Guia de Programação de 28º Festival de Cinema de Vitória

Page 1

Guia de Programação


2021. Um ano novo a cada dia. Máscaras, protocolos e muitos cuidados. Respeitando todas as mudanças que o mundo impôs, mas também fazendo as coisas andarem. Dando um passo e recuando dois, todos nós fomos lidando com mais um ano complexo. No meio de tudo isso, a vacinação, que trouxe um novo fôlego e a possibilidade de um cotidiano mais tranquilo, mas ainda com cautela. No universo da cultura, os projetos são idealizados com antecedência para que toda a cadeia produtiva possa executar seus trabalhos com excelência. Como nosso projeto presencial tem o objetivo de atingir o maior número possível de pessoas, e, quando a produção começou a ser tocada, as atividades presenciais no Espírito Santo ainda aconteciam com número limitado de público, o 28º Festival de Cinema de Vitória será em formato on-line. E, apesar de ainda não termos o calor do público, esta é uma oportunidade de chegarmos novamente aos quatro cantos do país. É sempre um desafio e, ao mesmo tempo, um prazer dar visibilidade à produção audiovisual brasileira. Durante seis dias, o público vai poder conferir uma seleção de 92 filmes, que serão exibidos em 12 mostras – 11 competitivas e uma fora de competição. A Comissão de Seleção nos traz um olhar cuidadoso sobre os diversos gêneros da produção cinematográfica brasileira contemporânea. Os filmes reafirmam a pluralidade e o talento de nossos realizadores e de nossas realizadoras. Os filmes do 28º Festival de Cinema de Vitória serão exibidos através da plataforma InnSaei.TV, na internet, na qual também permanecerão disponíveis para acesso por 24 horas. Parte da programação acontecerá por meio do canal do Festival no YouTube. Confira todos os nossos endereços:

Além dos filmes, nesta 28ª edição, vamos reverenciar o trabalho de duas mulheres que fazem a diferença no audiovisual brasileiro. A Homenageada Capixaba é Margarete Taqueti. Profissional versátil, ela já atuou como diretora, produtora e roteirista audiovisual, entre muitas outras funções, além de ser uma figura fundamental na fundação da ABD Capixaba e no movimento cineclubista do Espírito Santo. Marcélia Cartaxo é a Homenageada Nacional desta edição. Artista que usa o seu trabalho para jogar luz sobre as inúmeras possibilidades de existência, Marcélia é uma profissional versátil, extremamente talentosa e uma pessoa doce e divertida. Um ser humano especial. Uma atriz e diretora que é a cara do Nordeste e, consequentemente, a cara do Brasil. Uma honra reverenciar o talento e a presença feminina na sétima arte. Agradeço a todos que, direta ou indiretamente, fazem o nosso evento acontecer: patrocinadores, apoiadores, produtores, apresentadores, as comissões de seleção e de júri, pela dedicação e competência, e especialmente aos realizadores e ao público, que confiam seus trabalhos e sua audiência a nós. Meu muito obrigada. Desejo a todos os amantes do cinema seis dias de total imersão no universo cinematográfico. E que em 2022 a gente possa se reencontrar e dividir aquilo que o cinema faz de melhor: dar-nos emoção. Boa sessão a todos na esperança de um abraço em breve. Lucia Caus - Diretora do 28º Festival de Cinema de Vitória

> innsaei.tv > youtube.com/ibcavix > www.festivaldevitoria.com.br Siga a gente também nas redes sociais! > www.facebook.com/festivaldevitoria > www.instagram.com/festivaldecinemadevitoria

Expediente: Textos e Edição: Galpão Produções e Instituto Brasil de Cultura e Arte – IBCA / Design Gráfico: Gustavo Binda / Informações: (27) 3327-2751 / e-mail: producaofcv@ibcavix.org.br


Sumário 04 | Homenagem a Marcélia Cartaxo 05 | Homenagem a Margarete Taqueti 06 | 25ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas 08 | 11ª Mostra Competitiva Nacional de Longas 09 | 11ª Mostra Quatro Estações 10 | 10ª Mostra Foco Capixaba 10 | 10ª Mostra Corsária 11 | 8ª Mostra Outros Olhares 12 | 6ª Mostra Cinema e Negritude 12 | 6ª Mostra Mulheres no Cinema 13 | 5ª Mostra Nacional de Videoclipes 15 | 4ª Mostra Nacional de Cinema Ambiental 16 | 3ª Mostra Do Outro Lado – Cinema Fantástico 16 | 4ª Mostra Cinema de Bordas (Não competitiva) 17 | Sessões Especiais 18 | Debates 19 | Premiação 20 | Programação

Legendas: ANI: Animação; DOC: Documentário; FIC: Ficção; VID: Videoclipe; XX’: tempo em minutos.


Homenagem a Marcélia Cartaxo terça-feira (23/11), às 19h, no InnSaei.TV 4|


Homenagem a Margarete Taqueti domingo (28/11), às 19h, no InnSaei.TV |5


Mostras 25ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE CURTAS Arejando horizontes A 25ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas apresenta um panorama do curta-metragem brasileiro da safra atual, em uma série que traz olhares e propostas a respeito de novos e arejados modos de existir e habitar um mundo em constante convulsão, redescoberta e tensão. Todos os filmes concorrem ao Troféu Vitória em sete categorias. TERÇA-FEIRA (23/11) A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: 12 anos ATO (FIC, 21’, MG), Bárbara Paz. Em um mundo suspenso e solitário, Dante se encontra em um processo de travessia. Sua única companhia: Ava - uma profissional do afeto. 5 FITAS (FIC, 15’, BA), Heraldo de Deus e Vilma Martins. Em Salvador, todo ano acontece a tradicional festa para Senhor do Bonfim, onde fiéis, turistas e foliões peregrinam até a famosa igreja para amarrar fitas e fazer pedidos. Os irmãos Pedro e Gabriel ouvem desde cedo as histórias da avó e decidem se aventurar sozinhos para fazer um pedido especial. Lá eles aprendem sobre religiosidade, sincretismo e importância da família. PRAIA DOS TEMPOS (FIC, 11’, BA), Luan Santos. Em uma praia onde as temporalidades se atravessam, Virna experiencia uma jornada de memórias fragmentadas, compartilhamentos e reconciliações consigo mesma.

