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Camille Kachani Curadoria CauĂŞ Alves
16 de abril a 10 de maio de 2014
Para Alexis Kachani
Natural e manual Tradicionalmente a arte se opõe à natureza. A natureza é a condição original, aquilo que não foi cultivado pelo homem e que existe independentemente da atividade humana, de qualquer artifício artístico. A arte, por ser construção do homem, normalmente é entendida como oposta à condição original e primitiva dos elementos naturais. Aristóteles já havia afirmado que a arte imita a natureza. Tratava-se de perceber que a arte produz à maneira de, faz como, não apenas no sentido de reproduzir, representar as coisas ou imagens da natureza, mas desenvolver o próprio processo inventivo da natureza, na possibilidade de uma semente se transformar em uma árvore. O trabalho de Camille Kachani, como grande parte da tradição artística ocidental, cria coisas que a natureza não proporcionaria, mas que existem potencialmente nela. A madeira, material orgânico recorrente na produção do artista, possui uma carga afetiva. Para Kachani, é como se existisse algo de semelhante entre a natureza humana e esse material. Uma espécie de história primordial em comum. É como se o artista atualizasse uma possibilidade da madeira de se tornar outra coisa: uma mesa, um cabo de martelo ou uma maleta. Mesmo que as plantas que brotam em seus objetos sejam artificiais, não significa que as obras apenas imitam o exterior da natureza. Trata-se de uma aproximação tanto da potência inventiva da natureza quanto dos objetos da cultura. As gavetas e pés de mesa não são ready made, são construídos pelas mãos de Kachani. Na verdade, não há diferença aparente entre aquilo de que o artista se apropria e o que ele faz. Os cabos são alongados como se estivessem vivos, crescendo nos próprios objetos espontaneamente e sem esforço. Entre as estratégias recorrentes de Kachani está a noção de colagem como justaposição de elementos contrastantes e complementares. As relações mais fundamentais se dão entre os elementos naturais e manuais, mas há uma série de outras relações mais prosaicas, como a de útil e inútil ou orgânico e inorgânico. O que se observa é que esses pares de opostos tendem a se transformar um no outro. A natureza se revela artificial e o material transformado, a madeira, natural. De todo modo, o aspecto artesanal tende a se sobrepor ao industrial, ao feito em grande escala numa lógica impessoal de repetição. Além do processo de execução das peças ser manual, o presente conjunto de trabalhos de Kachani instiga o contato
com as mãos do visitante. Há algo de sensível, de tátil em grande parte deles. Os objetos são originalmente feitos para a escala do corpo, particularmente para as mãos, como se estivessem fadados a serem tocados: foice, tesoura, enxada, escova, faca, cabos de utensílios domésticos ou puxadores. Há ainda uma dimensão de sentidos nesses trabalhos ligada à memória subjetiva. A gaveta e as maletas são recipientes facilmente associados às lembranças, guardados e recordações. Entretanto, o fazer e a ação de executar o trabalho possuem algo de conceitual. Muitos dos instrumentos usados para construir o trabalho são também constituintes dele. Além de serem instrumentos de fácil manuseio, sua presença parece ser uma volta autorreflexiva do trabalho sobre si mesmo. É a obra que aborda seu próprio processo de construção ao se referir a objetos tão usados no ateliê, como o martelo. Há ainda uma série de outros trabalhos que se situam entre o equilíbrio e o desequilíbrio. São arranjos aparentemente instáveis, mas que possuem apoios firmes no chão: com três ou quatro pés, as peças se sustentam pela soma de instrumentos diversos. Elas parecem dançar uma música sem qualquer coreografia. Uma escada improvável se ergue cambaleante a partir de instrumentos que se transformam em degraus e laterais. A peça, que não aguenta o peso de um humano, repele o toque do visitante também com a ameaça dos utensílios cortantes e pontiagudos que a formam. A ergonomia dos objetos feitos para mão não se adequa plenamente à nova função que adquiriram. Há uma disjunção total entre a nova forma e sua função anterior. O que resta é um abismo entre o uso cotidiano dos objetos e a configuração da peça final. Essa distância aparece de modo mais direto quando utensílios como copo, prato e talheres são divididos ao meio. Existe uma cisão que não separa completamente uma metade da outra porque as duas estão ali, próximas e aludindo a um todo. Há uma pequena divisão que, ao mesmo tempo, separa e une os objetos. É o hiato entre as duas metades de um martelo que sintetiza toda a mostra: a distância entre uma totalidade e a singularidade partida da arte. No trabalho de Camille Kachani, natureza x arte ou natural x manual, ao invés de oposições, são unidades indissociáveis.
