Guia de Programação do 27º Festival de Cinema de Vitória

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Ministério do Turismo Apresenta:

27º FESTIVAL DE CINEMA DE VITÓRIA

guia

© Gerard Giaume

24 a 29 de novembro de 2020


Até o momento, 2020 é o ano mais improvável do século 21. Em função da pandemia da Covid-19, o mundo quase parou e precisamos aprender a conviver e inserir palavras como quarentena, lockdown e isolamento social no nosso cotidiano. Foi dentro desse contexto, cheio de incertezas, que idealizamos o 27º Festival de Cinema de Vitória. Em sua 27ª edição, o evento acontece pela primeira vez em formato online, uma novidade tanto para mim quanto para toda a equipe que coloca de pé o FCV. Mas como pensar um evento que se consolidou pela presença calorosa do público, de realizadores e convidados? Foram meses pensando, dialogando, testando. Procurando uma forma satisfatória para que todos tivessem uma experiência cinematográfica incrível. Acho que conseguimos. Mesmo com todas as dificuldades enfrentadas ao longo deste ano, entregamos uma edição em que estamos, tecnologicamente, conectados. Entendendo que o cinema e o audiovisual são meios que estimulam novas formas de pensar o mundo, a seleção do 27º FCV apresenta mais de 100 filmes, distribuídos ao longo de seis dias em 13 mostras, que dialogam com as transformações da sociedade contemporânea e reafirmam a criatividade dos

Neste ano, devido à pandemia da Covid-19, o 27º Festival de Cinema de Vitória está sendo realizado de forma totalmente virtual e, como sempre, gratuita! Tudo para que o público possa acompanhar a programação, que conta com mais de cem filmes, debates e oficinas, sem sair de casa. Os filmes serão exibidos através da plataforma InnSaei.TV, na internet, na qual também permanecerão disponíveis para acesso por 24 horas. Parte da programação acontecerá por meio do canal do Festival no YouTube.

realizadores brasileiros ao tratar de diversos assuntos que nos atravessam enquanto cidadãos. Além do caráter transformador social apresentado por meio da produção cinematográfica, o Festival segue com a função de fomentar a cadeia produtiva do setor audiovisual. Mesmo com o distanciamento social, realizaremos o intercâmbio entre o público e profissionais renomados do setor por meio de uma série de masterclasses e de nossos tradicionais debates. Agradeço a todos que nos ajudam a fazer a engrenagem girar: patrocinadores, apoiadores, curadores, produtores, jurados, apresentadores e, especialmente, aos realizadores e ao público, que confiam seus trabalhos e sua audiência a nós. Em uma edição que nasceu para ser presencial, mas que, cotidianamente, precisou ser readaptada, seguimos afinados com a esperança do tema desta edição: Sonhar Colorido Faz Bem. O Festival de Cinema de Vitória existe porque a gente acredita que um mundo melhor acontece quando podemos transformar e sonhar. Lucia Caus

Diretora do 27º Festival de Cinema de Vitória

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Expediente: Textos e Edição da Galpão Produções, Direção de Arte de Neusa Mendes, Ilustrações de Hélio Coelho, Design Gráfico de Anaise Perrone. Informações: (27) 3327 2751 Email: producaofcv@ibcavix.org.br


Sumário

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Homenagem a Gilberto Gil Homenagem a Claudino de Jesus 7ª Mostra Outros Olhares 24ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas 10ª Mostra Competitiva Nacional de Longas Sessão Especial de Abertura 9ª Mostra Corsária 3ª Mostra Nacional de Cinema Ambiental 10ª Mostra Quatro Estações 5ª Mostra Mulheres no Cinema 2ª Mostra Do Outro Lado Cinema Fantástico e de Horror 4ª Mostra Nacional de Videoclipes 5ª Mostra Cinema e Negritude 9ª Mostra Foco Capixaba Mostras Não Competitivas 3ª Mostra Cinema de Bordas 1ª Mostra AudioTransVisual Debates Premiações Formação Programação


Gil

Gilberto Gil é um dos artistas que melhor consegue reunir tradição e contemporaneidade em sua obra. Baiano, criado no sertão do Nordeste, sua carreira começou no acordeon, ainda nos anos 50, inspirado pelo mestre Luiz Gonzaga. Levou sua musicalidade ao violão e à guitarra elétrica, pouco depois, chegando a fundar a Tropicália em 1963, ao lado de Caetano Veloso e outros grandes artistas da época. Além de deixar seu nome marcado no cenário musical brasileiro, Gil emprestou o seu talento para diversas produções audiovisuais através de suas trilhas sonoras, como nos filmes Eu, Tu, Eles (2000), de Andrucha Waddington, Brasil Ano 2000, de Walter Lima Jr., Copacabana Mon Amour, de Rogério Sganzerla, entre vários outros.

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© Gerard Giaume

Como personagem, Gil aparece em documentários sobre sua vida e trajetória na música. Neste ano, o Festival exibirá um trecho do inédito Disposições Amoráveis, de Ana de Oliveira, que traz as percepções do artista passando por Chile, Índia e Uruguai. Gilberto Gil é a síntese do melhor do Brasil. Uma explosão de talento, carisma, inteligência e representatividade. É uma honra e um prazer reverenciá-lo e, desta forma, homenagear o nosso país. Lucia Caus Diretora do 27º Festival de Cinema de Vitória

EVENTO: Homenagem a Gilberto Gil e exibição exclusiva do teaser de “Disposições Amoráveis”, de Ana de Oliveira > domingo (29/11), a partir das 18h, na plataforma InnSaei.TV, na internet.


EVENTO Homenagem a Claudino de Jesus > terรงa-feira (24/11), a partir das 19h, na plataforma InnSaei.TV, na internet.


Claudino de Jesus Claudino de Jesus possui uma trajetória múltipla no mundo das artes, em especial no audiovisual. Seu engajamento em causas coletivas, como a defesa da democracia e da diversidade, fizeram-no romper os limites até mesmo em outras áreas de atuação às quais se dedicou, como a medicina, o ensino e o meio ambiente. Natural de Barra de São Francisco, município do noroeste capixaba, produtor, ator, cineclubista, técnico e diretor nas áreas de audiovisual e artes cênicas, Claudino é um dos principais nomes na retomada do movimento cineclubista brasileiro no início dos anos 2000. Para ele, o cineclubismo ocupa um lugar além do debate sobre filmes; trata-se de um espaço de diálogo, através do cinema e da cultura, para a formação de cidadania. Criou, também, a Verve Produções, em 1986, na qual desempenhou diferentes funções em diversos filmes, como Expedição Tabachi, de Claudino de Jesus e Marcel Cordeiro, Baía do Espírito Santo, de Claudino de Jesus, entre vários outros. O Festival de Cinema de Vitória tem a grande felicidade de homenagear esse artista tão importante para o Cinema.

Lucia Caus Diretora do 27º Festival de Cinema de Vitória

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7ª Mostra Outros Olhares

24ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas

Diversidade temática

Diversos cinemas de um país diverso

Cinco produções que valorizam a diversidade de raízes estéticas e culturais compõem a 7ª Mostra Outros Olhares. Esses curtas-metragens concorrem ao Troféu Vitória de Melhor Filme da mostra, tanto pelo júri técnico quanto pelo voto do júri popular.

A 24ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas traz um recorte com vinte curtas-metragens vindos de nove estados do país. São cinco programas, apresentando obras de realizadores que, neste ano, debutam no festival, bem como de outros velhos conhecidos do nosso público, obras já premiadas e filmes estreantes no circuito dos festivais. Todos eles concorrem ao Troféu Vitória em sete categorias e a premiações extras.

TERÇA-FEIRA (24/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: 12 anos

TERÇA-FEIRA (24/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV

O QUE PODE UM CORPO? (DOC, 15’, RS), Victor Di Marco e Márcio Picoli. Um bebê nasce, mas não chora. Um corpo grita e não é ouvido. As tintas que escorrem em um futuro prometido não chegam em uma pessoa com deficiência. Victor faz de si a própria tela em um universo de pintores ausentes.

Classificação indicativa: 16 anos 4 BILHÕES DE INFINITOS (FIC, 15’, MG), Marco Antonio Pereira. Brasil. 2020. Depois da morte do pai, uma família vive com a energia cortada. Enquanto a mãe trabalha, seus filhos ficam em casa fabulando sobre uma tela em branco na qual não há tanta esperança.

REBENTO (FIC, 18’, BA), Vinicius Eliziário. Zói, ao saber da gravidez de sua namorada, desata em si sentimentos suspensos. Pedro só queria terminar o desenho de sua família.

