Projeto Urbano
Levantamento e análise de dados UNIP- Universidade Paulista Curso de Arquitetura e Urbanismo 4º Semestre Projeto Urbanístico e Paisagístico Professora: Débora Prado Grupo: Letícia Morello Vitória Giovanna Victor Hugo
Índice PRODUTO:
PÁGINAS
INTRODUÇÃO
01
APRESENTAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO Pontos de Vista LEVANTAMENTOS DA ÁREA DE ESTUDO - MICROÁREA
06
Mapa de Ocupação do Solo (Figura-Fundo e Gabarito) Mapa do Uso do Solo Gabarito LEVANTAMENTOS DA ÁREA DE ESTUDO - MACROÁREA 09 Equipamentos Urbanos Mobiliário Urbano Hierarquia Viária Funcional Massas Vegetais ANÁLISES DA ÁREA DE ESTUDO
14
Circulação Zonas de Ruído Conflitos MAPA SÍNTESE
17
01
Índice PRODUTO:
PÁGINAS
INTRODUÇÃO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO
18
Apresentação da Área Definição da Área
LEVANTAMENTO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO
20
Vistas Interessantes Estudo de Sombras Áreas Ensolaradas Topografia Massas Vegetais Insolação e Ventilação Zonas de Ruídos
PLANO DE NECESSIDADES
28
PLANO DE MASSAS
29
CONCLUSÃO
32
01
Introdução Durante o primeiro bimestre do 3° semestre de Arquitetura e Urbanismo na UNIP (Universidade Paulista) na matéria de PUP (Projeto Urbano e Paisagístico) foi elaborado o levantamento da área de estudo, qual será utilizado para projetar a intervenção, a qual será um parque que aproveite os espaços vazios e subutilizados presente no entorno, no segundo bimestre. As informações presentes dentro deste caderno foram coletadas pelos autores deste por meio de visitas técnicas, observações e mapas, foram observados e entendidos através do conhecimento adquirido durante as aulas, A área escolhida está localizada dentro do Quadrilátero Central de Ribeirão Preto. Definida na legislação como ZUP - Zona Urbana Preferencial. Isto é, se encontra em uma parte farta com infraestrutura, locomoção e equipamentos urbanos, assim como outros usos como comércio, serviço e institucional. Foi notado ao longo da análise dos mapas montados a partir dos levantamentos uma grande quantidade de estacionamentos, os quais foram considerados para este projeto como áreas subutilizadas. Para uma maior clareza dos dados, foi decidido a divisão entre MicroÁrea e MacroÁrea, quais cada uma possibilita um novo tipo de informação e grau de relevância para este estudo no geral.
Google Maps
Quadrilátero Central
02
Apresentação da área de estudo Área de Estudo
VI
V Fonte: Autores
IV
I
Com este mapa inicial apresenta-se a área base de nosso estudo, seguindo de fotos para mostrar sua paisagem, pontos de referência, sensações transmitidas em diferentes lugares e como é a dinâmica com as pessoas no nível dos pedestres.
III
N II
50m
100m
Pontos de Vista
150m
Delimitação MicroÁrea
03
Fonte: Autores
Pontos de Vista
Vista I Entrada para o Theatro Pedro II, sendo possível observar a quantidade de carros estacionados e os prédios históricos ao fundo
Vista II Estando parado em frente ao teatro se tem a visão da Praça XV De Novembro e este monumento e relógio são um marco na área e a atribuem características reconhecíveis
Vista III Já no interior da Praça, em seu quarteirão como um todo e assim como seus cruzamento vemos maior movimentação de civis e surgimento maior de mobiliários urbanos
04
Fonte: Autores
Pontos de Vista
Vista IV Descendo no percurso, encontra-se uma área contrastante com as demais, sendo uma rua mais larga, com estacionamento e já arborizada
Vista V Nos quarteirões da Rua Mariana Junqueira deparamos com uma paisagem mais voltada ao comércio, com toldos que avançam para a calçada e mesas.
