Ricardo van Steen | NOIR

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Ricardo van Steen



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Ricardo van Steen 18 de maio a 15 de junho de 2013 May 18 to June 15, 2013


Pingue-pongue cósmico Editado por Mario Cesar Carvalho Num dia de abril de 2012, os artistas Sandra Cinto e Albano Afonso foram ao estúdio de Ricardo van Steen para conversar sobre o mundo além das nuvens, internet e a vertigem das alturas que remete ao romantismo - sempre guiados pelas aquarelas de van Steen. A conversa, que continuou por e-mail, ficou mais ou menos assim: S&A - Pensando simbolicamente o céu como algo inalcançável do nosso ponto vista da terra, manifestação direta da transcendência, da perenidade, suas aquarelas nos colocam em uma posição de vermos, de estarmos acima do céu, num além-céu. Qual a sensação de voar, de estar acima das nuvens? RVS - É, antes de qualquer coisa, sair de si, é abandonar a civilização, imergir em uma nova dimensão de tempo e de espaço. Cada um desses céus foi experimentado por pessoas que cruzaram de avião os céus do planeta. No momento em que puxaram a câmera e enquadraram apenas o cenário que as maravilhava, essa exclusão de tudo, até da moldura da janela, foi a maneira que cada um deles encontrou para eliminar os resquícios da sua realidade. Do avião, aquela visão é fugaz e não dá para pedir para o piloto esperar um pouquinho. Nas aquarelas esse prazer dura o tempo que o espectador quiser. S&A - Nas escolhas das imagens de céus capturadas na internet, a busca por uma perspectiva do além-céu surgiu deste o começo do projeto? RVS - A busca por uma perspectiva do além-céu foi o ponto de partida. Há um ano escrevo quase todos os dias no Google os termos “sobre as nuvens”, “above the clouds”, “au dessous des nouages”, “sopra le nuvole”. Fui selecionando um apanhado de registros que me trouxessem uma nova dimensão em relação ao céu. E, graças ao talento de interpretação do Google, fui levado para imagens de satélites, que me abriram um novo horizonte de possibilidades.

S&A - É instigante pensar o movimento e o deslocamento de seus céus, da pessoa que faz uma viagem. Uma imagem que é capturada na altitude, postada na rede, capturada por redes, por filtros e reconstruída no campo do papel apoiado sobre a mesa. No momento que ela vai para o plano da parede emoldurado, volta a ser janela e nos coloca novamente na perspectiva imersiva de quem fez a fotografia postada que deu origem a este céu. A percepção do céu é de um horizonte infinito. Quando vemos as aquarelas num primeiro momento, não temos a percepção de que elas são quadradas. As imagens parecem se alongar e se estender além da forma predefinida. Todos os quadros têm a mesma dimensão e, quando colocados lado a lado, nos passam uma forte noção de movimento nos dando novamente a percepção de um horizonte infinito. As palavras “plano”, “tempo”, “movimento” e “enquadramento” nos faz pensar em cinema. Cada aquarela é como um plano-sequência que nos leva para uma longa viagem. As imagens também passam uma sensação de mergulho, de velocidade, que fica evidente na pintura do astronauta em voo cego. RVS - A experiência no cinema se reflete na construção de uma narrativa com vários pontos de vista, no comprometimento em transportar o espectador gradativamente para outra dimensão. Ora a visão é subjetiva e vivencial, portanto dinâmica e fugaz. Ora ela enquadra o personagem voando, estabelece um momento de equilíbrio e freagem de tempo. Há ainda momentos em que essa visão é tão ampla e inalcançável que remete ao eterno, imemorial. Essa combinação de ritmos e sensações, pouco a pouco, envolve o espectador. O prazer não está somente em atingir as alturas. Gostoso é poder ficar flutuando ali, entre o futuro e o passado. S&A - Pensando em cinema, futuro e passado, vem à mente o filme Viagem à Lua, de Georges Méliès, com todo o fascínio do homem pelo espaço, o sonho de voar, de estar nas alturas.


