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desenvolvimento
Concluído a etapa de condução de pesquisa, apresentada nos capítulos anteriores, onde foi possível entender as necessidades e percepções dos stakeholders, parte-se, então, ao esclarecimento da estratégia, etapa seguinte responsável por definições, posicionamento, atributos e estratégias para a concepção da marca do município.
Desse modo, o propósito para criação e gestão da marca de Holambra se apoia no pilar de revitalização de uma identidade, conforme Wheeler (2019) explica. Neste caso, trata-se de uma identidade pertinente ao próprio município, porém ainda inexistente como marca visual. Holambra é inovadora, mas sua aparência destoa de sua autenticidade e identidade própria, entretanto, se bem trabalhada, pode posicioná-la à frente de outras cidades do circuito das águas paulista.
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Logo, simplificar a história da cidade, humanizar as relações entre cidadão e turista, importar-se com os detalhes e visualizar o futuro, torna-se possível com uma cultura de marca bem enraizada. Para isso, é importante criar consciência de marca, atraindo e mantendo as pessoas certas, fazendo-as satisfeitas. Assim, otimizando os relacionamentos, cria-se vantagem competitiva e maior especialidade.
Com a gestão efetiva da marca aliado ao design, espera-se facilitar a compra da ideia aos consumidores, a venda e a construção de valor. Vivemos juntos com as marcas e para isso, abraçar a oportunidade de posicionar o município na mente dos consumidores tem sua relevância. Isso pode ser alcançado ao comunicar, cada vez mais, a forte ideia que declara e demonstra as vantagens locais. Então, trabalhar com a percepção, sonhos, valores e diferentes estilos de vida dos usuários, identificando os pontos de contato e criando polos de atração sensoriais é meta para as etapas seguintes deste projeto.
Portanto, as condicionantes pertinentes a área do design que serão consideradas para elaboração sequencial deste projeto, bem como seus parâmetros de produção, levarão em conta os conhecimentos teórico-práticos adquiridos até então em conjunto com os dados assimilados nos resultados da pesquisa, buscando trabalhar os seguintes pontos:
116 tabela 7
Requisitos iniciais para a prática criativa.
Preservar as memórias da história do município de Holambra por meio de sua marca às futuras gerações e novos turistas;
Criar um sistema de identidade da marca;
Desenvolver uma estratégia de marca coesa com o sistema de identidade;
Examinar como as comunicações, comportamentos, arquitetura de marca poderão driblar as complexidades políticas e propor uma identidade;
Construir consciência de marca;
metas
Potencializar o engajamento e conscientizar seus públicos;
Incluir as perspectivas multidisciplinares locais, bairros, pontos turísticos, museus e diversas outras áreas a fim de contar e simplificar a história do município;
A continuidade das entrevistas com grupos de stakeholders para avaliar a opinião pública da comunidade;
Posicionamento da marca com base na personalidade do lugar e seus conjuntos de elementos identitários, reforçando seu caráter histórico, cooperativo, a cidade florescente e o pluralismo cultural e urbano;
Aumentar a visibilidade e sustentabilidade no setor turístico por meio do design ao respeitar o passado como base de valor;
Nesse sentido, anterior a etapa dos esboços criativos, é essencial pontuar quais serão os critérios funcionais que a marca do município de Holambra deverá apresentar em essência, sendo elas:
1. Ser audaciosa, memorável e cativante; 2. Pode ser protegida judicialmente; 3. Permite reconhecimento imediato; 4. Tem valor duradouro; 5. Proporciona uma imagem consistente; 6. Tem sucesso em várias mídias e escalas; 7. Comunica a persona da cidade de maneira atemporal;
Para as definições de tais critérios, considerou-se alguns ideais para fundamentar tais escolhas, que foram: visão, significado, autenticidade,
coerência, diferenciação, flexibilidade, longevidade, comprometimento
e valor, conforme explicita Wheeler (2019) em sua obra. Estes ideais são responsáveis em responder perguntas como: qual a inspiração da marca? Qual a grande ideia e a estratégia? Qual a proposta de valor e diferença competitiva? Qual o grau de preparo a mudanças com seu crescimento futuro? Entre outras.
Aos passos deste fluxo de pensamento processual, concluiu-se a declaração de missão a respeito do município de Holambra, como: uma cidade tranquila no interior de São Paulo, cujo diferencial é o plantio de flores e a cultura holandesa, buscando proporcionar momentos de encanto e felicidade às pessoas, através da
tabela 8
Definições dos componentes para a marca. vivência cotidiana e nos tipos de turismos oferecidos (negócios e eventos, cultural e rural). Holambra objetiva tornar-se referência na Mesorregião de Campinas, com melhoria contínua, inovação e excelência nos serviços prestados.
Também, ao término desta etapa, foi definido a clareza, posicionamento e a essência que a marca do município de Holambra deve se pautar para atingir as metas identificadas, explanado na tabela a seguir:
Clareza Posicionamento Essência da marca
Quais são os valores (crenças) essenciais?
Cooperativismo. Manifestações culturais. Manifestações históricas. Religião. Trabalho na terra.
Quais são os atributos da cidade?
Colorida. Turística. Agradável. Cultural. Histórica. Atraente. Querida. Relaxante.
Qual é a diferenciação?
