Atlânticoline Revista de Bordo nº7 by Zona de Ideias

Atlânticoline Revista de Bordo

Edição 7 - Abril/2011

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EDITORIAL Bem-vindos a uma nova era da Atlânticoline. Como novo Presidente do Conselho de Administração ambiciono que esta empresa seja uma referência nos Açores através da conjugação da capacidade, força e empenho de cada colaborador na contínua melhoria da qualidade dos nossos serviços. Tentarei aplicar alguns conhecimentos adquiridos ao longo da minha carreira profissional com o objectivo de extrair o melhor de cada um para juntos levarmos esta empresa a

bom porto. Dedicarei todo o meu esforço e interesse para que o serviço prestado pela Atlânticoline seja sinónimo de fiabilidade e segurança. Esta operação foi preparada a pensar no melhor para si. Criámos quatro viagens temáticas para que possa desfrutar em pleno das suas férias. Senão vejamos. Se vive noutra ilha que não São Miguel, e quer participar na maior festa religiosa desta ilha, poderá aproveitar a viagem

Carlos Reis | PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

“Peregrinação ao Senhor Santo Cristo dos Milagres” que lhe concede benefícios especiais antes e durante as festividades, conforme descrito em pormenor na página nº46 desta revista. Para os meses mais quentes do verão temos várias opções. Quer passar um dia diferente e visitar a ilha Amarela? Dê uma “Escapadinha a Santa Maria”! E que tal passar um fim-de-semana a desfrutar da paisagem inigualável das Flores? Agrada-lhe? Então aproveite a viagem “Paraíso Ocidental”. Para os amantes de cicloturismo preparámos o “Açores a Pedalar”, em parceria com a Associação de Ciclismo dos Açores e a Agência Melo, uma viagem que lhe dará a oportunidade de experimentar cinco percursos em cinco ilhas diferentes. Elaboramos ainda os nossos horários para que as ligações entre as ilhas Terceira Graciosa, São Miguel – Santa Maria e Santa Maria – São Miguel fossem asseguradas permitindo-lhe passar o fim-de-semana desde que esteja na ilha de origem. Se quer divertir-se nestas viagens, basta estar atento ao nosso site ou à nossa página no Facebook e às próximas edições da revista, reunir a família ou os amigos e escolher um destino que agrade a todos. Aproveito ainda esta ocasião para lhe apresentar a nova cara da Atlânticoline - o Kiko, a nossa mascote. Espero que tenha a oportunidade de o conhecer na sua próxima viagem a bordo dos navios Atlânticoline. Votos de bons ventos e boas marés

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ÍNDICE

RIANAS

FESTAS AÇO

CULTU R DE AN A - MUSEU GRA

AMBI

ENTE

STINOS 3 ILHAS - 3 DE

CINE-TEAT RO MIRAM AR

» FICHA TÉCNICA

29 Espaço da pequenada 33 Produtos Atlânticoline 34 Vendas a bordo 39 Passatempos 42 Segurança 44 Notícias 50 Rotas e horários

Título da Publicação Atlânticoline - Revista de bordo; Propriedade Atlânticoline S.A. - Rua dos Pasteleiros, - 9900-063 Horta; Director Carlos Reis; Coordenação Sandra Santos, Maria João Santos; Editor LMO – Zona de Ideias, Lda. - Rua João Melo Abreu, nº11, 9500-316 Ponta Delgada. Site www.lmo-zonadeideias.pt; Design João Sousa, Tânia Ferreira e Ana Clara Melo; Textos Patrícia Carreiro e Rita Resendes; Publicidade LMO - Zona de Ideias, Lda. - Tel.: 296 308 600, Fax: 296 308 609, Email zona.ideias@mail.telepac.pt; Colaborações Direcção Regional da Cultura e Teatro Micaelense; Impressão COINGRA - Companhia Gráfica dos Açores, Lda. Parque Industrial da Ribeira Grande, lote 33, 9600 - 499 Ribeira Grande; » Revista Bimestral / Depósito legal nº 293100/09; Tiragem: 25.000 exemplares; Distribuição gratuita.

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Durante cerca de 5 meses vamos levá-lo às principais festas Açorianas.

A FESTA COMEÇA AQUI:

Com a chegada do sol e a subida da temperatura, os açorianos começam a preparar-se para as Festas de Verão. Muitas são as festas que preenchem as nossas ilhas nos tempos de Verão e a Atlânticoline preparou um itinerário perfeito para conhecer e viver todas as festas do nosso arquipélago. Deve-se salientar que entre os meses de Abril e Junho realizam-se mais festas religiosas que as profanas.

O percurso começa com as aclamadas e respeitadas Festas do Santo Cristo. Entre 27 e 29 de Maio, entregue-se ao culto deste Santo Milagreiro e ao comes e bebes das barraquinhas. O Santo Cristo envolve todos numa neblina de fé e de sentimentos variados que alternam entre a alegria da festa e a dor das aflições nas preces realizadas pelos fiéis. Entre a igreja devidamente ornamentada e as ruas cheias de flores, os crentes

NA ATLÂNTICOLINE

Parte 1 *

texto: Patrícia Carreiro

vão sentindo o espírito do culto sagrado enquanto vão celebrando esta festa que marca a tradição das nossas ilhas. Muitos aproveitam a festa nocturna nas tradicionais barraquinhas, uma grande característica destas festas, contudo continua a ser a vertente religiosa que mais se destaca. São milhares os que vão em procissão atrás do Senhor, quer no Sábado, quer no trajecto mais longo do Domingo. Uns em cumprimentos de

* Na próxima edição será publicada a 2ª parte deste artigo. 6 atlânticoline revista de bordo

promessas realizadas, com círios do seu tamanho e dores nos joelhos pousados no chão, outros por gosto e devoção, mas no fundo todos partilham um sentimento único: a fé. É neste simbólico sentimento que muitos açorianos se agarram com fé e esperança. Tudo é preparado ao pormenor para a grande procissão de Domingo, onde todos descem até à baixa de Ponta Delgada para

a apreciar. Muitos são os que vão na fila interminável atrás do Senhor: estudantes, escoteiros, bombeiros, bandas de música, entre tantos outros, e todos os civis que não perdem esta procissão por nada. A Atlânticoline não podia faltar com o seu compromisso de levar os açorianos a todas as festas e oferece-lhe o Express Santorini para o levar até São Miguel nesta altura do ano.

Na ilha Terceira, a festa também começa cedo. É a partir de Maio que pode seguir a tradição cultural das touradas à corda. Os terceirenses preparam-se em grande para esta festa duradoura. O barco Express Santorini e o Helleni Wind encarregam-se de vos deixar no porto da ilha lilás para mais uns momentos divertidos e solarengos. Nas touradas à corda o touro corre pela via pública preso pelo pescoço a uma corda de 80

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Direiros Reservados | José Pimentel

metros de comprimento. Seis homens, aventureiros e tradicionalistas, seguram esta mesma corda, fazendo-a parar sempre que necessário. Os homens referidos caracterizam-se pelas camisolas de linho que vergam e pelos pés geralmente descalços. Não perca tempo e volte novamente para o Express Santorini para regressar a São Miguel e celebrar o Corpo de Deus, assinalado com veemência no concelho de Povoação. A procissão começou a sua história em 1905, nunca perdendo a tradição. Em 2011 a mesma continuará, com os seus belos e irradiantes arranjos florais, quer no chão – para passar a procissão – quer nas janelas das pessoas como enfeite. Muitos são os que acorrem

a esta festa, não perdendo este belo cortejo religioso. Os mais festeiros, entre 17 e 24 de Junho, devem preparar-se para as festividades das Sanjoaninhas, na Terceira. A “Angra, Festa Brava” traz-nos este ano muita folia, comes e bebes e muita música. O cartaz ainda não se encontra disponível, mas promete. Esta é uma festa de gentes, de cultura e de tradições que se tornou um marco na agenda dos Açores. Vai perder este evento? Claro que não. Entre num dos nossos barcos e caminhe rumo à ilha Terceira. Se não puder ir à Terceira, também em São Miguel pode festejar o São João.

Ao longo de vários meses são muitas as festas religiosas e profanas que ocorrem nos Açores.

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A 24 de Junho, Vila Franca do Campo enche-se de pompa e circunstância para os bailinhos de São João. Trajes coloridos e espampanantes dançam em corpos extasiados pela festa, capazes de bailar toda a noite ao som de músicas tradicionais. Com saias rodadas e coletes de cores felizes, os arcos passeiam e rodopiam pelas ruas de Vila Franca, para todos os que quiserem apreciar.

