Caderno Dia da Indústria

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BATE 783 de O DE 7 o ã iç d e a rante d parte integ é ia r st ú d • Dia da in aio de 2012 m e d 5 2 a , SEXTA-feir macaé (rj)


EDITORIAL

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Compromisso com a cidade A

participação da indústria no crescimento de Macaé é anterior ao processo de transformação do município, de Princesinha do Atlântico, a Capital Nacional do Petróleo. Ao ser hoje responsável pela movimentação da metade dos recursos próprios gerados pela máquina pública, possibilitando ao município alcançar um orçamento de mais de R$ 1,8 bilhão, estimado para 2012, a instalação de fábricas nas décadas passadas, aproveitando as potencialidades da cidade muito antes da descoberta das riquezas extraídas pelas reservas de petróleo registradas há mais de 30 anos na Bacia de Campos, foi capaz de garantir um posicionamento de destaque, para Macaé, no cenário estadual e nacional. Ao passar, em quase seus 200 anos de histórias, por momentos expressivos em sua economia, sem dúvidas, a participação da indústria, através da produção de vassouras, álcool, e até refrigerante, produto este que carrega em sua marca a imagem da Princesinha do Atlântico, foi fundamental para que Macaé alcançasse hoje esse potencial digno de grandes metrópoles. Com a chegada do progresso, o setor industrial, atrelado ao fomento do comércio local, também sofreu um processo de mudança de identidade, onde as antigas fábricas quase artesanais, familiares, responsáveis pela geração de grande parte dos empregos oferecidos aos macaenses nativos, deram espaço a grandes companhias, que miraram as suas atividades e serviços nas potencialidades registradas na imensidão do mar. Através da postura visionária de grandes nomes da indústria e do comércio local, fábricas nativas se remodelaram e conseguiram ocupar o seu espaço no setor que, aos poucos, foi se internacionalizando e também ficando cada vez mais competitivo.

Sem perder a identidade entre as bandeiras fincadas por companhias que trouxeram para Macaé a experiência e a tecnologia essencial ao desenvolvimento da principal atividade econômica da região, e a responsável por colocar o Brasil no eixo do progresso e do desenvolvimento, as companhias genuinamente macaenses conseguem ocupar o seu espaço e até expandir os seus negócios, oferecendo qualidade e experiência adquirida dentro de casa, para novos projetos que começam a mudar a rotina de cidades como Quissamã e São João da Barra. Responsáveis por representar esses nomes, e preservar a identidade e a história do setor industrial de Macaé, instituições como a Comissão Municipal da Firjan e a Associação Comercial e Industrial de Macaé (Acim), hoje atuam com objetivo de superar os desafios presentes, e planejar e enxergar as potencialidades, assim como os riscos, futuros, esperados diante do intenso processo de mudanças e crescimentos puxados pela dinâmica produtiva do petróleo. Contando hoje com a participação de mais de 10 mil empresas, de pequeno, médio e grande portes, Macaé alcança a segunda posição no ranking estadual entre os municípios com os maiores parques industriais do Rio de Janeiro, potencial que poderá ser ampliado através das expectativas de exploração do pré-sal. Para relembrar todo este histórico, e celebrar um novo momento para a indústria local, o jornal O DEBATE apresenta este especial que tem como principal foco registrar parte de um processo fundamental, não só para a economia de Macaé, mas também para a realidade de todos os cerca de 210 mil macaenses, que ajudam a movimentar essa potência chamada de Capital do Petróleo.

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Porto de Barra do Furado: 450 mi de investimentos Acompanhados por membros da Representação Regional da Firjan, os empresários assistiram a três palestras

Empresários macaenses acompanharam de perto o andamento das obras do Porto de Barra do Furado

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potencial de negócios que deverão ser gerados a partir da atuação de um dos projetos mais importantes no cenário da indústria do petróleo na região, o porto de Barra do Furado, garante a ampliação de investimentos, através de uma aproximação entre empresários dos setores industriais da região. As potencialidades do projeto conhecido de perto pelo governador Sérgio Cabral, foram conferidas por empresários macaenses que visitaram as futuras instalações do complexo, situado na divisa entre os municípios de Quissamã e Campos dos Goytacazes, no início do ano. Liderados pela Comissão Municipal da Firjan, membros

do cenário empresarial de Macaé, e representantes de instituições importantes do setor, como a Associação Comercial e Industrial de Macaé (Acim), participaram de encontros, com o prefeito de Quissamã, Armando Carneiro, e o secretário de Desenvolvimento Econômico do município, Haroldo Carneiro, que destacaram a previsão de investimentos que serão atraídos pelo projeto: cerca de R$ 450 milhões. “As oportunidades são muitas para os empresários de Macaé que possuem a experência garantida junto ao mundo do petróleo”, afirmou Evandro Esteves. Acompanhados por membros da Representação Regional da Firjan, os empresários assistiram a três palestras.

A primeira, sobre o “Estudo de Impacto Social do Complexo Farol/Barra do Furado” foi feita

o projeto de barra do furado levou tempo para ser iniciado pela magnitude

pelo consultor Sileno Martinho, que mostrou a análise social do local encomendada pela Prefeitura de Quissamã e realizada pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Em seguida o secretário Haroldo Carneiro, falou sobre o Perfil Sócioeconômico da cidade. E o presidente da BR Offshore, Ricardo Vianna,

apresentou os investimentos que a companhia vai fazer em Quissamã na ordem de R$ 450 milhões em um Terminal de Serviços e Logística e em um Estaleiro de manutenção em Barra do Furado. “O projeto do Complexo começou a ganhar corpo em 2006 e depois de seis anos está efetivamente sendo implantado com prazos e metas definidos. Nós queremos que o desenvolvimento seja próspero, por isso a partir do Estudo de Impacto vamos buscar realizar todas as ações estratégicas apontadas nele para o crescimento organizado do balneário de Barra do Furado”, destacou Haroldo. Já o prefeito de Quissamã afirmou que o projeto garante o futuro econômico do município.

