AURORA AVIAÇÃO AGRÍCOLA
UNIÃO DE EXPERIÊNCIAS
UNIÃO DE EXPERIÊNCIAS
Um Air Tractor pode elevar você a um nível de produtividade mais alto. Piloto e avião voando como um só. Faça mais. Termine descansado. A Air Tractor oferece a liberdade para você fazer o seu melhor trabalho.
Com 36 anos de experiência, aperfeiçoamos a arte da navegação em aplicações aéreas. Mas isso não significa que não vamos continuar a inovar e melhorar. O novo Ag-Nav Platinum Lite pega nossa tecnologia líder do setor e a combina com nosso hardware mais econômico, o Guia 153. Junto com nossa barra de luzes transparente, OLED e controle de fluxo, você obtém o sistema de navegação mais avançado do mercado, ao melhor custo. A barra de luz OLED Ag-Nav exibe todas as informações de nossas barras de luz clássicas, além de novas informações adicionais, como taxa de fluxo, rumo, medidores de spray, nível do tanque e muito mais.
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Ernesto Franzen | franzen@agairupdate.com
Com a chegada de dezembro, acredito que todos os pilotos agrícolas do Brasil estejam em plena safra, com a possível exceção de alguém que só opere nos estados do extremo norte do país, onde as estações do ano são invertidas.
No outro extremo, no Rio Grande do Sul, quem voa no arroz está próximo da fase mais movimentada da safra.
Esta movimentação toda traz o benefício do ganho que todos precisam. Mas por outro lado, infelizmente parece que a cada vez que vou dar uma conferida nas notícias ou nas redes sociais, vejo a notícia de mais um acidente envolvendo um avião agrícola.
Em Jackson, Mississippi, EUA, fica o National Agricultural Aviation Museum, um dos raros museus de aviação agrícola que tenho notícia, o qual celebra os avanços tecnológicos e as conquistas da nossa aviação com aeronaves agrícolas antigas e outros artefatos em exposição. Ele faz parte de um museu maior, o Mississippi Agriculture and Forestry Museum (Museu de Agricultura e Reflorestamento do Mississippi), que preserva o patrimônio cultural agrícola americano do final do Século XIX e início do Século XX, com construções e artefatos de época em uma área de 15 hectares.
Agora, seguindo uma iniciativa de Glenn Holloway, Matt Wollard e do nosso publisher, Graham Lavender, a entrada para o National Agricultural Aviation Museum será através do “Last Pass
Memorial Walk”. Este acesso, já em construção, será um caminho com luzes de táxi delineando as laterais do seu piso de lajotas levando ao museu. Ele recebeu o nome de “Last Past Memorial Walk” (“Caminho Memorial da Última Passada”) em homenagem aos pilotos agrícolas que nos deixaram realizando seu último voo a serviço de nossa atividade, com seus nomes inscritos nas lajotas. Uma homenagem muito comovente, sem dúvida. Mas tenho certeza de que nenhum de nós gostaria de ter nosso nome nela!
Assim, se você está tão ocupado que nem consegue ler toda esta edição de uma vez só, sugiro que comece sua leitura pelo artigo de Ted Delanghe, “O Efeito Dominó”. Estar ciente de suas próprias condições físicas e mentais para voar é talvez a mais efetiva medida de segurança que você poderá tomar como piloto.
Ainda no quesito segurança, se você voa um avião com motor Lycoming, não deixe de prestar atenção na Diretriz de Aeronavegabilidade emitida pela FAA. Ela tem potencial para afetar muitos Ipanemas, Pawnees e até alguns Cessnas que tiveram seus motores Continental trocados por Lycomings. Como toda máquina, estes motores dependem de sua correta manutenção para seguir funcionando de forma confiável.
Como em toda edição, buscamos selecionar para esta o conteúdo mais interessante e relevante na aviação agrícola nacional e internacional para você, caro leitor. Esperamos ter acertado. Se você discorda, tem alguma sugestão ou mesmo reclamação, não hesite em me escrever, para franzen@agairupdate.com. Será um prazer ter o seu retorno.
Boa Leitura!
O gaúcho do Alegrete Iran Brandolt da Silva jamais imaginaria o quanto a sua vida iria mudar quando conseguiu um emprego para voar um Ipanema na Itaquerê Aero Agrícola, em Deciolândia, uma pequena cidade do Mato Grosso, em sua segunda safra. Iran tinha voado antes uma safra de arroz no Alegrete, depois de fazer seu CAVAG na Aero Agrícola Santos Dumont, em 1999. Na Deciolândia, ele viria a conhecer Keila Brunetta, cuja família operava a Itaquerê Aero Agrícola, e após o final daquela safra eles se casaram.
Após se casarem, Iran voltou para o Alegrete com sua esposa, onde voou duas safras de arroz. Mas eles sabiam que o futuro da agricultura brasileira - e deles - estava no centro-oeste do Brasil. Assim, eles voltaram para o Mato Grosso, onde Iran voou para uma empresa em Primavera do Leste, Porto Alegre do Norte e Sinop até 2006, quando passou a voar um Air Tractor AT-402 para uma fazenda em Diamantino.
Além de voar para a fazenda, a entressafra de 2008 Iran fez um curso de combate a incêndios com Astor Schlindwein em Botucatu, e após isso voou em contratos para combate à incêndios até 2012.
Em 2010, a sra. Terezinha Brunetta, a mãe de Keila, decidiu fechar as portas da Itaquerê Aero Agrícola e sua base em Deciolândia, completa com hangar e pista privada, ficou ociosa. Com isso, em 2013, Iran e Keila decidiram que era hora dele parar de voar para a fazenda e juntarem suas experiências - a dela, administrando uma empresa com sua família e a dele, como piloto agrícola - e fundaram a Aurora Aviação Agrícola em 2013.
Eles compraram um Ipanema 202 usado da Rambo Aviação Agrícola e começaram a operar da mesma base onde se
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ACIMA: O hangar da Aurora Aviação Agrícola estava um pouco vazio durante nossa visita, com dois dos Air Tractors, um AT-502 e um AT-402B fora em operação.
À DIREITA: As hélices com pás pintadas de branco são uma marca registrada dos aviões da Aurora. Observe a solução simples, barata e efetiva para proteger a barra de luzes Ag-Nav dos elementos - uma bacia plástica fixada com cordas elásticas.
conheceram, quando Iran voou sua segunda safra. Com seu conhecimento da região e de seus produtores, a Aurora Aviação Agrícola teve um rápido crescimento, e já em 2015 eles adicionaram um Air Tractor AT-502 usado à frota da empresa. Iran atuava como coordenador e piloto do AT-502, e Keila tomava conta das tarefas administrativas e financeiras. Em 2018, em parceria com um produtor local, eles compraram um Air Tractor AT-402B novo da AgSur Aviones, e em 2019 acrescentaram outro Ipanema 202 usado à sua frota. Finalmente, em 2023 eles compraram mais um Air Tractor, um AT-402B usado, também adquirido da AgSur Aviones.
Neste meio tempo, Iran e Keila também fizeram grandes melhoramentos nas instalações da base de Deciolândia. Eles construíram um segundo hangar, um novo escritório e um novo refeitório, e em 2020 durante a pandemia de Covid-19, asfaltaram 900 metros da pista de 1.300 metros original.
Os aviões da Aurora tratam principalmente soja (40%), algodão (25%) e milho (20%), com algumas aplicações em pastagens (10%) e eucalipto (5%). A maior parte das aplicações são feitas em volumes inferiores a 15 litros por hectare, com o uso de atomizadores rotativos Micronair AU-5000. Muitas das aplicações em líquidos são feitas em ultra baixo volume, geralmente a 1 lt/ha, 2 lts/ha ou 5 lts/ ha. Quando solicitado pelo cliente, vazões mais elevadas são pulverizadas com bicos Transland CP11TT. A Aurora Aviação Agrícola ocasionalmente realiza algumas aplicações incomuns, como inseticidas em pastagens com árvores de espécies protegidas; estas são realizadas a 40 litros por hectare, dado
que o avião frequentemente tem de voar acima da copa das árvores. Todos os aviões da Aurora têm unidades GPS da Ag-Nav com fluxômetros e equipamento agrícola Zanoni, com exceção de um que tem equipamento Travicar.
Entre 10% e 12% das aplicações da Aurora Aviação Agrícola são de sólidos - semeaduras de cobertura e fertilizações com boro ou ureia - realizadas com Swathmasters da STOL. Uma vez, Iran foi solicitado a aplicar 380 kg de ureia por hectare no milho; ele precisou fazer três passagens por faixa para atingir este volume!
Para estas aplicações de sólidos, um dos caminhões de apoio da Aurora é dotado de Munck para agilizar o carregamento. A Aurora Aviação Agrícola costumava usar caminhonetes para apoiar os Ipanemas e caminhões para os Air Tractors, mas visando uma maior flexibilidade, eles estão padronizando a frota de apoio com caminhões.
