Abraphe On Air - Edição 4 Julho/2012

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ASSOCIAÇãO brasileira de pilotos de helicóptero

4a EDIÇÃO JULHO | AGOSTO 2012

o futuro

se apresenta abraphe.org.br


AGORA SÓ RESTAM POUCOS ESTANDES NO PAVILHÃO DE EXPOSIÇÕES PARA A SUA EMPRESA PARTICIPAR DO MAIOR EVENTO DA AVIAÇÃO EXECUTIVA NA AMÉRICA LATINA! Confirme já o seu!*

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Divulgação/Eurocopter

índice Editorial 04 Palavra do Presidente

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Hot Products

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Curtas 07 Helicópteros 08 capa 10 Segurança 14 Espaço Anac

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Saúde 18 Memória 20 Bogus Parts

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Suporte 24 Notícias Helipark

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Novo Plano de Voo

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Experiência 30

X3

Helicóptero conceito da Eurocopter

DIVOP 31 Mercado 34 Depoimento 36 3


Editorial Nesta quarta edição da Revista Abraphe On Air unimos os destaques recentes do meio aeronáutico com o intuito de dispor aos leitores todos os aspectos relevantes de nossa atividade no período. Trazemos informações operacionais do setor, as mudanças no formato dos planos de voo, as Rotas de Helicópteros que sofreram alteração ou foram canceladas, a importância do cuidado com os olhos para a saúde dos pilotos, o mercado mundial da aviação e muito mais. De novidade, temos o lançamento da seção “Espaço ANAC” um canal de comunicação direta entre a agência reguladora e os pilotos para informações sobre resultados de investigações e denúncias realizadas. Como não poderia faltar, também reservamos um espaço especial para homenagear nossos grandes amigos Dr. Fernando de Arruda Botelho e o Cmte. Sergio Luiz Robattino, que recentemente perderam suas vidas em trágico acidente. Aproveitem a leitura, curtam as novidades e se desfrutem das matérias e relatos sobre o nosso apaixonante (e por vezes triste) mundo aeronáutico.

DIRETORIA: Presidente: Rodrigo Duarte Vice - Presidente: Hoel Carvalho Secretária - Geral: Vera Berthault Diretor Administrativo Financeiro: Luciano de Oliveira Diretor de Associados: Eduardo Seehagen Diretor de Comunicação: Divaldo de Oliveira Diretor Técnico, Operações e Segurança de Voo: Isidoro Mekler Diretor de Instrução e Disciplina: Domingos de Souza Diretor de Relações Públicas: Ruy Flemming 1° Suplente: Marcelo Micchi Regional RJ: Gustavo Ozolins Regional BH: Theo Coelho CONSELHO FISCAL:

Boa leitura.

Presidente: Geoci Leonar Barbosa 1° Conselheiro: Marco A. A. Infante 2° Conselheiro: André Danita Suplente: André Barão EQUIPE:

abraphe.org.br

Rita Santos Ricardo Martins Alves Leandro Piccinini

Capa ASSESSORA DE IMPRENSA: Carolina Denardi REDAÇÃO E PRODUÇÃO:

Fotografia: Eurocopter/Divulgação

Rodrigo Duarte DESIGN GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO:

Contato / Assinatura ABRAPHE - Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero Avenida Olavo Fontoura, 1078 - St. C - Lt. 07 Hangar da Go Air - Santana - São Paulo - SP - CEP 02012-021 Tel.: +55 11 2221-2681 | FAX: +55 11 2221-1348

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marciovillar.com.br IMPRESSÃO: NYWGRAF - http://www.nywgraf.com.br


A PALAVRA DO PRESIDENTE

A virada de mesa Desde que assumimos a presidência da ABRAPHE, em Março de 2011, muito do nosso trabalho tem sidofeito no sentido de melhorar a comunicação e trocade informações entre nossa entidade, os pilotos e asautoridades. As mensagens fundamentais que cadaentidade deve passar para os pilotos e para todos osenvolvidos nas operações aéreas são rapidamentetransmitidas e difundidas em tempos de internet,telefonia celular e redes sociais. Graças à rapidez com que a ABRAPHE se adaptou a essa nova realidade, conseguimos hoje em dia divulgar com eficiência as principais informações e notícias sobre a aviação de helicópteros no Brasil. Esse novo formato da associação nos leva a crer quecontribuiu consistentemente para a expressiva quedano número de acidentes de helicópteros no ano de 2012 (segundo dados coletados pelo CENIPA até 01/06/2012). Evidentemente que o que disse acima em relação a ser elo de comunicação e de troca de informações tambémlevou a ANAC e o DECEA a atuarem com maioreficiência e agilidade em pontos com vulnerabilidades que eram riscos potenciais para a Segurança de Voo. Se você leitor gosta do jargão “Contra números não há argumentos”, aí vão eles: até 01/06/2012, nós tivemos 04 acidentes envolvendo helicópteros no Brasil sendo que somente 01 foi fatal. Isso nos dá uma média de 0,8 acidente/mês sendo 0,2 acidente/mês fatal.

RODRIGO DUARTE PRESIDENTE DA ABRAPHE

Se você é sensível e não aguenta a realidade, ou melhor, se não respeita as regras de voo e nunca leu ummanual de qualquer helicóptero que voe, pare a sua leitura aqui e vire a página, agora se você quiser realmentecontinuar a fazer parte do gráfico de aumentoda Segurança de Voo vá em frente e continue abaixo. Se você continuou, parabéns! Tenho a certeza que juntos estamos fazendo uma aviação cada vez melhor e mais segura. Vamos continuar a trabalhar com os números das estatísticas de 2012. A tendência do gráfico é de queda acentuada, porém, infelizmente, eles nos mostram que teremos mais acidentes até o fim desse ano. Se continuarmos nesse mesmo ritmo, podemos esperar até o final do ano mais 5,6 acidentes, sendo que 1,4 serão fatais. Só que de posse dessa valiosa informação, não podemos trabalhar para evitar que isso aconteça e dizer que a estatística no mundo da aviação é uma ciência falha? Cabe somente a nós pilotos de helicóptero fazer com que não tenhamos esses 5,6 acidentes e que não tenhamos esses 1,4 acidentes fatais.

Em 2011, foram 27 acidentes com helicópteros, ou uma média de 2,25 acidentes/mês sendo 1,50 acidentesfatais/mês.

Vamos respeitar as regras de voo, planejar bem asmissões, verificar sempre a meteorologia e sempre manter a aeronave em condições de aeronavegabilidade (manutenção em ordem).

Já disse em edições anteriores, pouco importa se o número é alto ou baixo. Qualquer coisa acima de “0”já é alto afinal, todo acidente aeronáutico pode e deve ser evitado.

Vamos agir com inteligência e segurança para viraressa mesa e fazer com que o texto escrito no anoque vem sobre 2012 seja exatamente com esse título: Viramos a mesa!

