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Copyright©2013 por Tânia Adel Merege de Mello Cruz Pinto
Coordenação editorial: Priscila Laranjeira
Todos os direitos em Língua Portuguesa reservados por:
Capa: Igor Braga
A.D. SANTOS EDITORA Al. Júlia da Costa, 215 80.410.070 – Curitiba – Paraná – Brasil 55 (41) 3207-8585 www.adsantos.com.br editora@adsantos.com.br
Diagramação e projeto gráfico: Adilson Proc Desenhistas: Jairo Vinícius Merege de Mello Cruz Pinto Rafael Gustavo Merege de Mello Fernanda Feuerharmel Soares da Silva Tânia Adel Merege de Mello Cruz Pinto Impressão e acabamento: Gráfica Pessoa
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) ADEL, Tânia Adel Merege de Mello Cruz Pinto Histórias para o Discipulado Infantil / Tânia Adel Merege de Mello Cruz Pinto – Curitiba : A.D. Santos Editora, 2013. 14x21 cm. ; 144p. ISBN 978-85.7459-331-9 1. Bíblia. 2. Educação cristã. 3. Educação infantil. I. Título.
CDD 220
1ª Edição: Novembro / 2013 – 3.000 Exemplares A versão bíblica utilizada nesta obra é a Revista e Atualizada
Proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios a não ser em citações breves, com indicação da fonte.
Edição e Distribuição:
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Agradecimentos Ao meu Papai do Céu que me chamou e preparou para apascentar as crianças Dele. Ao meu esposo e pastor Jairo que, além de me amar, também me pastoreia. Aos meus três filhos: Vinícius, Guilherme e Marcelo que sempre ouviram minhas histórias de criança. À minha mãe e ao meu pai (“in memorian”) que viveram comigo as histórias de menina Aos meus irmãos, Edson e Sérgio e às minhas irmãs, Thais e Telma que participaram, viveram e brincaram comigo todas as minhas histórias de criança.
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Prefácio Meu coração se alegra quando vejo chegar ao mercado literário material para atender às necessidades espirituais das crianças. Fico feliz, pois conheço a Tânia desde o tempo quando seus filhos eram crianças e tive o privilégio de pastoreá-los. Vi o início da sua caminhada ministerial e toda a preparação para chegar ao estágio de escritora. A vida espiritual das crianças precisa ser levada a sério. Discipular crianças não pode ser relegado ao segundo plano. É uma necessidade real e imediata. Este “Histórias para o Discipulado Infantil” não apenas possibilita realizar o discipulado infantil, mas também resgatar a ideia de estabelecer um relacionamento com os pequenos, onde o discipulador, seja o pai ou líder, proporcione a liberdade de conhecer a Cristo nos primeiros anos de vida e construir assim um caminho para ser ouvido e apoiado, estabelecendo memórias aos pés da cruz para vencer as lutas da infância. Entendo que será uma ótima ferramenta para o resgate da participação dos pais compartilhando suas dificuldades dos tempos de infância de ordem emocional, como medos, inseguranças e temores, e falar da sua confiança e segurança que conquistamos quando conhecemos ao Cristo ressurreto, que venceu a morte e vive hoje para que Nele tenhamos vitórias. Acredito que uma porta se abre com estas histórias para o discipulado infantil para um novo momento na história da construção de discípulos desde os primeiros anos.
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Não se trata de brincar, mas de interagir possibilitando a construção de suas próprias vivências pelo conhecimento da Palavra para a vida de obediência, como a escritora nos conduz nessas páginas. Vivemos um momento na história aonde o bombardeio de informações para um estilo de vida sem compromisso e relevância está nas mídias, logo precisamos de ferramentas para capacitar as crianças a viverem como verdadeiros cristãos. Desejo, do fundo do meu coração, que os pais e líderes façam uso desse recurso para levar os pequenos a crescerem à perfeita estatura de Cristo. Deus abençoe ricamente sua vida, e que as pessoas entendam que esta é uma ponte para que todos os que a usarem facilite a interação com as crianças. Tanto para as que vivem nos seus lares e igrejas e gozam de saúde familiar, como as que estão órfãs de pais vivos, bem como as que vivem buscando serem ouvidas e ainda todas aquelas que precisam ser preparadas para dizerem não às distorções do mundo atual. Deus continue sendo sua inspiração na produção de material para atendimento das necessidades das crianças. Pr. Francisco José Cordeiro Neto (Pastor China) Pastor de Crianças
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Introdução viveu.
