Mercedes 220

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F i c h a

D e s c r i t i v a

Mercedes-Benz 220 b - 220 Sb

M 180 IV 220 b - M 180 220 Sb

Regulação da distribuição folga 0,40 mm

Seis cilindros em linha - 4 tempos Diâmetros

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(mm)

80 x 72,8

Cilindrada:

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(cm3)

2195

Taxa de compressão

Motor

8,7 / 1

.............................................

Potência efectiva

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(SAE Cv/rpm)

105/5000 124/5200

Binário máximo

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(SAE mkg/rpm)

18,4/3300 19,2/3700

AAA

antes do PMS

10°

AFA

depois do PMI

46°

AAE

antes do PMI

44°

AFE

depois do PMS

12°

Folga marcha: Admissão 0,08 mm / Escape 0,15 mm - a frio Principais regulações:

Dois carburadores invertidos Solex

1.ª regulação

Tipo 34 PJCB 34 PJTA Carburador

Cone de ar K . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Jacto ralenti . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(g) Jacto principal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Tubo emulsão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(S)

Bomba de gasolina Solex PE 1Q284 Filtro de ar de elemento de papel Ordem de inflamação: Distribuidor: Velas:

Distribuidor

.............................................

........................................................

1-5-3-6-2-4 Bosch VJUR 6 BR 47

Calagem do distribuidor

23 27 50 112,5 135 44

220 b

220 Sb

1° antes PMS

2° antes PMS

Bosch W 200 RT 27(condução normal)

Com corrector centífrugo mais corrector depressão mais avanço manual

.............................

Bosch W 225 RT 223(condução desportiva)

Afastamento dos contatos:

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(mm)

0,3 - 0,4

.............................

Beru ED/200/14/3.

Afastamento dos eléctrodos

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(mm)

0,7 - 0,8 ou 0,9 - 010

Relações:

Caixa de 4 velocidades e marcha-atrás Veio de transmissão com cardan

1ª.

..........................

3,64/1

2.ª.

.........................

2,36/1

3.ª.

.........................

1,53/1

4.ª.

.........................

1/1

Inclinação.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Rodas independentes Molas helicoidais Amortecedores telecópicos

Eixo dianteiro

220 Sb

24 50 0120 44

.............................

Embraiagem: F e S tipo K 16 CBL ou K 12 CBL

Cx. velocidades

2.ª regulação

220 b

+ 30’ ± 10’

Convergência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

0 a 2 mm

Inclinação dos cavilhões para trás com direção normal . . . . . . . . . .

2° 45’ ± 15’

Inclinação dos cavilhões para trás com direção hidráulica . . . . . . .

3° 30’

Direção DB de circulação de esferas

Pneus de

......................................................

7.25 - 13

Amortecedor de direção

Pressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1,6 kg/ cm2

Eixo articulado (semi-suspenso) por cardan do lado direito

Convergência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

± 2 ou ± 0° 20’

Sopé com carga. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (à esqierda)

0° 45’ ± 30’

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (à direita)

0° 45’ ± 30’

Grupo cónico hipóide

Eixo traseiro

Relações

220 b

220 Sb

3,9/1

4,1/1

Reapertos

Diversos

SEM VALORES

Porcas da cabeça do motor (a frio) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (mkg)

8

Porcas da chumaceira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (mkg)

8

Parafuso da cabeças as bielas along. Capacidades

(l)

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . (mm)

0,1

Parafusos do volante do motor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (mkg)

4,5

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Mercedes-Benz 220 b - 220 Sb

BLOCO DE CILINDROS De ferro fundido especial. Cilindros abertos no bloco. Diâmetro nominal: 80 a 80,019 mm. Cota intermédia: 80,250 a 80,272 mm. Cota de retificação: de + 0,50 + l + 1,5 mm. Empeno admissível de periferia: 0,013 mm. Conicidade admissível: 0,013 mm. Altura entre planos de juntas do bloco: 212,8 mm. Tolerância: 0/05 mm. Divergência máxima entre planos: 0,1 mm. Diâmetro dos alojamentos dos casquilhos: 67 a 67,019 mm.

CARACTERÍSTICAS DETALHADAS Abrange o presente estudo as principais características, cotas e dimensões, bem como certos conselhos práticos respeitantes às viaturas Mercedes-Benz 220 b e 220 Sb, quer dizer, aos Modelos alimentados por gasolina. Os primeiros modelos destes tipos eram equipados com travões de cilindros à frente e à retaguarda; posteriormente, substituíra-se os da frente por travões de discos e mantiveram-se atrás os de cilindros. Antes disto, os primeiros Mercedes-Benz de série 220 haviam saído da fábrica de 1955 a 1957 (220 e 220 a) seguidos dos 220 S com taxas de compressão de 8,7/1, de Setembro de 1957 a Julho de 1959 e paralelamente aos 220 SE de Halo de 1958 a Julho de 1959. Os Mercedes-Benz 220 b - 220 Sb 6 220 SEb foram postos à venda a partir de Agosto de 1959.

CAMBOTA De aço forjado com 4 apoios. Contrapesos integrados. Diâmetro dos apoios: 59,94 a 59,96 mm. Cotas de retificação: 1.ª: 59,69 a 59,71 mm 2.ª: 59,44 a 59,45 mm 3.ª: 59,19 a 59,21 mm. 4.ª: 58,94 a 58,96 mm. Comprimento dos apoios: 30 a 30,021 mm. Retificação máxima: 30,700 a 30,725 mm. Eliminação da folga lateral por anilhas de 0,10 em 0,10 mm. Diâmetro dos moentes das bielas: 47.94 a 47,96 mm. Cotas de retificação: 0,25 - 0,5 – 0,75 - l mm. Largura dos moentes: 30 a 30,084 mm. Largura máxima depois de retificação 30,300 mm Raio das curvaturas: 2,5 a 3 mm. Empeno depois de retificação: 0,005 mm. Conicidade máxima: 0,01 mm. Empeno máximo na chumaceira central: 0,015 mm Empeno máximo prato do volante: 0,02 mm. Dureza Rockwell: 57 - 61. Desequilíbrio máximo (com volante): 15 cmg.

IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO Número do motor: à esquerda do bloco. Número e tipo do veículo: na caixa das rodas da frente, do lado direito. Número de carroçaria: no pilar da porta da frente esquerda. Em todos os órgãos - eixo dianteiro, direção, caixa de velocidades, grupo traseiro-está, de igual modo, gravado um número que á útil mencionar nas encomendas de pecas sobressalentes.

MOTOR Generalidades Tipo Ciclo Diâmetro Curso Cilindrada Taxa de compressão Ordem de inflamação Potência (cv/rpm) DIN SAE Regime máximo Binário máximo DIN SAE Potência fiscal

M 180 IV M 180 V 4 tempos de carburantes 80 mm 72,8 mm 2195 cm3 8,7/1 1-5-3-6-2-4 95/4800 105/5000

BIELAS De aço forjado. Entre-eixo: 134,95 - 135,05 mm. Diâmetro do pé da biela: 27,000 a 27,021 mm Diâmetro cota reparação: 27,500 a 27,521 mm Diâmetro cabeça (alojamento): 54 a 54,019 mm. Largura da cabeça 29,857 a 29,890 mm. Meios-casquilhos multitemáticos sobre aço. Folga diametral de montagem: 0,040 a 0,094 mm Folga lateral: 0,055 a 0,075 mm. Tolerância de peso entre bielas de um mesmo motor: 5 g.

110/4800 124/5200 6000

17,2/3200 18,4/3300

17,5/3500 19,2/3700 13 cv

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Mercedes-Benz 220 b - 220 Sb

Tolerância de esquadria: Tolerância de torção: Casquilho do pé da biela. Diâmetro exterior: Cota reparação: Diâmetro do casquilho:

0,1 mm s/100 mm. 0,03 mm s/100 mm.

ÁRVORE DE CAMES Referência da árvore de carnes: 61 (gravada na face posterior da árvore). Diâmetro dos moentes: l.º 34,975 - 34,959 mm. 2.º e 3.º 44,975 - 44,954 mm. 4º: 45,975 - 45,959 mm. Cotas intermédias: 0,10 mm. Cota de reparação: 0,20 mm. Folga diametral de montagem: 0,025 a 0,057 mm Folga lateral de montagem: 0,050 a 0,128 mm

25 a 25,021 mm. 25,500 a 25,521 mm. 24,007 a 24,013 mm.

PISTÕES De liga leve MAHLE ou NURAL. Folga de montagem: 0,04 mm. Tolerância de peso: 4 g. Cota nominal: 7 9,96 - 79,98 mm. Cota intermédia: 80,21 - 80,23 mm. Cotas de reparação: 1.ª: 80,46 - 80,48 mm. 2.ª: 80,96 - 80,98 mm.

CARRETO TENSOR DA DISTRIBUIÇÃO (Todos os tipos 220) Ø do eixo de apoio na cabeça: 9,986 - 9,995 mm. Ø na chumaceira do carreto: 10,000 - 10,015 mm. Folga radial da chumaceira do carreto tensor no eixo de apoio na cabeça: 0,005 - 0,029 mm. Ø do eixo de apoio no carreto tensor 19,959 - 19,980 mm. Ø do casquilho do carreto: 20,000 - 20,021 mm. Folga radial do carreto: 0,020 - 0,062 mm. Ø do furo da base do carreto: 24,000 - 24,021 mm. Ø exterior do casquilho de apoio para o carreto: 24,035 - 25,048 mm. Revestimento do casquilho no carreto: 0,014 - 0,048 mm.

CAVILHÕES DO PISTÃO Diâmetro da cavilha: 23;994 a 24,000. Folga no casquilho da biela: 0,010 a 0,016. Folga (-) ou cobertura (+). no pistão: - 0,004 a 0,008 mm. SEGMENTOS Três segmentos de compressão e um de óleo. Folga no corte dos segmentos nas caixas: 1.ª. caixa: 0,55 - 0,70 mm. 2.ª. e 3.ª: 0,30 - 0,45 mm. Folga no corte do segmento de óleo na 4.ª caixa: 0,25 - 0,40 mm. Folga axial dos segmentos: 0,045 - 0,072 mm Folga nas caixas: Pistões Mahle: 0,035 a 0,062. Pistões Nural: 0,030 a 0,057..

BALANCINS Espessura das peças de pressão: 4,5 mm. Existem em 3,5 e 2,5 mm de espessura. VÁLVULAS Ø da cabeça (mm): admissão: escape: Ø da haste (mm): admissão: escape:

NOTA - As referências supra-indicadas para os segmentos respeitam somente às montagens cota de origem normal.

DISTRIBUIÇÃO Árvore de carnes a cabeça, comandada por corrente de dois roletos. Regulação da distribuição cota folga técnica de 0,40 mm. AAA antes de PMS 10° AFA depois de PMI 46° AAE antes de PMI 44° AFE depois de PMS 12°. Ordem de inflamação 1-5-3-6-2-4, sendo o 1.° cilindro o da frente, sentido da marcha. Folga de marcha a frio: admissão: 0,08 mm; escape 0,15 mm. Tel.:

21 215 30 09 •

e-mail:

39,2 35,2 8,95 9,95

Ângulo de apoio da válvula: 90° + 30’ Ângulo da sede na cabeça: 90° - 30’ Largura da sede na cabeça: 1,25 - 2. Caraterísticas

Interior

Exterior

Ø do fio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(mm) Comp. livre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(mm) Comp. taragem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(mm) Taragem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(kg)

2,6 42 34,2 e 25,7 8,9 e 18,6

4,0 47 38,4 e 29,9 23,1 e 45,9

MOLAS DAS VÁLVULAS Duplas concêntricas.

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Tel.:

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Mercedes-Benz 220 b - 220 Sb

CABEÇA De liga leve. Altura entre planos de juntas: Retificação admissão: Tolerância: longitudinal: Divergência entre planos:

Folga dos flancos dos dentes: 0,05 - 0,10 mm. Distância mínima entre o corpo da bomba e o carreto helicoidal ou o “came” ou o engrenamento: 0,2 mm.

84,8 a 85,0 mm. 0,8 mm. 0,1 mm. 0,1 mm.

DÉBITO DA BOMBA DE ÓLEO Altura do carreto: 22 mm. Regime: 2500 rpm. Débito: 26,5 - 33 kg/mm. Depressão do lado aspiração: 400 mm/coluna de mercúrio. Sobrepressão do lado expulsão: 5 Kg/cm2. Temperatura do óleo: 100° C. óleo utilizável: SAE 10.

VOLUME DAS CÂMARAS Relação volumétrica (normal): 8,7/1. Volume total (cabeça montada): 46, 9 a 47,7 cm3 Volume cabeça (c/válvulas e velas): 36,4 a 37,4 cm3. GUIAS DAS VÁLVULAS Referidas em Thermohedul. Diâmetro exterior: admissão e escape até o motor n.º 180.940 - 11 - 000 - 001 e n.º 180 941 - 10 004 - 090. Ø exterior. Cota normal: 14,007 a 14,013 mm. Ref.. vermelha: 14,013 a 14,019 mm. Ref. branca: 14,019 a 14,025 mm. Cota intermédia: Ref. amarela: 14,025 a 14,031 mm. Ref. azul: 14,031 a 14,037 mm. Ref. castanha: 4,037 a 14,043 mm. 1.ª cota reparação: Ref. vermelha: 14,207 a 14,225 mm. A partir do n.º 180 941 - 10 004 - 090 existe mais a 2.ª cota de reparação: Ref. branca: 14,407 a 14,445 mm. As sedes das válvulas devem ser cravadas em três pontos, depois de metidas na cabeça. Ângulo da sede da válvula: 90° - 30.

COMANDO DA BOMBA DE ÓLEO E DO DISTRIBUIDOR Veio do carreto intermédio. Ø à frente: 19,980 mm. Ø atrás: 17,960 - 17,940 mm. Ø do casquilho de apoio à frente: 20,020 - 20,033 mm. Ø do casquilho de apoio atrás: 18,00 - 8,018 mm. Carreto helicoidal da bomba de óleo e do distribuidor Ø do veio: 13,968 - 13,950 mm. Ø interior do casquilho de apoio: 14.00 - 14,018 mm. Folga radial do carreto intermédio: À frente: 0,040 - 0,074 mm. Atrás: 0,040 - 0,078 mm. Ø atrás: 29,960 - 29,927 mm. Ø do casquilho de apoio à frente 20,020 - 20,033 mm. Ø do casquilho de apoio atrás 30,020 - 30,041 mm. Carretos de comando da bomba de óleo. Ø do veio: 13,968 - 13,950 mm. Ø interior do casquilho de apoio: 14,00 - 14,018 mm.

LUBRIFICAÇÃO

Carreto de comando do distribuidor: Ø do veio em cima: 23,980 - 23,959 mm. Ø do veio em baixo: 9,987 - 9,372 mm. Ø interior na chumaceira do distribuidor em cima: 24,000 - 24,021 mm. em baixo: 10,000 - 10,015 mm. Folga radial do carreto intermédio: À frente: 0,040 - 0,074 mm. Atrás: 0,060 - 0,114 mm. Folga axial: 0,10 - 0,25 mm.

BOMBA DE ÓLEO Ø interior dos casquilhos de apoio na parte superior e inferior 12,000 - 12,018 mm. Ø do veio de comando: 11,984 - 11,973 mm. Ø do eixo do carreto: 11,973- 11,364 mm. Folga radial do veio de comando: 0,016 -0,045 mm. Folga radial do eixo do carreto: 0,027 - 0,054 mm. Ø dos carretos da bomba de óleo: 36,450 - 36,411 mm. Diâmetro interior na parte superior ou inferior da caixa: 36,500 - 36,525 mm. Folga radial entre os carretos da bomba de óleo e o corpo da bomba: 0,020 - 0,047 mm. Folga axial: 0,020 - 0,062 mm.

Carreto do distribuidor: Folga radial em baixo: Folga de flanco dos dentes:

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0,013 - 0,043 mm. 0,12 a 0,22 mm.


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Mercedes-Benz 220 b - 220 Sb

Fim da regulação de depressão do distribuidor sem carga: 220 b: 1400 a 1600 rpm; 22C Sb: 1800 a 2000 rpm.

MOLA PARA VÁLVULAS DE PRESSÃO DE ÓLEO Válvula amortecedora da pressão na cabeça. Ø exterior: 9,1 - 9,4 mm. Espessura do fio: 1,4 mm. Comprimento da mola distendida: 43,6 mm. Comprimento de pré-tensão: 39 mm sob 2,4 kg. Comprimento de tensão definitiva: 30,5 mm sob 6,45 - 7,15 kg. Pressão de abertura de válvula de pressão: 5,5 - 6,5 kg/cm2.

VELAS 220 S e Sb: Condução normal (sem supressoras). Beru D 200/14/3 - Bosch W 200 T 27. Com supressoras; Beru ED 200/14/3 - Bosch W 200 RT 27

No filtro de óleo: Ø exterior: 12,25 mm. Espessura do fio: 1,25 mm. Comprimento da mola distendida: 49 mm. Comprimento de pré-tensão: 32 mm sob 2,26 kg. Comprimento tensão definitiva: 24 mm sob 3 -3,6 kg. Pressão de abertura da válvula de sobre pressão: 2,2 - 2,5 kg/cm2. Para os filtros de óleo com um elemento de bobina metálica e um elemento de papel, a pressão refere-se à válvula de sobre pressão do elemento de bobina metálica. Além disso, o elemento de papel está munido de segunda válvula de sobrepressão de óleo que se abre sob a pressão de 1 - 1,4 kg/cm2.

Condução rápida (sem supressoras) Beru D 225/14/3 - Bosch W 225 T 28 ou com supressoras: Beru ED 225/14/3 - Bosch W 225 RT 28 Afastamento dos eletródos. Velas normais: Velas c/ supressoras:

ARREFECIMENTO Circulação de água por bomba, termostato com condução “by-pass”, ventilador. Capacidade do circuito de arrefecimento: 11,4 litros com arrefecimento DB.

DISTRIBUIDOR Bateria: 12 V, 52 A. (1.ª. versão: 56 A ). Distribuidor: Bosch VJUR 6 BR 47. Afastamento dos contactos: 0,3 -a 0,4 mm. Pressão dos contactos: 500 - 600 g. Ângulo de encerramento: 38° ± 2°. Ordem de inflamação: 1-5-3-6-2-4. Curva de avanço centrífuga. Limites de regulação: 14°,5 a 17°,5. Início da regulação: 200 a 300 rpm Regime do veio do distribuidor em graus e rpm 5° para 380 - 520 rpm 10° para 620 - 880 rpm 15° para 950 - 2500 rpm Fim da regulação: 2100 - 2500 rpm Regulação por depressão: Limites de regulação: 3° 5 a 6° 6 Início da regulação: 80 mm 180 Hg. Fim da regulação: 330 mm - 370 Hg. Os valores de regulação indicados em rpm respeitam ao regime de rotação do distribuidor. Bobina de inflamação: Bosch TK 12 A 9 Tel.:

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e-mail:

0,7 a 0,8 mm. 0,9 a 0,10 mm.

