Ano 51
Edição 431
Novembro
2008
Entre tons e cores
Conheça as técnicas utilizadas na pintura em vidros Abravidro
Sumário
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Cristiane Martins Carratu
Dario de Freitas
Opinião
Cebrace anuncia a construção de mais um forno para float no Brasil
Dario de Freitas
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Nossa capa Pintura em vidro: conheça, em detalhes, as técnicas existentes
Direto da Abravidro
Circuito ABD: profissionais (re)descobrem o vidro
Página 26
Veja nesta edição
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Vidro em obra
Aqui na redação Um exemplar especial para sua coleção
Editorial Com crise ou sem ela, vamos crescendo
Arquiteto gaúcho privilegia produto em seus projetos
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Evento
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Palavra do leitor
Mundo do vidro Aqui, você fica por dentro das novidades do setor
Falando em normas Vidros automotivos passam por revisão
Vidro em dia Confira os principais eventos
Fesqua e Fenavid: vidros em diversos perfis
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Para o seu negócio ‘E-mail’: comunique primeiro, explique depois
Ache fácil Encontre quem você procura
Índice de anunciantes
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Aqui na redação
Um exemplar especial para sua coleção
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ia desses, ao conversar com um leitor, comentei que, graças ao seu conteúdo técnico, O Vidroplano era uma revista de colecionador. Boa parte das pessoas guarda os exemplares em ordem cronológica, para consultas quando vão desenvolver algum trabalho específico. É por isso que a ferramenta “Ache fácil”, em nosso portal na Internet, é tão útil: como se fosse o “Google do vidro”, ela ajuda a pesquisar o conteúdo da revista, a partir de outubro de 2005, com links para o arquivo eletrônico da publicação. Para quem tem o exemplar impresso, a consulta fica ainda mais prazerosa. Mas, voltando ao início, tenho certeza de que, por várias razões, esta edição irá se destacar na sua coleção. Como mostra nossa capa, trazemos uma matéria completa sobre os processos de pintura em vidros, produto que vem tendo um mercado cada vez mais amplo, principalmente no segmento de decoração. Em entrevista exclusiva, em primeira mão, os diretores executivos da Cebrace, Carlos Henrique Medeiros e Renato Holzheim, detalham a visão da empresa ao anunciar a quinta unidade de fabricação de float no Brasil, assim como suas expectativas de mercado. Vale a pena conferir, pois o assunto certamente contribuirá com a formação da estratégia de negócios da sua empresa. Mas não é só isso: em um trabalho que cresce ano a ano, a Abravidro fecha 2008 tendo levado informações sobre nosso produto a mais de 1.100 profissionais do design de sete capitais do Brasil! Veja os detalhes a partir da página 20. Grande abraço, Celina Araujo Editora
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vidroplano
o vidroplano Revista mensal da Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Abravidro) Fundada pelo Sindicato do Comércio Atacadista de Vidro Plano, Cristais e Espelhos do Rio de Janeiro, em 1957 Registrada no INPI em 14-6-95 • ISSN 1518-4773 Entidade Responsável Presidente Primeiro-vice-presidente Segundo-vice-presidente Terceiro-vice-presidente
Abravidro Wilson José Farhat Júnior João Antônio Magdalena Roberto Ferreira da Silva Roberto Menedin
Diretores Aldo Machado Simões Alexandre Pestana Carlos Heinen José Carlos Labate De Donato Ronaldo Bittencourt Filho Conselho Fiscal Titulares Dario Abrahão Farhat João Alves Parreira Walter Luis Araújo Guarino Conselho Fiscal Suplentes Celso de Almeida Magalhães Rosemari Bremm Oliveira Germano Samir Cardoso
Secretaria-adjunta Diretores-titulares Comitê de Ação Regional Júlio Sérgio Nakano Comitê de Assuntos Tributários Ricardo Oliveira Comitê de Laminadores Luiz Carlos Mossin Comitê do Setor Moveleiro Émerson Arcênio Comitê de Temperadores Fernando Pires do Valle
Entidades Associadas Associação Brasiliense de Vidraçarias (Abravid) Presidente: Ronaldo Bittencourt Filho Associação Catarinense das Empresas Vidreiras (Ascevi) Presidente: Samir Cardoso Associação dos Distribuidores e Processadores de Vidros do Paraná (Adivipar) Presidente: Rosemari Bremm Oliveira Germano Associação Mineira do Comércio Atacadista, Varejista e dos Beneficiadores do Vidro (Amvid) Presidente: Alexandre Pestana Sindicato das Indústrias de Beneficiamento e Transformação de Vidros e Cristais Planos do Estado de São Paulo (Sinbevidros) Presidente: Roberto Menedin Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi) Presidente: Reinaldo Pedro Correia Sindicato do Comércio Atacadista de Vidro Plano, Cristais e Espelhos do Estado de São Paulo (Sincavesp) Presidente: Celso de Almeida Magalhães Sindicato do Comércio Atacadista de Vidro Plano, Cristais e Espelhos do Estado do Rio de Janeiro (Sincavidro) Presidente: Roberto Ferreira da Silva Sindicato das Indústrias de Vidros, Cristais, Espelhos, Cerâmica de Louça e Porcelana no Estado do Rio Grande do Sul (Sindividro-RS) Presidente: Carlos Heinen Corpo Editorial Diretor Wilson Farhat Júnior Editora e Jornalista-responsável Celina Araújo – MTb 29.080 Reportagem e Redação Geisa Araújo Barbosa Leonardo Freitas Priscila Áurea Victor Bianchin Colaboradora Beatriz Strawinsky Preparador de Texto Amorim Leite Editoração Eletrônica Cristiane Martins Carratu Assistente de Arte Guilherme Nunes Redação e Departamento Comercial Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Abravidro) Rua Monte Alegre, 61, 11º andar, Perdizes, 05014-000 São Paulo, SP, Tel: (11) 3873-9908, fax: 3873-9910 www.ovidroplano.com.br - ovidroplano@abravidro.org.br Produção Editorial e Gráfica Edições Amorim Leite Rua Gama Lobo, 2.141, 04269-001, Ipiranga, São Paulo, SP Tel. (11) 5068-3502 amorim@verbuscomunicacao.com.br
novembro 2008
Editorial
Com crise ou sem ela, vamos crescendo
Dario de Freitas
E
stamos vivendo um marco no mercado de vidros planos no Brasil. Não me lembro de outra época em que tenhamos assistido à divulgação de tantos investimentos em um espaço de tempo tão curto. Nos últimos meses, todas as usinas vidreiras anunciaram aumentos significativos em sua capacidade produtiva, tanto de vidro float como de impresso. No caso do float, em apenas seis meses, espera-se que passemos das atuais 3 mil t para 4.200 t de vidro por dia, quando ocorrer o início de produção da unidade da Guardian em Tatuí (SP) e a ampliação de um dos fornos da Cebrace em Jacareí, no mesmo Estado. Para o ano seguinte, com o início de operação da nova unidade da Cebrace, a capacidade produtiva nacional de vidro float deve saltar para 5.100 t diárias, ou seja, se tudo ocorrer dentro do previsto, em menos de 24 meses registraremos crescimento de 70% na produção interna de vidros planos. Além dessa ampliação de capacidade, a expectativa é que aumentemos também a fabricação nacional dos produtos de maior valor agregado, tais como os vidros de alta performance solar e os baixo-emissivos.
Wilson Farhat Júnior Presidente da Abravidro
Com a maior oferta de matéria-prima, acredito que contaremos com requisito essencial para um sólido crescimento do mercado nacional. Da parte dos processadores, essas novidades nos proporcionam maior confiança para continuação dos altos investimentos que vêm sendo realizados em tecnologia e instalações. Enfim, com crise ou sem crise, o mercado vidreiro nacional dá mostras de que permanecerá crescendo a taxas acima do PIB nacional, como temos visto nos últimos anos.
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Fale com o presidente! Abravidro Tel.: (11) 3873-9908 wfarhat@abravidro.org.br
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Palavra do leitor
Dúvidas sobre especificação Projetei um rasgo grande (6 X 0,80 m) em um forro de gesso reforçado para receber um vidro jateado (dividido em quatro partes), mas o vidraceiro enviou vidros temperados de 4 mm em vez de laminados como solicitei. Pergunto: 1) existe laminado de 4 mm?; 2) é correto fazer o vitral com vidro temperado em vez de laminado?; 3) o jateamento do vidro temperado não compromete sua eficiência?; e 4) quais as normas que devo pesquisar para a correta especificação de vidro? Isac Martins Gonçalves Arquiteto São Paulo, SP Quanto à sua primeira pergunta, a resposta é sim. Com relação à segunda, depende de onde ele será colocado. Se for utilizado na vertical, abaixo de 1,10 m em relação ao piso, na parte interna ele deve ser temperado ou laminado ou aramado. Se estiver acima do pavimento térreo e aplicado como uma fachada, ele
deve ser laminado ou aramado, assim como no caso de cobertura, onde apenas os laminados ou aramados são adequados. O jateamento causa um desbaste na superfície do vidro, o que pode diminuir a resistência mecânica do material (vidro) ou até fragilizá-lo. Por esse motivo, esse beneficiamento é recomendado apenas para aplicações decorativas e tem sido substituído por serigrafia, acidação ou até laminação com PVB especial. Seguem algumas normas que devem ser consultadas quando o vidro for utilizado em função de sua aplicação: Construção civil – NBR 7199 (Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil); e Moveleiro – NBR 14488 (Tampos de vidro para mesa) e NBR 14564 (Vidros para sistemas de prateleiras). Silvio Ricardo Bueno de Carvalho Coordenador de Normalização do ABNT/CB-37 e CSM 21 cb37@abnt.org.br Remy Dufrayer Engenheiro de Aplicação de Produto da Cebrace remy.oliveira@cebrace.com.br
Opinião
O quinto elemento Cebrace anuncia a construção de mais uma linha de ‘float’ em Jacareí
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uem esteve na Glasstec, feira realizada em outubro deste ano, na Alemanha, ouviu, em primeira mão, um dos grandes anúncios de 2008 para o setor vidreiro: a construção da C5, nova planta da Cebrace, que irá instalar sua quinta linha nacional de produção de vidro float na cidade de Jacareí, interior de São Paulo. O anúncio pegou todo mundo de surpresa, já que o vultoso investimento – 145 milhões de euros, ou seja, mais de 400 milhões de reais – vinha em um momento delicado na economia mundial, com as bolsas fragilizadas por causa da crise econômica. Para trazer informações em primeira mão sobre esse tema, a editora de O Vidroplano, que também estava em Düsseldorf no momento da divulgação, foi até Jacareí entrevistar, com exclusividade, os diretores-executivos Renato Holzheim e Carlos Henrique Medeiros. Na conversa, a dupla transmite, como mensagem principal, o otimismo da companhia em relação ao mercado, apesar da anunciada crise global.