Discipular é ensinar a criança a viver como Jesus Cristo
Precisamos aproveitar o coração sensível e a capacidade para crer que a criança tem, e assim, plantar nelas os estatutos do Senhor, para que cresçam cada vez mais no conhecimento da Palavra de Deus e desenvolvam um relacionamento de amor com o Pai Celestial por meio de Seu Filho Jesus Cristo. A finalidade das histórias no discipulado não é apenas entretenimento. O objetivo principal é doutrinar a criança nas verdades fundamentais da Bíblia. Portanto, deixe transparecer essas verdades à medida que for contando a história. No final de cada história está a pergunta: — O que o discipulando precisa aprender com a história? A resposta está logo a seguir, mas não dê a resposta pronta para eles. Faça perguntas relacionadas com a história, levando-os a refletirem sobre o que ouviram. Não deixe o seu alvo inatingido. Se a história foi sobre missões, dê aos seus discipulandos a oportunidade de colocar em prática o que aprenderam: orando por um missionário, ofertando, testemunhando, etc.
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Índice Capítulo 1 Histórias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 1) Frutas no Pomar – Deus é o Criador do mundo.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2) Roupas sujas no varal - Nascidos no pecado, portanto, pecadores.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 3) O meu presente de Natal – Quem é Jesus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 4) Lulu da Lua – A certeza da salvação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 5) A aranha – Relacionamento com Deus através da oração. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 6) Um brinquedo diferente – Ir à Igreja. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 7) Quando completei 12 anos – O Batismo.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 8) O pão da minha mãe – A Ceia.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 9) O meu quindim – O Dízimo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 10) O desfile de moda – Dons e talentos.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 11) Em busca de pratinhos perdidos – Evangelismo.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 12) Aprendi a ler – A leitura da Bíblia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53 13) O passeio da escola – Ser orientado pelo Espírito Santo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57 14) O caderno de recordação – O cristão passa por sofrimento.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 15) O dia em que arranquei a cabeça de uma formiga – Crescer espiritualmente. . . . . 65 Capítulo 2 O que a criança que está sendo discipulada precisa saber... a) A Água da Vida. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70 b) Jesus é a Luz do Mundo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72 c) Jesus é a Porta.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
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d) Jesus é o Bom pastor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76 e) Jesus é o Caminho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78 Capítulo 3 A criança que está sendo discipulada precisa crescer segundo o exemplo de Jesus.. . . 81 Como a criança pode desenvolver a vida cristã?. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82 Capítulo 4 O perfil do discipulador de crianças. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87 O discipulador precisa ser.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92 Capítulo 5 Como fazer um curso de discipulado infantil em minha igreja?.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99 Técnicas para um ensino eficaz.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 LIVRO DE EXERCÍCIO DA CRIANÇA Deus é o Criador.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105 Nasci no pecado – Sou pecador. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112 Jesus: o Filho Perfeito de Deus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114 Ter certeza da salvação.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116 A oração. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119 Toda pessoa convertida ao Senhor Jesus deve participar de uma igreja. . . . . . . . . . . . . . . 121 O Batismo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122 A Ceia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124 O Dízimo.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125 Dons e Talentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126 Evangelismo e missões.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127 O amor pela Palavra de Deus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129 Ser orientado pelo Espírito Santo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130 Cristão também passa por sofrimento.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131 Crescer espiritualmente.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132 Referências Bibliográficas.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136
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Capítulo I
Histórias “Ensina a criança o caminho que deve andar e ainda quando for velho, não se desviará dele”. Provérbios 22:6
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(1) A CRIANÇA QUE ESTÁ SENDO DISCIPULADA DEVE ENTENDER QUE DEUS É O CRIADOR DO MUNDO. Base bíblica: Gênesis 1.2 OBJETIVO: a criança deve entender que Deus é o Criador do mundo e reconhecer que foi criada para relacionar-se com Deus.