A Aurora Aviação Agrícola opera virtualmente o ano todo, dado que após a safra usual do Mato Grosso, de outubro a maio, um de seus Air Tractors é transladado para o estado de Roraima, onde as estações são invertidas por ele estar
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A base da Aurora Aviação Agrícola com sua pista de 1300 metros, dos quais 900 metros são asfaltados. Repare nas lavouras de algodão no topo da foto, prontas para colheita.
situado no hemisfério norte. Lá ele opera em uma grande fazenda com três pistas agrícolas até setembro, quando retorna para o Mato Grosso. No Mato Grosso, a Aurora Aviação Agrícola voa majoritariamente para clientes na região de Deciolândia. Alguns clientes são tão próximos que é possível avistar suas pistas logo após decolar da base da Aurora.
Apesar de sua extensa experiência de voo, hoje Iran voa muito pouco, geralmente áreas pequenas em um dos Ipanemas quando não há outro piloto da empresa disponível. Ele prefere se focar em coordenar e administrar a empresa junto com Keila. O casal trabalha muito unido, dividindo todas as decisões da empresa, que eles descrevem como sendo “uma empresa pequena, familiar, querendo ganhar espaço no mercado privilegiando a qualidade, pontualidade e eficiência”. A Aurora Aviação Agrícola tem uma base de clientes fiéis, muitos deles anteriormente clientes da Itaquerê Aero Agrícola. Como Keila diz, “nós buscamos entrar na porteira do cliente como parceiros”, considerando ser este o motivo da empresa estar há tantos anos no mesmo local.
À DIREITA: Parte do time da Aurora Aviação Agrícola se reúne para nossa câmera. No centro, Iran Brandolt de camisa branca e Keila Brunetta de camisa azul.
ACIMA: Os Swathmasters da STOL são usados para todas as aplicações de sólidos. A maioria das aplicações de líquidos são feitas em baixos e ultra baixos volumes com os Micronairs AU-5000, enquanto que bicos Transland CP11TT são usados em aplicações de maiores volumes.
À DIREITA: A área de carregamento na base da Aurora Aviação Agrícola tem todo o equipamento de descontaminação exigido.
Iran e Keila planejam juntos o futuro da Aurora Aviação Agrícola. Eles recentemente visitaram a fábrica da Air Tractor em Olney, Texas, para ver o que a Air Tractor está preparando para oferecer a seus clientes futuramente. Eles não descartam adotar drones para complementar sua frota de aviões agrícolas em pequenos serviços. Iran diz que a parte mais difícil em fazer a empresa crescer é o fator humano - encontrar bons profissionais para contratar. Ele lidera por exemplo, participando de cursos de segurança de voo e qualidade de aplicação para inspirar os pilotos da Aurora a fazê-lo.
Com referência aos desafios hoje enfrentados pela aviação agrícola, Iran Brandolt diz que “quem tiver equipamento adequado à necessidade do agricultor, conhecimento e qualidade vai permanecer nesse setor”. Ele e Keila Brunetta são otimistas quanto ao futuro da Aurora Aviação Agrícola. Eles tem motivo para isso, vendo o que realizaram em apenas 11 anos, começando com um Ipanema e chegando à atual frota de três Air Tractors e dois Ipanemas.
Claudio Junior Oliveira | PhD em Administração, Economista, Especialista em Gestão
Com base nos principais indicadores econômicos do país, o Brasil vem apresentando resultados um tanto quanto preocupantes, ao mesmo tempo em que também aponta avanço em outros.
Os indicadores de grande relevância para se ter uma visão geral de como anda a economia do Brasil, são: inflação, taxa de juros, Produto Interno Bruto (PIB), Dívida Líquida do Setor Público (DLSP), câmbio e taxa de desocupação.
Alguns desses índices se comportam de forma contrária quando determinada variação ocorre um seus resultados, como exemplo a inflação, visto que está atualmente em 4,76% nos últimos 12 meses, acima do limite de tolerância estabelecido pelo Banco Central do Brasil (Bacen), provocando com isto medidas de políticas monetárias contracionistas, estratégia adotada pelos órgãos responsáveis para retirar moeda de circulação, obrigando os preços a recuarem, ao mesmo tempo em que um novo patamar se estabelece para a taxa base de juros da economia.
Além da inflação acima da meta, outro agente econômico que incitou a elevação dos juros recentemente no Brasil, seria o Despesa líquida do Setor Público (DLSP), pois conforme o Bacen, no mês de setembro seu valor chegou a atingir 62,4% do PIB (R$ 7,1 trilhões). Com esse aumento incessante da DLSP, o governo toma medidas fiscais aumentando impostos e com isto elevando os custos de muitos produtos ofertados no comércio, levando ao crescimento do nível geral de preços, obrigando o Bacen
elevar seus juros como medida preventiva para que a inflação não volte alcançar patamares aquém do esperado.
Esses resultados corroboraram para uma valorização cambial exorbitante, acusando uma variação de 6% na cotação média do dólar, de setembro a outubro, apontando um valor médio pratica no mês de R$ 5,7773 e encerrando o dia hoje, dia 21 de novembro, no valor de R$ 5,82. Mesmo com os juros elevados, o que acaba atraindo investidores devido a rentabilidades maiores, o real vem perdendo força, pois o governo tem recebido desconfiança do mercado em honrar com suas dívidas, provocando com isso uma “mancha” em sua reputação, fiscal, comercial e de gestão.
Diante de todos esses acontecimentos, o país segue em queda na taxa de desocupação, conforme os últimos dados lançados no 2ª trimestre de 2024, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no qual registrou uma variação de 6,9%, uma queda de 1% quando comparada ao 1ª trimestre deste ano. Acompanhado disto, está o crescimento do PIB, que desde o 1ª trimestre de 2023 até o último o 2ª trimestre deste ano, tem apresentando uma linha ascendente, de acordo com o gráfico do IBGE.
É de saber que o governo atual tem dificuldade no controle favorável em seus gastos ultimamente, levando em consideração que investimento é a base para gerar crescimento econômico, emprego e contribuindo para o aquecimento econômico de um país, entretanto a não “expertise” da utilização destes métodos, quando não levado em consideração outros indicadores, podem acarretar desequilíbrio em vários setores da economia, podendo acarretar em um determinado “loop”, erros já cometidos anteriormente em governos passados.
APRESENTAÇÃO:
Live transmitida pelo YouTube marcou a largada para o evento do ano que vem, apresentando as melhorias na estrutura e prestigiando os primeiros patrocinadores confirmados.
Menos de 24 horas após o lançamento das reservas de estandes para 2025, o Congresso da Aviação Agrícola do Brasil (Congresso AvAg) fechou o dia 1º de novembro com 70% dos espaços já reservados. O que dá uma ideia do
alto nível das expectativas quanto ao evento – que será de 19 a 21 de agosto, novamente no Aeroporto Executivo de Santo Antônio do Leverger, no Mato Grosso. A largada oficial para os preparativos ocorreu através de uma live no canal do Sindag no YouTube (verifique o código QR na próxima página).
Isso na noite de 31 de outubro, quando foram divulgados também os 11 primeiros patrocinadores do Congresso e apresentados em primeira mão o mapa dos estandes e o restante da estrutura programada para o ano que vem.
Inclusive com as melhorias em relação ao Congresso de 2024 – parte delas sugeridas pelos próprios expositores e visitantes do evento.
A transmissão contou com a participação das coordenadoras operacional do evento, Janete Lima, e administrativa do Sindag, Marília Schüller, que se encarregaram dos anúncios. Com mediação da estrategista de Mídias Sociais do Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag), Joana Fontana. Elas destacaram que, antes mesmo da largada para as reservas, mais de 150 marcas já haviam manifestado interesse na programação do ano que vem. Isso em um espaço de mais de 3,2 mil metros quadrados que ainda pode ser aumentado para a mostra de equipamentos, tecnologias e serviços.
“Tivemos mudanças no local de credenciamento e na entrada para o evento. Além disso, teremos no ano que vem (logo na entrada) um ponto de apoio para expositores (com a presença de um representante da montadora dos estandes de pessoal para esclarecer dúvidas e encaminhar demandas)”, explicou Janete. “Também haverá distribuição de água em diversos pontos da feira.”
Já Marília adiantou que para, ao invés de três auditórios (como foi em 2024), “teremos um auditório central, mas com capacidade para receber até quatro eventos simultaneamente (com palestras silenciosas).” E arrematou: “além disso, toda a área externa da mostra
(estandes fora dos hangares) ganhará uma cobertura (protegendo contra o sol)”.
As coordenadoras também apresentaram mudanças na praça de alimentação do Congresso – lembrando que no ano que vem o aeroporto terá também a opção de um novo restaurante próprio. E adiantando ainda a possibilidade de aumentar a área de 3,2 mil metros quadrados da mostra , caso a busca por estandes fique acima das expectativas. De qualquer maneira, já de olho em superar os números recordistas de 2024: público de 4.851 visitantes e mais de R$ 250 milhões em negócios. Com 224 marcas presentes na mostra empresas.
