Caderno 4
Jornal de Inverno Festival de Inverno da UFPR em Antonina
Segunda-feira, 30 de Outubro de 2017
Um editorial para o festival
Victor Uchoa TCC | UPFR #distribuição exclusiva
Jornal de Inverno
Caderno 4 Um editorial para o Festival
Expediente REDAÇÃO E AUTORIA Victor Uchoa ORIENTAÇÃO José Humberto Boguszewski BANCA EXAMINADORA Marcos Beccari & Stephania Paddovani REVISÃO Camila Villanova COLABORADORES Camila Villanova Henrique Lindner Luis Naza Ronaldo Corrêa AGRADECIMENTOS ESPECIAIS Genilce dos Reis Damaceno Uchoa & José de Castro Uchoa Camila Villanova Everson Paim Patricia Salles Romilda Aparecida Contato victor.reis.uchoa@gmail.com Tiragem desta edição 4 exemplares Impressão Tecnicópias
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Jornal de Inverno – Festival de Inverno da UFPR em Antonina é uma publicação independente fictícia para o Trabalho de Conclusão de Curso de Design Gráfico pela Universidade Federal do Paraná. Ano 2017
TCC | UFPR Segunda-feira, 30 de Outurbo de 2017
RESUMO E
m 1991 nascia a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC) & O Festival de Inverno da UFPR (em Antonina). De periodicidade anual, mais de 25 festivais foram realizados e para sua divulgação, mais de 25 cartazes foram produzidos desde 1991 até 2017, - principal peça gráfica desse e de tantos outros eventos. Se por um lado temos um evento de uma semana de duração, do outro temos cartazes que duram tão pouco tempo quanto; mas não se rasga uma memória como se rasgam cartazes fixados nas paredes após o fim de um evento. Em 2014 eu pude trabalhar na PROEC e para o Festival, onde entrei em contato com esses cartazes arquivados, sem nenhuma catalogação ou registro de autores. Este projeto tem como objetivo produzir uma pequena coleção dos 25 cartazes do Festival de Inverno da UFPR em Antonina e reflexões sobre a composição dessas peças gráficas que têm uma vida-útil curta. Em forma de narrativa, este projeto apresenta a construção de um catálogo-jornal que faz uso do efêmero como conceito principal. Este projeto é também minha despedida da PROEC, dos seus servidores e servidoras que realizam esse o Festival de Inverno da UFPR há mais de 25 anos.
ABSTRACT
T
he Pro-Rectory of Extension and
ters, without any cataloging or authors
Culture (PROEC) & The Winter
registration. This project aims to produ-
Festival of UFPR were borned in
ce a small collection of the 25 posters of
1991. More than 25 festivals have been
The Winter Festival of UFPR in Antoni-
held annually and more than 25 posters
na and reflections about the composi-
have been produced from 1991 to 2017 -
tion of these graphic pieces that have a
the main graphic piece of this and many
short shelf life. In the form of a narrati-
other events. If by one side we have an
ve, this project presents the construction
event that lasts only one week, on the
of a newspaper catalog, which makes use
other hand we have posters that last as
of the ephemeral as a main concept. This
little time as; you do not rip a memory as
project is also my farewell to PROEC, its
rips posters fixed on the walls after the
servers and servers that hold this Winter
end of the event. In 2014 I was able to
Festival of UFPR for more than 25 years.
work at PROEC and for the Festival, where I got in touch with these archived pos-
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Jornal de Inverno
Caderno 4 Um editorial para o Festival
Índice 6
O EFÊMERO COMO CONCEITO
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SIMILARES
7 13 19 20 20
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Catálogos Jornal Requisitos ALTERNATIVAS Papéis
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Primeira Alternativa –Catálogo-Fichário
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Segunda Alternativa –Catálogo-Jornal
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O CATÁLOGO PARA O FESTIVAL
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Terceira Alternativa - Catálogo-Jornal
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Formato e layout
28 32 37
Tipografia e elementos da página impressa Ilustrações de capa e sessões Montagem
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Jornal de Inverno
Caderno 4 Um editorial para o Festival
O Efêmero como
Conceito A
partir de reflexões sobre os editoriais apresentadas no caderno 2, tenho como conceito fundamental do catálogo a efemeridade que buscarei traduzir na forma de um catálogo-jornal (ou um jornal-catálogo).
Posteriormente, faço busca de similares e projetos que apresentam um formato e composição interessantes, bem como uso de materiais e processos de impressão. Depois refino para as melhores soluções e retiro delas elementos que me agradam para compor o catálogo das 25 análises dos cartazes do Festival de Inverno da UFPR. A seguir, eu passo a explicar as decisões tomadas que resultaram no projeto final do catálogo contendo os estudos dos 25 cartazes do Festival de Inverno da UFPR em Antonina [ver Caderno 2].