S&A - Num primeiro momento há a impressão de estarmos vendo fotografias. Conversando com alguns amigos que também viram suas aquarelas, eles também tiveram esta mesma sensação. Quando olhamos de perto, vemos as marcas e movimentos do pincel. Então notamos o quão abstrata e difusa são estas imagens - características que dizem respeito às próprias nuvens em suas formas confusas e indefinidas. O fato de serem P&B dá um ar de nostalgia de um tempo indefinido de infinito. Dentro deste infinito há muito silêncio, mas ao mesmo tempo há uma atmosfera de ficção cientifica que nos coloca num futuro em que colonizaremos o espaço sideral e a visão de nossas janelas será a imensidão do espaço. RVS - Acho que o título Noir vem daí, além, claro, de fazer referência à cor. Curioso como o P&B não é uma representação de uma época em particular. Desde sempre o homem teve as duas opções de representação. Desde o desenho até gravura, e graças à sua evolução, à fotografia e ao cinema, que agora dão lugar ao digital, sempre existiu uma vontade de restringir a observação do tema pelo seu aspecto estrutural e por suas intenções, prescindindo dos efeitos inebriantes do espectro cromático. Todas as imagens originais que inspiraram essa série eram registros em cores que reduzi ao P&B. Essa escolha foi a primeira forma de me apropriar das imagens. O segundo passo foi repensá-las dentro de um campo quadrado, às vezes ampliando partes, outras distorcendo a imagem até que ficasse quadrada, dando um novo sentido aos espaço. O formato quadrado me encantou pela primeira vez quando adquiri uma câmera Polaroid SX70, mídia que sempre usei pela possibilidade de novos enquadramentos e pela riqueza de cores. S&A -Em sua pesquisa há passagens por diversas mídias. Para a finalização da obra você opta por uma técnica tradicional, tendo a água, elemento indissociável da nuvem, como base na construção das imagens.

RVS - Aprecio muito as técnicas antigas. A da aquarela é baseada num alto volume de água misturado a uma quantidade mínima de pigmento e cola. Para obter uma tonalidade escura é necessário aplicar várias demãos e aguardar um bom tempo a secagem entre elas. É uma técnica muito antiga cujo aparecimento, se supõe, esteja relacionado com a invenção do papel e dos pincéis fabricados com pelo de coelho - ambos surgidos na China há mais de 2000 anos. É um exercício de persistência e interatividade com os poderes da água e os caprichos do pincel. Quando eu uso uma imagem de satélite como ponto de partida, estou conectando extremidades do conhecimento, para quem sabe, nesse campo de força que se cria com o acúmulo dos poderes das duas formas de expressão, colocar o espectador em um lugar até aqui desconhecido. S&A - De alguma maneira, suas pinturas nos remetem à obra de Caspar David Friedrich, O Peregrino Sobre o Mar de Névoa (1818). Você nos convida a experimentar a condição do peregrino sobre as nuvens ou, talvez, nos coloque num estado de deriva sobre as nuvens. Nos faz pensar no romantismo e no sublime. RVS - Me identifico muito com a crítica dos românticos ao modo excessivamente racionalista e materialista de conceber o homem e o mundo. No romantismo, a visão do inatingível trazia um ponto de vista do homem sempre no ponto mais alto que pudesse chegar, longe de tudo, mas com os pés no chão. Minha visão é a do Boeing 747, é a do satélite, o ponto de vista das máquinas, a altura é até mil vezes maior do que a dos pintores do século XIX. Hoje, para poder dar um tempo e olhar para dentro, você tem voar muito mais alto, fugir da pressão por resultados, da insistência para que aceite mais e mais essa vida encaixotada. E ainda precisa lidar com uma força de atração incrível que te suga para dentro do mundo virtual.


