a Prefeitura do Recife apresenta
homenagem a Marcus Siqueira
21 de novembro a 3 de dezembro
É com grande satisfação e alegria que convidamos o público a participar do 15º Festival Recife do Teatro Nacional, que nesta edição rende homenagem ao teatrólogo Marcus Siqueira, um ícone do teatro engajado, transformador. Ao realizar essa celebração do Teatro Nacional, que reúne um público cada vez maior e fiel, a Prefeitura do Recife reconhece, entre suas virtudes, o compromisso com ações e reflexões sobre a produção teatral, investindo no viés pedagógico por meio das atividades formativas. A programação artística contempla o que há de melhor na cena brasileira contemporânea. Considerado um dos maiores festivais do gênero no Brasil, o 15º FRTN apresenta 18 espetáculos, sendo seis de grupos e companhias pernambucanas. Durante doze dias mais de 200 artistas vão mostrar o seu oficio nos principais teatros da cidade, praças, escolas e mercados públicos, atuando de forma descentralizada e democrática. O sucesso desse festival é creditado aos artistas, aos funcionários da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura, ao investimento feito pela Prefeitura e pelos parceiros e, acima de tudo, pela oportunidade de interação entre os que fazem teatro e o público de todo o Recife, de todas as classes sociais. Desejamos a todos, companhias, atores, comunidades, diretores e técnicos, sucesso em mais essa festa do Teatro e da Cultura.
João da Costa prefeito do recife
Vamos celebrar o teatro? A 15ª edição do Festival Recife do Teatro Nacional (FRTN) será de muitas celebrações. São 15 anos de um festival que cresceu e avançou na proposta de democratização do acesso à cultura, motivo de orgulho dentro da construção de uma política pública. Durante os dias do festival, o teatro nacional abraça a cidade com ações descentralizadas. Esta já é uma grande celebração. Este ano, a programação homenageia o teatro político de Marcus Siqueira (in memorian), com o lançamento do livro “Marcus Siqueira: um teatro novo e libertador”, de João Denys, e com o seminário “A politização do teatro brasileiro”. No palco, diversos grupos e companhias também irão expressar a inquietação e a reflexão sobre a condição humana e a sociedade, cada um à sua maneira. Diante do centenário de dois pernambucanos marcantes para a história da cultura brasileira – Luiz Gonzaga e Nelson Rodrigues –, o FRTN oferece ao público “Gonzagão – A Lenda”, musical com direção do pernambucano João Falcão, que participa pela primeira vez do festival, e “Viúva, Porém Honesta”, do Grupo Magiluth, que arrebatou a plateia na apresentação de abertura do Festival Recifense de Literatura em agosto deste ano. Diante de tamanho sucesso, mais gente merece ver a encenação de Nelson Rodrigues proposta pelo jovem grupo pernambucano, que realiza uma pesquisa de linguagem contínua. Celebramos, ainda, os 70 anos do Teatro de Amadores de Pernambuco (TAP). Para isso, Reinaldo Oliveira e Clenira Bezerra de Melo fazem a leitura dramática da comédia romântica “Por telefone”, de Antonio Fagundes. Este seria o último espetáculo que contaria com a participação de Marcus Siqueira como ator. Praticamente, às vésperas da estreia, Marcus veio a falecer (11 de maio de 1981), sendo substituído por Josenildo Marinho. A formação continua presente nesta edição e a programação vem reforçada. São quatro workshops, inclusive para iniciantes; oficinaresidência artística com Teatro de Narradores (SP); oficina “Construindo a cena”, com Ser Tão Teatro (PB) e Christina Streva (RJ); e um curso teórico com Bruno Siqueira (PE), que abordará o teatro brasileiro sob a ótica política. O ator francês Maurice Durozier (Théâtre du Soleil) também compartilha suas experiências no espetáculo-conferência e no livro “Palavra de ator”. Então, folheiem as páginas deste programa com atenção, acessem o site www.15frtn.com, e agendem-se. O convite está feito: vamos celebrar o teatro?
Simone Figueiredo Secretária de Cultura do Recife
André Brasileiro Presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife
O Renascimento do Guerreiro A homenagem a Marcus Siqueira pelo XV Festival Recife do Teatro Nacional, por si só, constitui um ato político. Ela reafirma o Festival como um espaço de reflexão, um lugar de trocas e de pedagogias, plurais, multifacetadas, que revigoram a força do atual panorama do teatro brasileiro. A programação de espetáculos e as ações formativas elencadas em 2012 fazem jus à trajetória de Marcus Siqueira (19401981), referência fundamental no teatro pernambucano nas décadas de 1970 e 1980, desde os anos 1960 um ator e diretor teatral marcante, combativo, questionador, amante e defensor do teatro de grupo e do aspecto pedagógico da arte do teatro. Personagem de destaque no jogo de contrastes do teatro realizado em Recife no período de 1960 a 1980, discípulo confesso de Hermilo Borba Filho (1917-1976), significativamente funda em 1968 o Teatro Novo do Recife. Em 1976, em homenagem ao seu mestre, nomeia o lendário teatro-escola que coordena em Olinda de Teatro Hermilo Borba Filho. Ali, influencia uma geração de atores e atrizes que até hoje reverenciam sua intensidade, sua dedicação ao ofício, sua aposta no traço revolucionário e formador da cena. Ator premiado, encenador de espetáculos significativos da moderna produção teatral pernambucana, ícone para as novas gerações da cidade, Marcus Siqueira é sempre associado à renovação, à reinvenção da linguagem teatral em Pernambuco. Sua história como artista é um exemplo de desafio aos limites impostos por uma época, por uma forma consagrada de ver e fazer teatro. Ele participa ativamente da vida política do Recife desde 1958, quando migra de João Pessoa para a capital pernambucana, até sua morte em 1981, seja através das suas realizações no palco, seja por intermédio de atitudes, gestos, modos de ser e de estar, modos de produção teatral que vibram até hoje como referências muito vivas para aqueles que foram seus parceiros e contemporâneos. Na memória de espectadores e artistas que conviveram com este artista-pedagogo, ele reitera o arquétipo do guerreiro, do homem de teatro que faz da sua cena uma plataforma de luta, de superação e de transformação. A iniciativa desta homenagem reoxigena, assim, o próprio Festival, apontando para uma revisão e um renascimento do próprio evento, tendo como fonte de inspiração o cidadão-artista Marcus Siqueira, diante do ciclo de quinze anos de ações e pensamento sobre o teatro nacional, promovido pela Prefeitura, através da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife.
Roberto Lúcio Gerente Operacional das Artes Cênicas/FCCR
Teatro: poesia e política Desde o momento em que ficou definido o nome do homenageado desta edição do Festival, a figura de Marcus Siqueira passou a nortear o nosso pensamento: forte, tal qual a sua personalidade e presença na cena pernambucana nas décadas de 70 e 80. Um professor em cena (encena) buscando fortalecer talentos, profissionalizando-os no teatro e acreditando, sobretudo, no seu poder transformador. Cria o seu grupo de teatro, o Hermilo Borba Filho (THBF), sem esquecer os trabalhos com Dom Helder Câmara, com a Ação Católica, em comunidades da periferia. Exercitando a política, comprometido com forças progressistas, renovadoras, que não arrefecem frente a uma realidade sombria. Um teatro de ideias, arte engajada, de resistência, quando era maior e mais feroz a repressão da ditadura militar. Ao lado de mestres como Jomard Muniz de Britto, que pisou no palco pelas mãos do nosso homenageado, Marcus falava, e bem, a língua dos três pppês: poesia, política e pedagogia. Seguimos por essa trilha, a princípio, focalizando as atividades formativas, que nos são muito caras, e retomando outros vieses que nos parecem importantes. Do ponto de vista do conhecimento e do debate, buscamos encetar uma reflexão que revisitasse o passado e, ao mesmo tempo, iluminasse a discussão sobre a cena contemporânea, sob o viés político: um curso – O teatro brasileiro em 2 tempos: recortes das décadas de 60, 70 e 80, chegando às experiências dos dias de hoje, que será ministrado por Elton Bruno Siqueira, da UFPE; e um seminário – A politização do teatro brasileiro, com 3 mesas, a primeira delas, dedicada a Marcus Siqueira, em sintonia com a cena brasileira dos anos 70, com exposição de João Denys – A modernidade épica do teatro de Marcus Siqueira –, seu aluno no curso regular de teatro do THBF, que também assina a autoria do livro: Marcus Siqueira: um teatro novo e libertador, tendo como debatedores Romildo Moreira e Luís Augusto Reis. As duas mesas seguintes trazem à tona a discussão sobre os novos contornos, as novas formas e práticas com que os criadores atuais retratam a realidade social, contradições e impasses em busca de novos caminhos para a politização da cena brasileira. José Fernando Azevedo – Realidade e ficção: a cidade como cena e figura, com debate por Hebe Alves; Márcio Marciano – Os (des) caminhos do teatro político na cena contemporânea, tendo Aimar Labaki como debatedor. Unindo-os, um traço em comum: o teatro de grupo. Grupo de Teatro Hermilo Borba Filho, de Pernambuco; Teatro de Narradores, de São Paulo; Coletivo de Teatro Alfenim, de João Pessoa – esses últimos desenvolvendo um processo colaborativo de trabalho, com foco na pesquisa e na investigação da linguagem. Com esses criadores, o Festival propõe duas outras atividades formativas: um workshop com Márcio Marciano – Iniciação à dramaturgia dialética – e uma intervenção mais vertical, atendendo a uma demanda da classe artística pernambucana: uma Residência Artística. Nesta edição, sob a coordenação do Teatro de Narradores, cujo tema de investigação é “Cidadematerial”: um encontro de vivências envolvendo trabalho de campo e elaboração poética de materiais, com base em depoimentos, entrevistas e participações de moradores do bairro. Em pauta: as relações e/ou formas de convívio. São Paulo, o entorno do Bairro do Bixiga; Recife, o entorno na Praça Maciel Pinheiro, Rua da Matriz, do Hospício e da Imperatriz. Laços, quem sabe nós, entre o cidadão e o teatro. Complementando as atividades de caráter formativo, a XV edição do Festival Recife do Teatro Nacional ainda abriga uma oficina – Construindo a cena com o Ser Tão, sob a coordenação da sua diretora, Christina Streva, e atores do Grupo Ser Tão Teatro, de João Pessoa; e mais quatro workshops – Jogos Teatrais (1 e 2), com Samya de Lavor e Rogério Mesquita, do Grupo Bagaceira de Teatro, do Ceará; Improvisação Teatral, com a atriz Elaine Cardim, da Cia. A4 de Realizações Teatrais, da Bahia; Workshop para Atores, com a atriz-palhaça Dani Barros, do Rio de Janeiro, a serem realizados nas RPAs, retomando-se caminhos já percorridos, a fim de reforçar e ampliar o sentido de descentralização,
