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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PILOTOS DE HELICÓPTERO 9a EDIÇÃO MAIO | JULHO 2014

VOAMOS O NOVÍSSIMO

BELL 429 WLG

NOVA DIRETORIA DIÁRIO DE BORDO O PPH Ayrton Senna, descrito pelo amigo, cmte Nelson Loureiro abraphe.org.br

OS DESTAQUES DA SOLENIDADE DE POSSE E AS EXPECTATIVAS PARA O MANDATO


ÍNDICE EDITORIAL 04 PALAVRA DO PRESIDENTE

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CHARGE E NA INTERNET

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CURTAS 07 CAPA 08 SOLENIDADE DE POSSE

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ENTREVISTA 18 DIÁRIO DE BORDO

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SAFETY ABRAPHE

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COMUNICAÇÃO POR VOZ

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SEGURANÇA DE VOO

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MOMENTO PILOTO

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HOMENAGEM 31 Interior do Bell 429 WLG 3


Esta é a primeira edição da ABRAPHE ON AIR sob o comando da nova diretoria da ABRAPHE empossada no dia 23 de abril. Como não poderia deixar de ser, algumas mudanças, bem como novas seções, já começam a ser impressas nesta publicação que tem como princípio falar de piloto para piloto. O Momento Piloto com fotos enviadas pelos associados, o Safety Abraphe e a Charge assinada pelo especialista em mecânica de aeronave, Adelson, antecipam algumas das novidades que devem surgir nas próximas edições. Os detalhes da solenidade de posse e as expectativas e boas-vindas do novo presidente e toda a diretoria também ilustram as páginas a seguir, que trazem ainda o voo do cmte Marco Adami no novíssimo Bell 429 WLG, nossa matéria de capa, o resultado do Encontro sobre Segurança de Voo realizado pelo SERIPA IV e muito mais. Destaque para o relato do cmte Nelson Loureiro, amigo e piloto do saudoso campeão Ayrton Senna, também apaixonado pela asa rotativa e cujas curiosidades para a retirada da licença de PPH ilustram a matéria em homenagem aos 20 anos de sua partida e a homenagem póstuma ao cmte Guto, associado ABRAPHE, falecido em março, na cidade de Ribeirão Preto e que deixa saudade.

Aproveitem a Leitura e bons voos!

abraphe.org.br

DIRETORIA: Presidente: Jorge Faria Vice - Presidente: Rodolfo Lopes Secretária - Geral: Ana Paula Sócio Diretora Administrativo Financeiro: Fernanda G. Andrade Faria Diretor de Associados: Marcelo Jorge Graciotti Diretor de Comunicação: Felipe Diniz Diretor de Instrução e Disciplina: Antonio Sebastião Candido Diretor de Relações Públicas: Ruy Flemming 1° Suplente: Marco Antonio Adami 2° Suplente: Marcelo Cobra CONSELHO FISCAL: Presidente: Thales Pereira 1° Conselheiro: Caio Mazza 2° Conselheiro: Guilherme Juc Suplente: Jovilde Calisctil CONSELHO DOS EX-PRESIDENTES: Marcos Otti (1ª gestão) Moacir Onório da Silva (2ª gestão) Carlos Mendes (3ª gestão) Carlos Alberto Artoni (4ª gestão) C leber Mansur (5ª gestão) Rodrigo Duarte (6ª gestão) EQUIPE: Ricardo Martins Roberta Gabriel Willian Farias

Capa Bell 429 WLG

ASSESSORA DE IMPRENSA CD Comunica – Imprensa e Content Marketing

Fotografia: Divulgação

Contato / Assinatura ABRAPHE - Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero Avenida Olavo Fontoura, 1078 - St. C - Lt. 07 Hangar da Go Air - Santana - São Paulo - SP - CEP 02012-021 Tel.: +55 11 2221-2681 | FAX: +55 11 2221-1348

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JORNALISTA RESPONSÁVEL: Carolina Denardi - mtb 28205 REDAÇÃO FINAL E EDIÇÃO: Carolina Denardi SUPERVISÃO GERAL: Caio Mazza DESIGN GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: marciovillar.com.br IMPRESSÃO: NYWGRAF - http://www.nywgraf.com.br

A PALAVRA DO PRESIDENTE

Prezados Sócios da ABRAPHE Rodrigo Cozzato

Editorial

Gostaria de agradecer a todos aqueles que votaram em nossa chapa, agradecer o voto de confiança e dizer que nossa diretoria pretende honrar este voto com um trabalho criativo e efetivo em prol de toda a comunidade de pilotos de helicópteros do BRASIL. Assumimos a diretoria e de cara enfrentamos a crise dos planos de voo, que ainda não está resolvida, mas que em breve devemos conseguir uma solução; a crise da impossibilidade e engessamento dos nossos voos durante a COPA, onde concentramos muitos esforços, mas infelizmente fomos vencidos pela vontade política para que não voássemos; temos efetivamente defendido a posição contrária à vontade cada vez maior de fecharem helipontos e temos buscado mostrar á sociedade organizada que nossos serviços são sim de utilidade pública e necessários às grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, cidades estas que já vivem os problemas de restrições. Nossa diretoria RENOVAÇÃO estará empenhada em promover o fortalecimento do que as diretorias anteriores conquistaram e a moder-

JORGE FARIA

PRESIDENTE DA ABRAPHE

nização com foco em fortificar nossa entidade, unir nossa classe profissional e buscar melhorias para nossa comunidade. Desde o momento em que me candidatei e escolhi a equipe da atual diretoria, coloquei de forma clara a todos, que ser o PRESIDENTE da ABRAPHE, era ser o porta-voz de nossa comunidade, sendo assim entendo e gostaria de levar ao conhecimento de todos que os trabalhos desenvolvidos e a desenvolver são fruto do trabalho de nossa equipe, e que eu simbolizo e canalizo esse trabalho seja na sua exteriorização seja na sua apresentação. Estamos e estaremos sempre abertos a todas as demandas que se façam necessárias à nossa comunidade. Aproveitando esta postura peço permissão para substituir durante nossa gestão esta PALAVRA DO PRESIDENTE por PALAVRA DA DIRETORIA que no fundo é a palavra de todos nós.

