Suyan de Mattos

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Observe, releia esse título. A exposição já ali se antecipa, situando a história pessoal e certa justificativa também na apresentação da própria artista, de sua realidade de vida. Trata-se de relato pessoal, feminino, tomado como assunto, e devo lembrar que nosso olhar (não apenas o meu) segue norteado por uma lógica heteronormativa, a qual damos por óbvia, graças à prevalência do modelo social em que nos inserimos. Então, do princípio, esta é uma exposição individual de arte criada ao longo de uma vida e produzida na época pandêmica ocorrida no início do segundo decênio do vigésimo primeiro século da era cristã ocidental. Conceitos como corpo, dor e intimidade não podem mais ser generalizados dicionaristicamente, como antes o faríamos, pois algo em nós mudou. Da mesma forma tecido, linha, agulha e próteses, patuás e memórias foram acrescidos de uma lógica a ser revista. Não à toa os bordados retornam subitamente como matéria da lida artística mundo afora, neste instante, tomados indistintamente por homens e mulheres como ferramentas urgentes. Por que tantos e tantas artistas estão bordando neste momento? Até aqui ainda não me refiro nominalmente a ela, a artista, autora, assunto, pessoa sujeita, emprestada como coisa oferecida ao escrutínio, considerando que qualquer acesso a este texto já está fatalmente circundado por sua nomeação. Ou seja, você pessoa leitora, ausente ou fisicamente presente na sala, no sítio, na esfera em que esta exposição se organiza, já o sabe. Já conhece a quem me refiro, já leu seu nome aqui, ao redor. Então escolho mantê-lo em silêncio, para que se verifique a possibilidade de extrapolarmos de uma circunstância íntima alguma generalidade que nos inclua. Quando isso seria possível, me questiono. Em que circunstância se extrapola da personagem uma identidade em comum? Reservo, também isto, para mais tarde responder.

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A cada palavra aqui escrita esbarro no problema de gênero e retorno tentando permanecer no feminino ou neutro, dando-me conta de quanto de masculino há na linguagem, no idioma, na expressão, no fraseado, no próprio pensamento. Sou obrigado a pensar como uma única palavra construída na prevalência masculina pode ofender a ideia de uma possível universalidade intima e pessoal. Com quantas palavras substantivas poderei contar nesta missão de resgatar da língua uma língua? Ela, essa específica mulher, tem aqui reconstruída sua corpórea essência imagética fidedignamente resgatada, duplicada na forma de telas quadradas e ovaladas, flanelas soltas, trouxas, bolsinhas contra mandingas e uma cama para pequena criatura. Aos poucos consigo pensar estritamente em palavras femininas, mas me esforço para conseguir. No entanto, ao exercitá-la, essa alternativa me regula, encaminha possibilidades e sugere uma possível persistência. Simultaneamente me alerta para o fato mais simples: este texto deveria estar sendo pensado por uma mulher e, não o sendo, jamais conseguirá alcançá-la… Então escolho reduzir o passo, desacelerar os impulsos e colocar-me ao seu lado, com mais cuidado, prometendo tentar uma aproximação. Afinal, me coube construir esta curadoria e, portanto, suponho que minha leitura, mesmo que contaminada, possa contemplar o devido respeito. Consegui fazer poucas anotações no rápido processo de construção deste projeto, e o acompanhamento anterior do trabalho da artista muito me auxiliou. Mas, na prática, trata-se de uma série com histórico próprio. Pois então, fazendo tais anotações, primeiro me ocorrem as amarrações. Os trabalhos estavam guardados em caixas de papelão, reunidos por séries, muitas vezes enrolados, como quando se organizam as malas para uma viagem e algumas peças vão sendo acomodadas para ocupar cada pequeno espaço.