um dos eixos do Festival. Uma outra retomada: as leituras dramáticas, este ano focalizando três peças que integraram o repertório de Marcus Siqueira – Um grito parado no ar, de Gianfrancesco Guarnieri; O amor do não, de Fauzi Arapi; Por telefone, de Antonio Fagundes. Na área da editoração, uma das mais significativas realizações do Festival desde 2001, além do livro sobre o homenageado, duas publicações: Palavra de ator – espetáculo-conferência, de Maurice Durozier, concluindo a última etapa de uma ação formativa, por ele realizada no Recife, em setembro de 2010, numa parceria da Prefeitura do Recife, SESC/PE e Coletivo Angu de Teatro; Festival Recife do Teatro Nacional – 15 anos de cena, uma amostragem expressiva dessa trajetória, reunindo informações relevantes a quem se interessar em conhecê-la. Simultaneamente ao processo de amadurecimento das ideias norteadoras desta edição, fomos vendo e perfilando espetáculos, com base em alguns critérios já consolidados: a cena brasileira contemporânea, a qualidade artística, a diversidade de propostas, a representatividade regional, a descentralização, a valorização do artista local, entre outros, adequando-os e/ou equilibrando-os a circunstâncias concretas – de tempo e de recursos disponíveis. Espetáculos que, além da reconhecida qualidade e da ousadia estética, muitos deles agraciados com prêmios importantes, provocassem no espectador uma reflexão sobre o a realidade político-social do Brasil atual: seus avanços, inegáveis, e suas contradições, permanentes. Uma reflexão que lhe chegasse, também, pela apreciação estética da cena brasileira contemporânea. E assim fomos tecendo uma teia de aproximações possíveis, entre os mistérios e encantamentos da poesia e da política, inerentes ao fazer teatral, seja de modo explícito, seja por meio da metáfora, da fábula, da fragmentação, da interpenetração de outras linguagens. Realidade e ficção, ora amalgamadas, ora friccionadas, num palco que se mostra inquieto, pulsante e provocador. A título de exemplo, agrupamos alguns espetáculos que nos falam mais de perto desse conteúdo político que emana da cena, a começar por Orfeu mestiço – uma hip-hópera brasileira, do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos (SP). Aqui, acompanhamos a descida de Orfeu ao inferno; viagem que remete a um passado que se quer esquecer: a ditadura militar, de foi vítima um ativista político e sua esposa. Uma cena que, apropriando-se dos elementos da cultura popular urbana – o teatro hip hop – acaba por nos apresentar como interfaces, a saga de Orfeu e a formação do povo brasileiro. Por outros caminhos, o Teatro de Narradores (SP) mergulha nos entornos do Bixiga, em São Paulo, e nos entornos da Rua da Matriz, Hospício, Imperatriz, Praça Maciel Pinheiro, do Recife, para nos trazer discussões sobre as formas de convívio entre os moradores dessas comunidades. O indivíduo e a coletividade, numa cena que se abre às ruas e que incorpora à sua estética, o físico, o material, as vivências desses personagens. A cidade, enquanto cena e figura: Cidade fim cidade coro cidade reverso. Percorrendo também a trilha da pesquisa e da criação colaborativa, o Coletivo Alfenim (PB) participa desta edição com dois espetáculos, frutos de seus trabalhos de investigação, em consonância com os princípios estéticos e ideológicos que o norteiam: uma parábola sobre o capital, em seu estágio global de volatização (O Deus da fortuna) e Milagre brasileiro, experimento de escrita e de novas formas narrativas, com execução ao vivo de sua partitura musical, ainda “passeando” pela figura mítica de Antígona, e pelo teatro de Nelson Rodrigues, para discutir a questão do “desaparecido político”. Numa outra vertente, a poesia e o político manifestam-se em criações que dão ênfase às relações humanas, com as suas nuances e impasses, diante de um mundo globalizado, conectado às redes sociais, tuitado, e massificado. O indivíduo e o seu casulo, a sua solidão, o seu desamparo.
As memórias que o alimentam, em sua sede de viver ou de sobreviver. Isso te interessa? Uma vertente, em que se encontram experiências emocionantes, como Estamira – beira do mundo (RJ), com uma atrizpalhaça equilibrando-se na corda bamba do trágico-cômico, do documentário-teatro, para contar a história dessa catadora de lixo, ainda padecendo de distúrbios mentais. E o faz com uma delicadeza tão grande, a contrapor-se com uma dor, também esta, tão grande quanto. Como Isso te interessa? (Companhia Brasileira de Teatro/PR), condensando a trajetória de três gerações de uma família, que nos leva a refletir sobre coisas tão comuns, tão simples, tão próximas, tão urgentes de se repensar: medos, inquietações, envelhecimento e perdas. Coisas que ficaram por dizer. O tempo que passa impiedosamente. A repetição de comportamentos através de gerações: o que se criticava é o que se faz, agora: passear em Saint-Cloud, passear na Jaqueira, na orla de Boa Viagem... Driblar o tédio, porque nada de especial acontece. Na história e na cena: “Tudo está dito. No entanto, há fissuras, fendas”, diz o diretor. Memórias que nos transportam a Olivier e Lili – uma história de amor em 900 frases (Teatro de Fronteira/PE), em que os personagens rememoram e compartilham com o público momentos importantes das suas vidas, numa proposta que trabalha com o binômio vida e arte – atores e o próprio diretor participando da narrativa e da ação dramática. Memórias que também constituem o foco de Duas mulheres em preto e branco (Remo Produções Artísticas e Centro de Diversidade Cultural Teatro Armazém/PE): diante de uma revelação ou descoberta, duas amigas fazem um balanço de suas trajetórias, num misto de nostalgia, ressentimento e dor. Como pano de fundo: a vida na Faculdade, o envolvimento com os ideais esquerdistas nos tempos da ditadura; elas, muito mais “festivas” do que propriamente conscientes, tanto que, depois, acomodam-se aos padrões burgueses. Duas mulheres que, rememorando, expõem o lado mais íntimo de suas vidas, com o qual muitos de nós se vão identificar. Em outra sintonia, sem, contudo, deixar de harmonizar-se com o eixo temático, a poesia e o político que emanam da cultura popular. A valorização de expressões artísticas enraizadas no imaginário do povo nordestino, como forma de afirmação de uma identidade, de uma brasilidade. Flor de macambira (Grupo Ser Tão Teatro/PB), que nos chega com o poeta pernambucano Joaquim Cardozo, e A quase morte de Zé Malandro, inspirado na obra de Ricardo Azevedo (Grupo de Teatro Drão/ PE) vão às ruas para mostrar a força e a resistência de uma arte que encontra ressonância, hoje e sempre, no seu público: fonte e receptor de suas criações. E se na rua estão Flor de macambira e A quase morte de Zé Malandro, no palco está Gonzagão, a lenda (Sarau Agência/RJ), com texto e direção de outro pernambucano, João Falcão. Homenagem e reverência do Festival Recife do Teatro Nacional ao grande Luiz Gonzaga. Uma celebração por esses 15 anos de Festival. Uma celebração que, acreditamos, vai calar fundo no sentimento e na emoção do público pernambucano. Estes são apenas recortes de uma programação que contabiliza 19 espetáculos e 46 apresentações. Uma edição pensada com carinho, para um participante muito importante: você, de quem depende o sucesso desta festa. Vamos celebrar juntos!
Lúcia Machado Professora, atriz, produtora e pesquisadora do teatro. Curadora desta XV Edição do Festival Recife do Teatro Nacional
Gonzagão - A Lenda (RJ) Uma trupe teatral conta a história do mito Luiz Gonzaga, o rei do baião, cujo centenário se completa neste ano. O elenco interpreta mais de 30 músicas do compositor, valendo-se delas para narrar a vida do autor de “Asa branca”. Sarau Agência de Cultura Brasileira João Falcão Elenco apresentando: Marcelo Mimoso, atriz convidada: Laila Garin e Adrén Alves, Alfredo Del Penho, Eduardo Rios, Fabio Enriquez, Paulo de Melo, Renato Luciano e Ricca Barros Músicos Beto Lemos (viola e rabeca), Daniel Silva (cello), Rick De La Torre (percussão), Rafael Meninão (acordeon) Direção musical Alexandre Elias Direção de movimento Duda Maia Direção de produção e idealização Andréa Alves Cenografia e Adereços Sergio Marimba Figurinos Kika Lopes Iluminação Renato Machado Preparação vocal Carol Futuro Assistente de Direção João Vancine Assistente de Direção musical Carol Futuro Assessoria de Imprensa Daniella Cavalcanti Programação Visual Gabi Rocha Fotografia Silvana Marques Assistente de Assessoria de Imprensa Bruna Amorim Coordenação de Produção Janaína Santos Produção Executiva Regiane Sobral Produção e Realização Sarau Agência de Cultura Brasileira grupo
