POTE DE MEL

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Pote deMel nº 10 • Ano 4 • Trimestral

O AMOR INCONDICIONAL À MATERNIDADE

Ano 2012

O Pote de Mel é uma Publicação Trimestral do

foto: Shutterstock

Conheça uma história de gestação com final feliz!

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>>ORIENTAÇÃO: Como escolher o calçado ideal >>PREVENÇÃO: Síndrome Metabólica >>PREVENÇÃO: Baixa estatura e diabetes >>PREVENÇÃO: Depressão e Diabetes >>CALENDÁRIO DE ATIVIDADES



Sumário Orientação: Calçando o pé corretamente

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Prevenção

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Entrevista O amor incondicional à maternidade

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Baixa Estatura e Diabetes

Prevenção Depressão e Diabetes

Prevenção

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Síndrome Metabólica

QUIZ

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CALENDÁRIO DE ATIVIDADES Receitas

Pote de

Mel

Revista Pote de Mel é uma publicação do

NÚCLEO DE EXCELÊNCIA EM ATENDIMENTO AO DIABÉTICO RUA DR. ENÉAS CARVALHO DE AGUIAR, 155 • 8.º ANDAR - PAMB • CEP 05406-000 • SÃO PAULO - SP • FONE: (11) 3069 6293 CONSELHO EDITORIAL: DRA. SHARON NINA ADMONI, DRA. MÁRCIA NERY E DRA. MÁRCIA QUEIROZ JORNALISTA RESPONSÁVEL: CIDA DIAS (MTB-14109) • PROJETO, EDIÇÃO DE ARTE&EDITORAÇÃO: ARY ALMEIDA NORMANHA E JUN ILYT TAKATA NORMANHA FOTOS: PHOTODISC/SHUTTERSTOCK/ COMO VOCÊ GOSTA EDITORAÇÃO LTDA. FOTO DE CAPA: DMITRIJS DMITRIJEVS/SHUTTERSTOCK

“Vinho” quente light sem álcool Maria Mole Diet

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Orientação

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Calçando o pé corretamente 3 8 T

odo paciente com diabetes precisa usar calçados especiais? A resposta é NÃO!! Este é mais um mito que existe dentro do tratamento de Diabetes – de que todo paciente com diabetes deve usar calçados especiais. Mas então, qual paciente deve usar este tipo de calçado? E como deve ser este calçado? Existe alguma dica? Leia o texto abaixo, e descubra esta e outras respostas. O paciente que deve usar o calçado especial é aquele paciente que apresenta uma das complicações do diabetes chamada NEUROPATIA SENSITIVA. Isto quer dizer aquele paciente que tem alteração de sensibilidade do pé, e não sente o tato, ou a dor ou a temperatura do pé. Nestes casos, como o paciente não pode “confiar” na sensibilidade

do seu pé, é importante que o sapato usado pelo paciente proteja o seu pé. Esta é uma maneira muito importante de se evitar úlceras e a consequência temida das úlceras – a amputação dos pés! Sendo assim, para estes pacientes, com neuropatia sensitiva dos pés, a escolha de um bom calçado é primordial para saúde dos pés e do restante do corpo.

Caracteristicas do calçados para pacientes com diabetes que tem neuropatia sensitiva dos pés:

1

Lugar onde os dedos se acomodam alto.

2

Deve haver espaço adequado entre os dedos e a ponta do calçado. (nada de espremer os dedos!)

Adaptação perfeita aos pés para evitar deslizamento. Dê preferência ao de velcro ou aos de amarrar.

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O solado deve ser rígido! Nada de calçados molinhos! De preferência ao solado anti-derrapante e que absorva o impacto da marcha

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Calçados sem relevos “anatômicos” no seu interior.

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Evitar costuras internas que possam provocar atritos e bolhas.

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Evitar salto alto e estreito, para evitar desequilíbrio e aumento das pressões localizadas

X

Lembre-se!

Nem todo paciente com diabetes tem pé diabético!

Evite calçados muito planos ou com bico fino.

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O material deve ser de couro flexível e material moldável, a fim de evitar pressões.

Se puder, compre o sapato no final do dia. É quando os pés estão mais inchados, e evita com que o pé fique apertado.

Siga estes cuidados e ande bem! Colaborou Dra. Antónia Mitange – médica residente do Serviço de Endocrinologia e Metabologia do HCFMUSP


Prevenção

Pote de Mel

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Baixa Estatura e Diabetes altura é um aspecto importante da aparência da pessoa. Muitos pais desejam que seus filhos sejam altos. Na escola, ou até no trabalho, os chamados "baixinhos" podem sofrer diversos tipos de preconceitos.