×
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Similares Catálogos
A
o longo da pesquisa de similares, pude
observar que alguns elementos desses catálogos chamaram minha atenção Portanto, não busco apenas referências de construção de um catálogo, mas de elementos que me interessaram para gerar alternativas. Das dificuldades desta etapa, cito como primeira o pouco acesso a materiais físicos de catálogos. Uma das soluções foi buscar no acervo da Bienal de Curitiba, onde trabalhei no ano de 2016, catálogos de bienais de arte, arquitetura e design Primeiramente escolhi alguns editoriais que me chamaram atenção pela capa, formato, acabamento e cor. Em um segundo momento refino a seleção e apresento 3 catálogos do acervo. Por considerar insuficiente minha primeira pesquisa de similares, procurei em acervos particulares* para ter maior variedade de catálogos. Realizei a pesquisa junto ao
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Parte do acervo de livro da Bienal de Curitiba [fonte: acervo pessoal]
amigo Lucas da Silva Garcia que também pesquisava similares de catálogos.
A partir dessas similares, identifico
estratégias de criação de um catálogo, assim como características indesejáveis do meu ponto de vista, e se tornam requisitos do projeto. São eles:
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×× How Poster Works (Como Cartazes Funcionam) (livro e catálogo de cartazes): o próprio livro do referêncial teórico do caderno 3, para ajudar na análise dos cartazes. Ele não me agrada por dois fatores: 1. papel couchê com brilho, dificulta a leitura; 2. formato não valoriza a dimensão dos cartazes. Pontos fortes: apesar de não ter uma grande dimensão, o tamanho do editorial é fácil de manipular e ler.
Pontos fracos: brilho do papel torna difícil visualizar alguns pontos da página devido a incidência de luz; o pequeno formato não valoriza o tamanho dos cartazes, mesmo em escala; se fosse maior, seria muito pesado devido a gramatura do papel. ×× Os Cartazes Dessa História (catálogo de cartazes): um compilado de cartazes do período da ditadura, de extrema importância e relevância, além da sua função his-
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How Posters Work, Ellen Lupton Ed. Cooper Hewitt, 2015 [fonte: acervo pessoal]
tórica, por valorizar o tamanho da imagem dos cartazes. Sua construção é simples, mas me permite pensar no tamanho como princípio de construção do catálogo: grande dimensão/formato. Pontos fortes: o grande formato do livro permite valorizar o tamanho dos cartazes, principalmente àqueles verticais; muitas áreas brancas, com respiros visuais; papel opaco, sem refletir a luz. Pontos fracos: peso do editorial,
Os Cartazes Desta História, Vladimir Sacchetta, José Luiz Del Roio & Ricardo Carvalho Editora Escrituras, 2012 [fonte: acervo pessoal]
devido ao seu tamanho e número de páginas. ×× GRID: Construção e Desconstrução (catálogo de editoriais): o compilado de análises de sistema de grades em editorias, de Timothy Samara, trás importantes contribuições por dois pontos: 1. é um catálogo sobre a construção do grid em diversos editoriais, bem como
sua desconstrução em outros; 2. o livro mostra as linhas estruturais desses grids de maneira esquemática, tornando visível ao leitor o que o autor investiga. Pontos fortes: exemplos esquemáticos das linhas do grid; tabela correlaciona exemplos; ×× Segunda Llamada (catálogo de cartazes): box contendo os cartazes produzidos durante um concurso de cartazes da Universidad Autónoma Metropolitana y Natura México. A solução simples permitiria que o catálogo pudesse ter outra função além de conter as análises, como também permitir que esses cartazes sejam peças colecionáveis e de fácil alimentação anual. Pontos Fortes: possibilidade de alimentação de novos cartazes; permite colecionar os cartões como peças avulsas.
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Segunda Llamada, 2013 [fonte: acervo pessoal]
Pontos Fracos: por serem cartões avulsos, pode ocorrer a perda de um cartaz tornando uma coleção incompleta; dificuldade de impressão/armazenamento em formatos maiores; ×× Prêmio Design Museu da Casa Bra-
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sileira (catálogo de cartazes): editorial sobre os cartazes da 21ª à 25ª edição do Prêmio Design Museu da Casa Brasileira, contemplando os vencedores destas edições e apresentando informações sobre a composição e as escolhas dos/ as jurados/as. Pontos Fracos: apresenta os mesmos problemas de How Posters Works, quanto ao papel reflexivo à luz, peso e a não valorização das imagens pelo formato pequeno do editorial.