Desejo bons voos a todos, e reforço o pedido de apoio para alcançarmos nossos objetivos comuns. 5


CHARGE

CURTAS

AgustaWestland acelera para atender à demanda global

NOSSO CHARGISTA: ADELSON Formado mecânico de helicópteros no final do anos 80 pela E.A.P.A.C. (coordenadoria geral de operações aeropoliciais ), Adelson trabalhou em Macaé pela Helijet T.A. a serviço da Petrobras Offshore sendo transferido para Amazônia após alguns anos para trabalho onshore com sismografia. Retornou a Macaé ainda pela extinta Helijet, se mudou para Jacarepaguá para trabalhar na Riana Taxi Aéreo criado pelo Cmte Malagutti. Em 96 foi transferido para São Paulo a serviço da TV Globo com o famoso Globocop HLU e em 2006 foi transferido para Helisul, do Cmte Eloy, onde está até hoje, ainda cuidando do Globocop, mas o HTV.

NA INTERNET Sistema anti-incêndio do heliponto. Confira:

http://www.liveleak.com/ view?i=dd6_1398453005#zHi Uvj4T0yACycba.01

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AgustaWestland aumentou o desenvolvimento de novos helicópteros para satisfazer a crescente procura por variedade em aeronaves. Um bom exemplo é o AW 189, que foi apresentado pela primeira vez no Paris Air Show em 2011 e recentemente obteve a certificação da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA) e da Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA), sendo colocado em produção em larga escala apenas três anos desde a sua criação design. E já que falamos em Agustawestland, a Custom Control Concept - CCC foi a empresa escolhida pela AgustaWestland como fornecedora de IFE/ CMS (In Flight Entertainment/Cabin Management System) para o helicóptero AW169 VIP. A CCC planeja iniciar a produção ainda este ano e já entregar alguns dos primeiros protótipos para fins de demonstração na LABACE 2014.

AW 189: produção em larga escala

Sigilo nas Investigações Foi sancionada por decreto presidencial o projeto de lei 2453 que trata como sigilosa e protegida processualmente as informações colhidas pelo CENIPA (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) em acidentes e outras ocorrências. Agora os relatórios finais e os depoimentos voluntários de testemunhas, vítimas ou profissionais envolvidos na atividade aérea, não podem ser usados em uma condenação criminal. O objetivo disso é evitar que pessoas omitam erros ou falhas para as autoridades investigativas com o temor de serem processadas.

Programe-se: A segunda edição do Seminário Contato Radar acontece nos dias 30 e 31 de julho, das 9 às 18 horas, no Auditório da Anhembi Morumbi. Com foco na formação de pilotos, carreira e segurança de voo, o evento tem o apoio da Abraphe e contará com a participação do cmte Jorge Faria no Painel de debate de encerramento, no dia 31, das 16 às 17h30. Programação completa, inscrições e mais informações em http:// seminarios.contatoradar.com.br/

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CAPA Por Cmte Marco Adami

ATENDENDO A PEDIDOS...

BELL 429 WLG A flexibilidade operacional do trem de pouso retrátil é a grande novidade do já consagrado bimotor

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Voamos o novíssimo Bell 429 WLG, agora com o trem de pouso retrátil para agradar mais uma fatia do mercado. Após uma avalanche de pedidos para que o helicóptero ficasse mais baixo para o embarque dos passageiros, a Bell desenvolveu o 429WLG, proporcionando assim incríveis 25 centímetros de diferença na altura para o seu irmão o Bell 429 com esqui. O já consagrado biturbina leve da Bell, apresenta agora uma nova versão, a Wheeling Landing Gear para atender exclusivamente os operadores que clamavam por uma versão mais baixa, que propiciasse um taxiamento menos ruidoso e com menos ventos provenientes do rotor. Além disso, com o advento do WLG, o 429 ficou um pouco mais suave nas curvas, pois os esquis tendem a pequenas vibrações em curvas de grandes ângulos. O conjunto do trem de pouso adicionou apenas 225 lbs (102 kg) à aeronave, porém países como o Brasil, Canadá e ou-

O WLG permite ao piloto realizar curvas mais suaves, pois não acontecem as vibrações comuns às aeronaves com esquis

tros, não se preocuparão com isso, pois a aeronave está certificada para 7500 lbs (3402 kg). Com relação à operação do trem, este agradou muito, pois sua bequilha não possui qualquer restrição com relação a giros ou manobras. Também dispensou-se o uso da trava. Ensaios de voo proporcionaram pousos a 60 kt sem qualquer aparecimento de shimming. O tempo de operação de estender ou recolher o trem está dentro da média de 8 segundos e as velocidades com ele estendido (Vle) 140 e para operação (Vlo) 120 também agradaram. O sistema é composto com atuadores eletromecânicos, enquanto que a parte hidráulica ficou apenas para os freios no pedal (toe brakes). O 429 vem se demonstrando capaz de realizar diversas tarefas e variados tipos de voo, graças a sua

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Carga útil disponível Autonomia Operação do trem de pouso retrátil Potência disponível

potência disponível aliada a uma vantajosa autonomia. Sua docilidade de voo proporciona à tripulação uma diminuta carga de trabalho, realizando assim um voo mais seguro. Também sua aviônica moderna permite que o tripulante possa realizar cálculos de peso e balanceamento, além de calcular a performance da aeronave para missões como pairados e decolagem atendendo a Cat A* (mais na próxima página). O novo grupo GTN da Garmim incorpora também esta imponente máquina, seus displays Touch auxiliam o piloto a realizar as tarefas de maneira fácil, ágil e confortável, trazendo informações mais rápidas e dinâmicas, contribuindo para que o piloto fixe seu olhar mais tempo para “fora” da aeronave, evitando assim grandes males como o Bird Strike.

l Ruído interno

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CAPA

*Category A (CAT A) Primeiro, vamos definir a versão CAT A, um requisito de desempenho para helicópteros bimotores (de forma simplificada). Neste caso, o helicóptero deve proporcionar um desempenho adequado para garantir que, em caso de uma falha de um motor o voo possa continuar com segurança .