BOMBA DE ÁGUA - VENTOINHA - CORREIAS DE VENTOINHA Ventoinha 4 pás. Peso: 450 g. Diâmetro: 430 mm. Dimensões da correia da ventoinha: 9,50 x 850 Velocidade máxima tolerada pela correia: 36 mm. TERMOSTATO PARA CIRCUITO DE ARREFECIMENTO O curso de trabalho da válvula de “by-pass” é de 7,5 - 8 mm até cerca de 74/78° C. A válvula “by-pass” deve ser fechada antes que a válvula principal tenha atingido o curso de trabalho indicado às temperaturas prescritas, dado que o curso da válvula “by-pass” é mais fraco que o da principal. Início de abertura a 78/80° C. Válvula principal Curso de trabalho sem pressão: 8/9 mm a 91/94° C. Passagem de água a l kg/cm2 e 20° C válvula fechada (através de entalhe e sede): 0,7 - 1,2.

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Mercedes-Benz 220 b - 220 Sb

Espessura do fio: Comprimento da mola distendida: Comprimento de mola em carga: Carga:

Ø do tubo de borracha motor-radiador: 32 mm. Ø do tubo de borracha para a condução “by-pass”: 32 mm. CARBURAÇÃO

4,1 mm. 55,5 mm. 37,2 mm. 61,5 ± 2,5 kg.

VOLANTE Afastamento em novo: 19,4 ±0,1 mm. Afastamento depois de reparação 17.5 mm. A face de fixação dos primeiros volantes motores dos tipos 220 b, 220 Sb era de 11,5 mm e têm agora a espessura de 10,5 mm, no modelo 2. Em caso de reparação, devem aqueles volantes ser retificados de 1 mm na sua face de fixação (do lado da caixa de velocidades) para que fique com a mesma espessura do modelo 2, ou seja 10,5 mm.

BOMBA DE ALIMENTAÇÃO Solex PE 10.284. Pressão ou sucção. Ponto de medida: entre a sucção bomba e carburador. Pressão a velocidade do motor de arranque: 0,12 - 0,16 kg/cm2. Pressão marcha lenta: 0,15 - 0,20 kg/cm2. Depressão Ponto de medida: na aspiração da bomba. Depressão a velocidade do motor de arranque: 0,3 - 0,4 kg/cm2. Débito: 1,1 - 1,2 l/mm. Regime motor: 5000 rpm

CHUMACEIRA DA DESEMBRAIAGEM Ø interior da chumaceira da desembraiagem: 39,988 - 40,000 mm. Ø exterior do corpo da desembraiagem: 40,00-39,995 mm. Recobrimento da chumaceira da desembraiagem no corpo: 0,06 - 0,018 mm. Ø interior do corpo da desembraiagem: 35,600-35,639 mm. Tampa da frente da caixa de velocidades Ø exterior: 35,500 - 35,438 mm. Folga entre o corpo da desembraiagem e a tampa da caixa de velocidades: 0,1 - 0,2 mm.

EMBRAIAGEM Origem: Fichtel e Sachs. DISCO DE COMANDO 220 b, 220 Sb: K 16 CBL; 220 b, 220 Sb com embraiagem automática: K 12 CBL. PRATO DA EMBRAIAGEM 220 b, 220 Sb: TK 228 KV. 220 B, 220 Sb com embraiagem automática: KF X 12.

N. B. - Para montar a chumaceira da desembraiagem no corpo é preciso submetê-la a super arrefecimento.

EMBRAIAGEM AUTOMÁTICA

DISCO DE COMANDO K 16 CBL Espessura, disco não comprimido: 9,8+0,3 mm Espessura do guarnecimento: 4,2 mm. Amortecimento de torção: momento de batente lado tração 20 mkg; ângulo de batente 4° 45; binário de fricção: 0,9 - 1,3 mkg.

REGULAÇÃO E CONTROLO Regime da frenagem 220 b, 220 Sb: 1500 -1800 rpm O regime de frenagem é o regime do motor em plena carga: rodas de trás apertadas, 4.ª velocidade engatada. A verificação não deve durar mais de 3 segundos. Capacidade de óleo: 1,5 L. de “Automatic” -transmissão “Fluid” tipo A. Aperto do parafuso de fixação: 3 - 3,5 mkg. Curso em vazio da desembraiagem mecânica medida da barra de tração: 6-8 mm.

PRATO DE EMBRAIAGEM TK 228 KV Medida para disco de comando novo e embraiagem montada: 9,5 ± 0,2 mm. Medida máxima disco comando usado e embraiagem montada: 17,5 mm. Espessura do prato, estado novo: 16,5 mm. Medida de retificação do prato: l mm. Desequilíbrio tolerado de embraiagem: 15 cmg. Pressão total das molas: 480 - 505 kg. Número de molas: 3 + 6. Referência de cor: amarela e dourada. Ø exterior: 28,6 mm.

ELEMENTO DE COMANDO Pressão de regulação: pressão de ventilação da membrana da mola: 0,5 kg/cm2. Pressão intermédia da válvula* de estrangulamento: 0,12 kg/cm2. Duração do estrangulamento a 0,10 kg/cm2: 5-10 s.

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Mercedes-Benz 220 b - 220 Sb

MOLAS DE PRESSÃO Ø exterior: 17,5 mm. Espessura do fio: 2,5 mm. Comprimento da mola distendida: 27,3 mm. Comp. de mola sob carga: 19 mm sob 18,5 - 21,5 mkg.

EQUIPAMENTO ELÉTRICO Comutador eléctrico no eixo de trás, regulação no ponto de ruptura. Para o comutador do eixo de trás, modelo 2 com alavanca de contacto curta, apertar o parafuso de regulação de 1/2 a 3/4 de volta depois da regulação. Contacto elétrico da alavanca de mudança de velocidades: afastamento dos contactos 0,2 a 0,3 mm. DISCO DE COMANDO 220 b, 220 Sb: K 12 CBL. Espessura do disco de comando: não apertado: apertado: Espessura do guarnecimento: Amortecimento de torção. Binário de batente: Angulo de batente: Binário de fricção:

PEDAL Folga entre a haste do pistão e o pistão do cilindro transmissor: 0,2 - 0,5 mm. Folga correspondente entre corpo e alavanca de desembraiagem: 2,0 mm. Folga entre a haste do pistão e o pistão do cilindro principal: 0,5 - 0,7 mm, corresp. a uma folga no pedal de freio de 6 - 8 mm. Cota de regulação da mola após o ponto morto: 61 ± l mm. Medida entre a parte frontal do suporte e o meio do furo do parafuso de regulação: 41,5 ± 2 mm. Comprimento do perno de pressão no cilindro recetor: modelo l: 38,0 mm modelo 2: 45,0 mm modelo 3: 53,0 mm Comprimento da haste da pressão para o cilindro recetor: modelo l : 43,0 min modelo 2: 43,0 mm Comprimento da haste do pistão para o cilindro transmissor até a aba: modelo 1: 46 mm modelo 2: 56 mm

8,8 ± 0,3 mm 7,8 ± 0,3 mm 3,5 mm. 17,5 mkg. 3°15 . 0,4 - 0,8 mkg.

PRATO DA EMBRAIAGEM 220 b, 220 Sb: SF X 12. Medida disco de comando novo e embraiagem Montada: 15,5 mm. Medida máxima, disco de comando usado e embraiagem montada: 23 mm. Espessura do prato quando novo: 15 mm. Medida de retificação do prato de embraiagem: l mm. Desequilíbrio tolerado da embraiagem: 15 cmg.

Recobrimento dos casquilhos nos pedais: 0,6 - 0,12 mm. Folga radial entre casquilhos e bichas: 0,09 - 0,15 mm. Resguardo dos casquilhos das hastes do pistão e no apoio de mola: 0,1 - 0,2 mm. Folga radial das hastes do pistão sobre os parafusos de regulação: 0,20 - 0,25 mm.

MOLAS Pressão: 480 kg. Número de molas: 3 ref. branca c/ traço dourado: + 6 ref. amar. traço dourado. Ø exterior: (ref. branca) 25,6 mm; (ref. amarela) 25,75 mm. Espessura do fip: (ref. branca) 3,60 mm; (ref. amarela) 3,75 mm. Comprimento distendo (ref. branca) 44 mm. Comprimento em carga: 29,2 mm. Taragem: (ref. branca) 45 + 4 kg. (ref. amarela) 56-1-4 kg.

CILINDRO TRANSMISSOR Modelos 1 e 2. Diâmetro nominal: 19,05. Diâmetro da camisa do cilindro: novo: 19,050 - 9,102 mm; reparação: 19,16 mm. Desgaste oval admissível no diâmetro: 0,03 mm. Curso: 30 mm. Diâmetro do pistão novo: 19,025 - 18,986 mm; reparação: 18,90 mm. Folga do pistão: 0,0 6 - 0,2 mm. Folga entre a haste do pistão e o pistão: 0,2 -0,5 mm.

VOLANTE Profundidade da face de fricção: 19,4 ± 0,1 mm medida na face de apoio da tampa do mecanismo. Desgaste periférico lateral admitido: 0,05 mm ANTI VIBRADOR Valor de fricção do antivibrador montado na cambota: 2,5 - 2,8 mkg. Tel.:

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Modelo: 3. Diâmetro nominal: 19,05 mm. Diâmetro da camisa do cilindro novo: 19,050 - 19,060 mm; reparação: 19,080 mm. Desgaste admissão do diâmetro: 0,01 mm. Curso: 30 mm. Diâmetro do pistão novo: 19,010 - 19,000 mm; reparação: 18,98 mm. Folga do pistão: 0,04 - 0,06 mm. Folga entre haste do pistão e o pistão do cilindro transmissor: 0,2 - 0,5 mm.

Ø interno: 61,994 - 62,013 mm. Veio primário e diâmetro na cambota: Ø do veio: 14,994 - 14,983 «m. Ø interno: 34,994 - 35,010 mm. Veio primário e dímetro à frente da caixa de velocidades: Ø do veio: 30,009 - 29,996 mm (modelo. l); 29,996 - 29,331 mm (modelo 2). Ø interno: 71,994 : 72,013 mm. Veio secundário diâmetro no veio primário: Ø do veio: 15,990 - 15,980 mm. Ø interno: 24,000 - 24,021 mm. Veio secundário e diâmetro à retaguarda da caixa de velocidades: Ø do veio: 16,000 - 15,989 mm. Ø interno: 16,000 - 16,009 mm. Veio de marcha atrás e diâmetro na caixa de velocidades: Ø do veio: 20,000 - 19,987 mm. Ø interno: 20,000 - 20,021 mm.

MOLA DOS PEDAIS Mola de chamada do pedal de freio: comprimento livre: 160 mm; taragem: 221 mm sob 22 kg. Mola de chamada do pedal da embraiagem: comprimento livre: 75 mm; taragem: 135 mm sob 12 Mola de chamada no cilindro recetor e na forquilha da desembraiagem; Comprimento da mola distensa: 66 mm. Comprimento de mola, tensa: 15,5 mm sob 13,9 kg. Espessura do fio: 2,0 mm. Mola além do ponto morto: Comprimento de mola distensa: 94 mm. Comprimento de mola tensa: 52,5 mm sob 41,5 kg-

ALOJAMENTO DOS CARRETOS DAS VELOCIDADES 1.ª velocidade Ø do veio secundário: 35,000 - 34,987 mm. Carreto Ø int.: 42,018 - 42,033 mm. Alojamento: sobre rolamento de roletos. Folga radial: 0,030 - 0,045 mm. Folga axial: 0,10 - 0,18 mm.

CAIXA DE VELOCIDADES

2.ª velocidade Ø do veio secundário: 35,000 - 34,987 mm. Carreto Ø int.: 42,018 - 42,033 mm. Alojamento: sobre rolamento de roletos. Folga radial: 0,030 - 0,045 mm. Folga axial: 0,10 - 0,18 mm.

RELAÇÕES DE DESMULTIPLICAÇÃO 1.ª.: 3,64 2.ª.: 2,36 3.ª.: 1,53 4.ª: l/1 marcha atrás: 3,92 Número de dentes: 1.ª: 17/33 2.ª: 27/34 3.ª: 38/31 marcha atrás: 12/25

3.ª velocidade Ø do veio secundário: 35,000 - 34,987 mm. Carreto Ø int.: 40,009 - 40,025 mm. Alojamento: rolamento de agulhas. Folga radial: 0,010 - 0,038 mm. Folga axial: 0,10 - 0,18 mm.

ALOJAMENTOS DOS VEIOS DA CAIXA DE VELOCIDADES Veio de ligação e diâmetro na caixa, à frente e atrás: Ø do veio: (modelo 1) 25,009 - 24,996 mm; (modelo 2) 25,000 - 24,987 mm.

CHUMACEIRAS DOS ROLAMENTOS Alojamento do veio interno à frente e atrás da caixa de velocidades. Ø exterior: 62 mm - Ø interior: 25 mm- - largura: 17 mm - folga radial: 0,017 - 0,032 mm.

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MARCHA-ATRÁS Ø do veio de marcha-atrás: 20,000 - 19,987 mm. Casquilho no carreto de marcha atrás Ø Interior: 20,065 - 20,098 mm. Folga radial entre o casquilho e o veio: 0,065 - 0,111 mm. Casquilho no carreto 0 interior: 25,000 - 25,013 mm. Recobrimento no carreto: + 0,009 a + 0,031 mm.

Rolamento de esferas 6305 C 3. Alojamento do veio primário a frente na cambota. Ø exterior: 35 min Ø Interior: 15 mm largura: 11 mm folga radial: 0,007 - 0,019 mm. Rolamento de esferas 6202. Alojamento do veio primário a retaguarda na caixa de velocidades. Ø exterior: 72 mm Ø interior: 30 mm largura: 19 mm folga radial: 0,008 - 0,022 mm

MOLAS NA CAIXA DE VELOCIDADES Molas de sincronização: Ø exterior: 6,0 mm espessura do fio: 0,8 mm comprimento de mola distendida: 11,6 mm. Comprimento da mola sob carga, montada: 9,3 mm sob 1,8 kg - tensão definitiva: 7,1 mm sob 2,5 kg, tolerância de carga ± 5 %. Molas de forquilha para velocidades à frente: Ø exterior: 7,6 mm - espessura do fio: 1,1 mm comprimento da mola distensa: 20,2 mm. Comprimento da mola: 15,5 mm sob 3,2 kg tensão definitiva: 7,1 mm sob 2,5 kg - tolerância de carga ± 5%. Molas de forquilha de marcha-atrás: Ø 1,8 mm espessura do fio: 1,4 mm. Comprimento da mola distensa: 15,5 mm sob 9,8 kg. Tensão definitiva: 13 mm sob 15 kg - tolerância ± 8.

Rolamentos de esferas 6306 ZN. Alojamento do veio secundário à retaguarda na caixa de velocidades. Ø exterior: 72 mm Ø interior: 30 mm largura: 19 mm folga radial: 0,008 - 0,022 mm ROLAMENTO DE ROLETOS E DE AGULHAS Ø exterior: 24 mm Ø interior: 1 6 mm largura: 20 mm caixa de roletos 16 x 24 x 20. Alojamento do carreto de primeira: Ø exterior: 42 mm Ø interior: 35 mm largura: 21,4 mm. Caixa de rolamentos com 2 x 18 roletos cilíndricos 3,5 x 8. Alojamento do carreto de segunda: Caixa de roletos 2 x 18 roletos cilíndricos 3,5 x 8 Alojamento do carreto da terceira: Ø exterior: 40 mm Ø interior: 35 mm largura: 31 mm. 1 caixa de agulhas 000.961.29.12.

VERIFICAÇÃO DE ROTAÇÃO - POLIA DOS DENTES Desgaste periférico tolerado no veio secundário, veio primário e veio de comando: 0,02 mm. Empeno admitido da falange de comando medido sobre o diâmetro exterior: 0,10 mm. FOLGA LATERAL DOS DENTES 1.ª - 2.ª velocidades: 0,10 - 0,16 mm. 3.ª velocidade, é constante: 0,06 - 0,12 mm. Marcha-atrás: 0,10 - 0,20 mm. SINCRONIZAÇÃO Pressão axial quando o carreto móvel desengrena: 7-11 kg. Largura da aba do casquilho do sincro: l.ª. velocidade: 10,00 mm. 3.ª - 4.ª velocidades: 0,06 - 0,12 mm. Comprimento dos fixadores dos casquilhos sincro: 0,06 - 12,2 mm. Afastamento mínimo dos dentes do casquilho de sincro e do carreto de velocidade: 0,5 mm.

VEIO DE COMANDO Ø do veio de comando para os carretos: 35,003 - 35,017 mm. Carreto para a 3.ª velocidade; Ø interior: 35,000 - 35,016 mm (modelo 2); 35,000 - 35,010 mm (modelo 1). Tel.:

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cia verde, modelo 1: número de peça 111.410.07.03. Modelo 2: n.º 111.410.08.03.

COTAS DE REGULAÇÃO Folga axial do veio primário entre o rolamento de esferas e a tampa da frente: 0,00 - 0,05 mm. Folga axial do veio secundário entre o rolamento de esferas e a tampa traseira da caixa: 0,00 - 0,05 mm. Folga axial do eixo de comando medida na tampa da frente: 0,15 - 0,20 mm. Folga axial entre o tubo de afastamento ou anilhas de espessura para as forquilhas e a tampa superior: 0,10 - 0,15 mm. Folga axial da chaveta encaixada no veio secundário: no mínimo 0,1 mm. Ø do velo para casquilhos de vedação. Ø do veio primário, novo: 29,900 - 2 9,848 mm. Ø do veio primário para reparação: 29,700 mm. Ø de apoio sobre a contra falange (e novo): 38,000 37,840 mm e para” reparação: 37,340 mm.

Para 220 b e 220 Sb de embraiagem automática, referência amarela, modelo 1: número de peça: 111.410.06.03; modelo: n.º de peça: 111.410.08.03. CRUZETAS DE CARDÃS Alojamento sobre agulha de cruzeta, peça n.º 009.981.14.87. Agulhas modificadas 2,5 x 11,8 DIN 617. Número de agulhas por casquilho: 24 Ø interior do rolamento de agulhas: 21,707 a 21,720 mm. Ø da espiga da cruzeta: 16,689 a 16,700 mm. Folga radial das agulhas: 0,02 a 0,05 mm. Regulação da folga axial da cruzeta por casquilhos de apoio escolhidos nas espessuras seguintes: 1,5 - 1,6 - 1,65 - 1,7 mm.

TAMPA SUPERIOR DA CAIXA DE VELOCIDADES Folga axial entre forquilha e garganta de guia no carreto móvel: 0,2 mm. Folga axial entre o tubo de afastamento (ou anilha de espessura para as forquilhas de mudança de velocidades) e a tampa superior (em prise): 0,10 - 0,15 mm.

GRUPO TRASEIRO Dentes hipóide Gleason NÚMERO DE DENTES E RELAÇÕES DE DESMULTIPLICAÇÃO 220 b (normal): 10 x 39 - 3,9/1. 220 b (expot.J): 10 x 41 - 4,1/1. 220 Sb: 10 x 41 - 4,1/1.

