Vida Universitária | Ed 215

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Rádio Web

Iniciativa da Escola de Negócios integra alunos, professores e comunidade

junho / julho 2012 nº 215

Além do universo acadêmico TCC sai das salas de aula e repercute na sociedade

Líder estudantil Conheça a importância do representante de turma do Centro Acadêmico e do DCE

Tashi Torres: exemplo de liderança entre os universitários



João Borges

índice

No dia 4 de junho, a Escola de Saúde e Biociências da PUCPR promoveu o evento Missão Saúde. Grupos de alunos de cada curso da Escola apresentaram soluções, conforme suas áreas de atuação, para um caso clínico. Alunos do Ensino Médio também participaram, respondendo a questões relacionadas aos temas das disciplinas que estudam no colégio.

08 Filhos da PUC

O ex-aluno Wilmar Prochmann, hoje diretor da Sofhar, retorna à casa, firmando parceria com o Tecnoparque da PUCPR

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Liderança estudantil é oportunidade para os alunos desenvolverem seu potencial transformador

16 Pesquisa

Aptidão física dos alunos de Educação Física é avaliada durante todo o curso

Sempre aqui 20. Mercado de Trabalho 26. Drops

22 Reportagem

Acadêmicos explicam como tiveram seus trabalhos científicos reconhecidos fora da universidade

30. Registro 33. Lumenoso 34. Mundo Melhor


editorial

Tradição Marista Para o bem e, infelizmente, também para o mal, a liderança é fator decisivo na vida. Veja-se, por exemplo, o caso de Gandhi ou de Madre Teresa de Calcutá, de um lado, e, de outro, o péssimo exemplo de Hitler e de Stalin, para citar apenas alguns. Nós, seres humanos, somos movidos por um dinamismo interno, uma força propulsora que alimenta nossos ideais. Não é à toa que a isso damos o nome de motivação, que, literalmente, significa o motivo de nossa ação. E o líder não é outra coisa senão aquele que consegue fazer de uma causa comum o ideal motivador de uma comunidade de pessoas, em prol de um projeto social, empresarial, político, cultural ou religioso. A universidade, cuja razão de ser é a formação integral de seus estudantes, não poderia deixar de atender, também, a este aspecto da educação: a preparação de lideranças. É por isso que, em diferentes níveis e de diferentes formas, a PUCPR olha com atenção especial para as lideranças universitárias entre os alunos. Seja na condição de representante de turma, seja nos Centros Acadêmicos, seja no Diretório Central dos Estudantes (DCE), a formação para a autêntica liderança é o que mais importa. Há, sem dúvida, um aspecto administrativo em todos esses papéis de liderança acadêmica, pois permitem o contato mais direto dos alunos

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com os setores de administração da Universidade. No entanto, há um aspecto político-comunitário que, a meu ver, é o mais importante: trata-se da aprendizagem para a mobilização política e comunitária em prol de causas nobres, de ideais e de projetos de vida orientados para o bem comum e para o crescimento de todos. Tal aspecto é fortemente alimentado pelo ímpeto da juventude, por sua capacidade de indignação diante da injustiça, por seu idealismo e por sua sede de participação. Quando esses traços se alinham visando a causas nobres, a liderança torna-se uma bênção, um presente da vida para todos nós. Quando, ao contrário, a liderança é movida pelo egoísmo ou pela violência, temos o “inferno na Terra”. Parece que a decisão está em nossas mãos. Faço votos de que a leitura desta edição de Vida Universitária nos ajude a compreender o papel construtivo da liderança, na vida acadêmica e, sobretudo, no corpo social, no qual as demandas por líderes comprometidos e honestos nunca foi tão necessária e urgente.

Clemente Ivo Juliatto Reitor

expediente

Pró-reitor Acadêmico Eduardo Damião da Silva

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Grão-Chanceler Dom Moacyr José Vitti Vida Universitária é uma publicação mensal da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Registrada sob o nº 01, do livro B, de Pessoas Jurídicas, do 4º Ofício de Registro de Títulos, em 30/12/85 - Curitiba, Paraná Jornalista Resp. Rulian Maftum - DRT 4646 Textos Diana Vieira e Michele Bravos

Reitor Clemente Ivo Juliatto Vice-reitor Paulo Otávio Mussi Augusto

Pró-reitor Comunitário Ricardo Tescarolo Pró-reitor Administrativo e de Desenvolvimento Nelio Mauro Aguirre de Castro

Tiragem 15.000 exemplares

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Editor de Arte Julyana Werneck Foto de capa FF Fotos Fernando

Para anunciar, ligue: (41) 3271-4700 Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução sem autorização prévia e escrita. Todas as opiniões são de responsabilidade dos respectivos autores.



Arquivo pessoal

Guto Lavigne Fotografia

um toque

Quem vê cara... Cristian Trentin

Livro: O que Sócrates diria a Woody Allen? Autor: Juan Antônio Rivera Editora: Planeta do Brasil Quem indica: Marcela Gomes Cassou, 23 anos,

Empresário e criador da Ecobike Courier.

Se eu soubesse que empreender era

1º período de Relações Públicas

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O livro faz uma introdução à filosofia e ao cinema de uma forma diferente. Nele, estão presentes os principais questionamentos filosóficos e éticos, tais como os relacionados ao amor e à felicidade. O diferencial da obra é que, para isso, o autor usa ilustrações cinematográficas (de filmes como Cidadão Kane, Casablanca e até de películas mais recentes, como Matrix e O show de Truman). O livro cita vários filósofos, dos mais conhecidos, como Sócrates, Platão e Kant, até pensadores atuais.

O que você aprendeu?

Esse autor trata, de modo leve, muitos conceitos filosóficos que podem parecer chatos ou difíceis de compreender pelos meios tradicionais. Isso porque ele faz uso do cinema para explicar muitas coisas, e não há quem não goste de cinema. Dessa forma, o livro fica divertido e gostoso de ler, ao contrário da maioria dos livros de filosofia. Além disso, é um incentivo para quem quiser se aprofundar nesses temas.

Divulgação

Qual a história do livro?

uma opção profissional, eu teria começado antes. Ser empreendedor é enxergar soluções e ter uma visão diferenciada do mundo. Você pode ser empreendedor em casa, no seu emprego. No meu caso, eu criei minha própria empresa, a EcoBike Courier (empresa de entregas por bicicletas). Por meio de minhas vivências como colaborador, pude propor diferenciais nos serviços e na empresa. Acredito que as pessoas têm que trabalhar porque gostam do que fazem e porque creem no potencial e no propósito da instituição. Hoje, percebo o quão importante é estar voltado para a gestão de pessoas, no meio corporativo. Tenho um lema sobre trabalho. O dia em que você levantar e pensar: “Droga, eu tenho que trabalhar hoje”, significa que você está fazendo isso pelo dinheiro, e não por amor. E a recompensa pelo trabalho não pode ser só financeira, ela tem de ser refletida em outras áreas.

Sobre a EcoBike Courier

A empresa foi uma solução encontrada por Cristian para driblar o trânsito caótico de Curitiba, oferecendo excelência no serviço e preservando o meio ambiente. Ela existe há apenas 10 meses, mas já faz entregas em 43 bairros da cidade. Com mais de 25 mil km percorridos de bicicleta, a EcoBike já evitou a emissão de 2.305 kg de CO2 no planeta.


