Digital Security Ed. 22 Junho/2013

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Ano 3 • No 22 • Junho/2013

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comunicação integrada

Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica

o

l.a. live

NOS BASTIDORES DO ENTRETENIMENTO

Entrevista

Rodapé Digifort BR-MAI13.pdf

1

EDGARD FRANCO: “ESTAMOS DISPOSTOS A CONQUISTAR UMA POSIÇÃO NOS PROJETOS 07/05/13 10:12 DE MÉDIO PORTE“

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ISSN 2238-5711

comunicação integrada




Editorial Ano 3

No 22

junhO

e suas possibilidades

O

termo não é novo para os profissionais de TI. Eles já estão bastante acostumados a lidar com o tráfego de grandes quantidades de dados. De uns tempos para cá, no entanto, o Big Data ganhou as páginas das mais importantes publicações do país que – técnicas ou não, apontam para a questão das toneladas de informações e dados que trafegam diariamente pelas redes. Uma pesquisa do Centro Universitário de Tecnologia e Artes Digitais, na Espanha, apontou alertou para o crescimento contínuo do Big Data - que só naquele país vai chegar a 300% em dois anos e mostrou como ele será responsável por uma enorme demanda por profissionais especializados nas mais diversas áreas, tais como e-commerce e digital, além de redes sociais que operam na área de marketing. Quando pensamos nessa extraordinária ferramenta transposta para o segmento de segurança eletrônica, os benefícios são inúmeros, pois esse é um setor que, com o advento do IP, passou a trafegar enormes quantidades de dados por conta da gravação e armazenamento de imagens. Agora, com o surgimento de câmeras inteligentes e dos variados recursos que elas oferecem, torna-se importantíssimo saber lidar com os dados gerados por eles. O mercado de segurança eletrônica é pautado pela tomada de decisões corretas sobre a melhor maneira de agir. Nele, ser capaz de capturar dados, relacioná-los e analisar toda a sua estrutura de forma correta é o que garantem, no final das contas, oferecer a melhor solução. Além da enorme quantidade de informações que as empresas têm de gerenciar, é preciso que isso seja feito de forma segura. Esse é um novo caminho que se abre para as empresas especializadas, que criam soluções e ferramentas com o objetivo de garantir que o tráfego, análise e catalogação de informações circulem em um ambiente à prova de ataques. Os riscos de segurança hoje são uma constante preocupação das empresas e aumentam à medida que novos dados e informações estão cada vez mais presentes em dispositivos móveis e na internet. Recentemente, uma empresa israelense promoveu um evento para mostrar como o conceito do Big Data pode melhorar a produtividade em vários segmentos. Além dela, uma importante empresa do setor de segurança de dados criou uma arquitetura de referência na qual as soluções, os produtos e serviços de segurança trabalham em conjunto para a proteção dos ambientes tecnológicos e de negócios das empresas, fornecendo uma solução conectada e maior abrangência para combater novos tipos de ataques. Outras vêm ampliando seu portfólio de segurança com foco em Big Data, ajudando a reforçar o controle de segurança sobre os dispositivos remotos e diminuir as ameaças internas e externas. Além disso, as tecnologias reduzem os riscos de segurança na nuvem, ajudam a expandir a segurança de banco de dados para obter insights em tempo real em ambientes de alto volume de dados e a automatizar a gestão de conformidade e de proteção da informação, com monitoramento em tempo real e relatórios de conformidade automatizados. Por aqui, a Febraban realiza neste mês o Ciab, maior evento de segurança de dados do país, em que o tema estará entre os mais debatidos. É a prova de que a segurança de dados, assim como a segurança eletrônica e física, vem ganhando no Brasil a mesma importância que já adquiriu em outros países. Eduardo Boni Editor-chefe

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Presidência & CEO Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Gerência Geral Marcela Petty marcela.petty@vpgroup.com.br Gerente Comercial Christian Visval christian.visval@vpgroup.com.br Gerente de Projetos Especiais Luciano Itamar luciano.itamar@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Assistente Administrativo Michelle Visval michelle.visval@vpgroup.com.br Design e Direção de Arte Bob Nogueira bob.nogueira@vpgroup.com.br Cristina Yumi cristina.yumi@vpgroup.com.br Web Design Robson Moulin robson.moulin@vpgroup.com.br Sistemas Wander Martins wander.martins@vpgroup.com.br Fernanda Perdigão fernanda.perdigao@vpgroup.com.br Marketing Ironete Soares ironete.soares@vpgroup.com.br Editor e Jornalista Responsável Eduardo Boni (MTb: 27819) eduardo.boni@vpgroup.com.br Editor Assistente Fouad Matuck fouad.matuck@vpgroup.com.br Colaboradores Fernando Gaio, Gustavo Gassmann, Jenny Månsson ........................................................................................................... Digital Security Online www.revistadigitalsecurity.com.br Tiragem: 22.000 exemplares Impressão - HR Gráfica ......................................................................................................... Alameda Amazonas, 686, G1 - Alphaville Industrial - 06454-070 - Barueri, SP – Brasil + 55 (11) 4197 - 7500 www.vpgroup.com.br


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Sumário

Sumário MERCADO Milestone Systems.................................................. 8 HUB Parking............................................................. 8 Delta Cable e Axis Communications....................10 Lyra Network...........................................................10

PRODUTOS E SERVIÇOS Acura Global........................................................... 12 Seventh................................................................... 12 Segware.................................................................. 14 EverFocus................................................................ 14

EVENTOS ISC Brasil 2013........................................................ 16 Seminário de Proteção na Indústria.................... 36 HD Tour 2013........................................................... 42 5º Congresso RTI – Datacenters........................... 44 Interactions 2013.................................................... 48

ENTREVISTA................................. 52 Edgard Franco, vice presidente da unidade de negócios Buildings da Schneider Electric Brasil, conta um pouco dos planos da empresa para este ano e como a Schneider está se preparando para enfrentar a concorrência.

CASE STUDY L.A Live.................................................................... 58 Entretenimento com segurança Monitoramento urbano......................................... 64 Tranquilidade nos pampas

E MAIS: Artigo...................................................................... 68 • Identificação segura para cloud, desktop e portas • Agências bancárias sem dinheiro reduzirão a necessidade de segurança? • Sucesso de público comprovado Agenda.....................................................................74

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Mercado

Milestone Systems

COMPANHIA TEM NOVA

A

companhia vem investindo para fortalecer sua presença no Brasil. Recentemente, a executiva Ceres Silva passou a integrar a equipe comercial da empresa, como Gerente de Canais para as regiões Norte, Nordeste e Central do Brasil. “A Milestone reconhece a importância de investir no aquecido mercado Brasileiro e como consequência a necessidade de um atendimento personalizado aos seus parceiros/clientes no país. Um dos pontos chaves de minha contratação foi de continuar trabalhando respeitando sua definida política de canais”, explica a executiva.

Entre os novos desafios de Ceres Silva estão fortalecer parcerias, acompanhar a evolução de oportunidades e projetos, além de desenvolver networking e novas alianças estratégicas

Entre as novas atribuições de Ceres está promover o desenvolvimento comercial e operacionalizar os planos de divulgação e comunicação institucional da empresa nessas regiões. “Além de dar seguimento ao sério trabalho com os parceiros atuais, acompanhando a evolução de oportunidades e projetos desde sua especificação até contratação, vamos desenvolver também networking e novas alianças estratégicas”, ressalta.

Novos desafios Para a executiva, a oportunidade de trabalho é excelente e apresenta grandes desafios. “Trata-se de uma empresa que, nos últimos seis anos, têm sido líder mundial no setor de software de gerenciamento de vídeo. Além disso, o fato de ser uma empresa com 15 anos de mercado e escritórios em mais de quinze países, nos posiciona de forma estratégica em comparação a alguns concorrentes”, enfatiza. Ceres é formada em Negócios Internacionais pelo Seneca of Applied Arts & Technology, de Toronto, no Canadá. Atualmente está concluindo MBA em Gestão Comercial pela Fundação Getúlio Vargas. Antes de chegar a Milestone, a executiva trabalhou no desenvolvimento de negócios internacionais na Câmara de Comércio Brasil-Canadá em Toronto. Depois, como Gerente Comercial na América Latina, atuou no segmento de controle de acesso para um grupo Sagem Morpho.

HUB Parking

EMPRESA CONTRATA

A

HUB Parking Technology, divisão de Parking do Grupo FAAC, anuncia que Fábio Lambert será o novo gerente comercial desta Unidade de Negócio. Com foco em Consultoria de Projetos, Lambert tem como objetivo principal tornar a HUB Parking conhecida no Brasil como a divisão que possui a solução completa de gestão de receitas e controle de estacionamentos. A HUB Parking é o resultado da união de três marcas de tecnologia de Parking: ZEAG, Datapark e FAAC, sendo representada no Brasil pela Magnetic Autocontrol. De acordo com Lambert, o mercado de estacionamento atualmente conta com excelentes oportunidades e profissionais, porém são poucas as opções de automação que acompanham o alto desempenho que os negócios exigem. “Nosso maior desafio é mostrar que a solução correta de automação pode tornar o negócio Parking rentável”, garante. Para isso, Lambert pretende atuar diretamente com os clientes, entendendo o cenário real e as dificuldades do dia a dia operacional. Com formação acadêmica em Processos Gerenciais pela Faculdade de Tecnologia Termomecânica Fundação Salvador Arenas, em Mecatrônica Automotiva pela Lincoln College

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of Technology e Eletrônica Industrial pela Faculdade Senai Anchieta, Fabio Lambert já trabalhou nas empresas Multifrota Gestão de Parking Portugal e Oil Well Inc. USA.

Lambert: Desafio é mostrar que a solução correta de automação pode tornar o negócio Parking rentável



Mercado

Delta Cable e Axis Communications

REÚNE INTEGRADORES

A

Delta Cable, em parceria com a Axis Communications, realiza o Solution Day – Security, um evento especial para integradores de segurança corporativa que teve início no mês de junho. O Solution Day já passou por três cidades no sul do país Curitiba, Joinville e Florianópolis. Os integradores participaram tirando suas dúvidas e buscando conhecer mais sobre as soluções que oferecemos. A palestra teve a participação do Gerente de Produtos Delta Cable Lucas Stange, Maribel Vilhena, gerente de distribuidores da Axis Communications, e Estela Dipp, gerente de propespecção de novos canais da empresa. O evento apresenta questões atuais como a implementação IP e detalhes da segurança corporativa. De acordo com Fernando Gomes, Gerente Comercial da Delta Cable Curitiba, o Solution Day é um evento que vai além da criação de um kit de segurança e da questão comercial. “O objetivo do encontro é aproximar fornecedores de seus clientes com explicações e exemplificações de profissionais da área”, explica. Há alguns anos atrás, uma pesquisa do IMS Research apontou que o mercado total de vídeo no Brasil era dividido da seguinte forma: acessórios 10%, Vídeo IP 25% e Vídeo Analógico 65%. Já a perspectiva para 2014 está dividida em acessórios como 9% do mercado, Vídeo Analógico como 24% e Vídeo IP como 67%.

A parceria entre Delta Cable e Axis Communications teve inicio em 2011, oferecendo ao mercado soluções completas que atendem ao varejo, à indústria, ao governo e diferentes patrimônios. As próximas edições do Solution Day acontecem no decorrer do mês de julho e agosto. Os encontros estão agendados para as cidades de Brasília, Porto Alegre, Caxias do Sul e Londrina.

Evento vai reunir integradores em encontros que acontecerão em Brasília e cidades do sul do país

Lyra Network

PARA EMPRESAS DE SEGURANÇA

A

Lyra Network , empresa francesa especializada na transmissão de dados para transações eletrônicas, passa a atender outras verticais de mercado com projetos Machine to Machine, além do segmento financeiro, e oferece seus serviços para a área de segurança. As empresas que garantem segurança patrimonial através de sistemas eletrônicos, requerem conectividade ininterrupta para permitir a monitoração de eventos de segurança em empresas, condomínios, residências, locais públicos e outros pontos de interesse. Pensando nisso, a Lyra já possibilita a utilização da plataforma de conectividade para viabilização dos projetos de segurança eletrônica. “Nossa tecnologia viabiliza a conexão de alarmes e câmeras, sistemas de controle de acesso, de identificação, automação predial, elevadores e qualquer outro dispositivo de segurança controlado remotamente. Além disso, agregamos diversos serviços que simplificam os processos operacionais das empresas de segurança, como provisionamento, ativação ou suspensão OnLine de SIM cards, gerenciamento de tráfego em Tempo Real, Integração da plataforma de conectividade com os sistemas de gestão dos clientes e outros serviços disponibilizados por uma plata-

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forma segura e de altíssima disponibilidade”, explica Thierry Costes, diretor da Lyra Network na América Latina. Esses serviços constituem um ecossistema que simplifica a operação das plataformas M2M (Machine to Machine), garantem desempenho e segurança operacional e permitem otimização de processos, por exemplo: empresas que vendem contratos de monitoramento com pagamento recorrente mensal podem disponibilizar a seus clientes a plataforma de pagamentos On Line (PayZen) da Lyra, simplificando a gestão e operação do contrato de segurança. Este ecossistema permite que os clientes da Lyra Network reduzam os custos e prazos de implantação, além de garantir uma operação otimizada, com reflexos em aumento de satisfação dos usuários finais e redução de custos operacionais. “A experiência adquirida com meios de pagamento, um mercado pioneiro extremamente exigente em termos de disponibilidade, desempenho e segurança, permite à Lyra Network oferecer serviços similares para as demais verticais do mercado M2M, onde a oferta para tecnologia avançada é escassa. Nossa entrada nesse mercado de M2M é uma extensão natural de nossas atividades,”, finaliza Costes.


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Produtos e Serviços

Acura Global

E

NA ISC BRASIL 2013

ntre os diversos produtos que a empresa ACURA Global levou para a ISC Brasil, um dos que fez maior sucesso junto ao público foi o Auto-ID Secure, um sistema para atender ao mercado de identificação automática de veículos. Semelhante aos sistemas já consagrados, como as aplicações nos pedágios, o Auto-ID Secure é adaptável a qualquer situação, e pode ser usado para identificar carros de passeio, utilitários, caminhões e ônibus. O leitor pode ser usado virtualmente com qualquer controladora de mercado e apresenta antenas modulares, de fácil instalação. Os tags podem ser do tipo interno, de para-brisas ou externo, com fixação em metal (dependendo do modelo e da necessidade do veículo). “O equipamento funciona através de um tag (também chamado de Transponder ou Smart Label) que é instalado no veículo para identificá-lo, quando o veículo se aproxima da

Auto-ID Secure foi um dos grandes destaques entre os produtos da ACURA Global na ISC Brasil

antena do leitor, a energia da antena ativa o Tag que por sua vez transmite seu ID (número de identificação) para o leitor, que verifica a compatibilidade do código de segurança gravado, liberando ou não o acess”, explica o Paulo Jarbas, gerente de comunicação da ACURA Global. O novo sistema apresenta muitas vantagens como não ler tags de mercado que não pertencem ao usuário final do sistema Auto-ID Secure, como as disponíveis em pedágios, shoppings e outros condomínios. Além disso, ele não faz a leitura dos Tags de outros usuários finais, mesmo que ambos utilizem o sistema, devido ao código de segurança criptografado individual. Entre as aplicações para o novo sistema estão empresas e indústrias, universidades, portos e aeroportos, centros comerciais, hospitais, redes de varejo, edifícios, condomínios, escolas e clubes. O sistema garante maior agilidade na passagem dos veículos, evita as filas em horários de pico e os tags gravados com ID sequencial evitam conflitos no banco de dados do usuário, proporcionando maior segurança durante os acessos. “Outra vantagem é que os leitores têm modo automático de identificação, sem necessidade de programação e economizam espaço nos painéis de instalação devido a seu tamanho reduzido. O sistema de proteção IP-66 permite que os leitores fiquem expostos ao tempo sem precisar de proteção extra”, ressalta Jarbas.

Seventh

APOSTA EM MOBILIDADE NA

A

Seventh participou da 16ª Exposec, onde aproveitou para demonstrar o D-Guard Mobile, uma versão móvel do sistema de monitoramento de imagens D-Guard Center, já reconhecido pelo mercado brasileiro e em fase de expansão para o exterior. Esse sistema permite a visualização e pesquisa de imagens além do controle de dispositivos I/O através de smartphones e tablets (Androis e iOs). Entre as funcionalidades desta nova versão estão a criação de mosaicos e a importação de layouts dos servidores, além da possibilidade de obter snapshots das imagens. “O D-Guard Mobile é uma tendência de mercado. Num futuro próximo as empresas que não se adaptarem à mobilidade não irão sobreviver. A tendência é a migração de computadores pessoais (PCs) para o mundo móvel (tablets e smartphones). Temos que estar na frente neste segmento”, destaca Carlos Schwochow, diretor da Seventh. No evento a Seventh divulgou uma recente inovação: o módulo D-Guard Analytics, que tem como objetivo automatizar processos de segurança antes realizados por pessoas, como obstrução de câmeras, objetos retirados ou deixados em locais impróprios e locais invadidos através

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de configurações de cercas e barreiras virtuais, entre outras análises. “Esses algoritmos de análise de vídeo foram todos desenvolvidos nacionalmente, entre universidades em parceria com a empresa. Acreditamos que, em pouco tempo, o D-Guard Analytics será bastante utilizado para automatizar o monitoramento, evitando erros humanos e melhorando muito a eficiência desse trabalho como um todo”, ressaltou Schwochow. O executivo destacou ainda a Solução Definitiva, conceito diferenciado de monitoramento de alarmes, imagens e gestão. Trata-se de uma parceria entre as empresas Seventh, Segware e Inside, juntamente com o software de gestão Service, D-Guard e Sigma. “No evento nós montamos uma central de monitoramento em que todo o processo foi automatizado. Essa nova tendência torna pouco eficazes as antigas centrais de monitoramento, com centenas de câmeras monitoradas simultaneamente”. No estande da empresa foi demonstrado também o aplicativo LPR, de reconhecimento de placas automotivas, assim como a integração do D-Guard Center com o sistema de controle de acesso Visact, da Specto.


