Agua Viva - Consórcio PCJ

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2015 #87

1º Trimestre

Eleito Conselho Diretor para o Biênio 2015/2016 Confira a lista de eleitos para o conselho diretor pág. 08

Reinicio dos debates sobre a renovação da outorga do Cantareira É possível discutir novas regras em meio à Crise Hídrica? pág. 14

Os ensinamentos de Israel na gestão de recursos hídricos Dessalinização e novas tecnologias estão entre as soluções. pág. 12


Aprendendo com os Eventos Climáticos Extremos As Bacias PCJ, nos três primeiros meses de 2015, receberam chuvas suficientes para causar uma “Falsa Estabilidade Hídrica”, uma vez que seus cursos d’água estão registrando vazões menores que as esperadas, em função das águas precipitadas se infiltrarem primeiro no solo, devido à estiagem prolongada ter provocado rebaixamento do lençol freático e as primeiras chuvas possuírem a função de preencher esse déficit. As obras de construção de três reservatórios anunciados para as Bacias PCJ poderiam melhorar e muito nossa sustentabilidade hídrica. É importante que essas obras sejam aceleradas, haja vista que elas constam no Plano de Bacias PCJ como prioridade. Porém, os resultados somente devem aparecer em médio prazo, já que a conclusão das obras está prevista somente para 2018. Tal situação demonstra que a solução virá de uma somatória de ações de curto, médio e longo prazo. Além disso, ações de armazenamento de água de chuva, que por algum problema não foram concluídas para esse verão, devem estar prontas para as prováveis chuvas que se iniciarão a partir de setembro de 2015.

Usina Costa Pinto

Usina Santa Helena

A troca dos equipamentos hidráulicos convencionais por equipamentos inteligentes, de baixo consumo de água, é umas das ações que devem receber incentivo, principalmente tratando-se das válvulas de descarga dos sanitários. Seriam importantes ações dos Governos junto a esses fabricantes, permitindo a redução dos custos de aquisição dos mesmos. A agilização na emissão de outorgas, licenças e demais documentos exigidos para realização de obras para amenizar a crise hídrica ou amenizar a disponibilidade de água futura devem ser providenciadas urgentemente pelos Governos. Um desassoreamento liberado agora poderá permitir maior capacidade para que um reservatório venha a armazenar água a partir de setembro. Essas ações, assim como plantios ciliares e obras afins, devem ser priorizadas no manejo dos reservatórios municipais. A crise foi provocada por um evento climático extremo, e está sendo um grande aprendizado para todos os segmentos, porém, exige-se, nesse momento, solidariedade de todos e visão holística dos Governantes e organismos gestores. No PCJ, por exemplo, assim que cessarem as chuvas de verão, as vazões nos cursos d’água cairão drasticamente. Quando estamos falando do terceiro parque industrial do país, qualquer medida deverá ser equânime e imparcial.

Reinaldo Nogueira

Con selho diretor: Vice-Presidente de Política de Recursos Hídricos: Prefeito de Amparo - Luiz Oscar Vitali Jacob; Vice-Presidente de Programas de Educação Ambiental: Prefeito de Pedreira Carlos Evandro Pollo; Vice-Presidente para Assuntos Institucionais: Prefeito de Jaguariúna Tarcísio Chiavegato; Vice-Presidente de Integração Regional: Prefeito de Rio Claro - Palmínio Altimari Filho; Vice-Presidente de Programas Regionais: Prefeito de Nova Odessa - Benjamin Bill Viera de Souza; Vice-Presidente de Programas de Resíduos Sólidos: Prefeito de Hortolândia Antonio Meira; Vice-Presidente de Ampliação das Disponibilidades Hídricas: Prefeito de Atibaia Saulo Pedroso; Vice-Presidente Tecnologia e Sistemas de gestão: Odebrecht Ambiental - Rogerio Tadeu Sarro; Vice-Presidente para Proteção aos Mananciais: Sabesp - Hélio Rubens Gonçalves Figueiredo; Vice Presidente de Sistema de Monitoramento das Águas: SANASA Campinas - Arly de Lara Romeu. Conselheiros das Prefeituras Municipais e Empresas: Piracaia, Holambra, Louveira, Saltinho, Cordeirópolis, Americana, Piracicaba, Limeira, Campinas, Rhodia, AcelorMittal, AmBev, Águas do Mirante e DAE Jundiaí. Agentes de Interlocução Consultiva: Valinhos e Cosmópolis.

Presidente do Consório PCJ e Prefeito de Indaiatuba (SP)

Apoio textos e fotos: Natalia Vilagellin e Marlon Cini.


Ações de combate à crise hídrica

Nova Odessa realiza desassoreamento de reservatórios municipais

Represa do recanto em Nova Odessa, foi um dos reservatórios desassoreados.

As represas de Nova Odessa passaram por desassoreamento durante a estiagem severa de 2014, e com as chuvas que aconteceram entre os meses de fevereiro e março de 2015, estão com capacidade superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando ainda não existiam os problemas de escassez de água causados pela estiagem. O desassoreamento foi realizado pela Prefeitura municipal e pela Coden (Companhia de Desenvolvimento), que aumentou a capacidade de três represas da cidade. No ano passado, as seis represas que integram o sistema de abastecimento de água em Nova Odessa armazenavam 2.337 milhões de litros de água. Hoje, com o desassoreamento, esta capacidade aumentou para 2.450 milhões. “Na Recanto 2, por exemplo, a capacidade de reserva passou de 330 milhões para 410 milhões de litros”, comentou o diretor-presidente da Coden, Ricardo Ôngaro. O aumento apenas nesta unidade, que recebeu investimentos de cerca de R$ 1 milhão, é de 24,2% da capacidade. De acordo com Ôngaro, atualmente as represas de Nova Odessa estão com 83%. Porém, esse mesmo volume de água, antes do desassoreamento, representaria 98% da capacidade antiga. “Com as obras

realizadas, estamos armazenando mais água do que no ano passado, por isso que o índice sobe. São, no total, 113 milhões de litros de água a mais em nosso sistema, atendendo nossos moradores”, explicou. Além da Recanto 2, também foram desassoreadas as represas Recanto 3 e Lopes 2. O diretor destacou que a população também tem contribuído para melhor uso da água na cidade. Segundo ele, antes do sistema de racionamento implantado como medida para economizar água, a Coden registrava média de 16 milhões de litros tratados. “Agora, temos tratado média de 11 milhões de litros por dia, que tem atendido toda cidade. Esta diminuição é porque a população está mais consciente e economizando”, frisou. O prefeito Benjamim Bill Vieira de Souza lembrou que todos os investimentos foram feitos pensando em garantir o abastecimento, mas ressaltou que a longa estiagem deixou uma lição à população. “Tivemos que sofrer com a escassez para nos lembrarmos que a água é um recurso finito e que é preciso usar com responsabilidade”, destacou Bill. Apesar das boas notícias, o diretor-presidente afirmou que as ações continuam. Segundo ele, a autarquia está em busca de recursos para fazer a segunda etapa de

desassoreamento na represa Recanto 3. “Queremos aumentar a capacidade dela em 200 milhões de litros”, afirmou. Recentemente, o prefeito Benjamim Bill Vieira de Souza também anunciou a construção de uma nova represa e uma nova Estação de Tratamento de Água, com investimento de R$ 7,2 milhões. A represa Recanto 4 terá capacidade de armazenamento de 130 milhões de litros de água bruta, ocupando uma área de 31 mil metros quadrados. Com a barragem, o Sistema Recanto, que já conta com três represas e tem capacidade de armazenamento de 1,51 milhão de metros cúbicos de água, terá sua capacidade ampliada para 1,64 milhão de metros cúbicos. A rede de abastecimento municipal conta ainda com o Sistema Lopes, que tem duas represas com capacidade total de armazenamento de 865 milhões de litros e a Represa Santo Angelo, com 75 milhões de litros. Em 2014, também foi implantado em Nova Odessa o Plano de Sustentabilidade Hídrica, que conta com ações que vão garantir a recuperação das nascentes do município. O plano ainda envolve a preservação de mata ciliar e a preservação do lençol freático, a fim de garantir que a cidade se torne autossustentável na produção de água.