ILHAS DE CALOR (FIC, 20’, AL), Ulisses Arthur. Na escola, Fabrício anda com as meninas e, com elas, cria um grupo de rap onde entoam rimas provocadoras para os meninos. Ele está apaixonado e guarda esse segredo só pra si, mas logo, logo, o muro invisível da paixão vai se estilhaçar.

JOÃOSINHO DA GOMÉA – O REI DO CANDOMBLÉ (DOC, 14’, RJ), Janaina Oliveira ReFem e Rodrigo Dutra. O filme apresenta Joãosinho da Goméa como narrador principal de sua história. Com músicas cantadas por ele, performances provocadoras e arquivos diversos que ressaltam o quanto ele foi e é importante para as religiões de matriz africana. A Rainha Elizabeth II disse que, se o candomblé tivesse um rei, esse seria Joãosinho da Goméa, o Rei do Candomblé.

A MORTE BRANCA DO FEITICEIRO NEGRO (DOC, 10’, SC), Rodrigo Ribeiro. Memórias do passado escravista brasileiro transbordam em paisagens etéreas e ruídos angustiantes. Através de um poético ensaio visual, uma reflexão sobre silenciamento e invisibilização do povo preto em diáspora, numa jornada íntima e sensorial.

CARTA PARA DONA QUARENTENA (EXP, 3’, ES), Letícia Braga. Uma pessoa que não suporta mais o isolamento social faz um apelo pelo fim da quarentena.

90 ROUNDS (DOC, 20’, ES), Juane Vaillant e João Oliveira. O cotidiano real e virtual de MC Noventa, um jovem rimador da periferia de Vitória que tenta dar certo no mundo do rap depois de fazer sucesso na internet participando de batalhas de rima.

ESTAMOS TODOS NA SARJETA, MAS ALGUNS DE NÓS OLHAM AS ESTRELAS (FIC, 20’, SP), João Marcos de Almeida e Sérgio Silva. Greve no tapete vermelho.

QUARTA-FEIRA (25/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: 16 anos PARTE DO QUE PARTE FICA (FIC, 20’, DF), Camilla Shinoda. Ele precisa partir. Ela precisa encontrá-lo.

*Todos os filmes exibidos nesta mostra permanecerão disponíveis na plataforma InnSaei.TV, na internet, por 24 horas.

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JORGE (FIC, 19’, RJ), Jéferson Vasconcelos. Maré, hoje. O cavalo Vermelhinho, criado pelo menino Jorge, foge do curral onde descansa. Jorge e seus amigos cavaleiros procuram Vermelhinho pela favela. Na busca por seu cavalo, Jorge se encontra.

MANAUS HOT CITY (FIC, 13’, AM), Rafael Ramos. Dois amigos se encontram para comer um bodó. A conversa entre eles percorre as cores e os cheiros das casas, cozinha no pavimento, no calor da cidade. Alguém fica e alguém parte. SER FELIZ NO VÃO (DOC, 12’, RJ), Lucas H. Rossi dos Santos. Um ensaio preto sobre trens, praias e ocupação de espaço.

O CONFORTO DAS RUÍNAS (FIC, 18’, SP), Gabriela Lourenzato. Madu busca uma mulher misteriosa, desaparecida, mas conhecida por todos. Uma tempestade se aproxima e cria a tensa atmosfera onde achar Ela é urgente. Nessa aventura, a menina encontra uma companheira para ajudá-la em sua jornada fantástica através de um Brasil diminuído e marginalizado.

INABITÁVEIS (FIC, 25’, ES), Anderson Bardot. Uma companhia contemporânea de dança está prestes a estrear Inabitáveis, o seu mais novo espetáculo que aborda como tema a homoafetividade negra. Paralelamente aos ensaios, o coreógrafo constrói uma amizade com Pedro, um jovem menino negro que não se identifica como menino.

INABITÁVEL (FIC, 20’, PE), Matheus Farias e Enock Carvalho. Pouco antes da pandemia, o mundo experimenta um fenômeno nunca antes visto. Marilene procura por sua filha Roberta, uma mulher trans que está desaparecida. Enquanto corre contra o tempo, ela descobre uma esperança para o futuro.

QUINTA-FEIRA (26/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: 14 anos

SÁBADO (28/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV

BAILE (FIC, 18’, SC), Cíntia Domit Bittar. Há dias que nos amadurecem mais. Andréa tem só dez anos e talvez ainda não perceba que seu dia foi assim.

Classificação indicativa: 14 anos

O TEMPO E A FALTA (DOC, 17’, ES), Claudiana Braga. O Tempo e a Falta acompanha idosos que revelam sentimentos de solidão em seu cotidiano.

COMO FICAMOS DA MESMA ALTURA (FIC, 17’, AL), Laís Santos Araújo. Interior de Alagoas. Laura perde uma festa para viajar com seu pai. Lá, na casa em que cresceram, ela é deixada sozinha por ele.

QUINZE (FIC, 18’, SP), Isis Caroline. Isadora, Vic e Tati são três adolescentes beirando seus quinze anos. As três se encontram no quarto de Isadora para se arrumar para uma festa. Durante esse ritual, acompanhamos o desenvolver de suas inseguranças adolescentes. Como achar sua identidade quando ela lhe foi imposta?

EGUM (FIC, 23’, RJ), Yuri Costa. Após anos afastado devido à violenta morte do irmão, um renomado jornalista retorna para a casa de sua família para cuidar de sua mãe, que sofre de uma grave e desconhecida doença. Numa noite, o jornalista recebe a visita de dois estranhos, que têm negócios desconhecidos com seu pai. Esse encontro, juntamente com acontecimentos que o levam a desconfiar que algo sobrenatural se abateu sobre sua mãe, fazem-no temer uma nova tragédia.

PERIFERICU (FIC, 20’, SP), Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda e Vita Pereira. Luz e Denise cresceram em meio às adversidades de ser LGBT no extremo sul da cidade de São Paulo. Entre o vogue e as poesias, do louvor ao acesso à cidade. Os sonhos e incertezas da juventude inundam suas existências.

THINYA (FIC, 16’, PE), Lia Leticia. Minha primeira viagem ao Velho Mundo. Minha fantasia aventureira póscolonial. [Um discurso muda uma imagem?]

SEXTA-FEIRA (27/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV

O VERBO SE FEZ CARNE (EXP, 6’, PE), Ziel Karapotó. A invasão dos europeus em Abya Yala nos deixou cicatrizes. Ziel Karapotó utiliza seu corpo para denunciar cinco séculos de colonização.

Classificação indicativa: 14 anos PARA TODAS AS MOÇAS (DOC, 2’, ES), Castiel Vitorino Brasileiro. Eu agora vou falar para todas as moças. Eu agora vou bater, para todas as moças. Para todas as travestis, para todas elas. Eu agora vou fazer macumba para todas as bixas. Para todos os testículos femininos, para todas elas.

*Todos os filmes exibidos nesta mostra permanecerão disponíveis na plataforma InnSaei.TV, na internet, por 24 horas.

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de um concurso público, e da graciosa Jerusa, uma senhora de 77 anos, testemunha ocular do cotidiano vivido no bairro do Bixiga, recheado de memórias ancestrais. No dia do aniversário de Jerusa, enquanto espera sua família para comemorar, o encontro entre suas memórias e a mediunidade de Silvia lhes proporciona transitar por tempos e realidades comuns às suas ancestralidades.

10ª Mostra Competitiva Nacional de Longas Resistir no cinema Os seis filmes que compõem a 10ª Mostra Competitiva Nacional de Longas apresentam o poder da diversidade em sua capacidade de articular narrativas plurais sobre corpos, subjetividades, territórios e questões étnico-raciais e sociopolíticas. As produções concorrem ao Troféu Vitória em seis categorias, inclusive pelo voto do júri popular.

QUINTA-FEIRA (26/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV * * Exibição restrita a mil pessoas previamente inscritas

TERÇA-FEIRA (24/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV

Classificação indicativa: 18 anos

Classificação indicativa: 12 anos

O LIVRO DOS PRAZERES (FIC, 99’, RJ), Marcela Lordy. O Livro dos Prazeres é uma livre adaptação do romance de Clarice Lispector para os dias de hoje. Um drama erótico, baseado num jogo de sedução, numa época de amores líquidos e apatia emocional, que conta a história do encontro de Lóri e Ulisses e seus desafios pessoais na aceitação do amor. Professora do ensino fundamental, melancólica e reservada, Lóri vive só. Uma rotina monótona entre as tarefas da escola e relacionamentos furtivos, que evidenciam sua dificuldade em construir relações com afeto. Num acaso, ela conhece Ulisses, um reconhecido professor de filosofia, argentino egocêntrico e provocador, mas que ainda não entendeu nada sobre as mulheres. É com ele que Lóri aprende a amar enfrentando sua própria solidão.