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HOT PRODUCTS

nova antena GPS funciona com o seu iPad Se você já levou a modernidade dos IPAD’s para bordo de seu helicóptero, deverá também considerar uma antena receptora de GPS com transmissão Bluetooth para acoplar serviços de localização aos mapas e ter mais um excelente recurso de navegação. A antena Dual XGPS150A é muito simples de ser utilizada. Após efetuar a conexão com seu tablet, simplesmente abra o aplicativo e aguarde a sua localização. O aparelho possui bateria interna recarregável que dura até 8,5 horas. É também compatível com Iphone e Ipod Touch.

na internet http://youtu.be/ cPYKktIdvoM

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Veja o vídeo do voo do novo helicóptero X3 que está na capa desta edição.


curtas

Clube do Piloto

Processos ANAC Por determinação da ANAC, a ABRAPHE não pode gerenciar processos que não foram iniciados pela entidade. Somente processos originalmente postados pela associação serão passíveis de gerenciamento pela entidade. Na prática, isso significa que não teremos acesso a autorizações de cheque e recheque de processos não postados via ABRAPHE. Isso não tem impacto sobre o trabalho dos checadores e todos os pilotos que tiverem suas autorizações por meios próprios poderão checar normalmente quando houverem INSPAC’s presentes em nossa sede.

Bell na China Guanchen Aviation e Bell Helicopter assinaram um acordo para abrir o primeiro centro de treinamento Bell na China, na cidade de Anyang e oferecerá treinamentos iniciais e refreshments das aeronaves 206L e 407. A Bell espera aumentar as ofertas de novos cursos no futuro.

Simulador de Esquilo B3 Já está disponível nos Estados Unidos um simulador FFS (Full Flight Simulator) para Esquilo B3. O equipamento está instalado na American Eurocopter aos arredores de Dallas/Fort Worth, Texas e já foi utilizado até por tripulações brasileiras.

Mais de cem pessoas prestigiaram a festa de relançamento do site “Clube do Piloto”, desenvolvido pela Helibras. O espaço virtual é destinado aos pilotos de helicópteros de todos os segmentos e modelos, bastando estar com o código ANAC válido. Para participar, cadastre-se no site, que pode ser acessado por um link no site www.helibras.com.br. Com conteúdo exclusivo, o site contém galeria de fotos, publicação de notícias de interesse desses profissionais, espaço para compartilhamento e interação entre os membros para troca de experiências, programação de treinamentos, curiosidades, dicas de segurança de voo e até uma área para que os pilotos postem as fotos que fizerem em suas viagens.

MD-900 Desde o dia 18/05/2012, voa no Brasil uma aeronave MD-900 Explorer. É a primeira aeronave do tipo a voar no país. O modelo chama a atenção por possuir o sistema NOTAR de rotor de cauda que utiliza os gases produzidos pelas turbinas e não hélices para gerar o efeito anti-torque do rotor de cauda. Além de maior segurança, o sistema deixa a aeronave mais silenciosa.

Meteorologia O outono deste ano foi um dos mais chuvosos dos últimos tempos. Segundo os meteorologistas, podemos esperar um inverno “molhado” na região Sudeste do Brasil. Vamos ficar atentos para as condições do clima em nossas missões. Em maio deste ano, nós tivemos mais descargas elétricas do que em qualquer outro ano já registrado.

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Helicópteros

AW169

realiza seu primeiro voo de teste Programa de desenvolvimento está dentro do cronograma para atingir sua certificação em 2014

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A AgustaWestland, uma empresa do Grupo Finmeccanica, anunciou que o primeiro protótipo do AW169, o novo modelo de 4,5 toneladas da linha meio leve, realizou com sucesso seu primeiro voo de testes em 10/05/2012. O programa de desenvolvimento está dentro do cronograma para atingir sua certificação em 2014. O AW169 foi pilotado pelo piloto chefe da empresa, Cmte. Giuseppe Lo Coco, acompanhado pelo Cmte. Giuseppe Afruni e pelos engenheiros de voo Massimo Longo e Stefano Rognoni. O voo ocorreu na fábrica de Cascina Costa, norte da Itália. O helicópte-


ro teve o comportamento esperado durante o voo em que foram testados os comandos básicos da aeronave. A Agusta terá mais dois protótipos acrescentados ao programa até o final desse ano e mais um até 2013 perfazendo 4 aeronaves de testes no total.

voo inaugural A aeronave foi pilotada pelo Cmte. Giuseppe Lo Coco, acompanhado pelo Cmte. Giuseppe Afruni e pelos engenheiros de voo Massimo Longo e Stefano Rognoni

Bruno Spagnolini, da AgustaWestland, disse: “O AW169 é o único helicóptero de sua categoria a ser lançado em décadas, por isso este é um marco importante para o aprimoramento contínuo da marca Agusta Westland e para o desenvolvimento de nossa família de helicópteros. Ele acrescentou: “Com o AW169 e AW189 ambos já voando e o AW139 sendo líder de mercado em sua categoria, somos capazes de oferecer ao mercado a linha mais avançada de helicópteros entre as classes de 4 a 8 toneladas de peso em os menores prazos possíveis.” O AW169 é parte da família de helicópteros AgustaWestland de nova geração que inclui os modelos AW139 e AW189. Esses helicópteros possuem as mesmas características de alta performance de voo e segurança e compartilham do mesmo layout de cockpit, filosofia de design e conceitos de manutenção. Esta abordagem irá oferecer redução de custos reais em áreas como a formação, manutenção e suporte para os operadores existentes dos AW139, que acrescentam AW169 e / ou AW189 para as suas frotas.

Fotos AgustaWestland/Divulgação

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CAPA

Equipe de Desenvolvimento da Eurocopter ganha prêmio Howard Hughes de excelência em aperfeiçoamento tecnológico para o helicóptero X3 Empresa também anunciou uma turnê de demonstração do híbrido nos Estados Unidos 10

Demonstrador ultrapassou a meta de velocidade de 220 knots (407 km/h)

A American Helicopter Society (AHS) International premiou a Eurocopter por aperfeiçoamento tecnológico de helicóptero, ao desenvolver o demonstrador X3 híbrido, que será apresentado para os clientes civis e militares durante uma turnê nos Estados Unidos nos próximos meses. Apresentado durante o 68º Fórum Anual da AHS, em Fort Worth, Texas, o prestigiado prêmio Howard Hughes reconheceu o sucesso da Eurocopter com seu conceito de helicóptero híbrido, que usa dois motores turboeixo para mover um rotor principal juntamente com duas hélices instaladas na ponta de duas pequenas asas fixas. O resultado é um avançado e rentável


Eurocopter/Divulgação

sistema de transporte VTOL que oferece a velocidade de uma aeronave turboélice e a potência e as capacidades de voo de um helicóptero.

mento (SAR), guarda costeira, patrulha de fronteira e forças especiais até operações de transporte interurbano de passageiros e no mercado de oil & gas.