A cultura holandesa, lazer, tranquilidade, bem-estar local, interação com a natureza e o plantio de flores.
Qual a ideia central?
Potencializar Holambra como capital nacional das flores, para moradores e turistas, buscando o ponto de autenticidade entre Holanda e Brasil.
Qual é a proposta de valor?
Cidade com bons índices de desenvolvimento, atrativos culturais, eventos, gastronomia, artesanato, economia de turismo e dedicação à terceira idade.
Qual é o conceito?
Utilizar a flor como elemento principal, por sua presença na esfera histórica, cultural e comercial na cidade de Holambra.
Qual a vantagem competitiva?
Holambra é um destino nacionalmente conhecido, tem habilidade de realizar grandes eventos com infraestrutura privada para receber eventos. Tem proximidade dos grandes polos emissores do Estado de São Paulo e do Brasil, beleza cênica, clima agradável, a cultura Holandesa a seu favor e vias de acesso de boa qualidade.
Qual é a categoria de negócio?
Cidade com forte economia em turismo de eventos, cultural e rural. Além da agricultura e tecnologia.
Qual a necessidade?
Elaborar uma linguagem de comunicação visual uniforme para os meios de promoção do destino, como: fôlder, flyer, banner e mapas. Interface para: sites, vídeos promocionais e mídias sociais (Facebook, Twitter, Instagram, Youtube entre outras mídias sociais). A marca “Holambra” com correspondente manual de identidade e registrá-la em órgão competente.
Qual é a estratégia da marca?
Desenvolver um sistema de identidade que represente o espírito da marca e garanta que a marca ative a estratégia. A marca precisa refletir a estratégia de reforçar a cidade das flores, encantando seus moradores e clientes, posicionando o foco de Holambra em seus stakeholders mais próximos e distantes, com simpatia.
Principais concorrentes
Geográficos: Águas de Lindoia, Socorro, Campos do Jordão, Monte Verde, Serra Negra e São Roque. Por motivação: Campinas, Jundiaí e São Paulo.
Qual é o tom de voz e a personalidade?
Os habitantes e visitantes de Holambra, em sua maioria são casais, com idade acima de 24 anos que buscam descanso, contato com a natureza e compras. Os visitantes vêm por busca na internet ou indicação de amigos, com elevado grau de instrução. Cabe ao destino comunicar sua infraestrutura, e comunicação digital.
Qual é o público-alvo?
Receptividade e associação às famílias domiciliadas em Holambra e na Grande São Paulo, de classe média e média alta, entre 30 e 70 anos e que gostam da tranquilidade junto à natureza, que buscam pelo bem-estar, relaxamento e gostam de momentos de descontração.
Pontos de prova:
Cidade nacionalmente conhecida, com infraestrutura privada para receber eventos, habilidade de realizar grandes eventos, proximidade aos grandes polos emissores do Estado de São Paulo e do Brasil. Assim como sua beleza cênica, o clima agradável, a cultura holandesa e os bons índices de desenvolvimento na cidade.
Grande ideia:
Uma cidade conhecida e respeitada como “Capital Nacional das Flores”.
118 4.1 estudos de concepção
Considerando uma primeira visão à nível projetual e pensamentos iniciais relacionados a materialidade para o desenvolvimento deste projeto, realizou-se visitações de reconhecimento no município de Holambra. Estas visitações que aconteceram entre os meses de janeiro a junho de 2021, tiveram como caráter investigativo a busca por compreender o ritmo local, sua comunicação verbal e visualXX num sentido interno e externo, bem como seus serviços disponibilizados.
Com o término das visitações na cidade, considerando o contexto da pandemia de COVID-19, percebeu-se que, minimamente foi possível captar como decorre a vivência local e a forma em que os cidadãos experimentam os serviços da cidade, de modo que novas descobertas foram registradas para contribuir com esta pesquisa. Após isto, os estudos de concepção partirão aos rascunhos de ideias criativas para a marca de cidade e sua identidade visual, tema deste projeto.
Com o esclarecimento da estratégia bem definido, deu-se início aos estudos iniciais para a elaboração da marca do município de Holambra. Para tanto, além dos atributos relacionados a cidade, considerou-se como referências visuais outras marcas de cidades e países.
Nas páginas seguintes:
Seleção de fotografias feitas em Holambra:
f.62, f.63, f.64, f.65
Painel de imagens fotografadas nas visitações de campo, parte dos materiais e referências criativas.
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Painel de marcas visuais de diversas cidades e países como materiais de apoio criativo.
XX Os materiais ou suportes de comunicação considerados contemplaram placas sinalizadoras, totens informativos, fachadas de estabelecimentos, peças gráficas impressas e digitais e estilo arquitetônico.
