Pedro Varela
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Pedro Varela 19 de outubro a 16 de novembro de 2013
A noite mais escura e eu Esta exposição de Pedro Varela começa à noite. Noite alta, noite fechada. É neste momento da hora mais escura que somos convidados a entrar em sua obra mais recente. Com este conjunto de trabalhos que o visitante vê logo ao entrar na Zipper Galeria, o artista dá um passo mais firme na direção da pintura. Faz isso sem medo. Ou, o que talvez seja ainda melhor, plasmando este e outros medos do desconhecido no processo de realização de cada tela. Há um grande contraste com a atmosfera extremamente colorida de alguns de seus trabalhos anteriores, tanto as aquarelas quanto as colagens feitas com adesivo, em que a influência tropical era clara, intensa, solar. Agora, continuamos nos trópicos, mas estamos sob a luz feminina, fugidia e indireta da lua. As pinturas deste início da mostra, mergulhadas no índigo, formam massas noturnas que têm grande impacto à distância. E que vão se revelando em diversos tons de azul à medida que chegamos mais perto. A tela escolhida para abrir a montagem destaca esta visão na escuridão, na qual os seres e objetos se revelam conforme o olho se acostuma à falta de luz. Entramos na floresta, rumo ao desconhecido. É interessante que Varela tenha escolhido justamente a mata fechada para iniciar esta mostra noturna. Nos contos clássicos infantis, sempre há uma floresta, sinônimo do perigo, do mistério e do amadurecimento dos personagens. Chapeuzinho Vermelho, o Pequeno Polegar, Branca de Neve e os irmãos João e Maria passaram pela prova de fogo da floresta. Pedro também passa, nos faz passar, e logo no início da caminhada percebemos que ultrapassamos a clareira de mãos dadas com Goya e Bosch. Encontramos jacarés, cobras e animais um tanto fantásticos estão à espreita e vão se desenhando no primeiro plano e se perdendo no fundo de azuis. A viagem até as histórias infantis não se faz ao acaso: a ideia de narrativa, de um fluxo de imagens que se dá quase como o virar de páginas de um livro, sempre esteve presente na trajetória do artista. O uso deste verbo, “desenhar”, também não é aleatório. É interessante perceber como Varela enfrenta o desafio de aumentar a voltagem da carga pictórica de seus trabalhos sem, no entanto, abandonar a perspectiva do desenho. É como se desbravasse a floresta e enfrentasse a noite de uma nova etapa tendo ao seu lado sua história e o patrimônio acumulado em anos de atividade artística. A escolha do azul também é salutar. É o azul da caneta esferográfica, tantas vezes usado por ele para desenhar, também o azul com que transforma a porta de vidro que dá para a edícula da Zipper em um jardim de transparências. Nestas telas, o desenho se faz presente em figuras que se assemelham a aparições ou delírios, sonhos ou pesadelos desta noite de verão. São esboços que saltam do fundo pictórico, em meio a montanhas que apenas entrevemos, lapsos de luminosidade no meio desta vegetação no breu. Percorremos as pinturas de índigo e chegamos a uma fase transitória da montagem, em que a noite escura vira madrugada. O branco começa a se fazer presente em uma tela na passagem entre os dois espaços do grande salão da Zipper. Nesta mistura de Vanitas com Carmen Miranda, Varela reafirma suas veias latino-americanas, trabalhadas sempre de forma desavergonhada e profunda. Os abacaxis, flores e abacates que eram vistos na noite escura ficam aqui mais sinuosos, destacados em suas curvas, que dão vida nova à caveira “tchicatchicabum”, destacando, como em uma fiesta, o aspecto transitório da morte e da própria pintura. A chegada do branco e dos primeiros raios de luz faz com que enxerguemos os tons mais escuros da noite azulada sob outras perspectivas. Vemos que é um azul Klein, mergulho no corpo da cor. E um azul Matisse, cor táctil, cor para tocar. Um azul nanquim, carimbo, escrita. Um azul mouro e da África do norte – turquesa para espantar os maus espíritos. As aquarelas da segunda sala nos mostram este azul cada vez mais desenhado no fundo branco e nos fazem voltar às cidades – ora flutuantes, ora submersas – que sempre marcaram o trabalho de Varela.
