Vida Universitária Ed 211

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dezembro 2011 nº 211

Mulheres

Lição

de vida

Projeto Comunitário da PUCPR completa 10 anos de histórias que mudam a vida de comunidades e principalmente de estudantes que fazem parte delas

Pesquisa estuda a relação entre genética e obesidade

Prêmio Aberje

PUCPR conquista o maior prêmio de comunicação empresarial do Brasil


índice

2. Em oito meses você completa o básico e já se comunica. Em três anos e oito meses você já está formado. 3. A Aliança é centro de Exames Oficiais reconhecido pelo

João Borges

1. A Aliança Francesa é a França e a Francofonia no Brasil.

Ministério da Educação na França.

10 motivos em bom português para fazer Aliança Francesa:

4. Os três melhores alunos ganham uma passagem para a França todos os anos*. 5. Qualidade e tradição da maior rede de escolas de francês do mundo. 6. O francês é a terceira língua européia mais falada no mundo. Empresas francesas, suíças, belgas, canadenses, do Oriente Médio e de dezenas de países usam o francês como primeira língua. 7. Falar francês possibilita estudar na França em universidades renomadas, quase sempre em condições financeiras vantajosas. 8. Somente a Aliança Francesa oferece um grande pacote de cultura francesa em seus cursos e atividades culturais. O aluno também dispõe de uma mediateca (o maior acervo em francês de Curitiba). 9. A Aliança Francesa é a parceira oficial do Bureau do Québec

iro 2012 o : 09 de jane Curso Intensiv de fevereiro. 04 a partir de r: la gu re so Cur

CURSOS REGULARES

Centro: Prudente de Moraes, 1101 Alto da XV: Fernando Amaro, 154 www.afcuritiba.com.br

| 3223-4457

O aniversário de 30 anos do curso de Fisioterapia da PUCPR foi comemorado no dia 17 de novembro com atendimento à comunidade na Praça Rui Barbosa. Participaram das atividades cerca de 80 alunos com o apoio de 11 professores do curso.

no Brasil. Imigrantes poderão ter o curso reembolsado*. 10. Alunos da PUC-PR tem 15% de desconto nos cursos regulares.

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INTENSIVOS

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SEMI-INTENSIVOS

08 Filhos da PUC

Beto Richa diz como as experiências e os valores recebidos na PUCPR foram decisivos em sua formação

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As emocionantes e transformadoras histórias dos 10 anos do Projeto Comunitário da PUCPR

18 DNA

Sempre aqui

Nova sede do Câmpus Maringá vai contar com nova infraestrutura e mais facilidades de acesso

06. Se eu Soubesse

22 Reportagem

30. Registro

Pesquisa da PUCPR estuda a relação entre a genética e a obesidade em mulheres

24. Drops 26. Mundo Melhor

33. Programação 34. O que faz a sua cabeça?


editorial

Estou convencido de que, uma universidade de qualidade, comprometida com a educação integral de seus estudantes, deve oferecer dois tipos de formação: uma educação profissional, na área de conhecimento de opção do estudante; e uma educação para a cidadania e a solidariedade. Membros que somos da sociedade humana globalizada, temos de aprender não apenas lições de ciência e técnica, mas também de vida e humanidade. Esse é o ideal educativo que motivou a criação do “Projeto Comunitário”, que está completando 10 anos de existência. Trata-se da primeira iniciativa dessa natureza, no Brasil: um programa curricular, de 36 horas-aula, presente em todos os cursos de graduação da instituição, que oferece aos estudantes a oportunidade de desenvolver, na prática, o espírito de solidariedade, amor ao próximo e dedicação ao bem comum. Foi o Projeto Pedagógico do ano 2000 que implantou este “empreendimento social”, oferecendo aos alunos a chance de desenvolver atividades de cunho filantrópico e solidário em dezenas de instituições e projetos conveniados com a PUCPR.

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No início, a proposta causou surpresa e até reações inusitadas: “Como é possível um projeto de voluntariado obrigatório?”, perguntavam alguns. O trocadilho não era apenas uma brincadeira, mas expressava justamente a admiração diante da novidade daquela iniciativa. Hoje, passada a primeira década, os depoimentos dos alunos são simplesmente edificantes. Muitos alunos cumprem as 36 horas previstas (e obrigatórias) e, depois, continuam espontaneamente desenvolvendo as atividades sociais nas quais se integraram. A experiência é para eles de tal forma marcante que eles não se contentam apenas com a “obrigatoriedade” prevista. Esta edição de Vida Universitária traz elementos desta história e das muitas “lições de vida” que o Projeto Comunitário está escrevendo de forma indelével no coração dos estudantes da PUCPR. Faço votos de que você, se ainda não o fez, integre-se neste “exército da solidariedade” que o Projeto Comunitário tem construído nestes dez últimos anos e que irá continuar a desenvolver, se Deus quiser, nas décadas que virão. Clemente Ivo Juliatto Reitor

expediente Vida Universitária é uma publicação Mensal da Editora Ruah*, sob licença da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Registrada sob o nº 01, do livro B, de Pessoas Jurídicas, do 4º Ofício de Registro de Títulos, em 30/12/85 - Curitiba, Paraná Editor Luís Fernando Carneiro Redação Sandra Santos Editor de Arte Maria Andrade

Grão-Chanceler Dom Moacyr José Vitti Reitor Clemente Ivo Juliatto Vice-reitor Paulo Otávio Mussi Augusto Pró-reitor Acadêmico Eduardo Damião da Silva Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação Waldemiro Gremski Pró-reitor Comunitário Ricardo Tescarolo Pró-reitor Administrativo e de Desenvolvimento Nelio Mauro Aguirre de Castro Rua Imaculada Conceição, 1155 - 2º andar Prado Velho - Curitiba - Paraná Caixa Postal 17.315 - CEP: 83.215-901 Fone: (41) 3271-1515 www.pucpr.br Tiragem 15.000 exemplares

Editora Ruah* Rua Casemiro José Marques de Abreu, 706. Ahú. Cep 82.200-130 Curitiba. Paraná. (41) 3018-8805 www.editoraruah.com.br Para anunciar, ligue: (41) 3018-8805 Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução sem autorização prévia e escrita. Todas as opiniões são de responsabilidade dos respectivos autores.


Arquivo pessoal

um toque

Divulgação

O desafio de conviver Livro: Como conquistar as pessoas Editora: Sextante Quem indica: Núbia Coletto, do 6º período do Curso de Psicologia

Mirian Ribeiro da Fonseca

Qual a história do livro?

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Esse livro aborda um tema considerado um dos maiores desafios do ser humano, que é conviver em sociedade. Ele mostra que algumas habilidades para se relacionar bem podem ser adquiridas e aprimoradas quando se tem acesso às informações certas. Os especialistas em relações sociais e linguagem corporal Allan e Bárbara Pease reúnem no livro essas informações de forma objetiva e bem humorada, ensinando técnicas que facilitam, e muito, a convivência e a conquista de seus objetivos. Os ensinamentos encontrados na obra ajudam em todas as áreas de nossas vidas, seja ao fechar um negócio, iniciar um romance ou solidificar uma amizade. Mostram que pequenas ações podem influenciar decisivamente na nossa convivência com o outro.

O que você aprendeu?

Divulgação

criadora e presidente do Instituto Med Prev, formada em Administração de Empresas

Que para se relacionar com as pessoas nos diferentes contextos de nossa vida, precisamos olhar o outro como ser diferente que ele é, respeitando essas diferenças e buscando caminhos singulares para se estabelecer um bom relacionamento interpessoal.

