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PUC-Rio | 2013.2 Desenho de Estamparia DSG1517 | Turma 1AB ProfÂŞ Isabel Martins Moreira Aluno: Victor Hugo Cruz
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Contexto Dentre os dois campos de pesquisa para o desenvolvimento desse mini projeto, busquei focar o meu trabalho dentro o mundo das Artes. A escolha foi pensada no potencial desafiador desse tema pois, estando em um curso de Design, é quase que uma prerrogativa de que todos sabem desenhar muito bem, mas esse não é mesmo o meu caso (dai o desafio). Como já havia trabalhado técnicas váriadas de ilustração na primeira parte da disciplica, foquei em me desafiar e evoluir em técnicas que não possuia muito domínio de conhecimento. Caso do subtema que inspirou o trabalho: a arte urbana e o desenho tipográfico. Muitas conexões foram feitas durante o desenvolvimento. O que antes era uma inspiração pessoal, acabou por se interligar e conectar com o tempo e trabalho. A vontade de trabalhar com arte urbana do grafite, que a cada vez mais é aceita e discutida academicamente, e a tipografia
acabou por se conectar quando paramos para perceber as mensagens e os usos de frases de protestos, “palavras de guerra” e até nas assinaturas das obras de arte. O desenvolvimento de produtos de decoração de interiores com base em obras de tipografia e inspiração em arte urbana mostra uma aceitação desse ramo artistico pela dita “elite”, uma ascenção de algo que começou como popular e agora faz parte do outro laod da moeda (apesar desse trabalho não ser para elites ou derivados). Ao final, podemos ver que oscontrastes permanecem mesmo depois de uma suavização da inspiração inicial. A arte continua sendo objeto de estudo porque se faz necessária para discutir novos limites e novas formas de expressão. O trabalho a ser descrito a seguir, foi desenvolvido para a disciplina de Desenho de Estamparia, no periodo de 2013.2.
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Pesquisa Contemporânea A palavra “Grafite” foi traduzida do italiano “graffiti” e é o termo dado às inscrições feitas em paredes. Pode ser considerado como grafite um desenho ou palavras gravadas sobre um suporte que pode não ser o mais apropriado para esse fim. Durante o movimento contra cultural que ocorria em maio de 1968, muros de Paris se transformaram em suporte para criações de artes de caráter poético-político. A partir daí, o ato de se grafitar se tornou conhecido pelo mundo, adotando os mais diversos contextos, tipos e estilos. Os grafites também podem estar associados a movimentos e algumas tribos (ou até gangues), que podem levar mensagens de transgressão ou apenas conter uma representação estática por parte de quem a produz. Muitos nomes foram responsáveis por levantar a bandeira do grafite e artes urbanas pelo mundo, o mais conhecido, talvez seja JeanMichel Basquiat. Ele despertou a
atenção da imprensa americana no final dos anos 1970, as suas artes refletiam mensagens poéticas e eram feitas nas paredes dos prédios abandonados por toda Manhattan. Logo Basquiat acabou por ser rotulado como um artista neo-expressionista e, por fim, ganhou o reconhecimento como um dos artistas de maior relevância do final do século XX. Atualmente no século XXI, muitas pessoas usam o grafite como arte em museus de arte. Outro artista internacional notório que decidi usar como inspiração para essa projeto foi o britânico Banksy. Polêmico até os pés, seus trabalhos feitos com estêncil são facilmente encontrados nas ruas da cidade de Bristol, espalhados por Londres e em várias cidades do mundo. Segundo muitos, Banksy é o pseudônimo adotado por um grafiteiro, pintor, ativista político e diretor de cinema inglês, apesar de existirem diversas teorias de quem possa ser essa pessoa na realidade, essa é uma das mais aceitas.