4.2 processo criativo
Para os primeiros estudos, realizados com lápis e papel, julgou-se importante a classificação das topologias de marcas, em acordo ao exposto por Wheeler (2019, p. 54 - 55) em sua obra. Logo, para cada uma das topologias pontuadas pela autora (marcas com palavras, monogramas, pictóricas, simbólicas e emblemas) foram desenhados os esboços de diferentes ideias para cada uma destas cinco categorias. Como base de cada desenho, foi considerado o reconhecimento do cérebro para com as formas, imagens, cor e o significado das palavras – estas duas últimas reconhecidas em última etapa.
caminhos visuais
Neste fluxo de processo criativo, examinou os significados que precisavam ser incorporados, os atributos e a história da cidade, ao mesmo tempo que procurou-se envolver tais ideias em formas e contra formas, perspectiva, retas, curvas, ângulos e padrões. Foi possível chegar em três vertentes:
A. Uso de elementos simbólicos construídos numa grade; B. Retratação das flores inspiradas nos padrões das cerâmicas de DelftXXI para criar campos floridos quando combinadas; C. Aplicação das topologias às outras ideias (marca com palavras, monogramas, pictóricas e emblemas.
Os caminhos propostos como soluções em potencial dos primeiros esboços foram posteriormente digitalizados, a fim de compreender a adaptação em outras plataformas e, aprimorar a sua estrutura ao entender o funcionamento de sua percepção em ambiente digital junto a aplicação inicial de cores, tipografias, pesos, dimensões, orientações e sobreposições.
O caminho "A" tinha como proposta traduzir diferentes elementos simbólicos pertencentes ao município de Holambra. Os símbolos foram construídos sob uma grade e, quando combinados de maneira dinâmica, formariam uma malha capaz de contar histórias. Os elementos simbólicos escolhidos se respaldam em grafismos e padrões espalhados pela cidade e vistos tanto por seus morados quanto por seus turistas.
XXI Delfts Blauw é o nome dado à cerâmica feita na cidade de Delft, pintada em azul cobalto, originária do século XVI. Esta cerâmica teve seu auge entre 1640 e 1740, devido a uma explosão nas fábricas de cerveja da cidade. A proibição da importação de porcelana chinesa, bem como seu alto valor, alavancou a produção em Delft, tornando-a famosa e conhecida mundialmente (portal de holambra, online).
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Rascunhos iniciais para o caminho “A”.
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Primeiro pensar sobre construção dos símbolos em grades, possibilidades de cor e tipografias.
124 f.69
Digitalização dos rascunhos idealizados ao caminho A. Algumas soluções em potencial dos primeiros esboços foram vetorizadas, com a finalidade de aprimorar a sua forma e entender sua percepção digital junto a estudos de cores, tipografias, pesos, dimensões, orientações e sobreposições, conforme abaixo:
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Rascunhos iniciais para o caminho “B”. O caminho "B", por sua vez, está mais conectado a grande ideia definida: as flores. Não muito distante do caminho anterior, esta ideia busca retratar as diferentes flores pioneiras no setor da floricultura holambrense, a fim de que, quando combinadas, formassem campos coloridos e floridos. Como já mencionado nesta pesquisa, as flores escolhidas foram: gladíolos, amarílis, lírios, strelitzias, rosas, crisântemos, cravos e ásteres, as pioneiras em território holambrense, em acordo com Kees Wijnen (2012).
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Nestes estudos foi possível notar que o caminho “A” representava elementos simbólicos muito superficiais correlacionados a cidade, mesmo sendo símbolos presentes no imaginário coletivo – conforme pesquisa realizada. Por isso e por haver desequilíbrios em sua mancha gráfica, optou-se por descartar tal caminho.
O caminho “B”, diferente da linearidade anterior, representava as flores como elemento principal para sustentar a identidade visual, estando também presente no imaginário como imagem simbólica representativa do município. As flores representam a união de duas culturas e de dois corações que batem numa só emoção. Desta forma, optou-se por seguir com este caminho com ajustes que solucionassem seu desequilíbrio formal, isto porque as flores construídas possuíam baixa versatilidade, muitas cores divergentes e uma presença que retirava a importância do logotipo quando o acompanhava.
Neste momento, notou-se que as flores não precisavam ser materializadas apenas como massa de cor, de maneira ilustrativa ou tão fiel a sua estrutura original. Em sequência, então, foram feitos alguns estudos visuais para compreender o nível de fidelidade e abstração que tais flores podem apresentar, ou deixar de apresentar, para que ainda sim fosse possível sua identificação.
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Vetorização das flores, etapa de materialização dos estudos feitos em papel e de teste para entender seu comportamento em ambiente digital.
Nas próximas páginas:
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Estudos envolvendo combinação e rotação das flores desenhadas em software digital e testes de compreensão relacionados a sua abordagem abstrata e realista.
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Após este estudo, foi possível notar que entre representações muito realistas e muito abstratas, era necessário encontrar um ponto entre ambas as extremidades, para que as flores detivessem seu caráter elemental e minimamente abstrato e, ainda sim, que fossem reconhecidas por suas versões originais quando comparadas.
Em sequência, concluiu-se que para o caminho “B” uma possível solução seria materializar as flores como elementos mais abstratos, de forma que pudessem ter seu uso individual ou agrupado, criando campos de flores coloridos. Para isso, o próximo passo trouxe novos olhares sobre as sete flores já apresentadas com o intuito de compreender seu comportamento quando em traçado, sem preenchimento.
Após a finalização da adaptação de cada desenho individual das flores, foi possível notar a grande versatilidade de possibilidades que tal aplicação permitiria, fazendo uso de diferentes cores, posição e formatos. Nesta etapa, as cores ainda não estavam definidas e foi usado como base as cores pertinentes de cada flor em seu estado natural. Apesar disso, percebeu-se como algumas cores se repetiam de uma flor a outra. O gladíolo possuía tons rosas, vermelhos e amarelos, da mesma forma que o crisântemo também apresentava tais tons.