Prêmio Design MCB | 2007-2011, 2013 [fonte: acervo pessoal]
×× Art Spacies Directory (catálogo de galerias): O livro me chama atenção primeiro pelo seu grande formato e capa em duas cores composta sobre um grid. Ao abri-lo, o miolo apresenta sobreposição entre texto e imagem interessante .Ilustração vetorial separando as sessões e um bom modo de identificar legendas. Pontos Fortes: uso de poucas cores como solução de unidade gráfica do material; apresen-
Art Space Directory New Museum Publications, 2012 [fonte: acervo pessoal]
ta ilustrações vetoriais nas aberturas de sessões; bom contraste entre tipografia de texto e de título; sobreposição da tipografia nas imagens; papel poroso, opaco e amarelado, favorece a legibilidade do texto. Pontos Fracos: não faz uso das colunas para favorecer as imagens, limitando o formato da foto a uma ou duas colunas, das quatro presentes no editorial;
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×× 32º Bienal de São Paulo – Incerteza Viva (catálogo de arte): o editorial é interessante por ser divido em dois: 1. programa pedagógico em brochura e 2. catálogo dos filmes, que apresentados de maneira interessante. O catálogo tem encadernação de folhas soltas, e, considerando que o Festival é de periodicidade anual, é uma boa estratégia que me permite pensar em um catálogo que continua a receber informações. Pontos Fortes: alta possibilidade de alimentação de novos cartazes; permite a dobra e armazenamento de cartazes em formatos grandes, em um editorial diminuto; uso interessante para o fichário; separação de cadernos/sessões por cor; uso interessante do papelão horle. Pontos Fracos: difícil de manusear devido aos arcos/argolas do fichário. ×× Russian Artists at the Venice Biennale, 1895-2013 (Artistas Russos na Bienal de Veneza) (catálogo de arte): uma capa simples, com aplicação de resina. Aberturas de sessões interessantes. Também me agradou o uso de papel poroso e amarelado, mesmo sendo um catálogo de obras de arte. Pontos Fortes: uso de materiais ordinários como papelão horle na capa com aplicação serigráfica e
Russian Artists at the Venice Biennale, 1895-2013 Stella Art Foudation, 2013 [fonte: acervo pessoal] 32º Bienal de São Paulo | Incerteza Viva, 2016 [fonte: acervo pessoal]
de resina; mantém a unidade do caderno ao usar duas cores (preto e azul); presença de capitulares; um dos poucos editoriais a utilizar uma única coluna de texto; distorções cromáticas em al-
gumas imagens. Pontos Fracos: difícil abertura do livro (encadernação).
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Punze Ø5 – Distanz Slanted, 2014 [fonte: acervo pessoal]
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×× Punze Ø5 – Distanz (broadside de catálogo de entrevistas): a revista universitária da Fakultät für Gestaltung der Hochschule Pforzheim (Faculdade de Design da Universidade de Ciências Aplicadas de Pforzheim) trás um catálogo de entrevistas sobre “(...)o trabalho criativo de designers individuais, mas também uma imagem de como lidar com estranhos ou distância (...)” (tradução livre do site independente Slanted). Uma questão sensível é que o projeto gráfico da edição foi produzida por estudantes, o que pessoalmente torna o proje-
to mais próximo da minha realidade como estudante e bolsista dentro da universidade e é no meio acadêmico que passei a refletir sobre minha produção como designer e da importância desses projetos na minha formação. O formato broadside, isto é, uma publicação em folha única, é extremamente interessante e me permite pensar em outras possibilidades de apresentar cartazes. Pontos Fortes: uso não convencional do formato para uma re-
vista; grande formato e uso da dobra-e-vinco; bom uso da tipografia (contraste entre pesos e tipos); sobreposições tipográficas; uso de texturas; variação da posição do texto nas colunas. Pontos Fracos: dificuldade de reprodução em baixa escala por seu grande formato; se mal executada, a complexidade da dobra pode ser um problema.