Texto e direção
Cerimônia de abertura e Homenagem: Marcus Siqueira TEATRO DE SANTA ISABEL | 21 NOV | QUARTA | 19h e 21h30 | DURAÇÃO: 80 MINUTOS | CLASSIFICAÇÃO: 12 ANOS
Absurdo (rj) Novo espetáculo de autoria coletiva da Cia Atores de Laura, sob a direção: Daniel Herz, Absurdo tem patrocínio da Eletrobrás e reúne no elenco cinco integrantes da Cia Atores de Laura: Ana Paula Secco, Anderson Mello, Luiz André Alvim, Márcio Fonseca e Verônica Reis. O texto inédito, que comemora os 20 anos da Cia, será encenado no Teatro Ipanema, espaço onde inclusive os atores de Laura montaram o seu primeiro espetáculo, em1992, apeça “A Entrevista”. Baseada nas obras do teatro do absurdo, a peça tem um enredo envolvente: Duas casas em uma casa. Um filho de duas famílias. Fora dessas casas um mundo tão perigoso que quase ninguém mais consegue sair. Uma comédia absurda que subverte o senso comum. “Absurdo” surgiu da vontade de compartilhar o paradoxo da incomunicabilidade. A Cia acredita na atualidade do teatro do absurdo pelo fato de as questões questionadas pelo movimento estarem até hoje camufladas em nosso cotidiano. Companhia Atores de Laura Daniel Herz Elenco Ana Paula Secco, Anderson Mello, Luiz André Alvim, Marcio Fonseca e Verônica Reis Cenário Fernando Mello da Costa e Rostand Albuquerque Figurino Patricia Muniz Iluminação Aurélio de Simoni Direção de Movimento Marcia Rubin Direção Musical Lucas Marcier Projeto Gráfico Maurício Grecco Direção de Produção Ana Lelis Consultoria Psicanalítica Evelyn Disitzer Assistente de Direção Clarissa Kahane Assistente de Produção Josi Moinho Assessoria de Imprensa MNiemeyer Fotografia Paula Kossats Assessoria Jurídica Ricardo Brajterman Direção Artística Cia Atores de Laura; Daniel Herz Realização Cia Atores de Laura grupo
Direção
TEATRO LUIZ MENDONÇA PARQUE DONA LINDU | 22 e 23 NOV | QUINTA E SEXTA | 21h | DURAÇÃO: 70 MINUTOS | CLASSIFICAÇÃO: 14 ANOS
A mão e a face (ce) No camarim de um cabaré de periferia uma prostituta veterana, que abre os shows da noite, se despe. Enquanto isso, um jovem travesti se veste para subir ao palco. Em diálogo que oscila entre o patético e o comovente, os personagens vão revelando seus infortúnios existenciais. Grupo Bagaceira de Teatro Rafael Martins Direção Yuri Yamamoto Elenco Demick Lopes e Marta Aurélia Músico Ayrton Cesar Cenário, figurinos e iluminação Yuri Yamamoto Assistência de Direção Rafael Martins e Rogério Mesquita Direção de Produção Rogério Mesquita Assistente de Produção Samya de Lavor Cenotecnica Josué Rodrigues Fotografia Rafael Martins Patrocínio do Grupo Petrobras grupo Texto
TEATRO HERMILO BORBA FILHO | 23, 24 e 25 NOV | SEXTA, SÁBADO E DOMINGO | 21h | DURAÇÃO: 50 MINUTOS | CLASSIFICAÇÃO: 16 ANOS
Viúva, porém honesta (pe) Viúva, porém Honesta, é o sexto trabalho do Grupo Magiluth, coletivo teatral que desenvolve pesquisa continuada de linguagem há oito anos em Recife. A obra do dramaturgo pernambucano Nelson Rodrigues adere ao espírito da farsa irresponsável, como o próprio autor definiu, para contar a história do diretor de um jornal influente que não consegue convencer sua filha única a deixar de velar seu marido. Grupo Magiluth Nelson Rodrigues Direção Pedro Vilela Elenco Giordano Castro, Lucas Torres, Erivaldo Oliveira, Mario Sergio Cabral e Pedro Wagner Iluminação e Sonoplastia Pedro Vilela Direção de Arte Simone Mina Assistente de Direção de Arte Karina Sato Designer Gráfico Guilherme Luigi Fotografia Zé Brito Produção Executiva Mariana Rusu Realização Grupo Magiluth grupo Texto
TEATRO DE SANTA ISABEL | 24 e 25 NOV | SÁBADO E DOMINGO | 21h | DURAÇÃO: 80 MINUTOS | CLASSIFICAÇÃO: 18 ANOS
Matilde, la cambiadora de cuerpos (BA) A criminosa paraguaia conhecida por Matilde, com seu estranho poder de trocar de corpo com as pessoas através do beijo, causa pânico na cidade. A população local, incitada pela mídia, vive momentos de terror, expectativa e gozo. Nessa trama recheada de humor e espanto, Cecília de Campos, uma jovem jornalista, encontra o amor. No palco, as atrizes Elaine Cardim e Tatiana de Lima se revezam entre 29 personagens. O espetáculo reúne linguagem audiovisual e teatralidade em uma discussão sobre a multiplicação dos sentidos de uma mesma notícia, através dos diversos interesses na manipulação da informação. Cia A4 de Realizações Teatrais Cia A4 Direção Hebe Alves Texto Fábio Espírito Santo Elenco Elaine Cardim e Tatiana de Lima Assistência de Direção Marcelo Santana Direção Musical Luciano Salvador Bahia Cenário Luís Parras Figurino Hamilton Lima Maquiagem Marie Thauront Iluminação Eduardo Tudella Direção Audiovisual e Fotografia Paulo Alcântara Programação Visual Silvana Rezende Fotografia Rejane Carneiro Operação Audiovisual Viviane Jacó Operação de Som Vitor Alves Operação de Luz Mirella Matos Contrarregra Marcelo Santana Assistência de Produção Viviane Jacó Coordenação de Produção Cia A4 grupo
Realização
TEATRO BARRETO JUNIOR | 25 e 26 NOV | DOMINGO E SEGUNDA | 19h | DURAÇÃO: 50 MINUTOS | CLASSIFICAÇÃO: 14 ANOS
Orfeu mestiço – uma hip-hópera brasileira (SP) Com seis atores e oito músicos em cena, Orfeu Mestiço narra o retorno de um político ao seu passado atrelado à ditadura militar. Um telefonema sobre a exumação do corpo de sua companheira, Eurídice, coloca Orfeu em contato com um passado que por anos ele tentou esquecer. A partir deste conflito, o texto inspirado nos mitos órficos (de morte e renascimento) evoca no espaço cênico (um terreiro eletrônico) projetado pela cenógrafa Daniela Thomas, personagens de várias épocas que guiarão Orfeu em sua descida aos infernos. Núcleo Bartolomeu de Depoimentos Claudia Schapira Direção Musical Eugênio Lima e Roberta Estrela D’Alva Direção de Movimento e Coreografias Luaa Gabanini Atores-MCs Cristiano Meireles (Orfeu Jovem), Daniele Evelise (Eurídice, Celestina), Eugênio Lima (Orfeu), Luaa Gabanini (Maria Alice, Mãe do Dops, Dançarina – Corifeia), Ricardo Leite (Coronel, Padre Léo, Chefe do Dops, General) e Roberta Estrela D’Alva (MC-Griot-Corifeu) Músicos-Ogãs Alan Gonçalves, Cássio Martins, Eugênio Lima e Grupo Treme Terra: Bruna Braga, Bruna Maria, Daniel Laino, Giovane Di Ganzá, João Nascimento e Lígia Nicacio (Juliana Carvalho – stand in) Assistente de Direção Éder Lopes Cenografia Daniela Thomas Figurinos Claudia Schapira Vídeo Tatiana Lohmann e ZoomB Laboratório Audiovisual Operadores de Vídeo Catarina Assef, Verusca e Ronaldo Galvez Desenho de Luz Francisco Turbiani (sob orientação de Cibele Forjaz) Operadores de Luz Francisco Turbiani e Carolina Autran Técnicos de Som Eugênio Lima e Pipo Pegoraro Produção Ópera Iramaia Gongora Produção Executiva Mariza Almeida Programação Visual Satocasadalapa Assessoria de Imprensa Sylvio Novelli Administração Núcleo Bartolomeu (Sede) Mariza Almeida grupo
Texto e Direção
TEATRO APOLO | 26 e 27 NOV | SEGUNDA E Terça | 19h | DURAÇÃO: 120 MINUTOS | CLASSIFICAÇÃO: 14 ANOS
Isso te interessa? (pr) A peça é um percurso no tempo de pelo menos três gerações de uma família. São “pais, mães, filhos e cães” que poderiam fazer parte de qualquer família comum, em qualquer cidade do mundo nada de especial acontece, não há grandes eventos. Apenas os acontecimentos chave que determinam as trajetórias prosaicas das vidas dos personagens: um pai que fuma, uma mãe que esquece, um filho que vai embora, uma filha que fica grávida, uma mãe que se separa, os filhos que não “estão nem aí”, um pai que morre, uma filha que morre, uma mãe que fica, uma mãe que decide morrer, um filho que volta, um filho que se lembra, os cachorros que estão por ali, o tempo que passa, as pessoas de quem lembramos. Companhia Brasileira de Teatro Noëlle Renaude Direção Marcio Abreu Elenco Giovana Soar, Nadja Naira, Ranieri Gonzalez e Rodrigo Ferrarini/ Rodrigo Bolzan Tradução Giovana Soar e Marcio Abreu Assistente de Direção Cássia Damasceno Iluminação Nadja Naira Sonoplastia Moa Leal e Marcio Abreu Cenário Fernando Marés Figurino Ranieri Gonzalez Consultoria Vocal Babi Farah Fotografia Elenize Dezgeniski e Alessandra Haro Cenotécnicos Anderson Quinsler e Mateus Fiorentino Adereçista Leopoldo Baldessar Operadores de Luz Henrique Linhares e Elisa Ribeiro Operadora de Som Cássia Damasceno Diretora de Produção Cássia Damasceno Produção Executiva Nina Ribas Assistente Administrativa Renata Petisco Criação e Realização Companhia Brasileira de Teatro grupo Texto
TEATRO HERMILO BORBA FILHO | 27 NOV | terça | 19h e 21h | DURAÇÃO: 45 MINUTOS | CLASSIFICAÇÃO: 18 ANOS