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Adaptação do vetor das flores em caminho composto, recurso do software Adobe Illustrator, utilizado como solução para melhor adaptação e aplicação das flores em diferentes ambientes, formatos e situações.
Nas próximas páginas:
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Aplicação da combinação das flores individuais para criar uma malha de campos de flores coloridos.
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Por fim, este estudo mais desenvolto corresponde ao caminho "C" responsável por testar, experimentar e adaptar as criações do caminho “B”. Explorando novas percepções e ideias mais abstratas, sem muitas regras e limitadores, foi possível voltar-se ao posicionamento de testagem e conexão ao processo criativo transformando uma ideia anterior em uma solução mais próxima do conceito definido, flexível e consistente.
Ao final deste processo, foram comparadas cada uma das flores para compreender seu ponto de uniformidade. Visto que, o conjunto de flores eram circulares quando se sintetizava sua forma, diferentemente da strelitzia, que possuía uma forma irregular diferenciando-a das demais. Então, a fim de manter a uniformidade visual neste conjunto de elementos, optou-se por remover a strelitzia do conjunto, restando sete flores.
estudos de marca
Com a finalização e definição das flores como conjunto do sistema de identidade visual e, considerando, suas aplicações, concluiu-se que a melhor maneira de apresentar o logotipo de Holambra seria através do uso de palavras de maneira independente, chamado também de wordmark (wheeler, 2019).
Considerou-se que para os resultados desejados, era necessário encontrar a tipografia certa para comunicar os valores desejados. Então, o ponto inicial para concepção das primeiras alternativas para propostas de logotipo foram as tipografias holandesas e os motivos arquitetônicos aparentes. Partindo-se deste princípio, o primeiro estudo materializou alternativas que tinham como principais características o refinamento de detalhes angulados nos caracteres. Aqui, era necessário valorizar o caráter cultural, atratividade, descontração, encantamento e uma personalidade mais avançada. Dessa forma, posterior a esta definição, for realizado uma ampla seleção tipográfica em diferentes categorias para entender o comportamento do nome em diferentes estilos e atributos de fontes.
Feito tal seleção, a tipografia Petala Pro, de Marconi Lima mostrou um resultando bastante interessante visualmente, competindo diretamente com a autoral tipografia em desenvolvimento. Para a escolha definitiva, questionouse os atributos de ambas as fontes para determinar qual se encaixaria melhor as necessidades do projeto. Foram considerados as seguintes perguntas conceituais: qual expressa mais tranquilidade e bem-estar? Qual expressa mais feminilidade? Qual expressa mais beleza? Qual expressa mais imagem do município? Qual expressa mais o formato das flores? Qual expressa mais encanto? Qual expressa menos infantilidade? Qual expressa mais familiaridade? Qual expressa mais a cultura holandesa e a brasileira?
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Após esta análise criteriosa, foi possível chegar na conclusão de que a tipografia autoral apresentava de maneira mais potente os atributos desejados, eliminando, então, as demais outras fontes selecionadas candidatas ao logotipo. Deu-se início aos refinamentos da tipografia criada.
O segundo passo para o desenvolvimento contínuo do logotipo levou em consideração o refinamento dos caracteres, a fim de ajustá-los a algo menos figurativo e mais tipográfico.
O terceiro passo, por sua vez, trouxe mais robustez e mais geometrismo, além de autoridade aos caracteres, com menos angulações e inclinações a fim de transmitir atributos mais sóbrios. Nesta etapa, notou-se que as contra formas (parte branca da letra) do logotipo desenvolvido estavam desalinhadas. De mesmo modo, o caractere “O” tinha uma contra forma bem aberta, enquanto o “M” aparentava estar mais fechado e pesado. Logo, foi necessário equilibrar a forma entre elas para que o logotipo pudesse ser funcional. O caractere “H”, que possui duas hastes superiores inclinadas para a direita e o “M” que possui as mesmas hastes espelhadas precisaram de ajustes finos para apresentar uma solução mais próxima uma do outro.
Nas páginas anteriores:
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Seleção tipográfica inicial para definição do logotipo da marca de Holambra considerando diferentes estruturas e estilos.
Na página atual:
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Aplicação do nome Holambra na tipografia autoral desenhada no software Adobe Illustrator em comparação a tipografia Petala Pro, abaixo.
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Estudos de espaçamento realizados e refinamentos feitos em cada caractere a fim de alcançar atributos essenciais para uma tipografia harmônica. Nesta etapa, agora caminhando para um desenvolvimento mais consistente, o quarto passo buscou analisar de maneira mais minuciosa as inconsistências específicas pressentes em cada um dos caracteres. Aqui buscou-se ajustar as semi-serifas para uniformizar sua forma com o caractere “M”. Também, compensando a altura do caractere “O”, ajustando as barras horizontais do “A” e “M” para atenuar seu peso exagerado, mantendo proporção entre ambos. O caractere “R” precisou de um meticuloso cuidado na forma de apresentar sua perna, já que estava em desequilíbrio com o restante de sua estrutura. Foi necessário torná-la mais convencional e retilínea. Por último, foram adicionados semi-serifas no “A” para manter uniformidade estrutural. Aqui, a finalidade de testes, inverteu-se o logotipo de ponta cabeça para auxiliar o entendimento de sua estrutura, começando a ler suas formas e não suas letras.