PUREZA (FIC, 101’, DF), Renato Barbieri. Pureza é um filme sobre uma mulher muito simples do interior do Brasil que se vê obrigada a se lançar no mundo em uma perigosa jornada para tentar encontrar seu filho, vítima do trabalho escravo contemporâneo em uma fazenda nas profundezas da Amazônia. QUARTA-FEIRA (25/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: 12 anos YÃMĨYHEX: AS MULHERES-ESPÍRITO (DOC, 76’, MG), Sueli Maxakali e Isael Maxakali. Após passarem alguns meses na Aldeia Verde, as yãmĩyhex (mulheresespírito) se preparam para partir. Os cineastas Sueli e Isael Maxakali registram os preparativos e a grande festa para sua despedida. Durante os dias de festa, uma multidão de espíritos atravessa a aldeia. As yãmĩyhex vão embora, mas sempre voltam com saudades dos seus pais e das suas mães.

SEXTA-FEIRA (27/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: Livre CHICO REI ENTRE NÓS (DOC, 94’, SP), Joyce Prado. Chico Rei foi um rei congolês que foi escravizado e se libertou e aos seus súditos durante o Ciclo de Ouro em Minas Gerais. Sua história é o ponto de partida para explorar os vários ecos da escravidão brasileira na vida das pessoas negras dos dias de hoje, entendendo seu movimento de autoafirmação e liberdade a partir de uma perspectiva coletiva.

QUINTA-FEIRA (26/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: 14 anos UM DIA COM JERUSA (FIC, 74’, SP), Viviane Ferreira. Um Dia com Jerusa conta o encontro da sensitiva Silvia, uma jovem pesquisadora de mercado que enfrenta as agruras do subemprego enquanto aguarda o resultado

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SÁBADO (28/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: 14 anos PARA ONDE VOAM AS FEITICEIRAS (DOC, 89’, SP), Eliane Caffé, Carla Caffé e Beto Amaral. Para Onde Voam as Feiticeiras acompanha a deriva de encenações e improvisos de sete artistas pelas ruas do centro de São Paulo, em uma experiência cinematográfica que torna visível a persistência de preconceitos arcaicos de gênero e raça no imaginário comum. No centro desta narrativa polifônica, está a importância da resistência política através das alianças de luta comum entre coletivos LGBTQIA+, negritude, indígenas e trabalhadores sem teto.

SESSÃO ESPECIAL DE ABERTURA Fora de competição, a Sessão Especial de Abertura traz o longa-metragem “O Cemitério das Almas Perdidas” (2020), uma produção capixaba dirigida por Rodrigo Aragão. TERÇA-FEIRA (24/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: 16 anos O CEMITÉRIO DAS ALMAS PERDIDAS (FIC, 94’, ES), Rodrigo Aragão. Corrompido pelo poder do livro negro de Cipriano, um jesuíta e seus seguidores iniciam um reinado de terror no Brasil colonial, até serem amaldiçoados a viver eternamente presos sob os túmulos de um cemitério. Agora, séculos depois, eles estão prontos para se libertar e espalhar sua maldade em todo o mundo.

• O filme permanecerá disponível na plataforma InnSaei.

*Todos os filmes exibidos nesta mostra permanecerão disponíveis na plataforma InnSaei.TV, na internet, por 24 horas.

TV, na internet, por 24 horas.

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O JARDIM FANTÁSTICO (FIC, 20’, SP), Fábio Baldo e Tico Dias. Uma professora usa Ayahuasca durante as aulas com o intuito de conectar seus alunos a uma outra realidade. Durante um dos rituais, uma das crianças encontra uma estranha engrenagem na floresta.

9ª Mostra Corsária Experimentação de linguagens A 9ª Mostra Corsária exibe sete curtas-metragens que apostam na experimentação de linguagens como forma de expansão artística do cinema. O júri técnico premiará dois filmes, sem ordem classificatória, com o Troféu Vitória; e eles também concorrem ao Troféu Vitória pelo voto do júri popular. QUARTA-FEIRA (25/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: 10 anos CULTURAL (EXP, 6’, SP), Armando Lima. Cultural, diálogos metafóricos que buscam refletir raízes do interior do Brasil e o atual momento do cinema brasileiro nesses locais. TEMPORAL (FIC, 8’, MG), Maíra Campos e Michel Ramos. Ser mulher é um estado de devir. Amar uma é um estado de estar. E ser uma amando outra é tornar-se potência. O PRAZER DE MATAR INSETOS (FIC, 10’, RJ), Leonardo Martinelli. Em um futuro próximo, a crise climática atinge um ponto irreversível. Uma freira e um padre se encontram para conversar sobre o desaparecimento dos insetos. PÁTRIA (DOC, 8’, CE), Lívia Costa e Sunny Maia. Em uma fita VHS, são narrados pensamentos sobre Pátria, nacionalismo e poder. NAQUELA ÉPOCA DEVORARAM MEUS OLHOS (EXP, 4’, RJ), Cleissa Regina Martins. Naquela época devoraram meus olhos e eu não sei dizer o que aconteceu. 3 GOTAS (EXP, 8’, ES), Luiz Will Gama. O líquido que banha o recém-nascido é o mesmo que lava o corpo sem vida antes do velório. O excesso de água causa a morte por afogamento e a escassez faz o organismo falhar por desidratação. Existem pluralidades de religiões que fizeram e fazem o uso da água em rituais, seja para purificação do corpo pecador ou como conexão com planos espirituais superiores. A humanidade se distancia da personalidade animal, natural e se conecta com máquinas e sistemas. O vídeo mostra, de forma poética, corpos sendo lavados, purificados, desintoxicados pela água. Nesses corpos que já tiveram mais relações com a natureza, o líquido representa a herança, a ancestralidade, a origem, o lado humano que estamos esquecendo.

*Todos os filmes exibidos nesta mostra permanecerão disponíveis na plataforma InnSaei.TV, na internet, por 24 horas.

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3ª Mostra Nacional de Cinema Ambiental

10ª Mostra Quatro Estações

Para ouvir o meio

LGBTQIA+ no cinema

Através de um recorte da produção cinematográfica atual, a 3ª Mostra Nacional de Cinema Ambiental traz quatro curtas-metragens que lançam luz sobre a conturbada relação da humanidade com o meio ambiente, estimulando debates cada vez mais imprescindíveis. Esses filmes concorrem ao Troféu Vitória pelos júris técnico e popular.

Quatro curtas-metragens fazem parte da 10ª Mostra Quatro Estações, que apresenta filmes com temáticas relacionadas à diversidade sexual e que atestam a pluralidade desse universo no cinema. As produções concorrem ao Troféu Vitória pelo júri técnico e pelo júri popular, além de premiação extra. QUINTA-FEIRA (26/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV

QUARTA-FEIRA (25/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV

Classificação indicativa: 16 anos

Classificação indicativa: 12 anos

BABI & ELVIS (DOC, 18’, MG), Mariana Borges. Babi vai se casar com Elvis no Bar do Fernando.

RAÍZES (FIC, 7’, RJ), Coletivo FemArte. E se a natureza tivesse a oportunidade de conversar com o homem? O curta Raízes é um diálogo entre a própria mãe natureza com o espectador; no filme, ela exprime o seu ponto de vista e faz um apelo sobre as ações do homem e seus efeitos. No decorrer da narrativa, ela denuncia as práticas exploratórias da humanidade com o meio ambiente, provocando uma reflexão sobre as consequências que ditarão o futuro das próximas gerações.

AGACHEM, SEGUREM, FORMEM, ARRASEM (DOC, 10’, SP), Caio Baú. Dia de Rugby! Um jogo entre o brasileiros Tamanduás e os argentinos Ciervos Pampas, dois times inclusivos de Rugby. Neste dia, conhecemos um pouco a relação dos atletas com o esporte e sua identidade. O amistoso aconteceu em São Paulo, Brasil, durante a Semana da Diversidade. BONDE (FIC, 18’, SP), Asaph Luccas. Três jovens negros da favela de Heliópolis saem em busca de refúgio na vida noturna LGBT+ do centro da cidade de São Paulo.

ROCHA MATRIZ (DOC, 25’, ES), Cristal Líquido (Miro Soares e Gabriel Menotti). A rocha sustenta civilizações. Sua extração organiza o futuro. Rocha Matriz examina a cadeia produtiva de mármore e granito a partir de uma consciência alienígena, que reimagina a matéria como informação. No percurso entre feiras, portos e pedreiras no Espírito Santo, o filme traça conexões entre formas de trabalho cotidiano, o mercado global e o tempo profundo da Terra. A rocha oscila, através de suas muitas vidas, entre objeto sensível e substância simbólica – indústria e linguagem.