6|

HAWALARI (FIC, 15’, GO), Cássio Domingos. Final do século XIX. Hawalari, jovem indígena do povo Iny, que vive no Centro-Oeste do Brasil, depara-se com uma situação que lhe causa insegurança. A CAMBONAGEM E O INCÊNDIO INEVITÁVEL (DOC, 34’, ES/NY), Castiel Vitorino Brasileiro e Roger Ghil. Inevitável é o acaso da forma do fogaréu. Inevitável é o fogo que acontece em mim quando eu danço. A cambonagem trata-se de um pacto: acolheremos a imprevisibilidade de nossos caminhos. QUARTA-FEIRA (24/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: 14 anos FAZ VINTE ANOS (DOC, 6’, ES), Tati Franklin. Minha irmã fez vinte anos, fiz um presente para ela. MEUS SANTOS SAÚDAM TEUS SANTOS (DOC, 14’, PA), Rodrigo Antônio. Em uma viagem de regresso à ilha do Marajó, terra de seus avós, Rodrigo conhece a pajé Roxita e recebe a notícia de que tem guias espirituais de herança. Rodrigo, então, vive sua iniciação na pajelança marajoara e registra sua relação com Roxita, que será sua guia num encontro com seus ancestrais. PORTUGAL PEQUENO (FIC, 20’, RJ), Victor Quintanilha. Jonatan é MC Xerelete e seu sonho é um dia ser um cantor de funk famoso e dar para ele e seu pai a vida cômoda que a publicidade lhe vende. Enquanto isso não acontece, os dois trabalham pescando na baía de Guanabara, encarando as responsabilidades e os obstáculos que a realidade lhes impõe. CALMARIA (FIC, 24’, MG), Catapreta. As ruas estão desertas, eles fogem buscando a paz, mas a paz é nossa inimiga. PER CAPITA (FIC, 15’, PE), Lia Letícia. Como despertar uma gente entorpecida que tinha tudo, que comprara todos os sonhos que o dinheiro pode comprar e sabia que tinha sido uma pechincha?

*Todos os filmes exibidos nesta mostra permanecerão disponíveis na plataforma InnSaei.TV, na internet, por 24 horas.


QUINTA-FEIRA (25/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: 16 anos BESTIÁRIO INVISÍVEL (DOC/EXP, 12’, ES), Tati Rabelo e Rodrigo Linhales. Realizado com recursos do FUNCULTURA, “Bestiário Invisível” é um filme fora do padrão. Uma pequena coleção de monstros criados por um imaginário social heteronormativo compulsório e tóxico. Com depoimentos fortes e interferências digitais impactantes, uma verdadeira história de terror é construída através da fala de sobreviventes. A vida pode ser cruel para uma pessoa LGBTQIAP+ que vive no Brasil, o país que continua líder em assassinatos de seres humanes da comunidade. Com muito orgulho e coragem, é um filme que nos lembra que o simples fato de existir já é um grande ato de resistência. CERCANIAS/GATOS (DOC, 15’, AM), Sérgio Andrade. Entre os muros de um condomínio de classe média, três gatos de rua procuram abrigo, comida e alegria. Enquanto isso, o cotidiano dos moradores vira um misto de afetos e desentendimentos. CENAS DA INFÂNCIA (ANI, 6’, RJ), Kimberly Palermo. Um pequeno camundongo vive uma infância tranquila. Ele come biscoitos caseiros, brinca com suas bonecas e ouve contos de fadas antes de dormir - até que uma noite de insônia o faz romper com seu mundo idílico. COLEÇÃO PRECIOSA (DOC, 15’, BA), Rayssa Coelho e Filipe Gama. Vivendo na cidade baiana de Vitória da Conquista, o técnico em refrigeração Ferdinand Willi Flick dedicou mais de cinco décadas a cultivar sua grande paixão: o cinema. A relação entre Flick e a sétima arte resultou em uma impressionante coleção de itens de cinema, que ele chamava de “Coleção Preciosa”. USINA – DESEJO CONTRA A INDÚSTRIA DO MEDO (FIC, 16’, RJ), Amanda Seraphico, Clarissa Ribeiro e Lorran Dias (Anarca Filmes). Bill e Penélope são cineastas que moram juntos durante uma terrível era no Brasil-

-catástrofe. Após um desastre do Cinema e da Cultura, o emprego de Bill fica por um fio. Em plena distopia, entre as ruínas de uma indústria, Penélope o apresenta a Usina-Desejo, canal da taróloga Oráculo no Youtube. Através de uma misteriosa interatividade, Oráculo introduz a dupla a um mundo repleto de mistérios, excessos e delírios. Esta é a primeira obra interativa da Anarca Filmes e o final dessa desventura na internet você decide! Ficção web-specific, cinema expandido. SEXTA-FEIRA (26/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: 18 anos MUXARABI (DOC, 18’, CE), Natália Maia e Samuel Brasileiro. Em uma oficina metalúrgica no Conjunto Palmeiras, bairro de Fortaleza, Ceará, Eudes, o Bonitão vive e trabalha como metalúrgico. Ele faz portas, janelas e grades. Durante sua rotina de trabalho, cria invenções e reflete sobre a vida. DE VEZ EM QUANDO EU ARDO (FIC, 15’, MG), Carlos Segundo. Louise é uma fotógrafa que busca a simbiose dos corpos. Seu encontro com Tereza, uma jovem que se oferece para participar da sessão de fotos, cria um abalo, muito maior do que elas podem imaginar. PRATA (EXP, 21’, RJ), Lucas Melo. Gustavo perde seu emprego por não acreditar na revelação da primeira imagem de um buraco negro e agora não sabe o que fazer. VAGALUMES (EXP, 19’, RJ), Léo Bittencourt. O lado noturno de um ícone modernista. A fauna e flora dos jardins de Roberto Burle Marx habitado pelos frequentadores do Parque do Flamengo enquanto a cidade do Rio de Janeiro adormece. “Vagalumes” é uma etnografia fabular da noite no Aterro do Flamengo. SÁBADO (27/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: 10 anos

*Todos os filmes exibidos nesta mostra permanecerão disponíveis na plataforma InnSaei.TV, na internet, por 24 horas.

|7


GARGAÚ (DOC, 20’, RJ), Bruno Ribeiro. Bruno entra em um carro com desconhecidos. TRÊS GRAÇAS (FIC, 19’, ES), Luana Laux. Numa fazenda no interior do Brasil que abriga uma antiga Casa-Grande e uma fábrica de cachaça, três irmãs vivem uma ciranda do destino: pedem a Virgem Maria a graça para um desejo que, ironicamente, é a outra quem realiza. O RESTO (DOC, 21’, MG), Pedro Gonçalves Ribeiro. Declarada morta por engano, a senhora Iolanda Bambirra vive entre a vida e a morte como um fantasma em Belo Horizonte, uma cidade em ruínas e sem vestígios do tempo. O BARCO E O RIO (FIC, 17’, AM), Bernardo Ale Abinader. Vera é uma mulher religiosa que cuida de uma embarcação no porto de Manaus. Ela precisa lidar com a irmã Josi, com quem diverge em relação a como lidar com o barco e sobre como viver a vida.

11ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE LONGAS Memória e transformação do imaginário A 11ª Mostra Competitiva Nacional de Longas reúne títulos pensados em sua potência narrativa e fabular, bem como obras que agenciam, estética e politicamente, faturas da memória de nossas vivências em distintas chaves. As produções concorrem ao Troféu Vitória em seis categorias, inclusive pelo voto do júri popular. TERÇA-FEIRA (23/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: 14 anos MULHER OCEANO (FIC, 99’, SP), Djin Sganzerla. Ao se mudar para Tóquio, uma escritora brasileira se dedica a escrever seu novo romance, instigada por suas ex8|

periências no Japão e por uma das últimas cenas que presenciou no Rio de Janeiro: uma nadadora de travessia oceânica rasgando o horizonte com vigorosas braçadas em mar aberto. Essas duas mulheres aparentemente não compartilham nenhuma conexão, até que suas vidas começam a interferir uma na outra, estranhamente ligadas pelo mar. Hannah, a escritora, mergulha em uma jornada de auto descoberta no Japão, enquanto Ana, a nadadora no Rio, estranhamente tem seu corpo transformado em uma espécie de Oceano interior. QUARTA-FEIRA (24/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: Livre ÚLTIMA CIDADE (FIC, 70’, CE), Victor Furtado. João, montado no seu cavalo Cruzeiro, e na companhia de um andarilho chamado Tahiel, adentra uma grande cidade do nordeste brasileiro para enfrentar aquele que tomou suas terras e acabou com sua família. QUINTA-FEIRA (25/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: 14 anos MIRADOR (FIC, 95’, PR), Bruno Costa. Maycon é um boxeador que treina para retornar aos ringues enquanto divide seu tempo com dois subempregos. Pai de Malu, fruto de uma relação casual que teve com Michele, ele tem sua vida revirada quando se vê na situação de ter que cuidar da filha sozinho. Entre a rotina exaustiva de treinos e bicos para sobreviver, a maior luta de Maycon ainda está por ser vencida: tornar-se pai. SEXTA-FEIRA (26/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: 12 anos NOITES DE ALFACE (FIC, 79’, RJ), Zeca Ferreira. Ada (Marieta Severo) e Otto (Everaldo Pontes) passaram a vida toda em uma bucólica cidade no interior, onde todos se conhecem. A rotina pacata do casal e de seus

*Todos os filmes exibidos nesta mostra permanecerão disponíveis na plataforma InnSaei.TV, na internet, por 24 horas.


vizinhos ganha contornos de mistério com o sumiço repentino do carteiro. Tentando vencer a insônia com o chá de alface preparado por Ada, Otto atravessa as noites entre espiadas pela janela e a leitura de um intrigante livro de suspense. Dono de uma personalidade mais reservada, ele vê realidade e ficção se embaralharem ao revisitar lembranças e conversas para tentar descobrir o que aconteceu de fato. SÁBADO (27/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: 16 anos MÁQUINA DO DESEJO (DOC, 110’, SP), Joaquim Castro e Lucas Weglinski. “Máquina do Desejo” é um filme construído a partir do precioso acervo audiovisual da Cinemateca Brasileira e do Teatro Oficina, que, em seus mais de 60 anos, transborda o palco e penetra na História do Brasil. Um mergulho nas entranhas criadoras das várias formações da indomável companhia e de sua sede, foco de resistência e reexistência, que faz da liberdade de criação uma conquista irreversível. A MESMA PARTE DE UM HOMEM (FIC, 99’, PR), Ana Johann. Renata vive isolada no interior com sua filha adolescente e seu marido, compreendendo o medo como um sentimento comum. A chegada de um desconhecido desperta nela o desejo por tudo o que estava adormecido.

11ª MOSTRA QUATRO ESTAÇÕES A era do fogo Voltada para o cinema LGBTQIA+ queer, a 11ª Mostra Quatro Estações traz uma seleção de curtas-metragens que continuam a iluminar e energizar a diversidade de gêneros, sexualidades e novos modos de existir no cinema brasileiro. As produções concorrem ao Troféu Vitória pelo júri técnico e pelo júri popular.

QUINTA-FEIRA (25/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: 16 anos CACICUS (FIC, 14’, RS), Bruno Cabral e Gabriela Dullius. Laura vive e trabalha com o pai em uma lavanderia à beira da falência. A troca de mensagens por bilhetes deixados nas roupas com Camila, uma cliente frequente, traz a possibilidade de fugir do mundo barulhento das máquinas de lavar funcionando 24 horas por dia para um momento de paz e silêncio. TIME DE DOIS (FIC, 11’, RN), André Santos. Flávio e Wendel são da mesma escolinha de futebol e compartilham o sonho de serem jogadores profissionais. Flávio tem dúvidas se deve continuar tentando e com a possibilidade de sua desistência, Wendel percebe que o que eles sentem um pelo outro pode ser mais que amizade. FIO DE ARIADNE (FIC, 16’, CE), Mozart Freire e Ton Martins, 2020. Ari, uma professora de corte e costura, celebra sua gravidez com as alunas e Laura, sua parceira. Porém, entre uma aula e outra, ela tece linhas de fuga para escapar de uma relação opressora do passado. Com o afeto gerado por sua turma, Ari encontra o corte certo para se fortalecer e superar seu medo. LETÍCIA, MONTE BONITO, 04 (FIC, 19’, RS), Julia Regis. No interior do Rio Grande do Sul, Laís conhece a intensa Letícia, com quem passa uma tarde letárgica de verão. O NASCIMENTO DE HELENA (EXP, 11’, RN), Rodrigo Almeida. Meu grande sonho, o sonho da minha vida, era destruir uma família. MACHO CARNE (EXP, 15’, MA), George Pedrosa. Ele camufla os sentimentos através da pele e anseia que sua carne se rasgue algum dia. Uma ode poética ao fetichismo do corpo, suor e sangue, um fantasma ardente.

*Todos os filmes exibidos nesta mostra permanecerão disponíveis na plataforma InnSaei.TV, na internet, por 24 horas.

|9


10ª MOSTRA FOCO CAPIXABA Universos fabulares Uma grande vitrine para o curta-metragem capixaba – especialmente no atual contexto dos festivais acontecendo on-line –, A Mostra Foco Capixaba, em sua 10ª edição, traz uma série cuja espinha dorsal são universos fabulares. Os filmes concorrem ao Troféu Vitória pelos júris técnico e popular. SÁBADO (27/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: 18 anos UMA NOITE SEM LUA (DOC, 27’, ES/SP/Berlim), Castiel Vitorino Brasileiro. Pois o limite das linguagens usadas para descrever nossas transfigurações é a palavra. A palavra Travesti é um limite, um convite e um lembrete. E minha escuridão preexiste à raça e ao gênero. A comunidade é, ao mesmo tempo, veneno e mel. Eu sou bantu. Eu sou a mensageira que anuncia a transmutação que nomeamos de Travesti. NOSTALGIA (ANI, 1’, ES), Raphael Araújo. Uma pálpebra se abre nos transportando para um fragmento de memória. Uma menina vaga em um deserto surreal em que peixes voadores plantam bombas que germinam olhos carnívoros. Uma lembrança nostálgica. QUIMERA (FIC, 13’, ES), Luísa Costa Miranda. Muriel, uma artista plástica, vê suas obras se tornarem um reflexo de si mesma, levando seu processo criativo a um experimento entre o real e o imaginário. METAMORFOSE CONCRETA (EXP, 3’, ES), Carol Covre, Larissa Barreto e Narjara Portugal. Quebrar e cavar fundo para redescobrir o que é natural: somos parte de um organismo complexo e intimamente integrado. Somos a Terra.