Buscando uma compensação entre as letras mais fiel, nesta etapa foram realizados ajustes quanto ao tamanho de cada letra a fim de alcançar maior proporção e uniformidade, refinando sua estrutura. Além disso, o caractere “O” estava com uma largura menor do que as demais letras, exigindo ter sua forma levemente alterada, preenchendo um pouco mais sua área. Após os ajustes, a barra do “A” ficou com sua estrutura leve demais, tendo sutilmente sua espessura ampliada. O “M” em sua incisão (junção), precisou de um pouco mais de peso para o topo, para equilibrá-lo. Em preto, encontra-se o logotipo em sua quarta versão, enquanto em verde, está o logotipo em sua quinta atualização.
Com a finalização dos refinamentos de cada caractere, deu-se início ao espaçamento entre letras. Para isso, foram feitas sobreposições de letras para entender seu comportamento e seu espaço ocupado.
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Evolução dos logotipos realizadas em etapas de refinamento até sua finalização.
Finalizado os estudos de espaçamento entre letras, definiu-se a forma oficial do logotipo do município de Holambra. O próximo passo era definir seu lema. Segundo Wheeler (2019), o lema ou tagline precisa ser curta, única, deve capturar a essência de marca, que seja fácil de dizer e lembrar evocando repostas emocionais e que também possa ser protegida e registrada. Considerando isto, para o lema da cidade de Holambra foi definido o ”Cidade das flores”, frase oficial da região e muito falado entre moradores e visitantes. Neste caso foi desenvolvido uma variante em português e outra em neerlandês:
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Logotipo horizontal e vertical finalizado, com o lema em português e neerlandês.
152 4.3 seleção tipográfica
Para atender linguisticamente aquilo que as letras deveriam expressar também visualmente, aplicou-se algumas etapas para fazer boas escolhas e com repertório para a definição tipográfica. Nesse sentido, fez-se uso do material complementar de Mary Vonni Meurer, pós-graduada em design pela Universidade Federal de Santa Catarina.
O material desenvolvido pela autora propõe cinco etapas, que são: contexto do problema, critérios de seleção, hierarquia, pesquisa e avaliação. Logo, deu-se início entendendo as questões relacionadas ao conteúdo, ao leitor e ao suporte para compreender as necessidades relacionadas a tipografia (meurer, 2017). Foi concluído a necessidade de uma família tipográfica que atendesse ampla hierarquia, com caracteres especiais e de forte teor histórico, a fim de comunicar as emoções certas ao público certo e, por fim, que atendesse as condições específicas de uso e licença.
Em sequência, foi considerado os fatores de legibilidade, leiturabilidade e demais variações de recursos, isto é, a presença na família tipográfica de variações romanas, itálicas e negrito, tipos claros, seminegrito e formas condensadas e estendidas, ao observar as variações da altura-x, largura, espessura do traço e o espaçamento das fontes, bem como a proporção entre ascendentes e descendentes (meurer, 2017). A esta etapa, coloca-se em evidência a necessidade de notar a consistência do estilo presente na composição de todos os demais caracteres (frascara apud meurer, 2017, p. 11).
Como importante critério, os fatores conceituais foram considerados para contribuir ao processo de comunicação, incorporando a expressividade que a tipografia deveria imprimir, neste caso, fazer alusão propositadamente a cultura holandesa apresentando o texto de forma única, equilibrando legibilidade e identidade. Na pré-seleção das tipografias em potencial, foram buscadas fontes com a presença e ausência de serifa, assim como suas subclassificações. Usou-se também como critério a autoria do tipógrafo, seu período de criação, o local e sua inserção contextual e cultural. Para definição da tipografia, foram abordados alguns critérios aos quais as fontes que não atenderam completamente a eles foram desconsideradas:
1. Legibilidade e leiturabilidade; 2. Variação e recursos; 3. Aspectos histórico-culturais; 4. Expressividade; 5. Restrições de orçamento.
Por fim, concluiu que o contexto do projeto exigia uma família tipográfica para uso amplo e diversificado, em diferentes suportes e meios, proporcionando abertura em seu uso e excelente legibilidade em textos de corpo maior e menor, mostrando-se viva e atraente em tamanhos maiores. Direcionado ao público de idade mais avançada, de classe média a alta, com elevado grau de instrução acadêmica, que buscam pelo equilíbrio entre expressão contemporânea, refinamento, detalhes culturais e sentimentalismo amplo para aplicações digitais e físicas. Os fatores econômicos disponíveis permitem o uso do licenciamento básico para aquisição de fontes enquanto este projeto se desenvolve e adquire espaço. Nesse sentido, as seguintes fontes foram testadas: Alverata (Gerard Unger, 2013), Demos Next (Gerard Unger, 1975), Petala Pro (Marconi Lima, 2013) e Praxis Next (Gerard Unger, 1977).
