PARAZÃOHEBDO 09

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Ano um

Número Zero

FUTEBOL, HUMOR E CULTURA

ano II - número nove / 15 de abril de 2015/ Belém - Pará

Um jogo para ser lembrado para sempre: Paysandu 9 x 0 São Francisco

O colecionador walter pinto

Com: emman walter pinto João bento Harold Brand Pedro Maués Paulo barbosa elihu duayer

vem aí!

sonia luyten

Sidney Gusman

em

Abaetetuba

de 30 de abril a 3 de maio de 2015 joe bennet

paulo Emman


Abrindo os trabalhos Emman

Escalação Dono da bola Emman Dono do campo Walter Pinto Dono do apito Junior Lopes Dono do placar Harold Brand Dona das bandeirinhas Lu Hollanda Dono da maca Advaldo Nobre Dono das camisas Ìtalo Gadelha Dono da torcida organizada Ricardo Lima Dono do clube de campo Paulo Mashiro Colaboradores especiais Luiz Pê Marquinho Mota Timaço Goleiro: Tomaz Brandão Lateral direito: Honorato Jr. Lateral esquerdo: Elias Ribeiro Zagueiro central: Raimundo sodré 1º Volante: Mauro Bentes 2º Volante: Rodolpho Oliveira Meia direita: Thiago Moraes Meia esquerda: Versales (SP) Ponta direita: Marcelo Seabra Ponta esquerda: Marcelo Rampazzo Centroavante: Mário Quadros Torcida feminina Waléria Chaves, Helena Beatriz e Regina Damasceno Regina Coeli Administração e internet Alícia Ana Paula Administração Pablo, Pedro Brandão Redação e contatos: pauloemman@yahoo.com.br hollandaluciane@yahoo.com.br


Walter Pinto

Goleiros, goleadores e fracassados Sempre gostei de futebol, mas nunca me aventurei a jogar. Ou melhor, quando o fiz, era escalado como goleiro, sintoma de que não jogava mesmo nada. Goleiro é o cara que não tem habilidade nenhuma para driblar, fazer lançamentos ou gols. Então, o cara vai pro gol. Alguns se especializam, viram craques, grandes goleiros.

carreira brilhante no Cruzeiro. No plano internacional, um goleiro que me impressionou muito foi o colombiano Higuita. Era cabeludo e malabarista, dado a proezas inacreditáveis, até mesmo irresponsáveis, como a defesa com salto mortal. E quando eles aliam as qualidades de bom goleiro com a de excelente batedor de falta, tornam-se memoráveis. O Paraguaio Chilavert era um desses. Rogério Ceni, do São Paulo, agora em final de carreira, é outro. Rogério é um caso de uma carreira brilhante mal aproveitada pela Seleção Brasileira.

Já vi muitos deles em ação. Quando garoto, gostava de ver as defesas arrojadas do Alemão, que tinha este apelido não sei porquê, sendo ele um tapuio autêntico. Era goleiro do Clube Atlético São Paulo, o tricolor da estrela, a atual Mariz e Barros, do bairro do Marco. Por essa época, o São Paulo tinham um time muito bom. Jogava em seu campo, que só tinha grama próximo às extremidades, sendo o resto um grande areal, que em épocas de chuva se transformava num grande lamaçal. Minha infância foi repleta de grandes jogos naquele campo, com o São Paulo enfrentando os times tradicionais do campeonato suburbano, entre os quais, Panter, Oratório, Campinas, São Domingos, Norte Brasileiro, São Joaquim, Paraense, Barreiro, Grão-Pará. Ali vi excelente goleiros e outros nem tantos. O Campo

do São Paulo não facilitava a vida deles. Quando chovia, tinham que jogar com a água pela canela, pois embaixo das traves, o buraco que se formava na areia era maio. Disto resultava que o espaço entre o chão e a trave era bem maior que o espaço determinado pelas regras oficiais. O goleiro que não fosse um pouco mais alto, tinha mais dificuldade de defender os chutes pelo alto. O Alemão nem era tão alto assim, mas compensava pulando como um felino. walter pinto

Ainda na fase de garoto tinha, entre meus ídolos, o Omar, goleiro do Paysandu. Era um craque. Outro grande goleiro era o Dico, do Remo da década de 1970, um goleiro até bem baixinho para a profissão, mas muito bom na arte da defesa. Formava uma defesa inesquecível na memória dos azulinos com mais de 50 anos: Dico, Aranha, Mendes, Dutra e Cuca (ou Rosemiro). O reserva do Aranha era, veja o Nelinho, um dos melhores batedores de falta de todos os tempos, que depois faria

