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Sucesso da 1ª Academia Brasileira de Segurança de Voo Aeroagrícola
Alto nível, bom aproveitamento a grande participação. Mesmo com os encontros sendo via web. Esse foi o saldo no fechamento dos trabalhos da primeira turma da Academia Brasileira de Segurança de Voo Aeroagrícola, no dia 22 de maio. Em cinco dias de palestras, foram 16 horas de discussões e rodadas para esclarecimentos de dúvidas. “A turma Clóvis Candiota (homenagem ao patrono da aviação agrícola) abrangeu 127 participantes, de 11 Estados”, destacou o coordenador da iniciativa, Júnior Oliveira.
O executivo também ressaltou a grande interação que houve entre os participantes, apesar do ambiente em uma sala virtual. “Vários nos enviaram fotos mostrando estarem em casa ou no ambiente de trabalho, alguns com colaboradores e colegas assistindo juntos”.
O presidente do Sindag, Thiago Magalhães Silva, destacou o ineditismo de um curso desse tipo ocorrer, no setor aeroagrícola, totalmente via web e com tanta participação. “Todos passam a fazer parte da história da aviação agrícola brasileira” ressaltou. “Ficamos surpresos pelas inscrições dessa primeira turma ter fechado tão rápido. Também já aumentamos (em duas horas) a carga horária para a segunda turma, que tem já tinha cerca de 50 pessoas na lisa de espera”, comemorou Magalhães. A segunda edição da Academia ocorreu em 22 de junho e devem ser uma constante a partir de agora no País. “Ela veio para ficar”, completou o presidente.
Outra novidade que está sendo avaliada pelo Sindag e a realização um segundo módulo, elevando o nível dos temas. “É algo que ainda vamos estudar, mas foi um pedido de quase 100% dos participantes até agora”.
OFICIAIS
Conforme o chefe do Cenipa, brigadeiro do ar Adolfo Aleixo da Silva Júnior, o curso “foi de altíssimo nível.” O comandante parabenizou Sindag pela iniciativa, assim como os 14 instrutores da Academia. “Atividades como essa são muito importantes para a prevenção de acidentes e serão sempre incentivadas e apoiadas pelo Cenipa”, destacou.
Empolgação compartilhada também pelo chefe do Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa V), tenente-coronel aviador Carlos Henrique Baldin. “Não tem como não estar feliz com o retorno positivo. Mesmo com o distanciamento social (pela pandemia da covid-19), soube-se aproveitar a oportunidade a fazer, de um limão, uma limonada”, resumiu. “Não teríamos o alcance que tivemos com esse evento, dessa forma, se o tivéssemos feito da maneira tradicional (com encontros presenciais).