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AGO/SET2009 vista.art.br



APRESENTANDO: JUSTIN BROCK // DARYL ANGEL DAVID CLARK // GRANT TAYLOR // SHANE O’NEILL

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GRATUITO






Foto: Eduardo Braz - Fs Nosegrind

LUCAS XAPARRAL | PRO SKATEBOARDER


elementskateboards.com.br | myspace.com/elementbrasil




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T Tobias Sklar

Editorial

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Expediente

Existem momentos na vida que exigem atitude. Poucas pessoas responderam tão bem a estes momentos como nosso entrevistado Fabiano Bianchin. Como você vai perceber pelos depoimentos ao longo da sua entrevista, os picos são vários, encarados de diversas maneiras, mas a descrição do seu caráter é o mesmo. Por isso a importância de ter o Biano nesta edição. E quem mais enfrenta o que está estabelecido do que o artista? Poucos caras resumem tão bem o que é ser artista como Alexandre Sesper. Dessa vez ele traz para a Vista sua visão sobre a história da arte e dos artistas ligados ao shape no Brasil. Seu documentário Re.Board lançado recentemente causou furor e alegria por todo o mundo. E seguindo aquela linha da improbabilidade do estilo ainda tem mais fotos do skatista Raymond Molinar e uma visita, ainda em tempos seguros, à Argentina.

EDITOR CHEFE: Alexandre Marten xande@vista.art.br

É pra olhar, ler, se emocionar e sair para rua!

Administrativo: Gustavo Tesch gustavo@vista.art.br

Produção, Direção & Edição de Conteúdo: Tobias Sklar tobias@vista.art.br Projeto Gráfico, Arte & Diagramação: Frederico Antunes frederico@chibachiba.com EDITOR FOTOGRAFIA: Flavio Samelo flaviosamelo@gmail.com CONSELHO EDITORIAL: Fernando Tesch, Flavio Samelo, Gustavo Gripe, Lucas Pexão, Pedro Damasio, & Roger Mancha Colaboradores Texto: Ricardo Tibiu, Gue Martini, Lucas Pexão, Ana Ferraz & Flavio Samelo Colaboradores Fotografia: Alex Brandão, Fabiano Lokinho, Tiago Pavan, Caetano Oliveira, Jr Lemos, Rodrigo Kbça, Fernando Arata, Renê Jr & Carlos Hauck Colaboradores ESPECIAL: Raymond Molinar, Fabio Bitão, Eduardo Braz & Klaus Bohms Agradecimentos: Mark Caneso & Nicolas Massi Comercial : Xande Marten RS: 0 (xx) 51 8413.6898 SP: 0 (xx) 11 6763.6335 Lupa Fernandes SP: 0 (xx) 11 9134.5588

Periodicidade: bimestral Distribuição: distribuição@vista.art.br Distribuição gratuita realizada em boardshops, galerias de arte, blitz & cadastro. Impressão: Gráfica Pallotti Para anunciar: anuncie@vista.art.br ou 0 (xx) 51 3012.7078 Fale conosco: leitores e lojistas, comuniquem-se com a Vista através do e-mail contato@vista.art.br ou através do telefone 0 (xx) 51 3012.7078

CAPA

T Biano Bianchin

F Fabiano Lokinho



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www.vista.art.br

16 14 18 16 24 18 26 24 28 26 30 28

kbps issuu

bloguigrafia tony hank

nairobi

kbps

tony hank bloguigrafia

design4life alavanca

gente feia na tv visita

32 30 34 32 44 50 52 68 70 84 90 92

visita eu serei a hiena

morto pela escola clandestinos

raymond molinar arte muda

arte muda carlos ribeiro

biano bianchin mateus grimm

reboard doisvĂŞ


sac@nixonnow.com.br

An interpretation of an original. Theme music not included, but the diamond is. The Rubber Player.

nixonnow.com/rubberplayer


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T Tobias Sklar

F Divulgação

Kbps

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A VISTA SEGUE APRESENTANDO SUAS NOVIDADES ONLINE E NESSA EDIÇÃO TRAZ O RESULTADO DA PROMOÇÃO DA BANDA EU SEREI A HIENA, A DIVULGAÇÃO DO VÍDEO DO ENTREVISTADO BIANO BIANCHIN E O LANÇAMENTO DO CONCURSO PARA ESCOLHER NOVOS TOPO/ RODAPÉ DO SITE DA VISTA.

Mais Vista

Você no Topo

Promo Eu Serei a Hiena

A Vista busca a cada edição trazer mais e mais conteúdo para você. Nesta edição você confere o vídeo que Biano Bianchin produziu especialmente durante o período em que realizamos sua entrevista. Você também pode acessar todos os sites recomendados na edição através dos links presentes na capa do site. E, atendendo a pedidos a Vista agora faz parte da comunidade Facebook, sendo mais uma maneira de você interagir conosco, como você já faz através dos nossos canais no Youtube, Myspace, Flickr e Orkut.

Um dos pontos altos do site Vista é seu topo e rodapé randômico. Falando de maneira mais clara, as artes que ficam trocando na parte de cima e baixo do site que cada vez que você o acessa. Até hoje foram convidados artistas que fizeram parte das edições que foram lançadas para expor seus trabalhos, mas a coisa vai ficar ainda mais democrática. Se você tiver uma arte e gostaria de vê-la no site basta enviar através do e-mail contato@vista.art.br com as seguintes dimensões: 1001x303 pixels com 300 DPI de resolução. Mande também seus dados completos e, se quiser, uma “defesa” do porque seu trabalho deve ser selecionado. Todas as artes recebidas serão postadas no Álbum da Vista no Flickr e selecionadas, sem número mínimo ou máximo, por um conselho da Vista. Os selecionados terão uma entrevista publicada no site no dia de lançamento de seus

Os vencedores da promoção “O que te faz rir hoje em dia?” e que vão receber CD e revista são:

topos. Estamos aguardando sua participação!

• • • • •

Guilherme Teló, Mato Grosso do Sul Arthur Dantas, Ceará Iuri Maia, Rondônia Luciano Brum, Rio Grande do Sul João Pedro Cunha, Rio Janeiro

As respostas você confere no site da Vista.



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T Flavio Samelo

F Divulgação

www.flaviosamelo.com www.baglione.blogspot.com www.opyaste.com www.flickr.com/photos/sameloskate www.myspace.com/flaviosamelo

www.vista.art.br

www.gentefeianatv-gentefeianatv.blogspot.com www.myspace.com/gentefeianatv www.revistaprego.blogspot.com www.myspace.com/caferaivadiscos www.myspace.com/morteasceta www.myspace.com/armalaranja

Bloguigrafia Flavio Samelo

www.flaviosamelo.com www.flickr.com/photos/sameloskate

www.baglione.blogspot.com www.myspace.com/flaviosamelo

www.opyaste.com

Divulgação Brazilian Nuggets brnuggets.blogspot.com

Cogumelomoon cogumelomoon6070brasil.blogspot.com

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EGUINDO NOSSA MISSÃO DE MOSTRAR O QUANTO DEMOCRÁTICA É A REALIDADE NA INTERNET, MUITO MAIS DO QUE NO MUNDO REAL, SE É QUE SE PODE DIZER ISSO, MUITA GENTE SE DEDICA A PESQUISA DE ROCK PROGRESSIVO, UM TIPO DE ROCK TOTALMENTE CARREGADO DE EFEITOS SONOROS, DISTORÇÕES E LONGOS E LONGOS E BEEEEEM LONGOS SOLOS E LETRAS TOTALMENTE METAFÍSICAS. OUTRA COISA QUE É UMA BOA REFERÊNCIA DO MOVIMENTO PROGRESSIVO SÃO AS CAPAS DOS DISCOS, SEMPRE MUITO PSICODÉLICOS E COM REFERÊNCIAS ALUCINÓGENAS. Na metade da década de 70 esse estilo estava no auge, que se estendeu até o meio dos anos 80, mas até hoje existem bandas que seguem essa estética musical agregando novas tecnologias e as vezes até sendo bem fiel as origens do estilo.