Nesta mostra, é fácil perceber um paralelo com a obra de dois pintores muito importantes para a história da arte brasileira recente: Luiz Zerbini e Adriana Varejão. Do primeiro, Varela se aproxima através desta sem-vergonhice tropical, este despudor no trato da exuberância, e uma fusão entre dois estatutos importante do fazer pictórico: a natureza morta e a paisagem. Tanto para Zerbini quanto para Varela, é difícil dizer o que é uma coisa e o que é outra. A vizinhança com Varejão se dá por caminhos enviesados e, por isso mesmo, talvez ainda mais potentes. O azul sobre branco de Varela também deságua, como o de Varejão, na porcelana da Companhia das Índias, elemento que une o Brasil – o berço barroco da arte feita em nossas terras – a Portugal e ao Oriente. Aleijadinho formou seu olhar vendo porcelanas chinesas, que chegavam a Minas Gerais vindas dos postos coloniais portugueses no extremo Oriente. Não por acaso, seus santos têm olhos puxados e barbas de samurai. Varejão destaca esta encruzilhada em “Passagem de Macau a Vila Rica”, em que mostra duas paisagens – a da China, a do Brasil – perdidas na mesma névoa. Em outro trabalho, “Naufrágio da Companhia das Índias”, a artista apresenta o fundo do mar como um mosaico feito de cacos de louça quebrada, fragmentado em vários azuis possíveis. Varela nos oferece sua própria visão, cheia de vigor, para este patrimônio de qualquer brasileiro. Seu azul é marinho, está submerso nestas águas de muitos tempos e geografias. Seu azul também é celeste, como evidenciam castelos, torres e mirantes que flutuam nas pinceladas aguadas da aquarela. Falei de um azul Matisse e este é um artista fundamental para que se compreenda o terço final da exposição de Varela, em que a galeria chega às nuvens do branco. Um orientalista assumido, Matisse é uma influência latente para os trabalhos feitos com estilete sobre a folha branca, em que cidades surgem em meio uma neblina branca através dos lanhos, pequenas janelas de ausência, criados por Varela no papel. O trabalho de recorte, que dá corpo tridimensional a ideia de um desenho, também está presente em uma experiência nova, uma série de esculturas cuja base é um papel amassado. Apoiadas neste volume um tanto disforme, caótico, que traz a memória da mão como molde, nascem naturezas-mortas/paisagens, que estabelecem um diálogo muito forte com o Vanitas “tchicatchicabum” já citado. E fazem clara referência às “Droguinhas” de Mira Schendel. É curioso que, em novo trabalho de recorte e colagem com papel branco, Varela tenha chegado à conversa com uma artista que tem grande relação com a filosofia oriental. Em seu trabalho com tipografias e com palavras, Mira lida com a noção zen de que as áreas vazias podem ser um espaço cheio de significados. No seu caso específico, a ideia de que o silêncio – espaço em branco que envolve as palavras - também pode falar. É igualmente interessante que estas “d’après Droguinhas” sejam, a um só tempo, o fecho e a possibilidade de reinício do percurso da mostra. Com os trabalhos brancos de corte e cola, Varela faz com que sua exposição amanheça. Mas o azul do outro lado da sala está ali para nos lembrar: enquanto experimentamos a aurora, outra noite se desenha em algum lugar de nosso mundo. Um P.S. necessário. Poderia sacar a máxima sobre um “ladrão que rouba ladrão” para falar do título deste texto, retirado de um livro de contos de Lygia Fagundes Telles. Sua atmosfera melancólica e às vezes soturna se afina bastante com esta exposição. Varela e Lygia têm em comum o fato de, como eu, serem “bons ladrões”: a escritora também “roubou” o seu título, que veio do poema Assovio, de Cecília Meireles. É com o início dele que me despeço. Ou me desperto, talvez: “Ninguém abra a sua porta/ para ver que aconteceu:/ saímos de braço dado/ a noite escura e mais eu”.
