Ano 3 Edição 3 2013
Especial
Transmissão Digital
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Conceitos de transmissão para por Ernesto Riedel*
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xistem conceitos básicos de polarização de ondas eletromagnéticas para a antena UHF com painéis de polarização circular, elíptica ou inclinada (slant). A polarização de uma onda eletromagnética é definida segundo a direção do vetor do campo elétrico. Por isso, é fundamental distinguir entre a polarização elíptica e a linear. A linear acontece quando o vetor do campo elétrico (de uma onda eletromagnética) permanece no mesmo plano em relação à superfície da terra. Por exemplo, quando é no plano horizontal se chama polarização horizontal e quando é no plano vertical se chama polarização vertical. Quando a polarização tem componente tanto no plano horizontal como no plano vertical, é chamada de inclinada ou “slant”. Já a elíptica ocorre quando o vetor do campo elétrico gira em torno do eixo de propagação (em função do tempo), descrevendo uma elipse num plano perpendicular à direção de propagação. Assim, o vetor de campo elétrico gira na frequência de transmissão. Um caso especial de polarização elíptica é a polarização circular, onde a elipse é literalmente um círculo (veja a figura 2). Neste caso, o sentido da rotação é denominado de acordo com as terminologias inglesa “RHC” (circular à direita) e “LHC” (circular da mão esquerda). Num típico dipolo de meia onda para aplicações de radiodifusão, a posição do eixo do dipolo corresponde à direção do vetor de campo elétrico, portanto, à polarização da onda. Assim, um dipolo colocado em forma horizontal irradia uma onda polarizada horizontalmente. Se uma abertura fina e retangular é feita em uma superfície condutora e recebe um sinal, um campo elétrico é formado. Isto significa que uma antena feita por um arranjo de aberturas verticais, como, por exemplo, uma antena superturnstile, irradia uma onda polarizada horizontalmente.
Efeitos da propagação das ondas VHF e UHF A polarização definitivamente interfere nas características de propagação das ondas eletromagnéticas na banda VHF e UHF. Inúmeros estudos sobre os efeitos da propagação das ondas VHF e UHF com diferentes polarizações mostram que, em trajetos longos, as ondas polarizadas verticalmente sofrem maior atenuação que as ondas polarizadas horizontalmente; a polarização vertical favorece o chamado efeito de propagação multipercurso devido aos numerosos elementos refletivos verticais que há na natureza, como, por exemplo, os postes de iluminação; ondas polarizadas verticalmente geram intensidades de campo maiores nos terrenos mais próximos; antenas para receptores portáteis muitas vezes são orientadas verticalmente pela força do hábito, e, portanto, favorecem a recepção de ondas polarizadas verticalmente; ondas polarizadas circularmente geram menos variação de amplitude em receptores móveis. Ou
H Vector
E Vector Figura 1: Polarização elíptica e linear
seja, a probabilidade de ter uma intensidade de campo utilizável é maior, e ao mesmo tempo, serve para todas as formas de antenas receptoras polarizadas linearmente. Horizontal Teoricamente, uma antena com polarização linear não recebe ondas na direção ortogonal à sua polarização. Portanto, uma antena receptora polarizada horizontalmente teria que apresentar uma atenuação quase infinita para as ondas irradiadas verticalmente. No entanto, os efeitos de difração, refração ou reflexão das ondas provocam a rotação do vetor de polarização. Na prática, pode-se esperar que apesar do alinhamento ortogonal das antenas de transmissão e recepção, uma pequena parte do sinal poderá ser recebida.