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filhos da puc

Jo達o Borges

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De volta às origens Há quase 30 anos, Wilmar Prochmann se formou em Desenho Industrial pela PUCPR. Hoje, ele é diretor da Sofhar - empresa referência em Tecnologia da Informação e Comunicação - e retorna à instituição firmando parceria com o Tecnoparque

9 Quais eram suas expectativas profissionais na infância e na adolescência? Por que decidiu cursar Desenho Industrial na PUCPR?

Posso dizer que a principal expectativa era a de ter uma boa formação profissional. Sem dúvida, o planejamento e a organização sempre estiveram em foco, trabalhar de forma estruturada e com gestão. Já tinha um histórico na área de desenho e, após conhecer os cursos ofertados, percebi que o Desenho Industrial tinha uma linha que sempre foi e ainda é muito importante para minha atividade, a de trabalhar com projetos, o que significa se dedicar desde a

criação, a construção, a aplicabilidade no mercado, até a produção e a viabilidade comercial.

que os melhores alunos eram os que já trabalhavam, pois o comprometimento era maior.

Como era o Wilmar estudante de Desenho Industrial? Que lembranças você destaca dessa época de faculdade?

A Sofhar é referência em soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Como surgiu o empreendimento?

Foi uma fase difícil, mas muito importante, visto que eu já trabalhava o dia inteiro e estudava à noite e, ainda, tinha que viajar bastante, o que exigia uma dedicação adicional, com o curso e com colegas e equipes de trabalho. Mesmo diante desse quadro, de modo geral os professores reconheciam esse esforço e destacavam

A Sofhar é uma empresa que completou 25 anos em 2011. Ela teve sua origem na área de comunicação, mas, na sequência, diante da permanente necessidade de estar sempre inovando e se reinventando, a empresa focou na área de TIC e, hoje, é referência nacional no segmento.


João Borges

filhos da puc

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Sem dúvida, o planejamento e a organização sempre estiveram em foco, trabalhar de forma estruturada e com gestão.

A empresa entrou na lista das 95 melhores empresas para se trabalhar na área de TI. Como é receber esse reconhecimento?

Sem dúvida, é um dos maiores reconhecimentos que uma empresa pode conquistar, já que a avaliação é feita por um instituto internacional, o Great Place To Work (GPTW), com a participação direta e isenta dos colaboradores, que se manifestam de forma individual e de acordo com regras rígidas do GPTW. É um sinal de que estamos no caminho certo na valorização dos profissionais.

A empresa Sofhar Gestão&Tecnologia firmou uma parceria com o PUCPR Tecnoparque, unidade da Agência PUC de Ciência, Tecnologia e Inovação que tem como objetivo proporcionar uma interação mais efetiva entre a Universidade e a indústria. Ao todo, o Tecnoparque conta com 13 empresas, que estão desenvolvendo projetos em conjunto com a Universidade.

Recentemente, você retomou seu relacionamento com a PUCPR, firmando uma parceria com o Tecnoparque. Como é esse retorno ao universo acadêmico? O que você espera dessa parceria e que frutos já está colhendo?

O sentimento é de profunda alegria e a perspectiva é muito positiva. Sintome em casa na PUCPR. Quanto à parceria, temos a convicção de que será um sucesso, visto que estamos unindo a academia ao mercado, em um segmento altamente inovador, com grande potencial mercadológico e num momento muito importante para o nosso país. Acreditar na inovação e no desenvolvimento tecnológico é acreditar no amanhã e no futuro.



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Líder estudantil: protagonismo jovem

FF Fotos Fernando

Diretório dos Estudantes e Centros Acadêmicos são oportunidades para o aluno desenvolver seu potencial transformador

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Tashi Torres, secretária do DCE e presidente do Centro Acadêmico de Biologia.


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Lucas Profeta, o presidente do DCE.

É o espírito da juventude: pertencer a um grupo e defendê-lo; protagonizar a mudança, lutar por seus direitos. O jovem é um líder latente em seu meio. Ele percebe o mundo, vê o que há de errado nele e quer modificá-lo. Foi esse espírito que tornou a União Nacional dos Estudantes (UNE) um dos maiores pilares de contestação ao regime militar, na década de 60. De tão atuante, foi considerada uma ameaça à ordem vigente e, por isso, teve de atuar na clandestinidade, nos anos mais duros da ditadura. Tantos anos depois, nas principais universidades brasileiras, os estudantes continuam se organizando e elegendo seus representes. Na PUCPR, não é diferente. A representação estudantil se dá no modelo

piramidal. Na base da pirâmide, estão os representantes de turma, seguidos pelos Centros Acadêmicos (CAs) e, no topo, está o Diretório Central dos Estudantes (DCE). Cabe a cada uma dessas organizações reivindicar os direitos dos estudantes, de acordo com seus respectivos âmbitos de alcance. Os representantes de turma lutam pelos direitos dos alunos perante os professores, dentro das salas de aula, e fazem a intermediação com os Centros Acadêmicos. Os CAs, por sua vez, ficam responsáveis pelos assuntos que competem à direção dos cursos que representam, e o DCE representa os estudantes de todo os cursos perante a Reitoria, podendo integrar os colegiados e votar neles.

Todos os estudantes se beneficiam da atuação dos representantes, conforme explica o presidente do DCE, Lucas Profeta: “Os alunos podem conseguir mudanças, que vão do formato de aula do professor, da revisão de prova, da coerência na avaliação, até melhorias no curso, auxílio de palestras para horas complementares, fomentação científica, debate político, além de melhorias estruturais, reformas acadêmicas, proteção dos interesses dos estudantes e integração e solidariedade entre eles”, esclarece.

Quem é o líder?

Lucas Profeta é um exemplo de que o líder estudantil ainda é, em grande parte, aquele aluno que não

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capa quer cruzar os braços diante dos problemas sociais. Ele começou a se envolver com política estudantil no 2º ano do curso. Lucas reforça que, para ele, “quem não gosta de política acaba sendo comandado por quem gosta”. Segundo Lucas, o papel e desafio do líder é lutar pelos direitos da maioria, sem pensar em causa própria. “A grande dificuldade é a divisão da função de líder com outras funções de caráter pessoal. Por exemplo: conciliar a faculdade, o convívio familiar e/ou outra função que você queira exercer e lidar com o comodismo do próprio estudante”. Tashi Torres, secretária do DCE e presidente do Centro Acadêmico de Biologia do Câmpus Curitiba, também personifica características de líder: a curiosidade e a vontade de fazer parte

Liderar pessoas não é comandar pessoas. É atrair pessoas para que se unam às suas ideias. Mas não é apenas um espírito gregário, é alguém que comunga com determinados princípios e tem um compromisso de transformar a sociedade. João Oleynik