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Fotos: Dario de Freitas
O Vidroplano – Como vocês vêem o mercado brasileiro atual? Carlos Henrique – Como existem muitas incertezas sobre o que vai acontecer com a economia mundial, qualquer um que se disponha a fazer uma previsão concreta tem uma chance muito alta de se equivocar. Nós não sabemos exatamente o que vai acontecer. O que nós achamos, é que em algum
Renato e Carlos Henrique: otimistas em relação ao mercado vidreiro, os diretores-executivos da Cebrace divulgam novos detalhes sobre a construção da C5
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me de caminhões tanto na entrada de matéria-prima como na saída do vidro. Dentro da localização do mercado, esse centro merece e comporta mais uma planta.
“ A economia pode ter alguns percalços pelo meio, mas a necessidade de uma outra planta e nosso posicionamento de liderança e de acreditar no vidro no País são muito sérios” Renato
“O Sudeste é o eixo motriz, por isso fundamenta nossa decisão de instalar a C5 nesta região” Carlos Henrique
momento a situação deverá se restabelecer. Esperamos que seja num curto espaço de tempo, em menos de um ano. Mas a conclusão é que, até o momento, estamos mantendo os nossos planos. Aquilo que dissemos em Düsseldorf algumas semanas atrás continua valendo: estamos aprontando essa fábrica para 2010.
vidros planos há menos de dois anos e percebemos um profissionalismo muito grande e uma penetração cada vez maior do vidro. A economia pode ter alguns percalços pelo meio, mas a necessidade de uma outra planta e nosso posicionamento de liderança e de acreditar no vidro no País são muito sérios. Essa planta não vai ficar parada.
O Vidroplano – Mas a crise não muda a crença no mercado nacional? Renato – A expectativa e o objetivo a longo prazo estão claros, os grupos acreditam fortemente no Brasil. Os altos e baixos da economia mundial vão acontecer também no Brasil. Mas o consumo de vidro ainda é muito baixo no País e o mercado tem se profissionalizado muito. Estou no ramo de
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O Vidroplano – A Cebrace já possui a C1 e a C3 em Jacareí e agora também irá abrir a C5 por lá. Por que essa nova aposta na cidade? Renato – O grande apelo, em termos de investimento, foi a possibilidade de ter uma equipe única cuidando de três floats. E o grande desafio realmente é a capacidade de logística da região, de comportar mais uma movimentação enor-
O Vidroplano – A C5 será implantada com a intenção de aumentar o volume de exportações ou será focada no mercado interno? Renato – Sempre que se faz um projeto de uma linha dessa natureza, o principal foco é o mercado interno, pois uma planta desse calibre não se justifica ser 100% voltada para exportação. O grande foco é o mercado interno. A disponibilidade para exportação vai existir desde o início, mas irá decrescer ao longo do tempo, à medida que o mercado interno for aumentando sua demanda. Carlos Henrique – É sempre assim. Parte da produção vai para a exportação, mas isso vai decrescendo ao longo do tempo. Foi assim com a C3 e a C4, vai ser assim com o Vidro Andino, que estamos construindo na Colômbia, e vai ser assim com o C5. Há sempre essa tônica. Renato – Vale lembrar também, para complementar, que o Brasil é o grande responsável pela organização das empresas na América do Sul. Então, ao pensarmos no C5 como um objetivo principal no País, analisamos de maneira global a região inteira. O Vidroplano – Em relação ao desempenho de mercado da compa-
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nhia em 2007 e 2008, foi observado um ritmo de crescimento maior em alguma região específica? Carlos Henrique – O Sudeste continua sendo o principal pólo de atividade no Brasil. Acredito que o mercado cresce na mesma proporção que o PIB de cada uma das regiões. O Sudeste é a região mais relevante pelo tamanho do seu mercado, seguido pelo Sul. O Vidroplano – Proporcionalmente, o Nordeste não está um pouco mais aquecido? Carlos Henrique – Em termos absolutos, o peso ainda é menor em relação ao todo. O Sudeste é o eixo motriz. Fizemos a C4 fora do Sudeste porque o objetivo era disponibilizar vidro para uma região que vinha crescendo com velocidade diferenciada, a região Sul. Com a C4 lá, essa demanda está plenamente atendida. Renato – Ainda existe uma grande economia de utilidades na planta. As próprias equipes acabam fazendo bastante diferença, pois não temos que duplicá-las. Temos um padrão muito elevado na região, em termos de qualidade, capacidade de atendimento e logística. O Vidroplano – Fala-se muito do consumo de vidro por quilo per capita no Brasil. Esse crescimento de mercado se reflete também nesse indicador? Renato – O consumo per capita ainda está mais perto dos 5 kg. E o potencial é que gera a confiança
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de fazer a C5, com a profissionalização do mercado, com os vidros laminados crescendo, com a tendência também para o vidro duplo. Enfim, devemos partir pra outros patamares. O Vidroplano – Qual a expectativa da Cebrace? Carlos Henrique – A longo prazo, o que esperamos é algum dia chegar a níveis similares aos da Península Ibérica, que tem um consumo da ordem de 9 a 10 kg. Mas precisamos de muito crescimento para chegar a esse índice. A questão é: se, por um lado, o mercado cresceu, por outro, a população brasileira continua aumentando. Então, quando olhamos o indicador específico do consumo por habitante, ele não mudou tanto nos últimos anos. Porém, o mercado está crescendo realmente. Ao se olhar a base para isso, que são os processadores e distribuidores, em todos eles se nota o profissionalismo. Eles estão se equipando, estão melhorando sua gestão, estão trabalhando de forma muito mais focada no negócio do que uma década atrás. O Vidroplano – A nova unidade terá mesmo uma capacidade de produção de novecentas toneladas de vidro por dia? Renato – Sim. As atuais produzem em torno de seiscentas toneladas diárias. Ou seja, essa nova unidade já nascerá com capacidade 50% maior que as atuais. Mas é importante lembrar que a C1 também
“A longo prazo, o que esperamos para o Brasil é algum dia chegar a níveis similares aos da Península Ibérica, que tem consumo da ordem de 9 a 10 kg de vidro per capita” Carlos Henrique
“Essa nova unidade já nascerá com capacidade 50% maior que as atuais – 900 mil t por dia. Mas é importante lembrar que a C1 também será ampliada” Renato
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Divulgação
será ampliada. Ela passará de seiscentas para as novecentas toneladas de vidro por dia em abril ou maio. São dois saltos que vão acontecer na capacidade da Cebrace.
Vista aérea do parque fabril da Cebrace, em Jacareí, São Paulo: empresa aposta na mesma cidade para a construção da C5
O Vidroplano – Na avaliação para instalação da C5, a construção civil estava em um momento de euforia. Se continuássemos naquele ritmo, qual seria a expectativa? Renato – Nós continuamos nesse ritmo. Se se conversar com o segmento, de maneira geral, a repercussão da crise é mínima em termos de negócios. A pergunta é: se a crise chegar e quando chegar, qual será o impacto? Mas nós continuamos bastante otimistas. Acho que um outro ano com 14% ou
15% de crescimento, como se prevê para 2008 em relação a 2007, é sonhar um pouco demais. Acreditamos em crescimento. Não dá para dizer se é 5% ou se é 8%, mas acreditamos. O Vidroplano – O que o cliente da Cebrace pode esperar para os próximos meses com relação a fornecimento? Carlos Henrique – Não vai faltar nada, vamos ter tudo na quantidade que eles precisam, sem maiores problemas. Estamos agindo para garantir o que o mercado e os nossos clientes precisam. Isso, tanto em termos de organização e planejamento, como em análise de mercado e abastecimento.
O Vidroplano – Qual mensagem vocês gostariam de deixar para os leitores? Carlos Henrique – Em momentos como esse, temos todos de manter a calma e seguir trabalhando com bastante afinco, pois são nos momentos de crise que surgem as oportunidades. Acreditamos que o mercado brasileiro tem muito a crescer. Renato – Nossa mensagem é ainda de otimismo. Acredito que o mais importante é a confiança no Brasil e no profissionalismo do mercado. Nosso compromisso é imutável. Estamos aí para garantir o crescimento dos nossos clientes. A nossa parte faremos.
