Os desafios de um seriado transmídia
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32 ISSN 2236-0336
Ano 03 - Edição 32 - Outubro/2013
Latitudes
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CHYRONHEGO - Solução de grafismo para broadcast, gráficos virtuais e realidade aumentada. EVS - Servidor de slowmotion, live ingest e produção, com tecnologia instant tapeless. MARSHALL - Monitores LCD de vídeo e monitoramento de áudio. PANASONIC - Câmeras portáteis e de estúdio, tecnologia P2, monitores de plasma e mesa de controle. MERIDIAN - Transmissores de vídeo e dados por fibra-óptica. CISCO Codificadores de vídeo, receptores IRD, equipamentos para rede HFC e solução TI. ENSEMBLE - Conversores, distribuidores e Up-Down Converes HD/SD. BROADCAST PIX - Switcher de produção multi-funcional. VOLICON - Sistema de monitoração de Broadcast. TRANSYSTEM - Downconverters e transceptores para MMDS, equipamentos Wimax e GPS. I-MOVIX - Super câmera lenta. VSN - Sistema de automação tapeless. DVTEL - Câmeras IP e softwares inteligentes para monitoramento. NETINSIGHT - Soluções de redes e distribuição para TV Digital terrestre. UTAH SCIENTIFIC - Mesa de controle mestre e roteadores de vídeo e áudio. FUJINON - Lentes para aplicação em Broadcast e Cinema. SPECTRACOM - Equipamentos para sincronização de tempo e frequência no sistema de transmissão. AVID - Estação de edição Media Composer, Cental Storage e gerenciamento. QUALSTAR - LTO, Tape Library. BARNFIND - Roteador multiformato com entrada/saida de modulos SFP. SGL - Software gerenciador de armazenamento e arquivo de conteúdos.
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Editorial
Crescimento da Nuvem O tráfego Cloud global, o componente de tráfego dos data centers que apresenta maior crescimento, deve crescer 4,5 vezes entre 2012 e 2017, atingindo um total de 5,3 Zettabytes por ano. Em 2012 eram 1,2 Zettabytes, o que indica uma taxa de crescimento anual de 35%. Esta é uma das principais informações do terceiro informe anual Cisco Global Cloud Index (2012- 2017), que também prevê que o tráfego nos data centers de todo o mundo vai aumentar três vezes nesse período, atingindo um total de 7,7 Zettabytes anuais em 2017 . Para entender melhor esses dados, um Zettabyte corresponde a um bilhão de Terabytes, enquanto 7,7 Zettabytes equivaleriam a 8 bilhões de horas de transmissão de vídeo on-line em alta definição (HD) ou o equivalente a cerca de 2,5 horas diárias de streaming de vídeo HD para todos os habitantes da Terra em 2017. Cerca de 17% do tráfego do data centers virá de atividades dos usuários finais e dispositivos conectados acessando múltiplas informações para navegar na web, colaborar ou usar aplicativos de streaming de vídeo na nova era da Internet of Everything (as bilhões de conexões entre pessoas, processos, dados e objetos). O restante do tráfego não virá diretamente dos usuários finais, mas dos próprios centros de dados, por conta das cargas de trabalho Cloud gastas em atividades que passam despercebidas para os usuários. Assim, para o período 2012-2017, 7% do tráfego será gerado entre data centers, resultado principalmente de replicação de dados e atualizações de software ou sistema, enquanto 76% estará localizado dentro dos data centers, ocupado principalmente pelas atividades de desenvolvimento, produção e armazenamento. Do ponto de vista regional, o Oriente Médio e a África acumularão a maior taxa de crescimento de tráfego na Nuvem entre 2012 e 2017 (57% de aumento por ano), seguidos pela região Ásia-Pacífico (43%) e Europa (36%). As previsões para a América Latina, neste quesito, não foram apresentadas. A Cisco ainda prevê que o tráfego global dos data centers será multiplicado, partindo do 2,6 Zettabytes registrados em 2012 e chegando aos 7,7 Zettabytes em 2017, o que representa uma taxa de crescimento de 25%. A transição para os serviços chamados Cloud está fazendo com que o tráfego global cresça a um ritmo mais rápido do que o dos data centers. Assim, enquanto o tráfego dos data centers será multiplicado por três entre 2012 e 2017 (taxa de crescimento de 25% ao ano), o tráfego na nuvem aumentará 4,5 vezes no mesmo período (taxa de crescimento de 35%). O tráfego global na nuvem vai crescer dos 46% do tráfego de data centers consumidos em 2012 (98 Exabytes mensais ou 1,2 Zettabytes anuais), para 69% do tráfego total dos data centers em 2017 (443 Exabytes mensais ou 5,3 Zettabytes anuais). Oriente Médio e África acumularão a maior taxa de crescimento entre 2012 e 2017. Em 2012, a América do Norte gerou a maior nuvem de tráfego (469 Exabytes anuais), seguida pela região Ásia-Pacífico (319 Exabytes por ano) e Europa (225 Exabytes por ano). Em 2017, a América do Norte vai gerar ainda mais tráfego Cloud (1,886 Zettabytes por ano), seguidos por Ásia-Pacífico (1,876 Zettabytes por ano) e Europa Ocidental (770 Exabytes por ano). Estas previsões ressaltam a importância que as infraestruturas de rede e armazenamento terão produção e distribuição de conteúdos nos próximos quatro anos.
Ano 3 • N° 32 • Outubro de 2013 Presidência & CEO Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Gerência Geral Marcela Petty marcela.petty@vpgroup.com.br Departamento Financeiro Rodrigo Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Assistente Administrativo Michelle Visval michelle.visval@vpgroup.com.br Marketing Ironete Soares ironete.soares@vpgroup.com.br Departamento de Arte Cristina Yumi cristina.yumi@vpgroup.com.br João Corityac joao.corityac@vpgroup.com.br Web Design Robson Moulin robson.moulin@vpgroup.com.br Sistemas Fernanda Perdigão fernanda.perdigao@vpgroup.com.br Wander Martins wander.martins@vpgroup.com.br Diretor de Redação Fernando Gaio (MTb: 32.960) fernando.gaio@vpgroup.com.br Editora Assistente Keila Marques keila.marques@vpgroup.com.br Editor Internacional Antonio Castillo acastillo@panoramaaudiovisual.com Colaboradores Eduardo Boni, Mauro Justto, Viviam Santos Publicidade – Diretor Comercial Christian Visval christian.visval@vpgroup.com.br Gerente de Contas Alexandre Oliveira alexandre.oliveira@vpgroup.com.br Panorama Audiovisual Online www.panoramaaudiovisual.com.br
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Sumário
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08 Bastidores A novela Saramandaia, daTV Globo, integrou mais de 30 profissionais na produção da personagem e da cena da explosão da dona Redonda, interpretada pela atriz Vera Holtz, que levava até quatro horas para a transformação. Até mesmo um sistema de refrigeração dentro da roupa foi necessário para impedir que as próteses que estruturam o corpo da personagem descolassem.
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22 Embratel anuncia novo satélite: o Star One D1 Com investimentos de US$ 400 milhões, o novo satélite iniciará a quarta geração de satélites da Star One, a família D, com foco na Banda Ka – tecnologia que disponibiliza Internet e banda larga de baixo custo via satélite.
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46 Especialista em tecnologias para broadcast, mídia e entretenimento A AD Digital é uma integradora especializada em sistemas de produção, gerenciamento e distribuição de conteúdo audiovisual, e possui um dos mais completos portfólios do mercado e cumpre a missão de criar valor ao prover soluções específicas, que atendam às necessidades de cada empresa.
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68 Desafios e oportunidades Em entrevista exclusiva, Louis Hernandez Jr, novo CEO da Avid, revela a intenção de reforçar a presença da empresa no Brasil e na América Latina. Em âmbito mundial, um dos maiores interesses da Avid é ampliar a oferta de ferramentas para produções colaborativas.
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76 Transmídia, Redes Sociais e Segunda Tela em debate Na programação da 10ª edição da Conferência Panorama Audiovisual estavam palestras de especialistas, apresentação de projetos e um debate sobre criação, produção e distribuição de conteúdo associados às novas tecnologias.
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84 Latitudes é o primeiro projeto brasileiro de transmídia Inovação do projeto é lançar a série em três formatos: episódios de ficção noYouTube e, dias depois, uma nova versão com cenas dos ensaios dos atores no canalTNT, naTV paga; o longa-metragem ainda será lançado nos cinemas.
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102 Anhanguera Educacional utiliza tecnologia da Harris Broadcast Infraestrutura de última geração e solução de workflow de mídia permitem realizar gestão e transmissão de conteúdos em seu novo Centro de Produção e Transmissões via satélite e internet.
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News > Bastidores
Caracterização inédita dá vida à personagem Dona Redonda A novela Saramandaia, da TV Globo, integrou mais de 30 profissionais na produção da personagem e da cena da explosão da dona Redonda, interpretada pela atriz Vera Holtz, que levava até quatro horas para a transformação. Até mesmo um sistema de refrigeração dentro da roupa foi necessário para impedir que as próteses que estruturam o corpo da personagem descolassem. por Keila Marques e Fernando Gaio
Escultores de próteses, costureiras, camareiras, figurinistas, aderecistas, designers gráficos e maquiadores caracterizaram a personagem
A
nova versão de Saramandaia integrou equipes de produção e de criação da emissora para dar vida aos personagens que compõe essa história de realismo fantástico. A trama original, do autor Dias Gomes, gravada em 1976, ficou marcada na história brasileira de novelas, principalmente, pela criação de personagens bizarros, como o homem que tem asas, outro que solta formigas pelo nariz, o lobisomem que não dorme há anos e a Dona Redonda, a mulher que pesa 300 quilos e protagoniza uma cena emblemática na novela: ela explode de tanto comer. Mais de 30 profissionais foram envolvidos na caracterização da personagem, interpretada atualmente pela atriz Vera Holtz, e na
produção da cena da explosão, finalizada, na nova versão, com efeitos de computação gráfica. Para a criação de Dona Redonda, as equipes de caracterização, figurino, efeitos especiais e computação gráfica tiveram que trabalhar conjuntamente o tempo todo. Entre eles, escultores de próteses, costureiras, camareiras, figurinistas, aderecistas, designers gráficos e maquiadores. De acordo com o diretor geral de Saramandaia, Fabrício Mamberti, nada no personagem foi feito de forma isolada, a integração foi total do início ao fim. A estrutura sob o vestido da personagem foi desenvolvida exclusivamente para ela. “Todo o corpo da Redonda é inédito, criado pelas equipes de caracterização,
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News > Bastidores
efeitos especiais e figurino da rede Globo com consultoria de Mark Coulier, premiado caracterizador inglês, que esteve no Brasil para acompanhar a produção do corpo da personagem”, ressalta Mamberti.
Caracterização da personagem O principal desafio para caracterizar a personagem foi seguir a anatomia do corpo da atriz Vera Holtz, sem tirar a mobilidade e possibilidade de expressão. Todas as partes do corpo foram adaptadas para que a atriz pudesse mover-se em cena normalmente. Outro ponto importante era manter as expressões faciais. Por isso, as próteses do rosto foram muito maleáveis e colocados delicadamente para não puxar a pele natural da atriz. Para a estrutura do corpo são utilizados materiais como espuma, látex e tecidos. A caracterização da personagem exigia muito tempo. Vera Holtz levou cerca de quatro horas para transformar-se em Redonda, com a ajuda de, pelo menos, 12 profissionais. Ela podia permanecer com essa estrutura no corpo por, no máximo, sete horas, que é o tempo de duração das próteses aplicadas na face, nas mãos, nos braços e nos pés. De acordo com a TV Globo, durante os intervalos, a atriz está sempre conectada a um sistema de refrigeração, com tubos internos que recebem água gelada para abaixar a temperatura do corpo, resfriar as próteses e impedir que elas se descolem. Depois de gravar, ela leva mais uma hora para se descaracterizar.
Em entrevista ao Fantástico, a atriz conta, aos risos, o dia em que a caracterização durou três horas e meia. “Tudo era aplaudido e comemorado ali mesmo”. Outra curiosidade é que a prótese encaixada no rosto da atriz não podia ter contato com açúcar, então os inúmeros doces que ela come durante a novela são todos salgados. Na primeira versão da novela, a atriz Wilza Carla, que interpretou Redonda, estava naturalmente acima do peso e usava apenas um pequeno enchimento na cintura, inflado conforme a necessidade. “Hoje, a partir de efeitos visuais, físicos e virtuais, é possível transformar uma pessoa magra. Apenas olhos, nariz e boca são da Vera, até os braços e as unhas são próteses”, detalha Mamberti.
Cena da explosão Antes da gravação da famosa cena em que a Dona Redonda explode de tanto comer, a equipe de direção de Saramandaia já havia decidido como iria acontecer, pois, habitualmente, a cada bloco de capítulos recebido, toda a equipe se reúne para decidir a parte de produção. Como a cena era considerada emblemática, antes do recebimento do capítulo, as equipes sabiam que seria necessário montá-la. “Conversar com o autor Ricardo Linhares durante esse processo foi importante para chegar ao resultado esperado”, conta Mamberti. A cena da explosão foi gravada quase três semanas antes de ir ao ar. No entanto, o planejamento foi feito muito antes de a novela estrear,
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News > Bastidores
Vera Holtz levava cerca de quatro horas para transformar-se, com a ajuda de, pelo menos, 12 profissionais. Ela podia permanecer com essa estrutura no corpo por, no måximo, sete horas, que Ê o tempo de duração das próteses aplicadas na face, nas mãos, nos braços e nos pÊs
pois todos jĂĄ sabiam da importância dessa cena para a novela. De acordo com o diretor geral de Saramandaia, tudo foi feito com muita antecedĂŞncia e planejamento devido Ă complexidade dos personagens e das cenas. “QuerĂamos passar exatamente a concepção do autor, de uma novela atemporal, que retrata fatos da realidade de forma cĂ´mica, lĂşdica, colorida e leveâ€?, explica Mamberti. Todos os envolvidos precisavam estar cientes do que cada equipe estava planejando e produzindo, pois os trabalhos eram complementares. Para Mamberti, a integração entre as equipes de produção e de pĂłs-produção foi fundamental para o sucesso da cena da explosĂŁo.
Efeitos de computação grĂĄfica Depois de gravado, o material bruto seguiu para a equipe de efeitos visuais. Ali, com recursos de computação grĂĄfica, as imagens foram finalizadas. Os efeitos visuais criados pela equipe de computação grĂĄfica representam a evolução tecnolĂłgica entre a explosĂŁo original e a atual explosĂŁo da personagem. Dona Redonda começa a inchar antes de explodir e, apesar de estar com um corpo ainda maior que o usual, foi preciso utilizar efeitos para aumentar suas bochechas, seus braços e suas mĂŁos. “Os gases e fumaças causados pela explosĂŁo foram coloridos, bem desenhados, como se realmente algo explodisse e sĂł ĂŠ possĂvel montar tudo isso com os efeitos de computação grĂĄficaâ€?, explica o diretor. Outro trabalho conjunto com a equipe de efeitos especiais foi o da equipe de caracterização da personagem. Vera Holtz viajou aos Estados Unidos e passou por um processo chamado body scanning. Todo seu corpo foi escaneado para que as duas equipes pudessem criar as prĂłteses e a estrutura principal do corpo da dona Redonda, seguindo a anatomia do corpo da atriz.PA
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News > Rádio
Tecsys desenvolve nova tecnologia para a rádio CCR FM 107.5 Primeira rádio com sistema sincronizado de frequência FM e transmissão via satélite, sintonizada ao longo da rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo e Rio de Janeiro.
A CCR FM 107.5 é a primeira com transmissão via satélite e sistema sincronizado de frequência única para FM no país
A
Tecsys do Brasil, multinacional brasileira especializada em equipamentos digitais e soluções para os mercados de Broadcast, Broadband, Operadoras de TV a cabo, DTH e TV Corporativa, desenvolveu e forneceu uma tecnologia inovadora para a rádio CCR FM 107.5, a primeira com transmissão via satélite e sistema sincronizado de frequência única para FM. Ela poderá ser sintonizada nos 402 quilômetros de extensão da rodovia Presidente Dutra, entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. A cerimônia de lançamento da rádio CCR FM 107.5 aconteceu na CCRNovaDutra, administradora da rodovia. O projeto é pioneiro por proporcionar o serviço de informação e orientação ao usuário em tempo real, com 24 horas de programação exclusiva. “É um privilégio ser a primeira concessionária com uma rádio FM. Com ela poderemos oferecer informações de qualidade ao usuário, como informações sobre o tráfego, trânsito e dicas de direção defensiva, além de notícias sobre as 36 cidades localizadas às margens da rodovia”, afirma José Braz Cioffi, Diretor Vice-Presidente do Grupo CCR. As operações da CCR FM 107.5 foram iniciadas em julho, durante a Jornada Mundial da Juventude, após a aprovação da Anatel para operar em caráter experimental e científico. Foram investidos cerca de R$ 6 milhões na realização do projeto. Entre técnicos, radialistas e jornalistas, 15 profissionais atuam diretamente na operação da rádio. O estúdio está localizado no Centro de Controle Operacional (CCO)
da concessionária, no município de Santa Isabel (SP), de onde o sinal é distribuído via satélite para as antenas de transmissão FM localizadas ao longo da rodovia. Ao todo, são 43 estações. A tecnologia foi desenvolvida pela Tecsys do Brasil, que escolheu a fabricante alemã Rhode & Schwarz para o fornecimento dos transmissores FM, pela alta qualidade e desempenho. “A Tecsys desenvolveu os softwares de sincronização e de integração, que mantém as 43 estações instaladas ao longo da rodovia na mesma frequência, assim o motorista não percebe a troca de estações e segue ouvindo a programação”, explica José Marcos Freire Martins, diretor geral da Tecsys. Outra empresa parceira no projeto da CCR FM 107.5 é a Rádio Estradas. Para Carlos Antônio Coelho, um dos sócios-proprietários da empresa, seria impossível viabilizar a rádio sem a tecnologia e os equipamentos daTecsys. “ATecsys foi a única a viabilizar este projeto, fazendo experimentos e testes durante um ano até encontrarmos o resultado ideal. Durante a implementação da rádio, que durou três meses, o suporte da Tecsys também foi essencial”, ressalta Coelho. Apesar de atender, principalmente, o mercado de emissoras de televisão, pela primeira vez a Tecsys assumiu um projeto envolvendo uma rádio FM dessa dimensão e os resultados podem ser comemorados. “Está nos planos do Grupo CCR de concessionárias a criação de outras emissoras de rádio no mesmo formato, para rodovias paulistanas como a AutoBAn, ViaOeste e SPVias”, confirma José Braz Cioffi. PA
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News > Projeção
Christie celebra o décimo aniversário na IBC com novos produtos A solução para atuações e compartilhamento de conteúdos Brio, além de telas planas QuadHD84, FHD461-X e FHD551-XG, foram as principais novidades da empresa neste ano.
As telas planas QuadHD84, FHD461-X e FHD551-XG foram as principais novidades da empresa neste ano
A
o comemorar o aniversário de 10 anos com a participação na IBC 2013, a Christie aproveitou para fazer vários anúncios, além de prestar apoio aos programas IBC TV e ao programa de conferências e, mais uma vez, ser provedora de projeção de cinema digital para a seção IBC Big Screen. Entre os lançamentos, o destaque é o Brio: uma solução para apresentações e compartilhamento de conteúdos que permite ao usuário participar de múltiplos sites realizando apresentações de áudio e vídeo a partir de dispositivo próprio, sem a necessidade de instalar software de terceiros. O Brio inclui uma área para anúncios que permite compartilhar em tempo real comentários, tomar notas ou fazer desenhos, além de salvar ou recuperar para editar posteriormente. Como resultado, os participantes podem enviar informações entre eles com mais facilidade e utilizar conhecimentos cruciais com mais rapidez. Outra novidade é o display de tela plana QuadHD84, um versátil painel plano quad de alta definição LCD que proporciona uma interface única para o funcionamento real a 60Hz e uma resolução full 3840 por 2160, compatível tanto com fontes informáticas quanto vídeo. O display de 84 polegadas do QuadHD84 oferece imagens ricas e nítidas. A frequência veloz de atualização permite mostrar sem sobressaltos e em tempo real o movimento de conteúdos 2D, por meio de 50 mil horas de iluminação.
A empresa lançou também na IBC o FHD461-X, uma tela plana LCD DH de 46 polegadas e elevada densidade de pixels, 1.007 milhões de cores e uma relação de contraste de 4000:1. Este modelo exibe imagens intensas e nítidas para um display de videowall em mosaico com divisões praticamente imperceptíveis. Por fim, a Christie apresentou o FHD551-XG, um painel plano LCD que oferece resolução full HD, com elevada densidade de pixels e uma tela LED com retroiluminação. A companhia é a primeira fabricante e lançar no mercado painéis LCD de moldura extrafina adaptável a todas as condições de clima e tempo, graças ao Corning Gorilla Glass, um cristal com reforço óptico que protege contra impactos. Por ser indicado ao uso em ambientes externos, permite o uso para sinalizações digitais ao ar livre e em espaços públicos com elevada intensidade de tráfego. Os painéis proporcionam experiência visual aperfeiçoada, com imagens mais brilhantes e nítidas. Os seus parceiros estavam no estande da marca, como a Vizrt, Coolux, Harris Broadcast, Autodesk, Quantel e Lund Halsey. Para o vice-presidente da Christie para a Europa, Oriente Médio e África, Dale Miller, “com a importância que tem para a indústria de broadcast, a IBC constitui a plataforma ideal para apresentar as principais novidades, como o Christie Brio. Comemorar nosso décimo aniversário é muito positivo”. PA
A imagem perfeita com o poder do ChannelPort
Concentre-se no seu canal e não na sua tecnologia O Spectrum ChannelPort da Harmonic acelera, simplifica e reduz drasticamente o custo da implementação de novos canais de televisão e vídeo, integrando branding e imagens sofisticadas com reprodução de clips, acionamento via controle mestre, feeds ao vivo e suporte ao sistema de alerta de emergência. Muito mais que um “canal pronto para uso”, o ChannelPort é parte do sistema de reprodução de mídia líder de mercado Spectrum, da Harmonic, e se integra diretamente a ambientes novos e já existentes. Saiba mais em harmonicinc.com/channelport
©2013 Harmonic Inc. All rights reserved worldwide.