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Investimento

Indaiatuba (SP) já reserva água em novo reservatório que será inaugurado em Junho

Obras estão avançadas no novo reservatório de Indaiatuba

O município de Indaiatuba, associado ao Consórcio PCJ, está na fase final para conclusão das obras da Barragem do Rio Capivari-Mirim. Para aproveitar o período de chuvas do início de 2015, antes mesmo da obra estar pronta, ela está sendo aprofundada de forma que seja possível armazenar uma grande quantidade de água, que dará ao município uma maior reserva para enfrentar o período de estiagem. A construção está adiantada em quase 12 meses e estará concluída em junho deste ano, regularizando a vazão do manancial que é responsável por 40% do abastecimento da cidade e terá uma capacidade para armazenar 1,3 bilhão de litros. A obra está orçada em R$ 30 milhões, sendo 70% de recursos próprios do Serviço Autônomo de Água e Esgotos (SAAE) e o restante da FUNASA (Fundo Nacional da Saúde), repassados a fundo perdido. 4

No entorno da represa serão plantadas 110 mil mudas de árvores e criado um novo Parque Ecológico onde a população poderá desfrutar de mais uma opção de lazer. A cidade possui hoje uma capacidade de reservação de 30 milhões de litros de água. Para ampliar essa capacidade, o SAAE está construindo novos reservatórios até junho de 2015 que irão aumentar para 56,3 milhões de litros, 87% a mais da capacidade atual, e em 76,3 milhões (154%), até o início de 2016. “Esses investimentos realizados desde a primeira gestão do prefeito Reinaldo Nogueira estão possibilitando que Indaiatuba tenha uma situação controlada nesse período de crise hídrica. Esse ano não será tranquilo, porém estamos trabalhando para que a cidade não tenha problemas de desabastecimento. Para isso também

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precisamos da importante parceria com a população, que não deve desperdiçar água e reduzir o consumo, principalmente nos períodos mais secos”, enfatiza o superintendente do SAAE, Nilson Gaspar. O Consórcio PCJ desenvolve o Programa de Ampliação da Oferta Hídrica, atualmente coordenado pelo prefeito do município de Atibaia (SP), Saulo Pedroso de Souza, no qual fomenta a implantação de pequenos reservatórios municipais como forma de aumentar a disponibilidade de água nas Bacias PCJ. Em 2013, o Presidente da entidade e prefeito de Indaiatuba (SP), Reinaldo Nogueira, lançou no âmbito do programa uma cartilha com os procedimentos desde a elaboração de projeto até as autorizações ambientais para a viabilização desses empreendimentos, que pode ser solicitada pelo e-mail agua@agua.org.br.


Consórcio PCJ esclarece situação hídrica de São Paulo para empresários em Campinas

Encontro - AMCHAM e Consórcio PCJ conversam sobre a situação hídrica de São Paulo

A Câmara de Comércio Brasil e Estados Unidos (AMCHAM na sigla em inglês) convidou o Consórcio PCJ a participar de encontro com empresários membros da instituição no mês de fevereiro para atualizá-los sobre a situação hídrica nas Bacias PCJ e no Estado de São Paulo. O encontro ainda contou com a participação do economista da Tendências Consultoria, Juan Jensen, que relatou a situação econômica versus a situação hídrica e energética do país. Segundo ele, a matriz energética do Brasil é 75% de água e por esse motivo, o comportamento climático afeta diretamente e desempenho da economia. “Um racionamento de energia elétrica que reduza em 10% a demanda poderá acarretar uma queda no PIB de 2015 de até 2%. O ideal para essa época do ano que

nossos reservatórios estejam em 40%, mas estão em 20%”, relatou Jensen. Na visão do economista o cenário para o ano de 2015 será bastante difícil para a economia brasileira com riscos adicionais devido à Investigação Lava Jato e à possibilidade de racionamento de energia elétrica e de água. Na sua apresentação, o Consórcio PCJ informou a situação atual do Sistema Cantareira, que está operando com volumes 60% abaixo do que se verificou em 2014. A entidade tem acompanhou o regime de chuvas nos primeiros meses de 2015 e a recuperação dos reservatórios do Sistema Cantareira. Ainda que as chuvas no mês de fevereiro tenham sido acima da média, no mês de janeiro foram 50% abaixo do esperado e no mês de março voltaram a atingir a média histórica. Essas chuvas

permitiram a recuperação de uma das cotas da reserva técnica do Cantareira, também conhecida como volume morto, mas não foram suficientes para recuperar o Sistema nos mesmos patamares em que se encontrava no ano passado. O Consórcio PCJ indicou aos empresários investimentos em armazenamento, reuso e aproveitamento de água de chuva como ações de contingência para superar a estiagem no ano de 2015 e deve durar até outubro, quando entraremos novamente na estação chuvosa. A entidade recomendou ainda que as ações de racionalização do consumo persistam na comunidade das Bacias PCJ e do Alto Tietê, onde está a Grande São Paulo, e que todas as iniciativas possíveis de serem implantadas à curto prazo para reservação da água de chuva sejam feitas imediatamente.

Evonik é a nova empresa associada ao Consórcio PCJ A Evonik Industries assinou no mês de março de 2015 o Termo de Adesão ao Consórcio PCJ e tornou-se a 31ª empresa associada à entidade. A 31° empresa associada é uma multinacional que está entre as maiores empresas de especialidades químicas do mundo e atua em mais de 100 países. A essência da estratégia da nova associada está ligada ao crescimento rentável e a criação de valor sustentável. A empresa começou sua história no Brasil em 1953 e hoje conta com cerca de 500 colaboradores no país.

O Grupo das Empresas do Consórcio PCJ soma agora 31 corporações que se reúnem regularmente para discussão de temas ligados a responsabilidade socioambiental e sobre as mudanças na legislação que afetem diretamente a gestão empresarial no que tange o meio ambiente, em particular, os assuntos ligados à gestão de recursos hídricos. Outras empresas que tenham interesse em fazer parte do Grupo de Associadas ao Consórcio PCJ e ter acesso a informações e ações na área de gerenciamento de

recursos hídricos e meio ambiente, podem entrar em contato através do e-mail agua@agua.org.br.

Logomarca da nova empresa associada

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Proteção aos Mananciais

Plantios e Manutenção das áreas do Projeto de “Revitalização das Bacias dos Rios Camanducaia e Jaguari” são concluídos Em dezembro de 2014, o Consórcio PCJ, por meio do Programa de Proteção aos Mananciais (PPM), concluiu a manutenção da área da terceira e última etapa do projeto de “Revitalização das Bacias dos Rios Camanducaia e Jaguari”, completando assim, o plantio de 200 mil mudas nativas em matas ciliares dessa região hidrográfica. No total, 22 municípios e 50 propriedades rurais foram atendidos pelo projeto, que foi viabilizado por meio de convênio com a Petrobras/Replan. No total, 120 hectares de matas ciliares foram recuperados. Uma das propriedades atendidas pelo projeto foi a Fazenda Vila Yamaguishi, em Jaguariúna (SP), na qual foram recuperadas 3,5 hectares de matas ciliares com o plantio de 5.831 mudas nativas. O coordenador do Programa de Proteção aos Mananciais, Guilherme Valarini, visitou a área e constatou que um sub-bosque já está formado no local. “Essa propriedade fez parte da terceira etapa do projeto em que os plantios foram feitos

no período chuvoso de 2012 e passados dois anos já vemos as mudas bastante desenvolvidas, aptas a seguir seu desenvolvimento sozinhas”, disse Valarini. Para o vice-presidente do Programa e representante da Sabesp, Helio Figueiredo, o projeto cumpriu seus objetivos. “É um programa fundamental para se avançar na recuperação da cobertura vegetal da região o que, por sua vez, traz efeitos benéficos para a conservação do solo, com combate à erosão e o assoreamento dos corpos d’água bem como a proteção de nascentes”, comenta ele. O Projeto de revitalização das Bacias dos Rios Camanducaia e Jaguari foi lançado oficialmente no dia 21 de setembro de 2010, na cidade de Campinas, com a presença de diversas autoridades e a realização de um plantio simbólico de mudas nativas por alunos de escolas do município, no Parque Alto Taquaral. O projeto foi dividido em três etapas, sendo 110 mil mudas plantadas na

primeira fase, 56 mil na segunda e, por fim, 34 mil mudas na terceira e última fase. O Programa de Proteção aos Mananciais (PPM) do Consórcio PCJ em 23 anos de atuação já plantou quatro milhões de mudas nas bacias PCJ. A entidade enfatiza sempre que mais do que plantar árvores o importante é despertar a consciência de preservação e respeito ao meio ambiente e a importância de recuperar e preservar nossos rios e mananciais.

Área Recuperada pelo projeto

Programa de Proteção aos Mananciais inicia distribuição de insumos aos viveiros parceiros O Consórcio PCJ, por meio do Programa de Proteção aos Mananciais, realizou a primeira etapa de um total de três durante o ano, de distribuição de insumos aos viveiros parceiros à entidade na produção de mudas nativas para os projetos de reflorestamento ciliar. No primeiro trimestre de 2015, foram doados 53 kg de sementes de 37 espécies nativas e 48 mil sacos plásticos voltados à produção de mudas. O Programa de Proteção aos Mananciais é realizado pelo Consórcio PCJ há 23 anos e já plantou quatro milhões de mudas de árvores nativas. O foco dos plantios é sempre realizá-lo em matas ciliares às margens de rios, ribeirões e nascentes das Bacias PCJ. A meta para 2015 é plantar de 120 mil mudas na região. A entidade conta com as parcerias junto aos viveiros municipais na produção de mudas nativas em atendimento às demandas dos projetos de reflorestamento ciliar e doações aos associados do Consórcio PCJ. Atualmente, 16 viveiros municipais parceiros, formalizados através de acordos de cooperação, onde o Consórcio fornece insumos (saquinhos, sementes, etc.) voltados à produção e em contrapartida recebe as mudas nativas.