Enquanto isso, os interessados em garantir seu espaço no evento podem entrar em contato pelos fones (45) 99906-4117 (Janete) ou (61) 99869-8988 (Marília). Ou ainda pelo formulário de contato no site do Congresso AvAg, no endereço congressoavag.org.br.
Ag Aviation Expo deste ano foi no Texas, com mais de 40 pessoas na delegação brasileira e expectativas em alta para o Congresso AvAg 2025 no Brasil.
O Brasil fez bonito na Ag Aviation Expo 2024, levando para o congresso da Associação Nacional de Aviação Agrícola dos EUA (NAAA, na sigla em inglês) sua maior delegação até então no evento. O grupo teve mais de 40 pessoas, entre lideranças do Sindag, representantes de empresas associadas e parceiros, além de pessoal do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil (Mapa). A programação foi de 18 a 21 de novembro, no Centro de Convenções de Forth Worth, no Estado do Texas. Com direito também a pesquisa brasileira entre as palestras do evento e (como já ocorre há várias edições) fornecedores de tecnologias auriverdes entre os expositores da feira paralela aos debates e palestras.
O que rendeu também um discurso emocionado da presidente do Sindag, Hoana Almeida Santos, no encontro de confraternização do grupo no estande do Sindag. Foi no segundo dia do evento, quando ela reforçou a relevância da crescente participação brasileira no encontro norte-americano. “É importante entendermos o mercado internacional para levarmos ao Brasil o que há de melhor para o setor. Além de nos orgulharmos pelas empresas brasileiras que estão expondo aqui”, destacou abrindo em seguida a entrega de homenagens a associados e parceiros.
A empolgação da dirigente do Sindag veio do misto entre duas percepções: Uma delas, a própria satisfação pela missão brasileira no Texas – em um evento considerado um sucesso pela entidade coirmã estadunidense. Por outro lado, o fato dela e do diretor operacional do Sindag, Cláudio Júnior Oliveira (que também coordenou a comitiva),
terem captado nos EUA expectativas agora mais elevadas para o Congresso da Aviação Agrícola do Brasil (Congresso AvAg) 2025.
“Pelo que ouvimos dos expositores brasileiros que estiveram em outras edições (do evento da NAAA), todos sentiram agora uma participação muito maior de público nos Estados Unidos”, destacou Hoana Almeida. Ao mesmo tempo, a dirigente pontuou o feedback positivo de expositores norteamericanos “que estiveram em nosso congresso no ano passado e estão ansiosos pela edição 2025”.
Lembrando que o Congresso AvAg do ano que vem será de 19 a 21 de agosto. No mesmo local da edição 2024: o Aeroporto Executivo de Santo Antônio de Leverger, a cerca de 30 quilômetros de Cuiabá. E já com convite oficialmente entregue à NAAA, em uma reunião no
LIDERANÇAS: Na conversa entre Moore, Hoana, Newcomb e Oliveira a pauta abrangeu ações e políticas para o setor e o convite para o evento do Sindag.
terceiro dia de programação da AgAviation Expo. Nesse encontro, a presidente Hoana e o diretor Júnior Oliveira conversaram com o presidente da NAAA, Ray Newcomb, e seu diretor-executivo, Andrew Moore. Abordando também a troca de experiências entre as entidades coirmãs sobre ações de defesa e valorização do setor, além de projetos de melhoria contínua.
A programação em Fort Worth foi até a quarta-feira, 20 de novembro. Mas a movimentação do encontro aeroagrícola norte-americano se estendeu até a quinta, dia 21, com uma visita à fábrica da Air Tractor, na cidade de Olney. Onde os participantes da AgAviation Expo fizeram uma viagem de 160 quilômetros em ônibus oferecidos pela fabricante de aviões agrícolas – que também promoveu um almoço de confraternização em suas instalações.
Foram avaliados dados de mais de 400 aplicações feitas em testes de faixa de deposição em 14 Estados e foco agora é ir a campo para ampliar e aprimorar a pesquisa.
Pesquisadores ligados ao Núcleo de Estudo em Atividades Aeroagrícolas (Neaagri) da Universidade de Brasília (UnB) divulgaram em novembro os resultados do estudo Deriva e Faixa de Segurança na Pulverização Aeroagrícola. A pesquisa foi realizada com apoio do Sindag e apresentada no dia 20, em uma live no canal da entidade aeroagrícola no YouTube. Ela se baseou na análise de 400 conjuntos de dados de testes de deposição feitos em 14 Estados entre 2018 e 2023. Ensaios esses realizados por empresas especializadas que fazem auditorias técnicas para as aplicações – contratadas por produtores rurais e por empresas de aviação agrícola para garantir precisão do trabalho em campo.
Confira nos QR Codes os links para o relatório da pesquisa e para o vídeo da apresentação do trabalho.
O trabalho, até aqui, já atestou a segurança da aviação agrícola, com uma média de deriva dentro dos 20 metros. Com apenas um caso em que chegou ao máximo de 45 metros verificado no estudo. Valores muito abaixo das faixas de segurança previstas pela lei brasileira para a aviação, que são de 250 e 500 metros de moradias, animais e áreas ambientalmente sensíveis. E comprovando que o fenômeno pode ser controlado.
O foco agora é partir para um segundo estudo, com pesquisadores da UnB e de universidades parceiras do Neaagri acompanhando diretamente aplicações em lavouras ou treinando equipes para coletar esses dados em diversos Estados. Com apoio do Sindag e de suas associadas.
Neste caso não só para refinar a primeira pesquisa, feita em cima de testes que utilizaram água (considerada
um excelente marcador geral) e com um modelo matemático próprio. Mas agora apostando em análises com diversos produtos em aplicações reais. Contando não só com modelagem matemática baseada em diversos parâmetros, mas também com o suporte de redes neurais de computação.
No final das contas, dando ao setor a capacidade de prever com exatidão o alcance do risco de deriva com cada conjunto de variáveis – condições atmosféricas, tipo de produto e adjuvantes, parâmetros de voo e outras.
O lançamento dos resultados da pesquisa teve a participação do diretor-executivo do Sindag, Gabriel Colle, e da coordenadora do Neaagri), Maísa Santos Joaquim – vice-diretora da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV) da UnB e doutora em Ciências Florestais, além do professor Álvaro Nogueira de Souza – doutor em Engenharia Florestal e coordenador da pesquisa. Junto com o resto da equipe do estudo: a engenheira agrônoma Beatriz Alves Fernandes da Cruz – mestranda em Agronomia na casa, e os alunos de Agronomia Bárbara Martins Passos, Daniel Alves da Guarda e Isa Maria Mendonça Miranda.
Colle fez a abertura, abordando rapidamente os mais de cem anos da aviação agrícola no mundo e seus 77 anos de história no Brasil – incluindo sua legislação a partir dos anos 1960 e seu desenvolvimento tecnológico principalmente a partir da década de 90. Ele também destacou o trabalho do setor em prol da sustentabilidade e transparência e melhoria contínua do setor, destacando aí a importância da pesquisa e divulgação científica.
Já Maísa reforçou a robustez da base de dados utilizada para a pesquisa sobre pulverizações aéreas. Ela destacou também a seriedade dos pesquisadores da casa, “muito engajados e competentes”. Lembrando que a UnB está entre as cinco melhores universidades da América Latina e Caribe e entre as 4% no todo da lista das melhores entre as
mais de 7 mil instituições do planeta. “A mais sustentável do País, segundo a Folha de São Paulo”, completou Maisa.
A coordenadora do Neaagri e o diretor Colle lembraram também os compromissos tanto da universidade quanto o da entidade aeroagrícola com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 ONU.
Já o professor Álvaro Nogueira esmiuçou a pesquisa e destacou a densidade do estudo. Reforçando também a importância da continuidade dos trabalhos e do apoio do setor aeroagrícola para as pesquisas de campo. Ele apresentou como foi cada etapa do trabalho, desde a definição dos parâmetros matemáticos aplicados sobre os dados informados – para se avaliar a deriva. Até a validação do modelo, que foi reforçada pela quantidade de dados disponíveis.
Logo após a apresentação, os pesquisadores ainda esclareceram diversas dúvidas dos internautas, com a mediação de Colle.
Aponte o celular para o código e confira o vídeo de apresentação da pesquisa. Em uma edição digital, clique aqui: https://www.youtube.com/ live/2VH3pKtUgys?si=GCLBMO09nH83pxCV
Aponte a câmera para acessar a íntegra da pesquisa. Em uma edição digital, clique aqui: https://sindag.org.br/wp-content/uploads/2024/11/ Estudo-Neaagri.pdf
Seminários, networking, visita a fabricantes foram a tônica dos quatro dias da feira de negócios promovida pela NAAA.
