Revista Conjunto - Cultura em Toda Parte

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Olá, leitor! Ao longo de três meses o projeto Cultura em Toda Parte - Módulo Norte percorreu de forma virtual, cinco microrregiões do estado do Espírito Santo, abrangendo 35 cidades e apresentando um recorte da produção cultural capixaba. Música, teatro, dança, circo, performance e contação de histórias foram alguns dos gêneros artísticos que fizeram parte da programação do evento que aconteceu em formato online durante os meses de junho e julho. Além do festival online, o projeto teve início a partir da realização de 30 atividades de formação divididas entre oficinas e palestras qualificando profissionais nas áreas da cultura, da comunicação e do artesanato. Outro destaque do projeto são as exposições virtuais, com a obra de cinco artistas de diferentes gerações. A partir dos trabalhos de diversas linguagens artísticas, como a fotografia, a pintura e o desenho, foi apresentado um recorte potente e criativo das artes visuais contemporâneas no Espírito Santo. Esta revista é um resumo das ações desenvolvidas entre os meses de janeiro e agosto, tendo como foco o fomento e a formação do projeto desenvolvido pelo Instituto Brasil de Cultura e Arte em parceria com a Secretaria de Cultura (Secult ES) por meio da Lei Aldir Blanc, mecanismo do Ministério do Turismo do Governo Federal. As apresentações continuam disponíveis gratuitamente nos canais de YouTube da Galpão IBCA, da Secult e da TVE ES. Esta é uma ótima oportunidade de ver, ou rever, a potência da produção cultural diversa realizada por profissionais extremamente criativos e talentosos. Boa leitura e até a próxima!


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De longe e de perto: A Cultura e arte nos conectam Fomentar e formar. Estes são dois pilares da história do Instituto Brasil de Cultura e Arte, o IBCA. Ao longo de mais de duas décadas, a instituição tem entre suas diretrizes o objetivo de ampliar a visibilidade de profissionais que promovem a cultura no Espírito Santo, e também no Brasil, além de ser um veículo - através das atividades de formação - para a construção de mão de obra qualificada com foco na área da cultura e da comunicação. O Cultura em Toda Parte - Módulo Norte foi uma ótima oportunidade na proposta de democratizar e também de ampliar ainda mais a missão da instituição. A primeira etapa do projeto realizou, em formato on-line, dezenas de atividades de formação que atingiram centenas de moradores de 35 municípios que integram a Microrregião Sudeste Serrana, Microrregião Noroeste, Microrregião Nordeste, Microrregião Metropolitana, Microrregião Central Serrana. Além das inserções digitais, essa etapa do projeto realizou uma série de mobilizações presenciais, com uma equipe reduzida que cumpriu todos os protocolos de segurança em função da pandemia do Covid-19. Isso viabilizou a participação efetiva de moradores e de comunidades quilombolas que talvez não tivessem acesso a grade de atividades de formação apenas pelas redes sociais ou pela mídia tradicional. As oficinas e palestras também dialogaram com a proposta do IBCA, um espaço onde o audiovisual, a música, a cultura popular, a escrita e atividades correlacionadas sempre encontram pouso e que, ao mesmo tempo, está sempre atento às demandas identitárias e igualitárias da sociedade. Parceiro fundamental para as atividades de formação, o Sesi Cultura deu todo o apoio técnico e institucional para que as


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oficinas e palestras acontecessem com a qualidade necessária para que alunos e oficineiros apresentassem o seu melhor. E reforçou a importância do trabalho em equipe. Entre as atividades de formação e as apresentações culturais, o Cultura em Toda Parte- Módulo Norte abriu espaço para as artes visuais. O projeto realizou cinco exposições virtuais com artistas de diferentes gerações que produzem no Espírito Santo. As mostras individuais apresentaram o trabalho dos artistas visuais Andreia Falqueto, Hélio Coelho, Kika Carvalho, Luciano Feijão e Orlando da Rosa Farya em que cada artista apresentou um recorte do seu trabalho. No segundo momento, o Cultura em Toda Parte - Módulo Norte contemplou dezenas de artistas, por meio de chamada pública, para compor a programação que foi distribuída em cinco programas especiais. A seleção foi apresentada entre os dias 25 de junho e 25 de julho, sempre de sexta a domingo, nas plataformas de streaming do IBCA e da Secult ES, além da parceria com a TV Educativa do Espírito Santo, o que viabilizou o acesso também através da TV aberta. E os artistas e profissionais do Espírito Santo brilharam! A Música, a Contação de Histórias, a Dança, o Circo, o Teatro, a Performance deram corpo a pluralidade de gêneros, de corpos, de criatividade. Teve emoção. Teve riso. E teve um grande abraço virtual que só a cultura é capaz de oferecer. O projeto Cultura em Toda Parte - Módulo Norte é uma parceria entre o IBCA e a Secretaria da Cultura - Secult ES, que contou com recursos da Lei Aldir Blanc, e direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal. Um projeto de extrema importância, que investiu e fomentou a cadeia produtiva da cultura em um momento extremamente delicado do Brasil e do mundo. E mais do que isso: reafirmou a potência criativa dos artistas que produzem no Espírito Santo.

Lucia Caus - Presidente do IBCA


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Investimento necessário na Cultura Capixaba O ano de 2021 segue atípico para os profissionais da cultura. Mesmo com o advento, muito bem-vindo e esperado da vacina além dos números e casos em declínio - a pandemia do Covid 19 ainda se faz presente. Desta forma, idealizar o projeto Cultura em Toda Parte - Módulo Norte, que começou a ser desenhado no mês de janeiro, foi um grande desafio. Era preciso pensar em atividades de formação e apresentações artísticas que tivessem a mesma potência e o brilho de um evento presencial. Acho que conseguimos. Com uma equipe empenhada, tanto fixa quanto temporária, desenhamos uma programação plural que conseguiu na diversidade a sua unidade.

Equipe nos preparativos para as oficinas do Cultura em Toda Parte – Módulo Norte


cultura em toda parte Nas oficinas e palestras tratamos desde assuntos ligados à ancestralidade com as Oficinas de Tranças, de Cultura Alimentar Afro e de bonecas Abayomi, até temas urgentes na pauta contemporânea como as Fake News. Além disso, na área do teatro, do cinema, da dança, da música, da cultura popular e assim capacitando centenas de pessoas em dezenas de municípios do Espírito Santo. Além da parceria e disponibilidade do Sesi Cultura, fundamental para a execução dessas atividades e sempre disposto a somar e ampliar o acesso à cultura. A partir do resultado da Comissão de Seleção, construímos a programação da segunda etapa do projeto que apresentou dezenas de trabalhos artísticos e seguindo a mesma proposta das atividades de formação: a diversidade. Vimos o samba, a capoeira, o pop, o rock, as contações de histórias, performances, espetáculos de dança, reafirmando o talento dos profissionais capixabas. O Cultura em Toda Parte - Módulo Norte através da parceria entre o Instituto Brasil de Cultura e Arte e a Secult ES, por meio dos recursos da Lei Aldir Blanc, fez com que a economia da cultura girasse em um período tão complexo para todos. Para além de potencializar o talento, também movimentou um número grande de profissionais de vários setores, gerando dezenas de empregos e provando que a cultura é uma indústria, que também aquece e traz acalanto aos corações. Larissa Delbone - Produtora Executiva do IBCA

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cultura em toda parte O Cultura em Toda Parte existe para cumprir um dos princípios norteadores da Secretaria da Cultura: promover a arte produzida no Espírito Santo. Esse projeto começou a ser desenhado por nós antes mesmo da Aldir Blanc e da pandemia, e calhou de conseguirmos viabilizá-la pela primeira vez através dessas parcerias que a Lei Emergencial da Cultura nos possibilitou. A ideia surgiu como uma caravana conectando artistas dos mais diversos pontos do Espírito Santo ao seu público. Dado o momento, tudo precisou ser feito online, mas os princípios estavam ali. O Instituto Brasil de Cultura e Arte, que executou o módulo norte do projeto, buscou fortalecer as redes de artistas, causar impacto, buscar uma integração com os municípios e os fazedores de cultura dos municípios abrangidos pelo projeto. Acompanhamos emocionados os depoimentos de pessoas que participaram de oficinas ou de apresentações. Vimos a nossa diversidade na tela da tv e disponível na internet, alcançando cada vez mais gente de mais lugares. Uma oportunidade com essa parceria, acima de tudo, de viabilizar mais capacitação, mais produção, e dar um acalento para tanta gente e despertar em tantas outras a força e a beleza da nossa cultura. Foi um processo todo muito empolgante e participativo, a vontade coletiva de fazer tudo dar certo. O envolvimento das prefeituras na mobilização só demonstram a força da demanda de uma política descentralizada e participativa. E a possibilidade de fomentar toda a cadeira, de artistas e técnicos, num momento tão delicado e impactado pela pandemia. A nossa cultura sendo valorizada, a defesa da arte e do seu fazer. Um material de extrema qualidade foi produzido e divulgado, e pode ser visto na internet ainda agora, e por muito tempo. As pontes viabilizadas pelo Cultura em Toda Parte também ficam, pavimentando a sua força de norte a sul do Espírito Santo. O impacto que fica vai além do que foi mostrado, essas pontes e esse jeito de fazer reverberam. Fabricio Noronha - Secretário de Estado da Cultura


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sumário 11 | FORMAÇÃO 40 | GALERIAS VIRTUAIS 62 | APRESENTAÇÕES

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formação


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Formação As atividades de formação foram um dos pilares do projeto Cultura em Toda Parte - Módulo Norte. Foram oferecidas 18 oficinas e 12 palestras, gratuitas e on-line, que aconteceram entre os dias 25 de maio e 08 de junho de 2021. Os participantes se inscreveram de forma gratuita, via formulário Google, entre os dias 12 e 22 de maio. As oficinas e palestras abordaram diversas áreas e assuntos como Audiovisual, Literatura, Tecnologia, Interpretação, Fotografia, Música, Teatro, Gastronomia, Cultura Afro, Dança, Artesanato, Direito Autoral, Cultura Popular, Marketing, Fake News, Políticas Públicas sempre criando um diálogo com a atualidade. Com o objetivo de garantir a qualidade dos aulas que foram oferecidas aos alunos, a transmissão aconteceu em parceria com o Sesi Cultura. Na sede da instituição, com toda a infraestrutura necessária para as transmissões, os alunos puderam acessar com excelência em som e imagem todo o conteúdo idealizado pelos educadores para esta etapa do projeto, além de poderem contar com o suporte da equipe do IBCA durante todo o processo.

A vice-governadora Jacqueline Moraes nas gravações do Cultura em Toda Parte

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Oficinas Microrregião Central Serrana Santa Teresa, Itaguaçu, Itarana, Santa Leopoldina e Santa Maria de Jetibá Escrita Criativa – Fanzine Rap com Verso, com Jhon Conceito 25/26/27 de maio, das 13h30 às 15h30 Descrição: O projeto, que já rodou várias cidades do estado do Espírito Santo e do Brasil, tem o objetivo de provocar os alunos e despertar interesse na vida que os cercam, com um olhar poético, tanto em versos quanto em prosa rimada ou não. Eles serão provocados a elaborar textos durante as oficinas, a partir de debates, vivências e do estímulo a escrita criativa. Sobre Jhon Conceito. É articulador cultural, educador, Coordenador do Conselheiro Tutelar da região três de Vila Velha, tem quatro livros publicados. Hoje coordena o SLAM ES campeonato capixaba de poesia falada. Slam Inter Escolar Capixaba, campeonato de poesia falada entre as escolas capixabas. Editora Botocudos – primeira editora de periferia do estado. Papo de Perifa – programa que dialoga com as favelas do Brasil.


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Logomarcas e Canva, com Adriano Smoke 28/29/30 de maio, das 16h às 18h Descrição: A oficina irá ensinar sobre o processo de criação de uma logomarca, desde o briefing até a entrega do trabalho. Além de dar o caminho para buscar referências, escolha e banco de imagens. Sobre Adriano Smoke. Integrante da Cultura Hip Hop desde 2006 e idealizador do dnaurbano.com.br, atua como desenvolvedor web, designer gráfico, videomaker e oficineiro de fotografia e Graffiti em projetos sociais nas periferias do Espírito Santo. É o Desenvolvedor/TI da Alma Preta Jornalismo.

Expressão Corporal, com Marcelo Ferreira 03/04/05 de junho, das 16h às 18h Descrição: Conhecer e experimentar a linguagem corporal, matriz do processo criativo da Cia. Teatro Urgente, sediada em Vila Velha/ES, que articula teatro, dança, vídeo e artes visuais em suas montagens. Uma imersão na arte do gesto expressivo criando pequenos solos/monólogos, a partir de referências das artes, da mídia e da cultura pop. Sobre Marcelo Ferreira. Diretor, Ator, Bailarino. Cia Teatro Urgente. Mestre em Artes / UFES (2018). Professor da Graduação em Artes Cênicas, Universidade de Vila Velha/ES. (2017-2019 e 2021/1). Pesquisa: Processos Criativos. Gestual Dramático Expressionista. A Poética do Teatro Urgente: no eixo do teatro pós-dramático.


