, adoram o espaço. E já temos

20 pessoas ali, e a área da banda com-

dios (Maringá FM, CBN Maringá e Mix

rádios parceiras seguindo o exemplo”,

porta grupos grandes, de até dez inte-

Maringá), uma emissora de TV (Multi-

explica.

grantes”, explica Valério. Artistas reno-

As apresentações acontecem cerca

tem), a rádio ganhou um presente

de uma vez por semana, quase sem-

e Xororó e Zezé de Camargo e Luciano

muito especial. As poltronas do estúdio

pre aos sábados, para facilitar a ida do

já passaram por lá, e outros que estão

vieram de uma antiga sala de proje-

ouvinte à rádio. O artista toca entre 30

apenas começando a carreira, “todos

ções e foram restauradas. Têm mais

e 60 minutos, para não se tornar um

os artistas que vêm a Maringá fazer

de 60 anos. A cabine do locutor fica

programa muito longo ou cansativo

shows aparecem por aqui”, diz Valério.

bem no lobby do edifício, e as quatro

para ele ou para a plateia.

Hoje a Maringá FM é referência, o

horas que ele trabalha por dia passam

Depois da instalação do novo estúdio

artista toca ao vivo na rádio e houve

voando. Isso porque ele vê o público

o público da rádio, que sempre foi líder

uma grande aceitação por parte do pú-

o tempo todo, seja cir-

em sua região, só aumentou. “Trouxe-

blico. Por isso, ela lança novos talentos

culando pelo espaço da

mos de volta algo do pas-

e já se tornou comum o artista que

recepção, seja frequen-

quer fazer sucesso ir tocar em Marin-

tando o Rádio Café.

Karina Mikowski

TV) e uma rede de cinemas (Cinesys-

mados, como Vitor e Léo, Chitãozinho

sado, reproduzimos uma fórmula que deu certo,

gá, já que a cidade é um termômetro,

Edson Valério diz que

se houver aceitação lá vai estourar no

tudo isso foi possível por

da, e tivemos um grande

Brasil. Para Valério, “tudo isso come-

conta de um espaço físico

sucesso, não tem um ou-

çou quando descemos o estúdio para o

diferenciado e o tamanho

vinte nosso que não queira

térreo, tornando-o aberto e trouxemos

da cidade em si, que per-

entrar, vir aqui e ter esse

o ouvinte, já que o artista sente a re-

mite que o ouvinte tenha fácil acesso ao local. “No

contato com seu artista O diretor artístico Edson Valério

preferido”, finaliza Valério.

Karina Mikowski

ceptividade do público para com ele”.

mas que estava esqueci-

O locutor Nathan Junior em plena atividade

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m a im o a i| o j u| n hj uo n 2h 0o 1 20 0 1 0


A

penas 15% do que é joga-

do Meio Ambiente (Lei nº 6.938/81), Lei Estadual

do fora é lixo propriamente

nº 12.493/99 e mais especificamente as leis mu-

dito. Grande parte é forma-

nicipais. Supermercados, shoppings, indústrias,

da por materiais potencialmente re-

hotéis, escritórios, bares e restaurantes são poten-

cicláveis. E para usar a denominação

ciais geradores. Talvez nem seriam, se cada um

adequada, serão chamados a partir de

separasse o próprio resíduo, deixando de misturar

agora de resíduos. “Lixo é que não ser-

reciclável com orgânico e rejeitos.

ve mais para nada. O que produzimos

O plano inclui medidas gerenciais, educativas

em nossas residências, na indústria e

e de responsabilidade sobre a produção, armaze-

atividade comercial são resíduos, que

namento e destinação final dos resíduos, explica

podem voltar para a cadeia produtiva

o instrutor do curso de PGRS do Senac, Everaldo

através do processo de logística rever-

dos Santos. “O documento fica vinculado à licença

sa”, alerta o coordenador de resíduos

ambiental ou alvará de funcionamento da empre-

da Secretaria Estadual de Meio Am-

sa, o que faz com que seja revisto constantemen-

biente (Sema), Laerte Dudas.