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Produtos e Serviços

Segware

APLICATIVO DE

A

Segware, multinacional brasileira líder em soluções tecnológicas na área de segurança, levou para a Exposec um novo aplicativo para smartphone chamado RedCall. O novo dispositivo serve para dar mais proteção a quem enfrenta alguma situação adversa como um assalto, sequestro ou coação. Com apenas um toque na tela, o RedCall aciona as empresas de segurança, que podem repassar as informações a familiares e amigos. O programa será lançado com exclusividade ao mercado brasileiro durante o principal evento do segmento no país - a Exposec 2013, entre hoje e quinta-feira, em São Paulo (SP). A expectativa é que o serviço, integrado às empresas, esteja disponível a partir de junho no Brasil e no segundo semestre nos Estados Unidos e países da América Latina. O RedCall pode ser utilizado para situações de emergência ou pânico, ou até mesmo para situações mais simples, como falta de combustível e pneu furado, que demande a atenção de uma empresa prestadora de serviços de segurança ou assistência pessoal. O aplicativo, além de contatar amigos ou familiares, envia em tempo real as informações para centrais de monitoramento com dados da localização do usuário (por meio do GPS do smartphone), agilizando o atendimento à ocorrência. A principal diferença do aplicativo em relação a outras soluções é a integração direta com empresas de segurança que atuam com monitoramento de alarmes - mercado em que a Segware é referência nacional por conta do conjunto de sistemas Sigma, presente em mais de 70% das centrais brasileiras. “O RedCall permitirá que as empresas de segurança eletrônica passem a proteger seus clientes, sobretudo pessoas físicas e famílias, fora de suas residências ou estabelecimentos comerciais - a qualquer momento e hora, por meio

PARA SMARTPHONE de um simples toque no smartphone”, explica Luiz Henrique Bonatti, idealizador da solução e presidente da Segware.

Comercialização O aplicativo RedCall poderá ser baixado por meio das lojas de aplicativos para Android (Google Play) e para iOS (Apple App Store). Durante a Exposec 2013, o sistema será apresentando com exclusividade para clientes da plataforma Sigma e empresas de segurança interessadas em diversificar seus portfólios de serviços de proteção pessoal. Companhias de grande porte, inclusive, poderão oferecer a seus clientes aplicativos próprios, utilizando a tecnologia e arquitetura de informação do RedCall. Além desse lançamento, a Segware apresenta na Exposec 2013 toda a linha de sistemas e módulos que compõe o Sigma, solução integrada de gestão e monitoramento de alarmes líder no mercado nacional. Um novo módulo do sistema, que será apresentado no evento, também permitirá o uso de um aplicativo móvel para que usuários dos serviços de uma empresa de segurança possam acompanhar todas as ocorrências e eventos gerados no sistema.

Red Call: proteção a clientes remotamente a qualquer hora

EverFocus

NOVO DVR DE

A

EverFocus anunciou o lançamento de seu novo DVR – o ECOR960 X1, um equipamento com 16 canais, 120 frames por segundo e resolução 960H, que tem como objetivo atrair a atenção de profissionais que buscam a mais alta qualidade de imagem e experiência de gravação. Com um conjunto de funções superiores e um preço acessível, ele continua a fornecer certificações FCC, sendo especialmente ideal para residências, varejo, SMB, e aplicações de vigilância de fábrica. Graças ao seu recurso WD1 (960×480/960×576), o gravador de vídeo digital X1 do ECOR960 dá aos usuários das mais recentes câmeras a possibilidade de capturar objetos em movimento rápido com avançados níveis de detalhe, com formatos D1. O novo equipamento também fornece uma atualização para o recurso ECOR264 definir a saída de vídeo 1080p Full HD e VGA para monitores HDMI. Também está

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DE IMAGEM disponível, de forma opcional, um gravador de DVD embutido para preservar gravações de vídeo e exportar dados. O X1 ECOR960 pode compor instalações complexas multi-sites quando usado com o software de gerenciamento centralizado EverFocus e suas ferramentas. Tem suporte para a linha de aplicações de vigilância de vídeo remoto EverFocus MobileFocus para dispositivos iOS e Android, que ajudam a estender facilmente a vigilância de vídeo de fixo para ambientes móveis usando um smartphone ou dispositivos similares.

O X1 ECOR960 pode compor instalações complexas multi-sites quando usado com o software de gerenciamento centralizado EverFocus



Evento ISC Brasil 2013

Termômetro do mercado de segurança Na segunda parte da cobertura da ISC Brasil 2013 vamos destacar algumas das principais empresas do setor e mostrar como os eventos paralelos ajudaram a fortalecer a edição deste ano Por Eduardo Boni

D

epois de falar sobre o trabalho das distribuidoras durante a ISC Brasil 2013, nesta segunda parte da cobertura do evento a Revista Digital Security vai colocar em destaque algumas das principais fabricantes de produtos voltados para o mercado de segurança eletrônica. Entre as fabricantes de câmeras estavam a D-Link, que trabalhou o conceito de totens temáticos em seu estande, com soluções específicas para cada segmento que atendem, como Pequenas e Médias Empresas, Educação, Hospitais e Governo. Em todos eles, a D-Link mostrou a solução 4S que norteia os produtos da empresa. No totem Pequenas e Médias Empresas, a ideia era mostrar câmeras para atender a esse público, com equipamentos de vigilância que acompanham o crescimento da empresa. Foram destacados nesse totem a câmera cube DCS2103, o modelo Dome IP FullHD DCS-6112, o modelo cube ex-

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terna Cloud DCS-2310L, o modelo Box DCS-3112, além da DCS-6010L, uma câmera 360° Fisheye Megapixel Wireless Cloud e a DCS-7010L. No segmento de Educação, uma das áreas com maior demanda por segurança eletrônica, a empresa mostrou os modelos dome IP DCS-6113, dome IP HD DCS-6511, ambas para áreas externas. Além disso, destacou um suporte e o DNR-326, um sistema de gerenciamento e armazenamento para até nove câmeras IP. “A demanda por mais segurança está presente em todas as escolas do País, da mais simples até os campi universitários. A D-Link entende que a procura por soluções não é igual em todos os locais e, com a flexibilidade e grande abrangência de seu portfólio, garante uma solução específica para a viabilidade técnica e financeira dos projetos”, explicou a responsável pelo Marketing, Lucélia Ribeiro.


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Evento ISC Brasil 2013

De acordo com a executiva, para o segmento Hospitalar a segurança deve ser aplicada de forma não evasiva e garantir sensação de conforto em ambiente monitorado permanentemente. Por isso, a D-Link destacou um totem específico para esse setor, com a câmera Cube IP DCS-2230, os modelos Box IP e IP HD DCS-3710 e DCS-3010 respectivamente, além do modelo bullet IP DCS-7110. No estande também estavam as soluções voltadas para Cidades Digitais, para atender a área de segurança pública. Nele, os visitantes puderam conhecer as soluções para o videomonitoramento de cidades com os modelos Box DCS-3715 e DCS3716, a bullet externa DCS-7513 e os modelos speed dome antivandalismo DCS-6915 e DCS-6818.

Muito além de produtos

A Tyco Security Products participou da ISC Brasil com grande destaque. Além de um estande com suas principais novidades, a empresa esteve presente na Cúpula de integradores, em que falou a sobre as soluções da empresa para um público seleto de profissionais de segurança. No estande estavam soluções integradas, equipamentos e serviços direcionados a empresas de grande, médio e pequeno porte, atendendo a diferentes segmentos como portos e aeroportos, mineração, química e petroquímica, ITS (Intelligent Traffic Solutions), segurança urbana e soluções móveis para o transporte público e de valores. Entre os destaques a Tyco Security mostrou as novas versões de seus produtos para CFTV, Controle de Acesso, Detecção de Intrusão e RFID. Na linha de câmeras, os modelos da American Dynamics ganharam uma nova linha com a tecnologia IP, com os modelos Illustra 600 IP Box e Bullet. Estas câmeras foram projetadas para setores bancário, varejo e aviação ou qualquer outro onde existem as condições de iluminação variáveis. As câmeras Illustra 600 IP Box e Bullet, disponíveis em três modelos diferentes, oferecem uma resolução de 720p e 1080p. Os dois modelos são compatíveis com o VídeoEdge NVRs e Hybrids da American Dynamics, e estão em conformidade com ONVIF, oferecendo aos clientes maior flexibilidade na escolha de plataformas de gravação. Além das câmeras, a American Dynamics também demonstrou novos produtos para gerenciamento de vídeo da linha VideoEdge:

No estande da Tyco foram mostradas soluções para vários segmentos do mercado de segurança o VideoEdge Hybrid e o VideoEdge NVR para Desktop e Mini-Tower com VideoEdge Client e Victor Express Client. O VideoEdge Hybrid é um sistema de gerenciamento de redes de vídeo que grava e administra o vídeo de câmeras análogas e IP. O Desktop/Mini-Tower NVR oferece uma taxa de transferência de 200 Mbps: 100 Mbps para armazenamento e outros 100 Mbps para reprodução, a maior da indústria. O novo VideoEdge Client permite gerenciar vídeos diretamente no gravador VideoEdge. Esta função intuitiva permite ao cliente administrar e monitorar vídeos de alto desempenho em tempo real, áudio, operações de análise de vídeo e controle de eventos. Também é possível realizar pesquisas de data e de tempo e pesquisas inteligentes de forma fácil e rápida. No modo investigador podem ser feitas pesquisas forenses. Fácil de configurar e usar, o VideoEdge Client está projetado para um único local e para aplicações de gravação simples.

No enorme estande da Bosch, além das câmeras de segurança, o grande destaque foi para as soluções de combate a incêndio, como a Central de alarme FPA-5000 Página

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A plataforma da Milestone Systems é confiável, fácil de gerenciar e proporciona vigilância poderosa, aprovada em milhares de instalações pelo mundo.

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Evento ISC Brasil 2013

Cotrole de Acesso e detecção de intrusão

No segmento de controle de acesso, estavam presentes os produtos Software House, Kantech e CEM. Para a detecção de Intrusão, os destaques foram DSC e Visonic. No setor de RFID, o Elpas, além da solução da Proximex, destinada ao mercado de PSIM. No Centro de Comando e Controle montado para o evento foi demonstrado a integração com os produtos de detecção de Incêndio Simplex e EAS, da Sensormatic. A Sofware House, demonstrou a nova versão de sua plataforma de gestão de eventos de segurança C∙CURE 9000, que simplifica o gerenciamento do acesso de pessoal. O C∙CURE 9000 v2. 20 inclui desativação de credenciais, permissões para clientes e ativação de eventos de segurança baseados em atividades de usuários. Assim, fornece aos clientes a máxima flexibilidade na solução dos problemas comuns de acesso de pessoal. O C∙CURE 9000 v2. 20 permite também criar permissões de clientes para individualizar o acesso a portas específicas, elevadores ou grupos de ambos. Também poderá configurar uma permissão específica para um indivíduo sem alterar a de um grupo de pessoas. É possível gerar tanto a permissão de um cliente como a de um funcionário terceirizado que trabalha num projeto por período determinado.

Assim que esse período termina, esta credencial estará automaticamente desabilitada sem afetar as permissões de outros titulares de credenciais. Ainda em relação à Software House, a empresa apresentou o controlador iSTAR Edge de leitor único, uma versão de leitora simplificada do controlador iSTAR Edge. Adequado para economizar espaço, o controle iSTAR Edge de leitor único pode ser agrupado com outros modelos iSTAR, incluindo o eX e o Pro, para fornecer comunicação entre pares, zonas de intrusão, comandos de teclado, formatos estendidos de memória e monitoramento avançado de portas.

Kantech

Além disso, Tyco Security Products apresentou também a nova plataforma da Kantech, a Intevo, uma plataforma de segurança integrada que une em uma solução compacta e escalável o controle de acesso, o vídeo IP e a intrusão. A Intevo é projetada para ser instalada e funcionar em tempo mínimo. Possui uma configuração simples, que inclui um painel de controle personalizado que facilita a operação do sistema. A plataforma tem instalado o software de gerenciamento de segurança Kantech’s EntraPass Corporate Edition e o software de gerenciamento de vídeo IP de American Dynamics. A Intevo também conta com o suporte para DSC

Uma das novidades da Panasonic foi a câmera de rede BL-VP104, que garante o monitoramento em tempo real e gravação simultânea em alta resolução.

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Além da exposição, a ISC Brasil teve espaço para diversos debates em torno do tema segurança. Representantes da WDC Networks, Axis e Nice, entre outros, participaram dos encontros. No destaque, Vanderlei Rigatieri, da WDC Networks

PowerSeries e a integração do painel de alarme MAXSYS, que permitem a funcionalidade plug-and-play. O sistema está pré-carregado com a edição corporativa do software de gestão de segurança EntraPass da Kantech e com o software de gerenciamento de vídeo IP da American Dynamics.

Detecção e intrusão A DSC, parte da unidade de negócios Security Products da Tyco, apresentou a nova e inovadora plataforma de detecção e intrusão PowerSeries Neo, um sistema que melhora a segurança de intrusão ao combinar a flexibilidade de um sistema modular de comunicação com fio com a simplicidade de uma variedade de dispositivos de comunicação sem fio, oferecendo um produto poderoso, fácil de usar e simples de instalar. Projetado para baixar os custos operacionais dos concessionários e fornecer confiabilidade final aos usuários finais, esta plataforma altamente flexível combina várias tecnologias de ponta com a comunicação sem fio bidirecional PowerG. A plataforma oferece segurança, canais de comunicação confiáveis, soluções inovadoras de verificação de alarme e um robusto pacote de software de serviço remoto. Com soluções para uma ampla linha de instalações, o PowerSeries Neo oferece uma solução totalmente personalizável, com uma série de painéis de controle e PowerG habilitado que facilita a instalação de dispositivos sem fio. No núcleo do sistema há quatro painéis de controle que têm uma capacidade de operação de 16 a 128 zonas e de 2 a 8 partições. Cada painel tem 6 ou 8 entradas com fio, 2 ou 4 saídas, e comunicação PTSN integrada, com possibilidade de expansão de recursos e serviços adicionais. O PowerSeries Neo também apresenta a mais completa série de softwares de suporte, permitindo que os profissionais de segurança reduzam significativamente o tempo e os custos envolvidos na instalação e manutenção do sistema. Baseado no software DLS5, o Remote Diagnostics permite os concessionários fazer diagnóstico, inspeção e manutenção do sistema remotamente, enquanto o novo software System Administrator garante manutenção mais fácil do sistema por parte do usuário final.

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Segurança e eficiência energética A Schneider Electric participou da ISC Brasil em um estande de 132 metros quadrados em que apresentou quatro novas câmeras para monitoramento da Pelco by Schneider Electric. O grande lançamento foi a Pelco Esprit IP, um conjunto que apresenta monitoramento de qualidade e resistência ideal para ambientes agressivos. Formada por um conjunto de câmera, lente, caixa e módulo Pan & Tilt integrado em um único equipamento, a Pelco Esprit IP é a combinação perfeita para situações que exigem equipamentos robustos, de alta qualidade e baixa manutenção. A Esprit IP SE é um sistema de posicionamento de alta velocidade com uma interface de rede embutida 100Base-TX para transmissão ao vivo de qualquer aplicativo de rede. A Série Esprit conta, ainda, com modelos que possuem um limpador de janela completamente integrado à caixa e que não interfere na faixa de visualização do sistema. “É um equipamento feito para monitoramento de ambientes externos como rodovias, pontes e túneis e utilização em ambientes industriais, mineradoras e portos”, explica Edgard Franco, vice-presidente da unidade de negócios Buildings da Schneider Electric Brasil. Outro lançamento foi a câmera Spectra HD 1080p 2,0 MP, um equipamento feito com base na plataforma de tecnologia Sarix, que têm atrativos como análise de vídeo incorporado e zoom óptico de até 20x, slots de expansão USB e 360​​ ° de rotação panorâmica para precisão e controle. A Schneider Electric também apresentou os novos modelos da série FDx, solução que integra câmera e lente em um pequeno dome versátil, que pode ser montado diretamente em um teto ou parede e oferece qualidade de imagem superior em diversas condições de instalação. As câmeras FDx possuem como diferencial a versão com Infravermelho para monitoramento na ausência de iluminação. Por esse motivo, são indicadas para ambientes internos e externos, oferecendo qualidade superior de imagem em diversas condições de instalação.

Videomonitoramento em vários ângulos

Além das câmeras, a Schneider Electric anunciou durante o evento seu novo Sistema Integrado de Câmera Pelco PTZ Esprit SE.