Mas, por que estou falando de goleiros, de quem Neném Prancha, mitológico botafoguense, dizia que era uma posição tão amaldiçoada, mas tão amaldiçoada, que onde ele pisa não nasce grama? A propósito dos nove gols engolidos pelo goleiro do São Francisco, na fantástica goleada que o Papão aplicou no time mocorongo. O São Francisco entrou para a história como um dos times que levou uma das maiores sovas do Campeonato Paraense em todos os tempos. Mas ninguém deve ter sofrido mais do que o seu goleiro. Muito azar do rapaz. Foi o único jogo que fez pelo São Francisco no Parazão. Terá sido o último? emman


Pedro Maués

O julgamento do Tebudo Emman Os campeonatos de futebol pelada sempre foram tradicionais nos bairros de Abaetetuba, movimentando a vizinhança e dando aos domingos pela manhã um colorido todo especial, trazendo a rivalidade contida nos encontros entre os bairros locais. As famílias comparecem aos campos, prestigiando os times de seus corações, na esperança de que dali saia um futuro craque . Mães, tios, irmãos, cunhados se organizavam em torcidas frenéticas, ora incentivando e aplaudindo, ora xingando os atletas, portando bandeiras e cartazes alusivos ao evento. Além da ferrenha disputa nas quatro linhas, os torneios carregam em si os nomes e os apelidos nada usuais dos projetos de craques, as denominações dos campos de futebol e a maneira como eram conhecidos os treinadores das equipes. As partidas de maior importância eram jogadas no Campo do Vaguito, conhecido popularmente como Maconhão, ou no campo da Francilândia, anexo a igreja do Bairro, onde as partidas só eram jogadas após as celebrações das missas por óbvias razoes. Zé Raimundo, conhecido pela alcunha de Balsa, era o treinador da equipe do Poeirão. Aprendiz de professor e, segundo ele próprio, adepto do que ensinou Telê Santana, não fazia dos bons modos o seu cartão de visita. Nas preleções que fazia ao grupo antes das partidas, já demonstrava singularidade incomum à maioria dos outros treinadores. Na distribuição das camisas e no momento em que passava as últimas informações a seus comandados, costumava falar quase berrando e apontando o indicador na cara dos atletas: “Pinto Louco, Barriga Azul e Dorme Sujo vocês vão sair no segundo tempo. Isso já é certo. Tenebroso e Cara de Trator eu já tô pensando em tirar vocês também. Bora entrar com tudo”. Não se sabe o caráter pedagógico ou motivacional da preleção. O certo é que os jogadores já iniciavam assinalados para sair no intervalo, numa espécie de “crônica de uma morte anunciada” e adentravam em campo “virados no cavalo do cão”, dando suas últimas gotas

de suor em prol de suas equipes. Numa dessas partidas o atleta do Poeirão conhecido como Tebudo, fez um gol aos dez minutos do segundo tempo e saiu comemorando loucamente em direção a torcida, tirando a camisa e caindo nos braços de uma rotunda senhora, Dona Mirosa, moradora de uma casa de tolerância das redondezas e que seria sua amante, sem perceber, no entanto, que o lance tinha sido anulado pelo árbitro Cajado que, atendendo a uma sinalização de auxiliar Cara de Defunto Amanhecido, invalidara a jogada. Refeito da comemoração e com a marca de batom ostentada na camisa, Tebudo percebeu que o gol tinha sido anulad. Não podia acreditar. Transtornado, partiu em direção ao bandeira o chamando por lisonjeiros predicados que justificavam o fato das partidas só acontecerem após o final da santa missa:”Desgraçado, lazarento, corno, tuberculoso, fdp, passa fome, filho duma que ronca e fuça, rascunho do inferno, eu não fiz falta, maldito, miserento, maparazento. Vou deixar tua boca igual a um caminho de olaria, só cacos, desalmado, se

tu não validar o gol”. O auxiliar não voltou atrás. Gol anulado e o Tebudo teve que ser contido por seus colegas pra não concretizar a agressão. Expulso de campo, transtornado, bateu na moça que carinhosamente o beijara minutos antes, bem como quebrou toda mobília de sua singela residência quando ali chegou, sorumbático, após a realização da contenda. A comissão organizadora do campeonato, baseada na súmula redigida pelo árbitro, encaminhou os fatos ao tribunal responsável pela apuração e punição das transgressões disciplinares daquele campeonato de futebol pelada. No dia determinado para o julgamento Tebudo, na verdade Mário Alberto Sarges da Conceição, desprovido de toda pujança que era sua caraterística principal, se fez presente diante daquela comissão julgadora, sentindose ali como se estivesse diante de um calabouço, com as horas contadas para sua morte. ttComeçada a sessão de julgamento, um dos membros daquela corte de justiça, relatou ao indigitado atacante o que estava descrito detalhadamente

