Diretor: Nuno de Gusmão • 6,00€ Ano XXII • nº 98 • outubro / novembro 2015 www.abolsamia.pt
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tratores testados para o toty® 2016
carregadores frontais
Dossier técnico
máquinas agrícolas
Travagem em tratores e equipamentos rebocados
Agritechnica
Inovações premiadas
Kubota fabrica M7001 na Europa • Claas apresenta novas ceifeiras e enfardadeiras • Máquinas florestais combinadas afirmam tendência • Mercado de tratores e reboques • Novidades em máquinas para culturas especializadas • A próxima FIMA já tem data marcada
Editorial por Francisca Gusmão
ficha técnica Diretor Nuno de Gusmão Propriedade Nugon - Publicações e Representações Publicitárias, Lda.
Agricultura Inteligente é tendência
Contribuinte 502 885 203 Registo 117122 Depósito legal 117.038/97 Sede R. S. João de Deus, 21, 2670-371 Loures Escritórios R. Nelson Pereira Neves, Lj.1 e 2 2670-338 Loures T. 219 830 130 | F. 219 824 214 Email: abolsamia@abolsamia.pt Redação Nuno de Gusmão, Francisca Gusmão, e João Sobral Colaboraram nesta edição Luís Alcino Conceição Publicidade Francisca Gusmão, Américo Rodrigues, Catarina Gusmão Design e Pré-impressão Sílvia Patrão, Catarina Gusmão Cartoonista Nelson Martins Assinaturas João Correia Parceiros multimédia workmove.net Impressão Jorge Fernandes, Lda Rua Quinta Conde de Mascarenhas, Nº9, Vale Fetal - 2825-259 Charneca da Caparica, Tel. 212 548 320 Tiragem média 10.000 exemplares Os textos e fotos, bem como os anúncios registados com “a bolsa m.i.a.®” são propriedade da Nugon,Lda., não podendo ser reproduzidos sem autorização, por escrito, da mesma. O conteúdo dos anúncios e das publi-reportagens dos clientes é da sua exclusiva responsabilidade. Por opção editorial abolsamia segue o AO90, pese embora nem todos os colaboradores que integram a redação tenham adotado a nova grafia.
abolsamia é membro do júri por Portugal
De 7 a 12 de novembro, a bienal Agritechnica vai ser o ponto de encontro para os profissionais do setor da agricultura mecanizada. Quem já visitou a enorme feira de Hanover, sabe que é lá que vai encontrar as últimas tendências da mecanização agrícola, como encontrará em Paris o último grito da moda. Da mesma forma que a moda evolui para ir ao encontro de novas necessidades de expressão, as tendências da mecanização agrária, por razões diferentes, também. A propósito de tendências Embora a questão da adaptação dos motores à exigentíssima legislação ambiental europeia continue a dar dores de cabeça aos fabricantes, e as inovações das grandes casas construtoras contemplem melhoramentos relacionados com o aumento das prestações das máquinas e com a segurança e o conforto do operador, os seus esforços concentram-se cada vez mais na crescente automatização das funções dos equipamentos ligada a sistemas inteligentes de gestão de dados. O objetivo é um só: otimizar o controlo dos equipamentos, bem como a logística, a documentação e a rastreabilidade das operações. É por isso que em quase todas as inovações premiadas pela Feira vemos desenvolvimentos ao nível da eletrónica, dos sensores e do software. De facto, a Agricultura de Precisão, ou Smart Farming como também é conhecida lá fora, deixou há muito de estar somente ligada à utilização de satélites na ajuda à condução de tratores e outras automotrizes, para oferecer soluções electrónicas capazes de fazer a articulação e interpretação dos dados recolhidos e propor soluções que permitam otimizar, em tempo real, a gestão das culturas e das explorações. Diversificar as fontes de informação Se a ideia que está na base da Agricultura de Precisão é produzir mais com menos recursos, é imprescindível que se conheçam a fundo as caraterísticas da exploração — qualidade dos solos, fornecimento de nutrientes, disponibilidade de água, potencial de colheita, etc. — para se poder definir um plano adequado às condições existentes. É preciso, por isso, que o agricultor perceba a importância de recorrer
a múltiplas fontes de informação, e que esteja munido das ferramentas de software certas para poder interpretar os dados recolhidos, sejam mapas de solos ou dados de colheitas a partir de imagens de satélite ou de sensores. É sobre isto que Klaus Erdle, — responsável na Agritechnica pelo projeto Smart Farming — reflete através de um exemplo concreto: “Podemos fazer um scan a uma parcela e verificar que nalgumas zonas específicas do terreno, onde o crescimento da cultura é deficiente, os sensores denunciam falta de azoto. Contudo, os sensores só podem predizer a carência de azoto com precisão se todos os outros nutrientes não estiverem deficitários. Se fizermos uma análise à cultura baseada em múltiplas fontes de informação e apoiada por um software adequado, podemos chegar à conclusão de que as áreas de menor crescimento correspondem a zonas arenosas que não suportam a absorção de azoto, e que a seca pode ser a causa do crescimento deficiente. Neste caso, reduzir a aplicação de azoto nestas zonas poderia ser a melhor opção em termos económicos e ambientais.”, conclui Erdle. Voltando à Agritechnica, o programa deste ano contempla também este ano um Especial dedicado à Agricultura de Precisão e ao modo como as novas tecnologias podem ser usadas na tomada de decisão em agricultura. Sob o tema “Digital Cropping. Decode your site – understand your field”, este programa oferece uma plataforma de informação privilegiada onde os agricultores, prestadores de serviços ou consultores poderão discutir frente a frente com os fornecedores de tecnologias para perceber qual o sistema mais adequado para a recolha e análise de dados da sua exploração. Fica a sugestão: se o tema lhe interessa e se puder visitar a Agritechnica, aproveite a oportunidade e esclareça-se com os especialistas.
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Sumário
outubro / novembro 2015
ANTIGAMENTE ERA ASSIM
MF 35 renasce em África 10
FIMA - Feira de Maquinaria Agrícola de Saragoça 6
Kubota apoia ambulâncias aéreas
Para o ano, de 16 a 20 de fevereiro vai realizar-se a 39ª edição da FIMA, Feira de maquinaria Agrícola de Saragoça, cinquenta e um anos depois de a primeira ter sido inaugurada em 18 de abril de 1964. A última edição, em fevereiro de 2014, contou com a presença de mais de 1250 expositores, mais de metade dos quais estrangeiros, distribuídos por 10 pavilhões, e foi visitada por mais de 200 mil pessoas.
Fella muda de nome
10 10 12
Melhor condutor de trator é francês
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EMPRESAS Grupo AGCO resultados do 2º semestre em baixa 8 Fusão das empresas Moviter e Terralis 8 Inaugurado museu Oscar Carraro 8 Deere & Company amplia colaboração com a PGA Tour 8
McCormick rumo à Austrália 10
JCB assinala 70 anos
Mahindra compra 33% da Mitsushi Agricultural Machinery 12 John Deere amplia fábrica no Brasil
12
Kubota fabrica M7001 na Europa
18
A localidade de Bierne, próxima da cidade portuária de Dunquerque, no norte de França, foi o local escolhido pelo fabricante para centralizar a produção da sua série de topo: a M7001. Momentos New Holland 90
TRATOR DO ANO Testes em campo
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O final do verão é a época do ano em que os fabricantes começam a
receber o júri do Tractor of the Year®, do qual abolsamia faz parte, para os tão esperados testes em campo. Dos modelos nomeados, já testámos quatro: Challenger MT875E, Fendt 313 Vario, New Holland T7.315 e Massey Ferguson 5713 SL. Venha conhecê-los.