Intercâmbio é com a CI

Se eu soubesse que quando

comecei minha carreira deveria optar logo de início pela realização dos meus sonhos, teria atuado direto na área de assistência social, e teria feito muito mais coisas. Trabalhar na área que mais nos identificamos é o que nos motiva a cada dia. E o próprio trabalho se encarrega de nos gratificar com os seus resultados.

Se eu soubesse que apenas abrir

um escritório em uma sala comercial em um prédio não traria o sucesso, já no primeiro dia teria saído atrás dos clientes. Tive que mudar isso e buscar pessoas que precisariam do meu trabalho.

Se eu soubesse que nem todos os

funcionários são comprometidos e que não podemos confundir o lado emocional com o profissional, teria alçando resultados em menos tempo.

Se eu soubesse que o cliente era

o principal e que ele me mostraria qual o caminho a tomar no início, não teria aberto apenas uma clínica odontológica. Aprendi que eles tinham necessidade de tratamentos médicos também, e mudei isso através de uma sugestão de um cliente. Foi aí que o instituto começou a crescer e tornou-se o que é hoje.

Cursos, estágios, trabalhos, passagens aéreas e viagens para o exterior que fazem a vida acontecer. Rede CI. Mais de 60 lojas em todo país. CI Curitiba Av. Batel, 1.398 - Tel: (41) 3342-3032

ci.com.br

você aprende com o mundo


filhos da puc

O mais importante é ousar

Quanto mais cedo alguém determina seus objetivos de vida, melhor.”

Ele fez dos anos vividos na Universidade uma extensão do aprendizado que recebeu em casa. Formado em Engenharia Civil pela PUCPR, o governador Beto Richa fala sobre como as experiências e os valores recebidos quando era estudante universitário foram decisivos em sua formação pessoal e profissional por Sandra Santos

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Minha graduação na PUCPR, no curso de Engenharia Civil, foi em 1987. Embora tenha exercido a profissão por pouco tempo, pois logo abracei a vida pública, tenho convicção de que os anos passados nos bancos da faculdade foram decisivos para minha formação pessoal e profissional. Antes de me eleger prefeito de Curitiba, em 2002, fui vice-prefeito, função que acumulei com o cargo de secretário de Obras. Foi uma experiência executiva importante, que deu os alicerces para o bom desempenho do mandato de prefeito. E o conhecimento absorvido na faculdade de Engenharia foi fundamental para o desenvolvimento de muitos projetos e programas de governo na gestão de Curitiba.

Quais ensinamentos e valores proporcionados pela Universidade foram fundamentais para a sua trajetória profissional, na vida pública e até mesmo pessoal?

Sempre digo que os anos na Universidade foram uma extensão do aprendizado em casa. Os valores morais transmitidos por meus pais estavam bem afinados com os sólidos princípios que me foram repassados na universidade. Até hoje tenho uma relação muito forte com a PUCPR.

Quais os principais desafios e vitórias vividas na carreira?

Os grandes desafios que tenho enfrentado estão associados às escolhas que o homem público tem de fazer. É preciso fixar prioridades, estabelecer as áreas da administração e os programas que receberão mais recursos, pois o orçamento é limitado diante de tantas demandas. Minhas opções sempre estiveram vinculadas ao desenvolvimento social e humano. O grande desafio que se coloca para o homem público no Brasil de hoje é conciliar inclusão social com o desenvolvimento da economia e a preservação ambiental.

Quais as lembranças mais marcantes dos tempos da faculdade?

Certamente são as lembranças dos muitos amigos que fiz. E também o relacionamento com os professores, pessoas que, por sua sabedoria e sua conduta, nos servem de referência. A relação entre mestre e aluno nos indica modelos que podemos seguir, resguardando nossas características pessoais.

Participou de outras atividades no Câmpus?

Atividades acadêmicas extracurriculares - como palestras, encontros e seminários - tiveram importância na minha formação, na medida em que ampliaram horizontes e despertaram minha curiosidade para questões que vão além da rotina universitária.

Se você retornasse para a sala de aula, hoje, o que faria diferente?

Procuraria ter um envolvimento maior com o movimento estudantil. É até meio contraditório, mas não tive participação tão ativa quanto gostaria. O pai (ex-governador José Richa) tinha muito carinho com a gente e, sempre que possível, dedicava seu tempo à família e à nossa educação. Mas, com as obrigações da vida pública, não podia estar presente tanto tempo quanto eu sei que ele gostaria de estar. Então, no tempo de faculdade, eu ficava meio arredio à ideia de carreira pública. Talvez por conta dessa questão da convivência em família, que às vezes fica mais difícil em razão de tantos compromissos que o homem público precisa cumprir, em detrimento da própria família.

Que orientação deixa para os estudantes universitários no sentido de aproveitar ao máximo esse período?

A curiosidade é fundamental. Ler muito é essencial, mas não basta. É preciso observar atentamente tudo o que se passa ao nosso redor, ter paciência para ouvir o que dizem os mais experientes e aprender com os erros e acertos dos outros. Tudo isso diz respeito ao nosso cotidiano. Mas no plano geral da nossa trajetória, o mais importante é ousar, ter ousadia nos sonhos e projetos de vida. Quanto mais cedo alguém determina seus objetivos de vida, melhor. E mais: perseguir essa meta com perseverança e muito empenho.

DIvulgação SECS

Como a PUCPR influenciou na construção da sua carreira?

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tecnologia

O que faz de alguém um bom profissional é sua competência e dedicação, não somente o que ele tem em mãos. Acredito que o importante é achar o meio termo.”

To byte or not to byte A tecnologia é decisiva para o futuro profissional? há o que fazer. Profissionais que não acompanharem a tecnologia ficarão defasados. “Enquanto conversamos, uma nova linguagem de tecnologia nasceu, provavelmente já amadureceu e já deve estar a ponto de desaparecer. O que é importante é se especializar em sua área de atuação e conseguir propor soluções eficazes aos problemas, seja com o uso de tecnologias digitais, ou não. O que as empresas procuram é uma solução, e isso é feito através de raciocínio, pesquisa, implementação e conhecimento.” Então um novo profissional terá de ter todos os novos gadgets? “O produto é a materialização de um serviço, e este por sua vez supre uma (ou várias) necessidade, isso é chamado de utilidade do produto”, explica. “Um IPhone tem diversas funcionalidades e aplicativos diversos para cada indivíduo. As pessoas precisam cada vez mais de formas para estarem conectadas, e essas formas podem

ser materializadas através desses aparelhos. Com as ideias de nuvens sendo disseminadas, o que será necessário para o trabalho é um forma de conexão com elas, e essa forma irá variar de ambiente para ambiente. Um bom profissional deve saber se adaptar. Existem os profissionais que estão à frente das mudanças e aqueles que reagem a elas”, complementa.