Duas mulheres em preto e branco (Pe) O espetáculo fez sua estreia nacional no Festival Internacional Porto Alegre em Cena, no mês de setembro deste ano. O texto é um conto do livro Retratos Imorais, de Ronaldo Correia de Brito. Os caminhos e descaminhos da vida de duas mulheres. Duas pessoas/amigas que se afastam e se completam. O ambiente poético onde se passa a história/ficção – é bom dizer – é a cidade do Recife. Desta forma, ao mesmo tempo, que o texto poderia acontecer em quase qualquer lugar do mundo – por que é reinvenção – ele se passa na cidade natal do autor e dos interpretes/atuadores, e nem por isso se torna regional. Pelo contrário, abre-se para as invenções do mundo. Mas, mesmo assim fala das experiências de uma geração que ora viam a vida – nos anos de ditadura militar – em preto e branco e ora multicolorida pelas lentes da contracultura. Agora, no terceiro milênio, esses tempos são revisitados e ninguém escapa do passado, nem da história; pela culpa ou pela crítica. Remo Produções Artísticas Moacir Chaves Texto Ronaldo Correia de Brito Elenco Paula de Renor e Sandra Possani Assistente de Direção Miriã Possani Trilha Sonora Tomás Brandão e Miguel Mendes Figurino Walther Holmes Cenário Fernando Mello da Costa Iluminação Aurélio de Simoni Projeto Gráfico Mauricio Grecco Preparação Corporal – Coreografias Rogério Alves Preparação Vocal Flávia Layme e Rosemary Oliveira Assessoria de Imprensa Ariane Costa Fotografias Rogério Alves, Camila Sérgio e Regina Protskof Assistente de Produção Elias Villar Produção Executiva Keila Vieira Produção Geral e Administração Paula de Renor Realização Remo Produções Artísticas grupo
Direção
TEATRO BARRETO JUNIOR | 28 e 29 NOV | quarta e quinta | 19h | DURAÇÃO: 70 MINUTOS | CLASSIFICAÇÃO: 14 ANOS
O deus da fortuna (Pb) O Deus da Fortuna é uma parábola sobre o capital em seu estágio atual de volatização. Narra a história de Wang, um proprietário de terras afundado em dívidas na China Imperial. Após julgamento, Zhao Gong Ming, o deus da fortuna, revela o futuro do capitalismo a Wang, com a condição de que seja erguido um templo em sua honra. O proprietário deixará as formas primitivas de acumulação do capital, para dedicar-se à especulação financeira. Coletivo de Teatro Alfenim Adriano Cabral, Cecília Retamoza, Daniel Araújo, Lara Torrezan, Paula Coelho, Verônica Sousa e Vítor Blam Músicos Mayra Ferreira e Wilame AC Iluminação Ronaldo Costa Cenário Márcio Marciano Produção Executiva Gabriela Arruda Direção de Arte Vilmara Georgina Dramaturgia e Direção Márcio Marciano Fotografia Guilherme Honorato grupo
Elenco
TEATRO APOLO | 29 e 30 NOV | quinta e sexta | 19h Duração: 100 minutos | Classificação: 10 anos
Olivier e Lili: uma história de amor em 900 frases (pe) Concebido a partir de “Les drôles: un mille-phrase”, texto em que a dramaturga e atriz Elizabeth Mazev revive passagens de sua infância, adolescência e juventude ao lado do encenador e ator Olivier Py, o espetáculo cruza essa história de amor e amizade com fragmentos da biografia dos atores Fátima Pontes e Leidson Ferraz. Como se lesse as páginas de um diário, como se abrisse um álbum de fotos, como se revirasse um baú empoeirado, o público é convidado a compartilhar as memórias íntimas de Lili/Fátima e Olivier/Leidson: escola, família, sabores, músicas, perdas, paixões, sexo, identidades. Numa narrativa telegráfica e vertiginosa, a montagem (con)funde as camadas do ficcional e do real, do público e do privado, para celebrar os encontros da arte e vida propiciados pelo teatro. Teatro de Fronteira “Les drôles: un mille-phrase”, de Elizabeth Mazev Tradução Rodrigo Dourado e Wellington Júnior Adaptação e Direção Rodrigo Dourado Elenco Fátima Pontes e Leidson Ferraz Produção Geral Rodrigo Dourado Assistência de Produção Fátima Pontes e Leidson Ferraz Produção Executiva Luciana Barbosa Preparação de Elenco Marianne Consentino Direção de Arte Júlia Fontes Maquiagem Gera Cyber Desenho de Luz Jathyles Miranda Direção Musical Marcelo Sena e Rodrigo Dourado Dramaturgismo Wellington Júnior Imagens e Vídeos Márcio Andrade Programação Visual Bruno Amorim Administração Financeira Hypolito Patzdorf Fotografia Camila Sérgio e Rogério Alves Operação de Som Marcelo Sena Montagem e Operação de Luz Jathyles Miranda e João Paulo Contrarregra Fábio Pouchat Bilheteria Hypolito Patzdorf Tradução dos Vídeos Abelardo da Hora Neto Treinamento Corporal Anne Gomes Oficina de Voz Carlos Ferrera grupo
Baseado em
TEATRO HERMILO BORBA FILHO | 29 e 30 NOV | quinta e sexta | 21h | Duração: 105 minutos | Classificação: 16 anos
Júlia (rj) JULIA, adaptação da peça Senhorita Julia de August Strindberg, dá seguimento a pesquisa da diretora Christiane Jatahy, integrando teatro e cinema em cena. Se na falta que nos move o teatro se transformou em filme. E no (anterior) Corte Seco as estruturas teatrais eram reveladas. Em JULIA o teatro se faz cinema ao vivo e as estruturas cinematográficas são expostas. Com cenas pré-filmadas e cenas filmadas ao vivo, o filme será construído na presença do público a cada dia. Em uma fricção permanente entre teatro e cinema. Entre o clássico e o contemporâneo. Entre o que pode ser visto e o que só pode ser entrevisto na presença real do ator em cena e no enquadramento dos detalhes do cinema. A adaptação do texto também traz o conflito para o aqui e agora, no dia em que o público assiste a peça, e se pergunta quem são e como se relacionam a Julia e o Jean (Jelson na adaptação) no Brasil de hoje. Se Strindberg colocou uma lupa na relação de dois seres tão distintos e próximos no século XIX, nós colocamos uma câmera; presença e testemunho permanente invadindo e construindo junto com o olhar do público esse encontro atual e urgente. Cia. Vértice de Teatro Christiane Jatahy Elenco Julia Bernat e Rodrigo dos Santos Direção de Arte e Cenário Marcelo Lipiani Concepção de Cenário Marcelo Lipiani e Christiane Jatahy Direção de Fotografia Peça/Filme David Pacheco Iluminação Renato Machado Direção Musical Rodrigo Marçal Figurino Angele Fróes Orientação Corporal Dani Lima Projeto de Som Paulo Ricardo Nunes Mixagem de Som Denílson Campos Câmera ao Vivo David Pacheco – Paulo Camacho (stand in) Fotografia Bruno Tetto Produção Executiva Tatiana Garcias Apoio de Produção Marcio Gomes Direção de Produção Filme/Peça Cláudia Marques Um projeto da Cia. Vértice de Teatro. grupo
Direção e Adaptação
TEATRO LUIZ MENDONÇA (PARQUE DONA LINDU) | 30 NOV, 1º e 2 DEZ | sexta, sábado e domingo | 21h | Duração: 70 minutos | Classificação: 18 anos
Milagre brasileiro (pb) Milagre Brasileiro aborda os “anos de chumbo” da Ditadura Militar, culminando com a decretação do AI-5. Seu foco é o “desaparecido político”, sujeito cuja estranha condição, nem morto nem vivo, serve de ponto de partida para a investigação de um dos períodos mais sombrios da história brasileira. O espetáculo põe em cena a figura mítica de Antígona e faz referência ao “teatro desagradável” de Nelson Rodrigues e seu “Álbum de Família”. Coletivo de Teatro Alfenim Adriano Cabral, Cecília Retamoza, Daniel Araújo, Lara Torrezan, Paula Coelho, Verônica Sousa, Vítor Blam e Zezita Matos Músicos Mayra Ferreira e Wilame AC Iluminação Ronaldo Costa Cenário Márcio Marciano Fotografia Raquel Diniz Produção Executiva Gabriela Arruda Máscaras Maria Botelho Direção de Arte Vilmara Georgina Dramaturgia e Direção Márcio Marciano grupo
Elenco
TEATRO APOLO | 1º e 2 DEZ | sábado e domingo | 19h | Duração: 65 minutos | Classificação: 14 anos
Pássaros dos sonhos (pE) Há quem diga que os Pássaros dos Sonhos não existem, mas eles existem sim. Existem tanto quanto eu, você e todo o resto das coisas que a gente vê e todo o resto das coisas que a gente sente. São mensageiros que trazem histórias, bons sonhos na hora da soneira. Trazem histórias até para Nina, uma menina que não quer mais dormir por estar com medo de pesadelos. Mesmo com Voinha Violeta tentando acalmá-la, o coração de Nina continua apertadinho, sem querer sonhar. A partir de uma construção coletiva, utilizando-se da figura do ator/narrador e do conto de domínio público “O Rouxinol e o Imperador da China” a peça aborda temas como o amor, as relações familiares, as separações e a continuidade da vida. Coletivo de Teatro Domínio Público / SESC – Santo Amaro Analice Croccia e Rodrigo Cunha Dramaturgia Coletivo de Teatro Domínio Público Coordenação Dramatúrgica Analice Croccia Direção Musical Alex Sobreira Elenco Alexandre Peixoto, Amanda Pegado, Geraldo Monteiro, Ludmila Pessoa, Marília Linhares e Stela Lopes Iluminação e Figurino Rodrigo Cunha Cenário Analice Croccia e Rodrigo Cunha Maquiagem Altino Francisco Músico/Técnico de Som Marco da Lata Cenotécnico/ Técnico de Luz Egilvan Júnior Confecção do Mobiliário Alisson Castro Costureira Xuxu Programação Visual Ascom – Sesc PE Fotografia Leandro Lima Produção Executiva Rodrigo Cunha Realização Coletivo de Teatro Domínio Público / SESC – Santo Amaro grupo
Encenação
TEATRO BARRETO JUNIOR | 1º e 2 DEZ | sábado e domingo | 16h | Duração: 50 minutos | Classificação: livre
Cidade fim – cidade coro – cidade reverso (sp) Em CIDADE FIM – CIDADE CORO – CIDADE REVERSO, a primeira parte é um filme sonorizado ao vivo pelos atores e um músico. Na fábula o grupo acompanha a trajetória de três operários amigos em 1980, durante o surgimento do movimento sindical em São Paulo e discute as relações entre “aposta política”, “relações com o passado” e “memória política”. Na segunda parte, a partir de depoimentos coletados durante a pesquisa, os atores realizam uma espécie de “jogo de cena”, em que transitam entre depoimentos “documentais” e os próprios depoimentos, construindo com isso novas trajetórias, esboços ficcionais. Na terceira parte o grupo leva o público para a rua, em clima de intervenção e festa, ocupando bares e cortiços em frente à sua sede, com uma fábula fragmentária sobre a “vida alucinada” de nossos dias, revendo criticamente em sua estrutura elementos do melodrama.
