Linhas
Revista eletrônica da Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos | Ano 2 | N º 17
Os 40 anos da EMTU
Responsável por gerenciar o transporte público metropolitano em 133 cidades, ao longo deste período a empresa passou também a implantar infraestruturas como corredores, terminais de ônibus e Veículo Leve sobre Trilhos (VLT)
2
Linhas |||| NĂşmero 17
Opinião
Compromisso com o transporte metropolitano É
com orgulho, mas princi-
sobre Trilhos (VLT) da Baixada San-
palmente senso de respon-
tista, o primeiro do país.
sabilidade e de dever cum-
A empresa está expandindo os
prido, que celebramos neste mês
empreendimentos
os 40 anos de fundação da Empresa
ção da rede metropolitana com a
Metropolitana
de
de
estrutura-
Transportes
implantação de mais corredores de
Urbanos (EMTU/SP). A trajetória da
ônibus e BRTs em regiões como Alto
empresa é marcada pela busca con-
Tietê, Cajamar, Campinas, Guaru-
tínua em oferecer aos usuários dos
lhos, Osasco, Vale do Paraíba. Está
ônibus metropolitanos conforto e
em projeto ainda a ampliação do
agilidade em seus deslocamentos.
VLT da Baixada Santista, com mais
São mais de 54 milhões de pas-
7,5 km de extensão no trecho Bar-
mensal-
reiros–Samaritá, em São Vicente,
Clodoaldo Pelissioni
mente em 133 cidades de cinco regi-
além da construção do BRT Litoral
Secretário de Estado dos Transportes
ões do Estado. Para suprir tamanha
em Praia Grande.
Metropolitanos de São Paulo
sageiros
transportados
demanda, ao longo dessas quatro
Claro que ainda há muito a ser
décadas a empresa passou, além
feito, mas sem dúvida o trabalho da
de gerenciar o transporte público
EMTU tem sido fundamental para
metropolitano, também a implantar
melhorar a mobilidade nas regiões
infraestruturas como corredores e
metropolitanas e, consequentemente,
terminais de ônibus e o Veículo Leve
a qualidade de vida da população.
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O que vai pelas linhas
Lima e Paulista Estações São Bento e Tiradentes Faria mostras recebem exposições de presépios têm fotográficas até 7 de janeiro
Na estação São Bento obra em origami está em exibição até 31 de dezembro. Em Tiradentes 21 presépios ficam em cartaz até 7 de janeiro
Festas populares do Brasil e cenas cotidianas de quilombo no Maranhão são temas das exposições de duas fotógrafas
F
ica em cartaz até 7 de janeiro na estação Faria Lima, da linha
4-Amarela, administrada pela concessionária ViaQuatro, a exposição “Festas Populares”, assinada pela fotógrafa Andrea Goldschmidt, que deu início ao projeto em 2014 e já registrou 32 celebrações populares, em mais de 30 cidades brasileiras. Entre elas estão a Festa da Batata, na Aldeia Krahô, no Tocantins, a Festa do Bumba Meu Boi, no Maranhão, a Procissão das Almas, em Minas Gerais e, a Festa de Iemanjá, em São Paulo. Também até 7 de janeiro, os passageiros da linha 4 podem apreciar na estação Paulista uma mostra
Presépio de origami está exposto na vitrine da estação São Bento até 31 de dezembro
E
que registrou cenas cotidianas do m clima de Natal, a progra-
são feitos de materiais diversos
quilombo de Frechal, localizado no
mação deste mês da Linha da
como argila, barro, juta, madeira,
Maranhão. A exposição é uma parce-
Cultura conta com exposições de
metal e palha. A mostra “Os Arte-
ria entre a ViaQuatro e o Consulado
presépios nas estações São Bento
sãos e seus Presépios”, com obras
Geral da Bélgica.
e Tiradentes, da linha 1-Azul. Na
de 14 artistas de São Paulo, fica em
vitrine da estação São Bento é pos-
cartaz até 7 de janeiro.
sível ver até 31 dezembro um grande
O presépio foi retratado pela pri-
presépio de origami, uma milenar
meira vez em argila na Idade Média,
técnica japonesa. Em “O Presépio
por São Francisco de Assis. Desde
em Dobraduras de Papel”, o artesão
então é um dos símbolos cristãos
Paulo Roberto Palma representa por
mais usados em comemoração ao
meio de 50 peças figuras, animais e
nascimento de Jesus.
pessoas que encenam o nascimento de Jesus.
4
da fotógrafa belga Christine Leidge
||||
Para acompanhar a programação completa da Linha da Cultura,
Já os 21 presépios em exposição
acesse o site: http://www.metro.
na Sala do Museu de Arte Sacra, no
sp.gov.br/cultura/linha-cultura/
mezanino da estação Tiradentes,
programacao.aspx. Linhas |||| Número 17
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Mostra sobre o quilombo de Frechal fica na estação Paulista até 7 de janeiro
O que vai pelas linhas
Curtas Muro da estação Lapa ganha novas cores com grafite
Metrô amplia horário de atendimento nas estações Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin
A partir de agora quem passar
o muro de cerca de 20 m². A parte
pela estação Lapa, na linha 8-Dia-
interna da passagem subterrânea,
mante
Prestes–Itapevi),
conhecida como Toca da Onça,
poderá conferir um novo grafite
também ganhou grafites. A ação
Desde o último dia 27 de
no muro local. Feita por seis artis-
tem apoio da CPTM e da Subpre-
novembro, as estações Alto
tas, a pintura pretende renovar o
feitura da Lapa e faz parte do pro-
da Boa Vista, Borba Gato e
espaço e a vista de quem passa por
jeto “Galeria de Arte a Céu Aberto
Brooklin,
ali diariamente. De personagens a
– nos Muros da CPTM”, focado na
setembro na linha 5-Lilás,
artes em 3D, os grafiteiros utiliza-
arte urbana como grafite, mosaico,
operam
ram diversas formas para colorir
xilogravura, entre outros.
horário integral, das 4h40
(Júlio
inauguradas diariamente
em em
até meia-noite, e cobrança de tarifa, assim como as demais estações da rede. Desse modo, agora os usuários podem utilizar o trecho entre Capão Redondo
e
Brooklin,
com
um total de dez estações e 13 quilômetros, todos os dias no horário padrão.