Aeronave mais baixa facilita o embarque de passageiros

Com relação ao interior, novas versões estão cada vez melhores para atender a pedidos cada vez mais exigentes, mas a Bell não parou por aí, vem trabalhando arduamente para melhorá-lo, buscando novíssimas opções de design, tudo isso para atender não só a todos os gostos, mas as demandas mais requintadas.

Detalhes

Além disso, o helicóptero deve gerenciar a falha de um de seus dois motores a qualquer momento , mantendo as margens de segurança satisfatórias, especialmente durante as fases de descolagem ou pouso. Para atender a CAT A, os helicópteros devem voar num perfil relativamente específico durante pousos e decolagens para garantir que o helicóptero seja capaz de voar ou fazer um pouso seguro no heliponto/pista. Os observadores notaram o perfil incomum de uma decolagem CAT A, uma vez que decola e começa a subir, o helicóptero se afasta lateralmente ou para trás (dependendo do tipo) . Sob estas condições, se um motor falhar durante esta fase inicial da decolagem, o helicóptero descerá avançando um pouco lateralmente, ou para frente (dependendo do tipo) em uma manobra de pouso relativamente normal de falha de um motor ou, uma vez que ele atinja sua altura especificada neste procedimento, o nariz é abaixado (Pitch Down) e o helicóptero acelerará em um perfil de voo onde estará garantido uma continuação de decolagem segura, evitando assim um acidente no caso da perda de um dos motores. Existem ainda outras especificações para essa mesma característica de bimotores chamada Classe 2 ou Classe B.

Interior e exterior, painel e trem de pouso

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ABRAPHE 2014/2016

REÚNE SETOR E ASSOCIADOS Na solenidade de posse homenagens, lembranças e a vontade de juntos fazerem mais pela segurança de voo e a aviação por helicóptero no País

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Fotos: Rodrigo Cozzato

DIRETORIA RENOVADA NOVA DIRETORIA COMPLETA

Mais de 150 pessoas entre pilotos, autoridades, personalidades e empresas do setor estiveram presentes na Solenidade de Posse da Nova Diretoria da ABRAPHE para o Biênio 2014/2016. Realizada na Churrascaria Ponteio, no Jaguaré no dia 23 de abril, o evento contou com homenagens, lembranças e a reflexão por melhorias no desenvolvimento seguro da aviação por helicóptero no País.

Durante sua despedida após três anos a frente da entidade, o cmte Rodrigo Duarte agradeceu e destacou a relevância do Conselho dos Ex-Presidentes na integração de gestões “É importante aprender com os erros e preservar as conquistas, diante de uma Abraphe cada vez mais forte, unida e com voz ativa perante os órgãos que regulam o setor. Desejo boa sorte e um mandato de sucesso a todos”.

Em seu discurso de posse, o presidente, cmte Jorge Faria, lembrou com orgulho da coincidência do seu ingresso na aviação por asa rotativa com a fundação da Abraphe, em 1995. “Administrar crises com soluções criativas, continuar o trabalho iniciado e fortalecer ainda mais o setor e a entidade são nossas prioridades”, enfatizou cmte Faria.

Com cerimônia presidida pelo especialista em segurança cmte Miguel Rodeguero, a solenidade contou ainda com homenagem ao cmte Hamilton, pelos serviços prestados na disseminação de informação com o uso do helicóptero e ao piloto Ayrton Senna, representado pelo piloto da família, cmte Tonzano (leia mais na página 25).

Da esquerda para a direita: Thales Pereira (Presidente do Conselho Fiscal); Caio Mazza (1° Conselheiro); Antonio Sebastião Candido (Diretor de Instrução e Disciplina); Marco Antonio Adami (1° Suplente); Felipe Diniz (Diretor de Comunicação); Marcelo Jorge Graciotti (Diretor de Associados); Ana Paula Sócio (Secretária Geral); Fernanda G. Andrade Faria (Diretora Administrativo Financeiro), Jorge Faria (Presidente); Jovilde Calisctil (Suplente Conselho Fiscal); Marcelo Cobra (2º Suplente).

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ABRAPHE 2014/2016 SETOR EM DESTAQUE

HELIBRAS: Patrícia Lima, diretora de Marketing da Helibras (centro), acompanhada da gerente de marketing Carla Metne (à direita), do Especialista de Marketing da empresa, Carlos Malagrino (à direita) e do representante de vendas, Wilton Chaves (à esquerda)

O evento reuniu grande parte das empresas que movimentam o setor de asa rotativa no País, dos fabricantes aos prestadores de serviços, passando pela instrução, o ponto comum entre todos era incentivo. Entre as empresas representadas, as patrocinadoras e apoiadoras do evento Helicidade, Alas, Air jet, Helibras, Helipark, Turbomeca e Good Winds. “Estamos presentes em mais este evento promovido pela Abraphe, que é uma parceira importante para a Helibras. Reconhecemos o trabalho já realizado e desejamos sucesso à nova diretoria”, enfatizou Patrícia Lima, diretora de Marketing da Helibras, acompanhada da gerente de marketing Carla Metne, do Especialista de Marketing da empresa, Carlos Malagrino e do representante de vendas, Wilton Chaves. O mesmo sentimento de parceria bem sucedida e apoio às ações da Abraphe voltadas à segurança de voo e desenvolvimento do setor também foram lembradas pelo diretor do Helicidade, Edson Pedroso, presente na ocasião. “Acreditamos no potencial da entidade em otimizar a rotina do piloto e trazer melhorias para todo o setor, o que vem ao encontro do

