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UMA NOVA VISÃO
A NEW VISION
POR TOBIAS SKLAR
BY TOBIAS SKLAR
Um novo momento, de uma nova Vista. Com a improbabilidade do estilo de sempre, estamos mudando. E muito!
A new moment, of a new Vista. With the style improbability as usual, we are changing. And a lot!
Mais do que uma mudança de visual, a Vista evoluiu e buscou novas plataformas, ferramentas e pessoas para contar ainda melhor as histórias baseadas em nossos principais pilares: skateboard e arte!
More than a visual change, Vista has evolved and sought new platforms, tools and people to better tell stories based on our main pillars: skateboard and art!
Essa é a nova Vista. Uma nova visão. Para todos nós!
This is the new Vista. A new vision. For all of us!
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LEIA VISTA!
POR TOBIAS SKLAR
Que dia para se estar vivo, pessoal. Um obrigado a todos que vieram até aqui conosco. Um brinde de saúde aos que se achegam por agora. Como bem diz o Fred: – “toda a mudança é boa”. Não por acaso ele foi o principal defensor da mudança dos rumos gráficos aqui na revista. Para que ele pudesse continuar acompanhando o conteúdo cada vez mais real e intenso que temos produzido. Quando a gente
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eXPEdIeNTE.
se mexe a energia circula e atingimos nossos objetivos. Essa é a meta, atingir cada vez mais gente, cada vez mais fundo, ser a diferença no dia de cada um de vocês. Por isso a mudança não se restringe apenas ao impresso. Nosso ambiente digital está totalmente renovado, plataforma nova, novos conteúdos, a busca incessante por trazer o que acreditamos da maneira como a gente consome hoje em dia. Estamos pensando sempre além da nossa própria improbabilidade do estilo. Se isso faz sentido no seu cérebro e na sua alma, não perde tempo e corre pra gritar pela rua tudo aquilo que você ama. Porque é disso que estamos falando, cada vez mais.
eDitoRial.
E, por favor, sinta-se em casa para criticar, pro bem e pro mal, todas essas mudanças. Elas só farão sentido se andarmos juntos nessa estrada.
EDITOR JEFE ALEXANDRE MARTEN xande@vista.art.br CONTEÚDO TOBIAS SKLAR tobias@vista.art.br EDITOR FLAVIO SAMELO flaviosamelo@gmail.com DESIGNER FREDERICO ANTUNES oi@fredericoantunes.com FOTOGRAFIA RENATO CUSTÓDIO renatocustodio@gmail.com DIGITAL FERNANDO ARRIENTI farrienti@gmail.com COMERCIAL XANDE MARTEN 0 (XX) 11 3360 3277 MARKETING GUSTAVO REIS gus@vistasa.com.br ADMINISTRATIVO SABRINA DESTEFANI sabrina@vistasa.com.br DISTRIBUIÇÃO VINÍCIUS MELO leia@vista.art.br PERIODICIDADE BIMESTRAL DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
VISTA 070 CAPA JASON DILL POR BENJAMIN DEBERDT
BOARDSHOPS GALERIAS DE ARTE BLITZ E ASSINATURA IMPRESSÃO GRÁFICA COAN FALE CONOSCO leia@vista.art.br CONFIRA OS CANAIS DA VISTA NO SITE vista.art.br
COLABORADORES FOTOGRAFIA BENJAMIN DEBERDT, DIOGO RAMOS, FAUSTO CHERMONT, GUILHERME GUIMARÃES, MARCELO GAGLIANO, MARINA NACAMULLI COLABORADORES TEXTO DIOGO RAMOS, PEDRO DAMASIO, RAQUEL CHAMIS AGRADECIMENTOS CLUBINHO & TDR.
VISTA S/A XANDE MARTEN A REVISTA VISTA SKATEBOARD ART FAZ PARTE DA VISTA S/A.
FERNANDO TESCH
ANDAMOS PELAS RUAS CRIANDO EXPERIÊNCIAS DE CONTEÚDO MULTIPLATAFORMAS
FLAVIO SAMELO
SOBRE CULTURA URBANA EM TODAS AS SUAS VERTENTES.
GUSTAVO TESCH GUSTAVO REIS TOBIAS SKLAR
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PONTOS OFICIAIS DE DISTRIBUIÇÃO SEJA UM PONTO DE DISTRIBUIÇÃO OFICIAL DA VISTA. // SAIBA COMO: leia@vista.art.br
RIO DE JANEIRO Homegrown Rua Maria Quitéria, 68 - 201 Sobreloja Ipanema - Rio de Janeiro/SP | CEP: 22410-040 sac@homegrown.com.br www.homegrown.com.br 21 2513-2160
Osklen Surfing Rua Francisco Otaviano, 67 Galeria River - Arpoador Rio de Janeiro/RJ | CEP 22080-040 online@osklen.com www.osklen.com 21 2513 0369 Osklen (Shopping Rio Sul) Rua Lauro Muller, 116 - Loja 401 - 4º Piso Rio de Janeiro/RJ | CEP 22290-160 online@osklen.com www.osklen.com 21 2219 4295 | 2542 0039
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MATO GROSSO DO SUL
RIO GRANDE DO NORTE
SÃO PAULO
Rema Boardhouse
Lee Boards
Breaknecks
Rua Pedro Celestino, 1387 Centro - Campo Grande/MS | CEP:79002-371 contato@remaboardhouse.com.br www.remaboardhouse.com.br 67 3213-2504
Av. Ayrton Senna , 146 - Capim Macio Natal/RN CEP:59080-100 contato@leeboards.com.br www.leeboards.com.br 84 2020-1988
(Vila Madalena) Rua Wisard, 382 - Vila Madalena São Paulo/SP | CEP 05434-000 breaknecks@breaknecks.com.br www.breaknecks.com.br 11 3032-5770
PARANÁ
RIO GRANDE DO SUL
Breaknecks
Happy Day Shop
(Curitiba) Alameda Prudente de Moraes, 1283 Centro - Curitiba/PR | CEP 80430-220 breaknecks@breaknecks.com.br www.breaknecks.com.br 11 3019-0999
Rua Cel. Theobaldo Fleck, 110 - Sala 01 Centro - Igrejinha/RS | CEP 095650-000 contato@happydayshop.com.br www.happydayshop.com.br 51 3545.8013
Matriz Skate Shop (Catuai Shopping) Avenida Colombo, 9161, Térreo - Centro Maringá/PR | CEP 87070-000 contato@matrizskateshop.com.br www.matrizskateshop.com.br 44 3123-5177 Matriz Skate Shop (Shopping Palladium) Rua Ermelino de Leão, 703 Loja T009/010 Térreo Olarias - Ponta Grossa/PR | CEP 84035-906 contato@matrizskateshop.com.br www.matrizskateshop.com.br 42 3225-7800
Matriz Skate Shop (Shopping Total) Avenida Cristovão Colombo 545 - Loja 1072 Floresta - Porto Alegre/RS | CEP 90560-000 contato@matrizskateshop.com.br www.matrizskateshop.com.br 51 3018-7072 Matriz Skate Shop (Shopping Walig) Avenida Assis Brasil 2611 - Loja 248 Cristo Redentor - Porto Alegre/RS | CEP 91010-006 contato@matrizskateshop.com.br www.matrizskateshop.com.br 51 3026-6083 Matriz Skate Shop (Canoas) Avenida Guilherme Schell 6750 - Loja A 03 Centro - Canoas/RS | CEP 92010-260 contato@matrizskateshop.com.br www.matrizskateshop.com.br 51 3059-9702
SANTA CATARINA Osklen (Shopping Iguatemi) Avenida Madre Benvenuta, 687 - loja 229/203 Santa Mônica - Florianópolis/SC | CEP 88035-000 online@osklen.com www.osklen.com 48 3239-8377 | 3239- 8477 Pousada Hi Adventure Rua Sotero José de Faria, 610 - Rio Tavares Florianópolis/SC | CEP 88048-415 hiadventure@hiadventure.com.br www.hiadveture.com.br 48 3338-1030 | 9159-1847
Breaknecks (Vila Olímpia) Rua Nova Cidade, 166 - Vila Olímpia São Paulo/SP | CEP: 04547-070 breaknecks@breaknecks.com.br www.breaknecks.com.br 11 3842-3640 Matriz Skate Shop Rua Augusta 2414 - Cerqueira Cezar São Paulo/RS | CEP 01412-000 contato@matrizskateshop.com.br www.matrizskateshop.com.br 11 3061-0016 Osklen (Vila Madalena) Rua Harmonia, 488/498 Sumarézinho - São Paulo/SP | CEP 05435-000 online@osklen.com www.osklen.com 11 3813-9408 Storvo Rua Aspicuelta, 300 - Vila Madalena São Paulo| SP | CEP 05433-010 contato@storvo.com www.torvo.com 11 3360-5151 Volcom Flagship Rua Augusta, 2490 - Jardim Paulista São Paulo/SP | CEP 01412-100 augustasp@volcom.com.br www.volcom.com/store/sao-paulo-brazil 11 3082-0213
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UMA NOVA VISÃO
POR TOBIAS SKLAR // FOTOS FLAVIO SAMELO
Ao longo de 13 anos, a Vista S/A olhou direto paro o futuro - sempre além, sempre antes. Até que sentimos necessidade de parar. Com respiração profunda, revimos o ritmo e as manobras feitas até aqui. Nos últimos meses, deixamos que diferentes tempos da nossa história se cruzassem: voltamos às matérias mais importantes, relembramos o que podia ganhar novo formato na internet, planejamos o que não podia esperar mais para acontecer. Em um movimento que reuniu toda a equipe, cruzamos diferentes olhares em busca de uma existência mais integrada.
