ESCANEIE E OUÇA A PLAYLIST INSPIRADA NA REGIÃO DE CAMPINAS NO 29HORAS PLAY NOVEMBRO/2022 distribuição gratuita em viracopos MUITO ALÉM DO FUTEBOL Ex-craque do Corinthians e da seleção sente-se mais livre do que nunca para comentar os jogos do Brasil na Copa do Mundo e dizer tudo o que pensa Walter Casagrande
Conselho editorial Chantal Brissac, Clóvis Cordeiro, Didú
Georges
Martins
redação Paula Calçade (editora de
Kike Martins da Costa (editor contribuinte); Rose Oseki (editora de arte), Helena Cardoso
Colaboradores André Hellmeister, Armando Amaré, Chantal Brissac, Didú Russo, Felipe Morais, Fernanda Meneguetti, Georges Henri Foz, Greg Estrada, Gustavo Rodrigues, IMS, Juliana Simões, Luiz Toledo, Patricia Palumbo, Pro Coletivo, Rodrigo Grilo, Tecla Music Agency
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equiPe: Rafael Bove (rafael.bove@29horas. com.br), Eduarda Delacalle (eduarda. delacalle@29horas.com.br), Giulia Barbastefano (giulia.barbastefano@29horas. com.br)
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Jornalista
FOTO BOB WOLFENSON FOTO DIVULGAÇÃO FOTO JANNOON028 | FREEPIK 05 17 Marketing & marcas Vendas online são um bom negócio para sua marca FOTO WIRESTOCK | FREEPIK
Foto da capa: Bob Wolfenson
Agora é agro Itapeva concentra o maior PIB agrícola do estado de São Paulo 11 FOTO DIVULGAÇÃO 10 Vozes da cidade 12 Capa Fora da Globo, Walter Casagrande explora diferentes projetos e, neste mês, cobre mais uma Copa do Mundo Hora Campinas Azeites da Mantiqueira agora vêm com selo de origem
Publisher Pedro Barbastefano Júnior
Russo,
Henri Foz, Kike
da Costa, Luiz Toledo, Paula Calçade e Pedro Barbastefano Júnior
redação);
(repórter)
resPonsável Paula Calçade MTB 88.231/SP 29HORAS é uma publicação da MPC11 Publicidade Ltda. A revista 29HORAS respeita a liberdade de expressão. As matérias, reportagens e artigos são de responsabilidade exclusiva de seus signatários. Av. Nove de Julho, 5966 - cj. 11 — Jd. Paulista, São Paulo — Cep: 01406-200 Tel.: 11.3086.0088 Fax: 11.3086.0676 Lojas estilosas para mulheres de negócios em Campinas NOVEMBRO 2022 3 #154/28 NOVEMBRO 2022 A TIRAGEM E DISTRIBUIÇÃO DESTA EDIÇÃO SÃO AUDITADAS PELA BDO. @29horas @revista29horas WWW.29HORAS.COM.BR
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O futuro é vintage
CAMPINAS
MODA Já conhecido na capital paulista por seu completo acervo vintage, o brechó Dig For Fashion acaba de inaugurar sua primeira unidade em Campinas, no bairro do Cambuí. São dois andares de mostruário rotativo, onde ficam expostas mais de 8 mil peças novas e semi novas, entre roupas, calçados, bolsas e acessórios, com preços que variam dos R$ 20 aos R$ 100. Novo point da moda circular e do consumo têxtil sustentável na cidade – assuntos tão em alta no momento – a loja privilegia peças confeccionadas entre as décadas de 1960 e 2000 por marcas nacionais e internacionais. Garimpando, é possível encontrar pelas araras itens exclusivos de grifes como Versace, Armani, Le Lis Blanc e Tommy Hilfiger.
DIG FOR FASHION CAMPINAS: AVENIDA CORONEL SILVA TELLES, 137, CAMBUÍ, TEL. 19 98258-5549.
FOTO DIVULGAÇÃO hora O MELHOR DA REGIÃO
Olivais do interior para o mundo
Produzidos em fazendas de manejo sustentável abertas ao público, azeites da Serra da Mantiqueira são reconhecidos internacionalmente por sua qualidade – agora comprovada pelo selo Assoolive de certificação de origem
POR HELENA CARDOSO
OS MELHORES TERROIRS para lavouras de cafés premium são também ideais para o cultivo de boas oliveiras. Não à toa, a Serra da Mantiqueira – a maior região produtora de café do país desde o século 19 – desta ca-se hoje por seus primorosos azeites extravirgens, reconhecidos internacionalmente. Desde 2009 dedi cada a selecionar os melhores e mais sustentáveis olivais da região, a Associação dos Olivicultores da Mantiqueira e do Sudeste (Assoolive) agora passa a conceder selos de verificação de origem aos mais qualificados produtos locais.
