Pneumática – Paulo Paes

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Exposição realizada em 2012 Funarte / Rio de Janeiro Mezanino do Palácio Capanema


pneumรกtica



PRÊMIO FUNARTE DE ARTE CONTEMPORÂNEA 2010 Criado pela Fundação Nacional de Artes – Funarte para fomentar a produção e a difusão das artes visuais brasileiras, o Prêmio de Arte Contemporânea contemplou 15 proponentes em 2010. As propostas de trabalho escolhidas, que tinham em comum apenas seu caráter experimental e inovador, foram concretizadas e expostas em espaços culturais da Fundação no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Brasília e em Belo Horizonte. Desenvolvidas para dialogar com as arquiteturas locais, as obras propuseram novos debates sobre a multiplicidade de estéticas e linguagens artísticas do século 21. Agora, registradas em catálogos, elas alcançam outros públicos e podem inspirar futuros criadores.

Lançado por meio de edital, o processo seletivo do Prêmio de Arte Contemporânea esteve aberto em todo o Brasil, de forma ampla, transparente e democrática. A Funarte recebeu inscrições de 446 proponentes. A análise das propostas coube a uma comissão formada por cinco especialistas da área, um de cada região do país, que avaliaram a qualidade do projeto e a qualificação dos profissionais envolvidos. Ao viabilizar ações como esta, a Funarte cumpre a missão de promover a excelência artística e a diversidade cultural brasileira.

Antonio Grassi Presidente da Funarte



PNEUMÁTICA Existe na obra de Paulo Paes um embaralhamento do popular e do erudito, de formas tradicionais e procedimentos experimentais. Nesse jogo do experimentalismo com as práticas populares, percebo um caminho bastante rico e singular para a arte brasileira contemporânea. Nossa multiplicidade e nossa heterogeneidade indicam uma equação poética singularíssima. Enfrenta-se assim, sem proselitismo de qualquer natureza, certo isolamento das artes plásticas em relação ao mundo comum, assumindo-se uma tensão poeticamente rica entre rigor e disseminação.

Essa apropriação das práticas populares, combinada a uma recusa à autoreferencialidade, não deve implicar uma dissolução do experimental, do rigor formal, mas sim procurar passagens fertilizantes entre os elementos experimentais e a vida comum. No interior do trabalho de Paulo Paes convivem as obras de Volpi e Hélio Oiticica, assim como o mestre baloeiro, as palafitas de Belém, as cores e luzes da Amazônia, seu dia-a-dia no Rio de Janeiro, sua experiência em Cabo Frio, o litoral de ventos e marés surpreendentes. Enfim, o que vejo de popular não é o apelo, porém o terreno em que sua poética cresceu e sem o qual ela não teria a mesma força interior. Luiz Camillo Osorio











* A denominação inflável é uma generalização utilizada com o intuito de facilitar a compreensão. Não se aplica literalmente a algumas das peças, que mantêm sua forma apenas pela capacidade estrutural do papel mais encorpado ou com a ajuda de estrutura auxiliar sólida, sem a utilização de ventiladores ou qualquer outro recurso de injeção de ar.

Esta publicação é simultaneamente um catálogo e um manual de instruções de fabricação das esculturas infláveis* de papel feitas pelo artista. Não pretende ser um compêndio sobre balões ou volumes infláveis em geral. Os infláveis aqui contidos são formados (com poucas exceções, que terão instruções especiais) por gomos longitudinais (verticais) contínuos e simétricos, riscados a partir de moldes que, por sua vez, resultam de uma decomposição (planificação) dos volumes que eles irão formar.

Em alguns casos, os infláveis serão compostos por dois ou mais volumes independentes acoplados entre si. Nesses casos, serão dadas instruções adicionais para esse acoplamento.


É preciso, no entanto, responder a perguntas preliminares:

1. De que material são feitos os infláveis? Praticamente, qualquer material plano flexível ou maleável pode ser utilizado para a fabricação de um inflável, como papéis, tecidos, plásticos, borrachas, etc.

2. O que é um gomo? Os infláveis simétricos circulares (sólidos de revolução) são formados por um determinado número de partes iguais que resultam de uma divisão de sua superfície. Essas partes são os gomos.

Nas esculturas aqui tratadas, foi utilizado o papel de seda

Os infláveis em forma de cubo ou paralelepípedo (balão-caixa) são formados por quatro gomos iguais.