CONVICTAS (DOC, 16’, ES), Kamila Barbosa Ferreira. Lésbicas caminhoneiras, fanchas, sapatonas: mulheres que amam outras mulheres e que rejeitam a feminilidade imposta a elas como algo inerente à mulher, buscando evidenciar a sua rotina, como relação com o trabalho, amigos, família, amor e sociedade. Essa é a história de Natália, Thie e Lorena.

COMENDO CÉREBROS (ANI, 5’, PR), Almir Correia. Uma menina brinca na floresta de árvores de cérebros. Um fruto cai em seu colo e ela o leva para casa, desencadeando uma grande transformação familiar. SIRUMI (FIC, 19’, GO), Thiago Camargo. Em um futuro distópico, Joana tenta cuidar de seu filho que pegou SIRUMI, a Síndrome do Ruído Misterioso.

*Todos os filmes exibidos nesta mostra permanecerão disponíveis na plataforma InnSaei.TV, na internet, por 24 horas.

*Todos os filmes exibidos nesta mostra permanecerão disponíveis na plataforma InnSaei.TV, na internet, por 24 horas.

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5ª Mostra Mulheres no Cinema

2ª Mostra Do Outro Lado – Cinema Fantástico e de Horror

Atualizando as lutas O compromisso de exibir os diversos olhares e provocações de cineastas mulheres, buscando trazer para as telas os desdobramentos de suas lutas, é reafirmado na 5ª Mostra Mulheres no Cinema. Os quatro curtas desta mostra concorrem ao Troféu Vitória pelos júris técnico e popular e a premiações extras.

Domínio As relações dos medos com poderes e políticas, o rompimento com o patriarcado, a retomada queer e as fronteiras entre os gêneros audiovisuais são alguns dos temas explorados e recuperados na 2ª Mostra Do Outro Lado - Cinema de Horror e Fantástico. Os quatro curtas-metragens desta mostra concorrem ao Troféu Vitória pelos júris técnico e popular.

SEXTA-FEIRA (27/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV

SEXTA-FEIRA (27/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV

Classificação indicativa: 16 anos

Classificação indicativa: 16 anos SEREMOS OUVIDAS (DOC, 13’, PR), Larissa Nepomuceno. Como existir em uma estrutura sexista e ouvinte? Gabriela, Celma e Klicia, três mulheres surdas com realidades diferentes, compartilham suas lutas e trajetórias no movimento feminista surdo.

NÁUSEA (FIC, 13’, PR), Thomas Webber. Ana, assediada por pesadelos surreais, procura a ajuda de sua mãe, que é incapaz de enxergar o real problema que eles representam. Sem esperança, esta menina solitária se vê obrigada a tomar uma atitude drástica.

ANGELA (FIC, 15’, MG), Marília Nogueira. Angela vive sozinha e coleciona diagnósticos de doenças que nunca teve. Sua ficção segue imperturbável até a chegada de Sueli e o vislumbre de uma nova existência.

EU ESTOU VIVO (FIC, 23’, MG), Maíra Campos e Michel Ramos. Ivo é um homem condenado. Ele e outros homens vivem proibidos de se relacionarem ou se comunicarem, o que os levou a desenvolverem uma linguagem não verbal. É através dela que ele será convidado para uma fuga furtiva, para experimentar sensações há muito esquecidas e fugir de uma ameaça que ele não sabe de onde vem.

ESMALTE VERMELHO SANGUE (DOC, 13’, RJ), Gabriela Altaf. A partir de entrevistas com mulheres vítimas de violência doméstica, e usando apenas imagens de arquivo – de filmes de ficção e de tutoriais de canais do Youtube –, o documentário trata da intercessão entre práticas de beleza e relacionamentos abusivos.

MAMÃE TEM UM DEMÔNIO (FIC, 25’, SP), Demerson Souza. Tete Barilove está morta, mas seu corpo desapareceu. Beni, uma grande fã, descobre pistas que podem trazer a verdade sobre a cantora brasileira mais famosa dos anos noventa.

MINHA HISTÓRIA É OUTRA (DOC, 22’, RJ), Mariana Campos. O amor entre mulheres negras é mais que uma história de amor? Niázia, moradora do Morro da Otto, abre a sua casa para compartilhar as camadas mais importantes na busca por essa resposta. Já a estudante de direito Leilane nos apresenta os desafios e possibilidades de construir uma jornada de afeto com Camila.

AS VIAJANTES (FIC, 11’, SP), Davi Mello. Em uma noite de sexta-feira, duas atrizes compartilham os seus medos.

*Todos os filmes exibidos nesta mostra permanecerão disponíveis na plataforma InnSaei.TV, na internet, por 24 horas.

*Todos os filmes exibidos nesta mostra permanecerão disponíveis na plataforma InnSaei.TV, na internet, por 24 horas.

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o café é feito, as personagens brincam, flutuam e saltam, na tentativa de encontrarem-se umas com as outras.

4ª Mostra Nacional de Videoclipes Grito de liberdade na arte

DARK CLOUD (VID, 4’, ES), MAGU (Marina Abranches e Gustavo Martins). Dark Cloud nos conduz a um ensaio imersivo na apneia das relações simbióticas. Faltando ar, fabricando tontura. O caminho traçado pelo artista Dan Abranches em cada verso aponta para a vivência crua de diluição com o outro e a busca por borda, uma maneira de fazer fronteira. O clipe tem como cenário uma praia, com falésias ao fundo e a imensidão do mar sustentando o arco de um quadrado que se ramifica em suas metáforas, adotando posições diversas em relação ao Dan.

A 4ª Mostra Nacional de Videoclipes apresenta 16 obras de temáticas diversas. Entre elas, destacamse as questões raciais e de gênero, representadas pelas mulheres e pela comunidade LGBTQIA+. As produções concorrem ao Troféu Vitória pelos júris técnico e popular. SEXTA-FEIRA (27/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: 14 anos

FANTASMAS TALVEZ (VID, 4’, ES), Diego Locatelli e Felipe Amarelo. No videoclipe Fantasmas Talvez, do artista André Prando, há o encontro e desencontro entre as questões que envolvem os “fantasmas” que são resultados das experiências que cada um possui na jornada da vida. A condução do clipe é dada através de fantasmas presentes em núcleos familiares, nos artísticos, através da retratação de O Retratista, trabalho do fotógrafo Nicolas Soares, e da performance representada pelo grupo Orai Centro Flutuante.

BLÁ BLÁ BLÁ (VID, 3’, ES), Junior Batista. Liberdade de expressão, ancestralidade e coletivismo são as palavras de ordem. KILLA (VID, 3’, MA), Jessica Lauane. Killa é uma homenagem ao reggae do Maranhão e ao Point Magno Roots.

AVE DE NÓS (VID, 4’, SP), Roberto Mamfrim. Inspirado no mito de “Jian”, da mitologia chinesa, sobre termos apenas um olho e uma asa; pra alçar voo, é preciso achar a outra parte.

PRIMEIRO REMIX (VID, 3’, SP), Raphael Correa. O artista e produtor Antonio apresenta a versão remix da faixa Primeiro, de Gustavo Rosseb. Antonio traz uma roupagem dançante e vintage para a Primeiro Remix, propondo um universo completamente imersivo e com referências de Future Bass e uma pitada de balanço, que não pode faltar.

ROMA (VID, 4’, ES), Francisco Xavier. Pecado ou não, “Amor” ou “Roma”, sem máscaras, livre, ácido e doce. O palíndromo da palavra Amor desperta vários sentimentos antagônicos que se complementam na dualidade da psique humana.

LIVRE PRA VIVER (VID, 4’, ES), Danilo Laslo Gonçalves Terra. Livre pra Viver é o videoclipe de canção homônima do cantor e compositor Douglas Lopes. O artista mostra sua visão otimista e, ao mesmo tempo, reflexiva sobre a preservação do ambiente marinho, principalmente relacionada às espécies de tartarugas.

DIFERENCIADO (VID, 2’, ES), Amon e Jeffão. Mais um jovem trapper aparece na cena musical, mas parece que com ele é diferente. PTK lança o seu primeiro videoclipe com o personagem AfroNerd, onde ele mostra em imagens e nas rimas um rapaz engraçado, atrapalhado e cheio de atitude.

GIGANTESCA (VID, 4’, RJ), Letícia Pires. Gigantesca foi lançado no primeiro trimestre de 2019. O clipe/single da cantora Mariana Volker é uma ode à liberdade feminina, um estímulo à coragem de tantas mulheres.