Pois assim são os pacotes da artista, preparando a remessa para a galeria, ainda que isso se dê de forma natural, como uma cesta de piquenique arrumada às pressas. Diversas vezes, na montagem, descobri que havia ainda algo mais a ser desenrolado no trabalho, mais uma casca, mais uma camada. De tal forma as trouxas se guardavam dentro de saquinhos, que por sua vez estavam em outras embalagens, que me peguei perdido. Exigiam uma forma de penetração, algo que havia de ser perpetrado. Ir mais longe, dentro. Foi assim que o pequeno acervo revelou-se ampliável, inesgotável, clamando por espaço e disposto a ocupar mais lugares, como agora se encontra, nesta galeria. Imagine então que a montagem refere-se a uma aparição, uma retirada de dentro para fora, descascada, descamada, como corpo que ultrapassa o campo cirúrgico. O que chegou à galeria poderia confundir-se com o mundo e, no entanto, distingue-se como forma de vida. Seguem as amarrações na construção de um bordado simultaneamente econômico e quase ocasional, como que feito às pressas, em que sempre sobram fiapos e linhas de cozer. Algo que se faz escondido, correndo, enquanto ainda há tempo, como se a urgência denotasse uma ameaça, um perigo em deixar provas que possam ser resgatadas e compreendidas. Ou me engano e as linhas desenham veias, artérias e sangue derramado? Mas então o bordado não serve mais para ornar a vestimenta e torna-se relato do corpo que ali se guarda, o corpo preservado e vestido. Camadas como dermes e camadas epidermes. Véus e cicatrizes. Observo a questão do desenho, dos contornos e miolos preenchidos e as anotações insistentes de letras e números, caligrafia veloz, hieróglifos repetidos. As tramas dos tecidos simples servem de matéria, sugerindo acontecimentos tópicos, dermatites e peles ora aveludadas, ora enrugadas. E esquemas orgânicos, procedimentos ilustrados em sua sequência, como conjuntos de exames, de radiografias, registrando etapas. Há um histórico

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de acontecimentos que precisou ser registrado. Foi assim, aconteceu comigo, esta aqui sou eu, estão a dizer. Separei, propositadamente, os conjuntos de obras similares, as pequenas séries, para que pudessem ser comparados em sua amplitude. Quinze telas registram repetidas vezes a mesma situação. Três corpos, três pessoas, uma mesma pessoa três vezes, três bonecas vestidas exibem suas cicatrizes. Os modelos apontam para um léxico de moda feminina, algo de que o estilista mineiro Ronaldo Fraga muito se agradaria. São vestidinhos esquemáticos, variados, nunca o mesmo, jamais capazes de esconder a nudez e o histórico das personagens. Reportam um tempo infinito, uma duração eterna, quinze meses ou quinze séculos ininterruptos, quarenta e cinco tempos, o incômodo de paciente submetida às manipulações constantes da enfermagem, que despe, vira, lava e veste, continuamente. No outro lado da galeria, na parede em frente, telas como bastidores ovais parecem escotilhas de um mar interno, como uma gosma de líquens e corais encrustados, na verdade rendas e moldes de ouvido, tampões, peças de isolamento acústico, buchas para nada ouvir, isolando-a do mundo. Fazem pensar, afinal, o que fizeram com ela? Ouso exclamar, meu Deus, o que fizeram com essa mulher, por que fizeram isso com ela? Talvez se explique assim tantas mandingas, tantos patuás, como pedidos de proteção, orações e promessas. De quantos sofrimentos se faz alguém? Pois a mulher forte arrancou sua dor, a aprisionou numa caixa e alegou a superação de um passado. Não apenas uma exposição de pinturas-bordados-desenhados, mas o relato do percurso épico em que o herói de tantos enfrentamentos é na verdade uma heroína. Não Alice acidentada em um lugar descabido, cheio de truques e pequenas ameaças, introjetada em


sonho no fundo de um poço. Não uma sereia encantadora, cantante, ameaçando marinheiros, ou uma bruxa como Circe em sua ilha, transformando homens em porcos. Não uma mulher servindo ao heroísmo de um homem. Uma mulher apenas, independente do mundo e submetida ao seu próprio corpo, escrevendo seu relato de superação. É na épica que extrapola a personagem que encontraremos um relato para nossa identidade. Em sua profícua produção quase insana, inesgotável, Suyan de Mattos, afinal digo seu nome, preparou simultaneamente três exposições distintas, que a partir de agora poderemos acompanhar na cidade. Na forma, naturalmente instintiva, como os eventos se organizaram e serão mostrados, surge a possibilidade de aproximar-se de seu mundo. Primeiro esta, em que se relata o heroísmo de sua superação física; depois outra, em que a veremos, espelhadas em bordados, as aquarelas de Gisel Cariconde, prevista para o mês de julho deste ano de 2021 na Referência Galeria; e ainda outra, para o ateliê de Valéria Pena-Costa, em que se dedica a folhear os lábios belicosos de sua Jupira. Ou seja, a reconstrução do corpo feminino, o espelhamento da identidade feminina compartilhada e a mulher-vulva como mito de poder. Uma trilogia da mulher. Por fim, quero me referir ao cérebro da artista, que se oferece como uma pequena trouxa amarradinha, pouco suturada, instável e gotejante, feito de pano de chão, saco de aniagem mais comum que se compra nas ruas, serapilheira de uso doméstico. Em certo momento a mãe chega de visita, levando tais sacos para a filha, apenas sacos para a faxina da casa, algo útil, que sirva para limpar. E de dentro da filha salta a artista que exclama – Quero. Vou bordar. É esse ímpeto que devemos observar. A capacidade infinita de se reencontrar nas coisas comuns como ato de máximo heroísmo. Eu posso, tudo eu transformo. Eis a minha história.