10 |

AUSÊNCIA (DOC, 19’, ES), Ricardo Sá. A história de Victória, filha de desaparecidos políticos argentinos, que foi criada pelo avô exilado em Manguinhos, no ES. CHAMADA A COBRAR (FIC, 19’, ES), Edson Ferreira. Segredos dos pais de Júlia são revelados quando eles tentam reverter a nota baixa da filha na escola.

10ª MOSTRA CORSÁRIA Cinema de invenção A Mostra Corsária chega à sua 10ª edição, sempre aberta a propostas audiovisuais mais experimentais e a realizadores cujos nomes estão mais associados a projetos estéticos (e políticos) que contemplem o risco e à expansão ou ao esgarçamento de um repertório da linguagem audiovisual já consolidado. O júri técnico premiará dois filmes, sem ordem classificatória, com o Troféu Vitória; e eles também concorrem ao Troféu Vitória pelo voto do júri popular. QUARTA-FEIRA (24/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: 16 anos ATLÂNTIDA (DOC, 4’, ES), Diego Locatelli. São Paulo é a cidade onde é necessário perder-se para experimentar a falsa sensação de se encontrar. “Atlântida” é um documentário performático que explora a construção imaginada da maior capital da América Latina pelo olhar estrangeiro de Nabillah Sedar. A simbiose entre os organismos urbanos e a pele do ator africano recria uma das várias possibilidades de flanar por essa grande cidade. TODOS OS ROSTOS QUE AMO SE PARECEM (FIC, 14’, MG), Davi Mello e Deborah Perrotta. Uma casa esquecida volta a ser habitada, e uma estranha presença se aproxima. PRESENTE MARAVILHA (EXP, 3’, RJ), Jeã Santos. Acorda, humanidade! Vem comigo escolher um presente de aniversário para uma amiga maravilhosa. Entre

*Todos os filmes exibidos nesta mostra permanecerão disponíveis na plataforma InnSaei.TV, na internet, por 24 horas.


objetos que lembram o passado e evocam o futuro, uma estrela surgirá. HÁ UMA PROFETA NAS OLAIAS, TENHAM CUIDADO! (DOC, 8’, SP), Lucas Camargo de Barros. Portugal, 1911: os tempos não são fáceis para aqueles que têm fé. Após a implantação da república portuguesa, o processo de secularização do Estado ganha força. Uma mulher conhecida como A Brasileira faz milagres e é perseguida nas Olaias. Sua magia e história cruzam tempos, mares e embalam o sono de minha sobrinha no Brasil. MORMAÇO (DOC, 11’, PE), Carol Lima. “As águas, quem pode domá-las?” “Mormaço” é um curta-metragem documental de abordagem ensaística que vem a visibilizar as vivências e as narrativas que atravessam os corpos lésbicos. MINHA BATERIA ESTÁ FRACA E ESTÁ FICANDO TARDE (DOC, 27’, Grã-Bretanha), Rubiane Maia e Tom Nóbrega. Enquanto a pandemia de SARS-CoV-2 (Covid-19) aumentava, Rubiane Maia estava em Folkestone, na Inglaterra, e Tom Nóbrega em Tarapoto, na Amazônia peruana. Ambos ficaram surpresos com a necessidade repentina de cancelar as viagens planejadas para o Brasil, sua terra natal. As fronteiras fechadas trouxeram situações insólitas e um sentimento desconhecido de exílio. À medida que as notícias vindas do Brasil chegavam à distância como pedras quebrando suas telas de computador, borrando a linha entre o que é pessoal e o que é coletivo, a dupla de amigos compartilhou sua perplexidade, tentando encontrar alguma ressonância em meio à quantidade avassaladora de informações que flutuavam no espaço virtual. Rubiane Maia e Tom Nóbrega se conheceram em 2010, e, ao longo de dez anos de amizade e colaboração, ambos testemunharam profundas mudanças nos modos de viver um do outro, pensando e criando, o que muitas vezes aconteceu com processos complexos de ruptura, realocação e reinvenção. Embora eles raramente pudessem estar presentes no mesmo lugar e ao mesmo tempo, sempre encontraram maneiras de se comunicar a distância.

CASA DE UM CORPO GASOSO (FIC, 5’, PI), Bruno Moreno. Filme que flagra a aparição de um corpo que exibe seus contornos por alguns instantes. OS ÚLTIMOS ROMÂNTICOS DO MUNDO (FIC, 23’, PE), Henrique Arruda. 2050. O mundo como conhecemos está prestes a ser extinto por uma nuvem rosa. Distante do caos urbano, Pedro e Miguel só buscam a eternidade.

8ª MOSTRA OUTROS OLHARES Olhar para não ver? A 8ª Mostra Outros Olhares encara tensionamentos que radiografam o Brasil de múltiplas fraturas expostas, cobertas por simples curativos. Os curtas-metragens concorrem ao Troféu Vitória de Melhor Filme da mostra, tanto pelo júri técnico quanto pelo voto do júri popular. TERÇA-FEIRA (23/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: Livre 1º TURNO (FIC, 15’, RJ), Clementino Junior. Após 15 anos, Thati e Beto se reencontram no dia do primeiro turno da eleição municipal, e entre máscaras e distanciamento social tentam concluir assuntos não resolvidos para ambos. OURO PARA O BEM DO BRASIL (DOC, 17’, RJ), Gregory Baltz. Em 1964, dias após o golpe militar, o empresário Assis Chateaubriand criou a campanha “Ouro para o bem do Brasil”, por meio da qual convidava a população brasileira a doar bens e ajudar a acabar com a dívida externa do país. Ao traçar olhares sobre a campanha e o momento político da época, o filme é uma análise sobre a História a partir da memória do ontem e do hoje.

*Todos os filmes exibidos nesta mostra permanecerão disponíveis na plataforma InnSaei.TV, na internet, por 24 horas.

| 11


A TERRA EM QUE PISAR (FIC, 24’, DF), Fáuston da Silva. Joana decide participar de uma ocupação irregular de terra pública. A decisão lhe dará mais que uma moradia, mas uma nova consciência política. A BELEZA DE ROSE (FIC, 20’, CE), Natal Portela. “Um dia na vida.” A sinopse do filme pega emprestado um dos títulos do cineasta Eduardo Coutinho e ficcionaliza um dia comum na vida de muitas garotas brasileiras para, a partir disso, falar sobre imagem e o imaginário racial brasileiro. O curta acompanha a personagem Rose em sua busca por uma vaga de emprego, e reflete como o racismo estrutural está entranhado no cotidiano do nosso país. UTOPIA (DOC, 15’, AP), Rayane Penha. A busca de uma filha por histórias vividas pelo pai garimpeiro que faleceu no garimpo. Arquivos sobre esse pai, fotos, vídeos e cartas que ele escrevia para a família relatando a vivência e as dificuldades do garimpo. O documentário procura humanizar homens que dedicam suas vidas à terra; mais do que um registro, o filme vem mostrar um relato íntimo e poético sobre a vida desses garimpeiros. A BALADA DA NOBRE SENHORA (FIC, 15’, RJ), Hsu Chien. Duas vidas que se cruzam com os mais sinceros sentimentos de afeto. Duas pessoas que, na maioria das vezes, são colocadas às margens da sociedade. Porém, em um acorde, eles se entrelaçam no amor.