Vista VI Esta é uma vista que se tem de dentro da área de um elemento (Caixa d’água do Pinguim) distante, mas que conforma a vista e configura o ambiente
05
Levantamentos da área de estudo - MicroÁrea Ocupação do Solo
N
Com o mapa de ocupação do solo isola-se as áreas construídas, pondo em foco a volumetria dos edifícios e sua relação com o terreno, revelando os recuos e porções de terra que formam retalhos de vazios na malha da cidade. Sendo que se desconta até a circulação das ruas e elementos que não possuem cobertura. Verificando as informações na microárea sobre este tópico, nota-se características marcantes de uma áreas central histórica e voltadas ao comércio: construções sem recuo frontal para a calçada (aproximação dos pedestres por conta do comércio e residências antigas) ou recuos laterais entre edificações - o que também convida a uma integração maior dos moradores com a vida urbano que acontece na rua. Além de áreas vazias no interior dos quarteirões e a grande presença de estacionamentos que poderiam ser melhor aproveitadas e servir para a utilização da população e o contexto de seu entorno.
Área Construída 50m
100m
150m
06
Levantamentos da área de estudo - MicroÁrea Uso do Solo Analisando a Microárea e fragmentando a em lotes, uma das primeiras observações a serem feita é o seu uso adquirido de acordo com as edificações e seu impacto na vida e no convívio dos pedestres. Compreendendo as localidades e quantidades da razão dos usos, se pode chegar a um entendimento mais complexo da cenário e contexto de estudo. Assim, pelo mapa se nota uma variedade de usos por se tratar de Zona de Urbanização Preferencial e se encontrar na centralidade de Ribeirão Preto, sendo tanto foco de moradia como de comércio e serviço, demandando por isso áreas institucionais e de interesse público.
N
Residencial
Verde
Comercial
Vazio
Institucional
Desativado
Serviço 50m
100m
150m
07
Levantamentos da área de estudo - MicroÁrea Gabarito Por gabarito se entende a altura e a quantidade de pavimentos de uma edificação. Este que, além de interferir sobre o funcionamento interno do mesmo, faz parte na construção da paisagem e experiência urbana. Dentro de nossa Microárea de estudo, a maior porção dos edifícios se encaixam em um gabarito de 1 à 5 pavimentos - o que é considerado como baixo. Sendo o quarteirão com a maior média da área o que é cortado pelas ruas R. Mariana Junqueira e R. Álvares de Cabral, sendo divididos na maioria entre os usos residenciais e comerciais.
1à5 5 à 12
50m
100m
150m
Fonte: Autores
N
Acima de 12 08
Levantamentos da área de estudo - Macro Área Equipamentos Urbanos
7
2 1
3
4
6
01
Sesc - Equipamento de interesse público
02
E. E Conêgo Barros - Equipamento de Ensino
03
Sassom - Administração Pública
04
Tabelião de Notas - Administração Pública
05
MARP - Equipamento de Cultura
06
Fábio Barreto - Equipamento de Ensino
07
DAERP - Equipamento de Infraestrutura
5
N
50m
100m
150m
09
Levantamentos da área de estudo - MacroÁrea Equipamentos Urbanos
03
E. E Conêgo Barros
02
Sassom, Ribeirão Preto
01
Por Equipamento Urbano se entende edificações públicas ou privadas com interesse social, voltado para a sociedade num todo. Dentro de nossa MacroÁrea há uma quantidade grande este tipo de construção, parte devido a sua centralidade no tecido urbano e ao fluxo constante de pedestre e outra pela quantidade de habitantes que cria uma demanda a ser atendida. Entre os Equipamentos de maior escala se encontram o Sesc (01) no cruzamento da Rua Tibiriçá com a Rua Visconde do Rio Branco e algumas escolas (02 e 06). Há também equipamentos de menor escala e, portanto, impacto na área, sendo utilizados em maioria como uso local, como algumas igrejas (Equipamentos Urbanos Religiosos) e órgãos públicos, Neste levantamento priorizamos os de maior escala e impacto, os evidenciado no mapa, por acreditar de influenciarem com mais intensidades alternativas de intervenção.
