PARAZÃOHEBDO 2016

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PARAZÃOHEBDO ANO 4 - NÚMERO UM / 10 DE FEVEREIRO DE 2016 / BELÉM - PARÁ

IMPARCIALIDADE AQUI SÓ NA ESQUINA

FUTEBOL, HUMOR E ARTE

COMEÇAM OS ESTADUAIS com muita POLÊMICA A PRÓXIMA RODADA DO PARAZÃO 2016 PODE DEFINIR OS SEMI-FINALISTAS. LEÃO NA CORDA BAMBA.

Começa o Parazão 2016 e os protagonistas nem foram os clubes nestas duas rodadas iniciais, a arbitragem desastrosa do trio comandado por Dewson Freitas, o árbitro “fofo” no Remo 5 x Águia 3 deu mostras que o Clube do Remo está novamente bem servido. Por outro lado, o Paysandu precisa ficar de olho, mas também sofre desconfianças.

O apito

entra em campo Nesta edição: Paulo Emman Walter Pinto Ítalo Luíz Pê Junior Lopes João Bento Brahim Darwich Ricardo Harada Fernando Vasqs Elihu Duayer Marcos Moraes Ediel Ribeiro Pedro Maués Custódio Edra

Paysandu 3 Paragominas 0 Nas fotos de

Ricardo Lima Pag. 18

Se você não está na rede, você não existe! Por Márcio Couto Henrique. Pag. 12


Paulo Emman

Volney Nazareno

SOMOS UMA TORCIDA PARCIAL E eis que o PH está de volta. Há três anos reunimos amigos e colaboradores e colocamos na rede um jornal que faz a diferença. Os torcedores remistas nos acusam , com toda razão, de sermos bicolores. É verdade. Mas somente por falta de chargistas do outro lado. Já temos dois convidados pra suprir essa deficiência. Os amigos Ítalo Gadelha e Luiz Pinto. Assumimos nosso lado bicolor. A imprensa esportiva faz assessoria de imprensa escancarada para o Remo. Logo, achamos justo ter uma voltada para o outro lado. Mas, o jornal está aberto a quem quiser dar sua opinião, reclamar, desenhar, enviar charges. Cartunistas de outros municípios podem mandar suas colaborações. Depois de uma avaliação, publicamos. Precisa ter critério para estar aqui. Esta edição cobre as duas primeiras rodadas do Campeonato Paraense 2016, que foi interrompido pelo Carnaval, e retorna no próximo fim de semana. Tem muitos convidados e a edição ainda tende a se organizar. Espero que gostem. Esse é o padrão. Muitas coisas ainda vão acontecer. É só ficar de olho nas próximas edições do PARAZÃOHEBDO. Editor e cartunista Paulo Emman

Ítalo Gadelha Paysandu 3 x 0 Paragominas

Remo 5 x 3 Águia

Dono da bola Paulo Emman Dono do campo Lu Hollanda Dono do apito Walter Pinto Dono do placar Harold Brand Dono das bandeirinhas Junior Lopes Dono da maca

Paulo Mashiro Dono das camisas Ricardo Lima Gandulas especiais Luiz Pê/ Sodré/ Ítalo Gadelha/ Edra Amorim/ Elihu Duayer/ Fernando Vasqs Edil Ribeiro

Custódio Rosa Timaço Goleiro: Regina Coeli Lateral direito: Elias Pinto Lateral esquerdo: Brahim Darwich Zagueiro central: João Bento 1º Volante: Tomaz Brandão 2º Volante: Ricardo Harada Meia direita: Helena Beatriz Meia esquerda: Versales (SP) Ponta direita: Regina Damasceno

Ponta esquerda: Marcelo Rampazzo Centroavante: Mário Quadros Administração e internet Alícia e Ana Paulainha Leva e traz: Pablo Galvão Administração Trav. nove de janeiro,2383 - Bloco B 1001- S. Brás - 66060-585 Fones: (91) 3199.0472 99223.6464