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Criada sobre a plataforma Esprit SE de sistema de posicionamento, a solução apresenta Dynamic Window Blanking, autorrastreamento, agendamento interno, estabilização de imagem eletrônica e menus em diversos idiomas. Tudo disponível para domes de alta velocidade. Projetada e criada para uso contínuo, com câmera e lentes integradas, pan-and-tilt (capacidade de controle remoto de direção e zoom), receptor multi protocolo e codificador Sarix-based H.264, a Esprit SE IP permite posicionamento remoto dinâmico e é capaz de manter a operação de até 90 milhas por hora em condições de vento. O sistema integrado oferece capacidade de posicionamento em alta velocidade, streaming de vídeo configurável, fácil configuração no servidor e proteção contra intempéries. Entre os recursos adicionais do sistema Esprit SE IP estão a conectividade e o monitoramento, que controlam e monitoram vídeo em redes IP, com sistemas de compressão H.264, MPEG-4 e MJPEG. Outra vantagem é a observação inteligente, já que o sistema atende ao padrão físico IP global em conformidade com ONVIF, especificação que garante a interoperabilidade entre produtos de segurança física baseados em IP. “A câmera é bastante flexível, com faixa de inclinação de 36° a 85° na horizontal para visualização ideal. Além disso, oferece uma bússola na tela e display de inclinação para

auxiliar no controle do ângulo da imagem. Ela também opera em velocidades de vento de até 90 mph e pode suportar ventos de até 130 mph”, ressalta Franco. No estande da Sony o destaque foi a 6ª Geração de câmeras, com a tecnologia IPela Engine e a PTZ Full HD com zoom óptico de 30 X. O Ipela Engine EX é um sistema de processamento de sinal integrado da Sony em alta qualidade de imagem que combina o processamento de sinal da empresa, único no mercado, e tecnologias de análises de vídeo. “Este sistema de processamento de sinal possui características únicas como alta taxa de quadros de 60 quadros por segundo, para imagens em movimento suave. Além disso, o View-DR percebe imagens de alto contraste com uma vasta linha dinâmica equivalente a 90 dB para 1080 full-HD e 130 dB para alta definição”, explica Douglas Nedochetco, especialista de pré vendas da Sony. Outras duas características são o sistema XDNR, com redução dinâmica de ruído e a evolução do sistema Depa Advanced, que fornece o estado das análises de imagem de vídeo, tais como a detecção facial. A Vivotek também participou do evento com seus lançamentos. Entre eles estavam o PTZ panorâmico, desenvolvido pela equipe de P&D da Vivotek para monitorar áreas abertas com muitos detalhes. Essa tecnologia combina uma visão global e olho de peixe de uma câmera speed dome. “O megapixel câmera fisheye Vivotek oferece uma vista panorâmica de 180° ou 360° Surround sem pontos cegos, permitindo aos usuários monitorar simultaneamente uma panorâmica global da área a partir de um modelo de olho de peixe”, explica Maico Chiang, diretor regional de vendas da empresa. A empresa ainda destacou uma vasta linha de equipamentos destinados ao varejo, como os modelos como CC8130, IP8130, IP8131 e IP8152. A CC8130 é uma câmera cubo compacta projetada com um painel traseiro plano para montagem em paredes ou bancadas, ideal para locais como postos de check-out. Com um ângulo de visão de 180°, o equipamento oferece uma cobertura completa de áreas monitoradas, sem pontos cegos, enquanto um microfone embutido para gravar áudio aumenta ainda mais o seu valor como uma ferramenta de segurança. O modelo IP8130/31 da Vivotek é compacto com design sob medida para a montagem em locais mais convencionais. Além disso, a câmera está equipada com LEDs de infravermelhos e um filtro de corte de IV removível, permitindo-lhe fornecer vídeo tanto durante o dia como a noite. O executivo destacou o design inovador que diferencia o modelo IP8152/52-F4 da Vivotek. “Trata-se de uma câmera extremamente compacta, que cabe em diferentes tipos de gabinetes e oferece acesso a inúmeras opções de lentes. Além de um filtro IR-cut removível, a tecnologia Supreme Night Visibility permite que o IP8152/52-F4 capture vídeo de alta qualidade no espectro visível, mesmo em condições de pouca luz”, reforçou.

A D-Link trabalhou o conceito de totens temáticos com soluções específicas para vários setores

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Outro destaque da Vivotek foi o modelo FD8151V, o mais recente modelo de câmera dome fixa adequada para uma variedade de aplicações. Este modelo está equipado com uma caixa à prova de vandalismo e iluminadores IR até 5 metros. “O FD8151V possui um sensor de 1.3 megapixels que possibilita visualizar na resolução de 1280x1024 a 30 fps e tem suporte para o padrão de compressão H.264, reduzindo drasticamente o tamanho dos arquivos e conservando a largura de banda. Compatível também com MJPEG, os fluxos de vídeo podem ser transmitidos em ambos os formatos para aplicações mais versáteis”, ressaltou Chang.


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“A ISC Brasil reúne público qualificado em busca as melhores soluções do mercado de segurança”, destacou Fernando Lisboa, diretor da Flir no Brasil

Projetado para aceitar lentes fixas de vários comprimentos focais, FD8151V pode ser usado em vários ambientes, incluindo escritórios, elevadores, terreno, cadeias de lojas, boutiques, prisões e centros de saúde. “Além de não se limitar a apenas a esses cenários, o pacote que acompanha a câmera também inclui software de gravação de 32 canais de Vivotek. Com tudo isso e muito mais, o FD8151V é a solução ideal para as suas necessidades de vigilância.”

Alta tecnologia, baixo consumo de energia

A Panasonic levou para a ISC Brasil toda a sua experiência em produtos de segurança eletrônica, com o lançamento de câmeras IP, analógicas, fixas e móveis, gravadores, e sistemas de controle e de CFTV. “Os produtos lançados pela Panasonic garantem melhoria para o setor de segurança, pois possuem as mais recentes tecnologias e recursos de conectividade, oferecidos por uma empresa que possui soluções completas e serviços altamente qualificados e diferenciados”, afirma Luis Sérgio Correa, engenheiro da Panasonic. Uma das novidades foi a câmera de rede BL-VP104, que garante o monitoramento em tempo real e gravação simultânea em alta resolução. A câmera utiliza o processador “UniPhier”, que melhora o desempenho de processamento e proporciona alta qualidade de imagem e áudio. É possível monitorar a câmera por meio de smartphones e de um roteador sem fio, além disso, as imagens estáticas podem ser vistas em telefones celulares via internet. Com

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Gustavo Rizzo, diretor da Vault, e Eero Cronwall, gerente de exportação da ATG, celebraram na ISC Brasil a parceria entre suas empresas

a função WPS (Wi-Fi Protected Setup) são obtidas automaticamente informações de configuração de conexão e de segurança do roteador sem fio. A câmera IP move com Pan-tilt e Wireless (BL-VT164W) é outro destaque da companhia. A câmera possui detecção de movimento de vídeo (VMD), abrangendo quatro áreas de detecção programáveis, função de detecção de face que identifica a face humana e a informação é enviada por meio de um arquivo XML. A disponibilidade da sua Zona de Privacidade pode mascarar até duas áreas privadas, como janelas, entradas e saídas de um local. Outro lançamento foi o modelo WV-SF438, uma câmera dome IP fixa projetada especialmente para situações que exigem uma instalação discreta, a câmera permite monitoramento em 360° com uma lente “olho de peixe” (fisheye) com grande variedade de modos de transmissão: Panorâmica (quando for fixada na parede), Duplo Panorama (quando fixada no teto), Quad PTZ, PTZ único, e 4 fluxos de vídeo. Com o Escaneamento Progressivo e a função de Redução de ruído digital as imagens se tornam mais nítidas em várias condições ambientais. Já a câmera WV-SW158, Full HD (1920x1080), também discreta e resistente à água e poeira, conta com microfone embutido, lente com ampla abertura de imagem - Horizontal: 100°, Vertical: 81°-, alta sensibilidade do sensor MOS de 3,1 megapixel, que garante imagens de alta resolução, sensibilidade e baixo consumo de energia, além de permitir monitoramento em tempo real.



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No estande da Vivotek, a empresa destacou uma vasta linha de equipamentos destinados ao varejo, como os modelos de câmeras CC8130, IP8130, IP8131 e IP8152

Empresas que tem em sua especialidade a fabricação de câmeras térmicas também mostraram novos produtos durante a ISC Brasil deste ano. Foi o caso da Flir, que aproveitou o evento para lançar a Série FC, uma câmera térmica de custo acessível para aplicação em segurança. Além disso, a FLIR promoveu oficialmente seu lançamento de câmeras visuais convencionais analógicas e IP sempre com diferenciais do que já está no mercado. “A ISC Brasil é um evento reconhecido nacionalmente, em que o destaque, mais do que as empresas, é a presença de público de alta qualificação técnica, que buscam por soluções top de linha do mercado. Além disso, é uma possibilidade de estreitamento com empresas do ramo de segurança”, afirmou Fernando Lisboa, diretor da Flir no Brasil.

Controle de acesso

Entre os grandes players de controle de acesso, a HID Global apresentou sua linha completa de soluções para criar, usar e gerenciar identidades de segurança. Para criar uma identidade segura foi demonstrada a solução

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para a emissão de cartões de identidade de segurança máxima, além das soluções de impressão diretamente no cartão, da Fargo. Entre elas estavam o modelo HDP5000, referência em impressão de cartões por retransferência, que agora conta com um novo display gráfico, maior velocidade e alimentador de cartões de com entrada/saída. Também estavam as impressoras/codificadoras para soluções de governo como a HDP8500 e a HDP8500LE, de gravação a laser. A HID Global também vai mostrou o software Asure ID usado para personalizar credenciais. Entre as soluções para utilização de uma identidade segura estava a plataforma iCLASS SE de leitores e credenciais, uma nova metodologia portátil de credencial segura e habilitada com SIO (Objeto de Identificação Segura) para tecnologias iCLASS, MIFARE e DESFire. A plataforma permite o uso da tecnologia NFC em smartphones para controle de acesso e outros aplicativos, incluindo as novas credenciais iCLASS Seos. Para gerenciamento de identidade segura as soluções incluem dispositivos para a administração de credenciais,



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Gerenciamento de segurança inovador

A

NICE Systems anunciou durante a ISC Brasil o lançamento do Situator Express, uma solução de fácil implementação e que adiciona um nível avançado de gestão ao sistema de vigilância de vídeo IP NiceVision. Com a nova ferramenta, as empresas podem monitorar, gerenciar e correlacionar dados de maneira eficiente, a partir de quatro sistemas principais – vídeo, controle de acesso, invasão e detecção de incêndio -, com mais uma vantagem: baixo custo de propriedade. De acordo com Dan Peres, Diretor da unidade de negócios de Segurança Pública e Patrimonial da NICE Brasil, o Situator Express é uma solução aberta, que combina dados de vídeo do NiceVision com outras informações provenientes de sistemas de segurança adicionais. “O objetivo é fornecer um panorama operacional unificado e holístico, com exibição intuitiva de mapas e imagens”. Para isso, o sistema usa a correlação de sensor inteligente, dados analíticos de vídeo e fluxos de trabalho adaptáveis automáticos. Assim, o Situator Express permite que as

empresas gerenciem situações/ocorrências de segurança em tempo real e coordenem as respostas mais eficazes/efetivas, de acordo com os procedimentos de segurança predefinidos. ”Dessa forma, as informações valiosas são compartilhadas com os setores mais relevantes, promovendo a colaboração com outros departamentos e agências externas. A solução também tem uma ferramenta integrada de relatórios, que fornece informações para posterior investigação, de briefing e prova de conformidade”, ressaltou. Peres lembra que o Situator Express fortalece o portfólio de produtos e ofertas para o mercado de segurança, com uma solução abrangente para a Central de Operações de Segurança. “A solução foi projetada para crescer com nossos clientes e pode ser atualizada para atender necessidades futuras. Identificamos a demanda por uma solução fácil de implementar e que ajude as empresas não apenas na gestão de seus sistemas de vigilância de vídeo, mas que também permita uma gestão completa do sistema de segurança”.

utilizando uma única credencial para controle de acesso físico e lógico, além de soluções para gerenciamento de visitantes com o novo software EasyLobby, para criar e gerenciar o uso de crachás de visitantes e registros detalhados.

Controle de acesso: apostas em bloqueios e bollards

A Magnetic Autocontrol, fornecedora de bloqueios para o controle de acesso a pedestres e de veículos, mostrou como lançamentos a cancela 620 Rápida e o bollard J Series. Com um braço que pode chegar a 4 metros, o equipamento é ideal para locais de tráfego pesado, como praças de pedágio. A barreira 620 Rápida conta com operador hidráulico com bloqueio na abertura e no fechamento tem sistema eletrônico patenteado, configurações lógica automática, estacionamento e semiautomática, liberação externa com chave triangular, detector integrado com dois canais independentes e opções de braço redondo ou retangular com suporte de luz. O bollard J Series chega como uma novidade no catálogo da Magnetic. O equipamento é um dispositivo de controle de acesso de veículos e tráfego urbano ativado com um sistema hidráulico subterrâneo por meio de um controle ou dispositivo de sinalização. É a opção ideal para a regulação do tráfego em áreas com grande fluxo de veículos, como zonas restritas, de pedestres, de estacionamento ou industriais. O bollard é produzido com aço altamente resistente, tem 275 mm de diâmetro e sua altura pode ir de 600 mm a 800 mm. “A versão automática é recomendada para áreas com tráfego diário e necessário. Com o uso de cartões, controles remotos ou timers, o cilindro é acionado e libera a passagem. O modelo fixo complementa o automático, e é adequado para situações nas quais nem todos os bloqueios necessitem liberar a passagem”, explicou Guilherme Speck, gerente geral da Magnetic no Brasil.

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“A Nice Express é uma solução a prova de futuro, projetada para atender necessidades de nossos clientes”, destacou Dan Peres

Além dos lançamentos, a Magnetic também expôs a cancela da linha Microdrive com braço de led, um equipamento ecológico e premiado pelo design, além de painéis e telas que apresentarão outros produtos de controle de acesso de veículos e pedestres, incluindo os utilizados no Estádio do Maracanã, de acordo com as recomendações da FIFA para a Copa do Mundo de 2014.

Versões automatizadas

No estande da Digicon as novidades eram as versões automatizadas de controle de acesso – a linha Automatic. As catracas Automatic possuem o modelo Plus, Master e Clip (PNE), os dois primeiros com contam o dispositivo antipânico BQC (Braço-que-Cai). Em situações de emergência, a catraca recebe instantaneamente essa informação e os braços, que estavam armados, caem, deixando a passagem livre para evacuações sem tumultos e atropelamentos. Em função do motor, os braços são rearmados automaticamente, sem a necessidade de deslocar uma pessoa para levantar engatar o braço na posição original, como acontece geralmente. De acordo com João Diniz, gerente de produto da empresa, o gerenciamento desse motor nos permite entregar ao mercado consumidor um produto diferenciado para o controle de acesso de pessoas. “O principal diferencial é o conforto para os usuários, pois os braços se movimentam de forma suave e silenciosa. O sistema motorizado não oferece qualquer perigo ou risco já que a força do motor foi calculada para não gerar impacto”, explica. No segmento de catracas, outro destaque será o Bloqueio Slide Access – AW (Angel Wings – Asas de Anjo). Este modelo foi o primeiro equipamento que utilizou o motor desenvolvido pela Digicon. O produto proporciona o acesso das pessoas autorizadas sem contato físico, o que garante


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A Schneider Electric destacou, entre vários produtos, o modelo IL10 Series, para atingir novos mercados sofisticação e segurança. “As portas de vidro abrem assim que o sistema informa a permissão. Ao passar pelo bloqueio, sensores monitoram se a passagem do usuário está correta, sem tentativas de burlar o acesso com a entrada de duas pessoas. A solução possui diversas configurações que facilitam a integração com diferentes controladoras de acesso do mercado”. Outra novidade que a companhia apresentou na ISC Brasil foi o torniquete motorizado de vidro com estrutura de aço. “O equipamento é robusto, mas garante uma harmonia arquitetônica com prédios comerciais, condomínios e clubes. O torniquete motorizado garante o acesso bidirecional de entrada e saída de pedestres”, destaca Diniz. A Digicon também oferece uma solução completa de hardware e software. Para a feira, a empresa apresentou as soluções de quatro parceiros de software integradas com a linha MCA – Sistemas de Controle de Acesso. A tecnologia MCA se baseia no uso inovador de um microprocessador veloz aliado a um sistema operacional Linux e tem suas raízes na aplicação eletrônica embarcada, utilizada em terminais do transporte coletivo de diversos municípios do Brasil. “A Digicon passa a oferecer a solução completa de hardware e

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Na ISC Brasil deste ano, o grande destaque da Digicon foram as versões automáticas das catracas software para diferentes segmentos como hospitais, empresas de todo porte e indústrias. Cada cliente poderá ter suas necessidades atendidas de forma customizada em relação à segurança, tecnologia, capacidade e preços”, destacou.

Novos caminhos no setor de segurança

A companhia brasileira Vault tinha muito a comemorar durante a ISC Brasil. Além de ter levado um estande próprio para a edição de Las Vegas, poucos dias antes, a empresa celebrou o sucesso da empreitada norte-americana com a premiação New Product Showcase, em sua primeira exposição como empresa principal. Entre os produtos premiados estavam a plataforma Crystal e o NVRsolo NUUO, a primeira plataforma Enterprise Linux Embedded do mundo a ganhar o premio inovação na ISC West. “Para nós foi uma excelente oportunidade de mostrar a empresa ao mercado de segurança no exterior. O prêmio nos orgulha muito”, afirmou Gustavo Rizzo, diretor da Vault. De acordo com o executivo, o evento em Las Vegas também serviu para reforçar a equipe, já que um dos objetivos era fortalecer a atuação na América Latina. “Neste evento conseguimos encontrar os profissionais que procurávamos.

Novas ideias e propostas para a segurança

Fórum Nacional de Detecção e Combate a Incêndio é um evento promovido pela Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), que tem como objetivo discutir o estágio em que se encontram as normas e as leis brasileiras sobre este tema. O evento deste ano teve como participantes autoridades, como o Deputado Federal Paulo Pimenta, coordenador da Comissão Externa da Câmara dos Deputados, que tem como objetivo propor medidas e legislações para que se evite que novos episódios como o de Santa Maria voltem a acontecer no Brasil. O diretor da área de equipamentos de segurança eletrônica da Abinee, Marcos Menezes, destacou que, no ano passado, o segmento

de segurança eletrônica registrou um forte incremento de 20%, tendo o faturamento atingido ultrapassado a marca de R$ 1 bilhão. Segundo ele, nos próximos quatro anos, a área deverá praticamente dobrar de tamanho. “O mercado brasileiro é, hoje, uma vitrine para as empresas internacionais, o que justifica o recorde de expositores na ISC”, disse Menezes. Ele afirmou, também, que o crescente número de profissionais estrangeiros atuando nas empresas nos últimos anos tem propiciado a introdução de novas tecnologias no segmento. “Em função disso, as empresas estão podendo colaborar cada vez mais para a segurança patrimonial, militar e, por consequência, das pessoas”, salientou.

