Segredos de Deus Revelados nos Montes

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Copyright2009 por Marcos Antonio Pereira Souto Todos os direitos reservados por: A. D. Santos Editora Al. Júlia da Costa, 215 80410-070 - Curitiba Paraná - Brasil +55(41)3207-8585 www.adsantos.com.br editora@adsantos.com.br

Capa: PROC Design Projeto gráfico e editoração: Manoel Menezes Revisão ortográfica: Beatriz Maria Alessi Impressão e acabamento: Reproset

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Souto, Marcos Antonio Pereira Segredos de Deus Revelados nos Montes – Marcos Antonio Pereira Souto – Curitiba: A.D. Santos Editora, 2009, 152 p. ISBN – 978.85.7459-176-6 1. Testemunho de fé

2. Vida cristã CDD – 248

1ª Edição: Junho / 2009 – 2.000 exemplares. Proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios a não ser em citações breves, com indicação da fonte.

Edição e Distribuição:

Todas as citações bíblicas, salvo indicação em contrário, foram extraídas da Nova Tradução na Linguagem de Hoje, ed. 2000 da Sociedade Bíblica do Brasil.


D EDICATÓRIA

A Deus, fonte de toda inspiração, Criador maravilhoso, que fez brotar esta obra. A Edite, minha querida, que tem me despertado com sua busca e encontro com o Espírito Santo. Aos meus filhos amados, presentes de Deus, que têm me ensinado a vencer e a viver os desafios da vida em família.

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P REFÁCIO

À primeira vista este é um livro de meditações, elaborado criteriosamente pelo Pastor Marcos Antônio Pereira Souto, mas em um segundo momento percebemos a riqueza e a profundidade do conteúdo. Cada monte mencionado na Bíblia foi revisitado e cada segredo revelado foi mostrado de maneira íntima e pessoal. Noé creu e anunciou a salvação, mas o povo não o ouviu e então veio o dilúvio. A arca descansando no Monte Ararate nos revela que a vida foi preservada da morte e que um novo começo era possível. Uma nova aliança foi estabelecida. O que Deus revelou para Moisés no Monte Horebe produziu mudança de vida e gerou confiança suficiente para que ele enfrentasse o faraó e todas as adversidades do percurso de quarenta anos pelo deserto. A visão da sarça ardendo marcou Moisés e a convicção de que o “EU SOU QUEM SOU” estava ao seu lado o fez movimentar-se em direção ao propósito de Deus e cumprir sua difícil missão. No Monte Sinai uma nova experiência para Moisés: sentir a presença real de Deus, receber Dele seus mandamentos.

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O que Deus mostrou para Abraão no Monte Moriá? Foi em Moriá que Abraão tornou-se o pai da fé, foi ali que ele experimentou a provisão divina. Foi ali que Isaque aprendeu que devemos e podemos confiar totalmente em Deus. O que Deus revelou para Elias no Erbal ou Gerizim? Que Ele é maior que os outros deuses e que Ele responde as orações e se mostra de uma maneira tremenda! O que Deus falou ao Seu próprio Filho – Jesus, no Monte da Caveira, o Gólgota? Estes segredos produzirão em nós frutos de arrependimento e o desejo de buscar comunhão com o Pai Celestial. Cada “subida” a um monte nos mostra que Deus nos ama e nos quer ao Seu lado. Hoje. O tempo todo. A subida está difícil? Faça como Abraão e creia que “Deus proverá”. No monte do Senhor Deus proverá. Segredos de Deus revelados nos montes – uma leitura totalmente transformadora! O Editor

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S UMÁRIO

Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1 Subindo o monte da oração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 Sedentos por Deus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 Adoradores verdadeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 Capítulo 1 A glória no Monte Sinai . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 Capítulo 2 Autoridade no monte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .29 Capítulo 3 Provisão no monte na Terra De Moriá. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 Capítulo 4 Aprendendo com a águia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53 Capítulo 5 O descanso no Monte Ararate . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63 Capítulo 6 A escolha diante dos montes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73 Capítulo 7 Jesus Cristo, Senhor nos montes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81

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Capítulo 8 Em Cristo você pode subir e permanecer no alto. . . . . . . . . . . . . . . 119 Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .135 Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .143

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I NTRODUÇÃO

A escalada no monte, a princípio parece difícil de ser enfrentada. Quando olhamos para o alto, desanimamos e parece impossível. O trajeto a ser percorrido é muito longo. As pernas se recusam, pois a subida é muito forte. A única forma de chegar lá é começar, então vamos lá, vem comigo e vamos desbravar esta aventura. Damos os primeiros passos e são meio rápidos para chegarmos depressa, logo percebemos que se formos neste ritmo não aguentaremos chegar no alto. Então é melhor manter o ritmo mais lento e o equilíbrio, respirando corretamente, fixando os olhos lá em cima, porém vivendo cada momento desta escalada. Às vezes tropeçamos, outras vezes escorregamos e assim continuamos nossa jornada. O nosso alvo é o topo do monte. Nada menos que isto. Até podemos sentar, descansar, relaxar e então precisamos continuar. É um alvo e não pode ser frustrado. No meio do caminho aparecem alguns buracos, às vezes barulhos, alguns galhos, mas continuamos sem perder o foco. As pernas começam a sentir a dificuldade para subir, o coração acelera, o corpo sente o calor, a respiração aumenta, depois de uma longa caminhada experimentamos olhar para cima e percebe1