Redação e contatos: pauloemman@yahoo.com.br hollandaluciane@yahoo.com.br


Walter Pinto Carnaval na Curuzu

S. Francisco 1x0 Remo


Fala torcedor BUIÚ

Jogador do São Francisco ( ex-Remo) Um causozinho pra animar o dia. Caboclo chegou com outro e disse: - Compadre você viu meu “remo” que caiu no rio SÃO FRANCISCO ? O outro respondeu: - Acho que ele BUIÚ lá pelas bandas de Santarém, compadre! Robson Marques

BUIÚ 2 Em entrevista a Rádio Clube, o jogador Buiú (ex-Remo) disse que o gol em cima do ex-clube teve um sabor diferente porque o Remo deve R$700,00 pra ele. José Marcos Araujo Araujo



retrospectiva em charges

O final do Campeonato brasileiro de 2015 não poderia ter sido mais emocionante. O ano de 2015 reacendeu a rivalidade entre os dois grandes do futebol paraense Remo e Paysandu que andava meio cambaleante por causa da longa má fase do time azulino. Foi só conseguir o acesso para a série C para os remistas voltarem à tona nas encarnaçoes e vingarem as gozações bicolores. A soberba remista remonta um parco título que por alguma razão dá-se o crédito ao todo poderoso, por que o torcedor azulino é uma praga enjoada sem nada imagina se tivessem as glórias do Papão. Ainda bem que assim permaneça por toda eternidade. ( O editor)

BOLETINHO DO REMO DEPOIS DE AMARGAR 7 ANOS NO LIMBO. SETE É UM NUMERO CABALÍSTICO PRO LEIÃO. SÓ COICE DE CABALLO.


Ediel

Jornal de humor, um negócio de doido “O Cartoon”, um tabloide de humor, lançado por mim, há quinze anos atrás, foi um negócio de doido. Em todos os sentidos. Eu tinha um bar na Lapa, o “Retiro dos Artistas” que ficava na rua do Lavradio, esquina com Rua do Riachuelo, frequentado por artistas, boêmios, jornalistas, prostitutas e travestis. A freguesia não era lá essas coisas, mas a vizinhança era boa. Jaguar, morava num aparthotel, ao lado e, às vezes, passava pra tomar uma; Danilo Alvim, o “Principe Danilo”, jogador do Vasco, morava alí perto e almoçava lá. Oswaldo Nunes, compositor do Bafo da Onça, também. O sambista, autor de “Oba’, de 1962, que acabou virando hino do Bloco, morava num prédio em frente, onde, aliás, foi assassinado, vítima de homofobia.

Vendi o bar pra fazer o jornal. Eu editava, escrevia, ilustrava e varria a redação, o que dá no mesmo. Guardada as proporções, “O Cartoon” foi como o “Pif Paf “, do Millôr Fernandes. Saíram só cinco números. Era um jornal meio amador, não tinha retorno financeiro, periodicidade, publicidade, fazíamos pelo prazer. Ninguém ganhava nada! Os primeiros três números

foram bem. Pudera! “O Pasquim” havia fechado e não havia nenhum jornal de humor na época. Aliás, havia “O Planeta Diário”, que apesar de ser feito por cartunistas, não publicava cartuns. O jornal publicou muita gente nova e boa. Alvim, que depois foi pro “Jornal dos Sport”; Netto, um rapaz de Niterói que publicou no “O Fluminense”; Ferreth e Ykenga do “O Dia”; Fred e William, cartunistas

da Paraíba; Aragão e Celim de Minas Gerais; Amorim, do Rio de Janeiro e Gonzalo Cárcamo, um chileno que veio trabalhar no Brasil e hoje mora em São Paulo. Além dos consagrados Nani, Chico Caruso, Jaguar, Ziraldo e outros que a gente “chupava” dos jornalões. Depois que fechávamos o jornal, nos reuníamos no Capela, um bar alí perto, pra comemorar. Por falta de publicidade, o jornal fechou. Não ganhei nada. Mas me diverti pra cacete. Ediel Ribeiro é jornalista, cartunista - e sobretudo - humorista, durante anos reuniu frases, textos e citações onde reflete sobre tudo - às vezes crítico, às vezes cáustico - sem nenhuma condescendência, e com fortes doses de bom humor.