O NOVO CANAL Os programas em vídeo vão abordar todos os nossos pilares - muita música, arte e skate. Para ajudar nessa tradução da linguagem paro novo suporte, chamamos o diretor Leo Coutinho, que já assinou diversos vídeos nossos. Ele soube como ninguém trabalhar com o foco naquilo que a Vista acredita. Conheça os primeiros programas da grade:
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A partir de agora, o que fizemos, fazemos e faremos na Vista vai andar junto em todas as plataformas. Uma nova identidade visual unirá digital, impresso e, de uma maneira cada vez mais nítida, as experiências na rua, que são base da nossa caminhada. On e offline estarão mais juntos do que nunca. E nosso canal de YouTube vai ter conteúdo proprietário, traduzindo em vídeo o que antes era estático no papel. O skate nos mostra todos os dias a importância de estar em um lugar com muita força. Criar a nova Vista foi nossa maneira de tornar essa conexão com o presente ainda maior. O olhar está se ampliando em todas as direções: andamos pelas ruas criando experiências multiplataformas baseadas na improbabilidade do estilo.
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TEM CORAGE Se existe um esporte que skatista pratica é o debate. Basta acompanhar qualquer sessão pelas ruas brasileiras pra ver que, ao lado do monte de mochilas, tem sempre uma discussão: do estilo de alguém no campeonato do final de semana à necessidade do governo auxiliar na manutenção das pistas; ou um mano que estava pedindo uma chave pra montar seu skate e vai dizer que skate é marginal e que tem mais é que vandalizar. O skate é um ambiente naturalmente democrático, que induz à troca de ideias. No Tem corage, Tobias Sklar - um dos editores da Vista e que tem um gosto absurdo pelo debate - vai trazer pessoas com opiniões contraditórias sobre assuntos pertinentes à nossa caminhada. No primeiro programa, as polêmicas do youtube versus vídeos de skate clássicos, VX1000 versus câmeras HD, supressão do ego ou a busca incessante por likes e seguidores foram abordados por dois grandes ícones da produção audivisual nacional, Alexandre Cotinz e Guilherme Abe.
O NOVO SITE de tudo: galera que está começando agora, aquele pessoal que crescemos ouvindo do rap, rock, jazz, samba e trap, os mundialmente famosos e aqueles que só a gente conhece. Compra umas boas caixinhas de som ou dá aquela limpada no fone de ouvido que vem peso por aí. O programa de estreia já promete surpreender com a performance e discurso do nosso primeiro convidado, o Síntese.
Para centralizar todas essas novidades, o site mudou no layout e na acessibilidade: está pronto para ser visitado com a mesma qualidade de interação nos mais diferentes dispositivos. Finalmente vai ser possível curtir todo nosso conteúdo no desktop do trabalho, no celular quando estiver na rua ou na smartv em casa. Além disso, ao longo dos próximos meses vamos apresentar novidades de conteúdo - coberturas especiais de eventos, podcasts com convidados, matérias especiais, hangouts, LIVE e tudo que conseguirmos pensar.
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VISTA SOUND SYSTEM
LEIA VISTA
O NOVO VISUAL
Na Casa do Mancha, vizinha da Vista na Vila Madalena, em SP, a cada programa um convidado vai contar sua história e fazer um show. Vale lembrar que a casinha sob condução do Mancha Leonel, figura histórica da cena musical, é reconhecida como um dos grandes espaços independentes do Brasil, com centenas de shows na bagagem. Por isso, o programa tem vocação para se tornar histórico: os artistas poderão falar o que quiserem (e o que queremos saber) e mostrar seu trabalho de forma descontraída e sem meias verdades. O Vista Sound System vai ter
Já contamos mais de 60 edições da revista impressa - e cada uma delas mostra um pouco da trajetória da Vista. Ao longo de 13 anos de páginas, conhecemos muita gente foda e ouvimos grandes histórias. Daí a nossa obrigação de lembrar alguns dos encontros épicos que falam tanto sobre a cultura de rua brasileira: nos episódios do Leia Vista, vamos revisitar edições antigas e falar com personagens que deixaram marcas. Pra começar com tudo, visitamos o estúdio (ou melhor, parque de diversões) do artista Alê Jordão, que mostrou de onde surgem as suas obras ressignificadas.
A esta altura, imaginamos que já esteja claro. Mas outra grande mudança foi o projeto gráfico da revista, feito por Frederico Antunes. Nosso designer abraçou a missão de traduzir a nova fase em forma impressa. Para isso trouxe a improbabilidade para a escolha dos papeis. A cada nova revista, um novo papel. Impermanência que vai deixar uma marca indelével na sua pupila. Essa é a nova Vista. Uma nova visão. Para todos nós!
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Inarrêtable. POR PEDRO DAMASIO · FOTOS BENJAMIN DEBERDT
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“Acredito que todas as boas histórias devem ser contadas, não só as de skatistas profissionais.” GREG CUADRADO - PARIS/FRANÇA
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BENJAMIN DEBERDT LEVA UMA CÂMERA PENDURADA NO PESCOÇO E VÁRIAS OUTRAS NA MOCHILA. TODAS ANALÓGICAS. COM ESSAS RELÍQUIAS APONTADAS PARA TUDO O QUE ENVOLVE A CULTURA DO SKATE HÁ MAIS DE 20 ANOS, O FRANCÊS É IMPARÁVEL. FOI UM DOS CRIADORES DA SUGAR MAGAZINE, PRINCIPAL REVISTA DE SKATE FRANCESA QUE ESTÁ NA ATIVA DESDE O FINAL DA DÉCADA DE 90. EM 2002, AJUDOU A LANÇAR A EMBLEMÁTICA KINGPIN MAGAZINE, DA QUAL FEZ PARTE ATÉ 2009. ATUALMENTE, COMANDA O WEBSITE LIVE SKATEBOARD MEDIA, UMA DAS PRINCIPAIS REFERÊNCIAS EUROPEIAS QUANDO O ASSUNTO É VÍDEOS DE SKATE.
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NOAH BUNINK - PARIS/FRANÇA
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“O que vale são as histórias que você compartilha através das suas ferramentas. O resto é papo de nerd.”