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Sua arte é composta basicamente de temas subversivos e de muito sarcasmo que, adicionado ao humor negro do artista que transparece nas artes, acabam por ser reproduzida com a técnica de estêncil, qua ao mesmo tempo que pode ser classificada com simples, é muito bem executada. Banksy surgiu de uma cena alternativa de Bristol e o seu estilo possui similaridades com “Bleck le Rat”, que também trabalhou com estênceis em Paris (em 1981) e com a série de graffiti feita no fim da década de 1970 pela banda anarco-punk “Crass” no sistema de tubulações de Londres. Temas com cunho social, desprezo pelo governo, aversão a conceitos de autoridade e poder, são alguns dos tópicos que mais permeiam as composições de suas obras. Suas criticas também abrangem temas comportamentais de forma agressiva e sarcástica, que acabam por provocar seus observadores e, quase sempre, gera uma sensação de concordância e de identidade com o que é retratado. Banksy também realiza diversas intervenções gráficas em obra de artes, gerando adbusters em locais inusitados.
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Talvez um dos maiores nomes que representa o Brasil dentro dessa arte seria “Os Gêmeos”. Essa é uma dupla de irmãos gêmeos de São Paulo que começaram a pintar grafites no bairro de Cambuci no ano de 1987. A dupla dos irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo se formou em desenho de comunicação pela Escola Técnica Estadual Carlos de Campos e ajudaram a definir o estilo nacional do grafite, colocando essa arte na cena artística do país. Logo os trabalhos começaram a ser expostos em diversos países como Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Cuba, dentre outros. Os temas mais recorrentes abrangem crítica social, política e até retratos de família.
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Briefing Após a definição de um tema que serveria de inspiração para a criação das artes, busquei definir mais itens e, assim, criar um briefing a ser seguido (além do que foi prédefinido pela disciplina). Como produto, decidi por trabalhar desenvolvendo itens para decoração de interiores de salas e outros ambientes de convivência. Dentro desse universo podemos citar alguns produtos como abajures, cortinas, almofadas, vasos, pôsteres ou quadros, dentre diversos outros produtos que podem ter a sua superficie trabalhada com o desenvolvimento de impressôes. Como clima, optei pela transição da primavera /verão, onde posso trabalhar com cores quentes e intensas / vibrantes e ao mesmo tempo com as sensuais e neutras. Busquei trabalhar com uma organização sistemática na produção das estampas. vejo que isso contrasta perfeitamente com o desejo de muitos na criação de estampas contínuas e onde
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não seja revelada as repetições. Creio que a sistematização limita o trabalho, por ser uma fórmula, mas acaba por instigar a criar variações diferentes e, assim, estimular a criatividade de quem tem que sempre estar mudando um padrão prédefinido. O público alvo definido para esse projeto são homens ou mulheres que gostam de ler ou possuem um interesse por livros. Como explicarei a seguir, as estampas serão desenvolvidas com base em desenhos tipográficos. A faixa etária desse grupo vai de 25 à 35 anos e possuem um nivel de instrução/formação de médio para alto (são pessoas graduadas/ pós graduadas). Imagino que as peças possam ser vendidas em lojas de médio/ grande porte que vendem produtos diferenciados para decoração e personalização de ambientes diversos, como a Imaginarium ou Papel Craft. sendo assim, o produto pode ser adiquirido por pessoas de classe média e alta.
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Desenvolvimento Para conseguir desenvolver as estampas, decidi trabalhar com motivos derivados de desenhos de tipografias. Esse foi um desafio que assumi por ser aluno de comunicação visual e por ter uma vontade de explorar novas possibilidades que o mundo da tipografia pode proporcionar. Durante o curso percebi que muitos alunos não se dão conta que as letras também são desenhos e possuem características iguais a outras imagens que são geralmente utilizadas para formar uma estampa. Inicialmente busquei fazer uma pesquisa de trabalhos similares, onde notei que existem poucos trabalhos desenvolvidos para a decoração de ambientes e, a maioria esmagadora de produtos existentes, são estampas para camisetas. Foram raros os exemplos de estampas “corridas” e não achei resgistro de projetos com direcionamento parecido, apesar de creer que existam sim. Nos primeiros ensaios de motivos para desenvolvimento, utilizei o
desenho das letras inteiras e fui tentando criar desenhos com a repetição delas. Não gostei do resultado e decidi mudar. Após esse primeiro teste, decidi buscar palavras e frases para, assim, formar estampas com dizeres diferentes, tal qual a maioria das estampas localizadas das camisetas vendidas em lojas virtuais. Novamente, não gostei do resultado e comecei a entrar em crise. A solução que encontrei foi rever as minhas referências e tentar buscar inspirações nos trabalhos já realizados por Basquiat e por Banksy. O uso de letras e a composição dos trabalhos deles acabam por beirar o ilegivel e, quase que, incentivam uma desconstrução (tanto na estética, quanto na parte psico-social de quem consome a arte feita). Esse pensamento acabaou por me insentivar a criar as estampas utilizando a descontrução das tipografias, onde o “venda e desvenda” das letras sugerissem um novo olha para o desenho, valorizando-as.