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Aqui no Brasil tivemos grandes bandas que eram totalmente progressivas. Um dos maiores exemplos foi o tão cultuado grupo Os Mutantes, que sempre teve uma veia bastante experimental desde seu começo, misturando guitarras elétricas a ritmos totalmente regionais brasileiros e no final dos 70 virou totalmente progressivo, um dos discos deles que mais mostra isso é um disco ao vivo gravado em 76 que deixa claro que esse estilo representava uma época totalmente ligada a idéias espirituais e com ideais pacíficos. Aqui no Brasil vários grupos também seguiram essa linha como Secos & Molhados, Recordando o Vale das Maçãs, Ave Sangria, Assim Assado, Bacamarte, A Bolha, entre outros. Porém como em todos os outros estilos musicais, no Brasil houve uma mistura, uma evolução em cima do estilo original e aqui muita coisa de funk, música regional e outras influências foram adicionadas ao estilo tornando o rock progressivo brasileiro

um som totalmente particular e único no mundo da música. Muita gente famosa da música brasileira começou por essa onda do rock progressivo como Alceu Valença e A Cor Do Som, entre outros. Existem vários blogs que tem informações sobre esse tipo de musica em específico, mas acredito que o blog Brazilian Nuggets seja um dos mais legais, pois traz não somente esse tipo de música via super raridades, mas também muita coisa que acabou influenciando esse estilo. Fora que cada disco postado ali vem com uma bela e bem escrita biografia. Vale para quem quer ouvir e aprender um pouco mais sobre a história da musica brasileira. Tem também um totalmente dedicado ao estilo progressivo brasileiro verdadeiro, digamos assim, que é o Cogumelomoon somente com grupos brasileiros e informações sobre as bandas e dos discos da época, mas também tem várias outras raridades da música brasileira como o BRNuggets.







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T Gue Martini

F Divulgação?

www.myspace.com/nairobispace

Entre Xamãs & Masais A

cho que podemos acreditar que o dub é uma raiz móvel do reggae, espécie de planta aquática que flutua na superfície sonora da atmosfera. Não necessariamente o dub jamaicano em si, mas seu conceito de viagem, de subversão, de clima; germina como hera onde quer que passe. Em Buenos Aires a planta dá frutos e quanto mais tal raiz se aprofunda, mais elevados galhos e

folhas inspiram. Falo de Nairobi, auto-intitulado dub combo de ultra-respeito que em pouco tempo de estrada já é um clássico. Não só pelo fato dos caras —três argentinos, um chileno e um mexicano— terem gravado com Mad Professor e Lee Perry, duas lendas vivas do gênero, mas porque o som é de verdade mesmo. O primeiro disco “Wu Wei Nairobi meets Mad Professor” está saindo do

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forno neste exato instante, julho de 2009, na Argentina e América Latina e o grupo acaba de embarcar para uma turnê européia que começa no Glastonbury Festival, Reino Unido e vai passar pela Alemanha, Escócia, França e Espanha. O som tem muita referência dos cancioneiros jamaicanos, Lee Perry, Augustos Pablo e por aí vai, mas não é releitura. Nairobi tem muito a propor como extensão do dub, aquele caminho natural quando um estilo se ramifica em outra cultura musical. Neste caso existe uma forte presença latina, sotaques sulistas, indígenas, algo que eles denominam força xamânica. Parece simplesmente a sintonização desta ambiência transcendente universal do dub, uma música que nos religa a terra, enquanto a mente voa.



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T Lucas Pexão

F Divulgação

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Tony Hank: Street Surfer Lucas Pexão Divulgação

A HISTÓRIA DOS JOGOS DE VIDEOGAME DE SKATE ESTÁ VIVENDO SEU MOMENTO MAIS MIRABOLANTE ATÉ ENTÃO. POR UM LADO, ESTÃO SURGINDO JOGOS INCRIVELMENTE SOFISTICADOS, INCLUINDO O NOVO JOGO DO TONY “HANK”, COM SEU CONTROLE WIRELESS ESTILO SHAPE DE SKATE, O TONY HAWK’S RIDE. OU AINDA A PROMESSA DA MICROSOFT QUE ESTÁ EM DESENVOLVIMENTO: O CONTROLE SEM CONTROLE. TRATA-SE DE UM SENSOR QUE CAPTA OS MOVIMENTOS DO CORPO, OU SEJA, BASTA FICAR PULANDO E DANDO CHUTES NA FRENTE DO VIDEOGAME PARA EXECUTAR AS MANOBRAS DE SKATE. POR OUTRO LADO, A INTERNET ESTÁ POSSIBILITANDO ACESSO AOS PRIMEIROS JOGOS DE SKATE JÁ CRIADOS, FEITOS PARA COMPUTADORES E VIDEOGAMES EXTINTOS FAZ TEMPO. O FOCO DA COLUNA TONY HANK DESSA EDIÇÃO É UM DELES, O ESQUISITO STREET SURFER.

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andidato a primeiro jogo de videogame de skate da história, ele foi lançado pela desenvolvedora inglesa Mastertronic em 1986, em fita cassete, para o computador Commodore 64. Muito antes das marcas de skate adquirirem consciência ecológica, nosso amigo Street Surfer, a estrela desse jogo, já se preocupava em reciclar. O objetivo é percorrer a estrada em alta velocidade recolhendo garrafas vazias atiradas nos cantos e cuidando para não ser atropelado por motoristas psicopatas nem bater nas eventuais galinhas (?) que cruzam seu caminho. Parece um jogo de corrida de carro, ainda mais que o Street Surfer consegue acelerar bastante, mesmo sem tocar o pé no chão. Dá pra dar uns pulos que não são acompanhados pelo skate e beber refrigerante, alcançado em movimento por motoristas bondosos.

Não durei nem um minuto nesse jogo bizarro, mas parece que de tempo em tempo o skatista alcança postos de reciclagem, onde ele vende as garrafas que coletou e recarrega sua barra de “saúde”. Como assim? O manual do jogo explica: o Street Surfer precisa de dinheiro para pagar seu seguro de saúde, por isso, quando consegue a grana, ganha vida. Sério. Talvez o melhor do jogo seja morrer pra, estranhamente, ver o skatinho seguir sozinho pela estrada sem o maldito Street Surfer, esse ecologista de araque.