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FELIPE OLIVERA
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LEO FAGUNDES
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MURILO ROMÃO - FS BOARDSLIDE
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SEAN PABLO
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KEVINRODRIGUES
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“Eu lembro de colocar revistas em volta da cama, abertas nas minhas páginas e fotos favoritas, e olhar pra elas antes de dormir.”
JOFFREY MOREL : BS TAILSLIDE // BERLIN/ALEMANHA
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2 JOURS 2 NUITS ALLEY SESSION // PARIS/FRANÇA
“Um dia eu vou voltar e dançar a noite toda com vocês.”
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GuaRulhos. TEXTO E FOTO DIOGO RAMOS DE OLIVEIRA MARCOS MORTO NOSESLIDE SP/SP
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Um Sopro de Luz. POR // BY : RENATO CUSTODIO
FOTOS // PHOTOS : GUILHERME GUIMARÃES & MARCELO GAGLIANO
Tenho acompanhado muitas fotos que o Guilherme Guimarães e o Marcelo Gagliano tem feito. Já imaginava que elas juntas participam de um mesmo contexto, mas visualmente têm suas peculiaridades. MAIS NA PÁGINA 46.
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POR RENATO CUSTODIO · FOTOS MARINA NACAMULLI
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POR RENATO CUSTODIO · FOTOS MARINA NACAMULLI
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POR RENATO CUSTODIO · FOTOS MARINA NACAMULLI
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POR RENATO CUSTODIO · FOTOS MARINA NACAMULLI
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JÁ DISSE QUE FOI PELO RENATO CUSTODIO E MARINA NACAMULLI?
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INARRÊTABLE
POR PEDRO DAMASIO // BY PEDRO DAMASIO
Benjamin Deberdt leva uma câmera pendurada no pescoço e várias outras na mochila. Todas analógicas. Com essas relíquias apontadas para tudo o que envolve a cultura do skate há mais de 20 anos, o francês é imparável. Foi um dos criadores da Sugar Magazine, principal revista de skate francesa que está na ativa desde o final da década de 90. Em 2002, ajudou a lançar a emblemática Kingpin Magazine, da qual fez parte até 2009. Atualmente, comanda o website Live Skateboard Media, uma das principais referências europeias quando o assunto é vídeos de skate.
ENGLISH
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As fotos de Benjamin são relatos visuais de boas histórias. Sua inspiração busca alimento no lado mais humano e comportamental do skate: os personagens que habitam esse universo, os diálogos, as vivências, as experiências compartilhadas... Um interesse que começou cedo, quando ele ainda era um menino no interior da França que admirava fotos de Julien Stranger caminhando pelas ruas de São Francisco nas páginas da Transworld Skateboarding. Em novembro de 2016, Benja – como foi carinhosamente apelidado por Alexandre Cotinz - esteve no Brasil pela primeira vez para expor suas fotos no Mimpi Film Festival. Dos cinco dias que passou no Rio de Janeiro, quatro foram debaixo de um verdadeiro dilúvio tropical. Mas a chuva não derrotou o intrépido francês, que achou umas brechas de tempo seco e foi pra rua atrás de novas histórias. Algumas fotos dessas sessões estão aqui, em meio a outras de diferentes épocas e locais. Para ver mais, acesse o site da Vista e, de quebra, confira a entrevista completa com Monsieur Deberdt. MAIS EM VISTA.ART.BR
____________________________ Benjamin Deberdt has a camera hanging from his neck and many others in his backpack. All analogs. With these relics pointing out to everything that has involved skateboarding on the last 20 years, the French dude is unstoppable. He is the co-creator of Sugar Magazine, the leading French skateboarding magazine that has been around since late 1990s. In 2002, he helped launch the iconic Kin-
gpin Magazine and stayed on the team until 2009. Today, he runs live skateboard media, one of the main european references when it comes to skateboarding content, especially on video. Benjamin's photos are visual reports of good stories. His inspiration resides on the more human and behavioral sides of skateboarding: the characters that inhabit this universe, the lifestyle, the dialogs, the experiences shared... An interest developed early in his life, when he was just a countryside kid fascinated by photos of Julien Stranger walking the streets of San Francisco in the pages of Transworld Skateboarding. In November 2016, Benja - as he was affectionately nicknamed by Alexandre Cotinz – came to Brazil for the first time to exhibit his photos at the Mimpi Film Festival. During most part of the week he spent in Rio de Janeiro, a merciless tropical flood took over the city. But the rain did not defeat the intrepid Frenchman, who managed to go out on the streets seeking for new stories. Some of the results of these sessions are here, among others photos from different times and places. To see more and read more, go to Vista website and check the full interview we made with Monsieur Deberdt. MORE AT VISTA.ART.BR
do do que uma pessoa que já fotografa há mais tempo. Querendo ou não, com o passar dos anos as pessoas/fotógrafos acabam tendo uma característica mais marcante e, identificamos elas apenas vendo a foto, sem mais nada. Quando alguém está começando, é mais difícil identificar rapidamente, mas também é interessante. O Chelo, ou Marcelo Gagliano, é nosso camarada porteño, que cresceu em Buenos Aires e passou por São Paulo em 2015. Ele é fotógrafo de skate e team manager da Converse na Argentina. Aliás, o Gui é o team manager aqui no Brasil, a Cons ta pagando por essa matéria, diga-se de passagem (risos). Brincadeira, jabá é uma coisa que você nunca vai ver na Vista. O Chelo tem muiiiitas fotos fodas desse rolê por trás da cena. Ele já viajou para vários lugares desde que fotografa skate. Aliás, qual o fotógrafo de skate que não viaja? Essa é uma profissão invejada. Até a hora que você decide ser e sente na pele como é carregar os equipamentos nessas viagens. Enfim, falei isso, porque é exatamente uma das coisas que influência diretamente no fato de fotografar o que acontece na rua, além da manobra. São as câmeras e equipamentos. O Chelo tem um tipo de câmera analógica chamada Point and Shoot (aponta e tira), que facilita muito para fazer uma foto rápido. Ao contrário da dslr que troca as lentes e tal.
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UM SOPRO DE LUZ
POR RENATO CUSTODIO // BY RENATO CUSTODIO
Tenho acompanhado muitas fotos que o Guilherme Guimarães e o Marcelo Gagliano tem feito. Já imaginava que elas juntas participam de um mesmo contexto, mas visualmente têm suas peculiaridades. O Gui, mais conhecido da gente aqui da Vista, é de São Paulo e tem um foco profissional mais para o vídeo do que fotografia, porém, de uns tempos para cá está carregando uma câmera dslr analógica e clicando por de trás da cena do skate... Ao lado, na frente e tudo mais. É muito bom ver um olhar mais puro na fotografia, ou melhor, menos vicia-
O Gui usa uma dslr e o chelo uma point and shoot. Acho que já tá bom, vamos ver o que eles têm pra falar e mostrar.
ENTREVISTA CHELO Quando começou a fotografar por de trás da cena do skate? Na verdade, começar a fotografar por trás da cena de skate, comecei a fazer desde o primeiro dia que comecei a fazer fotos de skate. Querendo ou não, quando está com uma câmera na mão sempre tem uma prova de luz, uma foto para fazer foco, uma que sai o videomaker, depois faz outra sem o videomaker. Então o ato de sair com uma câmera e andar de skate te leva a começar a olhar ao redor, ver o que passa e sempre estar atento, não só na manobra, ficar de olho por aí fotografando outras coisas. Assim que comecei. E você começou a fazer isso com câmera analógica?