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do processo e protagonizar a mudança. “Era meu 1º período, e eu, sempre que podia, passava no Centro Acadêmico para oferecer ajuda e saber o que estava acontecendo. Como ocorre na maioria das vezes com calouros interessados, fui adotada pela presidente do CA na época, para ter um conhecimento de causa”. Segundo Tashi, o diferencial do líder é a sua mente holística, que ele vai utilizar em âmbito muito além da prática estudantil. “Ele está sempre pensando, de várias formas diferentes, sobre os mais diversos pontos. Também apresenta vontade redobrada de construir um mundo diferente e de se engajar na universidade. Sendo assim, leva essa proatividade e iniciativa para todas as áreas de sua vida após a graduação, formando um profissional diferenciado e somando qualidades

João Oleynik, diretor de Relações Internas da PUCPR.

relacionadas à competência”. João Oleynik, diretor de Relações Internas da PUCPR, concorda que a experiência com a liderança estudantil se traduz para além da universidade. Atuando como vice-reitor, ele viu Francisco Garcês, Johnny Stica e Paulo Salamuni saírem dos diretórios acadêmicos para a Câmara Municipal de Curitiba. Segundo Oleynik, todos nós somos um pouco líderes, em certa medida, e aquele que desenvolve mais essas aptidões é alguém que transforma a sociedade, e não necessariamente que a comanda. “Liderar pessoas não é comandar pessoas. É atrair pessoas para que se unam às suas ideias. Mas não é apenas um espírito gregário, é alguém que comunga com determinados princípios e tem o compromisso de transformar a sociedade”.


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Oleynik completa dizendo que é muito importante a presença dos líderes estudantis na universidade, uma vez que é também dela o papel de formar líderes. “Ser um universitário no Brasil é um privilégio. Esse grupo que tem acesso à educação superior possui, também, um compromisso de transformação da sociedade, o compromisso do líder. E a universidade também está aqui para isso, para formar esses agentes transformadores”.

As eleições para o Diretório Central dos Estudantes da PUCPR acontece em junho.

Encontro com a Pastoral

Percebendo a importância das lideranças entre os estudantes, o Núcleo de Pastoral da PUCPR organizou um evento inédito, convidando todos os representantes de turma para uma reflexão sobre o papel do líder. Historicamente, o Núcleo de Pastoral cria espaços de reflexão, debate, intercâmbio de experiências e participação, gerando protagonismo jovem criativo e comprometimento sociotransformador. Segundo Ana Lúcia Langner, coordenadora da Pastoral, já era hora de promover uma discussão sobre liderança entre os estudantes: “Nosso objetivo era dar algum subsídio a esses representantes de turma e provocar uma reflexão sobre qual seria a responsabilidade do líder. Afinal, ser líder não é ter um status, é estar a serviço dos colegas de turma”. Todos os representantes de turma foram convidados ao evento, no qual palestrantes falaram sobre o papel do líder, a missão Marista

Ana Lúcia Langner, coordenadora da Pastoral.

na área de educação, além da própria educação e de valores e protagonismo do representante de turma. Foram feitas, também, algumas dinâmicas para fixação do conteúdo. Aline Soares, representante de turma no curso de Pedagogia do Câmpus Curitiba, mostrou-se bastante satisfeita na avaliação que fez após o evento e disse que as palestras a ajudaram a pensar sobre sua atuação como líder. “Refletir que ser líder é ser igual e diferente me fez lembrar de vários momentos em que, como representante de turma, poderia ter agido de outra forma. Também serviu para minha vida e meu trabalho e para todo o período que estou vivenciando”. Já Fabíula Lima e Silva, do 1º período do curso de Direito, disse que, após o encontro, não é mais a mesma pessoa: “Desejo, sinceramente, participar de todas as reuniões da Pastoral,

porque estou satisfeita e ansiosa para trocar experiências com outros representantes de turma”. “Tivemos avaliações bastante positivas, dos acadêmicos presentes, citando que a iniciativa foi muito válida e o tempo, curto. Juntos levantamos questões importantes, como o fato de que o líder não é alguém melhor, mas, sim, alguém que consegue perceber para além das situações e apontar novos caminhos”, completa Ana Lúcia Langner.

O encontro já tem uma nova edição, marcada para o dia 28 de agosto, na PUCPR, Câmpus Curitiba. O convite se estende a todos os alunos.

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pesquisa

Condicionamento físico de alunos é foco de pesquisa João Borges

Alunos de Educação Física passam por avaliação no momento em que ingressam na faculdade e são acompanhados durante todo o curso

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Alunos são avaliados por sua capacidade aeróbica.

Condicionamento físico e bons hábitos alimentares são questões que os alunos de Educação Física da PUCPR do Câmpus Curitiba aprendem a valorizar durante o curso. Mas como está a aptidão física desses futuros profissionais? É isso que está sendo investigado no projeto intitulado "Aptidão Física e Comportamentos de Risco dos Universitários", do Grupo de Pesquisa em Atividade Física e Qualidade de Vida (GPAQ). O estudo teve início em 2011, com o objetivo de acompanhar os alunos desde o momento em que ingressam na universidade até o final do curso de Educação Física. Todos os estudantes são convidados a participar. Segundo a professora Edina Maria de Camargo, integrante do GPAQ, dificilmente algum aluno fica de fora. “Após a apresentação do projeto, da justificativa e dos objetivos, todos acabam aderindo e a resposta em relação à participação dos alunos tem sido muito boa.” Edina também explica que o estudo abrange um questionário, com o qual se avalia os comportamentos de risco (consumo de álcool, tabagismo, sedentarismo, hábitos alimentares) e a atividade física e suas dimensões (lazer, deslocamento),


João Borges

incluindo o uso de bicicleta e os fatores que influenciam essas atividades físicas (apoio social, satisfação e intenção). Além disso, são realizados testes de flexibilidade, de percentual de gordura e de capacidade cardiorrespiratória. Neste ano, os alunos que ingressaram na universidade em 2011 foram avaliados novamente. Edina afirma que já é possível perceber bons resultados. “Os alunos demonstram uma maior preocupação com peso, percentual de gordura, e os testes de aptidão física foram melhores do que no ano passado, o que demonstra que a pesquisa parece influenciar o comportamento deles”, diz. Emanuelle Naiara Quadros, aluna do curso de Educação Física que participou das duas avaliações, confirma que a expectativa é grande em relação aos resultados e considera importante fazer esse acompanhamento. “Se o resultado é bom, nos sentimos como se estivéssemos no caminho certo. Agora, se ele não está tão bom assim, é como se servisse de alerta. Esse acompanhamento

é muito importante na formação dos profissionais, até porque somos exemplos." Emanuelle sugere, ainda, que o estudo seja ampliado no curso, estando relacionado a uma ou mais disciplinas, tanto para o Bacharelado quanto para a Licenciatura. O mestrando Adalberto Lopes, que participou da execução do projeto em 2012, diz que a pesquisa pode contribuir para a melhora e a manutenção da saúde e da qualidade de vida dos alunos. “A universidade tem o papel de contribuir para a formação da pessoa, não somente no campo da atuação profissional, mas para a vida e para a saúde. Nesse sentido, conhecer a prevalência de fatores de risco, como falta de aptidão física, tabagismo, alcoolismo e outros, ao longo do processo de formação, é importante para delinear programas de prevenção e promoção da saúde". Segundo Lopes, existe a intenção de ampliar o estudo, estendendo o acompanhamento desses voluntários mesmo após a conclusão do curso de Educação Física.