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No mesmo espírito de Vila Franca do Campo, o Faial também sai à rua para dançar o São João. Assim, as suas hipóteses de escolha serão bastante variadas durante este período. Só terá de escolher a festa que mais lhe agradar, que a Atlânticoline fez o resto. Quando o São João arrumar a sua casa e se guardar para o próximo ano, é a vez de São Pedro sair à rua. Um dos grandes

sítios para festejá-lo é na Ribeira Grande, em São Miguel, com as suas Cavalhadas de São Pedro e a sua tradição há muito conhecida. Esta é uma tradição com mais de quatrocentos anos, dizem os populares, que preenche as ruas da Ribeira Grande. Festa relacionada com o Espírito Santo, esta altura é para os ribeiragrandenses um momento alto da sua cultura. Com as lâmpadas nas varandas e os sorrisos nos

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Direiros Reservados | José Pimentel

rostos, a população sai à rua, em Feriado Municipal, para ouvir e bater palmas aos discursos ditos e sentidos a São Pedro. Desde miúdos a graúdos, todos sobem ao cavalo com as tradicionais roupas vergadas no corpo e os textos na mente. É no pequeno Palácio da Mafoma que tudo culmina. Por fim, apanhe o barco e divirta-se nas Festas de São Roque do Pico, que

decorrem na última semana de Junho. Muita música, comes, bebes e alegria: alguns dos motivos que o vão levar a terminar este mês no Pico. Nesta edição a Atlânticoline apresenta-lhe as festas que irá querer acompanhar entre Abril e Junho. Não se esqueça que as viagens têm de ser feitas connosco. A festa começa aqui. Os nossos navios são uma festa!

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texto: Rita Resendes

PRESERVAR O OÁSIS de vida marinha que é os AÇORES

Uma ilha é, sinteticamente, “uma porção de terra rodeada de mar por todos os lados”, por isso torna-se indiscutível a importância que o mar teve, tem e terá numa região como a dos Açores. É importante lembrar que o mar dos Açores não só liga as ilhas do Arquipélago como também é fonte de rendimento de muitas famílias da Região. Os Açores foram desde sempre uma zona marítima de grande importância. No passado foram um centro geoestratégico para a conquista do mundo e na

actualidade são um ponto estratégico que liga a Europa à América. Contudo, a importância do Mar dos Açores não se limita ao facto de “unir” culturas. Segundo Luís Lopes, um estudante de Biologia Marinha da Universidade dos Açores, o mar da região é um “oásis de vida marinha, pois muitas espécies passam por cá e dependem deste ponto de abrigo para as suas migrações e épocas de reprodução, como é o caso dos cetáceos e algumas aves”.

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Segundo dados da Greenpeace, uma organização ambiental comprometida em defender a saúde dos oceanos, das plantas, dos animais e também das pessoas, “estima-se que os recursos terrestres sejam responsáveis por 44% dos poluentes que entram nos mares”. No que diz respeito aos “depósitos na atmosfera, estes respondem a 33%” da poluição do mar . Por fim, a Greenpeace ainda esclarece que “os transportes marítimos são responsáveis por apenas 12%”.

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Há já algum tempo que o mundo despertou para as questões ambientais, tomando consciência de que a relação entre a sociedade actual e o meio ambiente não é propriamente das relações mais pacíficas. Existe a consciência dos problemas ecológicos, contudo o combate a estes tem encontrado muitas “barreiras”. Os factores económicos sobrepõem-se às causas ambientais e muitas empresas acabam esquecendo que existem “pequenas” alterações de funcionamento que poderia fazer uma grande diferença. No caso da Atlânticoline, a transportadora marítima responsável pelo circuito entre as ilhas, esta é uma das empresas que tem noção dos problemas que afectam tanto a dinâmica dos ecossis-

A Atlânticoline apela aos seus passageiros para as boas práticas ambientais.

temas, como até a própria vida humana. O mar dos Açores é uma fonte de rendimento social (pescas) e turístico (marítimo-turísticas), por isso - como modo de preservar a “qualidade” do nosso mar - a Atlânticoline utiliza combustíveis nos seus barcos que cumprem a norma da SOLAS (Safety of Life at Sea). Esta transportadora marítima ainda acrescentou que preocupa-se não só com a preservação do mar, como também com a preservação do ambiente no geral. Por isso, incentiva a educação e formação ambiental, apelando aos seus passageiros, através de mensagens colocadas em cartazes a bordo dos seus navios, para as boas práticas ambientais. Como “não há pior conselho que acompanhado de um mau exemplo”, para

além da Atlânticoline incentivar as pessoas a reciclar, eles próprios também dão o exemplo fazendo a separação do lixo quer a bordo dos navios quer na sede da empresa. Ao centrarmo-nos especificamente no ambiente marinho, o estudante de Biologia Marinha, Luís Lopes, explicou que as potencialidades do mar açoriano são por vezes sub-exploradas. O mar pode e deve ser visto como uma janela aberta para novas oportunidades, pois devido às suas potencialidades ele torna-se um atractivo para “skippers (transportes de embarcações de recreio para todo o mundo), investigadores, estudantes e biólogos” e tudo isto ajuda a desenvolver economicamente a Região sem prejudicar o meio ambiente. Luís Lopes ainda perspectivou a importância

que o mar poderá ter no futuro. Na sua opinião, a extensão da plataforma portuguesa vai implicar novos estudos, novas potencialidades e outras oportunidades para largos estudos. Este estudante de Biologia marinha acrescentou que é fundamental “reestruturar a educação das pessoas para este meio” para que haja um bom desenvolvimento futuro da Região em sintonia com o meio marinho. Por fim, Luís Lopes concluiu dizendo que “há mais conhecimentos da Lua do que do mar, por isso, para mim, o mar representa o futuro, devido ao grau de desconhecimento que ele apresenta”. Se todas as pessoas pensarem assim o “nosso” mar estará a salvo, pois ninguém gostaria de destruir o seu próprio “futuro”.

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Fotografias de Paulo Lobão/MAH e Carlos Catarecha

Museu de Angra

reabre exposição de longa duração

Do Mar e da Terra…uma história no Atlântico texto: Helena Ormonde Directora do Museu de Angra do Heroísmo Direcção Regional da Cultura

O Museu de Angra do Heroísmo inaugurou a 30 de Março, aquando do seu 62.º aniversário, a exposição Do Mar e da Terra…uma história no Atlântico. Trata-se da exposição de longa duração deste Museu, que constitui a sua matriz de identificação, ou seja, aquele espaço em que, num esforço de síntese e de representação, se pretende aprofundar a cultura e história da ilha e do arquipélago, através das peças mais significativas e de maior valor do seu acervo. Assumindo-se como a principal narrativa expositiva do Museu de Angra do Heroísmo, “Do Mar e da Terra…uma história no Atlântico” desenvolve-se ao longo de quatro momentos, que vão da descoberta e povoamento das ilhas até à contemporaneidade da Região. O projecto expositivo parte do papel geoestratégico dos Açores e articula-se com os planos supra-regionais do país e do Mundo, de forma a abranger outras dimensões tidas como fundamentais para a compreensão da totalidade histórica e cultural da ilha Terceira. No I Momento, a exposição inicia-se com um modelo de caravela armada quinhentista, como sugestão de viagem e de descoberta, detém-se no conhecimento e na descoberta das ilhas, através da cartografia, e prossegue

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com o ambiente insular e o povoamento, nas suas vertentes materiais e espirituais. Partese de uma representação do Mundo em que o real e o imaginário se misturam e entra-se num tempo e num espaço de domínio europeu em que as ilhas atlânticas são ocupadas – ilhas que não eram tais pera em elas homens poderem viver, nas palavras do degradado João Vaz, retidas no texto Conhecimento e humanização das Ilhas da autoria de Rute Gregório, que enceta as páginas do catálogo relativas a este momento. É nesta perspectiva de ocupação do espaço, que se aprofunda o tema da espiritualidade com um núcleo de Arte Sacra, em que se destaca quer a imaginária trazida pelos primeiros povoadores, quer a imaginária de produção local atribuída aos mestres da Sé de Angra, que testemunha o elevado desenvolvimento económico e cultural da época. A dimensão espiritual do povoamento encerra com uma visão, de certa forma atemporal, sobre as festas do Espírito Santo, sob a forma de registos fotográficos e fílmicos das suas vivências e sequências rituais. Angra, espaço de projecção de dinâmicas sociais, económicas e políticas que dominam os Açores, nos séculos XVI, XVII e XVIII, transformando esta cidade num importante interposto comercial do Atlântico, ocupa o II Momento. Aqui, procurou-se, de algum modo, recriar uma representação de uma

cidade em cujas ruas se concentrariam oficiais mecânicos num fervilhar de trabalho com sons e odores dos mais variados, para usar expressões de José Damião Rodrigues, no texto Angra, os Açores e o Mundo ou ainda, de acordo com o mesmo autor, uma cidade em cujo ancoradouro se juntavam navios oriundos das Índias de Portugal e de Castela, do Brasil e de África, que abasteciam a ilha de produtos exóticos e permitiam às famílias da elite e às casas religiosas adquirir mobiliário em madeiras finas, estatuária, crucifixos e relicários indo-portugueses – os mesmos que agora se expõem, lado a lado com aquele mobiliário de cuja exportação se fala e que, finalmente, se associa às magníficas caixas esgrafitadas que saíram de Angra para o mundo, no século XVII. Ao longo do Momento que se segue, a criação da Capitania Geral é aprofundada como um dos períodos mais importantes da organização político-administrativa do arquipélago que, assente no poder absoluto do rei e num modelo centralizador, prolonga a centralidade política da Ilha Terceira face a uma realidade local que lhe é cada vez mais hostil. O que parece certo é que a fragilidade da administração portuguesa nas ilhas persistirá, independentemente de algumas marcas que tenha deixado nas mentalidades e nos hábitos, de acordo com José G. Reis Leite, responsável pela autoria do texto da Capitania