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Aí vem a questão. Pelo menos eu, faço foto de skate somente digital. E depois comecei, pela inquietude, a fotografar com analógico e utilizar outro tipo de formato. Mas sem sentir a necessidade de utilizar o formato analógico para as fotos de skate. Eu gosto de utilizar o formato analógico para essas fotos extras, que vem a ser por de trás da cena do que é ser fotógrafo de skate. Digamos, a foto que estão sentados, descansando, tomando algo, a foto do lixo que está do lado do pico, a foto do pico, da igreja que tem em frente. Não sei, situações de rua ou de coisas que você vai vendo e te interessam por aí. Elas te dão outro tipo de foto.
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E quando começou a fotografar com analógica? Bom, com analógica.. Comecei faz um tempo, em 2008 acredito, mais ou menos, 2007 – 2008. Tinha uma analógica que meu pai me emprestou, comecei com essa. Usei ela um tempo, era uma Canon bastante automática, estava boa. Fotografei um tempo com ela, usei uns 4 ou 5 filmes. E beleza, meu pai precisava e devolvi pra ele. Fiquei vários anos sem câmera analógica. Depois dessa câmera, roubaram do meu pai, meu amigo me emprestou uma outra (risos), também me roubaram quando roubaram todo meu equipo. Então era como se estivesse fugindo de mim. E agora tem alguma exclusiva que você gosta? Sim, agora tenho uma bem simples, que era o que eu queria. Uma câmera pequena que posso levar para todo lado e não me ocupa todo espaço que me ocupa um equipamento de fotógrafo de skate, digamos. Comprei em 2014 em Barcelona, na feira de Los Encantes. É uma feira de bugigangas, coisas barata, usados. E do nada, estava ali e perguntei quanto estava. O cara queria vender por 25 euros. E disse beleza, questionei se funcionava e tal.. Foi baixando pra 20, 15.. E eu disse, olha, “te dou 5 euros”. Me disse “não, que não, que 5 euros não pagava”. Beleza, falei que daria uma volta e quando voltasse daria 5 euros. (risos) Aí o cara olhou, deu uma risada e falou “beleza, leva por 5”. Assim que comprei por 5 euros sem saber se funcionava e, na mesma feira, comprei um filme vencido velho. Fotografei com ela. metade do filme em Barcelona e algumas fotos quando voltei pra cá. A partir daí comecei a usar esta.
E essas fotos que estamos vendo e vamos ver na vista, são todas com essa câmera ou tem umas mais antigas? Hmm, depende. Tem de tudo. A maioria com essa, porque nos últimos 2 anos é quando mais fotografei e tive vontade de comprar filmes, revelar e etc. Diferente de antes... No Brasil você já tinha essa? Sim, sim, tenho fotos de São Paulo. Dei vários rolês lá em SP. Assim, por de trás de la cena passam as coisas mais espontâneas, que só vai acontecer ali e não vai passar de novo. E legal que quando fotografa isso com analógico você só vai ver depois o resultado. Como é essa sensação? Em geral, uso mais para fotografar arquitetura e situações espontâneas. E as vezes nem tão espontâneas, mas tipo, como se fosse familiares. Tipo, “eee, vamos ali para posar e tal”. Tenho um monte de fotos em que os moleques estão posando e outras que não sabem que estou tirando. E é um mistério também, porque essa câmera não tem setup, não tem nada para controlar. Aponta e tira. A luz, e isto, aquilo. Faço um cálculo mental. (risos) Só não coloco contra luz, o básico. Isso que estava falando também. É como um álbum de família?! Claro, vai me trazer lembranças. Tenho 36 anos e me criei fazendo fotos analógicas. Vai me lembrar mais isso, as férias com meus pais e a foto que depois vou saber como saiu. E esse tipo de lembrança que não se faz tanto. Se faz uma selfie, ou algo mais de momento, mas que não é a mesma coisa quando se coloca ali para fazermos uma foto. Mas as pessoas da minha geração, mesmo com celular, seguem fazendo. Se colocam ali para fazermos a foto. Me parece que já não é tão normal. Tipo, colocam-se ali, com as cataratas ao fundo e tal. (risos) Ah sim. Fiquem ali com MACBA de fundo. (risos) O que seja, não se fixa em ter esse momento e quem estava, como estavam vestidos e tal. Os skatistas são nossos irmãos, então os homens nossos primos ... E rua é um pouco como um encontro de família. (risos)
Sim, primos de outros continentes.. Irmão de diferentes mães e assim sucessivamente. E quais são os fotógrafos que te inspiram a fotografar? Na realidade os fotógrafos que mais me inspiram são os que tenho na mão, aos que posso perguntar, que posso consultar algo. E, basicamente, o Ale Mercado, videomaker também, porque gosto dos seus retratos, essas coisas, faz boas fotos. É muito engraçado, porque sempre faz a foto com o timer automático. E eu também tenho essa opção, mas ele coloca a câmera e sai correndo para sair junto na foto e isso é muito divertido. Me faz lembrar meu pai, que colocava a câmera em cima do carro e vinha correndo pra sairem todos na foto, sem pedir pra ninguém tirar. Tem o French Fred, que é terrível. Tem vários fotógrafos que são interessantes. Tem algum clima que te inspira, como Sol, Chuva, ou algo que você gosta de fotografar? Na realidade, sim. O que eu gosto são as de pôr-do-sol. Foda é que com a analógica as vezes a gente faz a foto pensando que vai congelar esse momento e é mais complicado. Mas beleza, sempre trato de encontrar uma boa luz, porque não tenho fotômetro, não tenho nada. As vezes sai melhor a de celular. Igual também faço com as duas, de analógica e celular.
ENTREVISTA GUILHERME GUIMARÃES Quando começou a fotografar por de trás da cena do skate? Acho que era mais quando estava filmando e olhava o que estava rolando atrás. Se tivesse duas câmeras e outra pessoa filmando junto, ia falar, filmar aquilo lá que tá acontecendo, que é legal. Mas não dá, né. Você está concentrado na manobra. E aí não dá pra parar o que você está fazendo pra fazer duas coisas ao mesmo tempo. Só as vezes no intervalo entre uma manobra e outra que eu pego o celular e fotografo. Mas assim, você costuma fazer mais depois da sessão? Influencia o clima da sessão, o cara acertar? Ah, sim. Tem coisa que flui e é mais fácil, sim. As mais legais são as que não combinei. A cena estava acontecendo, peguei a câmera na mão e fiz.
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O fato de “por trás da cena” ser mais espontâneo, como é a relação com a analógica, onde a imagem só vai ser revelada posteriormente? Como você sente quando vê as fotos? É legal que você pensa antes de fazer a foto, né? Porque a gente vive numa época que não pensamos muito, só apertamos o botão e depois vimos como ficou. E o lance do analógico você tenta pensar um pouco antes do que você vai fazer. Não é só apertar o botão. Na real nunca era pra ser só apertar o botão, mas... É normal, né, o jeito que o mundo vai. Mas o lance é esse, você pensa antes de fazer, aí você faz e pode ter o resultado esperado ou não. O que é legal, também. O tempo de maturação também é interessante. As vezes nem lembro o que fotografei e de repente me surpreendo vendo o filme. E você mistura também umas coisas de família, pessoal, no mesmo filme? Na real eu pego o filme e faço fotos do que está acontecendo nesse espaço de tempo que estou vivendo. Então o seu “por trás da cena” é um pouco mais para dentro de você né, sobre questão familiar? É, acho que eu sou bem ligado a família. E eu gosto de, por exemplo, ao invés de dar um presente que eu comprei, acho muito mais legal dar de presente para alguém algo que você fez. Então, por exemplo, faço foto da minha tia e depois revelo para dar de presente. Ela gosta muito mais do que se eu tivesse comprado uma camiseta. É o seu álbum de família, você mistura
os dois né, a família skateboard e a família... Que são também se você pensar, né? (risos) Eu e meu irmão crescemos andando de skate juntos, e minha mãe sempre apoiava, nunca disse não. Então acho que esse também é o skateboard. E a relação com outras pessoas que aparecem do nada, que você nunca mais vai ver, mendigos e tal? Tem uma foto do Felipe Oliveira, que ele está tatuando o Denti, que é legal porque tem uma menina atrás e ela estava na casa por um acaso. E aí eu lembro que quando estava colocando no quadro pensei “nossa que legal, ela vai ficar no fundo desfocada como se fosse um vulto”. Não sei se vou ver essa menina de novo, mas acho que para foto ela preencheu esse espaço que faltava. O lance da rua, dos mendigos e tudo mais, são pessoas que estão lá, né. Então quando a gente vai fazer uma sessão de skate, eles estão lá. Os desconhecidos também, né? Não somente os mendigos. Mas tipo pessoas que estão na rua..