“Com o início das obras esperamos ofertar diversas oportunidades de negócios e gerar centenas de postos de emprego para Quissamã e região. O projeto de Barra do Furado levou um certo tempo para ser iniciado pela própria magnitude e tecnologia que envolve o Complexo”, frisou Armando. Participaram do encontro os secretários de Desenvolvimento Econômico de Campos e de Macaé, Orlando Portugal e Clinton Santos, o diretor de O DEBATE, Oscar Pires, o Capitão-de-Fragata da Capitania dos Portos de Macaé, Robson Galhardo, o coordenador do Gabinete de Gestão Integrada de Macaé, Coronel Edmilson Jório, entre outras autoridades.


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Senai: qualificação de olho na sustentabilidade

O Senai foi responsável por atender a demanda profissional apresentada pelas companhias da indústria do petróleo Inaugurada em 2008, nova sede do Senai já garantiu formação de mais de 10 mil alunos

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lém de garantir o crescimento econômico da região produtora de petróleo, a indústria macaense foi responsável também pelo aumento do número de ofertas de emprego, o que gerou o surgimento do processo de migração, e até importação, de mão de obra especializada. Passadas as dificuldades iniciais, o Sesi e o Senai, que integram o Sistema Firjan, assumiram a responsabilidade de garantir a formação de mão de obra

qualificada genuinamente macaense, um compromisso fundamental para o fortalecimento de um dos setores mais importantes para a atual realidade da Capital Nacional do Petróleo. Ao garantir a instalação de um dos mais modernos polos de formação, inaugurado em Macaé em 2008, o Senai foi responsável por atender a demanda profissional apresentada pelas companhias que participam das atividades relativas a indústria do petróleo.

“Nós somos a Casa da In- par deste processo é através dústria, com isso, temos o da educação, por isso, invescompromisso de contribuir timos na formação de novos profissionais para suprir a demanda da indústria regiotemos 1,6 mil matrícu- nal”, afirmou o gerente execulas ativas, em nossos tivo da Unidade Operacional cursos principalmente de Macaé - Sesi/Senai, Luiz Eduardo Campino. a demanda do setor Ao garantir a formação de offshore mais de 10 mil profissionais qualificados, absorvidos pelo com o desenvolvimento sus- mercado de trabalho regional tentável no município, na re- ao longo dos últimos quatro gião e no Estado. Entendemos anos, o Senai garante, através que a melhor forma de partici- da parceria com empresas na-

cionais e estrangeiras que atuam na região, a garantia de expansão e aprimoramento do ensino técnico de qualidade. “Hoje temos 1,6 mil matrículas ativas, ou seja, alunos que participam dos nossos cursos direcionados principalmente a demanda do setor offshore. Quanto mais buscamos parcerias e investimos na qualidade do ensino, mais percebemos que a demanda de mão de obra qualificada é crescente na nossa região, onde Macaé é polo”, apontou Campino.


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Parcerias que dão certo Entre as novas conquistas alcançadas pelo Senai estão o laboratório construído em parceria com a SKF

A Campino comemora resultado de parcerias firmadas com empresas da cidade

o assumir o papel da “Casa da Indústria”, o Sesi/Senai busca a firmação de parcerias que garantem o atendimento a demanda crescente de profissionais, diante das oportunidades geradas através da expansão do mercado offshore. Principal foco de trabalho da unidade desde a sua

instalação em Macaé, hoje a Unidade Operacional de Macaé comemora novos resultados alcançados através de parcerias firmadas com empresas como a SKF, Perbras e Sodreq. “Temos parcerias com várias empresas que, através de comodato, disponibilizam equipamentos, materiais e maquinários fundamentais

a formação técnica dos nossos alunos. Além do leque de cursos pertencentes a nossa prateleira, oferecemos também cursos customizados, realizados a pedido de determinadas empresas, de acordo com a sua demanda”, afirmou Campino. Entre as novas conquistas alcançadas pelo Senai estão o laboratório construído em

parceria com a SKF, a doação de dois motores especiais feita pela Sodreq, além da sonda doada pela Perbras, equipamento único na região. “Buscamos a parceria com mais empresas para que possamos ampliar a nossa prateleira de cursos, atendendo assim a demanda crescente da indústria do petróleo”, apontou Campino

Foto - Motores doados Planejando o futuro da indústria Através da implantação de um dos mais modernos núcleos de formação profissional, o Sesi/ Senai já desenvolve ações de olho no esperado crescimento econômico e industrial da região nos próximos anos, de acordo com a estimativa de elevação da produção de petróleo, através da exploração das camadas do pré-sal.

“Todos os investimentos garantidos à Unidade Operacional de Macaé são direcionados ao crescimento da região. Pensando no crescimento estimado a partir da exploração do pré-sal, já planejamos novas ações que visam atender a essa demanda futura”, garantiu Luiz Eduardo Campino. Entre as novidades de-

senvolvidas pelo Senai, já pensando no pré-sal, está a construção da sua segunda unidade, a Sonda Escola, projeto desenvolvido em parceria com a Petrobras, que doará o equipamento direcionado a formação de novos profissionais, a Prefeitura de Macaé, que vai ceder o terreno, situado na região de Cabiúnas, e

o Sesi/Senai que garantirá a construção da unidade. “O projeto de criar mais uma unidade de formação em Macaé já é pensando na questão da evolução da indústria regional. Por isso, nós do Senai temos muito o que comemorar neste dia 25, em que celebramos o Dia da Indústria”, apontou Campino.