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F Divulgação

www.vista.art.br

www.ecko.com.br www.aprendiz.uol.com.br www.sweatequityenterprises.org

Design for life O ESTILISTA, GRAFITEIRO, EMPRESÁRIO E FILANTROPO MARC ECKO VEIO AO BRASIL NO FINAL DE JUNHO PARA CONFERIR A EVOLUÇÃO DE SEU PROJETO SOCIAL. O “DESIGN FOR LIFE”, UMA RELEITURA NACIONAL DE SUA ONG NORTE-AMERICANA, EM PARCERIA COM O IED (ISTITUTO EUROPEO DI DESIGN) E O PROJETO APRENDIZ, ENCABEÇADO PELO JORNALISTA GILBERTO DIMENSTEIN.

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esde 1995 a ONG SEE – Sweat Equity Enterprises– ajuda jovens aprendizes a desenvolver seu potencial artístico e empreendedor. A motivação para criar essa ONG veio no momento em que sua empresa passava por dificuldades financeiras nos anos 90 e Marc decidiu que se conseguisse vencer esta dificuldade arranjaria uma maneira de dar um retorno à sociedade. O Brasil é o primeiro país a acolher o projeto "Design for Life" que visa desenvolver nos jovens aptidões na área de design, não somente no desenvolvimento profissional artístico, como também no processo criativo, administrativo e comercial.

Ecko ministrou uma palestra na sede do IED onde a primeira turma, iniciada em março deste ano, mostrou ao idealizador o resultado de meses de estudo e afinco na criação de camisetas. A seleção dos melhores trabalhos foi conduzida por um comitê de juízes, formado por Marc, o jornalista Gilberto Dimenstein (Aprendiz), o arquiteto Marcelo Rosenbaum, o estilista Alexandre Bucci, o diretor de arte Ton Lo Bianco, e professores do IED. Após se dedicarem durante três meses de projeto, os jovens estavam ansiosos para saber quem seria o vencedor do concurso. Os prêmios foram para Rodrigo Felipe Costa Vieira, que abordou o tema urbano com uma reflexão do presente e do futuro, e para Eron Mariano, com o tema “Tatoo”, mostrando efeitos visuais óticos inusitados, tribais com técnicas Maori e inspiração no projeto Save the Rhinos.

As criações superaram as expectativas de todos presentes, e com isso a grande surpresa da noite foi a decisão de premiar dois vencedores em vez de um só, com bolsas no valor de R$ 73 mil reais correspondente a três anos de curso no IED. Os trabalhos de maior destaque serão estampados na coleção da Ecko Unltd., e a renda será destinada ao projeto Aprendiz. Além da doação do IED para as bolsas de estudos, a The Brands’ Company presenteou o projeto Aprendiz com uma estação de computador, para que os alunos continuem a desenvolver os projetos. E, durante sua estada, o norte-americano aproveitou para dar uma volta pelo bairro de Heliópolis na companhia dos alunos do projeto e conferir o São Paulo Fashion Week. Afinal não se pode esquecer a grande influência que as marcas dirigidas por Marc Ecko tem no mundo fashion.



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T Ricardo Tibiu

F Chico Felix

www.gentefeianatv-gentefeianatv.blogspot.com www.myspace.com/gentefeianatv www.revistaprego.blogspot.com www.myspace.com/caferaivadiscos www.myspace.com/morteasceta www.myspace.com/armalaranja

Contato: gentefeianatv@gmail.com

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Quadrinhos Punk Ricardo Ricardo TibiuTibiu

Chico Felix

www.gentefeianatv-gentefeianatv.blogspot.com www.myspace.com/gentefeianatv www.revistaprego.blogspot.com Chico Felix www.myspace.com/caferaivadiscos www.myspace.com/morteasceta www.myspace.com/armalaranja www.gentefeianatv-gentefeianatv.blogspot.com www.myspace.com/gentefeianatv Contato: gentefeianatv@gmail.com www.revistaprego.blogspot.com www.myspace.com/caferaivadiscos www.myspace.com/morteasceta www.myspace.com/armalaranja

NADA MELHOR QUE UM HOBBY QUE TE ACOMPANHA DESDE A INFÂNCIA E SE TRANSFORMA EM PROFISSÃO NA VIDA Contato: gentefeianatv@gmail.com ADULTA. FOI O QUE ACONTECEU COM CHICO FELIX, FÃ DE QUADRINHOS UNDERGROUND AMERICANOS (ROBERT CRUMB) E BRASILEIROS (MARCATTI) E QUE ACABA DE LANÇAR O GIBI GENTE FEIA NA TV. ELE SAI NUMA PARCERIA COM A CAFÉ & RAIVA DISCOS E A REVISTA PREGO, EM TIRAGEM DE 500 EXEMPLARES, VENDIDO POR ELES OU EM LOJAS DE SKATE, MÚSICA E SHOWS. FALAMOS SOBRE ESTA LOUVÁVEL INICIATIVA INDEPENDENTE COM CHICO, QUE TOCA EM BANDAS COMO MORTE ASCETA E ARMA LARANJA, E AINDA SOBRE SUA BAGAGEM PUNK. Como surgiu a idéia de fazer o GFNTV? Desde moleque eu fazia quadrinhos, xerocava e passava pros amigos, depois comecei a participar de zines e fiz dois números do meu próprio HQ, Desvio de Aluguel. No final de 2004, o Thiago, da Cospe Fogo, sugeriu que eu fizesse um gibi com minhas histórias. Apesar de ter demorado anos pra fazer e editar, a idéia original veio daí.

E esse nome vem de onde? De uma leva de nomes que inventei depois de uns dias sem dormir: Jesus Mongolóide, Desvio de Aluguel, Gente Feia Na TV... No começo não sabia onde usaria eles, mas esse deu certo pro gibi; é sobre a necessidade das pessoas virarem celebridades pra serem menos “gente feia”, como se as que já estão na TV não fossem horríveis o bastante, uma massa de gente de plástico sem espontaneidade. Como tem sido a repercussão? Bom, pros padrões de lançamentos punk/ independente, é um sucesso. É a coisa que mais vendeu até agora na história da Café & Raiva. O que editorialmente falando não quer dizer porra nenhuma. Mas as pessoas parecem reagir ao gibi, odiando ou amando. Mas e a violência e a ironia do gibi já incomodaram alguém? Até agora eu não soube disso, mas tem uma reação. Meu cunhado falou que era um gibi pras pessoas esquecerem o “Two Girls, One Cup”. Eu achei um elogio carinhoso. O quê do seu background no punk você leva para o gibi? Na real, fico pensando o quanto dos quadrinhos eu trouxe pro punk rock. Porque antes de me envolver com punk, eu já era viciado em quadrinho underground: Crumb, Gilbert Shelton, Robert Williams, Marcatti.

