Sócrates o problema para nietzsche

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Sócrates: o problema para Nietzsche POR Victor Costa

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Nietzsche acusa Sócrates de abafar os instintos humanos em prol da razão. Para Nietzsche, com sua postura, Sócrates matou a tragédia grega e abriu caminho para a moral dominante europeia, marcada pelo cristianismo

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Ilíada adeEd molesentUre dolum quatetu eraestrud tat nim inim velese magnibh euis exeriliquat. An henit wisis euisi te facip etum zzrit et alis alit praesse tie tincipit, consequis eros nis nonsecte consenis

Victor Costa é Bacharel em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). É produtor audiovisual do Café Filosófico CPFL Cultura. www.cpflcultura.com.br

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“Há muitas coisas que quero, de uma vez por todas, não saber. A sensatez estabelece limites mesmo ao conhecimento” NIETZSCHE

IDEAL DE HOMEM Esse combate entre razão e paixão faz do homem homérico o tipo ideal de homem para Nietzsche. E este tipo ideal grego só suportava a existência visceral 44 Filosofiaciência&vida www.portalcienciaevida.com.br

porque ela era corroborada na vida dos deuses. Disso, logo outro elemento se destaca na análise de Nietzsche: a incondicional opção pela expansão da vida. Em suma, restava ao homem homérico, segundo a perspectiva nietzschiana, somente o anseio pela existência. Resultou deste anseio o ato artístico: a criação dos deuses e das histórias fantásticas. O ato artístico, portanto, correspondia para o grego homérico à expansão da vida. É no embate entre forças representadas por Dionísio e por Apolo que a tragédia grega mostra sua importância. Grosso modo, o elemento representado por Dionísio é a paixão, princípio desejante da espécie humana: a vontade; aproxima as alegrias das sensações. Enquanto Apolo é a representação da racionalidade: da beleza; aproxima os homens da sabedoria. Em síntese, a tese no início da obra é a constatação da relação entre o apolíneo e o dionisíaco. Elementos que após intenso período de lutas e de reconciliações propiciaram o surgimento da Arte trágica. Porém, Nietzsche não constata somente o nascimento da tragédia, mas revela também sua morte. O filósofo julga responsável pela certidão de óbito da arte trágica o escritor Eurípides, que instaurou no pensamento grego ateniense o socratismo estético. Para Nietzsche, a tragédia morreu assassinada pelo pensamento socrático através da inserção na cultura grega antiga do culto ARQUIVO CIÊNCIA & VIDA

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ual o problema de Sócrates em Nietzsche? A partir de três livros, O Nascimento da Tragédia no Espírito da Música, Aurora e Crepúsculo dos Ídolos, é possível analisar, cronológica e conceitualmente, as críticas a Sócrates (469– 399 a.C.), sempre constantes na Filosofia de Friedrich Nietzsche (1844-1900). Entre elas, destaca-se a investida contra o conceito de racionalidade introduzido por Sócrates e difundido por Platão na cultura ocidental. Nietzsche já havia trabalhado com textos preparatórios, em especial Sócrates e a Tragédia que mencionava esse tipo de crítica a Sócrates. Mas vamos estudar suas críticas contundentes a partir de O Nascimento da Tragédia no Espírito da Música, de 1871, em que suas preocupações se concentram na Filosofia da Arte, precisamente nos estudos da tragédia grega; sob fortes influências da metafísica da vontade de Schopenhauer e do projeto artístico-cultural de Richard Wagner. “De que outro modo aquele povo, tão excitável em sua sensibilidade, tão impetuoso em seus desejos, tão apto unicamente para o sofrimento, teria podido suportar a existência, se esta, banhada em uma glória superior, não lhe tivesse sido mostrada em seus deuses?” (§ 3). O elemento destaque é o tipo de homem homérico que o filósofo descreve: o homem que é campo de batalha do insecável combate entre peculiaridades racionais e desejantes.