NÁUFRAGO (VID, 3’, RJ), Consuelo Cruz (negra) e Pedro Henrique França (PcD). Uma criança que não consegue se enxergar no espelho rompe as barreiras de gênero, aceita seu corpo como ele é e se abre para o afeto que os diversos amores podem lhe dar.

PILA PILÃO (VID, 1’, MG), Giuliana Danza. A música Pila Pilão, de domínio público, é interpretada neste videoclipe pelo grupo de canções infantis Serelepe. Enquanto

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O CLÃ (VID, 3’, SE), Raymundo Calumby. De umas terras bem distantes, uma estrela se ergueu no céu trazendo consigo a cantoria e o Cangaço. Ela é uma bruxa pagã, mas nunca apaga o beck, tem repente no sangue e cansanção na pele. O nome dela é Isis Broken, filha do Nordeste.

5ª Mostra Cinema e Negritude Diversidade negra no cinema Sendo o curta-metragem um espaço de experimentação e de novas possibilidades, a 5ª Mostra Cinema e Negritude é uma janela exclusiva para realizadores negros e reforça a importância de seu protagonismo em contar suas histórias, além de pluralizar os temas que atravessam essas narrativas no audiovisual brasileiro. Os quatro filmes desta mostra concorrem ao Troféu Vitória pelos júris técnico e popular.

TEXAS (VID, 6’, PE), Felipe Soares. Joelma é a mãe de Mário Andrade, menino negro, de apenas 14 anos, assassinado por um policial militar. Enquanto Joelma luta por justiça em meio a uma sociedade que banaliza a vida das pessoas, em especial a população negra e da periferia, uma mulher mítica, guiada pela Mãe Natureza, busca na essência humana uma salvação.

SÁBADO (28/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV

CIDADÃO DE BEM (VID, 3’, ES), Cainã Morellato. Um breve e intenso olhar através da janela entre dois universos: o ideal e a realidade. Cidadão de Bem é o videoclipe do single homônimo de Cainã e a Vizinhança do Espelho, lançado em novembro de 2019 pela banda.

Classificação indicativa: 14 anos CÃO MAIOR (FIC, 20’, DF), Filipe Alves. Ícaro é um adolescente que procura matar o tédio nas férias. Voltando de uma partida de futebol, ele conhece João e juntos presenciam o aparecimento de uma nova estrela no céu, que torna as noites na Terra vermelhas e quentes. Tentando lidar com o fato de que estão crescendo, com o tédio e o calor extra nesse verão, eles começam a passar noites juntos pelas ruas da cidade.

SINAL FECHADO (VID, 6’, MA), Lucas Sá. Videoclipe para a música de Sinal Fechado, de Getúlio Abelha. Dirigido por Lucas Sá, com referência a clássicos filmes de horror dos anos 70/80.

TERCEIRO ANDAR (FIC, 9’, PE), Deuilton B. Júnior. Atrasada para uma entrevista de emprego, Fernanda (Clau Barros) esquece seu currículo no apartamento e volta para buscá-lo. Ao subir as escadas, coisas estranhas acontecem no terceiro andar do prédio. LEMBRAR DAQUILO QUE ESQUECI (DOC, 20’, ES), Castiel Vitorino Brasileiro. O que é Cura? Estou fazendo essa pergunta para vidas invisíveis e aquelas que aqui estão encarnadas. Como curar o colonialismo que nos adoece cotidianamente? Acredito na cura como um movimento cotidiano de nos fazer lembrar daquilo que a racialização nos faz esquecer. ALFAZEMA (FIC, 24’, RJ), Sabrina Fidalgo. É carnaval e Flaviana vive um difícil dilema; como se livrar do amante que se recusa a sair de seu chuveiro?

*Todos os filmes exibidos nesta mostra permanecerão disponíveis na plataforma InnSaei.TV, na internet, por 24 horas.

*Todos os filmes exibidos nesta mostra permanecerão disponíveis na plataforma InnSaei.TV, na internet, por 24 horas.

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9ª Mostra Foco Capixaba

MOSTRAS NÃO COMPETITIVAS

Novos olhares sobre o cinema local

3ª Mostra Cinema de Bordas Cinema periférico e criativo

Voltada para produções do Espírito Santo, a 9ª Mostra Foco Capixaba traz o que há de mais representativo e pulsante no cinema local. Fazem parte desta mostra cinco curtas-metragens, que concorrem ao Troféu Vitória pelos júris técnico e popular.

Fora de competição, a 3ª Mostra Cinema de Bordas conta com a curadoria da escritora e pesquisadora Bernadette Lyra, criadora do termo “cinema de bordas”. Os filmes são um recorte da produção brasileira desse tipo de gênero fílmico, que utiliza regionalismos, guerras imaginárias, monstros, maldições, tragédias e comédias do cotidiano para contar suas histórias de uma forma não convencional e voltada para o entretenimento. A seleção traz um longa e três curtas-metragens.

SÁBADO (28/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: Livre REDUNDÂNCIA (EXP, 6’, ES), Wayner Tristão. As voltas que a vida dá.

QUINTA-FEIRA (26/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV

O TRAUMA É BRASILEIRO (DOC, 14’, ES), Castiel Vitorino Brasileiro e Roger Ghil. Este documentário é um registro das experiências estéticas de Cura profana, desenvolvidas e propostas na primeira exposição individual da artista Castiel Vitorino Brasileiro. O Trauma É Brasileiro aconteceu na Galeria Homero Massena e foi realizada com recursos (2018) do Funcultura/Secult-ES.

Classificação indicativa: 16 anos COMANDO CENTRAL (FIC, 75’, ES), Antônio Estevão. Ao retornar de viagem, Grilo (Antônio Estevão), um poderoso mafioso que comanda o crime em sua região, descobre que está falido devido a um golpe aplicado por seu rival Macarino (Telmo Souza). Grilo então decide arriscar tudo para reconquistar seu império criminoso, mesmo sabendo que colocará em jogo a vida daqueles que ama.

NA TERRA DOS PAPAGAIOS (EXP, 1’, ES), Adriana Jacobsen. Um poema de quarentena: Na Terra dos Papagaios, se eu sobreviver, se eles sobreviverem, se nós sobrevivermos, ou se você sobreviver, para os papagaios, tanto faz. AMARGO RIO DOCE (DOC, 20’, ES), Ricardo Sá. Narrado sob a ótica dos indígenas Krenak (rotulados de botocudos pelos colonizadores portugueses), o filme faz uma reconstituição histórica da mineração no Rio Doce, desde a chegada dos invasores, em 1500, até o desastre de Mariana em 2015.

NUVEM BAIXA (FIC/EXP, 15’, SP), André Okuma. Artista de rua negro faz estátua viva em uma rua de comércio, a imobilidade de sua performance se confunde com a imobilidade oriunda da névoa que impede de ver um horizonte, e inerte, algo começa a se mover em seu interior.

ZACIMBA GABA – UM RAIO NA ESCURIDÃO (DOC, 15’, ES), Tati Rabelo e Rod Linhales. O documentário é uma mistura de animação e cenas reais, em que três gerações de mulheres quilombolas contam a história de Zacimba Gaba. A menina, princesa angolana da nação de Cabinda, foi escravizada e trazida para o Brasil. Aqui, se torna uma líder e guerreira temida, seus atos heroicos são lembrados pelas descendentes do quilombo de Linharinho, Espírito Santo.

MARTA MORTA (FIC, 8’, SP), Rubens Mello. Marta é uma adolescente em crise. O rompimento com seu namorado torna-se a gota d´água para que ela decida, de vez, os rumos de sua vida. OS CRIMES DA RUA DO ARVOREDO (DOC, 9’, RS), Patty Fang. Em Porto Alegre, no século 19, um casal matou alguns viajantes e fez linguiças de carne humana para vender em um açougue da cidade.

*Todos os filmes exibidos nesta mostra permanecerão disponíveis

*Todos os filmes exibidos nesta mostra permanecerão disponíveis na plataforma InnSaei.TV, na internet, por 24 horas.

na plataforma InnSaei.TV, na internet, por 24 horas.

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À PROCURA DE PANDORA, Louise Xavier. Safira é uma mulher discreta, inteligente, sonhadora, que vive na zona Sul do Rio de Janeiro. De dia, ela é uma mulher que faz seus afazeres domésticos, que pedala pela orla nas horas vagas (onde acaba conhecendo Guga, um rapaz que fará de tudo para conquistar sua atenção) e, à noite, Safira vira Ruby, uma cam girl para lá de quente. Uma ligação vem para mudar sua vida, sua tia-avó acaba de morrer e deixa de herança uma gata e um bilhete. Safira decide doar a bichana, porém, com o passar dos dias, elas se apegam e ela acaba desistindo da doação, mas um descuido ao deixar a porta encostada dá mais uma reviravolta na vida da cam girl: Pandora desaparece. Ela, então, decide ler o bilhete deixado pela sua tia-avó e se dá conta de que não foi só sua companheira que desapareceu.