18

Portanto, para que se possam seguir as instruções deste manual, é necessário apenas que se saiba: • Executar (tirar) os moldes a partir das tabelas de cotas fornecidas. • Riscar, cortar e dobrar os gomos a partir do molde. • Posicionar as cores nos gomos e estes na sequência correta de montagem (conforme as instruções específicas fornecidas). • Colar os gomos entre si (montar o inflável).


1. Para tirar o molde

a. Procure, na tabela de cotas, as colunas V e H. b. Ache a soma das medidas (em cm) da coluna V. c. Ache a maior medida da coluna H. d. Corte um papel bem encorpado (kraft ou similar) no comprimento equivalente à soma das medidas da coluna V, tomando cuidado para que a borda esteja perfeitamente reta de ponta a ponta. e. Corte esse mesmo papel com uma largura pelo menos 1 cm maior do que a maior medida da coluna H. f. Marque todos os pontos da coluna V na borda esquerda do papel de acordo com a distância entre eles, dada na tabela, numerando-os.

g. Trace as linhas horizontais (H) com o auxílio de um esquadro, da esquerda para a direita, a partir de cada ponto do eixo vertical (V) e marque, nessas linhas, o ponto correspondente, seguindo as medidas dadas pela coluna H. h. Trace uma linha unindo todos os pontos das linhas horizontais, procurando sempre suavizar as curvas. i. Corte o molde seguindo essa linha com o auxílio de uma tesoura ou faquinha. Está pronto o molde do gomo.

adendo

Em alguns casos, os gomos serão

cortados abertos para viabilizar certos projetos de criação gráfica e pictórica. Nesses casos, o observação

O molde equivale a ½ gomo, pois

este será quase sempre cortado dobrado ao meio.

molde deverá ser cortado completo (1/2 + 1/2), justapondo-se as 2 metades pelo lado reto. 19


2. Para tirar os gomos

a. Corte o papel escolhido para a confecção do inflável de um tamanho que, quando dobrado ao meio, comporte o molde com sobras tanto no comprimento quanto na largura. b. Dobre esse papel ao meio no sentido do comprimento.

observação

O momento de decoração dos gomos

(desenho + cor) varia na sequência do trabalho. Algumas vezes vem antes de riscar os gomos; outras vem depois de riscar, mas antes de cortar; e outras, ainda, depois de o gomo ser cortado. Para facilitar a explicação, vamos mostrar como se dobra, risca e corta o gomo, sem a preocupação com o seu processo de decoração. 20

c. Coloque o molde sobre o papel dobrado, alinhando a borda reta do molde com a borda reta do papel (que corresponde ao meio do papel do gomo, quando aberto). d. Risque o gomo dobrado seguindo o molde.


e. Corte o gomo ainda dobrado pela linha riscada. f. Abra o gomo.

observação

g. Dobre novamente o gomo, agora deixando um dos lados 0,5 cm maior do que o outro (para criar a bainha). O gomo está pronto para a montagem do inflável.

Quanto maior a quantidade

de gomos, mais “liso” será o bojo do inflável (e mais estreito será o gomo), pois cada gomo representa um segmento em que se subdivide a circunferência. A pressão do ar sobre o papel relativamente elástico contribui para curvá-lo e, assim, arredondar ainda mais o volume. 21


3. Para posicionar as áreas de cores nos gomos

a. Corte 10 gomos em papel branco e 10 em azul a partir do molde. b. Dobre os gomos ao meio sobre si, como no desenho. c. Repita a operação 3 vezes.

observação

Serão dadas instruções especiais

para cada peça, como no exemplo a cima. 22

d. Abra os gomos e preserve as marcas das dobras. e. Dobre os gomos ao meio, agora no sentido do comprimento, e depois abra-os novamente.


f. Com o auxílio de uma régua e um lápis, trace linhas dos pontos de encontro das marcas das dobras horizontais com as bordas até o ponto de encontro da marca horizontal próximo acima com a marca da dobra vertical (meio), em todos os espaços sucessivamente e em ambas as metades, como no desenho ao lado.

observação

g. Corte todos os gomos nessas linhas e alterne, em cada gomo, uma parte branca e uma parte azul trocando partes equivalentes entre os gomos de ambas as cores. h. Monte o inflável intercalando os gomos de acordo com as cores.