Gabriela Carolina Silva Pereira acredita que a tecnologia não substitui o talento e a dedicação

Conectada

João Borges

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Tablets, IPhone, câmeras complexas… Em meio a tudo, profissionais que precisam estar atualizados para não perder mercado. Verdade ou mentira? Professor nas disciplinas de criação publicitária e planejamento estratégico de comunicação, Marcelo Públio, considera importante a adaptação do profissional atual e do futuro profissional, mas lembra: ninguém tem como saber tudo. “Considero de extrema importância, o conhecimento humano”, diz Públio. “É ele que faz a diferença”. Hoje, com a tecnologia digital, parece-me que há uma certa maquiagem que iguala todos quase ao mesmo patamar. A grande diferença ainda está naqueles que se destacam por usar essas ferramentas de forma diferente, mesclando novos recursos com técnicas antigas, para se destacar no mar de igualdade provocada pelas tecnologias do ‘aperte um botão e está tudo pronto’.” Segundo o professor, não

Divulgação

por Vivian Albuquerque

Marcelo Públio, professor do curso de Publicidade e Propaganda

Gabriella Carolina Silva Pereira, 20 anos, é aluna do curso de Publicidade e Propaganda. Como qualquer acadêmica de seu tempo, possui perfis em várias redes sociais, além de trabalhar na área de mídia online, e passar boa parte do dia “conectada”. “Acredito que a maioria das pessoas tenta acompanhar essa evolução tecnológica, e grande parte consegue. Existem dois grupos distintos de usuários, os que utilizam a tecnologia para meios educativos, empresariais

e para desenvolvimento, e os usuários de entretenimento, sem propósito definido”, comenta. Questionada sobre interação ou não com as novas ferramentas digitais ela mesma questiona: “Todo mundo terá de ter essas coisas? Laptop, IPhone, tablet? Não necessariamente. Temos exemplos de pessoas bem sucedidas que possuem um laptop e um celular comum”, comenta. “O que faz de alguém um bom profissional é sua competência e dedicação, não somente

o que ele tem em mãos. Não é motivo para desespero, mas um alerta. Acredito que o importante é achar o meio termo. Tanto o pessoal ‘old-school’ quanto a geração Y, devem se adaptar ao meio e às suas condições. Os profissionais novos tendem a ser mais inteirados desses assuntos. Quanto aos mais velhos, a paciência é uma virtude. É saber juntar calma, tempo, tolerância, sob equilíbrio. Depende da pessoa desenvolver a paciência, ou se integrar às novas tecnologias.”

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Exército

de gente boa por Vivian de Albuquerque | foto Pablo Contreras

Em 2012, o Projeto Comunitário da PUCPR completa 10 anos de existência com muitas histórias para contar 12

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Douglas Mazura: percebi que é fácil fazer a diferença


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É uma experiência de vida. Uma dimensão mais humana, que nenhuma aula teórica poderia oferecer.”

Reitor Clemente Ivo Juliatto, idealizador do Projeto Comunitário como disciplina obrigatória na PUCPR

Aluno do décimo período do curso de Direito, Douglas Mazura precisava cumprir as horas do Projeto Comunitário. Procurou pela coordenação e descobriu que havia vaga apenas numa escola municipal – a Coronel Durival Britto e Silva – no bairro Cajuru, Curitiba. Até aí, tudo bem. A surpresa veio com a atividade: ensinar os alunos da escola a fazer crochê e decoupage. “Não havia vagas em outras opções”, lembra. “Mas, como o objetivo era – honestamente – cumprir as horas exigidas, aceitei.” O que ele nem sequer imaginava é que acabaria se apaixonando pelos alunos, pela escola e pelo projeto. “Conversando com a dire-

tora, percebi que poderia fazer algo diferente: ensinar Xadrez, coisa que pratiquei muito quando mais novo.” Logo, o que seria apenas uma oficina, tornou-se uma prática destinada a lapidar talentos e quebrar o estereótipo de que o Xadrez era algo da sociedade ou de “nerds”, como comenta o próprio Douglas. “Os alunos tinham entre 6 e 23 anos – e eu 21. O contato com o Xadrez destruiu barreiras de ordem econômica e social. No último dia, realizei um torneio com direito a medalhas. Percebi que é fácil – e com tão pouco – fazer a diferença para outras pessoas. Uma experiência que será levada comigo para o resto da vida”, emociona-se.

Multiplicando 14

Assim como Douglas, nos 10 anos de Projeto Comunitário os bons exemplos só se multiplicam. Neste ano, o projeto já superou a marca dos 60 mil acadêmicos participantes em todo o Paraná, consolidando uma grande rede de cidadania. Se em 2002 eram 21 os cursos participantes, em 2010 chegaram a 66. Se em 2002, o projeto teve 962 inscritos, em 2010 foram 8075. Números que provam que fazer o bem, faz mesmo bem, principalmente quando se fala em uma formação profissional voltada ao ser humano.

“Entendemos que a educação oferecida aos nossos estudantes deve ser integral”, explica o reitor e idealizador do projeto Clemente Ivo Juliatto. “Isso significa educar a mente e o coração, a racionalidade e a afetividade, a capacidade intelectual e a formação ético-humanista. Costumo dizer que esta forma de ver a educação nos leva a oferecer dois diplomas: o primeiro de profissional competente e o segundo de gente boa.” O Reitor explica que o projeto é uma disciplina curricular, mas as lições que ensina ultrapassam os

limites acadêmicos. “É uma experiência de vida. Uma dimensão mais humana, que nenhuma aula teórica poderia oferecer.” “Com o projeto, a universidade educa para o exercício do senso crítico e de uma cidadania comprometida com a cultura da paz e da misericórdia”, complementa o pró-reitor Comunitário Ricardo Tescarolo. “É o encontro da ciência com a consciência, condição fundamental para a emancipação humana. Nossos acadêmicos passam à condição de reais protagonistas na construção de uma sociedade mais justa e fraterna.”

Divulgação

João Borges

10 anos de boas ações

Thales Neher (ao centro) recebeu até um nome durante o trabalho realizado na aldeia indígena em Piraquara: Kuaray, que significa aquele que trouxe luz à cultura Guarani

Início

Entre alguns dos primeiros participantes do Projeto, Thales Neher – hoje psicólogo atuante – escolheu se dedicar ao trabalho numa aldeia indígena em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba. O ano era o de 2008 e a meta era atender as quase 20 famílias guarani. “Eu já cultivava um forte apreço pela causa e quando surgiu a oportunidade me inscrevi”, conta. “Observar e ouvir primeiro a demanda foi o pilar do nosso trabalho. Aprender sobre os costumes e não interferir sobre o passado, evitando repetir o padrão de colonização. Nossa missão era reforçar ainda mais a cultura tradicional, valorizando as cerimônias, o artesanato e as simbologias. Até hoje mantenho contato com a aldeia, desenvolvendo ações de suporte. Busco parcerias que possam abrir campos para que ela resgate sua autonomia de forma digna, sem assistencialismo. Hoje tenho um nome indígena, que sustento com muita honra. Chamam-me de Kuaray, aquele que trouxe luz à cultura Guarani.”

No mesmo ano da experiência vivida por Thales, o Projeto comemorou mais um importante número. Alcançou a sua primeira centena de instituições parceiras e teve, no período, sete mil acadêmicos inscritos não só em Curitiba, mas nos cinco câmpus da PUCPR.