“...num esforço de síntese e de representação, pretende-se aprofundar a cultura e história da ilha e do arquipélago.” Geral ao liberalismo. É, pois, nesta perspectiva de preponderância do político-administrativo que a exposição dá lugar à emergência da crise política de oitocentos, de transformação de ideários e de luta pela sucessão do poder, em que contra tudo e contra todos, a ilha vai desempenhar um papel de primeira linha no panorama nacional. A questão liberal vai, pelo menos em parte, preparar a entrada das ilhas açorianas na contemporaneidade, que estará bem patente nos estilos e gostos patenteados pela pintura, pela cerâmica e até pelo mobiliário e traje apresentados. O IV Momento surge, por fim, com as novidades tecnológicas da viragem do século XIX, a fotografia que substitui o retrato a óleo, mas que mantém a pose, e o cinema que surpreende a todos. Chega-se, então, a um tempo já muito próximo de nós e cujas conjunturas dominantes parecem manter ainda alguma actualidade. São os problemas de uma sociedade rural e de uma economia de base agro-pastoril, as ligações difíceis ao exterior, a emigração, os conflitos mundiais, a importância geoestratégica baseada na navegação marítima que se transfere para a aeronáutica, a emergência da questão identitária e de um regime político-administrativo autonómico. Estas constantes estruturais e estas mudanças ocorridas ao longo do século XX constituem o contexto em que se apresentam alguns testemunhos ou fragmentos de histórias, tais como os objectos resultantes da presença inglesa e americana e de certas tentativas de industrialização, a Cerâmica

1. O Conhecimento das Ilhas dos Açores

3. Da Capitania da Geral ao Liberalismo

2. Angra, os Açores e o Mundo

4. A Formação do Contemporâneo

Terceirense e outros. Factos e objectos que foram e que são interpretados não só por intelectuais e elites regionais como modos específicos de pensar, de sentir e de estar, como por todos os outros que também se sentem interpelados por este espaço sóciohistórico específico, como parte integrante de um processo de formação do contemporâneo nos Açores, a que José M. Oliveira Mendes, no texto intitulado precisamente A formação do Contemporâneo, se refere como processo de desencravamento [de] uma sociedade tradicional e rural, [que] só acontece após o 25 de Abril de 1974 e a instituição da Região Autónoma dos Açores.

Do Mar e da Terra… uma história no Atlântico constitui, assim, um dos raros espaços em que a história e a herança cultural açorianas se materializam e se devolvem ao olhar, através daqueles objectos que evocam e que tornam mais real, ao mesmo tempo, a memória de um passado e os caminhos de um futuro, como se se tratasse de um ponto de partida e de chegada para a descoberta e para a compreensão da cidade de Angra, da Ilha Terceira e do Arquipélago dos Açores. Adequada às necessidades e visões mais actuais da museografia contemporânea, nomeadamente ao nível do uso de recursos tecnológicos e de meios audiovisuais, a exposição incorpora pequenos filmes, da autoria do documentarista Brandão Lucas, que contextualizam a narrativa de cada um dos momentos temporais abordados, bem

como um pequeno auditório especialmente criado para apresentação do “Documentário Terceirense”, o primeiro filme açoriano, da empresa Foto-Cinema Açores, realizado pelo terceirense António Luís Lourenço da Costa, em 1927. Além do catálogo, que incorpora textos de especialistas sobre os vários nichos epocais tratados na exposição, são ainda disponibilizados audioguias com textos bilingues. Considerando que é unânime a ideia de que os museus desempenham um importante papel, enquanto espaços de reflexão em torno dos paradoxos e dos vazios que atravessam as sociedades contemporâneas, quer no plano institucional da construção dos discursos identitários, quer nos planos criativos e até subversivos da produção artística, da inovação tecnológica e da dinâmica social, a abertura da exposição Do Mar e da Terra… uma história no Atlântico vem, uma vez mais, confirmar o empenhamento do Museu de Angra do Heroísmo de levar a cabo a sua missão de fundamentar modos de estar e de ser colectivos, neste caso, de angrenses, terceirenses e açorianos. HORÁRIO Terça a Sexta: 9h30 às 17h00 Sáb. a Dom.: 14h00 às 17h00 CONTACTOS Telef. 295 240 800 Fax. 295 240 817 http://museu-agra.gov.pt/

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Corvo Pequena ilha

texto: Rita Resendes

com grandes surpresas Ao chegar à mais pequena ilha do arquipélago dos Açores encontramos uma população hospedeira que abre as portas da sua “casa” e faz de quem por lá passa seus convidados. Dê uma volta pelas ruas desta vila tão peculiares como encantadoras. Aprecie o artesanato feito na região, principalmente os gorros e boinas de lã típicos. Na zona litoral da vila poderá também apreciar pequenos moinhos que embelezam ainda mais a paisagem. Esta ilha convida a bons passeios, seja por mar ou por terra. Se for um apreciador do

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mar esta é uma óptima zona de observação submarina e tal como as restantes ilhas dos Açores também possibilita a prática de “whale-watching”. Visite também o Monte Gordo e visite o Caldeirão para ver a cratera do vulcão onde a ilha se originou. Poderá neste local “deslumbrar-se” com as duas lagoas que têm a particularidade de ter pequenas ilhotas que emergiram nas suas águas calmas. Com um olhar mais atento poderá apreciar duas formações rochosas de origem basáltica que têm o nome de Cavaleiro e Marco.

Ao conhecer o Corvo também não se esqueça de ir ao lugar mais alto da ilha, estou a falar do Morro dos Homens um lugar com 718 metros que fica na costa norte. Aproveite também para apreciar a paisagem desta parte da ilha do Corvo feita de costas escarpadas, picos e morros. Por fim, no regresso à Vila do Corvo não deixe de passar no miradouro Natural chamado de Morro do pão-de-açucar onde pode contemplar uma vista panorâmica sobre a ilha e o mar.

São Miguel

texto: Patrícia Carreiro

O aroma do verde

Entre a verdura e a candura dos Açores encontramos São Miguel: a maior ilha de todas. De uma ponta à outra, muitos são os sítios de paragem obrigatória. Entre os encantos de nascentes e de piscinas naturais, comece a sua viagem de alma cheia. Comece pelo Nordeste, concelho rodeado de pureza e beleza natural. Sinta o ar fresco quando resolver tomar um café depois do almoço no fantástico jardim junto à cascata mais conhecida da Achada. À tarde tome um banho de mar ou nas piscinas naturais que enfeitam o concelho. Um cartão postal de obrigatoriedade má-

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xima é a Lagoa das Furnas e as suas caldeiras. O cheiro característico e conhecido em todo o mundo convida a um almoço cozinhado ao sabor e ao calor da terra. Nada como um cozido das Furnas para levar de São Miguel o gosto da sua terra. Depois de tudo isto, meta-se no carro e comece a descer rumo ao resto da ilha. Os miradouros de Santa Iria e de São Brás, para os lados da Maia, começam a levantar o véu do que pode encontrar na grandiosa Ribeira Grande. Concelho rodeado de cultura, é aqui que pode sentir a História nos poros. Aproveite para beber um pouco de chá da Gorreana, especialidade única. É aqui que pode visitar a tão conhecida Lagoa do Fogo: paisagem a não perder.

É também no concelho da Ribeira Grande que pode percorrer o trilho do Salto do Cabrito. O encanto e o mistério deste caminho acompanham-nos em cada momento. No fim: a beleza natural da água e do verde. Mais para Sul, a Lagoa das Sete Cidades surge imponente e majestosa entre o verde e o azul dos olhos de dois apaixonados, segundo conta a história. Um marco de história e de turismo, esta lagoa representa muito de São Miguel. É em tom de beleza, pureza e natureza que pode – e deve – visitar São Miguel. A ilha encanta e espanta e aguarda (claro) a sua companhia.

Pico

texto: Patrícia Carreiro

Majestoso no tamanho encanto Tem 2351 metros de altitude e é a segunda maior ilha açoriana. O Pico: majestoso no tamanho que encanta. O ambiente puro e a simpatia dos picarotos é algo que – logo na chegada – encanta. O cartão-de-visita continua a melhorar quando nos apresentam saborosos paladares como a linguiça com inhames, acompanhada de um bom vinho das famosas e conhecidas adegas da ilha do Pico. Depois não se esqueça: tem de provar a angelica. Entre histórias de baleeiros e gentes da terra perfeitamente orgulhosas desta antiga tradição, o Pico oferece-nos uma paisagem de cortar a respiração. Comece a viagem pela Madalena e aqueça a alma e os lábios no Museu do

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Vinho, no antigo Convento das Carmelitas. Em seguida, tolde a sua visão pela beleza visível no Miradouro de Cabeço das Cabras. Aqui poderá vislumbrar a elegância da ilha vizinha: o Faial. Outro ponto histórico, onde pode aproveitar para descansar, é o Moinho do Frade, que remonta ao século XX. Deixe a Madalena com saudade e parta rumo às Lajes do Pico. O Miradouro do Forte de Santa Catarina é uma boa opção para começar a investigar este concelho. O Museu dos Baleeiros também apresenta muita História e cultura para os seus visitantes, sendo um ponto turístico a não perder. Antes de partir passe na Aldeia da Fonte, local propício a momentos de paz, em

que será capaz de sentir a natureza em cada poro da sua pele. O mar, majestoso e divino, rodeia este local de turismo rural. A brisa enche-lhe a alma; a paisagem enche-lhe os olhos. Tire os últimos dias para visitar São Roque do Pico. Comece por admirar a Reserva Florestal e Recreio da Praínha. O Museu da Indústria Baleeira é também um local a não perder de vista. É claro que entretanto vai ter de fazer Whale Watching e visitar a Casa da Montanha: a morada que alberga explicações sobre o grandioso Pico e de onde partem os aventureiros à descoberta do piquinho, mesmo no cimo da ilha. Sinta-se em casa no Pico. Sinta-se feliz na proporção da sua altura.