6ª MOSTRA CINEMA E NEGRITUDE Telas-territórios Menos que um lugar definidor daquilo que diretores e diretoras negras realizam especificamente, a Mostra Cinema e Negritude revela, ano após ano, a potência criativa de um posicionamento político, subjetivo e estético a partir da negritude. Os curtas que participam desta 6ª edição da mostra concorrem ao Troféu Vitória pelos júris técnico e popular. 12 |

SEXTA-FEIRA (26/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: 16 anos OLHOS DE CACHOEIRA (FIC, 23’, BA), Adler Paz. Carlos Eugênio é um renomado escritor brasileiro, de muito sucesso no passado. Hoje, cego, vive só, apenas com a companhia de seu fiel criado Danilo, em uma grande fazenda às margens do Rio Paraguaçu, na região do recôncavo baiano, importante berço da cultura negra no Brasil. Após anos aposentado, resolve voltar a escrever. Trata-se de um livro de memórias e reflexões chamado “Olhos de Cachoeira”. Para ajudar na digitação do livro, resolve contratar uma garota chamada Mônica, que chega para dar mais vida à sua casa, formando, assim, uma grande amizade. AS VEZES QUE NÃO ESTOU LÁ (FIC, 25’, PE), Dandara de Morais. Rossana enxerga e vive o mundo através de um vidro borderline. Entre pliés, delírios dançantes e duros golpes de realidade, ela busca seu lugar no mundo. 25 ANOS SEM ASFALTO (FIC, 15’, SP), Fabi Andrade. Rose se empenha para garantir a Pedro um futuro melhor do que uma vida confinada entre as ruas de terra do bairro e o asfalto da cidade, quando um acontecimento inesperado a fará se conectar ao cotidiano de pequenas aventuras do filho. FORRANDO A VASTIDÃO (FIC, 15’, MG), Higor Gomes. Lia se prepara para o futuro. Seja lá qual for.

6ª MOSTRA MULHERES NO CINEMA O corpo na tela O cinema de inúmeras mulheres se mostra potente e avassalador, sempre buscando (re)existir com arte e

*Todos os filmes exibidos nesta mostra permanecerão disponíveis na plataforma InnSaei.TV, na internet, por 24 horas.


criando mundos imagéticos onde antes era só aridez e terra devastada. Na 6ª Mostra Mulheres no Cinema, destacam-se a surpresa e o frescor dos olhares que atravessam as vidas mediadas pelas telas. Os quatro curtas desta mostra concorrem ao Troféu Vitória pelos júris técnico e popular. SEXTA-FEIRA (26/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: 14 anos O PEIXE (EXP, 11’, RJ), Natasha Jascalevich. Depois de acordar com a cama encharcada e “parir” acidentalmente um peixe, Hanako resolve preparar uma receita com o pescado para tentar encontrar um significado para o acontecimento bizarro. EU ESPERO O DIA DA NOSSA INDEPENDÊNCIA (DOC, 21’, SP), Bruna Carvalho Almeida e Brunna Laboissière. Maio de 2019: duas brasileiras viajam para a Argélia durante o Harak – um movimento popular pró-democracia. No meio da multidão, elas conhecem uma jovem musicista. O mar que as separa também é capaz de uni-las. EM CASO DE FOGO, PEGUE O ELEVADOR (FIC, 13’, RS), Fernanda Reis. Uma jovem com muito tesão busca sem sucesso jeitos criativos para gozar em meio à frustração de um isolamento. FORA DE ÉPOCA (FIC, 13’, SP), Laís Catalano Aranha e Drica Czech. Segundo turno das eleições presidenciais de 2018. Renata, lésbica com familiares conservadores, decide passar uns dias sozinha no sítio do pai. Ansiosa e sem conseguir dormir, tenta entender por que sua mãe escolheu passar os últimos dias de vida isolada em uma pequena casa velha no terreno. Ao entrar no espaço abandonado, Renata se depara com revelações sobre sua mãe e sua própria história.

5ª MOSTRA NACIONAL DE VIDEOCLIPES Resistir na vida e na tela Pela primeira vez com a maioria dos vídeos dirigidos por mulheres, a Mostra Nacional de Videoclipes, que chega à sua 5ª edição, apresenta uma jornada de heroínas e heróis do povo, com outros olhares, corpos e cores protagonizando as histórias de vozes há muito tempo silenciadas pela violência e que lutam para sobreviver a estes tempos sombrios. As produções concorrem ao Troféu Vitória pelos júris técnico e popular. SEXTA-FEIRA (26/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: 18 anos OS CARA TÃO DE BRINCADEIRA (VID, 3’, RS), Matheus Fighera. Artista: Igor Fuchs. No fim do mundo os dias são todos iguais. BRUTA (VID, 6’, SE), Raymundo Calumby. Artista: Sandyalê. Após um feitiço de purificação, Sandyalê renasce como uma mariposa. Ela aproveita as maravilhas de sua nova vida, mas um pássaro está à sua espreita. SALOMÉ (VID, 4’, SP), Drica Czech e Laís Catalano Aranha. Artista: Naiá Camargo. Uma cozinha. Nela, uma mulher dos anos 50 prepara o jantar - aparentemente. Em um universo colorido por tons pastéis, ela cozinha com alegria enquanto ouve sua cantora favorita. Parece uma típica propaganda (machista) de eletrodomésticos do período. Mas a letra da música anuncia o tempo todo que há uma “cabeça numa bandeja”. Será? LOCKDOWN (VID, 4’, SP), Roberto Mamfrim. Artista: Carga Pezada. Através de recortes de fatos reais, Lockdown discute diversos temas ligados ao preconceito e à violência policial. GOAT TALK (VID, 2’, ES), Diego Capeletti. Artista: AXANT. O clipe se baseia numa história fictícia de “Ro-

*Todos os filmes exibidos nesta mostra permanecerão disponíveis na plataforma InnSaei.TV, na internet, por 24 horas.