Atentos aos movimentos globais envolvendo a aviação agrícola, os diretores da Mossmann Assessoria e Consultoria Aeroagrícola, Cléria Regina Mossmann e Agadir Jhonatan Mossmann, visitaram a Ag Aviation Expo, nos Estados Unidos, acompanhando a comitiva do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag). “Foram cinco dias de imersão no mundo da tecnologia de aplicação aérea, com temas destacando a segurança nas operações, networking e encontro com fabricantes”, pontua o engenheiro agrônomo Agadir Jhonatan Mossmann.
A diretora administrativa da assessoria e consultoria, Cléria Mossmann, destacou a semana intensa de aprendizado e troca de experiências. “Fomos em busca de aperfeiçoamento, conversar com os desenvolvedores de tecnologia, entender os desafios vividos pelos operadores no país que detém a maior frota aeroagrícola do mundo”, expõe a especialista em Gestão de Documentação.
A feira de negócios promovida pela Associação Nacional de Aviação Agrícola dos Estados Unidos (NAAA, na sigla em inglês)
ocorreu de 18 a 21 de novembro, em Fort Worth, no Estado do Texas. Além de visitas a estandes e presenças em seminários e palestras, Cléria e Agadir J. Mossmann participaram da visita a Air Tractor em Olney, no Texas, bancada pela própria fabricante. A empresa de aeronaves fica a 160 quilômetros a sudoeste de onde ocorreu a Ag Aviation Expo.
Mossmann participa do CMCTI de Dourados
Mesmo com os preparativos para visitar a Ag Aviation Expo, nos Estados Unidos, os diretores da Mossmann mantiveram seu olhar atento às necessidades do município onde estabeleceram seu negócio. A diretora da assessoria e consultoria, Cléria Regina Mossmann, passou a integrar o Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação (CMCTI) de Dourados, para o biênio 2024/2026. Ela assume como suplente de Carlos Eusébio Roberto de Queiros Mattoso (Arrenda Fácil), na categoria “Representantes de entidades do setor produtivo com sede em Dourados”.
A posse dos novos conselheiros do CMCTI ocorreu no dia 11 de novembro, e inclui também “Representantes do ecossistema de inovação de Dourados” – Jane Corrêa Alves Mendonça (UFGD), como titular; e Ellen Daiane Biavatti de Oliveira Algeri (Hospital Universitário), como suplente. O Conselho, com caráter consultivo e deliberativo, tem o propósito de fomentar a cultura da inovação no município.
UK:
conforme relato de Lucas Zanoni e Ann Hatfield-Grahek
Dê uma olhada no mapa-múndi.
Plantações - e empresas de aviação agrícola para tratar delas - estão já estão bem estabelecidas em praticamente todos os lugares do mundo, exceto na África.
A África é o continente com maior potencial de crescimento agrícola hoje, dado que ainda tem muitas terras aráveis que ainda não estão sendo cultivadas. Isso é uma excelente notícia quando também consideramos que a África é o continente com o maior crescimento populacional do mundo; fica claro que um boom agrícola está prestes a acontecer lá.
Esta é uma das razões pelas quais as a Zanoni e a Turbine Conversions recentemente visitaram a África do Sul
Mais ou menos na mesma época em que Lucas Zanoni planejava sua viagem à África, Ann Hatfield-Grahek, da Turbine Conversions (TCL), foi convidada por Elsabe Carstens da Ag Aviation Africa, o revendedor africano da Air Tractor, para um evento especial que eles estavam planejando para setembro de 2024, uma participação na maior exposição aeroespacial e de defesa da África. Por ter uma parceria com a Zanoni, Ann pediu para viajar com sua equipe, tendo sido bem-vinda.
Lucas Zanoni chegou na Cidade do Cabo primeiro, um dia ele conduziu uma apresentação para 15 empresários de aviação
agrícola locais, organizada pela empresa de manutenção aeronáutica Dellair Aviation Services.
O envolvimento da Zanoni com a aviação agrícola da África na verdade começou há quase 20 anos atrás, quando um operador sul-africano foi ao estande da Zanoni em um Congresso do Sindag e mostrou interesse em sua linha de produtos em aço inox. Como a África ainda tem muita deficiência de infraestrutura, é comum que operadores se encontrem a 700 km da oficina de manutenção mais próxima, e a 2.100 km de um fornecedor de peças. Por
isso, o equipamento usado por eles deve ser robusto o suficiente para ser usado durante toda uma safra, com mínima ou nenhuma manutenção. Essa foi a primeira venda internacional da Zanoni. Depois disso, Mitch Spall, da Natal Aerial Spray, baseada na província de KwaZulu-Natal, comprou uma comporta de combate a incêndio da Zanoni e contratou Danie Vermeulen, que hoje opera a Dellair Aviation Services com sua esposa Lizelle Vermeulen, para instalá-la.
Hoje, a Dellair Aviation Services é a representante da Zanoni na África do Sul. Eles têm cinco filiais espalhadas pela África do Sul, cada uma delas especializada em um serviço de manutenção aeronáutica diferente, desde a revisão geral de motores até a manutenção de aeronaves King Air. Sua oficina em Parys, na província de Free State, é dedicada à aeronaves agrícolas. A equipe de manutenção da Dellair presta serviços para mais de 30 aviões da Air Tractor e da Thrush. Durante a visita, o pessoal da Dellair estava trabalhando em um Air Tractor que tinha realizado um “pouso inesperado”felizmente o piloto não tinha se ferido e o único dano no avião tinha sido na hélice. Danie suspeita que contaminação do combustível foi a causa, e enfatizou a importância do Sistema De Abastecimento de Ponto Único da TCL. Ele estima que o sistema se pague em um ano, pela redução do furto de combustível e pela proteção do avião contra a contaminação de combustível. A Dellair agora é revendedora e centro de instalação autorizado da TCL.
Em 11 de setembro, o time da Zanoni e Ann visitaram Steve Viviers, da Castello Farming de Potchefstroom, província
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de North West, um operador de Air Tractor com um AT-802 de cabine dupla, e o revendedor Ag-Nav na África do Sul. A visita foi curta mas valiosa. Eles aprenderam muito com Steve sobre sua empresa rural, uma fazenda que recebeu vários prêmios por suas técnicas agrícolas inovadoras.
No dia seguinte, a equipe Zanoni-TCL viajou para Bethlehem (Belém), na província de Free State, para visitar a Orsmond Aviation, um centro de serviços certificado da Thrush. Eles ficaram impressionados com a empresa e os serviços de alta qualidade que eles oferecem. A Orsmond Aviation também opera um grande serviço de aplicação aérea, o qual atende a clientes em toda a África do Sul.
Em 17 de setembro, a equipe viajou para Tzaneen, na província de Limpopo, para visitar a Sandriver Crop Protection, a segunda maior empresa de aviação agrícola
da África do Sul e o maior cliente da Zanoni lá. De propriedade de Billie Erasmus, a Sandriver Crop Protection opera tanto Air Tractors como helicópteros em vários países da África, e também tem uma empresa de aviação Agrícola no estado de Indiana, Estados Unidos.
Após Tzaneen, eles seguiram para Pretória, para participar da exibição da Africa Aerospace and Defense, o principal objetivo de sua visita à África do Sul. A Ag Aviation Africa, liderada por Graham Wells e sua equipe, teve uma destacada presença no evento, com um chalé para recepção de convidados e um Air Tractor AT-502XP em exposição, junto a tanques, drones e outros equipamentos de defesa. Representantes da fábrica da Air Tractor e da AG PilotX vieram dos EUA para participar. Este evento foi uma excelente oportunidade tanto para a Zanoni Equipamentos (que foi um dos patrocinadores do evento) como para a Turbine Conversion Ltd estabelecerem suas redes de contato com representantes de empresas de toda a África. Foi uma amostra impressionante do crescimento do setor aeronáutico na região.
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O pessoal da Zanoni e Ann Hatfield-Grahek se juntam ao time da Sandriver Crop Protection para uma
Evidentemente, a África do Sul é o país africano no qual a aviação agrícola está melhor estabelecida. O país tem um clima temperado e produz uma diversidade de produtos agrícolas, desde cítricos e lichia até abacates, grãos e soja.
Como nos EUA e no Brasil, o setor agrícola sul-africano enfrenta desafios ambientais similares, e é fascinante ver como o país está resolvendo esses problemas com soluções inovadoras.
Assim como no resto do mundo, a África do Sul tem visto um aumento na quantidade de fogos florestais. O governo local está seguindo o caminho de alguns países sul-americanos, contratando empresas aeroagrícolas para fazer o combate aéreo ao fogo, ao invés de estimular a criação de empresas dedicadas de combate ao fogo ou de desenvolver agências governamentais para isso. Além disso, muitos produtores rurais que operam seus próprios aviões agrícolas os equipam com comportas para combate ao fogo, para atacar incêndios em suas próprias terras.
