O PODER E SIGNIFICADO DA BÊNÇÃO NA FAMÍLIA TEXTO: Gn 12:3
INTRODUÇÃO Na cultura hebraica, a bênção era o pronunciamento profético da geração anterior, como que a lançar a nova geração para a vida. A bênção era proferida durante um cerimonial denominado baraká e trazia, em seu rito alguns significados: I) AUTO-ACEITAÇÃO – Pv 18:21 A bênção pronunciada gerava no filho um profundo senso de aceitação na comunidade. ILUSTRAÇÃO: No filme educativo “Um Zero na Neve” as crianças se aquecem enquanto aguardam a chegada do ônibus escolar. Todos falam, brincam, jogam bolas de neve nas cercas e batem os pés no chão para manterem-se aquecidos. Todos menos Roger que permanece quieto e fechado no seu mundo. Quando o ônibus encosta com os freios a ar gemendo, todos correm a embarcar. Todos menos Roger. É o último a embarcar. Durante o percurso passa mal e deixa sua mochila cair espalhando o material escolar pelo chão. O motorista, já próximo a uma parada, coloca o ônibus no acostamento abrindo a porta para a entrada de outras crianças que aguardam. Roger cai pelos degraus até ficar debruçado sobre a neve. A sirene de uma ambulância ressoa ao longe enquanto o motorista do ônibus escolar busca inutilmente reanimar o corpo SERMÕES COMPLETOS
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inerte e sem vida. Não houve uma explicação médica lógica para a morte de Roger. Sua saúde era perfeita e nunca houve indícios de doenças. Um professor, inconformado, pesquisou a família de Roger e descobriu a causa da tragédia. Roger era filho de um lar desintegrado onde o padrasto exigia que a mãe não dispensasse nenhuma atenção ao filho. Sua vida tornou-se silenciosa, nula, muda sem atenção e sem afeto. Roger simplesmente não tinha mais motivação para viver. II) LIBERAÇÃO PARA A VIDA – Sl 127:4 Em outras palavras, os pais estavam declarando: Você está pronto para a vida. Era como a diplomação de um estudante. ILUSTRAÇÃO: Pr. Marcos Inhauser, conhecido como exímio terapeuta familiar, quando celebrava a cerimônia de núpcias de sua filha foi no mínimo contundente na sua declaração, porém não menos realista: “Filha, certa vez você ausentou-se de casa para ir aos EUA estudar e na ocasião eu lhe disse que se algo não lhe fosse favorável as portas estariam abertas para recebê-la. Mas agora me ouça: As portas estão fechadas! Isto significa que você é responsável pelo seu lar e seu casamento.” Estas palavras expressaram o empurrão para a vida, que todo jovem precisa. III) VALORIZAÇÃO Alguns exemplos vetero testamentários de palavras de valorização citadas no cerimonial da bênção: A) Bênção de Isaque a Jacó – Gn 27:27,29 B) Bênção de Jacó a Judá – Gn 49:9 C) Bênção de Jacó a Naftali – Gn 49:21 D) Bênção de José – Gn 49:22
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IV) VISUALIZAÇÃO DO FUTURO – Gn 27: 28-29 Que tipo de palavras projetamos em nossos familiares? ILUSTRAÇÃO: Mark e seus irmãos ouviram a vida inteira: “Você é tonto! Você é feio!” Como resultado Mark sempre teve problemas nos estudos, suas irmãs não casaram e sempre alimentaram notáveis complexos de inferioridade. Gn 49:8 V) DISCIPLINA – Gn 49:3-4 Nas palavras de Jacó existe aceitação, liberação para a vida, valorização, visualização do futuro, mas disciplina e correção. CONCLUSÃO Bênção na família: Aceitação Liberação Valorização Visualização Disciplina De qual forma estamos abençoando nossas famílias? As famílias precisam retomar a perspectiva de ser um reduto de bênção.