Divulgação

Alunos passam pelos testes de flexibilidade, abdominal e flexão.

17 O Grupo de Pesquisa em Atividade Física e Qualidade de Vida (GPAQ), criado, em 2003, pelos professores Ciro Romelio Rodriguez Añez e Rodrigo Reis, é composto por alunos de mestrado e doutorado em Educação Física e acadêmicos que realizam programas de iniciação científica na área. Em 2012, a execução do projeto Aptidão Física e Comportamentos de Risco dos Universitários foi coordenada pelos mestrandos em Atividade Física e Saúde da UFPR: Adalberto Lopes, Alex Vieira, Carla Souza e Crisley Prado.


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Rádio Web Projeto da Escola de Negócios da PUCPR promove integração entre os cursos e leva conhecimento produzido por professores e alunos para além dos muros da Universidade

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Rádio Web em instituições de ensino é um recurso que vem encantando estudantes e professores em todo o mundo, como uma ferramenta de prática acadêmica e de integração. A Escola de Negócios da PUCPR trouxe esse conceito para a Universidade e mostrou que os resultados são surpreendentes, chamando atenção de outros câmpus e de pesquisadores portugueses, com um projeto inovador. A Rádio Web da Escola de Negócios não é apenas um meio de comunicação interna. É uma ferramenta usada didaticamente, por professores, como recurso extraclasse e, também, um meio de levar o conhecimento produzido dentro da academia para além dos muros da Universidade. “A Rádio Web da Escola de Negócios é a única no Brasil que disponibiliza para os alunos e para a comunidade conteúdo científico produzido genuinamente por professores e alunos”, explica Marciano Cunha, idealizador da rádio.

O mais gratificante foi ver que os alunos ficaram muito mais preparados para a prova após essa experiência, até porque o material foi disponibilizado posteriormente em podcast e, assim, eles podiam escutar a matéria no carro, a caminho da Universidade.

João Borges

democratizando o conhecimento

A Rádio entrou no ar em 2010 e já está revolucionando o modo como os alunos se relacionam com o curso. O professor Filinto Eisenbach adorou a experiência de produzir um programa de rádio ao vivo, em 15 módulos, falando sobre logística empresarial. “O tema é bastante relevante e atual, levando em conta a situação econômica do país. Eu mesmo apresentei os módulos fora do horário de aula. A atividade não valia nota, era como se fosse um curso de extensão e, mesmo assim, tivemos um envolvimento muito grande dos alunos, que faziam perguntas em tempo real. O mais gratificante foi ver que os alunos ficaram muito mais preparados para a prova após essa experiência, até porque o material foi disponibilizado posteriormente em podcast e, assim, eles podiam escutar a matéria no carro, a caminho da Universidade”, conta Filinto. Vanessa Eliane Dal Pizzol, aluna da Escola de Negócios, é hoje uma das mais envolvidas com a Rádio Web. Ela começou auxiliando o professor Marciano em algumas transmissões e acabou se encantando com a ferramenta. Vanessa explica como a rádio conecta alunos e professores e oferece oportunidade de integração com a comunidade: “Para os alunos, a rádio torna-se uma interação imediata com os professores. Aqueles que ‘fazem a audiência do programa’ podem interagir pelos meios de comunicação disponíveis da rádio, como Facebook e MSN, e, logo em seguida, suas dúvidas são esclarecidas. Para os professores, é um grande espaço que leva conhecimento para os graduandos, onde quer que eles estejam. Além disso,


Vanessa Eliane Dal Pizzol, Louise Magdalena e o professor Marciano Cunha.

qualquer pessoa que esteja interessada em adquirir conhecimento, mesmo que não seja aluno da PUCPR, pode ouvir e participar dos programas”. Louise Magdalena também identifica os benefícios da Rádio para sua vida acadêmica, após ouvir os programas no carro, conectando seu pen drive. “Eu sou uma pessoa muito auditiva, e isso fez com que tivesse um melhor aproveitamento dos conteúdos apresentados”, diz ela. Louise também comemora a integração, entre os diversos cursos da universidade, que a Rádio Web pode proporcionar. De fato, a Rádio Web está promovendo essa integração. De acordo com Marciano Cunha, uma das transmissões mais interessantes foi uma parceria com a graduação em Biologia, na disciplina Biologia Econômica e Sanitária: “Nessa disciplina, eu e a professora do curso de Biologia, Marta Fischer, resolvemos inovar e mostrar perspectivas de empregabilidade para os alunos, com o desenvolvimento

de um negócio inovador. Para isso, convidamos dois alunos do curso de Administração, os quais deram uma aula sobre Plano de Negócios para três turmas de Biologia”. Após essa aula, os alunos de Biologia tiveram de idealizar e desenvolver um plano de negócios pensando numa ideia inovadora. Foram realizados programas de rádio com duração de 15 minutos, em que a ideia era apresentada, com interação de colegas, pais e amigos perguntando, ao vivo, por MSN, sobre questões relacionadas a negócios. Segundo Marciano, no início ele enfrentou alguma resistência quanto à implementação de uma Rádio Web na Escola de Negócios, por não ser uma Escola de Comunicação. “Todo profissional que lida com negócios precisa ser um bom comunicador. E mais, essa ferramenta também está ajudando os professores a se reciclarem. Se hoje nossos alunos vivem inseridos no mundo do Facebook, do YouTube, e em

Professor Filinto Eisenbach Neto.

contato com todo tipo de mídia, os professores também têm que se atualizar e descobrir formas para se aproximar desses alunos”, completa. Marciano Cunha apresenta o artigo "A utilização da Radio Web no ensino superior: a experiência na Escola de Negócios da PUCPR" no VII Congresso Iberoamericano de Docência Universitária, na Cidade do Porto, em Portugal, entre 24 e 27 de junho. Segundo ele, a PUCSP já se mostrou interessada em reproduzir a experiência de Rádio Web idealizada pela Escola de Negócios da PUCPR.

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mercado de trabalho

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Rumo ao sucesso duradouro Para ter uma carreira significativa, é preciso "fazer acontecer" e transformar o diploma em ações Por Mariah Endo

Mariah Endo, diretora da Universidade da Experiência e da ONG OpenLab.

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A cada ano, milhares de jovens se formam em todo o mundo. Deles flui uma vontade universal: construir uma jornada profissional significante, cheia de conquistas e realizações. Ao dar os passos iniciais nessa jornada, muitos se deparam com os primeiros gaps de natureza humana. Neste breve artigo, quero destacar um ponto ao qual os jovens devem dar atenção: fazer o que tem de ser feito com excelência, ou seja, pensar e agir de maneira eficaz. Essa é uma competência crucial em qualquer área de formação. Portanto, a reflexão tem de ser mais ampla e profunda. Conhecimento, diploma e títulos são inúteis até serem convertidos em ações

sábias. Há pessoas que são verdadeiras “faixas-pretas” em “fazer acontecer” e sequer tiveram a chance de se graduar numa boa universidade. Por outro lado, diversas pessoas consideradas muito inteligentes e bem-preparadas apresentam dificuldades nesse processo. O “fazer acontecer” implica, essencialmente, confiar em si sem se tornar arrogante. Pessoas confiantes são geniais, encontram soluções simples – o que não significa fáceis – para problemas incomuns. Como dizia Jack Welch, “somente pessoas autoconfiantes são simples”. O segredo está em conciliar a excelência com essa simplicidade, adicionando valor para si, para a sociedade e para o planeta.