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Os viveiros estão distribuídos pelas cidades de Rio Claro, Iracemápolis, Santa Bárbara D’Oeste, Piracicaba, Capivari, Cosmópolis, Monte Mor, Sumaré, Limeira, Jaguariúna, Paulínia, Vinhedo, Bragança Paulista, Analândia e Hortolândia, todas situadas no Estado de São Paulo e Camanducaia, em Minas Gerais. Além da doação de insumos, o Consórcio PCJ realiza capacitações com os colaboradores dos viveiros a fim de aprimorar o manejo da produção de mudas. O Consórcio PCJ além de fazer o plantio de mudas nativas em áreas de matas ciliares degradadas, realiza, também, a manutenção dessas áreas recuperadas por dois anos, quando as mudas já estão suficientemente crescidas para seguir com seu desenvolvimento sozinhas. Os Associados à entidade interessados em doações de mudas ou em parcerias para projetos na área de reflorestamento em matas ciliares podem entrar em contato pelo telefone (19) 3475 9409 ou pelo e-mail ppm@agua.org.br.

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Kit com insumos enviados aos viveiros parceiros


Entrevista

Plantando a sustentabilidade hídrica futura: Helio Figueiredo, vice-presidente do Programa de Proteção aos Mananciais destaca a importância dos reflorestamentos de matas ciliares e nascentes. soluções de grande porte; embora isso não invalide a busca por soluções de retorno menores. Nesse sentido, as ações destacadas contribuem para melhorar a qualidade da água e manter as nascentes protegidas preservando-as para situações mais favoráveis. Há ainda a questão de melhorar as condições de infiltração e recarga dos lençóis freáticos; o que contribui para a ampliação da quantidade de água disponível.

Diz um provérbio popular que “só percebemos o valor da água depois que a fonte seca”. Partindo dessa afirmativa, nunca se falou tanto em preservar nascentes e os nossos rios como agora, diante da pior estiagem dos últimos 90 anos. O Consórcio PCJ desenvolve há 23 anos o Programa de Proteção aos Mananciais (PPM), por meio do qual a entidade desenvolve parcerias que possibilitaram o plantio de quatro milhões de mudas de árvores nativas no entorno de nascentes e matas ciliares das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Hélio Figueiredo, representante da empresa associada Sabesp, é o vice-presidente do PPM e destacou nessa entrevista que o programa é de grande relevância do ponto de vista socioambiental, por atrelar recuperação e preservação do meio ambiente, ao mesmo tempo em que trabalha a educação ambiental na comunidade. Na entrevista ao Informativo Água Viva, Figueiredo abordou ainda os impactos da crise hídrica, a ampliação da oferta de água de qualidade, além das ações da Sabesp de reflorestamento ciliar. Água Viva - Em sua opinião, a crise hídrica intensificou a necessidade de ampliação da oferta hídrica e, consequentemente, a necessidade de ações de recuperação de nascentes e das matas às margens dos rios como forma de aumentar a quantidade e melhorar a qualidade da água nas Bacias PCJ? De que forma isso deve ser realizado? Hélio Figueiredo: É claro que a crise realçou a necessidade da ampliação da oferta, porém, sabemos que, diante da dimensão das regiões abastecidas ou reforçadas pelas vazões do Sistema Cantareira, essa ampliação passa por

Água Viva - Quais ações a Sabesp tem realizado nessa área nos últimos anos nas Bacias PCJ? Hélio Figueiredo: A Sabesp sempre se preocupou em manter ou recuperar a cobertura vegetal em suas áreas de operação, notadamente no entorno dos reservatórios próprios ou que ela opera. Possui cerca de 29.000 hectares de reservas dentro de áreas protegidas, localizadas no entorno de reservatórios, além de possuir viveiros para produção de mudas nativas na Represa Jaguarí do Sistema Cantareira e, também, procura estabelecer parcerias, com ONGs e prefeituras, para atuar no repovoamento vegetal, objetivando a proteção dos recursos hídricos. Nesse sentido, efetuamos entre os anos de 2008 e 2013 o plantio de mais de 1,4 milhões de árvores, em áreas próximas aos reservatórios do Sistema Cantareira, além de executar ações de educação ambiental e plantios compensatórios em várias cidades em que operamos serviços de saneamento na região das Bacias PCJ. Água Viva - O Programa de Proteção aos Mananciais completou 23 anos de atuação na região e plantou mais de quatro milhões de mudas nativas em matas ciliares e em áreas de proteção de nascentes nesse tempo todo. Qual a sua análise sobre esses resultados obtidos e quais devem ser as metas futuras desse programa? Hélio Figueiredo: O Programa é da maior relevância do ponto de vista socioambiental, pois, tem uma forte interface entre o seu objetivo e a questão da educação ambiental junto á sociedade, contribuindo para elevar o nível de conscientização da população. Há que se entender a necessidade de um esforço conjunto de vários setores para se enfrentar a questão do repovoamento

vegetal de áreas estratégicas para os recursos hídricos como as áreas de proteção permanente que devem deixar de ser um objeto de disputas entre setores produtivos e ambientalistas para serem áreas sobre as quais predomine o interesse público, que no caso é garantir água para toda a população. Água Viva - Em sua opinião, quais os ensinamentos vão ficar da crise hídrica para a recuperação e proteção dos mananciais? Hélio Figueiredo: Não podemos deixar de colocar questões de fundo, estruturais, de macro política e a principal, em minha opinião, é a questão do saneamento em face de outras políticas públicas no Brasil, como, por exemplo, ao setor elétrico. Assistimos, ainda ontem, ao setor elétrico utilizando o volume de água de reservatórios apenas em função de seus interesses, sem ter a preocupação de que a lei garante a priorização do abastecimento humano em detrimento de outros usos. O saneamento, e a questão dos mananciais é parte dela, tem, no Brasil, índices alarmantes de falta de coleta e tratamento de esgoto e de não fornecimento de água tratada a seus habitantes. Em São Paulo, felizmente, temos assistido uma evolução nos índices de coleta e tratamento de esgoto e oferta de água tratada à população. Isso é resultado de políticas de investimento das esferas estaduais e municipais, o que não ocorre, ainda, de forma sistemática, em outras regiões do Brasil. A comprovação disso são os resultados que foram comemorados no PCJ com a mudança de classificação de rios que saem da condição de muito poluídos para situações de maior qualidade de suas águas, como foi o caso do Rio Jundiaí. Estas são ações efetivas de Proteção aos Mananciais. Posso citar o caso da SABESP, que conheço melhor, que opera 21 municípios no PCJ, entre 2000 e 2014, que elevou a oferta de água tratada para praticamente a totalidade da população urbana, a coleta de esgoto de 56% para 81% da população e, em termos de tratamento, enquanto eram tratados 8%, do esgoto coletado em 2000, hoje, esse índice é de 95%. De uma maneira geral isso ocorreu em boa parte dos municípios do PCJ, elevando a qualidade e a quantidade dos recursos hídricos em nossa região.

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Eleições 2015

Reinaldo Nogueira é reeleito Presidente do Consórcio PCJ Presidente: REINALDO NOGUEIRA - PREFEITO DE INDAIATUBA Vice-Presidente de Política de Recursos Hídricos: LUIZ OSCAR VITALI JACOB - PREFEITO DE AMPARO Vice-Presidente de Programas de Educação Ambiental: CARLOS EVANDRO POLLO – PREFEITO DE PEDREIRA Vice-Presidente para Assuntos Institucionais: TARCÍSIO CHIAVEGATO – PREFEITO DE JAGUARIÚNA Vice-Presidente de Integração Regional: PALMÍNIO ALTIMARI FILHO – PREFEITO DE RIO CLARO Vice-Presidente de Programas Regionais: BENJAMIN BILL VIEIRA DE SOUZA – PREFEITO DE NOVA ODESSA Vice-Presidente de Programas de Resíduos Sólidos: ANTONIO MEIRA – PREFEITO DE HORTOLÂNDIA Participantes da reunião plenária que elegeu a nova diretoria posam para foto

O prefeito de Indaiatuba (SP), Reinaldo Nogueira, foi reeleito Presidente do Consórcio PCJ no dia 20 de março, durante a Reunião do Conselho de Associados. Nogueira reiterou seu empenho e compromisso por água em quantidade e de qualidade para as Bacias PCJ. O presidente reeleito também debateu e definiu com o Conselho de Associados, que o Consórcio PCJ deve reiniciar as discussões para a renovação da outorga do Sistema Cantareira. “Não adianta postergar, é importante debatermos para a construção de um grande acordo para as regiões envolvidas”, disse ele ao comentar sobre a possibilidade de se realizar a renovação da outorga do Cantareira neste ano. Nogueira ainda informou aos 43 municípios e 31 empresas associados presentes, que se

encontrou com o Secretário de Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo, Benedito Braga. “Na oportunidade, conversamos sobre a possibilidade de criar procedimentos e formulários em conjunto com a Secretaria do Meio Ambiente para desburocratizar os desassoreamentos de pequenos lagos e represas. Assim poderíamos aproveitar o período de chuvas e utilizar esses pequenos estoques para abastecer os reservatórios que fornecem água para a nossa bacia, além de fomentar a desburocratização para outras ações voltadas para a gestão de recursos hídricos e contingenciamento para a crise hídrica”, comentou ele. Veja ao lado a lista completa com os membros da Diretoria do Consórcio PCJ para o próximo biênio, com mandato compreendido entre primeiro de abril de 2015 a 31 de dezembro de 2016:

Vice-Presidente de Ampliação das Disponibilidades Hídricas: SAULO PEDROSO – PREFEITO DE ATIBAIA Vice-Presidente de Tecnologia e Sistemas de gestão: ROGERIO TADEU SARRO - ODEBRECHT AMBIENTAL Vice-Presidente para Proteção aos Mananciais: HÉLIO RUBENS GONÇALVES FIGUEIREDO - SABESP Vice Presidente de Sistema de Monitoramento das Águas: ARLY DE LARA ROMEU – SANASA CAMPINAS Conselheiros: Municípios com menos e 50 mil habitantes: PIRACAIA – prefeita Terezinha Peçanha. HOLAMBRA – prefeito Fernando Fiori. LOUVEIRA – prefeito Nicolau Finamore Júnior. SALTINHO - prefeito Claudemir Francisco Torina. CORDEIRÓPOLIS – prefeito Amarildo Antônio Zorza. Municípios entre 50 e 500 mil habitantes: AMERICANA – prefeito Omar Najar. PIRACICABA – prefeito Gabriel Ferrato. LIMEIRA – prefeito Paulo César Junqueira Hadich. Município com mais de 500 mil habitantes: CAMPINAS – prefeito Jonas Donizete. Empresas: RHODIA – Maurício Luiz Jansen. ARCELOR MITTAL – Sandra Nogueira AMBEV – Leandro Serra ÁGUAS DO MIRANTE – Jorge Amin DAE JUNDIAÍ - Jamil Yatim Agentes de interlocução consultiva: VALINHOS – prefeito Clayton Machado COSMÓPOLIS – prefeito Antonio Fernandes Neto

Presidente reeleito, Reinaldo Nogueira, discursa durante a reunião do Conselho de Associados

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Entrevista Especial

Entrevista com Reinaldo Nogueira:

Ampliar o debate hídrico no cenário político nacional é a meta do Presidente reeleito do Consórcio PCJ (Programa de Aceleração do crescimento Econômico). É nessa linha que pretendemos atuar no próximo biênio. AV: A Agência Nacional de Águas (ANA) quer reiniciar as negociações sobre a renovação da outorga do Sistema Cantareira. Em sua opinião, o momento é oportuno?

O prefeito de Indaiatuba (SP), Reinaldo Nogueira, foi reeleito por mais dois anos a frente da presidência do Consórcio PCJ. A reeleição aconteceu durante a 74ª Reunião Ordinária do Conselho de Associados, no dia 20 de março, em Indaiatuba. Logo após o encontro, o presidente empossado para o biênio 2015 – 2016 concedeu entrevista ao Informativo Água Viva e aos diversos veículos de imprensa presentes na ocasião, em que destacou a necessidade de ampliar o debate político sobre a questão hídrica. Nogueira afirmou ser favorável ao reinicio das discussões sobre a renovação da outorga do Sistema Cantareira, mesmo diante de um cenário hídrico de escassez. “Uma sugestão é definirmos por uma regra e dentro dessa decisão prever excepcionalidades para períodos de crise hídrica com restrição de consumo”, comenta ele nessa entrevista. O Presidente reeleito ainda disse que quer ampliar a disponibilidade hídrica nas Bacias PCJ por meio da desburocratização para desassoreamento e construção de novos reservatórios. Água Viva: O que esperar do seu novo mandato como Presidente do Consórcio PCJ, num cenário com a ocorrência cada vez mais intensa de eventos climáticos extremos na nossa região? Reinaldo Nogueira: Nos dois primeiros anos de meu mandato deu para aprender bastante. O ano de 2015 promete ser difícil, mas acredito que é nas dificuldades que crescemos. Quero promover mais discussões com a presença de secretários de Estado e ministros para que possamos buscar mais saídas, sejam através de financiamentos, afundo perdido, ou até do PAC

Reinaldo Nogueira: Mais cedo ou mais tarde terá de acontecer essa negociação. Sou a favor de pressionarmos para que a renovação seja feita esse ano ainda. Postergá-la não vai levar a nada. Uma sugestão é definirmos por uma regra e dentro dessa decisão prever excepcionalidades para períodos de crise hídrica com restrição de consumo, independente das regras estabelecidas na negociação da renovação da outorga. AV: Ao final de março, o senhor esteve em reunião com o secretário de Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo, Benedito Braga. Nessa conversa foi possível notar qual a intenção do Governo paulista sobre a renovação da outorga do Sistema Cantareira? Reinaldo Nogueira: Abordei com o secretário a intenção de resolver a questão do Cantareira ainda nesse ano. Ele se mostrou bastante aberto. No entanto, é preciso ter consciência da quantidade de água que podemos utilizar dos reservatórios. Nós não podemos aprovar certas porcentagens e depois não haver água para fazer a distribuição. Mas, é importante a gente estabelecer um acordo e mediante a crise, se houver, ter regras operativas maleáveis para tomar futuras decisões. AV: Houve também discussões sobre a possibilidade de auxílio estadual no desassoreamento em reservatórios municipais. Há alguma novidade sobre recursos financeiros do Governo de São Paulo? Reinaldo Nogueira: Antes de me encontrar com o secretário Ben Braga, estive em reunião com mais de 200 agricultores em que foi levantada essa questão. Hoje, as exigências para fazer um desassoreamento são muito grandes, sendo que é um processo muito simples. Muitos municípios possuem convênios com a CETESB para aprovação municipal de licenças de baixo impacto ambiental, como no caso de desassoreamento. Os municípios que não possuem convênio, poderia se criar um protocolo junto à Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos em parceria com a

Secretaria do Meio Ambiente, para que esse processo seja mais ágil. Sobre a questão financeira, uma alternativa é estabelecer convênios e parcerias com empresas interessadas no resíduo do desassoreamento, que possui valor mineral. Por exemplo, a maior parte dele é areia. Tem muitas empresas privadas que concordam em fazer desassoreamento de lagos, reconstituições de barragens que hoje estão abandonadas e que serviriam para ser um pulmão de reserva para captações das cidades. Portanto, são situações simples que não tem impacto ambiental nenhum, que dará a possibilidade de reviver as nascentes, criando um volume de água maior, ajudando não só os agricultores, mas que esses recursos hídricos sirvam para as cidades também. AV: Quantas cidades possuem reservatórios? Reinaldo Nogueira: Reservatórios de água bruta são poucos. Nós temos reservatórios naturais e muitos deles assoreados. Agora, quando a gente fala de abastecimento, a gente está pensando na população, mas tem uma grande parcela agrícola que hoje está sendo cerceada de captações em alguns lugares. Portanto, se eles tiverem a possibilidade de desassorear os reservatórios dentro da sua própria propriedade e até de fazer novos represamentos, que possam ajudá-los na agricultura, certamente, aliviariam os mananciais de captação e atendimento das cidades. AV: Em Junho, Indaiatuba vai inaugurar um reservatório que, inclusive, já está reservando água. O senhor acredita que a saída para a bacia é aumentar a capacidade de reservação de água? Reinaldo Nogueira: Em 2009, prevemos essa barragem para atender o crescimento e o desenvolvimento da cidade. Nos deparamos com a crise hídrica no ano passado que não esperávamos. A pré-barragem que fizemos com o objetivo de segurar a água para não atrapalhar a obra foi um pulmão significativo para não faltar água no município de Indaiatuba. Por isso, é importante levantarmos junto aos municípios localidades onde seja possível construir reservatórios e desburocratizar esse processo. A nossa intenção é provocar através do Consórcio PCJ, para que as Secretarias de Saneamento e Recurso Hídrico e do Meio Ambiente elaborem um protocolo com urgência para que a gente possa dar oportunidades para as cidades e propriedades rurais ampliarem sua capacidade de reservação de água.

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Saneamento e Racionalização

Cordeirópolis (SP) terá 2ª Estação de Tratamento de Água O prefeito do município associado de Cordeirópolis, Amarildo Zorzo, esteve no mês de março em Brasília (DF) para assinar o convênio com o governo Federal, por meio da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), para construção da segunda estação de tratamento de água de Cordeirópolis. O convênio faz parte do PAC 2. O valor da obra é R$12.310.215,00. Conforme o projeto, a nova estação terá capacidade para tratar cerca de 120 litros de água por segundo. A nova ETA será construída em uma área de 22 mil metros quadrados próximo a rodovia Constante Peruchi. O prazo de execução da obra é de 18 meses e a expectativa é de que comece ainda neste ano. A estação atual trata 55 litros por segundo. De acordo com o prefeito, a nova estação trará uma melhora significativa no volume e também na economia no processo de tratamento. A nova ETA atenderá a cidade pelos próximos 30 anos, com a possibilidade de ampliação em mais três módulos, devido à sua estrutura. “A localização em que ela ( a estação) será construída permitirá um bombeamento e distribuição mais eficiente por conta da altura em que está localizada”, destacou.