Cauê Alves
Natural and manual Art is traditionally opposed to nature. Nature is the original condition, which has not been cultivated by man and that exists regardless of human activity, of any artistic artifice. Art, as a manmade construction, is usually understood as the opposite to the original and primitive condition of the natural elements. Aristotle stated that art imitates nature. It was a case of perceiving that art produces in a “how to do it” fashion, not only in the sense of reproducing, representing things or images of nature, but in developing the actual inventive process of nature, in the possibility of a seed being transformed into a tree. Camille Kachani’s work, like most western art, creates things that nature does not provide, but that potentially exist within it. Wood, a recurrent organic material in the artist’s work, carries an affective load. For Kachani, it is as if human nature and this material shared something similar. A kind of primordial history in common. It is as if the artist used a possibility of the wood becoming something else: a desk, the handle of a hammer or a case. Even though the plants that sprout in his objects are artificial, this does not mean that the works only imitate the outward aspect of nature. The works draw and reflect on both the inventive power of nature and objects of culture. The drawers and legs of the desk are not ready made, they are built by Kachani’s hands. Indeed, there is no apparent difference between what the artist appropriates and what he makes. The handles are elongated as if they were alive, growing spontaneously and effortlessly within the objects themselves. One of the recurring strategies in Kachani’s work is the notion of pasting to juxtapose contrasting and complementary elements. The most fundamental relationships are formed between the natural and manual elements, but there is a series of other more prosaic relationships, like that of the useful and useless or organic and inorganic. One can observe that these pairs of opposites tend to transform into one another. Nature is revealed as artificial and the transformed material, the wood, as natural. In any case, the craftwork aspect tends to prevail over the industrial, over the large-scale feat in an impersonal logic of repetition. In addition to the creative process of the pieces being manual, this set of works by Kachani instigates contact with the visitors’ hands. There is something sensitive and
tactile in many of them. The objects are originally made for the body, especially for the hands, as if destined to be touched: scythe, scissors, hoe, brush, knife, handles of household utensils or door or drawer handles. There is also a dimension of the senses in these works linked to subjective memory. The drawer and the cases are containers readily associated to memories, stored away and recalled. However, the making and action of executing he work possess something of the conceptual. Many of the instruments used to construct the work are also constituent of it. As well as being easily handled instruments, their presence seems to be a self-reflecting return of the work on itself. It is the work that addresses its own construction process, referring to such commonly used objects in the studio, such as the hammer. There are also a series of other works situated between balance and imbalance. These are apparently unstable arrangements, but that possess firmly grounded supports: with three or four legs, the pieces are supported by the sum of diverse instruments. They seem to dance a music without any choreography. An unlikely, lopsided staircase is erected from instruments that are transformed into steps and sides. The piece, which cannot bear the weight of a person, repels the visitor’s touch with the threat of the sharp-edged and pointed utensils that form it. The ergonomics of the objects made for the hand are not fully adapted to the new function that the objects have acquired. There is a total disjunction between the new form and its previous function. What is left is an abyss between the everyday use of the objects and the arrangement of the final piece. This distance appears in a more direct manner when utensils like a glass, plate and cutlery are split in half. There is a break that does not completely separate one half from the other because they are both there, close and alluding to a whole. There is a small division that, at the same time, separates and unites the objects. This is the hiatus between the two halves of a hammer that synthesizes the entire exhibition: the distance between a totality and a singularity drawn from the art. In Camille Kachani’s work, nature vs. art or natural vs. manual, rather than opposites, are inseparable units..