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Jornal
B
uscando materiais para fomentar minha pesquisa sobre
jornais e assim criar um híbrido de catálogo e jornal, busquei em acervos particulares, bancas de jornais e outros materiais diversos jornais e revistas. No entanto, percebi que era preciso focar para publicações voltadas para área da cultura, diferente da primeira coleta de jornais que fiz – Gazeta do Povo e Le Monde Diplomatique. A seguir, apresento os materiais consultados e considerações sobre eles: ×× Gazeta do Povo (revista jornalística): desde do dia 1 de Junho de 2017, o periódico diário em formato jornal da Gazeta do Povo fora substituído por um formato similar, mas com acabamento diferente, em formato de revista-tablóide de periodicidade semanal, e é essa versão que analiso. O editoral tem variação de capas desde a nova versão, mas são sempre fotográficas e com variação da tipografia (na edição analisada a tipografia da capa era uma serifada moderna). A revista jornalística trás uma característica interessante em algumas colunas como a Explicar que faz uso de tipografia em grande peso e serifada nos títulos criando uma enorme massa
tipográfica. Também apresenta uma variação da primeira coluna de texto de algumas matérias, criando respiros visuais nas grandes manchas de texto. Pontos Fortes: a tipografia serifada dos títulos em grande peso cria massas tipográficas de agradável leitura; modulação e ritmo das colunas criando vazios. Pontos Fracos: uso de diferentes pesos de uma tipografia no título de matérias; sem variação tipográfica (título e texto) por editoria entre título e texto.
×× Le Monde Diplomatique – BR (jornal): outro exemplo que trago é a edição brasileira do jornal francês Le Monde Diplomatique. Um dos motivos foi pelo seu papel que difere de outros jornais, tem um melhor acabamento se comparado ao papel jornal, provavelmente isso se deve a sua periodicidade (mensal). Trago o jornal como exemplo mais pela sua estrutura clássica e para encontrar elementos mais característicos de um jornal. O alto contraste tipográfico entre título e texto cria manchas de textos interessantes, mas sua grande quantidade de informações cansa
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Gazeta do Povo, 2017 [fonte: acervo pessoal]
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Le Monde Diplomatique - BR, 2017 [fonte: acervo pessoal]
MECA Journal, 2017 [fonte: acervo pessoal]
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pela ausência de vazios. Pontos Fortes: apesar de papel liso tipo couchê (sem indicações no colofão), o papel permite a leitura dos textos e não perde nitidez da imagem; contraste tipográfico entre texto e título. Pontos Fracos: poucos áreas vazias. ×× MECAJournal (jornal cultural): um jornal cultural da iniciativa privada sobre exposições, eventos, palestras/conversas que se propõe a apresentar um panorama mensal no cenário cultural nacional. Além das edições físicas e de distribuição gratuita, conta com uma distribuição digital em plataformas gratuitas. Pontos Fortes: bom acabamento do papel; impressão colorida e em boa definição das imagens. Pontos Fracos: uso excessivo de linhas na separação de temas; uso excessivo de imagens em diversos formatos na mesma página. ×× piauí (revista jornalística/jornalismo literário): singular pela sua escrita, trago a piauí não só pela construção do desenho das páginas como pelas narrativas (pitorescas, irônicas e ácidas). É na sua estrutura narrativa, de forma descritiva, que me baseio para escrever esse projeto (ainda que faça uso de bulltes&numbering - mas que ajudam a explicar melhor sua
construção). Ainda que as ilustrações não criem ritmos e narrativas visuais tão grandes como com a revista Senhor, elas me encantam. A característica fundamental que considero na revista são suas capas – e seu recorrente e identitário pinguim de geladeira – sempre ilustradas e, nas palavras de Marília Cecília Marra, diretora de Arte da revista, “(...) a capa faz parte do conteúdo editorial da revista” trazendo o/a ilustrador/a como agente da revista, como redator, colunista. Pontos Fortes: o papel de gramatura baixa permite o uso de uma boa quantidade de folhas; capas com boas ilustrações; contraste entre capitulares (sans-serif)e tipografia do texto (serifadas); grande formato do tabloide; Pontos Fracos: todas as sessões apresentam mesmo ritmo visual; ×× RelevO (jornal de literatura): impresso em Curitiba, o jornal local, tem periodicidade mensal e abordagem experimental. Apesar de sua limitação cromática, suas capas, sempre produzidas por diferentes artistas (gráficos/plásticos), são capazes de mostrar toda a expressividade e potência no uso preto&branco em alto nível de sofisticação, no entanto a cor do papel atrapalha o detalhamento dessas imagens.