ViaQuatro é eleita a Concessionária do Ano pelo PPP Awards & Conference Brazil A
ViaQuatro,
responsável
pela operação e manutenção da linha 4-Amarela de metrô de São Paulo, foi reconhecida a melhor Concessionária do Ano, no PPP Awards & Conference Brazil, evento, realizado no dia 21 de novembro, que prestigiou os trabalhos de Parcerias Público-Privadas desenvolvidos no Brasil para inspirar o desenvolvimento das boas práticas nesse mercado.
EMTU abre principais informações para consulta do público
disponíveis no site da empresa, www. emtu.sp.gov.br, e podem ser con-
Os principais dados da Empre-
sultadas, distribuídas, reutilizadas e
sa Metropolitana de Transportes
compartilhadas por qualquer pessoa.
Urbanos (EMTU/SP) agora estão
O sistema oferece possibilidade de
abertos à sociedade dentro do con-
cruzamento de dados e permite aces-
ceito internacional “open data”.
so fácil a desenvolvedores, pesquisa-
As primeiras informações já estão
dores, estudantes e cidadãos em geral.
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Capa
EMTU/SP completa 40 anos de contribuição à mobilidade urbana
Empresa é responsável por estruturar e gerenciar o transporte intermunicipal em 133 cidades do Estado 6
Linhas |||| Número 17
Capa
N
este mês, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU/SP) completa 40 anos de existência. Criada em 1977, a empresa
iniciou suas atividades no ano seguinte, em 1978, quando as linhas intermunicipais, até então autorizadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) em regime de permissões, começaram a ser transferidas para a EMTU/SP. Além de gerenciar o transporte público entre as cidades nas regiões metropolitanas, neste período a empresa incorporou diversas atribuições, como implantar infraestruturas para aprimorar o serviço à população, com a construção de corredores de ônibus, e inovar com o emprego de modernas tecnologias para a estruturação dos sistemas, a exemplo da construção do primeiro trecho do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Baixada Santista, o primeiro do país. O ineditismo, aliás, é parte da história da EMTU/ SP. A concessão do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus–Jabaquara), em maio de 1997, foi a primeira no setor no Brasil em área metropolitana. O Consórcio Metra assumiu a operação desse sistema, atualmente o mais bem avaliado pelos usuários da Grande São Paulo segundo pesquisa da Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP) e que serve de referência para outros modais construídos em diversas cidades brasileiras. A política de inovação da empresa foi destaque neste ano no UITP Awards 2017, prêmio da União Internacional de Transporte Público. A modelagem financeira adotada na Parceria Público-Privada (PPP) para implantação do VLT na Baixada Santista foi premiada na categoria Modelos de Negócio e de Financiamento Inovadores. Além do VLT, nela foi incluída a concessão da operação das linhas intermunicipais e o fornecimento de sistemas e veículos para os nove municípios que compõem a região. “Ao longo dessas quatro décadas, a EMTU/SP tem tido o significativo papel de gerenciar, expandir e modernizar o sistema de transporte metropolitano sobre pneus a fim de contribuir para a necessária mudança da matriz de deslocamentos urbanos do transporte individual para o coletivo”, aponta o secretário dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni. Para Joaquim Lopes, presidente da EMTU/SP, a atuação da empresa é fundamental para o desenvolvimento social e econômico das cidades paulistas. “O trabalho da EMTU/SP serve de referência para os que buscam a melhora da mobilidade urbana e, sobretudo, para os que lutam por melhor qualidade de vida aos cidadãos”, afirma.
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Capa
Plano Nacional de Viação deu origem à companhia
Os primeiros ônibus do serviço metropolitano gerenciado pela EMTU começaram a circular nos anos 1980
A
EMTU/SP teve origem em 1973,
ferroviárias suburbanas, balsas e
metropolitano sobre pneus, tirando
quando foi elaborado o Plano
Companhia Municipal de Transpor-
da Emplasa essa responsabilidade.
Nacional de Viação, que abrangia sis-
tes Coletivos (CMTC), proposta que
temas metropolitanos e municipais
acabou não se concretizando.
de transportes sobre trilhos e pneus, aquaviário e de pedestre.
8
Naquele
período
inicial
Em 1987, a Emplasa foi dividida e a EMTU/SP, reconstituída. A
uma
empresa renasceu subordinada à
importante ação da EMTU/SP foi a
Secretaria dos Negócios Metropoli-
A empresa foi fundada legal-
substituição do serviço rodoviário
tanos e, depois, à atual Secretaria dos
mente em 13 de dezembro de 1977
(gerenciado pelo DER) pelo seletivo.
Transportes Metropolitanos (STM),
em meio à criação de instituições
Assim, o usuário da região metropo-
criada em 1991. O foco agora era o
voltadas para a estruturação do
litana passou a ter a possibilidade de
transporte coletivo sobre pneus de
transporte público no município de
viajar no conforto de um ônibus com
baixa e média capacidade, deixando
São Paulo na segunda metade da
padrão rodoviário sem ser obrigado a
para o Metrô apenas o controle dos
década de 1970, como a Secreta-
iniciar a viagem em terminais rodo-
ria de Negócios Metropolitanos, a
viários.
Empresa Paulista de Planejamento
Em 1980 a empresa foi desati-
Metropolitano S.A. (Emplasa) e o
vada e incorporada pela Emplasa,
Conselho Deliberativo da Grande
sob a tutela da então Secretaria de
São Paulo (Codegran).
Estado de Negócios Metropolitanos.