A

É fato que a preocupação com estatura é motivo frequente de consulta ao pediatra e ao endocrinologista. A primeira tarefa do profissional é verificar se essa queixa tem realmente fundamento. Para isso, existem tabelas e gráficos de peso, altura e velocidade de crescimento, com os valores normais para meninos e meninas, de acordo com a idade. Na maioria dos casos, a altura da criança encontra-se dentro dos seus parâmetros normais para idade e sexo, tendo íntima relação com a altura dos pais, pois o quanto a criança vai crescer e a altura que terá na vida adulta é transmitida geneticamente. Caso a criança esteja realmente abaixo do que seria normal para ela, o próximo passo é tentar descobrir a causa. A história clinica é extremamente importante. A diminuição da velocidade de crescimento na criança pode ser um dos primeiros sinais de diversas doenças. Vários fatores podem influenciar no crescimento após o nascimento, sendo os principais: genéticos, hormonais, nutricionais (dieta com quantidades

adequadas de cálcio, proteínas, calorias), psicossociais, uso de medicações como os corticóides e presença de doenças sistêmicas. Nesse contexto que o Diabetes surge como um fator agravante da baixa estatura. Muitas crianças com Diabetes tipo 1 crescem normalmente, entretanto o controle ruim da glicemia a longo prazo leva a uma alteração na velocidade de crescimento, baixo ganho de peso e atraso no desenvolvimento do esqueleto e da puberdade.

O crescimento e a maturação de crianças com Diabetes dependem da adequada administração de insulina e consequentemente do bom controle metabólico. Crianças que usam as doses de insulina corretamente, que fazem uma dieta balanceada e praticam atividade física têm padrão de crescimento e desenvolvimento da puberdade idêntico ao de crianças que não têm diabetes. A manutenção de glicemias elevadas às custas de uso incorreto da insulina e mau controle do diabetes

resultam em atraso da puberdade e parada do crescimento. Pessoas com diabetes devem ter sua altura e peso monitoradas cuidadosamente no mínimo duas vezes por ano, para que alterações sejam detectadas precocemente e a terapia mais adequada seja iniciada prontamente. O uso correto da insulina leva a melhora da glicemia, promovendo recuperação do crescimento e desenvolvimento normal. Porém isso deve acontecer antes que o esqueleto se desenvolva por completo, senão mesmo com o tratamento o crescimento será prejudicado. Nas crianças portadoras de diabetes, além da descompensação no controle da glicemia, outras causas podem levar a baixa estatura e, portanto devem ser lembradas: hipotireoidismo, doença celíaca, deficiência de hormônio do crescimento, desnutrição, doença de Cushing. Todas essas doenças podem ser tratadas se diagnosticadas corretamente. Toda criança deve crescer com saúde e bem-estar, incluindo uma altura e peso adequados. A mensagem que fica é: quanto antes o diagnóstico de uma alteração de crescimento, melhores são as chances de tratamento. Colaborou Dr. Augusto Santomauro Jr, médico residente do Serviço de Endocrinologia e Metabologia do HCFMUSP


Entrevista

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O AMOR INCONDICIONAL À MATERNIDADE Depois de superar muitos obstáculos, desde que foi diagnosticada com diabetes tipo1 há 13 anos, Cristina Soares de Oliveira Silva conseguiu realizar o maior sonho de sua vida: ser mãe. Hoje a maior alegria das vidas de Cristina e do marido Eder atende pelo nome de Anna Giullia. A filhinha atualmente está com um ano e três meses e como toda mãe coruja Cristina só tem elogios “ela é linda, inteligente está andando e falando. Nós brincamos o dia todo e damos muitas gargalhadas juntas, enfim somos muito companheiras”. Com a mesma dedicação que cuida da filha, sente a cada dia a necessidade de cuidar melhor do seu diabetes, pois agora tem mais um motivo.