CASQUILHO PARA A ESPIGA SELETORA NA TAMPA DA CAIXA DE VELOCIDADES Ø interior na tampa: 1.ª cota de reparação: 15,500 - 15,518 mm. 2.ª cota de reparação: 16,000 - 16,018 mm. Ø exterior do casquilho: 1.ª cota de reparação: 15,546 - 15,528 mm. 2.ª cota de reparação: 16,046 - 16,028 mm. Recobrimento do casquilho na tampa: cotas de reparação I e II: + 0,010 a + + 0,046 mm. Ø interior. do casquilho para a espiga seletora: 12,000 - 12,018 mm. Ø da espiga seletora: 11,984 - 11,966 mm. Folga radial entre casquilho e espiga seletora: 0,016 - 0,052 mm/ Posição da alavanca de mudança medida do rebordo da frente da caixa a meio diâmetro para a alavanca: 220 b, 220 Sb de embraiagem mecânica: 95 ± 5 mm.

CHUMACEIRAS DE ROLAMENTOS Alojamento traseiro do pinhão de ataque Rolamento cónico (000.981.2305 ou 000,981.3505): Ø ext.: 76,21 mm; Ø int.: 36,52 mm; largura: 29,37 + 02 mm. A folga dos rolamentos prescrita obtém-se automaticamente apertando por completo a porca castelada sobre a falange de articulação. O casquilho de afastamento é então metido sob pré-tensão entre os dois rolamentos, de forma que p aperto estabelecido se atinja, apenas se gire com o pinhão de ataque. ALOJAMENTO DIANTEIRO DO PINHÃO DE ATAQUE 220 b - 220 Sb: Rolamento cónico Tiraken (USA) n.º M R8.Q48 ou rolamento cónico SKF (000.981.3005). Ø exterior: 68,27 mm Ø interior : 33,35 mm largura: 22,22 + 02 mm, regulável.

TRANSMISSÃO Cardans sem lubrificador. Para 220 b e 220 Sb de embraiagem clássica, referên-

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cial e a roda de coroa: 0,000 a + 0,035 mm. Empeno radial admitido do cárter do diferencial no encaixe para a roda de coroa: 0,02 mm.

ALOJAMENTO DO DIFERENCIAL Rolamento cónico 30.208 DIN + 20 na caixa de roletos munida de chanfro Ø exterior: 80 mm; Ø interior: 40 mm largura: 19,5 + 0,5 - regulável. A folga prescrita obtém-se mediante o aperto do carreto dos (ou dos) casquilhos roscados no cárter do grupo traseiro. Para controlar, adapte uma chave especial de regulação nos chanfros da caixa de roletos e meça o aperto rodando esta.

PINHÃO DE ATAQUE Empeno radial tolerado do pinhão cónico de ataque nos seus apoios: 0,005 mm. Empeno axial tolerado do pinhão cónico de ataque na superfície frontal traseira: 0,005 mm. Empeno radial tolerado sobre o perfil do veio estriado para a falange de articulação: 0,03 mm. DIFERENCIAL Furo para o eixo do diferencial no cárter. referência I branca 17,000 - 17,010 mm. referência. II azul 17,011 - 17,021 mm. Ø do eixo do diferencial referência T branca 17,023 - 17,021 mm. ou referência II azul 17,034 - 17,023 mm Cobertura (+) entre o furo do cárter e o eixo do diferencial: 0,002 - 0.023 mm. Diâmetro int. no pinhão satélite do diferencial: 17,070 - 17,120 mm. Folga radial entre o pinhão satélite do diferencial e o eixo: 0,036 - 0,108 mm. Número de dentes do pinhão satélite: 10 dentes. Diâmetro para os pinhões planetários no “cárter” do diferencial: 35,500 - 35,525 mm. Ø exterior. do pinhão planetário: 35,475 - 35,450 Folga radial entre o cárter do diferencial e o planetário: 0,025 - 0,075 mm. Número de dentes do pinhão planetário: 16. Folga axial entre os pinhões satélites ou pinhões planetários e o cárter do diferencial Escolher anilhas de batente para os pinhões planetários a fim de regular a folga axial de maneira que os carretos girem correctamente. Anilha de batente: espessura: 1,3 - 1,7 mm. escalonamento: de 0,10 em 0,10 mm. Espessura das anilhas esféricas: 1,0 mm.

ALOJAMENTO DO EIXO TRASEIRO Rolamento de esferas 183.981.0025 ou substituição por um rolamento de roletos em barril 000.981.0506. Ø exterior: 80 mm Ø interior: 40 mm largura: 18 mm Folga radial do rolamento 183981.0025 - 0,020 a 0,037. Folga radial rolamento 000.981.0506: 0,010 a 0,020 mm. SEDES DE ROLAMENTOS Alojamento traseiro do pista o de ataque cónico Cárter do grupo traseiro. Ø int.: 76,155 - 76,174 mm. Pinhão de ataque cónico. Ø int.: 36,527 - 36,538 mm. Alojamento dianteiro do pinhão de ataque cónico. Cárter do grupo traseiro. Ø int.: 68,215 - 68,234 mm. Pinhão cónico. Ø do veio: 33,352 - 33,363 mm. Alojamento do diferencial Cárter do grupo traseiro ou bainha esquerda. Ø int.: 79,985 - 79,999 mm. Cárter de diferencial. Ø do veio: 40,130 - 40,014 mm. Alojamento do eixo traseiro Bainha. Ø int.: 79,985 - 80,004 mm. Eixo traseiro. Ø do veio: 40,013 - 40,002 mm.

FALANGE DE ARTICULAÇÃO DO PINHÃO DE ATAQUE Estado novo: 40,000 - 39,840 mm. 0 mínimo para reparação: 39,6 mm. Empeno axial da falange de articulação: 0,03 mm. Espessura da falange de articulação: estado novo: 6,0 mm. mínimo para reparação: 5,7 mm.

GRUPO CÓNICO Cárter do diferencial e roda de coroa. Encaixe para esta no cárter do diferencial: 107,035 - 107,013 mm. Diâmetro na roda de coroa: 107.000 - 107,013 mm. Cobertura (+) ou folga (-) entre o cárter do diferenTel.:

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Modelo para reparação. Deferência: 1 ponto amarelo. Ø exterior do dado: 29,562 - 29,552 mm. Furo na forquilha de articulação: 29,550 29,560 mm. Referência: 2 pontos amarelos. Ø exterior do dado: 29,573 - 29,563 mm. Furo na forquilha de articulação: 29,561 -29,571 mm. Cobertura ou folga: - 0,008 a + 0,012 mm.

EIXO TRASEIRO (SEMIEIXO) Comprimento: à esquerda: 693 mm. à direita: 680 mm. Perfil do veio estriado. 0 exterior. 27,5 mm 0 interior 25 mm. Número de dentes: 15. Empeno radial tolerável na sede de apoio e nas superfícies de apoio para os casquilhos reparação: 0,02 mm. Empeno axial admissível da falange: 0,03 mm. Diâmetro das superfícies de apoio para os casquilhos de vedação. Casquilho exterior estado novo: 50,000 - 49,840 mm. Ø mínimo para reparação: 49,4 mm. Eventualmente, pode fabricar-se um casquilho e metê-lo a cerca de 450° C. Recob.: 0,02 -0,06 mm. Casquilho interior, estado novo: 35,800 -35,640 mm. Ø mínimo para reparações: 25,2 mm. Torção na superfície de apoio para lho de vedação exterior.

REGULAÇÃO DA FOLGAAXIAL DA CRUZETA Escolha os dados de fixação de modo que não exista praticamente folga axial na cruzeta. Espessuras dos dados de fixação para a regulação da folga axial: 2,25 - 2,35 - 2,40. 2,45 - 2,55 mm. Folga axial entre a forquilha de articulação e o cárter do diferencial: 0,05 -0,1 mm. Espessura da anilha: 1,3 - 1,1 mm. Escalonamento: de 0,10 em 0,10 mm. BAINHAS Comprimento da bainha. 220 b - 220 Sb. L 1 à esquerda: 597,1 ± l mm. L 2 à.direita: 668,5 ± l mm. Profundidade do furo para rolamento de esferas do eixo traseiro: 17,7 +0,1 mm. Divergência admissível de paralelismo entre as superfícies das falanges: 0,1 mm. Empeno axial adm. da bainha esquerda sobre o rebordo exterior da falange: 0,2 mm. Empeno radial e axial admissível das bainhas nas sedes de apoio: 0,02 mm.

GRUPO DIANTEIRO E GRUPO TRASEIRO Semi-eixo da esquerda: torção à direita. Semi-eixo da direita- torção à esquerda. Extensão da torção no circuito da superfície de apoio 20 - 25 mm. Alojamento sobre roletos do casquilho móvel. Peça n.º 180.981.0086 Rolamento de 3 ordens de roletos. Número de roletos por cada ordem: 36.

ATENÇÃO - Entre o casquilho exterior do rolamento de esferas e o porta-juntas do prato do travão não deve existir qualquer folga. Se necessário, inserir uma anilha de espessura, de aço, entre o rolamento e a bainha.

DADOS DE AGULHAS DAS CRUZETAS Designação: 2,5 x 13,8 D1N 617. N.º de agulhas por dado: 25. Ø interior do dado do rolamento de agulhas: 22,620 - 22,641 mm. Ø da espiga da cruzeta: 17,600 - 17,589 mm. Folga radial das agulhas: 0,02 - 0,05 mm. Sede dos rolamentos, modelo de origem - cor referência 1 ponto branco. Ø exterior do dado de agulhas: 29,512 -29,502 mm. Furo na forquilha de articulação: 29,500 -29,510 mm. Cobertura (+) ou folga (-): - 0,008 a + 0,012 mm. Referência: 2 pontos brancos. 0 exterior do dado: 29,523 - 29,513 mm. Furo na forquilha de articulação: 29,511 -29.521 mm. Cobertura ou folga: - 0,008 a + 0,012 mm.

ALOJAMENTO AS BAINHAS Furo do suporte da bainha direita para a sede dos casquilhos de bronze: 38,000 - 38,025 mm. Ø exterior do casquilho de bronze: 38,059 - 38,043 mm. Ø interior do casquilho: 32,975 - 32,950 mm. Diâmetro entre a peça em forquilha e o casquilho de bronze: + 0,018 a + 0,059 mm. Ø exterior do casquilho sobre o perno de junção: 32,975 - 32,950 mm. Folga radial entre o casquilho do perno de junção e o casquilho de bronze: 0,025 - 0.075 mm. Ø interior do casquilho sobre o perno de junção: referência I branco: 27,983 - 27,989 mm.

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largura: 20,00 + 0,5 mm. Sedes dos rolamentos das rodas. Cubo da roda: Ø interior. Sede do rolamento interior: 61, 97 1 - 61, 991 mm Sede do rolamento exterior: 46,977 - 46,992 mm Manga de eixo 0 do cavilhão. Sede do rolamento interior: 30,000 - 29,987 mm Sede do rolamento exterior: 16,994-16,983 mm Desgaste periférico adm. do cavilhão da manga de eixo na sede do rolamento ext.: 0,01 mm. Folga axial dos rolamentos do cubo: 0,01 -0,015 mm. Lubrificação dos rolamentos por cubo: 65 g.

referência II azul: 27,976 - 27,982 mm. Diâmetro do perno de junção: referência I branco: 28,000 - 27,994 mm. referência II azul: 27,993 - 27,987 mm. Folga entre o casquilho do perno de junção e o perno: + 0,005 a + 0,017 mm. Furo no cárter do diferencial para a sede do perno de junção: 27,983 - 27,996 mm. Folga entre o furo do cárter e o perno de junção: - 0,09 a + 0,017.. Peça em forquilha da bainha da direita. Afastamento entre os olhais: 115,0 - 115,2 mm Largura dos olhais: 25,960 - 25,876 mm. Paralelismo dos olhais: 0,05 mm. Diminuição dos olhais: 0,3 mm. Afastamento das superfícies do batente da direita no cárter do diferencial: 110,0 - 110,9 mm. Diminuição adm. de cada lado das superfícies de apoio: 0,3 mm. Espessura das anilhas entre o cárter do diferencial e a bainha direita: 1,9 - 2,5 escalonado de 0,1 em 0,1 até 3,0 mm. (A folga axial total da bainha direita não deve ir além de 0,1 mm). Folga axial total entre a bainha da direita e o cárter do diferencial: 0,05 - 0,10 mm.

MANGA DE EIXO Diâmetro interior da base da manga: 24,000 -24,021 mm. Casquilho de apoio: Ø exterior; 24,048 - 24,035 mm. Ø interior: cota inicial 19,700 - 19,750 Cota final: 20,000 - 20,021 mm. Comprimento: em cima: 38 mm. em baixo: 38 mm. Folga entre o casquilho de apoio e manga: 0,014 - 0,048 mm. Ø da cavilha de manga: 19,980 - 19,959 mm. Folga radial entre cavilha manga e casquilho apoio: Folga de montagem: 0,020 - 0,062 mm. Folga máxima admissível: 0,4 mm. Uma folga radial de 0,4 mm entre a cavilha da manga e o casquilho de apoio corresponde a uma folga de cerca de 1 mm medida sobre o rebordo da jante. Para calcular, dê è roda um movimento de vaivém perpendicularmente ao sentido da marcha, mas prestando atenção para que seja previamente eliminada qualquer eventual folga do rolamento. A folga dos pernos roscados e doa casquilhos do alojamento dos braços da manga não está compreendida na medida da folga radial admitida entre os veios e os casquilhos de apoio daa mangas medidas no bordo da jante. Se a folga for além de 1 mm (no bordo da jante) podem verificar as reacções na direcção.

COTAS DE REGULAÇÃO DO GRUPO CÓNICO Cota inicial de montagem do grupo cónico (superfície frontal do pinhão de ataque ao centro da roda de coroa): 58,00. Tolerância Já cota de regulação do grupo cónico: 0,02 sentido negativo. Folga dos dentes do grupo cónico: 0,16 ± 0,22 mm. Regulação do rolamento cónico para o diferencial por medida do grupo sobre a caixa de roletos: 0,5 - 0,8 mKg.

GRUPO DIANTEIRO E GRUPO TRASEIRO ALOJAMENTO DO EIXO DIANTEIRO Rolamento cónico 32.206 - DIN 720. Rolamentos interiores das rodas: Ø exterior: 62,00 mm. Ø interior: 30,00 mm. Largura: 21,00 + 0,5 mm. Rolamento exterior: rolamento 32.303 DIN 720 Ø exterior: 47,00 mm. Ø interior: 17,00 mm. Tel.:

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MANGAS E BRAÇOS DAS MANGAS Folga radial. Casquilho roscado do veio da manga (em cima): 0,32 mm.

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REGULAÇÃO DA INCLINAÇÃO DOS CAVILHÕES PARA TRÁS Regulação da inclinação no braço da manga. Regulação adm. do casquilho roscado: 1,5 mm. Regulação da inclinação na roda: 0°20’ (aproxim.). Regulação da inclinação pelo excêntrico sobre a mola de lâmina de apoio do suporte do eixo dianteiro (220 b - 220 Sb). Regulação na mola de lâminas: 1 mm. A inclinação dos casquilhos para trás só pode ser regulada se a regulação for idêntica dos dois lados. Se a diferença de regulação for muito grande poderão ser deformados os alojamentos de borracha das molas de lâminas. A possibilidade total de regulação do excêntrico na mola de lâminas é de ± 6 mm.

Perno roscado no suporte de, manga: 0,46 mm. Casquilhos roscados para braço da manga sobre pernos de apoio: 0,45 mm. Comprimento: Braço de manga superior - modelo normal: 257 mm. Braço de manca inferior: 400 mm. Afastamento aos furos. Perno de apoio para braço de manga superior: modelo normal: 35 mm. modelo reduzido de reparação: 33 mm modelo mais cheio: 37 mm. Espessura da anilha de regulação adicional do sopé no perno de apoio do braço da manga superior (220 b - 220 Sb): l mm. Em certos casos particulares, o sopé das rodas dianteira pode ser modificado por meio dos braços das mangas, modelo mais cheio ou reduzido de reparação. Utilizam-se quando a regulação sobre a manga fôr insuficiente.

SUSPENSÃO DO GRUPO TRASEIRO Folga de controle entre a superfície da falange de articulação e o suporte da suspensão: 158 ± l mm.

REGULAÇÃO DO SOPÉ DAS RODAS TRASEIRAS Regulação do sopé por deslocação da anilha apoio inferior da mola ou Modificação do alojamento de borracha superior. Modificação por regulação da anilha-apoio da mola: 1 castelo: 0° 10 (aproximadamente.). Modificação por montagem dum alojamento de borracha mais ou menos espesso: 0° 30’ (aprox.). Carga do veículo para o controlo. Viatura em ordem de marcha, quer dizer com óleo e água, depósito de gasolina cheio mais roda sobressalente, ferramenta - compensar a diferença entre o nível do depósito e o plano por um peso correspondente colocado na caixa de trás (l L de carburante : 0,75 kg). Carga: o peso que representa a carga deve ser repartido segundo as indicações abaixo. Os dois primeiros algarismos carga sobre os assentos da frente; o último indica a carga a colocar na cairá de trás.

RODAS E PNEUS Designação da jante: 5 JKX13 B, de base oca, assimétrica. Dimensões dos pneus: 7,25 - 13.

220 B - 22 SB: 3X65. Neste caso, reparte-se o peso do modo seguinte: 2 x 65 kg sobre os assentos da frente e 1 x 65 kg sobre os de trás.

SOPÉ DAS RODAS DIANTEIRAS Regulação do excêntrico na manga de eixo. Limites de regulação do excêntrico: ± 2,5 mm. Modificação do sopé na roda: aproximadamente: Regulação adicional do sopé sobre o perno de apoio do braço da manga superior pelos orifícios, retirados os parafusos.

REGULAÇÃO DO EIXO DIANTEIRO Sopé das rodas da frente: 0° 30’ ± 1’. Convergência: 0 a 2 mm ou 0° - 0° 20’. Diferença de via por raio de viragem de 20° da roda interior - cerce de 2° 30’. Inclinação dos cavilhões pare trás: 2° 30’. Ângulo de inclinação lateral: 5° 30’ ± 10

BARRAS DE TORÇÃO NO EIXO DIANTEIRO Tipos 220 b - 220 Sb - n.º 1111323.1165, diâmetro 20 mm. FIXAÇÃO BA BARRA DE TORÇÃO NO BRAÇO DA MANGA NO ELXO INFERIOR Tampão de borracha – n.º 111.323.004. Altura 28 mm, dureza da borracha Shore 50 ± 5 mm Comprimento do parafuso: 200 mm. Comprimento do tubo de afastamento: 68 mm. Afastamento entre a extremidade de parafuso e do rebordo superior da porca: 23 x 1.

