Acolhimento

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da Vila

Memórias
Fev

Equipe

Gabrielli Maia

Marcia Ortega

Vitória Carriço

Giovanna Silva

Mariana Ortega

Alyson Montrezol

Thais Aparecida

Leandro Gonçalves

Michelle Santos

Juliane Manatta

Bruna Raphaela

Juliana de Araujo

Nicoli Ketlin

Sheila Daiane

Aline Alves

Nataly Gama

Janaina Oliveira

Leticia Henrique

Thamyris Pontes

Bruna Dalla

Vanessa Russo

Cauan Jacob

Marcos Similo

Joana Ferreira

Larissa do Monte

Vitoria Pereira

Josy Maia

Vanessa Cardozo

Traços

Maria Helena 2a2m

Yasmin 2a11m

Ilustrações

Nido II (obra coletiva)

Acolhimento

Sim, tudo fica bem. As coisas vão se acalmando, o choro vai cessando e quando a gente menos espera tem muitos pezinhos correndo pela escola e explorando tudo com muita segurança e autonomia. É preciso entender e respeitar os ritmos, os tempos e as pausas.

Acolher é ser ninho e abrigo. É mostrar que existem outros colos para se aconchegar, que outros balanços também fazem dormir e outras mãos podem ser ajuda. Com o tempo os laços se estreitam e as crianças começam a entender que estão seguras, que vão ser felizes aqui e percebem que fazem parte de uma nova comunidade que se chama Vila Manacá. Sua existência no mundo está indo além dos muros da sua casa e do aconchego da sua família. É como se elas

transbordassem e fossem pouco a pouco se esparramando por novos lugares e aprendendo a estar no mundo de um outro jeito.

O afeto foi como fio invisível que permeou todo o período de adaptação. Todos os personagens dessa história que estava nascendo bem diante de nossos olhos buscavam ser acolhidos de maneira afetuosa. As crianças buscavam o refúgio nos colos conhecidos e as famílias se dividiam entre receber cuidado e enxugar lágrimas. As educadoras, como habilidosas artesãs, iam tecendo uma trama de confiança e segurança. Olhares de cumplicidade, sorrisos discretos, gargalhadas escancaradas, abraços e pequenos carinhos iam sendo costurados enquanto as relações iam se fortalecendo.

Equipe pedagógica, Vila Manacá

Entre colos e abraços o choro aparecia, Com acolhidas e canções ele logo partia.

Papais, mamãe e vovós ali pertenciam, Que bom que ali estavam e comigo viviam;

Uma nova experiência repleta de desafios, curiosidades e vivências…

Adultos novos chegaram e comigo desfrutaram me conhecendo e me descobrindo.

Com carinho, afeto e muito dengo, o colo novamente apareceu, me aconchegando e me mostrando o meu eu.

Quantas descobertas acontecem em um lugar pertencente às crianças?

Inúmeras!

Poderíamos escrever um livro interminável sobre grandiosas mãos e olhos que encontram tanta beleza na grama em que pisam, nas flores em que tocam, na água que refresca e nos convida a brincar, na terra que não nos deixa esquecer que a infância é feita para se explorar.

Satoru tinha uma lanterna em mãos e colegas curiosos dispostos a explorarem as possibilidades dessa luz.

Alice intacta, maravilhada com a luz da lanterna que refletia sua pequena sombra. Encantada com o que via, ela gentilmente seguia o reflexo pela parede explorando os desenhos expostos.

Em questão de minutos as crianças tinham lanternas em mãos, foi gostoso observar!

Liz com uma lanterna maior levava a luz sobre o rosto e mãos de Gabrielli que fazia caras engraçadas, despertando ainda mais curiosidade à novidade.

Até que, O que é isso?

Um outro objeto entra em cena, despertando ainda mais interesse!

Como assim? Estamos coloridos? E olha aí, arrancamos até sorrisos!

O mundo dos mistérios

O que será que acontece atrás dessas pedras?

Por quê esta massinha está toda marrom? Não sei... quero descobrir... mas só se você se aventurar comigo mamãe!

Hoje eu fiz algo pela primeira vez, olha só, eu me equilibrei sozinha!

Depois, misturei várias cores e olha a cor que ficou na minha mão!

Além de pintar as minhas mãos, fui em um lugar que nunca tinha visto e eu mesmo escolhi o meu pincel.. eu amo tintas!

Amanhã eu posso voltar, mamãe?

Se eu precisar, sei que posso te chamar. Será que amanhã terá mais mistérios?

Um outro objeto entra em cena, despertando ainda mais interesse!

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