Ficou a cargo da EMTU/SP o
Naquele ano a Emplasa absorveu o
planejamento e a coordenação da
pessoal técnico da área de trans-
execução dos projetos e da operação
portes da EMTU/SP que, poste-
do transporte urbano, integrando
riormente, foi transferido para o
diversos modais. Pelo projeto origi-
Metrô, quando foi montada, em
nal, a empresa ficaria responsável
1983, a Diretoria de Planejamento de
por todo o sistema de transportes
Transporte Metropolitano para cui-
O antigo bilhete magnético evoluiu para
públicos, inclusive Metrô, linhas
dar especificamente do transporte
o cartão eletrônico
Linhas |||| Número 17
Capa 1977
transportes sobre trilhos.
Criação da EMTU/SP
Em 2013, um importante passo na
modernização
tecnológica
da
1980
gestão do transporte metropolitano
Desativação da empresa
ocorreu com a implantação do Centro de Gestão e Supervisão (CGS) da
1987
EMTU/SP na unidade de São Bernardo
Recriação da EMTU/SP
do Campo. Lá a frota de veículos das regiões metropolitanas do Estado de
1988
São Paulo é monitorada em tempo
Inauguração do Corredor Metropolitano ABD
real por meio de software e equipamentos instalados nos ônibus, per-
1991
mitindo ações imediatas para a nor-
Vinculação da EMTU/SP à Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos
malização da operação do sistema.
O trólebus na metrópole
1996
Durante a segunda metade da
Concessão do Corredor ABD
década de 1970, na esteira da crise do petróleo e também com o objetivo de
1997
reduzir a poluição urbana, foi criado
Criação da Região Metropolitana da Baixada Santista
o Programa Trólebus no Estado de São Paulo. A proposta era utilizar ônibus elétricos que rodariam em corredores
específicos,
2001
formando
Criação da Região Metropolitana de Campinas
um anel viário. A operação deles seria a primeira missão da EMTU/SP,
2006
recém-reconstituída. Foi neste con-
Concessão de quatro áreas da RMSP
texto que surgiu o pioneiro Corredor Metropolitano ABD, construído entre
2008
1985 a 1987 e inaugurado em 1988,
Inauguração do Corredor Metropolitano Biléo Soares, na RMC
que inicialmente operava exclusivamente com trólebus. Ligava as regiões leste e sul da capital, passando
2010
por quatro municípios do ABC (Dia-
Primeiro veículo a hidrogênio entra em operação
dema, São Bernardo, Santo André e Mauá) e se integrando ao Metrô na
2011
estação Jabaquara. A extensão desse
Criação da Superintendência de Engenharia e Obras
corredor, ligando Diadema ao bairro do Brooklin, na capital, foi concluída em 2010.
2012
A regularização do transporte
Criação da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte
clandestino sobre pneus na Grande São Paulo também teve relevante participação da EMTU. Em 1998,
2013
os perueiros foram cadastrados na
Inauguração do Centro de Gerenciamento e Supervisão (CGS)
empresa para que pudessem prestar serviços de maneira regular e segura aos usuários. Foi criado o sistema
2017
Orca-RTO (Reserva Técnica Opera-
Conclusão do primeiro trecho do VLT da Baixada Santista, entre Santos e São Vicente
cional), que complementou o serviço das linhas regulares e reduziu a clandestinidade de modo significativo. Linhas |||| Número 17
9
Capa
Empresa investe em combustíveis alternativos
Corredor ABD serve de laboratório para novas tecnologias ambientais, como o ônibus elétrico híbrido
10
EMTU/SP tem como uma de
A
2015. Atualmente, a EMTU/SP busca
nica com a ANTP, com a supervisão
suas diretrizes o cuidado com o
novos parceiros para possibilitar a
técnica dos projetos que foram rece-
meio ambiente. A empresa incentiva
continuidade da operação desse tipo
bidos sob a forma de doação. Desde o
o desenvolvimento de tecnologias
de ônibus.
início de 2016, técnicos da empresa
e combustíveis alternativos a fim
Além disso, em 2013, em con-
tem visitado as garagens das ope-
de reduzir os índices de emissão de
junto com a Mitsubishi Heavy Indus-
radoras do sistema metropolitano
poluentes. Já em 1979, dois anos
tries (MHI), concessionária Metra e
para coletar informações técnicas e
após sua criação, a empresa foi pio-
Eletra, a empresa iniciou testes com
operacionais e verificar o desempe-
neira ao testar o etanol em quatro
um ônibus elétrico movido a bate-
nho ambiental de cada unidade. A
ônibus de uma de suas linhas.
ria (e-Bus). Foi o primeiro veículo
ação indica práticas que poderão ser
O Corredor Metropolitano ABD
articulado produzido no Brasil a ser
adotadas pelas empresas com vistas
vem servindo de laboratório para
testado com tração elétrica, movido
a melhorar os índices ambientais.
testar combustíveis limpos como
totalmente por um sistema de bate-
Vale destacar ainda que em
ocorreu entre 2008 e 2010 com o
rias, no trecho Diadema–Brooklin
fevereiro deste ano a EMTU/SP fir-
ônibus movido a etanol, o veículo
do Corredor ABD. Em fevereiro de
mou convênio com o Instituto de
elétrico híbrido e os ônibus brasi-
2014, o veículo começou a operar
Astronomia, Geofísica e Ciências
leiros movidos a célula combustí-
com passageiros e apresentou resul-
Atmosféricas (IAG) da Universidade
vel a hidrogênio, resultado de uma
tados positivos. Em 2015, os testes
de São Paulo (USP) a fim de verifi-
parceria como Ministério de Minas
foram concluídos com sucesso. O
car as concentrações de poluentes
e Energia (MME) e com o Programa
prosseguimento do projeto está em
na
das Nações Unidas para o Desenvol-
discussão junto à iniciativa privada.
público metropolitano. Os equipa-
infraestrutura
do
transporte
vimento (Pnud), entre outros. O pri-
A EMTU/SP participa também
mentos de medição foram instala-
meiro protótipo entrou em operação
do Programa Internacional STAQ –
dos nos terminais metropolitanos
regular em 2010 e mais três veícu-
Transporte Sustentável e Qualidade
de Campinas, Guarulhos (Cecap) e
los foram incluídos no sistema em
do Ar por meio de cooperação téc-
de Santo André.