Durante o evento da American Society pela performance de tecnologia, subiram ao palco para receber o prêmio Howard Hughes Jean-Jacques Ferrier, Vice-presidende de Inovação da empresa, juntamente com sua equipe e o CEO da Eurocopter Lutz Bertling. Como a aeronave demonstradora X3 confirmou e superou as expectativas da Eurocopter durante os testes de voo realizados desde 2010, a empresa está agora buscando aplicações para o conceito híbrido, abrangendo desde missões de longa distância de busca e salva-

“O prêmio da Sociedade é um verdadeiro reconhecimento dos homens e mulheres de visão, que estão fazendo a Eurocopter do futuro ser uma realidade hoje”, disse o CEO da Eurocopter Lutz Bertling. “Também é uma ótima oportunidade para a Eurocopter anunciar formalmente a turnê do X3 para o público americano, com início no próximo mês, o que permitirá tanto aos clientes militares como aos operadores governamentais a oportunidade de verem - e voarem - nesta aeronave realmente notável”. Durante as exibições, o X3 da

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CAPA Eurocopter vai fazer escalas em diversas regiões dos Estados Unidos, incluindo Grand Prairie - Texas, onde fica a sede da American Eurocopter. “Para nós, é muito importante proporcionar essa experiência em primeira mão para potenciais operadores do nosso conceito híbrido nos Estados Unidos, que abre novos e interessantes horizontes nas operações, fornecendo velocidade de cruzeiro 50% mais rápida do que os helicópteros padrão, a custos muito acessíveis, permitindo aumento significativo na produtividade da missão”, acrescentou Bertling. A Eurocopter prevê muitas aplicações para o conceito de helicóptero híbrido no mercado americano, onde a sua inovação em aeronaves de asas rotativas fez da empresa um dos principais fornecedores para o setor comercial, para as forças policiais e de emergência médica, prestadores de serviços de transporte aéreo e usuários do governo, como o Exército dos EUA, Guarda Costeira, Marinha, Receita Federal, FDA e FBI. Durante os testes de voo do X3 realizados até agora, o demonstrador ultrapassou a meta de velocidade original de 220 kts (407km/h), atingindo 232 kts (430km/h). Além disso, o X3 utilizou menos de 80% da potência disponível e exibiu excelentes qualidades de voo, manobrabilidade, capacidades de aceleração e desaceleração, razões de subida e descida excepcionais, bem como níveis de vibração muito baixos. Tudo sem necessidade de qualquer sistema anti-vibração ativo ou passivo. O X3 é um helicóptero da classe de cinco toneladas com capacidade para até 11 passageiros em sua cabine. A American Helicopter Society (AHS) International é a maior e mais antiga sociedade técnica do mundo dedicada a melhorar a compreensão da tecnologia de voo vertical. Desde a sua fundação, em 1943, a sociedade tem sido um dos principais fóruns para a troca de informações sobre a tecnologia de voo vertical.

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“O prêmio da Sociedade é um verdadeiro reconhecimento dos homens e mulheres de visão, que estão fazendo a Eurocopter do futuro ser uma realidade hoje” Lutz Bertling CEO da Eurocopter

Sobre a Helibras A Helibras é a única fabricante brasileira de helicópteros. A empresa é associada ao Grupo Eurocopter, maior fornecedor mundial do setor, controlado pela EADS - European Aeronautic Defence and Space Company. Com participação superior a 50% na frota brasileira de helicópteros a turbina, a Helibras está em atividade no Brasil desde 1978 e mantém instalações em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Sua fábrica, que emprega mais de 650 profissionais e tem capacidade de produção de 36 aeronaves por ano, está localizada na cidade de Itajubá (MG), onde são produzidos diversos modelos que atendem aos segmentos civil, governamental e militar. Desde sua fundação, a Helibras já entregou mais de 600 helicópteros no Brasil, sendo 70% do modelo Esquilo. Em 2011, a empresa teve um faturamento de R$ 288 milhões. Mais informações: www.helibras.com.br


Sobre a Eurocopter e a EADS Fundado em 1992, o grupo franco-alemão-espanhol Eurocopter é uma divisão do Grupo EADS e emprega aproximadamente 20.000 pessoas. Em 2011, a Eurocopter confirmou sua posição de líder como fabricante mundial de helicópteros no mercado civil e governamental com um volume de negócios de 5,4 bilhões de euros, representando um crescimento de 12,5% em relação ao ano anterior e pela primeira vez ultrapassando a marca de € 5 bilhões – valor recorde até então. Foram encomendados 457 novos helicópteros e uma quota de mercado de 43% nos setores civil e parapúblico. No geral, os helicópteros do Grupo são responsáveis por 33% da frota total mundial civil e governamental. A forte presença internacional da Eurocopter é garantida por suas sudsidiárias e participações em 21 países nos cinco continentes, juntamente com uma densa rede mundial de centros de serviços, distribuidores, agentes certificados e centros de manutenção. Há atualmente 11.300 helicópteros Eurocopter em serviço através de 2.900 clientes em 149 países. A Eurocopter oferece a maior gama de helicóp-

teros civis e militares do mundo e está totalmente comprometida com a segurança, sendo este o aspecto mais importante de seus negócios. A EADS é líder mundial nos segmentos aeroespacial, de defesa, segurança e serviços relacionados. Em 2011, o Grupo, que inclui a Airbus, Astrium, Cassidian e Eurocopter, faturou € 49,1 bilhões e empregou aproximadamente 133 mil pessoas. No Brasil, a EADS mantém investimentos há 34 anos, tendo iniciado sua presença por meio da Helibras, subsidiária local da Eurocopter. Também está presente através da EADS Brasil, da Cassidian Brasil, da Astrium Geo Information Services Brasil, do escritório de representação da Airbus Military, da Equatorial Sistemas, da qual a Astrium é acionista e de uma joint venture entre a Cassidian e a Odebrecht. Desenvolve parcerias de longo prazo com clientes como a TAM, Forças Armadas, Polícia Federal, Agência Espacial Brasileira (AEB), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e as forças policiais estaduais.

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SEGURANÇA

Em Janeiro de 2011, um helicóptero que era pilotado pelo presidente do Chile, Sebastián Piñera, aterrissou em uma estrada do sul do Chile devido a uma “quase” pane seca. Um vídeo amador, transmitido pela emissora chilena Mega TV, mostra o helicóptero, um Robinson 44, pousado em uma estrada, enquanto o presidente, bem humorado, fala com moradores de Cobquecura (270 km ao sul de Santiago), explicando o que estava acontecendo. Nas imagens aparecem os moradores locais, surpreendidos com o helicóptero e a presença do presidente, ajudando Piñera, que os consultou sobre o local específico onde se encontrava. Após conhecer sua localização, o presidente chamou a polícia para que o ajudasse. O vídeo continua mostrando, minutos depois, um helicóptero da polícia chilena chegando até o local para abastecer a aeronave. “Estávamos com pouca gasolina”, disse Piñera aos policiais, no áudio do vídeo. Sebastián Piñera - Presidente do Chile

Mau exemplo 14

Finalmente, o presidente subiu no helicóptero e seguiu viagem até o lago Ranco, 700 km ao sul do Chile, onde Piñera tem uma propriedade. Sebastián Piñera é piloto há mais de seis anos e assegurou que continua pilotando porque precisa de horas de voo para renovar sua licença. Péssimo exemplo de planejamento de voo dado por alguém que deve somente dar bons exemplos...


ESPAÇO ANAC ANAC firma parceria com a Petrobras na área de Recursos Humanos ANAC e Petrobras estão desenvolvendo projetos de capacitação para atividades de aviação civil relacionadas à indústria de petróleo e gás. Realizada por intermédio da Diretoria de Operações de Aeronaves da ANAC (DOA), a parceria foi motivada pelo expressivo crescimento que as atividades do setor de petróleo e gás vêm demonstrando nos últimos anos — bem como pela perspectiva das explorações de petróleo na camada pré-sal. O primeiro resultado da parceria é o “Projeto de Especialização de Pilotos de Helicópteros para Operações Offshore”, cuja estruturação conta com a participação das superintendências de Capacitação e Desenvolvimento de Pessoas (SCD) e Segurança Operacional (SSO). O objetivo é a capacitação de pilotos comerciais de helicóptero que transportam profissionais e carga até as plataformas de exploração, ou seja, que executam operações “offshore”. A meta é capacitar 120 pilotos por ano. Paralelamente a este projeto, estão sendo elaborados estudos conjuntos para atender a projeções de médio e longo prazo do setor, abrangendo a formação inicial de pilotos de helicóptero e outros segmentos da aviação civil, como a área de manutenção aeronáutica.