te. É bem descritivo e deve conter todo o proces-

Segundo a Sema, o Paraná produz

so gerencial e de manejo dos resíduos”, explica.

diariamente 20 mil toneladas de resídu-

O PGRS deve ser elaborado e acompanhado por

os. Por ser um Estado agrícola, 50% do

profissional ou equipe técnica habilitada, com ca-

que é jogado nas lixeiras é matéria orgâ-

dastro nas Secretarias Municipais de Meio Ambien-

nica, que pode ser reciclável pela técnica

te e registrado no conselho de classe pertinente.

da compostagem, para fazer um recon-

Geralmente são consultores externos que fazem o

dicionamento do solo. Os outros 35%

planejamento e podem ou não acompanhar sua

são vidro, plástico, metal e papel. Fa-

implantação.

zendo as contas, os fétidos lixões a céu

Para que o plano seja efetivado, Everaldo aler-

aberto e aterros sanitários poderiam ter

ta para a necessidade de ter, dentro da própria

um volume quase sete vezes menor se

empresa, um funcionário responsável por sua ges-

esses resíduos fossem reaproveitados. E

tão. A intensificação da exigência do PGRS nos

isso porque somente os produtos domi-

dois últimos anos e a tardia preocupação do setor

ciliares são coletados pelas prefeituras e

empresarial com o meio ambiente fez aumentar a

vão para tais locais. Esse trabalho é pú-

procura pelo curso do Senac. “Uma coisa é elabo-

blico e cobrado anualmente por meio do

rar o planejamento, mas não mudar a rotina da

carnê do Imposto sobre a Propriedade

empresa. Ela acaba somente cumprindo o proto-

Predial e Territorial Urbana (IPTU).

colo, pois tem dificuldade de exercer o que está ali

Os grandes geradores de resídu-

descrito”, analisa.

os precisam contratar empresas par-

Everaldo conta que os participantes iniciam as

ticulares que fazem o tratamento e a

aulas focados no problema, afinal, todas as gran-

destinação correta dos restos. No caso

des empresas sofrem com rejeitos que produzem.

de Curitiba e Londrina, todos os esta-

O treinamento, no entanto, apresenta conceitos

belecimentos que geram mais de 600

mais amplos, contemplando a política norteadora

litros de resíduos por semana devem

do PGRS, que é a dos três Rs: reutilizar, reciclar

fazer o Plano de Gerenciamento de

e reduzir. “A ideia é que um resíduo passe a ser

Resíduos Sólidos (PGRS), de acordo

usado como matéria-prima novamente. O curso dá

com as normas da Política Nacional

essa noção”, explica o instrutor.

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Reutilizar

Reduzir

Reciclar

O curso do Senac trata não apenas sobre o

O instrutor do Senac re-

A criação do PGRS, aliado a pro-

destino do que não tem mais serventia, visan-

lata casos de empresas que

gramas de educação ambiental, ga-

do minimizar impactos ambientais, mas também

conseguiram

aprovei-

rante a redução do volume de lixo que

mostra como fazer o aproveitamento dos resídu-

tamento muito próximo da

vai para os aterros, prolongando sua

os recicláveis na geração de renda e empregos.

totalidade dos resíduos ge-

vida útil. Evita ainda dores de cabe-

“Todos precisam ter o PGRS. Para as empresas,

rados, principalmente as da

ça no futuro decorrentes do passivo

representa a sobrevivência. Considerando que já

área comercial. Matéria or-

ambiental. Enquanto existir o resíduo,

sofrem com a alta carga tributária, é preciso apro-

gânica e rejeitos como papel

existe a responsabilidade sobre ele.

veitar ao máximo os recursos disponíveis. Assim,

e papelão são encaminhados

Assim, uma empresa que destina

a organização terá uma fonte adicional de renda

para a reciclagem, por meio

resíduos para um aterro industrial,

com o que sobrou do seu processo produtivo. O

do sistema de gerenciamento

em caso de acidente com danos ao

que antes era um verdadeiro abacaxi, agora traz

integrado de resíduos.

meio ambiente, irá responder pelo

lucratividade”, afirma Dudas.

um

Na fabricação do cimen-

ocorrido por tempo indeterminado.