Sesc Ribeirão Preto
10
Levantamentos da área de estudo - MacroÁrea Mobiliário Urbano Fazem parte do mobiliário os elementos que se aproximam da escala humana no tecido urbano. Dentro da Macroárea de levantamento, nota-se um número maior de pontos de ônibus (sete) para atender a demanda de transporte para a área central; a existência de comércio na forma de bancas de jornais nas proximidades da Praça XI de Novembro e a carência em mobiliários como lixeiras, a qualidade que deixa a desejar em alguns casos, falta de alinhamento dos postes, informações visuais confusas e dificuldade na acessibilidade.
2
1. Ponto de Ônibus
1
2. Ponto de Ônibus
Ponto de Ônibus
3
Fonte: Autores
N
Bancas de Jornais
3. Banca de Jornal
Lixeiras Públicas 50m
100m
150m
11
Levantamentos da área de estudo - MacroÁrea Hierarquia Viária Funcional A importância de se estudar a hierarquia funcional em uma área está em analisar seu impacto no fluxo e na circulação dos automóveis, os quais, por sua vez, interferem na relação do uso do solo e na circulação de pedestres. Nesta área do Quadrilátero Central, temos todas as expressões de vias: as expressas na avenida. as arteriais nas ruas que ligam bairros e as coletoras não havendo somente vias restritas (em grande parte por conta de seu caráter comercial). Para este levantamento se levou em conta a utilização funcional das vias e não físicas.
Vias Expressas N
Vias Arteriais Vias Coletoras
50m
100m
150m
12
Levantamentos da área de estudo - MacroÁrea Massas Vegetais
N
Para o levantamento das massas vegetais, não se foi representado no mapa toda a ocorrência de árvores ou vegetação, mas sim uma marcação das áreas com a maior existência e predominância de áreas verdes. Observando o resultado final, vê-se que a Praça XV de Novembro e a Avenida Dr. Francisco Junqueira. Porém há outras partes do mapa interessantes no sentido de já possuírem uma maior existência de massa vegetal natural - o que se torna muito conveniente de serem aproveitadas em uma intervenção considerando o clima de altas temperaturas predominantes na maior parte do ano em Ribeirão Preto. Dentro de uma estratégia de projeto, elas podem oferecer sombra para áreas de descanso e convívio, além de contribuírem para a renovação do ar e o conforto ambiental no geral, preservando a natureza nativa da área.
Massas Vegetais 50m
100m
150m
13
Análise da área de estudo - MacroÁrea Circulação Neste mapa está representado como a circulação, de pedestres e automóveis atuam sobre a área de estudo, destacando seus fluxos mais notórios sobre a malha viária e caminhos - como observado na Praça XV de Novembro. O eixo cortando a Praça na Rua Duque de Caxias e a Avenida Dr.. Francisco Junqueira são as direções mais intensas e, por isso, mais propensas a geração de transito e travessias complicadas para os pedestres. Sendo foco de alguns conflitos urbanos que serão pontuados mais a frente.
N
Fluxos Intensos de pedestres Fluxos Intensos de Automóveis
50m
100m
150m
14
Análise da área de estudo - MacroÁrea Zonas de Ruídos Dentro da área escolhida para os levantamentos e depois para a intervenção, notamos durante as visitas técnicas a diferença palpável da qualidade sonora entre as quadras. Enquanto que na Avenida e nas proximidades da Praça XI eram mais ruidosas, mais para o centro das duas era mais silencioso. A principal causa é o aumento do fluxo automóveis/pedestres, o que acarreta em uma poluição sonora maior. Em uma futura intervenção estas áreas mais silenciosas podem ser voltadas para as atividades de descanso e contemplação.
Zonas mais ruidosas N
Zonas de ruído moderado Zonas mais silenciosas
50m
100m
150m
15
Análise da área de estudo - MacroÁrea Conflitos
Fonte: Autores
3 1 2
Com base em análises realizadas em visitas técnicas, era perceptível a existência de algumas características na área que podem causar conflitos para os pedestres e automóveis, assim como, entre ambos. Entre eles se encontram: caminhos obstruídos pelo mobiliário, mobiliários que poderiam ser aprimorados, rampas de acessibilidade posicionadas erradas no quarteirão, cruzamentos perigosos para os pedestres e pontos de criação de trânsito. Os mais críticos foram marcados no mapa. 1. 2. 3.
