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Ano um

ano II - número oito / 10 de abril de 2015/ Belém - Pará

Número Zero

FUTEBOL, HUMOR E CULTURA

Leão pega duas surras seguidas e fica a um passo de um novo record ou tabu como gostam os azulinos,Terminar a temporada em apenas três meses

virou freguês?

luiz pê Com: emman walter pinto João bento Harold Brand

Ricardo Lima

Ítalo Gadelha Brahim Pedro Maués


Escalação

Abrindo os trabalhos

“ Quero Meu PARAZÃOHEBDO” brahim darwich

João bento

Dono da bola Emman Dono do campo Walter Pinto Dono do apito Junior Lopes Dono do placar Harold Brand Dona das bandeirinhas Lu Hollanda Dono da maca Advaldo Nobre Dono das camisas Fernando Nobre Dono da torcida organizada Ricardo Lima Dono do clube de campo Paulo Mashiro Colaboradores especiais Luiz Pê Marquinho Mota Timaço

walter pinto

Goleiro: Tomaz Brandão Lateral direito: Honorato Jr. Lateral esquerdo: Elias Ribeiro Zagueiro central: Raimundo sodré 1º Volante: Mauro Bentes 2º Volante: Rodolpho Oliveira Meia direita: Thiago Moraes Meia esquerda: Versales (SP) Ponta direita: Marcelo Seabra Ponta esquerda: Marcelo Rampazzo Centroavante: Mário Quadros Torcida feminina Waléria Chaves, Helena Beatriz e Regina Damasceno Regina Coeli Administração e internet Alícia Ana Paula Administração Pablo, Pedro Brandão Redação e contatos: pauloemman@yahoo.com.br hollandaluciane@yahoo.com.br

emman


Walter Pinto

Futebol narrado como antigamente Quando um jogador como Val Barreto penetra na área adversária e chuta inacreditavelmente para fora o que seria um gol certo, os narradores dizem que a bola saiu pela “risca de fundo”. Coisa mais antiga. Um grande compositor brasileiro do passado, o grande Antônio Maria, quando chegou ao Rio de Janeiro vindo de Recife, foi trabalhar numa Rádio como narrador esportivo. Quando o atacante chutava para fora, ele dizia “bola no fotógrafo”. Bem mais criativo, não?

O que seria dos nossos narradores esportivos não existissem o lugar-comum, aquelas expressões batidas, surradas, que, por costume e falta de originalidade, são repetidas desde tempos imemoriais? Não estou falando dos bordões que usam e que caracterizam cada um deles. Mas de expressões manjadíssimas que acabaram por se incorporar ao discurso e são repetidas sempre. No último REXPA, por exemplo, Pikachu bateu uma falta impossível de ser defendida pelo goleiro Adriano porque a bola entrou “lá onde a coruja dorme”, imagem gasta mas que rendeu, ao cartunista Paulo Emman, uma bela charge. Alguém aí já viu alguma coruja dormindo naquele local onde a bola entrou? Outra expressão tão antiga quanto é a que descreve o ato de reposição de bola pelo goleiro, a manjadíssima “tiro de baliza”. Veja lá, amigo leitor, quantas vezes você ouve esta expressão durante uma narração esportiva. É algo tão antigo que remete ao tempo em que se chamava a trave de baliza, uma palavra já em desuso há décadas. Todos os anos, os clubes de futebol investem bom dinheiro na modernização de seus uniformes, variando nas cores, como o Paysandu que de azul e branco tradicional agora joga até de verde-palmeiras. Grandes marcas estão por trás desses novos uniformes e se esmeram em apresentar diversificados modelos, alguns apropriados para os diferentes climas, seja europeu, seja tropical. Todas essas tecnologias jazem na boca dos narradores que ainda chamam as camisas de “jaquetas”. Eduardo Ramos, por exemplo, foi o jaqueta 33 do Clube do Remo. Nada mais anacrônico. Segundo o Dicionário Aurélio, jaqueta quer dizer “casaco curto, aberto à frente e que bate à altura da cintura ou pouco abaixo desta; jaleco”. Você já viu, por aí, alguém jogar

de jaleco? E o pobre goleiro que ainda é chamado por alguns narradores de “guarda-vala”. Por que? Deve ser porque a parte

mais sem grama dos campos é onde o goleiro pisa, geralmente formando poça de lama quando chove. Então, Emerson, por exemplo, é o guarda-vala do Papão, e estamos conversados.