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Em seguida, montei composições utilizando uma área de 5 letras de altura (300mm) e 5 letras de largura (300mm), utilizei 25 cortes diferentes de letras. Os modulos de repetição foram formados com 4 pedaços dessas repetições de 25 letras e formas estampas que se repetem em bloco e em salto. Testei fazer algumas variações com tipografias diferentes e utilizando materiais diferentes (como confete colorido), mas apenas as variações tipográficas foram positivas e acrescentei variações com espaços vazios e com sobreposições de tipografias.
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Criei uma limitação para a sistematização do trabalho: criei quadrados de 50mm para fazer os recortes das letras, que por sua vez, foram utilizadas com tamanho de 300pt. Cada letra foi pensada de forma individual e possuem 5 variações de recorte e posicionamento dentro do quadrado.
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Partindo dessa ideia, comecei a desenvolver as estampas utilizando uma fonte chamada “Bebas Neue”, versão regular. Ela é uma tipografia desenvolvida como uma atualização da fonte original “Bebas” (lançada em 2005) e acaba por ser forte e de impacto.
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As cores aplicadas nas estampas foram extraidas de desenhos do pintor e um dos primeiros grafiteiros Jean-Michel Basquiat, a obra se chama “Philistines” e é datada de 1982. Consegui extrair 19 tons e, assim, compus uma paleta cromática que abrange cores quentes, frias e neutras. Como foi pedido pela pela professora, busquei desenvolver alguns nomes para especificar as cores, porém optei por não finalizar esse exercicio por uma questão de tempo e de não achar necessário, tento em vista que geralmente as cores são nomeadas pelas empresas
responsáveis por fornecimento de tintas. Na hora da produção, os nomes vão variar de acordo com o fornecedor da empresa que for produzir os produtos. Nem sempre encontraremos nomes globais e que sejam equivalentes.
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Após a seleção das cores, pensei nas possibilidades de como poderia utilizá-las nas estampas. Observando os desenhos, consegui selecionar algumas áreas passíveis de coloração: as letras, o fundo e as áreas deixadas entre as letras e o espaço do seu recorte. Essas áreas aumentaram as variações e possibilidades de inserção das muitas cores da paleta. As primeiras experimentações de combinações cromáticas foram livres, classifiquei-as como “coloridos”. Após isso, fiz as 3 variações cromáticas pedidas pela proposta: uma de cores quentes, uma de cores frias e outra de cores neutras. Em conversa com a professora onde mostrei as variações de cores, entendi o processo de coloração e variação cromática que é feito pelas empresas, onde é colorido com uma tonalidade escura, nas sua variação, a cor é trocada por outro tom escuro e/ou equivalente. Pessoalmente, creio que esse método não cria uma variação,
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apenas é gerado um genérico similar, porém entendi o processo e ele faz bastante sentido. As demais estampas foram desenvolvidas como o sistema antes descrito e com base nas tipografias: Inky e Bauer Bodoni. Elas foram escolhidas após uma pesquisa tipografica onde busquei selecionar fontes contrastantes que expressassem delicadeza e elegância (Bauer Bodoni) e algo feito a mão, imediatista, artístico (Inky). Em uma das variações foi feita uma sobreposição entre estampas com a fonte Bebas Neue e a Bauer Bodoni. Não utilizei a fonte Inky porque a composição não ficava esteticamente agradável. A reprodução das estampas completas e finalizadas encontrase ao final desse relatório. Essa opção previlegia a melhor visualização das mesmas.