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Capa
EMTU/SP atua em 133 cidades de cinco regiões A
lém da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), a EMTU/SP
atua nas regiões metropolitanas da Baixada Santista, de Campinas, de Sorocaba e do Vale do Paraíba e Litoral Norte. Essas regiões somam, ao todo, 133 municípios. E mais recentemente foi instituída a Região Metropolitana de Ribeirão Preto, próxima área que terá o transporte metropolitano gerenciado pela EMTU/SP, em 34 cidades. A articulação e amplo diálogo com as prefeituras das cidades que compõem as regiões metropolitanas têm sido fundamentais para a viabilização das ações e realizações da EMTU/SP. É a empresa que administra as questões de interesse da região nas atividades de transporte, adotando regras comuns a todos de acordo a legislação. Rodoterminal de Santa Bárbara d’Oeste, obra da EMTU no Corredor Biléo Soares
EMTU em números
133 municípios de cinco regiões
••Atuação em metropolitanas
54 milhões de passageiros transportados
••Mais de por mês
1,5 milhão de viagens
••Cerca de realizadas mensalmente, mais de 54 mil por dia
35 milhões de quilômetros
•• rodados mensalmente, mais de 1 milhão por dia
940 linhas em operação
••
25 mil veículos cadastrados (sistema
••Mais de regular + fretamento)
21 terminais em operação
••
6 unidades administrativas no Estado de São Paulo
••
3 corredores metropolitanos em operação
••
1 linha completa em operação do VLT
••
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11
Capa
Mais projetos em andamento
Expansão do VLT da Baixada Santista está em estudo
A
12
EMTU/SP trabalha não apenas
complementares, com estações de
contará com faixas exclusivas para
para melhorar o presente, mas
transferências e paradas em pontos
ônibus com ultrapassagem nas 17
também para preparar as cidades
estratégicos do sistema para mobili-
estações de embarque e desembar-
para o futuro. Por isso, investe no
dade, conforto e segurança dos usu-
que, oito passarelas e integração com
desenvolvimento
ários em ambos os trechos.
a CPTM na futura estação de transfe-
de
tecnologias
e estruturas que possibilitem a
No Vale do Paraíba e Litoral
rência Dom Bosco. O BRT Metropoli-
racionalização das linhas de ônibus
Norte está em projeto a construção
tano Cajamar–Santana de Parnaíba–
intermunicipais.
empreen-
do Trivale e os estudos estão con-
Barueri, por sua vez, terá 28,3 km de
dimentos como corredores e BRTs
centrados prioritariamente no BRT
extensão nos quais deverão ser cons-
metropolitanos
passageiros
Metropolitano Jacareí–São José dos
truídos três terminais de integração
ganham tempo, conforto e segu-
Campos, com 24 km de extensão,
em cada um dos três municípios.
rança no transporte público.
com dois terminais em São José
Na Baixada Santista, está em
Com os
Na RMSP estão em construção
dos Campos e Jacareí e mais quatro
projeto mais 8 km de VLT no trecho
16 km de viário do Corredor Itapevi
equipamentos, sendo um terminal
de Conselheiro Nébias a Valongo, em
– São Paulo e mais 7,6 km estão
em Pindamonhangaba e as esta-
Santos. Atualmente, o VLT da Bai-
em projeto. Na região de Guaru-
ções de transferência de Caçapava,
xada Santista liga São Vicente a San-
lhos, estão em projeto mais 4,5 km,
Taubaté e Tremembé.
tos ao longo de 11 km de via férrea,
entre Guarulhos e São Paulo (Metrô
Estão em andamento ainda os
Tucuruvi), e 4,09 km entre Tiqua-
BRTs perimetrais Alto Tietê, Leste
tira e São Paulo (Penha). Na Região
e Cajamar–Santana de Parnaíba–
Além disso, está em estudo a
Metropolitana de Campinas estão
Barueri. O BRT Perimetral Alto Tietê
implantação do VLT em outros tre-
em implantação mais 24,3 km no
terá 20,2 km de extensão ligando
chos, como Barreiros–Samaritá, em
Corredor Vereador Biléo Soares que
Arujá a Ferraz de Vasconcelos, pas-
São Vicente, com 7,5 km de extensão,
serão somados aos 19 km já em ope-
sando por Itaquaquecetuba e Poá.
mais a construção do BRT Litoral
ração. Está em andamento também
Com 26,7 km de extensão, o BRT
Praia Grande (Caiçara) – estação São
a construção de mais 4,9 km de vias
Perimetral
Vicente do VLT.
Leste
(Jacu
Linhas |||| Número 17
Pêssego),
onde foram construídas 15 estações de embarque e desembarque.
||||
Capa
Linhas |||| NĂşmero 17
13
Estrada de ferro
Programa leva 738 alunos à ferrovia Projeto Trilhos Pedagógicos: História e Cidadania é desenvolvido pela EFCJ em parceria com a Secretaria de Educação de Pindamonhangaba
A
Estrada de Ferro Campos de
que segue até o Parque Reino das
os estudantes produziram textos
Jordão (EFCJ), em parceria
Águas Claras, em um percurso de 17
sobre a ida à ferrovia, que foram
com a Secretaria Municipal
km feito em aproximadamente 45
publicados em um painel da sala de
de Educação e Cultura de Pindamo-
minutos. No parque eles podem ver
aula.
nhangaba, deu início neste segundo
diversas esculturas dos personagens
“Gostei muito do passeio, prin-
semestre ao programa Trilhos Peda-
de Monteiro Lobato, desfrutar do
cipalmente quando explicaram como
gógicos: História e Cidadania. O pro-
contato com a natureza e conhecer as
funcionam os trens e ferramentas
jeto educacional visa levar o conhe-
histórias da ferrovia e seu valor para
utilizadas pela ferrovia”, afirma o
cimento sobre a história da EFCJ e
a cidade. A atividade dura no total
estudante Ryan Fillipi, 10 anos.
sua influência regional aos alunos
cerca de 2h30.
do 5º ano do ensino fundamental da rede municipal.