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MINHAS ESCOLHAS HOJE E SEUS REFLEXOS AMANHÃ TEXTO: Gn 13:7-13; 19:1-9
INTRODUÇÃO Vivemos num mundo de escolhas, desde as mais ínfimas como a roupa a vestir, o cardápio para o jantar, o filme a locar; até as mais complexas como com quem casar ou que carreira profissional seguir. À luz do texto lido, podemos dizer que uma decisão correta é fruto de alguns critérios: I) CRITÉRIO ÉTICO – A DECISÃO A TOMAR ME APROXIMA OU ME AFASTA DO PECADO? A) A decisão de Ló o aproximou das planícies férteis e paradisíacas de Sodoma e Gomorra, mas também fatalmente o aproximou do pecado. Aproximação movida pela cobiça dos olhos (13:10) Aproximação paulatina (13:12) B) Enquanto isso Abraão aproximava-se de Deus, não obstante ter feito a pior escolha aos olhos humanos. II) CRITÉRIO RELACIONAL – A DECISÃO A TOMAR ENVOLVE BOAS OU MÁS COMPANHIAS? (13:13) A) Ló aproximou-se de pecadores para o convívio inconsequente e passivo.
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B) Enquanto isso Abraão recebe a visita do sacerdote Melquisedeque e, por quatro vezes a visita de anjos. III) CRITÉRIO ESPIRITUAL – A DECISÃO A TOMAR ME TORNA SENSÍVEL OU INSENSÍVEL À VOZ DE DEUS? (19:14-16) A) Ló e sua família tornaram-se tardios, indolentes em ouvir a voz de Deus. Os ouvidos espirituais se fecharam, o discernimento se apagou. B) Enquanto isso observe como está a vida espiritual de Abraão: Conversa com Deus Recebe promessas de Deus É chamado amigo de Deus Torna-se exemplo de intercessor IV) CRITÉRIO FUTURÍSTICO – A DECISÃO A SER TOMADA ABENÇOA OU CORROMPE MINHA POSTERIDADE? (19:36-38) A) Os efeitos lúgubres e trágicos da decisão de Ló foram extensos às próximas gerações: Esposa foi transformada em uma estátua de sal (19:26) As filhas embriagam o pai e dele geraram a Moabe e Amom (19:30-36) Moabitas e Amonitas passaram a ser dois povos amaldiçoados (19:37-38) B) Enquanto isso veja o que está acontecendo com Abraão (21:1-2) ILUSTRAÇÃO: Foram levantados os dados das gerações de dois contemporâneos: Jukes e Jonatan Edwards. Ambos tiveram as mesmas oportunidades religiosas, mas Jukes declarou-se ateu e SERMÕES COMPLETOS
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endureceu o coração para Deus. Da família de Jukes, o ateu, foram pesquisados 560 dos seus descendentes: desses, 310 morreram em extrema pobreza; 150 tornaram -se criminosos, inclusive 7 assassinos; 100 descendentes foram alcoólatras; mais da metade das mulheres se prostituiu. Segundo cálculos, os descendentes de Jukes custaram ao Estado, com suas vidas desregradas, um milhão e duzentos e cinquenta mil dólares. Quanto à família de Jonathan Edwards que era cristão praticante, com sua família, foram pesquisados 1394 dos seus descendentes, sendo constatado o seguinte: 295 receberam diplomas universitários, sendo que 23 chegaram a ser reitores de universidades; 65 foram professores universitários; 3 senadores dos EUA; 3 governadores estaduais, e outros, ministros enviados a nações estrangeiras; 130 foram juizes, 100, advogados, sendo um reitor de uma faculdade de Direito, 56 médicos, sendo um reitor da faculdade de medicina; 75 oficiais na carreira militar; 100 missionários e pregadores famosos, bem como autores destacados; cerca de 80 desempenharam alguma função pública; 3 foram prefeitos de grandes cidades; um foi superintendente do Tesouro Norte Americano; um deles foi vice-presidente dos EUA. CONCLUSÃO Abraão e Ló eram homens distintos, igualmente ricos e tementes ao mesmo Deus, mas um dia uma decisão a tomar sela dois destinos tão opostos e antagônicos. Para onde estão voltados seus olhos? Para as planícies deslumbrantes de Sodoma ou para as regiões áridas do monte Hebrom? Cuidado, as escolhas de hoje terão seus reflexos amanhã!