Ainda segundo Zorzo, os projetos para a obra foram feitos no início de 2013, embora o terreno já havia sido adquirido no ano anterior. “A prefeitura executou os projetos básicos e executivos, que custaram R$ 270 mil, e ter o planejamento em mãos beneficiou o município na concorrência com outros. No Estado, foram cerca de 90 projetos, tendo Cordeirópolis se mantido entre os 20 selecionados em São Paulo, com o maior valor de obra”, destacou o prefeito. O presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) Giovane Genezelli, explica que a estação atual é da década de 70 e não tem possibilidade de expansão. “A nova

estação é completa e conta com todo sistema de monitoramento, desidratação de lodo, laboratórios de análises e sistema de reuso de água eliminando as perdas”, explicou Genezelli que esteve junto com Zorzo em Brasília. Recentemente, Cordeirópolis também anunciou a assinatura do convênio para construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), a obra viabilizada por meio do governo do Estado está avaliada em R$ 14, 7 milhões e faz parte do programa “Água Limpa”, e fará com que o município tenha 100% de esgoto captado e tratado. Obras devem ser iniciadas nos próximos dias.

Louveira renova rede, reduz perdas e investe em abastecimento de água Investir em abastecimento de água e saneamento básico sempre foi a prioridade da atual gestão da Prefeitura associada de Louveira. Logo no começo do mandato, em 2013, o prefeito Junior Finamore criou a Secretaria Municipal de Água e Esgoto e passou a contar com um quadro de funcionários competentes e preparados para encarar o desafio de melhorar a estrutura e reduzir perdas no abastecimento de água. Hoje, o resultado do trabalho é notável. Com a construção de novas tubulações e adutoras, o índice de perdas de água na cidade reduziu de 49% para 43%, o que significa um aumento de 15% na quantidade de água que chega às torneiras da população. E os efeitos da crise hídrica, que acomete todo o Estado de São Paulo, foram reduzidos graças à conquista da

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autorização para captar água do Córrego Rainha e o consequente aumento da oferta de recursos. Já para o próximo biênio, a Prefeitura estima implantar novas redes de esgoto, trocar dutos de água e construir novas adutoras e reservatórios, visando equalizar a distribuição da água potável e reduzir ainda mais a perda. Ao todo, serão nove novos reservatórios, sendo três a serem implantados no Bairro Santo Antônio, um no Centro, três em regiões periféricas e dois em áreas de mananciais. A nova ETA, outro investimento importante na área, já está em fase de conclusão e terá capacidade para tratar água para uma população estimada de mais de 70 mil habitantes, ou seja, por pelo menos mais 15 anos.

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A Estação de Tratamento de Esgoto começou a funcionar em 2014. Ainda em testes, a ETE tem estrutura moderna e capacidade para tratar 100% do esgoto coletado na cidade.


Reuso e aproveitamento de água de chuva

Águas do Mirante implanta sistema de água de reuso em seis ETEs Reduzir o consumo de água potável e contribuir para a preservação do meio ambiente, essas foram as premissas que incentivaram a concessionária Águas do Mirante, associada ao Consórcio PCJ, a optar pela reutilização do efluente tratado na execução de diversas atividades de rotina em suas unidades operacionais. O processo conhecido como “utilização de água de reuso”, está em execução nas seis maiores ETEs – Estações de Tratamento de Esgoto de Piracicaba (SP), desde outubro de 2012 (implantado antes mesmo da maior crise hídrica dos últimos 90 anos). A iniciativa foi adotada após o diagnóstico efetuado pela equipe técnica, no qual constatou-se que grande parte da água utilizada para a realização das atividades operacionais da empresa, era descartada na rede. Além disso, a Aegea Saneamento (holding que administra a Águas do Mirante), atua com o propósito de assegurar que os serviços realizados pelas concessionárias gerem o mínimo de impacto ao meio ambiente. “As ETEs Ponte do Caixão, Bela Vista e Ártemis contam com o sistema de reuso desde a concepção. Para obtermos uma abrangência maior do benefício

implantamos o sistema nas ETES Piracicamirim, Capim Fino e Tupi”, esclarece Clayton Bezerra, gerente de Operações. Atualmente, a concessionária tem utilizado a água de reuso da seguinte forma: após o tratamento da água realizado em cada estação, parte é armazenada em reservatórios específicos para atividades como lavagem de pátios, ruas, irrigação de áreas verdes, entre outras ações que integram a rotina da Águas do Mirante. A outra parte do efluente tratado é lançada nos córregos, conforme determina a legislação ambiental vigente. De acordo com o gerente, ao implantar esse sistema, a empresa contribui efetivamente para a preservação do meio ambiente e reduz o consumo de água potável. “Antes de incluirmos a água de reuso nas atividades do cotidiano, consumíamos cerca de 2.500m³ ao mês na ETE Piracicamirim, que equivalem ao consumo de 150 residências. Com o sistema, o consumo passou a ser de 600m³ por mês, que corresponde ao consumo de 35 residências”, ressalta Bezerra.

Captação de água de chuva da Ypê em Amparo (SP) é capaz de abastecer 20 mil pessoas durante 1 mês A empresa associada ao Consórcio PCJ, Química Amparo, fabricante dos produtos Ypê, Assolan e Perfex, conseguiu armazenar na sua sede, no município de Amparo (SP), com as escassas chuvas de 2014, quantidade de água suficiente para abastecer uma população de 20 mil pessoas, durante 30 dias. No ano passado, choveu naquela região 877 milímetros, de acordo com o monitoramento da empresa. A Ypê conta com 10 tanques capazes de estocar 8.000m³ de água de chuva. Iniciativas para a utilização racional da água trazem grande redução de consumo nas unidades da empresa. Em Salto (SP), por

exemplo, a redução de consumo de água em 2014 foi de 33%, em Anápolis (GO) a redução foi de 19%, em Simões Filho (BA) a redução foi de 10% e, em Amparo (SP), na sede da empresa, nos últimos 4 anos, houve um aumento de 6% na produção, mas redução de 8% da captação água do rio Camanducaia. “Mais do que incentivar nossos consumidores e outras empresas a terem práticas que harmonizem desenvolvimento, produtividade e a racionalização do uso dos recursos naturais, para a Ypê ter a sua marca associada à preservação ambiental

aumenta ainda mais a responsabilidade e motiva a empresa a continuar trabalhando para fomentar os hábitos sustentáveis em nossos parceiros e consumidores”, afirma Cinthia Hax, gerente de Meio Ambiente. A Ypê, que este ano completa 65 anos, tem em sua missão o compromisso com a produção de produtos eficientes, práticos e sustentáveis. Portanto, a gestão austera e racional dos recursos naturais é um dever, somado ao fato de que a água é a principal matéria-prima da empresa que busca iniciativas para a máxima redução e aproveitamento da água em todas as unidades fabris.

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Dessalinização e novas tecnologias em saneamento básico israelenses atraem mais de 70 gestores das Bacias PCJ a encontro de negócios em Indaiatuba (SP)

Encontro de negócios com empresas israelenses aconteceu em Indaiatuba (SP) no Hotel Vitória

Quando o Consórcio PCJ lançou a ideia de dessalinizar água no litoral paulista para incrementar as vazões do Sistema Cantareira, muitos viram com desconfiança a alternativa devido aos custos dessa tecnologia. No entanto, durante o evento promovido pela entidade em parceria a Missão Econômica de Israel em São Paulo, no dia 26 de março, representantes e gestores de serviços de água, empresas e órgãos públicos, além de prefeitos da região, se mostraram bastante entusiasmados com as iniciativas apresentadas e os custos de implantação.

estão com altas vazões e, assim, com qualidade melhor da água, porque quando apresentam vazões baixas, como verificamos na estiagem de 2014, esse custo passa de R$1,00. Lembrando que a dessalinização pode ser barateada, dependendo da oscilação do câmbio”, comentou o Presidente do Consórcio PCJ e prefeito de Indaiatuba (SP), Reinaldo Nogueira.

O Cônsul Boaz Albaranes voltou a reiterar sobre a redução dos custos de dessalinização e, hoje, a média está em US$0,50 por metro cúbico de água tratada ou R$1,50 pelo câmbio atual.

O vice-presidente da Autoridade Israelense de Água, Abraham Tenne, apresentou como funciona o sistema de gestão de recursos hídricos de Israel, destacando a educação ambiental feita desde o início da formação das crianças, a importância da água com a aplicação de tarifas reais, até como forma de sensibilização da questão hídrica, além do combate às perdas hídricas e a dessalinização. As perspectivas para Israel nos próximos anos são de que a população continue a aumentar, enquanto que a precipitação vai diminuir cerca de 10% e com essa abordagem ele fez uma afirmação que impactou a todos. “Não precisamos esperar pela chuva, pois, não dependemos dela”, disse Tenne.