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saúde

por Dr. Claudio Luiz Lottenberg

O Sol e os Olhos Óculos escuros - item obrigatório a bordo Mais do que estilo, óculos escuros devem ser considerados item obrigatório para pilotos e passageiros O impacto total da Radiação Solar na saúde humana é difícil de quantificar, ainda mais para os pilotos, mas podemos analisar a questão sob a perspectiva da variação altimétrica e grau de exposição. A radiação ultravioleta ocupa a região do espectro eletromagnético entre a luz visível e os raios-X e ocupa o espectro de comprimentos de onda entre 200 e 400 nm. A região entre 400 e 320 nm é chamada UV-A e é responsável pela pigmentação da pele ou bronzeado. A região entre 320 e 280 nm é denominada UV-B, faixa essa que deixa a pele vermelha após a exposição solar. A maioria dos efeitos biológicos e potencialmente danosos da radiação UV das fontes naturais situam-se nesta faixa. A região entre 280 e 220 nm é denominada UV-C e é conhecida pelos seus efeitos bactericida e germicida, por isso os raios UV-C são encontrados em lâm-

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padas germicidas, mas não na luz solar na superfície da terra, devido à absorção atmosférica. A região entre 220 e 170 nm é o comprimento de onda mais eficiente para a produção de ozônio e este comprimento de onda é grandemente absorvido pelo ar também. Todo esse largo espectro de radiação, em intensidade e em comprimento de onda é filtrado e felizmente, a superfície terrestre está protegida pela atmosfera, pois de outra forma, a radiação solar seria provavelmente letal para a maioria dos organismos vivos sobre a terra. Durante os últimos anos, programas promoveram a educação do público sobre os riscos da exposição solar e um índice que indica a radiação ultravioleta na superfície da Terra e que permite à população estimar sua exposição pessoal foi criado. Atualmente, vários países utilizam o índice solar nos seus avisos rotineiros de meteorologia e as experiências têm sido bem positivas, com muitas pessoas atualmente fazendo mudanças em seus hábitos para se protegerem. Quatro fatores principais são utilizados para calcular o índice solar (índice UV): a hora do dia, o dia do ano, a latitude da área e a previsão da camada de ozônio para o dia seguinte. O índice UV é calculado para condições de sol claro e se o céu está encoberto um fator atenuante é acrescentado. A altitude pode afetar o índice UV, sendo que para cada quilômetro acima do nível do mar há um aumento de 6% na exposição, ou seja os pilotos


queimaduras chamadas de fotoceratite, cujos sintomas começam 6 horas após a exposição solar e da qual se recupera sem maiores danos. Enquanto uma pequena quantidade de radiação UV pode não produzir dano permanente aos olhos, o mais efetivo procedimento a seguir é minimizar todos os níveis de exposição. A eliminação da UVR perigosa deve ser motivo de atenção, pois pode ser causa de grande injúria aos olhos, mesmo não causando desconforto durante a exposição. Fontes potenciais de UV (lasers, por exemplo) causam danos irreversíveis às estruturas oculares.

Dr. Cláudio Luiz Lottenberg, médico oftalmologista

estão em tese, mais expostos à radiação ultravioleta. Há também maior exposição quanto menor for a latitude regional sendo maior, na América do Sul, em janeiro e fevereiro. Estudos realizados levaram a conclusão que ficar longas horas exposto ao sol sem proteção podem causar doenças oculares. A catarata é mais comum em pessoas que não se protegem da luz solar. O comprimento de onda mais efetivo para a indução de catarata pelos UVs são de 290 nm a 310 nm. A catarata já foi induzida experimentalmente, em estudos, pela exposição em alta intensidade/ curta duração e baixa intensidade/longa duração. A UVA pode ser efetiva na formação da catarata, mas é necessária uma grande exposição em longa duração à energia radiante. Este tipo de catarata é visto mais frequentemente em trabalhadores que estão expostos sem proteção. Outras alterações oculares apresentam associação com a radiação solar, tais como o pterígio que consiste no crescimento anormal do tecido que recobre o olho, que chamamos de conjuntiva. Ele pode causar irritação ocular, vermelhidão e até baixa de visão. Na córnea também podem ocorrer

É somente após o dano estar estabelecido (4 a 6 horas após a exposição) que os efeitos começam a aparecer sob a forma de irritação conjuntival. Estes são causados primariamente pelos UVB e UVC. Os óculos de sol ideais são aqueles que diminuem a luz visível a níveis confortáveis, bloqueando inteiramente os raios UV invisíveis, porém nocivos para os olhos. Não importa se a cor é mais escura ou mais clara, você deve exigir que os óculos filtrem no mínimo 95% da luz solar. Outros fatores são importantes para a avaliação da performance visual para pilotos expostos a radiações solares mais intensas. Quando a quantidade e intensidade de luz capturada pelos olhos ultrapassa a capacidade retiniana de absorção, haverá a fotofobia, que é diferente de outro fenômeno que atrapalha a visão, conhecido como Glare que produz o ofuscamento por luz direta ou refletida que por sua vez diminui a sensibilidade ao contraste. Esse fenômeno minimiza a percepção de detalhes e interfere na percepção cromática, algo que pode ser prejudicial aos pilotos. Para evitar esse fenômeno, além do uso das lentes que absorvem a radiação ultravioleta, o uso de lentes polarizadas, podem colaborar para melhorar a performance, pois filtram as ondas redundantes que colaboram na formação do ofuscamento. Dr. Claudio Luiz Lottenberg, médico oftalmologista e presidente do Hospital Israelita Albert Einstein. Dr. Adriano Biondi, médico oftalmologista e Coordenador do Programa de Transplantes de Córnea do Hospital Israelita Albert Einstein

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memória

Perdemos dois grandes amigos

Fernando de Arruda Botelho O amigo que perdemos em Abril passado foi um homem apaixonado, criativo e enérgico. Reinventor da mais arrojada aeronave de Santos Dumont, o Demoiselle, Botelho levou-a para os Estados Unidos, França, Inglaterra e Argentina para demonstrar a grandiosidade do projeto. Arruda Botelho iria voar de novo, nos próximos dias, num evento da Força Aérea portuguesa, em Lisboa, e apresentar-se também nos Estados Unidos. Ele fundou e dirigia o Instituto Arruda Botelho (IAB), organização sem fins lucrativos que se dedica à aviação cultural e histórica e à preservação de animais

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e da flora, em Parati e Itirapina (SP), onde ergueu o complexo hoteleiro e esportivo Broa — sede da maior festa aeronáutica da América Latina, o Broa Fly-in. Arruda Botelho era Conselheiro da World Childhood Foundation (WCF) – entidade que luta pela Proteção da Infância contra o Abuso e Exploração Sexual, fundada por Sua Majestade Rainha Silvia da Suécia, de quem era um amigo muito próximo; Presidente do IAB – Instituto Arruda Botelho; Vice-Presidente da APA (Associação dos Pilotos Privados) e Diretor também da Associação Internacional de Pilotos, que se reuniu recentemente na África do Sul.