Mobiliário precário Acessibilidade falha Caminho obstruído e desalinhado
Conflitos N 50m
100m
150m
Foco de Trânsito 16
Mapa Síntese N
7 2
1
Vista 1 Praça XV De Novembro e sua relação com os pedestres e o entorno
2
1 4
6
3
Equipamentos urbanos 5
Massas Verdes Edifício Residencial Edifício Comercial Edifício Institucional Lote Vazio Vias Expressas Vias Arteriais Vias Coletoras Pontos de Ônibus
50m
100m
150m
Ocorrência de trânsito
Vista 2 Pichação na Avenida Dr. Francisco Junqueira, mostrando a apropriação e transformação do espaço pelos moradores Fonte: Autores
17
Introdução da área de intervenção Apresentação da Área xxxxxxx
N
50m
100m
150m
Partindo de todos os conhecimentos adquiridos se decidiu a área de intervenção. Utilizando as áreas vazias e as subutilizadas (estacionamentos) como a área a qual dará origem a um parque espraiado. Sendo escolhida uma em que estes lotes se integrassem mais e que possibilitasse um percurso interessante para o pedestre, havendo uma conexão possível entre eles.
18
introdução da área de intervenção Definição da Área
N
50m
100m
150m
A intervenção será a criação de um parque nestes lotes, os quais não estão interligados diretamente em um mesmo quarteirão, mas que por sua vez, se espraiam no total de cinco quarteirões, sendo portanto, interceptados e divididos pelo traçado das vias. O que acaba gerando uma necessidade de ligação entre eles para expressar a imagem de um parque conciso e unificado. Para isso, será preciso contar com um desenho que traga uniformidade para toda a área e que seja perceptível ao pedestre que se trata da continuidade do mesmo parque ao passar por ele. E que além, facilite a trajetória das pessoas, conectando quadras e propondo um novo caminho interessante que chame os moradores da área e ao visitantes (vindos por conta do comércio, serviços e edifícios institucionais ou só de passagem) para permanecer nestes novos espaços e se apropriarem dele, sendo um ponto de encontro, espera, lazer e convívio acessível a todos.
19
Análise da área de intervenção Pontos de Vista Interessantes
1 1
2
3
N
50m
100m
150m
3
2 Realizando uma análise da área de intervenção, foram indicados três pontos de vista, marcados como vista de interesse. Onde a qual está localizado em frente às áreas vazias, onde será a criação do parque.
Pontos de Vista
20
Análise da área de intervenção Estudo de sombras Verão
Verão 10h
Verão 10h
Verão 15h
Verão 15h
Na estação do Verão, o comportamento das sombras é alterado devido ao percurso aparente do sol, o qual é mais alto nesse período do ano. Assim, as sombras projetadas pelos edifícios costumam ser mais curtas e mais próximas das edificações. Principalmente em horários em que o sol já é se localiza mais alto no céu (por volta do meio dia), causando uma sombra menor ainda. Isso, na prática, quer dizer que há menos pontos de sombra no verão e que a maior parte do mapa fica ensolarado.
21
Análise da área de intervenção Estudo de sombras Inverno
Inverno 10h
Inverno 10h
Inverno 15h
Inverno 15h
Na estação do Inverno, há uma mudança significativa na rota aparente do sol, muito perceptiva na prática. Há uma mudança grande na dinâmica entre as sombras projetadas pelos edifícios de maior gabarito e suas projeções no solo. No inverno o sol está mais baixo e próximo da linha do horizonte, o que faz com que ele entre mais nos prédios e prolongue as sombras destes. Ainda mais quando é de manhã e durante a tarde pois o sol já é naturalmente mais baixo nesses horários durante todas as estações. Então nessa estação, há um número mais de sombras e menos áreas ensolaradas.
22
Análise da área de intervenção Áreas Ensolaradas
N
Uma vez realizado o estudo da relação das sombras com o entorno, se pode perceber em quais regiões da área de estudo a ação do sol é mais sentida e presente. Este mapa se baseia em uma síntese de observações segundo os levantamentos volumétricos anteriores. Representando no gráfico as áreas em que o sol é frequente nas duas principais estações do ano (verão e inverno - por possuírem uma diferenciação drástica entre si). Nota-se que a maioria dessas áreas se localizam em locais com edificações de baixo gabarito, pois não projetam sombras tão significativas. Para o projeto de intervenção, este dado será levado em conta no momento de escolha de certas atividades e de soluções para aproveitar a iluminação ou barrar-la.