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News > Medição & Teste
Tektronix lança produtos para teste de vídeo, monitoramento e análise de transmissão Empresa esteve na Broadcast & Cable com gama de soluções que abrangem desde pós-produção até design de equipamento e avaliação.
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Tektronix é fornecedora instrumentos de teste para engenheiros focados em projetos eletrônicos, fabricação e desenvolvimento de tecnologia avançada. Com sede em Beaverton, Oregon, ela fez lançamentos importantes na Broadcast & Cable 2013. Para o segmento de pós-produção e de produção de vídeo, o destaque foi o monitor de forma de onda WFM5250 e o rasterizer WVR5250, que proporcionam verificação da qualidade do conteúdo e ajustes precisos buscando atingir a excelência artística. Enquanto para operações, a novidade foi o gerador de sincronismo e referência SPG8000, usado para sincronização estável com Stay Genlock e GPS based timing. Para arquivos em servidores, a última versão do Cerify inclui correção automatizada de loudness e verificação em conteúdo smooth streaming OTT/ABR.
Para monitoramento de rede Pay TV havia três modelos: Sentry e Sentry Verify com 10G para a verificação QoE e QoS no núcleo de rede de vídeo digital; Sentry Edge II, que detecta erros na modulação de RF e transport stream nos hubs, headends ou qualquer lugar onde o QAM seja utilizado; WFM/WVR5250 para verificações rápidas dos níveis de loudness diretamente no Set Top Box. A Tektronix ainda apresentou produtos para design de equipamento e avaliação, como o PQA600 com HMDI/HDCP para avaliar a qualidade da imagem repetível de players Blu-ray e Set Top Boxes e o MTS4000 para avaliação e projetos de codificadores, decodificadores e Mux. PA
Innovation in the Multi-Screen World
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VocĂŞ sabia que existe uma matriz que se destaca entre as demais?
Nem todas as matrizes sĂŁo as mesmas, com algumas vocĂŞ ĂŠ forçado a comprometer saĂdas para multiviewers com outras saĂdas. Com a Sirius 800 isso nĂŁo ocorre. Quatro frames opcionais para atingir 1152x1152 portas de vĂdeo Comutação de ĂĄudio discreto e multiplexado no mesmo frame Q Processamento em todas as entradas e saĂdas Q Tecnologia exclusiva Catsii para indicacĂŁo do status instantâneo e localização das entradas e saĂdas Q Pontos de Cruz (Crosspoints) de ĂĄudio e vĂdeo redundantes Q Totalmente expansĂvel e sem suspensĂŁo de serviço Q Capacidade 3G de sĂŠrie (3G Ready) Q 140 portas de saĂda independentes para "multiviewers" Q Sem compromisso, todas as opçþes disponĂveis imediatamente. Q Q
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News > Automação
Pebble Beach Systems fornece sistema de automação para Rede Globo Sistema de automação Marina, que deverá ir ao ar durante 2014, substitui a atual solução in-house para os três principais canais nacionais da TV Globo: Rede HD, HD e Rio Fuso HD.
P
ebble Beach Systems, fornecedora de automação, tecnologia de canal integrado e soluções channel in a box, anunciou contrato de fornecimento do sistema de automação Marina para a rede Globo. Um pré-requisito da emissora é que a automação playout ofereça uma operação altamente robusta e sem ponto de falha. Para isso, o sistema Marina será configurado com funcionalidades Air Protect e controles totalmente redundantes para os servidores Grass Valley (principal) e Omneon (Harmonic), de backup. Todo o sistema é sincronizado com um sistema de backup completo para maximizar a resiliência, a disponibilidade e a facilidade de manutenção. O sistema Marina será fornecido com uma interface dinâmica sob medida para o sistema de tráfego da TV Globo, com uma interface MAM. O sistema também inclui ingest em vários locais, um fluxo de trabalho sofisticado de controle de qualidade e controle de múltiplos
dispositivos, incluindo sistemas Miranda, roteadores Harris e Grass Valley, sistemas degráficos Miranda e VTRs Digicart. “Ficamos muito impressionados com a riqueza do conjunto de recursos de Marina durante a nossa prova de conceito de processo. Juntamente com suas estratégias de redundância, o Marina é uma solução muito atraente para nós”, afirma o Diretor de Engenharia da TV Globo para a Divisão Playouts, Paulo Santos. Para o diretor da Pebble Beach Systems, Peter Hajittofi, “é uma satisfação trabalhar com esta grande emissora mundial, em colaboração com o parceiro local da Pebble Beach Systems, Videodata. Este contrato de prestígio reforça ainda mais a posição do sistema Marina como a solução de automação da próxima geração de liderança”. A Videodata é integradora de sistemas e fornecedora de equipamento para a transmissão de TV, mercados Pay-TV, de Telecomunicações, Internet e para o governo. PA
t CONTROLE DE CUSTO t 1-"/&+".&NTO t (&3&/$*".&NTO 3&$63404 )6."/04 RECURSOS T¯$/*COS Estúdios Edição %4/( 6QMJOL Externas Áudio CrontrPMF .Fstre Reportagem
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News > Satélite
Embratel anuncia novo satélite: o Star One D1 Com investimentos de US$ 400 milhões, o novo satélite iniciará a quarta geração de satélites da Star One, a família D, com foco na Banda Ka – tecnologia que disponibiliza Internet e banda larga de baixo custo via satélite.
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D1, maior satélite já construído pela Star One - a maior operadora de satélites da América Latina e subsidiária da Embratel, é equipado com as Bandas C, Ku e Ka, garantirá a ampliação da oferta de capacidade satelital no Brasil, nas Américas do Sul e Central, incluindo o México. Seu lançamento está previsto para o primeiro trimestre de 2016. “O anúncio é estratégico por ampliar nossa capacidade satelital, especialmente em Banda Ka, para transmissões de dados, backhaul de telefone celular e atendimento ao Plano Nacional de Banda Larga”, afirma José Formoso, presidente da Embratel e do Conselho de Administração da Star One. “Estamos reafirmando nosso compromisso em assegurar o crescimento e a qualidade da frota da Star One, aumentando a capacidade de satélite do Brasil e da América Latina”. “Com o novo satélite, reforçamos nossa liderança absoluta no mercado brasileiro e nosso posicionamento como uma das dez maiores empresas de satélite do mundo”, diz Gustavo Silbert, presidente da Star One, destacando que o grupo foi pioneiro na comunicação via satélite no Brasil, quando em 1985 lançou o Brasilsat A1, dando início à primeira geração de satélites brasileiros para comunicações domésticas na América Latina. O Star One D1 irá assumir a posição orbital de 84° W, garantindo a continuidade dos serviços em Banda C do Brasilsat B4. Ele terá ainda nova capacidade em Banda Ku para atender às demandas de dados, vídeo e Internet de clientes corporativos e de governo no Brasil, nas Américas do Sul e Central, incluindo o México. Além disso, o novo satélite vai inaugurar a quarta geração da Star One, focada em Banda Ka, voltada primariamente para o atendimento ao Plano Nacional de Banda Larga e backhaul de celular. A cobertura de Banda Ka do novo
satélite vai abranger as regiões Nordeste, Sul, Sudeste e partes das regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil. O Star One D1 será construído pela empresa canadense-americana Space Systems Loral e lançado ao espaço por foguete da empresa francesa Arianespace. Pesará cerca de 6 toneladas e possui configuração de 28 transponders (receptores e transmissores de sinais) em Banda C, 24 em Banda Ku e cerca de 300 transponders equivalentes de 36 MHz em Banda Ka. A Banda C garante a oferta de sinais de voz, TV, rádio e dados, incluindo Internet. A Banda Ku permite a oferta de serviços de transmissão de vídeo diretamente aos usuários, além de Internet e telefonia para localidades remotas. Já a Banda Ka viabiliza acesso à banda larga de baixo custo via satélite e transmissão de dados em alta velocidade. Hoje, a Star One já oferece capacidade de satélites para boa parte das 500 maiores empresas do Brasil, as principais emissoras de TV, canais independentes e diversos órgãos do Governo Brasileiro, incluindo o Ministério da Defesa. Com o novo satélite, a Star One assegura ao mercado a continuidade do satélite B4, e possibilita, ainda, a oferta de capacidade para mais serviços de dados, vídeo, Internet de alta velocidade e de banda larga. Além disso, o Star One D1 terá capacidade para atender futuras demandas que surgirão com as Olimpíadas de 2016, já que será lançado no início do ano, além de poder ser utilizado por grandes empresas e por aplicações do governo. Vale destacar, ainda, que os satélites da Star One são capazes de receber e transmitir sinais de televisão, rádio, telefonia, Internet e dados para aplicações de entretenimento, telemedicina, tele-educação e negócios, necessários para a interligação dos países da América Latina e essenciais para as comunidades mais distantes. PA
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News > Controle de acesso
Segunda tela A solução criada pela Viaccess Orca permite ao usuário experiência de descoberta de conteúdo personalizado e recomendado por um sistema que sincroniza a TV ao tablet.
A
Viaccess Orca, empresa francesa de soluções para proteção e melhoria de serviços de conteúdo, transformou a forma como o telespectador busca conteúdo sobre a programação da TV. O Deep (Data Engagement and Enrichment Platform) é uma aplicação de segunda tela que complementa a visualização de programas televisivos ao identificar automaticamente os temas relacionados ao conteúdo assistido na TV e recomendar o acesso a mais informações em uma interface em formato de revista digital no dispositivo tablet. A experiência começa com o acesso ao conteúdo principal, depois a interatividade e a personalização, até a imersão no aplicativo. O objetivo da empresa é causar sensação prazerosa de descoberta. Os telespectadores podem navegar em milhares de revistas digitais sobre filmes, programas de TV, atores e demais temas relacionados ao conteúdo do filme ou programa assistido na tela da TV. A tecnologia DEEP identifica automaticamente o conteúdo mais acessado pelo telespectador e faz a recomendação de temas relacionados. A partir de um processo de descoberta, o usuário pode visualizar esses temas recomendados antes de assistir a televisão ou durante a exibição, enquanto interage com a
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News > Controle de acesso
programação, através do tablet. Na tela do dispositivo, o formato da interface é de uma revista digital, fácil de usar e com inúmeras possibilidades para aprofundar o conteúdo acessado. Cada foto, cada referência a um nome ou um filme, por exemplo, é um link que dá acesso a uma nova página com mais informações e imagens. Uma simples pesquisa sobre o próximo filme que será exibido na TV pode levar a descoberta de dados sobre a produção do filme, os nomes dos profissionais envolvidos, as locações onde ocorreram as gravações e, ainda, mais detalhes sobre cada um desses tópicos. O Deep é baseado em uma combinação de padrões da indústria, tais como Digital Living Network Alliance (DLNA) e Universal Plug and Play (UPnP), que facilitam a descoberta automática de dispositivo, a tecnologia de navegador sofisticado, os métodos de criação de metadados da próxima geração da Viaccess-Orca, o servidor de mídia e o reconhecimento automático de mídia (ACR) e a tecnologia dos parceiros TVersity e Audible Magic. “É uma nova e incomparável experiência de televisão de segunda tela”, afirma Noureddine Hamdane, EVP de estratégia corporativa da Viaccess Orca. Segundo ele, hoje as pessoas têm acesso a uma enorme variedade de conteúdo e com boa qualidade, no entanto, levam tempo para encontrar alguma coisa relevante. “Nossa ideia é promover essa descoberta e recomendar conteúdo personalizado não só para os telespectadores ou pesquisadores de conteúdo, mas, também, para operadores que precisam
encontrar conteúdo e ter certeza da origem daquela informação”, explica Hamdane. Para entregar uma experiência personalizada, a solução de descoberta mantém perfis separados para cada usuário, enquanto a solução de recomendação de conteúdo sugere programas que combinam com o gosto do usuário, levando em consideração o dia e o horário de navegação. Para isso, o mecanismo concentra aspectos diferentes, como tendências, popularidade, perfis pessoais e promoções do provedor. As redes sociais são aproveitadas para aumentar o envolvimento dos usuários e atrair um público potencial mais amplo. “As redes sociais potencializam o valor do que você já tem e mantém a audiência em abrangência mundial”, afirma Hamdane.
Fonte de receita para anunciantes O sistema Deep também atrai anunciantes e os motiva a investir em publicidade na televisão. Após a exibição do programa, a inserção de anúncios no sistema DEEP pode aumentar as fontes de receita publicitárias. Por meio das redes sociais, os anunciantes, também, aumentam a lealdade do cliente e promovem o marketing boca-a-boca. “Alguns anúncios estão conectados a programas de televisão, então esse aplicativo desafia a monetização antes do usuário assistir a determinado programa da televisão”, explica Hamdane. PA
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News > Gráficos
WTVision apresenta soluções para gráficos em tempo real e automação de playout Durante a segunda Broadcast&Cable, a empresa apresentou as últimas novidades em tecnologia para esportes, programas de estúdio e automação de exibição para o mercado de televisão.
wTVision apresentou soluções para esportes, programas de estúdio e automação de playout
A
flexibilidade e a facilidade das soluções da WTVision foram apresentadas em demonstrações personalizadas de cada produto. A solução para esportes SportStats CG, por exemplo, foi desenvolvida para cobrir mais de 40 esportes. Este software é compatível com todas as plataformas gráficas do mercado e permite coletar e gerenciar dados, assim como transformar dados em gráficos em tempo real. A sua plataforma de soluções de estúdio cobre as principais áreas relacionadas à produção de noticiários ao vivo: cobertura de gráficos em tempo real, playout de vídeo, integração com sistemas de newsroom, ingest e MAM. Enquanto o sistema de playout ChannelMaker se adapta às necessidades da exibição, garantindo a otimização do fluxo de trabalho. Este produto pode ser utilizado como uma solução channel-in-a-box ou como solução integrada de multissistemas. Para responder às principais áreas de gerenciamento de um canal, a companhia oferece ao mercado um conjunto de aplicações de automatização de playout: Ingest, Media Assest Management, Sequencing e Playout.
Studio CG No espaço dedicado à produção de notícias, a wTVision apresentou o Studio CG, uma solução integrada que permite aos gestores de um canal, gerir e controlar gráficos e vídeos, a partir de uma única interface, nos seus programas de notícias ou programas de estúdio ao vivo. O Studio CG integra-se facilmente num fluxo de trabalho de produção de notícias, sendo integrado com outros sistemas da wTVision ou com sistemas de parceiros. O ecossistema de soluções de estúdio da wTVision cobre as principais áreas ligadas à produção de um programa de notícias ao vivo: Cobertura de Gráficos em Tempo-Real, Playout de Vídeos, Integração com Sistemas de Newsroom, Ingest e MAM. O Studio CG controla a maioria das plataformas gráficas do mercado e permite que novos templates gráficos sejam criados pelos
designers utilizando a sua plataforma CG de preferência, para depois serem controlados pelo Studio CG. Ao contrário de outras soluções no mercado, a solução organiza os dados, criando, num único passo, um painel de introdução de dados. Este processo reduz a dependência de programadores ou integradores, permitindo criar novos templates gráficos com maior simplicidade. O Studio CG possui uma avançada tela de gerenciamento, que permite definir visualmente o modo como os gráficos vão interagir e escolher automaticamente as animações que serão apresentadas. Este sistema evita que os gráficos entrem em conflito. Também permite apresentar vários gráficos simultaneamente, sem esforço do operador. O Screen Manager sabe exatamente quando retirar cada gráfico. Ele tem ainda configurações avançadas para automatizar a entrada de dados. Por exemplo, um valor numérico pode ser automaticamente avaliado para introduzir uma seta ascendente ou descendente. Isto acelera o tempo de resposta e reduz os erros de entrada manual. Se houver uma fonte externa de informação (XML, RSS, TXT e CSV), os dados também serão apresentados automaticamente. O Studio CG integra-se com sistemas de noticias através de MOS Gateway, tendo seus modelos de formulários de entrada de dados disponíveis em cada área de trabalho jornalistas.
Gráficos em tempo-real No IBC 2013, que acontece em setembro, em Amsterdam, a wTVision também levará o SportSlides, um poderoso controlador gráfico, que recebe os dados recolhidos, disponibilizando-os através de diversos tipos de gráficos, controlados por uma plataforma de parceiros (Vizrt, Orad, Ross Video, entre outras). O SportStats CG também faz a integração com fontes oficiais de dados, fazendo a gestão da informação, em tempo-real e com tecnologias de parceiros como: sistemas de cronômetros (AMB, Chronelec, Omega e Colorado Time Systems), Scoreboards, GPS, Sistemas de Tracking, Gráficos Virtuais, Sistemas RFID, entre outros. PA
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News > Interface
HD Monarch é destaque da Matrox na IBC2013 A empresa contou com o novo HD streaming de vídeo e aplicação de gravação, que já recebeu quatro prêmios importantes da indústria no NAB Show 2013.
O
HD Monarch é projetado para produtores de vídeo profissionais que precisam transmitir simultaneamente um evento ao vivo e gravar uma versão de qualidade de masterização para a edição pós-evento. Ele fornece esses dois modos independentes em uma unidade integrada. A partir de qualquer fonte de entrada HDMI, como uma câmera ou switcher, o HD gera um fluxo compatível com H.264 stream codificado com RTSP ou protocolo RTMP. Enquanto codifica o vídeo em bitrates adequado para streaming ao vivo, HD Monarch grava simultaneamente um arquivo MP4 ou MOV de alta qualidade em um cartão SD, uma unidade USB ou uma unidade de rede mapeada. Controlado remotamente através de qualquer computador ou dispositivo móvel com navegador web, o Monarch também oferece fluxo de um toque e teclas de registro, baixo consumo de energia, conector de alimentação de bloqueio e um design sem ventoinha. “O Monarch já está sendo usado para transmissões pela internet a partir de sites beta em todo o mundo e os comentários sobre o conjunto de recursos têm sido positivos”, afirma Daniel Maloney, gerente de marketing técnico da Matrox. “Este é o mais recente produto que exemplifica o que a Matrox faz de melhor: ferramentas tecnologicamente avançadas para profissionais de vídeo que combinam várias funções em um único produto rentável.” O Monarch HD está disponível por US$ 995 (FOB).
A partir de qualquer fonte de entrada HDMI, como uma câmera ou switcher, o HD Monarch gera um fluxo compatível com H.264 stream codificado com RTSP ou protocolo RTMP
ALTA CAPACIDADE
LINK TRANSMISSOR PARA ESTÚDIO EVENT APROVEITE AS VANTAGENS DA CAPACIDADE STL/TSL DE TRANSMISSÃO DE DADOS WIRELESS Unidade Externa
Sistema Moseley Event STL/TSL fornece até 155Mpbs combinado, simples ou 8x DVB-ASI, GigE e E1de transmissão de dados. Grupos de múltipla-estação podem transmitir múltiplos canais de vídeo para um link STL/TSL verdadeiramente rentável. Conecte seu hardware de codificação de vídeo diretamente no sistema Event ou utilize o Rincon Moseley para a transmissão de áudio e o Kanaha para a transmissão de vídeos. O sistema Event pode ser totalmente bi-direcional incluindo o software Defi ned de unidade interna (SDIDU) e de unidade de saída (ODU), eliminando a necessidade de um guia de ondas de hardware dispendioso. O ODU está disponível em licença gratuita na banda 5.8 GHz ou na banda 7- 38GHz. Antenas externas apropriadas são selecionadas baseadas no comprimento do caminho. Unidade Interna
SISTEMA INTELIGENTE DE DESIGN Rádios digitais com spectrum-escalável e taxas de dados selecionáveis pelo usuário permitem flexibilidade no planejamento STL e no futuro crescimento. O DVB-ASI integrado e a interface Ethernet permitem a combinação entre DVB-ASI e pacotes de dados IP.
APLICAÇÕES E APARELHOS IP Oferece controle de transmissão IP, vigilância de segurança e monitoramento local para reduzir o tempo de inatividade, além de proteger os ativos valiosos da estação enquanto poupa o tempo de viagem ao local.
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ACESSO AO EMAIL E A INTERNET A PARTIR DO LOCAL DE TRANSMISSÃO Poupa tempo de engenheiros que acessam manuais ou suporte técnico dos fabricantes durante as sessões de manutenção.
PROTOCOLO DE GERENCIAMENTO DE REDE SIMPLES (SNMP) Pacote SNMP completo com GUI fornece monitoramento fácil e mudanças de configuração.
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News > Interface
StudioCoast Outra novidade da empresa é o suporte ao software vMix em toda a linha da Matrox MXO2 de dispositivos de captura e do Mojito MAX I/O card. O vMix é uma solução completa de software de produção de vídeo de que fornece mixagem ao vivo, switching e streaming de vídeo SD e HD (até 1080p), incluindo câmeras, arquivos de vídeo, DVDs e imagens fixas. Os dispositivos do Matrox MXO2 são soluções indicadas de captura portáteis para a transmissão de eventos ao vivo a partir de onde eles estão acontecendo. O usuário simplesmente conecta uma câmera HD ou SD ou qualquer outra fonte de vídeo e pode usar o recurso de repasse ao vivo para monitoramento de vídeo externo. O Matrox Mojito MAX oferece a mesma funcionalidade em uma placa PCIe e pode ser facilmente integrada a um desktop PC ou servidor. “A Matrox tem uma reputação de soluções de vídeo de qualidade profissional”, disse Martin Sinclair, diretor e fundador da StudioCoast . “Estamos satisfeitos por fornecer suporte para dispositivos MXO2 e Mojito MAX para trazer fontes de vídeo em vMix em até full HD”. “Os usuários Vmix têm certeza de encontrar a conectividade de vídeo analógico e digital que necessitam na linha de produtos Matrox”, afirma Wayne Andrews, gerente de produto da Matrox Video. “E os usuários atuais ficarão felizes por poderem adicionar uma outra aplicação de streaming de produção ao vivo poderosa e de baixo custo para os seus kits de ferramentas. ” Os dispositivos Matrox MXO2 estão com preços a partir de US$ 449 (FOB). O Matrox Mojito MAX custa US$ 995. O suporte para vMix faz parte do lançamento da Matrox 7.5.1 para Windows, que está disponível para usuários registrados como um download gratuito no site da Matrox . PA
O vMix é uma solução de software para mixagem ao vivo, switching e streaming de vídeo SD e HD (até 1080p) compatível com dispositivos como o Matrox MXO2
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News > Mercado
Alexandre Jobim assume entidade internacional de radiodifusão O advogado e vice-presidente de Relações Governamentais do Grupo RBS, Alexandre Jobim, foi eleito presidente da Associação Internacional de Radiodifusão (AIR) para o biênio 2013-2014.