A perda de comprimento geral

do gomo, causada pela superposição dos papéis entre as cores necessárias à emenda, já deverá estar compensada no molde dado, admitindo-se que essas emendas tenham em média 3 mm. 23


4. Para montar o inflável (colar os gomos entre si)

24

a. Posicione o 1º gomo na horizontal dobrado com o lado maior (bainha) para cima. b. Abra o 2º gomo e posicione-o sobre o 1º, juntando o lado menor do 2º sobre o lado maior do 1º e deixando sobrar a bainha por baixo.

c. Espalhe um filete de cola bem próximo à borda menor do 2º gomo (de cima) e vire a bainha do 1º sobre ele, colando-os. d. Dobre novamente o gomo, deixando sempre uma bainha sobrando no lado de cima. Repita toda a operação até acabarem os gomos.


e. Feche o inflável, abrindo o 1º gomo (que estará por baixo), virando-o por cima dos outros e colando-o ao último.

adendo

Para se montarem volumes em forma de

cubo e/ou paralelepípedo, procede-se do mesmo modo com os quatro gomos que os formam. Para tirar os gomos, proceda assim: a. Dobre o papel para achar o meio.

b. Abra o papel e dobre os cantos até que se encontrem no meio. c. Corte os cantos dobrados com a ajuda de uma faca. d. Está pronto o gomo.

25


5. Dicas, comentários e divagações

26

O balão em espiral O inflável com desenho de superfície em espiral, é para mim, a síntese que revela a relação direta entre o processo de formação do volume e a criação (ou construção) do seu aspecto gráfico e pictórico. Nesse inflável, a associação do número de áreas de cor e o seu posicionamento dentro da divisão vertical dos gomos condicionam o número de espirais que percorrerão a superfície e o número de gomos que serão utilizados para formar o volume e vice-versa.

Por exemplo: utilizando-se 2 cores (fundo + forma), intercalando-se sempre 3 espaços vazios com 2 meio vazio e meio cheio (= 5 espaços), criam-se 2 ou 4 espirais conforme se opte por 10 gomos (5 espaços x 2 espirais) ou 20 gomos (5 x 4), criando-se, no 1º caso, um volume mais “esguio” e, no 2º, um volume mais “gordo”.


Sobre o processo Dois materiais (cola + papel), duas ferramentas (tesoura e faca) e três procedimentos de manufatura (corte, dobra e colagem) contemplam todas as funções necessárias à realização do objeto. A principal vantagem do papel de seda nesse trabalho consiste em integrar em si as funções de suporte e matéria, cor e estrutura. Essa integração permite, por exemplo, que, sempre que se recorte e remonte, através da colagem, qualquer pedaço de papel, esteja-se simultaneamente agindo sobre a forma do volume, a estrutura física da peça e seus aspectos pictóricos e gráficos. Essa íntima coesão orienta o trabalho para uma negociação geral entre todos os seus aspectos constitutivos, numa eterna busca da realização, ou seja, daquele instante em que

O papel de seda Nessas esculturas, o papel de seda se impõe como o material excelente. Levíssimo, liberta o volume dos constrangimentos do peso, que limitariama dimensão; quanto maior, mais leve. Tingido, incorpora a cor no material e pode-se vê-la pela frente e pelo avesso. Dócil, não oferece resistência ao manuseio, permitindo assim incorporar a um mínimo de recursos técnicos e materiais o máximo de possibilidades. Por permitir que se “desenhe”, “pinte” e modele com cortes e dobraduras, o papel de seda cria uma ponte natural entre bi e tridimensionalidade, revelando simultaneamente o que há de virtual no objeto e o que há de material na imagem. Em troca dessas vantagens, ele pede delicadeza e paciência no manuseio.

vários elementos dinâmicos se encontrem em tal formação que os permita existir antes de partirem em busca de novas configurações. Nesse sentido, é coincidente a própria efemeridade do papel, que nos conduz para uma postura também dinâmica de criação, já que não paralisa a ação, mas, pelo contrário, exige que esta se renove, impulsionando os elementos a novas transfigurações. Não se trata apenas de um jogo, pois, se o aspecto lúdico parece, à primeira vista, o único motor de tudo, mais detidamente evidencia-se uma convergência desses gestos em direção a uma busca estética associada às técnicas. Ou seja, uma natural convergência no sentido de afirmar as afinidades entre esses valores como fundamentais à estruturação do objeto, ao seu surgimento.