Áreas naturalmente mais ensolaradas 50m
100m
150m
23
Análise da área de intervenção Topografia
528 529 530 528
531
529 532
530
533 534
531 534
532 533
50m
100m
150m
N
A volumetria de um terreno, se não nivelado de forma artificial pelo homem, possui relevos e declines, a topografia é uma forma gráfica de demostrar-los em planta de uma forma simplificada e esquemática. A topografia é o papel sobre o qual será feito o desenho do projeto, e apesar de ser passível de alteração, interfere de forma direta nas soluções que serão propostas - estas que devem prever-lo e se adaptar a ele. No caso da nossa área de estudo, a topografia apresenta uma diferença total de 7 linhas topográficas, ou seja, 7 metros. Sendo a mais elevada a linha 534 e a mais baixa a 528, caracterizando um declive que se inicia em sua parte inferior, portanto, a R. Visconde do XX. Sua interferência no resultado final do projeto de intervenção envolverá a implantação e escolha de posições das atividades.
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Análise da área de intervenção Massas Vegetais
N
Apresentando um novo olhar sobre as massas vegetantes, isolando nossa área de intervenção e dando mais enfoque nas árvores e vegetação nela já existentes, percebemos em quais lotes há uma maior predominância destas e em quais há uma menor e que, portanto, pedem uma interferência enquanto a este respeito. Sendo possível propor a criação de novas massas vegetais não nativas desta região, a fim de disponibilizar um maior alcance de sombra e cobertura vegetal em áreas em que estas são benignas e assim, trazer mais conforto ambiental para esses espaços que serão criados. Sempre tendo em mente a espécie e as características de cada planta para que não se tornem causadoras de conflitos, como também sua localidade para não atrapalhar o livre passeio ou impedir alguma atividade.
Massas Vegetais Nativas 50m
100m
150m
25
Análise da área de intervenção Insolação e Ventilação
Nasc.
Poente.
N
A partir da indicação da onde está localizado o norte, podemos retirar várias informações úteis ao projeto, sendo as mais significativas e atuantes: o percurso aparente do sol e a direção predominante dos ventos. Com a primeira, ganhamos o conhecimento de quais áreas serão afetadas com o sol mais intensamente e quais não, assim como, como a dinâmica se adapta ao verão, inverno e primavera outono. Já quando se trata da ventilação, qual, em nossa região sua direção é predominante no sentido Sudeste, há a preocupação de designar as atividades de acordo com esse vento, além de permitir a ventilação higiênica e conforto aos pedestres.
Percurso aparente do sol Direção predominante dos ventos
50m
100m
150m
26
Análise da área de intervenção Zonas de Ruídos Recortando nossa área de intervenção do restante do mapa da Macro Área, podemos estudar isoladamente suas situações e como ela é afetada pelo fator barulho. É possível observar que a Rua Arterial localizada acima da Praça XV De Novembro, decorrente de um maior tráfego e fluxo de pedestres apresentado nela, é a maior zona de barulho, sendo o local mais ruidoso e crítico neste aspecto. Enquanto a maior parte do mapa é composto por zonas mais silenciosas, com dois focos de ruído mediano.
Zonas mais ruidosas N
Zonas de ruído moderado Zonas mais silenciosas
50m
100m
150m
27
ATIVIDADES
CARACTERÍSTICAS DA ÁREA ONDE OCORRERÁ ESTA ATIVIDADE
TIPO DE CONFORTO ESPERADO
BRINCAR
Local gramado ou não, com playgrounds e mobiliários voltados para o público infantil.
Arborizado, podendo conter também sombreamento artificial, seguro e lúdico e seguro.
LER
Afastado de qualquer ruído, com sombreamento natural e iluminação artificial satisfatória a noite, local confortável.
Silencioso, o mobiliário envolve postes, mesas e cadeiras; arborizado com vegetação aromática.
DESCANSAR
Com iluminação e sombreamento natural. Ao lado da atividade Ler, sendo um local mais silencioso, sendo tranquilo e agradável.