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MOLAS DA SUSPENSÃO As molas apresentam tolerâncias devidas ao fabrico. Entretanto, a fim de obter uma suspensão uniforme para o veículo, o construtor compensa as tolerâncias escolhendo molas de tamanhos diferentes (altura de montagem). Para fácil verificação dos diversos comprimentos, as molas têm uma cor de referência na espiral inferior. As referências de cor ao centro da mola são referências de controlo que não respeitam ao comprimento das molas. Por outro lado, na espiral inferior de cada mola está ainda gravado um número de peça. Os diferentes comprimentos (alturas de montagem) das molas da frente são indicados pelas seguintes cores: branco (mola cur.ta) vermelho (mola média) azul (mola comprida). Para os tipos 220 b, 220 Sb, as diferentes alturas de montagem são compensadas por anilhas de espessura de borracha, em função do apetrechamento dos veículos. ‘ MOLAS DE TRÁS As molas traseiras são referenciadas por cores e ainda por traço, de onde resultam as seguintes características: Branco: 1-2-3 traços;. Vermelho: 1-2-3 traços; Azul: 1-2-3 traços; Um traço indica a mola mais curta e três traços a mola mais comprida. As molas traseiras dos tipos 220 b, 220 Sb, são as mesmas à direita ou à esquerda. Para conservar o sopé prescrito nas rodas traseiras, compensam-se as alturas de montagem das molas modificando a posição dos entalhes do apoio inferior da mola e montando apoios de borracha com diferentes alturas.

Ponto de apoio das rótulas: 0 ± 2 mm. Diferença admissível do afastamento “a”, entre o tirante e a alavanca de direcção: 2 mm. Diferença de distância entre eixos adm. do lado esquerdo ou direito: 5 mm. REGULAÇÃO DOS EIXO TRASEIRO Convergência tolerável (±) das rodas de trás: ± 2 mm ou ± 0° 20’. Distância entre o ponto do eixo de fixação das bainhas do eixo traseiro e o centro da viatura: 36 mm. Deslocação adm. do eixo traseiro em relação à posição média: 2 mm. Diferença de distância entre eixos admissível lado esquerdo - lado direito 3 mm. Diferença adm. de afastamento de eixos entre o lado direito e o esquerdo: 8 mm.

DIRECÇÃO Daimler-Benz de circulação de esferas. Tipo LO l de redução de folga automática. Amortecedor de direcção: Stabilus T 20X125/3 ou T 20X125/7. Relação de desmultiplicação: 1/18,4. Número de esferas: 72. Folga axial do sem-fira: 0,00 - 0,01 mm. Aperto do parafuso de pressão na tampa: estando a direcção em posição média, dar ao parafuso de regulação 1/2 a 1/4 de volta depois de fixado. Mola de pressão (diâmetro): 22,4 - 0,1 mm; fio: 40 mm. Comprimento livre: 23,7 mm. Comprimento de taragem: 19 mm sob 80 kg ± 8.

SUPENSÕES

COMBINAÇÕES DE MONTAGEM DAS MOLAS E DOS AMORTECEDORES Tipo 220 b: molas dianteiras n.º 111.321.0904; amortecedor dianteiro Bilstein tipo B36-001. Mola traseira 110.324.1004. Mola compensadora: 110.329.0401. amortecedor traseiro Bilstein tipo B 46.011. Tipo 220 Sb: modelo l montado em série até o nº de chassis 0.17. 497, mola dianteira n.º 111.321.0804. Modelo 2, montagem série a partir do chassis n.º 017.498; mola dianteira n.º 111.321.0904. Amortecedor dianteiro n.º 111.323.04.00 sobre modelo l

SUSPENSÃO DIANTEIRA De rodas independentes cora braço de mangas trapezoidais, molas helicoidais sobre elementos de borracha, amortecedores telescópicos e barra de torção estabilizadora. SUSPENSÃO TRASEIRA Eixo DB articulado, ponto do eixo de fixação rebaixado e barras de impulso, molas helicoidais com elementos de borracha, amortecedores telescópico hidráulicos. Tel.:

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montado em série ate o chassis 220 b n.º 007.487, 220 Sb: 016.036. Mola traseira n? 110.324.1004, mola compensadora 110.329.0401, amortecedor traseiro. Bilstein tipo B 46.011.

BARRA DE TORÇÃO DIANTEIRA Diâmetro: 20 mm. Fixação da barra de torção no braço de manga interior. Tampão de borracha peça n.º 111.323.00.44. Altura: 28 mm. Dureza da borracha Shore: 50 +- 5 Comprimento do parafuso: 200 mm. Comprimento do tubo de afastamento: 68 mm. Afastamento entre a extremidade do parafuso e o rebordo superior da porca: 23 ± 1.

SUSPENSÃO MAIS DURA PARA CONDUÇÃO DESPORTIVA 220 Sb: mola dianteira n° 111.321.12.04, amortecedor Bilstein tipo B 36.001 n.º 111.323.10.00 Mola traseira: de série, mola compensadora: de série. amortecedor tipo B 46.011 n.º 111.326.00.00.

TRAVÕES

CONTROLO DA RESERVA DE ÓLEO DOS AMORTECEDORES Amortecedor da frente Dilstein tipo B 36.011 n.º de peca: 111.323.04.00111.323.08.00 - 111.323.09.00 -111.323.10.00 - saída da haste do pistão e comprimento (haste do pistão completamente metida) - valores para amortecedores novos: 30 ± 1 mm - valor máximo: 61 mm. Quando se toma a medida de reserva de óleo, a temperatura do amortecedor deve ser de cerca de 20° C. Se o curso máximo de saída de haste do pistão for ultrapassado, o amortecedor perde a sua eficácia. Bilstein tipo 062 n.° 180.323.05.00. Modelo 1: amortecedor com guia interior de haste do pistão (caracterizado pelo invólucro de chapa no alto à saída da haste do pistão - valor para amortecedor novo: 12 ± 1, valor máximo 33. Modelo 2: valor para amortecedor novo: 13 l, valor máximo 33. Bilstein tipo 046. Para definir a saída da haste do pistão deste tipo de amortecedor, medir a partir dos dois olhais de suspensão cujo afastamento indica ao mesmo tempo o comprimento do amortecedor – n.º de peça 000.323.70.00 valor para amortecedor novo: 257 ± l valor máximo 276,5. Amortecedores traseiros: Bilstein tipo B 46.011 n.° 000.326.82.00 e 111.326.00.00. valor para amortecedor novo: 22 ± l - valor máximo: 53. Bilstein tipo 063, modelo l, n.º 180.326-04.00 valor para amortecedor novo: 15 ± l, valor máximo 37. Modelo 2: valor para amortecedor novo: 23 + - valor máximo: 43. Bilstein tipo 101 n.º 000. 326.04-00: Valor para amortecedor novo: 300 ± 1 - valor máximo: 322,5.

De comando hidráulico com servo-freio Ate T 50/24 nos primeiras modelos, depois freios de disco a frente. Tambores dianteiros Alfin, tambores traseiros em ferro fundado especial arrefecido por turbulência. Maxilas de regulação automática. A frente: 2 maxilas primárias, atrás;-maxila primária, 1 maxila secundária. Ø cilindro principal’(em polegadas.): 1 1/16” Ø cilindro de freio (em polegadas): cilindro da frente: 1 1/8” cilindro de trás: 1 15/16” Largura das guarnições do freio: 65 mm. Desgaste máximo: até 15 rara de espessura da guarnição. Dispositivo de redução, de folga: Casquilho de afastamento: diâmetro interior: 12 a 12,07 mm.. Comprimento casquilho frente: 36 mm. Comprimento casquilho atrás: 30 mm. Anilha de fricção: 25 ± 0,1 mm. Anilha de pressão: 2 ± 0,05 mm. Mola: comprimento livre: 16,4 mm. Taragem: 13 mm s.b 120 a 140 Kg. Mola fixar fora de .posição: Comprimento livre à frente 15,7 mm; atrás 31 mm Taragem: à frente 11,5 mm sob 15 ± 0,75 kg; atrás 23 mm sob 10 ± l kg. TAMBORES Ø interior: Rectificação limite: tambores ferro fundido: tambores Alfin: Desgaste oval tolerado Desgaste periférico máximo: Conicidade:

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230 ± 0,2 mm. 232 mm. 231 mm. 0,02 mm. 0,05 mm. 0,1 mm.


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Distância ao solo: Raio de viragem: cerca de

Empeno dos pernos: 0,1 mm. Excêntrico adm.: 200 cm/g.

Tipo 220 b Peso em seco: 1230 kg. Peso em vazio, em ordem de marcha: 1320 kg. Carga útil:. Peso total adm. 1820 kg. Repartição de carga: à frente: 840 kg. atrás: 980 kg.

EQUIPAMENTO ELÉCTRICO Pelo que respeita à inflamação, ver capítulo Motor; Bateria 12 V, 56 A. (ou 52 A. 2.ª. montagem). MOTOR DE ARRANQUE Bosch EED 0,8/12 R 45. Tensão: verificação em carga, 10 V. Corrente: 180 A. Regime: 1100 a 1400 rpm Regulação de contacto: 32,4 ± 0,1 no entre o corpo e o eixo da chapa.

Tipo 220 Sb Peso em seco: Peso em vazio, em ordem de marcha: Peso total adm.: Repartição de carga: sobre a frente: sobre a retaguarda:

DÍNAMO Bosch LJ/GG 240/12/2400 AH 8. Tensão “ao ralenti”: 13,8 a 14,6 V. Valor para controlo: Carga potência nominal 240 W para 17000 rpm. Tensão de regulação a potência nominal 17,5 a 20,5. Corrente de retorno: 5 a 9 A. Regulador: RS/UA/240/12/38. ILUMINAÇÃO E SINALIZAÇÃO Lâmpadas Faróis: Antinevoeiro: Vigias: Farol de marcha-atrás: Luz traseira: Stop Pisca-pisca: Placa mínima: Quadro dos instrumentos: Luzes de estacionamento: Lâmpada tecto:

200 mm. 5,70 m.

1255 kg. 1345 kg. 1845 kg.

RODAS E PNEUS Jantes base oca 5 JK 13 B. Pneus de 7,25 - 13 - 220 b: pneu normal 220 Sb; nylon-sport.

(12 V): 45/40 W. 35/35 W. 4 W. 18 W. 5 W. 18 W. 18 W. 5 W. 2 W. 2 W. 10 W.

CAPACIDADES Arrefecimento:

11,3 l com aquecimento DB

Depósito de gasolina: 220 b e 220 Sb: Cárter motor com filtro: Filtro de óleo: Caixa de velocidades: Grupo traseiro: Direcção: Travões: aprox. Cubos da frente:

65 l (com reserva). .5,5/3,5 máx./mín. 0,5 l. 1,4 l. 2,5 l. 0,41 l. 0,5 l 65 g cada

DIVERSOS

BINÁRIOS DE APERTO

DIMENSÕES E PESOS Via dianteira: Via traseira: Distância entre eixos: Comprimento total: Largura total: Altura (total em vazio): aprox.

MOTOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Parafuso da cabeça, a frio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . a quente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Parafuso da “polia” e antivibrador . . . . . . Porca e parafuso volante na cambota . . . . Velas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Tel.:

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1470 10 mm. 1485 mm. 2750 mm. 4875 mm. 1785 mm. 1500 mm. e-mail:

855 kg. 990 kg.

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Tel.:

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mkg

8 9 18 4,54


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CAIXA DE VELOCIDADES mkg Porca da frente veio secundário . . . . . . . . 12 Porca de trás veio secundário . . . . . . . . . . 14-15 EIXO DIANTEIRO Parafusos de fixação do braço da manga . . inferior e superior . . . . . . . . . . . . . . Parafuso berço do estrado M 12X1,5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . M 14X1,5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

10 15

DIRECÇÃO Parafuso de fixação da direcção no estrado Porca castelada do tirante da direcção . . . . Porca de fixação do volante da direcção: .

5 25 8

• Desapertar a canalização do manómetro de pressão no filtro de óleo. • Libertar o tirante do “star ter” na parte traseira do carburador. • Desligar o cabo de massa da bateria, bem como todos os fios do circuito eléctrico. • Desligar o esticador de comando, o esticador de selecção da alavanca de ligação e a alavanca selectiva.

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GRUPO TRASEIRO Parafuso da roda de coroa . . . . . . . . . . . . . 8 - 8,5 Porca castelada do rolamento sobre o eixo traseiro . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 Porca do perno de junção . . . . . . . . . . . . .10 - 12 Parafuso de fixação da tampa da frente . . . 2,5 Porcas dos eixos dos braços de mangas . . . 10 Porca do prato de ligação . . . . . . . . . . . . .14 - 16 Parafuso de regulação do canhão . . . . . . . 2,5

Fixação traseira da caixa de velocidades. 1 Porca; 2 - Anilha; 3 - Parafuso de cabeça sextavada; 4 - Fixação do tubo de escape; 5 - Suporte; 6 - Tubo de escape; 7 - Parafuso de aperto; 8 - Anilha de borracha; 9 - Placa de fixação; 10 - Suporte do sector.

• Desmontar os colectores de escape, desapertar a braçadeira do tubo de escape na placa de fixação da caixa de velocidades. Para levantar o motor, passar-lhe por baixo uma corda, a frente do lado da polia e atrás à volta do “cárter inferior. • Referenciar a posição do suporte traseiro em relação à travessa-estrado e desapertá-lo do suporte de borracha e da travessa. • Retirar o cabo do travão de mão e o suporte. • Desapertar o suporte do motor na tampa traseira da caixa de velocidades. • Referenciar a posição da chumaceira central do veio de transmissão e desapertar depois os dois parafusos de fixação com as respectivas anilhas. • Desapertar a falange da junta do carda e deslocar o veio de transmissão pela retaguarda. • Desligar a mola de chamada da forquilha de desembraiagem e de e do cilindro receptor, desapertá-lo do cárter da embraiagem e levantar o impulsor. • Desapertar à direita e à esquerda os parafusos da suspensão dianteira do motor, conservando os apoios de borracha.

CONSELHOS PRÁTICOS Os motores dos tipos 220 b e 220 Sb apresentam três pontos de fixação. A frente, esta é assegurada por dois braços que assentam em apoios de borracha, sobre a travessa dianteira. A retaguarda, por um apoio de borracha entre a caixa de velocidades e o suporte do estrado. DESMONTAGEM E MONTAGEM DO MOTOR O motor desmonta-se juntamente com a caixa de velocidades. DESMONTAGEM MOTOR - CAIXA • Tirar o capot. • Esvaziar o circuito de arrefecimento e desmontar o radiador. • Desmontar o silencioso de admissão. • No tipo 220 Sb, desligar a tubagem de retorno do carbura dor e o tubo de depressão para o servofreio ATE.

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Cabeça do motor

Bloco dos cilindros

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MONTAGEM • Deixar descer o motor (inclinado a 45°) até que a caixa de velocidades se encontre atrás das barras de direcção. Meter um macaco sob a caixa de velo cidades, depois descer a frente do motor ao nível destes suportes. • Apertar os parafusos de fixação na frente do motor à direita e à esquerda. • Manobrando o macaco, conduzir a caixa de velocidades para que esta possa ligar-se ao veio de transmissão. Colocar o casquilho de vedação no veio secundário da caixa de velocidades. Alojar o veio de transmissão c reapertá-lo. Meter troços nas porcas.

• • • • • • • • •

Ligar o fio da bobina (borne 1.º) ao distribuidor. Fixar o cabo de massa da bateria ao carburador. Montar o radiador. Montar o silencioso. Ligar as tubagens do carburante e da tomada de pressão de óleo. Montar o capot. Meter água no radiador. Verificar a vedação dos “racords” e o funcionamento da instalação eléctrica. Verificar o nível da água»

REGULAÇÕES DIVERSAS MOTOR NO LUGAR A distribuição dos tipos 220 b e 220 Sb é diferente da dos precedentes tipos 220. As válvulas são sempre comandadas por ACT e balanceiros, mas cada um destes está provido de uma tampa esférica na qual encaixa uma rótula fixada à cabeça. Uma mola anular e outra de tensão mantêm os balanlas. A verificação ou regulação da folga dos balanceiros efectua-se com o motor frio. Mede-se a folga entre o apoio do balanceiro e o círculo de base do came da árvore de cames. Os balanceiros aas válvulas de admissão estão dispostos do lado esquerdo (vistas no sentido da marcha) e os balanceiros de escape encontram-se à direita. Para fazer girar o motor a mão, montar um parafuso de cabeça sextavada de 22 mm no suporte que fixa a polia a ponta da cambota. Para cada uma das válvulas, colocar a came correspondente de modo que o seu tono fique do lado oposto ao balanceiro e perpendicularmente ao apoio deste. O círculo de base da came é desta forma orientado para o apoio do balanceiro. Utilizar uma chave combinada para facilitar a operação. Devem observar-se as folgas seguintes: Admissão: 0,08 mm; Escape: 0,15 mm

NOTA – Verificar na montagem a posição exacta da falange do cardã

• Ligar a bicha do conta-quilómetros. • Fixar a chumaceira central na travessa (referência tomada na desmontagem). • Fixar a placa e o suporte motor na caixa de velocidades. • Apertar o apoio traseiro do motor na travessa (referência tomada na desmontagem). • Regular o batente no suporte traseiro do motor. • Montar o cilindro receptor no cárter da embraiagem, metendo a haste impulsora entre o impulsor e a forquilha da desembraiagem. • Regular a folga no batente da embraiagem. • Voltar a fixar a barra de selecção e a barra de comando. • Verificar a regulação do comando das velocidades sob o volante. • Ligar todos os fios eléctricos, segundo as cores de referência: Ligação dos fios do dínamo. O fio preto de 1,5 mm2 de secção, com o terminal aberto, que vem do feixe de fios, liga-se ao borne D+ do regulador; o fio vermelho de 4 mm 2 ao borne D + e o fio marron de 2,5 mm2 ao borne D do dínamo. NOTA – Um erro de ligação provocará a destruição do regulador.

b) Ligação dos fios no motor de arranque, cabo da bateria, fio vermelho no relé do motor de arranque. Ligar o cabo de comando preto/ /vermelho no relé. • Fixar o cabo da massa do motor de arranque na carroçaria.

VERIFICAÇÃO DAS COMPRESSÕES Esta verificação efectua-se com o motor a temperatura normal (água de arrefecimento a 70° - 80° C). Efectuar as medições com a borboleta do gás toda aberta e à velocidade de engrenagem do motor de

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arranque, (fazer girar o motor de arranque 8 vezes, pelo menos). A leitura deve ser em média de 10 a 11 kg/cm2. Pode tolerar-se uma certa diferença, mas só de l a 1,5 kg/cm2, no máximo.

A árvore de cames dos 220 b e 220 Sb número de peça 180050 0901 é assinalado com o número 61 na face posterior. A calagem da árvore de cames está correcta quando, com o motor no PMS (referência no volante) a referência da anilha de afastamento entre o carreto de comando e a chumaceira está em correspondência com a da chumaceira. Pode suceder que depois de certo tempo de utilização esta regulação se modifique pelo alojamento da corrente. Deve proceder-se a uma verificação da distribuição. Note-se que a corrente de distribuição para o engrenamento da árvore de cames tem 124 elos.