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Dia da Indústria

momento histórico no Brasil

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Dia da Indústria foi instituído através do ele dedicou grande diligência. A organização estendeu-se aos Estados de decreto número 43.769, de 21 de Maio de 1958, assinado pelo então presidente São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás, da República Juscelino Kubitsechek. O dia esco- Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rio lhido teve como objetivo homenagear a data do de Janeiro. Em 1932, consagrou-se ao Movimenfalecimento do Dr. Roberto Cochrane Simonsen, to Constitucionalista de São Paulo. Desempenhou papel imvisionário industrial pauportante no grupo de inteleclista que realizou grandes tuais que lançou o manifesto contribuições para o dede que decorreu a fundação senvolvimento nacional. da primeira Escola de SocioRoberto Simonsen (R. logia e Política existente no Cochrane S.), engenheiro, Brasil e ali assumiu a cadeira industrial, administrador, de professor de História da professor, historiador e poEconomia Nacional. lítico, nasceu em Santos, SP, De seus ensinamentos e em 18 de fevereiro de 1889, pesquisas resultaram obras e faleceu, no salão nobre como História Econômica da Academia Brasileira do Brasil, Aspectos da de Letras, em 25 de maio economia nacional e oude 1948, quando saudava tras, sobre a evolução da o primeiro-ministro belga, indústria no Brasil. Paul van Zeeland, em visita Em 1934, foi eleito deoficial ao Brasil. Sucedendo putado federal por São a Filinto de Almeida, era o Paulo. segundo ocupante da CadeiAtuou em importantes comissões, em conra nº 3, para a qual fora eleito em 9 de agosto de 1945 e recebido em 7 de outubro de 1946, pelo selhos de caráter econômico, em congressos, e proferiu inúmeras conferências, reunidas acadêmico José Carlos de Macedo Soares. Iniciou os estudos em Santos, transferindo- depois em volumes. Em 1945, com a volta do se, mais tarde, para o Colégio Anglo-Brasileiro país ao regime constitucional, o Partido Social Democrático de São Paulo apresentou o nome de São Paulo. Formou-se em Engenharia Civil pela Escola de Simonsen para o Senado, e sua vitória nas Politécnica da capital paulista e dedicou-se a in- urnas foi expressiva. Continuou a preocupar-se com os assuntos tensa atividade industrial e comercial. Começou a trabalhar em 1909, na Southern Brazil Railway. econômicos, no Senado e em congressos e conDe 1911 a 1912, ocupou a diretoria geral das obras ferências. Como vice-presidente da seção brasileira da Prefeitura de Santos. Logo a seguir, aos 24 anos de idade, fundou a do Conselho Inter-Americano de Comércio e Produção, atuou na reunião de outubro de 1947, Companhia Construtora de Santos. Em 1919, foi designado membro da Missão Co- em Petrópolis, em que defendeu a tese de um mercial Brasileira à Inglaterra e, posteriormente, Plano Marshall para a América Latina. Ao falecer, Roberto Simonsen era, além de serepresentante do Brasil no Congresso Internacional dos Industriais de Algodão em Paris. Tomou nador, presidente da Companhia Construtora de parte da Conferência Internacional do Trabalho São Paulo; presidente da Cerâmica São Caetano em Washington (EUA), datando dessa época a S. A.; presidente da Companhia Paulista de Mineaproximação com o historiador e homem de es- ração; presidente da Federação das Indústrias do tado Pandiá Calógeras, que foi ministro da Guerra Estado de São Paulo; vice-presidente da Confederação Nacional de Indústrias; vice-presidente do no Governo Epitácio Pessoa. A Companhia Construtora foi encarregada da Conselho Superior da Escola Livre de Sociologia construção dos quartéis do exército, obra a que e Política, da Universidade de São Paulo.


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Contribuição garante evolução econômica Imposto Sobre Serviços (ISS), considerada como a “menina dos olhos” da administração municipal

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eja através do potencial em garantir oportunidades de trabalho aos profissionais do município, seja pelo compromisso social que mobiliza ações em beneficio da população da cidade, a contribuição da indústria macaense na administração de um dos municípios mais complexos da região acabou se tornando motivo de disputa, e de interesse, de outros municípios da região. Principal fonte geradora do Imposto Sobre Serviços (ISS),

Chegada de novas empresas eleva arrecadação do ISS

considerada como a “menina dos olhos” da administração municipal, a indústria tornase ainda mais essencial ao município na medida que garante, através da sua atuação, a diminuição da dependência financeira de Macaé dos recursos originários da principal atividade econômica da região, a exploração do petróleo. Além das questões relativas aos valores, que chegam a cerca de R$ 400 milhões no ano, a contribuição da indústria, através do pagamento do

cidade, a Comissão Municipal buscamos melhorar a da Firjan é intermediária nos debates das principais áreas dinâmica de atuação relativas a dinâmica de ativida indústria, para dade da indústria do petróleo. avançar na geração “Como contribuintes, nós de mão de obra temos a responsabilidade de acompanhar também de que ISS, permite ao setor assumir forma esses recursos estão uma nova postura, a de co- sendo aplicados, em benefício brança, na aplicação efetiva da população, buscando o dedos recursos, que devem ser senvolvimento sustentável da transformados em mudanças cidade”, afirmou o presidente efetivas na realidade da Capi- da Comissão, Evandro Esteves. Através da atuação das tal Nacional do Petróleo. Ao representar o setor na câmaras temáticas, que dis-

cutem assuntos relativos a setores como infraestrutura, mobilidade urbana, segurança, desenvolvimento econômico, atividades onshore e offshore, a Comissão reúne os representantes do setor, responsável hoje por movimentar a economia da Capital do Petróleo. “Ao discutir os investimentos nestes setores, buscamos melhorar também a dinâmica de atuação da indústria, o que reflete em avanços na geração de mão de obra, e até mesmo na arrecadação de impostos, ação que deve ser transparente e surtir efeitos à população”, apontou Evandro. Ao propor a contribuição no processo de elaboração de planos de governo, que visa implementar ações relativas a aplicação dos recursos gerados pela indústria, a Comissão da Firjan vai defender o interesse do setor, através dos debates com os futuros candidatos a sucessão do governo municipal. “Nos propomos a contribuir com a formação de um planejamento que será positivo para a cidade. Além disso, vamos atuar como fiscalizadores no desenvolvimento dessas propostas que visam garantir a Macaé o verdadeiro desenvolvimento”, apontou Evandro.