sérgio luis robattino Numa dessas peças que a vida nos apronta, no mesmo acidente, perdemos também nosso amigo Sérgio Luis Robattino. Nascido em 1964, tinha larga experiência na atividade aérea e efetuou atividades como Pulverização Agrícola, Instrução de pilotagem em Aviões e Helicópteros. Trabalhou também na Líder Táxi Aéreo, Táxi Aéreo Wilson, VASP, Transbrasil e desde 1996 na Morro Vermelho Táxi Aéreo aonde exerceu por último os cargos de Instrutor e Comandante de Falcon 900 e Comandante de Helicópteros Bell 430 tendo computado mais de 11000 horas de voo. Muito querido por todos os pilotos, era tido como exemplo de conduta, profissionalismo e seriedade em seu trabalho. Fez muitos amigos durante sua vida profissional e deixará muitas saudades. A ABRAPHE lamenta muito o ocorrido e espera que suas famílias se recomponham logo da dor da perda de seus entes queridos.

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Bogus Parts

ATÉ LÁ? Quase 2 mil peças falsificadas chinesas encontradas em aeronaves militares dos EUA Um grande número de aparelhos eletrônicos chineses falsificados está sendo usado em equipamentos militares americanos. A informação foi divulgada em um relatório do Senado americano.

Segundo o comitê, a falha em uma peça importante pode ocasionar riscos e ameaçar a segurança nacional americana, e, além disso, acarretar custos elevados para o Departamento de Defesa.

O documento trata de uma investigação realizada ao longo de um ano. Durante esse período, o Comitê do Senado das Forças Armadas descobriu que um total de 1.800 peças falsificadas foram usadas em aeronaves militares americanas.

O documento afirma que os militares americanos dependem de uma série de ‘’pequenos e incrivelmente sofisticados componentes’’ encontrados em sistemas de visão noturna, rádios e aparelhos de GPS. A falha de uma única peça poderia colocar um soldado em risco, disse o relatório.

Das mais de 1 milhão de peças tidas como suspeitas, cerca de 70% teriam vindo da China, de acordo com o relatório. O problema foi atribuído às limitações da rede de abastecimento de peças existente nos Estados Unidos e ao fracasso chinês em conter seu mercado ilegal.

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O comitê do Senado afirmou ainda que peças falsas foram achadas em helicópteros SH-60B utilizados pela Marinha, em aviões de carga C-130J e C-27J e no avião Poseidon P-8A da Marinha. Depois da China, a maior fonte de peças falsificadas


para aviões militares é a Grã-Bretanha, segundo o documento.

Críticas à China O comitê fez críticas à China por fracassar em conter fabricantes de peças ilegais. Os senadores disseram ainda que a China não concedeu vistos para os políticos do comitê que pretendiam realizar investigações no país. ‘’Em vez de reconhecer o problema e de tentar de forma agressiva interromper a ação dos falsificadores, o governo chinês tenta evitar o escrutínio’’, afirmou. Mas os senadores concluíram ainda que programas do Departamento de Defesa, como o Programa de Intercâmbio de Dados de Indústrias e o Governo (Gidep, na sigla em inglês), que visa rastrear peças falsificadas, vem ‘’deixando a desejar’’. Entre 2009 e 2010, o Gidep recebeu apenas 217 rela-

tos relativos a supostas peças falsificadas, a maioria delas vieram de apenas seis companhias. Somente 13 relatos foram fornecidos por agentes governamentais. O documento elogia, no entanto, o Ato de Autorização de Defesa Nacional, promulgado pelo presidente Barack Obama no final do ano passado para combater a entrada de peças falsificadas no país e reduzir a terceirização de componentes de fornecedores desconhecidos. A divulgação do relatório sobre a China se dá em um momento em que os Estados Unidos estão procurando intensificar sua estratégia de defesa para a região Ásia-Pacífico. O Departamento de Defesa também está se preparando para cortar cerca de US$ 450 bilhões (R$ 912 bilhões) de seu orçamento ao longo da próxima década.


SUPORTE

CLS do MAKILA 2A1 Após 2 anos de intensas negociações, a Turbomeca do Brasil assinou, no dia 22 de setembro de 2011, um importante contrato com a COPAC (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate): o Contrato de Suporte Logístico para os motores Makila 2A1. Embora o documento tenha sido assinado pela COPAC (organização pertencente ao Comando da Aeronáutica), esta representa, oficialmente, para fins contratuais, as 3 Forças Armadas Brasileiras (Marinha, Exército e Aeronáutica), o que confere ao contrato um caráter histórico, por ser o primeiro a ser firmado em conjunto pelas 3 Forças e uma empresa brasileira privada, com vistas à manutenção de motores aeronáuticos. Devido a esta característica, o contrato está alinhado com a orientação que se encontra implícita na Estratégia Nacional de Defesa (publicada pelo governo brasileiro no final de 2008), no sentido da contratação conjunta de produtos de defesa. O Contrato de Suporte Logístico, que atenderá às bases operacionais das Forças Armadas, que utilizarão a aeronave EC-725, faz parte do Projeto HX-BR, cujo escopo compreende, além da aquisição de 50 aerona-

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ves junto ao consórcio formado pela empresa francesa Eurocopter e a brasileira Helibras, a manutenção das mesmas e, ainda, a implementação de um programa de cooperação industrial, que visa trazer para o Brasil a produção de helicópteros de médio porte. Na distribuição das 50 aeronaves, 16 serão destinadas ao Exército, 16 à Marinha e 18 para a Aeronáutica, sendo que, destas, 2 serão alocadas no Grupo de Transporte Especial (GTE), unidade operacional sediada na Base Aérea de Brasília, onde a missão das 2 aeronaves será realizar o transporte do(a) Presidente(a) da República. Durante 5 anos, a Turbomeca do Brasil não apenas realizará a manutenção de 3º e 4º níveis dos motores que estiverem em operação neste período, mas, também, prestará assessoria técnica; fornecerá e gerenciará o pool de motores, módulos e acessórios do cliente; suprirá as peças demandadas nas atividades


Eurocopter/Divulgação

de manutenção; proporcionará treinamento de técnicos militares e fornecerá publicações técnicas.

sivos períodos, bem como reproduzi-la para as outras versões de motores Turbomeca e para outros clientes.

Outro dado importante do contrato é a transferência de tecnologia e a qualificação de mão de obra no País.

Por fim, cabe destacar que a revisão geral de motores Makila 2A1, conhecida como overhaul, era, até então, a única etapa da manutenção que ainda não estava sendo realizada no Brasil. Os motores, módulos e acessórios tinham de ser enviados para a França, para serem submetidos a esse tipo de serviço, implicando longos TAT (turn around time). Contudo, a partir desse contrato, esse nível de manutenção será realizado integralmente no Brasil, o que é bom para as partes contratantes, que verão os equipamentos voltarem à condição de aeronavegabilidade em menor tempo, bem como para o País.