“Graças às elevadas altitudes e aos solos de origem vulcânica que recobrem a região, espécies trazidas da Espanha, da Grécia e da Itália se adaptam bem por aqui e dão origem a blends de baixa acidez e muito frescor, que estão entre os melhores do mundo. Cer tificá-los com o selo é uma forma de chancelar essa qualidade, que já foi, inclusive, premiada na Europa e na Ásia”, explica Moacir Batista do Nascimento Filho, presidente da associação.
Para receber o Selo Assoolive, o azeite deve ser extra virgem, apresentar métodos de extração sustentáveis que não levem à deterioração do fruto, possuir uma acidez livre de até 0,4% (g/100g) e ter sido aprovado em análise química por um laboratório certificado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci mento (MAPA). Dos 32 pequenos e médios produtores representados pela entidade, sete já ostentam o selo nas prateleiras dos supermercados – e dentre esses, três também abrem as porteiras de suas fazendas para turistas que desejem acompanhar de perto tal cultivo premiado.
SABIÁ
Produtor do Melhor Azeite Médio Frutado do Mundo, segundo o guia italiano Lodo Guide, o grupo Sabiá já acu mula 55 prêmios internacio nais em apenas três safras comercializadas, e pro move visitas olivoturísticas por sua fazenda em Santo Antônio do Pinhal (SP). Ao longo do tour, é possível mergulhar na história da olivicultura brasileira, observar em tempo real o manejo dos frutos e degustar as três variedades cultivadas ali: o herbáceo óleo de azeitona arbosana, o suave azeite de arbequina e o picante koroneiki. Os passeios acontecem de sexta a domingo, às 10h, às 11h30, às 14h30 e às 16h, pelo valor individual de R$ 35. Reservas pelo whatsapp (12) 3666-2282.
Estrada Municipal Pedro Joaquim Lopes, 3.931, Bairro Lageado, Santo Antônio do Pinhal.
SERRA QUE CHORA
Para imersões ainda mais intensas, a Pousada Serra que Chora oferece hospedagens em meio às planta ções de azeitona da fazenda homô nima, localizada na cidade mineira de Itanhandu. Com a possibilidade de se instalar em suítes com vista para os jardins da propriedade, os hóspedes também ficam à vontade para desbravar o olival e a vitivinícola dali e degustar seus principais produtos, enquanto relaxam em largas piscinas. O azeite Serra que Chora é produzido artesanalmente, com colheita manual e base de azeitonas Arbequina, Koroneiki, Grappolo e Maria da Fé.
Estrada do Bom Sucesso, s/ nº, tel. 35 3361-1233. Itanhandu
EXPERIÊNCIA
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6 HORA CAMPINAS
OLIQ
Na Fazenda Santo Antônio do Bugre, em São Bento do Sapucaí (SP), além de visitar os olivais que dão origem ao renomado azeite Oliq – que ano passado foi destaque na Brazil International Oil Competition – os visitantes são con vidados a se sentar à mesa de um charmoso restaurante e provar pratos elaborados com os blends produzidos por lá. Da cozinha arquitetada pelos chefs Carlos Silffert e Marina Hernandez, saem cortes de carne grelhados em parrillas de lenha de oliveira, drinques finalizados com azeite e até gelatos preparados com a iguaria. Os menus são servidos de quinta a segunda-feira, das 10h às 17h, e ainda é pos sível levar para casa alguns itens do armazém – que vão das tradicionais garrafas de extravirgem até cosméticos preparados com o azeite.
Estrada para o Cantagalo, km 8, São Bento do Sapucaí, tel. 35 99988-9926.
GASTRONOMIA
Novas delícias orgânicas
Reduto da boa gastronomia agroecológica em Vinhedo, o restaurante Origem 75 celebra seus dois anos com cardápio renovado
NOS PRATOS ELABORADOS PELA CHEF RENATA CRUZ para o restaurante Origem 75, em Vinhedo, os vegetais são prota gonistas. Sabores e texturas da terra estrelam o já conhecido bufê e, agora, incrementam as porções e pratos à la carte de um novíssimo menu – que celebra os dois anos de atuação agroecológica do espaço e mantém a tradicional preferência pelos ingredientes orgânicos.
Dentre as novas entradas, destaque para os bolinhos de arroz enriquecidos com PANCs (plantas alimentícias não-con vencionais) e especiarias, que vêm muito bem acompanhados por uma porção de relish de beterraba; e para os canapés de crudo de atum, guarnecidos com cebolas roxas e uma base de batata-doce crocante.
Também estreiam no menu de pratos quentes o aconche gante arroz caldoso de linguiça artesanal, cozido em um blend de erva doce seca, e o ousado Mac & Cheese Greens – uma releitura do típico macarrão com queijo estadunidense, que leva apenas legumes sazonais e creme de castanhas.
Já se o tempo for curto e a fome generosa, a dica é investir no recém-lançado Panini de Mignon à Milanesa – um sandu íche rápido montado em pão de fermentação natural própria e incrementado com maionese de wasabi, tomates fatiados e folhas de rúcula orgânica colhidas ali mesmo, na horta do Ori gem. Aos vegetarianos, há ainda a versão sem carne, recheada com berinjelas à milanesa no ponto. H. C.