Daniela Name, 2013
The darkest night and I This Pedro Varela exhibition begins at night. High night, closed night. It’s at this darkest hour that we are invited to enter his latest work. With this set of works, seen as soon as one steps into the Zipper gallery, the artist takes a definitive stride towards painting. Which he does fearlessly. Or, perhaps even better, shaping this and other fears of the unknown in the process of creating each piece. It contrasts starkly with the extremely colourful atmosphere of some of his previous works, both the water colours and the collages made with adhesive, which carried a clear, intense and sunny tropical influence. Here, we are still in the tropics, but under the feminine, fleeting and indirect light of the moon. The first paintings of this show, immersed in indigo, form nocturnal masses of great impact from afar. And they are gradually revealed in various tones of blue as we approach. The painting chosen to open the ensemble highlights this vision in the dark, in which beings and objects are revealed as the eye becomes accustomed to the weak light. We enter the forest, towards the unknown. It’s interesting that Varela has chosen precisely the closed woods to open this nocturnal exhibition. In classic children’s tales there is always a forest, synonymous with danger, mystery and the maturing of the characters. Little Red Riding Hood, Tom Thumb, Snow White and Hansel and Gretel all passed through the forest’s acid test. Pedro also passes through it, makes us do likewise, and right at the start of the path we realise that we have gone past the clearing hand in hand with Goya and Bosch. We find somewhat fantastical alligators, snakes and animals lurking, being drawn in the foreground and lost in the background of blues. The journey to children’s stories is not made by chance: the idea of narrative, of a flow of images that comes about almost like the turning of a book’s pages, has always been present in the artist’s works. The use of this verb, “to draw”, is also not random. It is interesting to see how Varela tackles the challenge of upping the voltage of the pictorial charge of his works without, however, abandoning his perspective of drawing. It is as if he were venturing into the forest and facing the night of a new stage, flanked by his history and stock he has accumulated over years of artistic activity. The choice of blue is also a wholesome one. It is the blue of the ballpoint pen, so often used by Varela to draw, and also the blue with which he transforms the glass door leading to the outbuilding of the Zipper into a garden of transparencies. In these pieces, drawing features in figures that resemble apparitions or fantasies, dreams or nightmares of this midsummer night. They are sketches that leap from the pictorial background, amid mountains that we only glimpse, glints of light amid this vegetation in the darkness. We follow the indigo paintings and arrive at a transient phase of the assembly, where the dark night becomes early morning. White begins to appear in a painting in the corridor between the two spaces of the gallery’s main room. In this mixture of Vanitas with Carmen Miranda, Varela reaffirms his Latin American veins, always worked in an unashamed and profound manner. The pineapples, flowers and avocado pears that were seen in the dark night are now more sinuous, highlighted in their curves, which give new life to the “tchicatchicabum” skull, highlighting, as in a fiesta, the transitory aspect of death and of painting itself. The arrival of the white and the first rays of light allow us to see the darkest tones of the bluish night from other perspectives. We can see it is a Klein blue; a plunge into the body of the colour. And a Matisse blue; tactile colour, colour to touch. An India ink blue, a stamp, writing. A Moorish blue, a blue from North Africa – turquoise to scare off the bad spirits. The water colours of the second room show us this blue more and more drawn into the white background and take us back to the cities – now floating, now submersed - that always mark Varela’s work.