REGULAÇÃO DA INFLAMAÇÃO Ordem de inflamação: 1 - 5 - 3 - 6 - 2 - 4. Antes de proceder à regulação do ponto de inflamação, verificar o afastamento dos platinados. Para platinados novos aproximar quanto possível do número inferior (0,3 mm) a fim de ter em conta a fricção do batente. Se o afastamento dos platinados é muito pouco acentuado apesar de um ângulo de fecho correcto (36° ± 2°) verifica-se desgaste, seja das cames seja do calço de massa. O controlo por lâmpada verificadora só é válido para a regulação de montagem para a rodagem do distribuidor. Para comparação e com vista a evitar os erros de medida, deve efectuar-se nos cilindros 1 e 6. Os dois números não devem diferir em mais de 1,50, no máximo. No controlo por estroboscópio à velocidade do motor de arranque os valores de regulação de base são de cerca de 1° a 2° mais que o controlo por lâmpada. Regulação de base, com lâmpada verificadora, ponto de ruptura ± 1°.

VERIFICAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO Estando o motor desmontado, fixar um disco graduado em 360° na extremidade da cambota e um indicador fixo na dianteira do motor. A verificação pode também realizar-se com o motor no lugar, fixando um disco graduado na ponta da árvore de cames, do lado do carreto, e um indicador fixo na cabeça.

220 b: 1° antes PMS 220 Sb: 2° antes PMS Verificação por estroboscópio à velocidade de motor de arranque e velas montadas. 220 b: 3° antes PMS 220 Sb: 4° antes PMS No caso de regulação do ponto de inflamação segundo os valores estroboscópicos, a regulação e a calagem do distribuidor devem fazer-se de modo que se atenda ao limite dos valores; estroboscópicos indicados. O início da correcção por depressão pode ser regulado apertando ou desapertando o parafuso de regulação situado na caixa da membrana do corrector a depressão. Os limites de regulação e o deslocamento angular do corrector à depressão podem aumentar-se desapertando ou reduzindo o tirante que liga a membrana nó ruptor. Tel.:

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Verificação da distribuição. 1 - Apalpa-folgas; 2 - Apoio da mola; 3 - Vei do comparador; 4 - Suporte do comparador; 5 - Comparador.

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CARBURADORES SOLEX 34 PAITA (NOS MERCEDES-BENZ 220 SB). 1 - Alavanca dupla; 2 - Haste de comando; 3 - Parafuso excêntrico; 4a - Cabeça da rótula (rosca esquerda); 4b - Cabeça da rótula (rosca direita); 5a - Porca (rosca esquerda); 5b - Porca (rosca direita); 6 - Haste de comando; 7 - Alavanca de transmissão; 8 - Haste com molas; 9 - Alavanca da borboleta; 10 - Mola de chamada; 11- Parafuso de regulação de ralenti; 12 - Mola de chamada; 13 – Prisão; 14 - Alavanca de transmissão; 15 - Barra de ligação (para alavanca do starter); 16 - Barra de ligação; 17 - Tubo de chegada de gasolina; 18 – Jacto de gasolina de ralenti; 19 - Jacto da bomba; 20 -Parafuso de mistura de ralenti; 21 - Jacto de alimentação do corpo primário; 22 - Tomada para aparelhos de controlo; 23 - Bujão roscado; 24 - Tubo de depressão para distribuidor; 25 -Alavanca da bomba de “reprise”; 26 - Bomba de reprise; 27 - Parafuso de regulação com contra-porca; 28 - Parte superior flexível da alavanca do “starter”; 29 Válvula de retorno do carburante; 30 - Tubagem excesso de carburante; 31 - Bicha do cabo do “starter” 32 - Casquilho de borracha 33 - Porca de regulação; 34 - Cabo do starter; 35 - Parafuso de aperto do cabo de comando do ‘’starter”.

Neste caso, os valores lidos no disco serão dobrados. Tomada uma das duas disposições, desmontar as velas Conduzir o pistão do cilindro n.º 1 ao PMS. Fazer então girar o disco graduado de maneira que o indicador fique em frente da graduação 0. Imobilizar o disco. O controlo de abertura ou de encerramento da válvula deve, normalmente, ser efectuado com folga de 0,4 mm. Entretanto, obtém-se uma medida mais precisa com base numa abertura de válvula de 0,4 mm, por meio de um comparador cujo batente fica perpendicular a haste da válvula. Elimina-se a folga das válvulas inserindo um calço de espessura suficiente entre o suporte do balancim e a patilha de apoio (com a válvula descolada na respectiva sede) de modo que seja suprimida toda a folga de marcha. A ponta do comparador deve assentar bem perpendicularmente na face superior da tampa da mola, caso contrário seriam as medidas falseadas.

Regular o comparador com uma pré-tensão de 2 mm. Assegurar-se de que o tensor da corrente se encontra completamente vazio de ar. Girar (sentido de marcha) até que a agulha do comparador indique uma abertura de válvula de 0,4 mm. Notar a indicação dada pelo disco, que é a que se deve considerar para o início da abertura. Continuar a girar (sentido da marcha) até que no momento de encerramento da válvula, o comparador indique de novo 0,4 mm. Notar a indicação dada pelo disco que é a que se deve considerar para o fim do encerramento. Em caso nenhum o rotor deve ser voltado às avessas para observar estes valores. Proceder de igual modo com a válvula e comparar os valores obtidos aos mencionados no capítulo “Características”. Efectuar a correcção necessária, deslocando a corrente de comando. Se qualquer modificação foi feita na regulação da

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Carburador Solex 34 (nos Mercedes Benz 220 b) 1 - Alavanca dupla; 2 - Haste de comando; 3 - Parafuso excêntrico; 4a - Cabeça da rótula (rosca esquerda); 4b - Cabeça da rótula (rosca direita); 5a - Porca (rosca esquerda); 5b - Porca (rosca direita); 6 - Haste de comando; 7 - Alavanca de transmissão; 8 - Haste com mola; 9 - Alavanca da borboleta; 10 - Mola de chairada; 11 - Parafuso de regulação de “ralenti” 12 - Parafuso do batente; 13 - Bicha do cabo de comando do “starter”; 14 – Cabo; 15 - Parafuso de fixação do cabo; 16 - Barra de ligação; 17 - Tubo de chegada de gasolina; 18 - Jacto da gasolina do “ralenti”; 19 -Jacto da bomba; 20 - Parafuso de mistura de “ralenti”; 21 - Jacto de alimentação; 22 - Tomada para aparelho de controlo; 23 - Bujão roscado; 24 - Tubo de depressão para o distribuidor; 25 - Alavanca da bomba de “reprise”; 26 - Bomba de “reprise”.

distribuição, há que proceder a regulação do ponto de inflamação, da forma acima prescrita.

A bomba de “reprise” é também una bomba neutra. O carburador 34 PAJTA está provido de um sistema que evita a formação e vapores de gasolina (“Vapor look”). As regulações das montagens dos carburadores são diferentes ver nas “Características Detalhadas”. O nível na cuba deve ser medido depois de o motor ter trabalhado ‘ ao ralenti” durante cerca de 30 seg.. Levantar a tampa. Medir o nível a altura de separação; o nível deve ser de: Para Solex 34 PICB (220 b) 17 - 19 mm. Para Solex 34 PAITA (220 Sb) 19 - 21 mm.

CARBURAÇÃO TIPO 220 B O motor do tipo 220 b está equipado com 2 carburadores invertidos Solex 34 PJCB, diâmetro do corpo 34 mm. O dispositivo do “starter”, do “ralcnti” e o sistema de carburação são idênticos ao carburador PJCB precedentemente utilizado no tipo 180 a. Todavia, o suporte do tubo de emulsão está munido de uma esfera em póliamido que tem por função evitar o retorno da gasolina a cuba da boia e a paragem do motor em caso de travagem brusca. A bomba de “reprise” é uma bomba neutra. A gasolina suplementar chega pelo dispositivo da bomba, o injector e orifício, sem que seja accionada a bomba de “reprise”.

BOMBA DE REPRISE MEDIDA DE REGULAÇÃO DO VOLUME INJECTADO Antes de medir o débito do bomba de reprise, proceder às seguintes verificações: Sendo necessário, corrigir a orientação do jacto actuando no injector da bomba. A medição do volume injectado faz-se, de preferência, com um recipiente (180 589 1021) de capacidade correspondente a uma bombada.

TIPO 220 SB O motor do tipo 220 Sb está equipado com dois carburadores solidários invertidos Solex 34 PAJTA, diâmetro do primeiro corpo 34 mm. Tel.:

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Se utilizarmos este recipiente, não será preciso desmontar a tampa do carburador nem substituir o injector por um tubo de medição.

• Desligar as hastes (2 e 6) verificar e regular as suas dimensões. O comprimento da haste 2, medido entre os centros das cabeças das rótulas deve ser de 85 mm; o da haste 6 é de 188 mm. Após a regulação, encher de lubrificante as cabeças das hastes 2 e 6 e montar estas. • Desligar a haste de mola (8). Verificar o livre funcionamento dos comandos e dos veios de borboleta, desligar as molas de chamada (10). • Conduzir a alavanca da borboleta (9) até o batente pleno gás. • No carburador Solex 34 PICB o para fuso do batente (12) deve assentar no batente pleno gás do corpo do carburador, encontrando-se a borboleta completamente aberta. No carburador do tipo 220 Sb (PAITA) a alavanca do batente no veio da borboleta do corpo secundário deve apoiar-se no corpo do carburador, estanco completamente abertas a borboleta do corpo primário e a do corpo secundário. • Desapertar os parafusos de regulação da marcha lenta (11) até o encerramento completo das borboletas; depois reapertá-los até o início da abertura destas. • Regular o parafuso excêntrico (3) para que a fenda fique vertical em relação à alavanca de comando e o excêntrico orientado para cima. • Regular as duas hastes de mola (8) para que os dados da rótula das hastes se ajustem nas rótulas das alavancas da borboleta (9) e das alavancas de transmissão (7). A alavanca da borboleta (9) vem então apoiar-se no parafuso da marcha lenta e a alavanca de transmissão no parafuso excêntrico. Para obter uma regulação sem folga: • Regular a haste (2) de modo que a alavanca da borboleta do carburador da frente não oscile. Regular em seguida o comprimento da haste (6) sem que ela accione a borboleta do carburador de trás. • Accionar o para fuso da marcha lenta (11) até a abertura da borboleta e depois desapertá-lo uma volta exacta em cada carburador.

TIPO 34 PICB A regulação do volume injectado não se efectua por meio de porcas de regulação, mas sim pela adjunção ou supressão de anilhas entre a alavanca da bomba e o troço na haste de comando acrescentando anilhas aumenta-se o débito, e retirando reduz-se: a) Livre funcionamento “ da haste de comando e da alavanca da bomba. Tanto a haste como a alavanca devem mover-se sem qualquer resistência. b) Início da injecção. Logo que se abre a borboleta, deverá sair do injector um forte jacto de gasolina; se assim não acontecer, examinar a bomba, particularmente a vedação e a montagem do injector, a membrana da bomba, a junta de borracha com tela e as válvulas de esferas. c) Direcção do jacto no momento de injecção. O jacto de gasolina deve, sem tocar no suporte do tubo de emulsão, bater de frente na entre abertura da borboleta. Volume injectado: 0,9 a 1,2 cm por cada “golpe” de bomba. TIPO 34 PAITA Para a regulação da haste de comando só deve considerar-se o valor indicado para o início da dupla alimentação em regime pleno. Logo que este valor esteja perfeitamente regulado, obtém-se automaticamente o débito correcto da bomba de “reprise”, desde que o sistema esteja em bom estado. Controlo e regulação do início da dupla alimentação regime pleno: 220 Sb - Solex PAITA 1.ª. versão (carburador com prato de membrana da bomba de “reprise” de 22 mm): abertura da borboleta, inicio da dupla alimentação regime peno 65° 70°. 2.ª versão membrana da bomba, de “reprise” 0 32 mm 1° - 4° depois do início da abertura da borboleta do 2.º corpo.

REGULAÇÃO DA MARCHA LENTA • Apertar por completo o para fuso do ar (20). • Em seguida, desapertá-lo volta e meia no 220 b. • Desapertá-lo 2 voltas no 220 Sb.

REGULAÇÃO DOS ESTICADORES DO ACELERADOR A regulação dos esticadores deve ser feita antes de regular a marcha lenta.

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Equipamento móvel

Distribuição

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• Regular a velocidade de marcha lenta em 750/800 rpm (água a 80° C) accionando uniformemente os parafusos (11). Utilizar um conta-rotações. • Actuar nos parafusos (20) para que o motor gire sem galopar e a velocidade da marcha lenta seja tão correcta quanto possível.

• Desapertar os parafusos de regulação dos balanceiros para que estes não estejam sob tensão. • Retirar alguma água do circuito de arrefecimento. • Desligar canalizações e “raccords”, incluindo o colector de escape. • Tirar os parafusos de fixação do carreto da árvore de cames, imobilizando o carreto, desmontar o tensor de corrente, depois • Recuperar a chaveta Woodruff e a anilha de espessura. • Deixar a corrente no “cárter”. • Tirar a árvore de cames, pela traseira e desmontar as chumaceiras da árvore de cames. Deve ser perfeito o apoio das chumaceiras na cabeça.

Nota - Não regular a velocidade de marcha lenta pelo parafuso excêntrico. Observar uma folga de 0,2 mm entre a alavanca de comando (7) e o parafuso (3).

Verificar o funcionamento dos dois “starters”. • No tipo 220 Sb verificar o funcionamento das borboletas de depressão do coroo secundário e dos amortecedores. A acção dos amortecedores deve ser percetível quase até o fim do curso.

MONTAGEM DA CABEÇA Assegurar-se, na montagem, do correcto alinhamento das chumaceiras. Utilizar a árvore de cames para verificar este alinhamento, antes do aperto dos parafusos de fixação. • Atenção ao seguinte: • Munir-se de uma junta de cabeça para 220 b ou 220 Sb. • Apertar as porcas pela ordem indicada. 1.º aperto: 4 mkg, 2.º aperto: 6 mkg, 3.º aperto (a frio): 8 mkg. 4.º aperto (a quente): 9 mkg. Após o aperto da cabeça, verificar se a árvore de cames gira livremente. Ao colocar o carreto da árvore de cames, verificar o alinhamento. Existe um instrumento para esse efeito. A falta de alinhamento com o carreto intermédio não deve exceder 0,1 mm. A correcção faz-se pela anilha de espessura posta atrás do carreto da árvore de cames. Anilhas disponíveis em 2,5, 2,75 - 3 - 3,25 e 3,5 mm. A folga lateral da árvore de “cames” deverá ser entre 0,05 e 0,128 mm.

Ordem de aperto dos parafusos da cabeça.

Nota - A verificação dos esticadores dos carburadores pode igualmente fazerse com a ajuda do controlador Synchro Test Moto Meter.

Vedação das válvulas 1 - Freio de fixação; 2 - Anilha de apoio; 3 - Porta-juntas; 4 -Casquilho de vedação; 5 Apoio da mola da válvula; 6 – Meio-cone de fixação da haste da válvula; 7 - Peça de apoio; 8 -Válvula de admissão; 9 – Mola exterior; 10 - Mola interior.

DESMONTAGEM DA CABEÇA • A cabeça só deve ser desmonta da quando fria. • Retirar as velas, os fios das velas, assim como os da tampa do distribuidor. • Desligar o tubo do respira douro e desapertar os parafusos de fixação da tampa das válvulas.

Sede das válvulas. a: Largura de apoio da sede da vávula; b: Espaço para fluxo dos gases; c: profundidade máxima da frenagem.

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Depois da colocação definitiva do carreto, “controlar” a calagem do distribuidor, segundo a indicação precedente. Voltar a montar o patim de fricção, assegurando-se de que o freio de fixação esteja bem metido nas caixas dos eixos de fixação. Voltar a montar o tensor hidráulico de corrente na cabeça com uma junta nova e sem óleo. Purgar o tensor, do ar que contém, vertendo um pouco de óleo (motor) quente no recipiente de alimentação na cabeça fazendo funcionar o pistão do do tensor lentamente por meio de uma alavanca ou chave de parafusos. VÁLVULAS A disposição de montagem das válvulas está representada nas figuras que mostram válvulas e sedes. As cotas e folgas de montagem das guias e sedes das válvulas foram indicadas no capítulo “Características Detalhadas”. As guias reparação montam-se com aperto. Aquecer a cabeça a 60° C aproximadamente ou arrefecer as guias por azoto. Não esquecer os freios de fixação. Assegurar-se, depois da colocação, do correcto aperto das guias.

Comando das válvulas 1 - Parte inferior da rótula 2 - Mola anular 3 - Rótula 4 - Balancim 5 - Mola de tensão 6 - Arvore de cames 7 - Pastilha de apoio 8 - Meio-cone de fixação da válvula 9 - Apoio da mola com alojamento casquilho vedação 10 - Mola exterior da válvula 11 -Mola interior 12 - Anilha de apoio 13 Freio 14 - Guia da válvulas 15 - Válvulas 16 - Casquilho de vedação

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Disposição das válvulas na cabeça.

As sedes das válvulas podem ser extraídas fazendo-as rodar com ajuda de aparelho especial. Medir os diâmetros da sede utilizar sedes de cota de origem, se o diâmetro o permitir. Caso contrário, alargar os alojamentos para montagem de sedes cota reparação. Efectuar a colocação aquecendo a cabeça a 60° C e arrefecendo as sedes por azoto. Depois da colocação fixar as sedes rebatendo-as em três pontos. Rectificar as sedes segundo as indicações dos esquemas, sendo a largura do apoio da sede de 1,25 a 2 mm tanto para a admissão como o escape. O espaço b da gravura é indispensável para limitar a largura do apoio da sede e para obter perfeita vedação da válvula. Este espaço deve ser de 0,1 mm, pelo menos. Respeitar as cotas de contracção prescritas (ver “Características”) BIELAS As cotas e folgas de montagem foram indicadas no cap. “Características Detalhadas”. Recordemos que o lateral da cambota é regulado por meias-anilhas dispostas dum lado e doutro da chumaceira central. Estas meias-anilhas são fixadas à tampa da chumaceira por cavilhas tubulares expansíveis. As meias-anilhas estão previstas em espessura de 2,955 a 2,970 em cota normal e de 0,05 em 0,05 mm em cota reparação até 3,320 mm. Os parafusos da tampa das chumaceiras devem estar munidos de anilhas montadas com óleo grafitado e apertadas por quatro vezes, primeira a 2, depois a 5, depois a 8 mkg e a quarta a 8 mkg. Fazer girar a cambota a mão para se assegurar de que se move livremente. Verificar a folga lateral que pode situar-se entre 0,040 e 0,094 mm. Na montagem do carreto de comando da corrente, alinhá-lo com o carreto intermédio a cerca de 0,1 mm. Regulação por anilha de espessura.