Alexandre Jobim, filho do ex-ministro Nelson Jobim, é vice-presidente de relações governamentais do grupo RBS e era diretor do comitê jurídico da AIR, onde atua há mais de 10 anos. Ele substituiu o chileno Luis Pardo Sainz, que exerceu três mandatos consecutivos na AIR
A
eleição ocorreu durante a 43ª Assembleia Geral da AIR, no Rio de Janeiro. Representantes de emissoras comerciais de 21 países discutem desde domingo temas como liberdade de expressão e convergência tecnológica. Jobim assume a entidade, que reúne 15 mil emissoras de rádio e televisão nas três Américas, no momento em que a liberdade de expressão está sob ameaça em países como Argentina, Venezuela, Equador e México. “Esses países sempre tiveram tradição democrática, mas vivem um momento nefasto em relação às garantias de liberdade, não apenas monitoramento, mas ação contra a liberdade e o bom jornalismo” afirma. Na opinião de Jobim, que é conselheiro da Abert, o aumento da violência contra jornalistas e veículos de comunicação no Brasil é um ciclo. “Esse ciclo, no mínimo, nos trouxe um aprendizado importante: de que nós não temos a estabilidade política e de liberdade que achávamos que tínhamos. O que é claro é que a liberdade de expressão precisa da gente tanto quanto nós precisamos dela, não podemos retroceder”, afirma. Alexandre Jobim sucede o chileno Luis Pardo Saínz no comando da entidade, que 22 anos atrás foi presidida pelo brasileiro Luiz Eduardo Borgerth.
Debates Estiveram presentes na Assembleia Geral da AIR o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o governador do Estado, Sérgio Cabral, o prefeito Eduardo Paes. O presidente da ABERT, Daniel Slaviero, iniciou seu discurso citando os dados do relatório sobre liberdade de imprensa que será apresentado no evento. Nos últimos 12 meses, foram registrados 136 casos de violação ao exercício de jornalistas e à atividade de veículos de comunicação no país, dos
quais 105 relacionados aos protestos. O número é 2,5 vezes maior ao registrado em 2012, que encerrou com 51 casos. “A violência contra jornalistas e veículos de comunicação durante os protestos é um contrassenso porque as mobilizações que se iniciaram nas redes sociais só ganharam repercussão por causa do trabalho da mídia”, afirmou Slaviero. Como último ato de seu mandato, o presidente da AIR, Luis Pardo Sainz, falou sobre o cenário de liberdade de imprensa no continente. Segundo ele, iniciativas legislativas e “tendências reguladoras” impactam seriamente a radiodifusão nas Américas. “Trajadas de democracia, muitas vezes com boas intenções, têm acarretado efeitos nocivos à função que os meios de comunicação social cumprem em uma democracia com instrumentos fundamentais para a livre circulação de ideias”, declarou. O vice-presidente das Organizações Globo, João Roberto Marinho, disse ser necessária “vigilância permanente” aos casos de violação à liberdade de imprensa no país. Apesar de a Constituição ter legitimado a liberdade de expressão há 25 anos, e o país viver “um momento de institucionalidade e democracia plena”, os dados preocupantes divulgados pela Abert revelam um incidente contra o livre exercício do jornalismo, e devem ser punidos exemplarmente, destacou. Bernardo voltou a falar sobre a faixa de 700 MHz. De acordo com ele, não haverá licitação antes da conclusão do replanejamento de canais de TV e de tomadas medidas anti-interferências entre TV e internet 4G. “Queremos renovar esse compromisso”, afirmou. Ele disse que o Brasil deve à radiodifusão por sua contribuição ao desenvolvimento do país, como uma plataforma capaz de produzir e distribuir conteúdo local. PA
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News > Produção
Angenieux apresenta lentes de alto desempenho para grandes produções A nova lente Optimo DP com a lente de 25 a 250 mm foi projetada para atender as expectativas de profissionais de cinema que utilizam tecnologias digitais.
A Optimo DP 25-250 mm tem um sensor digital que oferece mais qualidade e desempenho e está disponível em uma combinação harmoniosa entre lentes DP 1642 ou Optimo DP 30-80 para facilitar a captura de imagem 3D.
A
Optimo DP 25-250 mm tem um sensor digital que oferece melhor qualidade e desempenho, além da combinação de alcance de zoom, toque, abertura e preço, ideal para as produções de longa-metragem, séries de TV, documentários e comerciais. O modelo está disponível também no pacote Optimo DP 3D, que consiste em uma integração harmoniosa entre lentes DP 16-42 ou Optimo DP 30-80 para facilitar a captura de imagem 3D. “Nosso objetivo foi criar uma lente muito versátil, precisa e fácil de usar e com o melhor preço”, afirma Dominique Rouchon, diretor de marketing e vendas da empresa. Com uma abertura rápida de T: 3.5, sem inclinação ou mínima passagem de ar, a Optimo DP 25-250 oferece qualidade óptica otimizada com baixa aberração cromática, telecentricidade e baixa distorção, ideal para alta performance S35 de câmera digital. O anel de escala do foco com marca precisa é facilmente intercambiável de pés para metros. A lente integra uma rede de suportes de filtros e é compatível com a tecnologia do sistema de metadata. A Optimo DP 25-250 é uma lente padrão PL mount. Montagens da Panavision, Canon EF e Nikon F montagens são opcionais. A Optimo DP 25-250 pode ser equipada com extensores 1.4 x e 2x Optimo para tornar-se uma 35-350mm ou uma 50-500mm. PA
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News > Transmissão
Alex Kossuta é o novo vice-presidente de vendas e marketing da Screen Service Kossuta será responsável pela operação no Brasil e atividades de marketing e vendas globais. O anúncio reforça a relevância do mercado brasileiro para as estratégias do grupo.
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m comunicado ao mercado, a Screen Service Broadcasting Technologies, especializada na produção de equipamentos e serviços para a transmissão sem fi o do sinal de televisão digital, informou a nomeação de Alex Kossuta ao cargo de vicepresidente de vendas e marketing e country manager do Brasil. Ao longo da carreira, Kossuta exerceu os cargos de controle de gestão e de vendas, inclusive em multinacionais, na Itália e outros países, como os Estados Unidos, e agora o empresário será responsável pela operação no Brasil e as atividades de marketing e vendas globais. O anúncio faz parte da decisão da empresa de implementar uma nova estrutura de vendas, distribuída por áreas geográficas e reforça a relevância do mercado brasileiro para as estratégias do grupo. “O Brasil está no centro das estratégias do nosso grupo”, afirma Kossuta. Segundo ele, o mercado brasileiro é o que tem maior representatividade para a empresa, entre 30% e 50%. “Vamos trazer mais recursos, mais pessoas, mais investimentos e nova organização para a fábrica no Brasil”. PA
Alex Kossuta foi nomeado ao cargo de vice-presidente de vendas e marketing e country manager do Brasil e, segundo ele, “o Brasil está no centro das estratégias do grupo Screen Service”
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News > Evento
CIS Group comemora 25 anos na B&C 2013 Empresa celebrou a data em um jantar que reuniu clientes, parceiros e colaboradores e para relembrar os marcos tecnológicos da sua trajetória.
A CIS Group celebrou o seus 25 anos com um jantar especial para clientes, parceiros e colaboradores. Guilherme Silva, fundador da empresa, agradeceu as pessoas que fizeram parte de sua carreira, e relembrou os principais desafios e as conquistas mais marcantes da empresa
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specializada na implementação de tecnologias voltadas à produção e distribuição de conteúdo digital baseado em arquivos, a CIS Group promoveu um jantar durante a Broadcast&Cable 2013, realizada entre 19 e 23 de agosto, para comemorar os 25 anos dedicados ao fornecimento de tecnologias para broadcast e produção audiovisual. Parceiros, clientes e colaboradores presentes no evento acompanharam em um telão a trajetória da empresa e, também, do proprietário, o empresário Guilherme Silva, que, além de agradecer a todos que fazem parte dessa história, relembrou os principais desafios e as conquistas mais marcantes da CIS. Guilherme contou que há 25 anos, depois de deixar a lendária Ampex, enfrentou o desafio de criar uma empresa dedicada ao mercado de TV e produção audiovisual, que não vendesse câmeras e equipamentos de videotape. O início foi marcado por sérias dificuldades decorrentes de a empresa não apresentar soluções de infraestrutura banda base na lista de representadas e não comercializar câmeras ou VTRs. Segundo ele, “ninguém acreditava em edição não linear ou mídia digital ou mesmo na convergência de vídeo e TI, que eram apenas um sonho”. O primeiro grande marco da CIS ocorreu na chegada do apresentador Faustão à TV Globo, quando a abertura utilizou uma infinidades de efeitos visuais. Os objetos que saiam da boca do Faustão, cada um deles com sombra, exigiam uma edição final com mais de 80 layers de vídeo, o que na época corresponderia a mais de 80 gerações em formato analógico composto, com VTs de 1 polegada. “A CIS trouxe na ocasião o primeiro disk recorder digital para o Brasil: um
Abekas A62. Gravava 32 segundos de vídeo e tinha um keyer que permitia copiar cada layer para o outro disco inserindo um novo layer”, relembra Silva. “Foram dias duros, mas que tiveram sucesso absoluto. A partir daí foi uma série de marcos tecnológicos.”
Workflow digital O objetivo maior da CIS Group é a integração de sistemas “turnkey” para a implementação de fluxos de trabalho digitais, desenvolvidos a partir de tecnologias inovadoras, mas sólidas, para Broadcast, TI e armazenamento. O foco desses workflows é altamente dinâmico e varia de acordo com as necessidades de cada mercado e cliente. “Nosso maior diferencial é exatamente a capacidade de entender essas diferenças e adequar a integração de sistemas a atender a especificidade de cada usuário”, explica Silva. Atualmente a CIS tem escritórios no Brasil (Rio e São Paulo), dedicados exclusivamente ao mercado brasileiro; em Davie, Flórida (EUA), de onde as regiões do Sudeste dos EUA, Caribe e América Central são gerenciadas e em Portugal, que abrange também o mercado do Sul da África. Recentemente a empresa iniciou uma pequena expansão para o mercado Europeu. Segundo o diretor, a CIS Group segue com o objetivo de conhecer melhor os desejos do consumidor e os desafios dos produtores de conteúdo, mantendo a atenção em tecnologias, soluções e fluxos de trabalho que permitam produções de alta qualidade, e investindo no desenvolvimento de soluções MXF e outros padrões que permitam a customização de metadados.
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News > Evento
CIS Group é o novo representante da Object Matrix na América Latina Após os bons resultados obtidos na Broadcast&Cable, as duas companhias fecharam o acordo para impulsionar ainda mais as vendas da plataforma de armazenamento near-line MatrixStore no território latino americano. Durante a B&C, a CIS Group promoveu reuniões com os revendedores mais importantes da Object Matrix na Argentina, no México, no Chile e na Colômbia, e eles se inscreveram para representar a MatrixStore em seus respectivos países nas semanas que se seguiram ao evento. O novo canal de parceria da Object Matrix na América Latina inclui: Grupo Arte y Tecnologia SA do México (www.artec.com.mx); VideoElec da Columbia (www.videoelec.com); Sistemas de Vídeo Comunicacion da Argentina (www.svc.com.ar) e VGL do Chile (www. vgl.cl). Entre 23 e 25 de outubro, o CIS Group irá lançar a integração das soluções MatrixStore, GLOOKAST e Avid, durante a Feira CAPER, que acontece na Argentina. “Quando designei a CIS Group para representar a Object Matrix no Brasil, em 2012, acreditava que poderia aproveitar a técnica e a experiência de vendas do grupo em toda a região. Estamos animados em trabalhar com a equipe para acelerar o crescimento dos negócios na América Latina”, afirma Nick Pearce, cofundador Object Matrix. Soluções Nearline, assim como MatrixStore, que são completamente integradas e servem vários fluxos de trabalho, estão sendo procuradas mundialmente por oferecerem retorno de investimento em um modelo de armazenamento hierárquico. “Nossa base de clientes em toda a América Latina tem a missão de implementar soluções que proporcionem melhorias em seus fluxos de trabalho e maximizem o retorno sobre o investimento. Um exemplo, é a capacidade de
oferecer soluções como MatrixStore, que se integram perfeitamente com o ambiente Avid. A equipe Object Matrix compreende também a necessidade de integração com outras marcas que representamos, como GLOOKAST e SGL, a fim de garantir que estamos oferecendo soluções integradas e não ilhas de tecnologia”, afirma Guilherme Silva, CEO da CIS Group. PA
Estande da CIS Group na Broadcast & Cable
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News > Áudio
Expomusic gera R$ 280 milhões em negócios Terceira maior feira de instrumentos musicais e acessórios do mundo completa 30 anos, celebrando movimentação acima do esperado, com a presença de mais de 53 mil visitantes, entre eles, 7 mil compradores.
No caminhão estacionado no estande de 100 m² da Pinnacle Broadcast os visitantes puderam conhecer e ter contato com os microfones RØDE e conferir o som dos monitores de referência da Event
E
m ano de Rock in Rio, que tradicionalmente ajuda a acelerar as vendas de instrumentos musicais após sua realização, o presidente da Abemúsica, Synésio Batista da Costa, garante que a indústria tem mais motivos para comemorar os ventos que sopram a favor. Primeiro, a promoção da EXPOMUSIC, parceria entre a Abemúsica e Francal Feiras, em sua 30ª edição, que contabilizou números positivos e movimentou 40% de todo o faturamento do ano. O maior promotor de vendas do setor, diz Synésio, já projetando 2014, é a política: “Ano eleitoral ajuda a vender toda a cadeia, do microfone aos PAs e caixas acústicas”. Em matéria de consumidor final, em períodos fora da política, está o fã do rock, que representa 15% do mercado, seguido dos evangélicos (12%), católicos (5%), sertanejos (5%), e outros. A indústria musical brasileira conta com 25 fabricantes pequenos e 160 importadores e distribuidores, sendo apenas dois deles internacionais, Roland e Yamaha. Essa relação, no entanto, pende para o outro lado quando se sabe que 90% dos instrumentos são importados, contra apenas 10% de nacionais. “É uma questão de escala e custo de produção”, resume o presidente da Abemúsica. A projeção de faturamento do setor para este ano é de R$ 700 milhões, 12% a mais que em 2012. O varejo movimenta perto de R$ 2 bilhões, segundo a entidade.
30 anos A edição comemorativa da Expomusic recebeu 53 mil visitantes entre lojistas, compradores corporativos, músicos, DJ’s, profissionais e público pagante. Nos cálculos de Synésio, os 40% que a feira movimenta nos negócios do setor no ano equivalem a R$ 280 milhões. Abdala Jamil Abdala, presidente da Francal Feiras, confirma a
vocação da EXPOMUSIC para a realização de negócios, e destaca também sua importância na relação do público com a música. “A feira consegue balancear tanto a demanda dos profissionais – expositores e lojistas – ao abastecer o varejo com novidades, como também agrada o público, que tem oportunidade de testar os instrumentos, assistir aos shows e entrar em contato com músicos profissionais”. O executivo refere-se às mais de 500 horas de atrações nos estandes durante os quatro dias da feira, entre pocket shows, workshops e sessões de autógrafos. Em comemoração à 30ª edição, a programação do Music Hall, espaço que abriga as apresentações oficiais da feira, foi ampliada neste ano, num total de 30 horas.
Pinnacle Broadcast Pensando na força e energia do setor, a RØDE Microfones se aliou à The One Audio para levar uma grande proposta ao evento. Num estande de 100 m², os visitantes puderam conhecer e ter contato com os microfones RØDE e, conferir a qualidade e expertise do som dos monitores de referência da Event. As duas marcas são distribuídas oficialmente no Brasil pela Pinnacle Broadcast. A RØDE Microfones, fabricante australiana de microfones de alta qualidade para estúdios, performances ao vivo, vídeo e gravações externas. A The One Audio é especializada no segmento de som profissional, equipamentos, acessórios do ramo de entretenimento e representa diversas marcas de equipamentos importados do mercado. A empresa mostrou para o público as belas e potentes caixas da HK Audio. Durante os cinco dias do evento, músicos consagrados e bandas famosas se apresentaram em cima de um caminhão palco para a alegria dos fãs e visitantes, estacionado dentro do estande da RØDE Microfones e The One Audio. PA
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News > Mercado
Especialista em tecnologias para broadcast, mídia e entretenimento A AD Digital é uma integradora especializada em sistemas de produção, gerenciamento e distribuição de conteúdo audiovisual que possui um dos mais completos portfólios do mercado e cumpre a missão de criar valor ao prover soluções específicas para as necessidades de cada empresa. por Fernando Gaio
Parte da equipe na sede da empresa, em São Paulo. Fundada em 1994, a AD Digital coleciona cases de sucesso na implementação de projetos Turn Key em operação de Norte a Sul do país. Dentre os clientes estão as cabeças de rede e afiliadas das principais emissoras, produtoras, instituições de ensino e governo, incluindo Globosat, TV Gazeta do Espírito Santo (afiliada Globo), Evento Parintins (TV A Crítica), TV Escola, UOL, Elemídia, PUC-PR e Rede Século 21
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costumada com ambientes de operação crítica e de alta disponibilidade, a AD Digital tem um dos mais completos portfólios do mercado, contemplando soluções integradas e customizadas para cada etapa do fluxo de trabalho. Da captação ao armazenamento, da infraestrutura às soluções de software, a AD Digital tem soluções para as demandas de estúdios, jornalismo, produtoras de vídeo, educação a distância, unidade móvel, entrega multiplataforma, produção de eventos esportivos, distribuição IP, Migração HDTV, etc. Em entrevista à Panorama Audiovisual, Daniela Souza, CEO da companhia, conta que a AD Digital foi fundada em novembro de 1994, com capital 100% nacional. “Era um período promissor com a abertura econômica do Brasil ao mercado internacional. Depois de atuar na área alguns anos, sentia que havia espaço para venda de equipamentos de maneira mais consultiva e com foco no atendimento as necessidades de negócio do cliente”.
Panorama Audiovisual: Como você define a AD Digital? Daniela Souza: Se tivesse que definir em uma única palavra seria Seriedade. É a nossa marca registrada. Seriedade aliada à busca por benefícios como resultado. Benefícios para o negócio de nosso cliente. A tecnologia é um meio e não o fim. A produção de conteúdo audiovisual hoje não se restringe apenas a indústria criativa da mídia e entretenimento e a AD Digital está apta a atender essa demanda onde quer que haja a necessidade de produzir conteúdo audiovisual de forma profissional. Nossa missão é otimizar os resultados de negócio dos nossos clientes através de soluções tecnológicas. É criar vantagem competitiva, seja através da redução de custos, aumento de receita, maior eficiência operacional, etc. Muitas empresas ainda subestimam o impacto positivo trazido pela automação, integração e a partir de tecnologias inovadoras para Broadcast, através das boas práticas de TI. Essa tem sido a nossa missão. Entender o workflow e implementar um fluxo de trabalho que vá atender a necessidade de negócio de cada >>
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News > Gravação
empresa sempre empregando tecnologias com a melhor relação custo benefício caso a caso. Nosso diferencial é uma abordagem totalmente agnóstica, ou seja, não “empurramos” o produto do fabricante A ou B. Como integradores, entendemos que o nosso papel é interpretar as dificuldades do cliente e recomendar a melhor solução, não só no momento de crise, mas também no médio e longo prazo, para a preservação do investimento. A produção, o gerenciamento e a distribuição de conteúdo digital impõe muitos desafios na atual era do broadcast em que vivemos e o valor da AD Digital está justamente em garantir que o nosso cliente vai ser bem sucedido nesta jornada. Panorama: Quais são os mercados atendidos e em quais deles a empresa tem obtido seus melhores resultados? Daniela: Atuamos com foco nos segmentos de Broadcast, Governo, Educacional, Telecom, Produtoras e Corporativo - provedoras de Internet, agregadores e distribuidores de conteúdo em geral, etc. Há uma explosão de produção de conteúdo, o que nos abre um horizonte, até então, nunca imaginado. A produção antes era restrita às grandes cabeças de rede e grandes produtoras, mas hoje qualquer empresa tem ferramentas a sua disposição para criação e enriquecimento de informações através da linguagem audiovisual, e para todos estes, a chave do sucesso está associada à uma boa gestão desta informação e à velocidade em se publicar esta mesma informação. É aí que a AD Digital entra em cena. Panorama: Quais aspectos tornaram a empresa uma das líderes do setor audiovisual e broadcast brasileiro? Daniela: Seriedade sempre, trabalho em equipe, base de conhecimento, abordagem consultiva, criação de valor para o negócio de nossos clientes e soluções verticalizadas e é claro, por reunir pessoas apaixonadas pelo que fazem. Sempre defino o nosso grupo como uma colmeia, sozinho somos bons profissionais, mas em grupo nós somos mais fortes para superar qualquer obstáculo que possa surgir. Panorama: Quantos colaboradores trabalham na AD Digital e como estão distribuídos? Daniela: Temos cerca de 30 colaboradores. Na área técnica temos uma equipe multidisciplinar que envolve engenheiros eletrônicos, engenheiros da computação e profissionais de tecnologia da informação com experiência anterior em emissoras de televisão, cinema, produtoras e agências de publicidade e propaganda. O organograma da empresa contempla as áreas Administrativa/Financeira, Logística Internacional, Marketing, Comercial, Recursos Humanos e a área técnica se subdivide em Gestão de Projetos, Treinamento e Atendimento ao Cliente (Suporte). No escritório dos Estados Unidos há mais duas pessoas. Panorama: Por que a área de gestão de projetos tem papel fundamental na organização da empresa? Daniela: Porque há investimentos contínuos no aprimoramento dos nossos processos, cujos parâmetros são as melhores práticas do PMI (Project Management Institute), pois se trata de se espelhar no que existe de melhor no mercado em termos de ferramentas, processos e recursos disponíveis. A capacidade de gerenciamento de projetos complexos, com uma equipe de projeto composta por cliente, fornecedor e terceiros (os fabricantes, por exemplo), envolve testes de interoperabilidade, incluindo o aconselhamento inicial quanto aos produtos a serem integrados e as condições recomendadas para uso otimizado, modelo de implantação colaborativa - por exemplo, trabalhar lado a lado com os engenheiros dos clientes para ajudá-los durante a implantação dos sistemas que estão sendo integrados, conhecimento de sistemas e fluxos de trabalho, antecipando os desafios e exigências do cliente, mitigar o risco do cliente, e demais serviços de assistência na educação, formulação e arquitetura de soluções.