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Afresco representa a expulsão de Adão e Eva do jardim do Éden pelo pecado original. Nietzsche condena a moral cristã, segundo a qual a finalidade da alma é libertar-se do pecado, associado à fruição dos instintos à razão. Ele constata que Sócrates, que jocosamente confessava nada saber, reconheceu em suas perambulações por Atenas a visitar estadistas, oradores, poetas e artistas, que estas celebridades não tinham entendimento correto e seguro nem mesmo sobre suas profissões, exerciam-nas por instinto. O que a crítica a Sócrates revela nesse aspecto é a incompatibilidade entre dois modos de compreensão da realidade. De um, no trágico, há a compre-

Sócrates substituiu o instinto (elemento criativo do grego arcaico) pelo daimon (elemento racional da filosofia socrática) ensão de forças externas e contrárias ao homem; de outro, no socrático, há a supervalorização da interioridade da razão que domina e imputa ordens às forças externas – e controla tudo o que lhe é contrário, principalmente os instintos. “A partir desse único ponto acreditava Sócrates ter de corrigir a existência: ele sozinho, trazendo no rosto a expressão do desdém e da altivez, faz da sua aparição, como precursor de uma Cultura, Arte e Moral de espécie totalmente outra (...)” (§

Sócrates não é o único alvo das críticas de Nietzsche. O filósofo tem comentários negativos a respeito de Kant, Aristóteles, Xenofonte, Martinho Lutero, Platão e Wagner, músico a quem chegou a admirar. Também critica a Metafísica, o utilitarismo, o socialismo, o anarquismo, a democracia, o iluminismo, o cristianismo, o budismo, o estoicismo e muitas outras doutrinas

13). Com isto, Sócrates nega toda cultura anterior a si, a saber: Homero, Píndaro e Ésquilo, Fídias, Péricles, Pítia e Dionísio. Cultura tal que na análise nietzschiana foi onde floresceu a tragédia. Nietzsche parte daí para a análise do daimon socrático. Este, toda vez que o pensamento de Sócrates cambaleava, era apoio de segurança em forma de voz divina que o exortava e não o deixava perder a lucidez racional em oposição aos desejos. Segundo o filósofo alemão, a sabedoria instintiva foi substituída em Sócrates pelo daimon. Isso significa que, para os gregos primitivos, o instinto era força criadoraafirmativa, enquanto a consciência era força crítica. Ao contrário, para Sócrates, o daimon – o instinto – era elemento crítico e a consciência era elemento criativo. Então, em Sócrates, houve uma inversão que substituiu o instinto (elemento criativo do grego arcaico segundo Nietzsche) pelo daimon (elemento racional da filosofia socrática). Outra característica é ainda observada no início de O Nascimento da Tragédia...: a suposta vontade socrática pela morte justa e a lucidez por meio da qual Sócrates se encaminhou a ela no período entre sua condenação e a ingestão da cicuta. Afinal, se a sentença pronunciada contra ele foi a morte, e não o exílio, então o veredicto parece ter sido provocado pelo próprio Sócrates. Depois da Filosofiaciência&vida

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“Com ajuda da moralidade do costume e da camisa-de-força social, o homem foi realmente se tornou confiável” NIETZSCHE

AURORA Ao romper com as influências de Schopenhauer e de Wagner, em 1878, com o livro Humano, demasiado humano, Nietzsche ingressa na fase madura de sua produção intelectual. Porém, é 46 Filosofiaciência&vida www.portalcienciaevida.com.br

em 1881, com a publicação de Aurora, que suas investigações tomam os estudos da moral ocidental como objeto central de análise. A obra teve o objetivo de lançar crítica à moral ocidental dominante através da problematização na confiança da moral de matriz platônico-cristã. Quanto a Sócrates, Nietzsche introduziu novo elemento à sua crítica: a correspondência entre a obra de Platão e a moral dominante europeia, ou seja, a IMAGENS: ART RENEWALL INTERNATIONAL