Roda do bem

“Participamos desde o segundo ano de implantação do projeto na universidade. Os acadêmicos atuam diretamente com as nossas crianças e adolescentes em ações socioeducativas”, conta Rosângela Aguirre de Castro, coordenadora geral do Lar Fabiano de Cristo (www.larfabianodecristo.com.br). “O jovem que passa por aqui sai transformado com a ampliação da sua visão de mundo. Ele percebe que não está mais tudo ‘dez’.” Com sede no Rio de Janeiro, o lar tem unidades em todos os estados. Em Curitiba, mantém a Unidade de Promoção Integral Joana D’Arc que desenvolve uma série de atividades: programas de

aprendizado, inserção de adultos no mercado de trabalho, geração de renda, entre outras. “Semestralmente, apresentamos as demandas e as colocamos no site da PUC para a inscrição dos acadêmicos”, explica a coordenadora. “Normalmente, os alunos vem pela obrigação, mas depois não querem mais sair. Imagine isso daqui 10, 20 ou 30 anos. Imagine os resultados dessa imensa roda do bem.” Formado em 2005 em Educação Física, Rodrigo Sozzi foi um dos alunos que participou dessa roda por três meses. No Lar, atendia crianças e jovens de 10 a 16 anos, com a prática de atividades esportivas e recreativas. “Entrei com a visão aberta a novas experiências e saí com a sensação de dever cumprido. Feliz em poder contribuir, mesmo que de maneira tão curta e simples, numa missão tão importante. Não esqueço dos abraços carinhosos que eu e minha colega recebíamos quando chegávamos lá e das lágrimas quando nos despedimos.”

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capa

“Estou imersa na trajetória do Projeto Comunitário desde o primeiro dia de implantação”, lembra a coordenadora do projeto na PUCPR Mari Regina Anastácio. “Acompanhar os desafios iniciais, as conquistas graduais e, sobretudo, visualizar os resultados alcançados para as instituições, para os estudantes, e para a sociedade de forma geral, me enche de contentamento. Sinto-me privilegiada em ser uma das pessoas

que contribui com os preparativos para tantas ‘peças’ e, ainda, por ter a oportunidade de assisti-las, independente do estilo, com o mesmo pano de fundo: o amor manifesto por meio do ato solidário. Resta-nos agradecer a todos os envolvidos nesta construção coletiva de 10 anos de existência, realizada a muitas mãos e corações solidários. Graças também a São Marcelino Champagnat, por ter constituído as bases desta fundação.”

João Borges

Bastidores

Professora Mari Regina Anastácio

João Borges

Aprendendo a ver pessoas Mais de 60 mil alunos já participaram do Projeto Comunitário Apenas 36 horas. Este é o tempo que o acadêmico destina, obrigatoriamente, ao Projeto Comunitário. As instituições parceiras definem a demanda e a equipe técnica verifica quais alunos tem condições de atendê-la. Em 10 anos de existência,

o projeto já esteve em mais de 800 locais, comunidade, instituições diferentes, reunindo mais de 60 mil acadêmicos. “No início eles vinham não por escolha, mas porque era o lugar no qual ainda havia vaga. No final do projeto, deixavam até cartas

de agradecimento pela acolhida, com depoimentos de como a vivência conosco mudou a vida deles. Muitos dos acadêmicos voltam depois como voluntários, trazendo os parentes e amigos”, conta Magali Espinosa da Silva, coordenadora pedagógica.

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Em 10 anos de atuação do Projeto Comunitário 10 ANOS DE PROJETO COMUNITÁRIO ATUAÇÃO POR CÂMPUS EM 73 MUNICÍPIOS: Câmpus Curitiba e São José dos Pinhais (2002 a 2011) Câmpus Londrina (2004 a 2011)

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Câmpus Maringá (2006 a 2011)

Maringá

Londrina

Câmpus Toledo (2005 a 2011)

Cascavel

Borda do Campo Curitiba Pontal do Sul

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Toda a prática esportiva é benéfica, porém, o que realmente importa é a socialização, que possibilita o respeito e o desenvolvimento das crianças participantes, e o entendimento de que algumas horas de nossas vidas, visando o bem-estar alheio, podem diminuir o abismo social em que vivemos.” João Ricardo Fonseca Duleba, Direito no Câmpus de São José dos Pinhais. Foi uma experiência maravilhosa, pois no curso de Psicologia não havia realizado nenhum estágio com idosos. Mostrou a particularidade de tal momento da vida. Passei a vê-los de uma forma diferente, e entender como este momento é belo e o quanto eles tem a contribuir. No momento em que chegava, via o brilho nos olhos deles, e o sorriso. Alguns diziam: Acho que eu já te vi (na maior simplicidade e naturalidade) e então na conversa ia trazendo as lembranças a eles de volta. Acredito que foi uma contribuição mútua, um carinho mútuo, e que com certeza marcou a minha vida! Foi maravilhoso, e na hora certa! O carinho que já destinava aos idosos multiplicou-se, e agregou muito a minha vida.” Noélle Pozzer Salles, Psicologia no Câmpus Toledo

Com orientação do pró-reitor Comunitário da PUCPR, Ricardo Tescarolo (2° fila, à esq.), os colaboradores dos cinco Câmpus da PUCPR ajudam a transformar o Projeto Comunitário em realidade

Deixando marcas Confira alguns depoimentos de alunos que participaram do projeto

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Já participei nos projetos Mutirão da Alegria, Mutirão Casa do Bom Samaritano e Mutirão Jaguapitã. No início eu estava entrando no projeto apenas por se tratar de uma atividade que deveria ser feita para obter o diploma. Mas quando se chega num lugar onde as pessoas tem uma realidade diferente da nossa, é como um tapa, porque nós podemos realmente parar e pensar no quão pequenos são nossos problemas. As atividades me ensinaram a ver as pessoas de outra forma, não apenas aquela casca que se forma na primeira impressão. Fiz uma pequena parte de um grande projeto e não pretendo parar. Uma coisa que eu aprendi e que vou levar pro resto da vida: nunca deixe de passar por uma pessoa e fazer com que ela se sinta amada… e também não deixe que essa pessoa passe por você e não lhe ensine nada.” Huander Umberto Martins Tironi, Tecnologia em Sistemas para Internet no Câmpus Londrina.

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O projeto comunitário conseguiu despertar em mim a sensibilidade e a solidariedade. Ao desempenhar as etapas de preparação não ficava ansiosa para a prática. Mas, quando estávamos realizando o projeto nas instituições, me sentia muito mais útil do que em minha casa, trabalho ou faculdade. Me sentia pequena com os meus problemas, diante daquelas pessoas. E, ao mesmo tempo, me sentia grande por ser capaz de fazer o bem a alguém que nem conhecia e que estava muito contente porque eu estava com ela. As obrigações do mundo moderno nos consomem cada vez mais o tempo e não conseguimos parar e olhar para os lados. A preocupação com o próprio umbigo é tão grande que tropeçamos nas pessoas carentes e não nos importamos. Agradeço à PUCPR pela experiência e acredito que seu propósito tem sido alcançado quanto a tornar pessoas melhores não somente no âmbito profissional, mas também no pessoal.” Ana Rosalva Gesuíno, Administração no Câmpus Maringá.