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UMA VISÃO MOVIDA PELA FÉ TEXTO: Gn 15:5,6
INTRODUÇÃO Deus diz para Abraão contar as estrelas. Quem pode contar estrelas? Deus reveste de fé seu servo para que pudesse ver o que Deus tinha preparado para ele. Esta visão de Deus a Abraão possui algumas características: I) É UMA VISÃO QUE SE ELEVA COM EXCELÊNCIA. Deus não quer que nos amesquinhemos, mas que tenhamos ambições salutares. Larry Keefauver1 escreve: “Não podemos prosseguir até que tenhamos a visão de onde Deus quer que nós cheguemos. Visão não é um plano ou uma ideia; é um quadro inspirado pelo Espírito que Deus quer esboçar, e depois ele mesmo pintar”. – Hc 2:2-3 II) É UMA VISÃO QUE REQUER TRABALHO. Se fossemos contar um milhão de estrelas, contando cinco por segundo, levaríamos três anos e dois meses de trabalho ininterrupto. Quantos anos levaríamos para bilhões de corpos celestes que pontilham o céu? É um trabalho intenso, pois surgem estrelas a cada noite e o universo se renova. ILUSTRAÇÃO: Quando Thomas Carlyle, historiador e ensaísta inglês, concluiu o segundo volume de sua História da 1
KEEFAUVER, Larry – As Verdades do Ministério – Editora Atos, 1ª edição, 2002 – Belo Horizonte – MG, Pág. 15 SERMÕES COMPLETOS
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Revolução Francesa, entregou o manuscrito a John Stuart Mill, para que este fizesse observações. Mill leu o manuscrito e emprestou-o a um amigo. Esse amigo deixou-o sobre a escrivaninha certa noite, depois de lê-lo. Na manhã seguinte a empregada, procurando alguma coisa com a qual acender o fogo, encontrou a pilha de papéis soltos e, pensando que fossem rascunhos antigos, usou-os para acender o fogo. Aquilo que havia custado anos de trabalho a Carlyle era cinza agora! Quando Mill, branco como um lençol, relatou a devastadora notícia a Carlyle, este ficou tão atônito com sua perda que não conseguiu fazer nada durante semanas. Então um dia, sentado diante da janela aberta, remoendo sua terrível perda, observou um pedreiro reconstruindo uma parede de tijolos. Pacientemente, o homem colocava tijolo sobre tijolo, enquanto assobiava uma alegre melodia. “Pobre tonto” pensou Carlyle, “como pode estar tão alegre quando a vida é tão fútil?” Depois, repentinamente, teve outro pensamento. “Pobre tonto”, disse ele de si mesmo, “você está aqui sentado junto à janela, queixando-se e lamentando, enquanto aquele homem reconstrói uma casa que durou gerações.” Levantando-se da cadeira, Carlyle começou a trabalhar no segundo rascunho da História da Revolução Francesa. Conforme seu próprio relato, e o daqueles que tiveram a oportunidade de ler ambas as versões da obra, a última foi bem melhor! A destruição de nossos queridos sonhos não precisa ser o fim do mundo. Pode ser o início de algo melhor! Carlyle tem sido uma inspiração para muitos, no sentido de recomeçar depois de terem visto destruído o trabalho de sua vida. III) É UMA VISÃO QUE ENVOLVE DESAFIOS. Pode haver desafio maior que contar estrelas? IV) É UMA VISÃO QUE DEMANDA CORAGEM. Ririam de Abraão se ele contasse estrelas para contar seus descendentes. 10
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ILUSTRAÇÃO: Quando o Coronel George Washington Goethals estava construindo o Canal do Panamá, enfrentou problemas de topografia e de doenças tropicais que teriam intimidado um homem de menos fibra. Mas o pior problema foi que ele teve de suportar comentários irônicos de críticos amargos de seu próprio país. Estes tinham certeza de que ele fracassaria. Afinal de contas, não havia o Visconde de Lesseps, famoso construtor do Canal de Suez, desistido do projeto? Mas Goethals ignorou os astuciosos. Certo dia, um de seus subordinados perguntou-lhe, exasperadamente: – O senhor não vai dar uma resposta aos críticos? – Sim, oportunamente. – Mas quando e como? – Com o canal. Que bela resposta! Quando temos uma visão, temos coragem para defendê-la. V) É UMA VISÃO QUE CONTEMPLA O FUTURO. No tempo de Abraão só se contava três mil estrelas. Ter uma descendência de três mil pessoas não era impossível. Com Galileu Galilei o telescópio contou 90 mil estrelas. Hoje é impossível contar estrelas. VI) É UMA VISÃO QUE REQUER PERSEVERANÇA. Era uma missão que exigia perseverança. CONCLUSÃO Quando o senhor nos dá uma tarefa, nos reveste de fé para levá-la até o fim.