morte, ele “tornou-se o novo ideal, nunca antes contemplado, da nobre juventude grega: e o típico jovem heleno, Platão, foi o primeiro a lançar-se, com toda a ardente devoção de sua alma arrebatada, aos pés dessa imagem” (§ 14). O exemplo da vida de Sócrates mostra o fim da tragédia pelo domínio da razão sobre os instintos. Ao instituir um estatuto de excelência da razão sobre os instintos, o filósofo grego aspirou julgar o valor da vida, com isto, criou a oposição entre conhecimento sobre a aparência e conhecimento sobre a essência. O instinto de Sócrates, o daimon, orientava-o a repulsa do aparente, na medida em que a consciência, a razão de fato, orientava-o a conhecer a essência: a verdade. A tal verdade para Sócrates não se encontra, portanto, na vida dos sentidos, mas na vida contemplativa, por meio da interiorização. Se, como entende Nietzsche, Sócrates foi conivente com o veredicto de sua morte, e, como relata Platão na Apologia, ele não quis tentar uma fuga enquanto esperava a cicuta, então caminhou conscientemente à sua morte “para começar um novo dia”; uma outra fase da vida: a da liberdade da alma para encontro com a verdade. Com isto, surgiu na Grécia Antiga, ao assassinar o tipo trágico, o novo tipo de homem: o socrático – sistematizado e difundido na obra de Platão.

O céu, por David Bowers. Uma das críticas que Nietzsche faz ao cristianismo é por esse pregar que o sofrimento humano na vida terrena pode ser uma ponte de entrada ao Reino Celeste


Escultura de Apolo. O homem grego cria os deuses e neles se espelha. De Apolo veio a necessidade de beleza, de uma ordem divina olímpica pautada na alegria

relação entre a filosofia socrático-platônica e o cristianismo. No parágrafo 429 de Aurora, Nietzsche pergunta a seu leitor por que se teme e odeia-se tanto um possível retorno à barbárie. “Porque ela faria os homens mais infelizes do que são? Ai, não! Os bárbaros de todos os tempos tinham mais felicidade: não nos iludamos!”. O fato é que, para o homem moderno, o impulso ao conhecimento é forte demais para que haja felicidade sem ilusão. O retorno à barbárie ao qual Nietzsche se refere é precisamente o retorno ao tipo de homem antigo. Àquele que o filósofo em O Nascimento da Tragédia... descreve como homem trágico: o homem impetuoso. Diferente deste, o homem moderno inclina sua felicidade ao conhecimento de uma forte ilusão, a qual é o conhecimento do mundo inteligível cristão. A vida celeste além-existência-terrena. “O conhecimento, em nós, se transmudou em paixão, que não se intimida diante de nenhum sacrifício e no fundo nada teme

(...)” (§ 429). A paixão do homem contemporâneo, para Nietzsche, tem relação estreita com a ideia de morte; ora, é ao morrer que o cristão entra no Reino Celeste, onde a vida é melhor. “Sim, odiamos a barbárie – preferimos todos ver sucumbir a humanidade a ver regredir o conhecimento!” (§ 429). Todavia, qual é o tema conceitual correspondente ao socratismo e à moral

O fato é que, para o homem moderno, o impulso ao conhecimento é forte demais para que haja felicidade sem ilusão cristã? Em uma só expressão: a ética. Para Nietzsche, Sócrates descobriu na eticidade as formas de causa e efeito, de fundamento e de consequência. Em suma, descobriu a lógica da eticidade, “e nós, homens modernos, estamos tão habituados à necessidade da lógica e