CINE-TEATRO ONDE A CULTURA E A ALEGRIA O Teatro Micaelense alarga a sua intervenção à Vila de Rabo de Peixe, através da acção do Cine-Teatro Miramar. Numa Vila que apresenta problemáticas sociais muito complexas, que exigem intervenções abrangentes, articuladas e motivadoras para os estratos de população mais carenciados, nomeadamente para os mais jovens, a polivalência do Cine-Teatro Miramar torna-o num espaço de intervenção relevante e

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significativo, não só ao nível cultural e recreativo, como também, e sobretudo, no plano sócio-educativo. Inaugurado em Abril de 2005, após obras de recuperação, o Cine-Teatro Miramar tem um auditório com capacidade para 120 pessoas, espaços para ateliês, uma loja e um bar, ao nível do rés-do-chão, e ludoteca no primeiro piso. De forma a potenciar a utilização

dos espaços daquele equipamento, o Teatro Micaelense estabeleceu protocolos de cooperação com a Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande, a Associação de Artesãos da Ilha de São Miguel, com a Direcção Regional da Cultura e com as escolas locais. Este é um espaço intensamente vivido por crianças e jovens da Vila de Rabo de Peixe, que o utilizam, diariamente,

Fernando Resendes / Teatro Micaelense

MIRAMAR SE CRUZAM nas suas várias valências. Ali podem frequentar a biblioteca, ludoteca e quiosque multimédia, praticar música, assistir à projecção de filmes, fazer teatro ou receber formação variada. No palco do Miramar acontecem concertos, espectáculos, workshops, lançamentos e conferências várias. É de registar que, só em 2010, passaram por aquele espaço mais de 30.000 crianças e jovens.

O Cine-Teatro Miramar é um espaço intensamente vivido por crianças e jovens da Vila de Rabo de Peixe, que o utilizam, diariamente.

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Fernando Resendes / Teatro Micaelense

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A ACADEMIA DE MÚSICA DE RABO DE PEIXE É no Cine-Teatro Miramar que a Academia de Música de Rabo de Peixe tem a sua sede. Ao oferecer um espaço próprio e adequado para a leccionação das aulas de instrumento e dos vários grupos que a constituem, a utilização das infra-estruturas do Cine-Teatro Miramar contribuiu para a construção da identidade da Academia. Pela importância de que se reveste este projecto para o desenvolvimento e promoção sócio-cultural da Vila e das suas gentes, vale a pena dedicar-lhe alguma atenção. A Academia de Música de Rabo de Peixe foi criada em Novembro de 2001, no âmbito de um Plano de Intervenção Específica em Rabo de Peixe, da iniciativa da Presidência do Governo Regional dos Açores. A partir de 2005, foi integrada no Teatro Micaelense, fazendo parte do seu património. A criação da Academia de Música estabelecia como principal objectivo oferecer às crianças e jovens e às suas famílias uma salutar ocupação dos tempos livres, contribuindo para o seu desenvolvimento pessoal e social e, deste modo, traçava uma aliciante alternativa aos hábitos de vivência na rua. Ao longo destes 10 anos, a Academia de Música tem vindo a crescer e a afirmar-se significativamente, sendo, claramente, uma mais-valia para a comunidade em que se

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insere. Ao despertar nos jovens o interesse pela música, conseguindo o seu envolvimento no projecto, estimulando a auto-estima e a autoconfiança no seu desenvolvimento cognitivo, social e artístico, tem vindo a provar que pode criar e formar jovens músicos, assim como mudar os seus estilos de vida, contribuindo para a inclusão, a promoção e a qualificação da comunidade. Desde o início, a Academia contou com a direcção do professor Rodrigo Reis e com um grupo de professores empenhados, entusiastas e empreendedores. Actualmente, tem cerca de 100 alunos, distribuídos

repartidas pelas orquestras, coro e grupo de improvisação. A prática de um instrumento musical numa orquestra ou a participação num coro desenvolvem grandemente a auto-estima dos jovens, pelo que o enfoque do programa definido se dirige para uma intensa prática de grupo, com o compromisso de manter sempre presentes a alegria e a diversão que derivam da aprendizagem e criação musical. Assim, a coluna vertebral deste processo de formação dos alunos é a preparação para a participação em grupos de orquestra, coros e outro tipo de agrupamentos que se adaptem

A prática musical numa orquesta ou coro desenvolve a auto-estima dos jovens e promove a alegria no processo de aprendizagem. pelos seguintes instrumentos: voz, flauta transversal, saxofone, trompete, trombone, piano, guitarra, contrabaixo/baixo eléctrico e percussão/bateria. Os alunos têm aulas teóricas de expressão musical e de formação musical e aulas práticas, em que tocam individualmente e em conjunto, nas classes de combo, orquestra e coro. São ministradas uma hora semanal para cada aluno na formação do instrumento e duas horas por semana de classe de conjunto,

bem a estilos e géneros musicais diversos. Para dar forma a esta ideia, a Academia tem já três orquestras: uma Orquestra Orff para os mais pequenos, uma orquestra juvenil e uma orquestra jazz – a OiJazz. Pelo trabalho desenvolvido e pelo nível atingido, a Academia de Música de Rabo de Peixe é hoje uma organização cultural reconhecida e conta já com várias actuações no Arquipélago dos Açores.

ESPAÇO DA PEQUENADA

Vê lá se consegues resolver todos estes desafios até ao fim da tua viagem na Atlânticoline.

1 Labirinto:

Ajuda o coelho a encontrar o caminho até encontrar os ovos.

2 Palavras Cruzadas:

Através dos desenhos descobre a palavra correcta e completa a figura.

3 Sudoku:

Preencha cada célula com um número do 1 ao 4, de modo que não se repita nenhum algarismo em cada fila, nem em cada coluna, nem em cada quadrado.

atlânticoline revista de bordo

4 Descobre qual é a sombra correcta do Joãozinho.

5 Relacione as duas colunas:

6 Calculo:

7 Soma os elementos que

A coluna A contém os grupos de cada alimento presente na coluna B.

se encontram dentro dos quadrados.

atlânticoline revista de bordo

...................................................................................

32 atlânticoline revista de bordo

4+2= 6

...................................................................................

1. F Oceano Pacifico; 2. F Peixe; 3. F 2; 4. F 8; 5. V; 6. V; 7. F 52; 8. F Portugal

...................................................................................

9 Sombra C

Bota; Pincel; Tambor.

...................................................................................

Alface 1; Laranja 2; Arroz 3; Queijo 4; Azeite 5; Batata 6; Frango 7; Atum 8.

...................................................................................

A estante tem de comprimento 70 centímetros.

Desenha os ponteiros do relógio marcando as horas indicadas.

10 Que horas são?

base nas figuras e escreve as letras que faltam nas palavras incompletas.

8 V ou F:

9 Completa as palavras com

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PASSATEMPOS As soluções estão na página 62 da Revista.

Quadro mágico: Preencha cada célula vazia do quadro com um número do 1 ao 15, de modo que o resultado final da soma de cada fila, coluna e diagonal seja 30.

................................................................................................................................

3 Cálculo:

Preencha os números cruzados, seguindo as indicações: Horizontal: 1. Um número ímpar 2. Um número par 3. 5x5x5 4. 8x8x8x8 5. Número Capicua

Vertical: 1. Número capicua 2. 6x6x6x6 3. 10x10 4. Um número par 5. 3x3

2 Cálculo:

Coloque os números dentro dos círculos, de modo que a soma de cada linha seja sempre 100.

................................................................................................................................

4 Sudoku de Letras:

Preencha cada célula com uma letra de A a I, de modo que não se repita nenhuma letra em cada fila, nem em cada quadrado.

atlânticoline revista de bordo

No rectângulo existem 21 peças de dominó. Encontrará uma lista que indica as peças que terá de procurar no rectângulo. Identifica-as marcando com um rectângulo. Estas não podem estar sobrepostas e os pontos de uma peça não podem fazer parte de outra peça.

.............................................................................................................................................................................

5 Dominó:

6 Labirinto:

Encontre o caminho até à saída.