It is easy, in this exhibition, to draw a parallel with the work of two very important painters for the recent history of Brazilian art: Luiz Zerbini and Adriana Varejão. Varela speaks to the former through this tropical unashamedness, this unabashed treatment of exuberance and a fusion between two significant statutes of painting: still life and landscape. For both Zerbini and Varela, it is hard to say which is one and which is the other. The relation with Varejão arises through zigzagging, yet for that very reason, perhaps even more powerful paths. Varela’s blue on white also flows out, as does Varejão’s, in the Companhia das Índias chinaware, an element that unites Brazil - the baroque cradle of art made in our land – to Portugal and the East. Aleijadinho developed his eye through studying Chinese porcelain which arrives in Minas Gerais from the Portuguese colonial outposts in the Far East. Not by chance, his saints have slanted eyes and samurai beards. Varejão highlights this crossover in “Passagem de Macau a Vila Rica” [Passage from Macau to Vila Rica], in which exhibition two landscapes – of China, and of Brazil - are lost in the same mist. In another work, “Naufrágio da Companhia das Índias” [Shipwreck of the Companhia das Índias], the artist presents the seabed with a mosaic made of shards of broken chinaware, fragmented into various possible blues. Varela offers us his own vision, full of life, of this heritage of any Brazilian. His blue is navy, it is submerged in these waters of many years and geographies. His blue is also sky, as demonstrated by the castles, towers and belvederes that float in the watery brush strokes. I spoke of a Matisse blue and this is a fundamental artist for understanding the final third of Varela’s exhibition, in which the gallery reaches the white clouds. A self-professed Orientalist, Matisse is a latent influence on the works made with a utility knife on white sheet, in which cities emerge amid a white fog through the small windows of void cut out from the paper by Varela. The cut-out work, which gives a three-dimensional body to the idea of a drawing, is also present in a new experiment, a series of sculptures which are mounted on scrunched up paper. Supported by this somewhat formless, chaotic mass, that brings to mind a hand as the mould, still-lives/landscapes are born, establishing a very strong dialogue with the already cited “tchicatchicabum” Vanitas. And they make a clear reference to Mira Schendel’s “Droguinhas”. Curiously, in another cut and paste work with white paper, Varela has contacted an artist who is strongly related to Eastern philosophy. In her work with typefaces and words, Mira deals with the Zen notion that empty areas can be a space full of meanings. In her case specifically, the idea that silence – a blank space which involves words – can also speak. It is equally intriguing that these “d’après Droguinhas” are, at once, the close and the possible restart of the course of the exhibition. With the white cut and paste works, Varela brings his exhibition to dawn. But the blue from the other side of the room is still there to remind us: while we experience an aurora, another night is drawn somewhere in our world. A necessary P.S.: One might resort to the maxim of a “thief who steals from a thief” to talk about the title of this text, taken from a book of short stories by Lygia Fagundes Telles. Its melancholic and at times sombre atmosphere is very much in tune with this exhibition. Varela and Lygia have in common the fact that, like me, they are “good thieves”: the author also “stole” her title, which came from the Cecília Meireles’ poem Assovio. And it’s with the start of that poem that I end. Or awaken, perhaps: “Nobody opens the door/ to see what has happened:/ we leave arm in arm/ the dark night and I”.
Daniela Name, 2013
Pedro Varela Niterói, Brasil [Brazil], 1981 Vive e trabalha em [lives and works in] Petrópolis, Brasil [Brazil]
Formação [Education]
2005 ▶Gravura [Engraving]. Escola de Belas Artes, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] 2001-2006 ▶Arte e Filosofia [Art and Philosophy]. Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶Pintura [Painting]. Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶Arte Hoje [Art Today]. Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil]
Exposições Individuais [Solo Exhibitions] 2013 ▶Pedro Varela. Zipper Galeria, São Paulo, Brasil [Brazil] ▶Pedro Varela. Xippas, Montevidéu [Montevideo], Uruguai [Uruguay] ▶Le Brésil Rive Gauche. Le Bon Marché Rive Gauche, Paris, França [France] ▶Cuarta Edición del Concurso + Solo Show Arcos Dorados de Pintura Latinoamericana. Buenos Aires, Argentina. 2012 ▶Al Mal Tiempo Buena Cara (com [with] Maria Isabel Rueda). Product/81 Gallery, Miami, Estados Unidos [EUA] ▶Nouvelles Indes. 11 Bis Project Space, Paris, França [France] ▶Paisagem Flutuante. Centro Cultural do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, São Paulo, Brasil [Brazil] ▶Tropical. Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] 2011 ▶O Fim da Civilização. Ateliê 397, São Paulo, Brasil [Brazil] ▶Ainda Viva. Zipper Galeria, São Paulo, Brasil [Brazil] 2010 ▶Espaço SESC Copacabana, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶Cidade Flutuante. Paço das Artes, São Paulo, Brasil [Brazil] ▶Ciudad de Arena. Galeria Enrique Guerrero, Cidade do México [Mexico City], México [Mexico] 2009 ▶A Gentil Carioca, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] 2008 ▶Ciudad Flotante. Galeria H10, Valparaíso, Chile 2006 ▶Mirante. A Gentil Carioca, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil]