eles só querem um pouco de atenção, já muda o dia da pessoa. E claro que, tem uns que você dá a mão e puxam o braço. Mas é isso. E quais os fotógrafos que te inspiram, que tem um trabalho parecido ou fazem outras coisas? Eu tento ver coisas fora do skate, para poder fazer o que faço com o skate. Se eu ficar bitolado no mundo do skate, vai ser sempre a mesma coisa. Mas não sei cara, tem tanta gente. No skate, acho que o French Fred é cabuloso, enquadramento e tal. No Brasil gosto bastante do trabalho do Renato Custódio. (risos) É bem legal, acho que é diferente dos outros. E fora do skate, acho que é mais os filmes que eu vejo, os do Tarkovisky pra mim são sensacionais. O jeito que eles filmam... Esqueci o nome do diretor de fotografia. Diretor de fotografia que fez o filmes do Sergio Leoni, da trilogia do Homem Sem Nome... Esqueci o nome dele também. Mas, foda! Se tentar trazer isso para dentro do skate é massa, sabe. Mas tem o Robert Richardson. Que fez vários do Tarantino, vários dos irmãos Coen. Mas, o mais foda de todos, é o Emmanuel Lubezki.
Ou os próprios invisíveis, né?! Pessoas que vivem na rua, ou que estão na rua. É! Assim, a relação com mendigos, a sociedade ignora eles, fazem se passar despercebido. Muitos skatistas fazem amizado e tal, se relacionam de uma forma diferente. Acho que ficar mais tempo na rua você cria uma outra conexão. Acho que rola uma sinergia, você está dividindo o mesmo espaço que aquelas pessoas. E é legal isso do skate, né? Porque você não está ignorando o cara que está lá. Pelo contrário, você está trazendo ele para o seu ambiente de trabalho, digamos assim. E o lance de registrar isso, você eternizou. Essas pessoas estão documentadas. As outras pessoas são passageiras né, elas passam por eles, nunca param. E as vezes o caras só querem.. Cara, esqueci o nome da moça, mas o Murilo uma vez filmou ela. Ela tocava com o Tom Jobim, cantava com ele. Encontramos ela no Vale e é uma puta figura da música dos anos 70. E aí tá lá, agora. E só da gente trocar ideias, as vezes
E você já pensou em separar algumas séries dentre essas que você faz? Já pensei, mas nunca fiz. (risos) Sim, já pensei em montar umas que tem haver com outras, fotografia de rua. Cara, falar em fotografia de rua já lembro da Vivian Maier. Quando descobri o trabalho dela fiquei em choque. É muito foda, era uma babá que saia para passear com as crianças e fotografava com uma Rolleiflex. Uma vez fizeram um leilão de uma casa e tinha uma caixa com vários filmes dela. Foi equiparada ao trabalho Cartier Bresson, foi mais ou menos na mesma época. Acho que vai ser legal um dia parar e organizar as fotos, pensar nisso.
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A BLAST OF LIGHT BY RENATO CUSTODIO
I have seen many photos that Guilherme Guimarães and Marcelo Gagliano have
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E você começou a fazer isso com câmera analógica? É mais um hobby. Sempre gostei, eu tinha ganho uma câmera da Mari, uma Pentax, aí eu falei, vou levar ela para as sessões, para poder fotografar o que está rolando junto. Sei lá, o “behind the scenes”, digamos. Aí eu achei depois na casa da minha mãe uma Nikon FE e ninguém sabe da onde apareceu. Minha mãe não sabe da onde veio, meu irmão também não. (risos) Aí eu levei na Optison pra ver o que estava rolando com ela, estava meio enferrujada porque tinha entrado água. Os caras consertaram e aí casou com que eu tinha que comprar lentes analógicas para filmar e comprei as Nikon pra poder usar nas duas. Aí falei, nossa, olha só que câmera boa essa, é profissional. (risos)
done. I had imagined that they were together in the same context, but visually they have their peculiarities. Gui, better known to us here from Vista, is from São Paulo and has a professional focus more on video than photography, however, from a while here he is carrying an analog dslr camera and clicking behind the skate scene ... close, in the front and from everywhere else. It is great to see a purer look in the picture, or rather, less addicted than a person who has been photographing for a long time. Whether you like it or not, over the years people/photographers end up having a more striking style and we identify them just by seeing the photo, without anything else. When someone is starting, it’s harder to identify quickly, but it’s also interesting.
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Chelo, or Marcelo Gagliano, is our comrade from Argentina, who grew up in Buenos Aires and passed through São Paulo in 2015. He is a skateboarding photographer and the Converse team manager in Argentina. Incidentally, Gui is the team manager here in Brazil, the Cons is paying for this matter, by the way (laughs), just kidding. Chelo has a lot of fucking great photos from behind the scenes. He has traveled to many places since he was a skateboarder. By the way, which skateboarding photographer does not travel? This is an envied profession. Until the time you decide to be it, and feel on your skin how it is to load and pack the equipment for the trips. Anyway, I said that because it is exactly one of the things that directly influence the act of photographing in the street, besides the tricks: The cameras and equipment. Chelo has a type of analog camera called Point and Shoot, which makes it a lot easier to take a quick photo. Unlike dslr that exchanges lenses and such. Gui uses a dslr and the chelo a point and shoot. I think it’s okay, let’s see what they have to say and show.
CHELO INTERVIEW When did you start shooting behind the skateboard scene? In fact, starting to shoot behind the skate scene, I started doing from the first day I started to take pictures of skateboarding. Whether you want it or not, when you have a camera in your hand, it always has a light proof, a photo to
focus on, one that comes out with the videomaker, then another without the videomaker. So the act of going out with a camera and skating leads you to begin to look around, see what happens and always be aware, not only on the tricks, to keep an eye out for other things. This how I started. And did you start doing that with analog camera? Here comes the question. At least I, skateboarding only digital cameras. And then I began, through the restlessness, to photograph with analog and to use another type of format. But without feeling the need to use the analog format for the skateboard photos. I like to use the analog format for these extra photos, which comes to be behind the scenes of what it is to be a skateboard photographer. Let’s say, the photo that you are sitting on, resting, taking something, the photo of the trash that is on the side of the spot, the photo of the spot, the church in front of you. I do not know, street situations or things that you see and interest you around. They give you another type of photo. And when did you start shooting with analog? Well, with analogue .. I started a while ago, in 2008 I believe, more or less, 2007 - 2008. I had an analogue that my father lent me, I started with this one. I used it for a while, it was an automatic Canon, it was good. I took some time with her, used 4 or 5 rolls. My father needed it and I gave it back to him. I was several years without an analog camera. After that camera, it was stolen from my father, a friend lent me another one (laughs), but it was also stolen from me when all my equipment was stolen. So it was like it was running away from me. And now have some that you like? Yes, now I have a very simple one, which was what I wanted. A small camera that I can carry everywhere and does not occupy me all the space that occupies me a skateboarding photographer equipment, I could say that. I bought it in 2014 in Barcelona at the Los Encantes fair. It’s a Flea Market, cheap, used stuff. And out of nowhere, I was there and asked how much I was. The guy wanted to sell for 25 euros. And I thought “good”, I questioned if it worked and such .. the price was down for 20, 15 .. and I said, look: “I’ll give you 5 euros.” He told me “no, no, that 5 euros did not
pay”. Ok, I said I’d go for a ride, and when I got back I’d give you five euros. (Laughs) Then the guy looked, gave a laugh and said “ok, take it for 5”. So I bought for 5 euros without knowing if it worked and, at the same fair, I bought an old expired film roll. I photographed with it there, half of the roll in Barcelona and some photos when I came back here. From there I started using this all the time. And these photos that we are seeing and we will see in the article, are all with this camera or have some older ones? Hmm, it depends. It has everything. The majority with this, because the last 2 years is when I photographed and wanted to buy films, process it and etc. Different from before ... In Brazil you already had this one? Yes, yes, I have pictures of São Paulo. I made several rolls there in SP. So, from behind the scene pass more spontaneous things, which will only happen there and will not happen again. And cool that when you shoot this with analog you will only see the result much later. How does that feel? In general, I use more to photograph architecture and spontaneous situations. And sometimes not so spontaneous, but kind, as if it were familiar. Like, “Hey, let’s go and pose.” I have a lot of photos that the kids are posing and others who do not know I’m taking pictures. And it’s a mystery too, because this camera has no setup, nothing to control. Aim and pull. The light, and this, that. I do a mental calculation. (Laughs) I just do not put up against light, the basics. That was what I was talking about, too. Is it like a family album? Of course, it will bring me memories. I’m 36 years old and I grew up doing analog photography. It will remind me more of this, the vacation with my parents and the photo that I will know later how it came out. And that kind of memory you do not do that much. If you do a selfie, or something else at the moment, but it is not the same thing when you put yourself there to take a picture. But the people of my generation, even with cell phones, keep on doing it. They stand there to take the picture. It seems to me that it is not so normal anymore. Like, they stand there, with the falls in the background and such. (laughs)
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Ah yes. Stay there with the MACBA in the background. (laughs) Whatever it is, it does not focus on having that moment and who it was, how they were dressed and such. The skaters are our brothers, so the men our cousins ... And the street is like a family gathering. (laughs) Yes, cousins from other continents .. Brother of different mothers and so on.