Para se ter ideia, o custo do tratamento de água convencional que temos hoje nas Bacias PCJ gira em torno de R$0,80. “Esse custo de tratamento ocorre quando os rios

Israel possui a maior usina de dessalinização por osmose do mundo e faz investimento nessa área há 15 anos. Essa tecnologia consiste na passagem de solvente por uma

O diretor presidente da Coden (Companhia de Desenvolvimento de Nova Odessa), Ricardo Ongaro, se interessou bastante pela tecnologia de membranas filtrantes para estações de reuso e, principalmente, com os valores convidativos para aplicação.

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membrana semipermeável do meio mais diluído para o menos diluído. Esse solvente, que geralmente é a água, vai passando de modo espontâneo até que a altura da solução que está recebendo a água chegue num ponto que exerça uma pressão sobre a membrana, impedindo que o fluxo do solvente continue, ou seja, aplica-se uma pressão sobre a água do mar maior do que a sua pressão osmótica e, com isso, a água passa pela membrana semipermeável em direção ao outro recipiente contendo água pura. A delegação israelense estabeleceu como próximo passo da parceria com o Consórcio PCJ, a organização de comitiva para o evento WATEC- Israel 2015, que acontecerá de 13 a 15 de outubro de 2015, em Tel Aviv. Segundo o cônsul Albaranes, essa seria uma oportunidade para os brasileiros conhecerem na prática as usinas de dessalinização e de reuso de Israel. O secretário executivo do Consórcio PCJ, Francisco Lahóz, iniciou as tratativas para viabilizar a iniciativa no segundo semestre. Mais informações sobre as parcerias internacionais na gestão da água que o Consórcio PCJ possui e está negociando acesse o site www.agua.org.br


Ações de combate à Crise

Santa Gertrudes (SP) supera estiagem de 2014 com ação conjunta entre governo, empresa e população água da cidade), a administração municipal e a própria população resultou no enfrentamento da pior estiagem do município, sem a necessidade de um racionamento ou rodízio. O Consórcio PCJ apoia a iniciativa.

O município associado de Santa Gertrudes é a prova de que a solução mais eficiente para enfrentar períodos de escassez de água, como o vivenciado em 2014, depende de uma união de forças. Aliás, esse é o tema da campanha desenvolvida na cidade: Juntos pela Água. Um trabalho conjunto entre a concessionária Odebrecht Ambiental (responsável pelos serviços de

As ações para tal conquista, no entanto, tiveram início muito antes do período crítico. A Odebrecht Ambiental atua há pelo menos cinco anos na execução de obras para aumentar a reservação de água tratada da cidade. Três novos reservatórios foram construídos (o mais recente, no bairro Jequitibás, entregue em março) ampliando para 2,9 milhões de litros a reserva de água. E os investimentos concentrados em ações para redução de perdas (substituição de redes, instalação de registros, atualização do parque de hidrômetros) no sistema de distribuição fizeram com que a cidade alcançasse o menor índice de perdas de sua história. Em 2014, o índice caiu para 25,8%; em 2010 as perdas representavam mais de 50%. “Todos esses investimentos foram fundamentais para que não fossem implementadas ações mais restritivas ao consumo de água, já que o nível do manancial chegou a ficar 80% abaixo de sua vazão regular”, afirmou a diretora da Odebrecht Ambiental, Paula Violante. Medidas operacionais, definidas num Plano de Contingência, também foram adotadas

em Santa Gertrudes. Um sistema de bombeamento instalado na Lagoa São Bento e a transferência de água de uma cava da represa Granúncio foram necessários para manter a capacidade de abastecimento na cidade durante o período mais crítico da estiagem. O Consórcio PCJ divulgou a todos os associados em setembro de 2014, estudo sobre cavas de mineração com água reservada e sua possibilidade de uso para abastecimento. Um monitoramento diário da vazão do manancial, com informações atualizadas no portal da campanha (www.juntospelaagua.com.br), tem sido uma importante ferramenta de comunicação. O JUNTOS PELA ÁGUA reúne em seu site e na sua página do Facebook dicas, fáceis de compartilhar pelas redes sociais, sobre como tornar seu consumo de água mais eficiente. E mesmo agora, quando já superados os efeitos da estiagem, com o nível do manancial normalizado desde fevereiro desse ano, o canal segue como um elo de conscientização; o que para o prefeito municipal, Rogério Pascon, é fundamental. “Embora a oferta hídrica já tenha melhorado nesse ano em Santa Gertrudes, as boas práticas de consumo precisam ser valorizadas. Que a experiência de 2014 nos sirva de lição para evitarmos desperdícios de água em nosso cotidiano”, comentou.

Capivari investe R$ 42 milhões em obras de saneamento básico O prefeito do município de Capivari (SP), Rodrigo Proença, anunciou no dia 25 de março de 2015, ao lado do vice-prefeito, Vitor Riccomini, e do superintendente do SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), José Luiz Cabral, o montante que a cidade tem investido em saneamento básico nos últimos três anos e os investimentos futuros, que juntos somam R$ 42 milhões.

dos dez mil hidrômetros e a substituição de 34 km de rede de distribuição de água, Capivari reduzirá seu percentual de perdas para menos de 20%, índice indicado como ideal pela Organização das Nações Unidas (ONU). “Os investimentos que anunciamos hoje representam um ganho na qualidade de vida e no desenvolvimento ambiental da nossa cidade”, atentou o prefeito.

Segundo o superintendente, a cidade vive uma fase histórica para o desenvolvimento ambiental. “Teremos oito obras (em construção) nos próximos meses e Capivari se transformará num canteiro de obras”, comentou Cabral.

Na coletiva, o superintendente garantiu que todos os projetos de engenharia produzidos pelo SAAE viraram obras para a cidade e todas foram concluídas. Capivari deverá chegar a 95% do esgoto coletado e tratado ao final das obras.

No que tange ao combate às perdas de água, o prefeito Rodrigo ressaltou que, com a troca

O município de Capivari é um dos 43 que são associados ao Consórcio PCJ. Durante a

estiagem de 2014, a entidade tem apoiado o município e o SAEE em ações de educação ambiental e os assessorados tecnicamente com informações de saneamento ambiental.

Prefeito de Capivari durante o anuncio dos investimentos em saneamento básico no município

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Consórcio PCJ reinicia discussões sobre a renovação da outorga do Sistema Cantareira No mês de março, o Conselho Fiscal e a Diretoria do Consórcio PCJ sinalizaram ao Conselho de Associados pelo reinício das discussões sobre a renovação da outorga do Sistema Cantareira, o que foi unanimamente aprovado na reunião plenária do dia 20 de março. Segundo o Presidente Reinaldo Nogueira, o diálogo entre a região, os governos de São Paulo, Minas Gerais e a União, deve estar amparado com estudos técnicos. “Este será um ano de muito trabalho, não de contraponto, mas de muita discussão em busca por um acordo que satisfaça todas as regiões envolvidas”, assinalou. Nogueira ainda comentou que o ano passado não havia clima para a renovação da outorga, devido à crise hídrica e ao contexto eleitoral, mas que 2015 constituirá um ano de muito trabalho para o Consórcio PCJ. “Será um ano para o Consórcio PCJ produzir mais, com mais conteúdo técnico para alicerçar as discussões com os órgãos gestores e estabelecer um diálogo que promova um bom acordo”, disse. No dia 14 de abril, o Consórcio PCJ, organizou reunião do Grupo de Eventos Extremos da entidade para reiniciar de forma oficial as discussões sobre a renovação da outorga do Sistema Cantareira. O encontro contou com depoimentos de representantes dos setores agrícola, industrial e serviços de abastecimento sobre a situação hídrica atual,

além de ter a participação do Professor Doutor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Antônio Carlos Zuffo, que explanou sobre a situação atual dos reservatórios e apontou que o Estado de São Paulo poderá passar por nova estiagem tão severa quanto a do ano passado ou até pior, entre os anos de 2022 e 2025. Segundo ele, é necessário que os órgãos gestores se preparem para essa ocorrência climática. A revelação de Zuffo faz parte do início da atualização do Estudo sobre as disponibilidades hídricas do convênio que o Consórcio PCJ possui com a Unicamp, que incluirá as ocorrências climáticas dos anos de 2014 e 2015, para balizar as propostas da entidade para a renovação da outorga do Cantareira. “As próximas três ou quatro décadas poderão ter precipitações menores, devido ao ciclo do clima. Ora temos épocas mais chuvosas, ora com chuvas abaixo da média. A renovação da outorga do Sistema Cantareira, como também os Planos de Bacias, deverá prever ações de gestão para eventos extremos, sejam eles de cheias intensas como de secas severas”, comentou Zuffo. Zuffo e sua equipe da Unicamp estão estudando a possibilidade de adoção de uma regra operativa variável do Sistema Cantareira em função de um ciclo chuvoso ou seco, na qual as retiradas dos reservatórios seriam determinadas pelo nível do Sistema Equivalente (a média dos

quatro reservatórios que estão nas Bacias PCJ). O pesquisador sugere ainda, que além das Curvas de Aversão ao Risco (CAR), previstas na outorga de 2004, sejam instituídas as Curvas de Aversão às Enchentes (CAE), para garantir maior segurança hídrica diante do comportamento climático verificado na série histórica, alternando em ciclos de estiagens e cheias. As curvas de aversão ao risco serão estudadas e simuladas de acordo com a ocorrência climática de 2014 e 2015, o que poderá alterar alguns parâmetros na gestão do Cantareira para a nova outorga. Segundo estudos realizados pelo professor com dados até 2013, o Sistema Cantareira não regulariza os 36 m³/s, previstos pela portaria DAEE 1213/2004, mas, somente 34,4 m³/s, o que seria um argumento técnico para inviabilizar a quantidade máxima de água retiradas máximas atuais do Sistema Cantareira para as duas regiões, Grande SP e Bacias PCJ