“A produção de conteúdo antes era restrita às grandes cabeças de rede e grandes produtoras, mas hoje qualquer empresa tem ferramentas a sua disposição para criação e enriquecimento de informações através da linguagem audiovisual, e para todos estes, a chave do sucesso está associada à uma boa gestão desta informação e à velocidade em se publicar esta mesma informação. É aí que a AD Digital entra em cena”, afirma Daniela Souza, CEO da AD Digital
Panorama: Quais são as tecnologias chave integradas? Daniela: São soluções que vão desde a captação de estúdio ao centro de exibição, passando pelos diversos ambientes de produção. Temos soluções para ingest, armazenamento, gestão do conteúdo, transcodificação para publicação multiplataforma, automação de processos e até soluções de gestão empresarial para o mercado de mídia e entretenimento, o que temos denominado MERP. Toda a infraestrutura necessária para a produção ao vivo (eventos esportivos, reportagens jornalísticas), estúdios, central de produção e pós-produção, central técnica, exibição e distribuição, entrega multiplataformas e centro de documentação (CEDOC). Panorama: Além das tecnologias fornecidas, quais serviços podem ser prestados aos clientes? Daniela: Nossa especialidade são projetos turnkey, ou seja, o fornecimento do projeto completo, desde os hardwares, softwares como todos os serviços necessários de consultoria, instalação, customização, treinamento, operação assistida e suporte técnico operacional. Também atuamos na certificação da planta de banda base, de acordo com os parâmetros para sinal de vídeo HD/SDI estabelecidos pelas normas técnicas SMPTE e parâmetros de mercado. >>
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News > Mercado
Panorama: Quais foram os marcos tecnológicos vividos pela empresa desde a fundação? Daniela: Iniciamos nossas atividades em 1994, o primeiro grande marco foram as ilhas para edição não linear. Na época nos direcionamos totalmente para este desenvolvimento, tanto que criamos uma marca própria, chamada Crypton, que integrava tecnologias da antiga TRuevision com as placas Targa e softwares tais como Media Composer, SpeedRazer e Adobe Premier. Foram mais de 500 ilhas de edição vendidas para todo o mercado Brasileiro. Após este marco, veio a época dos exibidores baseados em disco, tais como Profile Tektronix (hoje Grass Valley), e MediaStream da Pinnacle, entre outros. Logo após, tivemos de fato, o que hoje basicamente nos define, as soluções para gestão do conteúdo tapeless e agora, com os novos paradigmas de nossas indústrias e soluções técnicas para automação dos processos para entrega em multiplataforma. Ou seja, saímos da venda de ilhas lineares A/B roll, para sistemas interoperáveis e automatização dos processos de produção, armazenamento e distribuição. Panorama: As expectativas dos clientes em relação aos integradores mudaram nos últimos 20 anos? Quais são as maiores diferenças? Daniela: A constante evolução do mercado resultou em um maior número de participantes, tanto de clientes como nas perspectivas de fornecedores. A melhoria da capacidade de rede abriu a porta para o consumo de conteúdos difundidos através de dispositivos nunca antes considerados para fornecer alternativas viáveis para a TV. Ao mesmo tempo, empresas conhecidas por agregar conteúdo agora estão se tornando produtores (por exemplo, Google / YouTube). Estas mudanças apresentam oportunidades para os fornecedores de produtos e empresas de serviços profissionais,
mesmo quando eles criam uma maior concorrência e introduzem novos desafios para as emissoras tradicionais, como a necessidade de recursos incrementais para produzir conteúdo para multiplataformas e gerenciar a interação com os consumidores. Pela primeira vez, as emissoras são capazes de obter feedback instantâneo relacionado à programação, conteúdo e e apresentação, via mídias sociais. Essas pressões estão forçando as emissoras a priorizar soluções simplificadas na produção do conteúdo e e a otimizar o fluxo de trabalho, permitindo a introdução de conteúdos a partir de fontes não tradicionais, por exemplo, mídias sociais, e a distribuição simultânea de conteúdo através de uma variedade de redes para um número ainda maior de dispositivos. O número de emissoras e produtores de conteúdo aumentou. Por exemplo, estações locais, organizações religiosas, instituições educacionais, serviços on-line, assim como a variedade de requisitos. Decisões de compra de tecnologia não são mais apenas baseadas em característica e funcionalidade, mas incorporam um conjunto mais amplo de necessidades de negócios, incluindo: geração de receita, processos de negócios, custo total de propriedade, o retorno sobre o investimento, tempo de mercado e, talvez mais importante, a mitigação de riscos. A relevância e a necessidade de serviços de consultoria para definir soluções pragmáticas, melhorar a eficiência operacional e aumentar as oportunidades de monetização nunca foi maior. Os clientes estão buscando hardware, software e serviços para atender aos requisitos de infraestrutura apoiando seus objetivos de negócios mais básicos: geração de receita e redução de custos. O estudo Big Broadcast da Devoncroft encontrou uma disparidade entre a priorização das tendências da indústria e as despesas reais por emissoras. A pesquisa de 2012 indicou várias - da entrega de conteúdo do canal como a tendência da maioria das emissoras, enquanto que seus gastos foram em upgrades de HD. Sem falar dos >>
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News > Mercado
A equipe comercial está distribuída pelo país e tem especialistas para cada segmento de mercado. “Nós atuamos onde o conteúdo audiovisual está. Se ele estiver em uma empresa de ensino a distância, uma TV corporativa, em portais de internet ou em uma emissora de TV, nós estaremos lá. Estaremos onde for preciso criar projetos para produção e indexação para futuras pesquisas”, conta Daniela Souza (à dir.)
fluxos de trabalho internos necessários para se preparar para a entrega de conteúdo em diferentes formatos, ou seja, não se pode buscar soluções somente para simplificar a distribuição e entrega. O papel do integrador é ajudar as emissoras a compreender as dependências e interconectividade entre uma variedade de tecnologias, processos e recursos humanos. As oportunidades para aconselhar, projetar e implantar vai continuar a crescer. A definição de integração de sistemas no mercado global inclui a construção e o cabeamento de estúdios físicos, além da implantação de câmeras, roteadores, switchers, automação da sala de controle, etc. Por isso, muitas vezes, o cliente não consegue projetar e implementar sistemas complexos dentro de casa, especialmente aqueles que integram várias funções em vários departamentos, paralelamente à operação do dia a dia. Capacidade de combinar sistemas de diferentes fornecedores validando a manutenção da interoperabilidade antes da compra de um produto isolado. Em nossa opinião, nossos clientes buscam parceiros que possam analisar suas necessidades específicas e desenhar uma arquitetura de solução integrada capaz não só de atender a demanda atual, mas também às suas necessidades de crescimento no futuro. Porém, não buscam apenas conselhos sobre tecnologia, eles estão buscando fornecedores com visão de negócio, abordagem agnóstica, competência para análise de fluxo de trabalho e que entendam a operação antes de recomendar uma solução. Na AD Digital combinamos tecnologia, soluções verticalizadas específicas para a indústria de broadcast e maturidade após inúmeras implementações já realizadas para imaginar, projetar, implementar e integrar. Entendemos que temos que partir dos requisitos de negócios para definir soluções de tecnologia para facilitar a monetização de conteúdo, eficiência operacional e agilidade nos negócios de nossos clientes. Validamos a interoperabilidade entre produtos e gerenciamos a implementação de forma global do início ao fim do projeto: desde o fornecimento, instalação, configuração e customização do software para atender necessidades específicas. Enquanto os produtos tornaram-se relativamente menos complexos para instalar, eles tornaram-se mais complicados de usar e gerenciar como parte de um fluxo de trabalho integrado. Ou seja, o produto por si só, em muitos casos não resolve o problema. Por isso, os treinamentos para os usuários são fundamentais. A operação assistida também visa dar ainda mais segurança e autoconfiança a equipe do cliente. Os clientes estão dispostos a pagar por serviços se eles entendem o benefício. Em um momento em que vivemos,
de transição (HD, workflow tapeless), introdução de novos canais, entrega multiplataforma, pressões orçamentárias, nosso papel como integradores é fazer a conexão entre os objetivos de negócio com soluções tecnológicas para encontrar novas formas de o nosso cliente alcançar o sucesso. Panorama: Qual é foi o impacto das aplicações baseadas na nuvem na forma de produzir, catalogar, armazenar e distribuir conteúdos? Daniela: Temos pesquisado muito o assunto e já temos uma aliança que brevemente será divulgada para o mercado no que tange uma solução de software pra colaboração na nuvem, podendo ser adaptada às necessidades de cada cliente através de customizações naWEB. Além disto, já temos solução de infraestrutura de armazenamento de objetos, com a tecnologia LAttus da Quantum, e claro todas nossas soluções de MAM já estão prontas para acesso na Nuvem ou produção multisite. Todavia, em nossa visão, a nuvem ainda depende de uma boa malha de infraestrutura de banda larga que está em fase de desenvolvimento no Brasil, além de uma redução de custo de armazenamento por GB x acesso dinâmico, mas certamente terá um papel fundamental para nossa indústria, tanto no que se refere a custos (CAPEX e OPEX) para as áreas de produção colaborativas, compartilhamento, distribuição e arquivamento de conteúdos através de PaaS e SaaS. Mas, hoje, se tivermos que estruturar um projeto baseado na nuvem, indicaríamos soluções para Disaster Recovery, ou seja, a não utilização dinâmica do conteúdo com archiving e restore diários e também como ambiente de distribuição ou produção colaborativa no que tange o acesso, a aprovação e a entrega. Panorama: Especificamente sobre catalogação, qual é a importância da indexação de mídia? Quais soluções facilitam este trabalho? Daniela: Todo conteúdo seja ele qual for, não indexado, se utilizarmos um exemplo que ouvi recentemente de um cliente: “milhares de livros dentro de uma sala, é um estoque, não uma biblioteca”. O mesmo vale para o vídeo. Conteúdos armazenados, sem um índice, é custo e não fonte de receita. Quanto as soluções, entendemos um projeto com olhar nas boas práticas com três camadas: Hardware (storage, servidores e fitotecas) , File System e uma camada de MAM para os usuários. Sem uma boa infraestrutura deTI orientando as necessidades específicas do vídeo, não há software que possa gerenciar de maneira adequada os conteúdos e vice versa. >>
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Equipe de engenharia: Planejamento estratégico prevê aumento nos investimentos em pesquisa e desenvolvimento, ampliação do laboratório para testes de interoperabilidade e performance, continuidade nos estudos de tendências, além de aprimoramento do processo interno de melhorias em cada área da empresa
Panorama: Hoje as opções para gravar e arquivar são diversas. Quais critérios devem ser adotados na solução da tecnologia correta? Daniela: Primeiro, orientação ao negócio. Tecnologia é meio, não fim. Por esta razão, nosso estudo para implantação de um projeto, vai além da tecnologia. Entendemos como excelentes, todas as tecnologias, desde que estejam orientadas corretamente ao negócio de nosso cliente. Este é o papel central de um integrador de sistemas. Não existe caro ou barato, melhor ou pior e sim, alinhamento e aderência ao negócio de cada empresa. Panorama: A variedade de formatos e codificações também foi expandida nas últimas duas décadas, afetando toda a cadeia de produção e distribuição. Como as produtoras, emissoras e distribuidores de conteúdos têm lidado com essa questão, mantendo a rentabilidade do negócio? Daniela: Muitos ainda gerenciam estas novas demandas de maneira manual, o que traz um prejuízo ao negócio, por faltar muitas vezes uma melhor otimização dos recursos, tanto humanos quanto técnicos. Mas, outros já estão buscando soluções de controle e automação para toda a cadeia de produção e distribuição. Há tecnologia disponível na AD Digital para qualquer orçamento. O fato é que muitos desafios atuais ainda precisam ser endereçados pelas empresas para não só manterem a rentabilidade, mas serem competitivas, como por exemplo: Digitalizar e catalogar o acervo para preservação; Gerenciar o crescimento explosivo no volume de grandes arquivos de mídia; Monetização dos ativos; Necessidade de colaboração não linear para o cumprimento dos prazos cada vez mais curtos para produção; Operar com um número de recursos humanos cada vez mais reduzidos; Ambientes cada vez mais complexos e heterogêneos com mistura de tecnologias e padrões distintos; Controlar a qualidade do arquivo durante todo o fluxo de trabalho; Entregar o conteúdo em multiplataformas; e Oferecer a melhor experiência para o consumidor.
O controle de qualidade em todas as formas de mídia também está se tornando uma função crítica, pois em todo o mundo as organizações de mídia buscam explorar as oportunidades apresentadas pelos novos canais de distribuição e os novos padrões de consumo de mídia. Panorama: Qual é a sua avaliação sobre o mercado audiovisual e broadcast nacional e quais são os desafios dos próximos anos? Daniela: A concorrência está cada dia mais acirrada. Por esta razão, o maior desafio para nossos clientes será criar uma gestão muito profissional em busca de qualidade, redução de custos e otimização dos seus processos, além de velocidade para entrega do conteúdo em qualquer momento, relacionando desta forma processos de negócios aos conteúdos. Panorama: Como a AD Digital se prepara para estes desafios? Daniela: Temos um planejamento estratégico bem estruturado com diretrizes claras para o negócio. Nos próximos três anos devemos aumentar os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, ampliar o laboratório para testes de interoperabilidade/performance, continuar o estudo de tendências, aprimorar nosso processo interno de melhorias para cada uma das áreas da empresa, investimento em nossos recursos humanos, treinamento, além obviamente de estar atentos para o que se passa na indústria em outros países em termos de modelo de negócio e novas tecnologias. Queremos entregar, cada vez mais, um serviço de qualidade, com melhoria constante de nosso suporte. A inovação consiste em adicionar aos processos já existentes, elementos que aumentem a produtividade, integrando soluções e ferramentas, reutilizando quando possíveis ativos que já existem, apenas com um enfoque de obter mais eficiência operacional com as melhores práticas de mercado. Por essa ótica, inovar é a nossa natureza. É importante dizer que a central de atendimento para suporte técnico >>
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News > Mercado
operacional aos nossos clientes funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, pois entendemos que é nossa obrigação garantir que quaisquer problemas serão resolvidos de modo satisfatório no menor intervalo de tempo possível. Os chamados são abertos através do nosso sistema Web através do qual é feita a gestão e o acompanhamento do ciclo de vida de cada ocorrência e a partir daí nossa equipe já se mobiliza, pois existe um SLA a ser cumprido contratualmente. O sucesso do negócio no mercado de jornalismo e transmissão de uma forma em geral está intimamente ligado à velocidade e qualidade na entrega do conteúdo, por isso, nosso serviço de suporte está sempre disponível. Possuímos uma estrutura de equipamentos que possibilita aos departamentos de suporte e engenharia qualquer teste ou simulação nos diversos módulos de nossos sistemas que sejam necessários para representar um possível problema ou resultado inesperado que nossos clientes possam vivenciar, nos dando assim, total liberdade e segurança quanto à aplicação dos mesmos quanto a sua resolução prática. Dentre estes equipamentos possuímos: Solução SAN, NAS, Servidores Windows, Servidores MAC, Workstation MAC, infra-estrutura em rede Giga e Fiber Channel, Soluções em Media Asset Management, Archiving/HSM, Soluções em File System, Library, etc. Consideramos o suporte local com atendimento 24 horas e em português um diferencial a favor de nossos clientes. PA
Broadcast & Cable Especializada em tecnologias e aplicações para empresas de Broadcast, Mídia e Entretenimento, a AD Digital contou com um estande de 130m2 na Broadcast&Cable, para a demonstração das principais soluções dos seus parceiros tecnológicos, cuja distribuição, implementação e suporte no Brasil é feita pela integradora. Acostumada com ambientes que exigem alta disponibilidade e operações de elevada criticidade, e com um dos mais completos portfólios do mercado contemplando soluções integradas e customizadas para cada etapa do fluxo de trabalho: da captação ao armazenamento, da infraestrutura as soluções de software, a partir de workflows customizados a AD Digital demonstrou soluções para aplicações diversas como estúdio, jornalismo, produtoras de vídeo, educação a distância, unidade móvel, entrega na multiplataforma, produção de eventos esportivos, distribuição IP, migração HDTV, etc. O estande foi dividido em Estúdio, Central Técnica, Controle Mestre e Exibição, com áreas de Ingest; Armazenamento; Controle de Qualidade e Transcodificação; Media Asset Management (MAM); Archiving; Gestão Empresarial da Operação; e Content Delivery.
Parceiros Estratégicos » Grass Valley: toda a cadeia de produção para Produção Ao Vivo, Jornalismo e Playout. » Buiding4Media: automação e gerenciamento de conteúdo (MAM). » Quantum: Big Data e armazenamento (Storage e Library) e File System (Software). » Telestream: Transcodificação de mídia » Tektronix: Teste e medição de sinas e arquivos » GSOFT: Gestão do negócio produção de conteúdo. » MOG: Tecnologia MXF para ingest » Cisco: Infraestrutura, OTT e encoders » AmberFin: Automação do processo de Controle de Qualidade (CQ). » Xendata: Arquivamento digital. » Sony e Panasonic: Câmeras. » Signiant: Movimentação segura e rápida de grandes de mídia digital.
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Informe Publicitário > Argosy
Conectividade das câmeras Chris Smeeton, Diretor de Vendas da Argosy, distribuidora internacional de componentes de infraestrutura de transmissão, conta a interessante história da fabricação de cabos de conexão entre câmeras e bases de transmissão.
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oi na edição da NAB em 1970 que a produção de televisão deu um enorme salto a frente. Philips e Norelco (que operam nos Estados Unidos) introduziram uma nova câmera de três tubos, a PC100. Essas câmeras mostraram melhorias significativas em imagem, mas a grande novidade foi a maneira como a câmera era conectada a base da estação de transmissão. De acordo com o “Museum of the Broadcast Television Camera”, um dos recursos foi o “cabo da câmeraTriaxial, com compensação automática de até uma milha”. Este foi o primeiro produto comercial a usar o triax, um novo tipo de cabo interligado desenvolvido pela CBS Labs nos Estados Unidos, com o apoio da Philips em Breda (agora parte da Grass Valley). Antes disso, cabos de câmera eram multicores volumosos, com capacidade limitada de extensão. O Triax era relativamente leve e flexível, mas forte eletricamente o suficiente para oferecer conectividade de longa distância. A grande economia, mês após mês, está na instalação reduzida de arame e nos custos de manutenção. O curioso é que naquela época, em 1970, o sinal do Triax alcançava até uma milha - 1,6 quilômetros – e hoje, documentos de especificações falam sobre alcance 1,7 quilômetros – como alguns Triax recentemente desenvolvidos em 3Gb/s, dependendo do tipo de lente e de visor. As vantagens eram enormes e o Triax foi amplamente adotado como padrão aberto para conectar câmeras. Os locais que regularmente recebiam emissoras de TV, como grandes arenas de esportes, instalaram os cabos entre as posições padrões de câmera e, também, onde as unidades móveis estavam alocadas.
Fibra Quando a televisão mudou para o HD, ficou claro que, com cabos e conectores de boa qualidade, oTriax ainda funcionava muito bem, mas,
vale lembrar que o sinal de vídeo da câmara está longe de ser a única coisa que passa pelo triax. A solução então foi o cabo de fibra híbrida. Isto inclui duas fibras de modo único para transportar todos os sinais, juntamente com quatro condutores para levar a energia. Este cabo foi definido como SMPTE padrão ST 311:2009 (originalmente SMPTE 311M). Com alcance de cerca de cinco quilômetros entre a cabeça da câmera e a base da estação ou do repetidor, o cabo também tem mais capacidade, com dois canais de vídeo de retorno full HD, aumentando a flexibilidade operacional. Mais recentemente, um novo desenvolvimento chegou. A novidade era usar o padrão, off-the-shelf de fibra de modo único, também utilizado na indústria de telecomunicações. A Grass Valley foi a primeira a desenvolver essa ideia, com o desenvolvimento de uma abordagem múltiplas texturas para a conectividade da câmera.
Segurança Então, o que é o melhor para a conectividade da câmera, Triax, fibra SMPTE ou a fibra padrão de telecomunicações, talvez em vários núcleos? A resposta: depende do que você quer fazer com o cabo. A questão realmente importante é que, independentemente do que você precisar, os cabos e conectores que você escolher serão apropriados. Como dito anteriormente, a confiabilidade e a robustez são absolutamente centrais para sua escolha. Fibra, em particular, é inerentemente delicado. A fibra de modo único é padrão de vidro com nove mícrons de diâmetro: uma ordem de magnitude menor do que um fio de cabelo humano. A embalagem tem que proteger essa fibra estreita. Conectores e tampas devem vedar perfeitamente para não permitirem a entrada de sujeira que possa bloquear o caminho óptico.
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News > Áudio
Okno TV participa doCampeonato Mundial de Atletismo na Rússia O time de áudio e esporte da Okno TV participou do campeonato organizado pela Associação Internacional das Federações de Atletismo no estádio Luzhniki, em Moscou (Rússia), no último mês de agosto.