O planejamento Quando se casou em 2007, Cristina manifestou ao marido, Eder, o sonho de ser mãe, mas tinha receio de não poder. Esta apreensão talvez se justifique pelos fatos que ocorreram antes de receber o diagnóstico do diabetes. Quando tinha 16 anos, começou a fazer um tratamento com ginecologista para saber por que ainda não menstruava e era muito magra. O médico solicitou uma bateria de exames inclusive a glicemia. “Enquanto eu aguardava o resultado dos exames viajei para a cidade de Carvalho, no estado de Minas Gerais para passear”. Lá ela passou a se sentir muito mal, ficou muito debilitada, com dificuldade visual e

teve que ser internada. E foi no hospital que foi detectado o diabetes e catarata. O tratamento com insulina começou durante a internação, cujas doses foram controladas posteriormente em ambulatório. A catarata foi corrigida por cirurgia. Como o desejo de ser mãe era muito grande começou a planejar a sua gravidez. Consultou um ginecologista, e conversou com o seu endocrinologista que recomendou um controle mais rígido do diabetes para que a hemoglobina glicada ficasse menor que 7%. Continuou tomando o seu anticoncepcional, pois queria engravidar com segurança. Durante o acompanhamento, o sistema de infusão contínuo de insulina, popularmente conhecido como “bomba de insulina” foi indicado para que o controle glicêmico se tornasse adequado o suficiente para permitir uma gestação segura. Em outubro de 2009 iniciou o uso da bomba de insulina, após intensificar a contagem de carboidratos e aprender a manusear adequadamente o sistema. No mês de maio de 2010, os médicos pediram que ela suspendesse o uso de métodos anticoncepcionais e alertaram que ela continuasse tranquila fazendo o tratamento, Para a surpresa de todos, Cristina ficou grávida em um mês após suspender o uso de anticoncepcionais. Então foi

encaminhada para o ambulatório de gravidez de alto risco, para fazer o pré-natal e o acompanhamento gestacional. “Na oitava semana de gravidez tive que ser internada para ajustar a quantidade de insulina por causa das mudanças hormonais no meu organismo”, relata Cristina. A gravidez transcorria muito bem, até que na 24ª semana foi detectada uma insuficiência placentária (a placenta não acompanha o tempo da gestação) o que poderia atrapalhar o desenvolvimento do bebê. Esse problema não ocorre só em pacientes diabéticas, mas nas mulheres de um modo geral, o problema foi corrigido com a utilização de uma medicação específica. No dia 18 de fevereiro de 2011, após uma cesárea nasceu Anna Giullia, segundo Cristina a gestação e o parto foram super-tranquilos. Anna Giullia veio ao mundo com 3,190 kg e 49 cm, perfeita. A determinação, aliada a um planejamento bem sucedido levaram Cristina a se realizar como mulher e concretizar o seu sonho. Esse é um exemplo que pode ser seguido por todos os portadores de diabetes, que devem planejar junto com o seu médico e a equipe multidisciplinar como conseguir um bom controle glicêmico e ter uma vida normal e saudável, sem que isto seja um empecilho para conquista dos sonhos!



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Prevenção

Síndrome Metabólica Nos últimos anos, no Brasil e em vários outros países do mundo, a obesidade se tornou um problema de saúde pública mais importante que a desnutrição. Nesta transição, a prevalência de síndrome metabólica e vários fatores de risco para doenças cardiovasculares (do coração e dos vasos sanguíneos) têm aumentado, representando a principal causa de morte nesta população. Mas o que é a Síndrome Metabólica?

Síndrome Metabólica representa uma situação clínica caracterizada por um conjunto de fatores que aumentam o risco cardiovascular. Estes fatores incluem hipertensão arterial, alterações do colesterol, obesidade abdominal e alterações da glicemia. Para uma pessoa ser diagnosticada como tendo síndrome metabólica são necessários pelo menos 3 destes componentes: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) (“Pressão alta”): medida da pressão igual ou maior que 130 por 85mmHg Obesidade abdominal: diagnosticada pela medida da cintura, os valores considerados anormais variam para diferentes raças ou etnias. Para a maior parte dos homens brasileiros a medida da cintura acima de 94cm e

de 80cm em mulheres caracteriza a obesidade abdominal. Já para a população descente de japoneses os valores são menores: acima de 85 cm para homens e acima de 90 cm para as mulheres. Triglicerídeos maior ou igual 150mg/dL HDL Colesterol baixo (“Colesterol bom”): homens menor que 40mg/dL e mulheres menor que 50mg/dl Glicemia de jejum igual ou maior 100mg/dL Praticamente todos esses componentes não provocam sintomas, tornando-se inimigos ocultos, pois: A hipertensão arterial (“Pressão alta) faz com que o coração tenha que trabalhar contra uma maior resistência, e assim este trabalho excessivo pode levar ao sofrimento do músculo cardíaco ao longo dos anos. A obesidade abdominal ou visceral (“gordura ruim”) contribui para que a insulina não consiga exercer sua função de forma adequada e obriga o pâncreas a produzir mais insulina, gerando um excesso relativo de insulina que não funciona direito, mas aumenta o risco para o coração. Os triglicerídeos elevados podem se depositar na parede de vasos sanguíneos, dificultando a circulação do sangue. Isso pode ajudar a