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And who are the photographers who inspire you to take pictures? In fact, the photographers who inspire me the most are the ones I have in my hand, to whom I may ask, that I can consult something. And basically, Ale Mercado, he is videomaker as well, because I like his portraits, these things, makes good pictures. It’s very funny, because he always takes the photo with the automatic timer. And I also have that option, but he puts the camera and runs off to go out together in the photo and this is a lot of fun. It reminds me of my father, who put the camera on the car and came running to be with everyone in the photo, without asking anyone to take it. There’s French Fred, which is terrible. There are several photographers who are interesting. Is there a climate that inspires you, like Sun, Rain, or something you like to photograph? Actually, yes. What I like are the sunset. The problem is that with the analog sometimes we make the photo thinking that it will freeze that moment and it is more complicated. But whatever, I always try to find a good light, because I do not have a photometer, I have nothing. Sometimes the cell phone is better. The same I do with both, analog and cell phone.
INTERVIEW GUILHERME GUIMARÃES When did you start shooting behind the skateboard scene? I think it was more when I was filming and watching what was happening on the “back stage”. If I had two cameras and another person filming together, I was going to say, shoot what’s happening, which is cool. But it doesn’t work, right?. You are concentrating on the
trick and then you can not stop what you’re doing to do two things at once. Only sometimes in the interval between one trick and another that I take the cell phone and photograph. But so, do you usually do more after the session? Influence the climate of the session, the skater landing it? Ah yes. There is something that flows and it is easier, yes. The coolest ones are the ones I did not combine, that I did not talk to anyone. The scene was happening, I took the camera in my hand and did it. And you started doing that with analog camera? It’s more of a hobby. I always liked it, I had won a camera from Mari, a Pentax, then I said, I’m going to take it to the sessions, so I can photograph what’s going on at the same time I film. I do not know, the behind the scenes, shall we say. Then I found in my mother’s house a Nikon FE and nobody knows where it came from. My mother does not know where it came from, my brother does not either. (Laughs) So I took it to Optison, to fix it, clean and to see what was going on with it, it was a bit rusty because it had gotten water. The guys fixed it and then ended up that I had to buy analog lenses to film and bought the Nikons to use in both video camera and this analog. So I said, wow, look at what a good camera this is, it’s professional. (laughs) The fact that “behind the scenes” is more spontaneous, how is the relation with the analogue, where the image will only be revealed later? How do you feel when you see the photos? It’s cool that you think before you take the picture, right? Because we live in a time that we did not think much, we just hit the button and then we saw how it was. And the analog throw you to try to think a bit ahead of what you’re going to do. Do not just push the button. Actually, it was never supposed to just push the button, but ... It’s normal, right, the way the world is going. But the thing is, you think before you do, than you do it and you can have the expected result or not. Which is cool, too. The maturation time is also interesting. Sometimes I do not remember what I photographed and suddenly I’m surprised to see the film processed. And you also mix family things, guys,
in the same film? In reality I take the film and take photos of what is happening in this space of time that I am living. So your “behind the scenes” is a little more inside of you right? about family matter? Yeah, I think I’m pretty connected to the family. And I like, for example, instead of giving a gift that I bought, I think it’s much cooler to give someone something that you made. So, for example, I take a photo of my aunt and then print it to give as a gift. She likes it a lot more than if I had bought a T-shirt. It’s your family album, you mix the two of you, the skateboard family and the real family ... Which are also if you think, right? (Laughs) My brother and I grew up skateboarding together, and my mother always supported, never said no. So I guess that’s also skateboarding. And the relationship with other people who appear out of nowhere, you will never see, beggars and such? There is a photo of Felipe Oliveira, who is tattooing Denti, which is cool because he has a girl behind and she was in the house by chance. And then I remember when I was putting on the board I thought, “Wow, that’s cool, it’s going to be in the background blurred like a figure.” I do not know if I’m going to see this girl again, but I think that for the photo she filled this space that was missing. The thing about the street, the beggars and everything, are people that are there, right. So when we’re going to do a skateboarding session, they’re there. The strangers too, right? Not just the beggars. But like people who are on the street .. Or the invisible ones themselves, right ?! People who lives on the street, or who are on the street. IT IS! Thus, the relationship with beggars, society ignores them, make themselves go unnoticed. Many skaters make friends and such, relate in a different way. I think spending more time on the street creates another connection. I think it’s a synergy, you’re sharing the same space as those people. And that’s cool about the skateboard, huh? Because you’re not ignoring the guy who’s there.
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Other people are transient, they go through them, they never stop. And sometimes the guys just want .. Dude, I forgot the girl’s name, but Murilo once filmed her. She played with Tom Jobim, sang with him. We found her in the Valley and she’s a fucking 70s music legend. And there she is, now. And we only change ideas, sometimes they just want a little attention, it changes the day of the person. Of course, there are some that you shake hands with and pull at. But that’s it.
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And which photographers inspire you, who have similar work or do other things? I try to see things off the skateboard, so I can do what I do with the skateboard. If I look only in the world of skateboarding, it’s always going to be the same. But I do not know, man, there are so many people. On the skateboard, I think French Fred is goofy, framing and such. In Brazil I really like the work of Renato Custódio. (Laughs) It’s pretty cool, I think it’s different from the others. And off the skateboard, I think it’s more the movies that I watch, the Tarkovskys movies for me are sensational. The way they film ... I forgot the name of the director of photography. Director of photography that made the movies of Sergio Leoni, the trilogy of O Homem Sem Nome ... I forgot his name too. But fuck that! If you try to bring that into the skateboard it’s amazing, you know?. But there’s Robert Richardson, who made several Tarantino movies, several of the Coen brothers. But the fuckin ‘shit is Emmanuel Lubezki. And have you thought about separating some series from the ones you make? I already thought, but never did. (Laughs) Yes, I’ve already thought about putting together some that have so connection with others, street photography. Dude, talking about street photography I remember Vivian Maier. When I discovered her work, I was in shock. She’s amazing, she was a nanny who went out for a walk with the children and photographed with a Rolleiflex. Once they auctioned a house and had a box with several films of hr photos. It was equated with Cartier Bresson’s work, it was about the same time. I think it’s going to be cool one day to stop and organize the photos, think about it
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não foi possível por termos recusado fazer propaganda política na primeira premiere na cidade. Isso é uma vergonha!