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dna

Pesquisas da PUCPR ganham visibilidade nacional Universidade conquista o maior prêmio da comunicação empresarial brasileira pelo relacionamento com a imprensa

Casa nova PUCPR firma sua presença em Maringá com a mudança para um novo prédio por Vivian Albuquerque

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A partir do próximo ano, os alunos do Câmpus Maringá da PUCPR terão uma nova “casa”. Da Praça Vitor Rodrigues, no Bairro Jardim Paris, o novo Câmpus irá para a Avenida Prudente de Moraes, esquina com a Avenida Duque de Caxias, bem no centro da cidade. Uma das maiores vantagens, além da infraestrutura aprimorada, será a facilidade de acesso. A área é próxima ao terminal de transporte público. O prédio tem uma área de subsolo, mezaninos e dois aindares, que somam mais de 11 mil metros quadrados. Espaço mais que suficiente para abrigar com conforto os alunos, professores e colaboradores dos cursos de Administração, Direito, Nutrição e Filosofia, além dos acadêmicos dos nove cursos de Pós-Graduação oferecidos pela instituição. “Trata-se de uma infraestrutura mais adequada às nossas necessidades”, explica a professora Silvia Goya, diretora do Câmpus Maringá. “Viabiliza pleitear a abertura de novos cursos de Graduação – assim como de

Pós-Graduação – pois teremos uma quantidade maior de salas de aula. Nas novas instalações, vamos manter o trabalho que já realizamos com a comunidade em geral: nossos projetos da Pastoral e do Projeto Comunitário. Os eventos acadêmicos e as ações sociais e ambientais também continuarão e com a possibilidade de ampliação da oferta de cursos poderemos atender a sociedade maringaense com mais intensidade.” “As novas instalações possuem 42 salas de aula, além de espaço da biblioteca, auditório, cantina e áreas de convivência”, destaca o vice-reitor da PUCPR, Paulo Mussi. “Com o novo câmpus, esperamos criar um ambiente de aprendizagem mais apropriado aos nossos alunos. Os espaços contarão com refrigeração central e remodelação das carteiras de estudo.” Segundo o vice-reitor, desde o início do funcionamento do Câmpus, a Universidade sempre teve como meta sua expansão. Entretanto, diferentemente do que ocorre nos demais Câmpus da instituição, em Maringá não há autonomia para o lançamento

de novos cursos de Graduação, dependendo sempre do processo de autorização do MEC. “Por essa razão, houve uma maior demora na consolidação da nossa presença na cidade, que esperamos agora já estar concretizada.”

Histórico

O Câmpus Maringá está presente na cidade desde 2004. Inicialmente, funcionava nas dependências do Colégio Marista até que, em 2008, passou a funcionar no prédio da então Faculdade Nobel. “Como diretora do Câmpus Maringá, fico feliz em participar da história da PUCPR na cidade. Percebo que existe um elo fraterno da instituição com a comunidade, com o intuito único de contribuir cada vez mais com o desenvolvimento socioeconômico do município e da região. Esse novo investimento é a demonstração concreta de que a PUCPR fincou raízes fortes no solo maringaense e que tem como seu objetivo contribuir para a formação integral dos cidadãos de Maringá e região”, conclui Silvia.

Nos últimos três anos, as pesquisas científicas realizadas pela PUCPR ganharam destaque na imprensa brasileira. Veículos de expressão nacional como o jornal Folha de S.Paulo, revistas Veja e Época e programas como o Globo Repórter, noticiaram pesquisas relevantes desenvolvidas pela Universidade, nas mais diversas áreas do conhecimento. A grande visibilidade conquistada é resultado de uma estratégica de comunicação focada na aproximação e no bom relacionamento da Assessoria de Comunicação da Instituição com a imprensa nacional e de iniciativas como o Caderno de Fontes da PUCPR, lançado em 2010. Desenvolvido especialmente para jornalistas de veículos nacionais, o Caderno de Fontes reuniu 60 das principais pesquisas desenvolvidas pela Universidade com informações sobre cada pesquisador e respectivas especialidades. O trabalho desenvolvido pela Assessoria de Comunicação da PUCPR resultou em um aumento de 75% do volume de notícias publicadas na mídia nacional, entre 2010 e 2011, e garantiu à Instituição a conquista do Prêmio Aberje Brasil 2011, a maior premiação da comunicação empresarial brasileira, na categoria “Comunicação e Relacionamento com a Imprensa”. O case ‘PUCPR: Uma universidade paranaense que conquistou a imprensa nacional’ apresenta toda a estratégia de comunicação desenvolvida pela PUCPR, desde o treinamento de mídia com os principais porta-vozes e

pesquisadores da Universidade até o Caderno de Fontes. A PUCPR superou empresas como a indústria farmacêutica Bayer, a Coelce (distribuidora de energia elétrica do Ceará) e a Algar Telecom. O resultado foi anunciado no dia 24 de novembro, em solenidade realizada em São Paulo. Para o reitor da PUCPR, Clemente Ivo Juliatto, o trabalho de divulgação da produção científica da Universidade está em sintonia com o compromisso da Instituição de produzir pesquisas que sirvam à comunidade e de transmitir essas informações ao grande público. “A academia deve estar em contato com o barulho da rua. Não deve ser uma torre de marfim inalcançável, diz. A coordenadora da Pró-reitoria de Pesquisa e PósGraduação, Paula Trevilatto, acredita que o principal benefício do aumento da visibilidade da PUCPR na mídia nacional foi a aproximação entre pesquisa científica e sociedade. “A pesquisa, considerada muitas vezes elitizada, não alcança seu propósito que é melhorar a vida da população se ficar restrita ao meio acadêmico”. Segundo a diretora de Comunicação e Marketing da PUCPR, Maysa Simões, a PUCPR desenvolve pesquisas de excelência nas mais diversas áreas do conhecimento,

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Trabalho desenvolvido pela assessoria de comunicação da PUCPR resultou em um aumento de 75% do volume de notícias publicadas na mídia nacional, entre 2010 e 2011

mas muitas delas permanecem desconhecidas do grande público. “A estratégia que elaboramos visou levar essas informações de forma simples para a sociedade. A conquista do Prêmio Aberje Brasil comprovou a eficiência e o ineditismo desta estratégia, que superou a hegemonia das instituições de ensino superior do eixo Rio-São Paulo na mídia nacional.”


mercado de trabalho

O desafio da busca pelo primeiro emprego Divulgação

Por Luís Alberto Saavedra Martinelli

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A conclusão do curso universitário é uma alegria para o aluno que, após anos de dedicação e comprometimento, finalmente obterá sua graduação. Porém, às vezes, esta alegria se mistura à insegurança e à dúvida sobre o primeiro passo após a formatura: a busca pelo primeiro emprego. Entrar no mercado de trabalho é um desafio que tira o sono de muitos recém-formados por vários motivos: a necessidade financeira, a ansiedade para por em prática os conhecimentos adquiridos ou a vontade de começar seu caminho de realização profissional. Se você está passando por isto, tenha em mente que este passo para o primeiro emprego, apesar de importante, pode ser dado com muita tranquilidade e consistência. Esta escolha deve representar muito mais que uma simples fonte de renda; ela deve ser o início da construção da sua carreira. Neste momento, ter foco e perseverança ajuda a aumentar suas chances de sucesso. O primeiro passo é entender qual é a área de atuação que mais lhe agrada, dentre as diversas áreas que sua formação lhe habilita a atuar. Se você não pensou nisto ainda, identifique quais foram as disciplinas de que mais gostou e que mais lhe motivaram a estudar.

Primeiro passo é entender qual área de atuação que mais lhe agrada, dentre as diversas que sua formação lhe habilita a atuar. Se você não pensou nisto ainda, identifique quais disciplinas mais gostou e que mais lhe motivaram a estudar.”