1ª Mostra AudioTransVisual Para todes Fora de competição, o Festival recebe a 1ª Mostra AudioTransVisual, que exibe 17 curtas-metragens que reafirmam a criatividade e a importância da representatividade trans no audiovisual, ainda pouco visível ou completamente apagada das grandes produções, tanto na frente quanto atrás das câmeras. Os filmes são resultado de um curso online e gratuito - proposto durante a pandemia de COVID-19 pelo cineasta André da Costa Pinto, idealizador do projeto -, que possibilitou a formação de 30 alunes trans de 13 estados brasileiros. A mostra teve sua primeira exibição nas redes sociais do Mídia Ninja no mês de setembro e apresenta diversos gêneros cinematográficos.

A HORA DO BANHO, Cenobitch Monroe. Obra audiovisual sobre terapia hormonal, seus efeitos, disforia, depressão e de uma corpa transvestigenere não binária, a partir de uma videoarte performática experimental.

QUINTA-FEIRA (26/11) – A PARTIR DAS 19H NO CANAL DO FESTIVAL DE CINEMA DE VITÓRIA NO YOUTUBE

SEXTA-FEIRA (27/11) – A PARTIR DAS 19H NO CANAL DO FESTIVAL DE CINEMA DE VITÓRIA NO YOUTUBE

Classificação indicativa: 16 anos

Classificação indicativa: 16 anos

TIA IRACY FUTEBOL CLUBE, Layla Sah. Maria Iracy, mais conhecida popular e carinhosamente como TIA IRACY, principalmente pelos jogadores do seu time de futebol, é uma mulher forte e ao mesmo tempo delicada, que fez da sua vida uma partida de futebol e que, apesar de ter tido tudo pra perder os campeonatos da vida, obteve muito mais vitórias que derrotas. Um filme que fala sobre jovialidade na melhor idade, sobre afeto e, sobretudo, o seu amor por um fenômeno tão imposto ao ser masculino (o futebol), na visão de uma mulher que, de tão materna, se torna diariamente a maior referência de delicadeza e feminilidade na vida de sua filha transexual.

BHOREAL, Bernardo de Assis. Em meio a uma pandemia onde muitos se encontram vulneráveis, a Drag Queen Gérvasia Bhoreal – vivida pelo professor Lorenzzo Di Padilla – percorre as ruas de São Paulo entregando marmitas, cobertores e abraços. GRAÇA EM TEMPO DE PANDEMIA, Rhany Merces. Graça enfrenta o isolamento social causado pelo COVID-19 em 2020. Vinda do interior, mãe de travesti, idosa e moradora de favela, o documentário traz a história de força e superação desta mulher espetacular através de lembranças durante a pandemia.

A NETA DE CIBELE, Nicole Terra Carvalho. Cibele de Souza Pimentel e Nicole Alice Carvalho de Souza. Avó e neta. Nicole decidiu sair de casa para descobrir mais de si. Cibele a esperava voltar de braços abertos. Hoje, em meio à pandemia de Covid-19, ambas contam como o respeito, a cumplicidade, o carinho e o amor não só salvaram a relação das duas, mas também a vida de uma mulher idosa e de uma mulher trans.

A CORPA FALA, Gabs Torres. Com a necessidade de se enxergar em uma sociedade que limita as infinitas possibilidades de vida, Gabs Torres reescreve sua história a partir da captação de uma performance em uma cachoeira, incorporando e transmutando sua essência mais pura e sagrada através de movimentações, expressões e não expressões. NELLIEL: MÃE, GAMER E MULHER, Jane Beatriz. As mulheres estão, cada vez mais, dominando o mundo dos jogos, no entanto, ainda são invisíveis, mas quem são elas? Nesse documentário, vou mostrar a Nelliel, primeira Head Coach brasileira de League Of Legends.

OFICINA DO DIABO, Caim Pacheco. A mente enquanto espaço e o monstrinho ansioso que se desenvolve nela; transforma os pensamentos em nós e se enrola neles a ponto de ficar preso. O momento que antecede um surto.

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ADÃO, Henrique Bulhões. O que teria a dizer da cultura que criamos o primeiro homem do mundo? O que é ser masculino e qual o papel dessa essência transformada em corpo e prisão? Na solidão do mundo e solitude de seu ser, Adão lida com um inferno mais real que maçãs, cobras e uma alguém chamada Eva.

COMO NENHUMA INTELIGÊNCIA JÁ AMOU, Sophi Saphirah. Num mundo onde são naturais a automação das coisas e as desigualdades sociais, seria possível seres humanos desfrutarem de relações afetivas com as máquinas? Uma grande revelação surpreende os milhares de consumidores de uma grande empresa de tecnologia. Até que ponto essa sociedade poderia se sustentar?

A COISA TÁ RUSSA, Debbs Gomes. Em A Coisa Tá Russa, conto a história da Chris, a minha história, a história de várias e várias pessoas que sofrem de transtorno bipolar e que não têm quase ou nenhuma representatividade em nenhum meio, mostrando que a narrativa cinematográfica pode ser realizada para dar atenção a causas importantes de saúde mental, usando o poder do corte para mostrar os efeitos dessa doença que me consome todo dia.

FEMININAÇÃO, Victoria Helena. Inspirado em poemas da autora Patrícia Pacheco, um grupo de mulheres formadoras de opinião coloca em pauta assuntos tais quais as violências sofridas por mulheres em seu cotidiano. A arte vídeo documental traz relatos da ativista Solange Revoredo, contando um pouco de sua vivência com o abusador, desde agressões físicas e psicológicas à volta por cima e como fundou o GRAM (Grupo de Apoio à Mulher). Colocando em pauta relacionamentos abusivos e os traumas causados por esse tipo de relação.

SÁBADO (28/11) – A PARTIR DAS 19H NO CANAL DO FESTIVAL DE CINEMA DE VITÓRIA NO YOUTUBE

IAUARAETE, Xan Marçall. Uma casa na periferia de Salvador. É manhã. Uma laje residencial onde se desenrola a situação. ELA, uma mulher Trans de aproximadamente 35 anos, prepara o espaço para uma cerimônia religiosa, Noite de Iauara Etê, entidade encantada das matas virgens, que ELA recebe nas noites de lua cheia. Iauara Etê é gente e bicho, é onça e mulher. Espírito ancestral encarnado, que baixa para comunicar as verdades do mundo.

Classificação indicativa: 16 anos CAFÉ COM REBU, Danny Barbosa. Vanessa é uma travesti de 37 anos, negra, que trabalha como manicure atendendo em domicílio e que, há algum tempo, conseguiu deixar a vida de prostituição nas ruas da cidade onde vive. Isolamento social estabelecido na cidade. Vanessa, dentro de sua residência, aguarda a aprovação do auxílio emergencial do governo. Sua situação está em análise. A pouca comida não durará muito. As clientes desmarcaram o atendimento para aquele período. Estava, então, sem exercer as duas funções que aprendera: a de manicure/ designer de sobrancelha e a de garota de programa. Até que um encontro no meio da tarde de uma quarta-feira a surpreende e a faz questionar a natureza da visita. LUGAR DE ORIGENS, Luca Andrade. Alocados como acolhides e circundados na insegurança de um prédio situado no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, um grupo de pessoas transvestigeneres retrata suas realidades dentre as diferenças sociais cotidianas, enaltecendo suas potências de maneira a reconhecer e reafirmar seus lugares. Acessar esse universo vai além do que o lugar tem a ofertar, fala sobre existir! AMEI-A, Vinicius Cassano. Inspirado no conto “Pera, uva ou maçã?”, de Caio Fernando Abreu, o curta tem como objetivo mostrar a solidão vivida na quarentena, na perspectiva de objetos inanimados questionando o “novo normal”, mostrando um pouco da rotina e das relações sociais.

*Todos os filmes exibidos nesta mostra permanecerão disponíveis no canal do Festival de Cinema de Vitória no YouTube, na internet, por 24 horas.

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DEBATES Durante o 27º Festival de Cinema de Vitória, os espectadores poderão participar dos debates que acontecerão online e ao vivo com os realizadores, através da plataforma InnSaei.TV e do canal do Festival no YouTube. As conversas, que terão mediação de Viviane Pistache e Filipo Pitanga, serão sempre sobre os filmes exibidos no dia anterior, dentro das mostras competitivas. O público, que terá acesso livre e gratuito, poderá interagir com perguntas e comentários por meio dos chats dos locais de transmissão.