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Características e recursos da família tipográfica Alverata, de Gerard Unger. Alverata faz parte de uma família moderna onde suas inscrições em maiúsculas são a base que pode ser vista em suas serifas em forma de espinho e formas alargadas. As letras tem formas robustas, enquanto o refinamento é mostrado por meio de uma miríade de detalhes, como a forma das curvas e os troncos. É feita para cenários onde a combinação de exclusividade e referência histórica é o objetivo principal. As formas curvas prevalecem nas letras minúsculas, enquanto as linhas retas e os ângulos predominam nas letras maiúsculas.
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Alverata tem uma grande altura x, é ligeiramente condensada e tem grandes espaços internos dentro das letras. Ao atender a esses detalhes, a fonte tem desempenho excelente em aplicações digitais e impressas, proporcionando abertura e legibilidade em textos pequenos e mostrandose viva e atraente em tamanhos grandes. Seus principais atributos são suas formas angulares, atraentes, curvilíneas e também retilíneas, robustas, e com variações legíveis.
f.81
Características e recursos da família tipográfica Demos Next, de Gerard Unger. Desenhada para originalmente compor textos em jornais, exigia ser legível e econômica em termos de espaço, a Demos Next tem grande altura-x, boas aberturas, caracteres distintos e serifas robustas. Foi construída para garantir que o design mantivesse sua integridade quando em variedade de ambientes ou em uma ampla gama de dispositivos. A família se beneficia de formas de letras levemente condensadas que, combinadas com sua altura-x robusta, permitem que uma quantidade considerável de texto esteja em um espaço limitado, enquanto mantém altos níveis de legibilidade nos caracteres.
f.82
Características e recursos da família tipográfica Petala Pro, de Marconi Lima. Neo Humanista e sem serifas, a Petala Pro combina legibilidade com uma personalidade gentil, porém forte. As formas suaves e equilibradas compartilham 18 estilos da família - do fino ao preto - permitindo a flexibilidade necessária para detalhes complexos. Em cada peso, ajustes sutis foram feitos para valorizar as qualidades ópticas de cada estilo. A grande variedade de alternativas torna a Petala Pro ainda mais versátil. Todos os estilos vêm com muitos recursos avançados, como conjuntos estilísticos, formas localizadas, alternativas contextuais, ligaduras, versaletes, números e frações. A Petala Pro traz sua mensagem com eficiência e personalidade para um ambiente múltiplo em qualquer meio ou suporte.
A extensa altura-x facilita a leitura, mesmo em tamanhos menores. Com um toque dinâmico e vívido seus expressivos detalhes são particularmente proeminentes no caso das variantes em itálico, com ligaduras e ornamentos atraentes.
f.83
Características e recursos da família tipográfica Praxis Next, de Gerard Unger.
tabela 9
Matriz de avaliação e Contexto do Problema: seleção considerando o contexto exige uma fonte de texto para uso amplo e diversificado, em diferentes suportes e meios, proporcionando abertura em seu uso e excelente legibilidade em textos de corpo menor, as pontuações nas mostrando-se viva e atraente em tamanhos maiores. Direcionado ao público de idade mais avançada, de categorias relevantes classe média a alta, com elevado grau de instrução acadêmica, que buscam pelo equilíbrio entre expressão inerentes a família tipográfica. contemporânea, refinamento, detalhes culturais e sentimentalismo amplo para aplicações digitais e físicas. Os fatores econômicos disponíveis permitem o uso do licenciamento básico para aquisição de fontes quando este projeto se desenvolve e adquire espaço.
A família da tipografia Praxis Next é aberta, convidativa e altamente legível. Grotesca e sem serifa, possui nove pesos e se beneficia de um conjunto de fontes condensadas. Contando as contrapartes em itálico, a família consiste em 36 variações. Como atributos tipográficos, possui um aspecto mais pesado, geométrico e expressa robustez.
Ao comparar as demais tipografias apresentadas na figura anterior, percebeu-se que a fonte Petala Pro tinha um desempenho total de 33 pontos, sendo selecionada por se aplicar perfeitamente em textos que merecem destaque e expressividade neste projeto. Quanto a família tipográfica para corpos menores e de volumes constantes, a família Alverata possuía um desempenho de 35 pontos em relação a outra opção (Demos Next) sendo selecionada por seu desempenho e ênfase superior nos critérios de legibilidade.
4.4 cores
Para iniciar os estudos cromáticos, fazia-se necessário compreender o modo como a cor deveria funcionar. Então, buscou-se examinar os elementos em alto nível para, numa análise ampla, entender o sistema como um todo. A família de cores precisava funcionar em diversas aplicações impressas e digitais, explorando tons quentes, frios, valores, matizes, saturação, cores complementares e contrastantes. Tal como afirma Wheeler (2019) 60% da decisão de adquirência de um produto se baseia na cor e já que a cor é afetada por diversos meios de reprodução, fez-se preciso testar em diversas plataformas, a fim de manter seu reconhecimento e construção de valor.
Neste fluxo de pensar, deu-se início aos testes de eficiência das cores. Desse modo, foi elaborado uma série de questionamentos para auxiliar este processo:
1. A cor é distintiva?
2. Que cores de fundo são possíveis? 3. A cor é adequada para o tipo de atividade que acontece na cidade?
4. Como as reduções ou ampliações afetam as cores?
5. A cor está alinhada com a estratégia da marca? O que é preciso que a cor comunique? 6. É possível manter a consistência nas diferentes mídias?
