Jornal Icapra 128

JORNAL

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

ICAPRA ANO 15 | n° 128 | 2021

Mãe Marli de Aiyrá VIDA E TRAJETÓRIA DA HERDEIRA DO AXÉ DO PEDREGOSO PÁGINAS 6 E 7

APLICATIVO IGBÁ: EMPODERAMENTO ATRAVÉS DO MAPEAMENTO DA NOSSA CULTURA. PÁG. 5

35 ANOS DE INICIAÇÃO DE PAI GERALDINHO D’OXÓSSI. PÁG. 9

EVANDRO AWO OTURA AIRA - IFÁ NO MUNDO. PÁG. 31

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Editorial MARCELO FRITZ EDITOR RESPONSÁVEL

Olá Leitores!

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medo que nos afastou, hoje deixa lugar para a esperança do recomeço de uma nova era, ainda de receios, mas de muita reflexão que esses novos tempos nos deixou. O jornal ICAPRA neste ano de aniversário de 15 anos, é resistente e persistente, procurando manter seu compromisso e responsabilidade em levar algo tão importante para nossas tradições que é a informação e notícias que nos fazem refletir e estarmos em sintonia.

Novos tempos e por falar em novos tempos trazemos a matéria principal da trajetória de vida de Yá Marli d’ Ayrá, que é uma herdeira que muito inspira a todos nós dando exemplo de continuidade e perpetuação do Axé Pedregoso.

Colunas recheiam esta nossa edição com novidades e muita informação.

Boa Leitura!

Expediente Editor Responsável: Marcelo Fritz Registro MTB: 30754-RJ Edição: Marcelo Fritz Diagramadora: Viviana Assunção

Colaboradores: José Beniste Almir O. de Souza Walter Nkosi Pai Marcio d’Jagun Cristina Keller

Contato: (21) 2663-5815 | Zap: (21) 97032-9289 email: icapra.geral2@gmail.com | Endereço: Av. Presidente Kennedy, 335 | Coelho da Rocha - São João de Meriti – RJ

Depressão:

UMA ANÁLISE À LUZ DO ESPIRITISMO

A

ALMIRESPIRITA@GMAIL.COM

REPRODUÇÃO INTERNET

vida agitada e tantos outros momentos de tensão, diante das nossas relações na sociedade, nos conduzem às tensões psíquicas.

Porém existe outro fator determinante da depressão, o isolamento residencial, perante a pandemia da COVID-19.

Decerto que é uma necessidade o convívio na sociedade, e até a necessidade do trabalho, porém as precauções são necessárias, quanto ao uso das prevenções de cuidados ao corpo físico, utilizando as mascaras o álcool gel e o distanciamento físico.

Allan Kardec nos informou no livro O Evangelho Segundo o Espiritismo que: “A Ciência e a Religião são duas alavancas da inteligência humana; uma revela as leis do mundo material e a outra a do mundo moral.”

Refletimos assim que, as nossas condutas para com os nossos semelhantes, estão também inseridas com a orientação do nosso mestre Jesus o Cristo; “Não faça aos outros o que não gostariam que fizessem com você.”

Já presenciei certos comentários, tipo; “- Deus sabe a hora em que vou partir desta vida!”

De certo que tudo já foi programado pelas leis divinas, mas porem existe o livre-arbítrio, e o suicídio-indireto é a falta de uma conduta moral para com o nosso corpo físico.

Também, quando somos responsáveis pela transmissão da COVID-19, nas nossas relações sociais, estamos descumprindo as orientações do nosso mestre Jesus o Cristo.

Quanto ao estado de depressão, a medicina de hoje, realizam o tratamento, com os medicamentos antidepressivos, que determina uma elevação da concentração desses neurotransmissores nas

sinapses nervosas.

Vale também ressaltar que, mesmo diante do isolamento podemos utilizar a tecnologia ao nosso favor, por exemplo, fazer uma ligação de vídeo para os familiares e amigos.

Os recursos da meditação, também é uma terapia complementar ao tratamento da depressão.

Já nos informa o Espírito Jorge: “Amai, pois, a Vossa alma, porém, cuidai igualmente do vosso corpo, instrumento daquela. (...) Não castigueis o corpo pelas faltas que o vosso livre-arbítrio o induziu a cometer e pelas quais é tão responsável quanto o cavalo mal dirigido, pelos acidentes que causa.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. XVII. Item.

11. Allan Kardec).

Saúde, paz e amor a todos, nesta caminhada Terrena ao encontro do nosso mestre Jesus o Cristo!

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APLICATIVO IGBÁ: Empoderamento através do mapeamento da nossa cultura, ancestralidade e patrimônio de matrizes africanas CHRISTINE KELLER

e riquezas culturais dos povos tradicionais de matrizes africanas. Missão que será alcançada com o fornecimento de dados atualizados dos principais polos culturais das comunidades tradicionais e dos ambientes que preservam patrimônios materiais e imateriais destes povos.

A Arte do IGBA foi criada por um amigoe grande artista de Salvador, Junior Pakapym, que retratou o pedido delas de unir a África e Salvador com as alegrias das cores, e que fosse a cara do nosso povo.

No momento, por falta de recursos, o aplicativo contempla cinco das culturas ancestrais pretas do Brasil: os Terreiros de todas as denominações, Blocos Afro, Afoxés, Baianas de Acarajé e Capoeira. Futuramente pretende incluir as demais.

O IGBA se torna uma grande política pública para os Povos e comunidades tradicionais. É um aplicativo intuitivo, construído para e por todos nós. Ele forma seus coordenadores Regionais do Estado do RJ, para orientar, promover e divulgar essa grande ferramenta para o nosso povo.

Amigos, irmãos e parceiros, que acreditam neste projeto, sobretudo entendem a importância de nos unirmos e nos organizarmos.

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magine ter na palma da mão informações sobre o patrimônio material e imaterial das práticas culturais dos povos de matrizes africanas do estado do Rio de Janeiro. Isso já é realidade através do aplicativo Igbá Heranças Ancestrais. O APP IGBA foi idealizado pela Ìyalọ̀ríṣá Márcia D´Oxum e sua filha, Ìyalàṣẹ Arethuza D’Oyá do ẸgbẹÌlẹ̀ Ìya Omidayè Àṣẹ Obalayò de São Gonçalo.O lançamento foi feito por elas no dia 3 de julho,em uma Live no Canal do YouTube do IGBA, com a presença do Babalaô, Professor, ativista e amigo Ivanir dos Santos.

O desenvolvimento do app vem de uma inquietação das longas caminhadas deMãe Márcia. Várias foram as tentativas dela em viabilizar a construção de uma ferramenta que possuísse este caráter colaborativo contido no APP IGBA. Sua filha, Arethuza D’Oyá, lança mão de seus parceiros e elabora uma proposta para concorrer a lei Aldir Blanc através da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro, na qual foi contemplada.

O IGBA,em português e inglês,mapeia terreiros, instituições e pessoas. Desta forma,segundo Arethuza, faremos nosso real Censo.

Acreditamos que ninguém fará isso melhor que nosso próprio povo. Pelo último Censo do IBGE, representamos 2 % da população e sabemos que esses dados não são reais, assim como

também temos a noção de que quem propõe e aprova Leis são políticos, e eles só conseguem isso se nos organizarmos e nos mapearmos.

O app possui um questionário específico,mapa localizador, notícias, informações culturais, canal de denúncia eespaço para a divulgação

gratuita de todos os eventos.

O principal objetivo é de sensibilizar no debate público, a relevância de preservarmos as manifestações

Endereços: Portal: www.appigba.com.br e as mídias socias: Facebook, Instagram, Twitter e o Canal no YouTube. Procure por: IGBA Heranças Ancestrais. O APP IGBA já está disponível para Android e IPHONE e é gratuito.

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MÃE MARLI DE AIYRÁ, VIDA E TRAJETÓRIA DA HERDEIRA DO AXÉ DO PEDREGOSO

CHRISTINE KELLER

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ma mulher reservada, que não gosta de falar. Iniciada criança há 52 anos, ficou longe do Candomblé por 15, durante seu casamento, tentando ser feliz. Mãe Marli de Aiyrá, herdeira do Axé Pedregoso,é tímida, mas dona de um coração gigante, onde cabem seu amor ao Orixá, à sua casa, seus antecessorese a quem precisar de sua ajuda!

Carioca do Realengo, filha de pais baianos, a mãe, Dona Rosália Mendes dos Santos (mãe Rosinha de Oxossi) se separou e, devido às dificuldades e por ter a irmã, Ekedi Alzira no Rio, veio com os filhos para Ramos, em 1958, com mãe Marli na barriga, vindo ao mundo no 12º dia de janeiro de 1959. São sete irmãos, três baianos e quatro cariocas.

A infância de mãe Marli foi sofrida, mas boa, na Vila Kennedy. Nunca faltou comida. A mãe trabalhava muito no centro da cidade vendendo doces e mais tarde também acarajé. Quando Dona Rosinha foi atropelada, passaram por dificuldades. Tinha dia que o café era com farinha. E a pequena Marli sofria vendo a mãe chorar.