na súmula, com as acusações contra si caracterizadas, em face dos impropérios dirigidos ao Cara de Defunto Amanhecido, indagando do mesmo se ele tinha alguma coisa a declarar em sua defesa. Tebudo pigarreou, coçou a cabeça e meio sem jeito, depois de ouvir todas as palavras que destilara contra o bandeirinha, negou que houvesse cometido tamanho desatino. Disse que “era homem de bem, que tinha princípios, que era pobre porém honrado e que respeitava cara de macho e, principalmente, a mãe dos outros”. Os membro julgadores, diante da negativa da autoria, pediram ao denunciado que narrasse, então, o que tinha ocorrido e quais palavras tinha dirigido ao assistente da arbitragem. O moço corpulento, para surpresa geral, disse:”A única coisa que falei para o Cara de Defunto foi ‘poxa, eu não fiz essa falta’ seu bandeirinha...” A gargalhada foi geral e os argumentos do Tebudo não convenceram a comissão julgadora, que condenou o atleta com a pena de seis jogos de suspensão.O campeonato acabou e, com ele, o sonho do Tebudo.


Sodré

A regra era clara: Não se parava pra carro A Mauriti já era asfaltada, havia um tráfego considerável na rua. Pelo menos duas linhas de ônibus faziam seu itinerário por ali, tinha um fluxo de mão dupla. O trecho em que eu morava, entre Marquês e Pedro Miranda, era bem movimentado, a qualquer hora do dia. Mas era só a chuvinha da tarde cair que a galera desentocava com a bola. Havia um líder. Um moleque que saía assobiando na frente das casas. Era a senha pra montar os times. Sob protestos da mãe, já saíamos aquecendo, dando aqueles saltitos desengonçados às margens do meio-fio. Os mais práticos acudiam-se aos, raros, terrenos in natura da área, de lá sacavam as touceiras de capim e as lançavam aos pares sobre o asfalto demarcando as travinhas e ao mesmo tempo iam nominando as equipes. O certo tanto de lá, o tanto certo de cá, a galera da grade saltitando inconformada na beirada da rua, as regras definidas: dez minutos ou um gol; em caso de empate, cara ou coroa; não se para pra carro). Parece meio loucura relatar uma partida de futebol de travinha no leito áspero e duro da Mauriti, se arriscando entre os carros. Mas esta cena era comum, lá pelo final da década de 70, início da década de 80. Aproveitávamos qualquer chuvinha. Era respingar e a gente armava o campo. O trânsito reduzia, os carros passavam devagar aquaplanando (a rua era asfaltada, mas não plenamente saneada). Quando a chuva ia parando, o asfalto secando, a coisa ficava perigosa. Os carros ressurgiam velozes e furiosos, o Nova MarambaiaTelégrafo varava feito um bólido, sempre atrasado, e as

walter pinto

bicicletas surpreendiam pelo acostamento. Mas a regra era clara. Não se parava pra carro. Até dar de noitinha, a gente ainda insistia. Dez minutos ou um gol. Se o trânsito aumentava e não era possível mais operar os lançamentos em profundidade e a penetração pelo meio, recorríamos às jogadas pelas laterais. Intuitiva ou oportunamente, concentrávamos nossas jogadas naquela região do campo em que mais ideologias e elucubrações táticas são empregadas. Sempre

defendidas, pouco entendidas, as laterais do gramado já foram o prazer e a dor de muitos técnicos. Hoje, chamamos os que ali militam, de ala. Antigamente era lateral diretito ou esquerdo. A posição era conservadora, defensiva. Mas com o aumento do fluxo de carros depois da chuva e com a determinação cartesiana do Claudio Coutinho, virou opção ofensiva. Projetouse o ponto futuro, o overlap, aprimorou-se a tabela curta, o cruzamento e...o gol. O problema

Orlando Cardoso Bittencourt Meu pai, Orlando Cardoso Bittencourt, se estivesse vivo, do alto dos seus 77 anos, estaria muito feliz, no dia do seu aniversário, 12 de abril, com a goleada de 9 x 0 do Paysandu sobre o S. Francisco ( Santarém). Na foto de 1957, ele é o goleiro do time Bicampeão Juvenil Paraense pelo Papão. *O ParazãoHebdo registra esta homenagem do nosso colaborador, jornalista Orlando Cardoso a seu pai nos tempos de glória no Paysandu.

eram as bicicletas. Numa das minhas infiltrações rés a calçada, tabelando com o pneu do Sacramenta Humaitá, na horinha do cruzamento medidinho, fui surpreendido por uma magrela. Me pegou por trás. Ela caiu prum lado, eu pra dita lateral da rua. A regra era clara. Em caso de atropelamento, chama a mãe. Peguei um carão, passei uns dias no estaleiro, todo encalombado, só ouvindo os assobios na hora da chuva.