Projeto vai propor índice de perdas regional para as Bacias PCJ O Consórcio PCJ promoveu no dia 27 de janeiro encontro do Grupo Regional de Perdas Hídricas para discutir metodologia para um índice regional de perdas com os serviços de saneamento das Bacias PCJ. O Presidente da entidade e prefeito de Indaiatuba (SP), Reinaldo Nogueira, abriu os trabalhos e citou a importância das ações realizadas pela entidade em prol dos rios da região além de atentar para necessidade de investimento na redução de perdas hídricas.

municípios desde o fim de 2014, que balizarão a elaboração de um índice de perdas regional.

Com a criação de um índice regional seria possível estabelecer políticas e metas em larga escala no combate às perdas hídricas, na visão do Consórcio PCJ.

O prazo de execução do projeto é até fevereiro de 2016, quando uma metodologia de cálculo de perdas comum para todas as Bacias PCJ será apresentada.

A gerente técnica da entidade, Andréa Borges, ao lado do consultor, Sérgio Carvalho, contratado para cuidar especificamente desse projeto, apresentaram e esclareceram dúvidas referentes ao questionário enviado aos

O projeto de criação de índice regional de perdas faz parte de um contrato entre o Consórcio PCJ e a Petrobras/Replan, para atendimento do item 5.5 do Anexo I da deliberação 092/2010 dos Comitês PCJ, que

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Ainda ocorrerão mais dois encontros como esse. Um na chamada parte alta das Bacias PCJ, na região de Atibaia e Bragança Paulista (SP), e outro na parte baixa, na região de Piracicaba e São Pedro (SP), ainda sem datas definidas. O agendamento dos encontros, quando ocorrer, poderá ser acompanhado pelo site www.agua.org.br, no canal agenda.

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prevê no “PDC 5 – Promoção do Uso Racional dos Recursos Hídricos” o provimento de apoio à campanha do Grupo Regional de Combate às Perdas e Racionalização do Uso da Água do Consórcio PCJ, para o estabelecimento de uma metodologia de cálculo do “Índice Regional de Combate às Perdas de Água nos Sistemas de Distribuição”. A realização do estudo é uma contrapartida da Petrobras/Replan para Modernização da Refinaria de Paulínia, já realizada. As perdas hídricas se configuram como um grande desafio para a ampliação da oferta água para a comunidade e também da saúde financeira dos serviços de água para investimentos na melhora da qualidade dos serviços prestados. O Consórcio PCJ estima que ao reduzir as perdas nas Bacias PCJ e na Bacia do Alto Tietê, onde está a Grande São Paulo, pode-se encontrar mais de 32 m³/s, ou seja, um novo Sistema Cantareira.


Ações de combate à Crise

Ações realizadas em Vinhedo (SP) antes da estiagem amenizam os efeitos da crise hídrica Trabalhando com seriedade e planejamento, os investimentos realizados pela Sanebavi (Saneamento Básico de Vinhedo) nos últimos anos estão contribuindo para amenizar os efeitos da crise hídrica. E com os investimentos que serão iniciados ainda neste ano será possível aumentar a quantidade e qualidade da água para o futuro do município. Ainda no primeiro semestre, Vinhedo utilizará a outorga máxima de captação no rio Capivari com a inauguração da terceira

estação de tratamento de água. A ETA São Joaquim terá capacidade para tratar até 720m³/h e a água será enviada para os reservatórios da Boiada, que armazenarão mais de 3 milhões de litros de água após a conclusão de um novo reservatório em aço vitrificado de 2 milhões de litros. A ETA 2, no Jardim Santa Cândida, começará a ser ampliada ainda este ano com recursos do PAC, dobrando a capacidade de tratamento da estação que atende a região da Capela.

O combate às perdas também está sendo intensificado com o serviço de pesquisa e detecção de vazamentos não visíveis e com a adequação da rede de água no bairro Nova Vinhedo, com recursos do FEHIDRO. Para aumentar a reserva de água bruta para o futuro, Vinhedo já realiza estudos para o desassoreamento das represas e analisa a viabilidade de construção de duas barragens na região da Capela.

Usina Furlan e DAE de Santa Bárbara d’Oeste capacitam alunos do Ensino Médio

A Usina Furlan, que é associada ao Consórcio PCJ, com o apoio do DAE (Departamento de Água e Esgoto), GPA (Grupo de Proteção Ambiental), formado por efetivos da Guarda Municipal, promoveu pelo 5º ano consecutivo o projeto “Santa Bárbara d’Oeste, Terra de Água Boa”, com alunos do 3º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Irene de Assis Saes, do bairro São Francisco. O projeto foi aplicado no dia 26 de março de 2015 e a programação contou com apresentação dos trabalhos ambientais realizados na Usina Furlan. Entre eles, destacam-se a preservação das APPs – Área de Preservação Permanente, gestão da energia elétrica e o gerenciamento da água na planta industrial visando aperfeiçoar seu uso. O DAE apresentou a história do caminho das águas no município, além de questões relacionadas ao tratamento, reservatórios de

água bruta e tratada, usos múltiplos da água, consumo consciente, entre outros. Já o GPA explanou sobre os trabalhos realizados pela equipe da Guarda Municipal, em especial a prevenção e combate ao descarte de resíduos e patrulhamento em áreas rurais. Após as palestras, os alunos visitaram o museu da água e seguiram para conhecer a represa São Luiz, uma das quatro barragens que abastecem Santa Bárbara d’Oeste. Segundo o coordenador do projeto Jerry Willians de Morais, “é importante salientar a parceria entre os setores público, privado e comunidade, no qual um trabalho como esse, os benefícios são muitos, pois, no que tange a gestão da água, todos estamos diretamente ligados e dependentes de um bom gerenciamento para o uso racional desse

recurso, que é vital para todas as nossas atividades do dia a dia, sociedade ou empresas”. Estiveram presentes no evento representantes do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) e do Serviço Social da industria (SESI), respectivamente os Srs. Stéfano Carnevalli e Luciano Shigueru Sakurai. A professora de biologia Maria Rosa de Oliveira, disse que “as apresentações foram importantes, pois os alunos puderam conhecer mais de perto os trabalhos realizados por empresas e DAE, bem como a visita em área rural e conhecer uma das represas foi de muito valia para os alunos”. Os alunos puderam conhecer de forma diferente um pouco mais sobre as formas de se preservar o meio ambiente e em especial, fazer o bom uso da água.

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Rolou em 2014

Organizadores do Fórum Mundial da Água iniciam preparativos para Brasília 2018

Em 2018 o maior evento sobre a água será realizado no Brasil. O 8° Fórum Mundial da Água acontecerá em Brasília (DF) e os preparativos para esse grande evento já se iniciaram. No encerramento do 7º Fórum, realizado no mês de abril, na Coréia do Sul, que teve como tema “Água para o nosso Futuro”, o Brasil apresentou vídeo com as palavras do Governador do Distrito Federal, Rodrigo Rolemberg, somadas às palavras de Ney Maranhão, Secretário Nacional de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, que no ato, representou o Governo Brasileiro, na Coreia, disse da grande alegria em ter nosso país sediando o 8º Fórum Mundial da Água e satisfação em receber representantes do mundo todo.

além de apresentar soluções para o futuro que sirvam de exemplos para outras partes do mundo. O projeto foi apresentado ao Consórcio PCJ pelo governador do Conselho Mundial da Água, Newton Azevedo, que também representa a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base (ABDIB), durante reunião da FNP, ao final de 2014.

O projeto intitulado “Rumo à Brasília 2018” pretende visitar vários municípios de varias partes do Brasil com o apoio da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), e tem como objetivo apresentar o que de melhor o Brasil está fazendo na questão ambiental,

Em outubro de 2014, na cidade de Marselha, na França, o presidente do Consórcio PCJ e prefeito de Indaiatuba (SP), Reinaldo Nogueira, recebeu das mãos do Presidente do Conselho Mundial da Água, o brasileiro Benedito Braga, certificado

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O Consórcio PCJ é membro do Conselho Mundial da Água e da Sessão Brasil, grupo formado pelos membros oficiais do Conselho no Brasil. Faz parte da política da entidade participar dos diversos fóruns internacionais para promover a troca de experiências em gestão de recursos hídricos.