ORIGEM 75
Avenida Aparecida Tellau Serafim, 1.800, Lot. Banespa, Vinhedo. Reservas pelo whatsapp 19 99991-1296.
Prato Tortelli di zucca com azeite Oliq e restaurante
Bolinhos de arroz com PANCs do Origem
75
Olival e azeite do grupo Sabiá
FOTO DIVULGAÇÃO FOTO WILLY BIONDANI FOTO ELEMENTO COMUNICAÇÃO FOTO DIVULGAÇÃO FOTO DIVULGAÇÃO 7
Identidade
no copo
Passeios por dentro de fábricas de cervejas são alternativas mais autênticas em meio às conhecidas paisagens de Campos do Jordão
POR PAULA CALÇADE
A SERRA DA MANTIQUEIRA reúne charmo sas cervejarias artesanais escondidas entre as montanhas, que produzem bebidas que harmonizam com pratos elaborados por chefs de restaurantes locais. A apenas duas horas de carro de São Paulo – e a três horas de Campinas – Campos do Jordão apresenta alguns rótulos interessantes e ainda pouco conhecidos por turistas.
A nanocervejaria Gard está dentro do Horto Florestal, o que faz valer o passeio até mesmo se a paixão por cer vejas não for tanta assim. Produzindo apenas 4 mil litros por mês, mas já com mais de 50 tipos da bebida executadas em sua pequena fábrica, a cervejaria faz pequenas quantidades de cerve jas especiais, de altíssima qualidade. Destaque para a Ipa e a belga Kölsch, além da linda garrafa de alumínio da marca, que leva elementos locais da Serra da Mantiqueira. Por ali, vale a caminhada no entorno da sede da Gard, que disponibiliza ainda uma casa para hospedagens – com reservas via Airbnb – e um estábulo com alguns cavalos, em uma bela paisagem bucólica.
Já a cervejaria Campos do Jordão tem capacidade produção maior e, desde 2019, fincou sua fábrica dentro do Parque da Cerveja, que reúne ainda um pequeno museu a céu aberto que conta a história dessa bebida milenar, o restaurante Alto da Brasa – que, como o nome diz, apresenta opções de carnes, além de sanduíches – e um belíssimo mirante 360 º para a Serra.
O local oferece visitação à fábrica com explicação de cada etapa da produção da cerveja e degustação dos principais rótulos. É necessário pagar entrada no parque, pelo valor de R$56 por pessoa, e a visita por dentro da cervejaria sai por mais R$61.
Entre visitas e degustações, é impor tante se alimentar bem. Na conhecido Capivari, o restaurante Esquina do Djalma apresenta um delicioso filé mignon grelhado com risoto de shi take. O lugar traz também cervejas autorais – como a India Pale Lager (IPL) e garrafas de outras cervejarias locais, como a Caras de Malte. Outra opção para o almoço é o Dona Chica, que também está no Horto Florestal. Comandado pelo chef Anderson Oli veira, o lugar reforça ingredientes da região, como o “tomate de árvore”, fruto muito semelhante ao tomate comum,
Acima, cervejaria Gard, no Horto Florestal; Paella das Montanhas, no menu do Dona Chica; Bolinho Cevada, do Alto da Brasa, e fábrica da cerveja Campos do Jordão
mas com plantação selvagem e gostinho que lembra maracujá. A iguaria está na Paella da Montanha no cardápio, que leva ainda cogumelos e linguiça.
Para o tour cervejeiro, uma reco mendação de hospedagem é o hotel Chris Park, a poucos minutos do Capi vari, mas, ao mesmo tempo, próximo às cervejarias. O local tem uma bela vista de Campos do Jordão e um café da manhã bastante variado. Neste mês, vale lembrar que a cidade recebe o evento “Mantiqueira Restaurant Week”, que acontece de 17/11 a 18/12, com a ideia de proporcionar uma imersão nos insumos da região.
CHRIS PARK HOTEL
Alameda Pérolas, 182, Morro do Elefante, Campos do Jordão tel. (12) 3663-1151
Diárias a partir de R$ 400.
BEBIDA
FOTOS DIVULGAÇÃO FOTO NIL FABIO FOTO HENRIQUE RODRIGUES 8 HORA CAMPINAS
Ar puro, água mineral e clima de romantismo
Eleito o hotel mais romântico do Brasil, o Lake Vilas é um refúgio localizado em Amparo, com oito exclusivas acomodações, um spa com variados tratamentos e terapias, lagos com prainhas privativas, trilhas e cachoeiras em meio à natureza
POR KIKE MARTINS DA COSTA
ESCONDIDO ENTRE OS VERDEJANTES vales e colinas do Circuito Paulista das Águas, o Lake Vilas Charm Hotel e Spa é uma excelente alternativa para os casais que buscam relax, conforto, privacidade e bem-estar. Inaugurado em 2010, ele fica em Amparo, a 50 km de Campinas e a 110 km de São Paulo.