SÁBADO (28/11) 11H Debate sobre os filmes exibidos na sexta-feira (27) na 24ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas e na 10ª Mostra Competitiva Nacional de Longas. 14H Debate sobre os filmes da 5ª Mostra Mulheres no Cinema. 15H

QUARTA-FEIRA (25/11)

Debate sobre os filmes da 2ª Mostra Do Outro Lado – Cinema Fantástico e de Horror.

11H

16H

Debate sobre os filmes exibidos na terça-feira (24) na 24ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas e na 10ª Mostra Competitiva Nacional de Longas.

Debate sobre os filmes da 4ª Mostra Nacional de Videoclipes.

15H

DOMINGO (29/11)

Debate sobre os filmes da 7ª Mostra Outros Olhares.

11H

11H

Debate sobre os filmes exibidos no sábado (28) na 24ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas e na 10ª Mostra Competitiva Nacional de Longas.

Debate sobre os filmes exibidos na quarta-feira (25) na 24ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas e na 10ª Mostra Competitiva Nacional de Longas.

15H Debate sobre os filmes da 5ª Mostra Cinema e Negritude.

15H

16H

Debate sobre os filmes da 9ª Mostra Corsária.

Debate sobre os filmes da 9ª Mostra Foco Capixaba.

QUINTA-FEIRA (26/11)

16H Debate sobre os filmes da 3ª Mostra Nacional de Cinema Ambiental. SEXTA-FEIRA (27/11) 11H Debate sobre os filmes exibidos na quinta-feira (26) na 24ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas e na 10ª Mostra Competitiva Nacional de Longas. 15H Debate sobre os filmes da 10ª Mostra Quatro Estações.

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PREMIAÇÕES No domingo 29/11, o 27º Festival de Cinema de Vitória premia os melhores filmes em competição no Festival. A cerimônia oficial de premiação acontece a partir das 18 horas na plataforma InnSaei.TV, na internet.

4ª MOSTRA NACIONAL DE VIDEOCLIPES Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico) Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular) 3ª MOSTRA NACIONAL DE CINEMA AMBIENTAL Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico) Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)

24ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE CURTAS Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico) Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular) Troféu Vitória – Prêmio Especial do Júri Troféu Vitória – Melhor Direção Troféu Vitória – Melhor Roteiro Troféu Vitória – Melhor Contribuição Artística Troféu Vitória – Melhor Interpretação

2ª MOSTRA DO OUTRO LADO - CINEMA FANTÁSTICO E DE HORROR Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico) Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular) PREMIAÇÕES EXTRAS:

10ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE LONGAS Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico) Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular) Troféu Vitória – Melhor Direção Troféu Vitória – Melhor Roteiro Troféu Vitória – Melhor Contribuição Artística Troféu Vitória – Melhor Interpretação

Link Digital: • 4 horas de correção de cor e encode para DCP de curta de até 15 minutos para o Melhor Filme da 5ª Mostra Mulheres no Cinema, escolhido pelo Júri Técnico do Festival. DOT: • Finalização de até 15 minutos para o Melhor Filme eleito pelo Júri Técnico da 10ª Mostra Quatro Estações com prazo de até 1 ano para o uso.

10ª MOSTRA QUATRO ESTAÇÕES Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico) Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)

Centro Técnico do Audiovisual (CTAv):

9ª MOSTRA CORSÁRIA Troféu Vitória – para os dois melhores filmes (Júri Técnico e sem ordem classificatória) Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)

• Empréstimo de equipamentos (Black Magic Sony Ursa e acessórios) por duas semanas e serviço de mixagem de 20 horas para o Melhor Filme da 24ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas, escolhido pelo Júri Técnico do Festival.

9ª MOSTRA FOCO CAPIXABA Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico) Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)

• Empréstimo de equipamentos (Black Magic Sony Ursa e acessórios) por duas semanas e serviço de mixagem de 20 horas para o Melhor Filme da 5ª Mostra Mulheres no Cinema, escolhido pelo Júri Técnico do Festival.

7ª MOSTRA OUTROS OLHARES Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico) Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)

ABD Capixaba:

5ª MOSTRA CINEMA E NEGRITUDE Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico) Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)

• Prêmio ABD Capixaba para o Melhor Filme da 24ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas, escolhido por Júri Técnico da ABD Capixaba.

5ª MOSTRA MULHERES NO CINEMA Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico) Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)

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formação

Quarta-feira (25/11) 10h às 11h30 PROCESSOS DA MONTAGEM COM PEDRO BRONZ

Terça-feira (24/11) 13h às 16h

O workshop abordará reflexões sobre os métodos, ou a falta de métodos, dentro de um processo de montagem em um filme documentário.

WORKSHOP BÁSICO DE ASSISTÊNCIA DE DIREÇÃO COM HSU CHIEN

Pedro Bronz

O workshop dará informações básicas sobre as funções do assistente de direção no audiovisual, mostrando a diferença entre as funções no cinema e na tv. Serão abordados documentos importantes realizados pelo assistente de direção: análise técnica, plano de filmagem e ordem do dia, além da importância do software “movie magic” para o profissional.

Diretor e montador de cinema e TV. Trabalha com audiovisual desde 1993 passando por todas as fases de realização de um filme; montador, produtor, fotógrafo, roteirista e diretor. Começou sua carreira como assistente de edição de importantes montadores, como Eduardo Escorel e João Paulo de Carvalho. Fez parte da primeira geração de operadores de AVID (primeiro sistema de edição digital) em 1995, ano em que o equipamento começou a operar no Brasil. Posteriormente começou a editar e dirigir. Buscou sempre trabalhar com diferentes linguagens e em diversas produtoras de vídeo e emissoras de TV. Tem experiência com filmes de ficção, documentários, programas de TV, videoclipes, comerciais e institucionais.

Hsu Chien Hsin Formou-se em Cinema pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Começou como Assistente de Direção em 1996 e, desde então, trabalhou em mais de 70 longas-metragens como Assistente de Cineastas de sucesso, entre eles: Daniel Filho, Tizuka Yamasaki, Murilo Salles, Rosane Svarztman e Roberto Santucci. Dirigiu 8 curtas-metragens, recebendo mais de 20 prêmios em Festivais brasileiros e internacionais. Entre os prêmios, destaque para Melhor curta de ficção em 2015 por “Flerte”, no Grande Prêmio da Academia de cinema brasileiro, e melhor curta no Labrf 2015. “Meu Preço”, de 2018, realizado com Fabricio Santiago e Felipe Cabral, recebeu 8 prêmios internacionais. No Cinema, dirigiu os longas “Ninguém Entra Ninguém Sai”, em 2018, e “Quem Vai Ficar com Mário?”, em 2020. Na TV, codirigiu as séries “Sexo e as Negas” e “Pé na Cova”, na TV Globo, “Por isso Eu Sou Vingativa”, no Multishow, e “A Dona da Banca”, no Cine Canal Tv Brasil. Também é professor e já deu cursos livres na Darcy Ribeiro e na Escola ABC cursos de cinema. Em 2018, fez parte da comissão do Oscar para escolha do filme brasileiro que representaria o Brasil no evento.

19h30 às 21h30 ASSISTÊNCIA E PÓS-PRODUÇÃO COM ITAUANA COQUET, NAT MIZHER E ANDRÉ ÍNDIO A masterclass apresentará uma visão global da pósprodução e sua importância no desenvolvimento e produção de projetos audiovisuais. Introduzirá questões pertinentes ao uso de imagens de arquivo em documentários e provocará uma reflexão sobre as relações profissionais no mercado; com Itauana Coquet, Nat Mizher e André Índio. Itauana Coquet Assistente de edição de TV e cinema. Com ênfase em documentários, trabalhou em projetos como Alegorias do Brasil (Murilo Salles, 2018), Caçadores da Alma (Silvio Tendler, 2016), Amores Cubanos (Alice de Andrade, 2018) e Youtubers (Sandra

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Werneck, 2020). Em ficção, participou de projetos como Sob Pressão – Especial Covid (Andrucha Waddington, TV Globo, 2020) e Reality Z (Claudio Torres, Netflix, 2019). Possui graduação e mestrado em cinema pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Tiago Minamisawa Diretor, roteirista e produtor do curta-metragem “Sangro”, ganhador dos prêmios “Silver Hugo de Melhor Filme de Animação” no Festival de Chicago 2019, “Melhor Curta-Metragem Brasileiro” e “Melhor Documentário” no Anima Mundi 2019, do “Prêmio Itamaraty de Melhor Curta-metragem” no Festival Kinoforum 2019, “Melhor Filme do Júri Popular” no Festival de Vitória, do “Kikito” no Festival de Cinema de Gramado 2019, “Melhor Curta-Metragem Brasileiro” no Festival Animage 2019; o filme também foi selecionado para mais de 70 festivais internacionais, entre eles, o Festival de Animação de Annecy (considerado o Oscar do cinema de animação), Festival de São Francisco, Interfilm Berlim e Nouveau Cinéma de Montreal. Produziu e roteirizou o curta-metragem “Guida”, de Rosana Urbes, ganhador do prêmio Jean-Luc Xiberras no “Festival Internacional de Animação de Annecy 2015” e de mais de 80 prêmios nacionais e internacionais. Produziu e roteirizou também o curta-metragem “Um Lugar Comum”, vencedor do grande prêmio do júri no “Festival Internacional de Animação do Uruguai”.