CARREGADORES FRONTAIS DOSSIER TÉCNICO No Dossier Técnico que preparámos para esta edição, fique a saber os aspetos que deve ter em conta antes de fazer a 30 sua opção.
A tecnologia empregue nos carregadores frontais tem evoluído significativamente, e a oferta tem-se diversificado. A par das marcas especializadas no desenvolvimento e fabrico destes equipamentos, também as marcas de tratores os disponibilizam com a sua própria insígnia.
TECNOLOGIA Travagem em tratores e equipamentos rebocados 50
A dimensão e a capacidade de carga das máquinas agrícolas têm vindo a aumentar. A velocidade máxima que alcançam também. A acompanhar esta evolução, passa a ser necessário o desenvolvimento de sistemas de travagem de alta performance. Saiba o que passará a exigir a nova regulamentação europeia.
AGRITECHNICA As inovações premiadas, apresentadas pelos fabricantes 56
Também este ano, os fabricantes levaram as suas inovações a concurso, num total de 311registadas pela DLG (DeutscheGesellschaft Landwirtschafts), que tem a seu cargo a organização da feira. Destas inovações, 5 foram distinguidas
com Medalha de Ouro e 44 com Prata, por um júri de peritos independentes. Neste número, apresentamos os premiados com ouro e uma seleção de medalhas de prata.
ESTATÍSTICAS Matrículas de tratores e reboques agrícolas novos em Portugal, por marcas (jan. a ago. 2015) 66 Matrículas de maquinaria nova em Espanha (jan. a jul. 2015) / Matrículas de tratores novos na Europa (jan. a ago. 2015) 68
notícias Risco maior nos tratores com mais de 12 anos 14 Enrique Guillén, novo Diretor Geral de JD Ibérica 14 Curso de Operadores de Máquinas Agrícolas, edição 2015 14
PRODUTO A Claas apresentou em agosto, em Samswegen, na Alemanha, as novas ceifeiras debulhadoras Lexion 700 e novas macroenfardadeiras Quadrant 5200 e 4200. 110
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ASSINE Hoje a revista Novo articulado de rastos 70 contínuos John Deere Charrua Lemken Isobus certificada
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Landini 5D HC para aplicações especiais
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Lintrac certificado para declives até 60%
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Agrisem apresenta relha 71 functional 15 metros para volta-fenos Kuhn
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Vêm aí os Massey Ferguson 72 4700 com cabine Cabinas MSK exclusivas na Valtra
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Elevador para cliente paraplégico
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Novas Massey Ferguson Activa com motores de 4 e 6 cilindros
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Aplicação para controlo do elevador frontal
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Rolo para compactação de silage
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Novo acessório para deslocar fardos
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Armazenamento de cereais em silo-bags
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Enfardação da moinha de palha
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CULTURAS ESPECIALIZADAS Automotriz para monda de hortícolas 78 Sistema duplo para recolha de azeitona 78 Fertilização injetada em batata 79 Eletroenxada para horticultura 79 Irmãos Caliça SAG adquirem conjunto Grimme para a limpeza da cebola 80 Tecnologia ajuda a gerir as culturas 80 Trolley com rede para recolha de azeitona 81
FLORESTA Máquinas florestais combinadas afirmam tendência 83
São vários os fabricantes que propõem máquinas florestais com dupla função. Que vantagens estão associadas as estes equipamentos? E em que situações
38 €/ 1 ano 70 €/ 2 anos
é que podem fazer a diferença? É o que vamos tentar perceber ao passarmos em revista a oferta disponível neste subsegmento. Deutz Agrotron adaptado à silvicultura
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Enfardadeira compactadora de biomassa 88 Reboques Guerra ‘made in’ Espanha Forwarder Logset de 20 toneladas com assistência DeX
Boletim assinatura PORTUGAL / EUROPE 1 ano/year ( 5 Revistas + 1 Anuário ) 38€/ 70€ 2 anos/years ( 10 Revistas + 2 Anuários ) 70€ / 120€
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Nome / Name
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Fileira da pinha com novas regras: O decreto-lei nº 77/2015 estabelece novas regras para a fileira do pinheiro manso, em particular no que diz às atividades relacionadas com o negócio da pinha, desde a apanha até à exportação 89
REGIÕES Concessionários/ Máquinas usadas 92
Morada / Address
Cód. postal Tel.
Cont. nº Email Pagamento por transferência bancária: NIB: 0035 0365 0000 1699 8307 7 Envie comprovativo para o email: joaocorreia@abolsamia.pt Pagamento por cheque: Rua Nelson Pereira Neves, Lj.1 e 2 - 2670-338 Loures
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Antigamente era assim... por Francisca Gusmão
FIMA
“Não é preciso mecanizar mais, mas melhor” As máquinas agrícolas conquistaram o seu lugar na Feria General de Muestras de Zaragoza quando esta começou por se realizar no âmbito das Fiestas del Pilar, corria então o ano de 1941. Foi aí que marcaram presença até ao início da década de 60, como um dos componentes centrais da programação das festas, quando o setor da agricultura e das máquinas agrícolas começou a sentir algum desenvolvimento no país. Aproveitando o ensejo, um grupo de empresários expositores questionaram os responsáveis da Feira de Saragoça sobre a possibilidade de torná-lo independente, como feira sectorial e monográfica. Na altura, como conta o periódico El Heraldo na sua edição digital de 1 de fevereiro de 2014, “uma decisão como essa não podia ser tomada sem a autorização do Ministério do Comércio (…).” A autorização para começar a celebrar a FIMA chegou em dezembro de 1963 e uns meses
depois, já em 1964, nascia a que se converteu na segunda feira monográfica que existia então em Espanha. A primeira edição da Feira de maquinaria Agrícola de Saragoça celebrou-se em 1964 e teve tal êxito que, apesar de ter sido autorizada com periodicidade bienal, passou logo nesse ano para anual a pedido dos expositores. Diz o El Heraldo na edição que atrás referimos, a propósito: “Não existem dados concretos dos números com que arrancou a FIMA, que então se celebrava no local que é agora a Câmara de Comércio de Saragoça e que na altura era o recinto de feiras da cidade. Pensa-se que não fossem mais de 150 o número de expositores que marcaram o início do certame.”
1941 Feria General de Muestras de Saragoça As máquinas agrícolas marcaram desde cedo uma forte presença na Feria General de Muestras de Saragoça, no tempo em que esta se realizava em conjunto com as Festas del Pilar nas instalações onde funciona hoje a sede de la Cámara de Comercio e Indústria de Saragoça.