provocar infarto do coração, angina, derrame cerebral, lesão nos rins entre outros problemas. O HDL colesterol, também conhecido como colesterol bom, tem um efeito protetor no organismo. Se ele esta baixo, como ocorre na síndrome metabólica, o corpo deixa de ficar protegido. O descontrole da glicemia (açúcar no sangue) desgasta e machuca a parede dos vasos sanguíneos, que ficam inflamados e com maior chance de formação de placas de gordura e trombos. O melhor remédio para controlar a Síndrome Metabólica e os riscos que ela traz é a prevenção, ou seja, não deixa-la aparecer. Para isso, não existe segredo ou fórmula milagrosa. É importante seguir as orientações abaixo: Siga uma dieta equilibrada e saudável: aumente a ingestão de frutas, hortaliças, leguminosas e cereais integrais e reduza a ingestão de açúcar livre e gordura. Faça atividade física regularmente. A atividade física regular diminui o risco relacionado a cada componente da síndrome metabólica. O ideal é que a atividade leve a moderada seja realizada pelo menos 30 minutos, de forma contínua ou acumulada, na maioria dos dias de semana. Incluir mudanças no seu cotidiano como subir escadas, usar menos o

carro para a sua locomoção, ou mesmo tornar as suas atividades de lazer mais ativas e evitar muitas horas na televisão, nos jogos eletrônicos e computadores. Pare de fumar: O tabagismo deve ser agressivamente combatido e eliminado. Converse com o seu médico que irá ajudá-lo a vencer este vício através de mudanças comportamentais e se necessário, com o uso de medicamentos. No caso de Síndrome Metabólica diagnosticada, é importante tratar a hipertensão, o diabetes, o colesterol, controlar o peso e tentar atingir as seguintes metas: Pressão Arterial menor que 130 X 80 mmHg Triglicerídeos menor que150mg/dl Colesterol HDL maior que 40mg/dl em homens e que 50mg/dl em mulheres Glicemia de jejum abaixo de 100 mg/dL Manter o peso adequado.

Siga todas estas dicas e cuide do seu coração: Ele merece!!!! Colaborou Dra. Tassiane Alvarenga, médica residente do Serviço de Endocrinologia e Metabologia do HCFMUSP



Prevenção

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Depressão e Diabetes Você sabia que pessoas com diabetes têm um risco maior de desenvolver depressão? E que um pode piorar o outro, isto é, o diabetes pode piorar a depressão e a depressão pode piorar o diabetes? E se você acha que “Depressão passa só com pensamento positivo”; “Depressão é preguiça”; “Depressão é doença só de adulto”, leia o texto abaixo para acabar com este mito! E se você acha que quem vai a psiquiatra ou a psicólogo é maluco, continue lendo e acabe com este preconceito! A relação entre o diabetes e a depressão ainda não é totalmente compreendida. Mas sabe-se que o manejo do diabetes exige comprometimento do paciente: envolve o uso de remédios todos os dias, mudanças na forma de alimentação, etc. Todos esses cuidados podem ser muito estressantes para os pacientes, favorecendo o aparecimento da depressão. A depressão, por sua vez, afeta a capacidade tanto de realizar pequenas tarefas, quanto de se comunicar e pensar com clareza. Estes fatores dificultam o autocuidado dos pacientes diabéticos. Torna-se muito trabalhoso, portanto, a medição da glicemia (açúcar no sangue) ou a escolha de alimentos saudáveis, levando a um mau controle do diabetes. Os níveis elevados de açúcar no sangue por longos períodos aumentam o risco de complicações relacionadas à doença. E essas complicações pioram ainda mais os sintomas da depressão, desencadeando um ciclo vicioso.

diabéticos, a irritabilidade pode ser um sintoma ligado à depressão. Por isso, é importante que familiares de pacientes diabéticos também observem mudanças de comportamentos nesses indivíduos. Na presença de sintomas de depressão, não se deve esperar para buscar ajuda. Quanto mais cedo você procurar ajuda, mais cedo você vai se sentir melhor e ainda irá reduzir o risco de complicações associadas ao diabetes. Faça uma consulta com seu médico e explique como você está sentindo. Sentir-se triste de vez em quando é normal. Entretanto, algumas pessoas sentem tristeza, aparentemente sem causa, que simplesmente não desaparece, interferindo em todos os aspectos da vida, principalmente na execução das tarefas do dia a dia. Quando você deve suspeitar da presença de depressão? Os sintomas mais comuns são: Perda da sensação de prazer em fazer coisas que você costumava gostar. Tristeza sem causa aparente, principalmente pela manhã. Alteração nos hábitos de sono, sono em excesso ou dificuldade para iniciar o sono. Despertar precoce e dificuldade em voltar a dormir. Alterações importantes no apetite, para mais ou para menos (aumento da fome ou perda da fome).