Nat Mizher Produtora de finalização na TvZero Cinema. Já finalizou diversos longas-metragens, sendo seu último trabalho o documentário Os Quatro: Paralamas, que estreou há pouco no festival É Tudo Verdade. Também finaliza séries televisivas e curtas-metragens, sendo que seu último curta, Viva Alfredinho!, foi ganhador do prêmio de melhor curta documentário do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Tem formação em montagem pela Escola de Cinema Darcy Ribeiro e é sócia-fundadora da edt. André Índio Editor e Finalizador, começou em 2009 como logger e assistente de montagem. Especializou-se em finalização e pós-produção, sua área principal de atuação nos últimos anos. Hoje, trabalha como coordenador de pós-produção das novelas da Record pela Casablanca/RJ.

15h às 17h DISTRIBUIÇÃO NO CINEMA COM CAVI BORGES A masterclass abordará formas de distribuição de filmes, incluindo festivais, cineclubes, steaming, cinemas, internet e DVD. Procurará responder a perguntas como: O que fazer com o meu filme depois de pronto? Alguém quer ver meu filme? Como vender meu filme? Além disso, trará discussões acerca de como ganhar dinheiro com seu curtametragem e quais são os caminhos alternativos para distribuir seu filme.

Quinta-feira (26/11) 13h às 15h COMO PRODUZIR UM CURTA-METRAGEM COM TIAGO MINAMISAWA A masterclass irá apresentar e detalhar as etapas de produção de um curta-metragem (direcionado para curtas de animação, mas abrangendo qualquer linguagem) da ideia até a distribuição de um filme. Para ilustrar as etapas e comentar experiências próprias do autor, iremos apresentar os curtas que ele produziu. O encontro tem como objetivo o estímulo da criação e imaginação, bem como fomentar a curiosidade e dar ferramentas para o desenvolvimento da produção de conteúdos autorais. Ao final da segunda aula, haverá um tempo para consultoria de projetos dos participantes.

Cavi Borges Diretor, produtor e distribuidor de filmes nacionais. Como diretor, já fez 15 longas e 52 curtas. Como produtor, já fez 81 longas e 154 curtas, ganhando 178 prêmios em festivais nacionais e internacionais. Começou a distribuir seus filmes há 10 anos, tendo lançado nos cinemas e TV mais de 50 títulos nacionais. Recentemente, tornouse coordenador do Festival RECINE (de filmes de arquivo) e tem trabalhado na conservação e

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divulgação das obras de importantes diretores veteranos do Brasil.

Filippo Pitanga Jornalista e advogado, atuando como crítico, curador e professor de cinema. Membro da Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro - ACCRJ. Professor na Academia Internacional de Cinema AIC. Curador do Festival Internacional Colaborativo Audiovisual - FICA.VC. Curador de Cineclubes no Estação Net de Cinema. Editor-chefe do Almanaque Virtual. Colaborador da Justificando da Carta Capital. Membro do Podcast Cinema em Série. Colaborador do Cinema Para Sempre, Vertentes do Cinema, Tabula Rasa e Cine Eterno.

Sexta-feira (27/11) 13h às 15h BATE-PAPO BANDA SONORA: DO PROCESSO CRIATIVO AO BUSINESS COM DJ DOLORES DJ Dolores Veterano da cena Manguebeat, DJ Dolores está na ativa há mais de 20 anos, com várias turnês mundo afora e seis álbuns com trabalhos solos e trilhas sonoras. Já remixou faixas de Chico Buarque, Tribalistas, Bob Marley, Sizzla, Perez Prado e Taraf de Haïdouks, entre outros. Seu remix para Gilberto Gil foi lançado pela revista americana Wired como parte do projeto “Rip, Mash, Sample, Share”. Como compositor de trilhas sonoras, participou de vários filmes, destacando-se “A Máquina”, “Narradores de Javé”, “O Som ao Redor” e, mais recentemente, “Amor, Plástico e Barulho”. Seu trabalho para o filme “Tatuagem” ganhou como melhor trilha sonora no Festival de Cinema de Gramado. Também compôs músicas originais para teatro e dança. Premiado com o BBC de World Music, na categoria “Club Global”; ganhou duas vezes o Prêmio da Música Brasileira com seus discos.

Sábado (28/11) 15h às 17h ROTEIRO COM JOSÉ ROBERTO TORERO A masterclass falará sobre como dar o primeiro passo no seu roteiro. E o segundo, e o terceiro. José Roberto Torero Escritor, diretor e roteirista. Formado em Letras e Jornalismo, cursou pós-graduação em Cinema e Roteiro. Dirigiu vários filmes e é autor de 41 livros, além de roteiros para cinema e tevê, como do quadro “Retrato Falado”, da Rede Globo. Entre os roteiros de filmes que assina, está o de “Uma História de Futebol”, finalista do Oscar em 2001. Já entre os livros publicados, está “O Chalaça”, vencedor do prêmio Jabuti de Romance.

16h às 18h OLHAR CRÍTICO 2020: UMA ESTÉTICA PANDÊMICA COM FILIPPO PITANGA Vamos abordar um olhar sobre a Crítica cinematográfica diante de 2020. A Estética distópica no cinema e o distanciamento social como ética de produção criativa na pandemia. Iremos debater métodos e democratização do acesso cultural através da crítica em exercícios online como de curadoria, cineclubismo e grupos de estudo a partir da virtualidade quarentenada. Falaremos sobre como a distância pode gerar união e ajudar a decolonizar o olhar a partir da pluralidade de encontros.

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programação 24/11 terça-feira

27/11 sexta-feira

19h

• Cerimônia de Abertura

11h

• Debate Terceira Sessão Competitiva Nacional

• Homenagem a Claudino de Jesus

15h

• Debate 10ª Mostra Quatro Estações

• Primeira Sessão Competitiva Nacional

19h

• Quarta Sessão Competitiva Nacional

• Sessão Especial de Abertura

• 5ª Mostra Mulheres no Cinema

O Cemitério das Almas Perdidas

• 2ª Mostra Do Outro Lado

de Rodrigo Aragão (FIC, ES, 94’)

Cinema Fantástico e de Horror

• 4ª Mostra Nacional de Videoclipes

• 1ª Mostra AudioTransVisual

• 7ª Mostra Outros Olhares

(exibição somente no YouTube)

25/11 quarta-feira 11h

• Debate Primeira Sessão Competitiva Nacional

15h

• Debate 7ª Mostra Outros Olhares

19h

• Segunda Sessão Competitiva Nacional

11h • Debate Quarta Sessão Competitiva Nacional

• 9ª Mostra Corsária

14h • Debate 5ª Mostra Mulheres no Cinema

• 3ª Mostra Nacional de Cinema Ambiental

15h • Debate 2ª Mostra Do Outro Lado

28/11 sábado

16h • Debate 4ª Mostra Nacional de Videoclipes 19h • Quinta Sessão Competitiva Nacional

26/11 quinta-feira 11h

• Debate Segunda Sessão Competitiva Nacional

15h

• Debate 9ª Mostra Corsária

16h

• Debate 3ª Mostra Nacional de Cinema

• 5ª Mostra Cinema e Negritude

• 9ª Mostra Foco Capixaba

• 1ª Mostra AudioTransVisual

(exibição somente no YouTube)

Ambiental 19h

• Terceira Sessão Competitiva Nacional

• 10ª Mostra Quatro Estações

• 3ª Mostra Cinema de Bordas

11h • Debate Quinta Sessão Competitiva Nacional

• 1ª Mostra AudioTransVisual

15h • Debate 5ª Mostra Cinema e Negritude

29/11 domingo

(exibição somente no YouTube)

16h • Debate 9ª Mostra Foco Capixaba 18h

• Homenagem a Gilberto Gil

Cerimônia de Premiação

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