Luíz Pinto

Viva a Tuna cruzmatina! Pra contar o que eu quero contar, tenho que contar o que eu sei de mim. Que desde pequenininho, acho que té ainda antes de ser gente, lá em casa se nascia tunante, vascaíno; cruzmaltino, que dona Iraci regia no laço pátrio luso que seu Zé Faria carregava no peito e que ainda hoje o Lúcio e o Elias (será?) se mantêm fiéis; não confundir com aquele outro tal de FIEL. Então, daí nós outros fomos virando a casaca. O Pedro e o Raimundo tomaram esse caminho, digamos assim... tortuoso, eu e a Eliaci (falaí Paulo Farias, não sei que time é o teu? ‘tchi, desempata essa ao meu favor) passamos a ser REMISTAS, isso sim fácil de se falar, de se ser torcedor; não paissandussence (arght!, sai pra lá!), e aquela outra alcunha em querer ser bicolor, coisa de gente de duas caras. Não fica fácil AZULINO, é nóis ó!? Mas o

que eu quero dizer é que (pausa) eu sou azulino com muito querer e não interessa se o time ganha ou perde, pra nós continua o mais querido — sorry. Só que não sou aquele torcedor fanático, como o Paulo Emmanuel, acho até o Waltão. Pra mim a seleção, a canarinho, vem em primeiro lugar, tanto que chego a torcer contra

se ela não me representar. Agora, já vi casos que se o jogador do time do fanático não estiver na lista do técnico ele torce contra. Não estou me referindo aos do outro lado da Almirante, por favor. Mas o que eu vi no domingo de abertura dos campeonatos estaduais deste 2016 me deixou meio triste até, confesso. Estávamos eu e a patroa na área conjugada de cozinha, sala e escritório da nossa casa (eu trabalhando no fechamento do Jornal Pessoal e ela se divertindo fazendo o almoço — meus deuses, como essa mulher ri, só pode ser de mim), quando do quarto tribal (que compreende os quartos do resto da família em um só) ouvimos os urros e gritos escrotos que pareciam a massa ensandecida dos estádios de nosso brasilsão. Pensei que ele estivesse assistindo ao jogo do Vasco X Madureira, já que o Pickaxinha agora joga lá e esse

tivesse feito um gol. Aí tive que usar do poder pátrio pra dar uma esculhambada nele, o Luiz, nosso filho, ainda mais agora que ele tá cobrindo o campeonato paraense como estagiário da Rádio Unama, depois que ele trocou o curso de publicidade pelo de jornalismo, igual fiz eu, mano. Só que troquei a agência pela redação ainda no ginásio. Bem que eu e a mãe, que também é jornalista, tentamos encaminhar o jovem para algo mais estável ou até rentável. Enfim, se ele quer ser o único neto dos pintos do patriarca a manter a tradição jornalística, paciência. Mas o motivo de tanto entusiasmo era o gol que o Cametá havia feito no Remo. Aí me deu pena desse povo, em que o maior prazer é torcer contra o rival, Eu, hem! Estamos dormindo com o inimigo. O Lúcio e o Elias é que são os espertos. Viva a Tuna cruzmatina!