Neste sentido, destacam-se a futura implantacão, em Xerém-RJ, de uma linha de revisão e reparos, que atenderá a quase todos os acessórios do Makila 2A1 e a qualificação de instrutores do Centro de Instrução da Aviação do Exército (CIAvEx) para ministrarem cursos de manutenção do referido motor para técnicos das Forças Armadas Brasileiras. Afora o M.C.O. francês, este é o primeiro contrato deste tipo no âmbito da Turbomeca Mundial. A Turbomeca do Brasil tem por objetivo se tornar uma referência neste tipo de suporte para que possa, em um futuro próximo, não só renovar a presente contratação por suces-

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notícias helipark

Pioneirismo: Helipark instala filtro de ar em Agusta A109 Series Pratt & Whitney informa que a partir de 2013 não oferecerá mais garantia a operadores que ainda não tenham filtros instalados nos motores. Os técnicos do Helipark acabam de instalar um filtro de ar Donaldson em um Agusta A109 Series. Ao contrário do separador de partículas, que até hoje foi a solução mais usual para o controle de entrada de ar nos motores dessas aeronaves, o filtro permite uma limpeza maior do ar, separando inclusive salinidade, acidez e outras micropartículas (FOD). Com a purificação do ar,

o sistema permite uma redução nos níveis de corrosão, o que pode aumentar sensivelmente a vida útil dos motores. Os testes realizados na empresa comprovaram, ainda, que ele não reduz a potência do motor e não aumenta a temperatura da máquina. Esse é o primeiro helicóptero do tipo a receber o equipamento que já está homologado no Brasil. A oficina Helipark está autorizada a vender e instalar os filtros de ar Donaldson em helicópteros Agusta Westland. A instalação de filtros é recomendada pela fabricante Pratt & Whitney Canadá, que, a partir de 31 de dezembro de 2012, não oferecerá mais garantia para motores PW 200 com danos ocasionados por erosão devido à qualidade do ar.

Helipark é centro de serviços Rolls Royce 250 A partir de agora, os clientes Rolls Royce e StandardAero passam a contar com o suporte técnico do maior centro de serviços especializados para helicópteros da América Latina. O Helipark foi nomeado CSF Rolls Royce, pela StandardAero, durante a HeliExpo 2012. Essa parceria trará ainda mais agilidade para reparos e overhaul em motores RR 250.

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Helipark é novamente o melhor CSF Bell na América do Sul Evento na HAI 2012 foi marcado pela nomeação das 11 oficinas Bell Platinum no mundo. A Heli Expo, maior feira de helicópteros do mundo, realizada em Dallas, de 11 a 14 de fevereiro, foi novamente a ocasião escolhida pela fabricante Bell Helicopter para a apresentação de seus melhores Centros de Serviços Autorizados (CSF) no mundo. Esse ano, a pesquisa entre os todos CSFs da marca destacou apenas 11 oficinas Platinum, e o Helipark é, novamente, a única da América do Sul. A apresentação ocorreu num evento em um dos

maiores estádios cobertos do mundo, o Dallas Cowboy, na noite de 11/02. Esse é o segundo ano consecutivo que o Helipark recebe classificação máxima nessa avaliação de qualidade da Bell, que, a partir de agora, passará a ocorrer a cada dois anos. O Selo Platinum depende de uma série de avaliações, incluindo qualidade de equipe técnica, ferramentas específicas e comuns, organização, registros, infraestrutura, normas, procedimentos, etc. O processo resulta em um Guia de Serviços Bell, distribuído a todos os clientes da marca no mundo. Oficina autorizada desde 2002, o Helipark figura novamente como a única oficina da América do Sul a atender a todos os requisitos de excelência exigidos pela fabricante.

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Novo Plano de Voo

Principais modificações no formulário de Plano de Voo O DECEA promoveu em várias cidades do Brasil um seminário para apresentar as modificações do novo formato dos Planos de Voo. A Emenda 1 à 15ª Edição do PANS-ATM (Doc 4444 – Gerenciamento do Tráfego Aéreo), com entrada em vigor em 15 de novembro de 2012, tem por objetivo atualizar o formulário de plano de voo estabelecido pela Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), possibilitando declarar os modernos recursos aviônicos disponíveis a bordo e atender aos requisitos dos sistemas automatizados de gerenciamento de tráfego aéreo. O novo plano de voo aborda funcionalidades e tecnologias da navegação aérea, tais como o Sistema Global de Navegação por Satélite (GNSS), a Navegação de Área (RNAV), a Navegação Baseada em Performance (PBN), os enlaces de dados (datalinks), a Vigilância Dependente Automática por Radiodifusão e Automática (ADS-B e ADS-C, respectivamente), sendo essas alterações refletidas de modo mais substancial no tamanho e no conteúdo de certos itens do formulário de plano de voo, principalmente nos campos 10 (Equipamentos e Capacidades), 15 (Rota) e 18 (Outros Dados). Dentre as principais modificações, no que diz respeito a helicópteros, podemos citar o prazo para apresentação do plano de voo que poderá ser feito com até 120 horas de antecedência do horário previsto de decolagem.

A data da realização do voo deverá ser declarada após o indicador DOF a ser especificado item 18 do FPL para os planos apresentados com mais de 24 horas de antecedência da decolagem. O novo formato possibilita também a inclusão de uma ou mais mudanças de regra de voo ao longo da trajetória definida no plano, através da especificação dos caracteres “Y” ou “Z” para o primeiro trecho do voo. Com essa opção, os respectivos pontos de mudança de regra devem ser definidos no item 15 – Rota, os quais devem estar contidos na rota declarada. Essa situação é muito comum no voo de helicópteros e poderá abrir caminho para o tão esperado procedimento “Point in space”.

INDICADOR DOF Para operacionalização do tratamento de planos de voo apresentados com mais de 24 horas e até 120 horas de antecedência, a data (YYMMDD) de realização do voo deve ser declarada após o indicador DOF, onde YY, MM e DD refere-se, respectivamente, ao ano, ao mês e ao dia.

Fique atento

A transição dos atuais planos para os novos ocorrerá entre 01/07/2012 a 14/11/2012. Mais informações no site www.aisweb.aer.mil.br – MCA 100-17

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Experiência

FORMAÇÃO E TREINAMENTO Não é de hoje que a Rangel Escola de Aviação Civil vem contribuindo com aviação brasileira de asas rotativas e deixando sua marca na história.

Toda instrução básica é realizada no Robinson R22, com instrutores experientes designados criteriosamente de acordo com a fase de treinamento.

Caminhando sempre a frente da necessidade do mercado, é a primeira e única Instituição a oferecer o Ground School do mais novo modelo da Robinson Helicopter, o R66, já tendo certificado mais de 20 pilotos desde sua recente certificação.

A disciplina e a segurança de voo são os principais pilares da Instituição, com reciclagens constantes de instrutores, supervisionada pessoalmente pelo “Checador” Comandante Rangel, que é piloto desde 1979, possui muita experiência de voo e não se cansa de transmitir seus conhecimentos adiante. Outro ponto fundamental são as manutenções periódicas das aeronaves em oficinas certificadas que sempre são feitas de acordo com o previsto pelo manual da Robinson.

Além dessa novidade, a Escola ainda conta com uma completa estrutura para formação de pilotos IFRH, equipada com simulador de voo e aeronave Robinson R44 para voo sob capota certificados pela ANAC.