Todos os entes da cadeia têm sua responsabi-

to, por exemplo, verificou-se

Na Europa há organizações que hoje

lidade e deveriam cumprir com a logística rever-

que é possível substituir o

tem que remediar áreas contamina-

sa, sejam indústria, empresas, poder público ou a

carvão ou o óleo diesel que

das por resíduos de 100 anos atrás.

população em geral. Na compra de determinado

alimentavam os fornos por

“Têm empresas preocupadas em

produto, a pessoa física ou jurídica, atenta ao pós-

borracha vulcanizada. Dessa

economizar na destinação dos rejei-

consumo, preocupa-se com o que acontece com a

forma, para as cimenteiras,

tos unicamente a curto prazo, sendo

embalagem que protegia aquele bem ou qual será

o pneu velho se tornou um

que daqui alguns anos poderão ter

seu destino depois de utilizado. E aí, na opinião do

negócio bastante econômico.

despesas altas por conta da corres-

técnico da Secretaria Estadual do Meio Ambiente,

A demanda deste material re-

ponsabilidade”, alerta a Everaldo.

está o grande trunfo: o consumidor usa seu poder

ciclável no Paraná é de três

Diante da preocupação sobre a

de compra para selecionar fornecedores compro-

mil toneladas por mês. No en-

destinação final inadequada dos re-

metidos com os descartes oriundos de seus ne-

tanto, o Estado produz insufi-

jeitos, o Paraná desenvolveu o Pro-

gócios. Tal atitude serve até mesmo como um di-

cientes duas mil toneladas. E

grama Desperdício Zero, que visa,

ferencial de mercado

por causa de uma resolução

principalmente, eliminação de 100%

para o produto

estadual que proíbe a entra-

dos lixões no Estado – existentes

comer-

da de pneus usados vindos

em 181 municípios – e a redução

cializa-

de outras localidades, o que

de 30% dos resíduos gerados. Estas

do.

antes ficava acumulado nos

metas poderão ser alcançadas atra-

fundos das borrachas passou

vés da convocação de toda socieda-

a ter valor comercial.

de, objetivando a mudança de atitu-

68

SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

A construção civil também

de, hábitos de consumo, combate ao

utiliza materiais feitos a partir

desperdício, incentivo a reutilização,

do entulho de obras. O con-

reaproveitamento dos materiais po-

creto triturado vira brita, o

tencialmente recicláveis através da

ferro se torna sucata ferrosa

reciclagem. “Para reduzir a quanti-

e a madeira ganha novas for-

dade de lixo produzida pela humani-

mas. A melhor parte disso é o

dade é preciso investir em educação.

custo, que chega a ficar um

Só através de medidas sócioeduca-

terço inferior. Este mercado,

tivas as pessoas vão aprender a re-

inclusive, é um nicho de mer-

duzir, reciclar e reutilizar”, idealiza

cado bem promissor.

Dudas.

maio

|

junho 2010


Evolução do Sistema Fecomércio Sesc Senac Nova diretoria da Fecomércio Paraná toma posse para o mandato do período 2010-2014

E

xcelência! Este foi o princí-

em 2004, para 38 milhões, em 2009. Na

pio que norteou as diretri-

aprendizagem comercial, Piana também

zes estratégicas da diretoria

comemora os números verificados em

da Federação do Comércio do Paraná

horas-aulas ofertadas pelo Senac, pas-

quando da posse, em 2004. De lá para

sando, de 351,2 mil h/aulas para 425

cá, passaram-se seis anos, e a exce-

mil h/aulas. Outro indicador que revela o

lência foi aplicada na representativida-

crescimento do Sistema em todo o Esta-

de do setor comercial, no atendimento

do são as sedes do Sesc, que passaram

aos sindicatos e à responsabilidade

de 27 para 35 unidades de serviço e o

social, na prestação de serviços e em

Senac, que hoje conta com 27 unidades,

modelo de gestão.

enquanto em 2004 eram apenas 18.