| 13


bin Hood”, na qual dois jovens assaltam uma mansão em uma área nobre da cidade. A partir do roubo bem-sucedido, eles esbanjam e distribuem o fruto do delito pela região de Vitória. O roubo acontece sem armas, sem reféns e sem ferir ninguém. O enredo levanta uma dualidade e questionamentos sobre ser errado roubar o que não é seu e, em contrapartida, o bem - que é tirar de quem tem de sobra e não vai sentir falta alguma - feito a partir de uma coisa fora da lei e vista com maus olhos; pode ser chamada de uma boa ação? A partir daí se desenvolvem cenas de ação baseadas em preconceitos sociais, onde o fim comum para esse tipo de delito é conhecido e muitas vezes aplaudido. Morte ou cadeia. É SÓ ME CHAMAR (VID, 4’, MA), Lucas Sá. Artista: Paolo Ravley. Um grupo seleto recebe em seu ritual um novo convidado. O que eles não sabem é que ele é um infiltrado buscando uma violenta vingança. Videoclipe da música “É Só Me Chamar”, de Paolo Ravley. THE WOLVES ARE NEVER TIRED (VID, 2’, SP), Thais Siqueira. Artista: Luana di Angelo. “The Wolves Are Never Tired” é um videoclipe de música homônima de autoria de Luana di Angelo. A equipe é completamente composta por mulheres, o que se reflete no processo criativo e de produção do videoclipe e o caracteriza como uma obra feminista. Estabelecemos uma ambiência de pesadelo constante e cíclico, na qual a artista-personagem se vê em situações que são manifestações de sua ansiedade e refletem subconscientemente seus grandes medos, sensações de impotência e agonia. Em meio a esses inconvenientes, a personagem busca sua libertação, fugindo do mal que a persegue, porém sempre parece falhar. TÁ VENDO SEU MOÇO? (VID, 5’, MT), Juliana Segóvia e Pedro Brites. Artista: Karola Nunes. “Tá Vendo Seu Moço?”, videoclipe de Karola Nunes, é uma produção independente de um diverso coletivo de artistas e arteiros mato-grossenses. Artistas Lgbtqia+ protagonizam o vídeo-dança performando seus corpos protestos à cisnorma. As cores de suas bandeiras colorem o 14 |

interior de um antigo casarão que somam aos corpos uma resposta decolonial à questão-título “Tá vendo seu moço?”. ARARINHA DA VIOLA (VID, 3’, SE), Letícia Pires. Artista: Isis Broken. Em sua mais nova viagem pelas veredas nordestinas, uma Trava Cangaceira escreve a sua própria sina, ela é a dona da encruza e faz seu próprio caminho, ela emerge do mangue como um caranguejo em seu ninho, ela é boneca, e não seu trapo, ela trava, ela é Exu, ela é tudo isso, ela é a Isis Broken, ela é redemoinho. NÃO CONSERVE A DOR (VID, 6’, RS), Eduardo Christofoli. Artista: Black Bell Tone. Videoclipe da música “Não Conserve a Dor”, da banda Black Bell Tone. COME (VID, 4’, ES), Flora Fiorio. Artista: Dan Abranches e Pe Lopes. Videoclipe oficial da música “Come” dos artistas Dan Abranches e Pe Lopes, a qual compõe o álbum “Titan”, lançado em agosto de 2021. FLORES E RIFLES (VID, 4’, SP), Raphael Correa. Artista: Gustavo Rosseb. “Flores e Rifles” é um grito. Um desabafo. Nesse berro, a música chama a atenção para a era das opiniões vazias. O som evidencia o mal que tais opiniões, sem um pingo de empatia, causam. Vidas e sonhos são perdidos todos os dias, enquanto a vida passa e quase ninguém vê. Diversas causas sociais ganham mais uma voz nesse clipe e nessa canção do artista Gustavo Rosseb. “Flores e Rifles” vem pra avisar que a essência e a superficialidade travam uma guerra por um futuro melhor nesse instante. Você e eu estamos no meio disso, mas precisamos escolher um lado. Você é flor ou é rifle? BXD EXISTE (VID, 4’, RJ), Pamela Ohnitram. Artista: Xuxu ComXis (feat. Adrielle Vieira & Tiago Tk). É um caminho de enaltecimento ao nosso território, por onde perpassa uma história de riqueza e memórias. Uma terra indígena na qual fortalecemos a importância dos primeiros habitantes da “Cidade Perfume”, quando Nova Iguaçu era a maior produtora de laran-

*Todos os filmes exibidos nesta mostra permanecerão disponíveis na plataforma InnSaei.TV, na internet, por 24 horas.


ja do país, exportando para São Paulo, Argentina e Europa. Esse fato trouxe o aumento da população rural em 1920, quando esta fez a migração nordestina para o estado do Rio de Janeiro e se concentrou na região metropolitana fluminense. Mas o clipe vai muito além disso, mostra o sincretismo do território em suas vestes, a pintura corporal, e transcreve o poder da existência e a importância desse povo para a Capital. CORPO A CORPO (VID, 5’, RJ), Jessika Goulart. Artista: Canto Cego. O meu corpo só se faz de outro corpo. Minha pele só se faz de outra pele. Minhas cores só se fazem de outras cores. Dentro de mim, tantos homens e mulheres. DIS-RITMIA (VID, 5’, MA), Thais Lima. Artista: Criolina, Estrela Leminski e Téo Ruiz. Videoclipe do Criolina, Estrela Leminski e Téo Ruiz. Com boa parte da gravação realizada no maior quilombo urbano da América Latina, bairro da Liberdade - SLZ/MA, traz um olhar sobre o tempo disrítmico que tem se apresentado na pandemia.

4ª MOSTRA NACIONAL DE CINEMA AMBIENTAL Afeto, memória, restauração e lutas A 4ª Mostra Nacional de Cinema Ambiental vem somar esforços com a natureza e os cientistas para dar o alerta: “A janela de oportunidades para manter o aquecimento global em níveis minimamente seguros para a humanidade está se fechando”. Os filmes desta mostra concorrem ao Troféu Vitória pelos júris técnico e popular. QUARTA-FEIRA (24/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: Livre NONNA (ANI, 10’, SC), Maria Augusta V. Nunes. A pequena Ana e sua avó vivem no campo e sofrem com os

efeitos provocados pelo uso de agrotóxicos na região. Já adulta, ao reencontrar a velha casa onde viveu sua infância, Ana entende que a presença de sua avó ali é transcendental. YAÕKWA, IMAGEM E MEMÓRIA (DOC, 21’, PE), Rita Carelli e Vincent Carelli. O Vídeo nas Aldeias realizou com os índios Enawenê Nawê, durante quinze anos, extensos registros do Yaõkwa, seu mais longo ritual, em que os mestres de cerimônia puxam, durante sete meses, uma miríade de cantos, a fim de manter o equilíbrio do mundo terreno com o mundo espiritual. Neste filme, outros quinze anos mais tarde, os Enawenê Nawê reencontram essas imagens e, com elas, parentes falecidos, costumes que caíram em desuso e preciosos cantos rituais. DOIS RIACHÕES: CACAU E LIBERDADE (DOC, 10’, SP), Fellipe Abreu e Patrícia Moll. Os moradores do assentamento Dois Riachões, no sul da Bahia, viviam em situação análoga à escravidão, mas hoje conseguiram conquistar terra e liberdade através da produção de cacau. Em 2021 a comunidade lançou sua própria marca de chocolate. TAPAJÓS AMEAÇADO (DOC, 25’, SP), Thomaz Pedro. Os povos indígenas que habitam as margens do Rio Tapajós, na Amazônia Brasileira, estão sendo ameaçados. Grandes projetos de infraestrutura, como ferrovias, hidrovias, agronegócio e mineração, estão em desenvolvimento na região como parte do processo de expansão do capital internacional sobre a floresta. O documentário acompanha mais de vinte lideranças indígenas para escutar de perto o que elas têm a nos dizer. A luta desses povos para manter seus modos de vida é essencial para conservar a floresta em pé e o rio vivo. WHAT ABOUT OUR FUTURE? (DOC, 25’, Canadá), Cláudio Cruz e Jaime Leigh Gianopoulos. Em 2019, os “Sustainabiliteens” mobilizaram mais de 150.000 pessoas para uma marcha contra a destruição do clima em Vancouver. O filme acompanha o dia a dia dos adoles-