Entenda que tipo de trabalho, na prática, os profissionais destas especialidades desempenham e encontre respostas para perguntas como: qual é o ambiente profissional no qual estas pessoas trabalham? Como é a jornada de trabalho (trabalha-se a noite ou nos finais de semana)? Qual é a remuneração em início de carreira? Há a necessidade de mudar de cidade para aproveitar as oportunidades de emprego? Estas respostas ajudarão você a visualizar o modelo de vida que terá, caso opte por estes caminhos. Selecione o tipo de empresa na qual gostaria de trabalhar. Faça uma lista com aquelas que mais lhe atraem, considerando critérios como reputação no mercado, práticas de sustentabilidade e valores praticados por elas. Pesquise os websites das empresas, sites de notícias e busque informações sobre suas culturas com pessoas que já trabalham lá. Avalie se a atuação destas empresas se encaixa ao seu modelo de vida e de valores pessoais. Identifique as funções de início de carreira que podem ser pleiteadas, fazendo uma lista dos conhecimentos, habilidades e atitudes requeridos para cada uma delas. Selecione aquelas que mais se encaixam com seus pontos fortes atuais e construa um currículo atrativo com foco nestas empresas e nestas funções. Por fim, não se limite a buscar as oportunidades de emprego apenas em sites da Internet. Seja proativo junto às empresas da sua lista e dê o primeiro passo no contato. Ative sua rede de relacionamentos (colegas, professores, contatos das redes sociais) e encontre caminhos junto a profissionais que possam lhe dar a oportunidade de se apresentar. Afinal, após todo este trabalho de planejamento, autoconhecimento e entendimento das empresas e das funções desejadas, a única coisa que você precisa é desta oportunidade para, com toda a segurança, convencer a empresa de que você sabe o que quer, conhece a si mesmo e está pronto para desempenhar a profissão que você conscientemente escolheu, agregando valor para aquela organização. O professor Luís Alberto Saavedra Martinelli é mestre em Administração Estratégica e possui MBA em Gestão de Equipes. É coordenador do Serviço de Carreiras PUC Talentos, consultor de empresas e professor em programas de MBA e Pós-Graduação em Administração de Empresas.


reportagem

Pesquisa da PUCPR em parceria com a UFPR estuda a relação entre a genética e a obesidade em mulheres. Participantes têm o acompanhamento de estudantes dos cursos de Nutrição, Educação Física e Enfermagem, no chamado projeto GeneAL por Vivian Albuquerque

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Em outubro, uma entrevista no telejornal do meio dia da RPC convocava mulheres a participarem de uma importante pesquisa na PUCPR, que iria verificar a relação entre a obesidade e a genética. Hoje, o estudo está a pleno vapor, com 325 voluntárias. Aos sábados, as pacientes selecionadas são acompanhadas por estudantes de Nutrição, Educação Física e Enfermagem, com dicas de exercícios e dietas para o controle do peso de forma mais eficiente. “Não é uma pesquisa inédita, porém, poucos estudos no Brasil foram feitos, avaliando os genes e acompanhando a alimentação e o gasto calórico por algumas semanas”, explica a professora Louise Saliba, coordenadora do Curso de Nutrição e orientadora do trabalho. “Estamos acompanhando as voluntárias por um prazo de 10 semanas, que termina agora em dezembro.”

João Borges

Obesidade: uma questão genética?

Os alunos de Nutrição elaboram e entregam aos participantes os planos alimentares com orientações para substituições. Com isso, além de fornecerem uma dieta adequada aos participantes, aprendem a avaliar com mais propriedade os nutrientes e as calorias consumidas pelos pacientes. Já os alunos de Educação Física fazem as medições de peso, altura e circunferência da cintura, calculando também o gasto calórico. Toda a parte de coleta de sangue, indispensável para a pesquisa na área genética, é feita pelos alunos da Enfermagem. “Calculamos a necessidade calórica de cada paciente e elaboramos os planos

alimentares para o emagrecimento. A questão genética é algo que ainda está na fase inicial. O que queremos ver é se pessoas que possuem determinados genes respondem diferentemente a uma dieta de emagrecimento”, explica Louise. “Já sabemos que existe a predisposição, mas precisamos conhecer melhor os genes relacionados a ela.”

Atenção

Considerada como uma doença crônica e uma epidemia mundial pela OMS – Organização Mundial de Saúde, a obesidade preocupa. No Brasil, Segundo dados do Ministério da Saúde, 13% da população adulta é obesa,

Para evitar a obesidade Confira as dicas apontadas na pesquisa:

Professora Louise Saliba

• Faça 4 ou 5 refeições ao dia; • Coma 3 frutas diferentes, 3 hortaliças (legumes e verduras) e 3 laticínios magros (iogurte ou leite) por dia; • Não coma frituras e alimentos gordurosos; • Não beba bebidas adoçadas com açúcar: sucos de caixinha, de pacote e refrigerantes; • Faça um bom café da manhã, um almoço moderado e um jantar leve.

No Brasil, Segundo dados do Ministério da Saúde, 13% da população adulta é obesa, 48% está acima do peso e pelo menos 30% das crianças têm sobrepeso, sendo metade destas consideradas obesas. 48% está acima do peso e pelo menos 30% das crianças têm sobrepeso, sendo metade destas consideradas obesas. O corpo humano possui mais de 100 trilhões de células, que contém 23 pares de cromossomos em seus núcleos. Cada par tem um fita dupla – o DNA - composta pela adenina, timina, citosina e guanina, substâncias químicas que se combinam entre si. E são essas combinações que dão origem ao chamado código genético, diferente em cada organismo. É com o estudo desse código que se consegue, atualmente, prevenir e tratar uma série de doenças ou pelo menos investigar as predisposições, como a da obesidade. No estudo da PUCPR e da UFPR, participam mulheres obesas – contanto que não estejam na menopausa ou grávidas – de diferentes classes sociais. Além do trabalho de acompanhamento, elas também assistem a diferentes palestras sobre o tema.

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drops

Prédio verde

João Borges

Plante esta ideia

As alunas Camila Santos, Chayenne Benthien, Letícia Mattei, Mayra Muller e Nayanne Bevilaqua, do 6º período do curso de Relações Públicas da PUCPR, desenvolveram a “Campanha Faça a Diferença”, voltada aos estudantes da Universidade. O objetivo foi gerar curiosidade e ao mesmo tempo despertar o público para as questões ambientais. Um dos atrativos foi a folha de papel semente, oportunizando a experiência de plantar o papel.

João Borges

Um edifício “verde”. Este é o Flat Montreal, projeto de conclusão de curso dos alunos de administração da PUCPR, André Adir Stocchero, André Luiz Lisboa, Diego Winagraski, Juliano Scolaro e Marianne Trevisan Kopp. Com telhado verde, painel solar, coleta seletiva, janelas amplas para iluminação natural, captação da água de chuva, entre outros, o prédio utiliza o máximo possível de materiais renováveis. O trabalho foi desenvolvido com base em uma pesquisa de mercado realizada com 2,4 mil pessoas para identificar se morariam em um flat sustentável e o que esperam deste ambiente. Na foto André Luiz, André Adir e Juliano Scolaro.

Letícia, Camila, Mayra, Nayanne e Chayenne planejaram campanha para discutir as questões ambientais

Aulas bilíngues

Neste semestre, os alunos da Escola de Negócios da PUCPR tiveram a oportunidade de cursar algumas matérias com aulas totalmente em inglês. Foram seis disciplinas relacionadas à área de negócios, política e economia. Participaram intercambistas e alunos de diversos cursos da Escola de Negócios.

Fazendo direito

O aluno do 8º período do curso de Direito da PUCPR, João Marcelino Soares, publicou em outubro o livro “Revisões de Benefícios Previdenciários” pela Editora Juruá. O livro foi escrito a convite e em parceria com a professora do curso de Direito, Melissa Folmann. Bolsista do Programa Universidade para Todos (PROUNI), João Marcelino defendeu sua monografia no 7º período com nota 10 na banca.