Vale ressaltar que o maior valor está na aquisição da experiência ao longo do processo, e não em ganhar. O feedback pode representar a chance de desenvolver aspectos essenciais da sua formação.



reportagem

além do universo acadêmico

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Alunos da PUCPR que tiveram seus trabalhos científicos reconhecidos fora do âmbito da Universidade explicam como chegaram lá

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Ivan Ricardo Fernandes, engenheiro civil.

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um trabalho de pesquisa, um documento científico em que o aluno vai apresentar para a comunidade acadêmica todo o progresso de sua formação. É o momento em que o aluno se mostra como profissional e pesquisador. Mas o TCC não precisa ficar limitado ao universo acadêmico. Em muitos casos, ele é apenas o começo de um projeto maior, que encontra espaço e reconhecimento além dos muros da universidade. Exemplo disso é o engenheiro civil Ivan Ricardo Fernandes, formado pela PUCPR e premiado em concurso nacional de engenharia, por desenvolver um curso de pós-graduação em Engenharia de Segurança Contra Incêndio e Pânico, que também foi transformado em livro. O objetivo era levar conhecimento a engenheiros e arquitetos responsáveis por edificações. Hoje, o livro de Ivan é distribuído gratuitamente nas prefeituras e secretarias dos 399 municípios do Paraná,

como orientação para as edificações de órgãos públicos. Na área de comunicação e artes, a jornalista Juliana Fontoura, também formada pela PUCPR, está mobilizando artistas de todo o estado, em uma comunidade do Facebook, num resgate inédito da história do grupo Vocal Brasileirão, criado no Paraná em 1994. É isso que está garantindo subsídio para seu livro, projeto que encerra a especialização em Comunicação, Cultura e Arte. Seu projeto foi aprovado pelo Minc e será publicado com a possibilidade de captação total de recursos pela Lei Rouanet. O TCC de Cleber Niels e Rodrigo de Freitas Wolf, do curso de Desenho Industrial da PUCPR, já foi premiado oito vezes, nacional e internacionalmente. Eles desenvolveram um aparelho de diagnóstico veterinário que capta informações do sistema respiratório dos equinos, de forma simples e não invasiva, realizando a condensação do exalado da respiração do animal.


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Rodrigo de Freitas Wolf e Cleber Niels.

Mas o que faz com que projetos como os de Cléber e Rodrigo, Juliana e Ivan se destaquem? Como fazer com que um trabalho de graduação ou de pós-graduação ultrapasse os limites da universidade?

Afinidade com o tema

Segundo o professor Ericsson Falabretti, do departamento de mestrado

e doutorado do curso de Filosofia da PUCPR, a primeira coisa que um estudante deve levar em conta, na hora de definir o tema do seu TCC, é a afinidade com o objeto de pesquisa. “Um projeto científico é algo que demanda muita dedicação. O aluno precisa saber que será um trabalho de envolvimento, que se tornará muito difícil se ele não tiver um estímulo pessoal para desenvolver

aquela pesquisa. Nesse sentido, é importante que o estudante tenha paixão pelo objeto pesquisado”, afirma Falabretti. Juliana Fontoura é certamente um exemplo de “apaixonada pelo tema”. Cantora, ela conta com entusiasmo que ainda pequena participou de corais e da gravação de mais de 20 CDs de artistas paranaenses. “Era metida


reportagem

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e discutia música em um grupo virtual nacional, intitulado M-Música, que tinha participação assídua de Zé Rodrix, Etel Frota, Vicente Ribeiro, Fernanda Abreu e outros. Estudei música no Conservatório de MPB e, nesse período, comecei a admirar muito o trabalho do Vocal Brasileirão. Aos 14 anos, eu era fã do grupo, assistia aos ensaios e não perdia um show!”. Da mesma forma, a trajetória de Ivan como bombeiro militar foi fundamental para a escolha do tema de seu TCC: “Quando entrei na Universidade, já trabalhava no Corpo de Bombeiros havia oito anos, e sempre tive a necessidade de ser útil à Instituição e buscar na Universidade soluções para os problemas que enfrentamos no dia a dia”. Com suas experiências pessoais e profissionais, Juliana e Ivan também reuniam condições para desenvolver o trabalho, outro ponto destacado pelo professor Falabretti. Para ele, “é preciso que haja maturidade e honestidade do aluno, no sentido de perceber se ele tem condições de desenvolver aquele trabalho, do ponto de vista técnico, se domina a linguagem daquela área e se conseguirá ter acesso ao material de pesquisa”.

Atualidade e demanda

Ainda segundo Falabretti, um trabalho científico tem mais chances de causar impacto ou se estender para além dos muros da faculdade se for um tema atual e ligado a algum tipo de demanda. “Se o TCC ou um projeto de especialização encontra na sociedade um tema atual, se ele está debatendo algo que tem relevância social, política, científica, se está ligado à produção de um bem ou uma patente ou apresenta uma nova tecnologia, isso reflete muito a possibilidade de não ser apenas um trabalho de gaveta”. Na sua prática como bombeiro, Ivan identificou a demanda de seu projeto: “Durante mais de 12 anos, atuei

Juliana Fontoura.

no Departamento de Engenharia, porta de entrada para muitos profissionais do Corpo de Bombeiros. E, ao longo de todo esse tempo, percebi a dificuldade dos profissionais de engenharia e arquitetura em atender as exigências normativas de segurança, motivo que me levou a buscar uma solução para esse problema”. Ivan vê a necessidade de ampliar o

seu projeto como um compromisso de cidadania. “A segurança contra incêndio e pânico ainda caminham lentamente no Brasil. Precisamos de políticas públicas e privadas que atentem para isso nas edificações, visando, sobretudo à segurança de pessoas e bens”, diz. Juliana, por sua vez, também verificou a escassez de material referencial


sobre a música vocal paranaense, motivo que justifica o projeto como inovador. O livro atende à demanda e já teve seu valor atestado pelo Minc e aprovado pela Lei Rouanet, por ser um resgate histórico e por apresentar o Vocal Brasileirão como um modelo para grupos vocais do interior do Estado. “A ideia é valorizar o legado artístico em si e o Vocal Brasileirão como uma entidade que está num patamar acima de maestros e cantores. Quero contemplar o que interessa para a memória da música paranaense e agregar as pessoas que participaram dessa história, mostrar para o Paraná um modelo de grupo vocal e dar um grande presente aos fãs do grupo”, explica ela. E os designers Cléber e Rodrigo foram buscar em outra área, a veterinária, a demanda para seu projeto: “A ideia de trabalhar com cavalos surgiu de um trabalho realizado no 4º período da faculdade, com a proposta de um material plástico para ferraduras de cavalos de corrida. Quando chegou a hora de decidir o tema do trabalho final, conversamos e resolvemos seguir por esse caminho, pela vontade de levar o design para áreas ainda não tão exploradas. Depois de muita pesquisa e consultas com professores de Medicina Veterinária da PUCPR, estabelecemos uma parceria com o professor Pedro Vicente Michelotto Júnior, da PUCPR de São José dos Pinhais e coordenador da Unidade Hospitalar para Equinos, do Hospital Veterinário da Instituição. Identificamos, então, o problema, com a obtenção de diagnósticos respiratórios e, a partir daí, começamos a trabalhar em busca de uma alternativa”. Cléber e Rodrigo já possuem a patente da invenção e, neste ano, receberam o prêmio A'Design Awards e também foram premiados no IF Concept Design Award 2012, considerado o "Oscar" do design mundial.