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ISMAÉIS OU ISAQUES, A QUEM VOCÊ TEM GERADO? TEXTO: Gn 21:8-12
INTRODUÇÃO Deus tinha uma promessa de dar um filho legítimo a Abraão, mesmo ele sendo velho e Sara sendo estéril. Era a promessa de uma nação, a partir da sua semente. O tempo passou. A promessa não se cumpria e Abraão tomou a iniciativa de fazê-la cumprir-se ao seu modo. De sua escrava Agar, gerou Ismael. Todos nós temos, em nossa vida, Ismaéis e Isaques. I) ISMAEL É O FRUTO DA PROVISÃO HUMANA;. ISAQUE É O FRUTO DA PROVISÃO DIVINA. Dizem que o precipitado é aquele que pensa com as pernas. II) ISMAEL É O FRUTO DO IMEDIATISMO; ISAQUE É O FRUTO DA PROMESSA DE DEUS NO SEU DEVIDO TEMPO. Não faz da tua vida um rascunho, poderás não ter tempo para passar a limpo. (Mário Quintana). III) ISMAEL É O FRUTO DO MEU PLANEJAMENTO; ISAQUE É O FRUTO DO PROPÓSITO ETERNO DE DEUS. Jr 29:11. O meu planejamento é o micro – compreende apenas o alcance do aqui e agora. O propósito de Deus compreende a eternidade. Compreende o quadro maior da vida, a macro visão. 12
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ILUSTRAÇÃO: Segundo Dr. Marshall Nirenberg, prêmio Nobel de Biologia, temos em nosso corpo 60 trilhões de células vivas. Em cada célula há um metro e setenta centímetros de fita DNA, onde estão gravados e computadorizados todos os nossos dados genéticos. Se esticarmos a fita DNA do nosso corpo, teríamos 102 trilhões de metros de fita, ou seja, 102 bilhões de quilômetros. Poderíamos empacotar na cabeça de um alfinete todos os dados genéticos dos mais de 6 bilhões de habitantes do planeta. Códigos de vida não se originam do ocaso nem de uma explosão cósmica. Se Deus mantém sob controle cada dado genético de cada ser vivo, não iria Ele cuidar do futuro de seus filhos? IV) ISMAEL É A INTERPRETAÇÃO TENDENCIOSA DA ORDEM DIVINA; ISAQUE É A OBEDIÊNCIA INCONDICIONAL A DEUS. ILUSTRAÇÃO: Certo jovem, quando se preparava para casar, me procurou para o aconselhamento. O namoro foi regado de desconfianças, mas ele insistia dizendo: Deus falou favorável à nossa união, em profecia, usando uma irmã muito consagrada, orou sobre as alianças e abençoou nosso casamento... Tentei convencê-lo a repensar, mas foi inútil. Seis meses depois veio a separação. Mais seis meses e veio a reconciliação. Dali um mês, a gravidez e após o nascimento da criança nova separação, desta feita definitiva, culminando inclusive no divórcio. A pergunta que ele não cessava de fazer era: Por que Deus não cumpriu sua promessa? Fui honesto com ele mais uma vez: Você confrontou seu noivado com as definições de amor inseridas em 1Co 13? A Palavra de Deus teve prioridade na sua decisão? Você respeitou o critério bíblico de julgamento da profecia que recebeu? Deveria tê-lo feito. Muitas pessoas interpretam a voz de Deus conforme lhes convém.