Piauí, 2017 [fonte: acervo pessoal]
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Caderno 4 Um editorial para o Festival online, disponível na plataforma digital issuu. Pontos Fortes: variação das colunas e da composição das páginas em cada edição; distribuição gratuita; áreas vazias; Pontos Fracos: desbota muito fácil e rápido devido ao seu papel ordinário; difícil de folhear devido a ausência de grampos e ou costura;
é e a al o -
×× Cândido (jornal cultural): editorial sobre literatura, publicado
Cândido, 2017 [fonte: acervo pessoal]
RelevO, 2017 [fonte: acervo pessoal]
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A revista é um exemplo de variação e modulação na representação gráfica de seus conteúdos: colunas que variam de edição para edição, capas produzidas por diversos/as autores/as em diferentes técnicas. A parte mais relevante do editorial é que ele aceita o seu experimentalismo e se permite arriscar em novas composições e diagramações – ainda que dentro de estruturas tradicionais do editorial. O jornal apresenta uma versão
pela Biblioteca Pública do Paraná e de periodicidade mensal. O jornal, voltado para produção literária brasileira, contém notícias, entrevistas e contos, além de trazer em sua composição ilustrações acompanhando esses textos. À exceção da primeira lâmina de impressão, todo o conteúdo é preto&branco; no entanto as áreas brancas do texto contrastam com as manchas textuais dando respiro e equilíbrio ao jornal. Os contrastes se fazem presentes na relação tipográfica entre citações (san-serif) e o texto das matérias (serifa). Pontos Fortes: a gramatura do papel permite ao periódico que ele seja dobrável e de fácil armazenamento; o papel de alta alvura favorece o contraste do preto e aumenta o contraste entre as imagens na escala de cinza. Pontos Fracos: há certos vazios entre palavras muito espaçados, proveniente do alinhamento do
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texto (justificado à esquerda); capitular sobreposta a textos. ×× Marimekko (jornal catálogo comemorativo): de produção finlandesa, o editorial é uma compilação de alguns padrões têxteis produzidos pela companhia Marimekko e artigos sobre a produção têxtil da empresa. De todos os editoriais apresentados, esse é um dos qu mais me agrada por ir de encontra à uma proposta de catálogo jornal, alinhado à uma produção textual sobre a memória da companhia e suas peças. O editorial, apesar de seu material simples (papel jornal), apresenta uma boa composição das páginas, bem como uso tradicional das colunas, alinhado a um uso de fontes em grande peso, criando contrastes que valorizam o texto. Também faz um bom uso das áreas em branco e utiliza da própria característica da empresa (produção de padrões têxteis) para criar ritmo visual com as linhas de divisão do editorial, produzindo um padrão com as mesmas. Pontos Fortes: o papel permite o uso de grande formato, ao mesmo tempo que é possível dobrá-lo; alinha história da empresa, catálogo de peças e editorial. Pontos Fracos: o tipo do papel desbota facilmente com o tempo.
Marimekko, 2017 [fonte: acervo pessoal]
×× Helena (revista cultural paranaense): um editorial de Cultura produzido e publicado pela Secretaria de Estado da Cultura do Paraná, Helena (em homenagem a poetista paranaense Helena Kolody) é uma produção muito bonita e sensível às práticas literárias, teatrais, musicais. Seus vazios na composição, ilustrações, um bonito contraste entre a tipografia do título e do texto, me fazem escolher o projeto como referência de editorial. De todos os editorias que entrei em contato nessa etapa de busca
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Helena, 2013 SEEC-PR [fonte: acervo pessoal]
Diรกrio da Tarde Editora IMS, 2012 [fonte: acervo pessoal]
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de similares, a revista foi a que apresentou melhor solução gráfica quanto ao índice, além de fazer bom uso dos vazio na composição. Também está disponível gratuitamente na plataforma digital issuu. Pontos Fortes: capa em gramatura maior que o miolo dá robustez e rigidez ao editorial; índice valoriza o número das páginas, espaços vazios
nito, com vazios, modulação das colunas, uma limitação à 2 cores (preto e vermelho), projetado por Daniel Trench e ilustrado por Veridiana Scarpelli. Das referências, é, talvez, o trabalho mais gráfico e o que mais me chama a atenção pela forma de relacionar elementos do editorial com a expressividade de ilustrações, respiros visuais, uso dos vazios na
e orientação diferente; modulação de colunas entre as sessões; valorização da fotografia; apesar da gramatura considerável, é notável que o editorial permite a compilação de muito conteúdo em um único caderno.