E ouvindo, outro dia, uma narração, ficou espantado com a quantidade de vezes que ouvi dizerem a palavra “jogador”. Algo assim, “lá vai a bola com o jogador Dão, passou para o jogador Augusto Recife, passa a linha que divide o gramado e entrega para o jogador Pikachu. Pikachu deriva para o meio e passa para o jogador Souza. No bico da grande área, Souza joga para o alto para a cabeçada do jogador Rogerinho...” e vai por aí. Caraca. Se todos os caras que estão em campo são jogadores, para que ficar repetindo a palavra jogador quando um deles pega na bola? São vícios. Cabe aos coordenadores e diretores das equipes esportivas de rádio combate-los.


Pedro Maués

Santanão, Fulhanca, Cuia Preta e cia.. O futebol amador sempre lutou com as armas que teve para sobreviver num cenário onde as cifras mirabolantes sempre viajaram pela casa das centenas de milhares de reais. Ainda assim, com tanta carência financeira, a habilidade com o drible e com os atalhos, sempre foram companheiras leais dos amigos Tota e Sidoca. O primeiro era ajudante de magarefe e levava a vida entre o abate bovino, a retirada e limpeza das vísceras, e as incansáveis corridas atrás da bola, defendendo com muito denodo a zaga do União Esporte Clube, time formado por trabalhadores do matadouro e do mercado de carne da cidade de Abaetetuba. Já o segundo, Sidoca, moço cabeludo, serelepe e veloz como um corisco, era fiscal no mesmo matadouro, centroavante de parcos recursos técnicos, compensados pela vibração e valentia com as quais enfrentava as defesas inimigas, também atuado pelo alvinegro do bairro do Algodoal, carinhosamente conhecido como Carcará do Tocantins, e que se notabilizou pela escalação que ganhou um torneio início: Santanão, Fulhanca, Cuia Preta, Tota e Bota Ovo; Pita e Urubu Molhado; Sabão Pintado, Tucano, Sidoca e Cinto Largo, comandados pelo treinador Bateria sem Carga. A amizade entre os dois extrapolava os limites dos campos de futebol. Além do inóspito ambiente de trabalho, os dois amigos saíam com as patroas nos finais de semana para “tomar uns gorós” e balançar os esqueletos na Sede do Clube Social Recreativo e Beneficente Caieira. Além do mais, batizaram os filhos no mesmo dia, sob a mesma pia batismal e tornaramse compadres para “evitar que o curupira carregasse as crianças pagãs para o

walter pinto Emman

mato”. Foram convocados juntos para o selecionado abaetetubense, que numa excursão inédita, faria três apresentações na então longínqua Santarém. Como precisavam se ausentar dos lares por cerca de 10 a 15 dias, era necessário arrumar “algum extra” para reforçar a economia familiar naquele período de ausência. Tiveram, então, a ideia brilhante de lavar e retocar as pinturas das sepulturas do cemitério local, prática contumaz da cidade por ocasião do dia dos finados, a popular “iluminação”. Compraram as tintas, lixas e pinceis, e partiram decididos e altaneiros em direção às portas do campo santo para aquele inédito metier. Não possuíam, todavia, lá muita intimidade com as letras, vez que ambos abandonaram os estudos no curso primário para pegar no batente desde então. A primeira freguesa daquela tórrida manhã de novembro, pediu que os dois adeptos da arte de Rembrandt, “abrissem as letras” do nome