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Ao tratar do herói, em esse ofício do verso, o escritor argentino Jorge Luis Borges nos diz assim:

”… existe algo com a história, com a narrativa, que sempre estará presente. Não creio que um dia os homens se cansarão de contar ou ouvir histórias. E se, junto com o prazer de nos ser contada uma história, tivermos o prazer adicional da dignidade do verso, então algo grandioso terá acontecido. Talvez eu seja um homem antiquado do século XX, mas tenho otimismo, tenho esperança; e como o futuro comporta várias coisas – como o futuro comporta, talvez, todas as coisas –, acho que a épica voltará para nós. Creio que o poeta haverá de ser outra vez um fazedor. Quero dizer, contará uma história e também a cantará. E não consideraremos diversas essas duas coisas…” Ralph Gehre, abril de 2021


A Mulher Forte Arrancou a Dor e a Aprisionou Numa Caixa

(Sob a Alegação que Ela Representa o Passado1) A dor é subjetiva, complexa e defini-la é um desafio. Há 10 anos tento fazer isso por meio dos meus bordados. Há 10 anos adoeci por causa da encefalomielite2, e para sobreviver a ela, aplicaram-me um antibiótico na UTI que me deixou 100% surda. Sai do hospital um mês depois paraplégica, surda e com uma dor imensa perante a vida. A partir de então, mudei minha linguagem artística, da pintura para o bordado, por não conseguir mais pintar o grande, e pintar o pequeno não me satisfazia e não me atraía. Meu bordado significa ativar e misturar minhas experiências de vida para produzir um padrão individual, único e inimitável, e passei a ser a bordadeira do meu destino. No mito e na arte, o bordar aparece como uma forma de narrativa. Em culturas de diversos lugares e épocas, os bordados são não somente ornamentos, mas também documentos, traduzindo, em imagens, fatos históricos, mitológicos ou cenas da vida cotidiana. O bordado é como tecer, pois construímos um algo. Exemplifico por meio de dois mitos gregos o tecer como narrativa. Filomena, raptada e violentada por seu cunhado e que também corta a sua língua para impedir que o delate, tranca-a numa torre. Mesmo prisioneira, a moça consegue tecer sua história e faz com que a tapeçaria chegue às mãos de sua irmã que, compreendendo a mensagem, consegue encontrá-la e buscar justiça. O trabalho contínuo de Penélope, 1 - Will Gompertz no seu livro Isso É Arte? no capítulo sobre Suprematismo/Construtivismo, página 185 2 - Encefalomielite é um termo genérico para a inflamação do cérebro e da espinal medula, podendo corresponder a uma série de doenças.

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tecendo e desfiando, dia e noite, à espera do seu amado, sem jamais completar sua tarefa, tem sido associado, às vezes, à rotina das tarefas domésticas femininas, que não leva a nenhuma realização pessoal, nenhum crescimento psíquico. No entanto, o mito mostra que esse trabalho repetitivo foi uma estratégia escolhida pela heroína, esperando o retorno do marido, numa tentativa de “parar o tempo”. O padrão cíclico estabelecido, assim como os ritmos da natureza, revela mais do que uma tática racional, uma profunda conexão com a essência feminina. A sua tão decantada fidelidade, é, acima da lealdade ao marido, uma fidelidade a si mesma, à manutenção da sua autonomia, pois ao tecer e desfiar a tecelagem Penélope mantinha, sob a forma de fio no tear, o controle de sua vida. Eu passei a controlar a minha vida pelo bordado. Eu passei a controlar a minha dor por meio do bordado. Suyan de Mattos