composição. Pontos Fortes: contraste tipográfico entre título e texto; variação de coluna; uso recorrente de ilustrações; índice conciso com ilustrações (variação tipográfica entre sessão e título) Pontos Fracos: limitação de reprodução de modelo em grande formato
×× Diário da Tarde (jornal comemorativo): publicado pelo Instituto Moreira Sales, o tabloide é uma homenagem ao redator e colunista mineiro Paulo Mendes (1922–1991) que teve seus textos publicados em diversos jornais cariocas. Ao invés da editora publicar um livro com seus textos, ela prestigia sua memória e publica um jornal tabloide “(...) a maneira de reproduzir a intenção original de Paulo Mendes Campos de fazer um jornal imaginário e pessoal.” É um projeto incrivelmente bo-
REQUISITOS
E
ncerrada as etapas anteriores onde analisei algumas características de jornais e catálogos, chego aos seguintes
requisitos do catálogo dos cartazes do Festival de Inverno da UFPR em Antonina: ×× Grande formato para valorizar as dimensões dos cartazes; ×× Vazios, contrastando com a massa de cor das imagens ×× Divisão por década dos cartazes, separada pelo uso de sessões. ×× Editorial em um único caderno, como jornais ×× Papel de baixa gramatura e poroso ×× Contrastes tipográficos ×× Elementos de página de um jornal ×× Uso de ilustrações na capa e sessões ×× Colorido, mas com limitação de cores nos outros elementos gráficos (valorizar cores dos cartazes).
×
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Caderno 4 Um editorial para o Festival
Alternativas N
o primeiro semestre de 2017, produzi duas alternativas a partir de duas referências levantadas, mas sem ter a definição final do conceito (a efemeridade) . No entanto, considero importante mostrar as decisões que me fizeram chegar até o produto final e o que cada alternativa contribuiu no processo.
PAPÉIS
R
ealizei testes desses cartazes em diversos papéis para entender o comportamento da imagem em cada um deles e encontrei pontos sensíveis a serem considerados na hora da impressão final. ×× Polén Bold 90g/m²: papel poroso, de baixa gramatura e custo. É também o papel utilizado em algumas alternativas de jornais. ×× Splendorgel 190g/m²: dos papeis testados, é o mais caro
20
de todos (R$5,50 cada lâmina 66x96cm, aproximadamente), mas é um dos que apresentou melhor contraste entre papel e imagem, tendo ótima definição. Também apresentou pouco brilho;
×× Offset 180g/m²: de efeito semelhante ao item anterior, o papel offset era mais barato, não refletia a luz, mas a definição do papel não era tão boa quanto do Splendorgel. ×× Couché Fosco 170g/m²: um dos papeis mais comuns de gráficas digitais, e de alguns jornais pesquisados, o papel tem vantagens quanto ao custo, mas ele marca a passagem de tinta no papel e reflete muito a luz.
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×× Couché Brilho 170g/m²: apresenta os mesmo problemas do couché fosco, mas em uma qualidade inferior, uma vez que a umidade causou bolhas no papel Papéis de menor gramatura limitavam a impressão nas gráficas digitais que, ou não aceitam papéis fornecidos ou a impressora não aceita papel com gramatura inferior à 70g/ m². Papeis do tipo jornal não foram encontrados.
Testes de impressão [fonte: acervo pessoal]
Todas as impressões foram realizadas em gráficas digitais.
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Jornal de Inverno
Caderno 4 Um editorial para o Festival Testes de tipografia
PRIMEIRA ALTERNATIVA – Catálogo-Fichário
A
ntes de iniciar as alternativas, busquei diferentes tipos de
papéis, suportes e tipografias para entender comportamento das imagens e texto impresso. A primeira, foi pensada a partir do catálogo da Bienal de São Paulo, Incerteza Viva que, como fichário, permitia a alimentação de novos fichas com novas análises. Defini que o catálogo teria papéis de diferentes cores para as sessões (décadas). Os textos com os estudos eram apresentados em um papel de tamanho reduzido para que não tivesse mais hierarquia do que a imagem. Porém o uso de diferentes papeis implicaria em duas situações: Testes de impressão e de tipografia [fonte: acervo pessoal]
22
1. os cartazes teriam que ser impressos em um tipo de papel e as páginas de texto em outro papel, aumentado os custos do produto; 2. maior volume de papéis, uma vez que cada folha seria usada somente a frente.
Outro teste que fiz foi o tipográfico, fazendo uso das tipografias gratuitas disponíveis no Googles Fonts, e como cada tipografia se comportava no papel, já que dependendo da construção do tipo, papeis muito claros poderiam desfavorecer o contraste. Uma ideia (não aplicada na imagem) era que, sobre a imagem do cartaz, eu representasse as linhas de força e estruturais da composição. Essa ideia tinha a possibilidade de reprodução de um modelo em gráficas digitais mas, em grandes tiragens, essa alimentação se tornaria inviável. Outro ponto negativo desta alternativa é que esse tipo de catálogo limitava a produção de um modelo ao formato, uma vez que essas pastas tem tamanhos padronizados e eu buscava algum material que tivesse a altura maior que a largura (já que muitos dos cartazes eram no sentido vertical). Também era um tanto difícil folhear as folhas menores, o que me levou à segunda alternativa de catálogo.