A expectativa é de que o projeto
A professora Maria Isabel de
se estenda em 2018 a fim de benefi-
Moraes, da escola Odete Corrêa
ciar mais alunos da rede municipal.
Desde 13 de setembro, ao todo,
Madureira, que acompanhou uma
“Além de contribuir para a melhor
738 estudantes, de 21 escolas da rede
das visitas, ressalta a importância
formação de crianças e adolescen-
municipal
Pindamonhangaba,
dessa parceria para o desenvolvi-
tes, essa iniciativa visa aproximar
visitaram a ferrovia. O último passeio
mento e aprendizagem dos alunos.
a Estrada de Ferro das futuras gera-
deste ano ocorreu no dia 1º deste mês
“Eles puderam conhecer um lugar
ções da região para que elas possam
com a participação de 41 alunos.
de
que a maioria desconhecia, ficaram
dar o devido valor e importância à
Os alunos embarcam na esta-
impressionados e já querem retor-
história da ferrovia”, pontua Ayrton
ção Pindamonhangaba em um trem
nar.” Além disso, segundo a docente,
Camargo, diretor da EFCJ.
Estudantes da rede municipal de ensino de Pindamonhangaba na parada Parque Reino das Águas Claras
14
Linhas |||| Número 17
||||
Estrada de ferro
Reformada subestação de S. Antônio do Pinhal Terceiro transformador do local acaba de ser modernizado
C
om a recuperação e instalação do terceiro transformador, a Estrada de Ferro Campos do
Jordão (EFCJ) acaba de concluir os serviços básicos de manutenção corretiva da subestação de Santo Antônio do Pinhal. Entre as intervenções realizadas no transformador estão a instalação de instrumentos modernos como o Relé de Buchholz (um dispositivo de proteção própria contra falta de óleo, acumulação de gases e falhas graves dentro do equipamento), sistema de remoção de umidade em sílica-gel, itens de segurança como termômetro de temperatura de óleo, dispositivo de alívio de pressão e indicador de nível do reservatório. Foi feita ainda a verificação do núcleo da parte elétrica, como testes de relação de transformação, resistência ôhmica dos enrolamentos, tensão aplicada e físico-químico, além de análise cromatográfica do óleo isolante. Agora, os três transformadores do local estão operacionais após pas-
Após reforma, terceiro transformador ficou mais moderno e seguro
sarem por manutenções, sendo que antes das intervenções dois deles
e adequação do sistema com recursos
melhorias na subestação continu-
encontravam-se
A
provenientes das receitas da ferrovia
arão. No início de 2018 está pre-
subestação utiliza dois transforma-
e do tesouro do Estado, sendo realiza-
vista a troca do pórtico de entrada,
dores operando ao mesmo tempo e
das, além das já citadas recuperações
equipamento que faz a conexão dos
o terceiro é utilizado como backup.
nos transformadores, manutenção
fios elétricos da subestação com
Esse sistema é de vital importância
dos painéis de operação do sistema,
as linhas aéreas da ferrovia, bem
para a EFCJ, pois ele é o responsável
manutenção dos conjuntos de reti-
como a renovação do sistema SPDA,
pela alimentação elétrica em cor-
ficação que estavam inoperantes e
de proteção a descargas elétricas
rente contínua que supre toda sua
serviços estruturais no prédio como
atmosféricas.
frota de automotrizes e bondes.
inoperantes.
troca de todo telhado, restauração
Segundo Ewerton de Oliveira,
No início da atual gestão, em
das esquadrias de madeira e acaba-
diretor do Centro de Sistemas e
2012, a subestação encontrava-se
mento e pintura das paredes internas
Materiais Rodantes, “essas melho-
com grandes problemas no prédio e
e externas do edifício.
rias trazem eficiência e confiabili-
nos equipamentos. Desde então, ini-
Após a finalização dos serviços
ciou-se um processo de recuperação
de manutenção básicos as ações de Linhas |||| Número 17
dade para a operação e aumentam a segurança do sistema.”
||||
15
MetrĂ´
16
Linhas |||| NĂşmero 17
CPTM
CPTM implanta últimas vigas da linha 13-Jade Próxima etapa é concluir concretagem na área onde será implantada a via férrea
A
s obras da linha 13-Jade, da
extensão e pesa 96,8 toneladas, o
de março do ano que vem. Com um
CPTM, que ligará São Paulo ao
equivalente a 121 carros populares
investimento de R$ 2,3 bilhões,
Aeroporto Internacional de
com peso médio de 800 kg cada
a linha 13-Jade representou um
Guarulhos, estão em ritmo acelerado
um. Para atender a essa demanda,
grande desafio para a engenharia
e acaba ter uma das mais importan-
uma fábrica foi montada em um
civil. São seis transposições, das
tes etapas finalizada. No início deste
dos canteiros, onde são produzidas
quais uma realizada por meio de
mês foram lançadas as últimas 20
a maioria das peças pré-moldadas
um viaduto estaiado e cinco pelo
vigas pré-moldadas, do total de 764,
previstas no projeto, facilitando a
método balanço sucessivo, técnica
utilizadas para dar sustentação ao
logística de distribuição do material
indicada para vencer vãos em áreas
trecho em elevado da linha. Graças
em vários pontos da obra. Após o
onde há dificuldade para montagem
a essas vigas, os trens percorrerão
lançamento das vigas, serão feitos
de escoramentos, como rios e vias de
o trajeto de 7,9 quilômetros sobre
os serviços de concretagem da área
tráfego intenso. A principal trans-
importantes rodovias como a Ayrton
onde será implantada a via férrea.
posição em balanço sucessivo fica na
Senna e a Hélio Smidt, sem impacto no trânsito de veículos. Cada viga mede 31 metros de
No total, há 2.300 trabalhadores
rodovia Presidente Dutra e tem um
envolvidos na obra para que a nova
vão livre de 120 metros. Já o viaduto
linha entre em operação a partir
estaiado tem dois mastros com cerca de 70 metros de altura e o maior vão a ser vencido é de 180 metros no entroncamento entre as rodovias Ayrton Senna e Hélio Smidt.