Em 2007, os valores para as em-

Mas o crescimento em infraestrutu-

presas e para sociedade primavam

ra não pára por aí. Piana informa que

pela forte presença na interface com

estão previstos investimentos para a

o cliente, no desenvolvimento econô-

construção, reforma e entrega de uni-

mico, social e sindical empresarial vi-

dades nas cidades de Apucarana, Caio-

sando ao atendimento dos interesses

bá, Cascavel, Cornélio Procópio, Fran-

e demandas do setor. Para o cumpri-

cisco Beltrão, Ivaiporã, Jacarezinho,

mento destes anseios, a Federação do

Londrina, Marechal Cândido Rondon,

Comércio do Paraná interiorizou suas

Medianeira, Paranaguá, Pato Branco,

ações, elaborou programa de lideran-

Ponta Grossa, Toledo, Umuarama,

ças sindicais e de contribuição sindical,

União da Vitória e a nova sede da Fe-

além das câmaras temáticas, certifica-

deração do Comércio, em Curitiba.

ções de origem e digital.

Beneficiando diretamente o empre-

Nestes seis anos à frente do Siste-

sariado, Piana relembra a defensa por

ma Fecomércio Sesc Senac, o presidente

uma menor carga tributária estadual,

Darci Piana, relata a evolução na quanti-

que resultou na redução do Impos-

dade de atendimentos do braço social do

to sobre Circulação de Mercadorias e

Sistema, o Sesc, saltando de 20 milhões,

Prestação de Serviços (ICMS) de 18%

www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

Projetos Previstos Apucarana: Senac Caiobá: Sesc

Sesc e Senac Senac Curitiba: Federação do Comércio Francisco Beltrão: Sesc e Senac Ivaiporã: Sesc e Senac Jacarezinho: Sesc e Senac Londrina (Cadeião): Sesc e Senac Marechal Cândido Rondon: Senac Medianeira: Sesc e Senac Paranaguá: Senac Pato Branco: Senac Ponta Grossa: Sesc Toledo: Senac Umuarama: Senac União da Vitória: Sesc e Senac Cascavel:

Cornélio Procópio:

SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

69


para 12% em mais de 95 mil produtos.

dos. Entre eles: Colégio Sesc São José,

Senac de Gratuidade (PSG), Educação a

Além dos números, Piana enfatiza

Maratona Internacional de Foz do Igua-

Distância e Senac na Empresa, que po-

que há de ser comemorado alguns dos

çu, Verão Vivo e Programa de Trainees

dem ser conferidos no texto abaixo.

novos programas que foram implanta-

e novos produtos, como o Programa

Em 2009, o Sesc formalizou parceria com a Associação Franciscana de Ensino Senhor Bom Jesus - Colégio São José, dando inicio à oferta de uma educação focada no desen-

volvimento integral do ser humano e que agrega a teoria à empregabilidade para os jovens e trabalhadores do comércio. É um projeto de educação social com bol-

sas de ensino integral, voltado ao comerciário e seus dependentes e estudantes de escola pública, ambos de baixa renda.

Foi em 2007 que o Sesc realizou a primeira edição da Maratona Internacional de Foz do Iguaçu Sesc Paraná, anterior-

mente denominada Maratona Internacional das Águas. O percurso de 42 quilômetros é um diferencial em relação às demais maratonas, pois contempla dois pontos turísticos de reconhecimento mundial: as Cataratas do Iguaçu e a Hi-

droelétrica Itaipu Binacional. Paralelamente, acontecem outros três eventos: a corrida de 10 km no Parque Nacional do Iguaçu; a corrida de 2 km para crianças e jovens; e 4 km de caminhada.