Menezes destacou o Fórum Nacional de Detecção e Combate a Incêndio como um painel que tem como objetivo mostrar a visão da indústria de equipamentos de detecção, alarme e combate a incêndios, do Corpo de Bombeiros, dos organismos de fiscalização, das seguradoras, e dos laboratórios de ensaios de equipamentos, discutindo o estágio em que se encontram as normas e as leis brasileiras para a prevenção e combate a incêndios. “Esse fórum possibilitará que encaremos as questões de frente. Todos os participantes têm consciência da necessidade de mudança e, por conta disso, acredito que este evento será um marco para o debate da segurança”, concluiu o diretor da Abinee.

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Entre os grandes players de controle de acesso, a HID Global apresentou sua linha completa de soluções Em breve teremos profissionais em Canadá, Colômbia, Venezuela e Guatemala”, ressaltou. Na parte de CFTV, as novidades ficam por conta da solução NUUO Titan NVR, com capacidade para processar uma grande quantidade de transferência de dados, aumentando o desempenho de gravação para 64 câmaras de 2 Megapixel. Com o Titan NVR, o usuário pode selecionar o perfil de menor largura de banda para visualização remota, eliminando o engarrafamento de fluxo de rede sem afetar os vídeos gravados. Nesta linha, há a versão NVRsolo, que torna a instalação de um sistema de CFTV IP ainda mais simplificada. Por último, a VAULT apresenta novas licenças de vídeo analítico (IVS) de alta performance do Main Console IP+. Para proporcionar interatividade com o público, todos os produtos poderão ser operados em tempo real, possibilitando a comprovação da eficácia e eficiência das soluções, além de propiciar uma experiência única durante o evento. “A ideia é focar nas funcionalidades dos produtos e na aplicação prática em cada situação. A interatividade em nosso estande será um importante apoio ao público, já que irá auxiliar na escolha da melhor solução para sua necessidade”, finalizou Rizzo.

Parceria internacional

Para a ISC Brasil, a Vault preparou uma série de surpresas. A mais importante delas foi a formalização da parceria com a empresa ATG Access, especializada na fabricação de controles de acesso. A parceria da Vault vai trazer para o Brasil, pela primeira vez, bollards certificados pela empresa inglesa ATG Access. “Vemos um grande potencial para esse tipo de produto no mercado brasileiro, não apenas pelos Grandes Eventos. Temos o produto certo e podemos oferecer também um mix de produtos para esse segmento”, explica o gerente da área de exportação da empresa, Eero Cronwall. Pelo acordo firmado entre as duas empresas, a Vault será a parceira de fabricação do equipamento. De acordo com Gustavo, a estrutura está sendo montada no Brasil, para dar início à fabricação. “A ATG tem um representante comercial que é a Bollards Brasil e vai trabalhar junto com as equipes técnica e comercial da Vault para vender esses equipamentos para os integradores e distribuidores para os projetos de segurança. Esse será um novo produto no portfólio da Vault”, explicou.

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João Diniz, da Digicon: soluções completas de hardware e software para diversas verticais de segurança Nos próximos meses, uma equipe técnica vai à Inglaterra fazer cursos e detalhar os desenhos técnicos. “Acredito que já no segundo semestre vamos começar a fabricar o primeiro lote de equipamentos. Vamos aproveitar todo a nossa rede de contato para comercializar o produto. A ideia é fazer com que essa comercialização atinja toda a América Latina”, explica Gustavo.

Aplicação

De acordo com Gustavo Rizzo, há um mercado grande para os bollards, já que vários locais demandam controle de fluxo de veículos. “O bollard é ideal tanto para veículos leves, como para locais de máxima segurança que demandem controle para veículos pesados”, ressaltou. Do ponto de vista da arquitetura, ela é a mais adequada, porque pode ser automatizada e integrada aos sistemas de acesso. “Os principais mercados para esse tipo de produto são os centros de distribuição, vias públicas, estádios, aeroportos e todo local que tenha grande concentração de pessoas e que necessite de proteção de qualquer tipo de ataque”, enumerou. Gustavo lembra que a Vault já tem alguns projetos do tipo instalados e que a parceria com a ATG vem trazer o produto certificado e o estado-da-arte para o mercado brasileiro. “Além disso, a parceria da Vault com a ATG vai trazer para o nosso país um produto de qualidade com um preço bastante competitivo”, finaliza.

Produtos para mercados diferentes

A distribuidora ISTC mostrou em seu estande diversos produtos e lançamentos durante a ISC Brasil. Um dos destaques foi o Nextiva PSIM, uma plataforma baseada em arquitetura aberta e escalável para gerenciamento de segurança física. O Nextiva PSIM capta informações de uma variedade de equipamentos de segurança e constrói sistemas de gestão, gerando informações para que o usuário possa visualizar, correlacionar e analisar as informações para identificar situações de forma rápida e eficiente fazendo monitoramento em tempo real. Além disso, ele permite que os operadores situados em diferentes locais possam colaborar e compartilhar informações. Um kit de desenvolvimento de software aberto permite a integração e captura de informações de sensores e sistemas, incluindo o controle de acesso, intrusão, CFTV, radar, controle de fronteiras e sistemas de


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HVAC, bem como alavancagem de GIS, vários modos de sistemas de comunicação e bancos de dados públicos e privados. Além desse lançamento da Verint, a ISTC destacou as câmeras da Arecont Vision de 180º e 360º, os modelos Vivotek de 360º, os sistemas de rádio da Fluidmesh. Na linha de gravadores, o destaque foi para o MDVR da XTS. Entre os softwares de gerenciamento de vídeo, a empresa demonstrou o OnSSI, além dos produtos da American Dynamics. De acordo com Joana Bornia, Gerente de Negócios & Marketing, a participação na ISC Brasil foi uma grande oportunidade para estreitar o relacionamento com os canais, tanto clientes como fornecedores, e também para demonstrar as novas tecnologias e lançamentos de diversos fabricantes. “Nossos engenheiros de vendas e técnicos de suporte tiveram oportunidade de demonstrar as diversas configurações e aplicações dos equipamentos, produtos, periféricos e acessórios. Foi um momento único para fortalecer a marca ISTC no Brasil”.

Detecção de incêndio: uma tendência crescente

A ISTC mostrou produtos de vários parceiros comerciais, com destaque para o Nextiva PSIM, da Verint

Depois do que aconteceu em Santa Maria, no Rio Grande do Sul e da comoção nacional em torno do assunto, seria natural que a ISC Brasil destacasse o tema Combate a Incêndio de alguma forma. Assim, empresas como a Bosch apresentaram suas soluções para esse segmento e a direção do evento promoveu o Fórum Nacional de Detecção e Combate a Incêndio. A Bosch destacou os sistemas de Detecção Precoce de Incêndio e Áudio Evacuação. Áudio Evacuação é indicada para locais onde a segurança pública é essencial, como escritórios, escolas, hotéis, centros comerciais, supermer-

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Evento ISC Brasil 2013

A Sony colocou à disposição do público a 6ª Geração de câmeras, com a tecnologia IPela Engine e a PTZ Full HD com zoom óptico de 30 vezes

cados e fábricas. Conforme lembrou Marcos Menezes, gerente de Vendas e Marketing da divisão Security Systems da Robert Bosch Brasil, o sistema de Áudio Evacuação aumenta a eficiência do trabalho da brigada de incêndio e agiliza o escape das pessoas em caso de emergências. Assim que o incêndio é detectado, o sistema emite uma mensagem clara e objetiva – que pode ser pré-gravada ou, em casos mais específicos, uma locução ao vivo – e orienta sobre as ações necessárias. “Quando as pessoas se deparam com uma situação com fogo, por exemplo, a primeira atitude é correr para a primeira saída que encontram. Se o local contar com um bom projeto de áudio evacuação, todos ouvirão as orientações de forma inteligível e, certamente, agirão de forma a não cometerem erros, evitando lesões ou comportamento de risco”, ressaltou. De acordo com o executivo, as habituais sirenes podem causar desconforto e confusão em algumas pessoas o que pode dificultar o sucesso de uma operação de evacuação. “Com alertas sirenes, o esvaziamento de um local pode levar entre 3 e 11 minutos, enquanto com o áudio inteligível, o tempo cai para uma média de 30 segundos”. O equipamento é fabricado de forma a suportar as situações das chamas e do calor. Além disso, é certificado por normas internacionais de evacuação e considerado item de preservação de vidas. “A mensagem inteligível traz a calma, que é um dos principais itens para evacuação de forma correta”, completa Menezes.

Detecção Precoce de Incêndio

Quanto mais rápida for a detecção do incêndio, mais vidas e maior parte do patrimônio podem ser preservados. Por isso, a Bosch oferece ao mercado um avançado sistema de Detecção Precoce de Incêndio, que acusa incêndios incipientes e permitem um aviso bastante antecipado. O sistema, que funciona por aspiração de fumaça, é modular, o que facilita a adaptação às condições particulares

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de cada edificação e a percepção dos potenciais riscos de incêndio. Os dois componentes principais são: tubos nas áreas monitoradas e uma unidade de detecção que pode ser colocada em qualquer local. “O detector gera um vácuo nos tubos para permitir entrada de ar contínua. As amostras de ar obtidas são encaminhadas para verificação da existência de partículas de combustão. Ele alcança até mesmo a fase onde a fumaça é quase imperceptível a olho nu ou mesmo olfativamente”, afirmou.

Central de Alarme de incêndio

Tanto o sistema de Detecção Precoce de Incêndio, quanto o de Áudio Evacuação podem ser controlados, de forma inteligente, pela Central de alarme de incêndio FPA-5000. Na forma de painel, tem o objetivo de detectar uma situação de incêndio real e integrar subsistemas, tornando-se umas das maneiras mais eficazes de evitar tragédias em ambientes fechados. Em um local confinado e com grande concentração de pessoas, como uma casa noturna, a central de alarme de incêndio pode ser integrada a outros subsistemas e executar ações como: o desligamento ou reversão do sistema de ventilação; o acionamento do sistema de exaustão ou de claraboias automatizadas para retirar fumaça do ambiente, silenciamento da aparelhagem de som para a transmissão de uma mensagem de emergência e também ativação do sistema de sonorização profissional para orientar a rota de evacuação correta para todos os frequentadores. “Atualmente, os sistemas de detecção e alarme de incêndio são tratados e monitorados de maneira independente uns dos outros, dificultando a operação e diminuindo a segurança e confiabilidade. Com o sistema integrado como o FPA-5000, é possível elaborar, em conjunto com o cliente, uma sequência de ações que o sistema deve seguir. A partir daí, todos os comandos necessários serão implementados na central que controlará todas as ações, em casos de emergências”.



Evento Seminário de Proteção na Indústria

Segurança para novos públicos Seminário sobre proteção da Indústria promovido pela FIESP debate a importância da segurança eletrônica, mostra números de mercado e apresenta tecnologias de videomonitoramento e gerenciamento de imagens Por Eduardo Boni

Ela lembrou que o modelo de gestão presente no guia é o PDCA, aliado ao elemento da Governança. “Se não houver políticas e reconhecimento da organização da importância do trabalho, a aplicação não será feita com sucesso”. A executiva ressaltou também itens sobre o planejamento, execução, acompanhamento, gestão e melhoria contínua. “A gestão de risco precisa ser entendida pela alta administração como uma parte importante processo organizacional. Essa questão deve influenciar a tomada de decisões na alta diretoria”, finalizou.

Os números do mercado

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Departamento de Segurança da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) promoveu, no dia 22 de maio, o Seminário de Proteção na Indústria com o tema Tecnologias Empregadas na Segurança e na Proteção da Indústria. O encontro reuniu integradores e empresários interessados em saber mais sobre o tema. Entre os palestrantes estavam Ricardo Coelho, diretor da Deseg (Departamento de Segurança da FIESP), Selma Migliori, presidente da Abese (Associação Brasileira de Empresas de Segurança Eletrônica), Sergio Dias, executivo da Axis Communications e Carlos Bonilha, diretor da Digifort. “O principal objetivo do seminário é atualizar o público sobre os recursos tecnológicos mais avançados e apresentar projetos inovadores implementados em outros países, além de debater conceitos e tendências específicos para a indústria”, disse Coelho. Depois da apresentação do executivo, que falou sobre os conceitos de Proteção, foi a vez de Yáscara Barrilli, representante da Comissão de Proteção Empresarial da Abiquim, falar sobre o Guia de Gestão da Proteção Empresarial, desenvolvido pela associação e que foi lançado durante o evento. “O objetivo desse guia é funcionar como uma ferramenta para estabelecer um sistema de gestão eficaz voltado para proteção empresarial, levando em conta aspectos de Saúde, Segurança e avaliando processos e riscos”, destacou Yáscara. Conforme ela, o guia foi elaborado e está totalmente integrado ao Programa Atuação Responsável, patrocinado pela Abiquim. “Esse programa tem um elemento que requer a identificação dos aspectos, perigos e avaliação dos impactos, riscos e vulnerabilidades que devem ser identificadas”.

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Selma Migliori, presidente da Abese (Associação Brasileira de Empresas de Segurança Eletrônica) fez uma palestra em que falou sobre o mercado de segurança eletrônica no país, lembrando que vários segmentos, como o residencial, se apresentam como um grande mercado a ser explorado. “A segurança eletrônica gera 200 mil empregos diretos no país. De acordo com uma pesquisa da Abese, setores como indústrias, financeiros, lojas e condomínios são os principais consumidores de produtos. Cerca de 85% de estabelecimentos possuem algum tipo de tecnologia. A área residencial é relativamente nova para o mercado. Por isso, de 6,18 milhões de imóveis com possibilidade de receber sistemas de alarmes monitorados, apenas 15% desse total tem esse serviço. Trata-se de um mercado bastante expressivo, que em 2012 fechou em R$ 4 bilhões”, afirmou. A executiva lembrou também do crescimento nas tecnologias, com a predominância do videomonitoramento, com 44% do mercado, alarmes de incêndio, com 10%%, sistemas de alarme, e controles de acesso, com 23%. “Conseguimos perceber a evolução ano a ano, com a tendência para o videomonitoramento apoiado no lançamento de novas tecnologias como câmeras inteligentes”, explicou. Ao fazer um panorama do tema segurança eletrônica, Selma ressaltou as novas tecnologias, que estão cada dia mais baratas e muito presentes em nosso dia-a-dia, como os sistemas de detecção de metais, proteção antifurto em lojas, com rastreamento feito por softwares inteligentes, dispositivos de identificação por biometria e rastreamento de veículos com imagem. “Além dos produtos, reunir várias tecnologias num único sistema e integrá-los é que tem feito o mercado crescer tanto”. Em relação à legislação do mercado, ela aproveitou a apresentação para falar sobre a falta de normatização do setor. Segundo ela, apesar da criação das unidades regionais do SIESE no sentido de fortalecer cada vez mais o mercado, ainda há muito trabalho a ser feito. Selma lembrou também a criação da Câmera Setorial da Indústria, durante a Exposec, e aproveitou para convidar o De-



Evento Seminário de Proteção na Indústria

A tecnologia entra em cena

Carlos Bonilha, diretor da Digifort, mostrou todas as possibilidades que o software da Digifort pode oferecer em termos de segurança eletrônica partamento de Segurança da FIESP a participar como parceiro das discussões. “A ideia é definir as normas de produtos, as normas técnicas desse setor e também das instalações. Outro trabalho é regulamentar o Estatuto da Segurança Privada, que passaria a englobar todos esses setores em três nichos - empresas de serviços de segurança, empresas de escolas e formação de profissionais, além das empresas de sistemas eletrônicos. Queremos uma organização para os setores de grandes eventos, transportes coletivos, estabelecimentos prisionais, guarda florestal, rastreamento de pessoas, bens e numerários”.

Depois da palestra de Selma Migliori, o evento entrou para o aspecto técnico, com a apresentação de câmeras e sistemas de gerenciamento de vídeo. O country manager da Axis, Sergio Dias, falou sobre a tecnologia IP, demonstrando com exemplos das câmeras da empresa sueca, e do pioneirismo de seus lançamentos, desde a primeira câmera IP, o primeiro encoder até a primeira câmera HDTV, passando por tecnologias como a Lightfinder. “Nosso diferencial é fazer com que o sistema trabalhe para o operador na identificação das falhas. O sistema IP trabalha com o conceito de imagem multi megapixel e oferece várias vantagens, como a possibilidade de cobrir áreas maiores com maior qualidade de imagem”, explicou Dias. O executivo lembrou que as câmeras analógicas têm um processo de conversão tanto dentro da câmera como nos DVRs. “Quando se fala de conversão, estamos falando de perdas. No caso das câmeras IP, como as imagens são geradas digitalmente, a transmissão também é digital, sem perdas”, esclareceu. Outra vantagem, segundo lembrou Dias, é a infraestrutura mais enxuta. “Em câmeras IP o sistema é baseado em um único cabo, que faz a transmissão do sinal, da imagem para a sala de monitoramento, além da gravação e alimentação da câmera. Não é preciso sistemas específicos para cabeamento, ponto de energia e movimentação das câmeras. Com isso, o custo diminui”, ressaltou. Dias mostrou os recursos que a Axis disponibiliza no mercado para melhorar o sistema de monitoramento, levando em con-

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Uma grande parceria para a segurança do Brasil. Desde dezembro de 2011 a ISS Brasil em parceria com a MTel, Ministério da Justiça, os Governos Estaduais e Prefeituras lançou o programa “Crack, é possível vencer” que é um conjunto de ações do governo federal para enfrentar o crack e as drogas. O veículo integra um pacote de equipamentos de segurança, câmeras, computadores e software de monitoramento que vão ajudar na vigilância de usuários de crack. Nesta primeira etapa, aos estados que já aderiram ao programa: Alagoas, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Acre, Santa Catarina, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Piauí, Paraná, Ceará, São Paulo e Distrito Federal. E posteriormente a todos os estados brasileiros.