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cultura em toda parte Chore, Você Está Sendo Filmado, com Leo Almenara 06/07/08 de junho, das 16h às 18h Descrição: Nesta oficina, faremos abordagens sobre aspectos históricos e tecnológicos relativos ao surgimento do cinema, assim como seu desenvolvimento enquanto linguagem e amadurecimento na relação com o público. Entre esses dois vetores – cinema e público – perpassam uma série de elementos de tensão, sobre os quais faremos observações; mercado, política, identidades, subjetividades, colonização cultural, memória, ideologia. E o que a atividade cineclubista tem a ver com isso? Tudo. Ainda, pensaremos em formatos para a organização, sustentabilidade e formação de público de um cineclube dentro das realidades pandêmicas e pós-pandêmicas. Sobre Leo Almenara. Bacharel em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela Ufes. Atua em campos como audiovisual, artes visuais e design. Em audiovisual, desenvolve cursos nas áreas de animação e cineclubismo. Foi pesquisador do Grupo de Estudos Audiovisuais (GRAV). Desde 2008 contribui com a organização e desenvolvimento da atividade cineclubista no Espírito Santo. Membro fundador da Organização dos Cineclubes Capixabas (OCCa) e participante de cineclubes como o Cine Kbça, Cine Gruta e Cine Chaplin. Desenvolveu o site Filmoteca Capixaba e compôs a equipe de cultura do Sesc ES como assessor técnico em audiovisual, realizando a programação das salas de cinema e do núcleo de formação em audiovisual do Centro Cultural Sesc Glória. Participou da pesquisa e assistência editorial do livro “Plano Geral – Panorama Histórico do Cinema no Espírito Santo”, publicado pelo Sesc ES. É sócio fundador do Cine Teatro Ribalta, espaço localizado em Jardim Camburi (ES), dedicado ao ensino e difusão das artes. Em design e artes visuais,


cultura em toda parte desenvolve marcas, identidades visuais e materiais de comunicação para parceiros diversos. Teve charges e tirinhas em quadrinhos selecionadas para o 11º Salão Internacional de Humor de Caratinga (MG) – tendo trabalhos expostos na Casa Ziraldo de Cultura, 11º Salão Universitário de Humor de Piracicaba (SP), 1º Cartumpixaba (salão de humor do ES), dentre outros. Recentemente um de seus trabalhos foi utilizado como questão do vestibular da Universidade Federal Fluminense (UFF) e publicado no site do ENEM, além de republicações em sites preparatórios para vestibular diversos.

Microrregião Metropolitana Vitória, Cariacica, Fundão, Guarapari, Serra, Viana e Vila Velha Introdução ao Pensamento, Teoria de Montagem e Técnicas de Edição, com Carol Covre 31 de maio/01/02 de junho, das 9h às 11h Descrição: Breve história da montagem e da edição, do cinema ao vídeo digital. A participação das mulheres na montagem. A função de montadores, editores e assistentes. Ritmo, estilo e os padrões de representação através da montagem e edição. Montagem de obras de ficção, documentário e experimental. Os softwares, programas e aplicativos de edição. Exercícios práticos de montagem e edição. Sobre Carol Covre. Carol Covre é realizadora audiovisual, diretora e montadora, bacharel em Cinema e Audiovisual pela UFES e dirigiu os curtasmetragens “Córrego Grande, 13” e “Perto da Minha Casa”.

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cultura em toda parte Mediação de Leitura – Além das Palavras, Lilian Menenguci 25/26/27 de Maio, 19h às 21h Descrição: A oficina Mediação de Leitura é constituída de ações teóricas e vivenciais destinadas ao fomento do hábito da leitura em ambientes educacionais, nas bibliotecas (escolares, oficiais e comunitárias), em espaços públicos, culturais e mesmo nos lares. A proposta tem o objetivo de fortalecer atividades de estímulo à leitura e contribuir com a formação de mediadores de leitura. Tem como público alvo professores, bibliotecários, educadores sociais, contadores de histórias, agentes de leitura entre outros atores educativos, culturais e sociais. Sobre Lilian Menenguci. Professora, graduada em Pedagogia, é Doutora em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo(UFES). Especialista em Acessibilidade Cultural, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atua na formação inicial e continuada de profissionais da Educação. É autora de ‘Os medos de Lili’, ‘Casa de Papel’ e ‘A criança mágica’, ambos de literatura infantojuvenil. Lançou ‘Palarvas de Borboletras’ e ‘Grão’, sob o gênero de poesia. Na área da educação, assina ‘Educação, Educação Especial, Inclusão e Arte: para além do chão e dos muros da escola comum’, e organizou ‘Memórias de Alfabetização: narrativas sobre aprender a ler e a escrever’. Como atriz, já trabalhou em mais de uma dezena de espetáculos e também no filme ‘Agrados para Cloê’, de Jefinho Pinheiro. Seu texto ‘Um pouco mais da metade’ criado a partir do projeto ‘Outras Tramas’, publicado na coletânea homônima, marca sua estreia na dramaturgia. Nos últimos anos idealizou e segue coordenando um conjunto de ações voltadas para o acesso ao livro e o fomento da leitura e da literatura: o projeto ‘Livros Gigantes’, o canal ‘Com a Palavra’ e o projeto ‘Conta Conta’. Também integra a Rede Nacional de Leitura Inclusiva e o coletivo Confere com o Original.


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Microrregião Nordeste Conceição da Barra, Boa Esperança, Jaguaré, Montanha, Mucurici, Pedro Canário, Ponto Belo, Pinheiros e São Mateus Cultura Alimentar Afro, com Winy Fabiano 25/26/27 de maio, das 13h30 às 15h30 Descrição: A proposta desta oficina é valorizar e fortalecer a Cultura Afro e sua diversidade ao longo dos anos no Brasil, proporcionando uma metodologia teórica que irá resgatar a vivência dos nossos antepassados. Sendo finalizada com apreciação e execução de pratos que possuem referência na Gastronomia Afro Brasileira.

Sobre Winy Fabiano. Educadora Social, Ativista Cultura e Social. Idealizadora e CEO da Ubuntu Quitutes Presidente do Coletivo MUCA – Mulheres Unidas do Caratoíra. Desde 2017 atua como educadora social e CEO da Ubuntu Quitutes, onde venho elaborando ações e eventos culturais e sociais voltados para cultura negra capixaba.

Autoconhecimento do Poder Negro Através das Bonecas, com Jupiara Francisco 31 de maio/ 01/ 02 de junho, das 16h às 18h Descrição: A oficina propõe uma reflexão sobre negritude através da confecção da boneca histórica Abayomi, além de rodas de


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conversa sobre experiência vivenciada. Sobre Jupiara Francisco. Artesã e costureira. Atuou como oficineira de artesanato no Centro POP, no Circuito Cultural e no projeto Ícones da Cultura Capixaba da Prefeitura de Vitória.

Tranças Para Iniciantes, com Quitéria 03/04/05 de junho, das 13h30 às 15h30 Descrição: A Oficina de Penteado Afro é uma ação de combate ao racismo que busca valorizar a estética e a beleza negra, reconhecendo uma cultura nacionalmente desvalorizada devido ao passado, que deve ser resgatado, com o objetivo de superar a desigualdade racial e nos enxergar na pluralidade. Sua realização tem a proposta de romper padrões e aproximar povos e culturas, a partir da técnica e história das tranças afro, promovendo a igualdade racial utilizando a cultura e a arte como ferramentas para trabalhar questões socioeducativas com foco na ressignificação e fortalecimento da identidade étnico racial e a promoção e valorização da cultura negra. Considerando a introdução de novos saberes, atualmente, as oficinas de penteado afro contribuem tanto para manutenção da cultura e ancestralidade como para apontar um caminho educacional para geração de renda e gestão financeira. Sobre Quitéria. QUITÉRIA vive e trabalha no Espírito Santo. Desenvolve trabalhos na cena cultural capixaba desde 2016 por meio da poesia formativa periférica. Além disso, Quitéria é trancista e desenvolve oficinas de penteado afros desde janeiro de 2018. Nestas oficinas ela compartilha seus conhecimentos de trançar e tecer os cabelos resgatando a cultura artística


cultura em toda parte das tranças afros e suas histórias, trazendo também, a importância do trabalho e da trajetória das trançadeiras. O papel que Quitéria desenvolve é fortemente político, além de ser sua principal fonte de renda, ela se preocupa em ousar da estética para empoderar mulheres, homens, jovens e crianças negras acerca da sua identidade étnica e histórica. Quitéria segue sendo uma das melhores oficineiras da área e conquistou o espaço físico Ateliê Crespura em dezembro de 2020 e recentemente tem voltado a compartilhar conteúdos com o objetivo de formar e potencializar outras trancistas.

Estandartes, com Zeiza Jorge 06/07/08 de junho, das 16h às 18h Descrição: a oficina irá abordar a cultura popular através da construção de estandartes inspirados nas bandas de congo. Os alunos irão conhecer um pouco da história do estandarte e confeccionar uma peça exclusiva. Sobre Zeiza Jorge. Iniciou seu mergulho na cultura popular da Barra do Jucu, em 1999, como figurinista e produtora do Teatro da Barra, criando o acervo dos figurinos de vários espetáculos. Autodidata, passou a contribuir com a Banda de Congo Tambor de Jacaranema, quando criou seu primeiro estandarte. No Circuito Cultural da Prefeitura de Vitória, trabalhou como Assistente de Produção na Aplicação de pesquisa; inscrição de alunos; montagem de turma; coordenação e acompanhamento de cursos oferecidos. Como instrutora de artesanato na área têxtil no Projeto dos Ícones Capixabas, nas 3 Bandas de Congo da Capital, criando junto com os alunos produtos a serem comercializados, numa tentativa de gerar renda aos brincantes. No Museu Vivo da Barra do Jucu, é fundadora e instrutora das oficinas: Estandartes, Costura, Bordado e Patchwork.

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cultura em toda parte Microrregião Noroeste Vila Pavão, Água Doce do Norte, Águia Branca, Barra de São Francisco, Ecoporanga, Mantenópolis e Nova Venécia Fotografia com Celular- Afetos e Olhares, com Thaís Gobbo 25/26/27 de maio, das 9h às 11h Descrição: a proposta da oficina é estimular o olhar fotográfico e o olhar técnico dos participantes com aulas teóricas e práticas tendo como instrumento o celular. As fotografias serão produzidas “em casa” por cada participante, sem auxílio presencial da instrutora. Sobre Thaís Gobbo. Fotógrafa e articuladora Cultural. Trabalhou no Varal Agência de Comunicação. Ministra oficinas de fotografia desde 2013, em diversos projetos e escolas. Participou de exposições e colaborou com jornais impressos.

Danças Urbanas, com Jairo Hortêncio 25/26/27 de maio, das 16h às 18h Descrição: a oficina vai abordar os passos iniciais das danças urbanas. Introdução teórica sobre a história, referências e influências, além de aulas práticas, além de aulas práticas. Sobre Jairo Hortêncio. Iniciou sua trajetória na dança em 2007, conhecendo a arte da dança através de oficinas de alguns elementos da cultura Hip-hop no projeto social (Casa Amarela).Em 2010 ingressou


cultura em toda parte na companhia Vitória Street dance, tornando-se conhecido pelas suas habilidades como dançarino e coreógrafo de estilos diversificados dentro das danças urbanas. Estilos como o Krump, Hip Hop, Breaking, House, Popping, entre outros. Fez parte da companhia 904 Krump Movement ao lado de grandes nomes da dança como Bruno Duarte, Filipi Escudine, Josh Antônio, Mayckon Almeida. Trabalhou, desenvolveu e organizou eventos e projetos com diversos artistas de renome no cenário da dança nacional. É fundador e diretor coreógrafo do grupo Glad Crew.