C5 em números CAPACIDADE DE PRODUÇÃO: 900 toneladas por dia FUNCIONÁRIOS: Entre 130 e 140 apenas para operar o forno ATENDIMENTO: Área de arquitetura, com vidros nas cores incolor, cinza e bronze INVESTIMENTO: 145 milhões de euros INAUGURAÇÃO: 2010
Fale com eles! Cebrace Tel. (12) 3955-8110
Direto da Abravidro
Profissionais (re)descobrem o vidro Circuito ABD 2008 percorre sete capitais e leva conhecimento a ‘designers’ de interiores Fotos: Dario de Freitas
José Ricardo: mais de 1.100 profissionais do design assistiram à sua palestra
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rganizado pela Associação Brasileira de Designers de Interiores (ABD) em parceria com a Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Abravidro), o Circuito ABD 2008 percorreu sete capitais do Brasil neste ano, atraindo mais de 1.100 profissionais. Com o tema Ambientes que se transformam e surpreendem os clientes, Salvador e Vitória iniciaram o ciclo de palestras no mês de agosto. Em setembro, foi a vez
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de Belo Horizonte e Rio de Janeiro receberem o circuito (saiba mais nas edições 429 e 430 de O Vidroplano). Porto Alegre, Curitiba e São Paulo foram as últimas capitais desta edição do evento, que levou arquitetos, designers e decoradores a (re)descobrirem o universo vidreiro. No Sul do Brasil Em Porto Alegre, o Circuito ABD contou com o apoio do Sindicato das Indústrias de Vidros, Cristais, Espelhos, Cerâmica de Louça e Porcelana no Estado do Rio Grande do Sul (Sindividro) e reuniu, em 28 de outubro, cerca de cem participantes muito interessados e ávidos por informações relacionadas ao vidro. A palestra-eixo do circuito, Vidro: valorize o seu projeto com soluções inovadoras, sempre ministrada por José Ricardo D´Araújo Martins, ex-presidente da Abravidro e atual diretor do Sindicato do Comércio Atacadista de Vidros Planos, Cristais e Espelhos do Rio de Janeiro (Sincavidro), surpreendeu também o público paranaense dois dias depois. Cerca de 180 profissionais compareceram ao Bourbon Convention Hotel, em Curitiba, para conferir a programação, que contou com o apoio da entidade do vidro regional, a Associação dos Distribuidores e Processadores de Vidro do Paraná (Adivipar).
Porto Alegre: auditório cheio e público disposto a aprender
São Paulo A maior capital do Brasil no ramo de negócios foi a escolhida para o encerramento do Circuito ABD 2008. Com o apoio do Sindicato das Indústrias de Beneficiamento e Transformação de Vidros e Cristais Planos do Estado de São Paulo (Sinbevidros), o evento foi realizado no Senac Consolação, em São Paulo, e deu espaço ainda a diversos apoiadores vidreiros para expor seus produtos durante o welcome coffee. Ali, os participantes tiraram suas dúvidas sobre aplicação, função e diferencial do vidro em relação a outros materiais. Ampliando horizontes Ao participar do Circuito ABD, muitos profissionais tiveram a oportunidade de aprender a utilizar melhor
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Edição do circuito em Curitiba atraiu cerca de 180 participantes
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Apoiadores
CURITIBA (PR)
Sテグ PAULO (SP)
PORTO ALEGRE (RS)
o vidro, oferecendo opções de segurança, estética e conforto. “Agora, sei aplicar melhor o vidro em meus trabalhos”, declara a arquiteta Tânia Maluf, participante do evento em São Paulo. Além da palestra da Abravidro, representantes da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall (Drywall) e do Instituto Nacional para Desenvolvimento do Acrílico (Indac), mostraram as vantagens de seus produtos à platéia.
Encerramento do circuito, em São Paulo: exposição de vidros antecedeu palestras
Fale com eles! Abravidro Tel. (11) 3873-9909 www.abravidro.org.br ABD www.abd.org.br
Capa
Vidro pintado: como ele adquire cor? Técnicas utilizadas não competem entre si. Cada uma tem sua particularidade
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Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul de papel, num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu...”, diz a música de Toquinho e Vinícius de Moraes. E se esse “pinguinho” cair num vidro (grande ou pequeno), pode-se imaginar, da mesma maneira que no papel, um pássaro voando no céu? Claro que sim. Colorido, inusitado e nãoconvencional, o vidro pode levar impressas a cor e a imagem desejadas. As técnicas de pintura em vidro são várias e algumas dúvidas sobre o processo que envolve tons e tintas pairam no ar. Qual a diferença entre pintura a quente e
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Serigrafia É um processo secular de impressão em que a tinta é vazada através de uma tela de tecido sintético furado até chegar no substrato. Moldando os espaços furados dessas telas em diferentes formatos, é possível criar diferentes ilustrações. Coloca-se o vidro na máquina, baixa-se a tela por cima dele e aplica-se nela a tinta. Se esse processo for manual, a tinta é forçada com pressão física do próprio operário. No processo semiautomático, a tinta é colocada fora da área de vazão e espalhada com um rodo de borracha, o que garante uma aplicação homogênea sobre o vidro. Já no processo automático, a máquina faz tudo sozinha, do posicionamento da tela à impressão. Tudo isso independe de a pintura ser a quente ou a frio. O processo de serigrafia é sempre esse. Ocorre que, no setor vidreiro, popularizou-se o termo “serigrafado” para definir os vidros pintados a quente, mesmo que a técnica de aplicação da tinta tenha sido outra, como a pintura por meio de rolos ou de pistolas. Rolo Nesse caso, a máquina é equipada com um sistema interno de cilindros. Um deles, metálico, espalha a tinta sobre outro, que é recoberto de material emborrachado. É esse último cilindro que terá contato com o vidro, encarregando-se de aplicar a tinta no substrato. Segundo Mauro Nardi, gerente-comercial da fabricante de equipamentos Cefla, é possível produzir entre 800 e 900 m2 de vidro pintado por dia com uma máquina de rolo. Nesse sistema, a marca do rolo fica visível no lado de trás do vidro pintado. Isso ocorre porque o cilindro puxa parte da tinta que aplicou ao se afastar do vidro, da mesma forma que acontece com um rolo de
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Divulgação Sefar
serigrafia, por exemplo? Questões como essa, tão comum entre os profissionais do setor vidreiro, serão respondidas nesta reportagem. Comecemos pelas três formas mais usuais de aplicação da tinta no vidro: serigrafia, rolo e pistola de ar. Todas podem ser usadas tanto para pintura a frio como para pintura a quente, embora seja menos comum, por exemplo, usar pistola para pintura a quente.
Exemplo de tela de serigrafia usada para aplicação de banda negra em pára-brisas de carros
Tá na tela Segundo Luiz Lanzellotti, coordenador de Marketing da Sefar, fabricante de telas serigráficas, 95% das matrizes são retangulares. “Aplicações podem exigir formatos diferenciados, mas apenas para situações muito específicas”, diz ele. O material de fabricação também varia. “As matrizes normalmente são de alumínio e utilizam tecidos sintéticos, como poliéster ou poliamida”, explica Lanzellotti. “No entanto, as telas com tecido metálico apresentam maior resistência à abrasão e ao atrito do que as telas com tecidos sintéticos.”
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Divulgação Cefla
Após a pintura, no processo a quente, os vidros são encaminhados para o forno de secagem
Divulgação Criavidros
Prédio com vidro pintado por impressão digital: nova tecnologia convive com processos tradicionais como serigrafia e pintura a rolo
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pintura em paredes. Quando isso ocorre, deixam-se pequenas ranhuras na parte de trás do material. Pistola Trata-se de uma pistola com um compressor de ar, utilizada para aplicar manualmente a tinta sobre o vidro. Para que a pintura seja homogênea, é preciso montar um esquema de passadas equilibrado e que seja seguido com disciplina. Marcelo Jauch, diretor da fabricante de tintas MHJ, adota um sistema com aplicação de 160 ml de tinta por m2 de vidro, duas demãos de tinta cruzadas e movimento da pistola sempre no mesmo sentido. “Dá para produzir cerca de 100 m2 por dia de vidro pintado”, calcula ele. Na pintura a frio, o tempo de secagem dos vidros fica entre três e quatro horas. Qual é a sua demanda? As pinturas a rolo e com pistola são para aplicações chapadas e monocromáticas, enquanto a serigrafia é voltada para a aplicação de formas e desenhos e pintura com mais de uma cor. Na pintura com pistola, também é possível aplicar mais de uma cor, mas o processo é todo manual: utilizando uma plotter (máquina de recorte), produzem-se diferentes peças de papel contact nas formas desejadas. O operador, então, recobre o vidro com o papel contact na posição correta e aplica tinta nas outras áreas (como em um estêncil). Nessa área que ficou coberta e não recebeu tinta, é possível aplicar outra cor. Com esse esquema, podem-se fazer diversas divisões em um mesmo vidro e lançar mão de diferentes cores e formas. Na serigrafia, esse efeito é obtido utilizando-se uma tela separada para cada forma. A serigrafia é mais adequada para trabalhos volumosos, com muitas peças de vidro a serem pintadas. Se a empresa for trabalhar com vidros muito grandes, a serigrafia deixa de ser uma boa opção, mesmo em larga escala, já que, quanto maior a tela, mais cara ela é. Segundo Rodrigo Guerrero, diretor-técnico da Cyberglass, processadora de vidros, um quadro de 3,4 x 2,2 m pode custar de R$ 600 a R$ 1.600 – a complexidade do desenho da tela também encarece o produto. Para trabalhos com poucas unidades, a pistola se apresenta como a alternativa mais viável.