Pra mim toda a idéia de contracultura, humor confrontativo e radicalismo desses caras já era punk, só que sem trilha sonora. Eu já tava no espírito da coisa quando comecei a ouvir Black Flag e Dead Kennedys. Uma coisa alimenta a outra e acho que o punk abriu minha cabeça pra um monte delas, mas a base original já tava lá. Quais são as influências dentro e fora dos quadrinhos? Fora os caras que falei, tem o underground americano dos anos 80 pra cá, Kaz, Peter Bagge, Daniel Clowes, Charles Burns. Tudo que foi publicado na revista Animal, em especial o Jano e o Vuillemin. Fora dos quadrinhos, John Waters. Tudo que ele faz é perfeito, uma mistura de mau gosto, crítica, ironia, escrotidão. Punk rock “de filho da puta”, tipo Germs, Poison Idea, Saints; e o que está dentro desse espectro “vagabundo” e “descartável” da cultura: TV, filme de terror, fliperama. É tudo parte de um grande todo cultural a que somos expostos e dá pra achar alguma graça. Quais são os próximos planos? Por enquanto divulgar e vender o gibi, mas já existe o projeto de fazer o número 2. Talvez incluir um CD numa edição limitada. Enquanto isso vou pondo novidades, tirinhas, rabiscos e afins no blog, fazendo participações na Revista Prego e arte pra bandas.

A entrevista na íntegra pode ser lida no site.

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T Lucas Pexão

F Lucas Pexão

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Visita...

Kitinete K

itinete é um bar que parece uma casa (de alguém muito legal), uma balada e uma galeria de arte. Localizada no bairro boêmio São Francisco, bem próximo do centro de curitiba, o lugar funciona como “pré-balada”, iniciando seu funcionamento no começo da noite e fechando as portas no começo da madrugada. No som, especialidades como o projeto Afrobeat, com seletores/artistas Rim e Dimas, ou Cambalacho, do DJ Anaum, entre tantos outros. Sem contar as passagens de gente como B Negão, Flavia Durante (Pop scene), Max B.O. E atrações inusitadas, como os rappers holandeses

do Wallbangaz que estiveram lá recentemente, rimando no balcão. A pintura das paredes acompanha a diversidade do som, com trabalhos de gringos como Tristan —Argentina—, Sunder Raj —malásia— e Tyler Johnson —EUA— e de vários brasileiros, incluindo Rodrigo Level —MG—, Renato Faccini —RJ— e Mateus Grimm —RS. Entre os locais que pintam e frequentam a casa, estão Rimon Guimarães, Claudio Celestino e Fred Freire. Confira no vista.art.br uma entrevista com a proprietária Márcia Maçã para conhecer a história desse espaço visionário. E claro, em curitiba, faça o aquecimento na kiti.



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T Ricardo Tibiu

F Alex Vieira

www.myspace.com/mortopelaescolaa www.revistaprego.blogspot.com www.laja.com.br www.myspace.com/kafacadiscos www.fotolog.com.br/facacega

Contatos: mortopelaescolaa@gmail.com

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Skate(punk) and destroy Formado no Espírito Santo em 2004, o Morto Pela Escola chamou a atenção com a demo “Estude e Morra!” (2006), mostrando a sagaz mistura de skate com punk/hardcore. Ali nasceram petardos como “Esporte de Playboy?” e “Destroy And Skate!”, e o grupo fez apresentações catárticas pelo país. Este ano foi lançado um split com o trio paulista Naifa onde em oito faixas, o MPE continua quebrando tudo e caprichando nas referências. Depois de trocar a formação, a banda segue com Raphael (baixo), Renzo (guitarra), Léo (bateria) e Alex, que largou as baquetas pra assumir o vocal. Conversamos com ele, que também edita a Revista Prego, sobre a mudança, skate e arte! A entrevista na íntegra pode ser lida no site.

Quando o Morto Pela Escola surgiu e o quê motivou a montar a banda? Em 2004, na época o hardcore estava em seus extremos, as bandas ou eram ultrarápidas ou melódicas demais, faltava quem tocasse aquele hardcore simples, na linha de clássicos como DFL ou Beastie Boys, então resolvemos resgatar esse som. A gente pensava em ter uma banda que rolasse nos vídeos de skate, empolgasse o rolê de carrinho! Minha vontade atual é lançar um LP e fazer uma tour pelo máximo de lugares possíveis. Quais as principais influências do MPE e qual a melhor definição para o som? Hardcore dos anos 80/90 – é pleonasmo isso? –, tanto brasileiro como gringo. Muita gente fala que o MPE é skate punk, mas acho isso uma sacanagem com bandas como Adolescents, Agression, Agent Orange... Qual a importância do skate na sua vida e o quê ele reflete na música do MPE? Passei grande parte da minha vida andando de skate e quem anda sabe que é mais que esporte, há uma vivência, um aprendizado, amizade e comportamento que vão além do suor. Quando comecei a andar de skate a maioria da galera ouvia punk/hardcore e isso me influenciou muito. Larguei o futebol, montei minha banda e passei a ir a shows devido minhas amizades do skate.

Você e o Raphael são envolvidos com as artes visuais/gráficas, não só com a Prego como trampos para bandas (encartes, flyers, camisetas). Como começou seu envolvimento? O Raphael, o Léo e eu estudamos Artes na UFES, somente o Renzo que cursa Direito optou por um caminho mais estável. Sempre fui muito cuidadoso com minhas demos, fazia capinhas customizadas, a partir daí comecei a produzir o material gráfico das minhas bandas e foram me convidando para colaborar em zines e outros serviços não-remunerados. Resolvi cursar Artes Visuais para ampliar minhas referências e poder trabalhar com algo que já me interessava. A Prego é uma revista independente cujo foco é a arte underground. Como tem sido a aceitação e qual sua visão sobre esse meio (arte underground) atualmente? Nosso foco não é a arte underground, pelo contrário, a idéia é divulgar nosso trabalho para o maior número de pessoas. Ele é underground porque somos iniciantes e muito influenciados pelas publicações contraculturais das últimas quatro décadas. Tivemos ótima aceitação, mesmo sem patrocínio chegamos ao terceiro número e não pretendemos parar. Ninguém faz arte para ser underground, mas para ser vista, experimentada pelo máximo de pessoas. Hoje existem muitos espaços destinados a resgatar esses trabalhos que já foram underground um dia; publicações, galerias


e outras possibilidades fora do circuito da “arte séria”. Não existe mais isso de artista marginal, quase todos os tipos de arte já foram absorvidos pelo sistema. Você deixou a bateria para assumir o vocal, o quê essa mudança trouxe pro MPE? O som mudou não só por isso, mas também pelo amadurecimento, letras um pouco mais subjetivas e uma vontade de não ficar se repetindo musicalmente. As músicas da demo viraram hinos do MPE, onde a gente toca as pessoas cantam e agitam bastante. Pretendemos gravar em breve, já estamos com aproximadamente 10 sons inéditos.

Em algumas músicas vocês usam o skate contra o que julgam errado, seja física ou metaforicamente. Seria o skate uma arma de contestação? Quando ando de skate esqueço de tudo, me concentro apenas nas remadas e manobras. Não o vejo como uma arma de contestação, apesar de ter este potencial também, mas acredito nele como algo quase transcendental e não político. Quem é o melhor e o pior skatista da banda? Modéstia a parte sou o melhor, em seguida vem o Raphael, depois o Renzo e o Léo que não sabem mais nem mandar um ollie.

Entre skate e destroy, o MPE fica com qual? Nós ficamos com o destroy, certeza!