No ato inaugural de 1966, foi pedida a internacionalização da Feira afim de que a mesma tivesse a representação total de toda a maquinaria agrícola necessária para uma mais adequada e rápida mecanização do campo espanhol. O lema escolhido pela FIMA “Não é preciso mecanizar mais, mas melhor”, respondia à situação real do país que, após anos de dura recessão económica começava a viver uma etapa de desenvolvimento. Assim, no ano
de 1967 teve início o caminho internacional de um certame, a FIMA, que nessa data “eram já 394 as empresas que expuseram
1967
1971
1972
1991
A FIMA passou a feira internacional
FIMA torna-se membro da UFI
FIMA torna-se membro de EURASCO
FIMA cumpre o seu 25º aniversário
1964
1970
1987
Primeira Feira Técnica da Maquinaria Agrícola
Ultrapassam-se os limites do recinto ferial
Primeira FIMA no novo recinto ferial
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1964 Primeira Feira Técnica da Maquinaria Agrícola
a sua maquinaria, das quais 122 eram estrangeiras e procediam de 18 países.” (El Heraldo, 2014). O progresso da Feira foi desde então imparável. A partir do início dos anos 70, a capacidade expositora do recinto da feira começou a ser insuficiente para albergar todos os pretendentes, tendo sido preciso utilizar anexos exteriores. Esta circunstância obrigou a Instituição Ferial a pensar em construir um novo recinto, que permitisse atender às necessidades dos expositores da melhor forma possível. O crescimento da Feira na década de 70 expressou-se de muitas formas, mas talvez a mais chamativa de todas elas tenha sido a apresentação ao mercado espanhol de 1.296 novidades em maquinaria e elementos de tipo agrícola através da FIMA. O projeto de construção do novo recinto tornou-se realidade em 1986 e a edição da FIMA’87 foi já celebrada nas polivalentes e funcionais instalações onde se realiza até hoje.
FIMA 2016 já tem data
2001
2016
Placa de Ouro ao Mérito Agrário para a FIMA
A FIMA comemora 52 anos de Feira Agrícola
1993
2006
A FIMA, adaptando-se às necessidades do mercado converte-se em bienal
A FIMA passa a celebrar-se nos anos pares em alternância com outros certames europeus, para uma melhor coordenação com o calendário europeu
Para o ano, de 16 a 20 de fevereiro vai realizar-se a 39ª edição da FIMA, cinquenta e um anos depois de a primeira ter sido inaugurada em 18 de abril de 1964. A última edição, em fevereiro de 2014, contou com a presença de mais de 1250 expositores, mais de metade dos quais estrangeiros, distribuídos por 10 pavilhões, e foi visitada por mais de 200 mil pessoas.
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Empresas Resultados do 2º trimestre em baixa Grupo Agco No final do segundo trimestre, as vendas de tratores do Grupo AGCO decresceram 8% no mercado europeu comparativamente com o mesmo período do ano transato. Nas ceifeiras a queda é mais acentuada, atingindo os 15%. As previsões apontam para um fecho do ano no mercado europeu, com as vendas a recuarem entre 5 a 10% no segmento dos tratores. Mas todas as regiões estão com o mercado em números negativos. Na América do Norte regista-se um recuo de 10% nos tratores e de 37% nas ceifeiras, e na América do Sul a vendas caem 19 e 32%, respetivamente, em cada um destes segmentos. Apenas África se mantém mais estável. A nível global, estamos perante um recuo de 24,8% nas vendas (dos 2,9 mil milhões de dólares no segundo trimestre de 2014 para os 2,1 mil milhões de dólares no período homólogo deste ano), o que determinou um ajuste nas horas de produção na ordem dos 22%. Ainda assim, até ao final do ano o Grupo antecipa uma ligeira recuperação, devendo as horas de produção recuar apenas 14% comparativamente com 2014.
Inaugurado Museu Oscar Carraro
Juntas para crescer Fusão das empresas Moviter e Terralis moviter As empresas Moviter e Terralis, associadas da Movicortes S.A., com sede em Leiria, vão fundir as suas estruturas numa única empresa. Assim, a partir do dia 1 de Outubro, a Moviter incorpora o negócio das máquinas agrícolas em todas as suas vertentes. Conhecida no setor dos equipamentos de construção e obras públicas, com a representação de marcas de qualidade reconhecida (Hitachi e Grupo Wirtgen, entre outras), a Moviter passa também a representar as marcas de tratores Hurlimann, McCormick, LS e Shibaura e os equipamentos forrageiros LS. A união das duas empresas de equipamentos vai permitir agregar esforços e acrescentar valor ao negócio. Uma evolução positiva, que visa ganhar escala e aumentar a participação no mercado, para aumentar a competitividade. A Moviter já tem nome e experiência no setor agrícola em Portugal, pela ligação ao Grupo Movicortes e porque em 2004 foi a responsável pelo lançamento da McCormick em Portugal. Espera-se por isso que a transição, com a incorporação da atividade agrícola, aconteça com naturalidade.
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Carraro Desde maio é possível visitar em Itália um novo museu dedicado às máquinas agrícolas, mais concretamente um museu focado nas origens do Grupo Carraro, que remontam a 1932. Está situado em Rovigo, numa área anexa à fábrica da Agritalia, a unidade de negócios do grupo dedicada ao fabrico de tratores, e realça o nome de Oscar Carraro. Filho de Giovanni, o fundador da Carraro, Oscar foi uma das figuras mais significativas no percurso da marca e o responsável pelo surgimento do primeiro trator agrícola a ostentar o logótipo dos três cavalos. Neste espaço estão em exposição cinco tratores, entre eles o que mostramos na foto, um C18 de 1957 com semeador automático integrado, na altura totalmente feito à mão. Foram produzidas mais de 1.000 unidades deste especializado. A Carraro Agritalia é reconhecida hoje pela conceção e fabrico de tratores para vinhas e pomares. Uma parte das unidades que saem de Rovigo são vendidas sob marca Carraro, outra parte destina-se à John Deere, à MF e à Claas, firmas com quem a Agritalia mantém acordos comerciais.
Deere & Company amplia colaboração com a PGA TOUR John Deere
A John Deere vai continuar como patrocinadora principal do golfe profissional até 2023, em função da ampliação do acordo por sete anos anunciado em agosto pela Deere & Company, PGA TOUR e o torneio John Deere Classic. A John Deere foi nomeada patrocinadora oficial desta competição em 1998. “Este patrocínio tem um impacto significativo em muitas áreas importantes para a John Deere,” explicou James Field, Presidente da Divisão Internacional de Agricultura e Espaços Verdes. “Este acordo ajuda a nossa empresa a vender equipamentos, construir relações com clientes e concessionários e promover a marca John Deere em todo o mundo”. Desde o lançamento do torneio John Deere Classic, em 1971, foram arrecadados mais de 62 milhões de dólares para organizações comunitárias e solidárias, incluindo mais de 6,3 milhões de dólares distribuídos entre 471 organizações em 2014. A Deere mantém os títulos de Fornecedor Oficial de Equipamentos para Campos de Golfe à PGA TOUR, Fornecedor Oficial de Equipamentos para Campos de Golfe da Rede TPC, Fornecedor Oficial de Produtos de Jardinagem à PGA TOUR e Companhia Alugadora Oficial de Equipamentos para Campos de Golfe. Utilizam-se equipamentos da John Deere em todas as instalações TPC da TOUR.
Empresas McCormick rumo à Austrália McCormick
MF 35 renasce em África Massey Ferguson O Grupo Agco anunciou o lançamento de um trator para o mercado queniano, uma iniciativa que visa contribuir para o arranque da mecanização agrária naquele país. O modelo em causa é um saudoso MF 35, modelo que fez história na Europa no início da segunda metade do século passado, mas com motor de design Perkins fabricado pela firma indiana Simpson sob licença. O lançamento deste trator enquadra-se num compromisso do Grupo com as iniciativas do Forum Económico Mundial para promoção do crescimento em África. “Disponibilizar o MF 35 no Quénia significa dar uma oportunidade ao setor num país onde a força animal e o cultivo manual são os sistemas de trabalhar a terra mais usados”, explicou Nuradin Osman, diretor de operações do Grupo Agco em África. Se já está a pensar comprar um, tire daí a ideia. As restrições anti-poluição não permitem que seja comercializado na Europa.