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Evento Seminário de Proteção na Indústria

Durante o evento, a Abiquim lançou o Guia de Gestão da Proteção Empresarial ta variáveis como espaço, iluminação e qualidade de imagem. Ele lembrou que muitos recursos de melhoria estão dentro da câmera e já saem de fábrica. Um deles é o Formato Corredor. “Esse é um formato para áreas desse tipo. Transformamos a imagens HDTV num padrão 16 por 9. Dessa forma, eliminamos perdas nas laterais, diminuímos o número de câmeras e o espaço de gravação nos storages”, explicou. O engenheiro falou também sobre recursos como o WDR com captura dinâmica e o Lightfinder, criados para trabalhar em cenários com excesso e falta de iluminação, respectivamente. “O WDR com captura dinâmica é bastante usado em áreas de docas, acesso, ou áreas com muito reflexo, quando é preciso reduzir os efeitos de iluminação. No caso do Lightfinder acontece o oposto. Essa tecnologia é indicada para locais onde o nível de iluminação é baixíssimo, em que obtemos qualidade de imagem de alto nível”, exemplificou. Para áreas de escuridão total, a Axis desenvolveu um novo sistema de iluminação infravermelho, em que a dissipação de calor é reduzida, graças ao número menor de LEDs. Com um vídeo, ele mostrou o modo de funcionamento dessa tecnologia. “Nas novas câmeras Axis há apenas três leds. Com isso é possível reduzir a dissipação de calor, com a mesma vida útil da câmera e redução do consumo de energia”.

Sistemas de gerenciamento No evento da FIESP, além das câmeras, também se demonstrou os softwares de gerenciamento de vídeo. Em sua palestra, o diretor da Digifort, Carlos Bonilha, falou sobre a empresa e os produtos de que dispõe para fazer o gerenciamento das imagens. O empresário destacou o software Digifort e todas as tecnologias que estão integradas ao sistema, como monitoramento de vídeo, conversão de analógico para IP, automação, controle de alarme, controle de acesso, DVRs, analíticos inteligentes, leitura de placas. “Atualmente são mais de 200 fabricantes com mais de 4 mil modelos de câmeras que podem usar o software da Digifort. O software está presente em mais de cem países”, ressaltou Bonilha. Ele lembrou que o software tem quatro versões, que atendem a todos os segmentos, home, empresas, indústrias, comércios, cidades e outros. “Com o Digifort, o monitoramento pode ser feito de forma remota. Outra vantagem é que não há cobrança de taxa anual”. A configuração pode ser feita de acordo com as necessidades do cliente. “Como estamos falando de um software de plata-

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Selma Migliori reforçou as parcerias feitas com a FIESP e Abinee para a profissionalização do mercado forma aberta, é possível integrar nele todas as tecnologias de segurança eletrônica disponíveis no mercado”, ressaltou. Bonilha falou também sobre outras possibilidades, como o monitoramento simultâneo e sincronizado. “Com a sincronização das câmeras é possível colocar em ordem cronológica a movimentação em determinado local, retratando o percurso em determinado período”, explicou. O software conta também com servidor web embutido, que permite disponibilizar imagens na internet. “Com essa ferramenta é possível acessar as imagens via client web e fazer toda movimentação que for necessária com as câmeras”. Em sua palestra, Bonilha falou também sobre as novidades do software, como o Digifort Evidence, um módulo opcional para classificar e documentar os eventos ocorridos no sistema de monitoramento. “É possível arquivar e organizar os vídeos e quaisquer arquivos relacionados à ocorrência para pesquisa, com a emissão de relatórios gerenciais e estatísticos. Com esse sistema, reduzimos o tempo de pesquisa de ocorrências e de manutenção dos equipamentos envolvidos no monitoramento”. Bonilha lembrou que o sistema pode realizar uma série de eventos programáveis, de forma automatizada. “É o operador quem programa o sistema para ações de abertura de porta, liberação de uma cancela ou sistema de iluminação. O sistema é baseado na criatividade. O que se imaginar, em termos de segurança eletrônica, é possível realizar”. Ele ressaltou também a segurança do sistema, por conta de todos os controles envolvidos como usuário e senha, login com data e horário específicos e especificação de tempo que se permanece no sistema. “Outra vantagem é a indicação de máquina que será usada, o que evita fuga de imagens, além de possuir também identificação por biometria, que registra todas as movimentações no sistema”, ressaltou. O executivo disse que todas as imagens são identificadas com os dados do operador e da empresa. “Essa é uma forma de garantir a segurança do usuário, já que identifica o autor que tentou divulgar o vídeo na internet”, exemplificou. Ele citou também o mapa sinótico, no qual é possível desenhar o que se deseja monitorar, como os andares, setores, áreas de risco, com todas as câmeras, alarmes e automação. “No software, esse mapa já está pré-configurado. Basta arrastar e inserir os itens que se deseja monitorar e a programação é feita automaticamente. Todos os eventos, sejam físicos ou lógicos, podem ser programados no Digifort. O sistema é pura criatividade”, finalizou.



Evento HD Tour 2013

Parceria tecnológica Em um encontro para integradores e especialistas, Samsung Techwin, Beta Cavi e NVT demonstram seus produtos para o mercado de segurança eletrônica Por Eduardo Boni

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urante o mês de maio, as empresas Samsung Techwin, Beta Cavi e NVT promoveram o HD Tour 2013, um roadshow em que mostraram seus produtos. O encontro aconteceu em São Paulo e também passou pelo Rio de Janeiro e Recife. Nele, especialistas das três empresas falaram sobre as tecnologias que desenvolvem no setor de videomonitoramento HD e Full HD, engenharia de sistemas e o uso de novas tecnologias HD-SDI e MegaPixel IP. A ideia foi mostrar que a alta qualidade tecnológica deve estar presente em todos os componentes de um sistema de segurança, fortalecendo a parceria entre as companhias envolvidas. . Os palestrantes foram Claudemir Martins, da Samsung Techwin, Antonio Perez, gerente de vendas da NVT Caribe, América Central e América do Sul e Luca Cappelletti, Diretor de Vendas e Marketing da Beta Cavi. “Com a HD TOUR desejamos oferecer elementos de conhecimento para projetistas, integradores de sistemas e gestores de segurança, que permitam a escolha de projetos que garantam um retorno adequado sobre o investimento, tanto para novas instalações quanto para a modernização de equipamentos já existentes”, disse Antonio Perez, Gerente de Vendas da NVT para Caribe, América Central e América do Sul. Em sua apresentação, Claudemir Martins ressaltou a importância de todo o sistema ter componentes de qualidade para gerar imagens de alta definição, desde a câmera, passando pela lente, conectores, cabos e monitores. “O sistema não se baseia em um único elemento, então é muito importante que todos os produtos envolvidos nele sejam de qualidade”, afirmou. Nesse sentido, ele mostrou as câmeras da Samsung Techwin. “Esses equipamentos conseguem gerar uma imagem de qualidade, aliado a um processador DSP, que trabalha a imagem capturada, tratando problemas como falta de luz ou iluminação em exccesso, além de problemas como ruídos na imagem. Tudo isso para gerar uma imagem de melhor qualidade, tanto para equipamentos analógicos como IP”, esclareceu. Em sua palestra Luca Cappelletti, diretor de vendas e marketing da Beta Cavi, mostrou um quadro completo dos problemas e soluções para a realização e construção de um sistema do ponto de vista do cabeamento. “Atualmente, até mesmo a infraestrutura do cabeamento representa um ponto-chave para se obter um resultado de qualidade”.

Excelência na fabricação de cabos Luca Cappelletti, Diretor de Vendas e Marketing da Beta Cavi, fez um panorama do videomonitoramento utilizado na Europa, lembrando que 70% do mercado é analógico e apenas 30% tem tecnologia IP. “Claro que a evolução existe. No caso dos sistemas analógicos, a tendência é o HD-SDI e no IP o caminho a seguir é o megapixel”, afirmou. O executivo falou também sobre a evolução do cabo coaxial desde a década de 1970. “Naquela época transmitíamos em preto em branco com 5 MhZ. Na década seguinte, a transmis-

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Claudemir Martins, da Samsung Techwin, e Luca Cappelletti, da Beta Cavi, falaram sobre a importância de componentes de qualidade em toda a cadeia de segurança eletrônica são passou a ser colorida e apresentar telemetria, que é a transmissão de dados entre a camera e o registrador e vice-versa.” O executivo lembrou que a telemetria varia conforme o fabricante, oscilando entre 2 a 10 MhZ. “Nos anos 1990 aconteceu a primeira transmissão IP. Atualmente as transmissões são HD-SDI e IP. Vale lembrar que uma transmissão HD-SDI utiliza uma largura de banda quinze vezes maior que uma transmissão analógica convencional. Para isso, o melhor cabeamento é o HD-SDI, mas é preciso que o cabo seja de alta qualidade”. Luca falou sobre fatores como luminância e prominância, que estão presentes na transmissão e que tem papel fundamental para gerar imagens de qualidade. “O que faz a diferença na transmissão de vídeo é o condutor central. Portanto, um condutor de cobre terá uma resistência menor que um condutor feito de aço.” O executivo lembrou que a tecnologia atual permite ter a transmissão em HD SDI. “Na prática, isso significa que, para termos uma transmissão 1,48 gigabites, é preciso ter uma banda larga quinze vezes maior. Então, ou se utiliza um cabo muito potente ou traz a câmera para perto do registrador”. Cappelletti disse que a tecnologia permite adquirir uma nova gama de cabos – militar ou semelhante, que foi projetada exclusivamente para atender a distâncias maiores de operação. “Esses novos cabos são muito parecidos com fibras óticas em termos de distância, permitindo aumentar as distâncias gradativamente”. Ele lembrou que os cabos fabricados pela Beta Cavi são bastante diferentes daqueles existentes no Brasil. “Os cabos são mais rígidos e se manteem arredondados, o que altera drasticamente a transmissão do sinal.” Ele mostrou também uma tabela para calcular as melhores formas de se fazer cabeamento levando em conta tensão, consumo em amperagem de cada equipamento que vai ser utilizado.



Evento 5º Congresso RTI – Datacenters

Apostando cada vez mais em segurança Nova edição do Congresso RTI mostra que Brasil vai liderar os investimentos em TI com um crescimento de 5,5% em 2013. Nesse contexto, a segurança eletrônica desempenha um papel cada vez mais importante Por Redação

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Congresso RTI Datacenters, que aconteceu no dia 21 de maio, em São Paulo, mostrou que o setor está em pleno crescimento. De acordo com a pesquisa realizada pela Gartner, o setor os investimentos em data centers no Brasil vão crescer pelo menos 40% até 2016, impulsionados pelo Governo (municipal, estadual e federal) e instituições financeiras. Os orçamentos deTI na América Latina devem crescer a uma taxa de 3,7% ao ano no período de 2011 a 2016. O volume de recursos deverá chegar a US$ 400 bilhões até 2017. E o Brasil vai liderar estes investimentos, com um crescimento de 5,5% nos gastos com TI em 2013. Nesse setor, as grandes oportunidades estão principalmente na renovação e upgrade das instalações existentes. O evento reuniu diversas empresas que atuam nesse segmento, sejam como prestadores de serviços ou como distribuidores de produtos ligados à datacenters. Entre os participantes do encontro estiveram as distribuidoras Grupo Policom, WDC Networks e Delta Cable, além de outras empresas que atuam diretamente nesse segmento, com Schneider Electric, Grupo Legrand e Siemon, entre outras. Entre os expositores, vários distribuidores participaram do evento. A WDC Networks, por exemplo, apresentou soluções da

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Extreme Networks para tornar um datacenter seguro, como a sua linha de switches de alta capacidade e soluções para cloud. A empresa destacou produtos como o switch Extreme NetworksBlackDiamond X8, que simplifica a arquitetura de rede com a mais alta taxa de transferência e capacidade do mercado, latência ultra baixa, baixo consumo de energia, seu hardware cloud-ready e suas arquiteturas de software. “O BlackDiamond série X tem a capacidade de automaticamente detectar e comunicar o movimento de máquinas virtuais e migrar automaticamente Virtual Port Profiles (VPPs) de uma forma transparente através do apoio do Virtualization ExtremeXOS Network”, explicou o gerente de produtos da empresa, Edgar Amorim. Outro destaque em seu estande foram os switches da série Summit X670, concebidos p para suportar servidores emergentes de 10 Gigabit Ethernet-enabled nas empresas e data centers em nuvem. “O Summit X670 ajuda a otimizar implementações de servidores novos com a sua opção de suporte a uplink de 40 GbE enquanto fornece suporte contínuo a servidores existentes baseados em Gigabit Ethernet até servidores de alto desempenho baseados em 10 GbE para começar a transição para um novo ambiente virtualizado”, apontou o executivo.


HD Security Breakthrough

Anywhere. Everywhere

A Bosch redefine o conceito de visualização e recuperação de imagens HD em qualquer lugar. O Transcoder permite que imagens de câmeras HD possam ser visualizadas e recuperadas em qualquer lugar via internet - mesmo utilizando conexões com largura de banda limitada, utilizando um aplicativo da Bosch através de um tablet, simples assim. È possível realizar buscas inteligentes em imagens armazenadas, permitindo acesso rápido as situações de interesse e visualizar imagens em tempo real. Consulte para mais informações: http://www.boschsecurity.com/HDSecurity/ Ou visite nosso estande durante a ISC Brasil 2013: www.iscexpo.com.br


Evento 5º Congresso RTI – Datacenters

Alguns dos maiores distribuidores e prestadores de serviço para o setor participaram do RTI Datacenters

A Selta, empresa dedicada ao mercado de prevenção, detecção precoce e combate de incêndio para áreas de missão crítica, aproveitou sua participação no evento para lançar uma inovação no Brasil, em parceria com a empresa alemã Wagner, o OxyReduct. Trata-se de um sistema de prevenção de fogo em datacenters. “Este sistema altera a composição do ar a níveis onde o fogo não ocorre e o ser humano pode trabalhar. O OxyReduct protege, atualmente, mais de 400 instalações na Europa e Ásia, de organizações como o BMW Group, o Ballet Bolshoi e a British Library”, explicou Felipe Decourt, Diretor Executivo da empresa. Especialista mundial em sistemas elétricos e digitais para infraestruturas prediais, o Grupo Legrand destacou a linha LCS² Legrand Cabling System, desenvolvida para agilizar a instalação e facilitar a manutenção e garantir o desempenho das redes de dados. Outros destaques foram as câmeras IP HMEG-80PR da HDL e as caixas de piso Legrand, ideais para a distribuição de energia e dados, desenvolvidas para aplicações em piso elevado, contra piso e monolítico.

Ambiente seguro A Redecom Tecnologia apresentou a IronBr, uma estrutura com alto nível de segurança para proteger data centers. Com arquitetura modular, ela protege o espaço crítico com uma estrutura de divisórias de aço e portas corta-fogo, por meio de um isolante térmico cerâmico fibroso que pode resistir a temperaturas de até 1.000°C, prevenindo inundações e transferência de calor. O Grupo Policom, por sua vez, mostrou em seu estande soluções de suas parceiras CommScope e Fluke Networks, além de item de sua própria linha de racks, o GP Rack Server. O destaque é a solução InstaPATCH QUATTRO, da CommScope, um sistema de cabeamento modular em cobre, pré-conectorizado, que foi lançado no evento. Também estarão expostos os produtos da CommScope focados em Data Centers, como as linhas ImVision e SYSTIMAX 360. Da linha de produtos da Fluke Network foram demonstrados os analisadores da família DTX, certificador OTDR OptiFiber Pro, Jack Rapid e os Kits Pro-Tool.

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As palestras foram o ponto alto do encontro, que reuniu os maiores especialistas em datacenters do país

A importância da segurança eletrônica Entre os palestrantes convidados para o RTI Datacenters estavam Mark Breno, gerente de produto da Schneider Electric, que focou sua palestra no desafio de otimizar o consumo de energia nos datacenters. Márcio Abreu, gerente para Projetos da Digicomp, discutiu em sua palestra as formas de implementação de segurança física em data centers, com base na engenharia. Por isso, demonstrou os vários tipos de datacenters disponíveis no mercado, desde a construção de uma infraestrutura convencional em alvenaria, passando pelo concreto celular, contêiners e células estanques. “Um datacenter seguro é aquele projetado para hospedar e impedir ocorrências que possam ocasionar a perda de dados a empresa. Para isso, eles devem estar protegidos contra acesso indevido, fogo e água”, explicou. Em sua palestra, falou sobre os principais tipos de datacenters existentes no mercado e lembrou que a uma boa análise de risco é o que ajuda a definir qual a melhor técnica a ser utilizada. “Vale a pena observar a criticidade do ambiente, o crescimento do datacenter, avaliar as características do local onde será instalado e os riscos que devem ser combatidos”, ensinou. Felipe Decourt, diretor executivo da Selta, falou sobre a importância da análise de riscos de incêndios, com destaque a tecnologia de prevenção de incêndio por redução de oxigênio do ambiente. Em sua apresentação, comparou os modos de extinção por gás e através do sistema hipóxico, lembrando a importância da eficiência nesses casos. “No sistema de extinção por gas, a automação não pode falhar. No caso do sistema hipóxico, existe o controle contínuo da porcentagem de O2, o que impede o fogo de começar”, ressaltou. O executivo lembrou que, independente do sistema utilizado, a manutenção é importante. “É um requisito da máxima importância para atender ao objetivo do negócio e a missão do datacenter”, finalizou.