Silencioso, bem arborizado com vegetação aromática, com postes e bancos mais inclinados, voltados para o conforto.
COMER
Perto da atividade de Brincar, sombreamento e iluminação artificial, não é necessário ser gramado, que convide a pessoa a permanecer.
Com postes, mesas e cadeiras e sombreamento artificial, ligado a comércios.
CONVERSAR
Não é necessário ser gramado, podendo ser mais próximo a atividade Encontrar, com iluminação artificial e/ou natural, sombreamento natural e/ou artificial.
Sombreamento natural e artificial, tranquilo, com bancos e mesas, postes mais unidos e de frente um para o outro para incitar a conversa e interação entre pessoas..
CONTEMPLAR
Com vista voltada para natureza, podendo ser gramado e com iluminação natural e/ou artificial, mais próximo a atividade convívio, apresentando flores e vegetações agradáveis visualmente.
Bem arborizada com vegetação aromática, tranquilo, tendo como mobília: bancos inclinados (ou não), e postes, brises horizontais e pontos de vista interessantes..
ESPERAR
Podendo ser mais próximo a atividade Conversar, com uma vegetação aromática, a iluminação natural e artificial para segurança e mobiliário voltado ao conforto.
Bancos simples de espera com sombreamento artificial realizado por postes, com vegetação baixa, perto de maiores fluxos de pessoas e seguro. .
ENCONTRAR
Não é necessário ser gramado, envolve a iluminação natural e sombreamento artificial, conforto para passar horas.
Acolhimento, ambiente arejado, lúdico, apresentar atividades e tendo como mobília: bancos, mesas com cadeiras.
CONVÍVIO
Mais próximo as atividades Brincar e Comer, com sombreamento e iluminação natural e artificial para a noite, parcialmente coberto e amplo e versátil para ser utilizado pela população.
Como mobília: bancos, palcos; iluminação e possibilitar exposições, festivais, protestos e outras formas de exercer o poder cívico.
28
Plano de Massas Caminhos
N
Explorando um pouco as interações que aconteceram dentro da área de intervenção escolhida, pensar nos caminhos que serão feitos pelos pedestres é fundamental. Além de definir o percurso que passará por todas as áreas da praça em todos os quarteirões em que estas se localizam, a definição dos caminhos possíveis ajudam a declarar uma união e sentido entre as partes, que se conectam e dão continuidade. Assim, se cria atalhos e novas rotas na área e aumenta a possibilidade de passagem para as pessoas.
Comer
Caminhos 50m
100m
150m
29 18
Plano de Massas Ambientes
N
Esperar Esperar
Conversar
Brincar
Brincar
Comer Encontrar
Conversar
Contemplar Descansar
Comer
Convívio
Encontrar
Ler Comer
Conversar Convívio Brincar
Convívio Encontrar
Conversar
Contemplar Ler Descansar 50m
100m
150m
30 18
Plano de Massas Setorização por atividade
N
Esperar Brincar Conversar Comer Encontrar Convívio Contemplar Ler Descansar 50m
100m
150m
31 18
Conclusão Ao final desta fase inicial, o produto que obtemos com a síntese dos levantamentos e suas análises, é um maior entendimento da área e as relações que se criam em seu entorno. Ao presenciar e ao tentar compreender as sensações perceptivas pelas pessoas que viram a passar (seja por apenas um vez, seja todos os dias) por ela, é que nos tornamos capazes de criar algum tipo de intervenção. Sendo que sempre o contato a nível de pedestre deve se sobressair entre as demais preocupações projetuais. O caminho é sentir as sensações empíricas já pensando em quais se encaixam de maneira utópica no ambiente - o que tornaria aquele lugar verdadeiramente confortável e especial. O plano de massas é um rascunho do que será construído sobre um pequeno pedaço dessa grande tela compartilhada que é a cidade.
Bibliografia Imagens de satélite: Google Maps Fotos da área:
Todas as fotos em escala de pedestre foram produzidas pelos autores deste caderno em visitas de campo.
Dados levantados: Todos os dados levantados a respeito a da MacroÁrea, MicroÁrea, Área de estudo e de intervenção foram coletadas e analisadas pelos próprios alunos.
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