Elliptic
Sinais nas faixas de VHF e UHF Na prática, as consequências para a emissão de sinais de TV digital e de rádio são: se uma grande área deve ser coberta por um transmissor, a polarização horizontal é ideal, mas não há como evitar perdas nos receptores móveis e portáteis. Se nas grandes cidades o objetivo principal são os receptores portáteis, a polarização vertical é a ideal, porém as perdas na cobertura de zonas distantes são inevitáveis. Quando receptores fixos, móveis e portáteis são atendidos por uma antena de transmissão em
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uma área grande, é aconselhado escolher entre uma polarização elíptica ou circular. No entanto, já que a grande maioria das antenas de recepção (tanto para receptores fixos como para receptores móveis/portáteis) estão polarizadas linearmente, elas podem receber apenas uma parte da energia da onda elíptica ou circular. Esta “perda” é frequentemente incluída no ganho da antena de transmissão (como uma diminuição do ganho), embora seja teoricamente errado atribuir esta perda ao ganho da antena transmissora. Quanto mais este efeito possa ser compensado, mais radiação elíptica/circular poderá ser utilizada para oferecer ao H Vector receptor a mesma intensidade de sinal, que no caso da radiação linear. No caso da radiação circular ou elíptica, apenas uma antena de recepção com polarização circular ou elíptica, é capaz de receber otimamente a energia da onda. Com as antenas receptoras linearmente polarizadas ocorre uma “perda”, que muitas vezes, E Vector é erroneamente deduzida do ganho da antena de transmissão.
E field
E field
Figura 3: Uma antena superturnstile, irradia uma E field onda polarizada horizontalmente
A evolução dos padrões
Inicialmente, os receptores portáteis eramE field utilizados para o padrão DVB-T de TV digital. Até que foram desenvolvidos os entanto, não se pode evitar que ocorra uma forte caída nos níveis padrões DVB-H e T-DMB para a TV móvel. Neste caso, mediante de recepção, quando a antena receptora tem uma orientação uma ótima polarização é possível fazer a emissão, em cada uma ortogonal. Essa queda na intensidade do sinal recebido, para das redes, dos respectivos sinais. a recepção móvel, é muito incômoda, e só pode ser evitada Os avanços dos padrões de televisão digitais, DVB-T2, ISDB-T irradiando ondas com polarização elíptica ou circular. Slant e SBTVD, oferecem a possibilidade Horizontal de integrar programasVertical A emissão de ondas elipticamente polarizadas pode aparecer muito para recepções fixas e móveis, mediante um canal de televisão atrativa, mas devemos também mostrar suas limitantes. As antenas multiplexado. Consequentemente, ambos receptores, fixos e móveis, de transmissão com polarização elíptica são significativamente devem ser atendidos por uma única antena transmissora. Seria ideal mais caras que as antenas com polarização horizontal, vertical ou se a onda irradiada tivesse uma componente horizontal e vertical. inclinada (slant). A razão é a necessidade de integrar em um único Uma radiação polarizada com inclinação seria conveniente, no corpo dois sistemas completos de dipolo, pois isso requer uma rede de distribuição adicional - no interior do painel ou em forma externa. Outro fator importante é que é possível obter antenas de Elliptic RHC LHC com polarização elíptica com bom padrão de radiação right-handtransmissão circular left-hand circular e boasfrom perdas de retorno, por segmentos na banda UHF. Portanto, as viewed transmitter as antenas não são de banda larga 470-862 MHz. E por fim, é preciso levar em consideração qual porcentagem de energia deve ser investida nos respectivos planos de polarização, de acordo com o objetivo de cobertura, da licença de radiodifusão
Horizontal
Elliptic
Vertical
Slant
RHC LHC right-hand circular left-hand circular as viewed from transmitter
Figura 2: Um caso especial de polarização elíptica é a polarização circular, onde a elipse é literalmente um círculo
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e do modelo de negócio de cada da empresa. Na América do Sul, como resultado de investigações práticas, uma relação de H70% para V30% na polarização elíptica é amplamente utilizada. Na introdução da televisão digital na Argentina, foi usada uma emissão de ondas polarizadas com inclinação (slant), com arranjos de antena com uma rotação de 15 graus nos dipolos respeito ao plano horizontal. A relação da intensidade de campo horizontal e vertical aumentou para H80% e V20% e a relação de potência, para H93% e V7%. Na costa sudoeste da Suécia, estão sendo executados testes DVB-T, em áreas que são fortemente afetadas por interferências de emissões estrangeiras. As antenas UHF de transmissão possibilitam a mudança entre várias polarizações lineares e elípticas, para assim lograr uma recepção de baixa interferência nos receptores. PA *Ernesto Riedel é responsável pelo departamento de broadcast da Kathrein no Brasil