O Passeio no Pomar Quando eu era pequenininha, fui com minha mãe e meus irmãos a um lugar chamado pomar para buscar mexericas. Nunca tinha visto um lugar como aquele, onde as árvores haviam sido plantadas uma após a outra, e todas estavam carregadas de mexericas nas cores verde e amarelo. Elas tomavam todo o pomar e contrastavam com o azul do céu. Tudo era lindo e parecia que estávamos em um paraíso. Então, gritei bem alto: — Uau! Que lindo este lugar! Quem criou tudo isto? Rapidamente minha mãe respondeu: — Foi Deus. — O Papai do Céu? Perguntei querendo saber muito mais. —Sim! Em apenas seis dias criou todas as coisas e no sétimo dia Ele descansou. — Como assim em seis dias? O que Ele criou primeiro? O céu, ou a lua, as árvores ou as mexericas?
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— Calma, espera um pouco, vou chamar seus irmãos e conto toda a história de uma vez, pois eles vão gostar de ouvi-la também. Assim que mamãe conseguiu juntar todos em um só local, estendeu um pano no chão, nos assentamos para ouvir a história que começou assim: No princípio tudo era vazio e escuro. Não havia terra nem céu, nem água, não havia nada. Então Deus disse: “Haja luz” e uma linda luz dourada surgiu. Deus chamou a luz de dia e a escuridão de noite, e este foi o primeiro dia. No segundo dia Deus fez o céu alto e profundo. No terceiro dia, Deus criou o verde: as plantas, árvores, as montanhas. No quarto dia, Deus criou o sol para iluminar o dia e a lua e as estrelas para iluminarem a noite. No quinto dia, Deus criou os pássaros para voarem no céu e os peixes, baleias e tubarões para nadarem nos mares, rios e oceanos. No sexto dia Deus criou os animais, tanto os domésticos como os selvagens. Ainda no sexto dia Deus criou o primeiro homem e a primeira mulher, para relacionar-se com eles, para estar sempre juntinho deles. No sétimo dia Deus descansou. Quando Deus criou o primeiro homem, colocou nele o nome de Adão, Deus disse para Adão cuidar e dar nome a todos os animais. Adão começou a observar que os no meio dos animais sempre tinha um macho e uma fêmea, e ele começou a ficar triste porque como ele não havia outro. Deus que vê todas as coisas viu que Adão estava triste e fez com que ele caísse em um sono profundo, tirou dele uma costela e fez a primeira mulher. Quando Adão acordou e viu aquela linda mulher ele ficou muito contente e disse: - Osso dos meus ossos, sangue do meu sangue, que linda
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esta mulher. E assim, eles passaram a viver juntos naquele lindo paraíso que Deus havia feito, com uma condição: eles poderiam comer de todas as frutas menos a fruta da árvore proibida. A história continua, disse a mamãe, e outro dia eu lhes conto mais, pois já está ficando tarde e precisamos chegar em casa antes de anoitecer. O que o discipulando precisa aprender com a história? Que Deus é o Criador de todas as coisas. Que Deus criou o homem e a mulher para relacionar-se com eles.
Oração: Querido Deus, obrigado por me fazer entender que eu fui criado para ter um relacionamento contigo, sei que este relacionamento também acontece através da oração, quero a partir de hoje investir mais tempo falando contigo através da oração.
Material necessário para contar a história:
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• Uma caixa quadrada para fazer um cubo • Encape a caixa com papel branco • Desenhe em cada lado do cubo o que Deus criou conforme consta na história acima. Observação: Se você tiver desenhos prontos de revistas de EBD, recorte e cole-os conforme os dias.
Atividade: Sente-se com seu alunos em circulo, cada aluno deve jogar pelo menos uma vez o cubo, a figura que cair para cima deverá ser decifrada pelo jogador. Exemplo se cair a figura dos animais, o aluno deverá dizer: Este foi o sexto dia pois foi nele que Deus criou os animais e também o primeiro homem e a primeira mulher.
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(2) A CRIANÇA QUE ESTÁ SENDO DISCIPULADA DEVE ENTENDER QUE É NASCIDA NO PECADO E, PORTANTO, É PECADORA. Base Bíblica: Gênesis 3:1-24, Romanos 3:23. Objetivo: a criança deve entender que o pecado é a desobediência a Deus e que, foi o pecado de Adão e Eva, que causou a separação da humanidade de Deus.