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Lideranças celebram marco do Dia da Indústria Personalidades empresariais, políticas e sociais de Macaé apontam a relação entre a realidade do município próspero

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ssencial à dinâmica evolutiva de Macaé, no processo de transformação, de Princesinha do Atlântico, em Capital Nacional do Petróleo, a importância da

indústria é ressaltada por lideranças que possuem participação fundamental nesse processo. Ao celebrar hoje mais um Dia da Indústria, personalidades empresa-

riais, políticas e sociais de Macaé apontam, através da sua visão, a relação entre a realidade do município próspero, porém com defeitos evidentes em sua rotina, e a respon-

“ Macaé é um município

que possui em sua história a participação ativa da indústria e do comércio, que proporcionaram o desenvolvimento da cidade até o seu reconhecimento como a Capital Nacional do Petróleo. O Dia da Indústria representa, para nós, essa importância” Marcelo Reid, vice-presidente da Comissão Municipal da Firjan

sabilidade do setor que contribui com a geração de emprego e de recursos fundamentais para proporcionar a município o tão esperado desenvolvimento econômico.

“A indústria e o comércio possuem um papel fundamental no processo de desenvolvimento do município, sem deixar de desenvolver o seu compromisso social e com a sustentabilidade. O Dia da Indústria é um momento de comemoração, mas também de reflexão sobre onde podemos atuar e o que podemos melhorar” Evandro Esteves, presidente da Comissão Municipal da Firjan

“O Dia da Indústria representa “Somos a Casa da Indústria em Macaé. Por-

tanto, o dia tem grande importância para a dinâmica do nosso trabalho e do nosso papel em garantir a formação de mão de obra qualificada, atendendo a demanda crescente da indústria do petróleo macaense e da região” Luiz Eduardo Campino, gerente executivo da Unidade Operacional Macaé do Sesi/Senai

o marco do crescimento econômico do município, através da atuação de empreendedores que contribuíram com o crescimento e o desenvolvimento da região. A data contribui também para a discussão de novos desafios”

Evandro Cunha, presidente da Associação Comercial e Industrial de Macaé (Acim)

“Macaé não seria a Capital Nacional do Petróleo sem a atuação da indústria. Portanto, o dia 25 de maio celebra a importância deste setor responsável por gerar oportunidade de trabalho, além de recursos essenciais a administração do município. Parabéns a todos os empreendedores” Paulo Antunes, presidente da Câmara de Vereadores


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Setor industrial garante expressiva média salarial Macaé foi a cidade que mais se beneficiou no país, com o crescimento das oportunidades de emprego

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or meio de um processo natural, potencializado por ações governamentais que aproveitaram o favorecimento do ambiente de negócios gerado pelo petróleo, através dos investimentos na ampliação do setor industrial, Macaé desponta no cenário nacional como a cidade com a maior média salarial do Brasil. Assumindo posição de destaque no ranking que incluiu cidades como o Rio de Janeiro, a Capital Nacional do Petróleo pode ampliar ainda mais a sua capacidade de gerar oportunidades de emprego voltadas ao

Média salarial impulsionada pelo setor industrial garante benefícios à economia do município

setor industrial, aproveitando as projeções futuras projetadas através da exploração e produção de óleo bruto e gás natural na Bacia de Campos. Através de estudos e análises de especialistas no setor econômico e da dinâmica nacional do petróleo, Macaé foi a cidade que mais se beneficiou no país, com o crescimento das oportunidades de emprego, geradas pelo setor industrial, que se expandiu através das movimentações em terra geradas pelo setor offshore.

“Esse posicionamento do município representa o cresa projeção esperada cimento do setor industrial pelo pré-sal, torna em Macaé, atraído pelas moo setor marítimo o vimentações do petróleo. Os principal atrativo números representam os beda região nefícios gerados diretamente à economia da cidade através Através da Relação Anual de do processo de evolução da Informações Sociais (RAIS) do Petrobras no setor offshore Ministério do Trabalho, Macaé da exploração e produção, já alcançou a média salarial de projeção que tende a se elevar R$ 3.715,37. Na visão dos es- com o pré-sal”, afirmou o prepecialistas, por estar na frente sidente do Fundo Municipal de das cidades inseridas no maior Desenvolvimento Econômico parque industrial do país, con- (Fumdec), Francisco Navega. centrado entre os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, a Capital Nacional do Petróleo assume a liderança também a nível nacional.

Responsável pelo crescimento da economia de cerca de 600%, superando o ritmo registrado na China, o setor industrial concentra em Macaé cerca de 80% de todas as oportunidades de emprego geradas pelo setor na região metropolitana do Petróleo. Os números atuais representam um processo de evolução que surgiu através da definição da Petrobras em instalar um porto na Imbetiba, possibilitando assim o apoio logístico às bases de exploração situadas na Bacia de Campos. Diante da projeção esperada através do pré-sal, o setor marítimo torna-se o principal atrativo da região para o setor industrial, o que reforça a necessidade do município em garantir a execução do projeto do Terminal Logístico de Macaé (Terlom).