O chalé de recepção do AG Aviation Group na Africa Aerospace & Defence Expo, Base da Força Aérea de Waterkloof, próximo a Pretória, a capital da África do Sul.
Muitos dos países subsaarianos têm climas similares ao centro-oeste brasileiro, e estão tentando aprender com a experiência brasileira no desenvolvimento da agricultura tropical. Um grande crescimento agrícola é esperado naquela região para os próximos 15 a 20 anos, exatamente como aconteceu nas últimas duas ou três décadas no Brasil. Neste momento, muitos de seus produtores têm poucos meios disponíveis para aplicações aéreas, e precisam contratar empresas sul-africanas como a Sandriver Crop Protection para voar lá. Em outros casos, os governos locais estão comprando aviões agrícolas e fornecendo serviços de aplicação aérea para pequenos produtores que não têm como pagar por eles - ainda. À medida que começarem a introduzir modernas técnicas agrícolas em suas plantações, a prosperidade resultante pelas maiores colheitas irá lhes permitir criar sua própria aviação agrícola.
Como disse Ann Hatfield-Grahek, “O futuro da aviação agrícola na África é brilhante, e estamos animados para participar deste crescente mercado.”
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por Ted Delange
Recentemente, trabalhei com um operador aeroagrícola no processo de obtenção de seu Certificado de Operações da FAA, documento base de sua nova empresa de aviação agrícola. O projeto foi bastante envolvente do ponto de vista administrativo, incluindo a produção de um grande número de manuais e outros documentos para garantir a conformidade com os regulamentos aplicáveis. Me lembrou aquele velho ditado que diz que não se pode voar enquanto o peso da papelada não for igual ao peso do avião.
Durante a preparação do projeto, tivemos várias conversas e muitas trocas de mensagens de texto e e-mails. Estávamos na parte mais movimentada da safra quando recebi um e-mail urgente: “Não tenho tempo para me preocupar com burocracia agora! Mal dormi este mês e tive de pulverizar intermináveis 30 mil hectares!”
Respondi imediatamente com uma mensagem para que ele mantivesse o foco em voar com segurança e não se preocupasse com a papelada exigida neste momento. Assim que o trabalho aliviasse um pouco, haveria muito tempo para se trabalhar nestes detalhes.
Naquela noite, tive um sono decididamente agitado, pensando se eu deveria ou não ter sido mais incisivo em sugerir que ele tirasse uma folga. Ao amanhecer, saiu uma breve menção no noticiário local a respeito de um acidente de avião agrícola, na área em que a nova empresa estaria operando. Pensa em alguém preocupado e esperando o pior! Eu imediatamente contatei o escritório dele, e fiquei sabendo que felizmente tudo estava bem.
A safra da aviação agrícola pode ser muito agitada, realmente. Neste ano, as lavouras locais estavam particularmente boas, com bastante chuva para promover seu crescimento. Mas junto com a chuva e a umidade, veio uma necessidade urgente de aplicações de fungicidas. Dado que os dois anos anteriores não tinham sido bons para os produtores, pois tinham sido de seca, tenho certeza que o colega com quem eu estava trabalhando sofria uma enorme pressão para seguir voando, apesar das implicações para a segurança.
Parece uma situação familiar para você? Você se sente sendo forçado a fazer algo que sabe que tem um real potencial para virar estatística de acidente. É ainda pior para aquelas empresas pequenas ou de um avião apenas, onde o piloto também prepara as cargas, administra, cozinha e lava as embalagens de defensivo.
Longas horas na cabine. Pouco sono. Cansaço. Pressão para desempenhar. É o Efeito Dominó, aquele no qual você coloca pedras de dominó em pé, alinhadas umas com as outras. Se uma pedra cair, ela inicia uma reação em cadeia e todas as outras vão sendo derrubadas. No mundo real, o efeito cumulativo desses fatores pode resultar em um desastre, quando apenas um momento de desatenção, ocorrendo junto com reflexos menos que afiados, pode azedar as coisas em um piscar de olhos. Não é algo que você queira que aconteça a três metros do chão e a mais de 120 milhas por hora.
Muitos sabem dos efeitos da falta de sono e da fadiga, os quais afetam tanto o corpo como a mente. Os primeiros sinais de sono insuficiente são a sensação de exaustão e os bocejos em excesso. Embora uma xícara ou duas de café forte possam ajudar a aliviar alguns desses sintomas, você está com uma mão ruim em um jogo de cartas.
É a mesma coisa quando a fadiga faz você ficar irritável, mal-humorado e ansioso, e até mesmo pequenos problemas podem levar a “estouros” fora de proporção. Lembra de ter gritado com o técnico só porque ele esqueceu de limpar seu para-brisa?
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Seu cérebro e seu corpo precisam de descanso adequado para funcionar da melhor forma, assim isso deve ter a maior prioridade. Aqui estão algumas coisas que você pode fazer para ajudar a evitar a espiral descendente da falta de sono e do cansaço, de forma que você não acorde com os olhos vermelhos, olheiras e lapsos de memória, para não falar de uma pilha de alumínio retorcido ou coisa pior.
Certifique-se de que todos os integrantes da equipe estejam atentos aos demais. A pessoa que sofre de fadiga é geralmente a última a admitir, assim verifique se todo mundo está ciente dos sintomas iniciais da fadiga e da falta de sono. Esse é um ótimo assunto para se discutir em uma ou duas reuniões antes do início da safra.
Escolha para dormir um local com ar condicionado, escuro, quieto e longe do barulho e da movimentação da área de carregamento. E quando você finalmente chegar neste local onde pode ter um sono de qualidade, desligue a droga do celular!
Evite qualquer bebida alcoólica antes de se deitar no final do dia. Embora possa inicialmente fazer você se sentir sonolento, o álcool pode prejudicar seriamente seu sono, especialmente a fase de sono REM, a qual é importante para a memória.
Aqui vai um fato para você manter em mente: motoristas que dormem menos de cinco horas por dia têm um risco de se acidentar semelhante ao de alguém dirigindo sob o
efeito de álcool, e a Administração Nacional de Segurança de Tráfego dos EUA informa que dirigir com sono é a causa de milhares de acidentes e mortes todos os anos. É fácil interpolar esta triste informação para o mundo da aviação agrícola.
A segurança é uma responsabilidade compartilhada que deve envolver proprietários, gerência, pilotos e equipe de terra. Um programa de gerenciamento de segurança bem montado e implementado, que incorpore fatores regulatórios, operacionais e humanos, irá render enormes dividendos. Mais uma vez, este é um grande projeto para a entressafra.
Mesmo com o melhor planejamento, cedo ou tarde você irá se encontrar em uma situação onde se verá sem opções. O primeiro dominó da falta de sono balança, podendo derrubar outros - esquecer de baixar os flaps para decolar, pular um item do checklist devido a uma interrupção, ou deixar de fechar corretamente uma tampa de combustível. Após passar por isso, você deveria fazer uma avaliação honesta e objetiva do quão perto você esteve dos limites do envelope de segurança.
Cuidado com o dominó! É muito melhor errar para o lado da segurança e dar uma parada - talvez não fazendo o mesmo número de hectares - do que ter de explicar um acidente evitável. Ao final, lembre-se que a decisão de voar ou parar compete a você, e apenas a você. Tome essa decisão com o maior cuidado. Você sempre se sentirá feliz por ter feito a escolha certa.
Empresa que nasceu da experiência de um piloto focado em oferecer a solução completa em Air Tractor para atender todas as demandas dos proprietários de aeronaves e pilotos agrícolas.
O Congreso de Aviación Agrícola chega a Buenos Aires no Âmbito da 137° Expo Rural.
Sob o lema “O campo e a cidade unidos no ar”, a Federación Argentina de Cámaras Agroaéreas (FeArCA) e La Rural S.A. realizarão o 33° Congreso de Aviación Agrícola de Mercosur nos dias 21 e 22 de julho de 2025, no âmbito da 137° Expo Rural de Palermo.
A FeArCA, o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) do Brasil, a Asociación Nacional de Empresas Privadas Aeroagrícolas (ANEPA) do Uruguai e a ANDEFA da Bolívia, uniram esforços para destacar os benefícios dessas atividades-chave através do Congreso de Aviación Agrícola del Mercosur 2025. Durante os dois dias de duração do evento, os participantes poderão se aproximar e conhecer a importância que tem a aviação agrícola na região, através de palestras sobre tecnologia de aplicação, políticas públicas, inovação, etc. Além disso, nos estandes da área de exposição haverá uma vitrina que mostrará as últimas tecnologias e inovações do setor.
É importante destacar que, além da tradicional pulverização de lavouras, a aviação agrícola combate pragas que afetam tanto a produção agropecuária como a população urbana, tais como gafanhotos e mosquitos vetores de doenças. Além disso, desempenha um papel essencial na prevenção e controle de incêndios florestais e na semeadura aérea de cultivos de cobertura uma prática que ajuda a proteger e enriquecer o solo.