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Pacaembu: serigrafia simulando pele de zebra
Cristiane Martins Carratu
Pintura a quente As tintas para pintura a quente, chamadas de cerâmicas ou “fritas”, são uma mistura de pó de vidro, pigmento e veículo (solvente). “Sua aplicação pode ser feita com uma tela de serigrafia ou utilizando-se rolos especiais”, explica Geraldo Romano, sócio-proprietário da Pacaembu. Para secagem da tinta os vidros ainda passam por estufas que atingem temperaturas entre 120 e 180 graus. Depois são encaminhados a um forno de têmpera. Lá, durante o processo, que ocorre a temperaturas em torno de 600 graus, a tinta cerâmica irá se fundir ao vidro, tornando-se parte dele. Com isso, quando o vidro sai do forno, é impossível remover a pintura. Antes de receber a tinta, o vidro precisa ser muito bem limpo. “A máquina precisa ter pré-lavagem e lavagem com três pares de escovas, água quente e secagem de alta potência”, adverte Eric Saler, diretor da
Fotos: Dario de Freitas
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Pintura a frio com pistola de ar
Depois de limpar com álcool o vidro, coloque fita crepe para proteger sua borda lateral. Isso impedirá que a tinta respingue nela
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Aplique a tinta movendo a pistola sempre no mesmo sentido
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A quantidade de demãos de tinta fica a seu critério. No exemplo, foram dadas duas demãos em cada direção (horizontal e vertical)
Com o estilete, descubra a parte filetada do vidro que também precisa ser pintada
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Após a pintura, retire a fita crepe das bordas que não foram pintadas. Em seguida, leve o vidro para secagem. Ele estará pronto em alguma horas
Todas as imagens da pintura a frio com pistola de ar foram feitas na empresa MHJ
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Dario de Freitas
Vidros pintados a quente na entrada do forno de têmpera: processo é necessário para que a tinta seja fundida ao vidro
Fidelidade de cor Um dos grandes desafios dos fabricantes de vidros coloridos é a manutenção da fidelidade de cor, principalmente em peças para reposição. A explicação para isso é vasta: mesmo mantendo-se o mesmo fabricante da tinta, com a mesma “receita” na composição da cor (caso ela tenha sido misturada), o vidro incolor também pode sofrer alterações durante a fabricação. “O problema de qualquer vidro pintado é o lote do vidro”, explica Marcelo Jauch, da MHJ. “Toda vez que uma fábrica de vidro fabrica um lote com determinada espessura, ele sai de uma cor. A composição dele nunca é a mesma. Imagine que a fábrica faz um lote de 4 mm e depois vai para 6, 8, 10 mm, e então volta para os 4 mm. Os dois lotes de 4mm não são da mesma cor”, argumenta ele, concluindo que, mesmo utilizando a mesma tinta, a pintura no vidro não resultará em cores iguais devido a essas mudanças na composição química do material.
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Glastronic e colaborador da fabricante de equipamentos Maclinea. O ambiente também precisa ser limpo e com temperatura e umidade controladas, para manter as características das tintas. Como a fixação da tinta depende do processo de têmpera, só é possível trabalhar com vidros lapidados ou filetados. A maior desvantagem desse processo é que, como o vidro está temperado, ele não poderá mais ser processado (cortado, furado...) depois da pintura. Por outro lado, a tinta a quente só precisa ser misturada a um diluente, e não a um catalisador. Paulo César Carvalho, gerente de Produtos da Glass System, divisão da fabricante de tintas Ferro Enamel, cita ainda uma vantagem no emprego do sistema a quente: preço. Segundo ele, a tinta é, em média, 30% mais barata que as utilizadas no processo a frio. Pintura a frio O diferencial da pintura a frio é que o vidro não passa pelo processo de têmpera. Isso implica dois fatos: o processo permite colorir qualquer tipo de vidro, inclusive o temperado, e, dependendo da qualidade da tinta e do tipo de vidro trabalhado, permite-se o corte mesmo após a pintura. Em relação à técnica de aplicação da tinta, podem ser utilizadas a serigrafia, pistola ou rolo. A tinta utilizada antes de ser aplicada precisa ser misturada não apenas ao diluente, mas também a um catalisador, para atingir a aderência necessária. Isso significa que o operador deve misturar a tinta na quantidade exata que irá utilizar – o excedente, por ter sido misturado ao catalisador, perderá suas propriedades. “Dependendo da tinta, temos de duas a quatro horas para utilização”, afirma Guerrero. “Depois disso, ela começa a endurecer e já não espalha no vidro, começa a empastar”, diz. Segundo ele, o rolo é um material emborrachado, muito sensível. Não se pode esfregálo, pois qualquer coisa que marcar o equipamento sairá impresso no vidro depois. No processo de pintura a frio, os vidros não precisam passar por uma estufa para realizar a cura (secagem) da tinta: ela pode ser seca em temperatura ambiente.
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Fotos: Dario de Freitas
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Pintura a quente no processo de serigrafia manual
Coloque o vidro sob a máquina. Importante: a tinta deverá ser aplicada sempre do lado contrário ao do estanho
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Com um rodo, espalhe a tinta sobre a tela em um movimento vaivém
Retire o vidro pintado e encaminhe-o para o forno de secagem
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Após baixar a tela sobre o vidro, despeje a tinta na parte de cima da máquina
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Com luvas, retire o vidro do forno de secagem e leve-o para a têmpera
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Pintura a quente no processo de serigrafia semi-automático
Prepare a máquina para a aplicação da tinta, fixando a tela
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Comece a aplicação. Ao ativar a máquina, o rodo sobe e começa a espalhar a tinta. A pressão dos rodos é igual em todas as áreas da tela
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A área amarela da tela tem furinhos minúsculos para permitir a passagem de tinta; a verde não permite vazão
Despeje a tinta no topo da tela, fora da área de vazão (marcada em amarelo)
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Com o desenho da tela reproduzido em si, o vidro vai para a secagem e, em seguida, para a têmpera
Todas as imagens dos processos de serigrafia manual e semi-automático foram feitas na empresa Cyberglass
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Divulgação Criavidros
Impressão digital As técnicas de pintura em vidro devem sofrer uma revolução nos próximos anos, com o desenvolvimento de novas tecnologias. É o caso da impressão digital, ramo da indústria gráfica que agora começa a investir em maquinário para vidro. Desde o começo deste ano, a Criavidros, que representa no Brasil a fabricante israelense Dip Tech, comercializa em território nacional a impressora digital Glassjet. A máquina imprime em vidro da mesma forma que uma impressora comum imprime em papel sulfite. “Na impressão digital, as máquinas trabalham com cabeças de impressão que, de forma automática, misturam uma quantidade limitada de cores (de quatro a doze) para formar todas as outras”, explica Jean Paul Clément, proprietário da Criavidros. No caso da Glassjet, podem-se imprimir até cinco cores simultaneamente. A tinta aplicada é a cerâmica e os vidros impressos pela Glassjet têm de passar pelo forno de têmpera ou de curva-tura para a vitrificação da tinta.
Vitrais Outra novidade tecnológica trazida pela Criavidros é uma aplicadora de resina computadorizada, da Criative Resins, que permite a pintura no vidro para simulação de vitrais. A máquina é digital e, a partir de arquivos gráficos de computador, aplica uma resina de dois componentes no vidro, fazendo a moldura desejada. Depois, uma pessoa aplica a tinta manualmente, com uma espécie de conta-gotas industrial, nos espaços entre as linhas da moldura. Essa tinta de preenchimento também é feita de resina. A máquina trabalha com qualquer tipo de vidro e garante uma pintura longeva (vinte anos de garantia), já que a resina polimeriza em cima do vidro, aderindo a ele fortemente. Essa aplicação é voltada ao setor de decoração e é ideal para divisórias, portas, janelas, tetos de vidro e afins.
Porta de vidro com vitral simulado impresso em resina
Mistura de tintas Uma dúvida comum entre as pessoas que lidam com pintura em vidro é se as tintas são miscíveis, ou seja, se podem ser misturadas. A resposta é: nem sempre. Essa condição varia de fabricante para fabricante e, em alguns casos, a empresa responsável pela tinta orienta expressamente seus clientes a não misturar os pigmentos. Mesmo nos casos em que é possível, a mistura entre tintas pode não ser um bom negócio, pois a procura por um determinado tom requer tempo e paciência, além de gastar material.
Para ambientes externos, a pintura a frio não é recomendada, pois, como ela não se funde ao vidro, corre-se o risco de descascar ou se soltar com a ação de ventos, chuvas e, principalmente, dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol. Seja qual for a aplicação desejada, o importante é avaliar bem o processo de pintura e de aplicação da tinta. Para não correr riscos, sugere-se conversar com fornecedores e ter noção bem clara do trabalho que deseja executar.
Fale com eles! Aplicações O vidro pintado é utilizado nas áreas de decoração e indústria moveleira – como em pés e tampos de mesa, forrações de paredes e portas –, mas também está amplamente presente na construção civil em fachadas, vitrinas, divisórias e afins. Pode ser visto ainda na indústria automotiva – aquela faixa preta dégradé nos pára-brisas dos carros.
Cefla Tel.: (41) 3608-1249
Glastronic Tel.: (11) 4192-4566
Criavidros Tel.: (11) 3719-0114
MHJ Tel.: (11) 2579-8305
Cyberglass Tel.: (11) 2914-7211
Pacaembu Tel.: (11) 4221-1999
Ferro Enamel Tel.: (19) 21-08-9900
Sefar Tel.: (11) 4390-6300
No mundo do vidro
Fotos: divulgação
por Beatriz Strawinsky
Vidro também é arte A artista plástica Débora Muszkat, criadora do Projeto Fusões, está ministrando, no Centro da Cultura Judaica (CCJ), na capital paulista, workshops e oficinas semanais. Os participantes aprendem várias técnicas de manuseio de vidro, como corte, colagem, pintura, modelagem do cristal e fusão. Débora explica que o Projeto Fusões surgiu para aproveitar resíduos industriais, ambientais e naturais – principalmente, as embalagens de vidros que são descartadas (alimentos e produtos de higiene, entre outros). Especializada em arte vidreira na Grã-Bretanha (Inglaterra), Débora, em parceria com a Secretaria
Globo: criada a partir de frasco de perfume e ferro, a bola de vidro foi “costurada” por Débora com “macarrão” de plástico e pode ser vista no Museu de Arte Contemporânea, em São Paulo
de Estado da Cultura de São Paulo, expõe seus projetos da Oficina de Vidro no Brasil e no exterior. Atualmente tem duas obras expostas no CCJ. As próximas oficinas estão agen-
dadas para os dias 1, 13 e 15 de dezembro. As vagas são limitadas e sujeitas à lotação do espaço.
tidade vidreira, revela que o ano foi muito produtivo. “Conseguimos aumentar o número de participantes em nossos eventos graças à credibilidade que alcançamos nesses cinco anos de atuação, mas ainda há muito a ser feito em prol da profissionalização do vidraceiro.”