Ganhador do prêmio de Best Hotel for Romance – concedido pelo guia norte-americano Condé Nast Johan sens –, o hotel funciona dentro de uma propriedade com 3,5 milhões de m² e repleta de matas nativas e nascentes de água pura. Tem também um grande cristal rosa que – reza a lenda – ao ser tocado pelo casal, faz com que o amor entre os dois seja eterno.
As oito residências – aqui chama das de vilas – têm de 200 m² a 500 m²
e são decoradas com bom gosto. Elas ficam perfeitamente isoladas uma da outra, separadas por cercas vegetais, e possuem vista para os grandes jar dins, para as colinas da região ou para o grande lago, que possui meia dúzia de pequenas praias privativas, com areia, guarda-sol e mesinha de apoio.
Tem também piscina, quadras de beach tennis, academia equipada com aparelhos de alta tecnologia, bicicletas para quem quiser passear pela área, pranchas de stand up paddle e uma sala de meditação toda envidraçada, que fica suspensa sobre um murmurante riacho escondi do no meio da vegetação.
No spa, terapeutas realizam proce dimentos estéticos e massagens, como shiatsu, ayurvédica, drenagem linfática e reflexologia podal. Aqui, vale a pena
se esbaldar, pois toda as torneiras, pis cinas, chuveiros e banheiras têm água mineral – um luxo supremo que, para muita gente, passa despercebido.
No restaurante, o eclético cardápio atira para todos os lados, com pratos elaborados com ingredientes naturais, alguns provenientes da horta orgânica e biodinâmica do local. No quesito gas tronomia, o hotel ainda pode melhorar bastante. Mas o café da manhã é uma boa surpresa: servido em nove etapas, é um infindável desfile de gostosuras, como sucos, frutas, iogurte artesanal, geleias caseiras, pães de queijo, mini -sanduíches e ovos caipiras em várias versões.
LAKE VILAS CHARM HOTEL & SPA
Estrada Municipal Antenor Cezar, km 10, Amparo. Diárias para casal a partir de R$ 4.500. Reservas pelo tel. 19 996487776 ou pelo site www.lakevilas.com.br
ESCAPADELA
Prainha e quarto do Lake Vilas, em Amparo
FOTOS
WALMIR PIVA E DIVULGAÇÃO 9
Vozes da cidade
Para mulheres sofisticadas
Lojas de roupas, sapatos, joias e acessórios que ajudam a compor looks para o dia a dia e para eventos de negócios, em Campinas
Juliana Manzini
“A marca de acessórios conta com peças exclusivas e de muito bom gosto. Das mais clássicas até as mais fashion. Gosto muito do lugar, pela opção de poder mesclar joias com os acessórios e transformar o básico em algo mais sofisticado. O diferencial é que as vendedoras te ajudam a fazer uma compra consciente, montando kits que podem ser usados de diferentes formas.” Galeria Shopping, 2º piso, Rodovia Dom Pedro, km 131,5
Renata Tenca
“Conheci a loja quando me mudei para Campinas! A estilista é da cidade e cria roupas lindas, cheias de conforto e muito charme. São peças versáteis, com as quais posso brincar com cores e estampas. Além de atender toda minha rotina, com roupas para o meu dia a dia e outras mais arrumadas, trazendo elegância para meus eventos. Tudo é muito autêntico!"
Rua Santo Antônio, 73, Cambuí
Westwing
“Gosto muito de comprar online, mas quando abriu essa loja física em Campinas, fiquei super feliz de poder ver de perto os produtos. Adoro os móveis, principalmente a poltrona de pétala! Toda vez que vou, trago para casa um bowl ou um artigo de decoração. Adoro que eles sempre realizam eventos para fidelizar e se aproximar dos clientes.”
Rua José Píres Neto, 346, Cambuí
Luiza Barcelos
“Sou cliente em qualquer lugar, compro onde estou, mas me encantei quando conheci a loja de Campinas. As donas são incríveis, se pare cem muito comigo na forma de atender e isso é muito importante para mim. Elas atualizam sempre as vitrines e são antenadas com as principais tendências. Difícil não comprar um par de sapatos!”
Shopping Iguatemi, 2º piso - Avenida Iguatemi, 777
*DANY CAMPANA é proprietária da franquia Juliana Manzini, no Galleria Shopping, e trocou a carreira de mais de 15 anos na área de Marketing para empreender em Campinas.