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ITVX investe em suporte técnico para A expectativa da empresa é que mais 90 cidades receberão o sinal de TV Digital no próximo ano. reserva bons negócios, principalmente no interior de São Paulo e de Minas Gerais, onde o suporte técnico para redes públicas de televisão tem aumentado nos últimos anos. “Acreditamos que mais 90 cidades, em média, receberão sinal de TV Digital até julho do próximo ano e algumas usarão RX via satélite/HD, seguindo nossas orientações e nosso suporte técnico regional”, projeta Marcello Martins, diretor e engenheiro da empresa. No início do próximo ano, a ITVX irá implantar um sistema Indoor de DTV +1seg em um shopping center do interior de São Paulo. Martins conta que há muitos casos de instalação de O circuito de gap filler da ITVX é projetado para receber cinco canais DTV locais, com cobertura estável em qualquer local, sobretudo para aplicações indoor
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specializada em projetos de engenharia, gestão técnica e site survey, a ITVX desenvolve projetos para emissoras de rádio AM e FM, de migração para TV digital, SFN, up link para satélites na banda C e na banda Ku e aplicações em shoppings centers, hospitais, aeroportos e centros comercias. Segundo informações da empresa, o primeiro trimestre de 2014
TV em ambiente fechado na qual o aparelho não recebe o sinal digital porque o nível do sinal não é suficiente para aparelhos móveis 1-seg que usam antena interna simplificada e sem ganho. “Projetamos um circuito de gap filler e de baixo custo para receber os cinco canais DTV locais, com cobertura estável em qualquer local permitindo que milhares clientes e lojistas possam acompanhar os eventos da Copa do Mundo pela TV”, explica Martins. A empresa também indica os fabricantes mais adequados para cada aplicação, baseada na experiência de mais de 25 anos de atuação no mercado de radiodifusão. PA
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Spinner define nova estratégia para o
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grupo alemão Spinner tem mais de 65 anos de experiência em desenvolvimento e fabricação de componentes passivos de RF. Com sede em Munique, quatro unidades e 11 escritórios de vendas espalhados pelo mundo, a Spinner instalou uma fábrica no Brasil em 2011, em São José dos Campos (SP), para a produção local de filtros de máscaras e demais componentes para a radiodifusão, como combinadores, chaves comutadoras, painéis de comutação, cargas coaxiais, conectores e componentes de linha rígida. Porém, neste ano, a fábrica no Brasil foi fechada, segundo a empresa, porque o crescimento do mercado brasileiro desacelerou, sobretudo por conta do adiamento da meta para o desligamento da TV analógica para 2018. Por outro lado, recentemente, a Spinner fechou parceria com a Kathrein, fabricante de produtos e sistemas para radiodifusão, para desenvolver a primeira torre compartilhada do Brasil, em Brasília, que vai combinar canais públicos e privados em uma só antena. “Espero que a torre de Brasília sirva de exemplo para as emissoras e que esta solução seja mais requisitada num futuro próximo”,afirma Durco, que prefere não revelar mais detalhes sobre essa operação. A previsão é que a construção da torre seja finalizada em julho de 2014. Sobre os planos da Spinner para o mercado brasileiro, Yuri Durco, responsável pelo atendimento ao mercado de radiodifusão brasileiro, diz que apesar de o Brasil ser um país de grande potencial para investimento, a Copa do Mundo e as Olimpíadas deixaram de ser a meta para o desligamento da TV analógica e por isso a empresa decidiu reajustar as operações no Brasil. “O mercado brasileiro continua sendo de grande importância para a Spinner, que mantém firme a decisão de expandir suas atividades e desenvolver produtos para este mercado”, explica Durco. Uma das prioridades da empresa é dar continuidade ao serviço de pósvenda, mantendo a agilidade e a qualidade. Para isso, uma nova estratégia foi desenvolvida com foco nos setores de logística e de serviços. “Garantimos o mesmo atendimento aos nossos clientes”, afirma Durco, que atende os clientes brasileiros ao lado de Fábio Leme, responsável pela área de comunicação móvel.