Aos 10 anos foi iniciada para Aiyrá (promessa de sua mãe aos seis quando Iya teve um problema de visão e ficou curada). Mais tarde começou a fazer SENAC em Madureirase especializando em Auxiliar de Enfermagem.

A oportunidade da iniciação surgiu quando foram morar com

“Estou sentada na cadeira há 9 anos, conforme Oxóssi determinou. Mudei para o Axé, mudou tudo na minha vida. Só faço o que eles querem e permitem. opadastroJoquinhaem Anchieta. A mãe iria botar o primeiro barco na casa dele. Mãe Marli já sentia a vibração e foi a primeira dos seus irmãos a ser iniciada. O mais difícil era ficar presa,pois queria brincar e chorava.

Quando terminaram,Mãe Rosinharetornou para a Vila Kennedy. Mãe Marli se casou em 1977. Teve um filho, que lhe deu um casal de netos e uma bisneta linda, que são seu maior orgulho. Afastou-se do Axé e parou de trabalhar porque o marido não gostava da religião e nem de que a mulher trabalhasse. Com o fim do casamento,Iyateve que voltar ao batente para sustentar o filho e sua mãe.

A volta de mãe Marli ao Candomblé foi através do irmão de santo, Pai Luiz de Oxóssi, em quem ela tinha total confiança, que lhe cobrou a obrigação de três anos, feita muito atrasada, com 32 anos de iniciada.

A primeira vez que ela soube que teria a missão de ser uma Ialorixá foi através do Caboclo de Pai Luiz, que na última festa lhe cobrou: “A senhora não foi por amor, agora será pela dor”.

Iya pensou que ele se referia à sua mãe. Logo depois pai Luiz fez uma viagem ao México e teve que voltar antes porque tudo o que comia, doía-lhe o estômago. Ele foi piorando. Quando

fez a segunda cirurgia perguntou ao médico se não tinha mais jeito e tendo a resposta afirmativa, quis ir para o Axé se despedir dos filhos e dos bichos.

Pai Luiz se reuniu com os filhos e deixou tudo organizado. Pediu que o companheiro permanecesse e fizessem tudo para a casa continuar de pé, mas se não fosse possível, que dessem comida ao seu santo e realizassem as festas que ele fazia: Oxóssi, Corpus Christi, do Caboclo, Olubajé, das Crianças.Foi muita choradeira.

Pai Luíz não chorou e disse: “Quero que fique quem Oxossi escolher, quero que respeite. Os que ficarem, que respeitem quem ficar aqui e for cuidar”.

Quando Pai Luiz retornou ao Orum, estavam Mãe Marli e Pejigan André. Iya sofreu muito com a perda do irmão, amigo, pai. Foi mandada embora do emprego, teve depressão, problemas de saúde. Participou do Axexê e no sétimo dia chorava muito.

Foi quando o Jogo de Mãe Meninazinha a confirmou para a sucessão.

“Fiquei desesperada, mas pensei, se tem alguma coisa que Oxóssi quer de mim, vou pedir ajuda”.

“Estou sentada na cadeira há 9 anos, conforme Oxóssi determinou.

Mudei para o Axé, mudou tudo na minha vida. Só faço o que eles querem e permitem. Não sei fazer muito, mas aprendo todos os dias. Tenho meus filhos de santo que raspei. Hoje sou muito feliz e agradeço aos meus filhos e irmãos de santo, mãe Meninazinha, Ekedi Rose, Mãe Regina, ao irmão Aguesse, a quem pedi ajuda quando assumi, Mãe Betinha, meus clientes e os de Pai Luiz que continuaram e confiaram. Ao Marcelo Fritz e ICAPRA, e a minha mãe e Pai Luiz, os dois Oxóssis na minha vida!”

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ILE AXÉ ODÉ OJÚ OMIM REALIZA AJODUN OXÓSSI PARA FESTEJAR OS 35 ANOS DE PAI GERALDINHO E LOUVAR O REI DE KETO CHRISTINE KELLER AGEN AFRO

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ai Geraldinho d Oxóssi recebeu em uma esplendorosa festa no dia 25 de setembro, convidados e amigos em sua casa em Rocha Miranda, o Ile Axé Odé OJÚ Omim, para celebrar seus 35 anos de iniciado. O Ajodun Oxóssi foi feito com amor e carinho para comemorar essa data tão importante. Ele se iniciou com o babalorixá Wilson de Logum, em Realengo, casa seguidora do Engenho Velho da Casa Branca na Bahia.

Babá Geraldinho conta com orgulho que continua até

hoje com o mesmo pai de santo e pede a Oxóssi que dê longa vida a ele, que não pode estar na festa, mas que seu coração estava perto de pai Geraldinho, a quem ele é muito grato.

O babalorixá agradeceu a presença ilustre de pessoas com quem construiu uma base no decorrer dos anos: seus filhos, netos, amigos, irmãos, a mãe Issis (Baramona), por tanto ajudar, Mãe Kita d Yansan, Pai Marcelo Cavalcante (Pombogira), Pai Nil d Yemanja, Yango d Obaluae, Fabrício Esthenio, Yarley d Logum, Mãe Osana d Exu, Alexandre d Ogum, Nana dYemanja, Lucival d Logum, Dila de Obaluae e outros amigos prestigiarão o babalorixa.

O babá fez um agradecimento especial aos seus irmãos, pessoas que comprovam seu amor a Oxóssi e fidelidade a seu Babá:a sua irmã de Santo Nanaci, Ducal de Oxóssi, Mônica Mamede, Gabriel d Ayrá e Ekede Deise.

Pai Geraldinho de Oxóssi deixou um recado: Por favor, se unam e se respeitem, pois sou grato pela minha vida a esse rei chamado Oxóssi!

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AXÉ &VARIEDADES BABÁ MARCELO FRITZ

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BRUNO GAGLIASSO VISITA O TERREIRO AGANJU, EM LAURO DE FREITAS WWW.CORREIO24HORAS.COM.BR/

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O terreiro de Candomblé Ilê Axé Opô Aganju, que fica em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, é um dos mais tradicionais da Bahia, inclusive com tombamento pelo Instituto Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac).

Gagliasso, foi ao local acompanhado do empresário e amigo baiano Pedro Tourinho, compartilhou cliques nas suas redes sociais e escreveu: “A felicidade de bater cabeça e tomar a bênção de quem há tanto tempo cuida de mim e da minha família. Viva Pai Balbino e Mãe Fabiana de Paula”.

Marcos Mion explica uso de camiseta no Caldeirão e revela qual tatuagem não podia mostrar na Record Apresentador fez explicação no Twitter após repercussão de comentário

Enquanto o Carnaval não chega, aqueça com o Show que o Bloco Ile Aiyê fez em Salvador pelo Canal Oficial no YouTube CHRISTINE KELLER

Pai Mauro d’Oxum, com agenda cheia Lugar fácil de encontrar pai Mauro d’ Oxum é nos aeroportos. O babalorixá está com sua agenda lotada de obrigações ate o fim do ano e já iniciando sua programação para o ano que vem. O estado que mais reside o babalorixá é São Paulo, seguido do Rio de Janeiro. Pai Mauro está empolgado com, o encontro que promoverá neste mês no dia 24 entre 10h às 16h em Guapimirim- RJ. Será o V Encontro da Confraria de Olosun’s, que certam,ente será mais um sucesso!

Se você perdeu a live que o Bloco Ile Aiyê fez no dia 26 de setembro em homenagem a Mãe de santo de Candomblé Hida Jitolú que morreu há 12 anos, fique tranquilo! No Canal do YouTube do Ilê Aiyê tem o vídeo do show transmitido pela plataforma na Semana da Mãe Preta, instituída e comemorada desde 1978, em celebração à vida da sacerdotisa. O evento teve

clássicos do Ilê, como “Que Bloco é Esse?”, homenagens a países do continente africano, citações das lutas e resistências dos negros e negras brasileiros como a Revolta dos Malês e dos Búzios. Imperdível! Assista e se prepare, para quando o Ile Aiyê voltar a invadir a Ladeira do Curuzu! Veja em: https:// youtu.be/55KSDCJL38Q (Canal YouTube Ile Aiyê)

Marcos Mion comemorou o fato de poder mostrar o braço fechado com tatuagens na TV e revelou, em publicações no Twitter, qual delas era barrada na Rede Record. Mesmo lembrando da gratidão à emissora onde trabalhava, ele contou que precisava esconder a imagem de Nossa Senhora gravada no antebraço.

Desculpas à santa

- Sobre o assunto, Mion revelou que antes sentia a necessidade de se desculpar com a santa todas as noites. «Apesar da minha devoção, eu amava meu trabalho, todas as pessoas e o que a gente criava lá. Eu citava Nossa Senhora por conta da minha crença e eles editavam por conta da crença deles e tá tudo certo”, escreveu.