Um evento recreativo com cunho competitivo entre oito cidades do Estado do Paraná (Curitiba, Ponta Grossa, Guarapuava, Londrina, Maringá, Paranavaí, Cascavel, Foz do Iguaçu), nos meses de janeiro e fevereiro, que alia diversas atividades recreativas, sociais, culturais e esportivas, onde os participantes experimentam os benefícios dos efeitos fisiológicos, psicológicos e sociais promovidos pelo Lazer. Realizado em parceria com Rede Paranaense de Comunicação, tem por objetivo propiciar a organização coletiva dos participantes; integrar pessoas de diferentes faixas etárias; difundir conhecimentos; estimular a autonomia; incentivar a criatividade e, diante da necessidade, a capacidade de improvisar; construir atitudes éticas na participação e o respeito coletivo; ampliar noções de planejamento para a resolução de problemas e enfrentar os desafios com sabedoria e equilíbrio.

O Programa VarejoMais é uma iniciativa da Fecomércio PR e do Sebrae, que tem o objetivo de melhorar o desempenho das

empresas participantes, de forma a tornálas mais competitivas através da análise e estudo de estratégias de êxito aplicadas em outras instituições. O VarejoMais trabalha formas de aumentar e melhorar a gestão da carreira de clientes, como definir novos produtos, serviços

e processos, aprimorar a administração de lojas, e estruturar e motivar equipes de vendas. Realiza missões técnicas nacionais e internacionais. Os empresários participantes percebem que as atividades realizadas trazem de uma forma rápida e precisa informações voltadas ao setor de varejo.


o as pliand a, am d n e r serin baixa , reserção as de o in s de e d o d e idades merca tuidad ossibil e Gra cia no p d n ê c n a a o Sen erm cord um a o ou p grama o de o çã O Pro d e la t o . u s ã o uiç é re abalh a instit à tr (PSG) entre ntivo o e c id c in le um estabe eral. É a pes o Fed al par n io s s Govern profi cação qualifi

Programa de Geração de Lideranças O Programa de Geração de Lideranças foi concebido em função da necessidade de formação de novas lideranças para o Sistema Fecomércio Sesc Senac. Líderes com visão sistêmica integrada, que conheçam e façam uso de ferramentas de gestão atualizadas e adequadas às necessidades insti-

A Educação a Distância é uma modalidade de ensino que tem crescido continuamente no Brasil, dando a oportunidade que o aluno invista em seu aprimoramento profissional, tornando-se autônomo e gerenciador do seu próprio estudo.

O Senac Paraná apresenta uma opção personalizada para a corporação que quer investir na educação de seus funcionários. O programa Senac na Empresa oferece uma grande variedade de cursos, que podem ser ministrados em qualquer ponto do estado, além de consultoria e assessoria. Carga horária, conteúdo, datas, horários e locais para

tucionais, além de referenciais teóricos que dêem embasamento às suas ações. O programa foi desenvolvido por meio de sistema modular de ensino, com assessoria interna e externa, estágios na administração, em todas as áreas e em Unidades de Serviço.

Na EaD, o tempo é otimizado e as atividades realizadas são distribuídas conforme a disponibilidade do aluno. Além disso, o conhecimento ultrapassa as fronteiras do espaço geográfico, chegando a grupos da população que, por razões diversas, têm dificuldades de acesso à educação.

as aulas são flexíveis e programados para se adequar às necessidades da empresa. O Senac na Empresa oferece ainda a competência de uma equipe de técnicos especializados em identificar necessidades e apresentar soluções eficientes para o desenvolvimento de pessoas e organizações.

SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

71


o presidente darci piana apresenta os projetos realizados e a realizar na assembleia da fecomercio

Nova Diretoria Durante a 114ª reunião da Feco-

O presidente do Sistema Fecomér-

mércio Paraná, realizada em junho,

cio Sesc Senac, Darci Piana, ressaltou

por efeito estatutário, houve a posse

durante a prestação de contas de todo

oficial da nova diretoria da Federação

o seu mandato iniciado em 2004, as

do Comércio do Paraná. Os membros

ações que foram desenvolvidas atra-

da diretoria que já vinham dirigindo os

vés de um trabalho de equipe. “Ve-

destinos da entidade foram recondu-

rificamos uma dedicação incansável

zidos aos seus cargos e reassumiram

deste grupo, em benefício de 440 mil

o compromisso de respeito às leis vi-

empresas, 1.680.000 trabalhadores e

gentes e a busca constante pelo cres-

do bem-estar da sociedade paranaen-

cimento da instituição, dos sindicatos

se”, disse Piana.

e entidades representadas.