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Os especialistas da Okno TV foram incumbidos de planejar, fornecer, instalar e operar a solução necessária para suportar uma programação independente em cada um das três grandes telas de 1080/50 dos monitores do estádio. A solução exigiu o fornecimento e a integração de um sistema da Riedel Communication para unificar a equipe local de broadcasters e a equipe de gestão de eventos
rabalhando em colaboração com as emissoras locais, uma equipe de gestão de eventos e uma aliança de organizações de mídia que opera a Eurovision e a Euroradio (EBU), os especialistas da Okno TV foram incumbidos de planejar, fornecer, instalar e operar a solução necessária para suportar uma programação independente em cada um das três grandes telas de 1080/50 dos monitores do estádio. A solução exigiu o fornecimento e a integração de um sistema da Riedel Communication que iria unificar a equipe local de broadcasters e a equipe de gestão de eventos. A OknoTV também foi chamada para configurar e ajustar o sistema de áudio do estádio, algo que os especialistas em áudio da Okno estavam bem preparados para fazer. Quanto ao vídeo, em cima dos feeds da equipe de emissoras locais, duas câmeras para entrevistas móveis e um cam-com foram fornecidos pela Okno TV para apresentar conteúdo adicional exclusivo nas grandes telas. O sistema de playout forneceu conteúdo separado para cada tela, inserções comerciais e de patrocínio. “Tivemos uma visita muito bem sucedida com a OknoTV”, reforçou Florian Hefferle, produtorchefe para a apresentação de eventos. PA
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News > Mercado
Miranda nomeia Leonel da Luz como vice-presidente de Vendas para América Latina O executivo ficará em Miami e vai reportar diretamente para o vice-presidente sênior de vendas e marketing da Miranda Technologies, Steve Ronneb.
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eonel da Luz possui mais de 20 anos de experiência no mercado de broadca e a sua mais recente experiência profissional foi como Gerente de Novos Negócios pela Harris Broadcast nas regiões da América Latina e Caribe. Sua trajetória profissional inclui uma série de projetos tecnológicos e estratégicos na TV Anhanguera, CIS Group, Grass Valley e Videodata. Marcos Lopez, presidente da Miranda comenta: “a grande experiência de Leonel no fornecimento de tecnologia e integração de sistemas na América Latina e Estados Unidos, é refletida em seu histórico profissional de grande sucesso em vendas e gestão de negócios. Nossos clientes e parceiros destas regiões serão beneficiados com o seu expertise, que com certeza vai contribuir para o desenvolvimento e expansão da marca Miranda no mercado broadcast”. Leonel é formado em engenharia eletrônica pela Escola de Engenharia Mauá, de São Caetano do Sul, Brasil, além de ter feito uma pós-graduação em engenharia de transmissão digital de TV e um MBA em Administração de empresas. “Miranda tem realizado uma transição rápida e bem sucedida de uma empresa transacional para uma companhia de soluções em broadcast. Estou muito contente pela oportunidade de transmitir seus benefícios – ajudar e entregar – soluções inigualáveis para esse mercado contagiante e em forte expansão, do qual conheço muito bem”, afirma Leonel. A Miranda Technologies é uma das marcas do grupo americano Belden e fornecedora global de soluções integradas para sistemas de produção e reprodução de sinais para o segmento de broadcast. PA
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News > Esporte e Mercado
Telegenic testa sistemas 4K da Axon no Brasil Os testes aconteceram no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, um dos seis estádios utilizados para os jogos da Copa das Confederações da FIFA
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rabalhando com a Sony para desenvolver as tecnologias de produção para 4K, a nova unidade T25 foi enviada ao Brasil com o objetivo de testar a tecnologia associada e o processo para adquirir e entregar conteúdo 4k. Os testes aconteceram no estádio do Mineirão em Belo Horizonte, um dos seis estádios utilizados para os jogos da Copa das Confederações da Fifa. A gravação dos jogos não foi planejada para a o público externo, já que o principal foco desses ensaios foi testar a tecnologia associada e o processo necessários para registrar o esporte em U- HD, permitindo que a Sony e a FIFA, em parceria com a Telegenic, façam transmissões 4K de eventos esportivos com facilidade no futuro. Assim como no caso da introdução da tecnologia 3D, a Telegenic fortaleceu a longa parceria com a Axon Digital Design para desenvolver novas interfaces para a produção de 4K. Segundo informações da empresa, uma captação bem sucedida de imagem 4K requer conversores up/down para complementar a cobertura. Assim que a Axon recebeu as especificações, os desenvolvedores da empresa começaram a trabalhar na criação de um hardware e um software para um conversor quad HD. Alguns ajustes foram necessários e a empresa rapidamente fez as mudanças necessárias que permitiram à Telegenic implantar e testar o sistema com êxito, e ainda enviar um
feedback para a equipe de desenvolvimento. Ainda há alguns ajustes necessários antes do lançamento oficial do hardware e do software. Por mais de 30 anos, a Telegenic vem desenvolvendo novas tecnologias para fornecer aos seus clientes e à audiência uma experiência de televisão mais emocionante, primeiro com o HD e depois com a construção da primeira unidade S3D do mundo. Com o lançamento do seu mais recente veículo construído pela Sony em Basingstoke, aTelegenic está novamente investindo em inovação com a produção de imagem de 4K. PA
Moseley apresenta novas tecnologias de transmissão Está nos planos da empresa o desenvolvimento de um equipamento de transmissão único de dados via wireless ou WAN para indústrias de rádio, TV e Telecom.
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companhando a migração do rádio para redes IP, a fabricante especializada em equipamentos de comunicação sem fio para indústrias de radiodifusão apresentou para o mercado brasileiro o DTV link-A, para TV digital, e o link SL9003, para rádio FM e AM. Em entrevista à Panorama Audiovisual, durante a B&C 2013, o diretor de engenharia da Moseley, Sunil Naik, ressaltou a importância do desenvolvimento de um equipamento de transmissão de dados via wireless ou Wide Area Networks (WAN) para indústrias diferentes. “Queremos vender um dispositivo para aproximadamente cinco indústrias diferentes e oferecer melhor custo-benefício. Assim será possível utilizar o mesmo produto na indústria de rádio, de TV ou de Telecom, por exemplo, apenas mudando as configurações do software”, explica Naik. Segundo ele, a Moseley irá oferecer assessoria para a nova configuração do software. “Queremos facilitar a utilização para o usuário em diferentes aspectos e um deles é oferecer tudo em um único chip”. O lançamento dessa tecnologia está nos planos de longo prazo da Moseley. Naik diz acreditar que o mercado brasileiro, assim como toda a América Latina, está passando por muitas mudanças e os fabricantes precisam pensar novas soluções para a transmissão via IP para smartphones, por exemplo, pois “essa é a tendência para as novas tecnologias de transmissão”.A Moseley tem uma estrutura própria de design e vai lançar em breve uma base para LTE voltada ao mercado broadcast. PA
José Fonseca, diretor comercial da Savana, e Sunil Naik, diretor de engenharia da Moseley. A empresa desenvolve produtos que abrangem desde a transmissão local em estúdio e link microondas, até transmissão em rede IP ou para telecomunicação. Uma das distribuidoras da empresa no Brasil é a Savana - distribuidora nas áreas de comunicação, transmissão, áudio, energia elétrica e iluminação
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News > Avid
Desafios e oportunidades Em entrevista exclusiva, Louis Hernandez Jr, novo CEO da Avid, revela a intenção de reforçar a presença da empresa no Brasil e na América Latina. Em âmbito mundial, um dos maiores interesses da Avid é ampliar a oferta de ferramentas para produções colaborativas.
Para Louis Hernandez Jr, CEO da Avid, o desafio da empresa é ampliar a conectividade de suas soluções, em uma plataforma que possa atender todos os níveis de demanda.
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ouis Hernandez Jr trabalha na Avid há cinco anos e meio, está como diretor há 2 anos e 8 meses e como CEO desde fevereiro. Sobre sua recente visita ao Brasil, quando atendeu a reportagem da Panorama Audiovisual, ele afirma “Parte do meu interesse na América Latina é entender as necessidades desse mercado, pois acreditamos que este é um mercado emergente, onde devemos investir muito mais”. Segundo ele, a possibilidade de distribuir conteúdo por todo o mundo está colaborando para o crescimento do interesse pelas tecnologias da Avid. “É uma oportunidade não só de manter clientes na América Latina, mas também de atrair novos, pois os produtores de conteúdo têm oportunidade de crescer na América Latina e fora também”. O mercado brasileiro está em transição, principalmente por causa da digitalização de sistemas e isso está mudando a forma como os negócios funcionam, explica. Além dos novos canais de distribuição e as formas de monetizar conteúdo, que estão está ficando mais complicadas e caras. “Nós vemos os broadcasters brasileiros e provedores de conteúdo tentando lidar com essas novas mudanças. As produtoras e emissoras são tão boas e sofisticadas como em qualquer outro mercado”, afirma. “Nós vemos o Brasil como um país emergente, um mercado de alto crescimento e que para nós tem potencial para investimento a longo prazo. Temos importantes investimentos vindo para o Brasil. Além disso, sou muito envolvido em futebol, então também tenho muitas razões para estar aqui durante a Copa do Mundo, em 2014, quando pretendo dar suporte aos nossos clientes e ver os jogos”. Sobre a participação da empresa no fornecimento de tecnologias
para a cobertura do Mundial, Louis Hernandez não entra em detalhes, mas explica que a empresa tem uma rede mundial de relacionamento com as maiores companhias de mídia do mundo e muitas delas estarão aqui no próximo ano. “Nós também temos relacionamento com grandes players no Brasil, que também irão participar da Copa do Mundo. Os clientes vêm de várias partes do mundo e nós iremos dar suporte a eles, eu espero estar aqui a maior parte do tempo”. Segundo o executivo, a maioria dos clientes da Avid, como NBC, CBS, ABC, CCTV, Sky, está aumentando os investimentos em infraestrutura, pensando também nas Olimpíadas de 2016.
Colaboração Respondendo sobre os maiores desafios a serem enfrentados pela empresa e seus clientes nos próximos anos, Louis aposta no aumento da capacidade de trabalho entre pessoas em diferentes localidades, além de protegem os conteúdos produzidos. “Acreditamos que nem todos os fornecedores têm transferido o poder e a eficiência que os clientes precisam para unir as pessoas. Não só do lado da criação, mas protegendo o ativo, fazendo uma plataforma única que é mais eficiente do que a temos hoje. A indústria precisa se adaptar a essas mudanças. Os consumidores hoje nos dizem quando e como eles querem consumir conteúdo, e isso significar um complexo investimento para monetizar os acessos. E este é nosso grande desafio. Capitalizar nossa herança de produtos de alta qualidade e confiança, mas construir soluções que os ajudem a resolver grandes problemas”. Alguns dos seus clientes, como Globo, Casablanca, NBC, Viacom, Universal e Disney, trabalham muito próximo para ajudar a Avid a entender como resolver seus problemas e esse é o foco da empresa agora. “Mudança nos formatos e os recursos que temos que oferecer sempre são um desafio e as pessoas sempre esperam produtos com alta qualidade da Avid, novos componentes para o fluxo de trabalho, novo hardware. Mas nós temos que entender para que tudo isso serve antes de incorporar à nossa linha de produtos”. Segundo Louis, no futuro a Avid vai fazer cada produtos com tamanho menor e todos os recursos para integrar um fluxo de trabalho completo. “Uma das ferramentas da plataforma vai ser uma engenharia de conectividade”. >>
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News > Avid
Danillo Garcia, Diretor Regional de Vendas para o Brasil; Louis Hernandez Jr, CEO; Ariel Sardinas, Diretor de Vendas para segmento de vídeo na América Latina; e Pepe Reveles, Diretor de Vendas para o mercado de áudio, participaram da entrevista exclusiva
4K, 8K e além A missão de ampliar a capacidade de processamento é outra preocupação que será analisada de forma a contemplar grandes e pequenas empresas. “Nós não precisamos repetir o desafio do 4K em cada produto, nós só resolvemos isso uma vez e cada produto vai trabalhar (com 4K). Não acredito que possamos continuar produzindo produtos independentes, são muitas mudanças e devemos cresceremos mais rápido, enquanto os nossos clientes precisam ser capazes de se ajustar a novos formatos mais facilmente”, afirma. Fluxo de trabalho com mais conectividade, combinando criação e monetização, novos elementos como colaboração e análise de dados, estão mudando a forma como as tecnologias da Avid vão funcionar, explica o CEO. “Vamos expandir a plataforma para incluir ferramentas de conectividade e colocar tudo na mesma plataforma. Quando um novo formato sair, um novo codec ou 4K, nós podemos colocar isso na plataforma e cada produto terá capacidade para se adaptar a essas mudanças. Será mais flexível e eficiente para nossos clientes e para nós. Com isso, vamos conectar o provedor de conteúdo e quem concebe o conteúdo.
Mercado No passado, diversas tecnologias apresentadas pela Avid estavam baseadas em aquisições de outras companhias, mas essa não deve ser a escolha daqui para frente. Os investimentos serão feitos dentro
de casa. “Temos muitas ideias sobre onde investir para criar novas tecnologias. O foco da Avid é construir uma herança de inovação na criação de ferramentas para organizações de mídia e solucionar seus maiores problemas. Vamos continuar criando soluções tão boas quanto elas podem ser, mas conectando essas duas partes, criação e exibição, facilitando a distribuição de conteúdo em qualquer formato e analisando o resultado”. Louis nega que haja a intenção de comprar mais alguma empresa. “Não estamos procurando nenhuma companhia para comprar, não para os próximos 18 meses, porque nosso foco é construir novas tecnologias. Adicionar mais componentes não será eficiente. Não queremos que os nossos clientes tenham vários fornecedores menores. Queremos que eles tenham uma solução que conecte quem cria e quem produz o conteúdo. Então nos próximos 18 meses a Avid estará foca no desenvolvimento de novas tecnologias e depois vamos procurar as lacunas que devemos preencher. A ideia é ser mais eficiente com uma plataforma para qualquer criador de conteúdo no mundo todo”. Finalmente, sobre a estratégia para o mercado de entrada, Louis detalha que no passado a Avid tinha produtos baseados no varejo e muitos profissionais independentes também usavam esses produtos, mas essa política mudou. “O que a Avid está fazendo é atingir mais os clientes profissionais, e não precisamos de produtos diferentes para isso. O que queremos fazer é oferecer o mesmo produto para diferentes produtores de conteúdo, com diferentes ferramentas e preços”. PA
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News > Avid
Avid fortalece seu portfólio com novas soluçþes
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m linha com sua visĂŁo estratĂŠgica â&#x20AC;&#x153;Avid Everywhereâ&#x20AC;?, com a aposta em um completo ecossistema que engloba todos os aspectos da nova cadeia de valor de mĂdias digitais, a Avid acaba de ampliar seu portfĂłlio de soluçþes. A empresa apresentou no IBC uma nova superfĂcie de controle para mixagens, a Avid S6, e a Ăşltima geração de seu sistema de armazenamento compartilhado, ISIS 5500. O novo membro da sua linha de superfĂcies de controle para gravação, edição e mixagem de som, ĂŠ um console construĂdo sobre a mesma tecnologia comprovada de famĂlias Icon e System 5. O console Avid S6 foi projetado para profissionais de ĂĄudio em ambientes de produção mais exigentes, e oferece todo o desempenho necessĂĄrio para concluir os projetos mais rapidamente enquanto produz as mixagens de som. AlĂŠm disso, o S6 oferece aos profissionais de mixagem um produto sofisticado, que pode ser facilmente expandido para enfrentar desafios atuais e futuros. JĂĄ o sistema de armazenamento compartilhado Avid Isis 5500 oferece uma relação de custo-benefĂcio sem precedentes para estabelecimentos pequenos e mĂŠdios de pĂłs-produção, broadcast, educação e negĂłcios. E fornece ainda novas capacidades essenciais para organizaçþes pequenas e mĂŠdias possam entregar conteĂşdos com alta qualidade, simplificando e acelerando os fluxos de trabalho de edição.
A Avid anunciou um novo membro importante de sua linha de superfĂcies de controle para gravação, edição e mixagem de som, o S6, que oferece aos profissionais de mixagem um produto que pode ser facilmente expandido para enfrentar desafios futuros.
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News > IBC 2013
Grass Valley apresenta a compacta LDX 80 A empresa também exibiu em Amsterdã a nova aplicação CommandCenter, concebida com funções avançadas para configurar, controlar, monitorar e diagnosticar diversos dispositivos numa infraestrutura broadcast local ou remota
As câmeras compactas LDX 80 foram projetadas para produções que demandam sistemas robóticos ou instalações fixas, com alta sensibilidade, excelente nível de relação sinal/ruído, permite operação 1080p50/60 e suporta diversos sinais de entrada e saída, incluindo SMPTE 424/425M Level A & B para 3G HD-SDI e Ethernet 10BaseT/100 BaseT para o sistema de controle C2IP
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Grass Valley lançou no IBC 2013 a nova série de câmeras compacta LDX 80, especialmente concebidas para as produções que demandam sistemas robóticos ou instalações fixas. Esta proposta oferece o mesmo desempenho e usa o mesmo sistema de controle de câmera C2IP da linha LDX, com alta qualidade de imagem, flexibilidade e eficiência e baixo preço. Entre as suas vantagens, a nova LDX 80 tem uma alta sensibilidade com um excelente nível de relação sinal/ruído. Permite operação 1080p50/60 e suporta diversos sinais de entrada e saída, incluindo SMPTE 424/425M Level A & B para 3G HD-SDI e Ethernet 10BaseT/100BaseT para o sistema de controle C2IP . Esta câmera compacta possui um sensor CMOS Xensium-FT de 2/3 de uma polegada e sua integração com sistemas de controle de terceiros promete ser muito fácil.
CommandCenter A empresa também apresentou em Amsterdam a aplicação CommandCenter, criada para tornar a gestão de sinais mais fácil e mais rentável em operações de exibição, ajudando a aliviar a complexidade dos fluxos de trabalho. Com uma interface de usuário intuitiva, o CommandCenter dá às emissoras uma gama de ferramentas abrangentes para personalizarem os seus fluxos de trabalho. Essa flexibilidade oferece benefícios de economia de tempo, permitindo que os operadores salvem as configurações utilizadas para uso posterior ou imediato em outros dispositivos do workflow. Remotamente, os usuários podem configurar e executar fluxos de trabalho complexos de forma rápida, com o diagnóstico e notificação de eventos. A aplicação CommandCenter usa uma variedade de tecnologias padrões baseadas em TI que permitem a utilização gerenciada por grupos. Uma aplicação de banco de dados padrão pode gravar, visualizar e arquivar os eventos históricos do fluxo de trabalho, juntamente com o armazenamento dos aspectos definidos pelo usuário de cada
configuração do dispositivo. Esse banco de dados também pode ser redefinido para atender às necessidades do usuário. Para a administração do sistema, até 64 grupos de usurários podem ser definidos, e para cada grupo o nível de acesso pode ser limitado. Os usuários podem adicionar e nomear os grupos, cada um com sua própria senha. Isto assegura que o CommandCenter pode ser usado em operações onde é necessário segurança de acesso condicional.
Grass Valley em BSkyB e CNBC A Grass Valley anunciou no IBC que a British Sky Broadcasting (BSkyB), a maior rede de televisão por assinatura no Reino Unido e na Irlanda, com mais de 10 milhões de assinantes, adotou o sistema de produção automatizada Ignite para produzir suas áreas de esportes na Sky News. Ignite como uma solução escalável HD, foi integrado com soluções Grass Valley já existentes em BSkyB, incluindo duas câmeras LDK 8000 e um misturador Karrera, bem como tecnologias de terceiros. Além disso, a CNBC tem contado com soluções Grass Valley para melhorar seu fluxo de trabalho ao produzir e lançar no ar em um ambiente multiplataforma. Steve Fastook , vice -presidente sênior de Operações e Engenharia da CNBC , disse que “ como líder mundial em notícias de negócios, é imperativo que CNBC trabalhe mais rapidamente e de forma mais eficaz para compartilhar conteúdo em todas as nossas plataformas. Com esta nova solução otimiza nosso desempenho e nos ajudar para o futuro do nosso ecossistema.” A solução inclui um conjunto completo de ferramentas de produção, incluindo GV Stratus, servidores K2 Summit, sistemas de edição nãolinear Edius HD K2 SAN com capacidade para até 17mil horas. Este pacote de produtos e serviços permite a CNBC disponibilizar o acesso de todo o pessoal autorizado à mídia, independentemente de onde o conteúdo está armazenado, com acesso imediato ao conteúdo que está sendo gravado e em paralelo aos ativos que estão sendo trabalhados em um ambiente colaborativo. PA
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News > Evento
Transmídia, Redes Sociais e Segunda Tela em debate Na programação da 10ª edição da Conferência Panorama Audiovisual estavam palestras de especialistas, apresentação de projetos e um debate sobre criação, produção e distribuição de conteúdo associados às novas tecnologias.
Armando Moraes, gerente de projetos da EVS, apresentou a ferramenta C-Cast que possibilita transmitir múltiplos ângulos de conteúdos produzidos ao vivo ou nearline para dispositivos móveis
“A internet móvel vai ser cada vez mais um fenômeno. Só no Brasil são cem milhões de internautas, então usar a internet para trabalhar o transmídia é muito rico, você realmente sociabiliza o seu projeto”, afirma Rodrigo Arnault, fundador e curador do Grupo “Era Transmídia” e professor da Fundação Armando Álvares Penteado Sérgio Lopes, fundador da produtora Conteúdos Diversos, apresentou os cases “Mulheres de Peito” e “Zica e os Camaleões”
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evento realizado em outubro reuniu profissionais do setor audiovisual no Hotel Mercure, nos Jardins, em São Paulo, para conferir uma série de palestras ministradas por especialistas brasileiros nos temas “Transmídia, Redes Sociais e Segunda Tela”. Cases de sucesso e soluções para a transmissão de conteúdos foram expostos e, ao final do evento, aconteceu um debate sobre os tópicos mais relevantes relacionados à criação e distribuição de conteúdos. Com o tema Sociabilizando a Transmídia em Redes, o fundador e curador do Grupo “Era Transmídia” e professor da Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP, Rodrigo Arnault, participou da conferência. Segundo Arnault, o projeto transmídia sociabiliza o conteúdo trazendo o engajamento da audiência. “A internet móvel vai ser cada vez mais um fenômeno. Só no Brasil são cem milhões de internautas, então usar a internet para trabalhar o transmídia é muito rico, você realmente sociabiliza o seu projeto”. Armando Moraes, gerente de projetos da EVS, apresentou a ferramenta C-Cast que possibilita transmitir multi ângulos de conteúdos produzidos ao vivo ou near-line para dispositivos móveis. A principal aplicação dessa ferramenta é em eventos esportivos para a transmissão dos melhores ângulos de um gol diretamente para dispositivos móveis. Segundo Moraes, o C-Cast é uma ferramenta que possibilita ter múltiplas câmeras nas mãos. Conteúdos de áudio
e vídeo de todos os ângulos ficam disponíveis nos dispositivos móveis entre dois e três minutos depois de serem captados, com a facilidade de o usuário poder escolher a câmera que se quer ver. O usuário ainda tem acesso a redes sociais, pode tuitar ou comentar no facebook.