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Fundo Regional para novos investimentos No seminário “Visões do Futuro”, empresários apresentaram propostas a prefeituras da região Empresários de Macaé poderão ser beneficiados com novos investimentos

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criação de um Pacto, assim como de um Fundo de Investimentos Regional foi discutido entre empresários e representantes das prefeituras de Macaé, Campos dos Goytacazes, Quissamã e São João da Barra e de outras cidades, durante a realização do seminário “Visões do Futuro: Potencialidades e Desafios da Região Norte Fluminense”, realizado pela representação regional Norte do Sistema Firjan, em novembro do ano passado. Realizado em Campos, o encontro teve como pano de

fundo os investimentos que serão consolidados, através de projetos das iniciativas pública e privada, no estado do Rio de Janeiro até 2013, levantados pelo estudo “Decisão Rio”, elaborado pela Firjan, que prevê a aplicação de R$ 181 bilhões, dos quais R$ 14 bilhões são esperados para a região Norte. Durante a reunião, representantes dos setores empresariais dos principais municípios em expansão econômica na região (Macaé, Campos, Quissamã e São João da Barra), tiveram a oportunidade de apresentar as suas propostas às prefeituras com objetivo de garantir a agilização de projetos voltados a

serviços como esgotamento sanitário, infraestrutrura e abastecimento d’água, essenciais para garantir a instalação de novas

presários, representados pela Firjan, apresentaram às prefeituras a real necessidade da consolidação de projetos relativos a estradas da região, dentre eles a Rodovia Litorânea, projeto apretemos 1,6 mil matrícu- sentado pelo Governo do Estado las ativas, em nossos que busca criar uma nova rota cursos principalmente terrestre entre Macaé e São João da Barra, passando por Quissaa demanda do setor mã, Carapebus e Campos, dimioffshore nuindo o fluxo logístico da BR 101. Representantes dos dois setores empresas atraídas pelos inves- debateram também a importântimentos previstos. cia da ampliação das fases de duAtravés da proposta de estrei- plicação da rodovia federal. tar a relação entre os municípios Com objetivo de alavancar em expansão econômica, os em- o setor empresarial da região, foi apresentada a proposta de criação do Fundo Regional, uma

espécie de consórcio entre os municípios, para a criação de subsídios financeiros que visam estimular o crescimento das empresas locais, aumentando o potencial local para atrair os investimentos bilionários, crescendo a concorrência com companhias de fora. Os empresários discutiram também a importância de um aporte financeiro dos municípios para a consolidação do Sistema de Garantia de Crédito (SGC) que receberá R$ 1 milhão de Campos e de Macaé.é polo”, apontou Campino.


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Investimentos de 14 bi até 2013 na região R$ 14 bilhões previstos para a região Norte, grande parte é referente a projetos direcionados ao complexo portuário do Açu

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atualização do estudo Decisão Rio, realizado pela Fundação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) reforça a expectativa do registro de investimentos de R$ 181,4 bilhões para o Estado até 2013. Desse total, cerca de 14 bilhões serão direcionados para a região Norte do Estado. Macaé está entre as cidades que serão mais beneficiadas. O resultado do levantamento, divulgado pela Firjan, leva em consideração os projetos já apresentados pelos governos estadual e federal, assim como por municípios, que investirão em obras relativas a diversos setores.

O estudo projeta também um balanço de ações que serão desenvolvidas pela iniciativa privada, através do incentivo a setores como logística, naval e a indústria do petróleo. Os dados foram analisados de forma positiva pelos representantes de 70 empresas e 20 instituições públicas e privadas, integrantes da Rede-Petro. O grupo apontou as novas perspectivas de negócios que serão gerados em Macaé e na região pelos próximos dois anos, beneficiando principalmente os empres á -

rios que atuam em um dos mais consolidados e sérios setores industriais do país. Segundo o Decisão Rio, dos R$ 14 bilhões previstos para a região Norte, grande parte é referente a projetos direcionados ao complexo portuário do Açu, no município de São João da Barra. “Já existem muitos empresários de Macaé que atuam como fornecedores de serviços para em-

presas que estão se instalando no porto do Açu. Essa projeção de investimentos amplia a perspectiva de negócios para o nosso setor pelos próximos anos”, afirmou o presidente da Comissão Municipal da Firjan, Evandro Esteves. Ao registrar o

crescimento do setor industrial ao longo dos últimos 30 anos, Macaé poderá atuar como uma cidade que oferecerá uma gama de produtos, serviços e mão de obra para projetos que serão implantados em São João da Barra, atraindo assim grande parte dos investimentos direcionados ao empreendimento portuário. Para estreitar ainda mais essa relação, o governo do Estado já possui um projeto para a construção da “Rodovia do Sol”, estrada que interligará Macaé a São João da Barra, facilitando as transições logísticas, estimulando a relação econômica entre as duas cidades.