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SEGUNDA ALTERNATIVA – Catálogo-Jornal
O
utra ideia pensada a partir do formato dos cartazes foi o de um grande jornal (bro-
adsheet ou standard), para valorizar o tamanho dos cartazes. Essa alternativa tinha algumas vantagens quanto ao acabamento (mais barato), aos papéis (um ou dois tipos de papeis) e ao peso (papel de menor gramatura). O uso não convencional do jornal, como um catálogo, também me pareceu interessante, no entanto, à época, eu não tinha um conceito forte que sustentasse essa alternativa como produto final. Encontrei algumas limitações para reproduzir o catálogo em escala 1:1 tendo que ser impresso em formato aberto A3. Até essa etapa, os testes tipográficos não foram bem pensados, uma vez que o conceito de efêmero, de jornal não estava totalmente aplicado à alternativa. Mas graças à essa alternativa e ao entender o jornal como um editorial efêmero cheguei à terceira e última alternativa.
Teste de formato [fonte: acervo pessoal]
Teste de impressão em escala [fonte: acervo pessoal]
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Jornal de Inverno
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O Catálogo para o Festival A
TERCEIRA ALTERNATIVA – CATÁLOGO-JORNAL E O EFÊMERO COMO CONCEITO pós o conceito do editorial – a efemeridade –, definido como
um híbrido de catálogo e jornal, com os requisitos mais claros e chego à produção do editorial final. Divido em etapas esta alternativa final sendo elas: tipografia, formato, diagramação, elementos da página impressão, ilustrações e papel.
Formato e Layout
A
ntes de construir o layout da página, procurei estabelecer relações entre altura dos cartazes, tamanho do papel e viabilidade de impressão.
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De início considerei o papel Pólen Bold como melhor opção por
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sua textura, pelas referências bem sucedidas de similares, seu custo por folha e pela gramatura (existem papéis pólen de 60g/m², mas são difícil de encontrar em Curitiba e muitas impressoras não suportam essa gramatura). Em sequência, o formato precisava respeitar o limite da boca de uma impressora de gráfica (33cm), então em uma folha 66 x96xcm consegui o aproveitamento total de 4 folhas em tamanho Super A3 (33 × 48cm).
Teste de formato em pólen bold [fonte: acervo pessoal]
Para fazer o design da página do catálogo, determinei que ele seria constituído de 4 colunas de texto com marcadores, títulos correntes, fios e numeração de página. Também estabeleci as linhas guias do catálogo.
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Caderno 4
Área para colar páginas
Um editorial para o Festival
Limite do "título" ou cartaz
Gaps entre colunas (7mm)
Base do número referente a edição do cartaz ("título")
Base para texto ou cartaz
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Margem interna
Altura ENTRE figuras esquemáticas
Margem interna (30mm)
Limite da altura do corpo do texto
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Área para cartaz vertical
Ao inciar a construção do grid eu me deparei com duas situações distintas: a área para cartazes verticais × área para cartazes horizontais.
Área para cartaz horizonal
Estabeleço as margens externas
Margem externa (40mm)
e internas de modo que pelo menos a largura dos cartazes verticais fossem iguais. Como não há uma regularidade nos cartazes, a maioria verticais ocupa uma área com menor altura do que a estipulada. A partir da área dos cartazes verticais rotacionei o retângulo referente à área e criando uma área proporcional, com redução de 12%. Concluída essa etapa, passei para a busca tipográfica e arranjo dos elementos na página. Esquema de grid
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Caderno 4 Um editorial para o Festival Tipografia e Elementos da Página Impressa
Para dar ritmo às páginas, os cartazes e seus "títulos" encontram-se em lados alternados. Também estabeleço ritmo com as colunas de texto e os olhos, ora ocupando uma coluna, ora ocupando mais de uma.
grafia do texto era do tipo san-serif, enquanto no jornal a relação é
contrária: os textos são do tipo serif
Em tempo: chamo de título o
número em grande peso, que está associado ao número da edição apresentada.
O
conceito da tipografiafoi definido ao notar que em muitos catálogos a tipo-
e os títulos, elemento textual nem sempre presente nos catálogos, eram san-serif. Por ter acesso ao catálogo de fontes da Adobe Typekit, testei tipografias mais exclusivas com maior controle de propriedades como pesos, tipo de contraste, largura, altura-x, etc. Isso me levou à uma série de fontes mais vasta que as disponíveis no Google Fonts. A começar pela tipografia do texto, eu procurava uma fonte que tivesse uma largura regular (não muito larga, não muito estreita) para que fosse legível e que o corpo do texto tivesse peso pequeno sem virar uma mancha; e que a letra "a" não fosse parecida com a letra "o" – caso recorrente em algumas tipografias san-serif. Isso me levou a encontrar a fonte Ratio, uma família de 18 pesos permitindo o uso de bold.