grupo
Teatro de Narradores
José Fernando Azevedo Lucienne Guedes Elenco Renan Trindade, Teth Maiello, Márcio Castro e Vinicius Meloni Convidado Donizete Arantes dos Santos Direção de Arte Viviane Kiritani Direção Musical Anselmo Mancini/Rafael Amaral Direção Técnica Danilo Eric Iluminação Teatro de Narradores Fotografia Bárbara Campos e Murilo Basso Produção Janaína Silva e Vitor Placca Concepção, Direção Geral e Dramaturgia Co-Direção e Co-Dramaturgia
ESPAÇO FIANDEIROS | 29, 30 NOV, 1º e 2 DEZ | quinta, sexta, sábado e domingo | 19h | Duração: 150 minutos | Classificação: 14 anos
Palavra de ator (frança) Maurice Durozier, ator do teatro du Soleil, responde às perguntas de sua filha sobre teatro, ele nos revela sensações, interrogações que vem do palco que ele frequenta há mais de 30 anos. Palavra de ator é um convite para entrar na intimidade do ator, do outro lado da cortina. Marche la Route Maurice Durozier e Aline Borsari Fotografia Amilcar Persichetti grupo
Elenco
TEATRO CAPIBA | 24 e 25 NOV | sábado e domingo | 18h | Duração: 120 minutos | Classificação: livre
Estamira – beira do mundo (rj) Uma catadora de lixo, doente mental crônica, com uma percepção do mundo surpreendente e devastadora. A peça não só é um documentário sobre Estamira, mas também um depoimento pessoal e artístico de Dani Barros, que reconheceu na história da personagem da vida real retratada no filme de Marcos Prado parte da sua experiência pessoal. O pano de fundo da história é o lixão, porta pela qual adentramos o universo de Estamira. Lá são encontradas cartas, memórias, histórias que não conseguimos jogar fora. Mamoenddas Produções Artísticas Beatriz Sayad Atuação, dramaturgia e Idealização Dani Barros Assistente de Direção Marina Provenzano Luz Tomás Ribas Figurino Juliana Nicolay Cenário Aurora dos Campos (colaboração: Beatriz Sayad e Dani Barros) Direção Musical Fabiano Krieger e Lucas Marcier Técnico e Operador de Luz Sandro Lima Técnico e Operador de Som Joyce Santiago Programação Visual Cubículo (Fábio Arruda e Rodrigo Bleque) Assistente de Cenografia Camila Cristina Costureira Cleide Moreira Preparação de Ator Georgette Fadel Preparação Vocal Luciana Oliveira (fonoaudióloga) e Marina Considera (canto) Preparação Corporal Cristiana Wenzen Fotografia Barbara Copque, Felipe Araújo Lima e Emi Hoshi Voz do Fado Soraya Ravenle Preparador Vocal (Soraya) Felipe Abreu Colaborou para esta criação Ana Achcar Edição de Vídeo Antonio Baines Assessoria de Imprensa Daniella Cavalcanti Assistente da Assessoria de Imprensa Bruna Amorim Direção de Produção Gabriela Rocha Coordenação Geral do Projeto Dani Barros Realização Mamoenddas Produções Artísticas grupo
Direção e Dramaturgia
TEATRO MARCO CAMAROTTI | 28 e 29 NOV | quarta e quinta | 20h | Duração: 70 minutos | Classificação: 14 anos
Flor de macambira (pb) “Flor de Macambira” é uma festa popular com música, comicidade, cor e teatralidade que conta a história da jovem Catirina, a mais bela flor da Fazenda Macambira, que sucumbe aos vícios e tentações mundanas e, para salvar a si e a seu amado, mergulha nas profundezas de sua alma. Tipos do cotidiano brasileiro como o coronel sanguinário, o padre mercantilista, o bicheiro corrupto, e o triunvirato do capitalismo: o economista ilusionista, o banqueiro especulador e o marqueteiro enganador vão sendo apresentados, quadro a quadro, no espetáculo. “Aparentemente simples, as histórias populares ocultam poderosas pistas para o entendimento do ser humano”, diz a diretora.
grupo
Ser Tão Teatro
“O Coronel de Macambira”, de Joaquim Cardozo Rosyane Trotta e Ser Tão Teatro Concepção e Encenação Christina Streva Elenco Cida Costa, Gladson Galego, Isadora Feitosa, Maisa Costa, Thardelly Lima, Winsthon Aquilles, Zé Guilherme e Rodrigo Costa e Silva Assistentes de Direção Breno Sanches e Thardelly Lima Direção Musical Beto Lemos e Zé Guilherme Letra das Músicas Beto Lemos e Thardelly Lima Músicas Instrumentais Beto Lemos Preparação Corporal Juliana Manhães e Valéria Vicente Coreografia Juliana Manhães Treinamento de Comicidade Maíra Kesten Orientação Vocal Jane Celeste Guberfain Cenografia e Adereços Carlos Alberto Nunes | Assistente de Cenografia Arlete Rua Cenotécnico Marcos Souza | Equipe de Adereços Arlete Rua, Thaís Boulanger, Rodrigo Reinoso, Marcello Villar e Aline Vargas | Modelagem de Máscaras Bruno Dante | Costureira de Cenário Vera Pontes Pintura de Arte Nilton Katayama e Regina Katayama Figurinista Daniele Geammal | Assistente de Figurino Renata Cortes Confecção de Figurinos Caio Braga | Costureiras Fátima Araújo e Marlene de Paula | Estagiária de Costura Gê Bz | Costumização de Figurinos Mírian Meee Visagismo Mona Magalhães | Assistente de Visagismo Rodrigo Reinoso Iluminação Gladson Galego | Operação de Luz Janielson Silva Assessoria de Imprensa Calina Bispo | Release Carla de Gonzales Fotografia Anderson Silva | Cinegrafista Luís A. Barbosa Designer Gráfico Marcio Miranda | ilustrador Bruno Dante Produção Renata Mora e Zé Hilton Souza Texto Original Adaptação
RPA1 Academia da Cidade/Joana Bezerra (Coque) | 26 NOV | segunda | RPA2 PRAÇA IRMÃ TEREZA (Chão de Estrelas) | 27 NOV | terça | RPA3 Praça Joça Leal (Casa Amarela) | 1º DEZ | sábado | RPA4 Praça Dona Suzana (Cordeiro) | 2 DEZ | domingo | RPA5 Quadra Antônio de Brito (Mustardinha) | 28 NOV | quarta | RPA6 Praça atrás da Universo (Imbiribeira) | 30 NOV | sexta | 19h | duração: 58 minutos | classificação: livre
A quase morte de Zé Malandro (pe) O espetáculo é uma adaptação da obra “Contos de Enganar a Morte” do autor Ricardo Azevedo que tira do imaginário popular inspiração para contar histórias como a do nosso herói Zé Malandro e de pessoas que tenham feito pacto com a morte, tentando enganá-la para não pagar o que acertou no acordo. O grupo conta a trajetória de Zé Malandro que nada queria com a vida a não ser vadiar, um dia ganha o direito de fazer quatro pedidos a uma viajante que lhe pediu ajuda, mas a viajante era a morte disfarçada. Daí por diante, a sorte começa a brilhar na vida do nosso herói, mas o tempo passa muito depressa, trazendo a velhice e o dia do juízo final com a morte. Só que neste dia Zé malandro cria vários truques que colocam o espectador diante de situações como: se os mais velhos não morressem como seria a vida dos jovens, sem ter lugar para se colocar na sociedade? E se a morte não pudesse matar ninguém, como ficaria o mundo? Com elementos do cavalo marinho, cantigas populares e muita diversão o espetáculo coloca o espectador diante de temas atuais, valendo-se das mais antigas manifestações culturais. Grupo de Teatro Drão / Movimento Cultural Fazendo Arte Ricardo Azevedo / Andreza Cavalcanti Direção Andreza Cavalcanti Cenografia Lucas José Figurino Caio Ogam Sonoplastia Joelma Tavares Iluminação Rodrigo Batista (Rasta) Maquiagem Grupo de Teatro Drão Coreografia Genivaldo Francisco Produçao Executiva Genivaldo Francisco Elenco Adilson José da Silva, Lucas José da Silva, Luciana Ofélia Bezerra da Silva, Priscila Freitas de Oliveira, Clécio Francisco de Carvalho, Ana Paula Cordeiro da Silva, Andreza Cavalcanti Bezerra, Rodrigo Silva e Elizabete Evelyn Grupo
Autoria/Adaptação
RPA1 Praça Santa Terezinha (Santo Amaro) | 23 NOV | sexta | RPA2 VILA SARAMANDAIA (CampO GRANDE) | 24 NOV | sábado | RPA3 Feira do Córrego da Areia (Nova Descoberta) | 25 NOV | domingo | RPA4 Escola Diná de Oliveira (DETRAN) | 26 NOV | segunda | RPA5 Praça da Lavadeira (Areias) | 27 NOV | terça | RPA6 Escola Prof. Jordão Emerenciano (UR2/Ibura) | 28 NOV | quarta | 16h | duração: 60 minutos | classificação: livre
A inconveniência de ter coragem (pe) Duelo entre valentões de Taperoá utilizam-se de um par de brincos e um anel na trama arquitetada por um espertalhão para conquistar o coração da mulher amada. Enredo regionalista, com estética inspirada no universo do mamulengo. Opereta musical com participação especial do coquista Mano de Baé, natural de Tracunhaém/PE. A encenação prima pela intimidade com o público presente que absorve através do colorido e da musicalidade fazendo valer a alegria. Galpão das Artes Ariano Suassuna Encenador Fábio André Maquiagem Jadenilson Gomes Produçao Executiva Galpão das Artes Elenco Jadenilson Gomes, Tarcísio Queiroz, Charlon Cabral, Lucas Rafael e Ketully Muniz Coquista Mano de Baé fotografia Gustavo Túlio Grupo
Autoria
MERCADO DE SÃO JOSÉ | 1º DEZ | sábado | 10h | MERCADO DA BOA VISTA | 1º DEZ | sábado | 15h | Duração: 50 minutos | Classificação: livre
Eventos Especiais Homenagem a Marcus Siqueira
Lançamento de Livros Marcus Siqueira: um teatro novo e libertador, de João Denys
Araújo Leite. Recife: FCCR, 2012. Festival Recife do Teatro Nacional – 15 anos de cena, organização
de Lúcia Machado. Recife: FCCR, 2012. Teatro Santa Isabel (Salão Nobre)
29 de novembro, às 19h Palavra de ator – espetáculo-conferência, de Maurice Durozier, edição bilíngue francês – português, tradução de Aline Borsari, organização de Lúcia Machado. Recife: FCCR, 2012. Teatro Capiba/SESC de Casa Amarela
24 de novembro, às 18h
Curso O teatro brasileiro em 2 tempos 17 a 22 de novembro | 19 às 22h | Sala de Ensaio do Teatro de Santa Isabel O teatro brasileiro sob a ótica política: recortes dos anos 60, 70 e 80. O teatro brasileiro e sua vertente política na cena contemporânea. Conteúdo Programático 1. Teatro e política no Ocidente (séc. XX): concepções epistemológicas e metodológicas. 2. Teatro de Resistência no Brasil: décadas de 60, 70 e 80. 3. Grupos e movimentos em foco no eixo Rio–São Paulo: Opinião, Arena, Oficina, Teatro do Oprimido. 4. O teatro político pós-ditadura militar no Brasil: Cia. do Latão. 5. Reflexões sobre o teatro político na contemporaneidade. Ministrante Bruno Siqueira (PE) Pesquisador, professor e ensaísta; Doutor em Teoria da Literatura, com a tese A crise da masculinidade nas dramaturgias de Nelson Rodrigues, Plínio Marcos e Newton Moreno, pela Universidade Federal de Pernambuco. Tem publicados artigos sobre teatro, em diversas revistas especializadas. Atualmente, é Coordenador do Curso de Teatro, da Universidade Federal de Pernambuco.