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MADE IN GUARULHOS
POR DIOGO RAMOS // BY DIOGO RAMOS
Convidamos Diogo Ramos, o Gema, para contar algumas histórias sobre o mais novo vídeo lançado por ele e pelo irmão, Diego. Mais do que outro lançamento da semana, “Gru em HD” representa aquele verdadeiro espírito das ruas que move cada criança a enfrentar uma calçada depois do Natal com seus skates de plástico. Fico muito feliz em concluir mais um vídeo de skate na minha carreira. Esse é o quarto vídeo, segundo sobre a minha cidade de Guarulhos, mais os Dois Made In Brazil. Preservo o antigo hábito de assistir vídeo de skate na tela no sofá de casa, sempre fiz coleção de vídeos - VídeoSkaTeca. Hábito que adquiri no primeiro ano de skate, começando com uma cópia de uma VHS da Thrasher, Skate And Destroy, que meu pai copiou de um amigo do serviço. Fico feliz em continuar andando de skate e defendo os vídeos de skate clássicos. Fico feliz quando assisto algum vídeo ou consigo um DVD novo para a coleção. “Gru em HD” é um vídeo entre amigos e filmado integralmente em território Guarulhense, em alta definição. Grande parte de captação de imagens foi feita pela tecnologia P2 com a Xtreme Fish Eye, lente pesada que acaba com as costas, mas é a lente que mais distorce e abre entra as câmeras High Definition. Conta com Parte de amigos em geral da city, Bruno Arruda, Gabriel Vieira e Thierry Dias, Marco Antonio e Mario Hermani e, minha com o meu irmão Diego Ramos. Destaque para Marcos Morto, Adriano Mi e James Bambam, minha parte favorita. Esses caras são os nossos grandes defensores e professores no skate. Ando sempre com eles, em diversos lugares e, é uma honra produzir algo assim. O vídeo tem um tema muito importante que é o descaso e abandono dos espaços públicos da cidade, realmente a prefeitura não oferece nenhuma facilidade para o skateboard. Até mesmo uma exibição desse vídeo no Teatro Municipal
Marcos Augusto “Morto”, 38 anos, professor de Matemática, skatista Morto dá aula para a criançada a semana toda, além de algumas aulas particulares. Ele anda de skate no final do dia durante a semana, na Quadra da Brahma ou em algum outro lugar mais tranquilo. Nos finais de semana sempre tentamos produzir algo na rua, streetão pesado. É difícil produzir nas ruas do Brasil, muitas coisas acontecendo, tudo apertado, chão ruim, muitas pessoas passando e reclamando, muitos carros quase te atropelando. É difícil render, é uma grande batalha filmar e render sem machucar, porque na segunda-feira é dia de trampo. Todos nós temos trabalhos e deveres para pagar as nossas contas, que não param de crescer e aumentar, ano após ano. Morto sempre foi Pro, como diz o nosso grande amigo de longa data, James Willians Bam Bam. Na primeira premiere do vídeo “Gru em Hd” durante a grande festa na quadra da Brahma, fizemos uma surpresa muito grande, que ninguém esperava, nem o próprio Morto: entregamos a ele o primeiro Pro Model produzido por uma marca de skate da cidade de Guarulhos. MAIS EM VISTA.ART.BR
____________________________ We invited Diogo Ramos, aka “Gema” to tell some stories about the newest video released by him and his brother, Diego. More than just another release of the week, “Gru in HD” represents the true spirit of the streets that moves each child to face a sidewalk after Christmas with their plastic skates. I’m very happy to finish another skateboarding video in my career. This is the fourth video, second about my city, Guarulhos, plus the other two “Made In Brazil”. Preserving the old habit of watching skateboard videos on the tv screen while sitting on the sofa at home, I always had a video collection to watch. A habit I formed in the first year of skateboarding, starting with a copy of a VHS from “Thrasher: Skate And Destroy”, which my dad copied from the VHS of a work buddy. I’m happy to continue skateboarding and play classic skateboarding videos. I’m happy when I watch some video or I get a new DVD for the collection.
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On the contrary, you are bringing it into your work environment, kind of. And the thing about registering that, you’ve eternalized. These people are documented.
“Gru in HD” is a video made between friends and filmed entirely in the city of Guarulhos, in high definition. Much of the image capture was done by P2 technology with the Xtreme Fish Eye, a heavy lens that destroys the spine of every filmmaker that uses it, but it is the lens that distorts the most for the High Definition cameras, and we love it. It has parts of some friends from the city, Bruno Arruda, Gabriel Vieira and Thierry Dias, Marco Antonio and Mario Hermani, my brother Diego Ramos and I also have our own parts. Marcos Morto, Adriano Mi and James Bambam have features, and those are my favorite parts. These guys are our greatest skateboarders and teachers. I always skate with them in different places, and it is an honor to produce something like that. The video has a very important theme, the neglect and abandonment of the public spaces of the city, really the city hall offers no facility for skateboarding. Even an exhibition of this video at the Municipal Theater was not possible because we refused to make political propaganda in the first premiere in the city. This is a shame!
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Marcos Augusto “Morto”, 38 years old, professor of Mathematics and skater. Morto teaches the children every day, all week, plus some private classes. He skates at the end of the day during the week, at the Brahma Plaza or some other quieter place. On weekends we always try to produce something on the street, heavy street skate. It is difficult to produce in the streets of Brazil, many things happening, everything tight, bad ground, many people passing and complaining, many cars almost running over you. It’s difficult to get a good amount of footage, it’s a great battle to film without getting hurt because on Monday it’s a day job and all of us need to go to work 9 to 5. We all have jobs and the duty to pay our bills, which continue to grow and increase year after year. Morto has always been Pro, as our long-time friend James Williams Bam Bam says. In the first premiere of the “Gru in HD” video during the big party on Brahma’s court, we made a very big surprise, which nobody expected, not even Morto himself: we made and launched his first Pro Model produced by Biscoito, a skateboard brand from the city of Guarulhos. MORE AT VISTA.ART.BR
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DA PÁGINA 06
UMA NOVA VISÃO
POR TOBIAS SKLAR
Ao longo de 13 anos, a Vista S/A olhou direto paro o futuro - sempre além, sempre antes. Até que sentimos necessidade de parar. Com respiração profunda, revimos o ritmo e as manobras feitas até aqui. Nos últimos meses, deixamos que diferentes tempos da nossa história se cruzassem: voltamos às matérias mais importantes, relembramos o que podia ganhar novo formato na internet, planejamos o que não podia esperar mais para acontecer. Em um movimento que reuniu toda a equipe, cruzamos diferentes olhares em busca de uma existência mais integrada. A partir de agora, o que fizemos, fazemos e faremos na Vista vai andar junto em todas as plataformas. Uma nova identidade visual unirá digital, impresso e, de uma maneira cada vez mais nítida, as experiências na rua, que são base da nossa caminhada. On e offline estarão mais juntos do que nunca. E nosso canal de YouTube vai ter conteúdo proprietário, traduzindo em vídeo o que antes era estático no papel. O skate nos mostra todos os dias a importância de estar em um lugar com muita força. Criar a nova Vista foi nossa maneira de tornar essa conexão com o presente ainda maior. O olhar está se ampliando em todas as direções: andamos pelas ruas criando experiências multiplataformas baseadas na improbabilidade do estilo.