Projetos Os cases “Mulheres de Peito” e “Zica e os Camaleões” foram apresentados pelo publicitário Sérgio Lopes, que é fundador da produtora Conteúdos Diversos, na 10ª Conferência Panorama Audiovisual. O projeto Mulheres do Peito foi inspirado no livro Força na Peruca, de Mirela Janotti, para a criação de um projeto multiplataforma que teve início com a produção de um documentário para a TV e para o cinema. Enquanto a série “Zica e os Camaleões”, de Ari Nicolosi, é um projeto que nasceu transmídia. A série será exibida na televisão em 13 episódios de 11 minutos e terá página no Facebook, que vai contar com a curadoria de adolescentes, games para aplicativos, livro, CD, história em quadrinho e DVD.
Latitudes Felipe Braga, roteirista e diretor do projeto Latitudes, e Duda Izique, supervisor de pós-produção do projeto, explicaram o processo de criação e exibição de formatos diferentes para exibição noYouTube, >>
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News > Evento
Marcelo Siqueira, da empresa de pósprodução de cinema, televisão e publicidade Mistika, também participou da 10ª edição da Conferência Panorama Audiovisual
Felipe Braga, roteirista e diretor do projeto Latitudes, e Duda Izique, supervisor de pós-produção do projeto, explicaram o processo de criação e exibição de formatos diferentes para exibição no YouTube, no canal TNT da TV paga e nas salas de cinema
“É muito importante ter conhecimento sobre o produto (transmídia) que você está desenvolvendo e, no Brasil, faltam profissionais com esse preparo”, afirma MJ Macedo, consultor de entretenimento e mercado de consumo de cultura pop
no canal TNT da TV paga e nas salas de cinema. “A tecnologia está aí para nos ajudar na narrativa, que é a soberana e está em primeiro plano”, ressalta Braga. Entre os detalhes técnicos contados por Izique, está a escolha das câmeras RED Epic 4k e a Canon 5D Full HD para a produção do filme: foram 30 horas de material bruto gravado com a RED e 10 horas com a Canon 5D. (Veja mais sobre esta produção nesta edição)
Visões de mercado Marcelo Siqueira, supervisor de efeitos, que durante 20 anos esteve à frente da direção técnica do grupo TeleImage Casablanca, apresentou a solução Mistika Code 2nd Screen, da Mistika, empresa de pós-produção de cinema, televisão e publicidade. O aplicativo permite a experiência de segunda tela utilizando o Mistika Code para identificar o conteúdo que está sendo exibido na primeira tela e para sincronizar os conteúdos (vídeo e áudio). “Hoje meu papel está indo para o caminho de criar conteúdos unindo ferramentas tecnológicas”, afirma Siqueira. MJ Macedo, consultor de entretenimento e mercado de consumo de cultura pop, proprietário da empresa de games Pixel Snack e diretor de projetos da C! House, também foi um dos palestrantes dessa 10ª edição. Ele apontou duas necessidades atuais. “Falta a figura do
produtor executivo no Brasil”; “É muito importante ter conhecimento sobre o produto que você está desenvolvendo e, no Brasil, faltam profissionais com esse preparo”, afirma Macedo. Rodrigo Terra, diretor e fundador da Fazenda Urbana, em parceria com Mario Terra Neto (ambos profissionais da televisão brasileira que buscam introduzir novos conceitos para o mercado audiovisual), ressaltou que um projeto transmídia, muitas vezes, une a força das pontas produtivas, tornando a relação de concorrência no mercado mais saudável. Para desenvolver um projeto transmídia, “é provável que você vá precisar da ajuda de três outras produtoras, concorrentes, pois cada uma pode ter uma expertise específica para contribuir para o seu projeto ser um case de sucesso”. Assim, a cadeia deixa de ser vertical e os integrantes cooperam mais entre si. Convidado para participar do debate, o publicitário Tiago Castro, que é membro do grupo EraTransmidia e atualmente atua como redator e roteirista na agência MonkeyBusiness, afirmou que o mercado brasileiro de criação de storytelling para projetos transmídia está crescendo. Aos poucos os criadores de conteúdos estão inserindo outras mídias na etapa de distribuição, como peças de teatro e histórias em quadrinhos. “Já vi até séries para celular, com quatro minutos de duração, mas não aqui no Brasil. O brasileiro ainda está se adaptando e conhecendo essas novas formas de distribuição de conteúdo. Ainda há muito a ser explorado”. PA
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News > Evento
Projeto transmídia Latitudes
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riado e idealizado para ser distribuído em três formatos diferentes, Latitudes é uma série lançada às quartas-feiras, às 11h, no Youtube, com 12 minutos de duração, e na segunda-feira seguinte, às 22h, no canal TNT na TV paga, com 22 minutos. Na internet, a ficção. Na televisão, ficção e cenas reais, gravadas quando os atores estavam compondo os personagens, se misturam. Para o cinema ainda há outro formato, um longametragem de 97 minutos, que será lançado na virada do ano. Assim o público pode escolher o canal e o horário mais adequado para assistir Latitudes, sem a necessidade de acompanhar todos os canais para entender a história. Hoje (8), durante a 10ª Conferência Panorama Audiovisual, Felipe Braga, roteirista e diretor do projeto Latitudes, e Duda Izique, supervisor de pós-produção do projeto, explicaram o processo de criação e exibição de formatos diferentes para exibição no Youtube, no canal TNT da TV paga e nas salas do cinema. “A tecnologia está para nos ajudar na narrativa, que é a soberana e está em primeiro plano”, ressalta Braga. Com roteiro e direção de Felipe Braga, e produção de Losbragas e House, o filme estreou em 28 de agosto na web e 2 de setembro na TV. São oito episódios disponibilizados semanalmente e cada um mostra os encontros entre uma editora de moda, interpretada por Alice Braga, e um fotógrafo, vivido por Daniel de Oliveira, em oito países: Argentina, França, Inglaterra, Itália, Portugal, Turquia, Uruguai e Brasil. Uma equipe de nove pessoas, incluindo os atores, passou oito semanas gravando as cenas para os episódios de ficção exibidos na web. Mas antes de rodarem pelo mundo, os atores e o diretor passaram 10 dias no estúdio da Quanta, em São Paulo, lendo roteiros e compondo os personagens. O detalhe é que esse making off foi filmado para compor os episódios veiculados na televisão. Na palestra, Felipe Braga contou que nos últimos 10 anos acompanhou como a internet transformou a forma de se produzir e consumir música e isso o levou a pensar em como essas mudanças se aplicariam no âmbito do cinema de ficção. Foi aí que surgiu o Latitudes. “Uma das frustrações é o trabalho enorme que dá pra fazer um filme e a quantidade pequena de gente que assiste o resultado final. Isso também influenciou a criação de um projeto assim com conteúdo de graça para o telespectador”, explica Braga. O diretor comenta a série House of Cards que estreou no Netflix e foi indicada ao Emmy, um prêmio para a televisão, que suscitou duas questões: o que define o que é cinema? O que é televisão? O que é conteúdo? A
segunda questão é um tema polêmico atualmente sobre dar o poder ao público. “Deixe o público escolher a plataforma”, ressaltou Braga. Hoje, 20% da audiência do Latitudes está no mobile. O mercado vem dizendo que comercialmente, o fluxo maior da internet é durante a semana, principalmente de terça e quinta, em dois horários nobres: 11h e 18h. No entanto, o Latitudes é um projeto assistido muito mais entre sexta à noite a domingo de madrugada (até três da manhã). Resultado completamente inesperado. “Desde o início decidimos que o Latitudes teria um alto padrão de produção. Se não tivéssemos um elenco que competisse com a televisão ou com o cinema e uma narrativa mais sofisticada, ele poderia cair numa vala comum de série de webtelevisão. O projeto só daria certo se tivesse um padrão de produção que colocasse em primeiro plano o conteúdo, e não o projeto transmídia em si”, explicou Braga. Pós-produção Duda Izique, responsável pela pós-produção do Latitudes, conta que desde o final do último ano muitas produtoras passaram a procurá-lo por causa da nova lei da TV paga, que obriga a exibição de três horas de conteúdo nacional por dia. “As produtoras pediam quatro episódios de quatro horas para a televisão e trinta pílulas para a internet, porque o canal fazia a imposição para a produtora, mas ninguém sabia exatamente o que eram essas pílulas para a internet”, relembrou Izique. Segundo ele, quando a produtora Los Bragas o procurou, ele ainda não tinha idéia de que o formato mais importante do projeto seria para o youtube e não para a televisão, e havia uma preocupação sobre a qualidade do formato para a internet, por exemplo, assim como do áudio. Foram feitas duas mixagens de áudio. A produtora enviou o arquivo para a Quanta, que fez a masterização tanto do Xdecam para a televisão, quanto do H264, para o Youtube. “Criamos um codec específico para o Youtube e, no fim das contas, depois de fazer tantos testes, esse codec ficou melhor do que o Xdecam”, explica Izique. “Inclusive a qualidade da imagem exibida no Youtube ficou melhor do que a exibida na televisão”, contou Izique. As câmeras Red Epic 4k e a Canon 5D Full HD foram utilizadas na produção do filme e registraram 30 horas de material bruto: 20 horas com a Red e 10 horas com a Canon 5D. “O planejamento foi fundamental”, afirma Duda. O planejamento do projeto começou em setembro do ano passado, as filmagens começaram em janeiro e terminaram em março, enquanto a entrega começou em maio e, por fim, o lançamento do Latitudes aconteceu no início de setembro.
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Todas as plataformas
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érgio Lopes, especializado em branded content e transmídia storytelling, foi um dos palestrantes da 10ª Conferência Panorama Audiovisual, que neste ano traz os temas Transmídia, Redes Sociais e Segunda Tela. Ele começou a palestra contando que por sua formação publicitária, o olhar sobre um projeto transmídia é diferente do olhar de um produtor, que fez escola de cinema. Então ele conta um case de sucesso desenvolvido pela produtora Conteúdos Diversos, da qual ele é fundador, chamado Mulheres de Peito. O projeto Mulheres do Peito foi inspirado no livro Força na Peruca, de Mirela Janotti para a criação de um projeto multiplataforma que teve início com a produção de um documentário para a TV e para o cinema e conta a história de cinco mulheres que transformaram o medo em coragem. Para desenvolver o documentário, a produtora Conteúdos Diversos desenvolveu uma parceria com o Grupo Brasileiro de Estudos do Câncer, uma organização independente, para desenvolver um documentário. O projeto foi lançado em março de 2012 na 6ª Conferência Brasileira de Câncer de Mama. “O maior investimento vai ser tempo. Levamos três anos no processo de captação e produção, então quatro anos depois estou fazendo o primeiro grande evento com esse projeto”, conta Lopes. O direito de exibição do documentário foi comprado pelo canal GNT. O projeto leva a audiência a diferentes experiências em diversas plataformas de mídia, como as sessões fechadas em salas de cinema para público selecionado e as pílulas de superação, que são mensagens de otimismo de mulheres que tiveram a doença e estão curadas em vídeos de um minuto. O material utilizado nesses vídeos faz parte do material bruto do documentário. Esses vídeos são patrocinados por clinicas, laboratórios, clínicas e hospitais. Também foi feito conteúdo para a TV consultório, também a partir da edição de material bruto do documentário e exibido em salas de clinicas, hospitais e laboratórios. Mídias sociais: site que é um canal institucional, Facebook, e-commerce e o twitter pró-forma. “Chamo esse case de 360 graus e não de transmídia, porque também foi fechada uma parceria com o Complexo Comercial
Tatuapé, para um grande evento no qual a atriz Paola Oliveira foi a madrinha do evento”, explica Lopes. Durante 19 dias, 2,8 milhões de pessoas serão impactadas por ações de conscientização e prevenção contra o câncer de mama em São Paulo. Esse Complexo Comercial Tatuaté é uma rede de 22 shoppings, então o Mulheres do Peito vai passar por todos eles. As ações desenvolvidas para este projeto no shopping Tatuapé são: Lounge Mulheres de Peito, onde acontecem sessões do documentário, palestras, debates, sala de imprensa e painel rosa, onde as mulheres pintam as mãos de rosa e carimbaram a parede branca; Mamografia gratuita, que tornou o evento uma ação de utilidade pública; vídeos de até três minutos formados a partir do material bruto do documentário e exibidos em totens no shopping; Uma peça de teatro inspirada no documentário; Revista Customizada com conteúdo do documentário, mas adequado, também, aos temas de interesse do patrocinador; série de produtos personalizados com a logomarca do apoiador e que estabelece o conceito de franquia de produtos. “Como fazer um projeto ter vida longa? Fazendo um projeto atemporal. Ou seja, enquanto não houver a cura do câncer de mama, esse projeto será atual, e nesse processo de falar com apoiadores e patrocinadores, já tenho um mapa de quem se interessa por esse conteúdo”, explica Sérgio. No momento, a produtora está em negociação com o Yahoo, para desenvolver o canal Especial Mulheres na web. Outro case apresentado por Lopes, é a série “Zica e os Camaleões”, de Ari Nicolosi, um projeto que nasceu transmídia e será exibido na televisão em 13 episódios de 11 minutos, terá página no facebook que vai contar com a curadoria de adolescentes, games para aplicativos, livro, CD, história em quadrinho e DVD. Esse projeto ganhou um edital naTV Cultural há quatro anos, os últimos ainda estão sendo finalizados e a previsão de exibição é para o final deste ano e início de 2014. “O interessante desse projeto é que a personagem que é uma adolescente que se expressa através da arte. “Ela toca, compõe músicas e essas músicas serão lançadas em CD e nas rádios, e no blog nós vamos apresentar outros tipos de arte que ela faz”.
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Reportagem > Produção
Latitudes é o primeiro projeto brasileiro de transmídia Inovação do projeto é lançar a série em três formatos: episódios de ficção no YouTube e, dias depois, uma nova versão com cenas dos ensaios dos atores no canal TNT, na TV paga; o longametragem ainda será lançado nos cinemas. por Keila Marques e Fernando Gaio
Com roteiro e direção de Felipe Braga, e produção de Losbragas e House, Latitudes estreou em 28 de agosto na web, 2 de setembro na TV e ainda vai estrear no cinema
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riado e idealizado para ser distribuído em três formatos diferentes, Latitudes se tornou o primeiro projeto brasileiro de transmídia. A série é lançada às quartas-feiras, às 11h, no Youtube, com filme de 12 minutos, e na segunda-feira seguinte, às 22h, no canal TNT na TV paga, com 22 minutos. Na internet, a ficção. Na televisão, ficção e cenas reais, gravadas quando os atores estavam compondo os personagens, se misturam. Para o cinema ainda há outro formato, um longa-metragem de 97 minutos. Assim o público pode escolher o canal e o horário mais adequado para assistir Latitudes, sem a necessidade de acompanhar todos os canais para entender a história. Com roteiro e direção de Felipe Braga, e produção de Losbragas e House,
o filme estreou em 28 de agosto na web e 2 de setembro na TV. São oito episódios disponibilizados semanalmente e cada um mostra os encontros entre uma editora de moda, interpretada por Alice Braga, e um fotógrafo, vivido por Daniel de Oliveira, em oito países: Argentina, França, Inglaterra, Itália, Portugal, Turquia, Uruguai e Brasil. Uma equipe de nove pessoas, incluindo os atores, passou oito semanas gravando as cenas para os episódios de ficção exibidos na web. Mas antes de rodarem pelo mundo, os atores e o diretor passaram 10 dias no estúdio da Quanta, em São Paulo, lendo roteiros e compondo os personagens. O detalhe é que esse making of foi filmado para compor os episódios veiculados na televisão. >>
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ução ão Reportagem > Prrodduç
Criado e idealizado para ser distribuído no YouTube, na TV e no cinema, Latitudes se tornou o primeiro projeto brasileiro de transmídia. São oito episódios disponibilizados semanalmente e cada um mostra os encontros entre uma editora de moda, interpretada por Alice Braga, e um fotógrafo, vivido por Daniel de Oliveira, em oito países: Argentina, França, Inglaterra, Itália, Portugal, Turquia, Uruguai e Brasil
Produção As câmeras RED Epic 4k e a Canon 5D Full HD foram utilizadas na produção do filme. Segundo o diretor, “foi importante ter a possibilidade de trabalhar em uma estrutura maior e obter resultados mais polidos e, ao mesmo tempo, quando necessário, ter uma câmera compacta para poder se jogar na rua com ela.” Foram 30 horas de material bruto gravado com a RED e 10 horas com a Canon 5D. Todo esse material foi captado de uma vez, armazenado e encaminhado para a Quanta, na volta da equipe ao Brasil. A Quanta converteu a imagem 4K em Full HD, adequou o codec ao software de edição utilizado na pós-produção, fez a colorização e também a finalização do arquivo com o Quanta Post. Na produtora onde foi feita a pós-produção do filme havia três ilhas de edição, uma para a ficção, outra para a dinâmica entre ficção e ensaio, e mais uma de assistência. “Levamos quase três meses para editar tudo, uma média de dez dias por episódio. Por meio de um sistema online, enviávamos as imagens em baixa para o diretor
e ele fazia os comentários. Foi na mixagem que ele acompanhou mais presencialmente, na Amplimix [estúdio de finalização de som]”, conta Duda Izique, supervisor de pós-produção da produtora The End. Os editores usaram o Media Composer Avid 7 que, segundo Izique, proporcionou mais agilidade de desempenho e organização segura de grande quantidade de material, além de renderização mais rápida. Ao todo, foram 620 horas de edição. Outro detalhe interessante é que foram feitas duas mixagens de áudio. A produtora enviou o arquivo para a Quanta, que fez a masterização tanto para XDCam, para a televisão, quanto para H264, para o Youtube. “Criamos um codec específico para o Youtube e, no fim das contas, depois de fazer tantos testes, esse codec para o Youtube ficou melhor do que o XDCam”, explica Izique. “Inclusive a qualidade da imagem exibida no Youtube ficou melhor do que a exibida na televisão.” Confira a entrevista com o diretor e roteirista do projeto Latitudes, Felipe Braga. PA
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Reportagem > Produção
A visão do diretor A série é lançada às quartas-feiras, às 11h, no Youtube, com filme de 12 minutos, e na segundafeira seguinte, às 22h, no canal TNT, na TV paga, com 22 minutos. (À direita do monitor, o diretor Felipe Braga)
Como surgiu a ideia do projeto transmídia? Felipe Braga: Primeiro veio a ideia de contar uma história a partir de novas plataformas, levando em consideração um novo comportamento do público, que está assistindo tanto cinema quanto televisão em plataformas diferentes. Nos últimos 10 anos acompanhamos como a internet transformou a forma de se produzir e consumir música e isso nos levou a pensar em como essas mudanças se aplicariam no âmbito do cinema de ficção. Foi daí que surgiu a idéia do Latitudes. A idéia inicial era fazer um filme de muita qualidade, depois é que decidimos desmembrar e lançar via online e via TV paga. Como você definiu o conteúdo que seria distribuído nas diferentes plataformas? Felipe Braga: Um aspecto corrente da cultura digital é a valorização do processo. O título Latitudes representa a experimentação de diferentes latitudes do texto e da capacidade de interpretação dos atores. Depois de ter o material em mãos tanto de ficção, quanto de ensaio, os formatos do projeto ficaram claros. Articulando o making off com as cenas rodadas em locação, a gente continua narrando os encontros e desencontros dos personagens pelo mundo e, ao mesmo tempo, transforma em tema principal o processo de composição de personagem feito pelo Daniel e pela Alice. Qual era a preocupação de vocês quanto ao formato? Felipe Braga: Para mim era muito importante que o projeto tivesse um acabamento bem profissional, de valor de produção alto. Acima de tudo, a proposta é que o filme seja excitante, que engaje o público e que possa ser assistido como, quando e onde o público quiser. O Latitudes dá o poder de controle ao público. Como foi o processo de pós-produção? Felipe Braga: O formato online, de ficção pura, foi o primeiro a ser editado. A partir do fechamento desses episódios, o material dos ensaios foi decupado e articulado com o formato de ficção. O formato exibido na TNT exigiu muita pesquisa e cuidado. Experimentamos possibilidades, mostramos para as pessoas para ver a reação delas, voltamos atrás, corrigimos, até encontrar um equilíbrio. Um projeto transmídia só funciona de verdade se cada conteúdo for autônomo, se o telespectador puder assistir em cada canal sem a obrigação de assistir em outro para
entender a história. Esses conteúdos funcionam tanto articulados quanto isoladamente, sem conexão entre um formato e outro. O custo de distribuição é mais alto do que o de distribuição de um único canal? Braga: Não chega a ser muito mais caro, por que o custo de produção é o mesmo, mas tem custo de pós-produção extra por causa da entrega de formatos diferentes. O Latitudes é um projeto de valor de produção que os grupos ou canais que participaram não poderiam arcar sozinhos. Foi o entusiasmo com um projeto de uma linguagem nova que juntou as peças e resultou em valor e qualidade de produção. Como vocês esclareceram a ideia do projeto ao público? Felipe Braga: Essa questão de dar o poder do conteúdo para o público é muito atual e o mais interessante é que quando você topa esse desafio, percebe que no fundo não tem a mínima idéia de quem são as pessoas que estão assistindo o seu filme. Quando você expande a área de alcance ao filme, o público fica mais diversificado e a vantagem é poder oferecer conteúdo de graça, sem controle de exibição. Qual é a média de audiência do Latitudes? Felipe Braga: A audiência online está muito maior do que nossas melhores expectativas. A gente tinha uma previsão de atingir no primeiro mês entre 80 e 100 mil visualizações em cada episódio, mas, para nossa surpresa, estamos chegando a quase 500 mil visualizações por episódio. Vale lembrar que é um conteúdo dramático e de 12 minutos, você não assiste navegando pela internet. Esse resultado mostra uma visão diferente sobre o comportamento do público na internet, principalmente no Brasil. Tradicionalmente, os horários nobres na internet são 11h e 18h durante a semana. No entanto, o pico de audiência do Latitudes durante o último mês acontece na sexta-feira à noite e na madrugada de segunda-feira. Quando a narrativa é boa, o formato de exibição é secundário. (KM)
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News > 4K
Sony lança no Brasil o primeiro projetor 3 LCD a laser do mundo O produto foi revelado em junho no Japão e começou a ser comercializado no mercado brasileiro sem setembro. O VPL –FHZ55 é o primeiro projetor da empresa sem lâmpada e que utiliza a tecnologia de imagem 3LCD, com três painéis que oferecem imagens mais naturais, luminosas e vibrantes.