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V) ISMAEL É A ACEITAÇÃO APENAS DO QUE POSSO TOCAR E CONTROLAR; ISAQUE É A FÉ NO INVISÍVEL. As pessoas só veem o que estão preparadas para ver. (Ralph Waldo Emerson). Hb 11:1 CONCLUSÃO Todos nós, em alguns momentos acumulamos Ismaéis e Isaques. Geramos projetos que são frutos da pressa, do orgulho, da insubmissão, da ambição, do imediatismo... Outros são frutos do coração de Deus, dos eternos propósitos de Deus, da vontade de Deus. Mas um fato interessante é que Deus também abençoou Ismael Gn 21:18-20. Não desprezou sua existência. Deus, na sua infinita misericórdia ratifica nossos erros e amortiza as suas conseqüências.
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O VAU DO JABOQUE E SEUS SIGNIFICADOS PARA JACÓ TEXTO: Gn 32:22-31
INTRODUÇÃO Alguns lugares marcaram o cânon sagrado em função de pessoas que por ali passaram ou acontecimentos ali ocorridos: Montes Moriá e Sinai, Rio Jordão, Cafarnaum... Outros lugares foram marcos na história: Roma, Viena, Waterloo, Berlim... Da mesma forma, um pequeno vale por onde passava um ribeiro chamado Jaboque, marcou a história de Jacó. Como podemos entender o Vau do Jaboque? I) JABOQUE É LUGAR DE LUTA. Jacó luta à noite toda até o raiar da manhã. Ao raiar do dia o homem lhe fere a articulação da coxa e lhe abençoa. Aí ele descobre que não foi contra um homem que ele lutou, mas contra Deus. ILUSTRAÇÃO: Agostinho de Hipona, lutou contra Deus durante vinte e cinco anos, pensando que estava lutando contra o cristianismo. Por um quarto de século sua mãe Mônica orou, chorou e quanto mais orava tanto mais o filho se enredava na promiscuidade, sofismas, heresias e crises existenciais. À beira do suicídio, rendeu-se a Jesus e foi transformado num estandarte da fé. A luta não era contra a religião da mãe, contra os cristãos, mas era contra Deus, e quando descobriu isto, rendeu-se e foi transformado por Deus. Sl 95:8; Pv 28:14; Rm 2:5
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II) JABOQUE É LUGAR DE TRATAMENTO. Os vales foram locais de: tratamento, disciplina, correção, choro, dor e sofrimento. Nos vales Deus trabalhou com Israel. Trinta e dois vales aparecem ao longo do AT, cada um com uma história de disciplina: Acor – Deus separa Acã e o castiga – Js 7:24 Aijalom – lugar de batalha onde Josué ora a Deus e o dia se prolonga – Js 10:12 Boquim – lugar de choro – Jz 2:15 Elá – batalha sangrenta – 1Sm 17:2 Sal – lugar de morte, ali Davi mata 18 mil – 2Sm 8:13 Jeosafá – lugar de conflito e de decisão – Jl 3 Vales nos falam de tensões e sofrimento. Nos vales Deus trabalha com nossas vidas e através delas. ILUSTRAÇÃO: João Bunyan – escreveu o livro “O Peregrino” numa prisão úmida e fria, com o coração dilacerado pela filha órfã de mãe, doze anos de idade, cega, que para sobreviver tinha que mendigar. Foi neste vale de sofrimento que Deus deu a linda visão que foi transformada no livro cristão mais lido no mundo, fora a Bíblia. Rm 5:3-4 III) JABOQUE É LUGAR DE TRANSFORMAÇÃO. A) Transformações de pessoas não ocorrem: Por força Adolf Hitler, Stalin, Mao Tse Tung e demais revolucionários. Apelo intelectual ILUSTRAÇÃO: Em 1515 Thomas Moore escreveu o livro Utopia. Utopia era uma ilha com 54 cidades, 6 mil castas. Um lugar perfeito e de uma administração humanitária e justa. Este 16