Público-alvo Estudantes e profissionais de artes cênicas e de áreas afins Número de vagas 20 Inscrições de 9 a 13 de novembro – online pelo email: 15frtnoficinas@gmail.com, enviando carta de intenção e minicurrículo para ser analisado e selecionado pelo professor. (Informar, em assuntos, no email, o nome do curso e telefone para contato). Resultados Divulgação a partir do dia 15 de novembro, por email. Observação Os alunos do curso participarão como atores da leitura realizada no dia 23 de novembro, às 18h no Salão Nobre do Teatro de Santa Isabel, sob a direção de Bruno Siqueira.
Oficinas Residência Artística Teatro de Narradores | Oficina Cidade Material 26 a 30 de novembro | 15 às 22h | Espaço Cultural Fiandeiros de Teatro Ao explorar procedimentos desenvolvidos no trabalho de criação do Teatro de Narradores, em São Paulo, a oficina prática-teórica estrutura-se a partir de uma aproximação ao trabalho de campo e a elaboração poética dos materiais, de modo a envolver aspectos da dramaturgia, da atuação e da encenação, sob uma perspectiva dialética, a interrogar sobre o que se possa entender por um “teatro político” hoje. Durante os encontros, ações, intervenções e construção de cenas comporão momentos da investigação proposta, segundo temas definidos pelo grupo envolvido. Ministrantes/Coordenadores José Fernando Azevedo Diretor e dramaturgo do Grupo Teatro de
Narradores (São Paulo/Brasil); professor de teorias do teatro e história do teatro brasileiro na Escola de Arte Dramática da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP); doutor em Filosofia pela Faculdade de Filosofia da USP. Foi um dos curadores do Próximo Ato – Encontro Internacional de Teatro, organizado pelo Instituto Itaú Cultural (2006-2009) e, pelo mesmo instituto, da edição de 2011 do programa Rumos Teatro. É co-organizador do volume “Próximo-Ato: Teatro de Grupo”, e editor da Revista Camarim, da Cooperativa Paulista de Teatro. Em 2011, foi um dos curadores do Festival Internacional de Teatro de Rio Preto (SP/BR). Lucienne Guedes Atriz, dramaturga e diretora. Mestre em Artes Cênicas pela ECA/USP, onde prepara seu doutorado. Foi professora na Escola Livre de Teatro, na SP Escola de Teatro e também deu aulas no Departamento de Artes Cênicas da ECA/USP. Atualmente, é professora na Faculdade Célia Helena. Foi atriz fundadora do Teatro da Vertigem e também do Núcleo Argonautas, em São Paulo. No Teatro de Narradores colaborou na dramaturgia e co-dirigiu o espetáculo Cidade Fim Cidade Coro Cidade Reverso. É artista colaboradora do Grupo, tendo contribuído na concepção do seu Núcleo Pedagógico. Danilo Eric/ Teatro de Narradores (SP) Arquiteto. No Teatro de Narradores é diretor técnico e diretor de arte, onde desenvolve pesquisa sobre as relações entre teatro e cidade e o uso de espaços “não teatrais” para a produção de dramaturgias.
Público-alvo Estudantes de teatro, atores, diretores, dramaturgos, cenógrafos. Inscrições de 12 a 18 de novembro – online pelo email: 15frtnoficinas@gmail.com. É necessário enviar uma carta de intenção e minicurrículo para ser analisado e selecionado pelos professores. (Informar em assuntos, no email, o nome da oficina e o telefone para contato).
Construindo a cena com o Ser Tão 29 e 30 de novembro | 9 às 12 h | Escola Municipal João Pernambuco – RPA 4 O processo criativo do Grupo Ser Tão Teatro. A partir da construção de um estado de jogo, propõe-se a criação de dinâmicas de relação entre os atores, o texto e demais elementos cênicos contidos no teatro popular e nos folguedos populares pesquisados pelo Grupo (cavalo-marinho, capoeira e frevo). Ministrante Ser Tão Teatro (PB) / Christina Streva (RJ) Grupo de pesquisa
formado em 2007, na cidade de João Pessoa, a partir da reunião de alunos e profissionais das artes cênicas do departamento de Teatro da Universidade Federal da Paraíba. Seu objetivo principal é a pesquisa contínua da linguagem teatral com a finalidade de construir uma cena tipicamente brasileira, utilizando como matrizes, referenciais da cultura popular. As investigações visam o resgate da memória da dramaturgia nacional, adaptada e relida para a realidade atual; o teatro como palco para o debate de ideias através da abordagem de questões pertinentes ao contexto histórico, político e social; a busca por uma interpretação que dialogue com as manifestações populares. O Ser Tão Teatro tem como diretora, Christina Streva, que também coordenará a oficina. Participa do XV Festival Recife do Teatro Nacional com o espetáculo Flor de Macambira. Inscrições no local, de 19 a 23 de novembro ou até preenchimento das vagas
Seminário A politização do teatro brasileiro 26 a 28 de novembro | 16 às 18h30 | Salão Nobre do Teatro de Santa Isabel O teatro brasileiro reflete sobre sua própria identidade. Arte, engajamento e novas formas de espelhar a realidade para um espectador mais crítico. As contradições e a busca de novos caminhos para a politização da cena. 1° Mesa [26 nov]
A modernidade épica do teatro de Marcus Siqueira A palestra busca identificar os empreendimentos criativos e pedagógicos do ator e encenador Marcus Siqueira na construção de uma modernidade épica, poética e política de suas principais encenações, resultando em um teatro novo e libertador no contexto teatral da década de 1970 em Pernambuco. Palestrante João Denys Araújo Leite (PE) Mestre em Teoria da Literatura, pela Universidade Federal de Pernambuco, é professor do Departamento de Teoria da Arte e Expressão Artística, desta mesma Universidade. Encenador, dramaturgo, cenógrafo, figurinista, aderecista, maquiador e iluminador. Obras publicadas: Um teatro da morte: transfiguração poética do bumba meu boi e desvelamento sociocultural na dramaturgia de Joaquim Cardozo; Trilogia do Seridó, que consta das peças Deus danado, Flores d’América e A pedra do navio. Encenações mais recentes: Os fuzis da senhora Carrar, de Bertolt Brecht (2010) e Encruzilhada Hamlet, de sua autoria (2009).
Debatedores Romildo Moreira Pesquisador, ensaísta, autor, ator e encenador. Entre suas mais recentes publicações, estão: Janeiro de grandes espetáculos: origem e perspectivas (2010); Vida Teatro (2008); Circuito pernambucano de artes cênicas (2007); Teatro popular: um jeito cênico de ser (2000). Luís Augusto Reis (PE) Professor e pesquisador do Departamento de
Teoria da Arte e Expressão Artística, da UFPE, autor de Fora de cena, no palco da modernidade: um estudo do pensamento teatral de Hermilo Borba Filho (Editora da UFPE, 2009). Sobre o teatro pernambucano tem ainda publicados dois outros livros: Cinderela, a história de um sucesso teatral dos anos 90 (Comunigraf, 2002) e Luiz Mendonça – teatro é festa para o povo (Fundação de Cultura do Recife, 2005), este em parceria com o ator e diretor Carlos Reis. Escreveu também as seguintes peças teatrais: A filha do teatro (2003), Thy name (2009), A morte do artista popular (2010) e O triunfo do realismo (2012). 2° Mesa [27 nov]
Realidade e ficção: a cidade como cena e figura No Brasil, e experiência do “teatro de grupo” define, desde o final dos anos 1990, um processo de politização da cena. Esta é já um depoimento sobre os processos contemporâneos de espoliação e desagregação da vida. No estágio atual de nossa sociedade, a cidade se configura como o campo de lutas que, para além do otimismo atual, desenham a fisionomia dessa sociedade e revelam impasses não apenas locais, mas um outro lado de um processo que é mundial. Palestrante José Fernando Azevedo (SP) Diretor e dramaturgo do Grupo Teatro de Narradores (SP); professor da Escola de Arte Dramática/Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP); doutor em Filosofia pela Faculdade de Filosofia da USP. Foi um dos curadores do Próximo Ato – Encontro Internacional de Teatro, organizado pelo Instituto Itaú Cultural (2006-2009) e, pelo mesmo instituto, da edição de 2011 do Programa Rumos Teatro. É co-organizador do volume Próximo-Ato: Teatro de Grupo e editor da Revista Camarim, da Cooperativa Paulista de Teatro. Em 2011, foi um dos curadores do Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto (SP).
Debatedora Hebe Alves (BA) Atriz, pesquisadora e encenadora. Doutora em Artes
Cênicas, pela Universidade Federal da Bahia/UFBA, da qual é professora, lecionando disciplinas práticas do Bacharelado em Interpretação Teatral, integrando, ainda, o corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas. Entre as atuações mais recentes, destacam-se: curadoria do Edital 2007 da Caixa Cultural; comissão de seleção do I Festival Nacional de Teatro da Bahia, da Cooperativa Baiana de Teatro; comissão julgadora do
XVI Prêmio Braskem de Teatro/BA. Como encenadora, seu último trabalho, Dorotéia, de Nelson Rodrigues, foi contemplado com Special Prize for Innovation and creativity, no VIII International Student Theatre Festival em 2011, Minsk Bielorússia, Belaurus e com o Prêmio Funarte/2012 “Nelson Brasil Rodrigues: 100 anos do Anjo Pornográfico”, apresentando-se em agosto deste ano, no Teatro Dulcina/RJ. 3° Mesa [28 nov]
Os (des) caminhos do teatro político na cena contemporânea É possível afirmar que existe hoje um Teatro Político? E se existe, o que o diferencia de um teatro que, deliberadamente, se posiciona contra toda forma de discurso político? Não será essa posição, também ela, uma forma política? O que torna político o ato teatral? A forma “Teatro Político” não será uma tautologia? Estas questões não pedem respostas, apenas apontam o lugar da experiência na cena contemporânea. Palestrante Márcio Marciano (PB) Dramaturgo e diretor teatral. Fundador da Companhia do Latão, de São Paulo, e do Coletivo de Teatro Alfenim, de João Pessoa. Em 2008, lançou pela Editora Cosac Naify: Companhia do Latão – 7 peças. Atuou como crítico na Revista Bravo! E em eventos como a Mostra Latino-Americana de Teatro de Grupo de São Paulo, e o Festival Internacional de Teatro e Dança de Fortaleza.
Debatedor Aimar Labaki (SP) Dramaturgo, diretor, tradutor, ensaísta e roteirista.