O NOVO CANAL Os programas em vídeo vão abordar todos os nossos pilares - muita música, arte e skate. Para ajudar nessa tradução da linguagem paro novo suporte, chamamos o diretor Leo Coutinho, que já assinou diversos vídeos nossos. Ele soube como ninguém trabalhar com o foco naquilo que a Vista acredita. Conheça os primeiros programas da grade:
TEM CORAGE Se existe um esporte que skatista pratica é o debate. Basta acompanhar qualquer sessão pelas ruas brasileiras pra ver que, ao lado do monte de mochilas, tem
sempre uma discussão: do estilo de alguém no campeonato do final de semana à necessidade do governo auxiliar na manutenção das pistas; ou um mano que estava pedindo uma chave pra montar seu skate e vai dizer que skate é marginal e que tem mais é que vandalizar. O skate é um ambiente naturalmente democrático, que induz à troca de ideias. No Tem corage, Tobias Sklar um dos editores da Vista e que tem um gosto absurdo pelo debate - vai trazer pessoas com opiniões contraditórias sobre assuntos pertinentes à nossa caminhada. No primeiro programa, as polêmicas do youtube versus vídeos de skate clássicos, VX1000 versus câmeras HD, supressão do ego ou a busca incessante por likes e seguidores foram abordados por dois grandes ícones da produção audivisual nacional, Alexandre Cotinz e Guilherme Abe.
VISTA SOUND SYSTEM Na Casa do Mancha, vizinha da Vista na Vila Madalena, em SP, a cada programa um convidado vai contar sua história e fazer um show. Vale lembrar que a casinha sob a condução do Mancha Leonel, figura história da cena musical, é reconhecida como um dos grandes espaços independentes do Brasil, com centenas de shows na bagagem. Por isso, o programa tem vocação para se tornar histórico: os artistas poderão falar o que quiserem (e o que queremos saber) e mostrar seu trabalho de forma descontraída e sem meias verdades. O Vista Sound System vai ter de tudo: galera que está começando agora, aquele pessoal que crescemos ouvindo do rap, rock, jazz, samba e trap, os mundialmente famosos e aqueles que só a gente conhece. Compra umas boas caixinhas de som ou dá aquela limpada no fone de ouvido que vem peso por aí. O programa de estreia já promete surpreender com a performance e discurso do nosso primeiro convidado, o Síntese.
LEIA VISTA Já contamos mais de 60 edições da revista impressa - e cada uma delas conta um pouco da trajetória da Vista. Ao longo de 13 anos de páginas, conhecemos muita gente foda e ouvimos grandes histórias. Daí a nossa obrigação de lembrar alguns dos encontros épicos que falam tanto sobre a cultura de rua brasileira: nos episódios do Leia Vista, vamos revisitar edições antigas e falar com personagens que deixaram marcas. Pra começar com tudo, visitamos o
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estúdio (ou melhor, parque de diversões) do artista Alê Jordão, que mostrou de onde surgem as suas obras ressignificadas.
O NOVO SITE Para centralizar todas essas novidades, o site mudou no layout e na acessibilidade: está pronto para ser visitado com a mesma qualidade de interação nos mais diferentes dispositivos. Finalmente vai ser possível curtir todo nosso conteúdo no desktop do trabalho, no celular quando estiver na rua ou na smartv em casa. Além disso, ao longo dos próximos meses vamos apresentar novidades de conteúdo - coberturas especiais de eventos, podcasts com convidados, matérias especiais, hangouts, LIVE e tudo que conseguirmos pensar.
O NOVO VISUAL
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A esta altura, imaginamos que já esteja claro. Mas outra grande mudança foi o projeto gráfico da revista, feito por Fred Antunes. Nosso designer abraçou a missão de traduzir a nova fase em forma impressa. Para isso trouxe a improbabilidade para a escolha dos papeis. A cada nova revista, um novo papel. Impermanência que vai deixar uma marca indelével na sua pupila. Essa é a nova Vista. Uma nova visão. Para todos nós!
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A NEW VISION
BY TOBIAS SKLAR
Over the course of 13 years, Vista S/A has looked right into the future - always beyond, always before. Until we felt the need to stop. With deep breathing, we reviewed the rhythm and the tricks made so far. In recent months, we have let different times in our history intersect: we return to the most important articles, we remind what could gain a new format on the internet, we planned what could not wait to happen anymore. In a movement that brought together the whole team, we crossed different minds in search of a more integrated existence. From now on, what we did, do and will do on Vista will go together on all platforms. A new visual identity will unite digital, printed and, in an increasingly
clear way, the experiences in the street, that are base of our history. On and Offline, will be together more than ever. And our YouTube channel will have proprietary content, translating into video what was once static on paper. The skateboard shows us every day the importance of being in a place with great force. Creating the new Vista was our way of making that connection with the present even greater. The gaze is widening in every direction: we walk the streets creating cross-platform experiences based on improbability of style.
THE NEW CHANNEL Youtube videos will address all of our pillars - lots of music, art and skateboarding. To help in this language translation for the new support, we invited the director Leo Coutinho, who has already signed several videos for us. He knew better than anyone else how work with the focus on what Vista believes. Know the very first programs of the grid:
TEM CORAGE If there is a sport that skaters plays, that is The Debate. You just have to be at any session through the Brazilian streets to see that, next to the backpack pile, there is always a discussion: from the style of someone in the weekend’s championship to the need of the government to help maintain the skateparks; Or a friend asking for a tool to set upt his skateboard and will say that skateboarding is marginal and what really matters is to vandalize everything. Skateboarding is a naturally democratic environment, which induces the exchange of ideas. On Tem Corage, Tobias Sklar - one of the publishers of Vista and who has an absurd taste for debate - will bring people with contradictory opinions on pertaining matters for us. In the first episode, youtube controversies versus classic skateboarding videos, VX1000 versus HD cameras, ego suppression or the incessant search for likes and followers were approached by two great icons of national audio video production, Alexandre Cotinz and Guilherme Abe.
VISTA SOUND SYSTEM At Casa do Mancha, near Vista in Vila Madalena, São Paulo/Brasil, each episode a guest will tell their story and make a live show. It is worth remembering that the little house under the leadership of Mancha Leonel, historical legend of the underground music scene, is recognized
as one of the great independent spaces of Brazil, with hundreds of shows on his shoulders. Therefore, the program has a vocation to become historical: artists can speak whatever they want (and what we want to know) and show their work in a relaxed and without half truths. Vista Sound System will have it all: people that are starting now, those people who grew up listening to rap, rock, jazz, samba and trap, the world famous and those that only we know. Buy some good little boxes or give that good clean on the headset that comes weight off. The premiere episode already promises to surprise with the performance and speech of our first guest, the Síntese.
LEIA VISTA We have already counted more than 60 editions of our printed magazine - and each one tells a bit about Vista’s trajectory. Over 13 years on pages, we met a lot of fucking good people and heard great stories. Hence our obligation to remember some of the epic encounters that talk so much about Brazilian street culture: in the episodes of Leia Vista, we will revisit old editions and talk with characters that left marks. To begin with, we visited the studio (or rather theme park) of the artist Alê Jordão, who showed where his resigned works come from.
THE NEW WEBSITE To centralize all these news, our website has changed on the layout and accessibility: it is ready to be visited with the same quality of interaction in the most different devices. Finally, it will be possible to enjoy all of our content on the desktop at work, on the cell phone when you are on the street or on the smartv at home. In addition, over the next few months we will be presenting content news - special event coverages, guest podcasts, special topics, hangouts, LIVE and everything else we can think of.
THE NEW VISUAL At this point, we imagine that it is already very clear. But another great change was the graphic design of the magazine, made by Fred Antunes. Our designer embraced the mission to translate the new phase into the print form. For this he brought the improbability for the choice of papers. With each new magazine, a new paper. Impermanence that will leave an indelible mark on your pupil. This is the new Vista. A new vision. For all of us!
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FAUSTO CHERMOUNT
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LUIZ APELÃO @globebrasil | globebrasil.com.br | est. Australia 1994
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Photography: Sem Rubio © 2017 adidas AG.
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