A linha 13-Jade No total, estão sendo implantados 12,2 km de linha, saindo da estação Engenheiro Goulart, na linha 12-Safira
(Brás-Calmon
Viana),
em direção a Guarulhos, com duas novas estações: Guarulhos-Cecap e Aeroporto-Guarulhos. A estação Engenheiro Goulart foi reconstruída e entrou em operação na linha 12-Safira em agosto deste ano e a partir do ano que vem será o ponto de integração entre as duas linhas. Também haverá integração com o Terminal Rodoviário de Guarulhos e o Terminal Metropolitano da EMTU na estação Aeroporto. A demanda inicial prevista é de 130 mil usuários por dia. Com arquitetura arrojada, as estações têm estruturas leves e envidraçadas, com bastante iluminação natural e amplos mezaninos, sendo projetadas para atender com conVigas pré-moldadas são utilizadas para dar sustentação a trechos elevados em via Linhas |||| Número 17
forto aos passageiros.
||||
17
CPTM
Estação Suzano ganha mural de 125m² na área externa Artista Ruy Guanaes assina a intervenção de arte urbana feita na parte externa da estação
contou com o apoio da Prefeitura de Suzano e da CPTM. O mural foi instalado, entre os dias 5 e 21 de novembro, na parte externa da estação Suzano, na parede ao lado do bicicletário, no acesso Sul. A obra faz parte do projeto “Galeria de arte a céu aberto – nos muros da CPTM”, voltado a intervenções de arte urbana como grafite, mosaico, xilogravura, entre outros.
Arte urbana na CPTM A CPTM apoia a arte urbana para Obra faz parte do projeto “Galeria de arte a céu aberto – nos muros da CPTM”
A
estação
se aproximar do público jovem e incentivar a conservação e renovação
linha
a reflexão sobre a importância da
dos seus espaços, além de promover
11-Coral, acaba de ganhar um
Suzano,
na
boa convivência e dos valores cen-
a valorização do grafite. Ao longo dos
mural com 125m², assinado
trais que estão perdendo espaço para
últimos anos, estações e muros da
pelo artista Ruy Guanaes. Intitulada
as novas tecnologias e modelos de
ferrovia vêm se transformando em
“Ordem e caos”, a obra tem como
vida”, afirma Guanaes.
grandes galerias de arte urbana. Para
protagonistas duas figuras de uma
A sugestão de expor a obra em
a realização dos projetos de grafite,
mesma linha ideológica e filosófica,
um local público surgiu durante uma
a CPTM mantém inúmeras parcerias
mas que possuem pensamentos dife-
roda de conversas com amigos. Foi
com artistas independentes. Além
rentes: os personagens bíblicos Paulo
quando Guanaes, que estava há 10
das
e João, que difundiram o cristianismo
anos sem grafitar espaços públi-
ações de grafite contam com o apoio
na Antiguidade. “A ideia é estimular
cos, resolveu levar a ideia adiante e
de empresas, ONGs e prefeituras. ||||
comunidades
convidadas,
as
CPTM instala 426 entradas USB em 48 estações Os pontos para recarga de celulares podem ser usados nos bancos das plataformas s usuários de 48 estações da CPTM
O
vencida pela empresa Eletromídia.
já podem carregar seus celula-
• Linha 7-Rubi: Água Branca, Balta-
res e utilizar aparelhos eletrônicos
zar Fidélis, Botujuru, Caieiras, Campo
enquanto aguardam o embarque no
Limpo Paulista, Francisco Morato,
trem. Foram instaladas 426 entradas
Franco da Rocha, Jaraguá, Lapa 7,
USB nos bancos das plataformas das
Perus, Piqueri, Pirituba, Várzea Pau-
Julieta, Hebraica-Rebouças, Juruba-
linhas 7-Rubi, 8-Diamante, 9-Esme-
lista e Vila Clarice.
tuba, Morumbi, Osasco, Pinheiros,
ralda, 11-Coral e 12-Safira.
• Linha 8-Diamante: Antonio João,
Presidente Altino, Primavera-Inter-
A previsão é aumentar para 649
Domingos de Moraes, Imperatriz
lagos, Socorro e Vila Olímpia.
pontos nas seis linhas até o início do
Leopoldina, Jardim Belval, Jardim
• Linha 11-Coral: Dom Bosco, Ferraz
ano que vem, beneficiando também
Silveira, Lapa B, Palmeiras-Barra
de Vasconcelos, Guaianazes, Ita-
os passageiros da linha 10-Turquesa.
Funda, Quitaúna, Sagrado Coração e
quera, José Bonifácio e Poá.
Santa Terezinha.
• Linha 12-Safira: Aracaré, Enge-
de exploração comercial dos bancos e
• Linha 9-Esmeralda: Autódromo,
nheiro Manoel Feio, São Miguel Pau-
painéis das estações, cuja licitação foi
Berrini, Cidade Jardim, Grajaú, Granja
lista e Tatuapé.
O serviço faz parte do contrato
18
Pontos de recarga estão em 48 estações
Linhas |||| Número 17
||||
#GentilezaGeraGentileza Evite permanecer parado na área das portas. Facilite a circulação dentro dos ônibus.
X
Linhas |||| Número 17
19
METRÔ
Linha 17-Ouro já tem 429 vigas instaladas Já foram implantadas 80% das vigas-guia do trecho prioritário, entre as futuras estações Jardim Aeroporto, Congonhas e Chucri Zaidan
Cada uma das vigas-guia pesa, em média, 90 toneladas e tem 30 metros de comprimento
A
20
té este mês de dezembro o
trens da linha 17.