Elihu Duayer

O fino humor de Elihu Duayer O cartunista carioca, Elihu Duayer começou a publicar seus trabalhos no final dos anos 70. Publicou na Revista Visão (SP), O Pasquim e no suplemento O Pingente. Em 1978, viajou para França, lá publicou na revista “A Contrario”, no jornal Libération e no The Center Report do Kênia. De volta ao Brasil em 1982, foi apresentado por mestre Guidacci na Exposição Criaturas II na Funarte. Como autônomo ilustrou e publicou cartoons em várias edições da extinta Ed. Vecchi , Revista Mad e Spectro editadas pelo Ota. Publicou na revista Status Humor, Ovelha Negra do Geandré e no house organ do Banco Nacional “ O Jornal do Guarda Chuva”. Ilustrou o livro DIDÓ de Sônia Hirsh e em 2005 colaborou como chargista no Caderno B do Jornal do Brasil. Se ausentou do mercado até 2011 quando voltou a

fazer charges para o site www.cigarro.med.br , livros didáticos e infantis. Tem participado de salões de humor no Brasil e no exterior. Premiado em salões de humor no Brasil e pelo mundo, em destque o Terceiro prêmio

International Day to End Impunity – Editorial Cartoon Contest - 2012. Menção Honrosa no XVII Salón Mercosur Internacional Diógenes Taborda - 2013 Argentina Menção Honrosa na 1ª Bienal

Internacional da Caricatura 2013 – Rio de Janeiro – Brasil. Atualmente, publica como free lancer na Editora Positivo, Saraiva , Moderna e como ilustrador na MC&G Design Editorial.


Paulo Barbosa

Encontro com a dignidade *Paulo Barbosa é cartunista mineiro

Aquele era um Brasil do trabalho. Getúlio havia instituído a CLT e, segundo o caudilho, todo brasileiro devia possuir, além de um trabalho e um sindicato, um documento com foto. Os poucos “retratistas” em atividade dedicavam-se a registrar basicamente gente da burguesia e da classe média. De repente, esses profissionais viram seus estúdios ser invadidos por gente das classes populares, pedindo que lhes fizessem fotos. Eram negros e mulatos em sua maioria que juntavam o magro salário de dois meses ou mais para pagar um clic de 30 segundos, capaz de inseri-los no sonho de uma vida melhor, através da “mágica” da fotografia. Entre 1930 e 1950, o hoje nonagenário Assis Horta fotografou essa gente em seu estúdio em Diamantina, antes de vir morar na capital. Uma reunião de 200 dessas fotos é o que se vê na exposição “Assis Horta: retratos”, ora em cartaz no Palácio das Artes. Trata-se de uma coleção de imagens que trazem de volta um pouco daquele povo sofrido e trabalhador, mas que, diante da câmera, transformava-se em um povo altivo, confiante em si mesmo, orgulhoso de sua identidade. Vestidos em ternos bem cortados e elegantes vestidos, homens, mulheres e famílias inteiras eram registrados sempre diante de um painel com uma colunata barroca pintada, artifício para traduzir a tão almejada “vida melhor”. Há de tudo nesses retratos, desde um homem que exibe com orgulho os dentes de ouro ao lado da tímida esposa, passando por um jovem que insistiu em ser fotografado de sunga – mas que foi instado por seu Assis a exibir

tão-somente os braços –, até o folclórico mendigo “Rabo Mole”, andarilho diamantinense cuja foto foi encomendada por amigos, já que não teria como pagá-la. Visitar essa exposição é entrar numa máquina do tempo para encontrar o fascinante Brasil getulista dos anos 1930 e 1940, talvez não muito distante do Brasil de hoje no quesito desigualdade, mas infinitamente mais bonito, altivo e feliz do que este, de Eduardos Cunhas, Renans Calheiros, Bolsonaros et caterva. A foto mais emblemática daquele país de desbotada memória pareceume a de uma senhora apoiando, sorridente, o queixo com a mão esquerda: tinha o queixo caído e foi orientada por seu Assis a segurar o maxilar. O resultado é uma imagem linda, comovente, de rara dignidade. Visitar a exposição de Assis Horta é encontrar-se com essa dignidade.