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livro idealizava uma sociedade onde os homens viveriam eternamente em paz. Mas Thomas Moore morreu e seu sonho da Utopia nunca se realizou. Em 1872 Samuel Backler, inglês, escreveu um romance onde o povo da Terra se levanta contra as máquinas e passa a viver em paz num paraíso perfeito aqui na Terra. Mas Samuel Backler morreu e este paraíso não aconteceu. O mundo continuou cada vez pior. Em 1891 Willian Morris escreveu um livro onde retratava a história de um paraíso rural, camponês, estabelecido aqui na Terra, no ano de 2012. Era uma ficção científica onde as pessoas viveriam em perfeita harmonia. Mas Willian Morris morreu e o mundo continuou cada vez pior. Em 1933 filósofos, teólogos, sociólogos e humanistas do mundo inteiro se reuniram e lançaram um manifesto dizendo que a partir de então não haveria mais guerras e o mundo viveria em paz. Mas depois de 1933 o mundo se emboscou na pior e mais sangrenta guerra jamais presenciada, a 2ª Guerra Mundial. De lá para cá mais de 100 milhões de vidas já foram ceifadas em guerras e conflitos armados. Todas as tentativas de transformação da humanidade foram frustradas. Transformações ocorrem pela graça: Jacó recebeu um novo nome – 32:28-29 Jacó recebeu uma nova bênção – 32:29 Jacó encontrou-se num novo local (Peniel-face de Deus) – 32:30 Jacó desfrutou do raiar de um novo dia – 32:31 Jacó recebeu uma nova marca – 32:25 Jacó desfrutou de nova comunhão com Esaú – 33 CONCLUSÃO A alva está rompendo, o dia está chegando e Deus quer transformar o Jaboque da sua vida em Peniel – 32:31.
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OBJEÇÕES PARA NÃO SERVIR TEXTO: Ex 3:11 – 4:1-17
Moisés foi o líder responsável pelo maior êxodo da historia e, sabendo da envergadura da missão, não foi fácil para Deus convencê-lo da tarefa. Aliás, dizem que dificuldade maior não foi convencer Faraó a deixar o povo sair, mas convencer Moises a liderar a saída. Ainda hoje tarefa mais difícil não é salvar vidas, mas convencer os cristãos a serem instrumentos de Deus. Quando queremos fazer algo encontramos uma forma, quando não queremos, procuramos uma desculpa. O texto nos aponta cinco destas desculpas para não servir: I) QUEM SOU EU? – 3:11 A) O ser humano deve reconhecer a sua incapacidade frente ao serviço a Deus. – 3:11 B) A resposta de Deus não é: “Vou capacitá-lo.”, mas “Eu serei contigo.” O próprio Deus supre nossas deficiências. – 3:12 II) QUEM É MEU DEUS? – 3:13 A) O cristão tem dificuldade em decodificar ao mundo, no presente, o mesmo Deus dos atos passados narrados nas Escrituras. Temos dificuldade com o Deus do presente. B) A resposta de Deus não elencou atributos ou feitos de Deus, mas apontou o Deus das ações presentes e hodiernas: “Eu sou.” (Yaveh, que tem a ver com: dinamismo, força e presença.