de seu filho que ali jazia. Em vida se chamava Gregório Santos de Oliveira. Serviço devidamente ajustado, os dois passaram a ativa mas, sem saber como escrever o nome do finado, ficaram naquele impasse, dizendo um ao outro “ compadre, pode escrever o nome do cabra... eu faço questão”. Depois de uma iminente discussão, eis que Tota resolveu se arriscar pelas letras. Antes, porém, perguntou ao Sidoca, candidamente, se “Gregório era escrito com duas letras GUE , ao que Sidoca concordou prontamente. Terminaram o serviço sabe-se lá como. Ao final da tarde, dividiram o capital apurado e deixaram com as comadres para as despesas, apresentando-se, ambos, para a comissão técnica da seleção na manhã seguinte. De Abaetetuba foram a Belém e dali partiriam rumo a Santarém, via aérea, numa aventura inesquecível para os amigos que jamais tinham sequer chegado perto de um “asa dura”. No portão de embarque os dois não

desgrudavam um do outro e nem das inseparáveis maletas de mão, apêndices que faziam parte do visual da dupla. Já na aeronave, Tota levantou subitamente de sua poltrona, abriu sua maleta, tirou uma rede ligeiramente amarelada e perguntou ao comissário de bordo “onde tem uma escápula aqui pra atar minha baladeira??” A gargalhada foi geral e o mancebo foi contido pelo Sidoca pra não distribuir sopapos nos companheiros diante de tanta desfaçatez. Já Sidoca, do alto de sua inocência, também aprontou das suas ao degustar os lencinhos umedecidos que antecediam os lanches então servidos nas viagens, lambendo os lábios e dizendo que aquele “beiju tava muito gostoso... parecia até uma tapioquinha molhada no leite de coco...” Contidos pelos mais experientes, seguiram viagem até a Pérola do Tapajós, onde brilharam com a seleção de Abaetetuba e aprontaram outras comédias. Mas essas ficam para outra ocasião...


emman


Ricardo Lima

Pelas lentes de Ricardo Lima Esta página marca a volta da fotografia esportiva no ParazãoHebdo, nas lentes do Ricardo Lima, nosso fotógrafo credenciado. Comemoramos também o credenciamento dos profissionais do PH pela ACLEP - Associação dos Cronistas e Locutores Esportivos do Pará, na figura do presidente, o radialista Geo Araújo. É um passo importante para regulamentarmos o nosso jornal e ganhar mais espaço como mídia. Nas fotos, os registros dos jogos pela Copa do Brasil, realizado em Belém, no estádio da Curuzu contra o Águia Negra do Mato Grosso do Sul. Jogo vencido pelo Paysandu. O outro é o registro do maior clássico da amazônia e do mundo para alguns especialistas em clássicos. Aconteceu no Mangueirão válido pela Copa verde e o papão venceu o maior rival por 2x0.



Luiz Pê

Um cartunista de primeira linha Posso dizer que o Luiz Pê é um artista que encarnou seu próprio personagem. É uma figura que tenho um imenso carinho e amizade desde que o conheci no início da minha carreira de cartunista lá por 1986. Talvez, por que ele tenha me elogiado publicamente, o que pra mim foi muito estimulante. O considero o melhor chargista destas bandas e desenhista de primeira linha. Sua trajetória é tão rica em aventuras que só ele próprio para definir sua competência. Posso dizer que iniciei no desenho copiando gravuras de Debret e Rugendas para os trabalhos escolares, ainda no primário, feitos com lápis de cor. Talvez me tornasse um alfaiate, marceneiro, artesão ou punguista devido à facilidade no manuseio das coisas. Desenho e música surgiram concomitantemente à minha formação pessoal.

No início de 1970 debutei na imprensa escrita ilustrando e chargeando no tabloide “Bandeira 3” do jornal “A Província do Pará”. Em 1973 fui pra São Paulo estudar desenho na Escola Panamericana de Arte, interrompido pelos militares (naquele tempo o serviço militar era obrigatório e dava cadeia a quem não se apresentasse).

