PARAZÃOHEBDO

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Ano um

Número Zero

FUTEBOL, HUMOR E CULTURA

ano II - número um / 03 de fevereiro de 2015

Começou o

Parazão 2015

Homenagem aos cartunistas da Charlie hebdo

Wolinski

cabu

Charb

Tignous


Abrindo os trabalhos

D

E volta à mesa de desenho, aos notes, ao tablet. Depois de um grande intervalo, o nosso jornal O Parazão - Humor, Futebol e Arte agora complementado com o Hebdo, está de volta. A mudança de nome é uma homenagem óbvia a agressão ao jornal francês Charlie Hebdo, que culminou com o assassinato estúpido de 12 jornalistas entre eles quatro cartunistas internacionalmente conhecidos. Mas esta questão política fica pra outros veículos porque o nosso mote mesmo é o humor e o desenho sobre futebol. Eventualmente, publicaremos charges políticas e produziremos matérias sobre outros esportes e o que nos der na telha, pois não temos compromissos com ninguém a não ser com os nossos leitores e colaboradores. Espero que esta nova jornada seja vitoriosa para todos nós. Comemoramos a entrada de amigos como os fotógrafos Advaldo e Fernando Nobre ( Pássaro e Passarinho), que chegam para compor no nosso timaço de colaboradores. O cartunista Brahim e o cronista Elias Pinto com sua Tenda hermética aportam no PH. No futebol, o campeonato já começa pegando fogo. Confusão dos bastidores num torneio esquisito com um calote pra lá de estranho dos organizadores. è o amadorismo reinante no futebol paraense. Na primeira rodada, o Clube do Remo apanhou do estreante time do Parauapebas, já dando uma grande dor de cabeça para o seu otimista e combalido torcedor. O Papão venceu, confirmando a expectativa da torcida de que é um time de série B. O Mapará fez dever de casa e o Leão Santareno se enrolou com o Castanhal que faturou um ponto fora de casa. É apenas o início, vamos ver o que o tempo nos reserva em emoções para este complicado ano de 2015. Bem vindos ao Parazão Hebdo. Emman Dono do Negoço

Escalação Dono da bola Emman Dono do campo Walter Pinto Dono do apito Junior Lopes Dono do placar Harold Brand Dona das bandeirinhas Lu Hollanda Dono da maca Advaldo Nobre Dono das camisas Fernando Nobre Dono da torcida organizada Ricardo Lima Dono do clube de campo Paulo Mashiro Colaboradores especiais Luiz Pê Marquinho Mota

Harold Brand

Timaço Goleiro: Tomaz Brandão Lateral direito: Daniel Vieira Lateral esquerdo: Elias Ribeiro Zagueiro central: Raimundo sodré 1º Volante: Mauro Bentes 2º Volante: Mathias Meia direita: Orlandão Meia esquerda: Versales (SP) Ponta direita: Marcelo Seabra Ponta esquerda: Marcelo Rampazzo Centroavante: Mário Quadros Torcida feminina Waléria Chaves, Helena Beatriz e Regina Damasceno Regina Coeli Administração e internet Alícia Ana Paula Administração Pablo, Pedro Brandão Redação e contatos: pauloemman@yahoo.com.br hollandaluciane@yahoo.com.br

Das edições do ano de 2011/12 do jornal Parazão- Humor, Futebol e Arte o que mudou? (cartas para redação k). Talvez, o movimento “Bom Senso” fosse a grande novidade no ano que passou. No mais a estrutura do futebol brasileiro continua tudo como antes. Talvez, a bolha que infla os preços dos jogadores tenha que ser revista dada a crise sempre em pauta Este ano não vai ser diferente, e o trabalho do ParazãoHebdo chega para dar graça no que anda sem graça há muito tempo no âmbito esportivo, como o amadorismo dos dirigentes e da Federação Paraense de Futebol. Assim, como a carioca, a paulista, a mineira, etc... continuam a ditar o ritmo retrógrado, conservador, sem visão a longo prazo, mantendo os interesses espúrios desrespeitando o bolso do torcedor . Figura, que, aliás, deu a maior força para a experiência “Sócio torcedor”.

No Rio o Flamengo e o Fluminense já marcaram posição contra autoritarismo da Federação Carioca. Vem briga por aí. Agora, o que cresceu mesmo foram os episódios de racismo nas arquibancadas e dentro de campo e das quadras. Detalhe: não são somente pessoas brancas na torcida que tem exibido este comportamental lastimável e vergonhoso, típico de um país em que a população se auto-discrimina.

No inverno paraense as notícias quentes estão fora de campo, muito mais na política onde Dilma mantém a vanguarda gerenciando 39 ministérios, porque não completar 40 e criar o Ministério do Futebol? Como Ministro algum Caixa D’água da vida e Blatter na consultoria. Que tal?

Haroldo Brandão


Walter Pinto Alma de verdureiro Pedro Minowa assumiu a presidência do Remo porque gosta de pepino. Entende tudo de pepino. É uma questão de DNA. Não faz muito tempo, os japoneses eram os verdureiros de Belém. Moravam nos subúrbios, em grandes terrenos, onde tinham hortas de couve, alface, tomate, cheiro-verde, cebolinha, pepino, repolho. Trabalhavam muito, se divertiam pouco. Tinham umas filhinhas muito lindas, jeitosinhas, mas elas não davam para nós, da rua. É mentira que Paulo Emmanuel tenha tido caso com uma japonesinha linda, em Abaeté, como apregoa. Sobre os japoneses pesou muito a imagem formada durante a Segunda Guerra. Eram todos espiões que se comunicavam com o inimigo japonês por meio de estações clandestinas de rádio, escondidas em quartos escuros. Derrotados, passaram as maiores humilhações. Houve brasileiros que se aproveitaram da ocasião para se vingar das japonesinhas pelos foras que davam em nós, menos no Paulo Emmanuel, é claro,conforme ele mesmo se gaba. Japonês de verdade nunca jogava futebol. Quando se aventuravam, era muito engraçado. Todos desengonçados. Bola para eles, só a de repolho. Aliás, foram eles que ensinaram os brasileiros a moldar o repolho no formato redondo. Repolho brasileiroera aberto, veja lá se pode uma coisa dessa. Em questões de verdura, eram, porém, oscraques, e nós, brazucas, uns tremendos pernas-de-pau. Até hoje, todo japonês tem alma de verdureiro. É uma coisa que está no DNA dos caras, sejam eles astronauta, publicitário ou engenheiro. Só isso pode justificar a paixão do Minowa pelo gloriosamente falido Clube do Remo. Ele farejou no Leão Azul o grande pepino da sua vida. Um pepino do tamanho de uma daquelas estacas que bate nas fundações das obras que realiza. E como bom verdureiro que é, vai ter que ser liso como quiabo para driblar as cobranças e os problemas que logo, logo, surgirão. Quando a batata esquentar, chorará lágrimas de cebola como um banana derretida até que a situação fique tremendamente amarga como um jiló. Então, quem estiver por perto do Leão azul de podre sentirá no ar um cheiro fétido de repolho. E assim, dessa mixórdia leguminosa sairá o pirão que Minowa pretende que dê a sustança necessária para levantar um leão pra lá de combalido. Conseguirá?


Brahim

Homenagem aos cartunistas da Charlie hebdo

WOLINSKI

cabu

Charb

Tignous


Envie sua colaboração para este espaço. Email: paulomman@yahoo. com.br

A volta do melhor jornal de humor no Futebol. O Parazão Hebdo - Futebol e Arte com Humor. Leia e divulgue.


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