\\ Sócrates moribundo Eu admiro a bravura e a sabedoria de Sócrates em tudo o que ele fez, disse – e não disse. Esse zombeteiro e enamorado monstro e aliciador ateniense, que fazia os mais arrogantes jovens tremerem e soluçarem , foi não apenas o mais sábio tagarela que já houve: ele foi igualmente grande no silêncio. Quisera que também no último instante da vida ele tivesse guardado silêncio – nesse caso, ele pertenceria talvez a uma ordem de espíritos ainda mais elevada. Terá sido a morte, ou o veneno, ou a piedade, ou a malícia – alguma coisa lhe desatou naquele instante a língua, e ele falou: “Oh, Críton, devo um galo a Asclépio.” Essa ridícula e terrível “última palavra” quer dizer,

para aqueles que têm ouvidos: “Oh, Críton, a vida é uma doença!” Será possível? Um homem como ele, que viveu jovialmente e como um soldado à vista de todos – era um pessimista? Ele havia feito uma cara boa para a vida, o tempo inteiro ocultando o seu último juízo, seu íntimo sentimento! Sócrates, Sócrates sofreu da vida! E ainda vingou-se disso – com essas palavras veladas, horríveis, piedosas e blasfemas! Também Sócrates necessitou de vingança? Faltou um grão de generosidade à sua tão rica virtude? – Ah, meus amigos, nós temos que superar também os gregos! § 340 de A Gaia Ciência, Nietzsche

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educados para ela que a temos sobre a língua como gosto normal (...)” (§ 544). Essa eticidade pretende fazer acreditar que a alma é uma espécie de ser “Temos a Arte para não intuitivo dotado de sentido interno ou intuição intelectual, “com morrer da verdade” um gênio na cabeça e um diabo NIETZSCHE no corpo” e com a vantagem de ser divina, por isso incompreensível. Proclama Nietzsche “(...) isso faz também Filosofia! Temo que notem um dia que se equivocarem – o que querem é Religião!” (§ 544). O que faz o cristianismo é esforçarse em construir um ideal inteligível, que está voltado para dentro de cada homem. A direção de tal ideal é a redenção: a vida extramundo terreno. A lógiRuínas de Atenas, na Grécia. Sócrates viveu ca para a ação é aquela estabelecida em uma Atenas já para angariar o ingresso para o Reino decadente e acreditava dos Céus. Ora, tal como a eticidade soque a cidade precisava crática, a moral cristã nega o mundo de sua Filosofia para sensorial, para, a partir de um mundo recuperar-se. Para inteligível, poder afirmar a felicidade Nietzsche, ele apenas da alma humana. Esta felicidade, ou trocou uma decadência melhor, essa ética é orientada por uma por outra: a racionalidade

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dimensão teleológica. A finalidade da alma, para a noção socrático-platônica, é libertar-se da matéria (do conhecimento através dos sentidos), para a noção da moral cristã é libertar-se do pecado (da fruição dos instintos). Em ambas as noções não há afirmação de um tipo de homem que comporte a batalha entre princípios racionais e desejante. Há, contudo, repulsa aos desejos humanos em favor da racionalidade, em favor da lógica de negação do mundo sensorial; em última instância, para Nietzsche: da negação da vida.

CREPÚSCULO DOS ÍDOLOS Em 1888, Nietzsche publica Crepúsculo dos Ídolos. Trata aí de fazer uma releitura de todos os temas recorrentes em sua obra. Logo no parágrafo 2 retoma a crítica a Sócrates. Para fazê-la, destaca a prática da Filosofia socrático-platônica de valorar a vida. “Juízos, juízos de valor sobre a vida, pró ou contra, nunca podem, em definitivo, ser verdadeiros: só têm valor como sintomas, só como sintomas entram em consideração – em si tais juízos são estupidez”. Nesse sentido, para a perspectiva nietzschiana, a vida não pode ser julgada por um vivente, afinal, esta é a parte interessada e objeto mesmo em questão, ou seja, em tal julgamento é o próprio juiz que se julga. Disto, um filósofo que problematiza o valor da vida naufraga a própria sabedoria. Contudo, aqui o foco da crítica a Sócrates se concentra nas observações em torno do método socrático. Nietzsche se refere ao mé-