JULIANA MANZINI
LUIZA BARCELOS
WESTWING
RENATA TENCA
POR *DANY CAMPANA
As dicas e os segredos de quem adora a região FOTOS REPRODUÇÃO FACEBOOK 10 HORA CAMPINAS
Agora é agro
Prosa rápida
Tomatada
Itapeva é o município com o maior PIB agrícola de SP
Cidade, que é uma grande produtora de tomates e de grãos, encabeça o ranking que tem também municípios fortes no cultivo de cana-de-açúcar, laranja, algodão, batata e milho –comprovando a diversidade do agronegócio paulista
Itapeva, no sul do estado, tem o maior PIB (Produto Interno Bruto) agrícola de São Paulo. A cidade é uma das maiores produtoras de tomate e tem grandes áreas com cultivo de grãos, principal mente trigo, milho e feijão. Por causa disso, o município ocupa a 14º entre as cidades brasileiras com maior renda advinda do agro. O ranking nacional é encabeçado por Sorriso (no Mato Grosso) e São Desidério (na Bahia).
Aqui no estado, depois de Itapeva, vêm Casa Branca (53ª colocada no Top 100 nacional), Morro Agudo (76ª), Buri (92ª), Guaíba (95ª) e Itaí (a 99ª do país). Casa Branca se destaca por ser uma das maiores produtoras de laranja do estado e do país. Morro Agudo é uma das campeãs na produção de cana, açúcar e etanol. Buri tem como carros-chefes a batata e a silvicultura (especialmente pinus e eucalipto). Guaíra é forte na soja e no milho e, por fim, Itaí tem o algodão como grande motor de sua economia.
Como deu para ver, o agronegócio paulista é muito diversificado. E é também resiliente. Dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP mostram que o PIB do agronegócio de São Paulo avançou 8,27% em 2020 em relação a 2019 e algo em torno de 10% de 2020 para 2021, mesmo com a pandemia. Trata-se do maior cresci mento desde 2010, quando o aumento foi de 12,%. Com isso, o agronegócio paulista representou 14% do PIB do estado, sendo esta a maior participação da série histórica, iniciada em 2008.
Para se ter uma ideia da potência agropecuária de São Paulo, basta ver alguns dados: o estado é o maior produtor mundial de etanol de cana-de-açúcar, é também o maior produtor mundial de suco de laranja (de cada 10 copos consumidos no planeta, cerca de seis têm DNA paulista) e o maior produtor nacional de ovos, de banana e de amendoim.
E por falar em tomates, o Brasil é o décimo país que mais produz essa “fruta” no mundo, com colheitas que somam algo em torno de 4 milhões de toneladas/ ano. O ranking global é liderado por China (que colhe mais de 60 milhões de toneladas/ano), Índia, Turquia, Estados Unidos, Egito, Itália, Irã, Espanha e México. Por aqui, as plantações se localizam principalmente nos estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo.
Adubos nas alturas
Segundo produtores de soja e milho, o preço dos fertilizantes tiveram um aumento médio de 24% nos últimos doze meses. O cloreto de potássio (KCl) e o fosfato monoamônico (MAP) apresentaram aumentos de 61% e 14%, respectivamente, enquanto o formulado de nitrogênio, fósforo e potássio (NPK) teve queda de 4%. Mas, em relação a 2020, o atual preço médio do NPK ainda está 117% mais alto!
Brazilian hops
O Grupo Petrópolis, que fabrica a cerveja Itaipava, é dono de um dos maiores cultivos de lúpulo do Brasil. A plantação começou em 2018, numa fazenda em Teresópolis, com 300 mudas. Hoje já são mais de 21 mil plantas, de 15 variedades – as que melhor se adaptaram à Serra Fluminense são o Comet, o Cascade Argentino e o Chinook Americano. A empresa ainda importa toneladas desse insumo da Alemanha, dos EUA, da Tchéquia e da Austrália, mas a ideia é que, no futuro, a cervejaria produza cada vez mais bebidas com o lúpulo nacional.
COLUNA POR Kike Martins da Costa kikecosta@uol.com.br 11
FOTO DIVULGAÇÃO
Mais livre do que nunca
POR RODRIGO GRILO
O
PAPO MAL HAVIA INICIADO e Walter Casagrande Jr. estava esfuziante. O ex-atacante e ídolo do Corinthians –clube que experimentou uma revolução, nos anos 1980, quando ele e os parceiros de time, Sócrates e Wladimir, criaram a Democracia Corintiana, movimento político-esportivo que primava pela liberdade dos atletas – havia retornado, há poucos dias, de uma visita à aldeia indígena Katurãma. Naquele chão de terra localizado no município mineiro de São Joaquim de Bicas, ele havia divulgado o ato Sem Demarcação Não Tem Jogo para celebrar a doação feita pela Associação Nipo-Brasileira de uma área que pertencia aos pataxós.
Estar ali só foi possível porque a liberdade de ir e vir e falar o que pensa bateu, nova mente, em sua porta a partir do encerramento do contrato de comentarista que ele mantinha com a Rede Globo havia 25 anos. “Se eu estivesse na emissora, não me dariam a chance de ir à aldeia, porque, talvez, eu
seria escalado para comentar em algum programa”, diz Casão, como é carinhosamente chamado esse paulistano de 59 anos e 1,91 metro de altura. “Você teria de pedir autorização à Globo para me entrevistar e certamente eu não seria liberado”. Apoiar e criticar publicamente políticos, dividir seus pensamentos com qualquer veículo de comu nicação e encarar projetos diversos, agora, está na ordem do dia.