Orientação

Conciliar um tema com o qual se tenha afinidade com uma abordagem inovadora, de relevância social

e científica, nem sempre é tarefa fácil. É nesse ponto que entra o orientador, que reúne conhecimento e ferramentas para indicar alguns caminhos. “Muitas vezes, dentro da Universidade, não temos a visão do alcance de um trabalho acadêmico. Só tive essa visão do todo pelas sábias palavras e pela experiência profissional de meu orientador, Orlando Maciel Strobel, que buscou no meu trabalho a dimensão que isso teria para a sociedade”, diz Ivan, que viu em seu orientador o parceiro que precisava para realizar sua pesquisa. “No início de nossas conversas, o projeto se limitava em desenvolver uma apostila acadêmica e uma disciplina de Segurança Contra Incêndio dentro da grade curricular de Engenharia, mas, pela visão e apoio de meu orientador, conseguimos lançar o livro e, ainda, desenvolver um curso de pós-graduação na área de segurança contra incêndio e pânico em edificações”. Juliana também encontrou na orientadora Cris Lemos uma parceira e tanto. “A Cris foi minha primeira professora de música no Coro Cabeludo, coral infantil do qual ela era regente, quando eu tinha 5 anos de idade. Ela participou de todo o meu processo de musicalização, já cantou no Vocal Brasileirão e, atualmente, é cantora do O Tao do Trio e do Grupo Nymphas. Como ela é professora da pós em Comunicação, Cultura e Arte e da graduação em Música e tem um vasto conhecimento sobre música vocal, eu não poderia escolher outra professora para orientar esse projeto”, diz Juliana. Ela lembra, também, que o incentivo e a orientação para inscrever seu projeto na Lei de Incentivo à Cultura partiu da coordenadora da especialização, Celina Alvetti. Cléber e Rodrigo, além do apoio do professor Pedro Michelotto Júnior, do curso de Medicina Veterinária da PUCPR São José, contaram com a orientação dos professores Alex Antonio Ferraresi, José Luis Casela, Antonio M. Fontoura e Marcelo Castilho. De acordo com os alunos, “a ajuda deles foi essencial

para o desenvolvimento do projeto. Michelotto foi de fundamental ajuda nos assuntos ligados à parte biológica dos cavalos. Hoje temos a patente de invenção com ele, em virtude de sua grande contribuição ao projeto. Ainda em parceria com o professor, estamos, agora, na fase de comprovação científica, passando por vários testes com a PUCPR, e seguiremos com a busca de uma parceria para viabilizar o projeto e torná-lo realidade comercial”. Segundo Falabretti, a chave para o sucesso da relação entre o orientador e o orientando está nessa parceria. Mas é importante lembrar que o êxito de um trabalho científico depende essencialmente do esforço pessoal do pesquisador. “O orientador não é aquele que vai resolver seus problemas de pesquisa ou fazer a pesquisa pelo orientando; uma relação de parceria implica uma percepção das responsabilidades de cada um”, finaliza o professor.

O aluno precisa saber que será um trabalho de envolvimento, que se tornará muito difícil se ele não tiver um estímulo pessoal para desenvolver aquela pesquisa. Nesse sentido, é importante que o estudante tenha paixão pelo objeto pesquisado.

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Semana do Leão

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A Escola de Negócios da PUCPR teve uma semana acadêmica agitada, com direito a mascote, blog e página no Facebook. O tema do evento, “Pra você que mata um leão por dia”, foi levado ao pé da letra. Os organizadores vestiram fantasia de leão para realizar atividades do dia a dia, como andar de ônibus e ir de casa para o estágio. Durante a Semana do Leão, foram realizadas palestras com temas variados: de empreendedorismo a importância da imagem pessoal. Se você perdeu o evento, “o leão” conta quais foram os melhores momentos, no blog <semanadoleaopuc.wordpress.com>.

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O Leão, mascote da Semana Acadêmica da Escola de Negócios, com alguns dos organizadores do evento.

Dia do Trabalhador

O curso de Fisioterapia da Escola de Saúde e Biociências da PUCPR, representado por alunos e pelas professoras Maria Cristina Grilo, Zuleica Coelho e Liliana Luchesi, participou da IV Feira do Emprego e da Capacitação Profissional de Curitiba, em comemoração ao Dia do Trabalhador. Os profissionais deram orientações posturais e sobre ergonomia no trabalho aos trabalhadores atendidos. O evento aconteceu na Praça Osório e contou com a presença do prefeito Luciano Ducci. Alunos e professores do curso de Fisioterapia participam de evento em comemoração ao Dia do Trabalhador.


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CEME

Promover o resgate da história de uma instituição com 54 anos de existência é a missão do Centro de Memória da PUCPR (CEME). Para preservar os registros históricos de seus cinco câmpus, a equipe responsável assumiu o desafio de coletar documentos, fotografias e objetos para manter viva, atual e acessível ao público a história da Universidade. Você pode contribuir com o acervo doando materiais, como um discurso de formatura, fotos ou até mesmo objetos ligados à Instituição. O CEME está localizado no prédio do Círculo de Estudos Bandeirantes, no Centro de Curitiba. Mais informações pelo e-mail: <ceme@pucpr.br>.

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A coordenadora da Biblioteca Central da PUCPR, Heloísa Anzolin, a secretária geral da Universidade, Kátia Biesek, e o pesquisador do CEME, Elson Oliveira Souza.

27 Alguns dos finalistas e vencedores, dos últimos 10 anos, do Festival Revele Seu Talento. No detalhe, Ravi Gomes Engelhardt Brasileiro, vencedor da categoria Melhor Composição, o coordenador do Festival, Péricles Gomes, e o vencedor da categoria Melhor Interpretação, Alexandre Gelshaki Neto.

Uma década de Festival Universitário de Música

O Revele Seu Talento comemorou 10 anos com um show, na noite de 17 de maio. O evento teve a participação da Orquestra de Câmara da PUCPR e do Coral Champagnat, além da presença de vencedores de diferentes edições. O destaque da noite foi o cantor Tiago Iorc, vencedor em 2007, o qual, após se formar em Publicidade Propaganda, optou pela área musical. O evento aconteceu no TUCA e foi transmitido, ao vivo, no site da PUCPR. Na edição de 2012, os vencedores foram Alexandre Neto, na categoria Interpretação, e Ravi Brasileiro, na categoria Composição. Eles receberam um prêmio de R$ 1.500 cada, valor convertido em bolsa de estudos.