Interpretação para Teatro, TV e Cinema, com Verônica Gomes 28/29/30 de maio, das 13h30 às 15h30 Descrição: Durante as aulas serão trabalhados os exercícios de expressões poéticas e fragmentos de dramaturgias, buscando linhas de interpretação, desconstruindo formas e emergindo novas possibilidades de atuação, trabalhando a construção das personagens e as pausas das emoções, numa linguagem para Teatro, TV e Cinema.Na Oficina, breves abordagens sobre: História do Teatro – Expressão Corporal – Estética da Voz – Técnicas de Interpretação. Sobre Verônica Gomes. Atriz, Diretora Artística e Diretora de Produção. Está há mais de 30 anos, trabalhando na área das Artes Cênicas e do Audiovisual no Espírito Santo e também nos Estados de Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro. Nos últimos anos ministrou Oficinas de Interpretação nos Estados Unidos e em alguns países da América Latina. Além dessas funções, também é Preparadora de Elenco. Muitos alunos e alunas já se encontram, em outros Estados e países, trabalhando nas áreas do Teatro, TV e Cinema. Formada em Comunicação Social – Jornalismo,

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pela UFES e é Especialista em Teatro na Educação Profissional de Jovens e Adultos, pelo IFES. Realizou muitos estudos. Estudou e trabalhou com grandes profissionais, como: Amir Haddad, Sérgio Resende, Nelson Rodrigues Filho, Mário Lago, Luiz Carlos Lacerda, Renato DiRenzo, Tizuka Yamasaki, Dácio Lima, César Huapaya, Robson de Paula, Sérgio Penna, Mecenas Óliver, Elusa Santos, Sueli Guerra, Eva Tessler e Rodrigo de Oliveira.Registros profissionais de Verônica Gomes:DRT-ES – Jornalista – Nº 590/90DRT-ES – Atriz – Nº 228/90DRT-ES – Diretora de Produção – Nº 389/92DRT-ES – Diretora Artística – Nº 2504/2005.

Linguagem Audiovisual para Celular, com Andie Freitas 03/04/05 de junho, das 19h às 21h Descrição: O principal objetivo desta oficina é fazer com que os participantes entendam a poderosa ferramenta que tem à disposição e oferecer meios para que possam utilizá-la da melhor maneira possível. Outro ponto importante é promover um melhor entendimento das práticas comuns dentro do audiovisual e sua aplicabilidade no contexto da produção à partir de celulares, bem como apresentar ideias de como esses conceitos clássicos podem ser subvertidos tendo em vista plataformas de divulgação baseadas na internet, sobretudo nas redes sociais. Sobre Andie Freitas. Andie Freitas é fotógrafa, videomaker e roteirista e atua no mercado audiovisual desde 2012. Graduanda em Cinema e Audiovisual pela Universidade Federal do Espírito Santo, sempre foi apaixonada por contar histórias e registrar momentos.


cultura em toda parte Microrregião Sudeste Serrana Afonso Cláudio, Brejetuba, Conceição do Castelo, Domingos Martins, Laranja da Terra, Marechal Floriano e Venda Nova do Imigrante Das Janelas para as Telas, com Lílian Casotti 06/07/08 de junho, das 9h às 11h Descrição: a oficina contempla a vivência de exercícios cênicos e dramatúrgicos que resultarão na criação de uma cena em conjunto com o tema “janelas”. A proposta nasce a partir da inspiração na poesia “A Arte de Ser Feliz” de Cecília Meireles. Na oficina a poesia será usada como inspiração. Por meio de escritas individuais e exercícios práticos cênicos os alunos irão compartilhar suas janelas por meio de exercícios de estímulos criativos do real ao imaginário e com finalização cênica adaptada para a interpretação voltada para a tela. Sobre Lílian Casotti. Atriz, gestora cultural e publicitária. Graduada em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda e em Arte Dramática pela Escola de Dança, Teatro e Música de Vitória – FAFI, realizou inúmeros cursos livres e oficinas na área artístico-cultural. Desde 2012 se dedica à carreira de atriz, tendo transitado nas linguagens cinematográficas, performáticas e teatrais. No cinema já atuou em curtas e longas-metragens e trabalhou com nomes como Diego Scarparo, Rodrigo Aragão e Edson Ferreira, Alexander Buck e Dominique Lima, além de ter realizado vários vts publicitários. No teatro atuou em Peças Teatrais com os grupos Clã Arte Estúdio, Grupo Vira-lata de Teatro e Dourado Produções Artísticas. É uma das fundadoras do Espaço Cultural Cine Teatro Ribalta, inaugurado em 2019, em que atua como gestora e arte educadora.

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cultura em toda parte Escrita Dramatúrgica Auto Ficcional – Fazendo Drama, com Nieve Matos 06/07/08 de junho, das 13h30 às 15h30 Descrição: Fazendo Drama é uma oficina online direcionada para pessoas que escrevem ou desejam escrever textos teatrais. Tem como proposta laboral a produção de uma escrita pessoal e criativa, que considera a experiência e as referências culturais do indivíduo como mote da criação. A partir da socialização do processo de elaboração do texto teatral entre os participantes, propomos uma vivência de criação coletiva e coral, propiciando um espaço de criação não hierárquico e de valorização das experiências e potências de cada participante, tecendo redes de troca de conhecimento mútuo, de fortalecimento em conjunto. Sobre Nieve Matos. Mestra em Artes Cênicas, História e crítica Teatral (UFOP/2016), especialista em História e Cultura no Brasil e bacharel em Direção Teatral (UFOP/2006). Desde 2008, desenvolve sua pesquisa como encenadora e dramaturga do grupo Repertório Artes Cênicas e Cia. (Vitória-ES) nos espetáculos “No início, agora e sempre” (2009), “Peroás e Caramurus – Uma saga da ilha” (2009), “Bernarda, por detrás das paredes” (2010), “Tempos de areia” (2013) com supervisão geral de Tiche Vianna (Barracão Teatro – Campinas/SP), Cinzas de um carnaval (2019) e Revoada (2019), os dois últimos em parceria com o Grupo Z de Teatro (Vitória-ES). É idealizadora e coordenadora do coletivo ELAS TRAMAM, que tem como principal ação a realização de laboratórios de criação de textos teatrais produzidos por mulheres capixabas e rendeu três coletâneas publicadas,


cultura em toda parte além de um podcast. Foi instrutora de literatura dramática da Escola Técnica Municipal Fafi (Vitória-ES). Entre suas principais dramaturgias encenadas estão: Vozes de Ngoma (2006), com direção de Carina Moreira; Ponto Final. (2006), da Cia Mínima Ideia; Embricando (2014), da Cia Urucum; Aurora (2018), grupo Máscara de Teatro (Monte Santo/MG) e Uma viagem no tempo (2016), do Grupo Rerigtiba de Teatro (Anchieta/ ES); Memórias à Venda (2017) e Caburé (2019) do Instituto Tambor de Raiz (Conceição da Barra/ES).

Produção Musical – Iniciação em Beat, com Wesley Almeida e Rhayan Lucas 28/ 29/ 30 de maio, das 19 às 21h Descrição: O objetivo da oficina é que cada aluno possa ter uma noção básica das ferramentas necessárias para o ingresso no mercado do rap, conhecendo a interface do programa FL Studio, os equipamentos básicos para um home studio (microfone condensador, interface de áudio, fone de ouvido e notebook), sobre transdução de áudio, gravação, edição, mixagem e masterização. Sobre Wesley Almeida e Rhayan Lucas. Wesley Almeida é produtor musical independente. Conhecido pelo vulgo “Gordinho dos Beats” tem forte atuação no município da Serra. Atualmente, é vinculado ao estúdio iceNut, onde realiza produções voltadas ao rap/trap. É um dos componentes do movimento Serra City no Topo. Além do produtor, a oficina contará com a participação de Rhayan, que é MC.

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cultura em toda parte Crítica Audiovisual, com Melina Galante 06/07/08 de junho, das 16h às 18h Descrição: o projeto se refere à realização de uma oficina de Crítica Audiovisual, na qual serão apresentados os fundamentos e as práticas do exercício da crítica e da análise de conteúdos audiovisuais, com enfoque em produções televisivas. O objetivo do projeto é fomentar o cenário cultural capixaba, sobretudo o cenário do audiovisual, uma vez que o exercício da crítica parte de uma cinefilia e de uma fruição de outros conteúdos audiovisuais, como séries, videoclipes e novelas. Além disso, esse fazer também perpassa pela produção de conteúdo audiovisual, uma vez que a crítica também pode se dar a partir de vídeos, lançando mão das mídias digitais, e da produção textual, tendo em vista que a produção de texto é o meio mais tradicional do exercício da crítica. Sobre Melina Galante. Melina Leal Galante é realizadora e roteirista, tendo dirigido os documentários Desfragmentos (2014) e Lá não venta como venta aqui (2017) e a ficção O Quadro (2019). Co-criou e roteirizou a websérie “Aves das Montanhas” (2020). Faz parte do Grupo de Pesquisa em Cultura Audiovisual e Tecnologia (CAT/UFES), se dedicando aos estudos de narrativas seriadas, e do Elas Tramam, coletivos de dramaturgas do Espírito Santo. É ainda uma das editoras do site Séries Por Elas e membro da Diretoria da ABD Capixaba.


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Palestras Microrregião Central Serrana Santa Teresa, Itaguaçu, Itarana, Santa Leopoldina e Santa Maria de Jetibá Planejando uma História (os mistérios da escaleta), com José Roberto Torero 26 de maio, das 19h às 20h Descrição: Como se planeja um romance ou um roteiro? Como se monta esta história? O que entra neste planejamento/escaleta? O que não entra? Como se replaneja quando o planejamento não dá certo? Quando a gente sabe que o planejamento está no ponto de ser executado? Sobre José Roberto Torero. José Roberto Torero é formado em Letras (português e espanhol) e Jornalismo pela USP. Pela mesma universidade cursou Cinema e mestrado em Cinema, incompletos. É autor de 49 livros (27 infantojuvenis e 22 para adultos), entre eles O Chalaça (Prêmio Jabuti em 1995 – categoria romance), Pequenos Amores (2º Lugar Prêmio Jabuti – contos), Uma história de futebol, O evangelho de Barrabás (3º Lugar Prêmio Jabuti – romance), Chapeuzinhos Coloridos e Papis et Circenses (Prêmio Paraná de Literatura). Foi colunista da Folha de S.Paulo de 1998 a 2012. E do Jornal da Tarde entre 1995 e 1998. Como roteirista, escreveu o programa Retrato Falado (2000-2008),dez roteiros de longas-metragens e dez roteiros de curtas-metragens, entre eles Uma história de futebol, que concorreu ao Oscar em 2002. Dirigiu o longa-metragem Como fazer um filme de amor e o programa Super Libris para o SescTV, sobre literatura e escritores (79 episódios de 26 minutos).

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Escrever é chato. Reescrever é que é bom, com José Roberto Torero 07 de junho, das 19h às 20h Descrição: A musicalidade do texto. Quando o ouvido lê. Pequenas mudanças que fazem grandes diferenças. Como reescrever um texto? Decoração, reforma ou demolição? Refazendo alguns parágrafos. Sobre José Roberto Torero. José Roberto Torero é formado em Letras (português e espanhol) e Jornalismo pela USP. Pela mesma universidade cursou Cinema e mestrado em Cinema, incompletos. É autor de 49 livros (27 infantojuvenis e 22 para adultos), entre eles O Chalaça (Prêmio Jabuti em 1995 – categoria romance), Pequenos Amores (2º Lugar Prêmio Jabuti – contos), Uma história de futebol, O evangelho de Barrabás (3º Lugar Prêmio Jabuti – romance), Chapeuzinhos Coloridos e Papis et Circenses (Prêmio Paraná de Literatura). Foi colunista da Folha de S.Paulo de 1998 a 2012. E do Jornal da Tarde entre 1995 e 1998. Como roteirista, escreveu o programa Retrato Falado (2000-2008),dez roteiros de longas-metragens e dez roteiros de curtas-metragens, entre eles Uma história de futebol, que concorreu ao Oscar em 2002. Dirigiu o longa-metragem Como fazer um filme de amor e o programa Super Libris para o SescTV, sobre literatura e escritores (79 episódios de 26 minutos).


cultura em toda parte Microrregião Metropolitana Vitória, Cariacica, Fundão, Guarapari, Serra, Viana e Vila Velha Direito Autoral Música, Cinema e Teatro, com Filippo Pitanga 28 de maio, das 19h às 20h Descrição: num período de distanciamento social e de home office, em que muitos serviços não essenciais se tornaram predominantemente online, saiba como dar segurança ao seu trabalho nas artes e na cultura como ele merece, mesmo à distância e com ferramentas virtuais. Vamos valer nossos direitos e fazer cumprir a lei mesmo ante as atuais incertezas geradas pelo poder público no setor. Saiba proteger a saúde da sua obra como um corpo saudável e que gera frutos na sociedade. Sobre Filippo Pitanga. Jornalista e advogado, atuando como crítico, curador e professor de cinema. Membro da Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro – ACCRJ. Professor na Academia Internacional de Cinema – AIC. Curador do Festival Internacional Colaborativo Audiovisual – FICA.VC. Curador de Cineclubes no Estação Net de Cinema. Editor-chefe do Almanaque Virtual. Colaborador da Justificando da Carta Capital. Membro do Podcast Cinema em Série. Colaborador do Cinema Para Sempre, Vertentes do Cinema, Tabula Rasa e Cine Eterno.