“Este congresso buscará ser um espaço de intercâmbio, onde se valorizem as aplicações práticas e os avanços tecnológicos da aviação agrícola, mostrando que essa atividade vai além do campo e tem um papel ativo na proteção do meio ambiente e em apresentar soluções sustentáveis a todos os desafios agroindustriais e urbanos “, explicou o Presidente da FeArCA, Walter Malfatto.
De sua parte, o Diretor Comercial de La Rural, Carlos Solanet, assinalou: “Para La Rural SA é um grande desafio levar adiante
este importante congresso internacional dentro do âmbito da Exposición Rural. Estamos convencidos que a exposição reúne toda a cadeia de valor do setor agroindustrial, e sem dúvida o que veremos neste congresso contribuirá para a melhora de nossa produção e o cuidado com o meio ambiente.”
Sobre FeArCA:
A Federación Argentina de Cámaras Agroaéreas é uma entidade sem fins lucrativos criada para desenvolver e difundir a aviação agrícola em todas as suas aplicações. É a representante da aviação agrícola da Argentina. Sua missão é trabalhar em conjunto com outras entidades governamentais e órgãos oficiais relacionados com a atividade do setor agropecuário, para formular e executar iniciativas que busquem a proteção, melhoramento e progresso da atividade aeroagrícola no país e no Mercosul. A FEARCA integra a Red de Buenas Prácticas Agropecuarias Nacional (Red BPA) e o Comitê de Aviação Agrícola do Mercosul.
Sobre La Rural:
Com mais de 136 anos de história, La Rural, Predio Ferial de Buenos Aires é o principal centro de exposições e eventos do país, e um dos principais da América Latina, com uma localização privilegiada no centro da cidade. Seus 45.000 m2 cobertos e mais de 8.000 m2 de áreas verdes ao ar livre contam com infraestrutura tecnológica predial de última geração, além de um estacionamento subterrâneo para 1.000 automóveis.
Contato de Imprensa: Florencia Lucero Heguy +54 9 1131745375 florencialucero@pucara-press.com
RICHLAND, Wash -Bombeiros Aéreos têm um papel fundamental na linha de frente do combate aos fogos florestais, e estão constantemente disponíveis para ajudar no estado de Washington, nos Estados Unidos. Falamos do estado no norte da costa oeste americana, e não da cidade que é a Capital Federal americana na costa leste, de mesmo nome.
O piloto chefe da Dauntless Air, Jesse Weaver, voa há 38 anos e diz que as tripulações geralmente têm como lidar com os efeitos da meteorologia nesta operação.
“Temos uma limitação de vento de 30 nós. No fogo, quando o vento fica mais forte do que isso, os recursos aéreos tendem a ser inefetivos”, disse Weaver.
Os pilotos de combate ao fogo são bem treinados para todas as situações meteorológicas, e sempre verificam as previsões cuidadosamente no início da operação, para saber o que esperar.
O maior problema é a fumaça, que causa redução da visibilidade para os pilotos, que precisam ver exatamente onde estão fazendo seus lançamentos de água ou de retardante de fogo.
Os aviões anfíbios Fire Boss estão equipados com tecnologia avançada, incluindo GPS e câmeras infravermelhas para localizar com precisão os focos de incêndio.
Estes aviões fornecem um apoio aéreo essencial, apoiando os brigadistas no solo em seus esforços para controlar e conter incêndios perigosos. Uma de suas principais vantagens é poder atacar incêndios em locais inacessíveis para os brigadistas no solo.
“Trabalhamos com o coordenador do incidente ou os brigadistas no solo, apoiando-os para reduzir as chamas até um nível aceitável, que permita aos brigadistas entrar no local”, disse Weaver
Os aviões anfíbios Fire Boss podem se auto-abastecer de água em corpos aquáticos próximos ao fogo, executando a manobra chamada scooping, que consiste em correr na superfície da água, usando a pressão dinâmica desta em aberturas especiais em seus flutuadores para coletar até 3.100 litros em 30 segundos. Esta carga de água é superior ao peso vazio do avião, de 2.951 kg.
A Game Composites, fabricante do avião acrobático GB1, indicou a intenção de produzir o GB2 Stormbird, um avião monomotor de asa baixa, dois assentos e totalmente feito em compósitos, projetado especificamente para o combate aéreo ao fogo na categoria SEAT - Single Engine Air Tanker (Bombeiro Aéreo Monomotor). O GB2 será capaz de carregar até 1.200 galões (4.542 litros) de retardante de fogo em velocidades acima de 200 nós.
O GB2 será construído em fibra de carbono, um material leve mas que oferece resistência excepcional, resultando em maior velocidade e capacidade de carga. Com um peso vazio projetado de 6.000 libras (2.721 kg) e um peso máximo de decolagem de 19.000 libras (8.618 kg), espera-se ter uma aeronave capaz de levar uma carga útil superior ao dobro de seu peso vazio - um objetivo impressionante. O uso de materiais compósitos não apenas aumenta a resistência à corrosão mas também facilita a construção de
formatos mais aerodinâmicos, aumentando o desempenho e a durabilidade. Sua configuração de dois assentos, um atrás do outro, permite levar um observador ou um segundo tripulante, resultando em maior flexibilidade operacional.
Os voos de teste do protótipo do GB2 estão previstos para iniciar no final de 2025, planejando-se entregar as primeiras unidades em 2026 e com a certificação completa pela FAA esperada até 2027.
A Game Composites, sediada em Bentonville, Arkansas, produz o avião acrobático GB1 Gamebird desde 2017. Philipp Steinbach, conhecido por sua expertise em aeronaves de alto desempenho construídas em compósito, projetou ambos o GB1 e o GB2. A Game Composites é propriedade de Steuart Walton, um habilidoso piloto, ex-executivo da Walmart e dedicado ativista em prol da comunidade de Bentonville.
Você sabe, a história é escrita por quem decide ir além.
Pelé não entrava em campo para apenas jogar bola; o maior jogador de todos os tempos redefiniu o futebol mundial. Lembra daquele “quase gol” contra a Tchecoslováquia, ao tentar encobrir o goleiro do meio de campo? A genialidade de Pelé foi tanta, que até alguns gols que ele não fez ficaram famosos. Se Pelé não fosse um jogador ousado, talvez não tivesse matado a bola no peito (como só ele sabia fazer), aplicado um “lençol” no goleiro sueco e marcado um dos gols mais icônicos da história. A ousadia foi dele, a taça mundial era nossa.
Manhã de domingo, família reunida, televisão ligada: “Olê, olê, olê, olê. Sennaaaa, Sennaaaaa”. A corrida vai começar. “Ayrrrrrton Senna, do Brasil” não acelerava apenas para competir; ele ousava desafiar os limites da velocidade. Em uma corrida histórica, o GP do Brasil de 1991, mesmo com o câmbio quebrado, Senna mostrou que a vitória é fruto de coragem, determinação e superação. Sua ousadia transformou a Fórmula 1 e fez dele uma lenda eterna.
Seu avião agrícola estacionado lá no hangar? Agradeça a ousadia de outro grande brasileiro: Santos Dumont. Dumont não olhava para o céu apenas como espectador; ele ousava acreditar que o homem poderia conquistá-lo. Com o 14Bis, em 1906, realizou o primeiro voo público da história,
desafiando as leis da física e marcando para sempre o início da aviação. A ousadia de Dumont nos deu asas, e o mundo nunca mais foi o mesmo. Ah, o hangar também foi uma invenção de Dumont.
Esse espírito ousado é o que molda os inovadores, os desbravadores e também a história da Travicar.
Era 1970, e em uma oficina no sul do Brasil, um pai e dois filhos ousaram sonhar grande. Começaram consertando motores, mas queriam mais: criar algo que revolucionasse a agricultura. Assim nasceu a Travicar, pioneira em tecnologia para a aviação agrícola no Brasil.
Desenvolver tecnologias que facilitam a vida no campo, geram lucro e prosperidade para os operadores agrícolas.
Mas, como fazer isso sem ousar? Foi com este desejo em mente: gerar lucro para os nossos clientes, que introduzimos materiais como o Kynar em nossos bicos pulverizadores aéreos. Uma inovação que aumenta a durabilidade, resistência a condições extremas e precisão na formação de gotas, essencial para uma aplicação eficiente e sem desperdícios. Essa evolução beneficia diretamente pilotos, prestadores de serviço e fazendas que utilizam aviões agrícolas, permitindo operações mais confiáveis e lucrativas.
(Continua na página 44 )
Nossa missão é apoiar você, que trabalha no campo, com tecnologias que realmente fazem a diferença no seu dia a dia.
Quanto Dinheiro Você Está Deixando na Mesa por Medo de Ousar?