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aperto de 3,7 a 3,8 mkg (montagem com óleo grafitado). As cabeças dos parafusos não devem ficar acima da cabeça da biela e os parafusos devem montar-se apertados nos seus orifícios. Para este efeito 2 cotas (em diâmetro) são previstas. Os parafusos marcados com um toque de pintura branca (na cabeça) são os mais fortes (10,009 a 10,016 mm). VOLANTE DO MOTOR (Para embraiagem mecânica) O volante motor pode ser desmontado com o motor no lugar, depois de se ter retirado a caixa de velocidades Um volante novo, montado em reparação, deve ser equilibrado. Em caso de rectificação respeitar as cotas indicadas: não deve exceder 1 mm (ver figura). Em estado novo a cota “b” é de 18,5 mm; se há rectificação, a cota “a” deve mante-se em 19,04 ± 0,1 mm. A tolerância de paralelismo entre as faces rectificadas do volante é de 0,05 mm num diâmetro de 230 mm.

Volante do motor Cotas de montagem.

As bielas e os pistões saem por cima, depois de se retirar com rascador o calo de carvão que acaso se tenha formado na parte superior dos cilindros. AS cavilhas dos pistões montam-se a quente (60° C). As cavilhas dos pistões têm referências, preta ou branca, que determinam cotas de alargamento diferentes no pistão a referência preta 23,992 a 23,995 mm e referência branca 23,995 a 23,998 mm. Cuidado com a orientação correcta das bielas (almotolia de lubrificação do lado do carburador) e dos pistões (referência flecha para a frente).

EMBRAIAGEM Os tipos 220 b e 220 Sb são equipados com embriagem mecânica, mas podem também receber uma embraiagem automática de comando hidráulico.

APERTO DOS PARAFUSOS DAS BIELAS Os parafusos das bielas são montados sem freio nem anilhas, mas com alongamento de 0,1 mm. Este alongamento deve ser medido com o comparador e corresponde a um

EMBRAIAGEM MECÂNICA Qualquer intervenção na embraiagem se pode efectuar com o motor no lugar; só é preciso desmontar a caixa.

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Embraiagem mecânica a: distância entre a superfície de fricção e o plano de fixação do prato de pressão b: espessura do disco da embraiagem c: espessura do prato de pressão d: cota de regulação entre patilhas da embraiagem o a superfície de fricção do prato de pressão e: cota de regulação entre as patilhas de desembraiagem e a tampa do prato da pressão f: folga do batente.

Antes da medição, accionar várias vezes as alavancas de desembraiagem até o fim do curso. Importa que a distância entre as alavancas de desembraiagem e a tampa seja a mesma para as três alavancas e que a diferença não exceda 0.3 mm. Espessura do prato de pressão: quando o desgaste exceda 0,5 mm, colocar entre as molas e o fundo das respectivas caixas, ou entre as molas e o prato de pressão, anilhas de aço torneadas da espessura exacta do desgaste.

CAIXA DE VELOCIDADES Os conselhos práticos sobre desmontagem e desarmar da caixa de velocidades referem-se à caixa de comando mecânico. DESMONTAGEM DA CAIXA DE VELOCIDADES DE COMANDO MECÂNICO Esta pode ser desmontada só, sem o motor. Atenção aos pontos seguintes: • Desligar o cabo da massa do negativo da bateria. • Desligar o esticador principal e o esticador da alavanca de desmultiplicação. Tel.:

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• Desaparafusar o cilindro receptor do comando da embraiagem no cárter e retirar a haste de comando. • Desaparafusar o suporte do tubo de escape, desapertar parafuso de aperto e afastar o suporte para baixo. • Referenciar a posição do suporte traseiro em relação a caixa do estrado e desapertar o suporte. • Desligar o cabo central na alavanca do travão. • Erguer ligeiramente o motor por detrás do cárter inferior, até que o suporte inferior fique solto. Desapertar a porca e os 4 parafusos de fixação e retirar o suporte. A fim de não danificar o cárter inferior, interpor um calço de madeira entre este e o macaco. • Desapertar (na tampa traseira da caixa de velocidades) o suporte do motor com o suporte de borracha e retirar o conjunto com a placa de fixação. • Separar o veio de transmissão do flector na caixa. O cardan flector fica no veio de transmissão. • Referenciar a posição da chumaceira central do veio de transmissão em relação ao estrado. Desapertar os 2 parafusos de fixação e retirar o veio pela retaguarda. • Tirar o casquilho de vedação do veio secundário. • Desligar o comando do conta-quilómetros. • Reapertar os parafusos de fixação do cárter de embraiagem na falange intermédia. • Retirar a caixa de velocidades pela retaguarda e fazêla sair por baixo voltando-a à direita a fim de que a saliência para o motor de arranque no cárter da embraiagem não embata no túnel. Poderá desmontar a embraiagem para a verificar. Se a caixa de velocidades tiver de ser limpa, desmontar o batente da embraiagem. Este deve conservar-se limpo, mas não empregar para isso a gasolina. MONTAGEM DA CAIXA DE VELOCIDADES • Lubrificar ligeiramente a extremidade do veio primário, untar as estrias com lubrificante especial. Introduzir a caixa sen deformar os esticadores. O cárter da embraiagem fixado na caixa de velocidades centra-se em relação ao motor por um encaixe no cárter da embraiagem e na falange intermédia. • Apertar o “cárter” da embraiagem com a caixa de velocidades na falange intermédia. • Ligar o cabo da massa da bateria (atrás do filtro de óleo). Ligar igualmente o cabo da massa entre o motor e a carroceria com o parafuso de fixação superior do motor de arranque.

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Os parafusos que servem para fixação do motor de arranque devem ser uniformemente apertados. • Colocar o casquilho de vedação no veio secundário. Levar à frente o veio da transmissão e apertar ligeiramente a chumaceira central no estrado. • Fixar o flector na falange (nos 3 lados) da caixa de velo cidades. Colocar a junta flexível para que as fixações duplas trabalhem à tracção. • Ligar o comando do conta-quilómetros. • Montar a placa de fixação com o suporte de borracha na tampa traseira da caixa. • Apertar o suporte no estrado. • Abaixar o macaco e apertar os 6 parafusos do suporte. • Fixar os suportes do tubo de escape e apertar o parafuso de fixação. • Montar o cilindro receptor no cárter da embraiagem. • Voltar a prender a mola de chamada. • Regular a embraiagem. • Montar o cabo do travão de mão e regular este. Montar e depois regular os comandos das velocidades. • Fixar o cabo de massa na bateria. • Verificar o nível de óleo.

PONTOS PARTICULARES A possibilidade de reutilização dos carretos desmontados depende do estado dos planos dos dentes e silêncio no funcionamento. Quando novo, a folga de engrenamento da relação de primeira e segunda é de 0,10 a 0,16 mm e a da terceira e quarta de 0,06 a 0,12 mm. Marcha-atrás é de 0,10 a 0,20 mm. A folga lateral entre carreto e anilha de batente é de 0,10 a 0,18 mm. CARRETOS DE PRIMEIRA E SEGUNDA São montados em rolamentos de roletos cuja caixa tem duas partes. Estando em mau estado um dos roletos, a meia-caixa deve ser substituída, bem como os roletos. CARRETO DE TERCEIRA O rolamento do carreto de 3.ª é do tipo cartucho de agulhas. Se a folga lateral for superior a 0,10 mm ou se a 3.ª saltar, estando embora a mola de aperto em bom estado, assim como a suspensão do motor o carreto deve ser substituído. CARRETO DA MARCHA ATRÁS Na substituição do casquilho do carreto de marcha atrás deixá-lo folgar de 0,01 a 0,03 mm e abrir as extremidades até 45° para o fixar no seu alojamento. Folga radial de montagem no eixo: 0,065 a 0.111 mm.

REGULAÇÃO DO COMANDO DAS VELOCIDADES A posição da alavanca no volante deve ser a seguinte: distância entre a posição horizontal e a posição em 2.ª e em 4.ª da alavanca de velocidades - 15 mm aproximadamente. Posição da alavanca de velocidades em ponto morto na tampa da caixa entre o plano da junta da caixa e o eixo do furo do casquilho 94 ± 5 mm.

CASQUILHOS DO SINCRO O casquilho colocado no cone do sincro e rodado no sentido dos ponteiros de relógio deve aderi ali fortemente. Deve poder desencaixar-se sem esforço. Por outro lado, deve apresentar afastamento de 0,5 mm, mínimo, entre os dentes do casquilho e os do carreto. A largura do apoio do casquilho de primeira é de 10 mm e de 8,4 mm a dos apoios de segunda, terceira e quarta. VEIO PRIMÁRIO O apoio do casquilho de retorno do óleo tem uma ranhura helicoidal de 45° a esquerda. É possível rectificar o apoio até um diâmetro de 29,7 mm. A cota de origem é de 29,848 a 29,900 mm. Após a rectificação, corrigir, a ranhura por meio de uma peça de madeira em forma de lima recoberta de esmeril n? 80, e mantendo-se em inclinação de cerca de 45° no sentido requerido.

Regulação do comando das velocidades. a - poição da alavanca de velocidades; em 2.ª e 4.ª ou relação ao eixo horizontal.

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TRANSMISSÃO

GENERALIDADES Para a substituição do veio de transmissão, a designação “veio de cardans completo” refere-se ao veio de cardan a frente e atrás com chumaceira ‘intermédia. Todavia, a cruzeta de centragem para o veio de cardan dianteiro, o suporte da chumaceira e o apoio de borracha da chumaceira intermédia do veio de cardas não são abrangidos na expressão. Um cardan isento de cuidados de conservação caracteriza-se pela ausência de lubrificador de pressão na cruzeta. O lubrificante empregado é uma massa especial (bissulfato de molibdeno) Além disso, os casquilhos de vedação entre a cruzeta e os rolamentos de agulhas são montados com uma pressão nitidamente mais elevada que para as cruzetas munidas de lubrificador. Ainda assim, é sempre necessária a lubrificação da articulação esférica da chumaceira intermédia e da peça deslizante do veio de cardam traseiro.

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DESMONTAGEM - MONTAGEM Para a desmontagem do veio de transmissão não há dificuldade especial. Antes da montagem, verificar o empeno da falange do flector na caixa de velocidades e o empeno da falange do flector no veio de transmissão traseiro. Para tanto, fixar um aparelho de verificação na caixa de velocidades ou no “cárter” do grupo traseiro. Notando-se um empeno demasiado acentuado, experimente atenuá-lo modificando a posição da falange no veio secundário da caixa ou no pinhão de ataque do grupo traseiro. Se não for satisfatório o resultado, rectificar as falanges em volta. • Fixar o flector na falange de três braços. • Fixar as porcas casteladas, depois do aperto. Na montagem é indispensável orientar as fixações duplas do flector, de modo que fiquem submetidas à tracção, e isto no sentido da rotação. Não lubrificar excessivamente o canhão deslizante. Suspender a lubrificação logo que a massa saia das extremidades das estrias. Verificando-se, durante a lubrificação, que a peça deslizante se move nas estrias, parar imediatamente, para não deformar o flector.

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Veio de transmissão. 1 - Suporte de borracha; 2 - Suporte chumaceira; 3 - Flector cardam; 4 - Falange de centragem; 5 - Veio de transmissão da frente; 6 - Chumaceira central do veio de transmissão; 7 - Veio de transmissão traseiro.

CRUZETAS DE CARDAN Em caso de substituição, as cruzetas só podem ser obtidas com os cartuchos de agulhas. Ao encomendar peças sobressalentes, esclarecer se trata do modelo I ou II (indicado na peça). É desaconselhado substituir só os cartuchos ou apenas algumas agulhas sem substituir a cruzeta.

GRUPO TRASEIRO

O grupo traseiro está “equipado com um eixo articulado único e com mola de compensação. O cárter no qual se fixa a bainha esquerda encontra-se ligado à bainha direita e a travessa traseira por uni parafuso de articulação que é também o ponto de oscilação dos dois semi-eixos. A travessa do grupo traseiro apoia-se num suporte de borracha assente no chassis, o deslocamento lateral do grupo traseiro é impedido por uma barra alojada na borracha que dum lado se fixa a travessa e do outro ao chassis. O grupo traseiro é guiado por dois braços de reacção que estão fixos nas bainhas e no “chassis” sempre com interposição de elementos de borracha. Notemos, enfim, que o dinamómetro da coroa do diferencial foi aumentado (modelo II) e que o pinhão de ataque está montado em dois rolamentos de roletes cónicos (em substituição de um rolamento duplo oblíquo com 2 ordens de esferas e um rolamento de roletes cilíndricos).

Cruzeta do cardan. 1 - máxila do cardam; 2 - Cartucho da agulhas; 3 - Cruzeta; 4 - Aulha; 5 - Falange do cardam; 6 - Porta-juntas; 7 - Junta: 8 - Freio de fixação.

DESMONTAGEM Para a desmontagem é preciso utilizar um aparelho compressor de mola (para a mola compensadora) e um suporte especial para manter as bainhas em posição horizontal. Caso contrário, estas fatalmente se danificariam, uma ver que são articuladas, e portanto descaíam. O suporte de borracha de suspensão do grupo traseiro é acessível pela caixa traseira.

Fixação do flector no veio de transmissão. 1 - Parafuso ajustado para a fixação do veio de transmissão no flector; 2 - Parafuso do flector na falange do lado da caixa velocidades; 3 - Flector; 4 - Veio de transmissão dianteiro; 5 - Parafuso e aperto; 6 Bicha do comando do conta-quilómetros.

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Corte do grupo traseiro. 1 - Veio de transmissão; 2 - Junta do cardan; 3 - Casquilho de vedação; 4 - Tampa; 5 - Rolamentode roletos cónicos (frente); 6 - Casquilho de afastamento; 7 - Pinhão de ataue; 8 - Rolamento de roletes cónicos (traseiro); 9 - Respiradouro;10 - Calço de esperssura; 11 - Planetário esquerdo; 12 - Semi-eixo esquerdo; 13 - Anilha de esperrura; 14 - Rolamento de roletes cónicos do diferencial; 16 - Veio dos satélites; 17 - Satélite; 18 - Caixa do diferencial; 19 - Parafuso desaperto com anilha de mola; 20 - Rolamento de roletos cónicos do diferencial; 21 - Forquilha com cruzeta do cardan; 22 - Saco de borracha; 23 - Casquilho deslizante com roletos cilindriscos; 24 - Semi-eixo direito; 25 - Casquilho de borracha; 26 - Estabilizador da suspensão traseira.

MONTAGEM Ao montar, distância 158 ± 1 mm entre a face da falange do flector e o braço de suspensão do grupo traseiro. Verificar se este forma com a bainha esquerda um ângulo de 90°. A distância e o ângulo entre o braço e a bainha podem regular-se accionando os dois parafusos do suporte de borracha. • Verificar o estado das tampas de mola e os casquilhos de borracha. Depois de desapertar as tampas da mola, tomar cuidado com a posição correcta das tampas, segundo as cores de referenciação da mola. NB - As molas direita e esquerda da suspensão são diferentes (ver capítulo “Características”).

Para ligar o veio de transmissão à falange do grupo traseiro, verificar o estado das porcas e dos freios e substituí-los, se for necessário. • Tendo sido dado o sistema de suspensão do grupo traseiro, a centragem e a posição do eixo traseiro devem ser “controladas” e reguladas em definitivo, somente depois de ensaio na estrada. Tel.:

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BRAÇOS DE REACÇÃO Pará desmontar os braços de reacção com o grupo traseiro no lugar, desmontar as molas de suspensão. Os discos de aperto estão concebidos de maneira que, uma vez ligado, o freio vem colocar-se num alojamento do disco assegurando a sua fixação. Para a montagem, colocar o braço de reacção no suporte da bainha, inserindo uma anilha de afastamento entre os discos de aperto c o suporte. Reapertar os 2 parafusos e utilizar anilhas freios novas. DESMONTAGEM DO SEM-EIXO (Com prato de travão e polia) Com o grupo traseiro no lugar: • Desmontar a polia. • Desmontar as maxilas do travão. • Desapertar do prato do travão a caixa do roleto e fazê-la sair por trás. Desapertar a porca de fixação do prato do travão na bainha. • Desapertar o parafuso de apoio do prato de freio no suporte. • Extrair o semi-eixo da bainha.

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Diferencial: 1 - Cárter do grupo traseiro 2 - Roda de coroa 3- Caixa do diferencial 4 - Anilha esférica 3 - Satélite 6 - Rolamento de roletes cónicos 7 - Casquilho roscado 8 - Freio 9 - Parafuso cabeça sextavada; 10 - Freio de chapa 11 - Eixo de articulação 12 -Porca sextavada como anilha Grower (de mola) 13 - Cavilha cónica 14 - Anilha de batente 15 - Planetário 16 - Cavilha 17 - Veio dos satélites 18 - Anilha de regulação 19 - Parafuso cabeça sextavada 20 - Falange chumaceira com bainha esquerda.

REVISÃO ANTES DA MONTAGEM Depois de ter desligado as peças e extraído a junta de vedação, verificar os centros do semi-eixo, o desgaste periférico que não deve exceder os valores admissíveis nos diferentes pontos de controlo. Verificar os apoios para as juntas de vedação; se mostrarem defeitos, podem rectificar-se.

• Completar o nível de óleo no grupo traseiro. • Purgar o circuito de travagem. CONJUNTO DO DIFERENCIAL • Montar os carretos planetários com as anilhas de batente no diferencial. Tendo o planetário uma porca de fixação da junta do cardan, deve ser colocado do lado direito (sentido da marcha). Os satélites e as anilhas convexas serão colocados com um punção de montagem. • O engrenamento dos pinhões, devem girar com certa resistência, mas sem folga. Com folgas substituir as anilhas por outras mais espessas. Há com espessuras de 1,3 a 1,7 mm escalonadas de 0,1 em 0,1 mm. • Montar o eixo dos satélites e cavilhá-lo (cavilha nova). • Abater, com alguns golpes de junção, a extremidade furada da cavilha. • Meter os casquilhos interiores dos rolamentos na caixa de diferencial. • Colocar uma anilha de regulação no eixo da forquilha interior da junta de cardan, estando o lado chanfrado orientado para a junta.

MONTAGEM • Untar a junta com pasta de vedação. • Encher de massa de rolamento o espaço compreendido entre o rolamento e a junta de vedação exterior e interior. • Fixar o prato de travão à bainha. • Apertar o parafuso do supor te do prato do travão e compensar por anilhas de espessura o intervalo entre o eixo e o suporte. Há destas anilhas com 0,5 e 1,00 mm de grossura. • Apertar a caixa do rolete. • Ajustar a canalização do travão e voltar a ligar o comando do travão de mão. • Montar as maxilas do travão.

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• Prender a forquilha no planetário direito por meio de um parafuso de fixação. Deve obter-se uma folga de 0,05 a 0,19 mm entre a anilha de regulação e a caixa do diferencial, senão procurar uma anilha apropriada (espessura de l a 2 mm escalonadas de 0,1 em 0,1 mm). Quando for determinada a regulação correcta, desapertar a falange do carda e só a voltar a montar quando estiver no sítio a bainha direita. • Colocar as anilhas de apoio dos roletes no canhão deslizante interior e segurá-las por meio de freios. Estes deverão ser montados, de tal modo que os dois olhais se encontrem no eixo do canhão de guia. Sem isto, será impossível introduzir o canhão interior e exterior. • Untar com massa os roletes, montá-los no canhão interior e recobri-los cora chapas de montagem. • Introduzir o canhão deslizante na maxila da junta, depois colocar de cada lado as anilhas e o freio, a fim de manter o canhão interior no exterior. Verificar a folga entre o* canhões do carda a qual deve ser de 0,01 a 0,05 mm. • Dispor as agulhas no dado lixas com massa e montar a cruze* ta do carda. • Montar os freios. Não deve tolerar-se nenhuma folga axial. Os freios apresentam as espessuras seguintes: 2,15 - 2,25 - 2,30 2,35 -2,40, 2,45 e 2,55 mm.