Marcos Moraes

Paciência e esperança Passada as comemorações do aniversário de 113 anos da Tuna Luso Brasileira, festejado com uma vasta programação no Domingo, 31, a torcida cruzmaltina agora espera que o compromisso do presidente eleito, João Rodrigues, e do diretor de futebol, Raimundo Barata, seja cumprido: a partir de Fevereiro botar o futebol profissional para funcionar. Se pararmos para pensar, chegaremos à conclusão de que a torcida cruzmaltina tem tido, na verdade, muita paciência. Sinal de puro amor. Já são três anos seguidos sem futebol, sem disputar absolutamente nada, o que faz com que muitos torcedores, principalmente de outros clubes, achem que o futebol da Águia do Souza “acabou de vez”. Nas reuniões, nos bares, nas conversas nas esquinas, nas redes sociais, quando o assunto é futebol, a torcida cruzmaltina sempre está se lamentando, procurando saber quando começará a funcionar nosso futebol, se vamos formar uma boa equipe, se vai ser competitiva; quando não procuram desviar o foco

BRAHIM DARWICH

para algum feito da Tuna no passado. Na verdade, tudo que se refere a futebol na Tuna, até o momento, infelizmente é uma incógnita. A Imprensa especializada não fala nada. A diretoria geral e a de futebol ainda não começaram a mostrar como vai ser, embora o diretor Raimundo Barata tenha dado entrevista ainda em Dezembro garantindo que

em Fevereiro começaria a montar o “esqueleto” do time que vai disputar a Segundinha. O mês de Fevereiro está apenas começando, mas é importante que a diretoria do Clube já comece a soltar alguma noticia que possa alegrar à torcida cruzmaltina, que embora não seja tão grande, posso garantir que é fiel, muito determinada e dedicada ao clube.

No final do mês passado aconteceram duas peneiradas, Sub-20 e Sub 17, que acredito possam ter revelado algum bom jogador. Todos sabemos que existem muitas “pérolas” por aí que só necessitam ser lapidadas. Os técnicos que estão trabalhando nas Categorias de Base e Escolinha da Tuna são todos conhecido ex-jogadores, com certeza preparados psicológica e tecnicamente. E o principal: comprometidos, ou seja, se aparecer jogador de qualidade, eles aproveitarão. Sinceramente, como torcedor da Águia do Souza tenho esperanças. Barata, apesar de falar muito, tem uma história de trabalho na Tuna. Pela segunda vez na Diretoria de Futebol, agora ao que parece com liberdade para trabalhar, tem tudo para fazer uma boa gestão. Como ele sempre diz “tenho os meios, tenho amizade, conhecimento e vou fazer”, eu vou esperar e torcer. E convoco a torcida da Águia do Souza para que tenha um pouco mais de paciência e juntos vamos torcer com a esperança de que realmente as coisas aconteçam no futebol cruzmaltino.

João Pedro Maués O bilhete entre os dedos do meu pé Eu era casado e a relação não andava muito bem. Georgete se queixava e atribuia a mim o desgaste daquela relação, pelo simples fato de que eu invariavelmente dormia quando ela começava a dizer alguma coisa na hora da terrível “D.R”. As vezes até no meio de

uma frase, lá estava eu, inerte, parecendo um cadáver. Numa noite ela não resistiu e durante meu sono profundo, quase uma catalepsia, chamou uma empresa de mudança e tirou quase tudo de nosso apto.Os móveis da sala,os quadros da parede,a mesa e as cadeiras.Depois

atacou a cozinha.Geladeira, fogão, microondas, louças, copos, talheres e armário. Do banheiro levou os cremes, o espelho e até os barbeadores, sem esquecer a cantoneira. Deixou apenas uns livros e uma coleção de Playboy no quartinho do meio.

Por fim, entrou no quarto e pegou a TV, o DVD, a SKY, os postais, as roupas, os perfumes e os sapatos. Depois colocou um bilhete entre os dedos do meu pé, dizendo que tinha ido embora. Acordei assustado, procurando o bilhete, antes mesmo de olhar pro lado..