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Jazz na PUCPR

O professor Daniel Pereira e os alunos da disciplina Decision Processes in Finances

João Borges

João Borges

Você sabia que a PUCPR conta com um Grupo de Jazz? Formado este ano, o grupo quer aproximar os estudantes do curso de Música da instituição aos profissionais e também popularizar a música acadêmica. A proposta é unir os acadêmicos ao quinteto formado pelos músicos Oliver Pellet (guitarrista) Paulo Sabbag (pianista), Glauco Sölter (baixista), Endrigo Bettega (baterista) e Helio Brandão (saxofonista) para montar a futura Big Band. O grupo toca jazz e música popular brasileira.


mundo melhor

pastoral

Luz Marista

A hora da alegria

Em diversos fins de semana, alunos da PUCPR se apresentam no Hospital Santa Casa de Misericórdia no espetáculo "A hora da alegria com serenata aos pacientes", promovido pelo Núcleo de Projetos Comunitários. Ao mesmo tempo em que cantam e conversam com cada paciente do hospital, proporcionando momentos de felicidade a esse público, eles aprendem lições que mudam a sua forma de ver e viver a vida, como relatam nos depoimentos a seguir:

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Foi uma experiência marcante. Parece que os nossos problemas ficam pequenos diante daquelas pessoas que visitei. E mesmo assim encontramos muitas delas sorrindo. Poder passar um pouco de alegria e distração para essas pessoas é um presente.” Scheila da Rocha, Administração

Conversei com um senhor de quase 100 anos por algum tempo. Ele me deu o exemplo de vida e de amor que eu precisava ouvir para reforçar meus princípios de respeito e aproveitamento da vida enquanto temos chance.” Gabriela Vicentino, Jornalismo

O projeto comunitário é uma boa iniciativa para propiciar autoconhecimento aos acadêmicos. A atividade realizada no hospital me ajudou a quebrar barreiras, sair da rotina e a conectar-me com outras pessoas por meio de gestos simples e universais de amor.” Debora Abbate, Publicidade e Propaganda A “Hora da alegria” já foi divulgada em diversos meios de comunicação como modelo de atividade e exemplo de solidariedade. A ação é coordenada por Dayse Almeida, colaboradora do Núcleo de Projetos Comunitários, que acompanha e orienta os acadêmicos em todos os momentos da atividade.

Ocorreu entre os meses de outubro e novembro, na Biblioteca Central da PUCPR, a Exposição Iconográfica Luz Marista, que permitiu uma interpretação dos valores Maristas por meio de representações gráficas. A ação foi uma comemoração aos valores legados por São Marcelino Champagnat, fundador do Instituto Marista, presente, atualmente, em 79 países. A exposição apresentou as obras do designer Ricardo Bourscheid, em uma promoção da turma de Pós-Graduação em Produção de Eventos da PUCPR. O cultivo, por meio do trabalho, o poder da oração e a justiça como uma verdade interior puderam ser vistos pelo olhar do artista. Ele também interpretou a luz e o calor como atributos fundamentais para a existência da vida, a felicidade, por meio da superação de obstáculos, a inocência e a criatividade, dentre outros significados. A exposição foi fundamentada nos valores institucionais maristas: Simplicidade, Espírito de Família, Amor ao Trabalho, Presença, Justiça e Espiritualidade - que visam humanizar a vida e promover a fé nos seres humanos. “Valores ensinados por São Marcelino Champagnat, aquecem o coração de milhões de pessoas em todo o mundo”, diz Ana Lúcia Langner, do Núcleo de Pastoral da PUCPR.

Obras

A exposição foi coordenada pela professora Denise Werneck Farani de Carvalho e teve participação dos alunos Alexandre Back, Fernando Sanson Severo, Flávia Gurek Ludwig, Gabriela Ulsom, Lucimara Lucena Balmant Cruzeiro, Karoline Tragante, Ricardo Bourscheid e Vera Lucia Moro de Oliveira. Para visualizar as obras e conhecer melhor o projeto acesse: www.marista.org.br/luz/

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Divulgação

Divulgação

Exposição mostra poder da oração e da justiça por meio da arte

Valores ensinados por São Marcelino Champagnat, aquecem o coração de milhões de pessoas em todo o mundo.” Ana Lúcia Langner, do Núcleo de Pastoral da PUCPR


você na puc

Um novo olhar

Fotos João Borges

Acadêmicos mudam seus conceitos sobre a vida ao participar de projetos comunitários

Pintando um mundo mais colorido

Música para alegrar o dia a dia

Atividade lúdica para divertir

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Histórias para transportar as crianças a outro mundo Uma visita diferente, um dia de surpresas

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registro

Ética

SJP 20 anos

João Borges

Divulgação

O professor da PUCPR e coordenador-adjunto do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade, Sergio Surugi, participou, em outubro, na Cidade do México, da Reunión de Cuerpos Consultivos en Bioética de la Región de las Américas com a palestra El Sistema Brasileño de Ética en Investigación. Estiveram na reunião representantes de 10 países das Américas, incluindo o membro do Comitê e assessor para assuntos de Bioética da Presidência dos Estados Unidos da América, Stephen Hauser.

Observatório da empregabilidade

Soluções inovadoras

A PUCPR trouxe a Curitiba, em comemoração aos 35 anos do curso de Arquitetura e Urbanismo, o arquiteto paraguaio Solano Benitez, para ministrar palestra sobre sua experiência profissional. Benitez é conhecido por sua obra experimental, feita no canteiro de obras e com poucos recursos, repleta de inventividade, conforto e expressividade plástica. De acordo com ele, “ter pouco dinheiro é sempre uma condição que ajuda a criar boas soluções para os problemas existentes”. Na foto, Carlos Nigro, professor do curso de Arquitetura e Urbanismo, Solano Benitez, e Carlos Hardt, coordenador do curso.

Divulgação

Constituição

Em novembro, o senador Álvaro Dias ministrou palestra no Câmpus Maringá da PUCPR sobre a Constituição de 1988. Dias participou da Assembleia Nacional Constituinte e compartilhou sua experiência com os acadêmicos do curso de Direito. Na foto, a professora do curso de Direito do Câmpus Maringá da PUCPR e coordenadora do evento, Fernanda Pavesi, o senador e o professor Cristian Tenório.

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PUC na SBAFS

O coordenador do curso de Educação Física da PUCPR, Rodrigo Reis, foi eleito vice-presidente da Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde para o biênio 2012-2013. A eleição aconteceu durante o VII Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde. No mesmo evento foi aprovada a realização do IX CBAFS, na PUCPR, em parceria com o curso de Educação Física. Este é o maior evento na área de pesquisa em atividade física e saúde, realizado no Brasil, e acontece a cada dois anos de forma itinerante.

Congresso na Espanha

Divulgação

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Divulgação

João Borges

O PUC Talentos lançou em novembro o Observatório de Empregabilidade, com o objetivo de monitorar os diversos setores da economia brasileira e encontrar oportunidades relacionadas às áreas de nível técnico e superior para repassar aos alunos. Outra finalidade é acompanhar a trajetória profissional dos alunos e ex-alunos dos diferentes cursos da PUCPR, com o intuito de identificar os perfis de empregabilidade atuais. A primeira pesquisa convidará alunos formandos deste semestre a compartilhar suas experiências profissionais.