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Suyan de Mattos 1962, Rio de Janeiro/DF. Reside e trabalha em Brasília. Pós-doutorado em Artes, UBA/Argentina e Doutorado em História da Arte, UNAM/México. Curadoria das exposições As Caixas, Museu Vivo da Memória Candanga, Carta/Obra, deCurators Galeria, Brasília/DF e Centro Cultural Brasil México. Exposições individuais no Museu de Arte de Goiânia, Museu de Arte de Blumenau, Galeria da FAV/UFG, Galeria da CAL/UnB, Projetos Atos Visuais e Prima Obra da FUNARTE/Brasília. Exposições coletivas, nacional e internacionalmente, entre elas MUDA, com o Coletivo F.A.D.A., CAL/UnB, Curanderias e Ebulições, exposição virtual, Coletivo F.A.D.A., III Semana do Curso de Licenciatura em Artes Visuais da URCA (Universidade Regional do Cariri), Sobre Pães Pequenos: Notas sobre o Isolamento/M’ART, OndeAndaOnda I, II, e III, Museu Nacional de Brasília/Brasil, a IX Bienal Nacional de Santos de Artes Visuais, III Salão Nacional de Artes de Goiás, quinto lugar e menção honrosa no III Salão de Artes Plásticas de Brasília, menção honrosa no II Salão de Artes Plásticas de Brasília, II Bienal Nacional de Pintura Pascual/México; II Bienal Nacional de Dibujo y Pintura Orozco/ México. Participou de residências artísticas na Espanha, Chile, Portugal e pela BabBienal, Búzios/RJ. Coordenadora e curadora da residência artística Hospitalidade/Casa Aberta, em Olhos d’Água/GO, da Residência Volante. No desenvolvimento do seu trabalho utiliza-se de múltiplas linguagens na composição de narrativas, pautadas, principalmente, pela ótica do mundo sexual e sensual feminino/feminista, cujas evidências são coletadas em memórias vividas diariamente como mulher nos tempos atuais.

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Formação Acadêmica 2003 – Pos-doutorado em Artes - Universidad de Buenos Aires/UBA (tutoria de Andrea Giunta); 1996 – Doutorado em História da Arte, Instituto de Investigaciones Estéticas, Universidad Nacional Autonoma de México/UNAM (orientação de Rita Eder). 1993 – Mestrado em Artes Plásticas, Academia de San Carlos - Universidad Nacional Autónoma de México/UNAM (orientação de Armando Torres-Michúa) Distinções e Principais Exposições: 2021 – Sobre Pães Pequenos: Notas sobre o Isolamento (curadoria de Silvie Eidam e Marília Panitz), M’ART; Obra-Arquivo MAB, deCurators, curadoria de Cinara Barbosa; A Mulher Forte Arrancou a Dor e a Aprisionou Numa Caixa (Sob a Alegação que Ela Representa o Passado), exposição digital Museu de Arte de Goiânia/MAG e exposição presencial Museu Nacional da República/MuN, ambas curadorias de Ralph Gehre, Brasília. 2020 – Exposição coletiva MUDA, com o Coletivo F.A.D.A, Casa de Cultura da América Latina/CAL - UnB, Brasília/DF; Curanderias e Ebulições, exposição virtual, Coletivo F.A.D.A., por ocasião da III Semana do Curso de Licenciatura em Artes Visuais da URCA (Universidade Regional do Cariri). 2019 – Exposição Onde se Formam as Lembranças, Galeria Casa/Matéria Plástica Galeria, Série Colecionadores/Fernando Bueno, Hill House, CasaPark, Brasília/DF, Do Sofrimento, Das Injúrias e da Verdadeira Paciência,


deCurators Galeria, performance Anatomia da Dor, deCurators Galeria, Brasília/DF, 4ª Bienal Nacional de Diseño UBA (participação como assistente de workshop Qué tan cerca está el río?, produção colaborativa de cartazes), BsAs/ Argentina, Onde anda a onda III, Espaço Cultural Renato Russo, Brasília/DF. 2018 – Exposição individual Suyan de Mattos, Casa dos Quatro Galeria, Brasília/DF, exposição coletiva De la Norma al Nombre, Centro Cultural Brasil México, Ciudad de México/México, Carta/Obra (3ª edição), Centro Cultural Brasil México, Ciudad do México/ México; Inauguração da Calçada Portuguesa (pedras portuguesas) na calçada em frente à galeria deCurators; OndaAndaaOnda III, Galeria Parangolé, Espaço Cultural 508 Sul, Brasília/DF. Ação artística (grafite) Calçada Portuguesa nas seguintes localidades: Museu Nacional da República, deCurators, Alfinete, Elefante, Referência, Galeria UnB, FUGA, Brasília/DF - Brasil; Memorial de Olhos d’Água e Núcleo de Arte do Centro-Oeste/NACO - Olhos d’Água/ GO - Brasil; Centro Cultural Brasil México (sobre o tapete de entrada e na via pública) e Embaixada do Brasil (sobre o tapete de entrada), Cidade do México/México. 2017 – Não Matarás, Museu Nacional da República, Brasília/DF; ação artística Tratado de Tordesilhas, Praça de Olhos d’Água, Alexânia/GO; OndaAndaaOnda II, Museu Nacional da República, Brasília/DF. 2016 – Exposição coletiva Carta/Obra (1ª e 2ª edição), deCurators Galeria, Brasília/DF (curadoria); OndaAndaOnda I, Museu Nacional da República, Brasília/DF. 2015 – Exposição individual Escritura Privada, Museu de Arte de Goiânia/