Definido o Sambaenredo da Paraiso do Tuiuti para o Carnaval 2022, que terá enredo que contará a histórias de luta, sabedoria e resistência negra O Tuiuti saúda a sabedoria de Orunmilá e traz, para a Avenida, uma homenagem aos pretos, homens e mulheres que marcaram a história da humanidade porque escolheram os caminhos da determinação, da beleza, do conhecimento. Eles afirmam, em suas

trajetórias, o poder da origem, os ensinamentos dos orixás e daqueles que povoaram o mundo, trazendo, em suas almas, a diáspora africana.

Várias escolas apostará em 2022 em enredo afro.

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TRADICIONAL ILE AXÉ 12 DO 12 LOUVOU COM MAGNITUDE AS AIYBÁS CHRISTINE KELLER

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oi com muito esmero e carinho que a Yalorixá Adriana e o Ashogun Manolo, ambos de Yemanjá e dirigentes do Ile Axé 12 do 12, em Piabetá, receberam os convidados no dia 25 de setembro, para celebrar com maestria a grande festa das Aiyabás.E foram muitos, que desfrutaram de uma um dia inesquecível. Dentre eles, a Yalorixá Beth de Oxumarê, Babalorixá Billy de Oxalá, Cintia de Yansã, Ekedi Lela de Oxóssi, Mara de Yansã,Ogã Isac de Omulu, Ogã William de Oxalá, Ana, Ekedi Beth de Yansã, Ogã Ivan de Oxoguiã, Ogã Caio de Ogun,Ogã Leo de Oxalá, Ogã Nildo de Xangô, Ogã Tunico de Oxóssi, Ogã Bruno de Xangô, Yuri, Thaissa, Karina, Rita de Ewá, Nino do Ogum, Allan de Tempo, Julia

e demais filhos, ekedis, ogãs, sobrinhos, netos, familiares e amigos do Ile Axé 12 do 12, aos quais os dirigentes agradecem pela presença ilustre.

O Ile Axé 12 do 12 foi fundado no Pantanal por pai Cleiton de Xangô, com nome de Ile Axé Tata Aiyrá Vodun. Quando o babalorixá deu sua obrigação em 12/12/1988 com Pretinha (Zé de Yansã) o nome mudou para Ile Axé 12 do 12, como é conhecido até hoje. Há cerca de 20 anos se transferiu para Piabetá, num belo sítio comprado para Xangô e todos os Orixás, que tem uma linda pedra na cachoeira, que passa dentro do terreno, e hojeestá nas mãos de Yemanjá. É dirigido pela mãe Adriana, filha carnal de pai Cleiton, e Ashogun Manolo, com o suporte dos Ogãs Isac e William, Ekedi Beth e Ana.

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CANTANDO PARA OMOLU REÚNE 70 CANTIGAS DO REPERTÓRIO TRADICIONAL DO OPÔ AFONJÁ-RJ É SUCESSO EM TODAS AS PLATAFORMAS DIGITAIS LUÍS FILIPE DE LIMA

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epois de quase uma década no forno, do disco ‘Cantando para Omolu’, de Maurício de Aganju e Julio de Omolu, que tive a honra de produzir. O álbum homenageia o iniciador de ambos, o finado babalorixá Joaquim Motta.

Gravado pouco depois do premiado ‘Cantando para Aganju’, que também produzi, lançado em 2010 em homenagem ao centenário de iniciação de Mãe Agripina, este é um importante, aprofundado e criterioso registro de rezas e cantigas dedicadas ao orixá Omolu, tal como são cantadas dentro da tradição do Axé Opô Afonjá.

Festejo bastante a iniciativa do babalorixá Maurício de Aganju, sempre dedicado à preservação da memória de sua tradição religiosa, à qual tenho o orgulho de também pertencer. Destaco a participação amorosa de seus ogãs e filhos de santo no trabalho, que contou ainda com a presença, no coro, das cantoras Valéria Lobão e Letícia Dias.

Gravação, mixagem e masterização ficaram a cargo de Carlinhos Fuchs, em seu

saudoso estúdio Tenda da Raposa, referência de tantos discos brasileiros notáveis ao longo de quase vinte anos de existência. A arte e o projeto gráfico do disco são do querido Philippe Leon.

Para quem se interessa sobre o universo do candomblé e sua música, vale ter acesso a este documento que reúne mais de 70

cantigas do repertório tradicional do Opô Afonjá, em sua vertente carioca. E que o axé de Omolu/Obaluaiê, divindade ligada à saúde e à medicina, entre outras atribuições, nos ampare e inspire nesse momento tão difícil, marcado pelo enfrentamento de uma pandemia.

Vida com saúde a toda gente!

14ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa realizou seminário, arrecadará alimentos e apresentará live do Grupo Awre com pastor Kleber Lucas e convidado especial em outubro CHRISTINE KELLER DIVULGAÇÃO

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pandemia não tem força para derrubar nem a fé, nem a vontade de unir diferentes segmentos religiosos em prol da paz e do respeito a todas as religiões e seus seguidores. No dia 19 de setembro, foi realizado um ato simbólico em Copacabana pela 14ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, palco das edições anteriores ao surto da Covid19. Todo ano acontece no 3º domingo de setembro, e reúne cerca de 100 mil pessoas ou mais em cada evento. Esse

encontro teve a presença do Babalawô Ivanir dos Santos (Candomblé), Marilena Mattos (Umbandista), Filipe Karim de Azevedo (Muçulmano), Paulo Maltz (Comunidade Judaica), Pastor Kleber Lucas (Igreja Evangélica), Monge Cardoso (Budismo) e Carlos Doéthyro Tukano (Presidente do Conselho Estadual do Índio), entre muitas outras lideranças e seguidores dos diversos credos. A 14ª edição contou com um Webnário com diversos convidados com representantes das religiões, pesquisadores, antropólogos, entre outros. Intolerância e racismo religioso, Mulheres

na Religião, Religiosidade e espaços públicos, Intolerância Religiosa no campo da Educação, dentre muitos outros temas foram abordados. Em outubro acontecerá uma live do show gravado dia 30 com o Grupo Awre com participação do pastor Kleber Lucas e um convidado surpresa.

Ainda em breve, o lançamento de uma ação para arrecadação e distribuição de alimentos para pessoas necessitadas. Tudo sobre essa edição da Caminhada pode ser visto na fanpage no Facebook: https://www.facebook.com/CaminhadaemDefesadaLiberdadeReligiosa

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ÌGBÍN – o caramujo – oferecido nos momentos em que a paz e a serenidade sejam necessárias.

JOSÉ BENISTE

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que se entende por símbolo é um nome ou mesmo uma imagem que nos pode ser familiar nas atividades diárias, embora possua conotações especiais além de seu significado consagrado. Este assunto tomou forma quando um pesquisador, após uma visita a uma festa de Candomblé, definiu certos instrumentos litúrgicos usados por algumas divindades, como ventarolas, machados, chicotes, flechas, etc. pela aparência que possuíam.

Alguns objetos só assumem condições sacras se confeccionados dentro de um conjunto de rezas mágicas, com o intuito de atingir a finalidade do que dele se espera.

Caso contrário será um objeto artesanal exposto como um símbolo de arte. Não há idolatria, não há a veneração da pedra, de uma árvore, de sementes, conchas, metais ou veste colorida. Após o encantamento, eles se tornam uma coisa sagrada.

Podemos lembrar as folhas da palmeira desfiadas e colocadas no alto das portas e janelas, que marcam e consagram os espaços dos Terreiros de Candomblé, e são denominadas de màrìwò. É o símbolo do pacto feito por Ogum, conforme revela um dos relatos do Odù Òkàràn. Depois de extraídas da parte mais alta da palmeira do dendezeiro, o ogam senta-se e começa a desfiar as folhas, com o cântico que se faz na oportunidade. Extrair e preparar o màrìwò é uma tarefa masculina.

Os símbolos obedecem a determinados mitos, indicando sua origem e finalidade. Assim, uma palavra ou uma imagem é simbólica, quando implica alguma coisa além do seu significado, do seu feitio, de sua exterioridade. Têm um aspecto mais amplo, que nem sempre é definido ou de todo explicado. O Candomblé tem muito disto.

Usa-se, faz-se, em sinal de respeito, pois a explicação natural se perdeu ou ficou esquecida. Além disto, utiliza termos típicos como representação de conceitos e desejos. Esta é uma das razões por que muitas religiões empregam uma

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ÌKÓDÍDE – pena de ave africana, cuja cor vermelha lembra o sangue fertilizante.

KÉLÉ – colar de contas justo no pescoço para lembrar sua condição de iniciado, bem como suas severas restrições.

MOKAN – palha-da-costa trançada usada como um colar, tendo suas pontas desfiadas, símbolo de uma pessoa iniciada.

OBÌ – noz de cola – seu oferecimento representa um sinal de cortesia e compreensão, constituindo um pacto de lealdade.

ODÓ – pilão – poder gerador da transformação, transformando grãos em alimentos.

OMI – água – esfria e alimenta a vida.

OSÙ – o formato cônico simboliza o crescimento, elevação.