Autor dos livros “Travessia – Casagrande e seus Demônios”, por meio do qual relata, entre outros assuntos, o vício em cocaína e heroína, e “Sócrates e Casagrande – Uma História de Amor”, sobre a relação da dupla de jogadores que nutria amor e muito compa nheirismo entre si, Casão divide na entrevista a seguir o seu palpite sobre o desempenho da Seleção Brasileira no Mundial, o prazer de ter sido criado majoritariamente por mulheres e a sensibilidade que todo homem deve ter, cultuar e pôr para jogo.
FOTO BOB WOLFENSON
EX-JOGADOR E AGORA COMENARISTA E COLUNISTA ESPORTIVO, WALTER CASAGRANDE VIVE MOMENTO INTENSO DE LIBERDADE, APÓS ENCERRAR CONTRATO COM A GLOBO. SEMPRE ATENTO AOS GRAMADOS E AOS ENTORNOS, CASÃO ACOMPANHA MAIS UMA COPA DO MUNDO NESTE MÊS, DESTA VEZ PELO UOL E DIRETAMENTE DO CATAR
12 CAPA
13
Como é a sua rotina depois de encerrar o contrato com a TV Globo?
Mudou completamente. E para melhor. A minha criatividade estava muito limi tada lá. A pessoa tem de colocar o seu limite vivendo na liberdade, e o meu, na Globo, que sempre foi alto, estava diminuindo cada vez mais. Isso não fazia bem para mim e nem agradava a emissora. Resolvi deixar a Globo e, desde então, escolho o que quero fazer. As portas se abriram totalmente para as minhas ideias. Por exemplo, acabei de chegar de uma visita à aldeia indígena Katurãma (em São Joaquim de Bicas, em Minas Gerais), onde divulguei o ato Sem Demarcação Não Tem Jogo. Havia várias etnias por ali, danças de amor, de paz, cantos. Foi uma das coisas mais lindas que vi na vida. Se eu estivesse na Globo, eu poderia ter sugerido, organizado tudo, mas não me dariam a chance de ir até lá, porque, talvez, eu estaria escalado para comentar em algum programa.
O meu papel na Rede Globo teve começo, meio e fim. Apesar de eu achar que o fim devesse ser selado depois da Copa do Mundo do Catar, já que cobri todas as outras pela emissora. Desde 1999, eu fui o principal comentarista da Seleção Brasileira. Fiz todos os jogos do Brasil até a Copa América de 2019. E aí deixei de ser escalado para os jogos da Seleção. E agora, quando com pleto 25 anos de TV Globo, tive de sair da empresa. Seria especial trabalhar nessa Copa pela Globo, porque o Galvão Bueno fará a sua última narração em Mundial. Eu trabalhei com ele durante todo o tempo e não irei participar dessa despedida.
E como é o seu trabalho hoje?
Eu escrevo para o UOL e para o jornal Folha de S. Paulo. Tenho participado de podcasts, como o do Mano Brown, entre outros, de programas de TV diferentes como o "Melhor da Tarde", da Catia Fon seca, da Band, mais popular, para a dona de casa. Dei entrevista ao programa "À Prioli", apresentado pela Gabriel Prioli, na CNN, e participei do "Roda Viva", da TV Cultura. E todas essas entrevistas foram longas. É visível a transição de
No alto, Casagrande com Falcão, Galvão Bueno e Arnaldo Cezar Coelho na cabine de transmissão da Globo. Ao lado, Casão ao final de um jogo pelo Corínthians, no estádio do Morumbi
carreira que venho experimentando. Antes, muito limitado à área de esporte e ao futebol, na Globo, eu não tinha como fazer escolhas. Muitas pessoas que me viam na emissora não sabiam direito como eu era. Não tinha espaço para desenvolver raciocínios sobre assuntos para além do esporte. Hoje, já sabem o que penso sobre temas diversos. Conhe cem mais a minha infância, adoles cência, os problemas que enfrentei, os traumas emocionais e o porquê de eu pensar dessa maneira.
Esporte e política sempre caminharam lado a lado durante a sua trajetória. Por que os atuais atletas evitam se manifestar politicamente? Esporte e política caminham juntos desde o começo da história. Os Jogos Olímpicos de Atenas surgiram demo craticamente a partir de uma variedade
de esportes e pessoas. A Copa do Mundo de futebol não foge disso também. Nada acontece no esporte sem política envol vida – para o bem ou para o mal. Só que 80% dos jogadores da nossa sele ção nem sequer votam. Esses caras se transformaram em esportistas egoístas e alienados. Preocupam-se somente com aquilo que possuem e não se can sam de ostentar. Para eles, o Brasil não precisa mudar. Café, almoço e jantar são oferecidos a eles, que viajam em Primeira Classe – e muitos têm jatinho particular – e ficam nos melhores hotéis do mundo. Têm divertimento, escolas para os filhos. E pensam: “Por que pre ciso votar , se para mim o mundo não precisa mudar?”.