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MAG - GO; OndeAndaaOnda, Museu Nacional, Brasília/DF; Aqui Jaz a Natureza Morta, com Suyan de Mattos e Hilan Bensusan (concepção da artista), curadoria de Gisel Carriconde Azevedo, deCurators Galeria, Brasília/DF; Cemitério do Peixe: Morte e Magia nas Artes Visuais, residência artística, Conceição do Mato Dentro/MG. 2014 – Participou da performance “Neuys, a Senhorita e o seu Motor Norte”, na inauguração da exposição de Joseph Beuys – Res-pública: conclamação por uma alternativa global, no Museu Nacional da República, Brasília/ DF; exposição coletiva Museu Histórico e Artístico de Planaltina/DF com acervo do Museu de Brasília /MAB (curadoria Wagner Barja) 2013 – OBRANOME III, Antologia da Poesia Visual/Língua Portuguesa, Mosteiro de Alcobaça, Alcobaça/Portugal; Exposição individual Os Abandonos (vídeo-instalação) no Museu de Arte de Blumenau/SC; Performance Escritura Pública em Westerpark Gas Frabrick, Amsterdam, Holanda. 2012 – XI Salão Latino Americano de Artes Plásticas, Santa Maria/RS, Performance Ato Subverviso Dona JupYra, a Musa Tupi or not Tupi por ocasião da abertura do Prêmio Situações Brasília no Museu Nacional de Brasília; Exposição individual Vitrine: Os Mundos do Lobo (espaço da dor), Casa da Praça, Castro/PR, XI Bienal do Recôncavo, VI Bienal do Esquisito, 70º Salão Ararense de Artes Plásticas Contemporâneo 2012/SP, “O Semi-Círculo”, Museu Nacional da República/MuN, Brasília. 2011 – Desvenda/ Feira de Arte Contemporânea por ocasião da 10ª SPA das Artes no Museu Murillo La Greca, em Recife, II Belvedere Paraty Arte Contemporânea.


2010 – Exposição individual Hades das Artes: a exumação da memória recente (fotografia e performance),Galeria da FAV/UFG; exposição individual (objetos e instalação) Vou te contra um segredo: o coração emudece…, Galeria da CAL/UnB. 2009 – XV Salão UNIFOR Plástica, Fortaleza/CE, IX Prêmio de Arte Contemporânea do Iate Clube, Brasília/DF. 2007 – Exposição individual “I love you, Suyan” (instalação) Galeria da CAL-UnB, “Acervos em Movimento”, Museu de Arte de Brasília/MAB. 2006 - X Bienal Nacional de Santos de Artes Visuais, Centro Cultural Patrícia Galvão, Santos/ SP. 2005 – Projetos Atos Visuais, Marquise da FUNARTE/Brasília, Artistas de Goiânia e Brasília, curadoria de Divino Sobral e Carlos Sena, exposição coletiva Galeria da Faculdade de Artes Visuais, FAV/UFG-GO. 2004 – IX Bienal Nacional de Santos de Artes Visuais, Centro Cultural Patrícia Galvão, Santos/SP; ABC - Arte Brasiliense Contemporânea, curadoria de Carlos Sena e Divino Sobral, Galeria de Arte Faculdade de Artes visuais/ FAV - UFG, Goiânia/GO. 2003 – III Salão Nacional de Artes de Goiás, curadoria de Waldir Barreto Filho, Flamboyant Centro Cultural, Goiânia/GO. 2001 – Exposição coletiva Do Sofrimento, das Injúrias e da Verdadeira Paciência, Galeria ACBEU, Salvador/BA; Valha-me, Deus, Galeria Parangolé, Espaço Cultural 508 Sul, Brasília/DF.