mos que o topo está agora muito mais próximo. Olhamos para baixo e não parece que andamos tanto. Isto é animador, então prosseguimos para encurtar cada vez mais a distância. Avançamos com determinação, coragem, sabendo que mais um pouco e desfrutaremos de uma bela paisagem, de uma vista panorâmica, de um ponto estratégico só é visto por aqueles que sobem e chegam a lugares altos. Então nos apressamos mais um pouquinho, às vezes segurando em galhos, em raízes, em arbustos, quase pedindo para eles nos ajudarem com um impulso para cima. E de repente, lá estamos. Chegamos no topo do monte. E que monte! Parecia que não era tão alto. Estamos cansados, exaustos, não podemos porém, perder aquela visão deslumbrante do alto. Antes até mesmo de descansar queremos olhar. Que fascinante estar num lugar assim! Dá vontade de gritar, e gritamos, ninguém pode nos ouvir. Saltamos, dançamos e ninguém pode nos ver. Então giramos com os braços abertos, feito crianças e não estamos nem um pouquinho preocupados com os olhares de outras pessoas. Que sensação gostosa! Só então sentamos, deitamos para descansar e olhar o céu azul, as nuvens que passeiam. É bom olhar para cima, deitados no alto do monte. Não temos pressa, queremos curtir o momento. Descansamos da jornada pesada, comemos, bebemos muita água, desfrutamos de um tempo único no alto do monte. Que privilégio é estar num lugar assim! É lindo esse contato com a natureza que Deus criou. Marcos Souto

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S UBINDO O M ONTE DA O RAÇÃO

Nossa caminhada com Deus em oração é meio parecida. É como subir no alto de um monte. Quanto mais nos aproximamos do alto, mais sentimos sua presença maravilhosa e seu calor a envolver-nos. A princípio não queremos orar, porque parece difícil. Às vezes falar com alguém invisível é constrangedor. Até ajoelhar parece estranho. Então começamos, num ritmo mais rápido, como se fosse terminar logo. Em seguida diminuímos a marcha, porque cansamos. Ouvimos barulhos, nos distraímos, tropeçamos em pensamentos que nos vem à mente de coisas que precisamos resolver, pisamos em buracos (pecados que precisamos confessar), achamos que já é suficiente. Todavia continuamos orando, seguramos nas raízes da Palavra de Deus, e começamos a nos encorajar com cada promessa, cada consolo, cada incentivo vindo da Bíblia, e citamos versículos, declaramos as promessas bíblicas, confiamos e somos impulsionados para cima. O Espírito Santo nos dá força para continuarmos nossa jornada e novamente somos estimulados para ir mais alto. Quando damos uma espiada no relógio, notamos que já caminhamos tanto em oração e não parece e o alto do monte 3


está perto. Sentimos aquela presença gostosa de Deus, e não temos pressa em levantarmos da oração. De repente, chegamos ao pico, que maravilha! É isso mesmo! O ponto mais alto da comunhão com Deus se alcança com perseverança em escalar o monte da oração. Quando entro em oração e intensidade com Deus, perseverando em oração, lendo e meditando na Bíblia posso alcançar este lugar secreto, chegando até a presença de Jesus. Chegando a este ponto mais alto do monte, vejo sua beleza! Valeu a pena ter chegado! O Apóstolo João teve a revelação do Apocalipse, experimentou esta intimidade e deslumbrado declarou: “Eu virei para ver quem falava comigo e vi sete candelabros de ouro. No meio dele estava um ser parecido com um homem vestindo uma roupa que chegava até os pés e com uma faixa de ouro em volta do peito. Os seus cabelos eram brancos como a lã ou como a neve, e os seus olhos eram brilhantes como o fogo. Os seus pés brilhavam como bronze refinado na fornalha e depois polido, e a sua voz parecia o barulho de uma grande cachoeira. Na mão direita ele segurava sete estrelas, e da sua boca saía uma espada afiada dos dois lados. O seu rosto brilhava como o sol do meio-dia” (Apocalipse 1.12-16). Magnífico! Esplêndido! Maravilhoso! Todo cansaço cessa diante dessa presença, todo o sono se dissipa, toda preocupação desaparece como num piscar de olhos. Não há mais pressa, não há motivos para ir embora. Quando me encontro com o Senhor, corro em direção aos seus braços, pulo, danço, salto de prazer, giro com os braços abertos como criança, nos abraçamos novamente. Estou nos lugares altos com Jesus. A visão aqui é diferente. Coisas que eu achava tão 4


difícil se tornaram pequenas. Olhar o mundo do alto não tem comparação. Recebo segredos do Pai. A Palavra é revelada. A Bíblia se torna clara com a ajuda do Espírito Santo. Quero desfrutar este momento especial. Isto é comunhão, intimidade, profundidade com o Senhor. Depois de um tempo com o Senhor, chega o momento de descer do monte, voltar às atividades. Pessoas precisam de mim, preciso cumprir a missão que Deus me confiou. Então desço, na certeza que enfrentarei o mundo de forma diferente. Estou com Jesus, não estou sozinho. O Espírito Santo que foi chamado para estar ao meu lado pega em minha mão e desce comigo. Meus passos são firmes e confiantes; meu sorriso é de alguém que está muito feliz. Estive com o Pai em oração. As estratégias estão montadas. A Palavra foi revelada. Enfrentarei o mundo lá fora e correrei de novo para os braços do Pai. Da próxima vez que subir o monte, será diferente, por que sei como será lá em cima. Terei prazer em começar a orar, tive uma experiência com o Mestre. Subirei depressa o mais alto que eu puder, e encontrarei o meu Senhor.

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