O Movimento Cineclubista Internacional e a Contribuição do Brasil, com Claudino de Jesus 01 de junho, das 14h às 15h

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cultura em toda parte Descrição: O Brasil sempre teve presença marcante na organização contemporânea da FICC, desde a retomada do movimento cineclubista nacional na década de 1970, tendo ocupado o Secretariado Latino-americano na década de 1980 e retornado à direção da entidade em 2006, ocupando a Vice-Presidência e depois a Presidência da entidade internacional. Estas representações significam a importância que tem o movimento brasileiro no cenário internacional. E particularmente o ES é destaque nesta história. Conhecer a história é passaporte para a construção do futuro! Sobre Claudino de Jesus. Médico, professor aposentado da UFES, gestor público, cineclubista, realizador e produtor cultural, iluminador cênico, ator e diretor teatral. Foi presidente do Conselho Nacional e da Federação Internacional de Cineclubes, membro do Conselho Nacional de Cinema e da Embrafilme, do Conselho da Secretaria do Audiovisual e dos Conselhos Municipal de Cultura de Vila Velha e do Estadual de Cultura. Sócio fundador da ABCD – ES, tendo sido seu Vice-Presidente, do Conselho Nacional de Cineclubes e da Organização dos Cineclubes Capixabas. Atualmente Secretário Adjunto para América Latina da Federação Internacional de Cineclubes.

Financiamento: como encontrar alternativas de financiamento para seus projetos audiovisuais em um mercado em transformação, com Paulo Boccato 04 de junho, das 19h às 20h Descrição: como encontrar alternativas de financiamento para seus projetos audiovisuais em um mercado em transformação. Sobre Paulo Boccato. Paulo Boccato, formado em Cinema e Comunicações pela ECA (USP), se estabeleceu como um grande produtor na indústria audiovisual brasileira, tendo produzido e lançado nove longas nos últimos anos, metade


cultura em toda parte dos quais alcançou o Top 10 de bilheteria nacional em seus respectivos anos de lançamento – Loucas pra Casar sendo a oitava maior bilheteria de todos os tempos para um filme nacional. Boccato também produziu a bem-sucedida série de animação Historietas Assombradas para Crianças Malcriadas, líder de audiência na TV paga brasileira pelo Cartoon Network e o primeiro longa stop-motion da América Latina, Minhocas, lançado em cinemas na França e nos EUA. Atualmente, produz longas e documentários em coprodução com Canadá, Espanha, EUA e Itália, em diversos gêneros. Boccato tem trabalhado em parceria com empresas como Fox Films, Buena Vista, Sony Pictures, Warner, Paramount, Paris Filmes, Globo Filmes, Turner e Warner Channel, entre outras.

Distribuição: como proteger os direitos de seus projetos audiovisuais na negociação com distribuidores e potencializar as receitas, com Paulo Boccato 08 de junho, das 19h às 20h Descrição: como proteger os direitos de seus projetos audiovisuais na negociação com distribuidores e potencializar as receitas. Sobre Paulo Boccato. Paulo Boccato, formado em Cinema e Comunicações pela ECA (USP), se estabeleceu como um grande produtor na indústria audiovisual brasileira, tendo produzido e lançado nove longas nos últimos anos, metade dos quais alcançou o Top 10 de bilheteria nacional em seus respectivos anos de lançamento – Loucas pra Casar sendo a oitava maior bilheteria de todos os tempos para um filme nacional. Boccato também produziu a bem-sucedida série de animação Historietas Assombradas para Crianças Malcriadas, líder de audiência na TV paga brasileira pelo Cartoon Network e o primeiro longa stop-motion da América Latina, Minhocas, lançado em cinemas na França e nos EUA. Atualmente, produz longas e documentários em coprodução com Canadá, Espanha, EUA e Itália, em diversos gêneros. Boccato tem trabalhado em parceria com empresas como Fox Films, Buena Vista, Sony Pictures, Warner, Paramount, Paris Filmes, Globo Filmes, Turner e Warner Channel, entre outras.

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cultura em toda parte Microrregião Nordeste Conceição da Barra, Boa Esperança, Jaguaré, Montanha, Mucurici, Pedro Canário, Ponto Belo, Pinheiros e São Mateus Produção de presença na memória da cultura popular do norte do Espírito Santo: Bino, Benedito das Piabas ou São Beneditinho, com Bernadette Lyra 31 de maio, das 19h às 20h Sinopse: O norte do Espírito Santo guarda traços de memórias culturais ancestrais que, apesar de silenciadas, soterradas e modificadas, se materializam em fragmentos diluídos na miscigenação, e produzem uma “presença”, para além daquilo que os saberes históricos, sociológicos e antropológicos possam explicar.É o caso de uma pequena imagem talhada em madeira escura, de cerca de 20 centímetros, que é trazida de canoa, rio abaixo, até o local em que se festeja o santo católico, São Benedito, por ocasião do Ticumbi. Trata-se de Bino, também chamado de Benedito das Piabas ou São Beneditinho. Meu objetivo é examinar essa “produção de presença” na ancestralidade que Bino evoca, para além de suas características específicas e das lendas que cercam a pequena escultura. Sobre Bernadette Lyra. Escritora, pesquisadora e curadora. Uma das escritoras mais aclamadas e respeitadas dentro e fora do Espírito Santo, ela é uma entusiasta do cinema. Levou essa paixão aos estudos, com ampla experiência na área de Comunicação e Artes, com foco no cinema de bordas e cinema queer. É a criadora do termo Cinema de Bordas. Entre as publicações sobre cinema, seu trabalho mais recente é “O Jogo dos Filmes”. Também é autora de


cultura em toda parte capítulos de livros e artigos sobre cinema e audiovisual, publicados no Brasil e no exterior. Como curadora realizou várias mostras, tendo organizado e feito a curadoria de seis Mostras de Cinema de Bordas no Instituto Itaú Cultural (SP) e foi jurada de mostras e festivais de cinema em todo o país, como o Festival de Cinema de Tiradentes e o Festival de Cinema de Vitória.

Políticas Públicas de Juventude, com Hingridy Fassarella Caliari 02 de junho, das 19 às 20h Descrição: O que são políticas públicas? Porque a juventude tem um desenho de políticas específico, histórico, conselho, como se organizar. A importância da mobilização das juventudes para a conquista de direitos e oportunidades. Juventudes como motor impulsionador da economia. Juventudes e Cultura. Sobre Hingridy Fassarella Caliari. Doutoranda em Políticas Públicas e Formação Humana pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), mestre em Política Social (2009), pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Assistente Social, formada pela Universidade Federal do Espírito Santo (2006), atualmente faz parte do corpo docente da ESESP (Escola de Serviço Público do Espírito Santo), membra da Gestão do CRESS-17 região, Coordena a Comissão Permanente de Ética (CRESS-17 região), é membra do Conselho Deliberativo do Programa de Apoio a Testemunha, Vitimas e Familiares de Vitimas da Violência no Estado do ES PROVITA-ES. Tem experiência na área de Serviço Social, Política Social, Política Cultural e Juventude, com trabalhos realizados de pesquisa e docência em Serviço Social, graduação e PósGraduação, bem como Consultorias e Pesquisas para a UNESCO e para os governos federal, estaduais e municipais.

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cultura em toda parte Microrregião Noroeste Vila Pavão, Água Doce do Norte, Águia Branca, Barra de São Francisco, Ecoporanga, Mantenópolis e Nova Venécia Fake News, Comunicação e Direitos Humanos, com Franciani Bernardes 25 de maio, das 19h às 20h Descrição: A manipulação da informação prejudica o debate público em busca da verdade. A qualidade da informação e sua diversidade são fundamentais para a construção de uma sociedade mais democrática. Compreender a dinâmica da produção de notícias nos obriga a um exercício de reflexão sobre as condições de produção e distribuição da informação que circulam em nosso país e suas estruturas de poder. Sobre Franciani Bernardes. Doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade San Pablo-CEU (Madri/Espanha). Pós-doutora em Política Social pela UFES. Pesquisadora do Observatório da Mídia: direitos humanos, políticas, sistemas e transparência da UFES e militante do Intervozes – coletivo Brasil de Comunicação.

Desenvolvimento de Projetos: o que um produtor ou um realizador deve observar para potencializar a viabilidade de seus projetos audiovisuais, com Paulo Boccato 29 de maio, das 19h às 20h Descrição: o que um produtor ou um realizador deve observar para potencializar a viabilidade de seus projetos audiovisuais. Sobre Paulo Boccato. Paulo Boccato, formado em Cinema e Comunicações pela


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ECA (USP), se estabeleceu como um grande produtor na indústria audiovisual brasileira, tendo produzido e lançado nove longas nos últimos anos, metade dos quais alcançou o Top 10 de bilheteria nacional em seus respectivos anos de lançamento – Loucas pra Casar sendo a oitava maior bilheteria de todos os tempos para um filme nacional. Boccato também produziu a bem-sucedida série de animação Historietas Assombradas para Crianças Malcriadas, líder de audiência na TV paga brasileira pelo Cartoon Network e o primeiro longa stop-motion da América Latina, Minhocas, lançado em cinemas na França e nos EUA. Atualmente, produz longas e documentários em coprodução com Canadá, Espanha, EUA e Itália, em diversos gêneros. Boccato tem trabalhado em parceria com empresas como Fox Films, Buena Vista, Sony Pictures, Warner, Paramount, Paris Filmes, Globo Filmes, Turner e Warner Channel, entre outras.

Microrregião Sudeste Serrana Afonso Cláudio, Brejetuba, Conceição do Castelo, Domingos Martins, Laranja da Terra, Marechal Floriano e Venda Nova do Imigrante Microcontos: Textos a Partir do Nada, ou Quase Nada, com José Roberto Torero 01 de junho, das 19h às 20h Descrição: O que são microcontos? Qual a graça desse negócio? Como fazer e como refazer? Um monte de exemplos. Fazendo um microconto em grupo. Sobre José Roberto Torero. José Roberto Torero é formado em Letras (português e espanhol) e Jornalismo pela USP. Pela mesma universidade cursou Cinema e mestrado em Cinema, incompletos. É autor de 49 livros (27 infantojuvenis e 22 para adultos), entre eles O Chalaça (Prêmio Jabuti em 1995 – categoria romance), Pequenos Amores (2º Lugar Prêmio Jabuti – contos), Uma história


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cultura em toda parte de futebol, O evangelho de Barrabás (3º Lugar Prêmio Jabuti – romance), Chapeuzinhos Coloridos e Papis et Circenses (Prêmio Paraná de Literatura). Foi colunista da Folha de S.Paulo de 1998 a 2012. E do Jornal da Tarde entre 1995 e 1998. Como roteirista, escreveu o programa Retrato Falado (20002008),dez roteiros de longas-metragens e dez roteiros de curtas-metragens, entre eles Uma história de futebol, que concorreu ao Oscar em 2002. Dirigiu o longa-metragem Como fazer um filme de amor e o programa Super Libris para o’SescTV’, sobre literatura e escritores (79 episódios de 26 minutos).

Marketing e Cultura: práticas de comunicação para projetos culturais, com Aline Alves 03 de junho, das 19h às 20h Descrição: a palestra “Marketing e Cultura: práticas de comunicação para projetos culturais” tem como objetivo apresentar os principais conceitos, instrumentos e estratégias para divulgação de projetos culturais, especialmente no meio digital. Do planejamento ao uso das mídias sociais, serão abordadas as ferramentas mais indicadas para construir uma estratégia de comunicação eficaz. Sobre Aline Alves. Aline Alves é manauara – radicada no Espírito Santo -, jornalista, produtora cultural e criadora de conteúdo. Possui experiência em diferentes mídias, como TV, rádio e internet, atuando especialmente na relação entre Comunicação e Cultura. Apresentou o programa de entretenimento Em Movimento, da TV Gazeta ES, de 2016 a 2018; é coeditora do livro “Marcus Vinícius: A Presença do Mundo Em Mim” (2016), sobre a obra do artista visual e performer capixaba Marcus Vinícius (in memorian); e integrou a equipe de elaboração do Plano Estadual de Cultura do Espírito Santo (2013-2023). Atualmente, planeja e executa projetos em Marketing Digital com foco na produção de conteúdo.