Acredita que o Brasil retorne da Copa do Mundo como campeão?
Eu não vejo o Brasil campeão.
FOTOS ARQUIVO PESSOAL
14 CAPA
Dependendo dos adversários que a seleção tenha de enfrentar, após a primeira fase, acredito que chegue à semifinal. E para por aí. Há outras sele ções com maiores capacidades para vencer o torneio, como a França, que está mais estruturada, e a Alemanha, na qual enxergo mais foco. Dificilmente, a seleção alemã vai mal em duas copas seguidas.
E tem também a Bélgica como uma surpresa agradável, porque conta com uma geração muito forte e talentosa –e que terá sua última chance. O time do Brasil é bom, mas diferentemente da Bélgica, por exemplo, ainda chega com dúvidas. O ufanismo exagerado, o 'já ganhou' e o excesso de confiança de uma grande parte da imprensa brasileira me preocupam. Não será uma tarefa fácil para o Brasil logo na primeira fase. O Tite ainda tem algumas dúvidas sobre a convocação e como alguns atletas devem jogar, como por exemplo, se o Neymar deve atuar como um camisa 10, no meio de campo, ou como atacante.
Qual é a sua expectativa em relação ao desempenho do Neymar?
O Neymar foi bem na primeira Copa dele, em 2014. Na segunda, foi patético.
E agora tem a terceira chance. Apa rentemente, está focado, em forma e jogando bem. Mas tenho um pé atrás em relação a ele. Tenho dúvida se, já já, ele aparece em uma festa, osten tando algo. A grande dificuldade do Neymar é o foco. Em 2018, foi assim. Na véspera da estreia da Seleção contra a Suíça, naquela Copa, ele pediu para que o cabeleireiro pintasse o cabelo dele. Quem quer pintar o cabelo na véspera da estreia não está focado no jogo. Se vai estrear no dia seguinte, tem de ficar pensando como vai fazer gol, o que fará dentro do campo. Pedir a presença do cabeleireiro significa pensar no cabelo, na estética. Não dá para fazer uma coisa pensando em outra totalmente oposta.
Você tem três filhos e dois netos. Como vive a experiência com eles? Eu adoro criança. Fui pai cedo, aos 23
anos. Sempre me diverti como pai. Tra zia presentes a eles, quando retornava de Copa do Mundo ou de Olimpíada. Eu dei aos meus filhos tudo o que os meus pais não tiveram condições de me dar. Tiveram o prazer de ter camisas de várias seleções que eu trazia de viagens. Já com os meus netos, Henrique, 8 anos, e Davi, 5, o contato é mais raro, hoje. Porque, ao sair da Globo, venho acu mulando compromissos diariamente e em horários diferentes. No ano que vem talvez eu consiga ter uma relação mais próxima deles todos.
Como foi a relação com o seu pai? Ele me mostrou tudo, cultural e espor tivamente falando. Eu virei corintiano por causa da família toda, mas o meu pai só falava em Rivellino e Corinthians o tempo todo. Aí, na Copa de 1970, eu vi o Rivellino jogar e pronto! Virei corintiano dos bons. Para além do esporte, meu pai me fazia assistir a filmes mudos ao lado dele. Clássicos da era de ouro de Hollywood, musicais, filmes de terror
Acima, a Seleção Brasileira nas eliminatórias em 1985. Em pé, da esquerda à direita: Oscar, Leandro, Casagrande, Edinho, Carlos e Junior. Agachados, da esquerda à direita: Renato Gaúcho, Sócrates, Toninho Cerezo, Zico e Eder. À direita, Casagrande jogando no time de Torino, na Itália
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dos anos 1930, com Bela Lugosi... Gra ças a minha memória monstruosa, eu lembro de tudo. Como, por exemplo, do Al Jolson, o cantor lituano que se consa grou no cinema norte-americano, e da Mary Pickford, sucesso no cinema mudo e cofundadora da United Artists. Foi o meu pai quem me apresentou isso tudo. Com 5, 6 anos, eu já havia descoberto canções como “Domingo no Parque” (de Gilberto Gil), “Fio Maravilha” (de Jorge Ben Jor) e os festivais de música também por influência do meu pai. Ele era motorista de caminhão, e durante um bom tempo trabalhou em gravadora e editora. Aí trazia para casa um monte de discos de presente para mim.
Algum trauma nessa fase da vida? O meu pai era maravilhoso, mas alcoó latra. Havia problemas dentro de casa. Por muito tempo, já que minhas duas irmãs se casaram e foram morar em outro lugar, eu ficava sozinho com eles em meio à confusão. Dócil, o meu pai, quando bebia, ficava agressivo, chato, provocador. Mas havia um outro fato, que hoje encaro como positivo: ser criado por três mulheres. Nas festas de família, então, eu participava das
brincadeiras das minhas primas e tias, como passa anel, e me divertia muito junto com elas. E também assistia pro grama feminista com a minha mãe, que sempre me recomendava: “Waltinho, nunca faça mal para uma menina, não bata nela e a respeite”.