O CANDOMBLÉ E SEUS SÍMBOLOS linguagem simbólica e se exprimem através de imagens. Podem ser pedras, plantas ou animais. No caso do Candomblé, relacionamos alguns exemplos: ADÌE – a galinha – as penas dão proteção quando usadas cerimonialmente. ÀGBÀDO – milho – simboliza dinheiro. ÀJÁPA – cágado – é oferecido aos Orixás em uma iniciação, por estar nascendo uma nova pessoa para a religião. ÀKÙKO – o galo – representa vigor e comando, com seu canto traz as boas notícias.

ATARE – pimenta-da-costa – representa a união e fertilidade, mastigada com o

obì, torna um pedido mais eficiente.

EIYELÉ – o pombo – representa honra e longa vida; sua serenidade e elegância de movimentos quando voa, atribui-lhe uma espécie de santidade.

EJA – o peixe – simboliza a tranqüilidade, atenuando a dor e a perturbação, e usado nas obrigações de borí, em forma dupla.

EPO PUPA – azeite-de-dendê – modera, suaviza, acalma, daí ser oferecido às divindades de características guerreiras.

EYIN – ovo – nos ritos de ebó, simboliza o fuxico.

IGBÁ – cabaça – é vista como o princípio feminino de vida.

OTÙN – quartinha de barro – representação da forma humana feita do barro primordial; a água nela inserida é a representação da vida, e nunca deve ficar seca, somente nos ritos de àsèsè, quando é quebrada e despachada no carrêgo.

OWÓ EYO – búzios – representa riqueza e poder.

OYIN – mel – juntamente com as abelhas, está associado à realeza; foi uma providência nutritiva dos ancestrais de Ketu.

O papel dos símbolos religiosos é dar um significado à vida de seus praticantes. Podem surgir através dos sonhos, e requer inteligência. Quando a mãe-de-santo pergunta a iyawo, durante o seu recolhimento: ‘o que você sonhou?’, ela sabe que os sonhos podem revelar aspectos de antecipação, de presságio, de aviso, pois o inconsciente está informado e já chegou a uma conclusão, que é expressa no sonho.

O inconsciente é pleno de símbolos, de arquétipos, por ser sua forma de linguagem. Entendê-los e codificá-los é uma tarefa pessoal.

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KWÊCEJA D’AZIRI FESTEJA ODÚIKÁ DE JACK DE DAN EM EVENTO RESTRITO, MAS COM MUITA BELEZA

KwêCeja d’ Aziri realizou em agosto a celebração/ obrigação de 14 anos de Egbonme Jack de Dan (31 anos de iniciada) para o vodun Gbesén. Na ocasião, também foi louvada toda a família Ijí.Devido a pandemia, o evento foi restrito à família espiritual, carnal e amigos próximos, que participaram da trajetória espiritual da Egbonme, como a Vó Mona Luande, Pai André d’ Osogiyan, Doné Raquel d’ Iyemanjá, Babalorisá Marcelo d’ Aganjú, esposa Ekedji Cristiane d’ Oyá e familia, Doné Analys d’ Oyá, Egbonmi Yaporan d’ Osumarê, Ogan Jôhann Philipp d’ Osogiyan, Iyalorisá Iva d’ Osún, Regina Célia (Rainha do Ilê SA), Ekedji Laura d’ Oyá, Egbomi Sileia d’ Osumare e Gloria d’ Oya, dentre outros. Foram momentos para poucos convidados, mas que mostraram toda a magnitude, força e beleza de nossa fé e ancestralidade!

O Kwê Ceja d’ Aziri é dirigido pela Doné Fátima d’Aziri,iniciada em 1984 por Doné Pretinha d’ Osún (in memorian). Seu primeiro barracão foi na Pavuna e ela está com a casa no Recreio dos Bandeirantes há 31 anos. Hoje dá continuidade com sua Doné Mona Luande d’ Oxum, Raiz Djedje/Bogun/SA eseu Pai André Ferreira d’ Osogiyan.

Egbome Jack agradeceu à Doné Fatima, a Vó MonaLuande, Pai André d’ Osogiyan, Doné Raquel d’ Iyemanjá, aos irmãos do Kwê, pelo carinho e apoio, à sua família carnal, e amigos que estiveram louvando seu pai Gbesén em seu OdúIká, com a benção de seu vodun:“Gbenoi”.

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babalorixá Fernando de Omulu realizou no Ilê Asé Azansu Alaiye, em Rocha Miranda, no dia 5 de setembro, o Olùgbàjẹ, uma magnífica festa em homenagem ao patrono casa, Omulu. O evento começou às 20h com abertura do Xirê e só terminou por volta das 3 e meia da manhã.

Quase duzentas pessoas prestigiaram o Candomblé de Babá Fernando e receberam as folhas de mamona com as iguarias dos Orixás, exceto as de Xangô, no ritual tradicional que se faz na ocasião.

Os presentes vivenciaram momentos muito especiais como a Dança de Omulu que reuniu o Senhor das Palhas e os outros orixás de sua família: sua mãe Nanã e seus irmãos Ewá, Oxumarê e Ossaim. Pura magia e encanto que fez com que os presentes vibrassem muito.

Dentre os convidados estavam Pai Nil de Yemanja, que é o Pai de santo do Babá Fernando,Pai Aldir de Oxum, Babá Marcelo Fritz, Mãe Penha de Oxum, Fabrício de Oxóssi, entre muitas outras personalidades. Pai Fernando ofereceu aos seus convidados no encerramento do Candomblé uma deliciosa Feijoada preparada com muito carinho pela casa. O zelador agradeceu a todos os familiares e amigos presentes.

Pai Fernando de Omulu está à frente do cargo de babalorixá do Ilê Asé Azansu Alaiye desde 1994. Na época, a casa era de Umbanda e ele herdou o posto de seu pai carnal, o fundador em 1970, babá Jorge de Ogum, no ano seguinte ao seu retorno ao Orum, que foi em 1993. Pai Fernando de Omulu foi iniciado no Jeje para Ajunsun (Omulu no Keto) em 21 de setembro de 2003.

Em 2010 tomou obrigação no Ketu. A casa em 2006 era da Nação Jeje e a partir de 2010 iniciou o culto em Keto.

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CAOS E RECOMEÇO O caos é uma das regências de Exu. Essa divindade ioruba não se torna má por isso. Até porque, não é ele quem causa o caos. Não é Exu que provoca desespero, nem dor, nem agonia. O caos é obra dos humanos. Mas, a transformação renovadora que emerge do caos, essa sim, é uma das potências de Exu. “Exu faz do erro o acerto e do acerto o erro.” Essa máxima ioruba bem demonstra que Exu é a metamorfose que se desencadeia a partir do caos.

Além dessa regência, Exu domina ainda os caminhos, a comunicação, a controvérsia, o poder sobre o corpo, o sexo, a insubordinação e a subversão do tempo.

Exu é denominado como Bara, vocábulo ioruba que resulta da assimilação do verbo ba (esconder) e do substantivo ara (corpo). Quer seja, Exu é para os iorubas a força motriz que anima o ser humano, daí um de seus títulos: Ẹlẹ́gbára (o Dono do Poder do Corpo).

Por isso somos ambíguos, polêmicos, porque a comunicação – potência de Exu – está em nós. Todas as vezes que nos comunicamos, é o axé de Exu que flui por nós.

O sexo é um ato de prazer, mas também uma maneira de perpetuar a espécie e junto com essa perpetuação, gerações se comunicam assegurando a memória, narrando a história, mantendo a interlocução entre o mundo dos vivos e o dos não vivos. O próprio corpo é uma ferramenta que media essa interação. O corpo é uma ferramenta mediúnica, portanto. O corpo que é a morada mítica de Exu, é o aparelho que viabiliza o transe.

A energia sexual é construtiva. É dela que fazemos uso para diversas atividades físicas e intelectuais. Trata-se de uma potência realizadora.

Ora, se o caos gera movimento e se esse movimento vence a inércia, pode se inferir que o caos nos faz caminhar.

Obvio, que o verbo caminhar ganha aqui uma conotação, no sentido de progredir, avançar;

seja no sentido literal, ou metafórico: superar problemas, lograr uma inquietação realizadora, positiva.

A insubordinação é também um movimento. Ela nasce do desejo de romper amarras,

em qualquer nível. Insubordinar-se contra a doença, nos faz procurar a cura. Insubordinar-se contra a opressão, nos faz buscar a liberdade de relações espúrias, doentias, de empregos ou profissões

massacrantes. A insubordinação é a revolta construtiva, que nos faz encontrar forças para revolucionar, recomeçar. Essa é uma das forças de Exu. O tempo para o ioruba é sincrônico. Passado, presente e futuro coabitam, diferente de nossa ótica ocidentalizada que nos ensina a compreender o tempo de forma linear. Para nós, o tempo é restrito a início, meio e fim. O “fim” não existe para o ioruba. Existe a migração entre os mundos, a troca de planos. Mas, nem a morte, põe fim à vida. Entre vivos e não vivos, a comunicação é viabilizada por Exu através do oráculo. O tempo se encontra no corpo, na vida. O passado, registrado nas memórias genéticas, nas experiências vividas, nos ensinamentos transmitidos, convive com o tempo presente, agindo e reagindo, provocando e sendo provocado.