Cauê Alves
Camille Kachani
Beirute [Beirut], Líbano [Lebanon], 1963 Vive e trabalha em [lives and works in] São Paulo, Brasil [Brazil]
Exposições Individuais [Solo Exhibitions]
2010 ▶Galeria Anna Maria Niemeyer, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶Galeria Thomas Cohn, São Paulo, Brasil [Brazil] 2008 ▶FUNARTE, São Paulo, Brasil [Brazil] 2007 ▶Galeria Thomas Cohn, São Paulo, Brasil [Brazil] ▶Temporada de Projetos. Paço das Artes, São Paulo, Brasil [Brazil] ▶Projeto TRAJETÓRIAS. Fundação Joaquim Nabuco, Recife, Brasil [Brazil] ▶Galeria Anna Maria Niemeyer, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] 2006 ▶Galeria de Arte da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil [Brazil] 2005 ▶Instituto de Arte Contemporânea, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil [Brazil] ▶Galeria Murilo Castro, Belo Horizonte, Brasil [Brazil] ▶Espaço FURNAS Cultural, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] 2004 ▶Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba, Brasil [Brazil] 2003 ▶Galeria Mercúrio, São Paulo, Brasil [Brazil] ▶Museu de Arte de Ribeirão Preto, Brasil [Brazil] 1999 ▶Galeria do Atrium, São Paulo, Brasil [Brazil]
Exposições Coletivas [Group Exhibitions]
2012 ▶Annamaria Niemeyer:um caminho. Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶Espelho Refletido. Centro Cultural Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶05+50 MARP 20 Anos. Museu de Arte de Ribeirão Preto, Brasil [Brazil] ▶Panorama Terra. RIO+20, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] 2011 ▶Múltiplas Faces. Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Brasil [Brazil] ▶Nova Escultura Brasileira. Caixa Cultural, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶Galeria Anna Maria Niemeyer, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] 2010 ▶66 x 96. Paço das Artes, Brasil [Brazil] 2009 ▶NANO. Studio 44 Gallery, Estocolmo [Stockholm], Suécia [Sweden] 2008 ▶N MÚLTIPLOS. Galeria Murilo Castro, Belo Horizonte, Brasil [Brazil] ▶15º Salão da Bahia. Museu de Arte Moderna de Salvador, Brasil [Brazil] ▶Colección Metropolitana Contemporánea. Buenos Aires, Argentina ▶Arte Contemporânea Brasileira Emergente. Espacio Menosuno, Madri [Madrid], Espanha [Spain] ▶Table Tennis Art. Beijing, China [China] 2007 ▶Heterodoxia. Galeria Murilo Castro, Belo Horizonte, Brasil [Brazil] ▶Salão Paranaense. Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba, Brasil [Brazil] ▶FUNARTE, São Paulo, Brasil [Brazil] ▶Recortar e Colar | CRTL_C + CRTL_V. SESC Pompéia, São Paulo, Brasil [Brazil] ▶Novas Aquisições: Coleção Gilberto Chateaubriand. Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶Ícones. Galeria Murilo Castro, Belo Horizonte, Brasil [Brazil] 2006 ▶Transversal. Galeria Sérgio Caribé, São Paulo, Brasil [Brazil] ▶Projeto Pari: 30 artistas na Biblioteca. São Paulo, Brasil [Brazil] ▶FAKE. Galeria 90 Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶25 Artistas. Galeria Anna Maria Niemeyer, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶XIV Biennale Internationale del’Image. Nancy, França [France] ▶Água Corrente. Centro Cultural São Paulo, Brasil [Brazil] ▶Oblique. Galeria da Aliança Francesa, São Paulo, Brasil [Brazil] ▶XIV Universidarte. Galeria Especial, Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil]
▶NanoExposição, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Brasil [Brazil] 2005 ▶Re-Sinal-Iz-Ação. São Paulo, Brasil [Brazil] ▶7º Salão de Arte de Blumenau. Brasil [Brazil] ▶Paço das Artes/1a Ocupação. Paço das Artes, São Paulo, Brasil [Brazil] ▶VII Salón de Arte Digital de Habana. Havana, Cuba 2004 ▶VII Bienal do Recôncavo. São Félix, Brasil [Brazil] ▶I Salão Aberto. São Paulo, Brasil [Brazil] ▶Mostra Título de Pintura. Ateliê Aberto, Campinas, Brasil [Brazil] ▶6 X Tempo, Galpão Pompéia, São Paulo, Brasil [Brazil] ▶CORPO. Museu de Arte de Ribeirão Preto, Brasil [Brazil] ▶Museum of Latin American Art, Los Angeles, EUA [USA] ▶Palmo Quadrado. Palo Alto Art Center, EUA [USA] 2003 ▶60° Salão Paranaense. Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba, Brasil [Brazil] ▶35° Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba. Brasil [Brazil] ▶Museu de Arte Contemporânea de Campinas, Brasil [Brazil] ▶6° Salão de Arte Contemporânea de Americana. Museu de Arte Contemporânea de Americana, Brasil [Brazil] ▶31° Salão de Arte Contemporânea de Santo André. Brasil [Brazil] 2002 ▶59° Salão Paranaense. Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Brasil [Brazil] ▶9° Salão de Arte Contemporânea. São Bernardo do Campo, Brasil [Brazil] 2001 ▶Noho Gallery, Nova York [New York], EUA [USA]