Grupo Marista

Grupo Marista é nosso novo sobrenome

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A PUCPR sempre fez parte do Grupo Marista, mas a organização ainda era pouco conhecida pelo público em geral. Com o lançamento da nova marca, o Grupo se apresenta de maneira mais clara à sociedade e consolida suas quatro áreas de atuação: educação, solidariedade, saúde e comunicação. A partir desse segundo semestre, uma campanha de comunicação apresenta esse novo posicionamento e todas as marcas que o compõem. Assim, a PUCPR é uma das organizações que passam a ser reconhecidas por todos como parte do Grupo Marista. Essa integração está focada nos valores Maristas e em sua missão de formar cidadãos humanos, éticos, justos e solidários, para a transformação da sociedade, por meio de processos educacionais fundamentados nos valores do Evangelho. A PUCPR, assim como os colégios Maristas e a Editora FTD, é um importante pilar de excelência acadêmica e humana e, ao receber o endosso institucional, a Universidade se beneficia. O pró-reitor acadêmico da PUCPR, Eduardo Damião, afirma que

Você é filho da PUC, e isso não muda. Mas agora ficou mais fácil entender o tamanho de toda a família

“a PUCPR faz parte do Grupo Marista e a identificação com a marca torna tal vínculo mais claro para a comunidade acadêmica. Com isso, é possível trabalhar de maneira mais eficaz os valores da congregação, pois facilita a construção da identidade e reforça que a PUCPR é uma instituição católica e Marista”. Segundo o Irmão Franki Kucher, diretor do Setor de Comunicação e Imagem Institucional do Grupo Marista, o lançamento da nova marca busca uma comunicação integrada, direcionando esforços para potencializar a missão que todas as nossas organizações compartilham. “A transparência e a atuação focada na excelência e nos bons valores são atributos extremamente importantes, que passam a ser percebidos de maneira ainda mais evidente”, diz ele.

Outras áreas

Além da educação, área na qual seus colégios, seus centros técnicos e suas universidades formam mais de 60 mil pessoas anualmente ampliando esse conhecimento também

com a publicação de 34 milhões de livros em editoras próprias, o Grupo Marista atua em outras três áreas. A área de solidariedade atende diretamente mais de 16 mil crianças e jovens, de maneira contínua, por meio da Rede Marista de Solidariedade, agindo em todas as frentes de atuação do Grupo, por meio de projetos e programas com foco na promoção e na defesa dos direitos das infâncias e juventudes, além de estratégias de incidência política e fomento a ações de educação para a solidariedade. Na área da saúde, o Grupo Marista conta com uma sólida rede de hospitais, estando comprometido com o atendimento humanizado e com ações de conscientização e prevenção, promovendo a saúde para mais de 395 mil pessoas por ano. A área de comunicação, representada pela Lumen Comunicação, é responsável por oferecer uma programação de qualidade, difundindo conhecimento, cidadania e cultura por meio de seus veículos de comunicação.


A nova marca está sendo apresentada em âmbito nacional, nos meios de comunicação de todos os estados em que o Grupo Marista está presente: Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, além da cidade de Goiânia (GO). A campanha de divulgação conta com - entre outras estratégias, como anúncios nos principais jornais e revistas e ações de comunicação dirigida - o hotsite <www.compartilhesuasmarcas.com.br>, no qual é possível entender melhor a importância de cada uma das organizações envolvidas, além de participar de uma ação interativa nas redes sociais. A campanha é o primeiro passo para apresentar a nova marca e – o mais importante – as marcas que o Grupo Marista deixa em suas quatro áreas de atuação. Para o Irmão Franki, “o maior benefício da integração é que, com ela, todas as suas organizações recebem agora um endosso institucional”. Além disso, o projeto permite que marcas de menor expressão sejam alavancadas por outras mais conhecidas e que marcas já consagradas ampliem seu alcance, sendo percebidas como parte da missão Marista, focada na construção de um mundo melhor – como é o caso da PUCPR, instituição altamente reconhecida no mercado.

A transparência e a atuação focada na excelência e nos bons valores são atributos extremamente importantes, que passam a ser percebidos de maneira ainda mais evidente.

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A campanha

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registro

Domenico de Masi na PUCPR

O sociólogo italiano Domenico de Masi, da Universidade La Sapienza (Roma), esteve na PUCPR para ministrar palestra sobre Criatividade, Inovação e Futuro do Trabalho. A palestra foi destinada a gestores da Volvo, professores do Núcleo de Excelência Pedagógica (NEP) e do Núcleo Docente Estruturante (NDE) da PUCPR.

João Borges

João Borges

O presidente da Volvo Equipamentos de Construção América Latina, Yoshio Kawakami, Domenico de Masi e o pró-reitor acadêmico da PUCPR, Eduardo Damião da Silva.

Vice-reitora de Relações Internacionais, Hélène David, assina o convênio com o reitor da PUCPR, Clemente Ivo Juliatto.

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Convênio com o Canadá

O Núcleo de Intercâmbio e Cooperação Internacional da PUCPR assinou convênio de cooperação com a Université de Montreal (UdeM), que está no ranking das melhores universidades do mundo. A delegação da instituição canadense foi representada pela vice-reitora de Relações Internacionais, Hélène David, que conheceu o Câmpus Curitiba e realizou uma palestra aos alunos.

Pesquisa coordenada pelo médico Paulo Brofman criou vasos capilares utilizando células-tronco do sangue de cordão umbilical.

Prêmio da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular

A PUCPR foi premiada durante o 39º Congresso Brasileiro de Cirurgia Cardiovascular, em Maceió. O prêmio de melhor trabalho do ano foi entregue ao médico Paulo Brofman, coordenador do Núcleo de Tecnologia Celular da PUCPR. A pesquisa é resultado da tese de mestrado do aluno Gabriel Ottoboni, com orientação de Brofman e coorientação da pesquisadora Alexandra Senegaglia.


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O professor da UFPR Paulo Prado, o diretor de Planejamento e Desenvolvimento da PUCPR, Paulo Baptista, o palestrante Adam Brasel, a decana da Escola de Comunicação e Artes da PUCPR, Eliana Francisco, e o professor da PUCPR Heito Kato.

A PUCPR, em parceria com a UFPR, promoveu em maio o seminário internacional Nonconscious Consumer Behavior, com Adam Brasel, professor-associado de Marketing da Carroll School of Management, do Boston College (EUA). No evento, destinado a professores e alunos dos cursos de Mestrado e Doutorado das universidades, o palestrante falou sobre como os estímulos sensoriais alteram, de modo inconsciente, as decisões do consumidor.

Dia Nacional do Livro Infantil

O Câmpus Toledo da PUCPR arrecadou 2.189 livros infantis e infantojuvenis, na V Campanha de Doação de Livros, promovida em abril. As doações foram entregues à Casa de Maria, instituição que atende mais de 400 crianças de 6 a 16 anos. As obras, novas e usadas, foram doadas por alunos e funcionários da Universidade. O objetivo da entidade é estimular o hábito de leitura de crianças e adolescentes.