Cosmic Ping-Pong Edited by Mario Cesar Carvalho One day in April 2012, artists Sandra Cinto and Albano Afonso went to Ricardo van Steen’s studio to discuss the world beyond the clouds, the internet and the dizzy heights of Romanticism, making constant reference to Van Steen’s watercolours. The conversation was continued through email exchange, and went something like this: S&A - In considering the sky in symbolical terms as something unreachable from our perspective on earth and a direct manifestation of transcendence and continuity, your watercolours place us in a position of seeing and being above the earth, in a beyond-sky. What does it feel like to fly, to be above the clouds? RVS - First of all, it’s about leaving yourself, leaving civilisation behind, being immersed in a new dimension of time and space. Each of these skies was experienced by people who crossed the planet’s skies in an aeroplane. When they took out their cameras and framed the very scene which captivated them, this means of excluding everything else, even the window frame, was how each of them was able to erase the traces of their reality. The vision from the plane is fleeting, and you cannot ask the pilot to wait for a moment. In the watercolours, this pleasure lasts as long as the viewer so desires. S&A - Did the search for a beyond-sky perspective arise at the beginning of the project, with the selection of images of captured skies on the internet? RVS - The search for a beyond-sky perspective was the starting point. For the past year, I have been entering the terms “sobre as nuvens”, “above the clouds”, “au dessous des nouages” and “sopra le nuvole” into Google almost every day. I started selecting a handful of entries which offered a new perspective on the sky. And, thanks to Google’s interpretative talent, I was shown images of satellites, which opened up a new horizon of possibilities.

S&A - It is thought provoking to consider the movement and shifts in your skies, of the person making a journey. An image captured up high, posted online, captured by meshes and filters and reconstructed on paper resting on a table. As soon as it is framed and transferred to the plane of the wall, it becomes a window again, and immerses us back into the perspective of whoever posted the photo which produced this sky. The perception of the sky is of an infinite horizon. When we first see the watercolours, we do not realise that they are square, the images seem to be elongated and extended beyond the pre-defined format. All of the images are the same size, and when placed side by side, they transmit a strong sense of movement, giving us the impression once again of an infinite horizon. The words ‘plane’, ‘time’, ‘movement’ and ‘framing’ make us think of cinema. Each watercolour is like a plane-sequence taking us on a long journey. The images also transmit a sense of plunging and of speed that is evident in the painting of the astronaut in blind flight RVS - The cinematic experience is reflected in the construction of a narrative from various points of view, in the commitment to gradually transporting the viewer to another dimension. Although the vision is subjective and based on experience and is therefore dynamic and fleeting, it frames the person flying, establishing a moment of balance in which time is paused. There are also moments when this vision is so wide and unreachable that it recalls the eternal, the immemorial. This combination of rhythms and sensations gradually engages the viewer. The pleasure is not just found in reaching the heights. It is also nice to be floating up there, between the future and the past. S&A - When thinking of cinema, the future and the past, Georges Méliès’ film A Trip to the Moon springs to mind, with all of man’s fascination with space, dreams of flying and being up high.


S&A - At first glance, we have the impression that we are looking at photographs. Friends of ours who have also seen your watercolours said they had the same sensation. When we look at them up close, we see the brush marks and strokes. We notice just how abstract and diffuse these images are, in a nod to the characteristics of clouds themselves with their confused and indefinite forms. The fact that they are black and white lends a nostalgic air of an indefinite, infinite time. Inside this infinite is very silent, but at the same time there is an element of science fiction which places us in a future in which we colonise outer space and the vision from our windows is the immensity of space.

RVS -I really admire the old techniques. Watercolours are based on a high volume of water mixed with a minimal quantity of pigment and glue. To obtain dark tones, you have to apply various layers and wait a while for each of them to dry. It is a very old technique thought to be related to the invention of paper and rabbit-hair paintbrushes, both emerging in China over 2000 years ago. It is a craft involving persistence and interactivity with the power of water and the whims of the brush, very Chinese. When I use a satellite image as a starting point, I am connecting extremes of knowledge, for those who know, this force field created by the accumulation of the powers of the two forms of expression, placing the viewer in a previously unknown position.