“Assis Horta: Retratos”, Exposição cartaz no Palácio das Artes, e Belo Horizonte.


AmazôniaComicon em Abaetetuba a cidade receberá uma invasão de quadrinhistas de renome internacionais e uma exposição inédita no quadrinho paraense onde através das histórias em quadrinhos poderemos refletir o meios de comunicação de massa , o debate sobre a acessibilidade cultural , as novas formas de imprensa . O evento pretende divulgar e valorizar o artista paraense e o brasileiro promovendo seu trabalho nesta região.

foto: divulgação

O AmazôniaComicon – Festival de Histórias em Quadrinhos e Cultura Pop da Amazônia - 2015 este ano será realizado no municipio de Abaetetuba com a abertura no dia 30 de abril, quinta-feira, a 03 de maio de 2015. O evento acontecerá em três espaços: Centro de Artes Integrado da UFPA - Pólo Universitário de Abaetetuba – e ginásio da Secretaria Municipal de Educação. Todas as atividades terão inscrições gratuitas e podem ser feitas na Secretaria Municipal de Educação. É uma promoção da prefeitura de Abaetetuba através de sua Secretaria Municipal de Educação , com a organização da Associação De Quadrinhistas Ponto De Fuga E Cemja - Centro De Estudos E Memoria Da Juventude Amazônica. Na coordenação geral está o quadrinhista e arte educador Luiz Cláudio Martins Negrão que atua na divulgação e promoção da arte das Histórias Em Quadrinhos No Pará .

Na coordenação Luiz Cláudio Negrão ( direita) e Allan Yango( camisa branca), com o quadrinhista Edson Redivan ( atrás).

Segundo Luiz Cláudio, este evento é um meio de levar o debate e a produção das História em Quadrinhos para os espaços escolares, universidades ,bibliotecas e demais espaços culturais , refletir sobre a

utilização da linguagem das HQ’s como recurso pedagógico em sala de aula , meio de propaganda e expressão artística , sua relação com o cinema , fotografia,desenho animado, literatura , internet ,

Convidados

O Amazônia Comicon – Festival de Histórias em Quadrinhos e Cultura Pop da Amazônia - 2015 terá a participação de mais de 30 artistas entre profissionais e amadores de diversas cidades do Pará Como Belém , Cametá , Castanhal ,Muaná , Ananindeua ,Tucuruí , além de contar também com uma exposição comemorativa aos 30 anos de quadrinhos de Joe Benett. Contará com diversas atividades dentre elas, uma feira de quadrinhos e produtos de cultura pop, shows ,concurso de Cosplay, Marcha Zumbi e um concurso de Histórias em Quadrinhos como parte da programação.




HaroldBrand

Protestos guiados pelo fígado Emman

O Editor e dono do “negoço” Parazão Hebdo, nada tem a ver com as opiniões emitidas por este escriba. Na verdade sempre teve liberdade para podar o texto desde que não ferisse o recado essencial entretanto, como democrata, o tem editado sem restrições, o que muito me agrada. Então o nome da página é Opinião inserida em um tablóide composto quase 90% por charges, cartuns, tirinhas, causos e textos sobre futebol. A política é quase sempre a minha praia. Digo isto para enfatizar o caráter de um semanário sem nenhum, cheio de verve e humor. Domingo dia 12 no resumo das 19 hs, a Globo News apontou queda em mais de 2/3 na quantidade de participantes nas manifestações de protesto em todo o Brasil. Foi a Globo News, notem bem. Em capitais em que, no mês passado, compareceram 10 mil pessoas, agora em abril foram apenas 3 mil, Belém não fugiu à regra. Não significa que as pessoas estejam satisfeitas ou que a situação melhorou, embora certas evidências não tenham sido comentadas. As imagens não mentem:

onde estão os negros e pobres nestas caminhadas? Mas não é só, porque isto todos já sabem. A volta às ruas é salutar, e a agitação provocou reviravolta no PT que, claramente dividido, revê suas práticas. A politização da classe média tira do marasmo a opinião pública mas

continua direcionada a centro direita. Senão vejamos: é muito estranho não vermos faixas contra Eduardo Cunha, Renan Calheiros ou as privatizações ocorridas nos governos pessedebistas. Apenas o já manjado Fora Dilma. A crise é longa. A operação Lava Jato entrou na 11ª fase, os

efeitos do plano Levy, se positivos, só serão sentidos no último trimestre de 2015. Michel Temer começou a operação apaziguamento do congresso e os pobres deste país ainda não foram às ruas. Então amigos muita água há de passar por debaixo da ponte antes que a enxurrada a derrube.


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