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Inscritos nas Oficinas e Palestras do Cultura em Toda Parte - Módulo Norte Adriana Viana, Agnes Izumi Nagashima, Ailton Francisco Garcia, Alexsandra Cruz Conceição, Alice Gabriele de jesus de Souza, Aline Maria do Nascimento, Aline Moreira Minete, Allan Furlani, Allana Lopes Nascimento, Alzira Ferreira da Silva Maia, Amanda Cardoso de Paula, Amaury de Sousa, Ana Beatriz Drumond da Silva, Ana Carolina da Silva Pagani, Ana Clara Leandro de Oliveira Gomes, Ana Claudia Santos Drumond da Silva, Ana Cristina da Motta Silva, Ana Maria Soares Florentino, Ana Paula do Nascimento, Ana Paula Gusmão Fantino, Ana Priscília Alves de Almeida, Anderson das Neves Moreira, Anderson Paiva, Andressa Costa Bastos Garcia, Andressa Gouveia, Angelica Fabri, Anna Julia Ribeiro Guilherme, Anne Mahin, Antonia santo Guilherme Luís, Antonio Carlos Oliveira da Fonseca, Aparecida Soares Florentino, Aridéa Florentino dos Santos, Arthur Guilherme Cordeiro da Silva, Augusto Barros Mendes, Aurelita Santos da Conceição, Auriceia Florentino dos Santos, Balbíno Vargas Guisso, Beatriz Florentino Dos Santos, Bernardo Paviotti do Nascimento Rocha Cruz, Bianca Elias Zandonadi Tozi, Bianca Pereira Ribet, Breno de Jesus Maia, Bruna Borges, Bruna Oliveira, Bruna Werner, Camila Broetto Milli, Camila Rodrigues, Camille da Silva Mielke, Camilly Vitória Milome de Jesus, Carla Gabriela da Silva Maia, Cecília Donizeti Marcondes, Cecilia Gomes, Claudete Bellon, Cláudia Gisele Gomes Toledo, Claudiana Braga, Cleber Luiz Sabino, Cleber Mota Lusquinho, Cleidiane Rufino Cardoso, Cristiano Guimarães, Cristiele de Souza Conceição, Cristina Jesus dos Santos, Daiane de Oliveira Eilert, Dâmaris Kuster, Daniela de Almeida Pestana, Danielly de Freitas Sudre, Dara Guilherme Cairú, Darci Florentino, Denise Prates Erineu, Djalma De Oliveira Florentino, Djennaine Prochnow Gabrecht, Domingas Veronica Florentino dos Santos, Donato Caranassios, Dulceneia Costa dos Santos, Edivaldo Teixeira Junior, Edneia Reinholz, Eduardo da Silva Rangel, Elias Tinoco do Nascimento, Elisabeth Maria Caser, Elizete Rios Miranda, Else

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cultura em toda parte Lopes Emrich Portilho, Emanuele Augusta Roncetti Paulino, Emili Oliveira Machado, Erezi Camporês Dela Costa, Erika alves dos Santos, Erivelton Moreira Wutke, Eusilane Caetano Pinheiro, Fabio Antônio Netto, Fagner Rolim dos Santos, Felipe Silva Garcia, Fernanda Holz de castro, Flavia Bernardes, Flavia Daniella Gomes Ribeiro, Flávio Rodrigues, Francilene Florentino Silvares, Gabriel Caetano Madeira, Gabriel Rodrigues Fonseca, Gabriela Firmino, Gabriella Veríssimo Clarindo Baldotto, Geicilane Thomáz da Conceição Oliveira, Giovanna Gomes Pereira, Gleiciane Barcelos das Neves, Guilherme Alenício Pires de Souza Medeiros Vieira, Helen Gabrielly Jardim Ribeiro, Helena Maria de Abreu, Heloísa Mendonça Ribeiro, Iolanda santos Nascimento, Isabela Grola Freitas, Isamara Barros de Moura Pegado, Isaque Souza Beleza, Iuli Geralda Martins Passos, Ivan Zilocchi Batista, Ivanete De Oliveira Florentino, Izabel Cristina de Souza, Jamili de Lima Pontini, Jamilly Lemos dos Santos, Janete Dealdino Fontoura, Jean Carlos Da Silva Mattos Junior, Jean Davies de Lima Monteiro, Jeferson Tolentino Ferreira, Jerusaldina de Jesus Silva, Jéssica Vago Sepulcro, Jhenifer Veloso, Jhoni Washington Marques Mattos, Joathamy Dondoni, Jocieli Lopes de Castro, Jonislau Delai, Jordânia Araújo da Silva, José Andrade, José Augusto Araújo da Silva, José Fernandes de Souza Pinto, José Mucinho Lourenço de Souza, Josemara dos Santos Vieira, Josilene Nery de Souza, Joyce Amorim, Juceia Batista Nunes, Júlia Kepp Brandão, Jurema da Conceição Gonçalves, Jurema Thomáz da Conceição, Kaio Pinheiro de Almeida, Karina da Costa Fonseca, Karina Schulz Braun, Kellen Reis de Souza Santos, Lara Carvalho, Lara Regina Tenis, Larissa Rodrigues Pereira, Larissa Silva Duarte Ferreira, Larissa Teixeira Rodrigues, Laura Pinheiro Cairú, Laurita Ribeiro Santos, Layla Erlacher Novaes, Laysa Santos, Laysla Galvão Macedo Montenegro, Leidiane Gomes do Nascimento, Leo Almenara, Letycia Nascimento Eller, Libian Timm Paganoto Rossim, Ligia Marcondes de Matos, Lívia Corbellari, Lorena Gomes de Oliveira, Lorena Monteiro dos Santos, Lorena Soares Florentino Faria, Lorraine Henke, Lorraniy Vieira Bintecurt, Louise Lima da Silva, Lourdes Ferolla Leandro, Luan Gabriel da Silva, Lucas Pereira da Silva, Lucieli de Almeida, Lucileia Vesper, Lucilene Faier dos Santos, Lucinete Vesper, Lucivaldo Siqueira de Souza, Ludimila dos Santos, Luiz Caramez Rodrigues Junior, Luiza da Rocha Amaral, Luzia Helena Cogo, Manoel Messias Dos Santos, Marcela Gasparini Rebello, Marciana Silva Santos,


cultura em toda parte Marcos Vinicius da Silva Gonçalves, Maria Antonia Ferreira da Silva, Maria das Dôres Santos Silva, Maria de Fatima Matos da Silva, Maria Eneidis dos Santos Silva, Maria Gleisilvia Davel Giestas, Maria Sobral, Maria Suzi Costa Nunes, Maria Zilda Soares Florentino, Mariana Araújo da Costa, Mariana de Souza, Mariany Ribeiro, Marilia Viana de Almeida, Marina Loureiro Sardenberg, Maristela Sanches Bizarro, Matheus Felipe Santos Soares, Matheus Muniz Batista, Matheus Willian Migotto, Mayra Alves Sepulcro, Maytê Hensso de Oliveira, Michely Pereira Bravim Furtado, Mikaely Reinholz Lepaus Cruz, Monique de Souza Silva, Myrian Dealdina Fontoura Faier, Naiane, Nara Coelho de Paula Rosa, Nathália de Almeida Rodrigues, Natiane Rodrigues de Oliveira Melo, Natiele Rodrigues de Oliveira Melo, Nilton Capaz, Noemia souza, Osmar Felipe Silva Garcia, Osmara dos Santos Guiherme, Paulo da Costa Gervais Vieira, Paulo Henrique Rocha, Pedro Augusto de Lima Pereira, Pedro Panhoca da Silva, Pericles Silveira, Rafael Vental Braun, Rafaela Silva Fernandes, Raiany Bastos Garcia, Ramon Siqueira Damasceno, Raquel Felicio, Rayann Miranda Guanandy Regio, Rayssa Amorim, Rejane Kasting Arruda, Rhaab Martins de Paula, Rickelmy Teófilo Rodrigues, Rittiely Bastos Garcia Sherrer, Rodrigo Marino Moreira Ronceye, Rogerio Dalmonch, Ronald Rodrigues, Rony Santos Fernandes Ferreira, Rorgem Zanetti, Rosangela da Conceição, Rosemaura Lacerda da Paz Matias, Rosilene Ramalho dos Santos Ost Borel, Rozineria Guimarães das Neves, Rutileia Pimentel, Sabrina da Silva Tavares, Sabrine Mares Andrade, Samuel das Virgens Pereira Junior, Sandra Schneider dos Santos, Sara Germano do Rosário, Sara Isabelle Sossai Alves, Sara Souza Santos, Sarah Duarte Ferreira Sebastião Erculino Custódio, Sheila da Paixão Caetano Managna, Sheila Tonietti, Sherman Rawlinson Vallory Silva, Sidineide Vidigal, Sirléia Gomes Teixeira, Sirleide Pesente Kerckhoff, Solange Lopes, Stéfani da Silva Nascimento, Steffany Herbst, Suelen Romero Cunha, Sussa Santos, Taciany Pereira de Oliveira, Tatiane de Oliveira Nascimento da Silva, Tayná Almeida Chisté, Thais Berger Tesch, Thaize Florentino Graciano, Thelma Carvalho Rodrigues, Urbano Manoel Santos da Conceiçao, Valdecir Oliveira, Victor Pagotto Barros, Vitória Felicio Dornelas, Vitoria Vieira Binttencurt, Viviane Silva, Wallace Linhares Julio, Walquíria Silva Belshoff Torezani, Weberson Pereira Severiano, Welington Rodrigues Porto, Wilk Vanderson, Winglla Avilla.

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Galerias On-line Cinco artistas de gerações diferentes. Cinco olhares sobre o mundo contemporâneo através das artes visuais. Essa foi a proposta das Galerias On-line, que apresentou cinco exposições virtuais, através do site da Galpão Produções, dentro da programação do Cultura em Toda Parte – Módulo Norte. Com curadoria dos artistas feita pela produtora cultural Lucia Caus, o projeto apresentou o trabalho dos artistas visuais Andreia Falqueto, Hélio Coelho, Kika Carvalho, Luciano Feijão e Orlando da Rosa Farya. Cada artista apresentou um recorte do seu trabalho, em exposições individuais, em diferentes suportes e temáticas, que dialogam de forma ora lúdica ora objetiva com o mundo contemporâneo. Andreia Falqueto trouxe a série Transición, que marca sua volta ao desenho. Hélio Coelho apresentou uma retrospectiva a partir de um recorte das suas obras que compõem o acervo da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e compreendem os anos de 1980 e 2000. Kika Carvalho expôs as pinturas da série Encontro, realizadas na residência do Goethe Institut – Bahia, em novembro de 2020, além de trabalhos recentes. Luciano Feijão trouxe a exposição Antianatomia que aborda as pautas étnico-raciais como estratégia de resistência dentro do campo da arte. Fechando as mostras, Orlando da Rosa Farya e a série de imagens Latitude L. Dividindo sua produção recente entre Brasil e Portugal, Lando exibe fotos feitas na margem sul da bacia do rio Tejo nas imediações de Lisboa.

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Andreia Falqueto Série Transición A volta ao desenho se deu por uma necessidade material e descobri que poderia empregar meios que me faltavam na pintura, como o imediatismo, a sobreposição de camadas sem a necessidade de cura, as manchas geralmente indesejadas e entradas de luz produzidas pelo apagamento com a borracha. As imagens contidas nesta série foram inspiradas muito livremente em fotografias jornalísticas advindas de um livro (La TransiciónLa Mirada Del Tiempo) adquirido em um sebo em Málaga.. São fotografias cruas e com recortes parciais, registrando a transição pós-ditadura, onde se percebe o patriotismo dos fotógrafos. As imagens espanholas, não obstante, são ubíquas, e dialogam com a realidade de nossa própria sociedade, que segue tendo conflitos de forças, luta por justiça, truculência de figuras de colarinho branco e um certo rechaço pela ordem. A utilização de grafite e carvão foram naturais, o caos gerado sobre o papel fluiu entre tranquilidade e raiva. Sobre a artista

Andreia Falqueto, (Vitória/ES) Artista visual e professora, bacharela em Artes Plásticas e Mestra em História e Crítica de arte pela UFES, também mestra em Producción e Investigación en Arte e atualmente doutoranda em Creación Artística y Reflexión Crítica pela Universidade de Granada/ Espanha. É membro do Grupo de pesquisa En los Bordes: Arte público y arte en vivo da UGR. Trabalha com pintura, desenho, objetos e instalações. Desde 2011, tem participado de mostras coletivas e individuais no Espírito Santo, Rio De janeiro, Minas Gerais e Paraná, possui trabalhos em acervos particulares e institucionais como Museu de arte contemporânea do Paraná e Prefeitura de Vitória, recebeu diversos prêmios tendo como o mais importante deles o primeiro lugar no concurso Andaluz de Arte y Reciclaje em Espanha em 2019.


cultura em toda parte Em sua produção teórico/prática realiza uma pesquisa de cunho antropológico onde questiona as possibilidades da imagem na contemporaneidade, tendo como foco as questões relacionadas com o estar-aí, a presença humana no mundo e suas relações (diretas e indiretas) com seu entorno, sua cidade natal, Vitória/ES. A artista transforma cenas cotidianas típicas em verdadeiras paisagens enigmáticas quase oníricas, transportando os espectadores para um universo profundamente pessoal, emblemático e simbólico.