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pranchas
Prancha 1 Estampa “Confusa Mrs. Beba”
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Prancha 2 Estampa “Inky, the kid”
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Prancha 3 Estampa “Classy, Mr. Bodoni”
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Prancha 4 Estampa “Bebadoni”
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Simulações
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Produção Durante o processo de produção das artes, percebi que o projeto necessitava de uma impressão que expressasse algum tipo de técnica manual, assim como o estêncil/grafite. A impressão via silk screen foi uma das melhores opções para o conceito idealizado, pois ela envolve trabalho manual e as suas variantes (como pressão, precisão e tonalidades diferentes) podem estar ligadas diretamente ao contexto apresentado no inicio. Realizei a titulo de testes, quatro tipos de amostras com dois testes de impressão em tecidos sintéticos e naturais, usando transfer e sublimação. Um teste com tela de silk não foi realizado porque já era conhecido o resultado, trabalho e custo que seria demandado (seriam 4 telas para a impressão em policromia). A sublimação foi feita em tecido sintético e a impressão foi feita na empresa Dimona, no centro da cidade. O transfer foi feito em tecido de algodão natural, onde a impressão do tecido foi feita no Laboratório de Processos Gráficos (LPG) da PUC-Rio. Idealizei que os
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produtos derivados desse projeto seriam aplicados em objetos de decoração como abajures, almofadas e mantas de sofá, que utilizam tecido na sua confecção. Como não possuo o domínio das técnicas de costura, busquei o auxilio de monitores e técnicos para conseguir confeccionar alguma peça para a apresentação. Gostaria de ter apresentado um abajur estampado, porém foi difícil encontrar um que tivesse uma construção básica. Por causa do tempo e atrasos imprevistos, optei por fazer uma almofada, um produto bastante vendido e fácil de ser costurado. Toda a confeccção da peça foi realizada no laboratório de Tecnologia Têxtil. As máquinas utlizadas foram a de costura reta (para fechar a bolsa) e a máquina industrial de overlock (para dar melhor acabamento interior e garantir uma durabilidade maior. o zíper interno foi colocado com auxilio de máquina e a sua finalização foi com acabamento manual.
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Agradecimentos Impossivel terminar (e começar) qualquer projeto sem agradecimentos. Tenho muitas pessoas que me ajudaram em todas as missões que me proponho fazer... e essa foi mais uma. Isabel Martins - Professora, obrigado por me aturar, por me ajudar quando precisei e por puxar a minha orelha. Não sou de moda, mas digo que essa matéria foi uma das (poucas) coisas boas desse semestre. Obrigado pela experiência. Dora, Henrique, Luma, Olivia, Thais - Olha, vocês me atrasaram muito nesse período, mas sou eternamente grato pelos anos de convivência. Fiz tudo o que pude pra ajudar nesse final de curso e retribuir toda a ajuda. Se eu fiz parte do projeto final de vocês, obviamente que vocês fizeram parte desse meu projeto. Aciene - Muuuuuito obrigado por me aturar, colocar e desenrolar a linha da máquina. Viu, super tenho o dom da costura. Vou mudar pra moda!!
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Úrsula - Sua linda, obrigado por me ensinar a “pilotar” aquela máquina louca. Só você pra me salvar fora do seu horário de estágio. Meninas (turma) - Foi um prazer estar rodeado de meninas inteligentes e engraçadas. Bons momentos de desesperos, risos e trabalho duro.
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Referencias Bibliográficas “Banksy - Guerra e Spray”. McKenna, Paul; McKenna, Paul; Banksy; Banksy. Intrinseca. 2012. 1ª edição. Grafito. Wikipédia. Disponível em: <http://pt.wikipedia. org/wiki/Grafito>. Acessado em: 22/11/2013 Jean-Michel Basquiat. Wikipédia. Disponível em: <http://www.basquiat.com>. Acessado em: 22/11/2013 Jean-Michel Basquiat. Wikipédia. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Michel_Basquiat>. Acessado em: 24/11/2013 Os Gêmeos. Disponível em: <http://www.osgemeos. com.br>. Acessado em: 24/11/2013 Os Gêmeos. Wikipédia. Disponível em: <http:// pt.wikipedia.org/wiki/Osgemeos>. Acessado em: 24/11/2013 Banksy. Wikipédia. Disponível em: <http:// pt.wikipedia.org/wiki/Banksy>. Acessado em: 22/11/2013
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