• Verificar o empeno da falange do carda, o qual, medido na periferia, não deve exceder 0,03 mm. • Bater o freio nas caixas da falange do carda e na porca de aperto.

Pinhão de ataque. 1 - Porca casteladas; 2 - Chapa de freio; 3 - Falange do cardam; 4 - Anilha de obturação; 5 Casquilho de vedação; 6 - Parafuso cabeça sextavada; 7 - Tampa; 8 - Rolamento de roletos cónicos dianteiros; 9 - Cárter do grupo traseiro; 10 - Casquilho de afastamento; 11 - Rolamento de roletos cónicos traseiros; 12 - Anilha, 13 - Pinhão de ataque.

Cardan de deslizamento.

PINHÃO DE ATAQUE • Meter o casquilho interior do rolamento traseiro (lado do pinhão) na haste do pinhão de a taque. • Pôr no lugar o tubo de afastamento e o casquilho do batente. • Meter o rolamento da frente (lado da falange do carda). Só exercer pressão no casquilho interior do rolamento. • Montar a anilha de resguardo e a tampa munida do casquilho de vedação, lubrificar as es trias do pinhão com massa especialmente compacta, depois me ter a falange do carda. • Montar o freio. • Apertar a porca. • Utilizar uma chave de montagem que se aperta no torno. • Colocar o conjunto da montagem do pinhão de ataque nesta chave e apertar a porca a 14 - 16 kg. Tel.:

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1 -Canhão interior; 2 - Cartucho de agulhas; 3 - Agulha; 4 - Cruzeta; 5 - Freios; 6 - Canhão exteriuor.

CÁRTER DO GRUPO TRASEIRO • Colocar o freio de trás na caixa. Meter a ponta do freio e assegurar-se da sua posição na caixa. Esta ponta entra na fenda da caixa. • Meter o casquilho exterior do rolamento de roletes cilíndricos (punção de montagem) e colocar o freio da frente. • Apertar a meio comprimento os dois parafusos laterais de fixação para que o casquilho do batente venha apoiar-se neles quando da instalação do conjunto do pinhão de ataque. • Colocar uma anilha compensa dora na tampa do pinhão de ataque montado. Introduzir o pinhão de ataque na tampa do grupo e aparafusá-lo. • Apertar os doía parafusos laterais até que eles se apoiem no casquilho do batente.

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Eixo traseiro – Diferencial

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• Meter no cárter, o casquilho exterior do rolamento de roletes cónicos e apertar com 3 voltas o casquilho roscado. • Apertar por completo o casquilho roscado (lado da bainha esquerda) no cárter e introduzir o casquilho exterior do rolamento de roletos cónicos. • Pôr no lugar o diferencial. • Aparafusar a bainha esquerda no cárter do grupo. • Apertar o casquilho roscado na bainha esquerda até a supressão da folga no pinhão de ataque, depois voltar atrás uns 3 ou 4 entalhes (na porca de regulação). Os entalhes veêm-se pelo orifício do parafuso de fixação. Não se pode apertar a porca de regulação a ponto de o casquilho de vedação não as sentar na bainha. • Apertar o casquilho roscado da bainha direita. • Medir a folga de engrenamento. A folga entre dentes de 0,16 a 0,20 mm mede-se num diâmetro de 176 mm. Para a ligação definitiva, untar o bordo da bainha esquerda com pasta de juntas, colocar a bainha e apertá-la. • Voltar a desmontar o pinhão de ataque. • Untar a anilha compensadora com pasta de juntas, e montar definitivamente o pinhão de ataque no cárter do grupo. • Apertar a tampa. • Untar os dois parafusos de fixação, com pasta de junta apertá-los a 2 mkg, depois a 3,5 mkg. • Apertar as contra-porcas nos parafusos de fixação. Utilizar freios, novos. • Apertar a porca de regulação da direita de 6 a 7 mkg. • Fazer nova verificação da folga entre-dentes (0,160,20 mm) • Fixar a porca de regulação da esquerda, apertando o para- fuso-ponto na parte superior da bainha. • Fixar o canhão de borracha, estando colocada ao alto a parte superior do canhão excêntrico. • Montar a bainha da direita. • Colocar os casquilhos de vedação (de borracha). • Ajustar as anilhas compensa doras entre a forquilha e o “cárter”. A folga não deve ir além de 0,1 mm. As anilhas com pensadoras devem ser, em princípio, da mesma espessura nos dois lados da forquilha. Podem obter-se estas anilhas nas espessuras de 1,902,00, 2,10-2,20 mm e, para o caso de os “olhais” da forquilha te rem sido rectificados, de 2,50 mm. Tel.:

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• Colocar o casquilho posterior do veio de articulação na bainha. • Lubrificar ligeiramente o veio de articulação e montar o freio. • Introduzir o veio de articulação até que a sua ponta es triada saia do lado oposto. • Colocar o casquilho anterior do veio, a anilha compensadora, a anilha de borracha e a de apoio. Os lados chanfrados das anilhas orientam-se para a bainha. • Montar o suporte de suspensão munido do seu “silentbloc” que não deve ser apertado e passar o veio de articulação através desta montagem. A caixa da chaveta de ligação deve ocupar urna posição horizontal, senão é impossível montar a chaveta correctamente. Quando da montagem do “silentbloc” no suporte a parte que excede 6 mm é orientada para trás. • Meter o tubo estriado na dianteira do eixo de ligação, co locar o freio. • Apertar o parafuso a 12 - 14 mkg. Bater o freio no parafuso. • Apertar a chaveta. • Fixar o canhão pelo colar de aperto. • Medir a distância entre a aresta da frente da falange do carda e o centro do suporte de suspensão do grupo, a qual deve ser de 131 ± 1 mm. Na prática, mede-se esta distância até a aba (103,5 ± 0,5) com um escantilhão especial. Podem corrigir-se as diferenças eventuais deslocando o suporte de suspensão no “silentbloc” ou substituindo as anilhas compensadoras exteriores. Terminada esta regulação, apertar os dois parafusos de fixação do suporte. BAINHAS DO DIFERENCIAL Colocar um casquilho de vedação (novo) na bainha. O casquilho deve ser introduzido até que a aba venha fazer batente. • Introduzir um casquilho de vedação (novo) no suporte de casquilho. • Apertar o semi-eixo no banco de montagem e montar o prato do travão, o/suporte do casquilho de vedação (com o seu casquilho). • Meter o rolamento no semi-eixo , colocar o freio da porca de aperto (a aba orientada para o casquilho interior do rola mento) depois apertar por completo a porca, com a chave apropriada.

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EIXO DIANTEIRO - 2.ª versão

Bater o freio nos encaixes da porca. • Untar uma junta de papel com pasta de juntas nas duas faces e colocá-la no suporte do casquilho de vedação (lado da bainha). • Introduzir o veio traseiro na bainha depois de ter oleado o rolamento e de encher de massa especial o espaço compreendido entre os dois casquilhos de vedação. • Apertar o prato do travão. • Apertar as caixas da polia do cabo do travão nos pratos. • Apertar as duas bombas dos travões e apertar as canalizações hidráulicas (utilizar exclusivamente juntas de cobre para o aperto dos parafusos de purga). • Montar as maxilas do travão, montar o cabo do travão de mão. • Montar as polias do travão e mantê-los com uma porca. O geme-forças deve ser introduzido de forma que a aresta da frente fique à altura do eixo do pinhão de ataque. • Montar a segunda anilha e apertar a porca. • Atestar o “cárter” do diferencial com 2,25 litros de óleo “hipóide” SAE 90.

Desmontagem O grupo dianteiro pode ser desmontado com a travessa dianteira, ficando no lugar o motor e a caixa de velocidades. • Por a dianteira da viatura sobre calços. • Desmontar as rodas da frente e as polias do travão dianteiro. • Desmontar a barra estabiliza dora. As molas de lâminas para o apoio longitudinal do eixo dianteiro são fixas no estrado e solidárias com a fixação estabilizadora. Antes de desapertar as porcas, referenciar a posição das molas de lâminas, à direita e à esquerda, com um riscador. Desmontar as molas dianteiras e fixar provisoriamente os braços oscilantes na travessa. Na base do tonel, desapertar a porca de orelhas para a regulação do travão de mão. • Tirar o parafuso de fixação do cabo do travão de mão e desligar o cabo. • Desligar a canalização do travão, à direita e à esquerda do estrado. • Tirar amola de lâmina do suporte . • Na travessa dianteira, desaparafusar a contrafixa para o apoio lateral do eixo. • Desligar a direi ta e à esquerda as barras de direcção dos braços e da manga de eixo. • Desmontar a bateria e o silencioso de admissão. • Colocar uma travessa sobre os guarda-lamas dianteiros, segurar o motor pela bomba de água e erguêlo ligeiramente. • Desapertar os dois parafusos para fixação do motor nos suportes de borracha da suspensão dianteira. • Colocar um macaco munido de montagem especial sob a travessa. • Desapertar os parafusos de fixação (direita e esquerda) da travessa. Retirar a tampa do batente. • Abaixar o macaco e fazer sair a travessa com os meios-eixos da frente.

Veio da roda traseira.

GRUPO DIANTEIRO TRAVESSA DIANTEIRA Para esta é possível encontrar diferentes formas, bem como diferente número» de peças. Os sinais distintivos são os seguintes: N.º 111.330.23.42: suporte para molas de lâminas para o apoio longitudinal, sem suporte para o apoio lateral, fixação dos suportes de borracha por 4 parafusos de cabeça sextavada. N.º 111.330.33.42: suportes de borracha fixados por parafuso central, nenhum suporte param apoio lateral. N.º 111.330.30.42: suporte rebaixado para fixação de mola de lâminas para apoio longitudinal com suporte para apoio lateral.

Montagem Verificar o estado dos suportes de borracha e os silentblok. Substituí-los, se for necessário. • Colocar a travessa dianteira, com os meios-eixos no dispositivo de montagem adaptado ao macaco. • Erguer a travessa dianteira, introduzindo ao mesmo tempo, a direita e a esquerda, a mola de lâmina no suporte da travessa.

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Desligar os fios dos piscas e da buzina. Desapertar a espiga roscada da direcção. Pôr o anti-roubos em posição de garagem. Retirar o veio da direcção e o feixe de fios. Retirar os troços das porcas casteladas, desapertar as por cas e extrair as calotes das rótulas. • Desapertar os três parafusos do suporte do eixo. • Retirar a caixa da direcção e fazê-la sair por cima. DESMONTAGEM DO VOLANTE • Desligar o cabo da massa na bateria. • Girar o volante para que o furo aberto na coluna da direcção coincida com a passagem prevista na placa de contacto. • Retirar o emblema Mercedes-Benz. • Extrair o troco fendido da porca do aro da buzina a desapertar a porca. • Retirar esse aro com a anilha de contacto, a mola de pressão, a placa isoladora, e a tampa de contacto. • Desapertar os 3 parafusos de fixação da placa de contacto. • Retirar a placa de contacto. • Desligar o feixe de fios. • Retirar o travão-esfera desapertar a porca do volante 2 ou 3 voltas. • Introduzir o extractor nas saliências do cubo do volante e apertar a haste roscada para que o extractor fique sob tensão. • Dar algumas marteladas na cabeça do parafuso do extractor para descolar o cone. • Desapertar o extractor e retirar a porca do volante.

Travessa do eixo dianteiro. a) Um suporte para a mola de lâmina do apoio longitudinal; b) Dois furos para fixação dos suportes de borracha na travessa dianteira.

• Apertar o parafuso, à direita e à esquerda, na travessa dianteira. • Montar a mola de lâminas para o apoio longitudinal da travessa.

DIRECÇÃO DESMONTAGEM A desmontagem da direcção Daimler-Benz tipo LO l não apresenta complicações. Atenção aos pontos seguintes: Evitar desapertar a porca de recirculação das esferas do sem-fim, anão ser em caso de absoluta necessidade. Não tentar extrair qualquer dos tubos-guias de esferas. Se um deles estiver deformado, mudar a porca completa com o sem-fim, visto que são peças emparelhadas. Cada ordem de esferas compreende, 36 esferas. Depois de desligados a porca e o sem-fim, as esferas deverão ser introduzidas uma a uma, sem forçar. Tomar especial cuidado com a vedação das juntas em cada extremidade do sem-fim de direcção. Um amortecedor Stabilus T 26 X210/3 está montado horizontalmente na direcção. Comporta um canhão de vedação.

DESMONTAGEM DA DIRECÇÃO • Retirar o troço da porca castelar do pendural. • Desapertar a porca castelar e extrair o pendural. • Desapertar a porca e o parafuso de pressão da tampa da caixa da direcção para que o casquilho do batente deixe de estar comprimido. • Desapertar os 4 parafusos de fixação da tampa da caixa da direcção. • Retirar a tampa e a sua junta. • Retirar o casquilho do batente com a sua mola de pressão. • Virar a caixa para esvaziar. • Tirar por cima o veio da caixa da direcção.

DESMONTAGEM DA DIRECÇÃO • Desligar o cabo positivo da bateria. • Desapertar e retirar o para fuso de aperto superior da ligação da direcção. Tel.:

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Ao lado: Desmontagem da caixa da direcção 1 - Placa da tampa 2 - Coluna da direcção 3 - Polé de borracha 4 -Falange inferior do deflector da direcção S - Parafuso de fixação da caixa da direcção no estrado 6 - Falange superior do flector da direcção 7 - Veio da direcção 8 - Parafuso de aperto inferior 9 - Parafuso de aperto superior 10 - Bujão na tampa da caixa da direcção 11 - Parafuso de regulação do dispositivo de pressão do veio porta-tampa 12 - Contra-porca do parafuso de regulação 13 - Pendurai 14 - Barra de ligação 15 - Porca castelada com contra-porca 16 - Terminal da barra de direcção 17 - Terminal da barra de ligação 18 – Barra de direcção

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• Desapertar a porca de fixação para desapertar a de regulação. • Desapertar o casquilho dos fios da caixa. • Extrair o sem-fim (por cima) com um punção, a fim de que o casquilho exterior saia por cima com a caixa de rolamento. • Não fazer girar o sem-fim quando estejam sobre e lê os casquilhos interiores dos rolamentos. • Tirar a caixa do rolamento interior. • Para substituir o rolamento de roletes cónicos, podemo-nos servir duma chave de parafusos curva: prender o casquilho exterior entre a caixa e o casquilho do rolamento, depois retirá-lo. • Extrair do sem-fim os casquilhos interiores dos rolamentos de roletes cónicos. • Desapertar (sendo necessário) o sem-fim da noz da direcção. Manter o sem-fim horizontal e prestar atenção às esferas. Referenciar os rolamentos reutilizáveis. A noz da direcção contém, em princípio, 72 esferas, mas, pelas tolerâncias admitidas, o número de esferas poderá ser de 71 ou 73. As guias tubulares das esferas não devem ser desapertadas. Em caso de deformação de uma das tubuladuras, substituir a noz completa com o sem-fim e as esferas. Entretanto, podem substituir-se separadamente: a noz, as esferas, o sem-fim e os roletes cónicos. • Retirar o casquilho de vedação. • Bater a junta de vedação do casquilho de regulação e a junta de vedação do veio na caixa da direcção. • Limpar as peças.

O controlo efectua-se introduzindo as esferas que for possível introduzir, sem forçar. Fazer girar o sem-fim. Sentindo-se resistência, quer dizer que há uma esfera a mais. No caso de se haver metido uma quantidade normal de esferas e de todavia se notar resistência, substituir a noz da direcção, o sem-fim e as esferas. • Meter os casquilhos interiores dos rolamentos de roletes cónicos no sem-fim. Os casquilhos interiores devem assentar francamente no batente do sem-fim. • Colocar estes casquilhos, não exercer pressão excessiva, para não determinar o sem-fim à entrada das caixas de esferas. Não fazer rodar o sem-fim en quanto os casquilhos se apoia rem nele. , Os casquilhos interiores, sendo reutilizados, devem voltar aos seus lugares. • Montar uma junta de vedação nova para o casquilhados fios no sem-fim. • Montar o casquilho exterior do rolamento inferior na caixa. • Montar uma junta de vedação no casquilho de regulação depois de a ter untado com pasta de juntas. • Colocar a caixa do rolamento inferior. • Introduzir, por cima, o sem-fim com a noz da direcção na caixa.

MONTAGEM No caso de a noz da direcção haver sido desmontada, manter verticalmente o sem-fim enquanto se aperta a noz. Colocar as esferas na caixa superior. Para facilitar a colocação das esferas, introduzi-las no gargalo de recondução por meio de uma haste curva cuja ponta tenha sido achatada, enquanto se manobra o sem-fim, à direita e à esquerda. • Rodar o sem-fim e a noz da direcção. • Apertar o sem-fim até que o orifício inferior da caixa de rolamentos fique livre. • Colocar as esferas na caixa inferior. Não é indispensável contar as esferas. Em princípio, são 36. Tel.:

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Bomba hidráulica alta pressão para direcção assistida. 7 - Reservatório; 7a - Parafuso de colar de aperto; 14 b - Placa de ligação; 17 a - Tubo de ligação; 80 - Tubo flexível de alta pressão; 82 - Suporte para bomba de alta pressão; 85 - Correia trapedoidal.

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Dois pontos duros são pressentíveis quando se roda completamente o veio. Se o sem-fim ainda tiver prisão ao rodar, desapertar ligeiramente a tampa de pressão. • Reapertar e fixar o bujão estriado com a sua junta. • Untar com pasta de juntas a rosca do tubo dos fios. • Pôr no lugar a ponteira de introdução no tubo dos cabos e fazer deslizar o casquilho de vedação sobre o tubo de guia dos tios. • Introduzir e apertar o tubo de fios na caixa da direcção. • Meter o casquilho de introdução no eixo da caixa da direcção. • Untar a junta de vedação com pasta de juntas e montá-la na caixa batendo-a com ajuda do casquilho de montagem. • Meter o pendurai sobre, as estrias do eixo da caixa para fazer coincidir os traços de referência marcados de um lado no pendurai e de outro lado no veio da caixa da direcção. • Apertar, fixar e meter troço na porca castelada do veio da direcção.