O futuro pretendido é saboreado a cada desejo a cada ação do hoje, visando o amanhã. O futuro se vive a cada dia. Ele não está no amanhã, ele é o motivo do presente. É Exu que revoluciona, que conecta, ou desconecta, irreverente e maravilhosamente o tempo. “Exu matou um pássaro ontem, com a pedra que só jogou hoje.” O provérbio ioruba ensina que essa divindade subverte o tempo, aproximando o hoje, o ontem e o amanhã.

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COMITIVA BRASILEIRA VIAJA À NIGÉRIA PARA PARTICIPAR DO OLOJO DIVULGAÇÃO

Grupo de estudiosos da cultura iorubá viajaram a convite de sua Majestade OOni de Ifé, Ojaja II IMPRENSAEMIDIA.COM.BR / VICTOR SILVA ARAUJO

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streitar laços e promover o intercâmbio cultural entre Brasil e Nigéria tem sido o maior objetivo de Sua Majestade OOni de Ifé, Ojaja II. Através de ações promovidas pela Casa Herança Oduduwa, instituto cultural fundado pelo rei. Um grupo de estudiosos da cultura iorubá está no país para participar dos festejos do OLOJO, tradicional festival que acontece na cidade de Ifé todos os anos no mês de setembro.

Ciceroneados por Carolina Maíra Morais, adida cultural de Sua Majestade, e por Ajoyemi Osunleye, presidente do instituto cultural no Brasil, a comitiva reúne sacerdotes do candomblé, jornalistas, empreendedores de gastronomia e ativistas culturais envolvidos diretamente com questões relacionadas à ancestralidade.

Segundo Carolina, a participação do grupo no festival, que terá seu ápice no dia 25 de setembro, é primordial para que os projetos da Casa Herança de Oduduwa

se consolidem cada vez mais no Brasil e na Nigéria, conforme desejo do rei.

“A presença do Brasil no Festival Olojo não é uma novidade deste ano. Desde 2017 a Casa trabalha para que o público conheça mais sobre este festival cultural que é único. Mas na edição deste ano temos o ineditismo da presença de uma comitiva com 10 brasileiros que integram a programação oficial do

dois irmãos gêmeos: Brasil e Nigéria. Não existe caminho para o desenvolvimento da capacidade humana dos afro descendentes sem o reconhecimento do seu lugar de origem. Esta pequena comitiva representa simbolicamente todos os Omo Oduduwa, filhas e filhos de Oduduwa do Brasil. Estamos conectados num só coração: Ilê Ifé.

A presença dos brasileiros na celebração do Olojo é mais um passo dado no caminho de volta para casa.”

Fundada em 2018 após visita da comitiva real de Ifé ao Brasil, a Casa Herança Oduduwa promove ações de fortalecimento e intercâmbio cultural entre os dois países através de cursos, palestras, entre outras ações. A mais recente, o projeto “Tesouros dos Nossos Ancestrais” culminou com uma exposição virtual a qual está disponível para visitação no site oficial do instituto. Na mostra, esculturas de parte do acervo particular de Sua Majestade OOni de Ifé estão expostas de forma exclusiva em um esforço para que a identidade cultural e ancestral iorubá possa ser conhecida e valorizada ao redor do mundo.

SOBRE O OLOJO

evento. Nosso desejo é que a energia que transborda de Ifé inunde o Brasil neste sábado 25, trazendo nova coragem e conhecimento. Que possamos estar como nosso Ori conectado ao berço da civilização, Ilê Ifé.”

Dentro do roteiro da visita que tem caráter oficial, a comitiva brasileira foi a templos históricos, além de reunir-se com autoridades

como o vice-consul do Brasil na Nigéria, a princesa Toyin Kolade. importante figura no cenário do empreendedorismo feminino nigeriano e o próprio rei OOni de Ifé, Ojaja II. Segundo Ajoyemi Osunle, este é um marco nos trabalhos que Casa Herança vem realizando ao longo de sua existência recente.

“Cada vez fica mais próxima a relação entre esses

Olojo é maior festival da cultura iorubá que ocorre anualmente na cidade de Ifé no Estado de Osun (Nigéria).

O festival milenar é composto por 7 dias de atividades e tem seu ápice no último sábado do mês de setembro: único dia do ano em que Ooni de Ifé é autorizado a usar a coroa sagrada – Ade Are. Olojo é a celebração da vida e, também a celebração a Ogun. Olojo é a celebração da criação da civilização iorubá.

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TRIBUTO A JOÃOZINHO DA GOMEIA VAI ESQUENTAR A QUADRA DA GRANDE RIO EM HOMENAGEM ESPECIAL DE MÃE SECI CAXI primeiro representante a falar abertamente sobre o Candomblé para a imprensa contribuindo na luta contra o preconceito, racismo e intolerância religiosa. Também para comemorar o Tombamento do Terreno da Gomeia pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), onde ficava a Casa de Santo, que aconteceu após a aprovação na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ) da lei que determinou o ato, que foi sancionada pelo governador em exercício, Claudio Castro.Durante a

CHRISTINE KELLER REPRODUÇÃO

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o dia 28 de outubro, mãe Seci Caxi, herdeira da Gomeia, homenageia seu pai de santo no “Tributo a Joãozinho da Gomeia”, na Quadra da Grande Rio, em Duque de Caxias, a partir das 17h.

Será uma noite festiva para lembrar a vida e obra do sacerdote, que desde o final da década de 40 era conhecido como “ O Rei do Candomblé” por ser um grande divulgador da religião e o

MARCELO FRITZ DEIXA PTB E DIALOGA COM PARTIDOS QUE ALINHAM CONJUNTURA QUE PODEM FAVORECER COMUNIDADES TRADICIONAIS CHRISTINE KELLER

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arcelo Fritz sai do PTB- Partido Trabalhista Brasileiro, pelos novos rumos que o partido tomou. Frases radicais e estúpidas, dito pelo presidente nacional Roberto Jeferson, segundo Fritz, vieram desanimando o militante que relembra primeira decepção com partido: “O Brasil não tem racismo”. Esta afirmação feita por Jeferson lá atrás em 2020 quando foi o lançamento do PTB-AFRO, deixou a comunidade afro

AGEN AFRO

com o pé atrás com a direção que desde então iniciou uma série de atitudes que demonstraram sua empatia com alguns movimentos sociais.

“Fui para o PTB a convite de Patrick Welber, estrategista que formou excelente time de candidatos, mas hoje não dá. O PTB era o partido de Getúlio Vargas que fez a lei de liberdade de culto, mas os caminhos hoje são outros.

Quero um partido não só de dialogo, mas sim de

atitudes com nosso povo, sou de terreiro e sei do papel de nossas casas que sofrem sem políticas públicas em suas comunidades.

Necessitamos de união de todos pois a luta hoje é do bem contra o mau, porque a fome não tem , cor , gênero ou religião. Quero somar com um partido que queira construir, que tenha espaço para todos, sem ofensas ou desrespeito.”

Declara Fritz que acredita que em breve definir4á seu novo caminho na política.

festividade Mãe SeciCaxi irá entregar placas e diplomas para homenagear também algumas pessoas que fizeram parte junto com ela e sua Comissão, a Comissão Gomeia Rio de Janeiro, sobre o tombamento do terreno. A grandiosidade e importância da obra de Pai Joãozinho da Gomeiafoi tema da Grande Rio no carnaval 2020 com o enredo “Tata Londirá: o Canto do Caboclo no Quilombo de Caxias”. Quadra da Acadêmicos do Grande Rio: Rua: Almirante Barroso, 5 - Centro, Duque de Caxias – RJ.

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NOITE DE BRILHO E ALEGRIA PARA HOMENAGEAR DONA MARIA PADILHA DO BABALORIXÁ PAULO VICTOR TYSANGO DA NZO OBÁSÉRÉUÁ CHRISTINE KELLER

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ROMULO CORLEONE

oi com uma grande celebração para mais de trezentos convidados que o sacerdote Paulo Victor ty Sango,da casa Nzo Obáséréuá, em Guaxindiba, São Gonçalo, homenageou sua pombogira Dona Maria Padilha. O evento anual, no dia 25 de agosto, é tradicional na NzoObáséréuá,

econtou com as apresentações do Grupo de Pagode Provocação e do Afoxé Raiz de Verdade durante a festa. Dentre os convidados Mãe Aline ty Ayra, Mãe Ogirety Osun, Pai Darunde ty Oya, a família carnal e de Axé e amigos do Babá Paulo Victor, que é muito querido por todos.

A abertura da gira foi feita pelo Exu do Babá, Sr. Tranca Rua, que preparou a chegada triunfal da Rainha da festa, ápice da noite, Dona Maria Padilha. A Pombogira vestiu durante o evento duas roupas riquíssimas. Uma dourada e branca em tecido de renda guipir com detalhes em bordado inglês e a outra em

gripi e saia estampada colorida. Foi oferecido churrasco, petiscos e Open Bar. Outros Exus e Pombogiras também se fizeram presentes para dar ainda mais brilho à noite inesquecível!