PUCPR é eleita uma das 50 empresas mais inovadoras do Sul do país.

Campeã da Inovação

Em maio, a PUCPR recebeu um dos mais conceituados prêmios concedidos pela imprensa brasileira na área de inovação empresarial, o Prêmio Campeãs da Inovação, promovido pela Revista Amanhã e pela consultoria Edusys. A Universidade foi eleita uma das 50 empresas mais inovadoras do Sul do país em 2011. O diretor da Agência PUCPR, Luiz Márcio Spinosa, participou do evento de premiação, em Porto Alegre.

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PUCPR sedia seminário sobre comportamento do consumidor

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vem aí

Colação de Grau Especial Formandos que terminam a graduação em junho de 2012 e que desejam participar da Colação de Grau Especial devem se inscrever via IGER até 3 de agosto. Os alunos devem acessar o IGER e seguir o seguinte passo a passo: PAPIRUS>Documentos>Novo>Tipo de Documento: Colação de Grau Especial Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (41) 3271-1772 ou pelo e-mail <formatura@pucpr.br>.

Mestrado em Ciência Animal Estão abertas, até o dia 23 de julho, as inscrições para o Mestrado em Ciência Animal da PUCPR. As linhas de pesquisa são: Patologia Animal e Comparada; Cirurgia e Clínica; Produção e Tecnologia de Produtos de Origem Animal. A prova de seleção será realizada no dia 26 de julho e as aulas iniciam dia 13 de agosto. Para mais informações, acesse o site do Mestrado em Ciência Animal da PUCPR: <www.pucpr.br/posgraduacao/cienciaanimal>.

4° Congresso Florestal Paranaense 32 Estão abertas as inscrições para apresentação de trabalhos científicos no 4° Congresso Florestal Paranaense, que será realizado de 10 a 14 de setembro, em Curitiba (PR). Para participar, os documentos devem ser enviados às comissões temáticas até dia 30 de junho e seguir um dos seis temas propostos pela organização do evento: manejo de florestas plantadas; manejo de florestas nativas; silvicultura; tecnologia de produtos florestais; conservação da natureza; economia e política florestal. Para mais informações, acesse o site do evento: <www.congressoflorestalpr.com.br>.


Artes Visuais

Programação

Acontece, até o dia 5 de agosto, no Museu Oscar Niemeyer, uma exposição de pequena parte da produção de Poty. São apresentados desde desenhos de sua infância, passando pelo material que ele produziu durante a temporada em que estudou na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, até gravuras e outros conteúdos que ele elaborou ao longo de sua vida. Entre os cerca de 800 itens da exposição, há peças que nunca foram mostradas ao público, como fotos que registram o convívio de Poty com sua família e bilhetes e recados bem-humorados que o artista fazia para se comunicar com sua esposa, Célia. Os ingressos da mostra custam R$ 4 e R$ 2 (meia-entrada).

MÚSICA

A vida de cinco casais está interligada por um mesmo fato: em breve, eles se tornarão pais e mães. O filme O que esperar quando você está esperando acompanha essa fase e as experiências inusitadas vividas pelos personagens. Fazem parte da trama central Jennifer Lopez, interpretando Holly, e Rodrigo Santoro, no papel de Nate, marido dela. A estreia está prevista para o início de agosto.

A peça Super mulher – A comédia mostra a vida de uma supermãe, superesposa, superamante e profissional supercompetente. A peça retrata as cobranças e as expectativas geradas em relação às mulheres do século XXI e como elas enfrentam esse desafio no dia a dia. Até que ponto elas se desdobram para dar conta de tudo? As apresentações acontecem no Teatro Paulo Autran, aos sábados, às 21 horas, até o dia 28 de julho. Os ingressos custam R$ 40 e R$ 20 (meia-entrada).

O Lumenoso faz parte da Lumen Comunicação, que mantém a Lumen FM, a Lumen Clássica e a Clube FM.

TEATRO

Fotos: Divulgação

CINEMA

O compositor, instrumentista e pesquisador Rogério Gulin apresenta, em Curitiba, o show Série Solo Música. O músico participa dos grupos Terra Sonora, Viola Quebrada e Três Paus. A programação da apresentação conta com músicas antigas, música indiana, jazz, música regional e de improvisação. O show acontece no Teatro da Caixa, no dia 26 de junho, às 20 horas. Os ingressos custam R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada).

Cultura é

fácil


mundo melhor

Arielly C. de Moura Grande

Lícia Maria Munhoz Manzano

Prática de sucesso

Mutirão em Londrina.

Idosos do Asilo São Vicente de Paulo desfrutaram de uma tarde festiva no pesque-pague

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No dia 14 de abril, 15 acadêmicos aproveitaram o sábado ensolarado para levar os idosos do Asilo São Vicente de Paulo, situado em Londrina, a um passeio no Pesque-Pague Bom Peixe. A tarde foi diferente e festiva. Os moradores do asilo, além de saborearem um lanche e de participarem do bingo organizado pelos estudantes, pescaram e fizeram uma apresentação musical ao som de viola, pandeiro e acordeom, levando alguns frequentadores do local a se emocionarem. No fim do dia, todos os idosos foram presenteados pelos estudantes e, ao retornarem ao asilo, percebeu-se a interação entre acadêmicos e asilados, além da satisfação refletida no olhar de cada idoso que participou do passeio.

Câmpus São José dos Pinhais comemora os 10 anos do Projeto Comunitário No dia 10 de maio, aconteceu a cerimônia de reconhecimento público a acadêmicos, professores e instituições parceiras do Projeto Comunitário, os quais receberam homenagens por terem auxiliado na construção dessa história. Após a cerimônia, houve a abertura da exposição itinerante “Projeto Comunitário PUCPR 10 anos”. Cerca de 180 pessoas prestigiaram o evento, que foi abrilhantado por uma apresentação artística dos alunos da Escola Municipal Modesto Zaniolo. Confira as datas das comemorações dos 10 anos do Projeto Comunitário:

"O objetivo da atividade era ensinar, com paciência, amor, carinho e dedicação, a matemática, o português e algumas noções de lógica, mas, nós, no decorrer da atividade, percebemos um objetivo muito mais importante do que esse: proporcionar àquelas crianças um momento feliz, mostrar a elas a importância que elas tinham pra nós, dizer que elas eram inteligentes, lindas e tinham um futuro brilhante pela frente. Todas as pessoas deveriam sentir isso, porque essa vivência forma o caráter delas e as torna mais dignas". Jéssica Manfrin, Karlize Fernanda Domukoski e Mayara Andrea da Silva, acadêmicas de Engenharia Ambiental do Câmpus Toledo, participantes da ação Brincando com Números e Palavras, na instituição Ação Social São Vicente de Paulo

• 6 e 7 de julho - evento, em conjunto, dos 10 anos do Projeto Comunitário e do VII Seminário do Programa Comunidade Escola, da Secretaria de Educação de Curitiba; abertura da exposição “Projeto Comunitário 10 anos”, no Câmpus Curitiba. Para mais informações, entre em contato pelo e-mail <projeto.comunitário@pucpr.br> ou pelos telefones 3271-1798 / 3271-2577.




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