Custódio Rosa

Réquiem para um jornal Durante décadas, meu ritual matinal é um trio: Café da manhã, granola-caseiracom-frutas e ler a Folha de São Paulo. Isso era um hábito, um vício. Delicioso. Mas não era só isso: eu reciclava o jornal de várias maneiras. Ao ler, cumpria a função básica do jornal. Depois, guardava para forrar o cesto de lixo da cozinha, encaminhava para a coleta seletiva ou o catador da rua. Ou pra um vizinho que tem passarinhos em gaiola, o que acho um horror, mas é um senhorzinho de velhos hábitos e ele precisava do jornal. Havia promoções para assinantes, que eu ganhava semanalmente. Filmes, shows e teatro, eu praticamente superava com sobras em ingressos, durante o ano todo, o valor pago na assinatura. Eu dava emprego ao motoqueiro que trazia o jornal pela manhã e os ingressos à tarde. Por fim, aquele plástico amarelo no qual a FSP vinha empacotada: era perfeita no tamanho e formato para levar pra rua e recolher o cocô do meu cachorro. Desta forma aproveitava o jornal na sua integralidade social e econômica. Claro que tinha o conteúdo. Alguns amigos trabalhavam lá. Alguns colunistas eu não gostava e outros que acompanhava fielmente. Nesta época era fácil reconhecer que o colunista que eu

não gostava era tão bom quanto aquele que eu gostava. A coisa começou a degringolar quando vieram JP Coutinho, Pondé, Reinaldo Azevedo, gente muito primária, ruim de argumento e texto. Foi quando os que eu não gostava começaram a

ficar piores do que eu podia suportar. Mas tinha os ingressos, o emprego do motoqueiro, o cocô do cachorro, e o meu vício de ler. Segui com o trio: granola, fruta e Folha. Aí pararam os ingressos. Amigos saíram de lá. O preço da assinatura estava salgado.

Com pena dos motoqueiros, mudei pra folha digital, mais barata, moderna e ecológica. Ler no laptop comendo fruta com granola não é a mesma coisa. Fui deixando de ler a Folha no café da manhã. Vi que depois de quase 30 anos, o vício poderia ser contornado. Comparando o jornal agora com outras fontes de informação, foi ficando mais evidente o grau de manipulação e tendência. Ele segue tendo poucos colunistas que eu gostava, talvez eles sirvam justamente pra dar a impressão de que há neutralidade onde não há nenhuma. Mas não é difícil achar quem eu gosto de ler na internet ou no meu Facebook. Agora, a FSP começou a publicar o Kim Kataguri. De certa maneira, enxergo todo o processo claramente. Desde a redação do jornal, passando pela impressão, embalagem, motoqueiro, minha casa, leitura, reciclagem e saída com meu cachorro, a natureza fez seu trabalho evolutivo de forma precisa. Com a Folha, consegui pular todo o longo processo de depuração e ela se transformou, sem intermediarios, numa simples embalagem de cocô de cachorro. José Custódio Rosa Filho, ou Custódio Rosa, nascido em São Paulo, Brasil, em 1967, é um cartunista, ilustrador, chargista e escritor.

O vendedor Andando pelas ruas do centro de São Paulo, certa vez, me deparei com um vendedor de merda. Estranho? Pra quem nunca viu, muito. Os caras fabricam uns toletes feitos de borracha e colocam uns vendedores de rua pra comercializar. Eles chegam nos locais movimentados , abrem aquele pedaço de lona e distribuem os toletes de vários tamanhos. É estranho e até surreal que alguém compre. Mas deve ter clientes, já que eles estavam sempre lá. Digo estavam, por que só vi em São Paulo esse tipo de coisa, talvez tenha saído de moda.

Pra que serve, como se usa, quem compra? Isso o Bom Dia Brasil da TV Globo não mostra, mas deveria, tal as pautas ruins que ela tem apresentado. De vez em quando, surgem umas matérias tão inúteis que depois de 15 minutos, a gente fica se perguntando, porque tanto tempo pra um assunto absolutamente inútil como o japonês que acorda às cinco da manhã e começa a fazer desenhinhos no pratinho de comida das crianças. Faz o Monte Fugi, a cara do Michael Jackson, o urso panda e por aí vai. Taí, vou mandar uma sugestão de pauta pra lá, pelo menos o assunto é sobre a merda nacional. (Emman)