Pinheiros, entre as estações Chucri
Metrô já lançou 429 vigas-
A complexidade desses traba-
Zaidan e Morumbi (CPTM). Parale-
guia nas obras da linha
lhos exigiu a interdição das avenidas
lamente, os mais de 1.100 colabora-
17-Ouro, chegando a quase 80% da
durante a madrugada para o trans-
dores da obra trabalham também na
implantação das vias que vão ligar
porte e instalação das vigas. São
conclusão das estações Congonhas,
o aeroporto de Congonhas à rede
dois guindastes utilizados simulta-
Jardim Aeroporto, Brooklin Paulista,
metroferroviária. Todas as vigas
neamente com capacidade para 220
Vereador José Diniz, Campo Belo, Vila
entre as futuras estações Jardim
toneladas cada um, permitindo o
Cordeiro e Chucri Zaidan. A estação
Aeroporto, Congonhas e Chucri Zai-
levantamento das peças de concreto.
Morumbi, a última deste trecho, terá
dan, que abrangem os trechos pro-
As vigas-guia são peças pré-
jetados para a circulação dos trens
moldadas de concreto que inter-
nas
Roberto
ligam os pilares e têm a função de
17-Ouro,
Marinho e Washington Luís, já
dar suporte e guiar os futuros trens
entrega em 2019, ligará o aeroporto
estão instaladas.
da linha 17-Ouro. Cada uma dessas
de Congonhas à estação Morumbi da
avenidas
Jornalista
suas obras iniciadas em 2018. O trecho prioritário da linha que
tem
previsão
de
Os trabalhos foram intensifi-
peças pesa, em média, 90 toneladas,
CPTM, com 7,7 km e oito estações. A
cados nos dois últimos meses com
mede 30 metros de comprimento
linha será uma importante ligação
a colocação das vigas curvas nas
e são lançadas a uma altura de 15
entre o aeroporto de Congonhas e a
avenidas Washington Luís, próximo
metros.
malha metroferroviária, permitindo
ao aeroporto, e Jornalista Roberto
Os próximos passos para con-
a conexão direta ao Metrô, na esta-
Marinho, perto do piscinão da Água
cluir a implantação dos mais de 7 km
ção Campo Belo da linha 5-Lilás, e à
Espraiada, que receberá o pátio de
de vias compreendem a colocação
CPTM, através da estação Morumbi
manutenção e estacionamento de
das vigas-guia no trecho da Marginal
da linha 9-Esmeralda.
Linhas |||| Número 17
||||
METRÔ
Metrô entrega nova galeria Borba Gato Foram investidos R$ 4,2 milhões na reconstrução do centro comercial
de R$ 4,2 milhões.
cara Klabin; e 17-Ouro, na estação
Iniciada em 2016, a recomposi-
Campo Belo. A linha, que já fun-
ção da Galeria Borba Gato fez parte
cionava de Capão Redondo ao Largo
de um acordo entre a Companhia do
Treze, ganhou em setembro deste
Metrô e os comerciantes locais para
ano, as modernas estações Alto da
recente-
amenizar os impactos das obras de
Boa Vista, Borba Gato e Brooklin,
mente aos comerciantes de
expansão da linha 5 entre as estações
além de Adolfo Pinheiro, que fun-
Santo Amaro a nova Galeria
Adolfo Pinheiro e Chácara Klabin.
ciona desde 2014.
Borba Gato. Construído original-
Para a montagem do canteiro e cons-
A meta é concluir o trecho com as
mente em 1961, o centro comercial
trução da estação Adolfo Pinheiro foi
estações Eucaliptos, Moema, AACD-
passou recentemente por um pro-
necessário desapropriar uma área de
Servidor, Hospital São Paulo, Santa
cesso de reconstrução para per-
40 mil m², que incluiu a demolição
Cruz e Chácara Klabin nos próximos
mitir a realização dos trabalhos de
parcial desse espaço de compras e
meses. A estação Campo Belo, no
ampliação da linha 5-Lilás.
o remanejamento do comércio para
meio da linha, está prevista para
um prédio próximo.
dezembro de 2018. Conhecida como
O
Metrô
entregou
Além da reconstituição de 744 m² do espaço e sua devolução para os 24 comerciantes ali instalados,
Expansão da linha 5-Lilás
a Linha da Saúde, quando completa a linha 5 proporcionará o acesso a
o Metrô também realizou as obras
As obras de ampliação da linha
importantes complexos hospitalares
de acabamento e paisagismo no
5-Lilás, com 11,5 km e novas 11
em seus 20 quilômetros de extensão
terreno desapropriado ao lado da
estações vão interligar o ramal às
total e 17 estações, do Capão Redondo
estação Adolfo Pinheiro, em frente
linhas 1-Azul, na estação Santa
à Chácara Klabin, beneficiando cerca
à galeria. O investimento total foi
Cruz; 2-Verde, na estação Chá-
de 800 mil passageiros por dia.
||||
Comerciantes durante a inauguração do novo espaço, que teve seus 744 m² reconstituídos Linhas |||| Número 17
21
ViaQuatro
ViaQuatro alerta para prevenção de acidentes Campanha desenvolvida pela concessionária se deve ao crescente número de ocorrências nas estações da linha 4-Amarela
Q
uem já não esbarrou em
“Com base nos registros, iden-
prudência, pois o piso molhado fica
alguém por estar digitando
tificamos que as principais causas
escorregadio. Sempre andar de mãos
no
de acidentes são ocasionadas por
dadas com crianças nos trens e esta-
em uma estação de metrô? Ou viu
hábitos
inofensi-
ções, usar o corrimão nas esteiras e
alguém correndo nas escadas rolan-
vos como ler ou digitar no celular
escadas fixas e rolantes e, no interior
tes e tropeçar? Situações como essas
enquanto caminha e correr nas
dos trens, sempre segurar nas bar-
são observadas com mais frequên-
escadas. Quando olham para o tele-
ras de apoio para evitar acidentes na
cia, a cada dia, nas estações da linha
fone ou livro, as pessoas se distraem
aceleração e frenagem dos trens.
4-Amarela de metrô em São Paulo.
e acabam esbarrando e tropeçando.