De acordo com Rosemari, em 2009 a Adivipar focará suas atividades no vidraceiro, com treinamentos, participação das fábricas vidreiras e explicações técnicas. “Esperamos que nossas ações resultem no aumento do consumo de vidros no Paraná”, finaliza. Mais informações: (41) 3346-4617
Mais informações: (11) 3065-4333 www.culturajudaica.org.br
No Paraná: palestra e final de ano No dia 7 de novembro, em Guarapuava, Centro-oeste do Paraná, o último encontro da Associação dos Distribuidores e Processadores de Vidros do Paraná (Adivipar) deste ano reuniu 150 vidraceiros. A palestra, a exemplo dos eventos anteriores centrou-se no tema segurança. Complementando a mensagem, o grupo Arte e Manha apresentou de maneira muito divertida a peça Depende de Nós. Em 2008, ao todo, foram realizados sete encontros, sendo um em Londrina, Maringá, Cascavel e Guarapuava e três em Curitiba. Rosemari Bremm, presidente da en-
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No mundo do vidro
Novidade para o segmento vidreiro: GA, novo compressor de ar da Atlas, promete mais eficiência energética
Novo compressor para máquinas de vidro A Atlas Copco, fabricante e desenvolvedora de máquinas para produção industrial, anunciou, em outubro, o lançamento de sua nova linha de compressores de ar: a GA. Trata-se de uma atualização da antiga linha, de 2005, mas agora com economia de energia cerca de 11% maior. O produto atende os diversos setores industriais, incluindo o de vidro, que utilizam compressores de ar para a alimentação de máquinas de lapidação, corte e acabamento, entre outros.
A Linha GA tem três modelos – GA 90-160 kW, GA 110-160 kW e 132-160 kW VSD. Este último vem com um conversor de freqüência variable speed drive (VSD), que permite ao equipamento operar em velocidades variáveis, de acordo com a demanda por ar pressurizado – grande parte dos compressores no mercado só opera com 100% da capacidade (o ar excedente e a energia elétrica usada para pressurizá-lo são desperdiçados).
Do pistão ao parafuso A Linha GA, informa a Atlas, é toda desenvolvida com a tecnologia de compressão de ar por meio de parafusos. Nesse sistema, dois parafusos rodam engrenados um ao outro, movidos a energia elétrica. Eles recebem o ar sem pressão e, em seu movimento de rotação, devolvem pressurizado para a máquina, que faz o transporte da energia por meio de tubos. Ainda segundo a fabricante, esse sistema surgiu na indústria para substituir os compressores à base de pistão. As ferramentas mais antigas funcionavam como uma bomba de bicicleta, com o ar sendo comprimido conforme um êmbolo era empurrado por energia elétrica. A tecnologia de compressores a pistão, surgida nos anos 1950, vem sendo substituída pela de parafusos nos últimos anos, pois consome menos eletricidade. De acordo com Paulo Pereira, gerente de Marketing de Produto da Linha GA, os gastos com energia do sistema de parafusos são 30% inferiores aos dos compressores com pistão. “Hoje em dia, 90% dos compressores de ar industriais utilizam parafuso”, diz ele. A produção do GA começou em novembro, na fábrica da Atlas de Barueri (SP), onde a empresa já manufatura suas máquinas há 53 anos. Mais informações: www.atlascopco.com.br
Close do sistema de compressão: dois parafusos rodam engrenados um ao outro
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Para revestimento Acaba de chegar ao mercado a Linha Tozetos para revestimento de vidro, de autoria da arquiteta Michaela Striker. A novidade complementa a Linha de Painéis de Vidro, lançada por Michaela no primeiro semestre do ano. A Tozetos, indicada para revestimentos de paredes e criação de detalhes nesse tipo de produto, está disponível em quatro séries: Traços, Quadrado, Círculo e Vegetal. Nos tamanhos 6 x 6 cm e 10 x 10 cm, os desenhos
seguem cores e padrões pre-estabelecidos, mas são esmaltados manualmente, o que rende às peças um aspecto artesanal. A aplicação pode ser feita com argamassa própria para vidro ou, para preservar a transparência das peças, com silicone, fita dupla face e cola UV. Os Tozetos podem ser instalados diretamente em alvenarias, móveis, janelas de vidro e divisórias. “A linha foi desenhada para o público que busca diferencial e sofisticação em matéria de acabamento”, explica Michaela. “Os Tozetos são criados e desenvolvidos em coleções de maneira que o cliente possa mesclar
e crie sua própria palheta”, afirma a arquiteta. Mais informações: MKL Arquitetura (11) 3045-6290
Vidro curvo... e de luxo A mais nova loja do estilista Carlos Miele – proprietário das griffes Carlos Miele, Miele e M.Officer –, instalada no piso térreo do shopping Parque Cidade Jardim, em São Paulo tem 32,85 m2 de vidro incolor laminado. Curvo e de 6 mm de espessura, o material foi fornecido e instalado pela Energy do Brasil. Projeto do próprio Miele, a loja é o resultado de seu lado “arquiteto”. Resultado: tem-se ali uma vitrina à altura do centro comercial em que está instalada. “Se ele não encontrasse algo que o agradasse, importaria da Espanha”, conta Melissa Cruz Nogueira, diretora da Energy, empresa que declara possuir o maior forno de curvação no Brasil – suas peças podem chegar a 3,50 x 1,45 m. Mais informações: (11) 3427-5662
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No mundo do vidro
Acontece
Casa Cor na Bahia
uma vez, a revista M aisO Vidroplano deu um
De 19 de setembro a 26 de outubro, os baianos puderam conferir de perto as novidades da edição Casa Cor Bahia, evento que compõe a tradicional mostra de decoração brasileira Casa Cor. A 14ª edição da exposição baiana apresentou cinqüenta ambientes diferentes. Em vários projetos, os visitantes puderam conferir aplicações especiais de vidro. A Guardian é uma das empresas que marcaram presença no mostra baiana. Quem visitou a exposição viu de perto suas peças da linha DiamondGuard criadas pela designer Jacqueline Terpins. O Espelho DiamondGuard apareceu em dois ambientes diferentes: no Estúdio do Designer de Jóias, de Flávio Moura, e no Vestíbulo, de Adélia Estevez. Para o Living Bar, os arquitetos Gilvan Acciolli e Wesley Lemos escolheram o Cristal DiamondGuard. O vidro também pôde ser visto em outros projetos. Os arquitetos responsáveis pelos ambientes Quarto da executiva internacional, Cozinha experimental, Livraria e Home apostaram no material fornecido pela empresa Alufil para compor seus espaços. Na Galeria oeste, Suíte da filha, Vestíbulo e Brinquedoteca, o destaque ficou por conta dos vidros da Design Vidros. Mais informações: Alufil (71) 3359-5539; Casa Cor Bahia (71) 3345-4360; Design Vidros (71) 3353-8349; e Guardian (24) 3355-9000.
show de cobertura na Glasstec, a maior feira mundial do setor vidreiro, realizada no final de outubro deste ano em Düsseldorf, Alemanha. Se ainda não se atualizou sobre as novidades apuradas por nossa editora, Celina Araújo, dê uma olhada no portal da Abravidro, na Internet. A cobertura completíssima você confere na edição de dezembro, especial sobre a feira. Um verdadeiro presente de Natal da revista para nossos leitores.
Xico Diniz
No ‘Living bar’: mesas com Espelho DiamondGuard, da Guardian
egistramos aqui o nosso ‘muito obrigada’ para Daniel Leicand (Abrasipa), que, gentilmente, trouxe para o Brasil a mala de catálogos e outros materiais coletados na feira. Daniel também fez o favor de entregar a encomenda na sede da Abravidro, em São Paulo. Nota 10!
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arabéns para a transportadora Grecco Logística! A empresa, bastante atuante no setor de vidros planos, conquistou, em setembro, o 2º lugar como Destaque do Ano no evento Quem É Quem, realizado anualmente pelo Diário do Grande ABC. Além dessa conquista, a Grecco acaba de adquirir a Ioma Transportes, empresa de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.
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Vidro em obra
Muito além das quatro paredes Arquiteto gaúcho ousa com o vidro para criar ambientes diferentes e convidativos
M Fotos: divulgaçãoo
vem ser, fortáveis uma das Gilberto
ais do que eficientes, os ambientes voltados ao público deem primeiro lugar, cone convidativos. Essa é premissas do arquiteto Sibemberg, proprietário
da Sibemberg Arquitetos, empresa instalada em Porto Alegre. Admirador dos espaços clean e agradáveis, ele utiliza o vidro em larga escala em seus projetos. O novo ginásio do Centro de Convenções do Hotel Armação, em Porto de Galinhas (PE), por exemplo, é um projeto em que Sibem-
berg apostou na luz natural e no contato com o mundo exterior. Inaugurado no início de novembro deste ano, o local, que deverá ser utilizado para palestras e eventos, além de ser capaz de abrigar torneios esportivos em sua quadra, tem nove painéis de vidro temperado de 1,5 x 7 m recobrindo suas laterais. Os vidros foram fornecidos pela Metalglass, parceira do arquiteto em Pernambuco.