• Montar a caixa do rolamento superior e meter o casquilho exterior do rolamento de roletes cónicos. • Untar de pasta de juntas as estrias inferiores do casquilho de regulação que se aperta sobre o semfim na caixa, ao mesmo tempo que o casquilho de introdução. • Apertar a porca sextavada sobre o casquilho de regulação. • Apertar o casquilho de regulação para que o semfim tenha uma folga axial de 0,00 a 0,1 mm. O semfim deve girar facilmente. • Olear as superfícies de apoio do veio da caixa de direcção com óleo hipóide SAE 90. • Untar com pasta de bissulfato de molibdeno a esfera da noz da direcção. • Montar o veio da caixa da direcção. • Atestar a caixa da direcção com 0,4 L de óleo hipóide SAE 90. • Montar a tampa e a sua junta de vedação na caixa da direcção. Fixá-la pelos seus 4 parafusos munidos de anilhas de mola. Vistos no sentido da marcha, os 2 parafusos compridos (25 mm) encontram-se à esquerda. • Introduzir o casquilho do batente com a sua mola lubrifica da na tampa da caixa. • Apertar o parafuso e a porca. • Desapertar o bujão estriado da tampa e girar o parafuso sem-fim até que o centro perfurado no braço do veio da caixa se encontre no eixo do bujão. • Apertar o parafuso de pressão ate que a mola fique totalmente comprimida. • Desapertar o parafuso de pressão 2 mm sobre as direcções com braço de eixo oblíquo e de 3 a 4 mm (medidos na periferia do parafuso) sobre as direcções com braço de eixo horizontal, depois centrar o parafuso com a porca sextavada com uma chave de parafusou. • Controlar o funcionamento do sem-fim.

MONTAGEM DA DIRECÇÃO • Encher completamente a caixa com 0,4 L. de óleo hipóide: SAE 90. • Fixar a caixa da direcção sobre o suporte do eixo dianteiro com os 3 parafusos munidos de anilhas de mola. • Montar uma tampa de vedação e um canhão de borracha em ca da terminal de direcção. • Meter as rótulas das barras da direcção e de ligação no pendurai. As calotes da rótula devem estar limpas e sem qual quer espécie de untura. • Apertar e fixar com o freio as porcas casteladas. • Enfiar o feixe de fios nas bichas. • Introduzir o veio da direcção no conjunto da direcção, com as rodas em linha recta e a direcção em posição mediana. Utilizar o parafuso de posição mediana. Regular as barras de ligação, se a posição mediana não concordar com o raio de viragem nulo das rodas dianteiras. • Introduzir o parafuso de aperto superior no conjunto da direcção. • Apertar a porca sobre uma anilha de mola. Ao apertar os parafusos da direcção, evitar qualquer exagero, que poderia provocar uma sobretensão do metal e consequente risco de ruptura.

A regulação deve ser efectua-da para que girando completamente o veio da caixa (sobre direcção braço inclinado) um ligeiro “ponto duro” seja percetível em posição mediana. Sobre as direcções com braço horizontal, o veio da caixa da direcção não atinge o seu ponto mais alto em posição mediana, mas para um raio de viragem de cerca de 15° tanto a esquerda como à direita.

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• Ligar os fios dos piscas e da buzina (atenção à referência das cores). • Apertar e fixar a espiga es triada; esta peça desempenha papel importante. Impede qual quer deslocamento axial do rolamento de esferas e do veio da direcção. • Virar toda a direcção, à direita e à esquerda. • Verificar a convergência, que deve ser efetuada a partir da posição mediana. A direcção tipo LO 1 não comporta batentes. • Verificar e corrigir a convergência das rodas. • Ligar o fio da massa sobre a b ateria. • Verificar o funcionamento da buzina e dos pisca-pisca. SERVO - DIRECÇÃO Os tipos 220 b e 220 Sb podem, em opção, ser equipados com direcção mecano-hidráulica. A servo-direcção DB possui um parafuso e porca de circulação de esferas semelhantes a direcção mecânica DB, mas cora uma articulação de rótula entre o veio porta-rótula e o pistão. A compensação da folga efectua-se como na direcção mecânica. A bomba de óleo de alta pressão “Vickers” é uma bomba de efeito duplo com pistão rotativo e paletas. Alimenta de óleo a servo-direcção a uma pressão sensivelmente constante. A dosagem faz-se por meio de uma válvula de regulação incorporada na bomba de alta pressão. Uma válvula de descarga licita a pressão a cerca de 60 a 65 atmosferas, máximo. O comando da bomba de alta pressão efectua-se por correia trapezoidal a partir da cambota. CONSERVAÇÃO DA SERVO-DIRECÇÃO Regulação da tensão da correia Para regular a tensão na correia* desapertar os 3 parafusos de fixação da bomba alta pressão. Manobrar as porcas sextavadas do parafuso de tensão, depois reapertar os parafusos de cabeça sextavada. Em cada intervenção, verificar a vedação dos dois tubos entre a caixa da direcção e a bomba A.P. e os seus “raccords”. Controlo do nível de óleo (todos os 3000 km). Verificar o nível de óleo do reservatório da bomba A. P. Efectua-se esta verificação enquanto está quente o óleo (aproximadamente 80° C). • Desapertar a porca de*orelhas e retirar a tampa. O nível de óleo deve atingir a referência gravada no Tel.:

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reservatório (cerca e 12 mm abaixo do bordo superior do reservatório; este tem a capacidade de 450 cm3 aproximadamente) . Na montagem de origem, o circuito hidráulico é provido de um líquido hidráulico Homologado, por MercedesBenz. O enchimento ou o complemento de nível devem obrigatoriamente ser feitos com o óleo para transmissão hidráulica: Automatic transmis-sion fluid SAE 10 type A. A verificação do nível de óleo realiza-se com o motor em movimento. SUBSTITUIÇÃO DO CARTUCHO FILTRANTE Para substituir o cartucho filtrante do reservatório da bomba A.P. retirar a mola de pressão, o disco estabilizador e o cartucho usado. • Montar o cartucho novo, o disco estabilizador e a mola de pressão. • Verificar o nível do óleo, voltar a montar a tampa com uma junta nova e apertar a porca de orelhas. Purga da servo-direcção e da bomba A. P. A purga do circuito apenas se impõe depois da substituição do sistema, da bomba A.P. ou de um tubo flexível ou então no caso de funcionamento com nível insuficiente. • Desmontar a tampa do reservatório e verificar o nível de óleo. • Verificar a vedação dos “raccords”. • Montar o tubo de purga no parafuso e mergulhar a extremidade do tubo no reservatório. • Abrir 2 voltas o parafuso de purga. Fazer rodar o motor em marcha lento. Rodar o volante l/4 de volta no máximo a direita e à esquerda partindo da posição mediana. Verificação da pressão hidráulica na bomba A. P. A pressão da bomba deve ser de 55 atm. no mínimo e 64 atm. máximo. Para as medições, não fazer rodar o motor por tempo excessivo, a fim de evitar uma elevação acentuada da temperatura do óleo. Se a pressão do óleo não atingir 3 valor indicado, verificar (ou substituir) a válvula reguladora e a de descarga. • Desligar o manómetro, ligar o tubo A.P. e encher o reservatório. Purgar o circuito. Verificação do débito de limitação de esforço no volante O esforço que se deve fornecer ao volante é limitado a cerca de 2,6 a 2,8 kg. • Fazer girar o motor e manter o seu regime a cerca de 700 a 800 rpm durante a medição.

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do cilindro, suportes de travões com cilindros e segmentos nas rodas da frente, cilindros de roda com maxilas nas rodas traseiras, canalizações coro as condutas do travão e tubos de ligação entre os órgãos, um reservatório para líquido, e uma válvula de retenção que mantém uma pressão residual de 0,5 a 0,8 kg/cm2 nos travões de trás. A 2.ª versão do cilindro principal montado como servofreio ATE T 50/24/1 compreende uma válvula de fundo com um furo de 0,7 mm. Válvula de retenção: o funcionamento correcto dos travões de trás exige uma pressão residual de cerca de 0,5 a 0,8 kg/cm2.

• Ligar o dinamómetro a um dos raios do volante e puxar sob um ângulo de 90° sobre o volante no sentido da rotação. O dinamómetro deve ser colocado a uma distância de 190 mm do centro do volante. Para o impedir de desligar, envolver o raio com uma fita adesiva. O esforço para o raio de viragem do volante não deve ultrapassar 35 kg se a limitação de esforço funcionar correctamente.

SUSPENSÃO Nos tipos 220 b e 220 Sb, a suspensão do grupo dianteiro realiza-se por molas helicoidais, molas complementares de borracha, amortecedores telescópicos hidráulicos e uma barra estabilizadora. A suspensão traseira compreende uma mola helicoidal por roda, uma mola helicoidal (acima da articulação do grupo traseiro), blocos de borracha e amortecedores telescópicos hidráulicos. Os amortecedores de efeito duplo fixam-se aos “silentblocs” atrás na bainha e â frente no braço oscilante inferior. As rodas dianteiras encontram-se ligadas à travessa por dois braços oscilantes. Esta travessa da frente está fixada nas longarinas por dois suportes de borracha, e apoia-se no chassis por meio de dias molas de lâminas, dispostas longitudinalmente. Pelo que toca a regulações ver o capítulo “Características Detalhadas”.

Travão de disco Dirling. 2 - Disco do travão; 4 - Canalização de comunicação; 8 - Segmento do travão; 9 - Suporte do travão; 10 - Hastes de fixação; 11 - Canalização do travão com raccord; 13 - Parafuso de regulação; 14 - Chapa-freio; 15 - Suporte no poorta-manga do eixo; 16 - Porta manga do eixo; 17 - Chapa de obturação.

TRAVÕES Os 220 b e 220 Sb das primeiras séries eram equipados com travões hidráulicos de tambor nas 4 rodas. As séries seguintes a partir de 1960 são equipadas com travões de disco Girling à frente e de tambor a retaguarda O SISTEMA DE TRAVAGEM O travão de pé é um travão hidráulico assistido de um servo-freio de depressão. O sistema abrange: um cilindro principal com válvula especial de efeito duplo que produz a pressão hidráulica, um servo-travão para amplificar a pressão

Centragem do disco de travao no suporte. M - ponto de mediação

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DESMONTAGEM E MONTAGEM DO SUPORTE DO TRAVÃO DIANTEIRO Desmontagem

• Desmontar as duas molas planas (10). Rodar com um alicate de pontas chatas o troço (9) até que a mola se possa desligar. Extrair os troços do pra to do travão. • Rodar os dois excêntricos até que as maxilas fiquem na posição normal. • Colocar sob a maxila direita uma ferramenta (ferro chato de 15 mm de largura) de afastamento. • Retirar a maxila de trás, de pois a da frente. • Fazer sair o troço do eixo e depois retirar o eixo. • Retirar a alavanca do travão com a haste de pressão e a mo la de chamada. • Desapertar da alavanca do travão a haste de pressão e a mola de chamada desta.

• Desligar a canalização do travão e obturar o raccord orientável da canalização. • Virar a chapa-freio (14). Desapertar os parafusos de regulação e retirar o suporte do travão. Atenção às anilhas de espessura que estão dispostas entre o suporte e as orelhas de fixação do suporte do travão. Montagem • Fixar o suporte do travão. Utilizar uma chapa de travão nova e colocar anilhas de espessura entre o suporte e as suas orelhas de fixação. • Verificar a posição do suporte do travão relativamente ao disco de travagem com uma lâmina de espessura nos pontos trabalhados do suporte, da forma seguinte: a) O suporte do travão deve ser montado paralelamente ao disco do travão. Um desalinhamento de 0,12 mm no máximo é admissível, distância entre suporte e disco medida na face interior do disco que pode variar entre a parte superior e a inferior de 0,12 mm, b) O alinhamento axial J suporte permite uma diferença até 12 mm nas folgas de montagem. Para obter a posição de montagem preconizada existem anilhas de espessura em 0,5 e 0,75 mm.

Montagem • Guarnecer as estrias da haste de pressão com pasta de bis- sulfato de molibdeno. Montar a mola de chamada superior na haste de pressão (extremidade orientada para a rosca da haste). Reapertar a haste na alavanca do travão. • Fixar na maxila traseira a alavanca do travão cora a haste de pressão e as molas de chamada. • Fixar a mola na maxila e imobilizá-la com um punção especial ou com um mandril. • Montar a ferramenta de afastamento entre a maxila e a alavanca do travão. Fixar o cabo do travão de mão e montar a maxila no prato. Retirar a ferramenta de afastamento. • Pôr no lugar a maxila da frente. • Rodar os dois excêntricos para conduzir as duas maxilas para o interior. Os tacos do cilindro da roda devem fixar-se correctamente nas maxilas. • Pôr os troços no lugar e montar a mola chata no troço, comprimir a mola e rodar o troço um quarto de volta. • Voltar a fixar a mola de chamada superior que deverá encontrar-se entre as guias de chamada da maxila. • Tirar o punção de montagem ou o mandril. • Voltar a fixar a mola inferior. • Verificar a fixação dos tacos do cilindro da roda e a haste de pressão. • Voltar a montar os tambores e as rodas. • Regular os travões

• Apertar os parafusos (cabeça sextavada) de regulação, a 13,5 mkg e bater as anilhas travão. • Ajustar a canalização, utilizando juntas novas, de cobre. • Purgar o circuito do travão e verificar a sua vedação. • Antes da entrada em serviço, accionar energicamente o pedal do travão e verificar em seguida o nível do líquido no reservatório do cilindro principal; completá-lo, se for necessário. DESMONTAGEM E MONTAGEM DAS MAXILAS DO TRAVÃO TRASEIRO Para os travões de trás, foram montadas maxilas com compensação de gasto mecânico de duas dimensões: 1.ª versão, largura 50 mm; 2.ª versão: 65 mm. Desmontagem das maxilas. 2.ª versão • Desligar a mola de chamada superior (7) e inferior (8).

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EQUIPAMENTO ELÉCTRICO EQUIPAMENTO ELÉCTRICO A tensão do equipamento eléctrico é de 12 V. O dínamo ou a bateria alimentam os diferentes grupos por feixes diversos de fios: cabo da bateria, feixe principal, feixe de luz traseira, feixe da coluna de direcção, fios entre o dínamo e o regulador, fio entre a bobina de inflamação e o distribuidor, fios de velas entre o distribuidor e as velas. As ligações fazem-se na maior parte dos casos por fichas e casquilhos. Para os valores de medições e regulações, ver capítulo Características”. ESQUEMA ELÉCTRICO 1.ª. VERSÃO LEGENDA DOS ESQUEMAS ELÉCTRICOS 1a - Unidade de iluminação esquerda; I - Pisca-pisca; II - Iluminação estrada e código III - Farolim dianteiro IV - Farol cortanevoeiro; V - Luz de estacionamento 1b - Unidade de iluminação direita I – Pisca-piscas; II - Iluminação estrada e código; III - Farolim frente; IV - Farol corta-nevoeiro V -Luz de estacionamento 2a - Buzina direita; 2b - Buzina esquerda duas velocidades; 5 - Bomba de Pé com interruptor; 6 - Caixas de ligação; 7 - Motor ventilador “chauffage”; 8 – Distribuidor; 9 – Bobina; 10 – Resistência; 11 - Inversor farol-código; 12 - Automático pisca-pisca; 13 - Embraiagem automática (por encomenda); 14 - Interruptor para ventilador “chauffage”; 15 -Tomada de corrente; 16 – Isqueiro; 17 – Relógio; 18 – Combinado; 19 - Tirante starter; 20 - Interruptor limpa-vidros; 21 - Fechadura anti-roubo; 22 - Interruptor lâmpada tecto; 23 - Comutador de iluminação com posição para luz de estacionamento esquerda e direita e tirante para faróis limpada FR; IV - Farol de nevoeiro; V - Luz de estacionamento; 1b - Unidade antinevoeiro; 24 - Lâmpada tecto; 25 - Interruptor farol de marcha-atrás; 26 – Contacto do stop; 27 -Contacto de tomada; 28 - Ficha de ligação 29 - Lâmpada de leitura 30 - Comando pisca-placa e alarme nocturno; 31 - Volante com aro de buzina; 32 - Motor de arranque 12 V; 33 – Fusíveis; 34 - Central pisca-piscas e alarme nocturno; 39 – Regulador; 36 – Dínamo 12 V; 37 – Bateria 12 V; 38 - Boia nível gasolina; 39 - Pisca-pisca direito; 40 - Farol direito de marcha-atrás; 41 - Luz de estacionamento e luz traseira direita; 42 - Luz stop direita; 43 - Iluminação direita; 44 - Iluminação esquerda Matrícula; 49 - Luz stop esquerda; 46 - Farol de marcha-atrás; 47 - Luz traseira e de estacionamento esquerda; 48 - Pisca-pisca esquerdo.

ESQUEMA ELÉCTRICO 220 b, 220 Sb 2.ª VERSÃO 1a - Unidade de iluminação esquerda; I - Pisca-pisca; II - Iluminação estrada e código; III - de iluminação direita I - Piscapisca II - Iluminação estrada e código III - Lâmpada dianteira IV - Farol corta-nevoeiro; V - Luz de estacionamento; 2a.-Buzina direita; 2b - Buzina esquerda; 3 - Motor 4 - Limpa-vidros (nos tipos 220 S tem 2 velocidades); 9 - Bomba de pé com Interruptor (lava-vidros); 6 -Caixas de ligação; 7 - Motor ventilador “chauffage”; 8 – Distribuidor; 9 – Bobina; 10 – Resistência; 11 - Inversor de farol de código; 12 - Automático pisca-pisca; 13 - Livre para opção; 14 - Interruptor para ventilador “chauffage”; 19 - Tomada de corrente; 16 – Isqueiro; 17 – Relógio; 18 – Combinado; 19 - Tirante starter; 20 - Interruptor limpa-vidros; 21 - Fechadura anti-roubos; 22 - Interruptor lâmpada tecto; 23 - Comutador de iluminação com posição para luz de estacionamento esquerda e direita e tirante para faróis antinevoeiro; 24 - Lâmpada tecto; 29 - Interruptor farol de marcha-a- trás; 26 - Contacto luz de stop; 27 - Contacto de tomada; 28 - Ficha de ligação; 29 - Lâmpada de leitura; 30 - Comando pisca-pisca e alarme nocturno; 31 - Volante com aro de buzina; 32 - Motor de arranque 12 V; 33 – Fusíveis; 39 – Regulador; 36 - Dínamo 12 V; 37 - Bateria 12 V; 38 -Transmissor nível carburante disposição tipo 220; 39 - Pisca-pisca direito; 40 - Farol de marcha-atrás direito; 41 - Luz de estacionamento e luz traseira e direita; 42 - Luz de stop direita; 43 - Iluminação direita chapa de matrícula - disposição tipo 220 S 44 - Iluminação esquerda chapa de matrícula; 49 - Luz stop esquerdo; 46 - Farol de marcha-atrás esquerdo; 47 - Luz de estaciona mento e luz traseira esquerda; 48 - Pisca-pisca esquerdo.

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Índice

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2

Características detalhadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3

Ficha descritiva

Conselhos práticos Motor

...............................................

...................................................

Embraiagem

...........................................

Caixa de velocidades

................................

Transmissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Grupo traseiro

.........................................

Grupo dianteiro Direcção

................................................

Suspensão Travões

.......................................

..............................................

.................................................

Electricidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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ESG

OT AD

O

ES GO

TA D

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