Decorre desde setembro e durante o mês de outubro, uma grande expedição de tratores McCormick por territórios da Austrália. Organizada pelo grupo Argo, a que pertence a marca, esta viagem que envolve quatro tratores da mais recente gama de tratores da McCormick começou em Melbourne e terminará em Ayers Rock, passando pelos estados de Victoria, Nova Gales do Sul e os Territórios do Norte, num total de 8.500 km. X tractor Around the World foi o nome dado a esta viagem dos tratores McCormick pelo continente australiano, que pode ser seguida em direto pelo site www.xtractor. tv, transmitido em formato TV, onde são mostradas as dificuldades e peripécias que vão surgindo durante a viagem. Um grupo de patrocinadores que envolvem empresas como a BKT, CBM-MITA, Grammer, Hella, Petronas, Topcon, VGV, Viar Valvole e BNP Paribas estiveram ativamente envolvidos na preparação técnica dos veículos e da tripulação.
Kubota apoia ambulâncias aéreas Kubota A Kubota aliou-se com as instituições de caridade que prestam assistência com ambulâncias aéreas, em todo o Reino Unido, para lançar a campanha Working Safely Saving Lives (Trabalhar com segurança, salvando vidas). Esta é uma campanha nacional que visa angariar cerca de 350 mil euros para ajudar estas instituições, que dependem de donativos de particulares e empresas, e ao mesmo tempo promover a importância da saúde e segurança no local de trabalho. No Reino Unido, os setores da agricultura e da construção são duas das indústrias mais perigosas em termos de acidentes mortais e de ferimentos graves. Para os trabalhadores destes setores, o serviço das ambulâncias aéreas é decisivo para a sobrevivência quando sucedem acidentes graves em locais com acessibilidade demorada ou difícil.
JCB assinala 70 anos JCB No próximo dia 23 de outubro a JCB festeja 70 anos de existência. Com mais de um milhão de escavadoras de rastos fabricadas, a empresa decidiu assinalar o festejo desta data com uma celebração em campo através da construção duma escavadora de rastos gigante, “desenhada” na forma de labirinto, sobre uma plantação de milho num parque nacional localizado no condado inglês de Staffordshire onde fica situada a fábrica onde é produzida a gama pesada da JCB. O labirinto foi oficialmente inaugurado por Lord Bamford, presidente da empresa, e esteve aberto ao público até setembro.
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Empresas Fella muda de nome Feucht GmbH A marca vi continuar independente, mas a designação Fella Werke GmbH foi renomeada pela AGCO (que adquiriu em 2011 o fabricante alemão de gadanheiras, condicionadoras e volta-fenos) para Feucht GmbH. A alteração de nome sublinha a importância das instalações de Feucht, localizadas perto de Nuremberga, para o Grupo, que são agora designadas de centro de excelência AGCO para a colheita de forragem verde na Europa.
John Deere amplia fábrica no Brasil John Deere
Melhor condutor de trator é francês John Deere
A John Deere e a Michelin atribuíram a Sébastien Mahaut o título de melhor condutor europeu de trator em 2015. Para obter esta distinção, o vencedor entrou em prova com cinco outros concorrentes provenientes da Alemanha, Espanha, Holanda, Portugal e Reino Unido, todos ao volante de um trator John Deere 6215R AutoPowr engatado a um reboque Joskin de 20 toneladas. A prova consistia em percorrer um itinerário complexo de 11 quilómetros - definido pelo Centro de tecnologias da Michelin, em Ladoux, França – repartido por um percurso sobre alcatrão (70%) e o restante em campo (30%). A classificação final entrou em conta com a velocidade de execução do percurso, a compactação do solo e o consumo do trator. Os concorrentes puderam decidir livremente a repartição das massas do trator e a pressão de enchimento dos pneus. O vencedor da prova, Sébastien Mahaut, agricultor e prestador de serviços agrícolas, optou por um ligeiro sobreenchimento dos pneus MachXBib 600/70 R38 à frente a 1,4 bar e 710/70 R42 atrás a 1,6 bar. Por outro lado, não ultrapassou os 3 bar de pressão nos cCargoXBib 600/50 R26.5 do reboque de dois eixos. Na condução do trator, Mahaut optou pelo sistema electrónico de gestão da transmissão em modo full automatic e limitou o regime motor a 1750 rpm.
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Em agosto, a John Deere inaugurou a nova linha de produção dos tratores da série 8R em Montenegro, no estado brasileiro do Rio Grande do Sul. Com esta ampliação, a unidade de Montenegro é a primeira fábrica da Deere fora dos Estados Unidos apta a fabricar a série 8R de tratores de alta potência. A produção desta nova série de tratores vem reforçar o compromisso da empresa em oferecer um portfólio completo de produtos para atender a necessidade de todos os tipos de produtores e propriedades. “O Brasil é um mercado chave para a John Deere pela sua importância estratégica e pelo seu enorme potencial agrícola. O sucesso da agricultura brasileira é fundamental na crescente demanda mundial por alimentos”, disse Sam Allen, CEO da Deere & Company, presente na cerimónia de inauguração. Paulo Herrmann, presidente da John Deere Brasil, também ressaltou a importância do projeto 8R para a John Deere nacional que, segundo ele, é resultado de uma estratégia de longo prazo que coloca o Brasil como um dos mais importantes do mundo para a Companhia. “Estamos vendo um crescimento sustentável da empresa nos últimos anos, cujos resultados mostram a qualidade, confiança e força da marca John Deere junto aos agricultores”. Herrmann disse também que a crescente demanda por novas tecnologias e por novos tratores de alta potência, foram fundamentais para os investimentos feitos na fábrica de Montenegro. Os tratores da série 8R serão os de maior potência fabricados no Brasil.
Mahindra compra 33% da Mitsubishi Agricultural Machinery Mahindra
A Mahindra e a Mitsubishi Feavy Industries celebraram um acordo para reforçar a sua cooperação nas suas atividades de fabrico da máquinas agrícolas. A Mahindra vai investir cerca de 25 milhões de dólares para adquirir 33% dos direitos de voto da Mitsubishi Agricultural Machinery, numa ação que deverá ter lugar no mês de outubro. As ligações entre os dois fabricantes são já de longa data: a Mahindra explora várias patentes concedidas pela Mitsubishi no fabrico de replantadoras de arroz e de tratores e a sua filial norte-americana comercializa uma gama de tratores produzida pela empresa japonesa. Os dois sócios são grupos industriais de enorme dimensão. A Mitsubishi Heavy Industries (MHI), com sede em Tóquio, Japão, é um dos principais fabricantes de máquinas mundiais de maquinaria pesada, com uma produção diversificada que engloba setores como a construção naval, centrais elétricas, aeronáutica, equipamentos industriais, entre outros. O seu volume total de negócios rondou os 29 mil milhões de dólares em 2014. No que toca ao seu negócio agrícola, a Mitsubishi Agricultural Machinery, que produz e vende tratores, ceifeiras debulhadoras, transplantadores de arroz e outros equipamentos agrícolas, foi responsável por uma faturação de aproximadamente 408 milhões de dólares no último ano. A Mahindra, por seu lado, é o maior fabricante mundial de tratores em volume, com uma posição de liderança muito forte na Índia, empregando 200 mil pessoas nos seus negócios de fabrico de automóveis, máquinas pesadas, equipamentos agrícolas e aeronáuticos, e um volume de negócios superior a 15 mil milhões de euros.