Procure na sopa de letras 18 palavras. Poderá encontrar palavras na vertical,na horizontal ou na diagonal, em todas as direcções, de cima para baixo, de baixo para cima, da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda. Letras da mesma palavra podem fazer parte de outras palavras.

40 atlânticoline revista de bordo

.................................................................................................................................................

7 Sopa de letras:

8 Futoshiki:

Cada coluna deve conter os números de um a seis. Os valores das caixas adjacentes devem obedecer aos sinais de maior ou menor, e os números não se podem repetir em cada linha e coluna.

Cálculo: Coloque os sete quadrados nos espaços vazios, de modo que os números dos lados adjacentes sejam os mesmos.

10 Positivo / Negativo:

Descobre qual a imagem que combina com o negativo.

.............................................................................................................................................................................

11 Duplo sudoku:

Preencha cada célula com um número do 1 ao 9, de modo que não se repita nenhum algarismo em cada fila, nem em cada coluna, nem em cada quadrado. Os dois diagramas que se cruzam, têm duas células em comum.

atlânticoline revista de bordo

SEGURANÇA

a bordo

A Segurança é um conceito muito abrangente que nos dias de hoje tem aplicabilidade em todos os tipos de negócio, até mesmo nas nossas casas. Desde a sua constituição, que é prioritário e intrínseco à actividade da Atlânticoline a preocupação constante com os vários tipos de Segurança envolvidos na nossa Operação de Transporte Marítimo de Passageiros. A formação dos nossos colaboradores é essencial para que a cultura de segurança tenha continuidade. Assim, cada novo funcionário é integrado num curso de Formação obrigatória com 112 horas de duração, dividido pelos seguintes módulos: Familiarização em Navios Ferry, Assistência Directa a Passageiros, Controlo de Multidões e Segurança Básica. Este último módulo é de vertente essencialmente prática, envolvendo: - Combate a incêndios - com extintores e agulhetas de pressão. - Orientação com máscaras de respiração artificial em ambiente de visibilidade nula. - Natação – fundamental saber nadar e utilizar o colete de salva-vidas. - Jangada pneumática – como efectuar a abertura e a sua utilização. Toda a vertente prática do curso é ministrada nos Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada e no porto de Ponta Delgada, sendo indispensável a cooperação das entidades que gerem estes dois espaços. Este é o 5º ano que a Atlânticoline, em conjunto com o ITN (Instituto de Tecnologias Náuticas), promove estas acções. Para além do seu carácter obrigatório, este curso é fundamental para o envolvimento formativo aos novos colaboradores potencian-

42 atlânticoline revista de bordo

do o espírito de grupo e a inter-ligação entre equipas, de grande importância na gestão dos processos de segurança envolvidos na nossa operação. Para nós a sua segurança está sempre em primeiro lugar.

“Desde a sua constituição, que é prioritário e intrínseco à actividade da Atlânticoline a preocupação constante com os vários tipos de Segurança.” atlânticoline revista de bordo

Notícias ATLÂNTICOLINE - MISSÃO, VISÃO, VALORES MISSÃO Assegurar um serviço de transporte marítimo de pessoas e veículos, com fiabilidade e segurança, contribuindo para o desenvolvimento económico e social da Região promovendo o intercâmbio entre as diversas ilhas dos Açores. VISÃO Ser a referência no transporte marítimo de pessoas e veículos na Região Autónoma dos Açores. VALORES 1. Orientação para o cliente 2. Competência 3. Segurança 4. Responsabilidade (ambiental e social) 5. Ambição 6. Inovação 7. Ética 8. Abertura à mudança

HORÁRIOS FEITOS A PENSAR EM SI Para que não deixe de desfrutar de um belo fim-de-semana no Grupo Central ou no Grupo Oriental, a Atlânticoline elaborou os horários para a operação 2011 melhorando o modelo de rotas praticado nos anos anteriores. Assim, caso ande pelo Grupo Central e pretenda passar dois dias em São Miguel ou Santa Maria já o poderá fazer com mais facilidade. Se estiver em São Miguel também poderá visitar o Grupo Central à sexta-feira e regressar na segunda-feira. Estão assegurados ainda os fins-de-semana entre São Miguel e Santa Maria e entre a Terceira e Graciosa.

44 atlânticoline revista de bordo

atl창nticoline revista de bordo

ATLÂNTICOLINE MARCA PRESENÇA NA BTL

A Atlânticoline, mais uma vez, apresentou a sua Operação para 2011 na Bolsa de Turismo de Lisboa que se realizou, este ano, entre 23 e 27 de Fevereiro. Em conferência de imprensa, o Presidente do Conselho de Administração, Dr. Carlos Reis, começou por entregar o prémio aos agentes de viagem vencedores do concurso “Top Vendas 2010”. O troféu de primeiro lugar foi para a Turangra – Agência de Viagens e Turismo, o segundo para a Agência de Viagens Teles e o terceiro para a Agência de Viagens Micaelense. De seguida foram apresentados os principais objectivos de vendas relativos a bilhetes de passageiros e viaturas e outros produtos comercializados pela empresa. Foi anunciado também que os navios Express Santorini e Hellenic Wind irão assegurar a operação da Atlânticoline, tal como tem vindo a acontecer nos anos anteriores. Nas principais novidades da operação 2011 temos: a criação de um playground para crianças a bordo dos navios; a melhoria no serviço de vendas - a bordo, pré-pagamento dos produtos de bar; em terra, venda antecipada de senhas para aquisição dos produtos de bordo; novas ementas; e viagens temáticas que serão apresentadas ao longo das edições desta revista. No final da apresentação foi anunciada, ao público, mais uma das grandes novidades para este ano – a mascote Atlânticoline.

VIAGEM TEMÁTICA: PEREGRINAÇÃO AO SENHOR SANTO CRISTO DOS MILAGRES

Com o objectivo de proporcionar uma viagem diferente àqueles que planeiam estar presentes na maior festa religiosa da ilha de São Miguel, que se realiza entre 26 de Maio e 2 de Junho, a Atlânticoline em parceria com a Irmandade do Senhor Santo Cristo dos Milagres criou uma viagem temática intitulada “Peregrinação ao Senhor Santo Cristo dos Milagres”. A viagem alusiva à festividade, que traz várias vantagens aos seus aderentes, tem início no dia 27 de Maio, no Faial, percorrendo de seguida todas as ilhas do grupo Central com destino final a ilha de São Miguel. A cada participante será entregue um cartão de peregrino que dá acesso ao Santuário e a uma oração especial, na noite de chegada, e ainda a um lugar reservado na procissão. À entrada do navio será entregue uma opa, uma estampa e um saquinho com rifas. Durante a viagem poderão assistir a uma palestra sobre o culto do Senhor Santo Cristo dos Milagres e a vídeos das festas realizadas em anos anteriores. Assim, este ano, a sua participação nas festividades terá início no momento em que sai de casa. Desfrute!

46 atlânticoline revista de bordo

KIKO É A NOVA CARA DA ATLÂNTICOLINE É jovem, é simpático, é amigo do ambiente e é a nova cara da Atlânticoline! O Kiko é um garajau com personalidade de marinheiro e espírito livre, tem como inspiração o mar, e vai estar presente a bordo dos nossos navios transmitindo o lema “Não faças ao mar aquilo que não gostavas que te fizessem a ti”. A Atlânticoline apostou no Kiko por ser um garajau que é um símbolo da natureza, presente em todas as ilhas do Arquipélago, e que tem o mar como seu habitat. O Kiko, com sentido de responsabilidade, afectividade, conforto, segurança, dinamismo e disponibilidade, está representado nos novos artigos de merchandising que poderá adquirir nas lojas a bordo dos navios, na loja da Atlânticoline nas Portas do Mar ou nos agentes de viagem nossos parceiros. Venha conhecê-lo! Ele estará sempre a bordo para lhe proporcionar uma viagem ainda mais agradável.

CAIS DA CIDADANIA E DIVERSIDADE O Governo dos Açores, através da Direcção Regional das Comunidades, promove a iniciativa Cais da Cidadania e Diversidade, que se vai realizar de 14 a 28 de Maio, por todo o arquipélago dos Açores. Com esta acção pretende-se sensibilizar os alunos do ensino básico e do ensino secundário, das nove ilhas dos Açores, bem como o público em geral, para a importância do desenvolvimento de uma cidadania activa e aberta para o mundo. Várias actividades interactivas, da responsabilidade de diversos organismos governamentais e não governamentais, terão lugar a bordo do navio Express Santorini, que escalará diversos portos da região. Esta iniciativa tem o seu porto de partida em Ponta Delgada, no cais das Portas do Mar, onde o navio estará atracado de 14 a 17 de Maio, rumando, de seguida, a outros portos dos Açores: dia 18, Vila do Porto, em Santa Maria; dia 19, Praia da Vitória, na Terceira; dia 20, Santa Cruz da Graciosa; dia 23, Velas, em São Jorge; dia 24, São Roque do Pico; dia 25, Horta, no Faial.