A Nzo Obáséréuá, fundada pelo Babálorixá Paulo Victor ty Sango, Tata ria Nkisi Obáséréuá no Candomblé,

Babá de Umbanda, Obá Oriaté em IFA, pratica o Candomblé nação Angola Ndanji (raiz) Tumba Junsara, a Umbanda tradicional e o culto a IFA Cubano. Pai Paulo é graduado em Teologia, Psicoterapeuta Holístico, Espiritista, Esotérico, iniciado em vários cultos de Oshas, Orishas e Eguns.

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SIMPATIAS SIMPATIA PARA PASSAR EM CONCURSO PÚBLICO Componentes Calendário; Uma caneta; Preparação Primeiramente, saiba qual é a data certa do concurso público e depois pegue no calendário e marque a data no calendário 6 meses, 6 dias e 6 horas antes, sendo bastante importante ser feito neste momento. Depois vá procurar todas as informações pertinentes que encontrar sobre o assunto do concurso, como editais, livros, etc… some o número total de páginas e depois divida-o por 186. O resultado dessa divisão será o número exato de páginas que você tem de ler por dia. O número deverá ser pequeno, por isso tenha atenção de cumprir e todos os dias. Quando o for fazer, deve repetir a sua leitura 6 vezes em voz alta e ter a certeza que escolher um sitio onde nunca seja incomodado por ninguém durante o tempo que tiver a ler. Por fim, na noite anterior ao concurso, medite, foque-se nos seus objetivos e vai ver que a sua prestação vai ser muito boa.

SIMPATIA PARA DESCOBRIR TRAIÇÃO Simpatia do Fósforo É uma simpatia muito fácil de ser praticada. Com ela você obterá a luz necessária para iluminar tudo que está em sua volta, isso porque o anjo da guarda irá acender a luz em seus olhos para ver o que está de fato acontecendo. Para tanto, você deve reunir os seguintes materiais: Fósforo; 1 pires; 1 vela branca; Ritual É imprescindível que esta simpatia seja feita durante a noite exatamente em um momento em que você sinta a fé suficiente para

alcançar aquilo que está procurando.

Uma vez atingido este estado, então prossiga. Acenda a vela branca e a coloque sobre a mesa, ou qualquer estante que possua em seu quarto.

Isso mesmo, a simpatia deve ser feita dentro do seu quarto e nos momentos antes de dormir.

A vela acesa será oferecida para o seu anjo da guarda. E então, faça uma oração com muito fervor e fé.

Fale com seu anjo da guarda dizendo para ele que anda ultimamente suspeitando de uma possível traição.

Diga o que tem feito pensar que isso pode estar acontecendo. Finalize a oração pedindo humildemente para que ele ilumine sua mente e seus caminhos e oriente sobre a melhor forma de se comportar diante da situação. Entenda que esta não é uma oração comum de agradecimento ou algo semelhante. Trata-se de uma prece em que você suplica ao seu anjo da guarda uma orientação.

SIMPATIA PARA AFASTAR PESSOA INDESEJADA Lista de Simpatia para Afastar Pessoa Indesejada Simpatia para Afastar Pessoa Indesejada com Gelo Esta simpatia é muito fácil de fazer, é muito comum também para afastar alguém que nos prejudica. Então, tudo que você precisará será dos seguintes materiais: Gelo, que deve ser cinco cubos; 1 vasilha de plástico e que possua tampa; 1 folha de papel; 1 caneta, que pode ser na cor preta ou azul; Ritual Primeiramente, procure um local simples, agradável e tranquilo para fazer esta simpatia.

Se certifique de que outras pessoas não irão interferir durante o ritual, isso porque você não poderá interrompê-lo na metade. Então, dê início

ao processo escrevendo na folha de papel o nome da pessoa que deseja afastar. É importante que seja o nome completo. Feito isso, dobre este papel e o coloque dentro da vasilha de plástico, e tampe. Na sequência, você deverá pronunciar o seguinte penitenciário: “Quero que afaste (nome da pessoa que você escreveu no papel) de mim e de minha vida de uma vez por todas. Que (nome da pessoa que você escreveu no papel) deixe de ter condições e forças que só atrapalham a minha vida. Que (nome da pessoa que você escreveu no papel) seja transformada nesses cubos de gelos, que não possuem condições de maltratar ninguém, são mudos, surdos e frios. Que (nome da pessoa que você escreveu no papel) permaneça nessa situação até que eu diga um basta.”

SIMPATIAS PARA PARAR DE BEBER RAPIDO O vício da bebida, que provavelmente é do seu marido, pode ser algo bastante dificil de fazer desaparecer, porque de certa forma, o álcool não deixa de ser um tipo de droga. É a pensar nesse problema que nós estamos a escrever este artigo, o qual tenta indicar-lhe a melhor simpatia para parar de beber rápido, podendo escolher entre várias, sendo que cada uma tem uma aplicação mais especifica e poderá se aproximar mais da sua necessidade. Como o vício pode ser forte, não vamos lhe mostrar apenas uma mais sim sete simpatias. Caso uma não resulte, continue tentando fazendo as próximas de forma a ir sempre complementando e a ajudar a enfraquecer o problema da bebida, quer seja ela de cerveja, pinga, vodka, etc… Pronto

para aprender como as fazer e ver se dão o resultado que você espera?

SIMPATIA PARA O AMOR COM MEL PARA ELE LIGAR Comecemos pela mágica mais doce mas também a mais complicada. Como ela é mais complexa, também será mais poderosa, daí a mencionarmos e explicarmos como se faz. Todos estes produtos não precisam de ser da melhor qualidade ou mesmo ser comprados. Pode ser mesmo aqueles que você já tem em casa e apenas aproveita para a fazer. Componentes Mel; Uma colher de chá; Três saches de açúcar; Um pano ou camisa velha; Preparação Estenda o pano em cima de uma mesa e então coloque o mel sobre esse pano, juntando depois o açúcar e misturando bem.

O pano deve ficar bem melado.

Após isso, você deverá fazer a seguinte oração: “Meu amor de Deus, volte para meus braços, conheça meus braços, sou forte e quero ser sua ! (seu)” Coloque a mistura que fez na lixeira mas guarde o pano ou camisa. Faça de novo no dia seguinte todo o processo e repita durante mais 2 dias, dando um total de 4 dias a repetir sempre o mesmo. Após esse tempo, jogue o pano na lixeira e vá ao local onde fez a oração deixar lá algo de valor para si. Há que fazer uma troca para receber o que quer.

Vale lembrar de deve fazer tudo isto da forma como dissemos e sempre com fé que irá funcionar.

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TENDA UMBANDISTA CABOCLO JUNDIARA COMPLETA 23 ANOS DE FUNDAÇÃO MARCELO FRITZ

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A tenda Umbandista Caboclo Jundiara, localizada na Ilha do Governador, completou no último dia 19 de setembro 23 anos de fundação e de trabalhos para caridade e ajuda ao próximo. Dirigida por Mãe Andréia d’ Oxóssi e a mãe Pequena Juliana d’ Iansã, a tenda tem muita história pra contar, com um corpo mediúnico formado por uma diversidade de faixa etária, a casa desenvolve além do trabalho espiritual ações sociais auxiliando pessoas em situação de vulnerabilidade.

Dia 25 de setembro uma linda sessão foi realizada em homenagem ao guia chefe do terreiro o Caboclo Jundiara, que se manifestou e demonstrou sua satisfação e alegria com a presença de todos que estavam seguindo todos os protocolos de segurança. A casa segue suas atividades espirituais e sociais com cuidados devidos após um longo período apenas com funções internas. Parabéns!

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SONHAR COM FOGO Sonhar com fogo tem significados que variam de acordo com sua representação no sonho. Pode indicar tanto coisas positivas, como uma paixão ardente, quanto negativas, como a compulsão por algo ou alguém.

Nós temos notícias quentes pra você Significado Sonhar com Fogo. Fogo visto em sonho, normalmente, é prenúncio de aflição, se você foi atingido por ele; mas, se o fogo não o atingiu, a advertência é para que controle o seu ciúme.

Acender fogo em sonho é certeza de que viverá interessante e intensa aventura amorosa; e, apagar o fogo em sonho é sinal de descontentamento amoroso.

Quem brinca com fogo pode se queimar, diz o ditado. E quem brinca com fogo em um sonho? E se não era brincadeira, ou as chamas fizeram você acordar com a cabeça queimando de preocupação?

Antes de irmos às interpretações de sonhos, devemos considerar dois pontos importantes. Fogo está ligado a coisas que consomem, para o bem (uma paixão verdadeira) ou para o mal (uma verdadeira obsessão). Isso quer dizer que o significado de sonhar com fogo sonho depende do contexto dele e da sua vida.