A diretoria da Fecomércio Paraná é

Os integrantes da nova diretoria

integrada por 73 membros efetivos e

terão uma gestão de 2010 a 2014 e

33 suplentes. Entre as ações que ca-

com o objetivo principal, defendem a

bem à diretoria, estão coordenar as

representação legal das empresas do

câmaras setoriais de autopeças, far-

comércio de bens, serviços e turismo

mácias e de material de construção;

perante os poderes instituídos, em

as empresarias de turismo e da mulher

seus três níveis, Legislativo, Executivo

empreendedora e gestora de negócios

e Judiciário, bem como perante a so-

e do comércio exterior.

ciedade como um todo.

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SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

maio

|

junho 2010


DIRETORIA EFETIVA Gestão 2010-2014

Presidente: Darci Piana 1º Vice-Presidente: Ari Faria Bittencourt 2º Vice-Presidente: Gumercindo Ferreira dos Santos Júnior 3º Vice-Presidente: João Inácio Kreuz 4º Vice-Presidente: Luiz Carlos Borges da Silva 5º Vice-Presidente: Edenir Zandoná Júnior 6º Vice-Presidente: José Alex Gonçalves Figueira 7º Vice-Presidente: César Luiz Gonçalves 8º Vice-Presidente: Neuri Nilo Garbin 9º Vice-Presidente: Carlos Rodrigues do Nascimento 10º Vice-Presidente e Conselho do Comércio Atacadista: Luiz Sérgio Wozniaki 11º Vice-Presidente e Conselho do Comércio Varejista: Pedro Joanir Zonta 12º Vice-Presidente e Conselho de Agentes Autônomos: Paulo César Nauiack 13 º Vice-Presidente e Conselho de Assuntos do Mercosul: Plínio Destro 14º Vice-Presidente e Conselho de Turismo: Luiz Fernando Mamede Mendes 15º Vice-Presidente e Conselho de Mediação e Arbitragem: Maria Deli Medeiros de Medeiros Diretor 1º Secretário: Segismundo Mazurek Diretor 2º Secretário: Valdeci Aparecido da Silva Diretora 3ª Secretária: Nájila Nabhan Diretor 1º Tesoureiro: Umberto Marineu Basso Diretor 2º Tesoureiro: Nelson José Bizoto Diretor 3º Tesoureiro: Roberto Hernando Barco Diretor para Assuntos Sindicais: Aroldo Eitel Schultz Diretor para Assuntos Sindicais: Nicolau Bulgacov Júnior Diretor para Assuntos Sindicais: Zildo Costa Diretor para Assuntos Sindicais: Oscar Dirceu Bühler Diretor para Assuntos Sindicais: Ciro Conte Chioquetta Diretor para Assuntos Sindicais: José Canisso Diretor para Assuntos de Relações do Trabalho: Francisco Leite Diretora para Assuntos de Relações do Trabalho: Cristiane Boiko Rossetim Diretor para Assuntos de Relações do Trabalho: Luiz Gonzaga Fayzano Neto Diretor para Assuntos de Relações de Trabalho: Abrão José Melhem Diretor para Assuntos de Relações de Trabalho: Francisco Paulo José Minoli Diretor para Assuntos de Relações de Trabalho: Cláudio Roth Diretor para Assuntos Tributários: Everton Calamucci Diretor para Assuntos Tributários: Amaro Fernando José Pakowski Diretor para Assuntos Tributários: Gélcio Miguel Schibelbein Diretor para Assuntos Tributários: Sidney Catenaci Diretor para Assuntos Tributários: Armando Hamud Hamud Diretor para Assuntos Tributários: Carlos Cesar Rigolino Junior Diretor para Assuntos de Desenvolvimento Comercial: Adilson Emir dos Santos Diretor para Assuntos de Desenvolvimento Comercial: Valter da Silva Barros Diretor para Assuntos de Desenvolvimento Comercial: Paulo Celso Barbosa Diretor para Assuntos de Desenvolvimento Comercial: Uzier de Carvalho Diretor para Assuntos de Desenvolvimento Comercial: Nelcir Antônio Ferro Diretor para Assuntos de Desenvolvimento Comercial: Claudinei Herreiro Diretor para Assuntos de Crédito: Takeshi Maeda Diretor para Assuntos de Crédito: Nivaldo Wengrynovski Diretor para Assuntos de Crédito: Jefferson Proença Testa Diretor para Assuntos de Crédito: Said Jacob Júnior Diretor para Assuntos de Crédito: Enéas dos Santos Brum Diretor para Assuntos de Crédito: João Odorico de Souza Diretor para Assuntos de Relações de Consumo: Marino Poltronieri Diretor para Assuntos de Relações de Consumo: Mário Luiz Szpak Diretor para Assuntos de Relações de Consumo: Luís Carlos Favarin Diretor para Assuntos de Relações de Consumo: Antonio Edson Gruber Diretor para Assuntos de Relações de Consumo: Antônio Carlos Parieti Diretor para Assuntos de Relações de Consumo: Hélcio Kronberg Diretor para Assuntos de Comércio Exterior: Saul Chuny Zugmann Diretor para Assuntos de Comércio Exterior: Eduardo Rubens de Andrade Diretor para Assuntos de Comércio Exterior: Alceu Ribeiro