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F Tiago Pavan


BUENOS AIRES

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68 T Gue Martini

F Cristiano Andrigheto

www.alavanca.art.br

L Hostel

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F Tiago Pavan

T Tiago Pavan

Q

uando penso no que todos os skatistas que eu conheço tem em comum, acho que a vontade de viajar provavelmente é o primeiro ponto que se destaca. Seja dentro do Brasil ou para a “gringa”, todos querem conhecer novos picos, ver os lugares aonde seus vídeos favoritos foram gravados, andar em praças com chão liso por todos os lados, respirar novos ares.

A tempos que vinha discutindo com amigos próximos o local para nossa primeira tour fora do Brasil. Como é de se esperar, a primeiro momento todo mundo fala em Barcelona, São Francisco, Los Angeles. Mas quando se analisa a grana que vai ser preciso pra uma viagem dessas, todo mundo volta para realidade e começa a pensar em alternativas um pouco mais econômicas. Então focamos nossa tour para algum lugar dentro da América Latina. Com valores mais amistosos e sem a necessidade de visto, economizaríamos em dinheiro e tempo.

BUENOS AIRES

Um dos grandes amigos nossos, e skatista profissional, Jean Duarte, havia comentado sobre andar de skate em Buenos Aires. Como ele foi pra lá recentemente, comentou sobre a receptividade do povo e os ótimos picos. Assim chegamos a conclusão final de que iríamos visitar os nossos hermanos. Com o local em mente, faltou só convidar mais gente pra ir junto, afinal, em uma tour, quanto mais gente andando mais material rende. Após falar com todos os amigos possíveis, a equipe ficou formada por Tiago Pavan (cuidando das fotos), Henrique Kicomoom (videomaker) e os skatistas Vitor Vitoka, Danilo Butzke, Jezer Azeitona e Jefferson Morcego. Já de malas prontas, no dia 10 de abril embarcamos no busão, e 31 horas depois lá estávamos nós, na capital da Argentina.


S Danilo Butzke

ALGUNS SPOTS QUE VOCÊ PODE CURTIR EM ÉPOCAS DE FALTA DE GRIPE: Mesquita: arquibancadas de cimento com cantoneiras, palco para manual e gaps.

New Spot: nas margens do rio Mar Del Plata, o New Spot já foi palco de um campeonato de best trick da Element em 2006. É uma 45 natural com borda em cima com um visual muito bom. Também existem alguns wallrides no pico.

M Hardflip

F Tiago Pavan

Ministério da Economia: também conhecido como Golden Spot, por ter inúmeros adereços dourados na sua arquitetura, o Ministério da Economia conta com double sets, corrimão e uma escadaria gigante para os aficionados por grandes jumps.

Avenida 9 de Julho:

Manuelera:

Por ser a avenida mais larga do mundo, e com uma extensão muito grande, a 9 de Julio oferece uma diversidade de picos gigantesca, com chafarizes, escadas com bordas, bancos, corrimãos.

talvez o pico mais tradicional de Buenos Aires, a Manuelera é o melhor pico para manual da cidade. Chão de mármore lisinho, ótima iluminação noturna e a presença constante de skatistas de varias gerações garantem a pegada do pico o tempo todo.

Praça Houssay: a praça praticamente foi projetada para o skate. O chão é liso e perfeito, tem alguns gaps gigantes, bordas extensas com despenco na saída e muitos palcos de manual. Garantia de um dia de skate com muita variedade de manobras.

Porto Madeiro: O bairro mais novo de Buenos Aires. Tem praças gigantescas, com chão lisinho de cimento queimado e oferece uma variedade gigante de escadas, gaps e bordas.


40

F Tiago Pavan


S Esteban Florio

M Bs flip

F Tiago Pavan

BUENOS AIRES S Vitor Gonรงalves

M Bs ollie

F Tiago Pavan

BSSB ASSA


42

T Jefferson "morcego" Bergman

F Nose bump 360 varial

F Tiago Pavan


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No último dia de tour, enquanto rolava um role no Correio Central para vender e comprar alguns materiais de skate, um dos locais da cidade me perguntou:

"¿ CÓMO TE HAN RECIBIDO EN BUENOS AIRES?” Não podia ser melhor, respondi. E com esse sentimento de positividade no ar, saímos da cidade com a certeza de que voltaremos assim que possível.


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T Flavio Samelo

F Raymond Molinar & Flavio Samelo

F Raymond por Flavio Samelo

Instantâneo

A CÂMERA POLAROID FOI E, SEMPRE SERÁ, UM MARCO NA HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA. POR UM MOTIVO BEM SIMPLES: SER INSTANTÂNEA! ISSO NUMA ÉPOCA ONDE PARA VER A FOTO QUE VOCÊ TINHA ACABADO DE FAZER DEMORAVA DIAS E CUSTAVA UMA CERTA GRANA. JÁ COM O ADVENTO DA TECNOLOGIA E DAS CÂMERAS DIGITAIS, AS PESSOAS NORMAIS PARARAM DE USAR AS POLAROIDS. FAZENDO A DEMANDA PELO PRODUTO DIMINUIR DRASTICAMENTE E, A CADA DIA, FICA MAIS DIFÍCIL ENCONTRAR FILMES PARA AS CÂMERAS QUE USAM ESSA TECNOLOGIA, POIS AS DIGITAIS SÃO MAIS BARATAS E MAIS RÁPIDAS E VOCÊ AINDA PODE REPRODUZIR ESSAS IMAGENS. MAS, AS PESSOAS QUE USAVAM E GOSTAVAM DESSA TECNOLOGIA NUNCA DEIXARAM DE UTILIZÁ-LA, EXPERIMENTANDO TODAS AS SUAS POSSIBILIDADES.


www.vista.art.br

U

A CÂMERA POLAROID FOI E, SEMPRE SERÁ, UM MARCO NA HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA. POR UM MOTIVO BEM SIMPLES: SER INSTANTÂNEA! ISSO NUMA ÉPOCA ONDE PARA VER A FOTO QUE VOCÊ TINHA ACABADO DE FAZER DEMORAVA DIAS E CUSTAVA UMA CERTA GRANA. JÁ COM O ADVENTO DA TECNOLOGIA E DAS CÂMERAS DIGITAIS, AS PESSOAS NORMAIS PARARAM DE USAR AS POLAROIDS. FAZENDO A DEMANDA PELO PRODUTO DIMINUIR DRASTICAMENTE E, A CADA DIA, FICA MAIS DIFÍCIL ENCONTRAR FILMES PARA AS CÂMERAS QUE USAM ESSA TECNOLOGIA, POIS AS DIGITAIS SÃO MAIS BARATAS E MAIS RÁPIDAS E VOCÊ AINDA PODE REPRODUZIR ESSAS IMAGENS. MAS, AS PESSOAS QUE USAVAM E GOSTAVAM DESSA TECNOLOGIA NUNCA DEIXARAM DE UTILIZÁ-LA, EXPERIMENTANDO TODAS AS SUAS POSSIBILIDADES.