O QUE SIGNIFICA SONHAR COM FOGO Outro ponto é que pequenos detalhes fazem toda a diferença. Ver fogo queimando de dia em sonho, por exemplo, tende a indicar situações enganosas, falsidade, mentira. Por outro lado, fogo à noite tem a ver com riqueza e sabedoria. E se onde há fumaça, há fogo, sonhar com ambos diz que é melhor você se preparar para

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SONHOS notícia ruim ou problema com dinheiro. Sem fumaça é sinal de abundância.

No geral, sonhar com fogo pode ter interpretações diversas, até mesmo antagônicas.

Paixão, desejo, iluminação e purificação por um lado; raiva, amargura e destruição por outro; e no meio de tudo isso, podendo ser uma coisa ou outra, transformação.

SONHAR COM CASA PEGANDO FOGO Se é a sua casa que está pegando fogo no sonho, talvez você esteja perdendo a cabeça na vida real. Será que tem a ver com determinada transformação e o medo de não ser capaz de lidar com ela? A mudança sempre traz junto com ela a incerteza sobre o futuro, o que nos

torna refratários a ela. Ou seja, num primeiro momento a reação é não querer mudar, sair da zona de conforto.

Mas é bom lembrar que nós melhoramos é na mudança.

Como dizem os chineses, mudança é oportunidade.

Se por acaso a casa tiver sido reconstruída após o fogo é sinal de que poderá se recuperar de problema sério ou crise. Já cidade em chamas é relacionamento terminando.

Se você simplesmente viu algo pegando fogo, talvez até sem identificar o que era, pode ser problema fora de controle ou o medo de experimentar uma perda sem reparação. Por isso, o momento se mostra propício pra tirar um tempo longe de tudo e relaxar.

SONHAR COM FOGO SENDO ATEADO Atear fogo simboliza o desejo de destruir algo – e você deveria se atentar a isso porque pode ser uma vontade inconsciente de sabotar seus próprios planos. Mas tacar fogo também

pode indicar sua paixão por começar coisas, ou então que poderá superar os obstáculos que em seu caminho caso se esforce bastante.

Começou o fogo a partir de suas próprias mãos?

Raiva reprimida, provavelmente. Que tende a ser controlada na vida real caso tenha controlado as chamas no sonho. Se você se queimou, seu temperamento está saindo do controle. Algo tóxico, que não deve ser alimentado. E se estava queimando por inteiro, redobre os cuidados: isso é ambição exagerada.

SONHAR COM FOGO SENDO APAGADO Se a chama apagou no seu sonho, pode esperar alguma desilusão amorosa.

Por outro lado, fogo que envolve pessoas indica que há laços fortes e algo especial compartilhado. Acender uma lareira, que na vida

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real passa aquela sensação de acolher as pessoas, em sonho é reavivar um romance. E se aquecer nela costuma se referir a ganho financeiro próximo.

Se existe fogo, mas não o vê, é indício de purificação espiritual. Um novo começo na vida. Mas pode indicar também que você está subestimando os riscos de alguma atividade na qual está se envolvendo. E o sonho também pode indicar transformação se não houver medo, se ele estiver sob controle ou restrito a uma área. Quando há fogo e não há fumaça a notícia é boa: significa que um período de bonança, de abundância, se avizinha.

SONHAR COM FOGO E PAIXÃO Mas sonhar com fogo também pode falar de emoções intensas, paixão criativa ou desejo sexual forte. Tanto faz de qual se trata: será bem complicado ignorar. Ao contrário de um sonho onde você não conseguiu soltar fogos, uma metáfora para possíveis expectativas frustradas. Mas, se sonhou com fogos de artifício explodindo no céu, é sinal de uma nova fase que começa e deve ser comemorada.

SONHAR COM CHAMAS Significado de sonhar com Chamas. Caso você tenha visto uma chama que tende a se apagar, prepare-se, sentir-se-á desapontado com alguém de sua confiança; e, se a chama estava muito forte e viva, o conselho é para que controle seu gênio, assim viverá melhor.

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palavra IFÁ é intransferível, se refere ao corpus YORUBÁ de conhecimento ritual e filosófico, tão bem como ao sistema divinatório.

IFÁ também é um dos nomes de elogio do ORIXÁ da Sabedoria e da Divinação ORUNMILÁ.

IFÁ não é uma religião. “É muito mais” e realmente o é. A Tradição OSHA/IFÁ mantém a real estrutura da sociedade tradicional YORUBÁ. Tem um vasto corpo de conhecimento de ervas medicinais.

Sua tradição oral mantém a história do povo YORUBÁ.

Sua tradição poética e musical, até os dias de hoje, tem uma influência fundamental na música e na literatura contemporânea no Ocidente.

O Oráculo de IFÁ, constituído em seu CORPUS por vivências de cada um dos 256 ODÚS de IFÁ, é a mais segura e completa forma de divinação conhecida até os dias de hoje (DADOS DA UNESCO). O mesmo, conta com as histórias “PATAKIS” em parábolas, metáforas, as quais obtidas com ORUNMILÁ através de um BABALAWÓ e analisadas e explicadas pelo mesmo, serão os protagonistas de cada divinação, nas quais se conhecem as origens e soluções de cada um dos problemas de cada pessoa que se consulta, incluindo tudo aquilo que acontece em nossas vidas e em que forma/parte do destino está, já que uma vez tivemos a oportunidade de escolher diante OLÓFIN (Deus).

Pela Ciência de IFÁ, o BABALAWÓ poderá estabelecer uma comunicação direta com o grande poder do Orixá ORUNMILÁ através do amplo Universo de Sabedoria que o caracteriza. Esta forma de divinação se realiza de duas formas distintas,

IFÁ NO MUNDO uma delas é através dos IKINS, os quais quase sempre estão reservados para a divinação na realização de consagrações. A outra forma é o EPKUELÉ ou OPELÉ IFÁ, que se atira sobre uma esteira e este emitirá ao BABALAWÓ o ODÚ de IFÁ (signo), pelo qual ORUNMILÁ está estabelecendo uma divinação naquele momento.

A tirada sobre a esteira do EPKUELÉ (OPELÉ) é a forma em que os BABALAWÓS realizam o processo da divinação, já que ao fazer com os IKINS se trata de um processo muito mais demorado e que geralmente requer a presença de outros BABALAWÓS, que a medida em que vão saindo os distintos

ODÚS, são anotados, servindo assim também como testemunhos do tal ato da divinação, que repito, é muito mais utilizado nas distintas consagrações, dentre elas a iniciação em IFÁ (MÃO DE ORUNMILÁ).

ORUNMILÁ é na religião de IFÁ o Poder da Divinação e o mais Alto Grau de Sabedoria, conhecida em todo o mundo como RELIGIÃO YORUBÁ AFRO-CUBANA ou ainda como OSHA/IFÁ.

De fato, ORUNMILÁ é

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ELERI-IPIN, ou seja, o grande testemunho e parte fundamental da criação.

A chegada dos escravos africanos à AMÉRICA, trouxe ao novo continente nossa religião de IFÁ, a qual, com a sabedoria legendária dos ODÚS de IFÁ, era trazida verbalmente por aqueles, já ancestrais BABALAWÓS (africanos trazidos como escravos) em suas mentes. Alguns escreveram esses conhecimentos passados pelos velhos sacerdotes africanos (BABALAWÓS), originando o Tratado Enciclopédico de IFÁ, o primeiro de muitos tratados escritos posteriormente.

Ainda assim, um BABALAWÓ aprende, estuda e interpreta de acordo com seus conhecimentos de forma oral, preservando assim a tradição da oralidade.

A chegada inicial desde a ÁFRICA de todos os escravos africanos, aproximadamente em 1501, se realizou através de CUBA, se propagando naturalmente por toda a AMERILA LATINA até os dias de hoje.

Em um momento posterior, com a chegada de IFÁ se produziu, a partir de serem consagrados em CUBA como BABALAWÓS, a maioria dos mais velhos OLUWÓS atualmente nesses países irmãos.

Não podemos deixar de dizer que CUBA teve o papel de protagonista no processo histórico-religioso relativo a nossa religião naquele época de nascimento da Cultura de IFÁ na AMÉRICA LATINA, proporcionando assim a propagação da Tradição de IFÁ para todo o mundo.

Ifá Ni L’Órun Oluwó Siwajú Evandro Otura Aira – Líder religião da Rhama Ifá Ni L’órun evandrolucumi@hotmail.com Foto: Reprodução internet Redes: @ifanilorun Site: ifanilorun.com.br

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IGBÁ ÀṢẸ AKINJOLÉ, A CASA DO GUERREIRO BRANCO FESTEJOU MAJESTOSAMENTE YEWA DA IALORIXÁ GABRIELLE D’YEWA CHRISTINE KELLER

O

MARCELO FRITZ

Igbá Àṣẹ Akinjolé, comandando pela Ialorixá Gabrielly D’Yewa, herdeira do Babalorixá Robinho D’Osoguian (in memorian) celebrou no dia 2 de outubro a grande festa em louvor de Yewa. A Casa de Axé sediada em Belford Roxo, recebeu 150 pessoas que prestigiaram o evento com início às 17h. O ogã Elemaso Carlos Magno emprestou sua linda voz para abrilhantar os cânticos louvando aos Orixás que marcaram presença no terreiro para saudar Ewa, cuja entrada foi espetacular em uma encantadora vestimenta.