Evento Interactions 2013

Foco na satisfação do consumidor Em sua 18ª edição, o Interactions – mega evento organizado pela NICE Systems, reuniu mais de duas mil pessoas em Orlando para mostrar a importância dos clientes na vida das empresas. Por Eduardo Boni

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Hotel Swan and Dolphin foi o palco da 18ª edição do Interactions, que aconteceu durante os dias 22 e 25 de abril. Durante o Global Customer Conference 2013, a NICE Systems reuniu seus clientes e colaboradores para celebrar aquilo que a empresa mais preza: o consumidor. O evento foi modulado de modo a oferecer, no início do dia, uma sessão geral com os diretores da empresa em vários segmentos. Depois, o público se dividia nas salas de conferência para acompanhar as sessões interativas apresentadas em 16 temas, entre eles o de segurança eletrônica. Para dar as boas vindas ao público, que este ano ultrapassou 2 mil pessoas, diretores de vários segmentos da NICE subiram ao palco, entre eles Steve Sullivan, Barak Eilam, o CEO da empresa, Zeevi Bregman, e Yaron Tchwella, presidente da Nice Security Group. No segmento de segurança eletrônica, os maiores destaques do evento foram os cases sobre o Aeroporto Internacional de Miami, apresentado por Ray Davalos, que falou sobre a forma como o aeroporto desenvolveu seu sistema de videovigilância durante os anos utilizando o NICE Situator em conjunto com as câmeras, radares e sistemas de comunicação para garantir a proteção dos clientes dentro e fora do local. Além dele, Latrina Kingsbury, xerife do Condado de Harris, e John Chaney, chefe do Centro Tecnológico de Informações apresentaram, em poucos minutos, o case local, em que conseguiram reprimir a violência e reduzir a criminalidade amplian-

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do a área monitorada em conjunto com as soluções NICE. Mas o evento Interactions é muito mais do que segurança eletrônica. Isso ficou comprovado pelos milhares de pessoas que participaram do evento, repartindo com a empresa aquilo que, segundo Matthew Storm, diretor de Marketing Corporativo da empresa, é o coração do evento: a experiência dos usuários. “O coração do Interactions são os usuários, porque há 7 mil consumidores que fazem parte da NICE User Group, que estão conosco não apenas neste evento, mas através de outras atividades que promovemos como webnars e encontros em cidades específicas”, ressaltou. Conforme ele lembrou, o Interactions está baseado em pilares como educação do público sobre novos produtos e o Road map para as tecnologias NICE. Trabalhando dessa forma, disse Matthew, eles têm conseguido unir cada vez mais os clientes. “No primeiro evento, em 1995, nós tivemos 48 participantes. Em 2013, nós temos mais de 2 mil pessoas participando do encontro. Estamos muito felizes de ver o crescimento deste evento e a força de nosso portfólio”. O executivo lembrou também a intersecção entre consumidores e segurança eletrônica, que está em duas bases: segurança para consumidores, passageiros e cidadãos e observação o mercado. “Quando eu interajo com os consumidores, faço isso por telefone, cara a cara e faço isso seguindo regulamentos legais das organizações e até mesmo as próprias regras que temos em nossa companhia”.


Sistema de Vídeo Monitoramento (VMS) O D-Guard Center é um poderoso sistema de controle, gerenciamento e monitoramento de imagens, integrado com mais de 2.500 dispositivos, entre câmeras IP, DVRs, NVRs, placas de captura, vídeo servers e módulos de automação.

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Através da análise de vídeo é possível a geração de eventos através do reconhecimento de regras e padrões pré-definidos em um vídeo automaticamente, facilitando e automatizando o monitoramento e a pesquisa de imagens.

Arquitetura descentralizada: O mesmo servidor pode ser também um cliente de monitoramento, com ilimitados níveis de conexão e ilimitados servidores nesta arquitetura.

INTEGRAÇÕES Integração completa com Câmeras IP, DVRs, Video Servers, NVRs, Placas de Captura e Módulos I/O das mais variadas marcas, por protocolo nativo, possibilitando a visualização das imagens, a pesquisa remota dessas imagens, a recepção de eventos, o controle de câmeras PTZ, a recepção e transmissão de áudio, além da seleção de streams (multi-stream). Integração total com dispositivos ONVIF e RTSP, possibilitando a conexão de ilimitados dispositivos que funcionem nestes padrões.

Matriz Florianópolis SC Filial Ribeirão Preto SP Filial São Paulo SP

Reconhecimento de placas automotivas (LPR): Permite o reconhecimento automático dos caracteres de uma placa de automóvel. Acesso multi-nível: Permite acessar diretamente dispositivos conectados a qualquer D-Guard Center da mesma rede. Matriz Virtual: Permite enviar imagens para qualquer D-Guard Center conectado à mesma rede. Mosaico dinâmico: Permite a criação de diversos tipos de mosaicos dinamicamente.

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Empresa ganhadora dos prêmios de Melhor Inovação Tecnológica para Segurança Eletrônica e Melhor Case Geral durante a ISC Brasil 2013.


Evento Interactions 2013

Trabalhando o Big Data Um dos principais pontos do evento deste ano foi o conceito de Big Data, que a NICE vem explorando com o lançamento de alguns produtos como a nova plataforma Customer Engagement Analytics, a primeira do mercado que combina a análise de interações e de transações. A plataforma permite que as organizações capturem e analisem os dados Big Data gerados pelo envolvimento do cliente através de múltiplos canais, e mapeiem todas as etapas da jornada do cliente. Isto aproxima as organizações de seus clientes, habilitando-as a compreender melhor as preferências e os comportamentos destes. O desafio de descobrir este valor tem dois objetivos. Em primeiro lugar, todos esses dados devem ser capturados, relacionados e analisados através dos pontos de contato. “A complexidade do relacionamento entre clientes e empresa continua a aumentar devido à quantidade interminável de da-

dos gerados no envolvimento do cliente. Mas, por trás de todos estes dados, há um amplo conjunto de informações, a partir do qual é possível extrair um valor comercial inestimável”, disse Keith Dawson, Analista Chefe da Ovum. “Toda interação do cliente gera um amplo conjunto de informações sobre o indivíduo e sobre a organização envolvida que pode ser aproveitado para alcançar melhores resultados. Nossa plataforma de análise Big Data fornece às organizações as ferramentas e tecnologias necessárias para ajudá-las a aprimorar seu desempenho de negócio”, disse Yochai Rozenblat, presidente do Grupo de Interação com o Cliente da NICE. E reforçou: “Ao fornecer insights a partir do amplo volume de dados coletados em todas as interações e operações do cliente, nossa plataforma oferece às organizações a capacidade de compreender melhor os clientes e suas necessidades, e de operacionalizar estes insights para proporcionar uma excelente experiência ao cliente”.

Conexão entre segurança e Big Data

A

ideia não é nova, afinal, o conceito de análise de grandes volumes de dados, que envolve peneirar enorme quantidade de fluxos de informações para fornecer inteligência acionável, é bastante conhecido no mundo de TI. Mas de que forma isso pode ser aplicar à segurança eletrônica? Conforme explicou Yaron Tchwella, presidente da NICE Security Group, na entrevista coletiva que concedeu durante o Interactions, esta é uma resposta que virá com o tempo. Mas virá. Segundo o executivo, a empresa crê que conseguir analisar grande volume de dados e extrair deles informações importantes a partir de uma infinidade de câmeras, alarmes de intrusão, e outros equipamentos vai fazer a diferença no futuro da tecnologia de segurança. “Pela combinação de uma série de fatores, acreditamos que o mercado de segurança como nós o conhecemos está mudando de direção. As pessoas não estão interessadas em obter mais sensores. Isso já não é essencial. O ponto central é extrair informações significativas fora delas”, ressaltou Tchwella. Para ele, a capacidade de resolver um caso em um curto período de tempo significa que você pode salvar a vida de mais pessoas. “Você pode fazer isso apenas através da tecnologia.” O executivo acredita na valorização da vigilância e vídeo análise de vídeo vai crescer nos próximos anos. “Para agilizar a resolução, é preciso de análise e capacidade de gerenciar a situação. Também é importante investigar o pós-evento e se certificar

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Integrantes da equipe da Nice Brasil que participou do Interactions 2013: Bension Waksman, Thiago Siqueira, Dan Peres, Alexandre Paiva e Luiz Medina. No destaque, Luis Camargo, gerente geral do Brasil e Cone Sul de que você está mais preparado para a próxima vez”, disse. De acordo com o executivo, há um enorme demanda pelo Big Data quando se fala em segurança física, graças às milhares de câmeras que estão sendo instaladas em projetos de grande porte, como videovigilância pública. “Graças ao maior de número de câmeras que serão instaladas ao longo dos próximos anos, os usuários estão pedindo por recursos inteligentes e analíticos que possam gerenciar tamanha quantidade de dados”. O mesmo ocorre em outras áreas, como varejo, onde são gravadas e armazenadas milhares de horas de imagens. Além dos vídeos, há outros sistemas ligados as operações que se transformam em dados.

“Se você deseja construir conhecimento atrelado a essas informações o Big Data é a ferramenta. Da mesma forma, ele serve para acelerar o processo de análise de dados, filtrando e garantindo que as pessoas certas recebam a informação correta quando uma situação se torna crítica”. Eric Hines, vice-presidente da divisão de segurança da NICE nas Américas, reforçou que a empresa vê grande potencial e muitos desafios do Big Data para a indústria de segurança. Para ele, uma das chaves para trazer o potencial do Big Data para o mercado de segurança acontecerá através da contratação de especialistas que possam explicar os diferentes tipos de negócios com a tecnologia certa para cada vertical do mercado.



Entrevista Edgard Franco

Preparada para a concorrência Conhecida por oferecer ao mercado soluções que englobam segurança e conceitos bastante fortes de automação, a Schneider Electric vem apostando em novos produtos e tendências para conquistar mais mercado dentro do setor de segurança eletrônica. Nesta entrevista, Edgard Franco, vice presidente da unidade de negócios Buildings da Schneider Electric Brasil, conta um pouco dos planos da empresa para este ano e como a Schneider está se preparando para enfrentar a concorrência.

Por Eduardo Boni

Digital Security: Qual é o campo de atuação da

Digital Security: Como a Pelco agregou valor para

Schneider dentro de Segurança Eletrônica? Edgard Franco: Dentro da Schneider Electric, o negócio de segurança está baseado em duas vertentes: videomonitoramento e controle de acesso. No caso do videomonitoramento, o destaque são as câmeras da Pelco, empresa comprada pela Schneider em 2009. Em relação a controle de acesso, nosso foco não é segurança eletrônica por si só; ele está ligado a integração de sistemas. Nesse caso, a segurança é uma parte da solução que propomos para o cliente. Pela própria política da empresa, procuramos agregar em nossos projetos soluções que englobem automação, como controle de ar condicionado, climatização, iluminação com o objetivo de buscar eficiência energética.

o segmento de Building da Schneider Electric? Edgard Franco: Todos conhecem o posicionamento da Pelco, como uma das maiores marcas do mundo em termos de videomonitoramento. Ela ainda é vista como uma empresa com capacidade e qualidade para atender a projetos de grande porte, com alto nível de exigência.

Digital Security: Quais as vantagens de se traba-

lhar os projetos dessa forma? Edgard Franco: Essa é uma política mundial da empresa. Do ponto de vista da Schneider Electric, colocar todas essas disciplinas juntas agrega valor ao projeto final. Quando colocamos a intercomunicação em um projeto, com os sistemas conversando entre si, levamos ao cliente uma solução completa e mais interessante, inclusive do ponto de vista de custos, já que muitos deles acabam sendo diluídos. Dessa forma, o conjunto passa a ser bastante interessante.

Digital Security: Por que a empresa decidiu seguir

por este caminho de projetos mais simples? Edgard Franco: Porque o Brasil é um país emergente. Apesar de o país ter grandes empresas e conglomerados que apostam em grandes projetos, as empresas de médio e pequeno porte representam a maior parte do mercado brasileiro de segurança. Nosso foco tem de mirar para esse grupo de companhias que, apesar de não serem enormes, representam um mercado muito promissor para a Schneider Electric. Quando se pensa em crescimento da companhia, é preciso avaliar isso com cuidado e enxergar as possibilidades. Para isso, trouxemos para o nosso portfólio equipamentos projetados para esse público e que ampliaram o nosso campo de atuação. Aliado a isso, mantivemos os mesmos parceiros e sistemas de distribuição para chegar a esse mercado. Digital Security: Quais produtos são esses?

Digital Security: O que representou a aquisição

da Pelco? Edgard Franco: A aquisição da Pelco teve papel importantíssimo, já que fortaleceu a nossa política de oferecer projetos integrados com vários sistemas. A aquisição trouxe um item muito importante nesse portfólio – a segurança, que agrega muito valor ao projeto, tanto em termos de funcionalidade como também do próprio negócio Building, no qual crescemos bastante depois da chegada da Pelco.

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Edgard Franco: Na ISC Brasil deste ano levamos produtos que permitem à Pelco atuar em mercados onde os níveis de exigência são menores. Entre eles estão a IL 10, uma câmera IP para aplicações básicas que habilitam a Schneider Electric a competir em bom nível nesses projetos. É importante ressaltar que esses produtos, apesar de se destinarem a mercados menores, tem o mesmo nível de qualidade dos outros produtos da marca, afinal, no caso do IL-10, especificamente, ele foi projetado e desenvolvido dentro da Pelco. Isso


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Entrevista Edgard Franco

significa que não estamos falando de produtos OIM chineses. Posso garantir que temos um produto que vai brigar em termos de preço, talvez até mesmo com os chineses, mas com o diferencial de qualidade Pelco.

“Um dos nossos lançamentos será um produto wireless para retrofit de edifícios, que deve começar a ser comercializado ainda no primeiro semestre. É uma linha inovadora, que não tem concorrente no Brasil hoje.

Digital Security: Para quais mercados são destina-

dos esses novos produtos? Edgard Franco: A ideia da Schneider Electric é iniciar os trabalhos com edifícios corporativos que são menos exigentes do ponto de vista tecnológico, no sentido de utilizarem produtos mais acessíveis. O setor de varejo também entra nessa lista. Digital Security: Quem são os parceiros da Sch-

neider Electric e como funciona a política de parcerias da empresa? Edgard Franco: Nossa política comercial conta com sete distribuidores: WDC Networks, Grupo Policom, Anixter, Dimensional, Alcateia, Spectra e Wimpex. Cada um desses distribuidores pode credenciar integradores e, a partir daí, iniciamos um trabalho de fidelização do integrador com a marca. Desde que lançamos essa política de atuação só tivemos crescimento e tudo leva a crer que estamos no caminho certo. Digital Security: Quais as qualidades que uma

empresa de distribuição precisa ter para trabalhar com produtos da Schneider Electric?

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Edgard Franco: Trabalhos com dois tipos de distribuidores: o distribuidor Premium e o distribuidor Especialista. Para ser classificado na primeira categoria é preciso ter uma equipe técnica treinada para trabalhar com as soluções Schneider Electric, uma previsão de volume mínimo de vendas. Na maioria dos casos, os nossos distribuidores Premium possuem um showroom que funciona também como centro de treinamento, no qual ele é responsável por treinar os integradores. Digital Security: Esses treinamentos acontecem

dentro da Schneider Electric também? Edgard Franco: A Schneider Electric conta com um centro de treinamento, com um calendário próprio voltado tanto para integradores com para um público mais amplo. Dentro da companhia nosso foco principal são os treinamentos de certificação em plataformas que exigem conhecimento técnico mais aprofundado. Digital Security: Como você avalia o mercado de

câmeras térmicas para a Schneider Electric? Edgard Franco: O mercado de câmeras térmicas não é o nosso foco principal. Nós estamos trazendo para o mercado a versão térmica da Spectra por que esse equipamento se aplica em segmentos onde somos mais fortes e onde concorremos com outros grandes players.


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Entrevista Edgard Franco

Edgard Franco: Nossas câmeras todas têm sistemas como Day Night e sensibilidade para baixa iluminação. Nunca foi crítico o fato de não termos um equipamento desse tipo em nosso portfólio, mas agora resolvemos lançar o nosso próprio equipamento, com a tecnologia térmica desenvolvida dentro da Schneider Electric. Apesar disso, trata-se de uma aplicação específica, para clientes que pedem esse tipo de equipamento. Digital Security: Podemos fazer um balanço da par-

ticipação da Schneider Electric na ISC Brasil deste ano? Edgard Franco: A Schneider Electric considera a ISC Brasil um ponto de partida para o ano que se inicia em termos de segurança eletrônica. É muito bom participar desse evento, que trabalha com um público de altíssima qualificação profissional. Nela conseguimos fortalecer pontos de políticas comerciais com nossos parceiros e estreitar vínculos. Digital Security: O mercado brasileiro ainda pode

ser considerado “Green Field”? Edgard Franco: Em minha opinião temos muito espaço para crescer, mas o Brasil não pode mais ser considerado um “Green Field” há bastante tempo. Não é um mercado inexplorado e a prova disso é a quantidade de players de nome que participam dos encontros do setor. Estamos falando de um mercado bastante maduro e muito competitivo. 2013-04_anuncio_digi_securi_mundial_takex_22,7x15,5cm.ai

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Digital Security: Quais as áreas tem potencial para

crescer este ano? Edgard Franco: Para a Schneider Electric eu vejo o mercado médium – um pouco abaixo do topo da pirâmide. São empresas que não estão em busca de produtos de altíssima qualidade ou mais sofisticados. Nesse tipo eu vejo muito espaço para o crescimento da Schneider Electric, porque vamos entrar num segmento onde não trabalhávamos. Esse novo mercado é um desafio para nós, porque nossos concorrentes eram muito fortes, mas estamos chegando dispostos a incomodar. Digital Security: Podemos falar sobre os planos

para o ano de 2013? Edgard Franco: São dois pacotes de lançamentos. Um deles é uma linha, chamada Professional, que está chegando entre julho e agosto. A outra é a Performance, que deve chegar até o final do ano. São produtos consagrados que virão com algum tipo de upgrade. Além disso, estamos chegando com uma oferta importante para o mercado de automação predial com um todo – um produto wireless para retrofit de edifícios existentes. Esse produto deve começar a ser comercializado ainda no primeiro semestre e solidificar o produto até o final do ano. É uma linha inovadora, que não tem concorrente no Brasil hoje. É um desafio para nós, porque nossos concorrentes já estão ali há mais tempo. Mas com o peso da marca Pelco, estamos chegando dispostos a conquistar uma posição de mercado.