Pense nos ousados Pelé, Senna e Dumont. Sabe o que eles tinham em comum? Um olhar atento e capacidade de identificar desafios e solucioná-los. Para Pelé, era trazer aquela bendita primeira Copa do Mundo para o Brasil; para Senna, naquela manhã de domingo, ele estava determinado a ganhar seu primeiro GP em solo brasileiro; para Dumont? Ele não apenas “nos deu asas”, o avião foi apenas uma de suas grandes invenções.
E, você, conhece os desafios do seu negócio e de seus clientes?
• Altos custos operacionais.
• Equipamentos de curta vida útil.
• Falta de monitoramento e controle de qualidade.
• Dificuldade na integração tecnológica.
• Suporte técnico desqualificado.
O que aconteceria com o seu negócio se você tivesse acesso a tecnologias que resolvem cada um desses problemas? O que
trouxe você até aqui pode não ser suficiente para ajudar você a alcançar o próximo nível. Para ir além, ousadia é essencial.
A verdadeira virada de chave para o seu negócio é: ter acesso a melhor tecnologia disponível no mercado.
Os produtos Travicar não são apenas equipamentos; são soluções tecnológicas que transformam operações. Eles oferecem:
• Eficiência e durabilidade: nossos bicos pulverizadores, feitos com materiais como Nylon e Kynar, são testados individualmente. Garantem formação ideal de gotas e reduzem a deriva. Eles são extremamente resistentes a condições extremas e a produtos químicos agressivos.
• Precisão sem Precedentes : nosso DGPS registra todas as variáveis de voo com precisão de 0,2 segundos. Esses registros permitem identificar falhas e oportunidades de melhoria, trazendo uma nova dimensão de controle e eficiência para a pulverização aérea.
• Manutenção reduzida e estabilidade superior: nossos Atomizadores 100% Inox Travicar, sucesso absoluto, oferecem resistência à corrosão e desempenho confiável. Seu rolamento maior (42mm) garante estabilidade e cobertura uniforme.
Caso não esteja óbvio, o verdadeiro poder aqui (e o objetivo deste artigo) está em usar a tecnologia de ponta para eliminar a ineficiência e aumentar a produtividade. Em um mercado tão competitivo como o nosso, não há mais espaço para deixar dinheiro na mesa.
Vamos Ousar Juntos
Nós da Travicar, sempre queremos ir além. E é por isso que nós desenvolvemos equipamentos agrícolas que entregam aos nossos clientes o melhor em tecnologia para a pulverização aérea. Esse é o nosso desafio.
Ao se tornar um cliente Travicar, você terá:
• Acesso a um portfólio de produtos com desempenho comprovado no mercado.
• Suporte técnico local qualificado.
• Entrega rápida.
• Uma marca com 54 anos de experiência e liderança no setor.
Mais do que você pode imaginar, quanto maior forem os seus desafios, melhores devem ser as suas ferramentas. Foi assim com Pelé, Senna, e Dumont. Nenhum deles chegou
onde chegou sem ter em mãos os melhores equipamentos e ferramentas disponíveis.
Juntos, podemos ousar e transformar as operações agrícolas, aumentar a produtividade e gerar mais valor para nós, nossos clientes e parceiros.
O mundo não para, e você também não deve parar. Nós sabemos que você tem ousadia de sobra aí dentro. E é por isso, para ajudar você a ir além, que estamos inovando desde 1970.
Porque, você sabe, o mundo é de quem ousa. O futuro pertence a quem decide ir além. Essa é a nossa história. E pode ser a sua também.
Acesse nosso site www.travicar.com.br. Descubra como nossos produtos podem revolucionar seu negócio.
À ESQUERDA: Air Tractor com bicos de pulverização eletrostáticos.
ESQUERDA: Resultado da pulverização eletrostática.
ABAIXO: Estande da TRAVICAR na AG Aviation Expo - Fort Worth, Texas.
A Federal Aviation Administration (FAA) emitiu no dia 31 de outubro de 2024 uma “airworthiness directive” (AD, equivalente à Diretriz de Aeronavegabilidade da ANAC) objetivando motores Lycoming específicos, que tenham certos conjuntos de biela instalados.
A AD foi gerada devido a várias notícias de quebras de bielas que resultaram em sérias panes de motor com suas paradas em voo.
A Diretriz de Aeronavegabilidade requer que na próxima troca de óleo ou em quatro meses da entrada em vigor da AD (o que ocorrer primeiro) e posteriormente a cada troca de óleo, seja realizada uma inspeção visual do filtro de óleo, da tela do manômetro de óleo e/ou da tela do pescador da bomba de óleo (conforme configuração do motor) quanto à presença de partículas metálicas de bronze. Caso alguma seja encontrada, verificações adicionais das buchas das bielas quanto a dano, instalação adequada, movimento e desgaste, com sua troca se necessário.
Como ação de encerramento das inspeções das buchas das bielas, a AD requer a troca das buchas das bielas por peças autorizadas para sua substituição, seja pela detecção de partículas de bronze na inspeção do óleo ou pela troca das buchas durante revisão geral do motor.
P/N
LW-13923
LW-11750
78030
LW-19332
LW-13865
77450
LW-13422
LW-13937
LW-15288
Bucha de Biela
Conjunto de Biela
Conjunto de Biela
Conjunto de Biela
Conjunto de Biela
Conjunto de Biela
Conjunto de Biela
Conjunto de Biela
Conjunto de Biela
Esta AD se aplica a motores Lycoming que tenham instaladas peças dos part numbers (P/N) listados na tabela abaixo, e que foram montados dentro dos períodos de envio citados.
Estima-se que cerca de 16.000 motores Lycoming fabricados entre janeiro de 2009 e fevereiro de 2017 serão afetados por esta nova AD.
Esta Diretriz de Aeronavegabilidade entra em vigor em 5 de dezembro de 2024. Sabe-se que as peças afetadas estão instaladas em motores Lycoming dos modelos séries AEIO320, AEIO-360, AEIO-390, AEIO-540, AEIO-580-B1A, AIO-320, AIO-360, HIO-360, HIO-390-A1A, HIO-540-A1A, HO-360, IO-320, IO-360, IO-390, IO-540, IVO-360-A1A, IVO-540-A1A, LHIO-360, LIO-320, LIO-360, LO-360, LTIO-540, LTO-360, O-233-A1, O-235, O-320, O-340, O-360, O-435, O-540, SO-580, TEO-540, TIGO541, TIO-360, TIO-540, TIO-541, TIVO-540-A2A, TO-360, TVO435, TVO-540-A1A, VO-360, VO-435, VO-540, e VSO-580-A1A.
Para o texto integral da AD (em inglês), clique em ou escaneie o QR code nesta página. https://www.federalregister.gov/documents/2024/10/31/2024-25365/ airworthiness-directives-lycoming-engines
30/01/2009 - 17/11/2015
30/01/2009 - 19/11/2015
30/01/2009 - 31/03/2016
30/01/2009 - 03/01/2016
30/01/2009 - 14/02/2017
30/01/2009 - 14/02/2017
30/01/2009 - 14/02/2017
30/01/2009 - 14/02/2017
30/01/2009 - 14/02/2017
A Microspin Atomizadores Rotativos e Equipamentos em Inox é uma empresa brasileira, com sede em Jaboticabal, interior de São Paulo, fundada em 2005.
Desde o início a missão da empresa tem sido desenvolver, fabricar e manter equipamentos especializados para o setor aero agrícola, sempre com foco na qualidade e inovação.
Com uma equipe altamente qualificada e dedicada, a Microspin está constantemente aprimorando seus produtos e processos, buscando a
excelência em cada etapa. Oferece uma linha diversificada de equipamentos, como Atomizadores Rotativos, Barras Aerofólicas, Filtros de Linha, Pré-Misturadores e Motobombas.
O objetivo da empresa é fortalecer sua presença no mercado, contribuindo para o crescimento sustentável do setor aero agrícola e do agronegócio, com soluções de alto desempenho e qualidade reconhecida.
Robert Craymer | robertc@covingtonaircraft.com
Quando comecei a pensar em um artigo sobre este tópico, me dei conta de que muitos de nós não sabem o que a sigla significa.
FOD pode significar duas coisas diferentes, porém associadas. O primeiro significado da sigla é “Foreign Object Debris”, ou Fragmento de Objeto Estranho. Quando as pessoas falam em dano por FOD, elas estão usando este significado. O segundo significado é “Foreign Object Damage”, ou Dano por Objeto Estranho. Quando falamos de componentes de motor com danos devido à ingestão de algum objeto, é a este significado que nos referimos. Por exemplo, “a palheta precisa de reparo devido a FOD”.
A primeira coisa que sempre levanto com referência a FOD é que o evento pode estar coberto pelo seu seguro. Se o incidente não puder ser reparado com o motor na aeronave, contate sua seguradora para determinar se seu evento está coberto pela sua apólice.