*Todos os filmes exibidos nesta mostra permanecerão disponíveis na plataforma InnSaei.TV, na internet, por 24 horas.

| 15


centes, que é determinado não só pela escola, amigos e familiares, mas também pela crise climática e ativismo. Tomar as coisas com as próprias mãos dá-lhes força: “Somos imparáveis, outro mundo é possível!”.

3ª MOSTRA DO OUTRO LADO – CINEMA FANTÁSTICO Outras monstruosidades Em sua terceira edição, a Mostra Do Outro Lado – Cinema Fantástico é um breve compêndio antológico de monstruosidades, evidenciadas em diferentes sentidos e vindas de diversas regiões do Brasil. Os curtas-metragens desta mostra concorrem ao Troféu Vitória pelos júris técnico e popular. QUINTA-FEIRA (25/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: 14 anos PLANTA BAIXA (FIC, 15’, SP), Clara Martins Hermeto. A violência da transformação do espaço urbano de São Paulo atravessada por elementos de terror e ficção científica leve. JAMARY (FIC, 15’, AM), Begê Muniz. Ane passa as tardes brincando nos arredores da floresta com seus primos, até se deparar com o Anhangá, um espírito indígena que rodeia a sua comunidade. Mas ao adentrar mais profundamente na floresta, Ane se depara com uma verdadeira assombração.

16 |

go que está cercando sua casa. UM ESPINHO DE MARFIM (FIC, 20’, RJ), Luis Fernando Bruno e Isabella Secchin. O filme é inspirado no livro de Marina Colasanti “Uma ideia toda azul”, que conta histórias de reis, rainhas, princesas, príncipes, unicórnios, gnomos, cisnes, fadas que revelam fantasias, medos, desejos e outros sentimentos universais presentes na alma humana. Em uma época de transformações velozes, a realidade externa está em constante mudança, mas a interna, feita de medos e fantasias, muitas vezes se mantém inalterada, e é com essa camada mais oculta que dialogam os seres míticos, interagindo com o inconsciente. MAGNÉTICO (DOC, 25’, SC), Cassemiro Vitorino e Ilka Goldschmidt. A pequena cidade de Ipuaçu, no oeste de SC, é a capital nacional dos agroglifos. Entre outubro e novembro os círculos aparecem. Anoitece e não tem nada. Amanhece e os desenhos estão lá, no meio do trigo. Seres de outros planetas? Em “Magnético”, os seres humanos dão suas versões da história. Afinal, até que provem o contrário, eles existem.

4ª MOSTRA CINEMA DE BORDAS (NÃO COMPETITIVA)

NUNCA MAIS ME VI (ANI, 4’, SP), Demerson Souza e Laysla Brigatto. No leito de morte, Antônio descobre a crueldade do pós-vida.

O entrelugar do cinema Dos três filmes da 4ª Mostra Cinema de Bordas, não competitiva, dois são representativos daquilo que aparece de mais atual na produção periférica de bordas que se faz no país, pois refletem uma tomada de consciência sobre este momento de angústias humanas e embates sociais. O terceiro representa uma homenagem a um dos mais importantes realizadores de filmes periféricos de bordas do Espírito Santo, Seu Manoelzinho.

AR (FIC, 10’, PE), Marcelo Oliveira e William Oliveira. Um artista independente gay está vivendo isolado devido a uma ameaça mortal. Ele tenta escapar do peri-

QUINTA-FEIRA (25/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação indicativa: 14 anos

*Todos os filmes exibidos nesta mostra permanecerão disponíveis na plataforma InnSaei.TV, na internet, por 24 horas.


AMOR SANGUE DOR (FIC, 11’, SP/RS), Magnum Borini. Uma misteriosa fotógrafa caminha pela noite paulistana à procura de mais uma vítima para seus clicks. Sensações e sentimentos se fundem em um encontro inusitado. A ÚLTIMA PORTA (FIC, 20’, SP), Milton Santos. Lionel, um policial civil linha-dura, reconhecido várias vezes como herói por mandar muitos bandidos para a cadeia, de repente se vê com problemas de depressão, e os sintomas da doença mudam drasticamente sua vida.

LIMIAR (DOC, 77’, SP), Coraci Ruiz. “Limiar” é um documentário autobiográfico realizado por uma mãe que acompanha a transição de gênero de seu filho adolescente: entre 2016 e 2019 ela o entrevista abordando os conflitos, certezas e incertezas que o perpassam numa busca profunda por sua identidade. Ao mesmo tempo, a mãe, revelada por meio de uma narração em primeira pessoa e por sua voz que conversa com o filho por detrás da câmera, passa ela também por um processo de transformação que a obriga a romper velhos paradigmas, enfrentar medos e desmantelar preconceitos.

O HOMEM SEM LEI (FIC, 72’, ES), Manoel Loreno. “O Homem Sem Lei” é um faroeste que narra a vingança de Johny, o mocinho do filme, que junta uma tropa e sai à caça do homem que matou o seu pai.

DOMINGO (28/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação Indicativa: 12 anos

SESSÕES ESPECIAIS Fora de competição, as Sessões Especiais trazem três longas-metragens para o 28ª Festival de Cinema de Vitória. TERÇA-FEIRA (23/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação Indicativa: 12 anos

SESSÃO ESPECIAL DE ENCERRAMENTO – ESPERO QUE ESTA TE ENCONTRE E QUE ESTEJAS BEM (DOC, 84’, PE), Natara Ney. Em janeiro de 2011 um lote com 110 cartas de amor foi encontrado em uma Feira de Antiguidades, todas escritas por uma moradora de Campo Grande/MS para o seu noivo no Rio de Janeiro. Durante 2 anos, 1952/53, ela relata sobre a paixão e a distância. A partir desta descoberta, uma investigação se inicia para localizarmos este casal apaixonado e descobrirmos o desfecho do romance. Uma história sobre amor, tempo e memória.