Exposições Coletivas [Group Exhibitions] 2013 ▶Tiro no escuro. Galeria Bangbang, Lisboa [Lisbon], Portugal ▶SMART Festival. San Miguel Allende, México [Mexico] 2011 ▶Convivendo com Arte: Pintura Além dos Pinceis. Centro de Exposições da Torre Santander, São Paulo, Brasil [Brazil] ▶Ó o auê aí, ó! Maria Isabel Rueda e Pedro Varela. Espaço Multifoco, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶Só para Raros, Só para Loucos. Galeria Jaqueline Martins, São Paulo, Brasil [Brazil] ▶Gigante por Su Propia Naturaleza. Instituto Valenciano de Arte Moderno, Valência [Valencia], Espanha [Spain] ▶Pontos de encontro: Carolina Ponte e Pedro Varela. Centro Cultural da Caixa Econômica, Salvador, Brasil [Brazil] ▶62º Salão de Abril. Galeria Antonio Bandeira, Fortaleza, Brasil [Brazil] ▶Desenho em Campo Ampliado. Espaço Cultural Sérgio Porto, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] 2010 ▶Silêncio, Zipper Galeria, São Paulo, Brasil [Brazil] ▶Chez Toi, Exposition Éphémère n°1, Art Contemporain Brésilien. See Art + Advisory, Paris, França [France] ▶Arquivo Geral. Centro de Artes Helio Oiticica, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶Converging Trajectories. Modified Arts Gallery, Phoenix, EUA [USA] ▶Além do Horizonte. Galeria Amarelonegro, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶Diversidade e Afinidades: Universo x Reverso. ECCO Brasília, Brasil [Brazil] ▶Uma Gentil Invenção. Palácio das Artes, Belo Horizonte, Brasil [Brazil] ▶Sobre Ilhas e Pontes. Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶] Entre [. Galeria de Arte, Instituto Brasil Estados Unidos, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶Liberdade É Pouco, O que Eu Desejo Ainda Não Tem Nome. Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] 2009 ▶Estranho Cotidiano. Galeria Movimento, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶Realidades Impossíveis. Ateliê 397, São Paulo, Brasil [Brazil] ▶Alcova. Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶Pontos de Encontro - Carolina Ponte e Pedro Varela. ECCO, Brasília, Brasil [Brazil] ▶Conexões. Centro de Cultura de Petrópolis, Brasil [Brazil] ▶Projeto Tripé. SESC Pompéia, São Paulo, Brasil [Brazil] ▶Nano Stockholm. Studio 44, Estocolmo [Stockholm], Suécia [Sweden] ▶Sitac VII. Galeria Enrique Guerrero, Cidade do México [Mexico City], México [Mexico]
2008 ▶Ação Entre Amigos. Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶Projeto Acervo. Espaço Bananeiras, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶Arte Contemporânea e Patrimônio. Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶Desenho em Todos os Sentidos. SESC Petrópolis, Brasil [Brazil]; SESC Teresópolis, Brasil [Brazil]; SESC Friburgo, Brasil [Brazil] ▶Sangue Novo. Museu Bispo do Rosário, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶Paper Trail: 15 Brazilian Artists. Allsopp Contemporary, Londres [London], Inglaterra [England] ▶A Gentil Carioca, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] 2007 ▶Cardinal Points/Puntos Cardinales: A Survey of Contemporary Latino and Latin American Art from the Sprint Nextel Art Collection. Art Museum of South Texas, Corpus Christi, Texas, EUA [USA] ▶Projeto SESC A Gentil Carioca. SESC Crato, Brasil [Brazil] ▶Retratos do Brasil, das Ruas e Sobre as Ruas. SESC Madureira, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶Novas Aquisições – Coleção Gilberto Chateaubriand. Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] 2006 ▶A Gentil Carioca: Terceiro Aniversário. Largo das Artes, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶Em Torno do Entorno. Museu do Ingá, Niterói, Brasil [Brazil] ▶25º Arte Pará. Museu do Estado do Pará, Belém, Brasil [Brazil] ▶Gentil Carioca. Daniel Reich Gallery, Nova York [New York], EUA [USA] ▶Nanoexposição. Galeria de Arte Espaço Universitário, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Brasil [Brazil] ▶Estúdio 260, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶A.H. Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] 2005 ▶Caderno de Notas. Associação Brasileira de Imprensa, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶Nanoexposição. Galeria Murilo Castro, Belo Horizonte, Brasil [Brazil] ▶πrata. Rio de Janeiro, Brasil [Brazil]; Niterói, Brasil [Brazil] ▶Nanointervenção. Atelier Eliane Prolik, Curitiba, Brasil [Brazil] ▶Educação, Olha!, A Gentil Carioca, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶Novíssimos 2005. Galeria de Arte, Instituto Brasil Estados Unidos, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶πNeo. Ateliê do Cadú, Niterói, Brasil [Brazil] ▶π=X2. Sala José Cândido de Carvalho, Niterói, Brasil [Brazil] ▶π =X. Circuito Aberto, Niterói, Brasil [Brazil] 2004 ▶Pedro Varela e Carolina Ponte. Escola de Belas Artes, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶XIV Salão dos Alunos da Escola de Belas Artes da UFRJ - Seleção 2004. Instituto dos Arquitetos do Brasil, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶Iowa Biennial: Exhibition of Contemporary Miniature Prints. University of Iowa, Iowa City, EUA [USA] ▶Imaginário Periférico: Vestível. Centro de Artes de Nova Friburgo, Brasil [Brazil] ▶Diálogos Plurais. Centro de Artes Calouste Gulbenkian, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶XII Universidarte. Campus Menezes Côrtes, Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶Universidade Salgado de Oliveira, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] 2003 ▶XIII Salão da Escola de Belas Artes - Seleção 2003. Instituto dos Arquitetos do Brasil, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶12º Encontro de Artes Plásticas de Atibaia. Brasil [Brazil] ▶Arte no Fórum. Escola de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶XII Salão dos Alunos da Escola de Belas Artes da UFRJ. Espaço Cultural do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶X UniversidArte. Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶Gravuras em Pequenos Formatos. Galeria do SESC da Tijuca, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] 2001 ▶Mostra de Gravura. SESC Niterói, Niterói, Brasil [Brazil] ▶Sala Escura. Diamantina, Brasil [Brazil] ▶MostraArte II - Salão da Escola de Belas Artes da UFRJ. Galeria Maria Martins, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶Exposição Comemorativa dos 185 anos da Escola de Belas Artes. Forte de Copacabana, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶Salão Comemorativo dos 185 anos da Escola de Belas Artes da UFRJ. Espaço Cultural do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] 2000 ▶UFRJ 2000, 80 anos de Excelência. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil [Brazil]
Prêmios [Awards] 2006 ▶Menção Honrosa [Honorable Mention]. 25º Arte Pará, Belém, Brasil [Brazil] w2001 ▶Menção Honrosa [Honorable Mention]. Salão Comemorativo dos 185 anos da Escola de Belas Artes da UFRJ. Espaço Cultural do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro, Brasil [Brazil]
Coleções públicas [Public collections] ▶Coleção SESC, São Paulo, Brasil [Brazil] ▶Gilberto Chateaubriand/Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] ▶Montblanc México, Cidade do México [Mexico City] ▶Sprint Nextel Art Collection, Overland Park, EUA [USA]
Sem título (da série Noite) 2013 [Untitled (from the series Noite)] acrílica sobre tela [acrylic on canvas] 200 x 200 cm [78.7 x 78.7 in]
Sem título (da série Noite) 2013 [Untitled (from the series Noite)] acrílica sobre tela [acrylic on canvas] 200 x 200 cm [78.7 x 78.7 in]
Sem título (da série Noite) 2013 [Untitled (from the series Noite)] acrílica sobre tela [acrylic on canvas] 200 x 200 cm [78.7 x 78.7 in]
Sem título [Untitled] 2013 papel, cola e tinta branca [paper, glue, white paint] 35 x 30 x 40 cm [13.8 x 11.8 x 15.7 in]
Sem título (da série Noite) 2013 [Untitled (from the series Noite)] acrílica sobre tela [acrylic on canvas] 152 x 130 cm [59.8 x 51.2 in]
Realização I Accomplished by
Impressão I Printed by
Projeto Gráfico l Graphic Design Chica Chica Boom Chic 2012 acrílica sobre tela [acrylic on canvas] 200 x 200 cm [78.7 x 78.7 in]
Fotos | Photos by Guilherme Gomes
Sem título [Untitled] 2013 papel, cola e tinta branca [paper, glue, white paint] 30 x 30 x 30 cm [11.8 x 11.8 x 11.8 in]
Sem título [Untitled] 2013 papel, cola e tinta branca [paper, glue, white paint] 30 x 30 x 30 cm [11.8 x 11.8 x 11.8 in]
© novembro 2013
Sem título [Untitled] 2013 acrílica sobre tela [acrylic on canvas] 90 x 180 cm [35.4 x 70.9 in]
Sem título [Untitled] 2013 acrílica sobre linho [acrylic on linen] 50 x 150 cm (50 x 50 cm cada) [19.7 x 59.1 in] (19.7 x 19.7 in each)
Sem título [Untitled] 2013 papel, cola e tinta branca [paper, glue, white paint] 30 x 45 x 30 cm [11.8 x 17.7 x 11.8 in]
Sem título [Untitled] 2013 papel, cola e tinta branca [paper, glue, white paint] 30 x 30 x 30 cm [11.8 x 11.8 x 11.8 in]
Sem título [Untitled] 2013 acrílica sobre linho [acrylic on linen] 40 x 180 cm [15.7 x 70.9 in] Sem título [Untitled] 2013 acrílica sobre linho [acrylic on linen] 30 x 200 cm [11.8 x 78.7 in]
Sem título [Untitled] 2013 acrílica sobre tela [acrylic on canvas] 146 x 152 cm [57.5 x 59.8 in]