Notícias Risco maior nos tratores com mais de 12 anos As estatísticas demonstram que a maioria dos acidentes em estrada que envolvem tratores agrícolas ocorrem com máquinas de idade superior a 12 anos. Segundo os números revelados pela base de dados CARE, 56% dos acidentes com tratores de que resultaram feridos (e 69% dos acidentes de que resultaram mortos) envolveram máquinas com mais de 12 anos de serviço. É também possível apurar que o risco de acidente com máquinas de idade inferior a 13 anos é 82% menor por hora trabalhada quando comparado com as mais velhas. Isto demonstra que os novos sistemas de segurança ativa e passiva de que as máquinas recentes dispõem têm consideráveis vantagens, e que a necessidade de fazer uma correta manutenção das máquinas de mais idade deve ser mais seriamente tida em conta. Esta base de dados regista os acidentes rodoviários ocorrido em 7 países (Áustria, Finlândia, França, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido), do quais tenham resultado mortos ou feridos.
Enrique Guillén, novo Diretor Geral de John Deere Ibérica Enrique Guillén foi nomeado novo Diretor Geral da John Deere Ibérica para Espanha e Portugal. Enrique, que conta com uma larga experiência na John Deere – mais de 18 anos em cargos de responsabilidade – e possui um amplo conhecimento do setor agrário em Espanha e Portugal, assumiu o seu novo cargo na Empresa em 15 de setembro. Enrique é Engenheiro Agrónomo pela Universidade Politécnica de Madrid e entrou na Companhia em 1997. Desde essa data desempenhou diferentes cargos em Espanha e Portugal, como Chefe Territorial, Diretor de Produtos e Gerente de Divisão de Vendas. Em 2011 integrou a equipo de Marketing Estratégico para Europa, CIS e região NAME como Segment Manager com sede em Mannheim (Alemanha), e desde 2014 foi responsável pela área de Turf para a Europa dentro do departamento de Marketing Tático.
Curso de Operadores de Máquinas Agrícolas, edição 2015 Uma vez mais teve lugar na Herdade da Mitra, em Évora, o Curso de Operadores de Máquinas Agrícolas, na sua 33ª edição, organizado pela Universidade de Évora com o Centro de Formação Profissional de Évora, juntando alunos daquela Universidade, da Escola Superior Agrária de Elvas e do Instituto Superior de Agronomia de Lisboa. O curso que decorreu entre o final do mês de julho e setembro, com um total de 250 horas, completando com formação prática os conhecimentos académicos que os respetivos alunos recebem nas suas instituições de origem. Às operações de manutenção do trator agrícola, acoplamento de máquinas e trabalhos de campo juntam-se práticas de condução de trator agrícola com reboque que no final da ação de formação lhes permite obterem a licença de categoria III e a licença de aplicadores de produtos fitossanitários. Tónica das últimas edições, a presença constante de empresas do setor de mecanização que com produtos e novas tecnologias colaboram em ações de demonstração prática dos mesmos. Na edição deste ano foram presença a New Holland Portugal e AgLeader. Universidades, formação e empresas estão assim de parabéns pela sinergia conseguida de uma forma quase informal no contributo e enriquecimento de competências dos alunos que frequentam este curso a quem a revista abolsamia deseja os maiores sucessos académicos e profissionais! New Holland parceira do COMA 2015 Tal como na edição anterior, a New Holland colaborou com a Universidade de Évora e o Instituto de Emprego e Formação Profissional de Évora na realização deste curso, disponibilizando um tractor T7.210 Autocommand. Contando também com a presença de João Pedro Rego, delegado de serviço da New Holland, os alunos tiveram a oportunidade de testar este equipamento com todo o entusiasmo e ajuda técnica necessária para uma completa experiência. A todos os participantes foi, ainda, feita uma detalhada apresentação de todos os componentes do trator, bem como da marca New Holland e do grupo CNH Industrial, e da temática da agricultura de precisão (PLM).
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KRONE BIG X 480/580* Picadora de forragem
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Empresas por Francisca Gusmão
Kubota fabrica M7001 na Europa
A caminho das 3.000 unidades por ano A Kubota já começou a fabricar tratores na Europa. A localidade de Bierne, próxima da cidade portuária de Dunquerque, no norte de França, foi o local escolhido pelo fabricante para centralizar a produção da sua série de topo: a M7001. Já anteriormente apresentada n’abolsamia, a Série M7001 disponibiliza 3 modelos com 130, 150 e 170 cv de potência em três níveis de equipamento (Standard, Premium e K-VT). Equipado com motores Kubota de 4 cilindros e 6124 c.c., tecnologia SCR, filtro de partículas diesel e recirculação dos gases de escape. Na transmissão pode optar-se por uma semi-Powershift ou variação contínua.
A
cerimónia oficial de abertura da primeira fábrica de tratores Kubota na Europa seguiu os rituais nipónicos próprios duma celebração a este nível, onde não faltaram brindes com saké. No dia 16 de setembro, a Kubota Farm Machinery S.A.S (KFM) convidou as entidades governamentais francesas, os seus principais fornecedores europeus e a imprensa, para a inauguração da sua nova unidade de produção. Cumprindo as intenções anunciadas na apresentação oficial da Série M7001, em setembro do ano passado, a KFM já está a produzir em série, desde abril, na nova fábrica de Bierne, as primeiras unidades da série M7001.
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A apresentação desta série de tratores, que catapultou a principal marca de tratores nipónica para um escalão de potência acima dos 150 cv, teve lugar o ano passado também em França, num grande evento dirigido às redes de concessionários e à imprensa especializada. Posteriormente, no SIMA de Paris, a Kubota reforçou a intenção de se vir a posicionar entre os principais full-liners, não tendo excluído na ocasião, a hipótese de vir a adquirir outras marcas. Para já, quanto ao acolhimento dos novos M7001, as perspetivas são muito positivas. Segundo Mampei Yamamoto, Presidente da Kubota Farm Machinery
Europe, “a Série M7001 está a ser muito bem recebida entre os concessionários da Europa e dos Estados Unidos da América, e as encomendas já ultrapassam as estimativas para este primeiro ano de produção.” Mampei referiu também que a KFM tem como objetivo chegar às 3000 unidades por ano em 2017 nos mercados da Europa, EUA, Austrália e Japão, e que pretende continuar a expandir a sua linha de produto.” Também Masatoshi Kimata, presidente e diretor delegado da Kubota Corporation, reforçou a grande importância desta fábrica para a estratégia da empresa: “Da fábrica de Bierne sairá um produto de e para a Europa”. Com efeito,
Mampei Yamamoto, Presidente da Kubota Farm Machinery Europe.