Em comemoração aos 20 anos do Câmpus São José dos Pinhais, a PUCPR se uniu ao município para celebrar o seu aniversário. Professores e alunos atenderam a população com oficinas de elaboração de currículo, entrevista e seleção de talentos, orientações jurídicas, entre outras ações na área social e cultural. Para as crianças e jovens, carrinho de pipocas, algodão doce, passeios pelo Câmpus e outras atrações ofertadas pelo “Ônibus do Lazer”, da prefeitura da cidade. Na foto, o tenente-coronel João Francisco dos Santos Neto, o prefeito de São José dos Pinhais, Ivan Rodrigues, o diretor de Planejamento e Desenvolvimento da PUCPR, Paulo Baptista, o decano do Câmpus São José dos Pinhais, Humberto Madeira, o tenente-coronel Maurício Tortato, e o primeiro secretário da Câmara Municipal de São José dos Pinhais, Imar Augusto Pinhais.

A pesquisa orientada pela coordenadora do curso de Nutrição do Câmpus Maringá da PUCPR, Flávia Auler, foi uma das três brasileiras selecionadas para apresentação oral no 11th European Nutrition Conference, realizado em Madrid (Espanha), de 26 a 29 de outubro. No total, 100 pesquisas de universidades de diversos países foram apresentadas oralmente. O estudo denominado “Efeito do excesso de peso no perfil lipídico em catadores de material reciclável no Brasil” foi realizado com 118 catadores de material reciclável advindos de seis cidades no noroeste do Paraná.


vem aí

Programação

Os 151 anos do nascimento do artista norueguês Alfredo Andersen estão sendo comemorados, em Curitiba, com a exposição “Imersão na Cor”. Ao todo, cerca de 30 obras que fazem releituras dos trabalhos de Andersen estão em cartaz no museu que leva o mesmo nome do artista homenageado. As obras são assinadas por Francis Rodrigues, Leila Valebona, Marise Hauser e Miriam Fischer. A exposição pode ser visitada até o dia 05 de fevereiro de 2012 e a entrada é gratuita. O museu fica na rua Mateus Leme, 336, no Centro. O cantor Chico Buarque chega a Curitiba neste mês para uma temporada de shows na capital paranaense. As apresentações vão acontecer entre os dias 15 e 18 de dezembro no Teatro Guaíra e fazem parte da nova turnê do artista, que atualmente promove o álbum “Chico” (2011). O cenário dos shows é inspirado nas obras dos artistas brasileiros Oscar Niemeyer e Cândido Portinari. Chico Buarque sobe ao palco com a promessa de que o repertório terá 28 músicas de toda sua carreira, inclusive as do novo álbum. Os ingressos estão sendo vendidos na bilheteria e no site do Teatro Guaíra e custam entre R$150,00 e R$ 290,00 a inteira.

Filosofia Com a experiência acumulada na formação de mestres, o Programa de Pós-Graduação em Filosofia da PUCPR, consolidado e reconhecido nacionalmente, foi autorizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O processo seletivo para a abertura da primeira turma de Doutorado terá início no próximo ano. Os interessados devem acessar o site www.pucpr.br/pesquisacientifica.

MÚSICA

As doações para o Natal do Bixo podem ser feitas até o dia 18 de dezembro nos centros acadêmicos, na Pastoral da PUCPR e no prédio administrativo. Brinquedos, roupas, calçados, alimentos não perecíveis, produtos de higiene pessoal, toalhas, lençóis e livros são exemplos de doações. A ação é um projeto realizado pelas turmas 67, 66 e 65 do curso de Medicina da PUCPR em parceria com a Pastoral da Universidade. As doações serão encaminhadas para alegrar o Natal de pessoas que estão em hospitais, asilos, orfanatos e outras instituições empobrecidas.

ARTE

Natal do Bixo

Curso ACLS 32

Fotos: Divulgação

Estão abertas as inscrições para o curso ACLS - Advanced Cardiovascular Life Support. O programa é voltado para médicos, enfermeiros e acadêmicos de Medicina (internato). Inscrições para o curso podem ser feitas até o dia 15 de janeiro de 2012 na seção Medicina da área de extensão do site http://www. pucpr.br/cursos/extensao.php

Em cartaz nos cinemas de Curitiba a partir deste mês de dezembro, o filme Os Muppets promete muita diversão ao público. Na história, Gonzo é escalado para ser o diretor de um filme, mas acaba com toda a verba no primeiro dia de filmagens. Agora ele vai precisar terminar o longa-metragem sem dinheiro com a ajuda dos outros fantoches. Com direção de James Bobin, o longa foi filmado em Pasadena, Califórnia e Estados Unidos e está sendo distribuído pela Disney Pictures. Um dos maiores eventos de teatro amador do Paraná está com temporada aberta em Curitiba. A 33ª Mostra de Teatro realizada pela Cena Hum Academia de Artes Cênicas deve receber 8 mil pessoas em 27 dias de evento. Ao todo estão sendo apresentados 31 espetáculos dos mais variados gêneros. São dramas, comédias, tragicomédias musicais, montagens infantis e infanto-juvenis. A mostra vai até o dia 11 de dezembro, com espetáculos em vários horários, de terça a domingo. A entrada custa R$ 10,00. O Teatro Cena Hum fica na Rua Senador Xavier da Silva, 166, no São Francisco.

TEATRO

A Academia Cisco-PUCPR está com inscrições abertas para as turmas 2012 dos cursos de extensão Cisco CCNA Exploration e CCNA Security(Segurança de Redes). O prazo termina no dia 10 de março de 2012. Acesse o www.ppgia.pucpr.br para inscrições e informações.

CINEMA

Cisco CCNA

O Lumenoso faz parte do Grupo Lumen de Comunicação, que mantém a Lumen FM, a Lumen TV, a Clube FM e a Lumen Clássica

Cultura é

fácil


Arquivo pessoal

o que faz a sua cabeça?

quem

Guto Pasko Formado em Produção Cênica pela Universidade Federal do Paraná é diretor de Cinema e Televisão.

Televisão

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Assisto mais a filmes na TV a cabo, sobretudo a documentários. Na TV aberta deixo a dica para o público paranaense prestigiar o quadro Casos e Causos da RPCTV, esse importante espaço que foi aberto para podermos retratar a nossa identidade.

Internet

Para quem quer conhecer sobre o cinema brasileiro, fica aqui a dica do site da Programadora Brasil, uma verdadeira central do cinema nacional: http://www.programadorabrasil.org.br

Para relaxar

Por mais estranho e redundante que possa parecer, nada me deixa mais relaxado do que estar num SET de filmagens trabalhando. É antes de tudo um grande prazer.

Música

Em função da minha profissão, com o tempo desenvolvi um gosto mais eclético, que vai de Bossa Nova ao Pop Rock. Tenho afinidade com o sertanejo de raiz.

Viagem

Ucrânia. Tive a oportunidade de viajar três vezes para este país do Leste Europeu e em cada uma delas, me deparei com novas descobertas. Um país com uma história impressionante e povo hospitaleiro.

Para sair

Não sou adepto de lugares barulhentos. Gosto de ambientes que permitem bater papo com os amigos. Ultimamente tenho frequentado bastante o BarBaran, que fica dentro da Sociedade Ucraniana do Brasil, e Beto Batata do Alto da XV. Além de ótima culinária, é um espaço de acesso à cultura local.

Livros

Neste momento estou numa fase “naturalista”, relendo algumas obras importantes do período. Deixo aqui três sugestões: Woyzeck, de Georg Buchner, A Gaivota, de Tchekov, e Casa de Bonecas, de Henrik Ibsen


Promoção válida de 15/11/2011 a 09/04/2012. Os sorteios dos prêmios ocorrerão em 11/01/2012, 05/03/2012 e 09/04/2012. Imagens meramente ilustrativas. Consulte o regulamento da promoção no site www.livrariascuritiba.com.br. Certificado de Autorização CAIXA nº 6-1360/2011.

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