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Hélio Coelho Acervo Ufes A exposição reúne obras do artista entre as décadas de 1980 e os anos 2000 que fazem parte do acervo da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Sobre o artista Autodidata oriundo de Resplendor (MG), e residente há anos no município de Vila Velha (ES), Hélio Coelho é designer, artista plástico, ilustrador e produtor gráfico. Realizou sua primeira exposição no Centro de Artes da UFES, em 1980, e não parou mais, se tornando referência e um dos artistas mais importantes da cena cultural capixaba. Em mais de 30 anos de carreira, seus trabalhos já estiveram em exposições individuais na Itaú Galeria, em São Paulo; na Galeria Ana Terra e na Matias Brotas, no Espírito Santo, além de mostras coletivas no Museu de Belas Artes, no Rio de Janeiro; na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em São Paulo; e no Museu Vale, no Espírito Santo. No seu currículo constam premiações em salões e várias mostras coletivas, tais como prêmio aquisição no “I Salão Nacional de Arte do Espírito Santo” (década de 80), prêmio aquisição no “I Salão de Arte da Câmara Municipal de Vitória” (década de 90) e prêmio aquisição no “III Salão de Artes Plásticas” promovido pelo Departamento Estadual de Cultura, atual Secretaria de Estado da Cultura (década de 90).


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Kika Carvalho Diálogos Ausentes A exposição conta com um conjunto de 18 pinturas, entre elas 15 que compõem a série “Encontros”, desenvolvida na residência do Goethe Institut - Bahia, em Novembro de 2020, e mais três pinturas recentes, produzidas nos últimos dois meses de 2021. Embora produzidas em momentos e espaços geográficos distintos, os trabalhos tratam de uma mesma questão que atravessa toda a produção da artista. Quais subjetividades estão presentes na história da pintura ocidental? É a partir de uma provocação acerca dos índices de violência da sua cidade que a artista busca inverter essa lógica. Colocando presente os corpos femininos (cis ou não), negros e LGBTQI+, em diferentes esferas. Seja no circuito nacional de arte contemporânea, como aparece na série “Encontros” , seja na vida cotidiana da sua cidade natal, onde esses sujeitos ocupam e vivem em diferentes esferas, por vezes se mesclando a paisagem da cidade ilha. Sobre a artista

Kika iniciou sua trajetória no grafite, sendo a primeira mulher de destaque a pintar os muros de Vitória e uma das responsáveis pela construção de uma cena local, com trabalhos que podem ser encontrados hoje em diferentes cidades do país. Desde 2016, sua prática artística se materializa em diferentes suportes, técnicas e escalas, com uma pesquisa minuciosa em torno da cor azul, elemento que se apresenta desde a relação com a paisagem de sua cidade-ilha natal à fagulha para um olhar mais atento acerca da história e prática da pintura. Suas investigações passam por questões do lugar social que ocupa enquanto mulher, negra, bissexual e residente em um estado com grandes índices de violência contra mulheres, juventude negra e população LGBTQ+.


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cultura em toda parte Luciano Feijão Antianatomia A mostra, intitulada Antianatomia, se junta hoje às pautas étnico-raciais como estratégia de resistência dentro do campo da arte. Antianatomia, enquanto investigação artística contínua, compreende, de forma mais aguda, a desobjetificação / torção do corpo negro enquanto afirmação de uma potência, proposição política radical e destruição da supremacia branca. Antianatomia pretende abrir um ponto de discussão sobre as concepções eugenistas que prevaleceram no Brasil em políticas sociais pós abolição, considerando, para tal, certos pressupostos científicos como justificativas para tornar este um país de população majoritariamente branca. Antianatomia seria o contraponto radical sobre a oficialização da branquitude, tendo em vista uma série de falsos arcabouços pautados na medicina, na biologia e na anatomia científica que priorizaram indivíduos não negros, eliminando a presença massiva de homens e mulheres negras do espectro demográfico brasileiro. A norma não é branca! Antianatomia não é o contrário da anatomia, mas a sua inflexão, transformando o corpo negro antianatômico numa conceituação imersa em uma luta antirracista, logo, o corpo evidenciado é aquele cuja deformação torna-se força, e, ao mesmo tempo, parte constitutiva dessa luta, ou seja, é na deformação, na "anormalidade", que se encontra o caráter mais incisivo da emancipação negra. Se há um corpo negro por detrás da tragédia, é antianatômico. Se o corpo negro contempla o cenário de sua própria libertação, certamente é antianatômico. Se a mão que oprime modela de maneira universal uma razão escrava, a mão que se manifesta desenha uma razão negra antianatômica. A luta da população negra será sempre torcida, desmembrada e antianatômica. Antianatomia é antifisionomia! O desenho tenta mostrar que as estruturas corporais negras não podem ser enquadradas em cânones, linhas diretrizes e perspectivas mais genéricas e uniformizantes, ditas "normais".


cultura em toda parte O confronto antianatômico estabelecido pretende ser contrário a “lição de anatomia” clássica usada como medida do mundo, dando lugar a uma “deformação estética” que faça transbordar o sentido das lutas étnico-raciais locais. Sobre o artista

Luciano Feijão possui graduação em Artes Plásticas (2004) e mestrado em Artes (2014) pela Universidade Federal do Espírito Santo. Foi professor substituto entre os anos de 2008/2009, 2014/2016 e 2018/2019 no Departamento de Artes Visuais da UFES, para os cursos de Artes Visuais, Artes Plásticas, Design e Arquitetura. Participou de exposições individuais e coletivas de desenho, ilustração e gravura em Vitória, São Paulo, Cidade do México e Los Angeles, com destaque para Torções (2016) no Museu Capixaba do Negro, Amas - Fisionomias e Desmembramentos (2018) na Galeria Homero Massena, e, Antianatomia Tropical (2018) com a artista Rosana Paulino, na OÁ Galeria. Produz ilustrações profissionalmente para livros, jornais e revistas desde 2003. Dentre os realizados, se destacam os trabalhos feitos para: Folha de São Paulo, Le Monde Diplomatique, Borda Editorial (Diário do Hospício, de Lima Barreto), Editora Antofágica (A Morte de Ivan Ilitch, de Liev Tolstói), Companhia das Letras (O Orangotango Marxista, de Marcelo Rubens Paiva) e Veneta (As Almas do Povo Negro, de W. E. B. Du Bois).

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Orlando da Rosa Farya Latitude L Latitude L dá nome a uma exposição de fotografias do artista visual Lando Faria. Lando viveu cinco anos em Lisboa, onde tirou o doutoramento em pintura. Atualmente, alterna seu tempo entre Portugal e Brasil. Pintor de formação, utiliza a fotografia como meio especulativo para estabelecer diálogos entre a imagem técnica e uma estética, por assim dizer, pictórica. As viagens são um dos motes importantes de sua poética. Destinos mais ou menos distantes o interessam. Tal investimento revela uma espécie de estratégia para, ao perder-se, encontrar-se, redescobrir-se em outras circunstâncias. Em suas andanças, o artista persegue um instinto, um desejo de desvendar e revelar percepções de si e do mundo. Com olhar atento e espírito livre esmiúça o aqui-agora. Em tese, suas andanças ensaiam o mapear de seus destinos para construir novos nexos estéticos e cognitivos elaborados a partir dos encontros e desencontros que norteiam seus deslocamentos quer sejam nos recantos do interior do Brasil, nos grandes centros urbanos do mundo. Em Latitude L, Lando mostra fotografias feitas na margem sul da bacia do rio Tejo nas imediações de Lisboa. Sobre o artista

Licenciado Artes Plásticas; Especialista em Políticas Públicas (UFES); Conservação de bens culturais Móveis (UFRJ); História da Arte e Arquitetura no Brasil e Mestre História Social da Cultura (PUC-Rio); Doutor pela Faculdade de Belas Artes Universidade de Lisboa. Exposições, Salões de arte, Festivais de cinema e vídeo: XV Salão Carioca, RIOARTE, RJ; XIV Salão Nacional, FUNARTE, RJ; Novíssimos - IBEU, RJ; Heranças contemporâneas – Espaço Universitário, UFES; Conspectus, MAES.ES. Autorretrato: FIESP, SP; Passagens e Itinerários da arte - Museu Vale, ES; Territórios - MAC Ibirapuera, SP; 13º VideoBrasil - SP; Ano do Brasil na França - Carreau du Temple, Paris; Arte na esfera pública, Teatro


cultura em toda parte de Neuilly, Paris , Université de Marseille. e Maison du Portugal Paris; Berlim + Brasil - Galerie Weisser Elefant, Berlim e Tactile Bosch Studios, Cardiff - UK; Heranças Contemporâneas - MAC,SP; Pintura/Objeto - Itaú Galeria, Brasília; Screening Califórnia - Berkeley University, EUA; 5ª Bienal de vídeo y Nuevas Medias - Santiago, Chile:-. Prêmio PIPA 2017 (indicado). O coração das trevas - Galeria Vieira da Silva, Paris. Sala Ibéria; Cuenca. Galeria Hol, Lödz; Desiderata; Casa, poética do espaço na arte contemporânea, Museu Vale – ES. Outras máscaras, Museu do CarmoLisboa: Galeria Ghibert – Florença: Galeria Holz – Lodz: Museu de Évora.

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apresentações


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Apresentações Artísticas A segunda etapa do Cultura em Toda Parte - Módulo Norte contemplou as apresentações artísticas. Entre os dias 25 de junho e 25 de julho, sempre de sexta a domingo, a partir das 18 horas, o público conferiu uma série de apresentações nos diversos campos da arte. Da música a contação de histórias, da dança ao teatro, passando pelo circo e pela performance, foi apresentado um poderoso recorte da produção cultural local. a programação foi exibida nos Canais de YouTube do IBCA, da Secult ES e da TVE, além de ser transmitido pela TV Educativa do Espírito Santo. Para a escolha dos artistas que fizeram parte da programação foi aberta a Chamada Pública Cultura em Toda Parte – Módulo Norte, que aconteceu entre os dias 02 e 17 de abril, em formato on-line, por meio do Mapa Cultural ES. Os questionamentos dos proponentes foram atendidos por meio de plantão “tira-dúvidas”, entre os dias 02 e 16 de abril pelo e-mail e WhatsApp. A Chamada Pública do Cultura em Toda Parte – Módulo Norte também previa reserva de 50% das vagas para mulheres, negros, LGBTQIA+, quilombolas, indígenas e pessoas com deficiência. Os inscritos deveriam ter sede na Macrorregião Metropolitana e suas Microrregiões (Microrregião Metropolitana – Cariacica, Fundão, Guarapari, Serra, Viana, Vila Velha e Vitória / Microrregião Sudeste Serrana – Afonso Claudio, Brejetuba, Conceição do Castelo, Domingos Martins, Laranja da Terra, Marechal Floriano e Venda Nova do Imigrante / Microrregião Central Serrana – Itaguaçu, Itarana, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá e Santa Teresa); e Macro Região Norte e suas Microrregiões (Microrregião Nordeste – Boa Esperança, Conceição da Barra, Jaguaré, Montanha, Mucurici, Pedro Canário, Ponto Belo, Pinheiros e São Mateus / Microrregião Noroeste – Água Doce do Norte, Águia Branca, Barra de São Francisco, Ecoporanga, Mantenópolis, Nova Venécia e Vila Pavão). Após o término das inscrições a chamada pública recebeu 651 inscrições. Os projetos foram selecionados pela Comissão de Seleção formada pela atriz, diretora e professora Danny Barbosa; pela arquiteta, urbanista e gestora pública Maria Emília Vasconcellos; pelo jornalista e produtor cultural Paulo Gois Bastos; e pelo escritor, produtor, músico e ativista cultural e social Stel Miranda.

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VITÓRIA

Sexta-feira (25/06) - A partir das 18 horas – Gab Kruger – Contos de Encantar Gab Kruger apresentou a contação de histórias Contos de Encantar que reuniu quatro lindas histórias contadas em um cenário super lúdico, com figurino encantador e utilizando objetos cênicos na técnica de teatros de objetos,. As histórias são de domínio público e um clássico da literatura infantil de autoria de Chico Buarque. São elas: Chapeuzinho Amarelo, Cocarecoca, O Pescador e a Sereia e Carambola.


cultura em toda parte – Tria – Projeto a Tria A apresentação plural e provocativa de TRIA é focada nas múltiplas vozes femininas e nos seus poderes sejam reconhecidos e amplificados. O repertório escolhido pelo trio foi guiado pela ancestralidade africana, perpassando pelos movimentos do samba e pelo intimismo e exaltação das toadas do Congo Capixaba. As canções foram divididas em quatro blocos que apresentam uma narrativa do universo feminino.