AIR JET TÁXI AÉREO: cmte Marcelo Graciotti, também Diretor de Associados na nova gestão com os representantes do HELIPARK

objetivo do Helicidade que é sempre oferecer o melhor em prestação de serviço”, destacou Edson. Para o responsável pela Air Jet, cmte Marcelo Graciotti, também Diretor de Associados na nova gestão, o momento é memorável e ficará para sempre na história da ABRAPHE. “Esta diretoria foi eleita na primeira eleição realizada desde a criação da APHESP hoje ABRAPHE. Não foi fácil. Foram 18 anos de crescimento, amadurecimento, aprendizado e muito trabalho. Estamos todos reunidos aqui, ex-presidentes, autoridades, associados e amigos num ambiente muito agradável e descontraído. A nova diretoria foi abençoada pelos ex-presidentes que, merecidamente foram homenageados, pois doaram muito do seu tempo e experiência a esta entidade. Quanto aos trabalhos que se iniciam, estamos todos muito motivados. Foram muitas

reuniões, viagens e discussões sobre projetos em andamento e novos projetos com um importantíssimo detalhe: a participação de todos”, disse Graciotti.

Edson Pedroso, do HELICIDADE, cmte Caio Mazza, da ALAS, também 1º Conselheiro do Conselho Fiscal da Abraphe (centro) e cmte Nanini

Entusiasmo também foi a palavra que melhor descreveu o sentimento do diretor da Alas e também membro do Conselho Fiscal, cmte Caio Mazza: “Sinto muito prazer em fazer parte desta equipe e espero aprender com a troca de experiência junto a este grupo disposto a fazer mais pelo setor. Como parte integrante da equipe aposto no sucesso dessa nova diretoria. Estou muito entusiasmado e confiante de conquistarmos resultados bastante interessantes a toda a comunidade”, destacou Caio.

MARCARAM PRESENÇA CMTE HAMILTON: homenageado pela contribuição junto à sociedade para fortalecer a aviação por helicóptero como importante ferramenta de prestação de serviço e desenvolvimento do setor

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Apresentador Marcio Moraes e a empresária Flávia Bravo e os cmtes Faria e Fernanda

AGUSTAWESTLAND: Stefano Di Roberto, gerente comercial, John Arbach, diretor comercial (centro) e Vitor Pontes, gerente comercial

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ABRAPHE 2014/2016 CONSELHO DOS EX-PRESIDENTES O cmte Moacir Onório da Silva, presidente da segunda gestão da Abraphe representou os ex-presidentes presentes e lembrou da união em favor da prevenção de acidentes e continuidade do trajeto traçado até aqui: “É um privilégio, uma honra, poder falar em nome dos ex-presidentes. A seriedade e o jeito que levamos a Abraphe, sempre priorizando a Segurança de Voo são capítulos de um Manual. Somos seis à disposição da Abraphe para sempre melhorar e trabalhar para os associados” CONSELHO DOS EX-PRESIDENTES: cmte Artoni (4ª gestão); cmte Moacir Onório da Silva (2ª gestão); cmte Marcos Otti (1ª gestão); cmte Rodrigo Duarte (6ª gestão); cmte Carlos Mendes (3ª gestão); cmte Faria e Felipe Mansur, representando o pai, cmte Cleber Mansur (5ª gestão)

O presidente na primeira gestão Abraphe – cmte Marcos Otti (à direita), recebe a homenagem das mãos do diretor do Helicidade, Edson Pedroso

Cmte Moacir Onório da Silva (2ª gestão), recebe homenagem das mãos da diretora de marketing da Helibras, Patrícia Lima

Cmte Carlos Mendes (3ª gestão), com a diretora de marketing do Helipark, Andrea Zwetsch

Cmte Artoni (4ª gestão), homenagem das mãos de Ariovaldo Silva, da Safran-Turbomeca do Brasil

Cmte Cleber Mansur (5ª gestão), representado pelo filho Felipe, recebe homenagem das mãos do diretor da Alas Aviação, também 1º conselheiro Fiscal da nova diretoria, cmte Caio Mazza

Cmte Rodrigo Duarte (6ª gestão), com o diretor da Air Jet, também diretor de associados da nova diretoria, cmte Marcelo Graciotti

MARCARAM PRESENÇA O mestre de cerimônia, Miguel Rodeguero

Os cmtes Daniel Quites, Costandi, Crós (centro), Rangel e Munhoz

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As cmtes Fernanda, Jovilde e Ana Paula, que representam as comandantes junto a nova diretoria

Os pilotos Rodrigo Medeiros (Bolo), Pedro Emerique e os responsáveis pelos processos na Abraphe, Willian Farias e Ricardo Martins (da esquerda para direita)