Consultor e curador de importantes programas e festivais de teatro do país, entre os quais o Festival Recife do Teatro Nacional – 2002 a 2006. É autor das peças Vermonth, A boa, Pirata na linha, MotoRboy, Cordialmente teus, Campo de provas, Vestígios, O anjo do pavilhão cinco, entre outras; e da telenovela Paixões proibidas (2006/2007 – BAND/Brasil e RTP/Portugal). Mediação das mesas Roberto Lúcio Gerente Operacional de Artes Cênicas; Maria Clara
Camarotti: Gerente de Serviços de Teatro/ FCCR (PE)
Workshops Jogos teatrais | Samya de Lavor e Rogério Mesquita – Grupo Bagaceira de Teatro (CE) O workshop visa explorar os recursos expressivos do ator, através de jogos e dinâmicas teatrais, que lhe possibilitem uma melhor utilização de seu potencial criativo. Período 24 de novembro, das 9 às 13h Local RPA 6 – Escola Apolônio Sales – Ibura Inscrições no local, de 19 a 23 de novembro ou até preenchimento das vagas Público-alvo Iniciantes em teatro Número máximo de participantes 20 Grupo Bagaceira de Teatro criado em 2000, exercendo atividades ininterruptas, entre as quais é possível contabilizar 10 espetáculos, logo alcançou projeção nacional pela sua pesquisa autoral. Com textos e direções próprias o Grupo lançou-se aos desafios inerentes à construção cênica e dramatúrgica. Como resultado, o adensamento de uma linguagem própria, que vem sendo apresentada nos principais festivais e mostras de todo o país. Recentemente, participou do Programa Rumos Teatro/Itaú Cultural. Participa do XV Festival Recife do Teatro Nacional, com o espetáculo A mão na face.
Improvisação teatral | Elaine Cardim/Cia. A4 de Realizações Teatrais (BA) O workshop visa desenvolver os recursos expressivos do ator por meio de práticas de improvisação, com foco na capacidade em reagir criativamente a estímulos cênicos. Período 26 de novembro, das 9 às 13h Local RPA 2 – Sede do Grupo Daruê Malungo – Chão de Estrela Inscrições no local, de 19 a 23 de novembro ou até preenchimento das vagas Público-alvo Adolescentes, jovens e adultos iniciantes na arte do ator
Número máximo de participantes 20 Elaine Cardim Atriz e produtora; professora assistente da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia/UFBA. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Voz e Interpretação Teatral. Mestra em Artes Cênicas pelo Programa de Pós-Graduação da UFBA (2011), com o projeto “A singularidade vocal na composição da atriz: notações sobre um percurso” (Or. Prof.ª Dr.ª Hebe Alves da Silva). É atriz-fundadora e produtora da Cia. A4 de Realizações Teatrais. Em 2009, recebeu o Prêmio Braskem de Teatro de Melhor Atriz Coadjuvante, no espetáculo Policarpo Quaresma, direção de Luiz Marfuz. Participa do XV Festival Recife do Teatro Nacional, com o espetáculo Matilde, la cambiadora de cuerpos.
Workshop para atores | Dani Barros (RJ) Trabalhando como palhaça nos hospitais por muitos anos, entendi que nos treinamos para estar em cena de um certo modo, e não para fazer coisas. Nos treinamos, sobretudo, para poder não fazer nada e para perceber tudo o que acontece no nosso entorno, para contar histórias e encontrar os olhos dos espectadores. Com esse workshop, pretendemos proporcionar um encontro para que possamos experimentar 4 horas de treinamento e de jogos cênicos a partir da experiência que tive na criação do Estamira – beira do mundo. Jogos de escuta, de atenção, de prontidão, que deixam o ator com a justa presença e vulnerabilidade para enfrentar a cena. Período 26 de novembro, das 14h às 18h Local RPA 3 – Sítio da Trindade – Casa Amarela Inscrições no local, de 19 a 23 de novembro ou até preenchimento das vagas Público-alvo Atores e atrizes, já iniciados em teatro Número máximo de participantes 20 Dani Barros Atriz, formada pela Universidade do Rio de Janeiro (UNIRIO). Cursou a Escola Nacional de Circo. Em 1995, iniciou o projeto “Doutores Palhaços” em hospitais do Rio, promovido pela Fundação Theodora (Suíça). Em 1998, participou da fundação do projeto “Doutores da Alegria” levando humor às crianças hospitalizadas onde trabalhou durante 10 anos. Participa do XV Festival Recife do Teatro Nacional, com o espetáculo Estamira – beira do mundo.
Iniciação à dramaturgia dialética | Márcio Marciano/Coletivo de Teatro Alfenim (PB) Exercícios de criação dramatúrgica, a partir de texto não dramático. Período 30 de novembro, das 9 às 13h Local RPA 5 – Espaço Comunitário Bidu Krause Inscrições no local, de 19 a 23 de novembro ou até preenchimento das vagas Público-alvo Atores, diretores e escritores iniciantes nas artes cênicas Número máximo de participantes 20 Coletivo de Teatro Alfenim O Coletivo de Teatro Alfenim é um
laboratório permanente de investigação teatral surgido em 2007, em João Pessoa/PB, com o objetivo de criar uma obra autoral com base em assuntos brasileiros. Trabalha com o conceito de dramaturgia em processo, em que o texto de uma montagem é criado na sala de ensaios com a participação dos atores e de artistas colaboradores. Visa à formação de plateias através de eventos paralelos às montagens, como seminários, oficinas e debates sobre os temas abordados em sua pesquisa. Participa do XV Festival Recife do Teatro Nacional, com os espetáculos Milagre Brasileiro e O Deus da Fortuna.
Leituras Dramáticas De 23 à 25 de novembro | 18h | Salão Nobre do Teatro de Santa Isabel 1° Leitura [23 nov]
Um grito parado no ar, de Gianfrancesco Guarnieri Um pequeno grupo de teatro propõe-se a encenar uma peça que trate de questões contemporâneas e faça uma crítica contundente aos preconceitos, distúrbios, problemas e lutas da vida moderna. No decorrer de um ensaio, ao tentarem descobrir a essência dos personagens, os papéis, aos poucos, se vão invertendo. Os atores e o diretor terminam por dar voz aos seus próprios conflitos, reprimidos ou mal resolvidos. Direção Bruno Siqueira (PE) Elenco Alunos do curso O teatro brasileiro em 2 tempos (PE) *Montada em Recife, em 1979, no Auditório da TV Jornal do Commercio, produção do Grupo Teatro Hermilo Borba Filho. Direção: Rubem Rocha Filho. Cenário: João Denys A. Leite. Músicas: Toquinho e Gianfrancesco Guarnieri. Elenco: Marcus Siqueira, Stella Saldanha, Júlia Lemos, Cristina Banda, Eduardo Diógenes, Jorge Jamel e Marco Antônio Carvalho. 2° Leitura [24 nov]
O amor do não, de Fauzi Arap A peça situa-se no ambiente urbano, envolvendo três personagens: Martim, homem de meia-idade, que é a chave da construção dramática, representa a figura do escritor, homossexual, bem intencionado. Em torno dele, figura Lucas, um travesti, com quem divide o mesmo apartamento. O terceiro é Chico, um rapaz de vinte anos, um preso político, vítima da tortura do período ditatorial brasileiro e fugitivo da polícia. Martim encontra-o na rua, atordoado, numa espécie de fuga, resolve levá-lo para casa e hospedá-lo, mesmo sem saber da sua misteriosa história. Da presença de Chico, resulta um clima de desarmonia e a quebra de um acordo afetivo entre Martim e Lucas. Direção José Manoel Sobrinho (PE) / Assistente de direção: Naruna Freitas Elenco Normando Roberto Santos, Tiago Gondim e Quiercles Santana. Ex-alunos do Curso de Teatro do SESC (PE) *Montada em Recife, em 1980, no Teatro Joaquim Cardozo, produção do Grupo Teatro Hermilo Borba Filho. Direção: Marcus Siqueira. Elenco: Marcus Siqueira, João Denys e Jorge Jamel. 3° Leitura [25 NOV]
Por telefone, de Antonio Fagundes Comédia romântica, conta a história de um casal que é acordado, durante a noite (precisamente às 4h15), por um telefonema com a notícia de demissão do marido. O espetáculo aborda, com muito humor, questões sobre a decadência da classe média e assuntos contemporâneos, como corrupção, desemprego e relações de trabalho. Vivendo uma situação patética (a demissão, por telefone, por ele ter comentado com outro funcionário as irregularidades/atrocidades que aconteciam na fábrica) esse casal, de repente, torna-se vítima do mesmo sistema, do qual sempre esteve a favor. Direção Reinaldo de Oliveira Elenco Reinaldo de Oliveira e Clenira Alves *Montada em Recife, em 1982, no Teatro Apolo, produção de Mandacaru Produções Teatrais. Direção/Projeto de Luz/Cenografia: João Denys Araújo Leite. Elenco: Sandra Carreira e Josenildo Marinho. Último espetáculo que contou com a participação de Marcus Siqueira, como ator. Praticamente, às vésperas da estreia, Marcus veio a falecer (11 de maio de 1981), sendo substituído por Josenildo Marinho.
Espetáculo-Conferência Palavra de ator – espetáculo-conferência (FR) Relato sobre o ofício do ator ao longo dos tempos, narrado em tom pessoal, onde Maurice Durozier revela as suas vivências como ator, suas angústias, reflexões e alegrias de viver, no palco, os mistérios da arte de representar. Histórias de momentos e situações diversas no universo das artes cênicas, que se confundem com a sua própria trajetória artística. Texto e direção Maurice Durozier Elenco Maurice Durozier e Aline Borsari Dia 24 e 25 de novembro | 18 h | Teatro Capiba/SESC de Casa Amarela Críticos Convidados Sebastião Milaré (SP) atua como crítico e teórico teatral. De
importância elevada no panorama crítico e teórico do teatro desde os anos 1970, Milaré é estudioso da obra de Antunes Filho. Seu interesse pela obra do encenador Antunes Filho o levou a publicar três livros: Antunes Filho e a Dimensão Utópica, ensaio sobre a vida do artista; Hierofania, o Teatro Segundo Antunes Filho; e Antunes Filho – Poeta da Cena, este último em parceria com o fotógrafo Emídio Luise. Entre outros importantes trabalhos Milaré realiza também uma longa pesquisa sobre os primórdios da renovação cênica nacional, enfocando a obra do pioneiro Renato Viana, denominada A Batalha da Quimera – Renato Viana e o Modernismo Cênico Brasileiro. Atualmente está sendo levada ao ar a série de documentários Teatro e Circunstância, elaborada por Milaré para o SESCTV e dirigida pelo cineasta Amílcar Claro. Milaré também é correspondente e colaborador de importantes revistas estrangeiras, ajudando a divulgar a cena nacional no exterior. Alexandre Figueirôa (PE) Graduado em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP) (1984), Mestrado em Artes pela Universidade de São Paulo (1990) e Doutorado em Études Cinématographiques et Audiovisuels – Université de Paris III (SorbonneNouvelle) (1999). Atualmente é professor adjunto e coordenador do curso de Jornalismo da UNICAP. É líder do grupo de pesquisa Mídia e Cultura Contemporânea, da UNICAP, e integra a rede de pesquisadores do Observatório Íbero Americano da Teledramaturgia (OBITEL). Foi crítico de cinema e teatro do Jornal do Commercio (1991-1995) e do Diario de Pernambuco (1999), e é colaborador da Revista Continente. Tem experiência na área do Jornalismo Cultural e Artes, com ênfase em Crítica Cinematográfica e Crítica Teatral, atuando principalmente nos seguintes temas: história do cinema, cinema brasileiro, cinema pernambucano, televisão e teatro. Participou com Cláudio Bezerra e Stella Maris Saldanha do projeto Transgressão em Três Atos, com os quais escreveu: Transgressão em 3 atos: nos abismos do Vivencial (Recife: FCCR, 2011). Publicou O Super 8 em Pernambuco (Fundarpe, 1992); Cinema Pernambucano: uma História em Ciclos (FCCR, 2000); La Vague du Cinema Novo en France, Fut-elle une Invention de la Critique? (L’Harmattan, 2000); Barreto Júnior, o Rei da Chanchada (FCCR, 2003); O Teatro em Pernambuco (ALEPE, 2006); Cinema Novo, a Onda do Jovem Cinema e sua Recepção na França (Papirus, 2004); Guel Arraes: um Inventor no Audiovisual Brasileiro (CEPE, 2008).