Produtos
A Spinner e a Kathrein fecharam parceria para desenvolver uma torre compartilhada entre canais públicos e privados em uma só antena, em Brasília. A previsão é que essa operação seja finalizada no primeiro semestre de 2014
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Neste ano, a Spinner desenvolveu um filtro para atender a alta demanda em baixa e média potência do mercado brasileiro. Indicado para até 100W de potência, este filtro está disponível em seis e oito cavidades, que garantem máscara subcrítica e crítica. É ajustável em toda banda UHF por meio de mecanismos reduzidos e compactos. Outro produto de destaque da empresa é a linha de combinadores. Usados para combinar dois ou mais transmissores para que um único alimentador e antena possam irradiar sinais, os combinadores reduzem o número de antenas e alimentadores com um pequeno adicional de perda por inserção. Durco explica que o uso de combinadores ainda é um tabu no Brasil, pois muito dizem acreditar que é mais caro do que usar duas antenas. “Muitas das vezes isso não é verdade, porque custos com linhas de distribuição, transmissores, aluguel e energia podem ser reduzidos. O uso de combinadores garante um sistema com menores perdas e maior cobertura”, explica Durco. PA
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Sua empresa precisa de uma grande parceira MIGRAÇÃO DAS RÁDIOS FM PARA AM O dia 7 de novembro de 2013 tornou-se um grande marco para a história da Radiodifusão, onde nossa Presidenta da República, Dilma Rousseff, assinou o decreto autorizando a migração das emissoras de rádio que operam na faixa de AM (Modulação por Amplitude) para a faixa FM (Modulação por Frequência), dando a possibilidade a todos os radiodifusores de caminhar lado a lado com a tecnologia empregada em FM, com todos os seus atributos dentre eles o mais importante à qualidade de seu sinal. O presidente da Abert, Daniel Slavieiro, manifestou que a assinatura do decreto é o fato mais relevante para o rádio AM nos últimos 50 anos".
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A arquitetura Smart Power 3D fortalece os benefícios de
O PowerSmart 3D garante uma melhoria de eficiência de até 58% em relação às tecnologias anteriores utilizadas nos transmissores
Harris Broadcast abriu novos caminhos para a arquitetura
partir de várias plataformas é fundamental, tanto para assegurar a viabilidade em longo prazo de uma operação, quanto apoiar as várias formas nas quais os consumidores recebem o conteúdo”, diz Rich Redmond, vice-presidente de gerenciamento de produto e estratégia da Harris Broadcast. “As nossas soluções de transmissão permitem que as emissoras implantem soluções para atingir o público de forma confiável em todos os mercados locais e redes nacionais. A nossa tecnologia PowerSmart tem patente requerida, proporcionando confiabilidade sólida, juntamente com significativas economias anuais de custos para os nossos clientes”. Para Nahuel Villegas, VP da Harris Broadcast para Caribe e América Latina, a transição para a TV digital, utilizando o padrão ISDB-T, amplia a entrega de conteúdo e as oportunidades de novas receitas, em um mundo de multitelas, mas também traz novos desafios operacionais. “A linha de transmissores para TV Digital Maxiva da Harris Broadcast, com PowerSmart 3D, é a combinação entre a mais avançada tecnologia de alta-eficiência, em banda larga real, operação simplificada e modulação definida por software para realizar a transição para a TV digital. Não
eficiente de energia limpa com o lançamento do PowerSmart 3D, que elevou a tecnologia de alta eficiência da arquitetura tradicional do PowerSmart. Isso inclui banda larga total, projetos de amplificadores únicos, específicos para cada faixa de (UHF e VHF), alimentando a transmissão em todo o espectro – um diferencial importante, já que a maioria das soluções competitivas exigem várias versões do amplificador para diferentes frequências. A tecnologia também reduz significativamente a marca de instalação do transmissor através da densidade de potência, com redução de espaço no rack superior a 50% na maioria dos níveis de potência. Como o seu antecessor, o PowerSmart 3D também ajudará emissoras locais e nacionais a reduzir significativamente o consumo de energia e emissões de carbono. Ajudará também os clientes da Maxiva a reduzir as contas mensais e a aumentar o custo total de propriedade – sem comprometer a energia ou confiabilidade. “A capacidade de fornecer eficientemente o conteúdo de mídia a
apenas sem falhas, mas também proporcionando baixo custo total (investimento+operação) ao proprietário e flexibilidade para as suas necessidades atuais ou futuras.” A Harris Broadcast lançou uma plataforma neste ano, no IBC, com uma solução de banda larga melhorada para UHF. O PowerSmart 3D está inserido nessa plataforma e garante uma melhoria de eficiência de até 58% em relação às tecnologias anteriores. A plataforma também elimina as limitações de largura de banda e a complexidade do projeto de amplificadores únicos, mais utilizados dentro dos transmissores digitais. A sua abordagem modular, mais leve, os amplificadores conectados em operação e as fontes de alimentação também simplificam a manutenção, reduzindo ainda mais os custos operacionais. A Harris Broadcast tem desenvolvido novas soluções em UHF e VHF que permitem que as emissoras forneçam conteúdo de alta qualidade aos consumidores de mídia em todo o mundo, apoiando padrões de TV digital e de rádio digital mundiais. PA