Case Study L.A. Live

Entretenimento com segurança O L.A. Live reúne no centro de Los Angeles o melhor da tecnologia para promover shows, esportes, muita diversão, além de hospedagem em hotéis e residências de alto luxo. Por Fernando Gaio

O

L.A. LIVE é um centro de entretenimento, esportes e hospedagem localizado na zona central de Los Angeles, Califórnia, que ocupa cerca de 370 mil metros quadrados e custou US$ 2,5 bilhões. Para quem se aproxima dos seus quarteirões que quase formam um bairro, destacam-se as torres de 54 andares dos hotéis JW Marriott e Ritz-Carlton, com 1001 quartos, além dos 224 apartamentos do condomínio The Ritz-Carlton Residences at L.A. LIVE, reservado para milionários, executivos e convidados de grandes companhias. No entorno estão a imensa arena multiuso Staples Center; o Grammy Museum; o Club Nokia L.A. LIVE, uma casa de shows com 2200 lugares; o complexo com 14 salas de cinema Regal Cineplex; uma central de transmissões esportivas da ESPN; e dezenas de restaurantes e escritórios. O projeto foi desenvolvido pela Anschutz Entertainment Group (AEG), Wa-

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chovia Corp e Azteca Corp e também recebeu investimentos da MacFarlane Partners e da prefeitura de Los Angeles. As instalações do L.A. LIVE e do Staples Center tiveram como parceiro chave a Panasonic, que está presente com diversas linhas de produtos. “Fizemos a mais completa integração com as soluções da Panasonic, incluindo LEDs, câmeras e sistemas de controle de segurança, soluções para gestão comercial nos pontos de venda, televisores e o mais impressionante placar dos Estados Unidos”, conta Shervin Mirhashemi, COO da AEG. “Tudo saiu como nós planejamos e não poderíamos estar mais felizes com o resultado”. Nos quartos dos hotéis JW Marriott e Ritz-Carlton, por exemplo, foram instaladas televisores HD, docks para iPod e telefones da fabricante. Até mesmo os aspiradores de pó industriais são Panasonic. Algo semelhante acontece na ESPN Zone, um


Case Study L.A. Live

O Staples Center acomoda de 18 mil a 20 mil pessoas e pode ser configurado para jogos de basquete, hóquei e shows

bar para amantes dos esportes com dezenas de telas de alta definição. Já os pontos de venda do complexo de cinema Regal Cineplex reúnem soluções para controle de consumo e cobrança, além de telas que mostram a programação dos filmes exibidos e promoções. Tudo foi integrado para que as promoções apresentadas nos displays também sejam exibidas nos computadores dos PDVs. As centrais de monitoramento de segurança são outro ponto alto. Distribuídas em pontos estratégicos e quase inacessíveis, elas reúnem imagens de centenas de câmeras instaladas em áreas comuns, internas e externas, incluindo as ruas vizinhas. Ninguém chega à sua cadeira na arena Staples Center ou a um dos restaurantes sem ser gravado várias vezes.

Parceria 360º A AEG fundou o Staples Center em 1999 e se mantém como sua operadora até hoje. O local pode ser configurado para jogos de basquete, hóquei e shows, dispondo de 18 mil a 20 mil lugares conforme a atração. Em 2009, a empresa ajudou a criar o L.A. Live, que teve entre os sócios fundadores a Panasonic. Desde então, a gigante dos eletrônicos começou a colocar as suas telas e demais tecnologias em exibição nas praças, lojas, áreas de entretenimento, quartos de hotel e outros pontos do novo distrito de Los Angeles. Após o contrato, houve um investimento de US$ 11 milhões no Staples Center, que recebeu novos displays no centro do ginásio e uma sala de controle audiovisual com mais recur-

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Case Study L.A. Live

A sala de controle audiovisual da arena foi atualizada para gerenciar a exibição de imagens em alta definição

Rede híbrida: mais de 600 câmeras IP e analógicas monitoram deslocamentos e previnem depredações e furtos

sos. Foram instalados 14 painéis de alta definição com a tecnologia LIVE 4HD Scoreboard, em substituição às oito telas montadas dez anos antes. O novo placar eletrônico foi o primeiro das ligas de basquete e hóquei a ter quatro telas LED com uma inclinação maior, para oferecer visão exclusiva aos espectadores sentados nas primeiras 15 fileiras da arena. E, apesar do aumento no número de telas e de a densidade de pixels ter sido duplicada, não houve aumento no peso total da nova tela. Além de exibir o placar e tempo, elas são usadas para mostrar os melhores momentos das partidas, divulgar as promoções dos restaurantes e as mensagens dos patrocinadores. Graças à central técnica com estrutura de emissora de TV e à equipe de

produção, também são gerados clipes com o perfil dos jogadores, a evolução das equipes no campeonato e muitas mensagens para motivar a torcida. O Staples Center tem 88257,9 m2 e é casa de quatro times, dois da NBA (Lakers e Clippers), um da WNBA (Los Angeles Sparks) e um da NHL (Kings). Segundo os administradores do espaço, todos foram beneficiados com o acordo feito com a Panasonic, pois o aumento no tamanho, na qualidade e na quantidade das telas disponíveis abriu espaço para receitas adicionais de publicidade. “A Panasonic entregou à AEG uma solução completa, que atendeu todas as nossas necessidades de tecnologia e cumpre o nosso compromisso de oferecer uma experiência de entretenimento ao vivo para milhões de pessoas que vêm ao L.A. LIVE para assistir o melhor em esportes, música e outros eventos ao vivo”, afirma Timothy J. Leiweke, presidente e CEO da AEG.

Segurança

O complexo da Regal Cineplex, ao lado do L.A. Live, tem 14 salas de cinema e está próximo dos estúdios de Hollywood Página

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É impossível caminhar pelo L.A. Live sem ser notado. Todos os movimentos são acompanhados pelas câmeras de segurança e por uma equipe especializada em grandes eventos. Mesmo com o apoio da polícia da cidade durantes os jogos e shows, o trabalho realizado pela equipe do empreendimento predomina. A participação da Panasonic no projeto de segurança começou no início da construção. Ela precisava garantir a preservação do patrimônio e a tranquilidade dos visitantes e hóspedes, se antecipando diante de qualquer atividade suspeita e mesmo ajudando numa evacuação dos edifícios, por exemplo. O projeto da Panasonic System Solutions Company usou as soluções de monitoramento da linha i-Pro, incluindo gerenciamento e controle de rede baseados em IP, câmeras, gravadores de vídeo em rede (NVRs) e servidores. Câmeras coloridas para aplicações internas e externas a prova d´água Super Dynamic III (SDIII), com PTZ (pan, tilt e zoom) garantem imagens nítidas e de alta qualidade, com grande capacidade de aproximação. A solução foi integrada a um sistema de vigilância analógico já existente, também fornecido pela Panasonic, criando um sistema híbrido com enorme capacidade de cobertura.


Luzes na cidade Os edifícios do L.A. Live são um marco na arquitetura de Los Angeles por vários motivos. Um deles é a projeção de luzes dia e noite, já que os painéis LED fornecidos pela Panasonic garantem uma identidade única, que pode ser notada à distância. As paredes dos edifícios estão cobertas por múltiplas telas LED, incluindo um conjunto de 728 metros quadrados, desenvolvido para garantir a luminosidade dos vídeos exibidos mesmo quando há incidência direta do sol. Projetar e construir duas estruturas externas de grande porte foi necessário para promover todos os eventos e seus patrocinadores, mas também havia o desafio de não prejudicar a vista de quem estivesse dentro dos prédios. Nesse sentido, o resultado proporcionado pelo conjunto de LEDs coloridos de 75mm e 150mm, de 49x48,7 metros, além de outros dois painéis de com LED coloridos de 20mm, 10x6,5 e 8,5x15,2 metros, é impressionante. Mesmo caminhando ao redor das torres entre o meio dia e 13 horas, é possível ver perfeitamente as imagens, enquanto hóspedes e funcionários não são afetados na área interna. Em todos os ambientes comuns também existe a presença ostensiva de totens e mais de 50 telas HD com indicações e informações sobre tudo que acontece no L.A. LIVE.

Artes e espetáculos Câmeras das linhas WV-NF284, WV-NS954 e WV-NW964 garantem a segurança interna e externa

Dentro do centro de entretenimento e hospedagem estão instalados alguns dos mais importantes complexos de cinema e espetáculos dos Estados Unidos. O primeiro deles é o Nokia Theatre L.A. LIVE, reservado para grandes eventos. Como em


Case Study L.A. Live

O Nokia Theatre L.A. Live tem 7.100 lugares e recebe mais de 100 eventos por ano

todo o complexo, das caixas registradoras e câmeras de segurança às telas de sinalização digital e projetores, os mais importantes sistemas foram providos pela Panasonic. O Nokia Theatre é um dos principais pontos de entretenimento no sul da Califórnia. Ele abriu as portas em 18 de outubro de 2007, com seis shows – incluindo Eagles e Dixie Chicks, sempre com lotação esgotada. O espaço favorito dos artistas e fãs é a sala de 7.100 lugares, onde o público nunca está a mais de 67 metros do palco e tem à disposição um conforto incomum. Cerca de 120 eventos são realizados por ano, incluindo shows (Neil Young, Anita Baker, Stevie Wonder, Ricky Martin, Katy Perry e Aretha Franklin, por exemplo), apresentações culturais, premiações, eventos corporativos, lançamentos de produtos, palestras e programas de televisão como o MTV Video Music Awards, American Music Awards, ESPY Awards e o Primetime Emmy Awards. Ao lado do NokiaTheatre está o Club Nokia, com espaço para 2300 espectadores sentados, que recebe eventos um pouco menores. O vizinho dos dois espaços patrocinados pela Nokia é o Regal Cinemas, onde o visitante tem acesso a um conjunto de 14 salas com programação sincronizada aos lançamentos de Hollywood, além de sessões inaugurais dos filmes com a presença de atores e diretores. A Regal queria que o seu principal cinema na cidade tivesse a melhor tecnologia e mais uma vez a Panasonic foi chamada. Começando pelo lado externo, a empresa forneceu todos os painéis LED para apresentação de vídeos que chamam a atenção de qualquer que um que passe pelo centro de Los Angeles. No interior, a fabricante optou por instalar telas que criassem uma experiência única para os espectadores que entram no lobby. Ali estão posicionados monitores de alta definição de 103 polegadas para promover a programação das salas e as promoções da lanchonete.

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Nos balcões estão instalados sistemas para ponto de venda Panasonic Point-of-Sale (POS) vinculados a telas que exibem os cardápios, com a finalidade de facilitar os pedidos dos clientes. Assim como nas demais áreas, o sistema de CFTV interno e externo também foi fornecido pela Panasonic. Para esse sistema foram instalados dois gravadores em rede WJ-ND400/8000, 44 câmeras WV-NF284, 9 câmeras WV-NS954, 5 modelos WV-NW964 e um sistema de controle por Ethernet WV-CU950, além de acessórios e monitores TH-37PR11UK.

As câmeras PTZ ajudam a proteger todo o perímetro e as ruas internas do L.A. Live



Case Study Monitoramento urbano

Tranquilidade nos pampas A cidade de Venâncio Aires, no sul do país, inibe violência com sistema de CFTV Por eduardo boni

M

inimizar delinquências e ampliar os níveis de segurança e bem-estar aos munícipes foram os motivos que levaram a Prefeitura de Venâncio Aires, no centro-leste do Estado do Rio Grande do Sul, a implementar o Sistema de Segurança com câmeras de videomonitoramento. Em pleno funcionamento desde 29 de junho de 2012, os resultados foram rapidamente percebidos com ganhos para todos. O projeto de integração de sistemas foi realizado pela Ecetec Eletrônica, vencedora de licitação através de pregão eletrônico, o sistema é formado por equipamentos de CFTV da Pelco e backbone óptico com fibra da TE Conectivity, soluções fornecidas pela Policom RS – empresa do Grupo Policom. Nesses nove meses de operação, o sistema já apresenta resultados positivos, segundo Leandro Pitsch, secretário municipal de Administração e secretário executivo do GGI-M, coordenador e um dos idealizadores do Projeto “Olho Eletrônico. “Tivemos a diminuição no número de acidentes, redução de golpes próximos a instituições bancárias e pequenos furtos, bem como a inibição da circulação de meliantes junto à comunidade”, comemora. Para Cassiane Schmidt, diretora da Ecetec, os primeiros benefícios foram sentidos já durante o período de obra. “Ainda du-

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rante a implantação do sistema, houve uma quebra de vitrine em uma loja central. O delinquente foi flagrado por uma das câmeras e em poucos minutos o mesmo havia sido capturado”. A expectativa do secretário, no entanto, é a de ampliar os resultados, atingindo a meta de tornar o sistema de videomonitoramento em um “cinturão de segurança que envolva nossa cidade e proporcione aos cidadãos venâncio-airenses maior qualidade de vida, com as famílias saindo com tranquilidade para trabalhar, estudar e usufruir de bons momentos junto aos seus, sem se preocuparem com a violência que tanto nos aflige”, explica o secretário, que estuda a ampliação do sistema. Apesar de o efetivo da nossa polícia sempre ter sido competente, com ronda de policiais 24 horas por dia, Pitsch frisa que essas ações tornaram-se insuficientes devido à demanda de delitos e à necessidade de se obter maior eficiência nestas atividades. “Atualmente, a Administração Municipal em parceria com o Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI-M) envolvendo atores municipais, estaduais, federais e representantes da sociedade civil em torno do tema segurança pública, articulando ações de prevenção da criminalidade, atuando nas razões socioeducativas, otimizando ações de segurança pública e


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Case Study Monitoramento urbano

políticas sociais – sente-se orgulhosa e com a sensação de um dever cumprido até o momento”, explica. Conhecida como Capital Nacional do Chimarrão, a cidade de Venâncio Aires, graças a gestões dos membros da administração municipal, foi inserida no Projeto Olho Eletrônico, que é capitaneado pelo Ministério da Justiça, apesar de ter menos de 100 mil habitantes. Como explica Pitsch, houve empenho pessoal do prefeito junto ao ministro da Justiça para cadastramento no Pronasci. Segundo ele, foi argumentado que “nosso município é o centro de dois Vales – Vale do Taquari e Vale do Rio Pardo – os quais totalizam mais de 500 mil habitantes”. Após todos os trâmites necessários, inclusive junto à concessionária de energia, a obra foi realizada pela Ecetec em menos de 90 dias, ressalta Muller, explicando que o backbone óptico se tornou a melhor opção devido à possibilidade de futura expansão do sistema e também em função de o município “estar localizado em região com formação constante de neblina espessa, que compromete backbones em rádio”.

O projeto No total, são 20 câmeras Spectra IV 35X modelo SD4E35-PG-E0 e 18 km de fibra óptica SM 9/125 OUT - AS80 – sendo 12 km com 12 fibras e 6 km com 4 fibras – da TE Connectivity, que também é o fabricante dos mais de 1,2 km de cabo UTP categoria 6 utilizados na rede. Também foi implementada a solução EnduraXpress EE532-12-US, com matriz virtual VCD5202-US, software WS5200-MAP e Endura SM5000, com dois joystick KBD5000 para comando. De acordo com Eli Lourenzi, diretor da Policom RS, os pontos de instalação dessas câmeras foram detalhadamente definidos tendo como base o diagnóstico de criminalidade fornecido pela Brigada Militar, em parceria com a Polícia Civil e a Secretaria Municipal de Administração. “Como resultado, há câmeras nos pontos de entrada/saída do município, locais estratégicos de grande fluxo de pessoas e automóveis, e áreas próximas a prédios públicos, tais como hospital e prefeitura, entre outros”, explicou. Para integrar todos os sistemas de segurança, a plataforma escolhida foi a EnduraXpress Série EE500, que une gravação e gerenciamento de fácil instalação e gerenciamento, atende o mercado corporativo, e foi projetada para satisfazer demandas de desempenho e confiabilidade. “Os componentes personalizados de hardware foram desenvolvidos pela Pelco especificamente para oferecer, para gravação e reprodução, taxa de transferência sustentada máxima de 250 Mbps de taxa de transferência de gravação sustentada em 32 ou 64 transmissões e 32 transmissões de reprodução simultânea adicionais, desempenho obtido com o sistema operando em condições normais, mesmo lidando com erros na unidade de disco ou refazendo a matriz RAID”, detalha Lourenzi. Devido às suas características, a Série EE500 melhora o custo total de propriedade e diminui os gastos com energia, consolidando diferentes componentes em um único chassis. A integração do servidor de gravação, software de gravação e matriz de armazenamento em um chassis altamente otimizado pode facilmente suportar gravação de câmera de megapixel e resolução padrão. O design altamente otimizado reduz os custos anuais de operação ao eliminar o custo de servidores adicionais, assim como os sistemas de aquecimento, ventilação e resfriamento. A confiabilidade é aumentada com o uso de redundância em todos os pontos de falha comuns. Um cartão CompactFlash hospeda o sistema operacional, proporcionando maior confia-

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Detalhe da sala de monitoramento em Venâncio Aires bilidade do que a das unidades de disco rígido tradicionais. A EE500 incorpora um procedimento de instalação controlado por um assistente que guia o integrador através de uma instalação passo-a-passo, que automatiza a maioria dos processos. O desempenho determinante da combinação de software e hardware permite que os integradores estimem, meçam e configurem o sistema para preencher seus requisitos de desempenho e armazenamento. As câmeras da EE500 são visualizadas por meio de um computador que execute o software cliente da estação de trabalho Endura fornecido. O software fornece acesso a todos os recursos de operação e configuração em uma interface de usuário unificada, intuitiva e gráfica. A interface utiliza operações de arrastar e soltar, atalhos de teclado, dicas sobre ferramentas embutidas e ajuda on-line para possibilitar as interações mais diretas e intuitivas com câmeras e componentes distribuídos pela rede. O software da EE500 concilia resolução padrão, alta definição (HD) e fontes de câmera de megapixel; decodifica MPEG-4 e H.264 (perfil baseline, main e high); inclui suporte para Zone of Interest; direciona controles de PTZ e zoom digital; gerenciamento de alarme; inclui a opção de utilização de fontes da câmera com análise de conteúdo de vídeo inteligente na hora; mecanismos de exportação e pesquisa eficientes; assim como um completo console de administração e configuração. A EE500 inclui suporte embutido para câmeras IP da Pelco. Câmeras de terceiros podem ser adicionadas usando uma interface de dispositivo universal UDI5000-CAM opcional. Interfaces de usuário adicionais, incluindo decodificadores de rede e monitores de consoles virtuais, podem ser adicionadas para expandir os recursos de visualização em uma matriz virtual completa.