RECRUTAMENTO ATLÂNTICOLINE A oportunidade de emprego da Atlânticoline foi apresentada a cerca de 1000 candidatos de entre os quais se mostraram interessados 250 pessoas para as 20 vagas disponíveis no curso de tripulantes de hotel staff. Trata-se de um processo de recrutamento bastante delicado dada a formação específica que são obrigados a fazer para integrar a tripulação de bordo, bem como a disponibilidade que têm de ter, uma vez que está implícito um distanciamento de casa e da família durante a Operação.

48 atlânticoline revista de bordo

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atl창nticoline revista de bordo

ROTAS E HORÁRIOS Vila Nova do Corvo.Corvo

Estes horários estão sujeitos a alterações por motivos de gestão dos navios.

época baixa

LANCHA ARIEL

EXPRESS SANTORINI Partida Chegada

Dur.

Ter 17

S. Miguel

Sta. Maria

20:00

23:15

3:15

Qua 18

Sta. Maria S. Miguel

S. Miguel Terceira (PV)

57 90

20:00 23:45

23:15 5:15

3:15 5:30

Qui 19 Sex 20

Terceira (PV) Graciosa

Graciosa S. Jorge (Vel)

53 40

5:00 20:00

8:15 22:15

3:15 2:15

Maio

Origem

Festas de Stª. Maria

Dia

Junho

Destino Dist.

época alta

Sáb 21

Dia

Origem

Destino

Terças; Quintas e Sábados

Corvo Flores Corvo Flores

Flores Corvo Flores Corvo

9:00 10:00 16:00 17:00

9:40 10:40 16:40 17:40

Todos os dias (exepto Quarta)

Corvo Flores Corvo Flores

Flores Corvo Flores Corvo

8:30 9:30 18:00 19:00

9:10 10:10 18:40 19:40

Todos os dias (exepto Quarta)

Corvo Flores Corvo Flores

Flores Corvo Flores Corvo

8:30 9:30 18:00 19:00

9:10 10:10 18:40 19:40

Dias 16; 17, 18 e 19

Corvo Flores Corvo Flores Corvo Flores Corvo Flores

Flores Corvo Flores Corvo Flores Corvo Flores Corvo

8:30 9:30 10:30 11:30 16:00 17:00 18:00 19:00

9:10 10:10 11:10 12:10 16:40 17:40 18:40 19:40

Todos os dias (exepto Quarta)

Corvo Flores Corvo Flores

Flores Corvo Flores Corvo

8:30 9:30 18:00 19:00

9:10 10:10 18:40 19:40

Dias 12, 13, 14, 15, 16 e 17

Corvo Flores Corvo Flores Corvo Flores Corvo Flores

Flores Corvo Flores Corvo Flores Corvo Flores Corvo

8:30 9:30 10:30 11:30 16:00 17:00 18:00 19:00

9:10 10:10 11:10 12:10 16:40 17:40 18:40 19:40

Todos os dias (exepto Quarta)

Corvo Flores Corvo Flores

Flores Corvo Flores Corvo

8:30 9:30 18:00 19:00

9:10 10:10 18:40 19:40

Dom 22

S. Jorge (Vel) Pico (SR)

Pico (SR) Faial

9 16

7:00 21:00

7:45 22:15

0:45 1:15

Sex 27

Faial Pico (SR) S. Jorge (Vel) Graciosa Terceira (PV)

Pico (SR) S. Jorge (Vel) Graciosa Terceira (PV) S. Miguel

16 9 40 53 90

8:00 9:45 11:00 13:45 17:45

9:15 10:30 13:15 17:00 23:15

1:15 0:45 2:15 3:15 5:30

Sáb 28

S. Miguel Sta. Maria

Sta. Maria S. Miguel

57 57

7:00 11:00

10:15 14:15

3:15 3:15

Dom 29

S. Miguel Sta. Maria

Sta. Maria S. Miguel

57 57

20:00 23:45

23:15 3:00

3:15 3:15

Seg 30

S. Miguel Terceira (PV) Graciosa S. Jorge (Vel) Pico (SR)

Terceira (PV) Graciosa S. Jorge (Vel) Pico (SR) Faial

90 53 40 9 16

8:00 14:15 18:00 20:45 22:00

13:30 17:30 20:15 21:30 23:15

5:30 3:15 2:15 0:45 1:15

Qua 1

Faial Pico (SR) S. Jorge (Vel) Graciosa

Pico (SR) S. Jorge (Vel) Graciosa Terceira (PV)

16 9 40 53

9:00 10:45 12:00 14:45

10:15 11:30 14:15 18:00

1:15 0:45 2:15 3:15

Qui 2

Terceira (PV) Graciosa S. Jorge (Vel) Pico (SR)

Graciosa S. Jorge (Vel) Pico (SR) Faial

53 40 9 16

9:00 12:45 15:30 16:45

12:15 15:00 16:15 18:00

3:15 2:15 0:45 1:15

Ter 24

Julho

Seg 23

Qua 25

Ter 31

Agosto Set.

Srº Santo Cristo dos Milagres

Época Baixa 17 Mai. a 30 Jun.

Qui 26

Partida Chegada

LANCHA ARIEL

50 atlânticoline revista de bordo

EXPRESS SANTORINI Dia

Origem

Sex 3

Faial Pico (SR) S. Jorge (Vel) Terceira (PV) S. Miguel

Destino Dist. Pico (SR) S. Jorge (Vel) Terceira (PV) S. Miguel Sta. Maria

16 9 67 90 57

Partida Chegada

Dur.

8:00 9:45 11:00 15:45 22:00

9:15 10:30 15:00 21:15 1:15

1:15 0:45 4:00 5:30 3:15

Sta. Maria

S. Miguel

9:00

12:15

3:15

S. Miguel Sta. Maria

Sta. Maria S. Miguel

57 57

16:30 20:15

19:45 23:30

3:15 3:15

Seg 6

S. Miguel Terceira (PV) Graciosa S. Jorge (Vel) Pico (SR)

Terceira (PV) Graciosa S. Jorge (Vel) Pico (SR) Faial

90 53 40 9 16

8:00 14:15 18:00 20:45 22:00

13:30 17:30 20:15 21:30 23:15

5:30 3:15 2:15 0:45 1:15

Festa dos Baleeiros

Sáb 4 Dom 5

EXPRESS SANTORINI HELLENIC WIND

Ter 7 Qua 8

Dia

Origem

Destino Dist.

Partida Chegada

Dur.

Faial Pico (SR) S. Jorge (Vel) Graciosa

Pico (SR) S. Jorge (Vel) Graciosa Terceira (PV)

16 9 40 53

17:00 18:45 20:00 22:45

18:15 19:30 22:15 2:00

1:15 0:45 2:15 3:15

Qui 9

S. Miguel Sta. Maria

Sta. Maria S. Miguel

57 57

18:00 21:00

20:15 23:15

2:15 2:15

Sex 10

Terceira (PV) Graciosa S. Jorge (Vel) Pico (SR)

Graciosa S. Jorge (Vel) Pico (SR) Faial

53 40 9 16

12:00 15:45 18:30 19:45

15:15 18:00 19:15 21:00

3:15 2:15 0:45 1:15

Sex 10

S. Miguel Terceira (PV) S. Miguel Sta. Maria

Terceira (PV) S. Miguel Sta. Maria S. Miguel

90 90 57 57

8:00 12:30 16:45 19:45

11:30 16:00 19:00 22:00

3:30 3:30 2:15 2:15

S. Miguel Terceira (PV) S. Miguel Sta. Maria

Terceira (PV) S. Miguel Sta. Maria S. Miguel

90 90 57 57

12:00 16:15 20:15 23:00

15:30 19:45 22:30 1:15

3:30 3:30 2:15 2:15

Sáb 11

Dom 12

Seg 13

Faial Pico (SR) S. Jorge (Vel) Graciosa Terceira (PV) Graciosa S. Jorge (Vel)

Pico (SR) S. Jorge (Vel) Graciosa Terceira (PV) Graciosa S. Jorge (Vel) Pico (SR)

16 9 40 53 53 40 9

7:00 8:40 9:45 12:25 16:25 20:10 22:55

8:15 9:25 12:00 15:40 19:40 22:25 23:40

1:15 0:45 2:15 3:15 3:15 2:15 0:45

Ter 14

Pico (SR)

Faial

0:05

1:20

1:15

Seg 13

Ter 14

Qua 15

S. Miguel Terceira (PV) Graciosa

Terceira (PV) Graciosa Faial

90 53 50

9:00 13:15 16:15

12:30 15:30 18:30

3:30 2:15 2:15

Qui 16

Faial Pico (SR) S. Jorge (Vel) Graciosa Terceira (PV)

Pico (SR) S. Jorge (Vel) Graciosa Terceira (PV) S. Miguel

16 9 40 53 90

9:00 10:15 11:15 13:30 16:00

9:45 10:45 13:00 15:45 19:30

0:45 0:30 1:45 2:15 3:30

S. Miguel Terceira (PV) S. Miguel Sta. Maria

Terceira (PV) S. Miguel Sta. Maria S. Miguel

90 90 57 57

12:30 17:00 21:00 23:45

16:00 20:30 23:15 2:00

3:30 3:30 2:15 2:15

Pico (SR) S. Jorge (Vel) Graciosa Terceira (PV) Pico (SR)