O manual de manutenção do motor não menciona especificamente FOD até que você avance mais nele. Ao invés, ele discute ingestão de material com referências
específicas a colisões com aves ou inspeções de ingestão de material mole. Se resíduos do material ingerido são encontrados nas palhetas do primeiro estágio do compressor, é indicação de que o material ingerido era mole. Tivemos um caso desses há não muito tempo. Um cliente relatou mudança de desempenho após uma colisão com uma ave. A inspeção indicou possível contaminação do duto de gás. Encontramos material residual de uma colisão com ave contaminando a válvula de sangria, causando alteração no seu funcionamento. Uma pequena limpeza e lavagem resolveram o problema rapidamente. Suponha que você tenha tido esse tipo de ocorrência, e que o motor irá permanecer em serviço após a ingestão de material mole. Neste caso, uma lavagem para recuperação do desempenho deve ser feita, conforme o manual de manutenção do motor
Se outro tipo de material adentra o compressor, como pedras, gelo, etc., então você deve inspecionar o compressor para determinar o próximo passo a ser tomado. Parte dessa inspeção requerida é um teste de desempenho, para se certificar de que a operação do compressor não está comprometida. Se o desempenho está aceitável, mas há dano no compressor, você deve decidir se este FOD é aceitável. Historicamente, essa inspeção era realizada com o uso de um espelho e uma lanterna. Devido ao aumento das preocupações com erosão no
motor PT6A-67, um boroscópio é agora necessário para se fazer a determinação do dano. Um boroscópio é uma conveniente ferramenta para ajudar você a tomar decisões acertadas.
Se o dano encontrado no compressor, seja por FOD ou erosão, está dentro de limites aceitáveis, você pode decidir continuar a operação sem fazer reparo. Conforme o manual de manutenção do motor, você pode seguir um procedimento de “aceitável sem reparo”. Sim, isso está correto, aceitável SEM reparo. Mas (você sabia que vinha um “mas”), se o motor com dano aceitável permanecer em serviço sem reparo, o FOD deve ser inspecionado novamente dentro de 100 horas. Os intervalos das inspeções subsequentes ficam a seu critério, mas não devem exceder 400 horas. Tudo isso baseado em que o desempenho permaneça aceitável.
Há reparos provisórios no manual, para evitar uma remoção desnecessária do motor. Você deve se lembrar que o manual de manutenção do motor contém alguns limites e instruções específicas que irão ajudar a limitar a perda de desempenho que o compressor pode apresentar. Um teste de desempenho deverá ser realizado após a realização do reparo. Se o seu desempenho após o reparo estiver muito impactado negativamente, o motor terá de ser removido para se solucionar a perda do desempenho.
Carcaça traseira da caixa de redução.
Há um punhado de itens que não podem ser solucionados com o motor na aeronave. Danos inaceitáveis incluem rasgos, rachaduras, pontas dobradas e cantos vivos. Reparar FOD com o motor na aeronave não é um trabalho fácil, dado o acesso limitado às partes afetadas. Você deve documentar todo o reparo que realiza e manter a tomada de ar tão limpa quanto possível. Não se esqueça da manutenção do filtro do ar; ele é a primeira linha de proteção contra o FOD. Se você tiver qualquer dúvida ou pergunta, sinta-se à vontade para nos contatar. Estamos aqui para ajudar.
Robert Craymer trabalha em motores PT6A e em aviões com motores PT6A há três décadas, incluindo os últimos 25 anos para mais na Covington Aircraft. Como um mecânico licenciado em célula e grupo motopropulsor, Robert já fez de tudo em oficina de revisão de motores e tem sido um instrutor de cursos de Manutenção e Familiarização em PT6A para pilotos e mecânicos. Robert foi eleito para a diretoria da NAAA como Membro da Diretoria de Motorização Associada.
Robert pode ser contatado pelo e-mail robertc@covingtonaircraft.com ou pelo fone 001xx 662-910-9899.
Visite-nos em covingtonaircraft.com.
Mabry
I. Anderson | Uma História da Aviação Agrícola por Quem a Viveu
Outra empresa pitoresca e importante no estado de New York foi a organizada por Anthony (Tony) LaScala em torno de 1951, no Condado de Orange, com o chamativo nome de Spunky Air Dusters, Inc.
LaScala, um veterano da Marinha Americana, na verdade tinha antes organizado uma cooperativa agrícola chamada de Sleepy Hollow Produce Growers para comercialização de legumes produzidos na região do lamaçal. A Spunky Air Dusters se tornou uma parte integral desta empresa.
Stearmans foram comprados e alguns pilotos contratados, entre eles o conhecido Preston Bailey, que originalmente veio do Maine e de Connecticut, e Barry Baker, outro nativo da região de New England, que tinha feito algumas das primeiras aplicações aéreas no tabaco em Connecticut.
A Spunky Dusters de LaScala logo fez seu nome na região da “terra preta”, e ao longo dos anos deu origem a outras empresas que se tornaram bem conhecidas por seus próprios méritos. Mervin Lewis, que tinha trabalhado
brevemente com Don Webber, se tornou um dos principais pilotos da Spunky nos anos 1960, época em que a empresa evoluiu para a era dos aviões “modernos” e passou a converter sua frota para Ag-Cats.
A Sleepy Hollow Produce foi dissolvida em torno de 1975, mas sua “descendente”, a Spunky Air Dusters, continuou a operar. Em 1980, LaScala saiu da empresa e ela foi assumida por Mervin Lewis, que mudou o seu nome para Airspray, Inc.
Esta excelente empresa continua a operar extensivamente na região (N.do T.: O original é de 1985, aparentemente a empresa não mais opera), sob a liderança de Mervin e sua esposa Dolly, uma enérgica mulher de negócios. Sua pista operacional e seu hangar estão localizados no topo de um dos mais altos morros da região, diretamente acima da área plantada no “lamaçal”. No que um de seus aviões decola, ele pode praticamente mergulhar 400 ou 500 pés e começar a pulverizar as longas lavouras de cebola e salsão. Subir para voltar para a base é outra história
Nenhum registro histórico da aviação agrícola do estado de New York seria completo sem menção a
Alden “Robbie” Robinson, que ainda opera a Aero Spray and Dust Service na cidade de Accord (N.do T.: “Robbie” faleceu em 2014 e aparentemente a empresa não mais opera).
“Robbie” voou na Segunda Guerra e entrou para a aviação agrícola em Massachusetts, em 1948, com a compra de um Stearman diferenciado por ter um hopper todo feito de cobre. Este hopper tinha sido construído para resistir aos altamente corrosivos fungicidas que eram usados em pomares de maçã.
De acordo com Robinson, “O hopper de cobre funcionava bem, mas era tão pesado que reduzia a carga que se podia levar naquele Stearman de pouco motor!”
Robinson trabalhou com algum sucesso em Massachusetts, mas em 1954 decidiu se mudar para o estado de New York, ao comprar a relativamente grande firma de P.A. Millis, a Air Service em Accord. Millis tinha bastante trabalho naquela região, especialmente no milho doce, que era bastante cultivado lá na época.
A nova frota de Robinson, adquirida junto com a empresa, consistia em três Stearmans um com motor Pratt & Whitney de 450 HP, um com motor Lycoming radial de 300 HP e outro com
motor Lycoming radial de 225 HP. Todos estavam equipados com o sistema da Mississippi Valley Aircraft Service para líquidos e sólidos. Mills continuou voando na empresa, junto com o veterano Bud Confer e o próprio Robinson.
A empresa se tornou proeminente em aplicações em lavouras e pomares em toda aquela região, assim como na região do “lamaçal” em torno de Middletown. Além de aplicação aérea, a empresa também se tornou uma distribuidora original de AgCats em 1959, quando Bud Confer recebeu o Ag-Cat Númeror 8.
Um terrível incêndio no hangar em 1958 destruiu a frota de Stearmans, e com o tempo, aquisições de Ag-Cats adicionais refizeram a frota. A empresa continuou a vender esta aeronave, e em 1985 ainda as operava na região de Accord.
Nos anos 1980, Robinson reduziu o tamanho de sua empresa, mas ainda estava engajado no negócio. O forte da operação aeroagrícola da empresa passou a ser feita pelo filho de Robinson, John, e um outro piloto, George Parker Jr. Esta empresa teve e continuava a ter uma forte influência na aviação agrícola do Estado de New York.
(Continua no próximo mês)
Quando é hora de Serviço e Suporte para PT6A, nada supera a
Por mais de 50 anos, a Covington tem sido fiel à força de um. Somos uma família. Fazendo manutenção de motores de um fabricante. Com um compromisso nos guiando: construir nossa empresa através de um relacionamento, e um motor, de cada vez. Assim, sendo a única oficina designada para revisões pela Pratt & Whitney Canada que é propriedade de uma família, ninguém conhece a PT6A melhor do que nós, nem fornece mais suporte sem compromisso. Tudo com um nível de confiança e paixão pelo que se faz que você simplesmente não encontra em lugar nenhum. Ligue ou visite-nos hoje. Seria nosso privilégio colocar a força de um a trabalhar para você.