A Escola está localizada no Aeroporto Campo de Marte, no Hangar da LRC, em São Paulo. Mais informações pelos telefones (11)2221-3952 e (11)2221-2028 ou pelo site www.rangel helicópteros.com.br

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DIVULGAÇÕes operacionais

Jundiaí Foi editado o NOTAM abaixo, que diz respeito ao cancelamento da REH anhanguera no trecho Trevés Louveira/ Trevo Bandeirantes porém, ela continua existindo no trecho Través Louveira/Pedágio Americana numa altitude de 3000´(três) mil pés.Isto será publicado na respectiva AIC que será editada em breve. Período: 09/05/12 18:33 a 05/08/12 23:59 REH ANHANGUERA CLSD BTN PSN TRAVES LOUVEIRA E PSN TREVO BANDEIRANTES) (D1065/2012) A média diária de tráfegos no aeródromo de Jundiaí, das 07:00P às 19:00P período de funcionamento da Torre de controle, é de 400 aeronaves. Desta forma, com a extinção da REH que cruzava a nossa ATZ, as aeronaves de asas rotativas devem evitar entrar na zona de tráfego de Jundiaí para o cruzamento desta,ficando assim padronizado: Cruzamento no sentido sul/norte deverão, após passar o entroncamento da rodovia Bandeirantes com a Anhanguera, curvarem para a direita deixando a cidade de Jundiaí a esquerda, aproando o setor “E” da posição lagoa e quando nesta posição aproar a posição “través Louveira”, livrando desta forma a zona de tráfego de Jundiaí. Cruzamento no sentido norte/sul deverão, após passar a posição “través Louveira” curvarem a esquerda deixando a cidade de Jundiaí a direita aproando o setor “E” da posição lagoa , livrando desta forma a zona de tráfego de Jundiaí , para então aproarem o entroncamento da rodovia Bandeirantes com Anhanguera. Conforme mapa em anexo.

(quinhentos) pés AGL em condições VMC e sob VFR , a frequência de 118.75 MHz (torre Jundiaí) deve ser apenas monitorada,a torre de Jundiai não deve ser chamada, salvo situações de emergência. Exceção feita a aeronaves em missão policial , MMI - missão de misericórdia, MBU - Missão de busca e salvamento, EVAM - Evacuação Aéro médica e TROV - Transporte de orgão vitai e TREN - transporte de enfermo que devem ser coordenados com a torre de controle de Jundiái. Asas rotativas com destino a e que decolem de jundiaí não há restrições, seguem as instruções emitidas pela torre de controle.

rio de janeiro SBSP D1153/2012 NOTAMN A) SDRJ - RIO DE JANEIRO/HELPN PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO, RJ B) 18/05/12 17:13 C) 14/08/12 23:59 E) REH LAGOA CLSD) DT EXPED : 18/05/12 17:13:00 STATUS: IN FORCE ORIGEM: SBSPZXBN SBSP D1154/2012 NOTAMN A) SDRJ - RIO DE JANEIRO/HELPN PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO, RJ B) 18/05/12 18:02 C) 14/08/12 23:59 E) HELPN - HEL COM DESTINO A SDRJ DEVEM UTILIZAR COMPULSORIAMENTE A REH PRAIA DT EXPED : 18/05/12 18:02:00 STATUS: IN FORCE ORIGEM: SBSPZXBN

Nos dois casos acima citados, a altitude máxima utilizada pelas aeronaves de asa rotativa deve ser de 500´

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R44 com painel para treinamento IFRH da Go Air

Finalmente...

Treinamento e Cheque IFRH Mais uma conquista para os pilotos de helicóptero. Após muitos anos de debates, a ANAC, em uma atitude sem precedentes no Brasil passou a aceitar o treinamento e o cheque IFRH em aeronaves monomotoras aprovadas. No passado recente, não existia um treinamento específico para o voo por instrumentos e todos os pilotos dependiam uns dos outros para passar o conhecimento adiante ou dependiam do treinamento específico das empresas operadoras offshore para que pudessem ter essa habilitação. Agora, além do curso teórico que já existia, os pilotos poderão também realizar todo o treinamento prático em helicópteros monomotores, com valores compatíveis para uma instrução de voo e após completar o programa previsto com a proficiência requerida, solicitar

seu cheque ANAC para validação da nova habilitação. A implicação prática dessa nova diretriz é a possibilidade de contratação de novos pilotos por parte das companhias operadoras offshore que já terão em seus quadros novos pilotos aptos a receber a adaptação para aeronaves de grande porte. Há que se ressaltar também que o maior tempo de instrução dos pilotos irá melhorar substancialmente o nível de pilotagem de nossos profissionais com a consequente melhora da Segurança de Voo. As escolas associadas à ABRAPHE, Rangel Escola de Pilotagem, Go Air, EDRA e Hillsboro Aviation já possuem aeronaves prontas e profissionais preparados para esse treinamento. Parafraseando um famoso político recente: “Nunca antes na história desse país...” tivemos um treinamento e cheque monomotor de helicópteros..... Só lembrando que o cheque é para fins únicos de instrução e de inclusão da habilitação IFRH e não para voos em condições IMC (Instrumento) em aeronaves monomotoras...

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Antecipando Soluções


MERCADO

Por Angela McCluskey

Adquirindo uma aeronave no exterior O mercado de aviação executiva brasileira tem crescido em média 12% ao ano e o tráfego de aeronaves usadas saindo dos Estados Unidos em direção ao Brasil tem aumentado consideravelmente paralelo à esse crescimento. Nesse processo de exportação, é altamente recomendável que um consultor aeronáutico seja contratado para auxiliar o comprador na documentação necessária para esse processo. Já presenciei vários casos nos quais os clientes, após a compra da aeronave, chegam aqui na Flórida com a ideia de que tudo o que ele precisa é ir fazer a alfândega Americana para a saída, assim instruído pelo seu “broker”. Há alguns meses atrás, eu fui chamada para atender a um cliente, proprietário e piloto da aeronave, que chegou aqui em FXE (Fort Lauderdale Executive Airport) somente com o número do telefone do DAR (FAA Authorized Airworthiness Representative) para agendar um horário para a assinatura do Certificado de Exportação e quando o fez, a primeira pergunta que o DAR fez foi: “Você já cumpriu com todos o itens requeridos pela ANAC para a emissão do “Export C of A”? Já tem o ITIN number para o Shipper’s Export Declaration que deverá ser apresentando na alfândega Americana? (US Customs & Border Patrol).” Depois de momentos de pânico e algumas ligações esse proprietário acabou chegando até mim para auxílio e eu o ins-

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Angela McCluskey, importante ponto de apoio em KFXE

truí sobre os itens que deveriam ser cumpridos nessa etapa, o que acabou atrasando a saída da aeronave em quinze dias, além do transtorno com as férias de toda a família cancelada. Lembre-se que estamos falando somente da última parte do processo que não foi devidamente planejada e cumprida. Por isso, não só é importante a contratação de consultor aeronáutico para averiguar e organizar toda a documentação, como também estar atento para que esse consultor tenha uma boa reputação e um histórico de compromisso sério com seus clientes. É muito comum, devido à necessidade de profissionais qualificados com o crescimento desse mercado, encontrar pessoas que estiveram envolvidas em um ou dois processos de venda de uma aeronave e achar que já encontraram o caminho das Índias. Não é bem assim que funciona. Cada processo é um processo único. A exportação de uma aeronave começa com a inspeção exigida para o certificado de aeronavegabilidade e a partir daí, uma análise apropriada e toda a documentação necessária será apurada e preparada com vários meses de antecedência para essa aeronave por esse consultor. Lembre-se que o processo continuará quando a aeronave chegar ao Brasil para a vistoria pela ANAC.