Obras de construção do Porto do Açu garantem perspectiva de negócios para empresas macaense


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Fábrica Lynce: 85 anos de história na indústria local A consolidação da marca Lynce em Macaé e na região começou na década de 20

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undada há 85 anos, a história de sucesso da Fábrica Lynce representa todas as fases de consolidação do setor industrial em Macaé. Ao superar os desafios, através da criação e aprimoramento de produtos, em especial o refrigerante Moranguitto, que são as marcas registradas da cidade, desde a época áurea da Princesinha do Atlântico, a empresa, administrada atualmente pela terceira geração

da família Agostinho, é exemplo de que a economia municipal já demonstrava todo o seu potencial bem antes das descobertas relativas ao petróleo, o ouro negro brasileiro. A consolidação da marca Lynce em Macaé e na região começou na década de 20, quando o empresário Orlando Farrula, acompanhando a onda da industrialização brasileira, implantou em Macaé a Fábrica Prince de bebidas. Em seu portfólio, a produção

desde maio de 1927, ano de a fábrica foi adquirida fundação da empresa. Ao apresentar uma propelo empresário elias posta inovadora, através de Agostinho que trocou o nome da empresa, de um produto diferenciado da cultura econômica de MaPrince para lynce caé na região, mais voltada a agroindústria e a tecelagem, a baseada em fórmulas impor- Fábrica passou a ser administadas da Inglaterra, origem trada pela família Agostinho, também da matéria prima em 1931, quando Orlando do refrigerante Morangui- Farrula, depois de criado, em nho, hoje Moranguitto, assim 1916, a Associação Comercial como o licor Pesseguette, pro- e Industrial de Macaé (Acim), dutos que estão no mercado resolveu se desfazer da empre-

Início da geração Lacerda Agostinho Instalada no prédio número 600, na rua Boa Vista, onde hoje é a sede da Delegacia da Polícia Federal de Macaé, a Fábrica Lynce conseguiu, através da qualidade dos produtos, ganhar o mercado regional. Ainda sob o comando de Elias Agostinho, que chegou a ser prefeito de Macaé, e dono de uma empresa de transportes e também de um alambique de aguardente, as instalações da Fábrica foram transferidas para o número 286 da Avenida Rui Barbosa, onde permaneceu até 1985. Porém, em 1939, a Fábrica Lynce foi vendida para o irmão de Elias, Lacerda Agostinho, que já trabalhava na empresa, administrando também um

armazém situado na rua Télio Barreto, no centro da cidade. Ao viver o processo de consolidação da marca, e de acompanhar a instalação de antigas fábricas que atuaram no município, voltadas à fabricação de leite, tecidos e vassouras, a administração de Lacerda Agostinho foi marcada também pelo seu papel na sociedade macaense, atuando como presidente de instituições importantes como presidente do Ypiranga Futebol Clube e fundador/presidente da Liga Macaense de Desportos, em 1943. Na política, Lacerda atuou por 16 anos na Câmara de Vereadores, como parlamentar, chegando a conduzir a Casa como presidente do legislativo.

sa, diante de uma crise financeira ocasionada pela queda das exportações do café, em decorrência a quebra da bolsa de valores de Nova Iorque. A Fábrica foi adquirida pelo empresário Elias Agostinho que optou por trocar o nome da empresa, de Prince para Lynce. Desde então, surgia assim uma história de sucesso, que está atrelada ao desenvolvimento econômico e industrial de Macaé nos últimos anos.

Sucesso Após a administração marcante de Lacerda Agostinho, a Fábrica Lynce, já líder de mercado na comercialização de refrigerantes de morango, passou a ser conduzida por seu filho, Francisco Mancebo Agostinho, que deu sequência a atuação da família, tanto a frente da empresa, em sua segunda geração, quanto no envolvimento com as questões da sociedade da cidade. Nesse período de passagem de geração, a Fábrica registrou o fim da produção de um dos seus mais marcantes produtos, o Guaraná Lynce, há cerca de 50 anos. Produzido em um dos momentos mais prósperos da Fábrica, o refrigerante acabou sucumbindo diante de uma nova fase de representação nacionais, como cervejas e outros refrigerantes.


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Origem da fórmula e desafios do mercado O produto genuinamente macaense alcançou apreciadores também em várias outras cidades do Estado

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antida em seg re d o d e s d e a sua criação, a fórmula do principal produto da Fábrica Lynce, o refrigerante que teve o nome Moranguinho até a sua produção em garrafas de vidro, passando para Moranguitto nas embalagens pet, passou pelo processo de mudança da origem da matéria prima, antes vinda da Inglaterra, hoje substituída por materiais nacionais. Líder de mercado até hoje, o refrigerante caiu no gosto de consumidores, não só de Macaé, mas de cidades das regiões Norte Fluminense. Antes produzido em máquinas manuais, hoje a Fábrica Lynce possui a capacidade de produção de três mil garrafas

por hora, números que podem ser ampliados. Devido a modernização, a empresa suspendeu, por ora, a fabricação do Moranguinho, em garrafas de vidro. Produto genuinamente macaense, o refrigerante de morango alcançou apreciadores também em várias outras cidades do Estado, porém, os custos embutidos no processo de fabricação do Moranguitto acabam não permitindo a sua ampliação de vendas. A produção de refrigerantes mais baratos, porém com menor qualidade, acaba atrapalhando também a expansão da marca Moranguitto. “Estamos muito distantes dos locais de origem de fabricação de produtos como as embalagens utilizadas nos

Sucesso administrativa

nossos refrigerantes. Diante da nossa produção, os custos acabam sendo muito alto. Ao conduzir a administração Além disso, o mercado hoje da empresa atualmente ao lado do filho, Luis Felipe Agostinho, representando assim a os refrigerantes terceira geração da família, são de alta qualidade, Francisco Agostinho faz uma apesar de mais análise sobre as fases de subaratos cesso, e também de desafios, superados pela Fábrica. “A gestão familiar pode não quer primeiramente preço e ter uma resposta futurista, não qualidade”, afirmou Fran- mas é altamente sustentável, cisco Agostinho. por contribuir com a preserSegundo Francisco, até vação da essência da Fábrimarcas internacionais de re- ca, além de ser também uma frigerantes tentaram seguir a forma de se reduzir custos”, fórmula de sucesso do refri- apontou Francisco Agostinho. gerante. “A Coca-Cola lançou Ao traçar um perfil dos hohá cinco anos um refrigerante mens que contribuíram com a de morango. Ficamos preocu- criação e consolidação da empados, mas o produto acabou presa - Elias e Lacerda Agostinão dando certo”, apontou. nho -, Francisco, apontou que

todos sempre tiveram o compromisso, tanto com a empresa, quanto com as questões sociais e políticas de Macaé. “Nós tivemos as imagens de homens que participaram da sociedade e da política da cidade sem deixar de conduzir a empresa. Essa história também faz parte do município”, afirmou Francisco. Seguindo os mesmos caminhos do pai e do tio, Francisco Agostinho possui em seu histórico atuações marcantes como presidente do antigo Clube Ypiranga, da Associação Comercial e Industrial de Macaé (Acim) e responsável pela instalação, e primeiro presidente, da Comissão Municipal da Firjan.