m grande exemplo disso é o skatista americano Raymond Molinar. Recentemente ele esteve no Brasil numa tour com o time da Converse americana e brasileira. Conversamos com ele sobre sua pesquisa acerca das Polaroids. Na internet, ele tem um blog e uma página do flickr dedicadas totalmente a essas imagens feitas com suas 13 câmeras. Exatamente, Molinar tem 13 diferentes câmeras que usam apenas filmes Polaroids: “todo lugar que eu vou e vejo uma câmera que não tenho acabo comprando”. Tudo começou quando seu amigo Joe Brook, grande fotógrafo de skate americano, que costumava usar essas câmeras para registrar momentos das viagens e tours e que acabou deixando-o interessadíssimo naquilo. Acostumado a usar o formato quadrado das Polaroids, Molinar, mesmo sendo skatista com um certo reconhecimento internacional pelas suas participações em vários vídeos bem legais, não tem interesse em usar este suporte pra fotografar skate, e sim, cenas de seu cotidiano. Ele tem o projeto de lançar um livro com essas Polaroids que vêem fazendo nos dois últimos anos. Provavelmenteo F Raymond por Flavio Samelo livro terá fotos que ele quer fazer numa viagem que esta sendo planejada envolvendo um trailler indo da Califórnia até Nova Iorque, ou seja, cruzando o Estados Unidos de ponta a ponta. Raymond já fez essa viagem várias vezes nas demos das equipes das quais faz parte, porém nunca teve a oportunidade de parar e ficar fotografando com calma as coisas que acontecem ao seu redor. Além disso, Molinar está passando o vírus da Polaroid para outros skatistas americanos. Recentemente ele deu uma de suas câmeras para o amigo Nick Trepasso. Ele se diverte em ver o amigo empolgadíssimo com as Polaroids e sua dedicação à experimentação fotográfica usando os filmes instantâneos mais legais e cultuados de todo o planeta. “Acho legal ver as pessoas usando e testando as Polaroids, está voltando a ser popular novamente” diz, e com certeza ele está certo. Mas aqui no Brasil, por exemplo, não se encontra com facilidade os filmes de Polaroids, muita gente daqui como Alexandre Cotinz e Alexandre Vianna entre outros continuam tentando usar esses filmes quando podem.


F Raymond por Flavio Samelo

F Molinar


F Molinar

F Molinar

U

F Molinar

m grande exemplo disso é o skatista americano Raymond Molinar. Recentemente ele esteve no Brasil numa tour com o time da Converse americana e brasileira. Conversamos com ele sobre sua pesquisa acerca das Polaroids. Na internet, ele tem um blog e uma página do flickr dedicadas totalmente a essas imagens feitas com suas 13 câmeras. Exatamente, Molinar tem 13 diferentes câmeras que usam apenas filmes Polaroids: “todo lugar que eu vou e vejo uma câmera que não tenho acabo comprando”. Tudo começou quando seu amigo Joe Brook, grande fotógrafo de skate americano, que costumava usar essas câmeras para registrar momentos das viagens e tours e que acabou deixando-o interessadíssimo naquilo. Acostumado a usar o formato quadrado das Polaroids, Molinar, mesmo sendo skatista com um certo reconhecimento internacional pelas suas participações em vários vídeos bem legais, não tem interesse em usar este suporte pra fotografar skate, e sim, cenas de seu cotidiano. Ele tem o projeto de lançar um livro com essas Polaroids que vêem fazendo nos dois últimos anos. Provavelmenteo livro terá fotos que ele quer fazer numa viagem que esta sendo planejada envolvendo um trailler indo da Califórnia até Nova Iorque, ou seja, cruzando o Estados Unidos de ponta a ponta. Raymond já fez essa viagem várias vezes nas demos das equipes das quais faz parte, porém nunca teve a oportunidade de parar e ficar fotografando com calma as coisas que acontecem ao seu redor. Além disso, Molinar está passando o vírus da Polaroid para outros skatistas americanos. Recentemente ele deu uma de suas câmeras para o amigo Nick Trepasso. Ele se diverte em ver o amigo empolgadíssimo com as Polaroids e sua dedicação à experimentação fotográfica usando os filmes instantâneos mais legais e cultuados de todo o planeta. “Acho legal ver as pessoas usando e testando as Polaroids, está voltando a ser popular novamente” diz, e com certeza ele está certo. Mas aqui no Brasil, por exemplo, não se encontra com facilidade os filmes de Polaroids, muita gente daqui como Alexandre Cotinz e Alexandre Vianna entre outros continuam tentando usar esses filmes quando podem.






52

S Anderson Moraes

M Flip

L ParaĂ­so, MG.

F Jr Lemos

Arte Muda



54

S Carlos Iqui

M 360Flip

L Est창ncia Velha, RS.

F Alex Brand찾o



56

M O v么o da 谩guias

F Klaus Bohms


S Sérgio Mortal

M Bs Blunt

L Ribeirão Preto

F Jr Lemos

57


58

S Adelmo JR

M Fs nollie heelflip

F Osasco, SP.

F Flavio Samelo


S Jefferson Bill

M Varial Heelflip

L Vespasiano, MG.

F Carlos Hauck

59


60

S Ricardo de Andrade

M Pop Shove-it

L S達o Paulo, SP.

F Fernando Arata



62

S Alexandre Tizil

M Ss fs 180 fakie nosegrind

L Franca, SP.

F Jr Lemos



64

S Felipe Nery

M Fs flip 180

L Itapecerica da Serra, SP.

F Fernando Arata



66

S Fabiano Lokinho

M Bs 360 grab transfer

L Sitges, Espanha.

F Rodrigo Kbรงa



68

S Gui Zolin

M Pop Shove-it

L Canoas, RS.

F Alex Brand達o



BIA NC HIN

F Alex Brand達o

Biano

70


"Uma vida sem sombras, sem dúvidas. Determinação e empenho. Vontade e desejo. Aplicação e realização. Verbos, adjetivos, substantivos juntos e reunidos de todas as formas dentro dos depoimentos que você vai ler a seguir traduzem uma só coisa:

FABIANO BIANCHIN É UM HOMEM QUE NÃO DEIXA NADA PELA METADE, pelo contrário, prefere realizar em dobro!" Vista


72

M Bs disaster

L Porto Alegre, RS

F Alex Brandão

"Uma vida sem sombras, sem dúvidas. Determinação e empenho. Vontade e desejo. Aplicação e realização. Verbos, adjetivos, "Conheci substantivos o Biano juntos e através reunidos dode trabalho. todas as Logo formas na dentro primeira dos condeversa poimentos senti que que era você uma vai pessoa ler a seguir ímpar, traduzem com carisma uma só forte coisa: e objetivos claros. Justamente nos momentos fora da rotina de trabalho que senti o quanto ele é disciplinado, focado e disposto a

FABIANO BIANCHIN É UM HODERRUBAR MEM QUE AS BARREINÃO Há DEIRAS. alguns anos ele sofreu uma lesão muiXA NADA to grave, ficando afastado por praticamente PELA ME-um ano. Durante este tempo enxerguei claramente pelo o TADE, contrário, quanto ele prefere se dedicou aos realizar em dobro!" seus objetivos. O resultado é uma carreira sólida, Vista com personalidade e feita talento." Diego Motta Marketing Volcom



74

M Wallride late shove-it

L São Paulo, SP.