Para facilitar o aprendizado do seu manuseio, sugerimos que se observem estas orientações preliminares: • A tesoura utilizada deve ser de ponta, de tamanho grande, e estar bem amolada. • Deve-se usar sempre o mínimo de cola em filetes finos e contínuos. • O papel mais escuro deve ser colado de modo a ser visto pela frente do mais claro sempre que possível. • O papel deve ser armazenado enrolado ou aberto, nunca dobrado. • Na modelagem dos volumes, é importante observar: • A divisão da superfície do volume em quantas partes forem necessárias em cada caso específico para distribuir com perfeição os esforços sobre o papel, evitando “estrangulamentos” e exigências localizadas. • A máxima suavização das curvas em pontos críticos para colaborar com os cuidados mencionados acima. 27


Tabela de cota 6

28

V2

H2

1

30

4,6

2

22,5

5,7

3

22,5

4,7

4

15

4

5

15

4,1

6

15

5,5

7

15

7,8

8

30

11,8

9

22,5

12,8

10

23,5

12,1

11

21,5

9,3

12

22,5

5,6

13

15

3,5

14

15

2,3

15

15

2

16

15

2,3

17

15

2,9

18

22,5

5

19

22,5

7,4

20

15

7,6

21

15

6,8

22

22,5

4

23

19,5

0,8

Total

447



Tabela de cota 5

30

V2

H2

1

15

2,9

2

15

5,9

3

15

7,4

4

15

7,5

5

15

6,3

6

15

5

7

15

6,8

8

15

10

9

30

14,5

10

30

16,5

11

30

17,3

12

30

17,2

13

30

16,2

14

30

14,1

15

30

11,4

16

30

7,7

17

30

3,6

18

22,5

0,9

Total

412,5



Tabela de cota 1

32

V2

H2

1

30

4,8

2

30

9

3

33

12,2

4

24

13,7

5

48

16,4

6

48

18

7

48

18,9

8

48

18,8

9

48

17,7

10

22

15,9

11

33

10,5

12

33

5

13

33

1,3

Total

479



Tabela de cota 2

34

V2

H2

1

28

4,8

2

30

9,4

3

34

13

4

36

12,6

5

30

9,3

6

30

6,7

7

30

5,3

8

30

5,3

9

30

6,1

10

30

8,2

11

30

11,2

12

30

13,7

13

30

13,9

14

31

11

15

30

6,9

16

30

2,6

17

18

1,4

Total

507



Tabela de cota 3

V2

H2

26

2,2

2

26

5,2

3

30

8,7

4

30

11,5

5

22,5

10,8

6

30

6,3

7

22,5

3

8

30

1,8

9

30

3,2

10

24

4,7

11

27

2,9

12

30

1,8

1

36

13

30

4

14

37,5

10

15

22,5

11,1

16

20

10,5

17

24

7

18

34

1,8

19

18

1

Total

514



Tabela de cota 4

38

V2

H2

1

30

0,6

2

30

1,7

3

30

4,1

4

15

5,9

5

15

8,2

6

30

12,4

7

30

14,7

8

30

15,9

9

30

16,4

10

30

15,9

11

30

14,7

12

30

12,7

13

30

9,7

14

30

5,3

15

17

3

16

15

1,9

17

23,5

1,3

Total

445,5



Paulo Paes

40

Artista plástico, nascido em Belém do Pará,

Paulo Moreira – IEAPM em Arraial do Cabo no

em 1960, mudou-se para o Rio de Janeiro, em

Rio de Janeiro; Em 2007, participou da exposição

1978, ingressando na Escola de Artes Visuais

coletiva “Verde e Cinza” no Museu da Ciência,

do Parque Laje onde permaneceu como aluno

Espaço Ciências em Olinda, Pernambuco;

e posteriormente como professor até 1992,

Em 2006, realizou exposição individual

residiu em Recife de 2005 à 2010, atualmente

no mangue urbano na Ilha de Deus, Recife,

mora e trabalha em Cabo Frio no Rio de Janeiro.

Pernambuco; Em 2005, realizou a exposição

Participou de diversas exposições individuais e

individual “Por do Sol” no SESC de Nova

coletivas, tais como:

Friburgo no Rio de Janeiro; Em 2004, participou

Em 2012 realizou a exposição “Pneumática”

da exposição coletiva “Tudo é Brasil” no Paço

Palácio Gustavo Capanema/Funarte Rio

Imperial e Itaú Cultural no Rio de Janeiro e em

de Janeiro através do prêmio de arte

São Paulo; Em 2004, participou da coletiva “Onde

contemporânea do Ministério da Cultura. Em

está você geração 80?” no Centro Cultural Banco

2011 realizou ação performática “Balão Solar

do Brasil/CCBB no Rio de Janeiro e em Brasília;