A solução EnduraXpress EE532-12-US também esteve presente no projeto de monitoramento da cidade gaúcha


A performance da segurança em vídeo acaba de ficar mais sofisticada. Apresentando a Spectra HD 1080 - a definição de qualidade de imagem Durante anos você confiou no mais sofisticado sistema de monitoramento speed dome que a Pelco™ by Schneider Electric™ trouxe especialmente para você. Agora, mais sofisticada do que nunca, a Pelco apresenta a nova Spectra HD 1080. Incorporando a premiada plataforma de tecnologia Sarix™, a Spectra™ HD 1080 possui um sistema totalmente digital que apresenta resolução de 2 megapixel (1920x1080) a 30 fps, padrão de compressão H.264 high-profile, análise de vídeo incorporada e muito mais. A revolucionária Spectra, com a tecnologia HD otimizada conta com um pendente rígido que elimina vibrações, além do zoom óptico de 20x e controle PTZ preciso de 360 graus. A Spectra HD 1080 estabeleceu o novo padrão industrial para qualidade de imagem de alta definição e performance em vídeos de segurança. Para mais informações visite: www.pelco.com/spectra

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©2013 Schneider Electric. All Rights Reserved. Schneider Electric, Pelco, Spectra, and Sarix are trademarks owned by Schneider Electric Industries SAS or its affiliated companies. All other trademarks are property of their respective owners. • www.schneider-electric.com • 998-1171223_BR_ipad_mini


Artigo PONTO DE VISTA - gestão em tecnologia

Identificação segura para cloud, desktop e portas Por Gustavo Gassmann

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s organizações enfrentam desafios crescentes para garantir a segurança na nuvem, em seus dados e em suas instalações. A melhor abordagem é uma solução de autenticação versátil, que: a) apoia a convergência segura do acesso físico, a rede e os serviços e recursos baseados em nuvem; b) suporta dispositivos móveis para o acesso mais conveniente e seguro a partir de smartphones ou tablets, c) entrega recursos de autenticação multifatorial para a proteção mais eficaz contra ameaças, e d) é interoperável com Near Field Communications (NFC) habilitados para laptops, tablets e telefones para otimizar a segurança e conveniência do usuário.

Melhores práticas para segurança de TI Uma das práticas mais importantes é se mover para além da autenticação com senhas, combinando com uma abordagem de segurança em camadas. Normalmente, as empresas focam em proteger apenas o perímetro da rede, e contam com senhas estáticas para autenticar os usuários dentro do firewall. Esta segurança é insuficiente, dada à multiplicidade das ameaças atuais e aos riscos internos de invasão associados ao BYOD (traga o seu próprio dispositivo). As senhas estáticas podem ser uma receita para o desastre, por isso as empresas devem estender o uso de autenticação forte e abranger também as aplicações e servidores individuais, bem como sistemas baseados em nuvem. A abordagem de segurança em multicamadas deve incluir a autenticação de multifatores, autenticação de dispositivo, proteção do browser e autenticação das transações. Isso requer uma plataforma integrada de autenticação versátil e detecção de ameaças em tempo real. Usada no acesso a Internet Banking e no comércio eletrônico, a tecnologia de detecção de ameaças deverá passar para o setor empresarial como uma forma de fornecer uma camada adicional de segurança para acesso remoto, tais como em redes virtuais privadas (VPNs) ou desktops virtuais. Assim como a gestão de identidade se move para a nuvem, há outros elementos importantes a serem considerados. Hoje, grande parte da discussão em torno desse modelo é focada em garantir a segurança da plataforma. E como as empresas continuam a mover suas aplicações para a nuvem e a tirar vantagem do modelo Software as a Service (SaaS), será fundamental o uso de identidades baseadas em aplicações de cloud. A indústria também terá de definir as melhores práticas para o gerenciamento e o suporte da entrada de telefones móveis pessoais no ambiente BYOD, garantindo a privacidade dos usuários e protegendo, ao mesmo tempo, a integridade dos dados e recursos corporativos.

Melhores práticas para segurança física A melhor tecnologia para aplicações de controle de acesso físico são os cartões inteligentes sem contato que usam autenticação mútua e mecanismos de proteção de criptografia com chaves secretas. Os cartões também devem ser baseados em padrões universais, abertos e interoperáveis, que os torna por-

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táteis para uso em smartphones habilitados com NFC, dando aos usuários a opção de implantar cartões inteligentes e dispositivos móveis para controle de acesso físico. Existem muitas vantagens em combinar uma solução que oferece gerenciamento centralizado para a organização e facilidade de uso aos funcionários, como no caso de um único cartão para acesso físico, acesso a computadores, para gerenciar a frequência, pagar as refeições ou tarifas de trânsito, fazer compras e outras aplicações. Esta combinação também melhora a segurança, permitindo a autenticação multifatorial de toda a infraestrutura de TI em sistemas-chave e aplicações, e não apenas no perímetro. Além de reduzir os custos, permitindo as organizações adicionarem na credencial já existente o controle de acesso lógico a rede, cria uma solução de segurança totalmente interoperável, através das redes, sistemas e instalações da empresa.

Mobilidade Outra boa prática eficaz é a combinação de controle de acesso físico e lógico no telefone celular com tecnologia NFC – este que é um dispositivo que os usuários raramente irão perder ou esquecer. Isso fornece uma solução única e conveniente para entrar em prédios, registrar-se em redes, ter acesso a aplicações e sistemas, e acessar remotamente redes seguras sem um cartão separado, token OTP ou chaveiro. Além disso, o modelo de controle de acesso móvel baseado em nuvem elimina a necessidade de fazer cópia da credencial e torna mais fácil a emissão de credenciais temporárias, o cancelamento de credenciais perdidas ou roubadas e, ainda, facilita a monitorar e modificar os parâmetros de segurança quando necessário. Os telefones habilitados para NFC irão coexistir com cartões e crachás para que as organizações possam escolher entre cartões inteligentes, dispositivos móveis ou ambos dentro de seu sistema de controle de acesso. Será importante estabelecer um caminho de migração para este ambiente híbrido de controle de acesso tenha a garantia de que os investimentos em tecnologias de hoje possam ser aproveitados no futuro. Enquanto isso, as organizações também devem otimizar a emissão segura dos cartões tradicionais, já que a fiscalização visual ainda é a mais recorrente nas empresas. Além da identificação pela foto, para maior segurança devem-se considerar também elementos mais sofisticados, como imagens de alta resolução, ou um atributo de personalização permanente gravada a laser, que faz com que a falsificação e alteração sejam praticamente impossíveis. Os chips do cartão inteligente, as tarjas magnéticas e outros componentes digitais acrescentam uma terceira dimensão de segurança, e o armazenamento de dados no cartão possibilita a inclusão de biometria e outras informações para melhorar ainda mais a validação. Gustavo Gassmann é Diretor de Vendas do Brasil, da HID Global, especializada em soluções de identificação segura.



Artigo PONTO DE VISTA - bancos

Agências bancárias sem dinheiro reduzirão a necessidade de segurança? Por Jenny Månsson*

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m quase todo o mundo, o modelo de agências bancárias tal e qual conhecemos hoje está passando por uma transformação. O número de pessoas que passa a preferir transações via máquinas de autoatendimento, internet ou até celular ao invés de fazer suas operações através das tradicionais agências bancárias cresce exponencialmente. É uma oportunidade para os bancos aumentarem sua eficiência operacional, reestruturarem sua estratégia de canais e revisarem o tipo de serviços oferecidos por suas agências tradicionais. Um passo nesta direção é transformar algumas agências em locais totalmente sem papel-moeda que prestariam apenas consultorias e serviços similares enquanto os clientes seriam direcionados a serviços de autoatendimento para retirada ou depósito de dinheiro. Este fenômeno já é realidade em alguns lugares do mundo, como na Suécia, onde três dos quatro principais bancos têm um significativo número de agências “sem dinheiro”. O sueco Nordea tem aproximadamente 50% de suas agências neste modelo, enquanto seu copatriota SEB alcança a marca de 60%. Apesar de a Suécia estar atualmente com um cenário bastante diferente de outros mercados bancários tradicionais, há mais exemplos ao redor do mundo em que o modelo começa a ser implantado. O National Irish Bank** adotou agências sem transações em dinheiro desde novembro de 2011, e o First National Bank (FNB) abriu suas primeiras agências sem moeda em espécie em Johanesburgo em 2012. A principal razão para adoção de bancos sem moeda em espécie é que manusear dinheiro é muito caro e há um custo bastante significativo para as agências que usam papel-moeda em comparação com as que escolhem trabalhar com transações sem dinheiro em espécie. Isso sem contar o enorme risco para segurança representado pelas notas. Assim, atrás de redução de custos e riscos, os bancos optam cada vez mais por transferir operações com moeda em espécie para máquinas de autoatendimento e caixas automáticos. Outro exemplo é o Bank Audi, no Líbano, que começou a trocar suas agências tradicionais por unidades sem papel-moeda simplesmente por causa do melhor custo-benefício. O custo de um banco tradicional é 15 vezes maior que o

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custo de suas agências denominadas novas, que não têm dinheiro em espécie, nem operadores de caixa. No entanto, apesar da eficiência do novo modelo, é extremamente importante ressaltar que a necessidade por segurança em agências bancárias não diminui mesmo quando se evita transacionar dinheiro em espécie nos locais. As razões são várias. Dinheiro não se resume em cédulas e moedas. Os bancos continuam e continuarão a transacionar uma quantidade enorme de dinheiro eletrônico todos os dias e os requerimentos por segurança em torno dessas operações são bastante altos. Os bancos são obrigados a cumprir regulamentações internas e externas de recursos humanos, sindicatos, etc – e essas regras não são modificadas rápida ou facilmente. Em segundo lugar, quem rouba bancos nem sempre é parte do crime organizado –algumas vezes são meros indivíduos agindo por desespero ou impulso. Assim, assaltos a bancos continuam a ocorrem em agências sem dinheiro em espécie já que nem sempre os ladrões sabem que aquela unidade não tem papel-moeda. Em paralelo, há um aumento no número de ameaças contra profissionais bancários, especialmente em agências que não manuseiam papel-moeda e são principalmente focadas em consultoria. A quantia limitada de dinheiro gera frustração, sem contar as consultas que possam levar a investimentos ruins graças às oscilações normais das bolsas de valores. Há um número enorme de razões para um banco, mesmo sem papel-moeda, ser alvo de violência. Bancos necessitam monitoramento constante para inibir crimes ao mesmo tempo em que estão prontos a identificar indivíduos que ameacem seus funcionários. Outra razão é que assaltos a bancos não se limitam a ameaças a agências bancárias. Uma fraude interna também é um risco possível e facilmente descoberto e até inibido por câmeras de monitoramento. Monitoramento ainda é necessário para refrear atos de vandalismo, outro problema que os bancos enfrentam diariamente. Finalmente, a observância também precisa ser levada em consideração quando legislações obrigarem o uso de câmeras independentemente de a agência bancária transacionar ou não dinheiro em espécie. Naturalmente, outro lado importante é a possibilidade que um sistema de câmeras inteligentes tem de alertar departamentos ou instituições específicas (como a polícia) quando os crimes estão em curso ou prestes a acontecer. Monitoramento bancário via vídeo permite desde produção de provas até prevenção de delitos. Graças a uma plataforma flexível, o sistema de câmeras IP é eficiente em ambientes em constante mudança como uma agência bancária, permitindo que as instituições financeiras fiquem à frente dos crimes e continuem evoluindo para um futuro totalmente seguro.

* Jenny Månsson é diretora de desenvolvimento de negócios para Bancos da Axis Communications.


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Artigo PONTO DE VISTA

Sucesso de público comprovado Em sua nova edição, a Cúpula dos Integradores mostrou tecnologia e dividiu conhecimento com os participantes do evento Da redação

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O grande destaque no espaço da SIA durante a ISC Brasil será a realização da Cúpula dos integradores, nos dias 17 e 18 de abril. Participarão deste encontro quatro empresas do setor de segurança eletrônica: Tyco Security, HID, Axis Communicatios e Pelco. A Tyco Security Products foi um dos patrocinadores da 2ª Cúpula de Integradores SIA, que será realizada durante a feira. No evento, o gerente de Desenvolvimento de Negócios da empresa, Robson Santos (foto), foi um dos conferencistas. Em sua palestra, com o tema “Segurança integrada para maior agilidade”, ele demonstrou como uma solução integrada pode dar agilidade à equipe de segurança empresarial, unindo os procedimentos de monitoramento e também nos trabalhos de investigação. A companhia apresentou a sua Solução Integrada de Segurança Eletrônica, contemplando a plataforma Victor Command Center, integrada aos diversos servidores de vídeo analógicos, híbridos e digitais (Intellex, HDVR e VideoEdge) bem como o controle de acesso Ccure 9000 e os sistemas de detecção de intrusão DSC, “A utilização de uma plataforma integrada de segurança eletrônica otimiza os recursos físicos e humanos das empresas bem como permite uma maior rapidez na prevenção e investigação de eventos”, ressaltou Santos. O diretor da HID, Gustavo Gassmann, falou sobre a importância da identificação segura e como a tecnologia pode servir para melhorar o controle de acesso. “Em nossa palestra, mostramos cases reais em todo o mundo usando a tecnologia de identifi-

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cação segura, como biometria, chaves com NFC e as principais tendências desse mercado”, explicou. Paulo Ramos e Wesley Morais, country managers da Schneider, demonstraram conceitos da empresa para soluções integradas com foco em segurança, que oferecem também a otimização do consumo de energia. No final, apresentaram alguns dos cases de sucesso da empresa. Com objetivo mais técnico, Sérgio Fukushima, gerente técnico da Axis Communications, vai ensinar os diferenciais que tornam um projeto de videomonitoramento IP competitivo para os clientes. “Procurei demonstrar, através de cases e vídeos práticos, as melhores práticas e formas de se escolher as tecnologias e os produtos certos para um projeto, de modo a torná-lo atraente do ponto de vista do valor agregado”, ressaltou. Para Frans Kemper, diretor da SIA Brasil e organizador do evento, o objetivo principal é dar aos integradores a oportunidade de aprender mais sobre as tecnologias oferecidas pela indústria. “Escolhemos as empresas participantes pelo seu valor agregado dentro do evento. A premissa básica é ser técnico e educacional”, ressaltou Kemper. Segundo ele, a resposta deste ano mostrou o enorme interesse do público e a necessidade de um evento como este. “Recebi muitas reações positivas que me motivam a refinar ainda mais o evento no próximo ano. Agora temos um evento consolidado e as sugestões dos participantes me ajudaram muito a continuar melhorando”.


Artigo

2013

2013 O ENCONTRO DAS INDÚSTRIAS DE INFRAESTRUTURA PARA TRANSPORTE

2013

PONTO DE VISTA

Construindo as bases para o espetáculo

O maior evento no Brasil da indústria de infraestrutura para um transporte seguro, eficiente e confortável via terra, água e ar

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www.transpoquip.com.br

oUrbano p x

2013

www.sport-infratech.com.br

O evento para espaços urbanos confortáveis, eficientes, seguros e sustentáveis

2013

ESTACIONAMENTO EM FOCO Melhorando a vida urbana

www.expo-urbano.com.br

3 a 5 de Dezembro de 2013 Pavilhão Vermelho, Expo Center Norte São Paulo, Brasil

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Agenda

JUNHO SAFETY & SECURITY AMSTERDAM 2013 De 4 a 6 de junho será possível visitar cerca de 200 expositores, assistir palestras e participar das principais debates do setor de segurança eletrônica. Durante três dias seguidos, o Europahal em Amsterdam será o local ideal para reunir engenheiros, consultores, fornecedores integradores de sistemas, gerentes de segurança, usuários finais e todos aqueles que atuam no segmento de segurança para conhecer as novidades e a evolução da indústria, com novas soluções. 04 A 06 DE JUNHO Amsterdam, Holanda www.safetysecurityamsterdam.nl SECURITY CANADA WEST O Security Canada West é produzido e gerido pela Associação de Segurança Canadense (Canasa) e há mais de 30 anos traz compradores e vendedores locais de costa a costa e internacionais ao país. O evento atrai milhares de participantes e expositores ano após ano, com a oferta de informações que aumentam o conhecimento dos participantes, com workshops e uma exposição completa das

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princiapais novidades do mercado de segurança eletronica. 12 DE JUNHO Richmond – Canadá www.securitycanadaexpo.com CIAB FEBRABAN O Ciab Febraban é considerado o maior evento da América Latina para o setor financeiro, no que diz respeito a tecnologia e segurança de dados. Este ano, cerca de 200 empresas participarão do encontro, trazendo novidades que vão garantir a segurança dos sistemas bancários e agências. Esta 23ª edição do Ciab Febraban terá como tema central “Os Novos Desafios do Setor Financeiro” e tem a expectativa de reunir 18 mil pessoas no Transamérica Expo. 12 A 14 DE JUNHO São Paulo/ SP www.ciab.org.br ELECTRONIC SECURITY EXPO A ESX é conhecido como um dos maiores eventos de segurança eletronica dos EUA. A receita é bem simples: foco nas principais necessidades e motivações do mercado, como instaladores, e integradores, além da audiência formada por executivos seniores,

gerentes do setor de segurança e tomadores de decisão. Entre os grandes players do mercado de segurança que já confirmaram presença no evento estão Axis Communications, Hikvision, Bosch, Anixter e Tyco, entre centenas de outras. 17 A 21 DE JUNHO Nashville/ Estados Unidos www.esxweb.com IFSEC SOUTH AFRICA O IFSEC África do Sul é um evento líder no mercado de segurança comercial, residencial e no combate a incêndio na região. Depois de quase duas décadas, o evento permanece sendo o maior de seu gênero na África e se tornou destino certo dos maiores especialistas do mundo nesta época do ano. Rico em seminários educacionais e oportunidades de relacionamento, o evento oferece às companhias o ambiente ideal para demonstrar as principais novidades em produtos e serviços de segurança eletrônica para os tomadores de decisão e compradores durante os três dias de evento. 18 A 20 DE JUNHO África do Sul www.ifsecsa.com




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