Prêmios [Awards]
2007 ▶Prêmio Aquisição [Acquisition Award]. Edital Bienal Salão Paranaense, Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba, Brasil [Brazil] 2005 ▶Prêmio Espaços de Artes Visuais. FUNARTE, São Paulo, Brasil [Brazil] 2003 ▶Prêmio Aquisição [Acquisition Award]. 31° Salão de Arte Contemporânea de Santo André, Brasil [Brazil] 2002 ▶Prêmio Aquisição [Acquisition Award]. 9° Salão de Arte Contemporânea de São Bernardo do Campo, 2002, Brasil [Brazil] 2001 ▶Prêmio Governador Mário Covas. Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, 2001, Brasil [Brazil]
Coleções Públicas e Particulares [Public and Private Collections]
▶Casa do Olhar / Prefeitura de Santo André, Brasil [Brazil] ▶Centro de Arte Contemporáneo Wifredo Lam, Havana, Cuba ▶Colección Metropolitana Contemporanea, Buenos Aires, Argentina ▶Fundação Joaquim Nabuco, Recife, Brasil [Brazil] ▶Instituto de Arte Contemporânea, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil [Brazil] ▶MAC USP Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Brasil [Brazil] ▶Museu de Arte Contemporânea / João Sattamini, Niterói, Brasil [Brazil] ▶Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba, Brasil [Brazil] ▶Museu de Arte Moderna / Gilberto Chateaubriand, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶Museu de Arte de Ribeirão Preto, Brasil [Brazil] ▶Museum of Latin-American Art, Los Angeles, EUA [USA] ▶Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil [Brazil] ▶Alexandre Martins Fontes, São Paulo, Brasil [Brazil] ▶Antonio Celso Ribeiro, Belo Horizonte, Brasil [Brazil] ▶Fernando Abdalla, São Paulo, Brasil [Brazil] ▶Márcio Silveira, São Paulo, Brasil [Brazil] ▶Regina e Delcir da Costa, Belo Horizonte, Brasil [Brazil] ▶Renata e Paulo Marinho, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶Toni Vanzollini, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil]
Sem título [Untitled] 2014 assemblage [assemblage] dimensões variáveis [variable dimensions] Sem título [Untitled] 2013 madeira, ferramenta, folhas artificiais [wood, tool, artificial leaves] 95 x 72 x 45 cm [37.4 x 28.3 x 17.7 in]
Sem título [Untitled] 2013 madeira, vassoura, folhas artificiais [wood, broom, artificial leaves] 38 x 17 x 146 cm [15 x 6.6 x 57.4 in]
Sem título [Untitled] 2013 Ancinho, madeira, folhas artificiais [Rake, wood, artificial leaves] 135 x 36 x 24 cm [53 x 14 x 9.5 in] Sem título [Untitled] 2013 madeira, martelo, folhas artificiais [wood, hammer, artificial leaves] 195 x 62 x 28 cm [76.7 x 24.4 x 11 in]
Sem título [Untitled] 2013 martelo, madeira, folhas artificiais [hammer, wood, artificial leaves] 32 x 18 x 20 cm [12.6 x 7 x 8 in] Sem título [Untitled] 2013 pá, madeira, folhas artificiais [trowel, wood, artificial leaves] 28 x 30 x 20 cm [11 x 11.8 x 8 in]
Sem título [Untitled] 2013 madeira, objetos, folhas artificiais [wood, objects, artificial leaves] 51 x 45 x 103 cm [20 x 17.7 x 40.5 in]
Sem título [Untitled] 2014 assemblage [assemblage] 40 x 34 x 61 cm [15.7 x 13.3 x 24 in]
Sem título [Untitled] 2013 assemblage [assemblage] 40 x 50 x 88 cm [15.7 x 19.6 x 34.6 in]
Sem título [Untitled] 2013 assemblage [assemblage] 28 x 25 x 138 cm [11 x 10 x 54.3 in]
Sem título [Untitled] 2013 assemblage [assemblage] 53 x 44 x 189 cm [20.8 x 17.3 x 74.4 in]
Sem título [Untitled] 2014 assemblage [assemblage] 57 x 40 x 91 cm [22.4 x 15.7 x 35.8 in]
Sem título [Untitled] 2013 assemblage [assemblage] 43 x 33 x 174 cm [17 x 13 x 68.5 in]
Sem título [Untitled] 2013 assemblage [assemblage] 47 x 35 x 184 cm [18.5 x 13.7 x 72.4 in]
Sem título [Untitled] 2014 assemblage [assemblage] 215 x 52 x 32 cm [ 84.6 x 20.5 x 12.6 in]
Sem título [Untitled] 2013 assemblage [assemblage] 35 x 15 x 14 cm [13.7 x 6 x 14 in]
Sem título [Untitled] 2013 assemblage [assemblage] 29 x 9 x 3 cm [11.4 x 3.5 x 1.1 in]
Realização I Accomplished by
Impressão I Printed by
Sem título [Untitled] 2013 madeira, martelo [wood, hammer] 48 x 25 x 25 cm [18.8 x 8.6 x 8.6 in] Sem título [Untitled] 2013 madeira, tesoura para jardinagem, folhas artificiais [wood, gardening scissors, artificial leaves] dimensões variáveis [variable dimensions]
Projeto Gráfico l Graphic Design
Fotos | Photos by Guilherme Gomes © abril 2014
Sem título [Untitled] 2013 madeira, ferramenta, folhas artificiais [wood, tool, artificial leaves] 40 x 22 x 123 cm [15.7 x 8.6 x 48.4 in]