com Fita Colorida” na Semana de Artes Visuais/

Em 2002 e 2003, realizou exposição individual

SPA, Recife, Pernambuco. Em 2010 realizou

na Sala Séc. XXI do Museu Nacional de Belas

a exposição “Pneumática” no Centro Cultural

Artes no Rio de Janeiro; Em 2001, realizou

Correios, Recife, Pernambuco. De 2006 à 2009

exposição individual no Paço Imperial no Rio

realizou instalações de esculturas marinhas no

de Janeiro; Em 1999, foi selecionado para

Instituto de Estudos do Mar da Marinha Almirante

participar do VI Salão da Bahia, Solar do Unhão


em Salvador; Em 1998, realizou exposição

Em 1989, participou da coletiva “O mestre à

individual, Atelier Finep no Paço Imperial, Rio de

mostra” na Escola de Artes Visuais do Rio de

Janeiro; Ainda em 1998 participou de coletiva na

Janeiro; Em 1987, foi selecionado para expor no

University of Incarnate Word, San Antonio, Texas,

20º Salão Nacional de Minas Gerais (recebeu

USA , e realizou exposição individual na galeria

referencia especial do júri) em Minas Gerais;

Blue Star Art Complex San Antonio, Texas, USA;

Em 1984, expôs na coletiva “Como vai você

Em 1997, participou da coletiva “Ar” no Paço

geração 80?”, no Rio de Janeiro; Em 1980,

Imperial e foi selecionado como bolsitas para

concebeu e realizou com Ricardo Sepulveda e

a Bolsa Rio Arte, Rio de Janeiro; Em 1995,

Ribamar Silva a ocupação artística “O Circo da

participou da coletiva Projeto Brasilian

Visual Inc” na praça Nossa Senhora da Paz em

Contemporary Arts, no Rio de Janeiro e em São

Ipanema no Rio de Janeiro.

Paulo; Em 1993, participou da coletiva “De todas as cores”, Solar Grandjean de Montigny no Rio de Janeiro e no Museu de Arte Contemporânea de Campinas em São Paulo; Em 1992, concebeu e coordenou em parceria com Ricardo Basbaum e Ricardo Sepulveda a exposição coletiva “Eco-Sensorial”, no Rio de Janeiro; Em 1991, foi selecionado para expor na “21ª Bienal

contato

Internacional de São Paulo”, São Paulo;

paes21@gmail.com 41


catálogo Presidenta da República

CRIAÇÃO, CONCEPÇÃO ARTÍSTICA E DE MONTAGEM

Dilma Vana Rousseff

Paulo Paes

Ministra de Estado da Cultura

TEXTO DE APRESENTAÇÃO

Ana de Hollanda

Luiz Camillo Osorio PRODUÇÃO EXECUTIVA

Fundação Nacional de Artes

Rosa Melo

Presidente

Antonio Grassi

MONTAGEM

Ribamar SS

Diretora Executiva

Myriam Lewin

DESIGN GRÁFICO E DE SINALIZAÇÃO

Zoludesign

Diretor do Centro de Artes Visuais

Francisco de Assis Chaves Bastos (Xico Chaves)

IMAGENS

Aurélio Velho

Coordenadora do Centro de Artes Visuais

Amaro Filho (pp. 10-11)

Andréa Luiza Paes

Rosa Melo (pp. 2-3, 38-39)

Coordenadora do Prêmio Funarte de Arte

AssESSORIA DE IMPRENSA

Contemporânea

Ana Paula Santos

José Eduardo de Souza / Zé José

Coordenadora de Comunicação

AGRADECIMENTOS

Camilla Pereira

Joana Assis, Isabella Smit, Pedro Buso, Hy Brazil Filmes, Rodrigo Savastano, Rodrigo Braga, Amaro Filho, Xico Chaves, Ana Paula Santos, Carlos Goulart, José Roberto da Silva, Wolmar Bernardes da Silva e SAB-RJ (Sociedade de Amigos do Balão). A Ivo Patrocínio e a João Grijó dos Santos (em memória)


D ISTRIBUIÇÃO GRATUITA, VENDA PROIBIDA.

Este catálogo foi produzido no Rio de Janeiro e em Recife entre março e maio de 2012. As fontes utilizadas foram: Spotka de Xavier Dupré, 2003 e Berthold Akzidenz Grotesk, lançada em 1898 pela Berthold Type Foundry e ampliada por Günter Gerhard Lange de 1958 a 2001. Foram impressos 300 exemplares em papel couché fosco 150 g/m2 (miolo) e Duo Design 300 g/m2 (capa).


realização


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