www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

Diretor para Assuntos de Comércio Exterior: Osnei José Simões Santos Diretor para Assuntos de Comércio Exterior: Carlos Antônio Amaral Monteiro Diretor para Assuntos de Comércio Exterior: Danilo Tombini Diretora para Assuntos de Habitação e Imobiliário: Liliana Ribas Tavarnaro Diretor para Assuntos de Habitação e Imobiliário: Márcio Américo Strini Diretor para Assuntos de Habitação e Imobiliário: Luiz Valdir Nardelli Diretor para Assuntos de Habitação e Imobiliário: José Paulo Celles CONSELHO FISCAL Membro Efetivo do Conselho Fiscal: Wanderley Antônio Nogueira Membro Efetivo do Conselho Fiscal: Agostinho Francisco Sabadin Membro Efetivo do Conselho Fiscal: Francisco Macedo Machado Membro Suplente do Conselho Fiscal: Horst Adelberto Waldraff Membro Suplente do Conselho Fiscal: Omar Rachid Fatuch DIRETORIA SUPLENTE Suplente de Diretoria: Sandro Augusto Sabadin Suplente de Diretoria: Itacir Grando Suplente de Diretoria: Paulo Cezar Pereira Gruber Suplente de Diretoria: Hélcio Cerqueira Suplente de Diretoria: Diógenes Kuczynski Szpak Suplente de Diretoria: Nasser Hamoud Suplente de Diretoria: Renê Rodrigues Pereira Suplente de Diretoria: Lauro Colombo Suplente de Diretoria: David Guntowski Suplente de Diretoria: Edmar de Souza Arruda Suplente de Diretoria: Zulfiro Antonio Bósio Suplente de Diretoria: Voldisnei Krisanowski Barbosa Suplente de Diretoria: Milton Silvério Pennacchi Suplente de Diretoria: Myron Saling Suplente de Diretoria: Aldo Burin Suplente de Diretoria: Heitor Bolela Junior Suplente de Diretoria: Yuri do Carmo Barbosa Lima Suplente de Diretoria: Ari dos Santos Suplente de Diretoria: Elcio Henrique Coninck Ribeiro Suplente de Diretoria: Elie Saba Mouchbahani Suplente de Diretoria: João Antonio dos Anjos Suplente de Diretoria: José Maximino Gorski Suplente de Diretoria: Luís Felipe Zafaneli Cubas Suplente de Diretoria: Osvaldo Nascimento Júnior Suplente de Diretoria: Jacir Furtado de Souza Guerra Suplente de Diretoria: Alexandre Tavares de Andrade Suplente de Diretoria: Mário Takinami Suplente de Diretoria: João Francisco Zafaneli Cubas Suplente de Diretoria: Edison Luiz Barbosa Cubas Suplente de Diretoria: Antônio Augusto Esteves Suplente de Diretoria: Vilmar de Souza Dias Suplente de Diretoria: Antônio Barea Suplente de Diretoria: Elione Rodrigues de Freitas DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO AO CONSELHO DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO – CNC Efetivos: Darci Piana Ari Faria Bittencourt Suplentes: Paulo César Nauiack Wanderley Antônio Nogueira