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ABRAPHE 2014/2016

CMTE JORGE FARIA PRESIDENTE DA ABRAPHE ENTREVISTA

O fundador do Grupo JF, que há mais de 10 anos atua com o objetivo de prestar assessoria aeronáutica em segurança e serviços gerais e auxiliares ao transporte aéreo de cargas, passageiros e eventos, promete criatividade e o trabalho engajado de toda diretoria. Já nos primeiros meses de mandato manteve-se atuante diante dos desafios de uma Copa do Mundo prestes a se iniciar. Conheça mais deste que é o sétimo presidente da ABRAPHE e do que esperar para o próximo mandato na entrevista abaixo:

bem sucedido realizado até aqui agregando novas ideias e formatos. O Conselho dos Ex-Presidentes vem consolidar a troca com a experiência e o melhor caminho para a entidade, sempre com foco na sua identidade e vocação que é a segurança de voo. No que se refere às autoridades e órgãos reguladores, qual a estratégia de ação? CMTE FARIA: Nos mantermos presentes em todos os assuntos em andamento relacionados à aviação por helicóptero, fomentando e contribuindo com ações que permitam o engajamento dos nossos pilotos. O Fórum criado pela nossa diretoria tem trazido bons resultados neste sentido. Qual a mensagem aos associados ABRAPHE? CMTE FARIA: Nossa gestão pretende RENOVAR, pre-

tendemos fazer de nossa ABRAPHE uma entidade mais forte do que já é, e ampliar suas metas e objetivos, entendemos e buscamos sempre a padronização e a segurança de voo, mas nossa comunidade precisa ser cada dia mais unida, buscaremos isto através de uma sociabilização maior de todos com a ABRAPHE. Buscaremos melhorar nossas rotinas tentando a desburocratização dos nossos atuais processos e buscaremos uma melhoria nas formações complementares. Uma frase, palavra ou pensamento que traduz a personalidade do atual presidente da ABRAPHE? CMTE FARIA: “O não nós já temos e o impossível o é por talvez ainda não ter sido tentado”, acredito e tenho seguido a crença de que precisamos buscar nossos objetivos e necessidades, mesmo que estes possam parecer impossíveis.

Quais os objetivos a frente da ABRAPHE no Biênio 2014/2016? CMTE FARIA: Fortalecer ainda mais a entidade no sentido de ampliar as ações relacionadas à segurança de voo, apoiando e realizando eventos que permitam a troca de experiência entre pilotos com vistas a prevenção de acidentes. A escolha dos membros e formação da Diretoria e do Conselho Fiscal seguiram quais critérios? CMTE FARIA: Adotamos o critério da experiência de cada um, a vontade em fazer mais pela aviação por asa rotativa e a renovação, que sempre contribui para motivar e trazer resultados positivos Coordenar operações e sobrevoos em eventos com grande fluxo de aeronaves faz parte da vasta experiência do atual presidente da ABRAPHE, cmte Jorge Eurico da Silva Faria. Eleito no primeiro pleito da história da entidade com votação direta, cmte Faria, como é conhecido, é piloto de helicóptero desde 1995 tendo atuado nos segmentos de táxi aéreo, operações policiais, coberturas jornalísticas e EMS.

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Como funcionará e será a relação com o Conselho dos Ex-Presidentes? CMTE FARIA: Sempre fiz questão de deixar claro que a proposta da renovação era justamente no sentido da motivação e de buscar soluções criativas para os problemas que norteiam nossa aviação. Não queremos mudar o rumo, queremos continuar o trabalho

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DIÁRIO DE BORDO

Amizade dentro e fora da cabine: Senna e cmte Nelson em Interlagos

Por Carolina Denardi

QUANDO O

tão houve vários contatos prévios sobre as manobras e os procedimentos”, recorda.

GÊNIO NAS PISTAS

O coronel Fiuza, que checaria o Senna, havia pedido ao cmte Nelson que os acompanhasse. “Antes do voo, pedi ao coronel o relógio dele. Ele quis saber o motivo e eu brinquei que era de lembrança, porque não iria no voo. Depois acabei indo”, lembra ao acrescentar que o voo foi um sucesso, durou certa de uma hora e assim ele conseguiu sua licença de PPH. “Foi um sonho realizado do Ayrton. Sou muito feliz em saber que contribui para a realização deste sonho dele”, emociona-se.

ENCONTRA UM

Fotos: Arquivo Pessoal

EXEMPLO DOS ARES

O relato da relação entre os pilotos Ayrton Senna e o cmte Nelson Loureiro em entrevista concedida especialmente a Abraphe On Air Apenas cinco anos de diferença em idade separavam o então “da Silva” do cmte Nelson Loureiro, quando o jovem de 17 anos iniciava suas primeiras corridas em circuito oficial, ainda na F-1.600 e, posteriormente, F-2000. Era 1978 e Ayrton Senna despontava nas competições com o patrocínio da Transzero. Naquele momento, o cmte Nelson era o piloto contratado da transportadora, que mantinha negócios com a família Senna. “Lembro com clareza de detalhes do dia em que o Ayrton começou a ganhar os campeonatos e a noto-

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A paixão por helicóptero vem da convivência com a aeronave, nos traslados durante os grandes prêmios dentro e fora do País. No Brasil, as principais rotas eram até a fazenda da família em Tatuí, no interior de São Paulo e para a casa em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

riedade. Ele ainda não era o Senna era o ‘da Silva’. Na transportadora, primeira patrocinadora oficial dele diziam: -‘Viram o desempenho do ‘da Silva’ nas pistas?..., o ‘da Silva’ está ganhando...”, recorda cmte Nelson. “A timidez do Ayrton nos aproximou, porque ele não queria ficar sozinho, pedia para lhe fazer companhia e, aí, começou a amizade.”, recorda ao relatar que com o término da aviação na Transzero, o comandante passou a voar para a família Senna e o helicóptero foi vendido para o Ayrton.