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cultura em toda parte – Encontro de Gerações do Choro Capixaba – Raimundo Machado e Convidados O choro é um dos gêneros musicais brasileiros mais representativos. A apresentação O Encontro de Gerações do Choro Capixaba marcou o encontro da experiência de Raimundo Machado com a criatividade, intensidade e vigor dos jovens músicos Léo de Paula e HeptaSopro (formado por Luciano Furtado e Matheus Viana) em uma apresentação instrumental com repertório integralmente autoral e reforça a representatividade deste repertório enquanto referência cultural, ao mesmo tempo promovendo interação entre músicos de gerações distintas.


cultura em toda parte – Tunico da Vila – Salve a Batucada, Salve o Samba O show “Salve a Batucada, Salve o Samba” foi um espetáculo de samba pra sambar em qualquer lugar, na sala, arrumando a casa, utilizando em cena elementos simbólicos da cultura africana que originou o samba. Os instrumentos representativos, os tambores sagrados africanos, e as batidas dos pés descalços que dão ritmo fluente a batucada marcou o tom da apresentação.

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Sábado (26/06) - A partir das 18 horas – Samir Lima – Lendas Capixabas Cantadas Viajando pelo Estado, Samir Lima pôde coletar lendas de várias regiões e localidades, e recontá-las com muita música e diversão. A contação de histórias Lendas Capixabas Cantadas é uma abordagem musical das lendas do Espírito Santo.


cultura em toda parte – Monique Rocha – Sou Negra Sou Negra é um show que reúne um repertório 100% de músicas autorais e de outros compositores capixabas. A apresentação passeia pela musicalidade afro-brasileira capixaba, entre toadas do nosso congo, canções de cunho afroreligioso e sambas, tendo como tema principal o negro, sua história e ancestralidade. As composições autorias da cantora trazem uma mescla de ritmos, onde o viés principal é o congo e toda a cultura regional que permeia o estado do Espírito Santo.

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cultura em toda parte – Roberta de Razão Inspirado nos antigos cabarés, espaços pequenos ligados ao submundo das grandes cidades europeias dedicados a shows, fossem eles de dança, teatro, música, a apresentação de Roberta de Razão transportou o público para esse universo intimista que reuniu músicas autorais e versões personalíssimas de clássicos da música pop.


cultura em toda parte – Companhia Flores Nômades de Teatro – Flor de Cactus O espetáculo Flor de Cactus problematiza a cultura do estupro e todos os níveis de silenciamento que transversalizam a violência contra a mulher. Ao darmos voz às ações sutis quanto às atrozes é possível a criação de um corpo que RE_EXISTE. Assim, a composição é uma forma de guerrilha que sensibiliza os afetos para produção de novos mundos.

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Domingo (27/06) - A partir das 18 horas – Ana Paiva – Dançando Histórias Dançando Histórias apresentou ao público um material raro e específico, onde a dança clássica indiana (Kuchipudi) é a forma encontrada para contar histórias tradicionais da Índia. A apresentação é uma grande oportunidade de conhecimento de tradição e cultura também de outros países através desse projeto, disseminando arte e conhecimento através da dança.


cultura em toda parte – Bárbara Grecco – Lançamento do Álbum Atraverso Bárbara Grecco realizou o show de lançamento do álbum Atraverso. A apresentação teve foco nas músicas autorais, reprodução de autores que influenciaram a trajetória da banda, além de participações especiais.

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cultura em toda parte – Manfredo – Canções de Afeto Em formato voz e violão, o cantor e compositor Manfredo realizou uma apresentação com repertório totalmente autoral, com canções dos seus 17 anos de carreira. As músicas escolhidas especialmente para esta ocasião abordam temas delicados como autoestima, fé e desilusão, mas de uma perspectiva mergulhada em esperança, empatia e coragem, sentimentos que são marca de seu trabalho, que dialoga com elementos do folk americano misturados a MPB e o cancioneiro brasileiro.


cultura em toda parte Afonso Cláudio Sexta-feira (02/07) - A partir das 18 horas – Soca, Associação Sociedade Cultura e Arte – Quando Acordar a Cidade Um espetáculo teatral com o elenco formado por cegos é uma ode à cultura partilhada. Andarilhos chegam a uma cidade adormecida para acordá-la. Para isso, eles montam uma rádio, fazendo ecoar o som das suas estórias, charadas e canções. Da MPB à narratividade, esta cultura pertence a todos nós e devemos celebrá-la.

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cultura em toda parte – A Sofista – Conversações Novo nome da cena musical capixaba, A SofistA apresentou um show intimista de rap com voz e violão “Conversações”, contando também com espaços para conversa sobre sua música, seu processo artístico e suas vivências. A artista travesti de Vila Velha (ES) trouxe um repertório autoral que versa sobre as experiências LGBTIA+, desde os primeiros encontros com a sexualidade e o gênero à luta por direitos.


cultura em toda parte – Vivian Cunha – Corpo Memória A artista da dança Vivian Cunha apresentou a performance Corpo Memória, trabalho em que ela utiliza a expressão corporal como um espaço de lembranças para o tempo e a ancestralidade a partir da pesquisa das danças afro orientadas.

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cultura em toda parte – Jean e Paulinho – Violão Capixaba A dupla Jean e Paulinho apresentou o show Violão Capixaba, que reuniu uma seleção de canções que levou o público para um passeio musical com clássicos da música brasileira, arranjados em uma pegada mais moderna, além de sambas e jazz.


cultura em toda parte Sábado (03/06) - A partir das 18 horas – Banda Afrozumba – Negras Memórias O Afrozumba fez uma apresentação com músicas afrobrasileiras que resgatam a essência da cultura do povo preto. Vale lembrar que o repertório é um importante instrumento na luta contra o preconceito e discriminação além de valorizar e incentivar a autoestima do povo negro e suas comunidades.

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cultura em toda parte – Emerson Xumbrega e Banda – Roda de Samba de Bamba O projeto apresentou Emerson Xumbrega em formato live, uma grande roda de samba, aliado ao talento do intérprete e seu carisma e à escolha de um repertório contagiante que irá levar a todos, de casa, um grande espetáculo musical.


cultura em toda parte – Carlinhos Rocha – Carlinhos Rocha For Home O cantor Carlinhos Rocha realizou um show com repertório autoral, com sucessos de toda a carreira além de músicas recentes.

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cultura em toda parte – Pedro Lodi – Sobre José Anchieta A contação de histórias sobre a vida do Padre José de Achieta apresenta aos espectadores o conhecimento, estimulando a imaginação, com uma história bem contada do padre, além de permitir uma oportunidade de reflexão sobre o tema.


cultura em toda parte Domingo (04/06) - 18 horas – Melanina Mcs – Juntas Respiramos A live do grupo propôs uma reconexão com o público, levando mensagens de reconhecimento, empoderamento e esperança principalmente às mulheres negras e periféricas. A apresentação contou com repertório composto por parte das faixas do disco "Sistema Feminino", o primeiro álbum do grupo, singles recém lançados e faixas exclusivas ainda não gravadas.

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cultura em toda parte – Lou – Faces de um Ciclo O cantor e rapper Lou apresentou o show "Tudo Melhor". O repertório autoral do artista faz um passeio por Love Songs do R&B e Trap Soul. Cantando poesias e histórias de romances apimentados e com momentos de reflexão sobre a vida e suas relações.


cultura em toda parte – Grupo Árvore – Azul O livro Azul é uma adaptação para crianças da peça Auto do Tatu. O texto busca despertar no público infantil a reflexão sobre valorização da ancestralidade e o respeito à natureza, sentimentos que dão a tônica do espetáculo original. A história mostra a busca de um tatu azul roubado pelo pai de uma menina que queria o seu casco para um chapéu. O desaparecimento do animal provoca um desequilíbrio na natureza que só poderá ser revertido após o retorno do tatu ao seu local de origem. Dois voluntários iniciam então uma jornada que os leva a conhecer o poder das forças naturais. O texto é de Vanessa Darmani e as ilustrações são de Wyller Villaças. Os dois são fundadores da Árvore Casa das Artes e responsáveis pela montagem do espetáculo que inspirou o livro.

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cultura em toda parte – Companhia InPares – Inumeráveis A companhia InPares apresentou a reinvenção do seu primeiro espetáculo Inumeráveis. Com coreografia de Gil Mendes, a companhia buscou na remontagem, nesta adaptação dos movimentos e das intenções cênicas, questionamentos e encalços do antigo espetáculo, da loucura poética de Guimarães Rosa e de Barbacena, mas apurando o olhar sobre o que estava ao nosso redor, sobre nossas próprias inquietações políticas, criativas e estéticas.


cultura em toda parte Santa Teresa Sexta-feira (09/07) - A partir das 18 horas – Coletivo Forseti – Dom Gatão e Dom Ratinho O espetáculo infantil Dom Gatão e Dom Ratinho, do Coletivo Forseti, contou a história de dois animais que por motivos da vida os põe como inimigos. Ao longo da apresentação essa história muda e o espetáculo fortalece a importância da amizade, além de elementos de musicalização e arte digital.

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cultura em toda parte – Capitão Morgan – O Agora O rock n’ roll deu o tom da apresentação da Banda Capitão Morgan. Natural de Santa Teresa, o grupo apresentou um show autoral tendo como base as canções do primeiro EP. Tudo sempre embrulhado em um rock que agita, entretém e sobe a auto-estima de quem se permite ser atingido pela energia das músicas.


cultura em toda parte – Fepaschoal – Sessões Monazitas Episódio 02 Com repertório 100% autoral, Fepaschoal trás novas interpretações para suas músicas próprias e canções de compositores parceiros, ambientando-as ao clima do EP "Monazita" (2020), seu trabalho mais recente.

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cultura em toda parte – Dan Abranches O cantor Dan Abranches apresentou um show em formato voz e violão com adição de beats eletrônicos. O repertório, inteiramente autoral, teve como base seu trabalho mais recente, o EP Flor de Laranjeira, além de vários singles lançados ao longo da sua carreira.


cultura em toda parte Sábado (10/07) - A partir das 18 horas – Anderson Paiva – Brasil Afro Mandingue O músico Anderson Paiva apresentou o projeto Brasil Afro Mandingue. O projeto tem o objetivo de mostrar, pelo recorte musical, a importante fusão entre a África e o Brasil, considerando que grande parte da musicalidade rítmica da história musical brasileira tem como origem os ritmos africanos. Com swing e conversa, o artista apresentou uma síntese dos principais ritmos utilizados na Música Popular Brasileira (MPB), desde a chegada dos escravos até os dias de hoje.

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cultura em toda parte – Casal Galli – A História da Kizomba no Espírito Santo A Kizomba é uma dança africana da década de 80, teve grande influência da dança SEMBA criada na década de 50 na Angola. A apresentação fez uma viagem da criação da KIZOMBA e como ela se pulverizou e evoluiu pelo mundo ao longo dos anos até chegar no Brasil onde se fundiu com diversas modalidades praticadas no país.


cultura em toda parte – Afros em Ação O projeto Afros em Ação abordou a temática da história e cultura afrobrasileira por meio da capoeira, percussão, samba de roda, congo, puxada de rede e maculelê. Ao longo da apresentação houve um aprofundamento cultural das raízes afrobrasileiras fortalecendo a construção da nossa identidade e o empoderamento da cultura negra por meio da oralidade, da dança, da música, da dramatização, do jogo, da poesia e dos cantos populares.

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cultura em toda parte – DJ Jone BL – Rap Capixaba O DJ Jone BL apresentou um projeto com foco na execução de músicas capixabas a fim de valorizar a cultura local e propiciar, ao público, maior proximidade com a cena local do Hip Hop e do Rap. Através de sua apresentação, o experiente DJ trouxe um som de qualidade, repleto de personalidade e de batidas contagiantes, receita de sucesso.


cultura em toda parte Domingo (11/07) - A partir das 18 horas – Natiane e sua Trupe Natiane e sua Trupe apresentou um espetáculo circense voltado ao público infanto juvenil com alto teor técnico e qualidade artística incomparável, com a proposta de educar de forma inteligente e divertida, incentivando um crescimento cultural nestes mini espectadores, de formar cidadãos melhores, mais felizes, mais despertos para as necessidades do mundo atual e sua forma de contribuição na sociedade.