Recentemente, você chorou ao ser entrevistado na CNN. É raro isso acontecer?
Quando eu usava droga com intensi dade, eu não sentia as emoções, porque ela congela os sentimentos. Ao ser inter nado em uma clínica, a grande tarefa foi descongelar os sentimentos. Foi difícil, porque eu me percebia emocionado e não sabia o que era aquilo. Com o tempo, porém, aprendi, durante o meu tratamento, que eu não deveria segu rar as emoções. Segurá-las gera uma revolta contra nós mesmos. O que nos deixa leve, livre, sem remorsos é amar alguém e dizer isso a pessoa. E, mais ainda, sentir saudade e externar isso. Somente assim eu pude dizer ao Magrão (Sócrates, ex-jogador do Corinthians e da Seleção Brasileira), antes de ele morrer, que eu o amava, que eu sentia amor por ele.
E qual é o legado da Democracia Corintiana, daquele movimento político-esportivo que lutou, entre outras coisas, pelo fim da ditadura?
A Democracia Corintiana não deixou legado. Funcionou naquele momento e somente no Corinthians. Aquilo não se espalhou por outros clubes. Nenhum outro jogador comprou a ideia e tentou replicar em seu clube. Nenhum outro dirigente se apropriou do que a gente vinha fazendo e utilizou na sua ges tão. As federações querem mais que os jogadores fiquem quietos. Os atletas que jogam no exterior, por exemplo, não se manifestam sobre política. Não correm risco algum. Mas, sim, os que trabalham aqui, jogam no interior do Brasil, na segunda, terceira e quarta divisões, ganham mil, dois mil reais, e ainda têm de pagar material escolar, alimentar e dar moradia aos filhos. Eu não fico indignado com isso, porque eu já estou indignado com essa situação há décadas. O brasileiro tem mania de normalizar as coisas absurdas que só acontecem por aqui, como por exem plo, as chacinas. Eu nunca achei e não acho normal muita coisa que acontece no Brasil.
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À esquerda, Casagrande e seus filhos
Ugo, Victor Hugo e Symon. Acima, o comentarista com seus pais, Walter e Zilda
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Marketing e marcas
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Vale a pena apostar nas vendas online?
Mais que uma alternativa para a compra de diversos produtos, esse mercado necessita ser encarado com negócio, com branding e profissionais próprios
Há quase 20 anos o brasileiro faz compras online, logo, esse tipo de negociação entre empresas e pessoas não é algo novo. Não é apenas um mercado consolidado, como – desde 2010 –cresce, em média, 25% ao ano em faturamento. Mas, apesar disso, as marcas ainda patinam nesse segmento, e não é por falta de conhecimento ou mão de obra e, sim, por falta de dar a devida atenção ao e-commerce como uma unidade de negócios.
Vemos milhares de marcas com iniciativas de ter uma loja virtual –sendo esse mais um canal de vendas de seus produtos – mas quando pensam assim, não encaram como um negócio. É preciso, primeiramente, profissionalismo para tocar a operação; é preciso entender que o investimento é
necessário e leva tempo para a loja ganhar tração. É compreender que o Google não é a única solução de vendas, por mais que seja uma das mais importantes, e que branding para e-commerce é fundamental.
Em 2021, o Brasil fechou o ano com mais de R$ 160 bilhões faturados em vendas online, com mais de 335 milhões de produtos entregues. E isso se deve a alguns fatores, como a comodidade – algo que, desde 2004, quando as vendas online começaram a decolar no país, é um pilar importante para esse mercado.
Cada dia nossa vida está mais corrida. Você lê este artigo em uma revista com ampla circulação nos aeroportos, ou seja, existem grandes chances de você viajar em algumas horas, mas
daqui a dois dias é aniversário do seu filho e ele quer o novo boneco do Homem Aranha. Você vai comprar na viagem e chegar com o presente, ou vai comprar online para que ele receba o presente no dia do aniversário e em casa?
Esse é apenas um dos milhares de exemplos que podemos dar sobre as compras no mundo digital. Essa comodidade é o que move a internet, precisamos de ferramentas que nos ajudem a viver melhor e os smartphones são esses meios, no trabalho, nos relacionamentos, na informação, nos conteúdos e, claro, nas vendas. Então, apostar nas vendas online é um bom negócio, desde que você encare como negócio!
COLUNA POR
Felipe Morais
felipe@felipemorais.com 17
FELIPE MORAIS é publicitário, sócio da FM CONSULTORIA e autor de livros de marketing digital e futebol (www.felipemorais.com).
A 29HORAS CONVIDA VOCÊ A GIRAR A REVISTA E VIAJAR PELAS NOVIDADES DE SÃO PAULO