Elihu Duayer Neste retorno do PARAZÃOHEBDO, o cartunista mineiro Elihu Dueyer assinará uma coluna homenageando em charges as Olimpíadas do Rio de janeiro 2016. Um assunto que dará muito pano pra manga, já que as Olimpíadas estão correndo o risco no traço deste mineiro de Tombos do Carangola. Elihu mudou cedo para o Rio de Janeiro, aos cinco anos de idade onde vive até hoje como desenhista e humorista gráfico. Nos anos 80 publicou no jornal “O Pasquim”, MAD, Status Humor, Ovelha Negra, e outras. Na França, publicou no jornal “Libération” e na revista “À Contrario”. Trabalhou como chargista no Caderno B do extinto “Jornal do Brasil”. Atualmente fazt ilustrações, cartuns, caricaturas e charges para sites de saúde, livros didáticos, cartilhas, capas de CD e outros. Ganhou alguns prêmios em Salões de Humor Internacionais e Nacionais e Exposições como “ O Papa Sorriu” , “Homenagem aos 50 anos de Novelas da Globo”; Campanha Internacional Contra Exploração Sexual de Menores – Itália. Exposição Top 50 do Word Press Cartoon- Portugal.

Fernando Vasqs


Edra Amorim

Edra é mineiro, cartunista, designer gráfico, Produtor Cultural e Editor. Realizador do Salão Internacional de Humor de Caratinga, Diretor da Casa Ziraldo de Cultura Presidente da Associação Estação Cultural de Caratinga, Fundador da Gibiteca Turma do Pererê, , da equipe de Editores do Portal Brazilcartoon.

Emman


Márcio Couto

O mundo moderno está sofrendo mundanças comportamentais significativas. As redes sociais transformaram o pacato e inocente cidadão num superhomem, um sujeito cheio de coragem, força de opinião e poder de censura. Mas cuidado, nem tanto. Nosso especialista em facebook o professor, doutor Márcio Couto Henrique faz uma análise muito interessante do que os “Facers” podem representar na rede. Veja onde você se encaixa e tire suas conclusões. Afinal, se você não está na rede, você não existe! Depois de alguns anos no Facebook, divido com vocês minhas reflexões sobre esse mundo virtual, com base em minha experiência de historiadorpesquisador de diários íntimos:

No Facebook não existe espaço íntimo, só seu.

No Facebook, a intimidade pressupõe e requer o olhar do Outro para legitimá-la; Outra razão: pessoas escrotas “raqueiam” (copiam) sua senha e bisbilhotam suas mensagens in box, sem que você perceba; Se uma pessoa escrota (racker) identifica qualquer coisa que possa te prejudicar (único interesse dela), ela faz print, retira do contexto e encaminha para terceiros; Toda mensagem enviada é um print em potencial; Facebook aberto é Facebook bisbilhotado; Não espere ética do mundo virtual; Existem pessoas que confundem o mundo virtual com o mundo real;

A maioria das discussões não valem a pena. Por isso, escolha bem aquelas em que você vai entrar; Identifique temas minados, que vão mais te aborrecer do que te dar prazer e evite postar/ comentar sobre eles; Identifique pessoas radicais, comprovadamente anti-diálogo e exclua ou deixe de seguir; Parte dos facefriends te adicionam apenas para te observar, julgar e condenar; Existem facefriends que nunca entram, nunca postam, nunca interagem, mas sabem de tudo que rola no Facebook;

Publicou, não mais lhe pertence;

Quem transforma seu Facebook em diário está mais exposto às múltiplas formas de violência;

Facefriends de pouca coragem instigam você a postar as coisas que eles gostariam de dizer e não o fazem por não ter coragem. Você diz e quem se lasca é você;

Fotos pessoais viram memes e circulam mundo a fora, independente de sua vontade e conhecimento, muitas vezes ridicularizadas;

Grande parte do mundo virtual é feito de anonimato e covardia;

Nem todos aqueles que comentam “lindaaa(oo)” te acham realmente linda(o);