Novo ginásio do Centro de Convenções do Hotel Armação: vidro proporciona ‘contato’ com o exterior
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Gilberto Sibemberg: arquiteto gaúcho utiliza o vidro em larga escala em seus projetos
Loja em formato de caixinha de jóias: projetada por Sibemberg para a Enielys
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Em ação: o vidro Somados, os painéis compõem uma área de 150 m2. “O uso do vidro visa a aproveitar a grande luminosidade e a visão do céu”, explica o arquiteto. “Todo participante de congresso, mesmo se estiver numa atividade enfadonha, estará vislumbrando, por meio desses vidros, o céu, o exterior. Há uma permeabilidade muito grande entre interior e exterior que só o vidro permite”, define Sibemberg. Devido à utilização do vidro, a iluminação interna do ginásio vaza para o exterior durante a noite, fazendo parecer que sua estrutura é totalmente aberta – “em termos estéticos, é bem bonito”, avalia o profissional. Além disso, o vidro serve como proteção contra ventos e chuvas, mas sem cortar a comunicação com o exterior. “Com esse sistema, permite-se a climatização do ambiente.” A opção pelo vidro temperado se deve ao fato de que, devido aos eventos esportivos, os painéis precisavam ser resistentes a impactos. “O temperado é um vidro que não quebra facilmente”, lembra o arquiteto. De acordo com ele, o projeto do ginásio – adequado às práticas de vôlei, basquete e futsal – não inclui nenhum outro tipo de vedação contra possíveis boladas, o que reforça a importância desse tipo de vidro. Caixinha de jóias Outro projeto recém-concluído de Sibemberg também abusa do vidro em seu design. A nova uni-
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dade da loja Enielys, especializada em jóias de prata, no Shopping Bourbon Country, em Porto Alegre, foi projetada para se assemelhar a uma caixinha de jóias envidraçada e possui fachada de vidro. O material, fornecido pela Encaixe Box, parceira local da Sibemberg Arquitetos, pode ser visto também no interior da loja. Na fachada, são 52 m2 feitos com vidros planos e curvos cristal temperados de 10 mm. Por motivos de segurança, o shopping exige a adoção de vidro temperado ou laminado, mas a idéia do vidro curvo vem de Sibemberg. “O vidro na fachada, por ser curvo, chama a atenção pelos reflexos que ele forma”, explica. “No vidro curvo, a cada passo, a cada deslocamento, os reflexos mudam. E isso é muito interessante. Já que não se podem usar luzes ou movimentos, o curvo proporciona naturalmente esse movimento de reflexo de luzes.” O efeito alcançado pelo vidro curvo não tem função apenas estética. Segundo Sibemberg, como os produtos comercializados pela loja são pequenos, eles não chamam atenção à distância. O reflexo diferente do vidro curvo acaba virando um artifício para que o consumidor perceba a loja. E dá certo? Tem funcionado, responde o arquiteto: como a loja fica perto do cinema, o público que passa por ali pára, tem a atenção atraída pela loja e se aproxima para ver o produto. Dentro da unidade, a estratégia se mantém. As jóias da Enielys estão expostas em
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Vitrina lateral da loja da Enielys: vidro temperado garante a segurança
Peças protegidas: jóias da loja estão sob redomas de vidro cristal temperado com 6 mm de espessura
redomas de vidro cristal temperado de 6 mm, projetadas para serem não apenas boas vitrinas, mas também dispositivos de segurança. Como era preciso levar em conta a proteção das jóias, o vidro permite que se mostre o produto sem deixar que as pessoas mexam nele.
Fale com eles! Encaixe Box (51) 3342-9377 Metalglass (81) 3462-5528 Sibemberg Arquitetos Tel.: (51) 3338-0440 www.sibemberg.com.br
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Evento
Vidros em diversos perfis Fesqua e Fenavid se unem e apresentam o produto em opções variadas
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e 15 a 18 de outubro, a 7ª Feira Internacional de Esquadrias, Ferragens, Componentes e Produtos de Serralheria (Fesqua) recebeu cerca de 18 mil visitantes segundo os organizadores. No Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, a feira se montou junto à 9ª Feira Nacional do Vidro, Alumínio e Cia. (Fenavid). Em comparação à sua última edição, a Fesqua cresceu 50% e reuniu mais de duzentos expositores. Confira, a partir desta página, os detalhes da exposição. “Não existe janela sem vidro e, para o setor vidreiro, os fabricantes de esquadrias estão entre seus grandes consumidores”, afirma Cesar Tavares, organizador da mostra. Diversidade, o destaque No espaço da Cebrace (1), o visitante pôde ver uma demonstração do Eco Lite, vidro de controle solar e térmico. O produto reduz em até 52% a passagem de calor para o ambiente interno. O Reflecta Float, com alto índice de redução na passagem de calor (60%), foi outro destaque da companhia. Além de bloquear a entrada de raios ultravioleta (UV), o produto impede que a luz solar prejudique móveis e outros objetos. A Saint-Gobain Glass (2) lançou o padrão SGG Master-Shine, da linha SGG Masterglass. Criado pela unidade alemã da companhia e com espessuras 4, 6 ou 8 mm, o vidro possui gravação de miniesferas – elas dão um aspecto orvalhado à peça, especialmente com a incidência de luz. Com dimensões de até 2,04 x 3,30 m, o produto foi apresentado nos caixilhos acústicos de resina da empresa Atenua Som, parceira da SaintGobain Glass durante a Fesqua.
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Segurança foi a palavra-chave da Conlumi (3) para compor seu estande de vidros blindados. As peças, que suportam projéteis de artilharia leve a pesada, como munição antiaérea, possuem cinco níveis de resistência e espessuras de até 78 mm.
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A Divinal (4) destacou o vidro insulado. A peça media 3,6 x 2,4 m e era composta por duas camadas de laminado incolor 8 mm intercalados por uma câmara de 20 mm. Com controle térmico e acústico, os insulados podem ser usados em áreas externas e internas e até mesmo em coberturas. Porém, nesse último caso, diversos fatores devem ser verificados, como as condições do local e os caixilhos a serem utilizados.
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Para todos os gostos Outras empresas também levaram tecnologias para a feira. A PKO mostrou sua linha de laminados com PVB acústico em diferentes cores, tamanhos e espessuras. A Energy do Brasil debutou sua participação em feiras e destacou suas divisões internas de vidro: a Ocean Glass (mercado náutico) e a BlindTech (blindados). A Unifix (5) aproveitou a feira para lançar o fixa espelhos Unifix Cola Tudo. O produto não precisa de calço ou qualquer outro acessório para fixação e possui resistência que permite uso profissional e doméstico. A Europvc levou suas esquadrias de policloreto de vinila (PVC) para portas e janelas, adequadas para vidros com espessuras acima de 4 mm. A companhia deu destaque também ao perfil para vidro duplo com câmara de ar de 4 mm, ideal para residências, escritórios e veículos. No estande da 3M (6), as novidades foram os perfis de alumínio para janelas de correr que utilizam vidros com o sistema glazing. A empresa também reforçou a divulgação de sua fita VHB para envidraçamento estrutural. A Gaxetas e Perfis do Brasil (GPB) (7) apresentou aos visitantes o kit para boxe, conjunto de perfis de PVC que, quando montado, vira um boxe de banheiro – fica faltando apenas o vidro, que deve ter 6 ou 8 mm de espessura. Segundo a empresa, existe um modelo específico para boxes curvos.
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Ferragens Elas tiveram papel importante na Fesqua. A Idéia Glass (8) expôs o boxe Elegance com roldanas aparentes e batente superior de zamac (liga de zinco, alumínio, magnésio e cobre). No espaço da Metalúrgica
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Torres (9), os visitantes encontraram o boxe articulado de vidro. A peça aproveita 80% do espaço e não possui trilhos inferiores, facilitando, assim, a passagem de cadeirantes em residências, hospitais e hotéis, pois pode ser utilizada, também, como porta ou divisória de ambientes. A companhia apresentou ainda a junta de PVC siliconado, que substitui a famosa cortiça na aplicação de ferragens em vidros. Sem deixar de lado as tradicionais fechaduras e puxadores que representam a marca, a Dorma (10) expôs o SealProtect, uma massa para molas de portas de vidro temperado de fechamento automático. O produto, inodoro e atóxico, além de não causar nenhum dano à saúde, aumenta a durabilidade das ferragens de um para três anos, diminuindo, assim, a corrosão causada pela água e produtos de limpeza. Com alto poder de adesão e rápida cura, o SealProtect é recomendável para pisos de hospitais, clubes, restaurantes e áreas externas em geral. Isolamentos acústico e solar A Atenua Som (11) levou para a Fesqua a tela Blackout, que pode ser sobreposta a uma janela ou porta existente. O produto também pode integrar a estrutura de uma nova janela anti-ruído, que permite tanto a sobreposição como a colocação no vão. Para quem se incomoda com a claridade, a tecnologia é perfeita: proporciona 100% de vedação da luz. Além de bloquear 100% da luminosidade, o blackout ajuda a diminuir a absorção de calor, contribuindo para a economia de ar-refrigerado ou aquecido. No estande da AluService (12), o público conferiu a linha ScreenLine com o comando magnético externo Slim. Trata-se de uma persiana fixada entre duas camadas de vidro e manipulada por meio de um controle magnético (com botão) ou manual (com cordas) do lado de fora, com espessura de 18 mm e fácil remoção.