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1998 - Quinto lugar e menção honrosa no III Salão de Artes Plásticas de Brasília e individual Projeto Prima Obra de 1998, Galeria da Funarte, Brasília/DF. 1997 - Menção honrosa no II Salão de Artes Plásticas de Brasília, curadoria de Wagner Barja, Iate Clube de Brasília/DF. 1994 – II Bienal Nacional de Pintura Pascual, Museo Carrillo Gil, CDMX/México. 1993 – II Bienal Nacional de Dibujo y Pintura José Clemente Orozco, Instituto Cultural Cabañas, Guadalajara/México. 1992 – La Saciedad de las Pinturas Muertas, curadoria de Juan Rumoroso, Ex-teresa Arte Actual en Ciudad de México. Residência Artística 2019 – Obra-Arquivo MAB, curadoria Cinara Barbosa, apoio FAC. 2015 – Ocupação Cemitério do Peixe: magia e morte nas artes visuais, 11ª Edição da Rede Nacional Funarte de Artes Visuais 2014 –XIV Residencia de Arte Contemporáneo de Curatoría Forense, com o Projeto Museo Sin Pierna, Villa Alegre, Chile. 2013 – Can Serrat, com o Projeto Escritura Privada, Le Bruc, Barcelona/Espanha. 2012 – Bab Bienal, com o Projeto Escritura Pública, coordenação Bab(e) ducativo: Armando Mattos, Armação de Búzios/RJ.


Museus e Coleções 2019 - Coleção Fernando Bueno 2010 - Museu Nacional do Conjunto Cultural da República, Brasília/DF 1998 - Galeria Homero Massena, Vitória/ES 1995 - Museu de Cozumel, México Residência Artística 2019 – Residência artística internacional Volante 2ª edição, exposição TransMito, Sobradinho/DF, (concepção, curadoria e coordenação residência artística). Residência artística Hospitalidade/Casa Aberta: Olhos d’Água 2ª edição (júri Wagner Barja, Gisel Cariconde Azevedo e Valéria Pena-Costa). Selecionados: André Felipe Cardoso, Cecília Lima, Cleber Cardoso Xavier e Raissa Studart, Olhos d’Água/GO. Exposição coletiva dos 2ºs residentes do Hospitalidade, Café Dona Lembrança/Vila Mamulengo, curadoria Gisel Carriconde Azevedo & Hilan Bensusan (concepção e coordenação residência artística), Olhos d’Água/GO. Exposições individuais dos 1ºs residentes do Hospitalidade, NACO/Núcleo de Arte do Centro-Oeste, curadorias de Cintia Falkenbach e Nivalda Assunção, Olhos d’Água/GO. Residência artística internacional Volante 1ª edição, ocupação Plaza Almagro, Buenos Aires/ Argentina (concepção, curadoria e coordenação residência artística). 2018 - Residência artística Hospitalidade/Casa Aberta: Olhos d’Água 1ª edição (júri Wagner Barja e Gisel Cariconde Azevedo). Selecionados: Danna

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Lua Irigaray, Iguinho Krieger, Leci Augusto, Matheus de Simone, Raissa Studart, Olhos d’Água/GO. Exposição coletiva dos 1ºs residentes do Hospitalidade, Memorial de Olhos d’Água, curadoria Wagner Barja (concepção e coordenação residência artística), Olhos d’Água/GO. Coordenações de Salões de Arte 2000 – Prêmio de Linguagem Visual: Incentivo à Produção Artística, Casa de Cultura da América Latina/CAL – Instituto de Artes/IDA – UnB, jurados: Wagner Barja, Elder Rocha e Tânia Fraga. 1998 – Primeiro Salão de Linguagem Visual/FADM, Galeria da Caixa Econômica Federal, Brasília/DF, jurados: Evandro Salles, Mário Jardim e Renata Azambuja. Curadoria 2020 – Exposição e ocupação coletiva 40 Antenas e Algumas Parabólicas [projeto atual sobre o isolamento social], curadoria com Hilan Bensusan e acompanhando crítico de Marília Panitz. 2019 – Exposição coletiva TransMito, ManoObra Galeria, Sobradinho/DF, expografia coletiva. 2018 - Exposição coletiva As Caixas, Museu Vivo da Memória Candanga, Exposição coletiva Carta/Obra (3ª edição), Centro Cultural Brasil México, Cidade do México/ México. 2017 - Exposição coletiva Carta/Obra (1ª e 2ª edição), deCurators Galeria, Brasília/DF.


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