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e, d e p s e d e s z u r C lo u Pa s de Sesc Paraná após 32 ano

qual ixar uma entidade a na insti- teza de de dia o ltim nú pe seu Em nquilo porque ficará sc acredito, mas tra Se do al ion reg r eto todos tuição, o ex-dir mãos, nas mãos de eu homena- em boas eb rec z Cru lo Pau á, Paran O ex-diretor aceia vocês”, ponderou. tem Sis do res do ora tidade gem dos colab posta de gerir uma en pois de 32 tou a pro De c. na Se sc Se io érc Fecom o. “Não tive como e renomada de ensin ad tid en na go car o u e é um anos, ele deixo o. Tenho 60 anos e ess atuar na ini- dizer nã ra pa ho jun de 30 no dia nha carreira”. passo importante na mi ciativa privada. ministratiO diretor da Divisão Ad r já seneto dir exo o, ad on oci Em Sesc Paraná, Odair res va e Financeira do do ora ab col de e uip véste falta da eq prestou homenagem às minha vida Pereira, ruí nst “Co o. içã titu da ins etor. Pereira res- peras da saída do dir sce cre os filh us me e, Cruz nesta entidad mentos marcantes de aqui. Hoje, gatou mo ava est eu to an qu en an ram dos 32 os. na instituição ao longo u. mo afir , sc” Se e om o veio carrego o sobren aos colaboradores com tidade, des- Contou en da ar slig de se ao Ele, na carreira e para o Sesc, seu início tode lho ba tra o ceu para tacou e reconhe ações importantes dele e ninguém destacou qu er diz ao e uip eq em dos ição. “Consio crescimento da institu o. r, uma faz nada sozinh o Cruz um incentivado importantes deramos os tou sal res z Cru facilidade para pessoa humilde, com tou ien sal e a cas na ramigos que fez erros, um verdadeiro pa r profissio- reconhecer sce cre te can tifi gra foi que , afirmou o colega. sses anos. “Fui ceiro” nalmente ao longo de Saio com trisfeliz a cada dia no Sesc.

Senac Londrina realiza curso de maquiagem com ex-BBB Dicesar O Senac Londrina e o Sindi-

74

há 20 anos, realizou no Paraná.

e, por ser uma personalidade,

cato dos Salões de Cabeleireiros,

O convite partiu de uma visi-

estimula os profissionais de be-

Institutos de Estado do Paraná

ta que o ex-BBB fez ao Senac,

leza a se aperfeiçoarem.

(Sincap) trouxeram a Londrina,

acompanhado de sua mãe, que

o ex-BBB Dicesar. O participan-

já foi aluna da instituição.

Durante o curso, com carga horária de 15 horas,

te da 10ª edição do Big Brother

De acordo com o presidente

Brasil ministrou o curso de Atua-

do Sincap, Antônio Carlos Pa-

seu talento com pincéis e

lização em Maquiagem, nos dias

rieti, a vinda do “ex-brother” a

cosméticos, além de fa-

5 e 6 de julho.

Londrina foi bastante positiva,

lar das novas técnicas

Este foi o primeiro curso que

porque Dicesar possui grande

de maquiagem e lan-

Dicesar, maquiador profissional

conhecimento em maquiagem

çamentos de produtos.

SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR

Dicesar demonstrou todo

maio

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