Outro destaque é no modelo VPL-VW1000ES, com resolução 4K. A Sony desenvolveu a tecnologia Focus Crisp All-Range 4K (ARC-F) especificamente para este projetor. É possível assistir conteúdos em 2D e 3D através da lente otimizada para 4K. A inovação faz parte da estratégia da empresa para retomar a liderança no mercado de projetores
O VPL–FHZ55 é o primeiro projetor da Sony sem lâmpada, que utiliza a tecnologia de imagem 3LCD, com três painéis que oferecem imagens mais naturais, luminosas e vibrantes
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VPL –FHZ55 tem capacidade de permanecer 20 mil horas em funcionamento sem manutenção ou substituição de lâmpada (caso seja utilizado no modo de luz). “Essas vinte horas equivalem a dez horas ao dia, durante seis dias da semana. Então imagina esse projetor instalado em um museu, uma universidade, funcionando direto, sem manutenção”, explica o diretor de marketing e vendas da área profissional da Sony, Luiz Padilha. Outra importante característica é a saída de luz colorida com quatro mil lumens e 1920 x 1200 de resolução full HD. Possui, também, flexibilidade para posicionamento do ângulo da projeção a partir do deslocamento da lente, facilitando, assim, a escolha do local onde a imagem será projetada. O VPL-FHZ55 oferece ainda a função liga/desliga instantânea, sem limite para o número ou a duração dos ciclos de liga/desliga. De acordo com Padilha, esta inovação é um divisor de águas para a empresa neste segmento. “A proposta é que a Sony retome a liderança do mercado brasileiro de projetores”, afirma. “Queremos mostrar nossa capacidade, não somente com a linha de produtos, mas também com uma estratégia forte de comercialização”. A linha de projetores da Sony está diversificada, com funcionalidades que permitem, por exemplo, conexão wi-fi para projetar imagens diretamente de
um dispositivo móvel – como um celular ou um tablet - ou a interatividade entre o usuário e o projetor – em uma superfície lisa, na qual a imagem é projetada, onde é possível editar textos em programas power point e Word utilizando uma caneta. Outro destaque está no modelo VPL-VW1000ES, com resolução 4K. A Sony desenvolveu a tecnologia Focus Crisp All-Range 4K (ARC-F) especificamente para este projetor. É possível assistir conteúdos em 2D e 3D através da lente 4K, com reprodução rica de cores, mais contraste e saída de luz de 2 mil lumens e um contraste dinâmico de 1.000.000:1. Adicionalmente, o VPL-VW1000ES possui uma resolução widescreen de 4096 x 2160 com base na especificação DCI, que reduz as barras pretas na tela. Como as emissoras ainda estão começando a captar em 4K, a ideia desse projetor é melhorar a imagem HD. Então, por exemplo, com um blu-ray, que faz imagem full HD, o projetor faz um upscaling para preencher a imagem e exibe uma imagem 4K”, explica Naomi Jinno, do departamento de vendas e marketing da Sony Brasil. “As câmeras 4K da Sony [modelo PMW F-55] podem ser conectadas ao projetor e como essas câmeras foram utilizadas pela rede Globo na Copa das Confederações, acreditamos que na Copa do Mundo haverá conteúdo 4K para ser exibido nesse projetor”. PA
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News > Captação
Panasonic tem lançamentos em tecnologia AVC-Ultra, 4K e conectividade em nuvem A empresa apresentou em Amsterdã, durante o IBC, novidades em tecnologia 4K, a primeira camcorder de mão AVC-Ultra e várias propostas para workflows sem fio em nuvem
A Panasonic apresentou em Amsterdã novidades em tecnologia 4K, a primeira camcorder de mão AVCUltra e várias propostas para workflows sem fio em nuvem, além da nova câmera Ultra Panorâmica
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rande variedade de produtos e novas tecnologias expostas no estande da Panasonic no IBC 2013 são respostas às demandas de profissionais de broadcast, como as novidades em tecnologia 4K, a primeira camcorder de mão AVCUltra e várias propostas para workflows sem fio em nuvem. A companhia anunciou ainda a nova câmera Ultra Panorâmica, nova camcorder AVCCAM e um mix para produção ao vivo de 2M/E, novas aplicações para câmeras HD, assim como os lançamentos com outros parceiros para o armazenamento em AVC-Ultra e a realização automatizada de rádio. De acordo com o diretor de marketing da Panasonic PSCEU, Stephen Yeo, a companhia está mais focada do que nunca no mundo B2B. Em 2012, 72% dos negócios estavam relacionados à área de soluções profissionais, incluindo soluções de hardware, software e serviços. Ainda que determinados projetos dependam de soluções de terceiros, para Yeo, esta política derivou de um desenvolvimento mais rápido, com enfoques globais, mas estratégias locais, com serviços mais amplos e eficientes. Nessa linha de integração com sistemas de terceiros e entre as próprias soluções da companhia, a Panasonic desenvolve agora todos os produtos com o mesmo core tecnológico IP, sendo que todos eles são acessíveis desde a rede e preparados para um mundo conectado IP em nuvem.
que têm o mesmo formato dos cartões tradicionais Panasonic, mas podem alcançar uma velocidade de transferência de dados graças a uma interface especial PCle. Novos detalhes sobre o monitor BT-4LH310 foram anunciados, como o monitor LCD de 31 polegadas e resolução 4096 x 2160, para monitorar 4K/2K tanto em estúdio quanto em produções externas. O painel IPS de 10 bits 4K 4LH310 oferece resolução nativa 4K, com amplo ângulo de visão e uma reprodução fiel de até 1.07 bilhões de cores. O monitor conta ainda com múltiplas entradas profissionais, incluindo 3G/HD-SDI, HDMI e DisplayPort, processador de colores com uma mesa 3D-LUT, subtítulos em HD/SD e um painel ecológico com retroiluminação LED livre de mercúrio.
Varicam 4K
Câmera ultra panorâmica
A Panasonic revelou que está priorizando o desenvolvimento da camcorder VariCam 4K, que será um modelo de fácil manejo, com rendimento adequado para cinema 4K e produção de conteúdos HDTV. A camcorder poderá gravar em 4K de 24p a 100/120p. Para conseguir melhor produção de vídeo 4K, a Varicam estará equipada com um sensor de imagem de tamanho Super 35mm de alta sensibilidade com resolução 4K. Outra novidade são os cartões P2,
O novo sistema de câmera Ultra Panorâmica foi um dos destaques do estande da Panasonic no IBC. A proposta é combinar quatro câmeras AWHE120 HD integradas em um único sistema capaz de produzir imagens panorâmicas de 180º (64:9) em qualidade de alta definição, ideal para gravação de esportes e eventos. O sistema de câmera integrado em um equipamento compacto para facilitar o transporte e tem um assistente de configuração automática para a sincronização de câmeras. >>
Fluxo de trabalho baseado em nuvem Por meio de uma rede móvel, as camcorders AJ-PX5000 e AJPX270 podem transmitir vídeo Proxy para um servidor na nuvem em qualquer lugar e sem fio. Uma futura atualização também vai permitir a transmissão simultânea e de forma sem fio. Estas camcorders da Panasonic permitem que o conteúdo gravado possa ser compartilhado quase instantaneamente e que fique disponível em qualquer lugar através de um adaptador 3G/4G/LTE, que substitui o dispositivo tradicional de link de vídeo. Isso muda drasticamente o fluxo de trabalho ENG dos meios de difusão.
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News > Captação
As camcorders AJ-PX5000 e AJ- PX270 da Panasonic permitem que o conteúdo gravado possa ser compartilhado quase instantaneamente e que fique disponível na nuvem através de um adaptador 3G/4G/LTE que substitui o dispositivo tradicional de link de vídeo
Essa solução gera imagens em tempo real com avançados processos de stitching com ajuste automatizado. A câmera Ultra Panorâmica pode ser aplicada em diferentes ambientes, desde áreas de plano com movimento de câmeras virtuais com um ponto de entrada e saída, até supervisão esportiva e outras aplicações corporativas ou de administração pública. G-AC8, um nova camcorder de ombro AVC CAM. A nova camcorder de ombro AG-AC8, com resolução Full-HD 1080p, conta com ergonomia, ideais para profissionais e semiprofissionais que necessitam o máximo de rendimento em aplicações como seminários, conferências, eventos sociais, documentários, reportagens de natureza e eventos esportivos.O El AG-AC8 permite gravação simultânea em dois cartões SD, tem zoo óptico de 21x, e o modo automático inteligente que permite zoom de até 50x. Outra função interessante é de troca automática de cartão passa possibilitar uma gravação prolongada.
Novidades para estúdio A Panasonic continua investindo em produtos para a gravação em estúdio, com o lançamento da nova câmera AK-HC3500 e o monitor 4K LCD de 31” (BT-4LH310). A tecnologia AK-HC3500 utiliza um sensor CCD da marca Panasonic com rendimento melhorado por meio de um chip com grande sensibilidade de F10 (1080/59.94i), F11 (1080/50i) a 2000 lx, e baixo nível de smear e relação de sinal-ruído de 60 dB. Faz parte dessa linha para estúdio a nova mesa de mixagem de 2 M/E: AV-HS6000. Este modelo conta com uma unidade principal compacta de tamanho de três unidades de rack (5,25 polegadas), 32 entradas SDI (comutáveis com HD/SD) e duas entradas DVI, assim como 16 saídas HD/SD SDI com configuração padrão. Para o menu, há um painel touch opcional de 25,7 cm (10,1 polegadas) e uma função de servidor web que permite aos usuários selecionar os ajustes de menu por meio de um PC com conexão LAN. Um kit de software SDK garante excelente capacidade de expansão e um Chroma keyer usa o potente algoritmo Primatte.
Aplicações broadcast para micro câmeras POV HD Na IBC também estão expostas as micro câmeras HD GP-KH232E e GP-US932X. As duas câmeras são do tipo POV, ideais para filmagens esportivas e de natureza. A GP-KH232E vem equipada com somente um chip CMOS, de alta qualidade de imagem e um processador digital DSP. Alcança uma resolução horizontal de 900 linhas deTV, com iluminação de 2000lx a F5.6. Por outro lado, a GP-US932X oferece qualidade HD e é uma das menores câmeras remotas 3MOS graças a tecnologia micro prisma de separação de cores RGB, que digitaliza totalmente o sinal de vídeo na cabeça da câmera. Essa câmera proporciona ainda resolução de 1000 linhas de TV e uma impressionante sensibilidade a 2000LX em F12.
Estreita relação com parceiros Panasonic tem colaborado com o seu histórico parceiro Grass Valley, para integrar o codec AVC - longG. A nova atualização da Grass Valley para os produtos do servidor K2 inclui a gestão deste tipo de compressão, que faz parte da nova família de produtos codec AVC- Ultra. O k2 Summit e K2 Solo da Grass Valley são os primeiros servidores de broadcast do mercado que suportam a reprodução do formato de gravação AVC-LongG. A nova colaboração entre Panasonic e VidiGo também foi anunciada no IBC. Esta colaboração vai permitir a integração de câmeras remotas Panasonic com o sistema VidiGo para emissoras de rádio. A VidiGo realiza a comutação automática das câmeras, efeitos automáticos de vídeo digital dinâmico (PVS) e sobreposições gráficas com atualizações em tempo real e controle de áudio. Esta colaboração permite que as estações de rádio automatizem totalmente a sua transmissão aberta; esta solução integrada foi mostrada na feira. E todos estes acontecimentos são apenas o começo, assim como a esperada Varicam 4K (que chegará em 2014), junto da nova camcorder AVC- Ultra P2HD (AJ- PX270) e o surgimento dos cartões Ultra P2 com 256 GB. PA
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News > Mercado
Arri segue investindo e tecnologia e está cada vez mais próxima da produção ao vivo Em visita ao Brasil, o Franz Kraus, presidente da fabricante alemã falou sobre os próximos investimentos da empresa em novas tecnologias para aprimorar a qualidade da imagem. Está nos seus planos o desenvolvimento de uma câmera 4K
A luz emitida a partir da luminária L7 é especificamente calibrada para a produção broadcast e câmeras de cinema digital, garantindo agradáveis tons de pele e cores vívidas
A Arri está fazendo testes para atingir os 96 frames por segundo na captação de imagens. “96 frames por segundo em 4K geram um resultado em torno de 6K. Atingir esse resultado é uma meta de longo prazo da Arri”, conta Frankz Kraus
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urante a Broadcast&Cable 2013, Franz Kraus concedeu entrevista à equipe da Panorama Audiovisual e esclareceu outras prioridades da empresa. Uma delas é disponibilizar bases de cores capazes de criar um alcance de cor branca puro. Para isso, a Arri terá de desenvolver mecanismos de preenchimento que garantam essa variedade, não só a intensidade de cores. Segundo Kraus, ainda há uma meta maior a ser atingida em relação à dinâmica de contraste e já existem tecnologias que produzem esse efeito, com alta taxas. “Estamos comprometidos com estes detalhes e isso é parte do sucesso da câmera Alexa. Existe uma demanda por imagens de alta resolução e, para isso, é preciso oferecer alta taxa de contraste e nós provavelmente vamos nos beneficiar disso”. A Arri também está fazendo testes para atingir os 96 frames por segundo na captação de imagens. “96 frames por segundo e 4K no fim das contas geram um resultado em torno de 6K. Atingir esse resultado é uma meta de longo prazo da Arri”.
Câmeras 4K Está nos planos da Arri o lançamento de uma câmera 4K para oferecer a melhor experiência de imagem para os telespectadores de cinema e TV. Com cem anos de história fazendo filmes e 80 anos fazendoTV, a visão da empresa é identificar oportunidades e limitações de cada época e avaliar os próximos passos a seguir, em uma evolução de longo prazo. “No entanto, o que não encontrei ainda foi o impacto do alcance dinâmico na captação com 4K. Acredito que no final das contas, os números não significam muito. O 4K é válido, mas a audiência não vai perceber muita
diferença no cinema. A tela do cinema é que é o fator convincente”.
LED Ao comentar a linha de LED, Kraus explica a busca da empresa agora é a criação de luminárias com balanço de espectro. “Nos anos 80 não havia qualidade para manter a qualidade do espectro. Hoje, as luminárias LEDs trabalham com diferentes e misturadas cores. Nós decidimos que não queremos depender de um só canal, que vamos calibrar e misturar”. A geração de luz é mais importante do que a saída, principalmente para ter alta qualidade de iluminação. O último lançamento da ARRI na Broadcast & Cable foi a L-Series L7, um equipamento de LED que incorpora as características de Fresnel. A L-Series utiliza a tecnologia LED para o controle completo sobre a cor e a intensidade da luz. A luz emitida a partir do L7 é especificamente calibrada para a reprodução em broadcast e câmeras de cinema digital, garantindo agradáveis tons de pele e cores vívidas. Outra novidade é que alguns meses após o anúncio do L7-TT (tungstênio sintonizável) e versões de resfriamento ativo do popular L7 LED Fresnel luz, a Arri lançou outra nova adição à L-Series - um modelo luz do dia designado como o L7 -DT. OM8 é o mais recente lançamento da linha M-Series de iluminação HMI da ARRI, equipado com tecnologia MAX, que tem um refletor patenteado unificando as vantagens de um Fresnel e uma fixação PAR. A linha M-Series é um conjunto de ferramentas composto por cinco lâmpadas, que oferecem nove opções escalonadas de potência de 800 W a 18.000W. O M8 tem o mesmo acessório com 245 milímetros de diâmetro do Arri D12 para fixação. PA
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News > Mercado
Nova câmera da ARRI, a Amira, grava em formatos ProRes até 4:4:4 em modos HD e 2K com taxas de frame de até 200fps, além de incluir todas as taxas de frame e sensor iguais ao da Alexa
Filtros integrados ND motorizados, além de ferramentas zebra e cor falsa ajudam a controlar a exposição, enquanto uma avançada função de pico garante um enfoque sensível, rápido e preciso
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m dos anúncios de destaque no IBC foi a nova câmera Amira, que deve estar disponível em 2014. Gravando em formatos ProRes até 4:4:4 em modos HD e 2K com taxas de frame de até 200fps, o modelo inclui todas as taxas de frame padrão da Alexa. Uma das vantagens, segundo a empresa, é que ela tira o máximo proveito do sensor da Alexa e integra-o em uma unidade leve e compacta. O sensor da Amira é igual ao da Alexa e conta com 14 stops de alcance dinâmico, resultando em tom de pele muito superior, ISO nativo de 800 e exposição que varia entre 160 e 3200. Além disso, o modelo também tem algumas taxas de frames entrelaçadas (59.94i e 50i) que muitos broadcasters necessitam. Toda a gravação é executada em cartões CFast 2.0, que são muito rápidos e oferecem boa relação de custo por taxa de gigabit.
Pronta para filmar Vale destacar que é muito fácil para equipar a câmera Amira para uso imediato, sem necessidade alguma de montagens. Assim que o operador coloca a câmera sobre seu ombro, está tudo pronto para começar a gravar, o que torna esta câmera ideal para filmagens complexas em que a ação é imprevisível e o
trabalho realizado seja de excelente qualidade. Filtros integrados ND motorizados, além de ferramentas zebra e cor ajudam a controlar a exposição, enquanto uma avançada função de pico garante um enfoque sensível, rápido e preciso. A câmera Amira é única devido ao número de imagens 3D baseadas em LUT já pré-carregadas e que podem ser aplicadas durante a filmagem. Alternativamente, as produções podem personalizar suas próprias 3D LUTs em sistemas externos de calibração, carregá-las na câmera durante a preparação e até mesmo modificá-las na própria câmera enquanto se está filmando. A Amira foi desenhada para ser um bom investimento de longo prazo, construída para superar os rigores envolvidos em uma filmagem profissional. Com uma estrutura interna robusta que garante a estabilidade da câmara e os objetivos, a câmera é um produto altamente duradouro construído com os materiais mais fortes que podem ser encontrados. O sistema eletrônico selado fornece máxima proteção contra umidade e poeira, enquanto que o núcleo térmico integrado mantém a câmera refrigerada. Segundo a Arri, as produções podem utilizar a câmera em qualquer lugar, da selva e do deserto às montanhas nevadas.
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News > MAM
DriveSys na catalogação de vídeo do Itaú Cultural A empresa desenvolveu uma solução para gerenciamento de mídia e arquivo que está sendo implantada no centro cultural para simplificar o processo de armazenamento, catalogação, pesquisa e recuperação dos arquivos de mídia gerados nos últimos 25 anos.
Rodrigo Lorenzetti, editor do Núcleo de Audiovisual e Literatura do Itaú Cultural, Rodrigo Hashimoto, engenheiro, e Gabriel Oliveira, especialista técnico, ambos da DriveSys, são responsáveis por criar condições para o processo de digitalização do acervo deste centro cultural
O
Itaú Cultural é um instituto voltado para a pesquisa e a produção de conteúdo e para o mapeamento, o incentivo e a difusão de manifestações artístico-intelectuais, que há 25 anos promove e divulga a produção brasileira – no país e no exterior. Nestas duas décadas e meia, o instituto construiu de forma pioneira bancos de dados informatizados. Só no catálogo de eventos, para citar um exemplo, atualmente registram-se mais de 40 mil exposições de artes visuais e espetáculos de teatro cadastrados. Juntas, as enciclopédias virtuais de Artes Visuais (com 5,430 mil verbetes), Teatro (quase 900), Literatura Brasileira (mais de 500) e Arte e Tecnologia (110) geram aproximadamente 6,956 mil verbetes – considerando em todos eles as traduções para o espanhol, francês e inglês. E elas serão incrementadas com o lançamento de Música, Cinema e Dança neste ano. No Centro de Documentação e Referência, ainda, o Itaú Cultural apresenta e oferece para pesquisa local do público, mais de 56 mil títulos entre livros, catálogos de arte, vídeos em DVD e em VHS, recortes de jornais e revistas (hemeroteca, após descarte), títulos de CD-ROM, títulos de CD Áudio, obras de referência (enciclopédias, dicionários, guias, etc.), títulos de periódicos e de teses sobre arte brasileira e políticas culturais. O público presencial já ultrapassou a marca dos 300 mil.
Para documentar os principais eventos e exposições realizados, há um departamento responsável pela captação, edição e armazenamento das imagens. Todos os anos são produzidos centenas de clipes, desde gravações usadas nos vídeo guias que auxiliam as visitas às exposições realizadas no centro cultural, entrevistas com artistas e curadores, até peças de teatro e shows. Recentemente, o departamento começou a digitalizar o acervo e já acumula 7 mil vídeos nos servidores. Além do material mais antigo, há muito material novo, produzidos por câmeras Canon 5D e outros modelo HD, que já está em formato digital, mas precisa ser convertido para ser consultado pelos visitantes. O material bruto está formato H.264 e o material editado em Apple ProRes – todas as estações de edição usam o Final Cut Pro. Como o volume de clipes não para de crescer, o Itaú Cultural precisou adotar uma solução completa, que atendesse todas as etapas desse arquivamento. Para isso foi contratada a DriveSys, que forneceu as soluções para arquivamento e gestão de mídia com servidores Tandberg Data e o software para gerenciamento de mídia Cantemo. Inicialmente há 10 TB de storage on-line disponível, mas em breve serão incorporadas fitas LTO, para ampliar a capacidade do sistema. Os especialistas da DriveSys também estão trabalhando em conjunto com a equipe do Itaú Cultural para definir os parâmetros de cadastro que utilizados nos processos de ingest do material HD e na digitalização de fitas magnéticas. PA
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Reportagem > Educação
Anhanguera Educacional utiliza tecnologia da Harris Broadcast para ensino a distância Infraestrutura de última geração e solução de workflow de mídia permitem realizar gestão e transmissão de conteúdos em seu novo Centro de Produção e Transmissões via satélite e internet.