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reconhecendo o trabalho da entidade à frente do Conselho nos últimos cinco anos. A entrega do documento aconteceu durante a durante a 55ª Reunião dos Governadores. O Consórcio PCJ é uma entidade respeitada em gestão de recursos hídricos dentro e fora do país. Na agenda internacional da entidade, estão previstos a recepção na sua sede, em Americana (SP), de comitiva binacional da agência francesa de água “Loire Bretagne” e representantes dos Comitês de Bacias do Rio Grande do Sul, e a participação em evento sobre a disponibilidade hídrica, em Rosário, na Argentina, ambos no mês de junho de 2015. Também, já foram iniciadas as negociações com o consulado de Israel para a formatação de agenda para uma comitiva visitar a maior Feira de gestão da água israelense, mundialmente conhecida, a “WATEC”, que acontecerá em outubro desse ano, em Tel Aviv.


Rolou em 2014

Semana da Água capacita mais de 238 mil alunos em 2014 O projeto Semana da Água, desenvolvido pelo Consórcio PCJ há 20 anos por meio do Programa de Educação e Sensibilização Ambiental, finalizou o ano de 2014 com 238.160 alunos e 11.298 educadores atendidos em 26 municípios. Os resultados foram apresentados durante o Seminário de Avaliação, realizado em novembro de 2014. O objetivo do Projeto foi proporcionar aos participantes uma retrospectiva das atividades realizadas em anos de trabalho dentro das escolas, promovendo uma integração entre os municípios, com troca das experiências adquiridas nas duas décadas de atividades na região.

ações desenvolvidas e a adequação ao tema proposto para o projeto: a prefeitura municipal de Cosmópolis, a diretoria de ensino da região de Bragança Paulista e a prefeitura municipal de Vinhedo.

Durante o Seminário de Avaliação, realizado ao final de 2014, o Consórcio PCJ premiou os projetos de educação ambiental que foram destaque em 2014. Foram considerados os melhores do ano, levando em conta a amplitude das atividades no município, a qualidade das

O Consórcio PCJ homenageou ainda os educadores que participaram das capacitações da Semana da Água 2014 sem nenhuma falta. Foram eles: Adriano Victor, Denise Cristina Pin, Dorotéia Alexandra Camargo e Rogério Luis Pires. Devido ao seu trabalho nesses anos todos,

Quanto à adequação à temática de 2014 foram destaques os municípios de Rio Claro e Valinhos. Quanto à preparação dos agentes educadores para o desenvolvimento das atividades com os alunos, foram premiadas as prefeituras de Extrema e Pedreira. No quesito amplitude do Projeto no município e envolvimento da comunidade, foram destacados as cidades de Hortolândia e Cordeirópolis.

O Consórcio PCJ homenageou o Sr. Francisco Moschini, que participa das atividades de educação ambiental do Consórcio PCJ antes mesmo do início do Projeto Semana da Água, tendo atuação inclusive na criação da própria entidade. Nesses 20 anos de Projeto Semana da Água mais de quatro milhões de pessoas foram capacitadas de forma direta e indireta. Por ano, em média de 180 mil alunos são atendidos pelo projeto. Em 2015, o Projeto Semana da Água foi remodelado pelo Programa de Educação e Sensibilização Ambiental do Consórcio PCJ e passa a se chamar “Projeto Gota d’água: #PreserveCadaGota”. O novo projeto visa incentivar que os participantes continuem insistindo na execução de ações efetivas visando o uso consciente da água em seus municípios, visto que as chuvas de 2014 não foram suficientes para amenizar a escassez hídrica de nossa região.

Participantes do Seminário de Avaliação dos resultados do Projeto Semana da Água 2014, realizado em Americana no mês de outubro

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Rolou em 2014

Pirelli e Consórcio PCJ sensibilizam comunidade sobre o uso racional da água

A Pirelli organizou, com o apoio do Consórcio PCJ, da Sanasa e da Vigilância Sanitária do Noroeste de Campinas, no mês de dezembro/2014, um evento para sensibilizar a comunidade sobre o uso racional da água, em sua planta no município de Campinas (SP).

Os participantes tiveram acesso a formas de reduzir o consumo de água, além de apresentação das ações de gestão eficiente da água praticadas pela Pirelli. O evento contou ainda com visita à Estação de Tratamento e Efluentes da Pirelli e distribuição de brindes e materiais.

A Pirelli se associou ao Consórcio PCJ, em março de 2014, em comunicado feito pelo Presidente da entidade e prefeito de Indaiatuba (SP), Reinaldo Nogueira, durante a Reunião do Conselho de Associados do Consórcio PCJ.

Evento Juntos pela Água mobiliza mais de 3 mil pessoas em Limeira (SP) O Juntos pela Água, movimento criado pela empresa associada ao Consórcio PCJ Odebrecht Ambiental com o objetivo de mobilizar a população para mudança de comportamento e, por consequência, para o consumo consciente, reuniu mais de três mil pessoas, no Parque Cidade Limeira, no dia 15 de novembro de 2014, em Limeira (SP). Sob a condução do jornalista Rafael Cortez, o evento ofereceu diversas atrações que convidaram os limeirenses à reflexão sobre a importância da conscientização de todos. Este foi o primeiro evento ao ar livre promovido pelo Juntos pela Água, cujas ações foram inicialmente idealizadas na Internet e, até outubro, já haviam contribuído para apreservação de mais de 655 milhões de litros de água apenas em Limeira. O movimento e o evento contam com o apoio do Consórcio PCJ e de associações, empresas privadas, instituições artísticas, ONGs e da Prefeitura e Secretarias Municipais que, desde o início, mobilizam os moradores com novas práticas de trato com a água.

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Para mais informações acesse: www.juntospelaagua.com.br


Rolou em 2014

Orquestra Municipal de Cordas de Jaguariúna

Secretário Executivo Francisco Lahóz foi homenageado durante o evento

Rafael Cortez foi mestre de cerimônias do evento

Troféu 'Sua Gota faz a Diferença' entregue aos associados

Mais de 400 pessoas participaram da comemoração dos 25 anos do Consórcio PCJ

Prefeito de Jaguariúna e anfitrião do evento, Tarsísio Chivegato Banda Chapéu da Máfia se apresenta para convidados durante evento

ANOS

Presidente do Consórcio PCJ discursou na abertura oficial

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"Parabéns pelo trabalho ... nossa região é parte das bacias PCJ... através da página poderemos estar informados com notícias reais sobre nosso precioso... a água" Juliani Souza "Parabéns Paulo, todos do Consórcio PCJ e todas as empresas que concedem apoio" Jerry Willians "Orgulho de estar presente nessa história linda. Uma festa do tamanho da grandiosidade do Consórcio PCJ, com todas honras e reverências. Parabéns pela organização e vida longa aos "Malucos pela Água". " #Orgulhodefazerarte #ConsórcioPCj25anos Vieira Junior "Que festa linda de comemoração!. Amei tudo!Local bonito, gente bonita, pessoas maravilhosas comungaram a mesma sede de água! Iniciou-se com o Rio de Piracicaba......fiquei emocionada.....1 minuto de silêncio para os rios que secaram.....esse minuto foi compenetrado....ri muito com o Cortez....a banda....os brindes.....tudo perfeito! Muitas águas à vocês, águas em abundância e cristalina! Parabéns pela luta de vocês, por todos nós. Nada será em vão, tudo acrescentará! Abraços com sabor de água!" Lidia Maria Galesi

@LIBOZZI: Congratulações e Sucesso ao @consorcio_pcj. Pelos 25 anos de Luta pela Preservação e uso racional dos Recursos Hídricos em prol de todos nós! @breeeeeh: Parabéns pelos 25 anos de sucesso @consorcio_pcj sempre batalhando para proteção dos recursos hídricos das Bacias PCJ! @victtorMS_: Parabéns Consórcio pelos 25 anos de trabalho nas bacias PCJ, sucesso total !!! @consorcio_pcj

Folha de S. Paulo O Consórcio PCJ foi destaque tanto na versão impressa, como na online do jornal Folha de S. Paulo, em uma matéria sobre a recuperação do volume morto do Sistema Cantareira.

@ma_setephanie: @consorcio_pcj Sempre trabalhando em benefício dos recursos hídricos nas Bacias PCJ. Parabéns pelos 25 anos de atuação!

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Exame A revista Exame publicou na sua edição de dezembro a história dos 25 anos do Consórcio PCJ, contando sobre os trabalhos realizados pela entidade nesses anos.

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Istoé O evento realizado pelo Consórcio PCJ em parceria com o Consulado de Israel sobre os métodos de dessalinização foi destaque no portal da revista Istoé em março.

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Valor Econômico O Consórcio PCJ foi fonte de informação na matéria publicada na versão digital da revista Valor Econômico sobre o risco de racionamento nas regiões afetadas pela crise. A Gerente Técnica Andréa Borges foi a entrevistada

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