Roupas Sujas no Varal Quando eu era pequenininha e tinha seis anos, gostava muito de brincar de casinha com minha irmãzinha que tinha três anos. Nós morávamos em Curitiba, em um bairro bem residencial, digo que morávamos em Curitiba, porque quando eu era pequena minha família morou em muitas cidades diferentes por causa da profissão do meu pai. Nesta casa de Curitiba, onde eu brinquei muito, o quintal era bem grande e muito organizado. Minha mãe gostava de fazer pão, então meu pai fez para ela um forno à lenha em um canto do quintal, meu pai era muito caprichoso, por isso, fez uma espécie de garagem para cobrir o forno. Aquele lugar ficou tão bonito que parecia uma casinha de boneca, tinha até um gramado na frente com muro e flores, e era ali, naquele espaço gostoso e bonito, que eu e minha irmãzinha
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brincávamos de casinha. Certo dia, quando começamos a brincar, fizemos uma divisão no local, em uma parte ficou o quarto, na outra a sala e na parte que sobrou arrumamos a cozinha. Do lado de fora, junto com as flores fizemos uma bela lavanderia, pois gostávamos de mexer com água. Estendemos um enorme barbante para ser o nosso varal, lavamos alguns panos e penduramos em nosso varal. Aqueles panos que penduramos, eram paninhos velhos que nossa mãe usava para limpar a casa, portanto já estavam encardidos (já não ficavam mais limpos como antes), mas para a nossa brincadeira não importava a cor e sim o trabalho que realizávamos, pois tudo aquilo não passava de uma brincadeira de criança. A minha mãe tinha uma vizinha que sempre conversava com ela pelo muro. Naquele dia a vizinha chamou a minha mãe, pois queria dar-lhe algo, ela viu a nossa brincadeira e então falou: -Nossa Anízia! Mudou ai para perto de você umas vizinhas bem porcas né! Olha só quantas roupas sujas no varal delas. E assim as duas ficaram rindo. Mas eu e minha irmãzinha ficamos muito tristes, eu ainda mais, pois era mais velha e entendia mais as coisas. Não gostei de ser chamada de porca, nem de ouvir que meus panos no varal estavam sujos. A vizinha estava apenas brincando com a gente, mas eu não gostei e não enxerguei os panos sujos, para mim eram apenas panos que eu havia lavado e pendurado no meu varal. Conversando sobre a história e trazendo-a a luz da Bíblia Os pecados que cometemos são como os meus panos sujos no varal e muitas vezes difícil de serem reconhecidos por nós mesmos.
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Muitas pessoas não conseguem reconhecer o pecado original. Por que original? Porque veio da origem. Quando Deus criou o primeiro homem e a primeira mulher Ele os criou à Sua imagem e semelhança, Ele os criou para estarem sempre junto Dele. Deus deu uma ordem para eles: — Vocês podem comer de todos os frutos do paraíso menos o fruto da árvore proibida. E o que eles fizeram? Eles desobedeceram ao que Deus ordenou comendo do fruto da árvore que dava o conhecimento do bem e do mal. Com isso, o pecado entrou no mundo e houve a separação de Deus da humanidade. Por isso todas as pessoas que nasceram e nascem até hoje já nascem no pecado, ou seja, elas já nascem separadas de Deus e só existe uma forma de voltar para Deus que é através de Jesus Cristo, pois Ele disse: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida ninguém vem ao pai se não por Mim. O que o discipulando precisa aprender com a história? O que é pecado original. Que ele também nasceu no pecado. Que Jesus é o Único Caminho para a sua reconciliação com Deus. Que só Jesus perdoa os nossos pecados.
Oração: Querido Deus! Já entendi que eu nasci no pecado, separado de Ti. Sei também que Jesus é o Único Caminho que me leva à Ti. Por isso, eu recebo Jesus em minha vida como meu Senhor e Salvador. Amém.