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• • • O D E BAT E D IA DA I N D Ú S T R IA

Histórico de Lacerda Agostinho Lacerda começou a se destacar na sociedade macaense. Casado com Dona Conceição Mancebo

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asceu no dia 16 de tacar na sociedade macaense. julho de 1912, em Casado com Dona Conceição Carapebus, antigo 3º Mancebo Agostinho, sua eterDistrito de Macaé. na companheira e incentivaFilho de Francisco Agostinho dora, teve quatro filhos: LeniNaime, de orice, Francisco, gem Libanesa, e Le d a e Fe rAntonia Barcellos em 1939 assumiu a nando, todos Agostinho, sexto direção da fábrica casados e de uma geração lynce, em uma que lhe dede 11 irmãos. ram 11 netos negociação com o e 15 bisnetos. Muito jovem irmão mais velho, Atualmenmudou-se para te a empresa Macaé para trabalhar no comércio, quando é gerida pelo filho, Francisem 1939 assumiu a direção da co Mancebo Agostinho, e Fábrica Lynce, em uma nego- pelo neto Luis Felipe Osório ciação com o irmão mais ve- Agostinho. Dona Conceição faleceu no lho, Elias Agostinho, propriedia 05 de fevereiro de 1997. Já tário na época. A partir da gestão na Fábri- Lacerda faleceu no dia 06 de ca, Lacerda começou a se des- agosto de 2004, aos 92 anos.

Atividades políticas Na vida política, Lacerda Agostinho foi vereador a partir de 1945, seguindo por quatro legislaturas consecutivas, sendo autor de inúmeros projetos ao longo de 16 anos. Foi presidente da Câmara Municipal durante dois mandatos e exerceu cargos no legislativo, integrando Comissões Parlamentares, participando do Im-

peachment do então prefeito Eduardo Serrano, ocasião em que renunciou a presidência da Câmara para não assumir a prefeitura, visando não querer legislar em causa própria.

Foi presidente do antigo Partido Social Democrático (PSD) e depois fundador e primeiro presidente do MDB, atual PMDB.

Atividade Social

››Membro vitalício do Con-

selho Curador da Funda-

ção Educacional Luiz Reid e membro do Conselho Fiscal da instituição.

››Membro ativo da maçona-

ria macaense desde que foi

iniciado em 23 de dezembro de 1944, ocupou vários cargos, inclusive de Venerável Mestre em 1954. Em 1975 foi elevado

como Grande Inspetor Geral da Ordem, o que equivale ao Grau 33, o máximo na maçonaria. Foi também um dos colaboradores da construção do prédio dos Corpos Filosóficos. ››Sócio Benemérito do Tênis Clube de Macaé. ››Fundador do Lions Clube de Macaé. ››Sócio do Rotary Clube.


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O D E BAT E D IA DA I N D ÚS T R IA • • •

Plano de Negócios da Petrobras: US$ 224,7 bi A Petrobras enxerga o crescimento do pré-sal como o principal vetor para o crescimento no futuro

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omo uma das maiores companhias de energia do mundo, a Petrobras segue o desafio de prover a energia capaz de impulsionar o desenvolvimento e garantir o futuro do país. São esses os pilares que marcaram a nossa história e guiam o nosso futuro. O Plano de Negócios 20112015, aprovado no dia 22 de julho do ano passado, foi elaborado em um contexto de crescente demanda mundial por energia, notadamente pelo petróleo, e de novas - e promissoras - descobertas em campos brasileiros. Com investimentos totalizando US$ 224,7 bilhões (R$ 389 bilhões), o Plano contempla um total de 688 projetos. Com a conclusão de diversos projetos já previstos no plano anterior, a empresa pretende continuar dando ênfase no crescimento orgânico baseado no conhecimento que temos de nossas bacias de petróleo.

Diante de um cenário expressivo de descobertas de águas profundas no Brasil, a Petrobras traçou um novo perfil de aplicações de recursos. Assim, a estatal aumentou a concentração dos investimentos no segmento de Exploração e Produção, cuja participação no total passou de 53% do Plano anterior para 57% no Plano atual. Dentro desse segmento se destacam a inclusão da Cessão Onerosa e novos projetos de pré-sal, principalmente no campo de Lula. Pela primeira vez, a empresa incluiu no Plano um programa de desinvestimento em um montante de US$ 13,6 bilhões, visando uma gestão mais flexível do caixa para viabilizar investimentos. Buscando otimizar o portfólio, a Petrobras buscou implementar ações para aumentar a participação dos fornecedores nacionais, com a proposta de apoiar o desenvolvimento de empresas nacionais inovadoras.

O Plano prevê também um crescimento vigoroso na demanda de derivados do mercado brasileiro, através da intensificação das atividades no desenvolvimento da produção, com o propósito de duplicar as reservas provadas até 2020. A Petrobras enxerga o crescimento do pré-sal como o principal vetor para o crescimento no futuro. A curva de produção continua fortemente ascendente em função do início da produção de campos maiores e mais produtivos. No curso da história da empresa, as movimentações para a exploração do petróleo começaram na terra, expandindo os domínios para as águas rasas e depois para as águas profundas. Para conquistar as novas fronteiras estabelecidas, a empresa buscou o desenvolvimento de novas embarcações e equipamentos, com o recebimento de mais 24 sondas, além de novos barcos e plataformas.