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cultura em toda parte – Fernanda Lima e Vinicius Moraes – Elas em Seu Cantar O show Elas em Seu Cantar, de Fernanda Lima, apresentou um repertório com músicas compostas e/ou reproduzidas por mulheres brasileiras num trabalho de valores político, cultural e social, através de canções que imprimem sentimentos e sensações das sambistas e compositoras brasileiras.


cultura em toda parte – Gabriela Moriondo e Maicom Sousa – Cyber O espetáculo de dança CYBER, com Gabriela Moriondo e Maicom Souza, abordou a ressignificação da percepção do universo social contemporâneo que é afetado pelas tecnologias que permitem a proliferação de outras subjetividades. A apresentação reflete sobre (um) ser híbrido, humano-máquina, resultante das relações que caminham para uma nova cidadania dentro do contexto tecnocientífico, que expande fronteiras sobre diversas dimensões.

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cultura em toda parte – Arte e Nós – A História do Macramê e os Seus Usos na Atualidade O macramê está presente na decoração, nas roupas, nos acessórios, em obras de arte. A apresentação contou a história do macramê, técnica de tecelagem mais antiga que existe e os seus usos na atualidade, além de apresentar a experiência do Arte e Nós na produção de acessórios e jóias com elementos da natureza - pedras e sementes.


cultura em toda parte Conceição da Barra Sexta-feira (16/07) - A partir das 18 horas – Circo Chayanne – Levando Alegria O Circo Chayane apresentou o universo circense no projeto Levando Alegria. Formado por uma equipe de cinco familiares, o grupo proporcionou um espetáculo com muitas brincadeiras e diversão em formato live para toda a garotada com um espetáculo encantador. Hoje tem palhaçada? Tem sim senhor!!!

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cultura em toda parte – Raya – Sou Meu Primeiro Amor Com um timbre potente e singular, a cantora e compositora Raya apresentou o show sou meu primeiro amor. A apresentação abordou reflexões do ponto de vista da mulher contemporânea e empoderada que não se encaixa mais em visões antiquadas e machistas sobre o amor, a fragilidade e a passividade nas relações amorosas ou não. As canções deste projeto reuniram, entre autorais e covers compostas por artistas mulheres, uma oportunidade de dar visibilidade positiva e a fim de diminuir a disparidade entre gêneros que atualmente são discrepantes através da música.


cultura em toda parte – Kika Amorim – 1, 2, 3: Era uma Vez! Kika Amorim apresenta a contação de história "1,2,3: Era uma Vez!". A encenação traz para o foco o Conto Popular de Tradição Oral: Os Compadres Corcundas. A história fala sobre dois compadres corcundas.Um era muito rico, e ninguém caçoava. Mas o outro era bem pobre, e todos viviam tirando sarro dele.

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cultura em toda parte – MC Adikto e o Lado Esquerdo da Força O show MC ADIKTO E O LADO ESQUERDO DA FORÇA reuniu o coletivo formado por André Adikto, DJ Jack, Leoni MC, Edson Sagaz (Suspeitos na Mira) e Jefinho Faraó, nomes de destaque na cena do hip hop capixaba, para uma apresentação totalmente autoral com músicas do álbum mais recente de MC Adikto.


cultura em toda parte Sábado (17/07) - A partir das 18 horas – Cia Fantasia de Artes Cênicas – Criquinim e a Fincada do Mastro Três histórias do pequeno índio Crinquinim colocam leitores de todas as idades em contato com a história do Espírito Santos em três paisagens muito importantes. A puxada do mastro de São Benedito - uma das mais importantes festas do município da Serra - é o cenário da história que dá título ao livro, escrita por Reinaldo Santos Neves. O historiador e escritor Renato Pacheco é o autor da segunda história: Crinquinim e a fazenda do Barão. Por fim, Luiz Guilherme Santos Neves, também historiador e ficcionista, é responsável pela última história, Crinquinim e D. Pedro II em Nova Almeida.

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cultura em toda parte – Instituto Cultural Tambor de Raiz – Caburé O espetáculo Caburé é uma realização do Instituto Cultural Tambor de Raiz, que é um ponto de memória localizado em Conceição da Barra (ES). O instituto atua na salvaguarda e proteção das memórias da Região do Sapê do Norte, tendo como compromisso principal a valorização e o incentivo de suas manifestações tradicionais, através do uso da linguagem teatral como ferramenta de promoção e fomento à cultura popular.


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– Jr. Bocca Um dos nomes de destaque na cena musical capixaba, Jr Bocca realizou o show@REGGAEVIOLADO. Baixista do JavaRoots, o artista apresentou um trabalho que reúne canções autorais, clássicos do reggae e rock em versões exclusivas.


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cultura em toda parte – João Bernardo – Voz, Percussão e Violão João Bernardo realizou um show com o repertório dos seus quatro álbuns autorais, além de músicas tropicalistas. De maneira leve e íntima, João contará histórias por trás de canções suas e poesias de Arnaldo Antunes, Manuel Bandeira e Drummond entremeiam algumas das canções.


cultura em toda parte Domingo (18/07) - A partir das 18 horas – Figurina – Alfinetando Ideias As meninas do coletivo Figurina contou sobre o processo criativo em direção de arte, de como as idéias e conceitos se materializam em cenários e figurinos.

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cultura em toda parte – Camila Honório – Poeme-se Especialista em dança e consciência corporal, Camila Honório idealizou a performance Poeme-se. Um ensaio sobre Ser em meio à pandemia. Ser solitude, ser solidão, ser colisão, ser emancipação em meio ao caos. Poeme-se, eleve-se, flutue frente à des-ilusão.


cultura em toda parte – Grupo Árvore e a Jujuba Produções – América Dois O Grupo Árvore apresentou o espetáculo América 2. A peça conta a história das palhaças Xexa e Miss Jujuba (Brasil e Venezuela) que se encontram no picadeiro para realizar um grande espetáculo musical. Entre a preparação, montagem do cenário e aquecimento para o grande show várias peripécias acontecem.

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cultura em toda parte – Alex Emissário e Darua Alex Emissário e Darua apresentaram um show com repertório autoral com foco nos seus anos de estrada e experiências no universo do hip hop.


cultura em toda parte Vila Pavão Sexta-feira (23/07) - A partir das 18 horas – Lilian Menenguci – Conta, Conta! Uma menina que tem medo da chuva, de trovões, de raios, relâmpagos e do escuro. Essa é a história de Lili. Uma criança pequena que, sempre que sente medo, se treme toda. O medo que Lili sente, faz uma formiga pequenininha virar elefante. A avó Maria é uma espécie de porto seguro no qual Lili se sente protegida. Por isso, não larga a beira da saia da avó. Mas, será que Lili vai ficar ali, agarradinha nas pernas da dona Maria para sempre? A narrativa é autoral e está no livro “Os medos de Lili”, publicado pela Editora Cousa, da própria Lilian Menenguci .

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cultura em toda parte – Up Pomerisch A Banda UP Pomerisch apresentou a tradição com músicas cantadas em pomerano ou que tenha ligação com a cultura.


cultura em toda parte – Berimbau Chamou Você – Grupo Lapidando Diamantes O trabalho tem como um dos objetivos levar alegria e movimento para crianças e adolescentes através da Capoeira, além de aproximar os alunos e não alunos a conhecer a Cultura, disseminando essa arte que é Patrimônio Imaterial da Humanidade, uma das maiores divulgadoras da língua portuguesa no mundo. O Projeto apresentará músicas do Cd Pedagógico “Vem Criança Vem Brincar de Capoeira”, cd autoral do professor Márcio Paulista, inédito aqui no Estado com cantigas de capoeira infantil.

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cultura em toda parte – Fio de Lira – Cantadeiras O espetáculo cênico-poético-musical Cantadeiras apresentou um recorte especial do universo musical brasileiro através do maxixe, choro, samba e samba de roda, com o grupo Fio de Lira. Atuando como cantoras e instrumentistas, seis artistas mulheres intercalam poesia e canções, homenageando grandes artistas mulheres da Música Popular Brasileira.


cultura em toda parte Sábado (24/07) - A partir das 18 horas – Guilherme Irie – Percussão, Ritmos e Instrumentos Com o tema Percussão - ritmos e instrumentos, Guilherme Irie abordou a história da percussão, através da apresentação de alguns instrumentos de percussivos como: Derbak, Tambor de congo, Casaca, Shekerê, Tambores de PVC reciclável e a percussão no nosso corpo (percussão corporal).

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cultura em toda parte – Augusto Gauveias – Arteiros, Histórias Musicadas Histórias Musicadas é uma apresentação em que histórias contém músicas e músicas contam histórias. Assim o grupo contou a história “Festa no Céu” do folclore brasileiro enfatizando a música Sambalelê.


cultura em toda parte – Akilla – Maiores Sucessos Problemas de um jovem negro, dores do cotidiano e causas sociais. Esses são os temas das composições do rapper Akilla. A apresentação teve como proposta entreter e instruir os jovens consumidores do RAP Capixaba. Além das canções, o artista também falou sobre seu processo criativo e o motivo das letras carregarem o protesto social.

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cultura em toda parte – Afcria – Com Consciência Elevada Ao Vivo O grupo de rap AFCRIA, de Afonso Cláudio, realizou um show ao ar livre. A proposta da apresentação era representar o aspecto de cidade interiorana em que o grupo vive,em contraponto ao lugar comum do rap que normalmente representa dilemas urbanos. No repertório, músicas do álbum ainda inédito "Almas Enxergam Cores", além de covers de grandes nomes.


cultura em toda parte Domingo (25/07) - A partir das 18 horas – Marcelo Ribeiro e Banda B – Live Bailinho A apresentação de Marcelo Ribeiro e Banda b reúne um repertório de releituras de obras de autores consagrados do universo musical com ousadia de quem quer recontar a história com sua própria história.

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cultura em toda parte – Grupo Estripolia – Estripolia em Casa Com foco no público infantil a apresentação Estripolia em Casa, com o Grupo Estripolia, tem o firme propósito de levar arte e cultura por meio do Teatro, Circo, Música e Dança, a todos os cantos e recantos do Estado. Tendo lançado seu primeiro CD em 2019, a proposta foi levar para público arte e diversão.


cultura em toda parte – Marcelo Oliveira – Belas Artes Projetos Culturais – Depois do Caos a Gente se Encontra A performance Depois do Caos a Gente se Encontra foi produzida como resultado dos cursos de Pintando Sentimentos (Iluminação Cênica), por Nando Zâmbia e Dança de Expressão Negra – Um novo olhar sobre o tambor, por Edileuza Santos e Bira Freitas, oferecidos pela Pele Negra Escola de Teatro(s) Negro(s), retratando a ressignificação das perdas e luto acometidas ao artista e toda a sociedade principalmente devido à pandemia que nos encontramos.

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cultura em toda parte – Cezar Baptista – Contação de História da Trajetória na Cultura O produtor Cezar Baptista [1960-2021] apresentou um recorte de mais de duas décadas da produção cultural capixaba através de trabalhos realizados ao longo da sua trajetória.


cultura em toda parte

Assista as apresentações do Cultura em Toda Parte no Canal de YouTube do IBCA youtube.com/ibcavix

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Governo do Estado do Espírito Santo Governador Renato Casagrande Vice-Governadora Jacqueline Moraes SECRETARIA DA CULTURA Secretário de Estado da Cultura Fabrício Noronha Subsecretária de Estado de Políticas Culturais Carolina Ruas Palomares Subsecretário de Estado de Gestão Administrativa Pedro Sobrino Porto Virgolino Fiscal e Assessor Especial Renan Oaks Apoio Técnico Marcelo Siqueira João Adriano Veenings Assessoria de Comunicação Aline Dias Danilo Ferraz Erika Antonia Piskac


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FICHA TÉCNICA Cultura em Toda Parte - Módulo Norte Instituto Brasil de Cultura e Arte - IBCA Direção Lucia Caus Coordenação Executiva Larissa Delbone Fran de Oliveira Produção Executiva Cezar Baptista (in memoriam) Produção Gabi Nogueira Guilherme Rebêlo Renata Moça Mobilização Gabi Nogueira Guilherme Rebêlo Lena Côgo Lucia Caus Renata Moça Stel Miranda Comunicação e Redes Sociais Miguel Filho Leonardo Vais

Conferência de Cópias e Produção de Libras Fran de Oliveira Interpretação em Libras Luiz Cecílio Cunha Miriã Schaydegger Design Gráfico Gustavo Binda Programação do Site Sílvio Alencar Captação de Imagens e Edição Vinicius Nascimento Produção Virtual Bruno Dias Wanderson Belo Apresentação Yasmin Gomes Espírito Santo Janeiro - Agosto 2021


REALIZAÇÃO

Instituto Brasil de Cultura e Arte Rua Professora Maria Cândida da Silva, 115 - Bairro República Vitória, ES - CEP 29070-210 www.galpaoproducoes.com.br WhatsApp: (27) 999713098

APOIO Secretaria da Cultura


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