Empresas
Masatoshi Kimata, presidente e diretor delegado da Kubota Corporation.
a escolha da localização da fábrica europeia da Kubota teve que ver com a sua proximidade a um dos maiores portos europeus: a nova unidade de produção fica situada a 10 km de Dunquerque, um dos maiores portos europeus, o que facilita os transportes e os fluxos logísticos inerentes à exportação. De acordo com os responsáveis da marca, cerca de metade da produção da série M7001 terá como destino a América do Norte e a Ásia. À Península Ibérica, os novos tratores começam agora a chegar, tendo a marca já anunciado, para este Outono, uma série de provas de campo para testar in situ a nova gama de tratores Kubota.
Visita à fabrica
A zona de armazenamento é usada para a receção e de manuseamento de peças e componentes. A maior parte dos componentes são fornecidos na Europa, 89% são comprados localmente e os motores e cabines são produzidos na fábrica Kubota de Sakai, no Japão.
O conjunto propulsor é pintado numa área específica, através de uma série de tratamentos (conversão fosfato e revestimento com poliuretano). Numa fase posterior este setor da fábrica será robotizado.
A KFM monta atualmente um trator por hora. Em novembro próximo, deverá montar uma unidade a cada 21 minutos. Por forma a receberem uma formação especial, a KFM enviou 25 empregados ao Japão que treinam agora as suas equipas locais de acordo com os parâmetros de qualidade de fabrico e metodologia de trabalho japonesas. A montagem das cabinas só fica completa após um teste para verificação do equipamento eletrónico, seguido de um teste de estanquecidade.
Kubota Farm Machinery Europe S.A.S. Presidente: Mampei Yamamoto Localização: Bierne, França Área do local: Aproximadamente 115,000m² (incluindo a área de construção de aprox. 37,000m²) Capital: 57.000.000€ Capacidade de produção: 3000 unidades/ano Número de empregados: 165
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Já testámos Quatro modelos nomeados
EM TESTES o p m a c
N
O final do verão é a época do ano em que os fabricantes começam a receber o júri do Tractor of the Year® do qual abolsamia faz parte, para os tão esperados testes em campo.
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estes eventos exclusivamente destinados às publicações especializadas que integram o júri deste prémio internacional, temos a possibilidade de esclarecer dúvidas junto dos especialistas de produto que, em estreita ligação com o pessoal da área de engenharia, estiveram ligados ao desenvolvimento de cada modelo. Além desta recolha de informação técnica, é-nos dada também a possibilidade de testar os tratores em campo, em condições reais de trabalho. Algumas marcas optam por não realizar um evento a
nível europeu. Sempre que tal acontece procuramos ter contacto com o modelo através do importador, de forma a fazermos uma avaliação o mais completa possível. Até ao momento, estivemos ao volante de um Fendt, de um Challenger, de um Massey Ferguson e de um New Holland. Com os testes a decorrem ao ritmo normal, mas em datas posteriores à data de fecho da presente edição, e também com alguns modelos cuja divulgação ao público está interdita até à Agritechnica, as restantes reportagens de testes em campo serão divulgadas no próximo número d’abolsamia.
Trator do Ano 2016
TOTY®
A revista abolsamia é membro do júri por Portugal.
Nova grelha frontal com iluminação Xénon e novos faróis LED de trabalho integrados no topo da cabina fazem parte desta nova série E.
Challenger MT875E
Nova estética e adequação à Fase IV na gama de topo
Com 30 anos de experiência em tratores de rastos contínuos, a Challenger apresentou em Itália, na bonita região da Toscana, o seu novo modelo MT875E, candidato a Trator do Ano 2016. Minimização dos custos de operação e maximização da eficiência de campo, simultaneamente garantindo um rápido retorno de investimento e uma abordagem de sustentabilidade na utilização de tratores agrícolas, são os compromissos que o fabricante assume em mais este modelo, como resposta às necessidades de agricultores e prestadores de serviço.
Maior capacidade de tração e menor compactação do solo Com uma gama dos 494 a 646 cv, a nova série E do Challenger MT800 mantém a genética de um trator originário de rastos contínuos caracterizado por uma grande capacidade de tração, com percentagens
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de patinagem até 5% quando comparada aos mais frequentes 15% em tratores de rodados descontínuos, e uma reduzida compactação do solo. Segundo o fabricante, ambas as características se apresentam como o resultado conjugado de uma repartição do peso do trator pelos seis roletes inferiores, pelo inovador sistema Mobile TrackSystem responsável por manter o conjunto de roletes em permanente contacto com o solo e pela possibilidade de lastragem do trator com pesos frontais, laterais e nas rodas. Os novos rastos, que nesta série podem atingir a medida de 762mm, apresentam intervalos de manutenção entre as 2500 e as 4000 horas dependendo da sua utilização em estrada e
um custo médio de substituição equivalente ao custo de um jogo de pneus para um trator equivalente.
Potência e eficiência de campo No caso do modelo com que tivemos este primeiro contacto, o Challanger MT 875E, está equipado com um motor de alta capacidade AGCO Power V12 de 16.8l de cilindrada e uma potência e binário máximos de 646 hp e 2840 Nm,
Volante compacto com comandos do rádio integrados e sistema de condução assistida por GPS com barra de luzes são nota positiva no conforto de utilização.
TOTY® por Luís Alcino
capacidade de tração permitem a sua utilização com alfaias de grande largura de trabalho que trabalhando às mesmas velocidades de deslocamento de outros tratores resultam em maior eficiência de campo com maiores áreas por hora e hectares por ano cumpridos.
LASTRAGEM pode ser distribuída pelos roletes inferiores [1], pela roda de guia [2], e pela parte dianteira do trator [3].
Novas caraterísticas e conforto de operação
Sistema de três pontos hidraulicamente direcionável
respetivamente, e uma caixa de velocidades FullPowerShift de 16 relações de transmissão para a frente e 4 para traz, permitindo uma velocidade máxima de 40 km/h. O motor equipado com 4 turbos de geometria variável cumpre a Fase IV/Tier 4 através da conjugação de um sistema SCR+DOC+cEGR. Estas características aliadas à
Nesta nova série E, relativamente à anterior realce também para as novas características do sistema hidráulico com uma maior capacidade de 324l/ min e um redesenhado sistema oscilante dos três pontos de engate com maior curso dos cilindros e maior capacidade de elevação. Neste ponto o Challenger apresenta um inovador sistema oscilante dos três pontos do sistema hidráulico que assim lhe permite uma maior capacidade manobra com menos 25 % do raio de viragem em alfaias montadas e um menor esforço de direção na condução das
Motor Fabricante / modelo
AgcoPower / AP168-4
Nº de Cilindros/ cilindrada
12 V a 60° / 16.8 litros
Potência nominal / máxima
598 cv / 646 cv
Nível de emissões
Fase IV/ Tier 4Final
Binário máximo
2840 Nm /42%
Transmissão Configuração
PowerShift 16F/4R
Velocidade máx.
40 km/h
Hidráulico Capacidade máx. de elevação
Traseira: 8845 kg
Fluxo da bomba
224 L/min (Opção: 324 L/min)
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mesmas em campo. No pack de conforto, no exterior surge agora uma nova grelha frontal com um novo sistema de iluminação Xénon e um opcional pack de faróis LED para iluminação de trabalho. No interior a cabina apresenta um novo sistema de ar condicionado, banco com recirculação de ar e volante compacto com comandos de rádio integrados. Novidade também, o sistema de condução assistida por GPS com possibilidade de receção de sinal RTK e monitor de ecrã tátil policromático com barra de luzes disponibilizado de origem que tivemos oportunidade de testar e se mostrou bastante preciso e prático de utilização.