F Alex Brandão

"Biano é um guerreiro,

SKATISTA DE ALMA e que nunca desiste dos

seus sonhos. É nóis Biano; te respeito muito. Tu é o cara!" Luan de Oliveira Skatista



76

M Crooked grind

L São Paulo, SP.

F Fabio Bitão

O Biano no início dos anos 90 costumava vir pra São Paulo e ficava hospedado na minha casa. Algumas vezes por meses seguidos.

JÁ FAZIA PARTE DA FAMÍLIA. Foi nesta época que comecei a fazer um curso de fotografia e ele até me acompanhava às aulas. Curiosamente uma foto dele foi minha primeira publicação. Fabio Bitão Fotógrafo


M Fs Rockslide

L Hollywood, California

F Eduardo Braz

M Bs feeble grind

L Niter贸i, RJ

F Rene Jr

77 79


78

M Crail

L São Paulo, SP.

F Caetano Oliveira

Falar de Fabiano Bianchin, é falar de superação. Quando um garoto com 13 a 14 anos enfrenta o mundo para ir de encontro com seus ideais, pode parecer loucura, ainda mais se o seu ideal é tornar-se um skatista profissional. Se hoje isto é difícil de se aceitar,

IMAGINE 20 ANOS ATRÁS. Pois bem o Sr.Fabiano Bianchin, pai de família, empresário, team manager, brain manager, é tudo isto pela sua obstinação por tornar-se um skatista profissional e um profissional do skate. Que a nova geração saiba tê-lo como exemplo. Paulinho Rude Davi Comercial DC shoes



86 80

Fs smith M 50-50

de Janeiro,beach, RJ. Eduardo Jr. Braz L LRioHuntington F FRene California.

"O Biano foi o primeiro skatista gaúcho que vi ter reconhecimento nacional, abrindo as portas para toda uma geração. Seu skate e atitude falam por si:

SKATISTA DEVERDADE, todo meu respeito e admiração

por tudo que fez e vem fazendo." Cezar Gordo Skatista



82

M Bs rockslide

L São Paulo, SP.

F Caetano Oliveira

"Ele é o exemplo perfeito de Profissional de Skate.

ANDA EM QUALQUER LUGAR, EM QUALQUER PISTA, SEMPRE COM RESPEITO DE TODOS. Vive disso com humildade e força. Flavio Samelo Editor fotografia da Vista



84

M Polejam

L São Paulo, SP.

F Caetano Oliveira

"Biano é um dos streeteiros mais experientes do Brasil. Uniu garra e muita força de vontade pra construir uma trajetória de reconhecimento internacional, marcado pela

VELOCIDADE E AGRESSIVIDADE nas suas manobras. O seu documentário - Minha Alma Sobre Rodas- foi também um marco, porque contou sua história e com isso um pouco da história do skate no Brasil." Alexandre Vianna

Fundador revista 100% Skate



86

M Heel flip

L São Paulo, SP.

F Flavio Samelo

“O Biano, dos skatistas brasileiros é com certeza e o que sabe melhor se auto valorizar, além de ter um tipo de skate bem agressivo e se destacar dos demais na história pelo respeito dos times que o patrocinam. Ele realmente faz parte dos times mesmo sendo pago pelo Brasil. É uma referência de skate na veia e sem dó. Ele é do tipo

“GO SKATE OR GO HOME” ou ainda, "skate and destroy". E além de ser um bom pai, continua destruindo e produzindo bastante.”

Fabio Cristiano Skatista




M Wallride

L São Paulo, SP.

F Caetano Oliveira

"Bom o meu primeiro contato

com Biano foi ha muitos anos quando ele tocava aloja dele em São Leopoldo e era meu cliente. Mas eu o conheci melhor mesmo quando fizemos juntos uma trip de carro pro RJ com todo o time da Crail. Além de extremamente divertido e bom caráter, o Biano em cima do skate é definitivamente um cara diferenciado, tanto por seu

ESTILO INCONFUNDÍVEL como por sua energia e sensibilidade

no controle do skate, eu sempre fico impressionado quando vejo ele espancando as bordas. No aspecto profissional eu posso dizer que o Biano é um workholic do skate, o cara não para!" Sergio Bellineti Fundador Crail

89


90

M Fs smith

L Huntington beach, California.

F Eduardo Braz



92 68

T Tobias Sklar

F Fabio Bitão

reboard.blogspot.com

REBOARd

REBOARD PELO SEU PRODUTOR: “NÃO TEM GLAMOUR, NÃO É COMO UM SK8FACE QUE ESTÁ SENDO FEITO NOS ESTADOS UNIDOS. O NOSSO É RAW, É RAW E HARDCORE. DESDE O COMEÇO EU NUNCA PENSEI NUMA HISTORIA MUITO HARMONIOSA, PORQUE QUEM FEZ MANO, SÓ TOMA NO CU. AS MARCAS NEM SHAPE MANDAM DIREITO PARA OS ARTISTAS, O REBOARD É PARA SER MEIO PAYBACK TIME, EM RELAÇÃO AO DESCASO DOS DONOS DE MARCA OU FABRICANTES DE SHAPES." E MAIS: “ACHO QUE O MÍNIMO PARA INSTIGAR É TER O LADO POÉTICO, BONITO DA COISA. DE QUEM VIVEU O LANCE E VIBRAVA COM AQUILO E TER TAMBÉM A DOR DO MALUCO QUE FRITAVA FAZENDO AS ARTES MAIS CABREIRAS E O DONO RECLAMAVA DE TE DAR UM DECK DE CADA DA SÉRIE (RISOS). PORQUE VOU TE FALAR, O VIDA DIFÍCIL... PRINCIPALMENTE ANTES DO COMPUTADOR. PORQUE DEPOIS DO COMPUTADOR AÍ TODO MUNDO VIROU ARTISTA GRÁFICO E AI FUDEU TUDO.. VEIO O SCANNER E ACABOU DE VEZ COM A RAÇA DO ARTISTA QUE REALMENTE SE ESFORÇAVA PARA SER ORIGINAL E TER AS IDÉIAS."

POSIÇÕES DEFINIDAS, IDEAIS MARCANTES E MUITA DISPOSIÇÃO NOS LEVARAM A CONVERSAR COM ALEXANDRE CRUZ, FAROFA OU SESPER, COMO PREFERIR, SOBRE ESTE DOCUMENTÁRIO PRODUZIDO PARA TRAZER PARA TODOS A HISTÓRIA DOS SHAPES NO BRASIL.