Vale lembrar também que depois de toda essa documentação preparada, as que serão necessárias para a saída aqui na alfândega Americana são: 1 Shipper’s Export Declaration (SED): - Esse documento substitui o formulário amarelo que era preenchido na hora da saída na alfândega. Deve ser enviado eletronicamente com antecedência minima de 24 horas. Se não for preenchido e enviado pelo proprietário da aeronave, uma procuração em Inglês (Power of Attorney) deve ser apresentada. Após o envio dessas informações através do website http://www.aesdirect. gov, será gerado um numero de confirmação para ser apresentado para as autoridades alfandegárias. (ITIN number). Note que para esse preenchimento, é requerido um curso on line de aproximadamente 8 horas. 2 Preenchimento do Cargo Manifest. 3 Cópias do Certificado de Exportação emitido pelo DAR. (Eu aconselho um número de cópias equivalente ao número de portos estrangeiros até o pouso em território brasileiro, de acordo com o plano de voo do piloto).

Esteja ciente que uma lista com itens exigidos pela ANAC deverão ser cumpridos para emissão desse certificado. 4 Cópia do Recibo de Compra e Venda (“Bill of Sale”) da aeronave. 5 Cópia das General Declaration. (Não esqueça de grampear o stub do I-94 junto com a GENDEC de saída, preenchendo o verso com as informações do seu voo de saída para que seja registrado sua saida dos Estados Unidos, evitando assim, problemas com a imigração em sua próxima visita. 6 Preenchimento on line do e-APIS (Electronic Advance Passenger Information) https://eapis.cbp.dhs.gov/ Boa viagem!

Angela McCluskey é brasileira e reside em Fort Lauderdale – USA. É um importante apoio para pilotos brasileiros na região. Atualmente, exerce a função de Suporte Técnico e de Vendas na Banyan Air Services (KFXE). E-mail: amccluskey@banyanair. com / Tel.: +1-954-492-4349


depoimento

SER PILOTO

do sonho à realidade Veja abaixo o depoimento do Cmte. Eurico M. Neto sobre seu treinamento e suas primeiras impressões em ser Piloto de Helicóptero Estávamos conversando na mesa do almoço em família como o mercado de aviação de helicópteros estava em crescimento e também sobre a falta de pilotos na área .

ção, sendo 2 homologados para IFR. Além de 2 R44 também homologados para IFR, 1 Scheizer 300CB, 4 Longrangers , 2 Jetrangers 1 Bell 407 e um Bell 205 A1 para combates a incêndio.

Sempre trabalhei no setor financeiro e não estava feliz com o meu emprego e a ideia de me tornar piloto não saiu mais da minha cabeça. Com o apoio da minha esposa, e do meu pai, que é um piloto reformado da FAB, fomos amadurecendo esta ideia.

A filosofia da escola é formar safety pilots com uma sólida experiência nos fundamentos da aviação. Muitas vezes os alunos que se destacam se tornam instrutores, adquirindo ainda mais experiência ao ensinar. Todos os instrutores, por regra possuem o Safety Course da Robinson.

Comecei a pesquisar pela internet e fui descobrindo várias escolas, no Brasil e exterior, e notei que o custo de hora de voo no exterior era mais barato. Logo quando conheci o site da Hillsboro Aviation, fiquei impressionado com o tamanho da escola: a maior escola de pilotagem de aviões e helicópteros dos Estados Unidos. Ela conta com mais de 20 modelos R22 para instru-

Após três meses de preparativos, com as passagens compradas, aguardava o passaporte chegar em casa! A ansiedade era enorme, deixamos nossa casa, para ir para uma cidade desconhecida, para uma profissão nova, longe de nossos amigos e família e uma língua que não era fluente... Desembarcamos em Portland, Oregon e seguimos para Hillsboro, uma cidade pequena, mas muito industrializada (sede da Nike e Intel). O processo de mudança foi muito fácil, a escola possui alguns apartamentos para seus alunos, que fica bem próximo do aeroporto.

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náuticas. Uma experiência única a cada voo. Durante o treinamento do PCH pode- se fazer outros cursos extras como o Mountain Operation , External Loads e Offshore. Nas operações em montanha aprendi como identificar o comportamento do vento, voar usando updrafts, técnicas de approaches em clareiras com hight density altitude (HDA). Um grande diferencial do Estado do Oregon, que também me influenciou na escolha da escola, é o clima. A oportunidade de voar em um clima instável, permite o aluno desenvolver habilidades para analisar a metereologia , o comportamento do tempo, das frentes e o mais importante, a tomada de decisão de voar ou não voar (go/no go decision).

Após a apresentação dos novos alunos que acontece toda 2ª quinzena do mês, fiz meu exame medico e no mesmo dia fiz meu primeiro voo. E quando eu digo primeiro voo, era verdade! Antes de viajar, fiz apenas 30 minutos de voo panorâmico em São Paulo que me ajudou a decidir minha carreira! O andamento do curso depende de cada aluno, de sua dedicação e disposição em estudar e voar. Como lá o curso teórico caminha com o prático, fica mais fácil o aprendizado, mesmo para um leigo como eu era. E com 32 anos descobri minha vocação! Fiz meu curso de Piloto Privado em dois meses, voei 50 horas e estava checado com minha carteira emitida da FAA nas mãos! O próximo passo foi o curso de IFRH. Com aulas no simulador, voos sob capota (hood) e praticando diversos tipos de approaches finalizei o curso em 2 meses e meio. O curso de Piloto Comercial é a parte mais gostosa! Agora eu já havia adquirido uma boa experiência em navegação, manobras de emergência avançadas (fulldowns, stuck the padels), pousos fora do aeródromo (offairport) e me sentia seguro para voar mais horas solo. Foram 30 horas solo, sendo 10 horas noturnas e em cada uma delas percorrendo mais de 50 milhas

Após passar em uma prova escrita, com cerca de 100 questões, no dia do CheckRide o aluno faz uma prova oral cobrindo toda a matéria, regulamentos, espaço aéreo e metereologia, que dura aproximadamente 2 horas. Atingido uma atuação satisfatória vem a prova prática, na qual o aluno aspirante a piloto comercial deve realizar várias manobras e mostrar suas habilidades em navegação e procedimentos de emergência. Meu checkRide do ‘’Commercial Pilot’’ ocorreu após 8 meses de desembarcar no Estados Unidos e com 161.4 horas voadas em Helicóptero. Realmente uma experiência que levarei para resto de minha vida e carreira.

Nota da ABRAPHE: A Hillsboro Aviation é a mais nova empresa associada à ABRAPHE. Com isso, esperamos que seja criado um intercâmbio de informações entre a ANAC, nossas escolas e alunos do Brasil para que possamos ensinar nossas boas práticas e empregar as boas práticas utilizadas por eles em suas atividades. Juntos, temos a certeza de fazer uma aviação muito mais segura para todos.

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associação brasileira de pilotos de helicóptero

Respeite as Rotas Especiais de Helicópteros NÃO sobrevoe o Alto da Lapa


associa莽茫o brasileira de pilotos de helic贸ptero

Respeite as Rotas Especiais de Helic贸pteros Mantenha-se no corredor e na altitude recomendada



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