7. A cor terá sustentabilidade? 8. Como a cor se comporta em monitores (PC e iMac) e diversos outros dispositivos? 9. A cor tem conotações positivas ou negativas? 10. A cor é reproduzida de forma diferente nos diversos métodos de produção? 11. A cor lembra a cidade e seus serviços? 12. Existem cores Pantone em papel fosco e couché? 13. A cor vai facilitar o reconhecimento e a lembrança?
14. A cor vai funcionar na sinalização? 15. A cor pode ser protegida judicialmente? 16. Quais são as cores equivalentes da cor na
Web? Existem arquivos eletrônicos apropriados para a cor? 17. A cor funciona sobre fundo branco?
18. A cor foi testada no ambiente em que ele vai ser usado?
19. O sistema de cores é flexível o bastante para proporcionar uma ampla gama de aplicações dinâmicas? 20. O sistema de cores dá apoio a uma experiência consistente da marca?
21. Essas cores podem ser reproduzidas? 22. Existe uma paleta para a
Web e uma paleta para impressão gráfica? 23. As cores podem ser nomeadas?
24. Foram criadas padronizações da identidade que facilitem o uso do sistema de cores?
25. Existe algum valor patrimonial a ser preservado? 26. A cor está em sintonia com a estratégia da marca?
O próximo passo era definir as cores através de sugestões, estudos e testes experimentais. Para as primeiras sugestões, sabia-se que deveria ser uma paleta colorida que inspirasse diversidade de cores das flores vistas e sentidas no território de Holambra, conferindo vivacidade e dinamismo. Tal premissa foi descoberta no momento da pesquisa quantitativa realizada no início deste projeto, visto que 77 respostas das 111 coletadas definiram Holambra como um município colorido.
O verde que remete ao sinopla presente na bandeira municipal, é símbolo representativo da cultura e da história do povo holambrense. Tal cor em conformidade com a tradição heráldica, simboliza o amor, mocidade, força, alegria, espírito e cortesia, representando o solo pátrio do Brasil. Dessa forma, o verde foi definido como a cor principal. Sua presença no sistema de identidade deveria ser evidente, em conjunto com as demais cores que representariam as diferentes facetas do local, sua diversidade de flores e seu caráter atrativo, integrando o sistema harmonicamente.
Sendo o verde o fio condutor para os demais tons que iriam compor o sistema, sabia-se que seria necessário cores vivas e expressivas. Neste pensar, as sugestões de cores foram inspiradas nas primeiras flores que foram cultivadas no território holambrense. Em sequência, as sugestões cromáticas foram testadas para verificar sua harmonia com o verde a fim de gerar um intervalo único e diferenciado, que deveria representar a diversidade do município e seu povo.
Laranja, vermelho, amarelo, rosa e lilás são as cores adicionais que surgiram das variações cromáticas das flores presentes no município. Elas devem ser utilizadas em composição ao verde para trazer leveza, expressividade e contraste aos materiais. Além destas cores, o marrom completa o sistema como um tom que faz referência à arquitetura da colonização holambrense, em razão das construções pintadas em branco com cal e a presença de tinta em tom marrom claro que compunham os beirais das casas.
A combinação de todas as cores propostas deve permitir organização da paleta a fim de otimizar o resultado visual. Dessa forma, as combinações precisavam ser mais harmônicas e suaves, para facilitar o desenvolvimento de peças gráficas. Dessa forma, definiu-se que o verde seria a cor mais relevante dentro do sistema, sempre marcando presença, em menor ou maior escala, nos materiais gráficos em acréscimo de uma outra cor dentre as 6 adicionais apresentadas. Como diretriz, definiu-se que não se faz necessário utilizar todas as cores da combinação simultaneamente. Logo, as únicas cores obrigatórias são o verde junto de mais uma única cor adicional.
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A paleta de cores de Holambra inclui diferentes possibilidades que podem ser usadas. Ao combinar tais cores, percebeu-se que deveria ser garantido que as duas cores escolhidas sejam suficientemente diferentes, isto é, deve haver contraste entre elas. Dessa maneira, é possível criar livremente comunicações originais com essas combinações de cores, que foram extraídas no município de Holambra.
Finalizando o sistema de cores, foi possível reconhecer sua eficácia e versatilidade para expandir-se nas peças de comunicação, além de estarem atreladas a elementos relevantes ao município de Holambra, como o marrom, cor de valor histórico ao município, presente no sistema para reforçar as origens locais. Vê-se, portanto, uniformidade e significado nas escolhas cromáticas.
f.84, f.85, f.86, f.87, f.88, f.89
Adaptação da sugestão das cores adicionais com base nas variações cromáticas das flores.
GROEN
ORANGE
BRUIN
ROOD
GEEL
ROZE
LILA
gráfico 6
Evolução dos tons de cores selecionados que sofreram adaptação mediante os testes de desempenho de cor. Para os testes, foram considerados principalmente o comportamento de cada cor quando sobreposta a outro tom, verificando seu contraste. PANTONE 355
PANTONE 151
PANTONE 7407
PANTONE WARM RED
PANTONE 7548
PANTONE MAGENTA 0521
PANTONE VIOLET 0631
162 4.5 iconografia
A fim de exaltar, enfatizar elementos, imagens e mensagens presentes na cidade, foi criado um conjunto iconográfico inicial para representar graficamente a personalidade de Holambra de maneira simplificada. Tais pictogramas apoiam o sistema identitário em suas diferentes ativações de forma consistente e característica.