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Ferramentas e automação Entre os principais destaques da Glass Vetro (13) na Fesqua estava a régua T com roletes para corte de vidro, que permite cortar várias peças (com espessuras de até 12 mm) de uma só vez, além dos cortadores
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individuais da fabricante japonesa Toyo, da qual a Glass Vetro é distribuidora oficial no Brasil. Os outros produtos que chamaram a atenção foram as molas GDS 8000 (de piso) e GDS 4000 (aérea) para portas e a linha de colas italiana Loxeal UV, voltada para colagens entre dois vidros ou entre vidro e metal. A Fábrica de Automatizadores e Sistema de Segurança (Fass) exibiu duas ferramentas para automatização para portas sociais. Com tecnologia 100% nacional, os sistemas recebem vidro temperado de 10 mm, mas caixilhos de madeira e alumínio também podem ser utilizados. No sistema Línea, para portas deslizantes, a estrutura de alumínio anodizado possui uma velocidade média de abertura de 0,5 m por segundo (uma folha) e 1 m por segundo (duas folhas). Para portas pivotantes, a Fass tem o sistema Suprema. Dotado de fotocélula, ele possibilita a abertura da porta sempre que acionada. Há diversas formas de abertura – com controle remoto, sensor de presença e botão abre/fecha. O sistema permite largura máxima
Fale com eles! de 1 m, possui velocidade máxima de 0,8 segundo para abertura em 90 graus e é indicado para ambientes internos. Todos os modelos possuem entrada para bateria em caso de queda de energia e sistema antiesmagamento. Reforçando a marca Entidades de classe também aproveitaram a Fesqua para reforçar suas marcas em estandes institucionais. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por exemplo, distribuiu exemplares de sua publicação, o Boletim ABNT. A Associação Brasileira do Alumínio (Abal) levou dois painéis interativos ilustrando aplicações do alumínio na construção civil. O espaço da Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal) (14) contou com vários estandes internos de empresas associadas, como a Stamp Spumas, que apresentou sua fita de polietileno expandido para vedação de vidros, e a Dow Corning (15), que levou três selantes de silicone de cura neutra para vidros.
3M Tel. 0800-0132333
Energy do Brasil Tel. (11) 4735-1704
Abal Tel. (11) 5904-6450
Europvc Tel. (11) 3947-2680
ABNT Tel. (11) 3017-3600
Fass Tel. (14) 3471-5344
Afeal Tel. (11) 3221-7144
Glass Vetro Tel. (11) 2195-0505
AluService Tel. (11) 2197-1400
GPB Tel. (11) 3804-3877
Atenua Som Tel. (11) 3382-3060
Idéia Glass Tel. (11) 3569-9181
Cebrace Tel. 0800 72 84376
Metalúrgica Torres Tel. (11) 2302-0803
Conlumi Tel. (11) 6827-7255
PKO Tel. (11) 4798-1122
Divinal Vidros Tel. (11) 2827-2966
Saint-Gobain Glass Tel. 0800-125125
Dorma Tel. (11) 4689-9283
Stamp Spumas Tel. (19) 3749-8737
Dow Corning Tel. (11) 3563-4395
Unifix Tel. (11) 3796-6100
Falando em normas
Vidros automotivos passam por revisão Obrigatoriamente, produtos deverão atender nova regulamentação do Inmetro
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s vidros automotivos representam parte importante do mercado de vidros planos. Só na cidade de São Paulo, por exemplo, entre janeiro e julho deste ano, de acordo com o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran), o aumento da frota de veículos foi de quase 240 mil unidades. Esse crescimento demonstra a preferência por esse meio de transporte em grandes metrópoles. Os vidros automotivos são regidos por normas que determinam condições de resistência e segurança, garantindo, assim, sua eficiência no dia-a-dia dos consumidores. O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) estabeleceu recentemente uma regulamentação para vidros automotivos. Até então, para comercializar esse produto no Brasil, era obrigatório que a empresa tivesse certificação nacional, americana ou européia. Com a nova regulamentação, a certificação nacional passa a ser obrigatória para todos os vidros automotivos.
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ESTAMOS TRABALHANDO A comissão de estudo está avaliando quais as atualizações necessárias.
ABNT/CB-37 – COMITÊ BRASILEIRO DE VIDROS PLANOS Vidros e suas aplicações na construção civil •
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Revisão NBR 7199 – Projeto, execução e aplicações de vidro na construção civil O texto está sendo analisado para ser enviado para consulta nacional. Revisão NBR 14207 – Projeto, instalação e materiais utilizados em boxes de banheiro fabricados com vidro de segurança temperado O resultado da consulta nacional está sendo analisado pela comissão de estudo
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Revisão NBR 14696 – Espelhos de prata O texto foi enviado para a ABNT para ser publicado como norma.
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Projeto 37:000.03-005 – Vidro insulado A comissão de estudo está em contato com diversos laboratórios para avaliar em que local os ensaios poderão ser realizados
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Projeto 37:000.03-007 - Vidros para controle solar A comissão de estudo está analisando quais as adequações necessárias no projeto que utiliza como base as normas européias. Projeto 00:001.45-002 – Sistemas de portas automáticas – Métodos de ensaio e classificação A comissão de estudo está avaliando os ensaios a serem contemplados no projeto.
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Revisão NBR 14488 – Tampos de vidro para mesa – Requisitos A comissão de estudo está avaliando quais as atualizações necessárias.
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Revisão NBR 14564 – Vidros para sistemas de prateleiras – Requisi-tos e métodos de ensaio A comissão de estudo está avaliando quais as atualizações necessárias.
Vidros e suas aplicações em veículos de transporte •
Projeto 37:000.04-001 – Vidros automotivos – Reparação de pára-brisas – Danos e requisitos para reparação – Classificação O projeto está em consulta nacional até 02 de janeiro de 2009
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Projeto 37:000.04-002 – Vidros automotivos – Sistemas de reparo de pára-brisas – Métodos de ensaio O projeto está em consulta nacional até 02 de janeiro de 2009
CSM 21 – COMITÊ SETORIAL MERCOSUL DE VIDROS PLANOS Projetos que estão sendo desenvolvidos no Mercosul: •
PNM 21:00-0006 – Vidro temperado A comissão de estudo está analisando quais são as adequações necessárias por ser um projeto de Norma Mercosul.
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PNM 21:00-0007 – Vidro laminado A comissão de estudo está analisando quais são as adequações necessárias por ser um projeto de Norma Mercosul.
Vidros e suas aplicações na indústria moveleira •
Revisão NBR 14355 – Vidros para móveis – Terminologia, classificação e defeitos
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Normas a serem revisadas NBR 9491:1986 – Vidros de segurança para veículos rodoviários NBR 9492:1986 – Vidros de segurança – Determinação da visibilidade após ruptura e segurança contra estilhaços NBR 9493:1986 – Vidros de segurança – Determinação da resistência ao impacto com Phantom NBR 9494:1986 – Vidros de segurança – Determinação da resistência ao impacto com esfera NBR 7334:1982 – Vidros de segurança – Determinação dos afastamentos quando submetidos à verificação dimensional NBR 9497:1986 – Vidros de segurança – Determinação da separação da imagem secundária NBR 9498:1986 – Vidros de segurança – Ensaio de abrasão NBR 9499:1986 – Vidros de segurança – Ensaio de resistência à alta temperatura NBR 9501:1986 – Vidros de segurança – Ensaio de radiação NBR 9502:1986 – Vidros de segurança – Determinação da resistência à umidade NBR 9503:1986 – Vidros de segurança – Determinação da transmissão luminosa NBR 9504:1986 – Vidros de segurança – Determinação da distorção óptica
Revisão Em função dessa nova regulamentação, o Comitê Brasileiro de Vidros Planos (ABNT/CB-37) requisitou a revisão das normas que tratam de vidro automotivo. Uma comissão específica para veículos de transporte dentro do comitê conduzirá essa revisão e ouvirá as empresas do setor na formulação das mudanças. O processo de certificação consistirá na realização de ensaios para comprovar se os vidros atendem aos requisitos necessários. São testes como, por exemplo, o de ensaio de radiação de vidro laminado, que verifica sua quantidade de radiação acumulada após certo tempo de exposição aos
Dario de Freitas
raios ultravioleta. Outras verificações previstas são as de impacto, para saber se a têmpera do vidro foi bem-feita, e as de distorção óptica, que objetivam prevenir problemas de visibilidade causados pelo material.
As empresas que atuam no segmento de vidros automotivos podem participar do processo de revisão das normas comparecendo às reuniões do comitê ou enviando sugestões e observações para o e-mail cb37@abnt.org.br.
Fale com eles! Abravidro Tel. (11) 3873-9908 cb37@abnt.org.br www.abravidro.org.br
Mais informações sobre normas técnicas, no site da revista: www.ovidroplano.com.br
ABNT www.abnt.org.br
Silvio Ricardo Bueno de Carvalho, coordenador de Normalização do ABNT/ CB-37 e CSM 21
Vidro em dia
Evento
Período
O que é
Local / Contato
DEZEMBRO 7º CONSTRUBUSINESS
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O 7º ConstruBusiness – Seminário da Indústria Brasileira da Construção reúne representantes e empresários da construção civil para debater a situação atual do setor e discutir soluções. Com o tema Planos nacionais para a construção do crescimento, o objetivo central do evento é identificar os parâmetros gerais para a implementação de políticas que viabilizem a construção de um ambiente comum à execução do Plano Nacional de Habitação (PlanHab). Durante o encontro, que conta com o apoio institucional da Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Abravidro), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), organizadora do evento, apresentará um projeto de base do Plano Nacional de Infra-estrutura (Planinfra).
