Edifício Multifuncional Complexo

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PROJETO ARQUITETÔNICO Edifício Multifuncional Complexo

Arquitetura e Urbanismo 6° Semestre Grupo Vitória Giovanna Letícia Morello Maria Eduarda Victor Hugo


INTRODUÇÃO

Cursando o sexto semestre de Arquitetura e Urbanismo pela UNIP (Universidade Paulista), foi proposto como Projeto Arquitetônico, a elaboração de um Edifício Multifuncional Complexo. Isto é, um prédio de alto gabarito portando escritórios e com o térreo voltado ao comércio e ao livre passeio por entre o terreno. Criando uma conexão público-privado com a cidade, tornando permeável a entrada de pedestres e direcionando um fluxo de passagem e permanência, impulsionando as relações comerciais e pessoais no projeto. Assim, a partir desta proposta estabelecida, se iniciou uma etapa de pesquisa projetual, de projetos multifuncionais e de térreo livre, tanto nacionais e internacionais, para aprofundar o conhecimento e servir como parâmetro e inspiração para o projeto a ser elaborado, além de pesquisas na lei de Uso e Ocupação do Solo de Ribeirão Preto para se passar a conhecer os índices urbanísticos permitidos no município, como os recuos, Taxa de Ocupação, Coeficiente de Aproveitamento e gabarito máximo. Feito isso, se seguiu a criação de planos de massas, organogramas, fluxogramas e estudos volumétricos. Os quais consideravam o posicionamento dos blocos no terreno, a topografia original, o percurso aparente do sol, direção dos ventos e a linguagem visual que se queria adotar. E, após decidido um plano de massas final, se desenrolaram as plantas baixas, cortes e volumetria 3d digital e uma maquete física. Outro ponto importante, é a união da disciplina de Conforto Ambiental - Acústica, já que um Anfiteatro será implantado no mesmo terreno. Sendo que por enquanto somente a volumetria e a dimensão do mesmo foram decididas, não havendo uma planta ou detalhamentos. Fonte: Google Maps


LEGISLAÇÃO URBANA TO e CA Taxa de Ocupação= 80% Coeficiente de Aproveitamento= 5x Área do Terreno Área do Terreno= 7.380m2

Gabarito

TO Terreno= 59.040m2

CA Terreno= 369.000

Gabarito que obedeça o Coeficiente de Aproveitamento, o qual está ligado diretamente à Taxa de Ocupação e interfere nos recuos. Por exemplo o recuo frontal de 20m pode ser reduzido a 5m se o gabarito for de até 9m, levando em consideração a última laje de piso. Gabarito Edifício Corporativo: 8 pav. + ático - 32m Gabarito Escritórios Prontos: 14 pav. + ático - 50m

Fonte: Google Maps

ANÁLISE URBANA

Área Permeável Localização do terreno: Av Presidente Vargas — Subsetor Sul 2 (S-2) ZUP - Zona de Urbanização Preferencial Área mínima de terreno permeável= 15% Área Permeável Terreno = 11.070m2

Vias Coletoras Vias Expressas Vias Locais

Recuos obrigatórios Recuo Frontal (Vargas)= 20m Recuo Lateral e Fundo= H/6

≥2

Recuo Rua= H= 3X(L+R)* *L- Largura da rua mais calcada R- Recuo

Terreno da intervenção Pontos de ônibus existentes

Circundado em sua maioria por lotes de uso comercial e de serviço, o terreno se encontra com uma de suas faces voltada para a Avenida Presidente Vargas, a qual por vocação é mais interessante para o comércio por apresentar maior fluxo de pedestres e automóveis. Em suas laterais se localizam comércios e um grande terreno sem mais uso, rico em vegetação ao seu noroeste. Há poucos edifícios de alto gabarito.


PROGRAMA DE NECESSIDADES

Espaço

Área comercial (situada nos dois primeiros pavimentos)

Pavimentos Tipo (pavimentos acima dos dois primeiros)

Ambiente

Descrição

Área Unitária

Áreas comerciais (lojas)

O máximo que for possível dentro da configuração espacial escolhida, desde que não restrinja a circulação. Recomenda-se não especificar o uso futuro das lojas.

Mínimo de 50 m² e máximo de 100

Banheiros

1 vaso sanitário e 1 pia para cada 100 m² (metade para banheiros masculino e a outra metade para femininos). Nos banheiros masculinos, metade dos vasos deve ser substituído por mictórios. Cada banheiro público deverá ter instalações para portadores de necessidades especiais, conforme NBR 9050.