Para que as mensagens da cam-
celular
ao
caminhar
considerados
Com o objetivo de prevenir aci-
Entendemos que mudar uma única
panha alcancem maior número de
dentes, a ViaQuatro, concessionária
atitude pode agregar muito para
pessoas, pela primeira vez, a ViaQua-
que opera a linha 4-Amarela, está
gerar maior segurança aos nossos
tro adesivou as principais escadas
fazendo uma campanha para orien-
passageiros. É uma campanha de
rolantes das estações Pinheiros e Luz
tar passageiros a adotar pequenas
caráter preventivo, que estimula os
em toda a extensão. No total, a linha
mudanças em hábitos do dia a dia
usuários a observar o caminho por
possui 100 escadas rolantes e todas
que resultam em um ambiente mais
onde passa e a evitar acidentes”,
receberam algum tipo de adesivação
seguro para todos.
informa José Luiz Bastos, gestor de
com mensagens de orientação.
O número de casos de acidentes
Atendimento da ViaQuatro. Entre as dicas abordadas na ação
painéis e cartazes instalados em
nos últimos três anos. Neste ano,
estão evitar olhar e digitar no celular
todas as estações e área interna dos
a média mensal de ocorrências está
ao caminhar e ficar atento ao sinal
carros dos trens, com vídeos infor-
em 23,9, contra 20,8 registradas
sonoro de abertura e fechamento
mativos veiculados nos monitores,
pela concessionária em 2016 e 16,3
das portas ao embarcar e desembar-
localizados
em 2015.
car dos trens. Em dias de chuva, ter
embarque e nos trens.
A concessionária adesivou as 100 escadas rolantes da linha 4-Amarela
22
A campanha contempla ainda
tem evoluído de forma gradativa
Linhas |||| Número 17
nas
plataformas
de ||||
ViaQuatro
Linha 4-Amarela celebra 6 anos de operação Linha é campeã de satisfação entre os usuários com índices de aprovação acima de 90%
A
ViaQuatro,
concessionária
responsável
pela
opera-
ção e manutenção da linha
4-Amarela de metrô e considerada um case bem-sucedido em PPP (Par-
Linha 4 foi a primeira da América Latina a adotar trens sem condutor
ceria Público Privada), completou seis anos de operação no mês de outubro.
Queremos continuar acreditando e
de mecânica, elétrica e eletrônica,
mostram
investindo no poder da cultura como
biblioteca e área de convivência. Mais
que a linha 4-Amarela é campeã
instrumento de educação e transfor-
de 70 treinamentos técnicos e com-
de satisfação entre os usuários
mação social”, finaliza Zwetkoff.
portamentais, com conteúdo teórico,
Pesquisas
recentes
com índices de aprovação acima de
Desde o início da operação comer-
90%. Considerada referência para
cial, a concessionária atua unindo
o transporte público e uma impor-
capacitação profissional a inovações
Outras inovações podem ser per-
tante conquista no que se refere a
tecnológicas que resultam em pres-
cebidas pelos passageiros nos telões
eficiência e sustentabilidade, a Via-
tação de serviço com qualidade aos
das plataformas, que contam com
Quatro celebra seu desenvolvimento
usuários. Além de ser a primeira linha
indicadores importantes como a dis-
e boas práticas como um legado para
de metrô da América Latina a adotar
ponibilidade de espaço nos carros do
a mobilidade urbana.
trens com o sistema driverless (sem
próximo trem e quanto tempo falta
interativo e prático já foram desenvolvidos e aplicados.
“Ao longo desses seis anos evo-
condutor), a linha 4-Amarela foi pio-
para a chegada da composição. As fer-
luímos na operação, disponibilizando
neira também ao entrar em funcio-
ramentas foram desenvolvidas pela
transporte público sobre trilhos com
namento com portas de plataforma,
ViaQuatro e o indicador de lotação do
qualidade e segurança para os usuá-
contribuindo de maneira expressiva
trem é inédito em metrôs no mundo.
rios e não nos acomodamos, fomos
para a redução de acidentes e inter-
além e nos empenhamos para ofe-
rupções no fluxo diário do transporte
recer também atividades educativas,
metroviário de São Paulo.
História A linha 4-Amarela começou a
culturais e sociais aos passageiros”,
Outro ineditismo é o simulador
operar plenamente em outubro de
afirma Harald Zwetkoff, presidente
virtual, criado com exclusividade
2011 com seis estações (Butantã,
da concessionária.
para a ViaQuatro para treinamento
Pinheiros,
Faria
Lima,
Paulista,
Exposições sobre os mais varia-
permanente dos agentes de aten-
República e Luz), que integram a pri-
dos temas, intervenções artísticas,
dimento na operação manual dos
meira fase de operação. A segunda
apresentações musicais e ativida-
trens. O equipamento possibilita
fase foi iniciada com a entrega da
des educativas são exemplos das
manter os colaboradores aptos para
estação Fradique Coutinho, em 15 de
diversas ações que passaram pelas
atuação imediata em diferentes situ-
novembro de 2014. Seguem em cons-
estações da linha 4-Amarela neste
ações. Além do ganho em segurança,
trução quatro novas estações: Higie-
período, sempre com o objetivo de
há economia de energia elétrica e
nópolis-Mackenzie, que deve ser
promover a cultura para os passa-
eliminação do desgaste da composi-
aberta ainda neste ano; Oscar Freire;
geiros e para as comunidades do
ção, que poderiam ocorrer no treina-
São Paulo-Morumbi e Vila Sônia.
entorno das estações.
mento in loco.
Quando concluída essa fase, a linha
foram
O simulador integra o Centro de
4 terá 12,8 quilômetros de extensão e
impactadas com essas iniciativas,
Treinamento Saber +, localizado no
11 estações, ligando a região da Luz,
desenvolvidas pela ViaQuatro e seus
Pátio Vila Sônia, que dispõe de salas
no centro da cidade, ao bairro de Vila
parceiros ao longo de sua trajetória.
de capacitação, laboratório para aulas
Sônia, na zona oeste.
“Milhares
de
pessoas
Linhas |||| Número 17
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23