O Axé foi cuidadosamente preparado para este momento com todo o carinho e beleza. Muitas flores e uma mesa ornamentada com doces e um belíssimo bolo, envolto em búzios nas cores da rainha da casa. A comemoração encerrou por volta de 22 horas com um delicioso jantar preparado pelo Axé para os convidados. Foram servidos Peixe Escabeche, Escondidinho de Camarão, Salada de Legumes, Strogonoff de Carne e

Frango acompanhados de Arroz.

A Ialorixá Gabrielle D’Yewa agradece a presença dos convidados:Pai Marcelo Mohamad, Mãe Barbara, Mãe Deise, Mãe Lúcia de Obaluae, Pai Yango, Pai Linaldo de Ogun, Pai Fofinho, Pai Marcelo Fritz, Pai João de Iansã, Pai Rafael de Osumare, Ekedi Lucimar, Ekedi Cristina, EkediCleia, Ekedi Vanessa, Ekedi Juliana, irmãos, filhos e todos os amigos do Igbá Àṣẹ Akinjolé pela presença.

O Igbá Àṣẹ Akinjolé,a Casa do Guerreiro Branco, como é conhecido, foi fundado em 8 de agosto de 1999 por Pai Robinho de Osoguian (In Memorian), que iniciou em 27 de setembro de 2003 sua sobrinha carnal, Ialorixá Gabrielle D’Yewa. Mãe Gabrielle tomou o Odun Ige com Pai Anderson de Baru do Bamboxê e segue com ele desde um ano após a morte de seu primeiro pai de santo há 11 anos.Iya assumiu seu cargo como herdeira do Axé aos oito anos de iniciada. Endereço Rua Jorge Bragança Lote 28 - Quadra 70 - Bom Pastor - Belford Roxo.

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Imperdível: Exposição reviverá a obra da fotógrafa Arlete Soares e sua relação com a Bahia e Pierre Verger CHRISTINE KELLER

Movimento dos Festivais de Curimbas e Umbanda perde Edvander Oliveira D’ Xangô

U

mbandista, intérprete de escolas de Samba, Zelador de umbanda, Edvander Oliveira sempre foi um gigante em tudo que fazia. Foi Campeão dos Campeões do Prêmio Atabaque de Ouro duas vezes, além de levar o prêmio de melhor interprete. Era colecionador de troféus.

Sua trajetória o mantinha sólido como uma personalidade, de bom coração que sempre somava aos movimentos sociais de nossa umbanda e cultos afro. Se falecimento foi no dia 24 de setembro vítima de um infarto.

Vai com Deus Guerreiro.

Deixa vazio em nossos corações.

Meu Deus!

Marcelo Reis como fará falta...

Mais uma vítima de COVID, sem palavras.

Grande militante, parceiro, amigo que sempre dizia boas palavras.

Marcelo de Jesus Reis, foi um jornalista, candomblecista, ex-diretor da Escola de Teatro Martins Pena e Rei Momo na cidade do Rio de Janeiro no ano de 2005.

Soul brother, amante do soul music e salgueirense. Era figura presente em eventos que difundisse e divulgasse a cultura afro. Sorridente e

A fotógrafa e editora baiana de Valença e filha de Yemanjá, Arlete Soares, será uma das homenageadas pelas ações da 8ª edição do Prêmio Nacional de Fotografia Pierre Verger, realizado pela Funceb.

Isso porque Arlete foi uma das pessoas que fez parte da trajetória de Verger. Ela formou-se pedagoga, foi secretária e diretora do Teatro Castro Alves quando foi para Paris, durante o regime militar (1969). Lá começou a fotografar, a convite de Sebastião Salgado e conheceu Pierre Verger por conta do doutorado que fazia na França. O orientador Roger Bastide lhe indicou uma leitura. O encontro com Verger se deu em 1972, quando Arlete voltou a Bahia e criou um espaço dedicado à fotografia chamado ZAZ. Na época, Pierre Verger fazia a ponte Salvador-Nigéria e quando no Brasil, levava seus filmes para copiar no ZAZ. Em 1976, visita Verger na Nigéria e se tornam amigos íntimos.Em 1979, a fotógrafa recebeu uma

ARLETE SOARES / DIVULGAÇÃO

correspondência de Verger dizendo que estaria voltando a Salvador definitivamente.

Impactada com o material dele, que retratava fotos da Bahia de sua infância, decidiu publicar o livro “Retratos da Bahia” e como nenhuma editora aceitou, mesmo como recomendações de Jorge Amado e Carybé, fundou a editora Corrupio, nome da rua de Verger, que publicaria outros livros dele

como o famoso “Orixás”.

Anote aí:Exposição física do Prêmio, de 4 de novembro de 2021 (aniversário de 120 anos de Verger) a 30 de janeiro de 2022, no Palacete das Artes (Salvador) com 41 fotos da Mostra “Nítida Bahia”, com curadoria de Marcelo Reis e Goli Guerreiro sobre a Bahia e sua relação com Pierre Verger. Instagram de Arlete: @acervoarletesoares

CANDOMBLÉ DA ADEUS A PAI DJALMA D’ OXALÁ alegre, sempre contagiava a todos com otimismo e muita alegria.

Marcelo foi um artista popular sempre com sua alegria e militância nas causas da comunidade negra.

Que Olorun o receba no reino da Glória!

Também em setembro, pai Djalma d’ Oxalá, diretor de culto do seu axé na cidade de Belford Roxo/RJ, respeitado pela sua história e trajetória.

O babalorixá era sempre presente em festejos e eventos que elevassem a cultura afro. Seu falecimento se deu por um infarto que pegou todos de surpresa. Sua obrigação de axexê (ritual fúnebre) teve a direção de pai Leonel d’ Omolú herdeiro de pai Bonfim. Deixa saudades, filhos, netos e um legado para seus descendentes.

Olorun Kosi Purê!

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HERDEIROS QUE SUAS HISTÓRIAS INSPIRAM NO PROGRAMA “PAPO COM FRITZ” CHRISTINE KELLER

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Fritz com Iyá Marli d’ Ayrá

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Fritz e Iyá Gabriele d’Ewá

DIVULGAÇÃO

arcelo Fritz vem chamando a atenção nas redes com o programa “Papo com Fritz”. O programa vai ao ar pela página do fecebook.com/marcelofritzoficial, sempre as segundas feiras sempre por volta das 19:30h. Já passaram personalidades e pessoas comuns, mas que tem história pra contar. O programa agora começou a entrevistar herdeiros e o sucesso foi tanto que o apresentador investiu no tema e neste mês entrevistou, mãe Marli d’ Ayrá herdeira do Axé Pedregoso, Mãe Gabriele d’ Ewá, herdeira do Akinjolê e Pai Nathan Ilekê, herdeiro de Iyá Giselle. Outra pegada do Fritz foi entrevistar zeladores sobre grandiosas festas de Exú, o primeiro foi Pai Nil d’ Yemanjá que coroou o tema que será repetido.

Fritz e Nathan Ilekê

“Afrikerança - Encontro Estadual Matriarcado Ancestral do Brasil” convida você para conhecer o coletivo e fortalecer a corrente CHRISTINE KELLER

ALEX OTTAN E A DIRETORA DA MARCA L&Z, IYÁ LILIANE D’ EWÁ Os empreendedores se encontraram em evento no Rio e a simpatia bateu, o papo foi longo e certamente irá surgir bons frutos, pois a Diretora da L&Z demonstra bastante habilidade em se aliar a talentosos e queridos nas redes. Artistas e referencias do mundo do samba e afro, já aderiram a marca que só cresce. Vamos torcer!

CARLOS JUNIOR

O Matriarcado resiste a todos os momentos da nossa história, se reconstrói e se fortalece em movimentos que perpassam nossa herança africana ancestral de forma oral, mas também na arte e outras manifestações. No dia 10 de outubro, de 10h às 18h, a Lona Cultural Joaquim Lavoura, em São Gonçalo, recebe o “Afrikerança - Encontro Estadual Matriarcado Ancestral do Brasil”, coletivo formado por mães de santo de todas as Nações que integram o Matriarcado.

Você poderá sentir toda a força e resistência dessas mulheres guerreiras. O evento reúne palestras, workshops, venda de artesanato e comida, Roda de Jongo com o Grupo Afro

Cultural Jongo Eledà, de Barra do Piraí e sede em Vila Valqueire, e ao final duas horas de Candomblé de Rua com todas as Nações. As Matriarcas convidam: “Venha conhecer nosso Matriarcado e fazer

parte da nossa Família Afrikerança. Somos Afrikerança e temos Responsabilidade Ancestral”. Lona Cultural Joaquim Lavoura, Av. Presidente Kennedy, nº 721 – Centro – São Gonçalo – RJ.

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