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T Tobias Sklar

F Divulgação/acervo

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Qual o título oficial do vídeo? Reboard The Brazilian Skate Art Research Qual foi a pira de fazer o Reboard? Na época que tive contato com material do Billy Argel eu produzi alguns vídeos com os shapes dele e isso gerou o embrião do projeto. E outra, o lance do artista que faz a parte gráfica de uma marca muitas vezes fica, ou ficava, em terceiro plano. Era o atleta, o dono da marca, e nunca se sabia a ideia de quem realmente, na maioria das vezes, dava a real alma ao skatista e à marca. Quero que o documentário mude um pouco isso, que escutem as ideias e criticas de quem rala por amor ao lance e veja também o lado positivo que isso criou, a escola que se fez aqui no Brasil, etc. Acervo Roger Mancha

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E você acha que atingiu esse objetivo? Ainda não, porque o lance não foi feito. Mas mesmo de quem produz tem uma desorganização e falta de memória real, decks, desenhos, pessoas que não façam politicagem com os acervos e arquivos, que pensem mais na história do que na grana. Foi difícil em um momento, mas acredito que agora esta nos 25% finais e a coisa se formatou melhor. Acho que é uma parada que fiz pela poesia, porque na real o verdadeiro amor pelo suporte artístico, ou esporte, só quem realmente se interessa que capta a mensagem. Mas muita gente se interessou, se manifestou positivamente e está ansiosa para ver. E quem já participou e vai participar dessa pesquisa? O Billy ajudou muito, ele tem o arquivo mais sinistro que se tem ideia no Brasil e entende o valor da parada. Os amigos sempre mandam fotos e ajudam a encontrar algumas paradas perdidas e as pessoas que participaram. Não se trata de um documentário cronológico de toda a arte feita em shape no Brasil, porque também muita coisa feita aqui era chupada na cara dura. Tem ainda uma galera que falta entrevistar e vai acrescentar bastante. Mas por enquanto já tem Fabio Ahmad Bitão, Felipe Motta, Billy Argel, Marcelo Barnero, Ragueb Rogerio. Entre os artistas presentes tem também Arthur Carvalho, Daniel One, Eduardo Yndyo, Flavio Samelo, Full House, Magoo Mcfly e Alex Hornest (além é claro do próprio Sesper). Uma curiosidade é como rolou com cada um desses caras. Você gravou com todo mundo, alguns são só imagens, reencontrou algum model desaparecido por aí? Sim reencontrei models perdidos por ai em alguns lugares bizarros e entrevistei alguma galera aqui na goma mesmo e em outros casos fizemos entrevistas externas. Foi legal reencontrar os Caos que o Billy fez para o Porquê no fim dos anos 80, um Claudio Secco que estava na parede de um hostel no Rio, entre outros. Quais os contratempos e dificuldades que você teve durante o processo de elaboração e execução desse projeto? Ah cara, lidar com um projeto sem verba só pelo ideal é difícil. Você pode ser mais crítico no que faz, mas não sei se faria no mesmo formato um próximo. Acho que o lance de pesquisa é muito importante e as vezes falta uma verba para isso ser mais amplo. Mas no fim das contas você escapa da politicagem de fazer um lance com X atleta ou artista porque marca X esta pagando Y para isso rolar. O acabamento final do vídeo também ta levando bastante tempo. E no fim do ano passado deixei o projeto no gelo por uns 6 meses, o que de certa forma



96

T Tobias Sklar

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foi até bom para rever uns lances do conteúdo e de como levar isso adiante. Acho que eu sempre tive isso bem digerido na minha idéia. De certa forma neguei muita ajuda de galera que acredito que iria interferir no processo de escolha ou como filmar. Tá difícil editar tanto conteúdo? Qual o tempo estimado desse documentário? Você acha que um Reboard só da conta? Então, tem artistas que vão ter um tempo maior, porque tem mais produção e história no lance. E outros que vão ilustrar outros temas, como shapes bandas punk, shapes de série de portfólio, parcerias de empresas fora do skate que usam decks como marketing, etc. Eu acredito que isso deve ser feito em períodos, talvez um vídeo de 10 em 10 anos, quem sabe. Estou formatando um de 60 a 70 minutos, no máximo, e acredito que vai cobrir uma geração entre1985 até 2005, então são 20 anos. Acredito que para se ter um conteúdo sólido temos que ter também o lance de tempo, projetos a longo prazo para não virar uma lambança, artistas produzirem coisas novas. Senão não tem porque ter um segundo capitulo. E também ter bom senso na escolha do que é realmente importante ou não ser apresentando, sem se levar por parcerias ou gostos pessoais E como você, um cara com gosto apurado, fez pra deixa-lo de lado? Tem coisa que as vezes eu não acho o bicho, mas sei que a pessoa trampou muito e tem que ter o registro ali, é importante se ter noção disso. Não é um campeonato de quem tem a arte mais foda, e, sim, um registro de um estilo de vida, de esporte e arte integrados. A trilha também é importante para mim, só com artistas nacionais, de preferência em versões instrumentais. E quem está na trilha? Hurtmold, M. Takara, Bodes e Elefantes, Baoba Stereo Club, Elma, Eu Serei a Hiena e tem uma parte do Billy que toca Lobotomia. Me fala mais dos períodos antes e pós computadores, como funcionava? Você comentou esses dias sobre a diferença econômica entre esses momentos distintos, antes e pós plano Collor. E eu acredito que hoje em dia o que salvou a arte no deck foi a customização, que é feita por quem realmente curte o suporte. Acredito que o período mais rico mesmo é o de 88 até


Model 'PorquĂŞ'

Billy Argel

Acervo Roger Mancha

Sesper

Speto


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T Tobias Sklar

F Divulgação/acervo

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Bitão

90. É o período mais rico em técnicas e detalhes, mesmo se tratando de um processo artesanal em um mercado em ascensão. “Shape vetor China” de 2009 meu chapa, é muito sem alma, me desculpe a sinceridade. Eu posso ficar delirando aqui por horas, mas vai ter mais argumento depois que você assistir essa ideia toda. Acredito que o mercado mesmo fez o lance ser mais descartável e esses artistas ainda tentam manter a arte nos decks com a sua alma e estilo. Só que as marcas não assimilam isso, porque no bate com o que vende nas planilhas deles ou com a cara da coleção. O que mais te impressionou ou emocionou em toda essa sua andança pro Reboard? Entrevistar o Motta foi dahora, ele é um puta doido. Rever uns caras dos anos 90 que eu curtia. Mas, sem dúvida a parada mais punk foi o dia em que o Billy nos mostrou seu atelier pela primeira vez. Aquele pico da Highgraph fez basicamente o sonho de arte de um período muito foda no Brasil e sem dúvida rever todo aquele material guardado foi um soco na cara. Pode ser que tenha uma galera que não entende o valor desse processo e período, mas sem dúvida resgata-lo e ver esse material na parede na expo Transfer foi o mais emocionante e mais respeitado, acredito.

Making of

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REBOARD BRASIL SKATE ART PT1 Confira a lista completa dos artistas entrevistados e das bandas presentes na trilha sonora: Alex Hornest, Alexandre Vianna, Arthur Vicente, Billy Argel, Binho, Bruno Leonardo, Danielone, Fabio Ahmad, Fabio Bolota, Felipe Motta, Fernando Frasi, Flavio Samelo, Giuliano Laruccia, Jorge Kuge, Lecuk, Magoo Felix, Marcelo Barnero, Marco Ubaldo, Marcola, Nilton Neves, Ragueb Rogério, Ratones, Ricardo Pingüim, Roger Mancha, Speto, Tinho, Thronn TRILHA SONORA: Apolonio, Baoba Stereo Club, Bodes E Elefantes, Elma, Eu Serei A Hiena Garage Fuzz, Gigante Animal, Guizado Lobotomia, M.Takara, Mamma Cadela NotwoRk, Presto?, Twinpine(S) Vallejo X Sunset


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Luiz

Apel

達o


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