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Tecnologia para o compartilhamento de por Tomasz Borodo*
Argentina, Venezuela, Chile e Bolívia estão vivenciando agora processo de conversão para a TV digital e, desde o início, a entrega de conteúdos para dispositivos móveis é levada em consideração, tanto que influenciou na seleção do ISDB-T, em detrimento do ATSC a necessidade de uma diversidade de polarização.
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oje as emissoras estão operando em um dos mercados mais competitivos da história da radiodifusão. Os meios de distribuição de conteúdo são intermináveis, enquanto os modelos tradicionais de disseminação de informação parecem obsoletos. Mercados da América do Sul estão em diferentes fases de conversão para a TV digital. No Brasil, por exemplo, muitas emissoras têm atualizado o modelo de transmissão para TV Digital no escritório-sede e se preparado para atualizar também as afiliadas, melhorando o sinal de cobertura em todo o País. Argentina, Venezuela, Chile e Bolívia estão vivenciando agora processo de conversão para a TV digital e, desde o início, a entrega de conteúdos para dispositivos móveis é levada em consideração, tanto que influenciou na seleção do ISDB-T, em detrimento do ATSC. Os broadcasters devem então seguir a expansão do mercado de dispositivos móveis (smartphone e tablet), que tem como característica o fato de pode ser atendido com exclusividade por emissoras e não ser visado efetivamente por cabo ou satélite. O padrão ISDB-T e sua capacidade de recepção móvel inerente criaram uma nova oportunidade, um novo mercado e um novo desafio. Não é só um mercado relativamente inexplorado, mas um mercado que está crescendo muito rapidamente e que poderia ser servido unicamente por uma emissora que entregue conteúdo de alta qualidade e sem restrições de largura de banda. Quanto tempo isso irá levar e como a emissora irá racionalizar o investimento em novas tecnologias RF passivas? Quais requisitos adicionais estão disponíveis quando se considera a entrega para um receptor móvel que não foi um fator no projeto do sistema quando se considera a entrega para um receptor fixo? Como o sistema RF passivo precisa ser atualizado para dispositivos móveis? A mudança mais notável no sistema pode ser vista como
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A “Tecnologia Variável de Polarização (VPT, em inglês)”, lançada pela RFS, permitirá a várias emissoras o compartilhamento da mesma antena ou linha de transmissão e a combinação de infraestrutura, além da capacidade de determinar seus próprios índices de polarização. Isso é fundamental em um projeto organizado em conjunto, já que todas as emissoras não estão no mesmo patamar técnico ou financeiro. Certas empresas de radiodifusão estão dispostas a investir em um transmissor adicional necessário para adicionar um componente vertical para o sinal de transmissão, ao passo que outras emissoras, embora queiram oferecer suporte ao DTV móvel, não podem fazer esse investimento hoje. Até agora, o projeto de uma antena tem sido feito para que todas as emissoras sintam-se forçadas a tomarem uma “decisão comum” sobre a diversidade de polarização final de suas instalações. Isso em um momento em que: a) não há grande consenso quanto ao que a proporção correta será b) a emissora que não fizer o investimento no segundo transmissor hoje vai perder cobertura significativa indo para a nova matriz (devido à energia que está sendo alocada para a polarização vertical). Encontrada tanto no PCP quanto em matrizes PEP, a “Tecnologia Variável de Polarização (VPT, em inglês)”, possibilita às emissoras a flexibilidade de utilizar somente a polarização horizontal completa, ou a polarização elíptica ou a polarização circular total – e tudo isso na mesma matriz. Além disso, estas plataformas são projetadas de tal modo que, se os broadcasters individuais quiserem mudar suas proporções no futuro, a mudança será simples e, em muitos casos, poderá ser feita na sala de transmissor. Com este artigo proponho um olhar minucioso sobre a tecnologia subjacente e os benefícios dessa tecnologia às emissoras. PA *Tomasz Borodo é gerente de vendas de sistemas da Radio Frequency Systems (RFS), fabricante global de sistemas de cabos e antenas mais módulos de RF ativo e passivo, no escritório da empresa na Austrália. Atual responsável pela gestão dos mercados da América Latina das Filipinas, Borodo é projetista de combinadores e sistemas de antena implantados em diversas emissoras de rádio e de TV no mundo todo.