A paixão por helicóptero “O sonho do Ayrton era tirar o brevê de helicóptero”, conta o comandante ao detalhar que naquela época os cursos eram de três em três meses, as bancas eram especiais, abriam e fechavam. Na ocasião, segundo relata, foi conseguida uma banca especial em Brasília. Senna, que naquele momento já se destacava na F-1, fez a prova e passou. A partir daí, foi iniciado o treinamento. “Quem começou a ensinar o Ayrton a pilotar foi o cmte Rocco, eu entrei neste processo mais no final, ajudei na parte teórica, arrumei o checador”, relembra com humor por conta de uma história engraçada: “O coronel que checaria o Ayrton tinha medo, porque o ‘da Silva’ já era o “Ayrton Senna’. Havia um temor de que acontecesse alguma coisa durante o voo, o que faria do checador um ‘inimigo da nação’... En-

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DIÁRIO DE BORDO Detalhes do PPH: a caderneta de voo (aberta em 1/6/1993), a licença e os registros

O ser humano

As aulas práticas para PPH foram realizadas no Campo de Marte, na Master Aviação, atual Go Air. Seu primeiro helicóptero foi um Esquilo. Teve três Esquilos e pilotou dois deles HYO e HNY. Nelson destaca entre as características do PPH Senna a responsabilidade, algo imprescindível a um piloto. “Ele queria saber se dava pra chegar. Se não dava, ele respeitava”. O perfeccionismo e a precisão com os detalhes mecânicos eram outras duas características que destoavam: “Ele observava se todos os ponteiros estavam precisos, qualquer variação ele comentava. Era perfeccionista e, na parte mecânica, impecável. Não era afobado, era preciso e seguro”, enfatiza. A parte burocrática, do Plano de Voo, por exemplo, era o cmte Nelson quem costumava fazer e deixar pronto para ele. “Ele falava com os comandos. “Muitas vezes os oficiais queriam falar com ele, às vezes após uma corrida, por exemplo, para parabenizá-lo e ele conversava com todos”, lembra.

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O amigo A amizade com Ayrton, como o comandante chama até hoje o famoso Senna, era uma amizade sólida, que começou antes da carreira bem sucedida a frente das pistas. “Eu nunca gostei de dirigir e diante da nossa diferença de idade eu já tinha o meu carro, então às vezes eu dizia: ‘Ayrton quer voltar dirigindo’? E ele adorava, porque estava começando a dirigir ainda e já era um apaixonado. Ele sempre me esperava nas chegadas ao aeroporto, quando voltávamos para São Paulo. Eu voltava para casa de Mercedes com o Ayrton Senna”, brinca.

Com 102,8 horas de voo, seu último pouso ocorreu no dia 03 de abril de 1994, pouco menos de um mês antes da fatídica curva Tamborello, no GP San Marino.

A timidez era outra particularidade do amigo. “Ele era muito tímido. Nos relacionamentos com a Xuxa e depois, com a Adriane Galisteu, às vezes eu é que empurrava, promovia umas trocas de bilhetes, porque ele era tímido demais”, conta.

Perfeccionismo e atenção aos detalhes

“O brevê ficava sempre comigo. Fiquei com esse brevê até quando tudo aconteceu. Até pensei, devolvo, não devolvo, mas devolvi, claro, até porque não era meu. Mas pra mim é como se ele estivesse fora pra voltar. Posso dizer que até hoje prefiro pensar que ele não morreu, vai voltar, só está viajando. A saudade do amigo e companheiro ainda é grande”.

Foto: Instituto Ayrton Senna

O PPH Ayrton Senna

Generosidade e humildade traduzem o homem Ayrton Senna da Silva, na descrição do comandante. “Ele sempre atendia todo mundo, falava com todo mundo. Quando ele teve o problema na face, por exemplo, após uma vitória no GP de Interlagos, ele foi atendido no Hospital das Clínicas. Quando ele chegou para ser atendido, esperou na fila como todos e começou a notar as dificuldades das pessoas, especialmente as crianças na fila de espera, aí é que começou a ajudar instituições, ajudar o HC. Ele pagou muito transplante para muita criança e sempre sem deixar falar nada, sempre de boca fechada. Ele era muito generoso”.

 CSF Agusta, Bell Helicopter, Robinson e Rolls Royce  Manutenção Eurocopter e Kamov Ka-32  Única oficina Platinum Bell na América do Sul  Operação segura, com 360º de visibilidade  230 metros de pista para decolagem corrida  O único aberto 24 horas o ano todo  Todos os serviços em um único local

A diferença é ser completo.

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DIÁRIO DE BORDO Homenagem ABRAPHE

O CMTE NELSON LOUREIRO Atualmente com 58 anos de idade e 37 de profissão, o comandante Nelson Loureiro teve dois empregos, na Transzero e, depois, com o Ayrton Senna e a família Senna.

A Abraphe homenageou o piloto Ayrton Senna durante a solenidade de posse da nova diretoria. Na ocasião, foi concedido o título de Sócio Honorário in Memorian a Ayrton Senna, representado pelo atual piloto da família, cmte Tonzano.

Em sua trajetória como piloto de avião e de helicóptero somam 13 mil horas de voo, sendo 3 mil delas em helicóptero (de 1991 a 2011).

O pedido de representação foi feito pela irmã do piloto, Viviane Senna, que no dia estava

fora de São Paulo devido ao lançamento da Exposição sobre a trajetória do piloto Ayrton Senna, iniciada em Ribeirão Preto e que deve percorrer várias localidades do País. Ao receber a homenagem, um breve, mas representativo agradecimento: “Sucesso na gestão e voo seguro a todos”, ressaltou cmte Tonzano.

Fot0s: Rodrigo Cozzato

Retrato de um veterano

CMTE TONZANO, atual piloto da família Senna recebe homenagem das mãos do primeiro presidente da Abraphe, cmte Marcos Otti

Só com a família Senna foram 18 anos de atividades, iniciadas em janeiro de 1994 até novembro de 2012. Na carreira deste veterano não há acidente e nem sequer incidente. O conselho:

“Sempre vou no by the booking”, enfatiza. AS DICAS PARA OS PILOTOS DE HELICÓPTERO EM ATIVIDADE E EM FORMAÇÃO:

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Tem que gostar do que faz. Se aplicar, estudar.