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III) QUAL É A GARANTIA? – 4:1-9 A) Falta de fé exige garantias palpáveis – 4:1 B) Não há garantias além do poder de Deus – 4:2-9 Deus respondeu a Moisés: “A garantia é meu poder!” – Mc 16:17-18 IV) QUAL É O MEU PREPARO? – 4:10 A) “Deus não chama os capacitados, ele capacita os chamados”, portanto quando desconfiamos do nosso potencial estamos no caminho certo: aprendendo a depender de Deus. B) A resposta de Deus evoca sua soberania absoluta acima dos atributos humanos – 4:11-12 V) POR QUE EU E NÃO OUTRO? – 4:13-17 A) Trata-se da reação que temos quando nos comparamos a outros. Deus tem os seus próprios critérios de escolha. B) Deus oferece um companheiro eloquente a Moisés, Arão, que falará em seu nome, mas a escolha original continua. CONCLUSÃO Questionar a vocação é prudente, relutar contra ela é teimosia.
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A ANATOMIA DO PERDÃO TEXTO: Gn 33
INTRODUÇÃO ILUSTRAÇÃO: Durante um seminário, o professor passou uma tarefa, no mínimo intrigante, a fim de ilustrar os efeitos assoladores da amargura. Solicitou que cada um dos alunos levasse algumas batatas e uma bolsa de plástico para a aula. Ele pediu para que separassem uma batata para cada pessoa de quem sentiam mágoas, escrevessem os seus nomes nas batatas e as colocassem dentro da bolsa. Algumas das bolsas ficaram muito pesadas. A tarefa consistia em, durante uma semana, levar a todos os lados a bolsa com as batatas. Naturalmente a condição das batatas foi se deteriorando com o passar dos dias. O incômodo de carregar a bolsa a cada local onde fossem mostrava-lhes o peso espiritual diário que a mágoa impõe, o odor fétido que exala de um coração ressentido, bem como ao colocar a atenção na bolsa para não esquecê-la em lugar nenhum, os alunos deixavam de prestar atenção em outros fatores preponderantes da vida. Esta é uma metáfora que nos aponta o alto preço que contabilizamos todos os dias, para manter a dor, a bronca e o ressentimento. É a narrativa que, com exatidão, ilustra o preço que se paga por manter o coração aprisionado à ira e a mente aguilhoada à raiva. Quando valorizamos as promessas não cumpridas, os prejuízos sofridos, as crises relacionais não resolvidas, as expectativas não alcançadas, nossos pensamentos são embaçados pelas densas nuvens que aumentam o cansaço. 20
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Jacó foi um homem que durante vinte longos anos carregou um destes “sacos de batatas”, mas encontrou no perdão o caminho para a restauração. I) RELAÇÃO PERDÃO & HUMILDADE – v. 3 Pense ainda na riqueza das promessas que a Palavra de Deus traz ao que anda pelo caminho da humildade: É considerado por Deus – Sl 138:6 È ouvido por Deus – Sl 9:12 Goza da presença de Deus – Is 57:15 É livrado por Deus – Jó 22:29 É exaltado por Deus – Lc 14:11 É maior no Reino de Cristo – Mt 18:4 Recebe mais graça – Pv 3:34 É mantido em honra – Pv 18:12 II) RELAÇÃO PERDÃO & MANIFESTAÇÃO – v.4 III) RELAÇÃO PERDÃO & RETRATAÇÃO – v. 10b IV) RELAÇÃO PERDÃO & RESTITUIÇÃO – vv. 9-11 V) RELAÇÃO PERDÃO & PRUDÊNCIA – vv. 15-17 VI) RELAÇÃO PERDÃO & LIBERTAÇÃO – vv. 18-20 A) Jacó prosperou com liberdade, sem precisar usurpar – vv. 18-19 B) Jacó adorou com liberdade, sem sentimento de culpa – v. 20
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CONCLUSÃO Aquele que se recusa a perdoar, destrói a ponte sobre a qual ele mesmo precisará passar para chegar ao céu. (George Herbert) ILUSTRAÇÃO: O autor aos Hebreus alerta que a amargura contamina de forma sutil, estratégica, astuta e sintomática: “... nem haja alguma raiz de amargura que brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados.” (Hb 12:15) Dizem os botânicos que muitas espécies de árvores aprofundam as raízes em tal dimensão que sua profundidade iguala-se à altura da planta. Isto pode ser aplicado integralmente à vida daquele que abrigou ressentimentos nos porões da alma.
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