Sua simplicidade em linhas e possibilidade de uso das cores facilita sua legibilidade, conectando com a linguagem visual da marca, tal como sua mensagem de um jeito ágil. Sua curvas geométricas conferem simetria e proporção, e fácil reconhecimento, alinhando com o sistema identitário. Por fim, seu desenho característico cria consistência com outros elementos da marca, permitindo seu uso em diferentes contextos.
Desenhados para assumir diferentes composições, variando sua cor e escala, para garantir sua padronização, era necessário estabelecer regras claras com o intuito de organizar sua estrutura e direcionar a criação de novos pictogramas. Sua base faz parte de sua identificação e não deve ser desconsiderada. Desse modo, sua concepção visual ficou divida em quatro pontos de atenção:
Estrutura
Todos os pictogramas foram construídos numa grade de 8x8 pixels. Para que a uniformidade entre eles possa existir. Todos os pontos de construção das linhas que os desenham devem assentar em pontos desta grade.
Linha
As linhas, stroke, que desenham os pictogramas possuem a configuração de arremate projetado, junção de mitra e alinhamento de traçado ao centro, selecionadas no software Adobe Illustrator. Estas opções fazem com que as extremidades das linhas se mantenham proporcionais a sua largura, permitindo que elas se encontrem nos cantos.
Figuras geométricas
A base de todos os pictogramas devem ser figuras geométricas: círculos, quadrados ou retângulos. Assim é possível manter sua padronização e uniformidade entre todo o conjunto que compõe a família.
Cor
Deve ser aplicado uma única cor que estabeleça harmonia com as demais, de modo que a cor principal, o verde, possa receber sua evidência e manter uma hierarquia cromática clara.
Moinho Povos Unidos
Praça dos Coqueiros
Stroopwafel
Rotas turísticas
Parque Van Gogh
Fonte dos Pioneiros
Para fins de visualização, a seleção da família iconográfica desenvolvida.
Moinho Povos Unidos
Praça dos Coqueiros
Praça dos Coqueiros
Praça dos Coqueiros
Praça dos Coqueiros
Praça dos Coqueiros
Praça dos Coqueiros Moinho Povos Unidos
Praça dos Coqueiros
Praça dos Coqueiros
Praça dos Coqueiros
Praça dos Coqueiros
Praça dos Coqueiros
Praça dos Coqueiros
164 4.6 documentação do projeto
Em sequência, este capítulo irá apresentar os detalhamentos dos produtos desta pesquisa, neste caso, o manual de identidade visual para a cidade de Holambra. Para fins de documentação, será exposto representações digitais e informações técnicas para reprodução em gráfica.
Este manual de identidade foi desenvolvido com o objetivo de apresentar claras diretrizes para a correta aplicação de qualquer um dos recursos visuais que compõem a identidade desenvolvida, com boas práticas de uso. O manual irá garantir presença e um bom reconhecimento da Marca da cidade de Holambra. Diferentes diretrizes foram definidas a fim de nortear a utilização da identidade, como a combinação dos variados elementos gráficos para manter a coerência visual e alcançar consistência da marca, ponto chave para tornar-se relevante em um universo cada vez mais complexo e competitivo dentro das identidades da marca. Além de estabelecer regras visuais, este guia ajudará a compreender os valores e a personalidade de Holambra como marca. Tal ferramenta servirá para consultas sempre que a aplicação da marca Holambra for necessária, possibilitando, então, sua permanência e potência como marca visual memorável. A seguir, serão apresentadas algumas visualizações do manual de marca e de produtos institucionais realizados neste projeto:
Exemplos do Manual de Identidade de Holambra:
f.90
Capa, contracapa e miolo do manual da marca, um dos produtos deste projeto.
166 tabela 10
Descritivo da ficha técnica do Manual da identidade de Holambra.
Título
Softwares utilizados
Concepção técnica da identidade
Número de páginas
Capa
Formato aberto (miolo)
Formato fechado (miolo)
Acabamento
Miolo
Tipografia
Atributos
Fechamento de arquivo
Visualização 3D memorial descritivo
Manual da identidade de Holambra
Adobe Photoshop, Adobe Illustrator e Adobe InDesign
Vetores transformados em caminhos compostos
132 páginas
Rígida com 204 x 244 mm, impressão colorida (4 x 0)
400 x 240 mm
200 x 240 mm
Laminação fosca com verniz localizado nos detalhes e textos.
Papel couché fosco, 230 g/m2
Petala Pro, de Marconi Lima [Adobe fonts] Alverata, de Gerard Unger [Adobe fonts]
Nenhum
PDFX1A - 2001 Exportado no Adobe InDesign
Adobe Photoshop
Exemplos dos pontos de contato e aplicações de testes offline:
f.91
Cartões de visita desenvolvidos em duas soluções visuais: institucional e geral.
f.92
Panfletos fotográfico e papelaria administrativa.
Exemplos dos pontos de contato e aplicações de testes online:
f.93
Twitter, Facebook, Instagram e Hotsite.
f.94
Peças de Social Media desenvolvidos para os mídias de Holambra.