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Lembrar que a missão do piloto é levar e trazer. Ter responsabilidade.

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O helicóptero desafia o piloto porque decola na vertical, pousa na

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vertical... O piloto precisa se manter ciente de que apesar da versatilidade ele não pode ficar pousando em qualquer lugar. É preciso lembrar que tem uma cauda, que não pode sair tirando rasante, porque é uma manobra arriscada,

um procedimento traiçoeiro, além de ser proibido.

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Respeitar a meteorologia. Dizer não, quando necessário e achar uma alternativa para o cliente.

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Precisa ter comprometimento

com a máquina. Comparar a máquina a um ser humano, no sentido de que avisa quando não está bem. A temperatura muda, a pressão cai, pode ter uma vibração diferente. Cabe ao piloto cuidar desta máquina e levá-la ao médico quando necessário.

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COMUNICAÇÃO

SAFETY ABRAPHE Por Cmte Jovilde e Cmte Toni

NOVAS ESTAÇÕES DE VHF PARA AS TMA-SP E TMA-RJ

Perda de visibilidade pode ser fatal Voar um helicóptero com pouca visibilidade devido nevoeiro, teto baixo ou mesmo numa noite escura pode ser fatal. Helicópteros têm menor estabilidade e perdem atitude muito mais rapidamente do que aviões. Perda de referência visual externa pelo piloto, mesmo por um momento, pode resultar em desorientação, comandos errados e perda de controle. Essa situação ocorre quando um piloto tenta voar com pouca visibilidade e entende, muito tarde, que está perdendo visibilidade. Perde, então, o controle do helicóptero quando tenta fazer uma curva para obter novamente a condição visual, mas não consegue completar a curva por falta de referências visuais. O piloto deve corrigir antes de perder visibilidade. Lembre-se, diferentemente do avião, a capacidade que o helicóptero tem de pousar permite que você simplesmente pouse e aguarde ou use outro meio de transporte. Para isso, o piloto precisa apenas ter bom julgamento e força de vontade para tomar a decisão correta.

Excesso de confiança = causa de acidentes Uma característica pessoal encontrada em muitos pilotos que sofreram acidentes é o excesso de confiança. Quando voado de maneira apropriada e de forma conservativa, helicópteros são potencialmente as aeronaves mais seguras. Mas, helicópteros são também provavelmente as máquinas que menos perdoam. Eles devem ser sempre voados de forma defensiva. O piloto deve permitir a si mesmo uma margem de segurança maior do que ele julga ser necessário, por via das dúvidas. A Abraphe está organizando um bate papo de segurança de voo e todos os pilotos serão informados assim que a data estiver confirmada.

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Por Narci Edson Venturini - Engenheiro Eletrônico do SRPV-SP e Wallace Gutemberg Medeiros Luz - 1° Tenente Engenheiro de Telecomunicações do SRPV-SP

Drones Está aumentando o número de drones nos céus da capital. A Abraphe, por intermédio do seu Safety recebeu reporte de comandante que decolou de SBMT para um heliponto na Paulista e cruzou com um drone na vertical do Pacaembu a 3200 ft. Já em solo passou pelo local e se deparou com cerca de 200 pessoas praticando aeromodelismo e 10 drones voando. Não há confirmação se era um encontro semanal ou evento isolado, mas por segurança, até pelo aumento da utilização dos drones como ferramenta de trabalho de emissoras de tevê, fotógrafos e outros fins, a Abraphe já informou as autoridades aeronáuticas: foi enviado um RELPREV ao CENIPA quanto ao tráfego de drones na rota prevendo conscientização e outras medidas de segurança. Pilotos, fiquem atentos e informem o SAFETY ABRAPHE caso passem por situações de risco.

NOTA DA REDAÇÃO Como já noticiado no nosso semanal ABRAPHE INFORMA, o SAFETY ABRAPHE é um departamento voltado exclusivamente à segurança de voo e coordenado pelos membros da diretoria cmte Toni e cmte Jovilde. A partir desta edição, a revista ABRAPHE ON AIR contará com espaço fixo reservado ao assunto. Dúvidas de temas para serem abordados, sugestões e dicas voltadas a segurança de voo, reportem ao nosso Safety. A troca de experiência é fundamental na prevenção de acidentes. Contate os cmtes Toni e Jovilde pelo email safety@abraphe.org.br

Objetivo é melhorar a qualidade de voz para piloto e controlador em todas as aerovias das regiões do espaço aéreo controlado Dentre os serviços prestados pelos órgãos de controle de tráfego aéreo, a comunicação por voz via Serviço Móvel Aeronáutico é considerado fundamental e, sem esta, não há possibilidade de interação bidirecional entre o controlador de tráfego e o piloto. Por esse motivo, a manutenção de uma rede de comunicação solo-ar de qualidade na faixa de frequência de VHF aeronáutico é a prioridade de qualquer órgão de controle. Entende-se que o serviço deve ser prestado de forma a oferecer a melhor qualidade de voz possível para piloto e controlador, em todas as aerovias das regiões do espaço aéreo controlado, e apresentar alta disponibilidade, o que significa que deva ser tolerante a falhas.

que tenham ampla cobertura de rádio frequência, melhorando significativamente a prestação dos serviços de comunicação na região conhecida como “Tubulão”, área que conecta a TMA-SP e TMA-RJ. Estas duas estações também permitirão o atendimento com qualidade aos frequentes voos de helicópteros sobre a baía de Paraty e Angra dos Reis, assim como aos voos com destino às plataformas petrolíferas da Bacia de Santos e Pré Sal.