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Teletronix atenta aos rumos da
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tenta aos rumos que a radiodifusão vem tomando no Brasil, a Teletronix, que é 100% nacional, decidiu entrar no mercado de transmissores de televisão analógica e digital. Com a experiência que possui no mercado de rádio e com a carteira de clientes, com mais de 4.000 transmissores e 6.000 acessórios vendidos, a empresa promete mostrar ao mercado a sua nova linha de transmissores híbridos com o mesmo desempenho e qualidade dos demais equipamentos instalados. A Teletronix desenvolveu uma estratégia para capacitação de técnicos e profissionais da área sobre a nova linha de transmissores de televisão híbridos, com workshops e treinamentos ministrados na fábrica e em diversas regiões do Brasil.
Transmissores A nova linha de transmissores híbridos de TV é totalmente compatível com o padrão ISDB-Tb e traz características como um avançado software de pré-correção adaptativa de linearidade, circuitos de proteção contra potência refletida, sobretemperatura e sobrecarga, circuitos amplificadores com alta eficiência e agilidade na troca de canais. PA
an_phase_institucional_230x150mm.pdf
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A empresa Auad Correa Equipamentos Eletrônicos Ltda – Teletronix foi fundada em 1996, pelos então estudantes de Engenharia Gustavo Auad e Rogério Correa
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Tecsys apresenta solução para Interoperabilidade em Redes de
As soluções da Tecsys para o Brasil e demais países da América Latina são integralmente desenvolvidas na fábrica de São José dos Campos (SP). Através da sua unidade em Israel – TVN, Tecsys Video Networks – ela tambpem atende o mercado mundial
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Tecsys Do Brasil, multinacional brasileira especializada em equipamentos digitais e soluções para os mercados de Broadcast, Broadband, Operadoras de TV a cabo, DTH e TV Corporativa, lançou neste ano algumas soluções inovadoras para garantia de Interoperabilidade entre Redes do tipo “SFN” (Sistemas de Frequência Única). Tais soluções permitem integrar diferentes redes de transmissão com equipamentos fornecidos pelos principais fabricantes do mercado (Harris, Rohde & Schwarz e Hitachi Kokusai Linear, por exemplo), simplificando a migração das emissoras de televisão brasileiras para o padrão de TV digital terrestre (ISDB-TB). As soluções propostas pela empresa tornam possível a operação em Feed Único via satélite (uplink e downlink), promovendo redução e otimização de banda contratada. Além do Remux ISDB-T com
TS 8300, uma evolução do modelo TS 8200, que é capaz de realizar conversões de sinais digitais de diversas fontes (satélite, cabo, terrestre, IP) para múltiplas saídas (ASI, SDI, RF, HDMI, IP streaming, entre outras). Desenvolvido com o apoio da FINEP, o Conversor TS 8300 opera no padrão H.264 em HD/SD ou no padrão MPEG-2 em SD e é voltado ao uso profissional de TV Digital Terrestre ou Satélite DVB-S/S2, com características, desempenho e confiabilidade compatíveis com as normas internacionais.