Dificuldade de concentração. Sensação de cansaço e perda de energia. Ansiedade, irritabilidade, nervosismo. Sentimento de culpa. Pensamentos suicidas ou ideias de morte. Na presença de três ou mais desses sintomas, ou de apenas um ou dois, associados a uma sensação de tristeza por duas semanas ou mais, você deve procurar ajuda com seu médico. Vale lembrar que alguns dos sintomas indicativos de depressão podem ser decorrentes apenas do mau controle do diabetes (açúcar muito alto ou baixo), como perda de peso e de apetite, excesso de sono, irritabilidade e diminuição do desejo sexual. Muitas vezes, a depressão é subestimada na população com mais de 60 anos, devido ao fato desses indivíduos minimizarem as queixas de tristeza e outros sintomas depressivos. No caso de crianças e adolescentes

Lembre-se: depressão é uma doença que tem tratamento! E qual é o tratamento? Os tratamentos disponíveis são o psicoterápico e o farmacológico. A psicoterapia (também conhecida apenas como “terapia”) pode lhe ensinar as habilidades que você precisa para lidar com o estresse na sua vida. O uso de medicamentos chamados de antidepressivos, algumas vezes, é necessário. Neste caso, um médico deve sempre ser consultado para o acompanhamento. A realização de atividade física é outro tratamento que ajudar a melhorar os sintomas depressivos e ainda contribuir no tratamento do diabetes. Conhecer os sintomas e procurar seu médico quando a depressão é percebida irá ajudá-lo a voltar ao "seu velho eu", o mais rapidamente possível. Colaborou Dra. Marina Cunha, médica residente do Serviço de Endocrinologia e Metabologia do HCFMUSP


Entretenimento

Pote de Mel

QUIZ Pote de Mel Confira os conhecimentos aprendidos nesta edição. Escolha a alternativa que achar que é a mais correta, e veja a resposta correta no final. Se tiver alguma dúvida, seu médico poderá ajudá-lo a resolvê-la. 1) A depressão pode ter os seguintes sintomas:

CALENDÁRIO DE ATIVIDADES

2) Como podemos evitar ou tratar a Síndrome Metabólica?

4) A baixa estatura da criança, com ou sem diabetes, pode ter as seguintes causas:

A) Ficando em casa o dia inteiro na frente da televisão B) Alimentando-se com alimentos saudáveis e nutritivos e realizando atividade física regularmente C) Comendo salgadinhos e frituras nos lanches D) Jamais medir a pressão arterial, pois podemos senti-la.

A) Desnutrição B) Doença celíaca C) Deficiência de hormônio de crescimento D) Todas as respostas acima

3) Em relação ao sapato para o paciente diabético:

A) O sapato pode ser comum, se ele não tiver alterações de sensibilidade no pé B) De preferencia comprar no final do dia, pois o pé está mais “inchado” neste horário C) Deve ser feio D) A e B estão corretas

Curso de Pé Diabético PÚBLICO ALVO: Portadores de diabetes e familiares PALESTRANTE: podóloga Roseli Bueno da Silva DATA: quinzenalmente às terças-feiras HORÁRIO: a partir das 8 horas INFORMAÇÃO E INSCRIÇÕES:

Curso de Auto-Monitoramento PÚBLICO ALVO: Portadores de diabetes e familiares PALESTRANTE: Enfermeira Francisca Alves Macedo DATA: quinzenalmente às quartas-feiras HORÁRIO: a partir das 14 horas LOCAL: Ambulatório de Diabetes 5º andar – Bloco 4B INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:

Ambulatório de Diabetes 5º andar – Bloco 4B com a Assistente Social Maria Rosa ou na sala de Enfermagem com Francisca. APOIO: NEADHC PATROCÍNIO: Roche Diagnóstica