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Material necessário pra contar a história:
• Papel sulfite, canetas, uma cordinha para fazer o varal, grampos para pendurar. • T.n.t amarelo, vermelho, verde. Atividade: Faça um varal na sala de aula. Peça para cada aluno escrever em um papel sulfite com letras grandes alguns tipos de pecado, como por exemplo: mentir, roubar, etc. Ao começar a história pendure um pedaço de T.n.t amarelo cortado em forma de céu (do tipo jogo de amarelinha). Pendure também um pedaço de T.n.t verde cortado em forma de retângulo (representando a criação). Deixe estes dois tecidos bem juntinhos e vá contando a história... Deus criou o homem para estar bem juntinho dele, mas com o pecado de Adão e Eva houve uma separação de Deus do homem). Separe então o pano amarelo do verde deixando um bom espaço entre eles.
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Pendure os papéis com os nomes dos pecados que seus alunos escreveram no espaço entre o pano amarelo e o verde. Faça uma cruz de T.n.t vermelho (grande). Depois que você falar sobre o que é pecado e que são nossos pecados que nos separam de Deus, porque Deus é santo e Nele não há pecado, pendure a cruz vermelha entre o céu amarelo e o verde criação e fale que o pecado original veio da origem, ou seja, veio de quando Adão e Eva pecaram comendo o fruto da árvore proibida desobedecendo a ordem que Deus lhes havia dado, e como consequência disso houve a separação de Deus do homem. Mas, Jesus veio para ser a ponte de ligação entre o homem e Deus e que Ele morreu por aquele pecado “original” e também por todos os outros pecados .
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(3) A CRIANÇA QUE ESTÁ SENDO DISCIPULADA DEVE ENTENDER QUEM É JESUS. Base Bíblica: Isaías 9-6, Lucas 2.1-20 e João 14-6 Objetivo: levar a criança a entender que Jesus é o Filho de Deus e que Ele veio para cumprir a promessa de salvação que Deus fez ao homem.
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16 | Histórias para o Discipulado Infantil
Quando eu era pequenininha, eu e meus irmãos ganhávamos brinquedos apenas no natal, pois antigamente os brinquedos eram muitos caro. Sempre no Natal, o trabalho do meu pai enviava apenas um brinquedo para criança da nossa casa. Como éramos em cinco, chegavam cinco brinquedos, sendo dois de meninos e três de meninas, logo não tínhamos direito a escolha a não ser o lógico (as meninas ganhavam brinquedos de meninas e os meninos ganhavam brinquedos de meninos). Mas, em um Natal aconteceu algo estranho, não enviaram os nossos presentes, por erro da empresa. Eu sou a quarta filha de cinco, meus irmãos mais velhos já estavam mocinhos e nem ligaram, porém eu e minha irmãzinha ficamos muito triste, minha mãe tentou contornar a situação separando alguns dos nossos brinquedos antigos e limpando-os para que a gente pudesse brincar e esquecer o ocorrido, porém isto não adiantou muito. Meu pai ficou muito constrangido com a situação, então no dia 26 de dezembro ele saiu cedo de casa e voltou bem mais tarde e de táxi (coisa rara naquele tempo, pois tudo era muito caro, inclusive andar de táxi ), quando aquele carro parou na frente de nossa casa chamou nossa atenção e corremos ao encontro do nosso pai que , para a nossa surpresa saiu lá de dentro com duas caixas enormes, e ele falou todo empolgado: a caixa comprida é da Tâninha e a quadrada é da Telminha. Eu peguei minha caixa e nem conseguia abrir de tanta alegria, pois nunca tinha ganhado um presente tão grande, quando enfim consegui abri-la comecei a pular de alegria, pois havia ganhado uma linda boneca. Junto com a boneca veio também um cavalo para ela montar e uma bicicleta para ela pedalar. Aquela boneca era perfeita aos meus olhos, ela tinha tudo de bom e era tudo o que uma menina daquela época queria, pois ela andava à cavalo, pedalava a bicicleta e ainda andava sozinha quando alguém à segurava pelas suas mãozinhas. O nome dela era “Tipi” do tipo três em um, pois eram três brinquedos em um. Aquela boneca foi o melhor presente que eu ganhei do meu pai, ela era uma boneca muito cara mas meu pai pagou um alto preço por ela para solucionar um problema que os homens do seu trabalho haviam errado..
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