Trabalhei na gráfica do jornal “O Estado de São Paulo”; estagiei em agências de publicidade; na diagramação da revista “Veja” e colaborei nos jornais e revistas alternativos “Opinião”, “Argumento” e “Bondinho” com ilustrações. Voltei pra Belém em 1976 pra trabalhar em diagramação no jornal “O Estado do Pará”. Botei mochila e peguei estrada, parando em Salvador (Bahia), diagramando no Jornal “A Tarde” e no alternativo “Boca do Inferno”, ilustrando também. De volta a Belém, ingressei no jornal “O Liberal” (década de 1980) para diagramar, ilustrar e fazer a charge diária. Fui demitido em 1992, sem justa causa (extra oficialmente por fazer a caricatura do dono do

jornal para o “Jornal Pessoal”). A partir daí trabalhei como free-lance (em 1993 lancei a história em quadrinhos “Círio de Nazaré”, reeditada em 2011) até o ano 2000, quando fui contratado pelo jornal “Gazeta Mercantil” para diagramar e fazer bicos de pena de personalidades. Em 2003 a sucursal do jornal fechou e voltei à condição de free-lance, que estou até hoje. Desde 1987 diagramo e ilustro o “Jornal Pessoal”, editado por Lúcio Flávio Pinto, meu irmão. Na década de 1970 integrei o grupo musical Sol do Meio Dia e na de 80 o Quenga Prateada. Nessa década atuei como músico na noite. Atualmente só me divirto com a música.


Luiz Pê

Luiz Pê


HaroldBrand

Redução da maioridade Dia desses uma amiga me contou que na repartição onde ela trabalha a colega sem dar bom dia foi logo atirando: “Por mim deveria reduzir para 10 anos a maioridade penal, crime é crime”. Contestada ouviu o que não quis: “e se fosse seu filho?”. A discussão sobre a redução da maioridade penal incendeia o país nos últimos anos, com a mídia conservadora caindo de pau à direita, sendo alarmista e como quase sempre, distorcendo a realidade para ferir uma das conquistas da sociedade democrática pós ditadura: o ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente, enterrando o Código de Menores e garantindo os direitos de crianças e adolescentes, cidadania sintonizada com o Estado de Direito. Como peça de Lei das mais elogiadas pelos especialistas no mundo todo, necessita de consolidação através do Sistema de Garantia de Direitos (SGD), que como o nome diz significa entrosamento entre Conselho Tutelar, Promotoria, Juízes, Centros de Acolhimento, Centros de Assistência Social etc. Estamos no Brasil e muita lei é letra morta, se não há vontade política e esclarecimento da sociedade a manipulação de opiniões predomina. Fenômenos como enfrentamento a pobreza e criminalidade ultrapassam abordagem única necessitando de atuação intersetorial e interdisciplinar: políticas públicas de educação, trabalho,

capacitação, reinserção no mundo do trabalho para a devida ressocialização do indivíduo. Se não for assim gera-se um círculo vicioso e um faz de conta que não tem fim: somam-se políticas públicas que não funcionam, desigualdade crescente na área econômica e social, SGD em que vários profissionais e servidores integrantes do sistema mantém posturas autoritárias, compreensões equivocadas e preconceituosas em relação aos adolescentes das comunidades do andar de baixo da sociedade em geral , negros e pardos em particular. Existem exceções. Ocultar histórico de mensagens

Dados recentes apontam que o índice de reincidência entre menores autores de infração penal é de 20% mas isto a imprensa não divulga. Reproduzimos o informe do Sociólogo Jarimar dos Santos Ferreira, militante histórico do movimento em defesa do ECA no Pará: “Mais de 50 entidades brasileiras aderem ao Movimento 18 Razões para a Não redução da maioridade penal.” “O UNICEF expressa sua posição contrária à redução da idade penal, assim como à qualquer alteração desta natureza. Acredita que ela representa um enorme retrocesso no atual

estágio de defesa, promoção e garantia dos direitos da criança e do adolescente no Brasil. A Organização dos Estados Americanos (OEA) comprovou que há mais jovens vítimas da criminalidade do que agentes dela. O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) defende o debate ampliado para que o Brasil não conduza mudanças em sua legislação sob o impacto dos acontecimentos e das emoções. O CRP (Conselho Regional de Psicologia) lança a campanha Dez Razões da Psicologia contra a Redução da idade penal para 14 ou 12 anos. Chupa essa manga!