Aproximadamente 3 m² para cada vaso sanitário e pia (a circulação interna está incluída nessa estimativa)

Circulação

20% a 30% da área destinada a comércio devem ser reservados para circulação geral. Todos os acessos devem prever acessibilidade universal e atender às normas de segurança (saídas de emergência).

Varia em função da área de cada projeto arquitetônico

Área externa

Prever um ou mais ambientes de estar ao ar livre, tanto para acesso, quanto para os clientes da área comercial. O térreo deverá permitir a máxima permeabilidade à circulação de pedestres, sem exclusões.

Varia em função da área de cada projeto arquitetônico

Escritórios (laje contínua)

Esse escritório ocupa a laje inteira do edifício. Porém o projeto deve prever a possibilidade de comercialização desse espaço de duas formas: laje inteira ou meia laje (divisão do pavimento em duas partes semelhantes), sempre com circulação independente em ambos os casos. A quantidade de banheiros será definida por legislação devendo ter banheiros independentes necessários para os dois ambientes quando a laje for dividida.

Área total do pavimento-tipo.

Escritórios prontos

Nesse tipo de ambiente o projeto deve conter escritórios prontos. A área de cada escritório não poderá ser inferior a 30 m² e superior a 45m². O projeto deverá contemplar duas áreas padrões. A área exata de cada padrão deve ser determinada em função do mercado local. Cada escritório deve ter um banheiro próprio (pia e vaso).

Varia em função de uma análise preliminar do mercado local.

Circulação horizontal

Tanto no escritório laje contínua, quanto nos escritórios prontos, a largura da circulação deverá obedecer à legislação

Não poderá exceder 7% da área da laje.

Circulação vertical

Deverá incluir escadas de emergência com anti câmara (a quantidade será determinada em função da legislação) e elevadores (a quantidade e o tamanho deverão ser determinados por cálculos gerados por fornecedores de equipamentos) (*)

Varia em função da área de laje e da altura do projeto

Estacionamento

Verificar a legislação municipal. Se não houver, será computada 1 vaga de auto para cada escritório e uma vaga a cada 100 m² de área construída para o restante do empreendimento. O estacionamento deve ficar exclusivamente no subsolo. Prever área mínima permeável do solo (15%) ou outra solução indicada pela legislação. Prever área para reservatórios de água

Cada vaga ocupa 12,5 m², com exceção das vagas para deficientes físicos, que ocupam 15 m²


ORGANOGRAMA

Áreas comerciais (lojas)

Banheiros

Hall de Acesso

Escritórios Prontos

Circulação vertical

Banheiros

Áreas comerciais (lojas)

Banheiros

Escritórios Corporativos

Banheiros

Hall de Acesso

Circulação vertical


SISTEMA CONSTRUTIVO

Fundação:

foi optado a utilização do elemento do tubulão, pois, a localização, (Av. Presidente Vargas) possui um solo resistente até 10 metros de profundidade o que o torna a melhor opção.

Pilares: com as medidas de 0,45cm x 0,45cm, o material dos pilares serão de concreto.

Vigas vãos menores:

configuradas de 0,70cm x 0,20cm, também seria

utilizado o concreto. Tubulão esquematizado

Vigas vãos maiores: a solução estrutural foi as cordoalhas engraxadas dentro das vigas de 0,50cm x 0.80cm, a fim de preservar espaço no pé direito com vigas mais resistentes.

Lajes Escritórios: laje maciça de mesma forma que se repete ao longo dos pavimentos de 0,20cm.

Lajes Corporativas: não possuiriam vigas pelo uso das cordoalhas engraxadas, sendo utilizadas somente nos elevadores com a dimenção de 0,25cm.

Cordoalhas engraxadas


TOPOGRAFIA

Topografia original

Topografia intermediária

Topografia final

Definindo o perfil do terreno por 6 curvas topográficas, se configura um declínio acentuado que se incorpora como parte importante que acaba por definindo algumas decisões projetuais que atuam como partido arquitetônico. Como faz parte parte do programa de necessidades a presença de estacionamentos subterrâneos, as linhas puderam ser totalmente redesenhadas para se encaixarem da melhor forma no desenho do térreo, sendo uma escolha consciente o mantimento dos 6 desníveis, para se criar um caminhar mais sútil e organico por dentro do terreno, já que a passagem cortando seus extremos é parte fundamental do projeto com a abordagem do térreo comercial livre e público. Acima se esquematiza o processo de definição das curvas de níveis.


PERSPECTIVAS


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