SESSÃO ESPECIAL DE ABERTURA – A MATÉRIA NOTURNA (FIC, 89’, ES), Bernard Lessa. Jaiane é uma mulher de 30 anos, ela é motorista de aplicativo e canta numa roda de samba. Aissa é um marinheiro moçambicano que, devido a um problema em seu navio, permanece em Vitória por alguns dias. Jaiane experiencia a hostilidade do Brasil contemporâneo, enquanto Aissa se esforça para ter uma experiência real em solo firme. QUINTA-FEIRA (25/11) – A PARTIR DAS 19H NA PLATAFORMA INNSAEI.TV Classificação Indicativa: 12 anos *Todos os filmes exibidos nesta mostra permanecerão disponíveis na plataforma InnSaei.TV, na internet, por 24 horas.

| 17


Debates Durante o 28º Festival de Cinema de Vitória, os espectadores poderão participar dos debates que acontecerão online e ao vivo com os realizadores, através da plataforma InnSaei.TV e do canal do Festival no YouTube. As conversas, que terão mediação de Viviane Pistache e Filipo Pitanga, serão sempre sobre os filmes exibidos no dia anterior, dentro das mostras competitivas, exceto os que participam da Mostra Competitiva Nacional de Longas, que serão foco do debate no domingo (28/11). O público, que terá acesso livre e gratuito, poderá interagir com perguntas e comentários por meio dos chats dos locais de transmissão. QUARTA-FEIRA (24/11)

SÁBADO (27/11)

10H Debate sobre os filmes exibidos na terça-feira (23) na 25ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas.

10H Debate sobre os filmes exibidos na sexta-feira (26) na 25ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas.

14H Debate sobre os filmes da 8ª Mostra Outros Olhares. QUINTA-FEIRA (25/11) 10H Debate sobre os filmes exibidos na quarta-feira (24) na 25ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas.

13H Debate sobre os filmes da 6ª Mostra Mulheres no Cinema. 15H Debate sobre os filmes da 5ª Mostra Nacional de Videoclipes. 16H Debate sobre os filmes da 6ª Mostra Cinema e Negritude.

14H Debate sobre os filmes da 10ª Mostra Corsária. 16H Debate sobre os filmes da 4ª Mostra Nacional de Cinema Ambiental. SEXTA-FEIRA (26/11) 10H Debate sobre os filmes exibidos na quinta-feira (25) na 25ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas. 14H Debate sobre os filmes da 11ª Mostra Quatro Estações. 16H Debate sobre os filmes da 3ª Mostra Do Outro Lado – Cinema Fantástico. 18 |

DOMINGO (28/11) 10H Debate sobre os filmes exibidos no sábado (27) na 25ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas. 13H Debate sobre os filmes da 10ª Mostra Foco Capixaba. 16H Debate sobre os filmes da 11ª Mostra Competitiva Nacional de Longas.


Premiação No domingo (28/11), o 28º Festival de Cinema de Vitória premia os melhores filmes em competição no Festival. A cerimônia oficial de premiação acontece a partir das 19 horas na plataforma InnSaei.TV, na internet.

25ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE CURTAS

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico) Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular) Troféu Vitória – Prêmio Especial do Júri Troféu Vitória – Melhor Direção Troféu Vitória – Melhor Roteiro Troféu Vitória – Melhor Contribuição Artística Troféu Vitória – Melhor Interpretação

11ª MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL DE LONGAS

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico) Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular) Troféu Vitória – Melhor Direção Troféu Vitória – Melhor Roteiro Troféu Vitória – Melhor Contribuição Artística Troféu Vitória – Melhor Interpretação

11ª MOSTRA QUATRO ESTAÇÕES

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico) Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)

10ª MOSTRA CORSÁRIA

Troféu Vitória – para os dois melhores filmes (júri técnico e sem ordem classificatória) Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)

10ª MOSTRA FOCO CAPIXABA

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico) Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)

8ª MOSTRA OUTROS OLHARES

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico) Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)

6ª MOSTRA CINEMA E NEGRITUDE

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico) Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)

6ª MOSTRA MULHERES NO CINEMA

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico) Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)

5ª MOSTRA NACIONAL DE VIDEOCLIPES Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico) Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)

4ª MOSTRA NACIONAL DE CINEMA AMBIENTAL

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico) Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular)

3ª MOSTRA DO OUTRO LADO – CINEMA FANTÁSTICO

Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Técnico) Troféu Vitória – Melhor Filme (Júri Popular) | 19


Programação 23/11 TERÇA-FEIRA 19:00 Cerimônia de Abertura Homenagem a Marcélia Cartaxo 25ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas 11ª Mostra Competitiva Nacional de Longas Sessão Especial de Abertura - A Matéria Noturna, de Bernard Lessa (FIC, ES, 89’) 8ª Mostra Outros Olhares 24/11 QUARTA-FEIRA 10:00 Debate Primeira Sessão Competitiva Nacional de Curtas 14:00 Debate 8ª Mostra Outros Olhares 19:00 25ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas 11ª Mostra Competitiva Nacional de Longas 10ª Mostra Corsária 4ª Mostra Nacional de Cinema Ambiental 25/11 QUINTA-FEIRA 10:00 Debate Segunda Sessão Competitiva Nacional de Curtas 14:00 Debate 10ª Mostra Corsária 16:00 Debate 4ª Mostra Nacional de Cinema Ambiental 19:00 25ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas 11ª Mostra Competitiva Nacional de Longas 11ª Mostra Quatro Estações 3ª Mostra Do Outro Lado - Cinema Fantástico 4ª Mostra Cinema de Bordas Sessão Especial – Limiar, de Coraci Ruiz (DOC, SP, 77’)

26/11 SEXTA-FEIRA 10:00 Debate Terceira Sessão Competitiva Nacional de Curtas 14:00 Debate 11ª Mostra Quatro Estações 16:00 Debate 3ª Mostra Do Outro Lado – Cinema Fantástico 19:00 25ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas 11ª Mostra Competitiva Nacional de Longas 6ª Mostra Mulheres no Cinema 6ª Mostra Cinema e Negritude 5ª Mostra Nacional de Videoclipes 27/11 SÁBADO 10:00 Debate Quarta Sessão Competitiva Nacional de Curtas 13:00 Debate 6ª Mostra Mulheres no Cinema 15:00 Debate 5ª Mostra Nacional de Videoclipes 16:00 Debate 6ª Mostra Cinema e Negritude 19:00 25ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas 11ª Mostra Competitiva Nacional de Longas 10ª Mostra Foco Capixaba 28/11 - DOMINGO 10:00 Debate Quinta Sessão Competitiva Nacional de Curtas 13:00 Debate 11ª Mostra Competitiva Nacional de Longas 16:00 Debate 10ª Mostra Foco Capixaba 19:00 Sessão Especial de Encerramento - Espero que Esta Te Encontre e que Estejas Bem, de Natara Ney (DOC, RJ/PE, 84’) Homenagem a Margarete Taqueti Cerimônia de Premiação

20 |


APOIO

APOIO INSTITUCIONAL

REALIZAÇÃO



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.