16 9 40 53 67

7:00 8:45 10:00 12:45 17:00

8:15 9:30 12:15 16:00 21:00

1:15 00:45 2:15 3:15 4:00

Sex 17

Sáb 18

Pico (SR) S. Jorge (Vel) Terceira (AH)

S. Jorge (Vel) Terceira (AH) Terceira (PV)

9 56 12

9:00 10:15 14:15

9:45 13:45 15:15

0:45 3:30 1:00

Sáb 18

Dom 19

Terceira (PV) S. Jorge (Vel) Pico (SR) Graciosa

S. Jorge (Vel) Pico (SR) Graciosa Terceira (PV)

67 9 45 53

13:30 18:00 19:15 22:15

17:30 18:45 21:45 1:30

4:00 0:45 2:30 3:15

Dom 19

S. Miguel Sta. Maria

Sta. Maria S. Miguel

57 57

18:00 21:00

20:15 23:15

2:15 2:15

Seg 20

Terceira (PV) Graciosa S. Jorge (Vel) Pico (SR)

Graciosa S. Jorge (Vel) Pico (SR) Faial

53 40 9 16

13:00 16:45 19:30 20:45

16:15 19:00 20:15 22:00

3:15 2:15 0:45 1:15

Seg 20

S. Miguel Terceira (PV)

Terceira (PV) S. Miguel

90 90

7:45 12:15

11:15 15:45

3:30 3:30

Qua 22

Faial Pico (SR) S. Jorge (Vel) Graciosa

Pico (SR) S. Jorge (Vel) Graciosa Terceira (PV)

16 9 40 53

16:00 17:45 19:00 21:45

17:15 18:30 21:15 1:00

1:15 0:45 2:15 3:15

Qua 22

S. Miguel Sta. Maria S. Miguel

Sta. Maria S. Miguel Terceira (PV)

57 57 90

12:45 15:45 19:00

15:00 18:00 22:30

2:15 2:15 3:30

Qui 23

Terceira (PV) Pico (SR) S. Jorge (Vel) Terceira (AH)

Pico (SR) S. Jorge (Vel) Terceira (AH) Terceira (PV)

68 9 56 12

7:30 12:00 13:15 17:15

11:30 12:45 16:45 18:15

4:00 0:45 3:30 1:00

Qui 23

Terceira (PV) Graciosa Terceira (PV)

Graciosa Terceira (PV) S. Miguel

53 53 90

13:15 16:00 19:00

15:30 18:15 22:30

2:15 2:15 3:30

Sex 24

Terceira (PV) S. Jorge (Vel) Pico (SR) Faial

S. Jorge (Vel) Pico (SR) Faial Terceira (PV)

67 9 16 85

7:00 11:30 12:45 14:30

11:00 12:15 14:00 19:30

4:00 0:45 1:15 5:00

Sex 24

S. Miguel Sta. Maria

Sta. Maria S. Miguel

57 57

18:00 21:00

20:15 23:15

2:15 2:15

Sáb 25

S. Miguel

Terceira (PV)

00:00

3:30

Dom 26

Terceira (PV) S. Jorge (Vel) Pico (SR)

S. Jorge (Vel) Pico (SR) Faial

67 9 16

17:00 21:30 22:45

21:00 22:15 00:00

4:00 0:45 1:15

Dom 26

Terceira (PV) S. Miguel Sta. Maria

S. Miguel Sta. Maria S. Miguel

90 57 57

16:00 20:15 23:15

19:30 22:30 1:30

3:30 2:15 2:15

Seg 27

Faial Graciosa Velas Pico (SR) Faial

Graciosa S. Jorge (Vel) Pico (SR) Faial Flores

50 40 9 16 138

15:00 18:00 21:10 22:20 23:55

18:00 20:45 21:55 23:35 7:55

3:00 2:15 0:45 1:15 8:00

Seg 27

S. Miguel Terceira (PV) Graciosa Terceira (PV)

Terceira (PV) Graciosa Terceira (PV) S. Miguel

90 53 53 90

9:00 13:15 16:15 19:15

12:30 15:30 18:30 22:45

3:30 2:15 2:15 3:30

Ter 28

Flores

Faial

138

23:55

7:55

8:00

Qua 29

Faial S. Jorge (Vel) Terceira (PV) S. Jorge (Vel) Pico (SR)

S. Jorge (Vel) Terceira (PV) S. Jorge (Vel) Pico (SR) Faial

20 40 67 9 16

8:30 10:15 16:45 21:15 22:30

9:45 14:15 20:45 22:00 23:45

1:45 4:00 4:00 0:45 1:15

Qua 29

S. Miguel Sta. Maria S. Miguel

Sta. Maria S. Miguel Terceira (PV)

57 57 90

7:00 10:00 12:45

9:15 12:15 16:15

2:15 2:15 3:30

Qui 30

Terceira (PV) Graciosa Terceira (PV)

Graciosa Terceira (PV) S. Miguel

53 53 90

9:00 11:45 14:45

11:15 14:00 18:15

2:15 2:15 3:30

Dur.

Dia

Origem

Partida Chegada

Dur.

1:15 0:45 4:00 4:00 2:15

Sex 1

S. Miguel Terceira (PV) S. Miguel Sta. Maria

Ter 21

Época Baixa 17 Mai. a 30 Jun.

Sáb 25

Qui 30

Ter 28

EXPRESS SANTORINI

Faial Pico (SR) S. Jorge (Vel) Terceira (PV) S. Jorge (Vel)

Pico (SR) S. Jorge (Vel) Terceira (PV) S. Jorge (Vel) Graciosa

16 9 67 67 40

HELLENIC WIND Partida Chegada 6:45 8:30 9:45 19:00 23:45

8:00 9:15 13:45 23:00 2:00

Destino Dist. Terceira (PV) S. Miguel Sta. Maria S. Miguel

90 90 57 57

atlânticoline revista de bordo

10:00 14:15 18:30 21:30

13:30 17:45 20:45 23:45

3:30 3:30 2:15 2:15

Semana cultural das Velas

Sex 1

Destino Dist.

Semana cultural das Velas

Origem

Sanjoaninas

Faial Pico (SR) S. Jorge (Vel) Graciosa Terceira (PV)

Sanjoaninas

Sex 17

Dia

Festa dos Baleeiros

Qui 9

Ter 21

Época Baixa 17 Mai. a 30 Jun.

HELLENIC WIND

EXPRESS SANTORINI Destino Dist.

HELLENIC WIND Partida Chegada

Dur.

Dia

Sáb 2

Graciosa

S. Jorge (Vel)

2:30

4:45

2:15

Sáb 2

Dom 3

S. Jorge (Vel)

Graciosa

22:00

0:15

2:15

Seg 4

Graciosa Terceira (PV) Graciosa S. Jorge (Vel) Pico (SR)

Terceira (PV) Graciosa S. Jorge (Vel) Pico (SR) Faial

53 53 40 9 16

0:45 13:30 17:15 20:00 21:15

4:00 16:45 19:30 20:45 22:30

Qua 6

Faial S. Roque S. Jorge (Vel) Graciosa

Pico (SR) S. Jorge (Vel) Graciosa Terceira (PV)

16 9 40 53

9:00 10:45 12:00 14:45

Qui 7

Terceira (PV) S. Jorge (Vel) Pico (SR)

S. Jorge (Vel) Pico (SR) Faial

67 9 16

Sex 8

Faial Pico (SR) S. Jorge (Vel) Terceira (PV) Graciosa

Pico (SR) S. Jorge (Vel) Terceira (PV) Graciosa Faial

Sáb 9

Faial

Dom 10

Seg 11

Destino Dist.

Partida Chegada

Dur.

Dom 3

S. Miguel Sta. Maria

Sta. Maria S. Miguel

57 57

18:00 21:00

20:15 23:15

2:15 2:15

3:15 3:15 2:15 0:45 1:15

Seg 4

S. Miguel Terceira (PV)

Terceira (PV) S. Miguel

90 90

9:00 13:15

12:30 16:45

3:30 3:30

10:15 11:30 14:15 18:00

1:15 0:45 2:15 3:15

Qua 6

S. Miguel Sta. Maria S. Miguel

Sta. Maria S. Miguel Terceira (PV)

57 57 90

9:00 12:00 15:00

11:15 14:15 18:30

2:15 2:15 3:30

10:00 14:45 16:15

14:00 15:30 17:30

4:00 0:45 1:15

Qui 7

Terceira (PV) Graciosa Terceira (PV)

Graciosa Terceira (PV) S. Miguel

53 53 90

9:00 12:00 15:00

11:15 14:15 18:30

2:15 2:15 3:30

16 9 67 53 50

8:00 9:45 11:00 16:45 20:45

9:15 10:30 15:00 20:00 23:45

1:15 0:45 4:00 3:15 3:00

Sex 8

S. Miguel Terceira (PV) S. Miguel

Terceira (PV) S. Miguel Sta. Maria

90 90 57

12:30 16:45 21:00

16:00 20:15 23:15

3:30 3:30 2:15

Flores

138

0:15

8:15

8:00

Sáb 9

Sta. Maria S. Miguel Sta. Maria

S. Miguel Sta. Maria S. Miguel

57 57 57

00:00 9:00 20:00

2:15 11:15 22:15

2:15 2:15 2:15

Flores Faial Graciosa

Faial Graciosa Terceira (PV)