Loja B4 Adm. Mauro Bentes

PAPELARIA, PRESENTES, ACESSÓRIOS PARA COMPUTADORES, ARTIGOS FEMININOS, BRINQUEDOS E ARMARINHOS EM GERAL. RUA 8 DE SETEMBRO, 234 - CAMPINA DE ICOARACI.


O Machista Franco Pensei em escrever algo grandioso, para variar um pouco. Porém me dei conta de que estava sem paciência e sem assunto. Porque não há nada grandioso propriamente dito, por aí. Protestos sociais, tragédias aéreas, criminalidade perpetrada por menores de idade etc. Nada é realmente de suma importância, a partir do momento em que pouca gente dá valor a tais questões. Portanto, decidi escrever sobre a minha namorada. Minha namorada é gostosa. Sempre quis uma como ela, bem fornida e proporcional em todos os ângulos. É a melhor de todas da minha coleção. E realmente é só o que me importa em matéria de namoradas. Que ela seja gostosa. Não tenho planos de intelectualidade, cultura ou seja o cacete que for para com uma namorada. Quero mostrar a mulher ao meu lado, gastar pouca saliva com ela e puxar briga com o primeiro babaca que tentar passar a mão na minha gata. Sou machista, sim, e é difícil encontrar qualquer pessoa que não o seja. Todas as namoradas que tive são machistas. Minha mãe é machista. Minha avó é machista. Por que eu seria diferente? Não pretendo agradar a opinião pública. Aliás, que vá pro mais fundo dos infernos a opinião pública. Se essa namorada não fosse machista, não se prestaria ao ridículo de ser cobiçada

feito um pedaço de carne bem embrulhado no açougue. E de gostar disso. Minha garota é muito gostosa. Se eu tivesse uma foto ou um vídeo dela aqui comigo, neste instante, você ia ficar sabendo direitinho do que estou falando, e ia concordar comigo. Ela é tipicamente daquele tipo que adora se exibir, mostrar as coxas grossas e praticamente a calcinha também. Está pensando em colocar mais 100 mililitros de silicone em cada seio, pois já me confessou que está com inveja de algumas amigas. Eu incentivo, logicamente. Quem vai ganhar mais com isso sou eu. Tem outra coisa: admito que já quebrei a boca de uns dois e aleijei um terceiro, sem ela saber de nada, é claro. Ela não gosta de violência. Tudo por ela, pela minha gostosa. Os idiotas resolveram não ficar somente no olhar, queriam experimentar mais do que deviam. Só minha mão pode apertar aquela bunda perfeita. Eu sou o único com plena liberdade de engolir aquela mulher inteirinha, camarada. O ser humano é patético, mas é esse o nosso lado que nos diz quem somos. Não é pensar e falar sobre direitos sociais, políticos, nenhuma besteira assim. O bom mesmo é sentir todos os gostos do corpo de uma mulher no seu colo e na sua cara. Você há de concordar comigo.

As Horas Todas da Carne As Horas Todas da Carne é uma coletânea de 28 contos que tratam de diversos temas, abrangendo diferentes experiências humanas, com muita dose de ironia, absurdos e reflexões que podem ser perversas, outras vezes quase intimistas. Um homem “educa” as pessoas através de medidas extremas. Dois amigos buscam a felicidade e o sentido da vida em meio a uma cidade repleta de animais estranhos. Um casal de amantes em um motel citando Camões e Lima Barreto em uma conversa sórdida e sincera. Uma tragédia causada por uma estranha aversão a suco de laranja. Entre baratas com ar de filosofia pura, declarações de amor a pessoas que não existem e cenas com carga poética, o autor nos oferece uma obra que dá espaço a uma desconcertante liberdade e flexibilidade moral a quem o ler.

BIOGRAFIA Marlon Vilhena é natural de Macapá-AP e escreve há muito tempo, inclusive criando literatura em blogues privados ou em conjunto com outros parceiros de letras ao longo dos anos. Em 2013 lançou, através da Editora All Print, a coletânea de contos As Horas Todas da Carne. O autor, depois de viver em Minas Gerais e em São Paulo, formou-se como químico, além de ter trabalhado como garçom e professor, e de ter feito bicos como segurança e músico. Atualmente reside em Belém-PA.


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