SFN Adapter integrado, Carrossel de Dados e EPG, o compressor de BTS Tecsys garante a interoperabilidade e facilita a Interiorização do Sinal Digital por todos os tipos de distribuição, seja por Fibra, Link de Micro-ondas ou Satélite, esteja o sinal aberto ou fechado – compatível com os principais sistemas de Acesso Condicional. “Outra opção sistêmica é a geração do BTS local através de TS (conhecida como remux lite), facilitando a expansão de redes do tipo MFN ou provendo redundância em pontos onde o Satélite ou o Sinal UHF digital já estejam presentes”, detalha José Marcos Freire Martins, diretor geral da Tecsys. “A flexibilidade de opções (SFN ou MFN) e a interoperabilidade entre equipamentos de diferentes marcas permite aos broadcasters brasileiros – e de outros países que adotarem o ISDB-T – total liberdade na escolha da melhor opção técnica em seus projetos”.
formatos, taxas e resoluções. Com fábricas em São José dos Campos (SP) e em Petah Tikva (Israel), a Tecsys é capaz de atender os seus clientes com muita rapidez, em qualquer parte do mundo, tanto na venda de seus produtos, reposição de partes e peças e recebimento de matériaprima de seus fornecedores. A unidade industrial localizada no Brasil é responsável por atender o mercado latino-americano, enquanto a unidade em Israel –TVN,Tecsys Video Networks – atende os demais países do mercado mundial. A empresa foi pioneira na utilização de SMD e sintetização de frequência em todos os produtos, que são desenvolvidos, fabricados e comercializados conforme norma ISO 9000 e contam também com garantia total de um ano. O seu portfólio conta com mais de 90 produtos, tais como: Encoders, Decoders, Multiplexadores, Moduladores, Conversores, Remux, Transcoders e sistema de Acesso Condicional – compatíveis com os padrões DVB e ISDB-T. PA
Mídia Digital A empresa também apresentou em 2013 o Conversor de Mídia Digital
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Transcodificação Outra solução inovadora em 2013 foi o transcoder de alta densidade para aplicações em OTT, IPTV e qualquer aplicação onde conteúdos necessitem de transcodificação em diferentes
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TSDA lança novos sistemas com foco em
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specializada no desenvolvimento de soluções de telemetria e controle remoto, a TSDA planeja fortalecer a posição no segmento de sistemas de telemetria e controle remoto para emissoras de rádio e de televisão com o lançamento de uma nova geração de unidades remotas Flex e produtos para a monitoração de vídeo digital. Além disso, a empresa está fortalecendo parcerias com empresas do segmento de transmissão para oferecer soluções integradas, sobretudo que permitam fácil integração com a nova tecnologia de transmissão digital. Segundo informações da TSDA, o uso de sistemas de telemetria e controle remoto é condição indispensável em todos os novos projetos. “Existe uma preocupação muito grande com a gestão da rede de transmissão de televisão, a qualidade e a disponibilidade do sinal, e a redução de custos operacionais.Tudo isso só é possível com o uso de um sistema de monitoração e controle 24 horas.”
Lançamentos A segunda geração de unidades remotas da série Flex tem novo processador com velocidade cinco vezes superior a atual e duas vezes mais capacidade de memória, além de ser 2,5 vezes mais leve. A unidade ainda trará novas funcionalidades para automação de tarefas e roteamento de portas, além da capacidade de integração com a nova geração de transmissores
As novas unidades remotas da série Flex permitem visualizar na tela do tablet ou do celular todos os parâmetros técnicos da rede de transmissão e identificar imediatamente falhas de energia elétrica ou aumento de temperatura do local de televisão através do protocolo SNMP. A nova unidade remota também contará com a tecnologia de transmissão de dados 3G que aumentará a banda para a transmissão de dados de telemetria e controle remoto pela porta Ethernet e modem GSM com duplo chip. “A principal vantagem do produto é a completa gestão de toda a rede de transmissão, permitindo a visualização da potência de transmissão em qualquer localidade ou até mesmo o reset remoto de receptores de satélite à distância”, ressalta Barreto. A nova geração permite visualizar na tela do tablet ou do celular todos os parâmetros técnicos da rede de transmissão e identificar falhas de energia elétrica ou aumento de temperatura do local imediatamente. PA
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STB amplia a oferta de modelos compactos e digitais para Transmissor FM TFM 3500 com quatro unidades de rack totalmente banda larga de 87,5MHz a 108Mhz está entre os destaques da nova linha de produtos.