RVS - I think the title Noir stems from that, apart from referring to the colour, of course. It is funny how black and white does not represent a particular era. People have always had two options for representation. From drawings to etchings, and thanks to their evolution, photography and cinema and now digital technology, there has always been a desire to limit the observation of the subject by means of its structural features and its intentions, regardless of the inebriating effects of the colour spectrum. All of the original images to have inspired the series registered colours which I reduced to black and white. This decision was my initial means of appropriating the images. The second step was re-thinking them within a square field, sometimes expanding parts, sometimes distorting the image until it was square, giving the spaces a new meaning. I first came to admire the square format when I got a Polaroid SX-70 camera, a medium which I always used due to the possibility for new framings and the richness of the colours.

S&A - Your paintings somehow remind us of Caspar David Friedrich’s work, The Wanderer Above the Sea of Fog (1818).

S&A - Your research passes through various media. In finishing the work, you opted for a traditional technique, with water – an element inseparable from clouds – the basis for the construction of the images.

You invite us to experience the wanderer’s condition in the clouds or perhaps place us in a state of drift among the clouds. It makes us think of Romanticism and the sublime. RVS -I really identify with the Romantics’ criticism of the excessively rationalist and materialist means of conceiving man and the world. In Romanticism, the vision of the intangible brought a human point of view which was always as high as it could possibly be, far away from everything, but with its feet on the ground. My vision is that of the Boeing 747 and that of the satellite, a machine’s perspective, and the height is up to a thousand times greater than that of the nineteenthcentury painters. Nowadays, to take a break and look inside yourself, you need to fly much higher, flee from the pressure for results and the insistence that you gradually come to accept this pigeonholed way of life. And also deal with this incredible attraction sucking you into the virtual world.




Céu nº1, aquarela [Sky nº1, watercolour], 140 x 140 cm [55 x 55 in], São Paulo, 2013




Céu nº2, aquarela [Sky nº2, watercolour], 140 x 140 cm [55 x 55 in], São Paulo, 2013




Nas páginas anteriores[Previous pages]: Céu nº3, aquarela [Sky nº3, watercolour], 140 x 140 cm [55 x 55 in], São Paulo, 2013 Céu nº4, aquarela [Sky nº4, watercolour], 140 x 140 cm [55 x 55 in], São Paulo, 2013 À direita [Right page]: Céu nº5, aquarela [Sky nº5, watercolour], 140 x 140 cm [55 x 55 in], São Paulo, 2013



Céu nº6, aquarela [Sky nº6, watercolour], 140 x 140 cm [55 x 55 in], São Paulo, 2013



Céu nº7, aquarela [Sky nº7, watercolour], 140 x 140 cm [55 x 55 in], São Paulo, 2013



Céu nº8, aquarela [Sky nº8, watercolour], 140 x 140 cm [55 x 55 in], São Paulo, 2013



Céu nº9, aquarela [Sky nº9, watercolour], 140 x 140 cm [55 x 55 in], São Paulo, 2013



Céu nº10, aquarela [Sky nº10, watercolour], 140 x 140 cm [55 x 55 in], São Paulo, 2013





Ricardo van Steen São Paulo, Brasil [Brazil],1958 Vive e trabalha em [lives and works in] São Paulo, Brasil [Brazil] Formação [Education] 2003 Workshop em Direção de Cinema com Alberto Solanas [Workshop in Film Direction with Alberto Solanas] 1992 Workshop de Roteiro Cinematográfico [Screenplay Workshop]. American Film Institute, Los Angeles, EUA [USA] 1980 Comunicação Visual [Visual Communications]. Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, Brasil [Brazil] 1978 Desenho e Pintura com Carlos Fajardo [Drawing and Painting with Carlos Fajardo]. São Paulo, Brasil [Brazil] 1976 Desenho com Luís Paulo Baravelli [Drawing with Luís Paulo Baravelli]. São Paulo, Brasil [Brazil] 1974 Fotografia [Photography]. Fotocineclube Bandeirante, São Paulo, Brasil [Brazil] Exposições Individuais [Solo Exhibitions] 1997 Galeria Millan, São Paulo, Brasil [Brazil] 1983 Galeria Paulo Figueiredo, São Paulo, Brasil [Brazil] Exposições Coletivas [Group Exhibitions] 2010 Galeria de Babel, São Paulo, Brasil [ Brazil] 2009 7º Bienal do Mercosul. Porto Alegre, Brasil [Brazil] 2007 SITU/AÇÃO – Vídeo de viagem. Paço das Artes, São Paulo, Brasil [Brazil] Aquisições Coleção Pirelli/MASP. Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo, Brasil [Brazil] 2006 Paris É Aqui. São Paulo, Brasil [Brazil] As Linhas do Horizonte no Acervo da Caixa. Galeria Caixa Brasil, Brasília, Brasil [Brazil] 2005 Brasiliens Gesichter. Ludwig Museum, Koblenz, Alemanha [Germany] 2004 Em Obras. Hotel Lord Palace, São Paulo, Brasil [Brazil] 2003 Galeria Vermelho, São Paulo, Brasil [Brazil] 2002 A Imagem do Som do Rock Pop Brasileiro. Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] Folley Gallery, Lancaster, Inglaterra [England] 2001 A Imagem do Som do Rock Pop Brasileiro. Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil]