Sócrates foi um grande mal-entendido tal como foi também a fé cristã, afinal, “ter de combater os instintos [é] a fórmula para a décadence” Lembra que a Atenas de Sócrates estava em decadência, e que ele, para fazer guerra contra tal decadência, entendeu que a polis necessitava de sua Filosofia. De seu remédio, de sua cura. Nesta Atenas decadente, instintos de anarquia estavam por todos os lados, por toda parte se estava a poucos passos do excesso. E Sócrates, neste contexto, apenas alterou a decadência da cidade, chamou-a para si, mas não a eliminou. “Seu caso era, no fundo, apenas o caso extremo, aquele que mais saltava aos olhos, daquilo que naquele tempo começava a se tornar a indi-

gência geral: que ninguém mais era senhor sobre si, que os instintos se voltavam uns contra os outros” (§ 9). Para Nietzsche, Sócrates queria ser um médico, uma espécie de salvador. Ora, o grego foi um décadent porque acreditava na racionalidade a todo preço como remédio do qual era portador. Entretanto, “a racionalidade a todo preço, a vida clara, fria, cautelosa, consciente, oferecendo resistência aos instintos era, ela mesma, apenas uma doença, uma outra doença – e de modo nenhum um caminho de retorno à ‘virtude’ (...) à felicidade... (...)” (§ 11). Conclui Nietzsche que Sócrates foi um grande mal-entendido tal como foi também a fé cristã, afinal “ter de combater os instintos [é] a fórmula para a décadence: enquanto a vida se intensifica, felicidade é igual a instinto” (§ 11). De fato, as críticas a Sócrates compõem um tema recorrente na obra de Nietzsche. Embora o projeto do filósofo alemão tenha tomado outro objeto de análise a partir da década de 1880 – das preocupações com a Arte ele passou a se concentrar no problema da confiança na moral – o problema de Sócrates permaneceu o mesmo: a supressão dos instintos humanos pela razão. ARQUIVO CIÊNCIA & VIDA

todo dialético ou ao diálogo socrático: a ironia (o jogo de perguntas e objeções que levam o interlocutor à contradição lógico-conceitual) e a maiêutica (o parto da verdade, que, antes, era totalmente desconhecida pelo interlocutor). Questiona-se no parágrafo 7: “é a ironia de Sócrates uma expressão de revolta? De ressentimento plebeu? (...) O dialético despotencia o intelecto de seu adversário. – Como? É a dialética apenas uma forma de vingança, em Sócrates?”. Para Nietzsche, o dialético pode se tornar facilmente um tirano, posto que deixa nu aqueles que vence. “O dialético deixa para seu adversário o ônus de provar que não é um idiota (...)” (§ 7). Para descrever o suposto ressentimento e a suposta vingança do plebeu Sócrates, Nietzsche busca no tempo histórico do grego as causas de tanto.

Homero e seu guia, por William-Adolphe Bouguereau. O homem grego homérico, tipo ideal de homem para Nietzsche, vive um combate entre razão e paixão. Só suporta essa existência conflituosa por encontrar respaldo na vida dos deuses

REFERÊNCIAS MACHADO, Roberto. Nietzsche e a verdade. Rio de Janeiro: Rocco, 1985. MARTON, Scarlett. Nietzsche: a transvaloração dos valores. São Paulo: Moderna, 1993. NIETZSCHE, Friedrich. Crepúsculo dos ídolos. São Paulo: Companhia das letras, 2006. _______. Obras incompletas. Seleção de textos de Gérard Lebrun. Tradução e notas Rubens Rodrigues Torres Filho. São Paulo: Abril Cultural, 1974. (Os Pensadores). _______. O nascimento da tragédia no espírito da música. São Paulo: Abril, 1983.

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