Avaliação 3 de dezembro | 19h | Teatro Apolo Avaliadora Deolinda Vilhena (BA) Jornalista, produtora, pesquisadora,
atuando nas áreas de história e historiografia do teatro; processos de criação e expressão cênicas. Fez doutorado na Sorbonne Nouvelle – Paris 3, defendendo a tese Les modes de produ ction du Théâtre du Soleil à l’aune de la production théâtrale française depuis 1968: une exceptin dans l’exception culturelle? (2007) e pós-doutorado, como bolsista da FAPESP, sob tutoria de Sílvia Fernandes, que lhe proporcionou um estágio pós-doutoral na Université de Paris Ouest Nanterre – La Défense, com Emmanuel Wallon. De 2008 a 2011, lecionou no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo. Desde junho de 2011, é professora adjunta do Curso de Teatro, da Universidade Federal da Bahia. As apreciações e críticas serão publicadas no site do Festival Recife do Teatro Nacional www.frtn.com.br
Locais Teatro Apolo Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife Fone: (81) 3355.3318 | 3355.3319 | 3355.3321 Teatro Hermilo Borba Filho Av. Cais do Apolo, s/n, Bairro do Recife Fone: (81) 3355.3318 | 3355.3319 | 3355.3321 Teatro de Santa Isabel Praça da República, s/n, Bairro de Santo Antônio Fone: (81) 3355.3323 | 3355.3322 Teatro Barreto Júnior Rua Estudante Jeremias Bastos, s/n, Pina Fone: (81) 3355.6398 | 3355.6399 | 3355.6400 Teatro Luiz Mendonça Parque Dona Lindu, Boa Viagem Fone: (81) 3355.9821 | 3355.9845 Teatro Marco Camarotti (SESC Santo Amaro) Rua do Pombal, s/n, Santo Amaro Fone: (81) 3216.1713 Teatro Capiba (SESC Casa Amarela) Av. Professor José dos Anjos, 1190, Mangabeira/Casa Amarela Fone: (81) 3267.4410 Espaço Cultural Fiandeiros de Teatro Rua da Matriz, 46 – 1º Andar – Boa Vista Fone: (81) 4141.2431 ESPETÁCULOS DESCENTRALIZADOS Mercado de São José Praça Don Vital, s/nº - São José Mercado da Boa Vista Rua da Santa Cruz, s/n, Boa Vista. Fone: (81) 3355-3042 Espetáculo: Flor de Macambira (PB) RPA1 – Academia da Cidade/Joana Bezerra – Coque (ao lado do viaduto Joana Bezerra) RPA2 – Praça Irmã Tereza – Chão de Estrelas (em frente a Igreja de Sta. Terezinha) RPA3 – Praça Joça Leal – Casa Amarela (próximo a praça da feira de Casa Amarela) RPA4 – Praça Dona Suzana – Cordeiro (próximo a antiga fábrica de estopa) RPA5 – Quadra Antônio de Brito – Mustardinha (em frente a Praça do ABC) RPA6 – Praça atrás da Universo – Imbiribeira (próximo ao posto Shell) Espetáculo: A Quase Morte de Zé Malandro (PE) RPA1 – Praça Santa Terezinha Santo Amaro (próximo a Associação de Idosos) RPA2 – Vila Saramandaia – Campo Grande Conselho de Moradores do Saramandaia (próximo a Av. Prof. José dos Anjos) Informação: Welington (Biguinha) (81) 8469.5466 RPA3 – Feira do Córrego da Areia Nova Descoberta (próximo a UPA de Nova Descoberta) RPA4 – Escola Diná de Oliveira – DETRAN (Rua São Mateus, próximo aos Correios) RPA5 – Praça da Lavadeira – Areias (em frente ao Centro Social Urbano) RPA6 – Escola Prof. Jordão Emerenciano – UR2/Ibura (após a praça do Núcleo)
LOCALIZAÇÃO DAS OFICINAS NAS RPA’s RPA1 Workshop Jogos Teatrais Centro da Juventude – Av. Norte – Santo Amaro RPA2 Sede do Daruê Malungo – Campina do Barreto Depois do Terminal de Chão Estrelas Informação: Wilma (81) 9701.8718 e 8810.2045 RPA3 Sítio da Trindade – Estrada do Arraial – Casa Amarela Informação: Patrícia Reis (81) 3355.3411 e 3355.3410. RPA4 Escola João Pernambuco – Várzea Informação: Dora (81) 8876.0476 RPA5 Centro Comunitário Bidu Krause – Totó Informação: Marileide (81) 9488.6829 RPA6 Escola Apolônio Sales, Ibura de Baixo Informação: Prof.ª Cristiane (81) 8816.6710
Realização Prefeitura do Recife
Conceição Soares, Betânia Santos e Lurdes Mergulhão
Equipe Financeira
João da Costa Vice-prefeito Milton Coelho Prefeito
Coordenação de Hospedagem e Transporte Aéreo
Secretaria de Cultura
Simone Figueiredo Assessor Jorge Clésio Assessor Jurídico Fábio Brissant Secretária
Diretora de Captação de Recursos
Renata Pedrosa Rose Lima
Zacaras Garcia
Central Vendas de Ingressos – Centro
Eliane Cândida e Mônica
Coordenação dos Polos Descentralizados
Gerente de Monitoração e Controle dos Recursos Captados
Assistência à Coordenação de Transporte Local
Riggard
Sérgio Borba
e Marketing
Iza Alves
Apolo-Hermilo
Diretor de Administração Setorial
Cristiane Perrusi
Coordenação de Transporte Local
Karla Martins José
Articulação | Escolas e RPA’s
Cleto e Uel Silva
Assistência à Coordenação dos
Fundação de Cultura Cidade do Recife
André Brasileiro Nena Carvalho Assessoria jurídica Plínio Pimentel e Taciana Flores Diretor Presidente Assessora
Diretora AdministrativoFinanceira
Edelaine de Britto
Diretor de Desenvolvimento e Descentralização Cultural
Megale
Thiago
Diretora de Gestão e Equipamentos Culturais
Fabiana Santos
Gerente Operacional de Artes Cênicas
Roberto Lúcio
Gerente de Serviços de Teatro
Clara Camarotti
Maria
Secretaria de Comunicação Social Secretária
Ceça Britto
Alexsandro Cavalcanti, David Adonai, Daniela Nunes, Luciana Barbosa e Sérgio Murilo Programação Visual Zoludesign (Aurélio Velho e Luciana Calheiros) Criação do Site Click Comunicação (Alex Ribeiro) Fotografia Marcelo Lyra Registro de Vídeo Sulamita Ferreira Assessoria de Mídias Sociais Corujas (Bruna Leite, Raquel Monteath e Bruna Coutinho) Assessoria de Imprensa Amora Comunicação (Daniela Gusmão e Roberta Queiroz) Diretora do Teatro de Santa Isabel Cira Ramos Diretor do Centro Apolo-Hermilo Vavá Schön-Paulino Polos Descentralizados
Diretor do Teatro Barreto Júnior
Júnior Vilela Assessoria de Imprensa Flora Noberto e Jaciana Sobrinho Diretor de Jornalismo
Marcelino Dias
Diretor em exercício do Teatro Luiz Mendonça
Alexandre Sampaio
Agradecimentos
XV FESTIVAL RECIFE DO TEATRO NACIONAL
Simone Figueiredo e André Brasileiro Curadoria Lúcia Machado Consultoria Kil Abreu Avaliação Deolinda Vilhena Críticos Sebastião Milaré e Alexandre Figueiroa Secretaria do Festival Cinthia Fernanda Coordenação Geral
Coordenação Geral de Produção
Ivo Barreto Luciana Bispo e Daniella Varjal Coordenação de Produção Albemar Araújo Executiva
Produção Executiva
Equipe produção Geraldo Berardinelli, Ramilson Silva, Carlos Sales, Bruno Andre, Sony Silva, Adriana Magalhães, Joann Alves, Fernando do Nascimento, José Isaltino, Valter Demétrio da Silva, Celso Geraldo da Silva, Luiz Carlos da Silva, Eliana Costa de Queiroz Silva, Udineide Maria de Araújo Soares, Mônica Valéria de Holanda, Douglas Souza do Amaral e Edjeso Ferreira Coordenação Pedagógica e Eventos Especiais
Camarotti
Roberto Lúcio e Maria Clara
Assistência Pedagógica e Eventos Especiais
Angélica Gouveia Sávio Uchôa
Coordenação Técnica
Assistência à Coordenação Técnica
Saulo Uchôa
Coordenação Financeira
Mike Regis
Família de Marcus Siqueira (Maria Júlia, Germana e Manoela), CEPE (Leda Alves, Ricardo Melo), Espaço Cultural Fiandeiros de Teatro, Gráfica Santa Marta, SESC-PE (Silvia Cavadinha, Tereza Ferraz, José Manoel e Galiana Brasil), Jomard Muniz de Britto, Stella Maris Saldanha, Romildo Moreira, Gilberto Marcelino, Pedro Celso Lins, Fundação Nacional de Artes/Funarte (Antônio Grassi, Antônio Gilberto, Heloisa Vinadé, Vivian Reis, Naldinho Freire), Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura (Fábio Lima, Lucio Alves), Fernando Lobo
apoio
realização