Páginas do catálogo
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A tipografia que mais precisei considerar foi do título do jornal, dos headlines, das materias, etc. Busquei fontes headlings e que não repetissem a forma, as serifas, eixo, etc.
Com isso eu defini como tipo-
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Testes de tipografia
grafias do jornal as seguintes: Gastromond (título do jornal e cartola), Brim Narrow (matéria e sessões), Abril Text (headlines), Ratio (corpo do texto, capitulares e olhos). Distribuí os elementos de maneira a seguir a estrutura de um jornal, mas tendo como foco as imagens dos cartazes, considerando os vazios. Os números em maior peso funcionam como títulos para anunciar ao leitor/a qual é a edição do festival que está sendo exposta. Os olhos são as informações técnicas (título, autor e ano) e legenda os dados referente a gestão do ano em que o festival e cartaz foram produzidos.
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Jornal de Inverno
Caderno 4 Um editorial para o Festival Nome do Jornal Gastromond, 90pt
Caderno/Editoria Gastromond, 90pt Fios
Esses "títulos", em enorme peso, partem da observação (e dos requisitos) que muitos jornais contrastam título × corpo do texto, tanto em estilo (san-serif × serif) como em tamanho.
Antetítulo Brim Narrow Face, 30pt
Título Brim Narrow Outline, 60pt
Assinatura Abril Text 12pt
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Títulos Corrente Cartola
Arte
"Título" Gastromond, 620pt
Capitular Ratio Display Bold, 65pt Olho Ratio Bold, 20pt
Ratio Regular, 12pt Corpo do Texto
Ratio Regular, 10pt Legenda
Esquema de tipografias usadas no catálogo
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Jornal de Inverno
Caderno 4 Um editorial para o Festival
Ilustrações de Capa e Sessões
A
partir dos similares, seleciono algumas capas que me parecem interessantes ter como re-
ferência e como forma de experimentar a ilustração – uma prática que não estou acostumado. Em busca de meios de impressão e de um fornecedor para imprimir o catálogo, descubro a gráfica britânica Newspaper Club que realizou a tiragem de alguns jornais para a agência de ilustradores Handsome Frank, esta que publica peças com ilustrações produzidas por seus designers e isto me chamou a atenção. Defini que a capa e sessões do projeto seriam ilustradas e fui buscar nos cartazes do Festival de Inverno da UFPR em Antonina os elementos mais característicos para para expressar o conteúdo do jornal. Dos 25 cartazes do festival, 13 fazem referência a elementos ligados à Antonina, seja pelas suas balas de banana, pela pesca, pela baia ou mar e são esses: banana, concha, peixes, mar, barcos, navegações. A partir desses elementos ilustrei, digitalmente, a capa e as sessões que compõem o catálogo.
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Frank Handsome Frank
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Painel de elementos recorrentes nos cartazes do Festival de Inverno da UFPR em Antonina
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Jornal de Inverno
Caderno 4 Um editorial para o Festival
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Ao lado esquerdo, a ilustração que compõe a capa. Proponho na composição, uma diagonal que sai para fora do plano estabelecendo tridimensionalidade. A gradação das cores e dos elementos é uma analogia da terra/areia para as frutas, das frutas para folhagem, da folhagem para a folha, da folha pro barco, do barco pra mar e da mar pro céu.
Nas sessões esses elementos
aparecem separados.
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Jornal de Inverno
Caderno 4 Um editorial para o Festival
Vinco e dobra das folhas e suas dificuldades [fonte: acervo pessoal]
Catรกlogos sendo montados [fonte: acervo pessoal]
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Montagem
P
or limitação de gráficas para imprimir o catálogo no forma-
to desejado, tive que separar as páginas em duas, considerando um espaço para colar umas nas outras o que gerou alguns problemas na hora de vincar e dobrar as páginas, um erro que não ocorreria em uma impressão em escala. Depois de dobrar e repaginar as lâminas, os catálogos receberam grampos para fixá-lo. Outro detalhe é o refile das páginas que cortaria um pouco das imagens e numeração de página e que não foi realizado em virtude deste fato.. O catálogo encontra-se disponível no Caderno C. Catálogo colorido e preto e branco [fonte: acervo pessoal]
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Jornal de Inverno
Caderno 4 Um editorial para o Festival
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