Para superar carências emocionais, a terapia continua sendo o melhor caminho; O Facebook faz você achar que sua opinião é importante para a sobrevivência da espécie humana. Mas, nunca esqueça que os likes camuflam o peso de sua opinião para o resto do mundo: nenhuma; Existem facefriends que postam unicamente por likes. Quando contrariados, fazem biquinho e te atacam: evite-os! Existem facefriends que te adicionam apenas para aumentar o número de amigos virtuais. Exclua-os! Quem te fode no Facebook, te fode na vida real; Quem trai na vida real, trai no Facebook; Quem ama na vida real, ama no Facebook; O Facebook não mostra necessariamente o que a pessoa é, mas o que ela pensa que é ou o que gostaria de ser; O Facebook é mais real e

interessante nas mensagens “in box”

O Facebook transforma idiotas em heróis de si mesmos, bastando um único like para um idiota se sentir poderoso e legitimado a vomitar idiotices; Existem pessoas malvadas e falsas no Facebook. Identificando-as, evite-as! Existem pessoas maravilhosas no Facebook. Identificando-as, torne-se amigo delas também no mundo real! É possível usar o Facebook de forma educativa e divertida, aprender e se divertir; Seus amigos no Facebook são os que são verdadeiramente amigos na vida real; O Facebook tem cor e movimento, mas não tem calor, nem cheiro, nem abraço, nem beijo, nem olhos nos olhos. Só o contato real te propicia isso; A verdade do Facebook é a sinceridade: falsa, pois é a verdade do coração. Márcio Couto Henrique Professor de História da Universidade Federal do Pará e torcedor do Paysandu.


Junior Lopes

David Bowie, o homem das 30 estrelas Junior Lopes está preparando mais uma exposição com seus belos trabalhos gráficos. A expo-Bowie terá cerca de 30 caricaturas abordando as inúmeras fases do camaleão. Junior Lopes faz uma homenagem gráfica a um dos seus ídolos da música. O artista se refugiou em São Paulo nos anos 90 e de lá viu seu trabalho ganhar o mundo. Venceu vários salões nacionais e internacionais de humor, além do prêmio tão cobiçado, o Leão de ouro em Cannes por um trabalho realizado pela Ellus. Hoje JL é uma referência no desenho de humor nacional. Os trabalhos serão vendidos a preços de R$250 em média e confeccionados em papel no tamanho 30x40 cm. A expo ainda sem data marcada mas os trabalhos estão em pleno vapor. Aqui uma mostra do que JL está preparando. É sócio-fundador do ParazãoHebdo.


Ricardo Lima

Olhar exclusivo para o PHebdo Ricardo Lima é sociólogo e natural de Santarém. Fotógrafo profissional desde 1986, começou sua carreira participando dos cursos de Miguel Chikaoka. Tem obras no Museu do Círio (PA) Museu da UFPA e Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro. Participou do livro fotonorte e hoje colabora com a Futurapress ( Brasil), Latinphoto ( Suiça), Imago Sposts (alemã) e Getty Images ( EUA). É um dos fundadores do PARAZÃOHEBDO. Nestas imagens Ricardo faz o registro da Partida realizada na Curuzu, onde o Papão bateu o Paragominas por 3x0. São fotos exclusivas, assinatura do grande fotógrafo PH.


João Bento

O cartunista paraense João Bento é um profissional atuando no mercado paraense há mais de 30 anos. Ilustrador, caricaturista e muralista realiza cursos e oficinas no Espaço João bento de Artes. Conheça e peça seu orçamento, “in box” no facebook ,ou wattsap pelo número (091) 98056.1047 (TIM) É fundador do PARAZÃOHEBDO.

Encomende sua caricatura com o João Bento (091) 980561047


ANUNCIE NO

PARAZテグ HEBDO pauloemman@yahoo.com.br (91) 3199.0472 - 92236464

PARAZテグHEBDO (91) 3199.0472 / 99223.6464


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