Edifício-sede da Fiesp Avenida Paulista, 1.313 São Paulo, SP
Designers, arquitetos, decoradores, engenheiros, construtores e lojistas encontrarão na 4ª Kitchen & Bath Expo o que há de mais moderno no quesito produtos e acessórios para cozinhas e banheiros. A mostra será editada paralelamente à 7ª Feira Internacional de Revestimentos (Revestir). Em sua última edição, em 2008, a Kitchen & Bath atraiu aproximadamente 13 mil visitantes de mais de cinqüenta países. A Revestir 2008 reuniu 175 expositores que apresentaram as tendências mundiais em texturas, tamanhos e tecnologias para vários tipos de revestimento, incluindo o vidro.
Transamérica Expo Center Avenida Dr. Mário Villas-Boas Rodrigues, 387 Santo Amaro, São Paulo, SP
A 17ª edição da Feira Internacional da Indústria da Construção (Feicon Batimat) receberá arquitetos, engenheiros, decoradores e construtores em busca de produtos e lançamentos de empresas do setor de acabamento e construção em geral. Em 2008, a feira contou com mais de 160 mil visitantes vindos de várias partes do Brasil e do exterior.
Parque Anhembi Avenida Olavo Fontoura, 1.209 Santana São Paulo, SP
Fiesp - Departamento da Indústria da Construção (Deconcic) Tels. (11) 3549-4261 e 3549-4566 deconcic@fiesp.org.br www.fiesp.com.br/construbusiness
2009 MARÇO 24 a 27/3
Fotos: Dario de Freitas
KITCHEN & BATH EXPO
FEICON
24 a 27/3
www.kitchenbathexpo.com.br
www.feicon.com.br
Consulte a agenda completa de eventos do setor acessando o site www.abravidro.org.br
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vidroplano
novembro 2008
Para o seu negócio
‘E-mail’: comunique primeiro, explique depois
Ilustração: André Oliveira
Excesso de retórica e demora na transmissão comprometem boa comunicação. Por Regina Giannetti
N
a teoria, todo mundo sabe que o e-mail sobre questões de trabalho precisa ser objetivo, claro e enxuto. Mas, na prática, muita gente se enrola para escrever quando o assunto é um pouquinho mais complexo ou precisa explicar alguma coisa. Um típico exemplo disso foi o e-mail que recebi de um escritório de contabilidade tempos atrás. Respire fundo antes de ler, você vai precisar. Lá vai. A MP nº 351/07, divulgada no DOU em 22-1-2007,
edição 431
alterou o prazo de recolhimento da GPS do dia 2 para o dia 10 do mês seguinte à competência. O Art. 62, § 3º, da Constituição Federal/88 estabelece que as medidas provisórias perderão a eficácia, desde sua edição, caso não sejam convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável uma vez por igual período. Como até o momento não foi publicada a conversão da referida MP, e na falta de uma norma que venha a estabelecer novo prazo de vencimento da GPS,
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vigorarão as disposições anteriores à Medida Provisória, ou seja, o prazo de vencimento do INSS voltará para o dia 2 do mês seguinte ao da competência como determina a legislação (Art. 216 do Decreto nº 3048/99 e Art.94 da IN nº 3/05). Com base no exposto, recomenda-se que as empresas, com base na CF/88 e de maneira preventiva, paguem suas contribuições da competência maio no dia
2/junho, evitando-se possíveis penalidades caso venham recolher no dia 10 conforme previsão na MP nº 351/07. É bem provável que você tenha ficado confuso com a mensagem. Ou será que nem teve paciência de chegar ao final? Quanto a mim, confesso que o e-mail deixou o “Tico” e o “Teco”, meus dois neurônios, à beira de um ataque de nervos. MP, parágrafo da Constituição Federal, DOU... Socorro! Mas sabe o que achei pior? Depois de ter tido certo trabalho para decifrar siglas e entender o que estava acontecendo, encontrei a informação que realmente interessava no último parágrafo, que eu traduzi como “desconsidere o que foi dito anteriormente e continue pagando seu carnê do INSS no mesmo dia de sempre”. Tanto detalhe e informação e, no final das contas, o mais importante eram as três linhas finais da mensagem. Esse e-mail bem que poderia ser assim: Recomendamos que a Contribuição para a Previdência Social (GPS) referente ao mês de maio seja paga no dia 2 de junho.
Observe estas dicas Embora esteja tramitando no Congresso Nacional uma Medida Provisória que altera a data desse recolhimento do dia 2 para o dia 10, ela até agora não foi convertida em lei. Assim, permanece, por enquanto, a data atual. Que tal agora? O e-mail melhorou um bocado, não? Observe que a informação mais importante para quem recebe, que é o que fazer, já vai logo no começo da mensagem. Em segundo lugar, ficou toda aquela explicação, o porquê fazer, mas bem resumida, sem detalhes que só servem para confundir e desviar o foco do que realmente interessa. Lembre-se de que vivemos em um mundo globalizado que gira em alta velocidade. A agilidade na troca de informações tem de acompanhar esse ritmo e, por isso, as mensagens devem ser objetivas, claras e precisas. Se o e-mail é longo ou confuso, quem o recebe não entende direito e manda uma pergunta. E aí você manda uma resposta... E enquanto se fica nesse pingue-pongue, nada acontece.
1. Antes de começar a escrever um e-mail, pergunte a si mesmo “que resultado desejo obter com essa mensagem?” ou “o que desejo que o leitor faça?”. Inicie seu e-mail com a informação que levará o leitor a fazer o que você deseja. 2. Deixe as explicações ou justificativas para segundo plano. Seja sintético: procure explicar-se resumidamente, sem entrar em muitos detalhes. Escreva o que é essencial e da maneira mais simplificada possível. 3. Evite o uso de termos técnicos, expressões ou siglas que podem não ser conhecidos pelo destinatário da mensagem. Caso seja necessário usá-los, explique o que significam.
Fale com eles! Regina Giannetti é jornalista, consultora de Projetos Editoriais e facilitadora da escola Academia do Palestrante Tel. (11) 3884-6558 www.academiadopalestrante.com.br
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New Temper Vidro temperado, laminado, serigrafado, box, ferragens, alumínio, molas. Rio de Janeiro Tel. (21) 3448-8507; Fax: 3448-8508 Tel. (22) 2765-9655 www.newtemper.com.br
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Interbox Vidros temperados, serigrafados, e laminados com PVB. Araucária Tel. (41) 2108-1000, Fax: 0800-7070-057 comercial@interbox.com.br www.interbox.com.br
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Temperlândia Vidros temperados, curvos, serigrafados, Bisotados e lapidados. Rolândia Tel. (43) 2101-6100, Fax: 0800-707-8373 temperlandia@temperlandia.com.br www.temperlandia.com.br Vidrolar Comercial de Vidros Vidros curvos, temperados e laminados, lapidados e bisotados. Curitiba Tel. (41) 3014-2200, Fax: 3014-2242 vidrolar@vidrolar.com.br www.vidrolar.com RIO DE JANEIRO Glass Rio Vidros laminados, box para pronta entrega, ferragens e acessórios em geral. Rio de Janeiro Tel: (21) 3416-4800; Fax: 3416-3099 glassrio@hotmail.com
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Divinal Vidros Vidros temperados, laminados, serigrafados, Refletivos, espelhos, tampos de mesa. São Paulo Tel. (11) 2827-2100, Fax: 3037-2966 jaguaré@divinalvidros.com.br www.divinalvidros.com.br
São Mateus Vidros Temperado, laminado, espelho, tampo de mesa, chapas e corte. São Paulo Tel. (11) 2010-7515, Fax: 2010-7515 smvidros@saomateusvidros.com.br www.saomateusvidros.com.br
Garante Indústria de Vidros Comuns, têmpera, serigrafia, laminado jato de areia, colagens, acessórios. Santo André Tel. (11) 4451-5077, Fax: 4451-5102 garante@garantevidros.com.br www.garantevidros.com.br
Speed Temper Vidros temperados de 4 a 19 mm, box, laminados, tampos e espelhos. São Roque Tel. (11) 4716-9110, Fax: 4716-2011 vendas@speedtemper.com.br www.speedtemper.com.br
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Tempersul Temperados em geral, Box para banheiro, kits e ferragens. Dracena Tel. (18) 3821-8220 Fax. 3821-8222 tempersul@vidrosuldracena.com.br
Interbox Vidros temperados, serigrafados, e laminados com PVB. São Paulo Tel. (11) 2108-1000, Fax: 0800-7070-057 interbox-sp@interbox.com.br www.interbox.com.br M Simões Vidros temperados, laminados, blindados, alto impacto, antiinvasão e decorados. São Paulo Tel. (11) 3389-0999, Fax: 3208-0691 msimoes@msimoes.com.br www.msimoes.com.br Mansur Vidros Laminados, temperados, especiais, projetos, instalações e envidraçamento de sacadas. São Paulo Tel. (11) 2955-6644, Fax: 2955-6730 vendas@mansurvidros.com.br www.mansurvidros.com.br Menedin / Qualidrex Laminados, temperados, curvos, serigrafados, blindados, insulados. Guarulhos Tel.(11) 2611-1100, Fax: 2611-1126 vendas@menedin.com.br www.menedin.com.br Nazario Vidros Temperados na dimensão de até 2400 x 4200, laminados, tampos de mesa. Praia Grande Tel. (13) 3596-9110, Fax: 3481-1133 nazario@nazariovidros.com.br www.nazariovidros.com.br Penha Vidros Curvo, laminado, anti-reflexo, Corta-fogo, extra clear, spider glass. São Paulo Tel. (11) 3333-3713, Fax: 3333-3713 contato@penhavidros.com.br www.penhavidros.com.br
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