V A NS PA RK S RIE SE
VANS PARK SERIES
O grande palco construído para a apresentação do campeonato Vans Park Series foi um presente à cidade de São Paulo, junto com a nova pista de park pública do Parque Estadual Cândido Portinari novos e velhos skatistas nascerão e ressurgirão. Muitas manobras vão encaixar, muitas não, lá os shapes e trucks vão desgastar e a galera vai suar e fazer o role valer todos os dias, cair e se levantar como sempre acontece no skate. Nossa intenção com essa edição especial de zine não foi somente mostrar o espetáculo da apresentação das manobras e o tamanho de um evento como esse, mas também os bastidores dessa loucura, os abraços e a amizade entre os skatistas, a felicidade dos fãs ao “brasileirar” a torcida e as arquibancadas que cercavam a pista com vuvuzelas, gritos e suas olas. Explorar o sentimento que os próprios skatistas sentiram ao correr o Vans Park Series foi a nossa forma de fazer uma cobertura diferente de qualquer outra.
“Foi muito dahora, o evento foi animal. Como me senti? Me senti muito animada, muito feliz de andar de skate e de fazer parte dessa família skateboard e fazer parte desse evento dessa história que está acontecendo para o skate agora, e estar fazendo o que eu mais amo com tanta gente que compartilha da mesma paixão comigo e o evento estava lotado a galera botou a maior vibe, a maior energia boa, foi muito massa!” Yndiara Asp
“Sempre foi meu sonho, eu já não ia competir, recebi o wild card e acabei conseguindo passar para a semifinal e para a final. Foi gratificante demais porque era algo que eu sempre sonhei. Estar com os melhores do mundo e estar competindo com eles, foi demais ter todo o apoio do público, temos que agradecer tudo à eles também. Significou tudo para mim competir um dos maiores campeonatos do mundo dentro do meu país com o apoio de todos. É uma sensação ótima, estar lá dentro, sentir todo o grito é algo que muda você, dá um ânimo bem maior para querer mais na competição.” Luiz Francisco Mariano
“O Vans Park Series é um evento animal, eu sempre quis competir, nunca coincidiu de eu estar no mesmo local onde é esse evento. Foi difícil para mim porque me deixaram andar apenas no dia da competição, não tive tempo de treino igual aos outros que estavam andando desde a segunda-feira porque meu nome não estava na lista, depois de um bate-papo com a confederação, me colocaram, só que acabei tendo que esperar até o dia do evento e não só para mim, o Luizinho também e o Erik Desuika acabaram andando só na hora, o que acaba atrapalhando, a gente não tem linha, não se prepara para o evento. Mas foi muito legal, era um sonho competir. Agora com a pista em São Paulo vai trazer muita evolução para todo mundo, para mim e vai ser irado poder participar dos próximos também. Eu não me senti nervoso, nem pressionado, era mais despreparado, queria ter tido mais tempo de treino, mas vamos nos preparar para os próximos!” Italo Penarrubia
“Meu maior sentimento o tempo todo de ter um evento tão grande no Brasil desse porte, temos acompanhado e corrido os STUs e outros campeonatos e, pelo menos pela impressão que eu tive, eles não têm sido dessa magnitude, eu achei que o Park Series foi um pouco maior mesmo, narradores em inglês e tudo mais, parecia que estávamos fora do país, por ter um evento de nível tão grande, mas era em casa! E era muito louco, por ter a torcida… Estou acostumada a participar de todos esses campeonatos a bastante tempo e realmente uma coisa que faz muita diferença e não temos lá fora é a torcida. Sem contar o sentimento de que quando acabasse a pista ficaria lá para a gente andar, isso foi demais, pensar que independente do que acontecesse no campeonato, independente de colocação, essa pista vai ficar aqui para a gente andar! A gente ficou muito feliz! Foi memorável ter todo mundo aqui, todos os skatistas, as nossas amigas, levar eles para conhecer onde a gente mora, os lugares aqui, porque a gente está acostumado a ir para lá e viver a vida deles, mas eles não estão ligados o que acontece aqui, que é outra realidade, então acho que foi um intercâmbio bem incrível!” Karen Jonz