Alexandre Britto, diretor de Transmissões e Operações da Anhanguera Educacional, comanda 40 canais transmitidos via satélite, além dos conteúdos distribuídos via internet (Streaming Sob Demanda e Ao Vivo)
As salas de controle do NOC (Network Operation Center), que foi desenvolvido sobre a plataforma de gerenciamento de rede Navigator, dispõe de equipamentos VTM 4140 para teste e medição e análise da qualidade de vídeo e áudio
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Harris forneceu a Anhanguera Educacional, maior grupo de educação da América Latina, uma solução completa para dar suporte a seu sistema de ensino à distância (EAD) e ao gerenciamento de seu conteúdo educacional. A solução faz parte da estratégia de consolidação da plataforma tecnológica e da produção multimídia da instituição, que conta com 40 canais de transmissão via satélite e capacidade para distribuição de conteúdo via internet (Streaming Sob Demanda e Ao Vivo). Para a primeira fase do projeto, a Harris entregou quatro sistemas de codificação e multiplexação (headends), responsáveis por facilitar a transmissão e a recepção de sinais via satélite, baseados na plataforma de convergência de mídias Selenio, para os uplinks de São Paulo, Salvador, Campo Grande e Valinhos. Além disso, implementou sistemas de gerência e monitoramento local para os uplinks, utilizando multiviewers das linhas Harris Broadcast HView IP e QS QVM6800. Os quatro sistemas de uplink são gerenciados e operados de forma centralizada por meio do NOC (Network Operation Center), que tem um videowall para visualização de todos os sinais transmitidos. Juntamente com o NOC, que foi desenvolvido sobre a plataforma de gerenciamento de rede Navigator, foram entregues os equipamentos VTM 4140 para teste e medição e análise da qualidade de vídeo e áudio, e MSA 300, para análise de streaming DVB. Para a infraestrutura dos seus mais de
30 estúdios educacionais em diversas localidades do país, a Anhanguera adquiriu modulares 6800+ e roteadores Platinum e Panacea. Na segunda fase do projeto, a universidade deve implementar um Media Center digital, com sistema avançado de armazenamento e edição de vídeo em alta definição. Isso possibilitará armazenar até 6000 horas de conteúdo educativo em formato digital, além do futuro compartilhamento do material entre todas as bases. “A Anhanguera Educacional está atenta à importância do Distance Learning para todos os seus alunos. Estruturas profissionais de produção, armazenamento e recuperação de conteúdos são fundamentais para o sucesso desta modalidade. A solução da Harris mostrou-se a mais completa para atender ao enorme volume de conteúdos (aulas EAD) captados, gravados e transmitidos via satélite ou internet”, afirma Alexandre Britto, diretor deTransmissões e Operações da Anhanguera Educacional. De acordo com Felipe Luna, diretor da Harris Broadcast no Brasil, a parceria com a Anhanguera Educacional é de extrema importância para a Harris. “É a prova de que o vídeo de alta qualidade, com catalogação e busca inteligente associados a edição de alta definição, extrapolou o uso em emissoras de televisão e chegou a novos geradores de conteúdos com aplicações específicas. A Harris atuará desde a concepção e gerência do projeto até a instalação e configuração do sistema e suporte pós-vendas”, afirma Luna. >>
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Reportagem > Educação
Para a infraestrutura dos seus mais de 30 estúdios educacionais em diversas localidades do país, a Anhanguera adquiriu modulares 6800+ e roteadores Platinum e Panacea. Já os sistemas de gerência e monitoramento usam multiviewers das linhas HView IP e QS QVM6800
Em visita ao complexo educacional, a equipe da Panorama Audiovisual pode conhecer detalhes do projeto e conversar com Alexandre Britto sobre os detalhes desta instalação. Panorama Audiovisual: Quando a Anhanguera Educacional começou a investir no Ensino a Distância? Alexandre Britto: Nós temos 160 mil alunos matriculados (apenas EaD) e oferecemos curso a distância para graduação, pós-graduação e cursos livres, principalmente, preparatórios para as provas da OAB e Polícia Federal. O ensino a distância começou a avançar no início de 2010. No começo tínhamos dois estúdios na Bela Cintra (São Paulo) e mais quatro em Valinhos, interior do estado. Panorama: Quantas pessoas estão envolvidas na operação EaD? Britto: São 150 entre profissionais envolvidos na parte de produção, operação e transmissão via satélite e internet, somando todas as bases. Temos desde diretor de imagem a monitoração e controle de streaming. Panorama: Onde estão instalados os estúdios e os pontos de transmissão? Britto: Temos estúdios em São Paulo, Valinhos, Salvador, Campo Grande, Rio de Janeiro e Distrito Federal, somando mais de 30 estúdios, por meio da marca LFG. A subida de sinal para satélite acontece em São Paulo, Valinhos, Salvador e Campo Grande. Do Rio de Janeiro e Distrito Federal são feitas contribuições. Há um
link terrestre destas cidades e subimos o sinal aqui na Vila Mariana (bairro de São Paulo). O nosso Media Center foi instalado neste ano em São Paulo. É um ponto único para gerenciar os estúdios, que produzem sete mil horas de aula por mês. Panorama: Qual é a estrutura básica dos estúdios? Britto: Temos mais estúdios que canais, por isso eu posso produzir para subir depois em escala de horário. Tem professor que não pode dar aula em certo horário, então nós gravamos e depois editamos. Cada estúdio tem uma TV de apoio para o professor, monitores de retorno, duas câmeras robotizadas, isolamento acústico e iluminação. Também montamos dois estúdios com capacidade para quase 40 alunos, que é usado por professores que não se sentem à vontade em dar aula olhando apenas para a câmera. Panorama: Estas aulas permitem mais inteiração. Britto: De maneira geral, temos dois tipos de interação. Na internet temos a interação com professores tutores e a aula geralmente é gravada. E tem a outra interação, principalmente em curso livre, pela qual o aluno manda e-mail para o monitor de cabine, que recebe o conteúdo e as perguntas para compartilhar com o professor. O professor usa um ponto eletrônico, mas também tem o retorno na sala se quiser e interage com o monitor de cabine. Também há um tablet em frente ao professor para ele ir riscando. Panorama: Quais são as formas de distribuição das aulas? Brito: Temos três modalidades. Uma é ao vivo e pode ser gravada >>
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Reportagem > Educação
Cada estúdio conta com uma pequena sala técnica, onde é feito corte de imagens, mixagem e acompanhamento do roteiro de aula
para reexibição. Tem uma modalidade que você grava para transmitir via satélite e outra que você grava para transmitir via internet. A tendência é fazer cada vez mais fazer no formato gravado, pois ao vivo é tecnologicamente mais complicado. Para o futuro pretendemos gravar cada vez mais, porque depois é possível editar. Para o aluno também é melhor, porque dá para selecionar o que é mais relevante na edição. Panorama: São quantos canais de exibição? Britto: Temos a transmissão via satélite com até 40 canais e também via internet, que é outra tendência. É uma forma complementar de transmissão via satélite que já existe. Ela pode ser acessada pelos parceiros, em unidades próprias ou pelo próprio aluno no ambiente virtual, em uma página web com todos os recursos, como as atividades extracurriculares. Panorama: A base de alunos atendida coloca a universidade em uma posição bastante confortável. Britto: Em relação aos concorrentes, isso nos coloca em primeiro lugar. Estamos em processo de fusão com outra empresa, que tem cerca de 550 mil alunos. Como nós temos aproximadamente 450 mil, chegaremos um milhão de estudantes aqui no Brasil. Hoje nós somos a segunda maior do mundo na área do mundo na área de educação, só perdemos para uma empresa chinesa. Após a fusão vamos ser a primeira em número de alunos.
Panorama: Para distribuição de sinais via satélite, qual é a estrutura usada? Britto: Nós temos de 900 a 1000 pontos de recepção, que são de parceiros ou unidades próprias. São quase 100 unidades próprias espalhadas pelo Brasil e cada uma delas está equipada com antena para Banda C e um decodificador. Nós usávamos muito a Banda Ku até 2010, mas havia problemas quando chovia, por isso mudamos para a Banda C. Por isso usamos antenas com 2,4 metros e um receptor por sala de aula. Todos os sinais são criptografados e o controle de acesso feito aqui. Daqui consigo dizer quem tem acesso a cada canal e durante quanto tempo, o que é o segredo do negócio. Panorama: Onde estão os teleportos? Britto: Aqui em São Paulo temos uma antena só, que sobe 18 canais. Ela utiliza uma portadora que leva os 18 canais multiplexados. Em Campo Grande (MT) são mais 8 canais em outra portadora e em Valinhos (SP) mais 8 canais. Estes 36 canais são monitorados aqui. Nós subimos 18 canais, mas visualizamos e checamos a qualidade de tudo. Panorama: Este volume de canais e estúdios também exige uma grande capacidade de roteamento de sinais. Como isso foi resolvido? Britto: Nos roteadores de São Paulo, nós recebemos os sinais das cidades que têm estúdio mas não fazem o envio via satélite. Dispomos de até 256 entradas para manejar tudo o que está sendo produzido, as contribuições e os sinais gravados.Tudo é direcionado para os 18 canais que estão ativos. Temos roteadores em São Paulo, Valinhos e Campo Grande. >>
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27
novembro
BROADCAST & IT O evento reunirá diretores de engenharia e donos de produtoras de publicidade e cinema em uma conferência que traz como tema "Broadcast e IT" Este encontro tem o propósito de apresentar e debater sobre as últimas soluções em tecnologia de IT para o mercado audiovisual.
27 de Novembro de 2013 das 9h às 18h No Hotel Mercure São Paulo Jardins
Evento Gratuito Vagas Limitadas
Programação e Inscrições gratuitas no site:
www.conferencia.panoramaaudiovisual.com.br Organização
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Reportagem > Educação
Do alto do edifício na Vila Mariana, em São Paulo, onde está o Network Operation Center, são recebidas e enviadas aulas gravadas e ao vivo para todo o país
Panorama: Onde ficam armazenadas as aulas? Britto: Nossos seis pontos com estúdio têm gravação local, mas ainda com tecnologia antiga, com hard disc e DVD. O Media Center (com gravação em servidores de vídeo) só atende São Paulo, mas a ideia é expandi-lo para os outros centros de produção, principalmente em Valinhos, que tem uma produção grande, e Campo Grande. No futuro, São Paulo será o grande centro de armazenamento. Panorama: As aulas distribuídas por satélite e streaming ficam armazenadas no mesmo local? Britto: Não. A produção que vai para o satélite tem conteúdo diferente da internet. São formatos diferentes de arquivo. O material para streaming eu subo para Nuvem, não armazeno nada localmente. Isso é feito através de alguns provedores de serviços. Aí tem o storage e depois o que a gente chama de CDN que é a distribuição, mas a principio tudo vai para a nuvem. Todos os polos de produção estão capacitados a produzir, converter e subir os arquivos direto para a Nuvem. O conteúdo que vai para o satélite será armazenado aqui, no Media Center. Posteriormente eu vou subir para a internet e armazená-lo também.
Para aulas especiais, um dos estúdios conta com três câmeras e fundo infinito para chroma-key
Panorama: Qual é a capacidade do Media Center? Britto: Hoje o Media Center trabalha com 18 playlists, mas tem capacidade de até 24. Para essa quantidade de conteúdo, temos espaço para 30 dias (de programação) online e 30 dias near line. No ano que vem também vamos investir em LTO e a ideia é ter no mínimo um ano de conteúdo off line guardado. O conteúdo premium eu posso deixar gravado por cinco anos. Dependendo da disciplina, algumas aulas podem ficar armazenadas por mais o menos tempo, online, near line ou off line. Panorama: Qual é a relação entre a resolução utilizada nos arquivos e o espaço de armazenamento? Britto: Hoje temos 60 dias de armazenamento no Media Center, mas para o ano que vem o projeto é colocar no mínimo um ano de armazenamento para os 18 canais. São 1,6 Tb gerados por dia que só neste Media Center. São 584 Tb por ano. Quanto às resoluções, para o satélite usamos 540x480, SD. Não transmitimos em HD, mas estamos preparados para o dia que for necessário. A limitação está na ponta da recepção. Não basta transmitir aqui e não haver capacidade de recepção. Para a internet, nós geramos três resoluções, que facilitam a vida de quem tem banda mais lenta. Na internet a gente tem 480p, >>
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Reportagem > Educação
360p e 240p. São resoluções diferentes para propostas diferentes. Também não adianta colocar HD na internet porque não vai chegar. Panorama: Além do armazenamento, vocês também fizeram um grande investimento em monitoração de sinais. Britto: É, nós temos dois tipos de controle de qualidade, um videowall que indica a presença de vídeo e o áudio. É uma monitoração visual. E também temos uma série de equipamentos que são capazes de ver o vídeo de uma forma que o olho humano não vê. Eles indicam itens como diagrama de olho e waveform, e o operador pode checar a qualidade de toda a cadeia de produção e distribuição. Antes da gravação, ele verifica a qualidade de áudio e vídeo, e tem um canal de comunicação direta para informar qualquer anomalia. Estas mesmas análises são feitas em outras etapas do processo. Panorama: Parte dos materiais também é editada, onde acontece essa etapa? Britto: Há várias situações em que a edição é necessária. Hoje a maioria é feita em Valinho, mas no futuro será tudo aqui. Com a infraestrutura do Media Center, podemos começar a edição pouco segundos depois da gravação, e disponibilizar o arquivo logo depois. Nós compramos vinte licenças do sistema de edição não linear da Harris. PA Assim como os demais equipamentos, a intercomunicação segue os padrões de uma instalação broadcast
Gigante da educação A Anhanguera Educacional Participações S.A é o maior grupo educacional da América Latina em número de alunos. Alinhada à nova fase de desenvolvimento do Brasil, a Instituição oferece ao jovem profissional conveniência e conteúdo compatível com o mercado de trabalho em seus cursos de graduação, pós-graduação e extensão, contribuindo com o projeto de vida dos alunos de crescimento e ascensão profissional. A companhia é líder no uso de novas tecnologias no setor educacional e está presente em todos os estados brasileiros, com 70 campi e mais de 500 unidades de educação a distância, incluindo a Rede LFG, maior especialista na preparação e qualificação de profissionais para atuar com excelência no setor público. Reconhecida pelas melhores práticas de governança corporativa, ingressou na BM&FBovespa em março de 2007 e, atualmente, integra o Novo Mercado.
Anhanguera Educacional em números »
160 mil estudantes EaD (considerando o número de alunos matriculados em polos parceiros da Anhanguera)
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6 mil horas aula transmitidas por mês
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40 canais de transmissão via satélite e capacidade para distribuição de conteúdo via internet (Streaming Sob Demanda e Ao Vivo)
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+900 pontos de recepção.
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+ 150 profissionais envolvidos na produção e distribuição de conteúdos EaD
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+30 estúdios educacionais em diversos pontos do País
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20 licenças para edição de vídeo
Mais de 150 profissionais estão envolvidos na produção e distribuição de conteúdos EaD. Além de São Paulo, também há estúdios em outras capitais e cidades do interior
2013
2013
2013
O ENCONTRO DAS INDÚSTRIAS DE INFRAESTRUTURA PARA TRANSPORTE
Construindo as bases para o espetáculo
O maior evento no Brasil da indústria de infraestrutura para um transporte seguro, eficiente e confortável via terra, água e ar
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oUrbano p x
www.sport-infratech.com.br
O evento para espaços urbanos confortáveis, eficientes, seguros e sustentáveis
2013
ESTACIONAMENTO EM FOCO
2013
Melhorando a vida urbana
www.expo-urbano.com.br
3 a 5 de Dezembro de 2013 Pavilhão Vermelho, Expo Center Norte São Paulo, Brasil
EXPO PARKING REÚNE OS OPERADORES E FORNECEDORES DE SOLUÇÕES DE ESTACIONAMENTO PARA ATENDER ÀS NECESSIDADES DO SETOR NAS CIDADES BRASILEIRAS E AS CRESCENTES EXIGÊNCIAS DOS ESTACIONAMENTOS NOS EDIFÍCIOS PÚBLICOS E PRIVADOS.
WWW.EXPO-PARKING.COM.BR info@real-alliance.com +55 11 5095 0096
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Agenda
Agenda
Congressos, festivais, exposições, mostras, cursos, treinamentos e eventos do mercado audiovisual
19 a 21 de novembro SATIS 2013
27 e 28 de novembro Da Vinci Resolve Avançado
A Satis é uma exposição realizada em Paris, França, para o mercado de broadcast e Pro A/V e reúne os principais fornecedores de equipamentos e tecnologias de criação e distribuição de conteúdo para TV, rádio, cinema e novas mídias. O evento apresenta ainda uma conferência com 40 sessões sobre conteúdo digital, MyTV e Expert. Mais informações: www.satis-expo.com
O treinamento apresenta tarefas avançadas de correção de cor secundária, tracking, balanceamento de planos e gerenciamento de correções através de exercícios práticos, utilizando projetos filmados com as câmeras Red Epic, ARRI Alexa, Sony F65 e Canon 5D Mark III. Ao final deste treinamento o aluno estará pronto para criar correções complexas utilizando diversos tipos de secundárias, eliminar pontos de distração e criar foco no objeto principal, animar correções, criar continuidade entre planos e adequar níveis de broadcast. O curso é organizado pela escola Elieser Jairo Colorista, no Rio de Janeiro, com realização da 2Olhares e apoio da Black Magic. São 12 horas de duração, em aulas aplicadas das 9h às 16h. Mais informações: www.elieserjairo.com.br
20 a 23 de novembro II Festival Audiovisual Catarinense (Faça) É uma mostra de caráter competitivo de curtas-metragens que em 2013 ocorrerá nas cidades de Chapecó (24 a 26 de outubro), Lages (31 de outubro a 02 de novembro), Blumenau (07 a 09 de novembro) e Florianópolis (20 a 23 de novembro), no estado de Santa Catarina. A programação do Festival é montada a partir da seleção de audiovisuais que tenham sido produzidos no estado ou por realizadores catarinenses. O evento é uma soma de diversas ações: sessões audiovisuais, oficinas e distribuição de DVDs com os curtasmetragens premiados para todas as cidades de Santa Catarina. Mais informações: www.faca.art.br
25 e 26 de Novembro Da Vinci Resolve Básico Treinamento básico de dois dias para familiarizar o aluno com a interface do aplicativo, ensinar tarefas básicas de correção de cor e propor exercícios práticos de um fluxo de trabalho de pós-produção, teoria da cor, abordagens de grading técnicas avançadas de correção, criação de looks e abordagens ao cliente, utilizando diversos projetos filmados com as câmeras Red Epic, ARRI Alexa, Sony F65 e Canon 5D Mark III. O curso é organizado pela escola Elieser Jairo Colorista, no Rio de Janeiro, com realização da 2Olhares e apoio da Black Magic. São 12 horas de duração, em aulas aplicadas entre 9h e 16h. www.elieserjairo.com.br
29 de novembro Treinamento em Sistemas Sem Fio O curso do Instituto de Artes e Técnica em Comunicação (IATEC), localizado no Rio de Janeiro, apresenta os fundamentos das transmissões em radiofrequência, a operação, seleção e configuração de sistemas sem fio simples e complexos. Entre os temas abordados estão, o onda eletromagnética, modulação (AM/FM), microfone sem fio, transmissão, recepção (squelch/diversity), antenas, bandas VHF e UHF, intermodulação, transmissão de TV e TVD. Indicado para técnicos de som a engenheiros de gravação, o curso tem 16 horas de duração, com aulas as sextas e sábados. Mais informações: www.iatec.com.br
27 de novembro 11ª conferência Panorama Audiovisual Com o tema Broadcast & IT, a 11ª conferência Panorama Audiovisual reúne especialistas do setor audiovisual que para a apresentação de palestras, além da participação em um debate, sobre as últimas soluções em tecnologia de IT para broadcasters. Cases de sucesso e novas tecnologias estão entre os temas abordados neste encontro, que é indicado aos profissionais do setor audiovisual, realizado no hotel Mercure, nos Jardins, em São Paulo, entre 9h30 e 18h.
IMP ORTA Ç Ã O E V EN D A S D E EQ U I PA M E N TO DE A LTA T E C N O L O G I A
Servidor de slowmotion, live ingest e produção, com tecnologia instant tapeless
Solução de grafismo para broadcast, gráficos virtuais e realidade aumentada
Câmeras portáteis e de estúdio, tecnologia P2, monitores de plasma e mesa de controle
Monitores LCD de vídeo e monitoramento de áudio
Transmissores de vídeo e dados por fibra-óptica
Lentes para aplicação em Broadcast e Cinema
Produtos de Data Storage altamente escaláveis
Codificadores de vídeo, receptores IRD, equipamentos para rede HFC e solução TI
Equipamentos para sincronização de tempo e frequência no sistema de transmissão
Sistema de monitoração de Broadcast
Super câmera lenta
Sistema de automação tapeless
Conversores, distribuidores e Up-Down Converters HD/SD
Switcher de produção multi-funcional
Downconverters e transceptores para MMDS, equipamentos Wimax e GPS
Câmeras IP e softwares inteligentes para monitoramento
Soluções de redes e distribuição para TV Digital terrestre
Mesa de controle mestre e roteadores de vídeo e áudio
Estação de edição Media Composer, Software gerenciador de armazenamento Cental Storage e gerenciamento e arquivo de conteúdos
Roteador multiformato com entrada/saida de modulos SFP
INTEGRANDO SOLUÇÕES S ER V I Ç O S T U R N - K E Y: CO NSU LTO R IA TÉ CNICA, PR O JE TO S, IN T E G R A Ç Ã O, I N S TA L AÇÃO E SU PO RTE TÉ CNICO O PE R ACIO N A L
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