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A nossa impressão O Challenger MT 800E, sendo verdadeiramente um trator de rastos contínuos, pelas características apresentadas é um produto pensado para trabalhar em grandes áreas, longas horas e com alfaias que requeiram grandes potências de tração e larguras de trabalho. De fácil condução, o sistema de rasto contínuo é precioso não só pela grande capacidade de tração que confere, como pela preservação do solo que permite, tão importante, por exemplo, em sistemas de agricultura de conservação.
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TOTY® por João Sobral
Inspirado nos segmentos superiores da marca
Fendt 313 Vario A adequação dos 300 Vario ao nível de emissões Tier 4Final trouxe um leque de outras atualizações, entre elas um motor Agco Power e uma cabine de estrutura semelhante à série imediatamente acima. Testámo-lo na Trofa, no concessionário Campos & Dias, Lda, com um carregador frontal Fendt Cargo.
A Forte Lda, empresa que detém a representação da marca bávara para o nosso país, pôs o 313 Vario à disposição d’abolsamia através do concessionário Campos & Dias Lda, da Trofa. Nesta casa, que maioritariamente dá assistência a clientes do setor leiteiro, tomámos nota das explicações dadas por Luís Campos, um dos sócios, e tivemos oportunidade de conduzir o trator.
Motor e transmissão A nova série 300 é composta por quatro modelos entre os 113 cv e os 142 cv de potência máxima que partilham a mesma estrutura de base, com distância entre eixos de 2420 mm. Estamos perante várias atualizações, a começar pelo motor. É a primeira vez que a Fendt equipa a série 300 com um bloco de fabrico Agco Power. Com 4 cilindros e 4,4 litros de cilindrada, este motor cumpre o nível de emissões Tier 4Final através de um sistema SCR+DOC+AGRex (recirculação externa). A gestão do motor e da transmissão,
Eixo frontal com braço longitudinal de suspensão.
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Embora diferenciada no interior, a estrutura da cabine VisioPlus é semelhante à usada nos 500 Vario.
que neste modelo alcança os 40 km/h, é assegurada pelo conhecido sistema TMS da Fendt. O Intervalo de serviço continua a ser de 500h.
Estética e Cabine VisioPlus Do ponto de vista estético, sem ter havido uma rutura face à anterior geração, há diferenças que sobressaem: novos faróis de halogéneo na grelha frontal, nova arquitetura da cabine, e guarda-lamas traseiros arredondadas e com novos faróis. A estrutura da cabine é a mesma que equipa os 500 Vario e está disponível em dois níveis de equipamento, Power
Inversor com função Stop & Go
TOTY® a marca opta por concentrar bastante os comandos na consola à direita, em posição algo recuada face ao posto de condução. Nisso os 500 Vario estão mais aprimorados, com alguns comandos a permanecerem na consola do volante e os restantes posicionados também à direita mas mais à mão.
Coluna de direção ajustável em inclinação e profundidade.
Outras características e apreciação
e Profi. Enquanto na versão Power os distribuidores hidráulicos são controlados através de comandos mecânicos e as informações sobre o funcionamento do trator se limitam ao mostrador junto ao volante, na versão Profi temos válvulas de comando eletrohidráulico, alavanca multifuncional para controlo da transmissão e de algumas funções do hidráulico, e um
monitor Varioterminal 7-A. Além de uma variedade de outras definições, é através deste monitor que se controla a gestão de linhas de cabeceira Variotronic e as funcionalidades de ISOBUS. Embora exista uma boa evolução desta cabine face à anterior – por ex. a visibilidade em altura sai reforçada, com o vidro dianteiro oval em peça única a prolongar-se pelo teto – nota-se contudo que
Monitor Varioterminal de 7’’ compatível com ISOBUS
Consola direita Variocentre.
A suspensão dianteira foi completamente revista. Baseava-se anteriormente num sistema pendular lateral, ao passo que estamos agora perante uma arquitetura pendular central. E em matéria de carregadores frontais, é a primeira vez que nos 300 Vario se pode optar pela variante Cargo Profi, que possui funções de memorização e de pesagem reguladas através do Varioterminal. Em suma este Fendt 313 Vario revela-se um trator ágil e de manuseamento intuitivo, cujo manancial de tecnologia é capaz de responder às necessidades dos clientes mais exigentes que procurem um utilitário neste segmento de potência.
Motor Fabricante /modelo
Agco Power
Nº de Cilindros/ cilindrada
4/ 4400 cm³
Potência nominal / máxima
133 cv / 142 cv
Nível de emissões
Fase IV / Tier 4Final
Binário máximo
596 Nm
Transmissão Configuração
Variação Contínua
Velocidade máx. Eco
40 km/h
Hidráulico Capacidade máx. de elevação
Traseira: 5.960 kg Ft: 3.130 kg
Fluxo da bomba
84 L/min (opção 110 L/min)
ABOLSAMIA · outubro / novembro 2015
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TOTY® Um T7 em versão reforçada A lastragem frontal é composta por dois módulos (2 toneladas no total) e inclui um espaço para arrumação de ferramentas.
New Holland T7.315 Foi em Cuggiono, nos arredores de Milão, que a New Holland nos recebeu para testarmos em campo, e em primeira mão, o seu modelo candidato a ‘Trator do Ano 2016’. O T7.315 concilia um nível alto de potência com uma estrutura relativamente compacta, características que apontam para uma vocação essencialmente europeia. A NH expande a sua gama com os novos modelos T7.290 e T7.315, que perfazem respetivamente 290 e 313 cv de potência máxima e preenchem o espaço entre o T7.270 (270 cv) e o T8.320 (320 cv). O objetivo é manter a essência dos T7 mas conferindo-lhe uma estrutura reforçada.
Motor e transmissão Richard Hollins, o diretor de produto dos T7, explicou-nos que este trator não foi dotado de chassis para manter um bom raio de viragem e isso obrigou a um reforço do bloco do motor, essencialmente ao nível do cárter, para assegurar a rigidez e capacidade de flexão de todo o conjunto. A nível de
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carga admissível pode suportar mais três toneladas de que um T7.270. Fornecido pela FPT o motor de 6 cilindros, com 6,7 litros de capacidade, adequa-se ao nível de emissões Tier 4Final graças ao emprego da tecnologia HieSCR, que dispensa o uso de recirculação externa e DPF. O recurso a um turbocompressor de geometria variável é a solução que permite disponibilizar um binário praticamente constante entre as 1200 e as 1700 rpm. A transmissão AutoCommand, de variação contínua, é de utilização intuitiva e conta com todas as possibilidades de parametrização que lhe são conhecidas de outros modelos da marca.
Estrutura e suspensão O T7.315 apresenta uma distância entre eixos (2995 mm) ligeiramente maior do que os T7 normais (2884 mm) mas ainda assim consideravelmente mais curta do que os T8 (3454 mm), o que pode ser especialmente útil para os clientes que necessitem de um trator com dimensões mais contidas do que um T8.
Braço longitudinal da suspensão do eixo dianteiro.