138 50 53

8:30 17:00 20:45

16:30 20:00 00:00

8:00 3:00 3:15

Dom 10

S. Miguel Sta. Maria

Sta. Maria S. Miguel

57 57

18:00 21:00

20:15 23:15

2:15 2:15

Terceira (PV) S. Jorge (Vel) Graciosa Pico (SR)

S. Jorge (Vel) Graciosa Pico (SR) Faial

67 40 45 16

7:00 11:45 16:00 19:15

11:00 14:00 18:30 20:30

4:00 2:15 2:30 1:15

Seg 11

S. Miguel Terceira (PV) Graciosa Terceira (PV)

Terceira (PV) Graciosa Terceira (PV) S. Miguel

90 53 53 90

8:00 12:15 15:15 18:15

11:30 14:30 17:30 21:45

3:30 2:15 2:15 3:30

Qua 13

Faial Pico (SR) S. Jorge (Vel) Graciosa

Pico (SR) S. Jorge (Vel) Graciosa Terceira (PV)

19 9 40 53

9:00 10:45 12:00 14:45

10:15 11:30 14:15 18:00

1:15 0:45 2:15 3:15

Qua 13

S. Miguel Sta. Maria S. Miguel

Sta. Maria S. Miguel Terceira (PV)

57 57 90

9:00 12:00 15:00

11:15 14:15 18:30

2:15 2:15 3:30

Qui 14

Terceira (PV) S. Jorge (Vel) Pico (SR)

S. Jorge (Vel) Pico (SR) Faial

67 9 16

15:00 19:30 20:45

19:00 20:15 22:00

4:00 0:45 1:15

Qui 14

Terceira (PV) Graciosa Terceira (PV)

Graciosa Terceira (PV) S. Miguel

53 53 90

12:00 15:00 18:00

14:15 17:15 21:30

2:15 2:15 3:30

Sex 15

Faial Pico (SR) S. Jorge (Vel) Terceira (PV)

Pico (SR) S. Jorge (Vel) Terceira (PV) Flores

16 9 67 205

7:00 8:45 10:00 14:45

8:15 9:30 14:00 2:15

1:15 0:45 4:00 11:30

Sex 15

S. Miguel Terceira (PV) S. Miguel Sta. Maria

Terceira (PV) S. Miguel Sta. Maria S. Miguel

90 90 57 57

10:00 14:30 18:45 21:45

13:30 18:00 21:00 00:00

3:30 3:30 2:15 2:15

Dom 17

Flores

Faial

138

22:45

6:45

8:00

Dom 17

S. Miguel Sta. Maria

Sta. Maria S. Miguel

57 57

18:00 21:00

20:15 23:15

2:15 2:15

Seg 18

Faial Terceira (PV) S. Jorge (Vel) Pico (SR)

Terceira (PV) S. Jorge (Vel) Pico (SR) Faial

85 67 9 16

7:00 13:30 18:00 19:15

12:00 17:30 18:45 20:30

5:00 4:00 0:45 1:15

Seg 18

S. Miguel Terceira (PV) Graciosa Terceira (PV)

Terceira (PV) Graciosa Terceira (PV) S. Miguel

90 53 53 90

9:00 13:15 16:15 19:15

12:30 15:30 18:30 22:45

3:30 2:15 2:15 3:30

Qua 20

Faial Pico (SR) S. Jorge (Vel) Graciosa

Pico (SR) S. Jorge (Vel) Graciosa Terceira (PV)

16 9 40 53

9:00 10:45 12:00 14:45

10:15 11:30 14:15 18:00

1:15 0:45 2:15 3:15

Qua 20

S. Miguel Sta. Maria S. Miguel

Sta. Maria S. Miguel Terceira (PV)

57 57 90

9:00 12:00 15:00

11:15 14:15 18:30

2:15 2:15 3:30

Qui 21

Terceira (PV) S. Jorge (Vel) Pico (SR)

S. Jorge (Vel) Pico (SR) Faial

67 9 16

15:00 19:30 20:45

19:00 20:15 22:00

4:00 0:45 1:15

Qui 21

Terceira (PV) Graciosa Terceira (PV)

Graciosa Terceira (PV) S. Miguel

53 53 90

9:00 12:00 15:00

11:15 14:15 18:30

2:15 2:15 3:30

Sex 22

Faial Pico (SR) S. Jorge (Vel) Terceira (PV) S. Jorge (Vel)

Pico (SR) S. Jorge (Vel) Terceira (PV) S. Jorge (Vel) Pico (SR)

16 9 67 67 9

7:00 8:45 10:00 14:45 19:30

8:15 9:30 14:00 18:45 20:15

1:15 0:45 4:00 4:00 0:45

Sex 22

S. Miguel Terceira (PV) S. Miguel Sta. Maria

Terceira (PV) S. Miguel Sta. Maria S. Miguel

90 90 57 57

10:00 14:30 18:45 21:45

13:30 18:00 21:00 00:00

3:30 3:30 2:15 2:15

Sáb 23

S. Miguel Sta. Maria

Sta. Maria S. Miguel

57 57

9:00 20:00

11:15 22:15

2:15 2:15

Dom 24

S. Miguel Sta. Maria

Sta. Maria S. Miguel

57 57

18:00 21:00

20:15 23:15

2:15 2:15

S. Miguel Terceira (PV)

Terceira (PV) S. Miguel

90 90

9:00 13:15

12:30 16:45

3:30 3:30

Ter 5

Ter 12

Sáb 16

Ter 19

Festa do Emigrante

Sáb 16

Ter 19

20:00 21:30

20:45 23:45

0:45 2:15

Seg 25

Graciosa Terceira (PV) Graciosa S. Jorge (Vel) Pico (SR)

Terceira (PV) Graciosa S. Jorge (Vel) Pico (SR) Faial

53 53 40 9 16

0:15 13:00 16:45 19:30 20:45

3:30 16:15 19:00 20:15 22:00

3:15 3:15 2:15 0:45 1:15

Seg 25

Ter 26

Faial Flores

Flores Faial

138 138

12:30 23:55

20:30 7:55

8:00 8:00

Ter 26

Qua 27

Faial Pico (SR) Velas Graciosa

Pico (SR) S. Jorge (Vel) Graciosa Terceira (PV)

16 9 40 53

9:00 10:45 12:00 14:45

10:15 11:30 14:15 18:00

1:15 0:45 2:15 3:15

Qua 27

S. Miguel Sta. Maria S. Miguel

Sta. Maria S. Miguel Terceira (PV)

57 57 90

9:00 12:00 15:00

11:15 14:15 18:30

2:15 2:15 3:30

Qui 28

Terceira (PV) S. Jorge (Vel) Pico (SR)

S. Jorge (Vel) Pico (SR) Faial

67 9 16

15:00 19:30 20:45

19:00 20:15 22:00

4:00 0:45 1:15

Qui 28

Terceira (PV) Graciosa Terceira (PV)

Graciosa Terceira (PV) S. Miguel

53 53 90

9:00 12:00 15:00

11:15 14:15 18:30

2:15 2:15 3:30

Sex 29

Faial Pico (SR) S. Jorge (Vel) Terceira (PV) Graciosa

Pico (SR) S. Jorge (Vel) Terceira (PV) Graciosa Pico (SR)

16 9 67 53 45

7:00 8:45 10:00 14:45 18:30

8:15 9:30 14:00 18:00 21:00

1:15 0:45 4:00 3:15 2:30

Sex 29

S. Miguel Terceira (PV) S. Miguel Sta. Maria

Terceira (PV) S. Miguel Sta. Maria S. Miguel

90 90 57 57

10:00 14:30 18:45 21:45

13:30 18:00 21:00 00:00

3:30 3:30 2:15 2:15

Sáb 30

Pico (SR) S. Jorge (Vel) Terceira (PV) S. Jorge (Vel)

S. Jorge (Vel) Terceira (PV) S. Jorge (Vel) Pico (SR)

9 67 67 9

7:00 8:15 13:00 17:30

7:45 12:15 17:00 18:15

0:45 4:00 4:00 0:45

Dom 31

Pico (SR) S. Jorge (Vel)

S. Jorge (Vel) Graciosa

9 40

20:00 21:15

20:45 23:30

0:45 2:15

S. Miguel Sta. Maria

Sta. Maria S. Miguel

57 57

18:00 21:00

20:15 23:15

2:15 2:15

Sáb 30

Dom 31

Festas da Praia da Vitória

52 atlânticoline revista de bordo

Época Alta 1 Jul. a 31 Jul.

9 40

Cais Agosto

S. Jorge (Vel) Graciosa

Cais Agosto

Pico (SR) S. Jorge (Vel)

Festas da Praia da Vitória

Dom 24

Festival de Julho Calheta e Festa de Sta. Maria Madalena

Sáb 23

Época Alta 1 Jul. a 31 Jul.

Origem

Festas da Praia da Vitória

Origem

Festas da Praia da Vitória

Dia

SOLUÇÕES Passatempos

...................................................................................

Resposta C.

...................................................................................

54 atlânticoline revista de bordo