Como a Saúde Bucal Interfere no Controle do Diabetes PÚBLICO ALVO: Portadores de diabetes PALESTRANTE: dra. Vera Lúcia Kögler DATA: quinzenalmente às terças-feiras HORÁRIO: a partir das 8 horas INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:

Ambulatório de Diabetes 5º andar – 4B com a Assistente Social Maria Rosa ou na sala de Enfermagem com Francisca APOIO: NEADHC

Ambulatório de Diabetes 5º andar – 4B com a Assistente Social Maria Rosa APOIO: NEADHC Curso de Auto-Aplicação PÚBLICO ALVO: Portadores de diabetes e familiares PALESTRANTE: Enfermeira Francisca Alves Macedo DATA: quinzenalmente às quartas-feiras HORÁRIO: 12 horas LOCAL: Ambulatório de Diabetes 5º andar – Bloco 4B INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:

Ambulatório de Diabetes – 5 º andar 4B com a Assistente Social Maria Rosa ou na sala de Enfermagem com Francisca APOIO: NEADHC

Acertos: 4 respostas: 3 respostas: 2 respostas:

excelente! muito bom! quase la! ´

Curso de Contagem de Carboidrato PÚBLICO ALVO: Portadores de diabetes, familiares e profissionais de Saúde PALESTRANTES: dra. Márcia Silva Queiroz e nutricionista Michelle Rasmussen DATA: quinzenalmente, às quartas-feiras HORÁRIO: das 8 às 12 horas INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: fone (11) 2661 6293 com Rosana ou no Ambulatório de Diabetes – 5º andar – 4B com a Assistente Social Maria Rosa APOIO: NEADHC Conversando sobre Diabetes PÚBLICO ALVO: portadores de diabetes tipo 1 COORDENADORAS: psicológa Maria Lúcia Livramento e Dra. Denise Kaplan DATA: todas as terças - feiras HORÁRIO: 10 horas INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:

Ambulatório de Diabetes 5 andar - 4B com a assistente social Maria Rosa

Respostas: 1) D 2) B 3) D 4) D

A) Excesso ou falta de sono B) Excesso ou falta de apetite C) Perda da vontade e do ânimo em realizar as tarefas que costumava gostar D) Todas as respostas acima

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Receitas

Receitas “Vinho” quente light sem álcool

Maria Mole Diet Ingredientes

Medida Caseira

Quantidade

Ingredientes

Quantidade

Medida Caseira

Gelatina Diet Sabor Morango

1 Caixa

14g

17g

8 colheres de

Água Fervente

1 Xícara de Chá

130mL

Adoçante em pó para uso culinário sopa

Água Fria

1 Xícara de Chá

130mL

Água

960mL

4 xícaras de chá

Iogurte Desnatado Natural

1 Copo

200g

Gengibre fatiado

30g

½ xícara de chá

Adoçante em Pó

1 Colher de Sopa

10g

Suco de uva concentrado sem açúcar

480mL

2 xícaras de chá

Leite de Coco Light

2 Colheres de Sopa

20g

Coco Ralado Parcialmente Desengordurado

Maçã com casca picada em cubos

112g

1 unidade

1 Pacote

50g

Margarina Light para Untar

1 Colher de Café

2g

MODO DE PREPARO: endurecer. Corte em quadradinhos e passe-os no coco ralado. Informação Nutricional Maria Mole Diet:

Informação Nutricional “Vinho” quente light sem álcool: Rendimento: 15 porções de 60 ml Valor calórico Total: 536 kcal Valor calórico por Porção: 36 kcal

Rendimento: 24 porções de 20g Valor Calórico Total: 548 kcal Valor Calórico por Porção: 23 kcal foto: Toninho Caldas

Em um recipiente coloque a gelatina diluindo – a na água fervendo. Mexa bem e despeje água fria. Leve ao congelador por 30 minutos ou até ficar firme. Coloque no liquidificador a gelatina, o leite de coco, o iogurte e o adoçante. Bata por alguns segundos até homogeneizar. Unte uma forma com margarina light e despeje o creme. Leve para gelar por 2 horas ou até

MODO DE PREPARO: • Levar ao fogo baixo a água e o adoçante em pó e deixar ferver; • Acrescentar o gengibre fatiado e a maçã picada em cubos, ferver por mais 5 minutos; • Juntar o suco de uva; • Servir quente.

COLABORARAM: Joyce Gouveia Nunes e Michelle Rasmussen Martins da Silva – Nutricionistas da Divisão de Nutrição e Dietética do Instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP.


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