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abricante de transmissores digitais, analógicos e FM, antenas, links de moduladores e acessórios, a STB (Superior Technologies in Broadcasting) lançou modelos compactos e digitais para TV e FM. O diretor geral da empresa, Silvio Santos, que também é dono da RIT TV - Rede Internacional de Televisão, com oito emissoras e mais de 200 retransmissoras no Brasil, conta que a STB foi fundada para dar suporte à RIT, “mas com o tempo começamos a receber solicitações de outras empresas e vender para todo mercado nacional e internacional. Recentemente ampliamos a oferta de modelos compactos e digitais para TV e FM, o que aumentou a aceitação dos produtos”. O transmissor FM TFM 3500, da linha Green Power, tem quatro unidades de rack totalmente banda larga de 87,5MHz a 108Mhz, com troca de frequência via painel frontal e protegido por senha. O transmissor permite ajuste de potência de saída de 200W a 3500W com step de 1W, tem quatro módulos de potência de 900W com eficiência de até 87% alimentados com duas fontes chaveadas de 3000W cada e eficiência de 91%. Com entradas Ethernet, USB, AES/EBU e saída para telemetria, faz uso de três ventiladores com controle PWM de rotação, gerador de estéreo interno e tecnologia planar para toda seção de RF (módulos de RF, combinadores, divisores e filtro passa-baixa). O processamento de dados do transmissor é feita por um ARM Cortex M3, enquanto a supervisão pode ser realizada no display OLED com encoder rotativo que permitem navegar em configurações e leituras do equipamento. Outro produto de destaque é o combinador Manifold UHF, que permite a transmissão simultânea de até 10 canais em uma mesma antena, tem cavidades de alumínio com baixa perda por inserção, alta isolação entre canais e largura de banda ajustável. PA
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As soluções da empresa incluem transmissores para FM e TV digital, gap fillers, micro-ondas e antenas
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Soluções para sistemas
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Ideal Antenas, fornecedora de produtos para sistemas de transmissão, desenvolve softwares de simulação que reproduzem situações reais de campo, permitindo prever possíveis problemas em uma instalação. Estes softwares também avaliam como os sistemas irradiantes se comportarão nos locais de instalação, indicando quais distorções poderão afetar o rendimento. Por meio de software ainda é possível trabalhar com toda a linha de produtos fornecida pela empresa, como o “Slot UHF – Polarização Circular ou Elíptica”, criado para a confecção de antenas com similaridade entre os componentes horizontal e vertical. As soluções desenvolvidas pela empresa também avaliam Sistemas com Painéis Banda Larga Horizontal, Circular ou Elíptica, analisando o diagrama de irradiação de acordo com as dimensões da torre e indicando se há a necessidade de otimização utilizando assimetrias e/ou off-set, Superturnstile UHF, banda larga, com duas entradas e combinação entre os canais digital x analógico, digital x digital e analógico x analógico na própria antena. A Ideal também desenvolve antenas específicas para GapFillers, antenas Slots ou painéis projetados especificamente para sistemas de reforço de sinal. No catálogo há ainda sistemas para transmissão FM, transmissão em canais de TV, sistemas para
As soluções desenvolvidas pela Ideal atendem grande parte das necessidades dos sistemas irradiantes de FM e TV transmissão digital, Gap Filler, sistemas para internet, sistema para enlaces de UHF e micro-ondas e uma diversidade de antenas, como a parabólica sólida ou vazada. Entre as mais recentes novidades da empresa está a antena banda larga tipo parábola sólida para micro-ondas, operando na faixa de frequência de 6.400 MHZ A 7.410 MHZ, com diâmetro de 60 cm, em alumínio e conector tipo N-Femea , alimentador tipo guia de onda, ganho de 29,92 DBI`S e homologada pela Anatel. PA
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