Macaé beneficiada Ao garantir a aprovação do Plano de Negócios para os anos de 2011-2015, onde serão aplicados cerca de R$ 389 bilhões em investimentos, a Petrobras elevou a estimativa de aplicação desses recursos no setor de exploração e produção de petróleo, principalmente nas reservas do póssal. A mudança gera grandes expectativas para o setor offshore de Macaé, que detém mais de 80% da operação do óleo bruto e gás natural do país. Através das estimativas garantidas pelo Plano, cerca de 57% do total de recursos aprovados pelo Conselho de Administração da estatal, serão destinados a elevação da produção e exploração, cuja dinâmica se concentra em maior quantidade na região da Bacia de Campos. A estimativa da Petrobras, com os investimentos que vai realizar nos próximos anos, é de que a produção de petróleo do pré-sal passe de 2% do total produzido pela companhia em 2011 para 40,5% do total em 2020. Além de apresentar estimativas positivas para o setor de

Macaé, o Plano de Negócios da Petrobras apontou também uma espécie de “adiamento” de aplicação de US$ 13,6 bilhões, opção que deve estar relacionada a mudanças no quadro de aplicação de recursos para o projeto das Refinarias Premium I e II, situadas no Ceará e no Maranhão. De acordo com Navega, a transferência da proposta de aplicação desses recursos foi uma ação estratégica. “Esses recursos já possuíam uma destinação não relacionada a dinâmica de Macaé. Nós estamos acompanhando de perto essa questão de todo o investimento da Petrobras, que demonstra ser bastante favorável para o município”, apontou Navega. O Plano de Negócios prevê ainda a aplicação de 95% dos investimentos (US$ 213,5 bilhões) nas atividades desenvolvidas no Brasil e 5% (US$ 11,2 bilhões) nas atividades do exterior, contemplando um total de 688 projetos. Em relação ao total dos investimentos, 57% referem-se a projetos já autorizados para execução e implementação.


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Obras doSuperporto do Açu avançam O porto está mudando os costumes da região que deverá atingir uma população de 1.3 milhão de habitantes

Obras seguem em ritmo avançado

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uem não acompanha as mudanças no dia a dia que vêm ocorrendo no município de São João da Barra, e também em Campos, ao visitar o canteiro de obras do Complexo Logístico do Superporto do Açu, toma um susto ao se deparar com o enorme volume de obras que durante as 24 horas do dia vão transformando o cenário bucólico da restinga da planície campista. Um enorme conglomerado onde máquinas, caminhões transportando pedras e equipamentos pesados, dragas, guindastes, milhares de trabalhadores, técnicos e diretores, numa operação planejada, vai dando corpo ao projeto que ocupa uma área de 3 milhões e

200 mil metros quadrados onde uma plataforma avança em direção ao mar. Antes considerada uma missão impossível por autoridades governamentais pelas complexas atividades, a audácia e o arrojo do empresário Eike Batista, dono da EBX, holding das outras empresas que estão operando no Brasil e vão concentrar no superporto do Açu a maioria das atividades onshore e offshore, a OGX, a MMX, a LLX dentre outras siglas sempre seguidas do X multiplicador, torna-se realidade e impressiona as pessoas. “São obras estimadas em US$ 50 bilhões de dólares incluídas todas as ações do grupo EBX”, disse Daniel Pinho, da LLX, durante a apresentação do briefing

de segurança. A visita de autoridades e empresários da região, dentre as quais, da Comissão Municipal de Macaé da Firjan, programada pelo Delegado da Capitania dos Portos em Macaé, Capitão-de-Fragata Robson da Silva Galhardo, e pelo Capitão-de-Corveta Ajudante Jefferson Oliveira de Almeida, ocorrida no dia 13 do mês passado, constou de deslocamento terrestre com representantes da LLX, sob a direção de Mucio Alencar, que anunciou mudanças doutrinárias na execução do trabalho e também dos procedimentos futuros. Após o briefing no Centro de Visitantes, foi iniciada a visita às instalações do Complexo Logístico do Açu e, ape-

nas para se ter uma ideia, uma draga que retira areia no canal de acesso no Terminal 2 com extensão de 1.500 metros alcançando 2.843 metros onde ficará o estaleiro, alcança um volume de 50 mil metros cúbicos por dia. O Terminal 1, que avança sobre o mar tem 3 mil metros e os três berços para atracação de navios para transportar minério têm extensão de 1.400 metros, dos quais o primeiro está em fase de conclusão. Ao mesmo tempo, estão sendo preparados os terrenos onde serão instaladas pelo menos 19 tipos de empresas que cuida da indústria offshore, Technip, NKTF, Intermoor, Siderúrgica Ternium, Aço/ Granéis sólidos, UCN Açu, Suplly boat, UTE Açu, Grandes

líquidos, Terminal de minérios de ferro, Cimenteiras, Vale do Silício, Polo metalmegânico, Pátio Logístico, Carvão, Petróleo e Minério de Ferro. O porto que tem previsão de ser ativado em 2013, está mudando os costumes da região que em poucos anos deverá atingir uma população estimada de 1.3 milhão de habitantes. Como são muitas empresas estrangeiras se instalando, às vezes é necessário ser poliglota. Enquanto as áreas para receber as indústrias vão sendo preparadas, as obras do minerioduto continuam em grande ritmo, assim como a construção da UTE (Usina Termoelétrica do Açu) com capacidade para abastecer todo o complexo do superporto.


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