2000 A Imagem do Som de Chico Buarque. Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] 1999 A Imagem do Som de Caetano Veloso. Paço Imperial, Rio de Janeiro, Brasil [Brazil] 1980 Galeria Manduri, São Paulo, Brasil [Brazil] 1º Prêmio. Salão de Pintura. Centro Cultural Brasil Estados Unidos, Santos Brasil [Brazil] 1979 I Colóquio Latino Americano de Fotografia. Museu de Arte Moderna do México, Cidade do México [Mexico City] Prêmio Revelação. Panorama de Arte Moderna, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil [Brazil] Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo, Brasil [Brazil] Prêmios [Awards] 1980 1º Prêmio. Salão de Pintura. Centro Cultural Brasil Estados Unidos, Santos Brasil [Brazil] 1979 Prêmio Revelação. Panorama de Arte Moderna, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Brasil [Brazil] Coleções Públicas [Public Collections] Coleção Pirelli/MASP de Fotografia, São Paulo, Brasil [Brazil] Coleção Caixa Econômica, Brasilia, Brasil [Brazil] Filmografia [Filmography] 2012 Shoot Yourself. Documentário sobre a arte da performance e do auto-registro, co-dirigido com Paula Alzugaray [Documentary about the art of performance and self-registration, co-directed with Paula Alzugaray 2007 Noel - Poeta da Vila. Longa metragem sobre a vida do compositor Noel Rosa, vencedor de doze prêmios em cinco festivais brasileiros e internacionais [Feature film about the life of composer Noel Rosa, winning awards in five of twelve Brazilian and international festivals] 2005 Tinta Fresca.Documentário co-dirigido por Paula Alzugaray, sobre pintura nas paredes urbanas do Brasil. Produção: TempoConteúdo e Movi&art. Vencedor do prêmio de Melhor Filme de MédiaM na Mostra de Cinema Internacional de São Paulo [Documentary co-directed by Paula Alzugaray, painting on the walls of urban Brazil. – Producers: TempoConteúdo and Movi & Art. Winner of best film of medium length in International Film Festival of São Paulo 1996 Com que roupa? Curta-metragem de ficção sobre o compositor Noel Rosa. Produção: Zohar Filmes e Movi&art. Vencedor de Melhor Fotografia no Festival de Gramado. [Short fiction film about the composer Noel Rosa. Production: Zohar Movies and Movi & Art] Livros [Books] Memos. Editora DBA,1996 Coletânea de Polaroids do coletivo SX70. Wide Publishing, 2003 Ricardo van Steen - Trabalhos Recentes. 2012


Agradecimentos

Paula Braga Sandra Cinto Albano Afonso Paula Alzugaray Artur Lescher Fabio Cardoso de Almeida João Camargo Ricardo Tagliapietra Robério Barbosa

Realização | Accomplished by

Impressão | Printed By

Projeto gráfico | Graphic Design

Reproduções e fotos | Photos by

Guilherme Gomes



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