Na região da TMA-RJ foram ampliadas as estações de Petrópolis-RJ e da Base Aérea de Santa Cruz, de forma a atender a novos setores criados nesta terminal. Já a criação das estações de Sumaré, Jacarepaguá e São Pedro da Aldeia visa melhorar a O Serviço Regional de Proteção ao cobertura na região, antes parcialVoo de São Paulo (SRPV-SP), órgão mente prejudicada devido a obstácuEstações de VHF do SRPV-SP para cobertura da TMA-SP e TMA-RJ subordinado ao Departamento de los naturais do Rio de Janeiro. Desta forma, voos visuais em altitudes mais baixas, como aqueles Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e responsável pelo conantes encobertos pelo Morro do Sumaré, passaram a ter metrole de tráfego aéreo na região que engloba os aeroportos de lhor cobertura após a implantação das estações. Congonhas, Viracopos, Guarulhos, Galeão e Santos Dumont, recentemente ampliou o número de estações de VHF e a Os estudos em prol de melhorias contínuas, entretanto, não quantidade de frequências em várias estações existentes. cessam. Encontram-se em andamento análises para implantação de uma nova estação de VHF no Morro do Lopo, locaAs novas estações começaram a operar em dezembro de lizado entre as cidades de Joanópolis-SP e Extrema-MG, ob2013, a partir do início das operações de Navegação Baseada jetivando melhorias no atendimento aos setores relacionados em Performance (PBN) na área Rio - São Paulo, momento em com as saídas e chegadas Norte e Nordeste da TMA-SP. que houve também uma adequação na setorização das Terminais São Paulo e Rio de Janeiro (TMA-SP e TMA-RJ), visando o Com estas ampliações, uso de equipamentos de classe munaumento da capacidade de controle de tráfego aéreo. dial, doutrina de redundância de cobertura e de meios de transmissão, o SRPV-SP busca o constante aprimoramento A TMA-SP passou a contar com três novas estações de VHF, da qualidade e cobertura de sua rede de comunicação aerolocalizadas em Salesópolis-SP, Cunha-SP e no Aeroporto de náutica no intuito de garantir a segurança do tráfego aéreo na Guarulhos. As estações de Salesópolis e Cunha estão situadas região São Paulo – Rio de Janeiro. em topos de morros na crista da Serra do Mar, o que faz com


SEGURANÇA DE VOO

Fotos: divilgação Seripa IV

1º Encontro de Profissionais de Segurança de Voo e Operacional das Entidades de Instrução Aérea contou com apoio e participação da ABRAPHE

SERIPA IV REÚNE PROFISSIONAIS EM ENCONTRO DAS ÁREAS

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Em prosseguimento ao programa de atividades de prevenção, o Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos - SERIPA IV recebeu em suas instalações, 120 profissionais dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, de diversos ramos da atividade aérea, tais como Elos-SIPAER, pilotos, instrutores de voo, gerentes de segurança operacional, proprietários de empresas aéreas, universitários, instrutores da Academia da Força Aérea (AFA), Engenheiro da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), entre outros órgãos para o 1º Encontro de Profissionais de Segurança de Voo e Operacional das Entidades de Instrução Aérea.

rias dúvidas, com atividades de palestras e trabalhos em grupo, participação da Academia da Força Aérea (AFA), Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), entre outros órgãos. A ABRAPHE esteve representada pelo presidente Jorge Faria e os diretores de Relações Públicas, Ruy Flemming e Administrativo Financeiro, Fernanda Andrade Faria.

Realizado entre os dias dias 07 e 08 de maio, o foco do Encontro foi tratar a prevenção de acidentes desde o início da carreira do piloto. Na ocasião, foram discutidos assuntos ligados à segurança de voo e operacional, revisadas práticas já consagradas e sanadas vá-

O SERIPA IV, que tem sede em São Paulo - SP, é um dos sete órgãos de serviços regionais do Centro de Investigação e prevenção de Acidentes Aeronáuticos, com jurisdição nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Na ocasião, o chefe do SERIPA IV, Tenente-Coronel Aviador Sidnei Velloso da Silva Junior, destacou a importância do Encontro, que torna possível a troca de experiências e o aprimoramento da busca pela prevenção de acidentes aeronáuticos desde o início da formação dos pilotos.

PRÁTICO: Encontro contou com palestras e trabalhos em grupo

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MOMENTO PILOTO

HOMENAGEM

CMTE GUTO COFFANI DEIXA SAUDADE O acidente envolvendo a aeronave do cmte Guto Coffani em março, na cidade de Ribeirão Preto, interior do estado, deixou toda comunidade aeronáutica comovida e solidária aos familiares e amigos mais próximos. Cmte Guilherme PR-CBB

Cmte Caio Mazza PT-YTU

Cmte Viana PP-PEM

Cmte Mendes e Cmte Daniel PR-JMA

Cmte Pipo offshore

Cmte Cobra Bambi Bucket

Exemplo em responsabilidade e sempre disposto a ajudar, cmte Guto, como era chamado, deixa saudade. A seguir a homenagem escrita pelos pilotos e amigos que conviveram e partilharam do altruísmo que o cercava: “Grande amigo que nos deixa. Quem o conheceu sabe bem. Sempre disposto a ajudar os mais novos, tinha prazer em ensinar. Um aviador apaixonado pela profissão que deixa um legado de companheirismo, profissionalismo e dedicação. Sem sermos egoístas, sem ficarmos lamentando, com certeza um ser humano e profissional que cumpriu sua missão por aqui. Nos cabe guardar seus melhores momentos e celebrar a vida, como ele sempre dizia e saudava com seu largo sorriso”.

DE PILOTO PARA PILOTO Este espaço foi criado para interação e troca de emoções, experiências e momentos que marcam ou marcaram seus voos. Claro que a segurança de voo vem sempre em primeiro lugar, mas num duplo comando ou momento relax, se tiver algo para registrar, esse espaço é seu. As fotos devem ser enviadas com 300 dpi para revista@abraphe.org.br ou cmtemazza@hotmail.com.

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