A lastragem frontal de novo design é composta por dois módulos (2 toneladas no total) e integra um espaço para arrumação de ferramentas. O eixo dianteiro equipa de série com um sistema de suspensão assente num braço longitudinal inspirado no dos T8, mas fabricado em Modena, Itália. O ABS e os travões no no eixo
TOTY® por João Sobral
Assento do condutor com suspensão ativa e novos acabamentos.
dianteiro são opcionais. Para uma melhor manobrabilidade, a opção ABS SuperSteer pode reduzir o ciclo de viragem em até 50%, aplicando automaticamente o travão interior quando são feitas viragens. A nível de rodado, este modelo poder equipar atrás com pneus maiores do grupo 48 ou 49 e à frente com pneus do grupo 43 ou 44. Destaque ainda para o depósito de combustível com 630 litros de capacidade, consideravelmente maior do que o depósito de um T7.270, que é de 395 litros.
Hidráulico e TDF Os circuitos hidráulicos foram redesenhados para reduzir as perdas parasitas, apenas estando em circulação o óleo que for necessário. A nível de TDF, estão disponíveis 4 velocidades atrás e duas à frente. Poupar a mecânica, as engrenagens da TDF frontal podem agora ser desligadas sempre que não estiverem em uso.
Monitor touchscreen a cores IntelliView IV com aconselhamento sobre pressão dos pneus.
Isobus classe II de série, ou classe III em opção. A nossa apreciação Apesar de termos tido um contacto muito breve com o trator, no modo de operação pareceu-nos em tudo semelhante aos restantes T7 mas com uma resposta do motor e da transmissão mais expansiva. Em síntese, o T7.315 afigura-se muito alto e com todos os componentes arrumados de modo extremamente concentrado, podendo ser uma alternativa aos T8 quando o cliente necessita de mais versatilidade.
Especificações em comparação com um T7.270 +25% Potência +59% Depósito do combustível +29% Capacidade de elevação +23% Carga máxima admissível +4%
Distância entre eixos
+21% Binário +20% Fluxo hidráulico +25% Capacidade de carga dos eixos +11% Diâmetro dos pneus +25% Capacidade do pack de refrigeração
Cabine e automatizações O monitor touchscreen a cores IntelliView IV faz parte do equipamento de série e conta com uma nova funcionalidade denominada ‘Tyre Pressure Advisor’. Destina-se a aconselhar o operador acerca da pressão ideal para cada tarefa, bastando para isso que se indiquem alguns parâmetros sobre a alfaia e as condições de trabalho. Baseia-se em sensores de monitorização da pressão, embora caiba ao operador encher ou esvaziar os pneus. Tem a vantagem de ficar muito mais em conta do que os sistemas que permitem o enchimento automático. O sistema de viragem nas linhas de cabeceiras HTS1 é standard mas o cliente pode optar pelo HTS2. O apoio de braço é o já conhecido SideWinder II, e o assento de condutor pode ser configurado com três opções de suspensão. O trator equipa ainda com tecnologia
O depósito de combustível com 630 litros de capacidade prolonga-se até ao lado direito do trator.
Motor Fabricante /modelo
FPT / NEF
Nº de Cilindros/ cilindrada
6/ 6724 cm³
Potência nominal / máxima
300 cv / 313 cv
Nível de emissões
Fase IV / Tier 4Final
Binário máximo / reserva
1282 Nm / 27,68%
Transmissão Configuração
Variação Contínua
Velocidade máx. Eco
50 km/h
Hidráulico Capacidade máx. de elevação
Traseira: 11.050 kg Ft: 5.820 kg
Fluxo da bomba
165 L/min (opção 220 L/min)
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TOTY® por Américo Rodrigues e João Sobral
Série 5700 com motor Tier 4Final
Massey Ferguson 5713 SL Experimentámos o nomeado da MF para a categoria de ‘Melhor Utilitário’ em Garac, nos arredores de Toulouse, França. Neste evento dedicado em exclusivo aos membros do júri do TOTY, ficámos a conhecer um novo dispositivo para controlo de emissões desenvolvido pela MF, entre outros aperfeiçoamentos.
A MF introduziu alterações na série 5600 para adequar o motor ao nível de emissões Tier 4Final. Estes novos modelos vão ser oficialmente apresentados na Agritechnica, passam a ter a designação 5700 e surgem como a evolução natural neste segmento.
Emissões e visibilidade Os fabricantes enfrentam a obrigação de encontrar soluções técnicas para cumprirem as normas antipoluição, o que envolve também o desafio de manter os capots com boa visibilidade. Isto é ainda mais importante quando se trata de tratores pertencentes a um segmento onde o
uso de carregador frontal é muito frequente. O que a MF apresenta no MF 5713 SL é um sistema de tratamento de gases SCR+DOC em forma de turbina cilíndrica que, em redemoinho, mistura os gases com o AdBlue numa distância muito curta. O dispositivo está instalado fora do capot, do lado direito, junto à cabine. Por ser
Como trator versátil que é, o MF 5713 SL revela um bom desempenho também nas operações de preparação da cama de sementeira.
Motor Fabricante / modelo
Agco Power / 44 AWIC
Nº de Cilindros/ cilindrada
4 / 4,4 L
Potência nominal / máxima
125cv / 130 cv
Nível de emissões
Fase IV / Tier 4Final
Binário máximo
545 Nm
Transmissão Configuração
Powershift
Velocidade máx.
40 km/h
Hidráulico
O capot inclinado garante boa visibilidade para trabalhos com carregador frontal.
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outubro / novembro 2015 · ABOLSAMIA
Capacidade máx. de elevação
Traseira: 5.200 kg Ft: 2.500 kg
Fluxo da bomba
58, 100 ou 110 L/min
TOTY®
Comandos ao estilo MF, alguns deles distribuídos pelo pilar direito da cabine.
Painel de instrumentos redesenhado e com novo método de navegação.
A destacar ainda a funcionalidade SpeedSteer, que torna possível manobrar a direção com cerca de metade das voltas do volante para o mesmo ângulo de viragem.
A nossa apreciação bastante compacto, continua a ser possível usar a porta direita e dispor de estribos largos, e continua a ser possível manter um escape de formato estreito e um capot inclinado de alta visibilidade.
Motor e sistema de refrigeração Além do dispositivo de emissões, em redor do motor Agco Power de 4 cilindros e 4,4 litros, foram introduzidas outras alterações. No sistema de refrigeração, em vez de os elementos estarem frente a frente, estão lado a lado, permitindo que o intercooler fique por cima do radiador do motor. Segundo a MF, esta arrumação resulta num sistema mais eficiente e mais compacto do que os packs de formato tradicional.
Transmissão Está disponível com transmissão Dyna-4 de 16 velocidades (4 gamas robotizadas e 4 níveis de powershift) ou transmissão Dyna-6 de 24 velocidades (4 gamas robotizadas e 6 níveis de powershift). Ambas as transmissões possuem modo Eco e funcionalidade AutoDrive, para funcionamento em modo automático. Tal como acontece nos 6600, os 5700 possuem a funcionalidade
Apoio de braço com joystick
‘Brake to neutral’, em que os travões fazem também de embraiagem. A baixa velocidade, quando o operador pisa os travões o trator imobiliza-se, e quando os liberta o trator retoma a marcha no mesmo sentido.
Cabine e suspensão Com um painel de instrumentos redesenhado, que incorpora um novo método de navegação, a cabine está disponível com nível de equipamento Essential ou Efficient, e pode ter um formato standard ou rebaixado. Há também a possibilidade de escolher entre quatro diferentes tipos de teto: standard sem abertura, com escotilha pequena, com escotilha de alta visibilidade protegida por uma grelha, e teto de linha rasa. O cliente pode optar por encomendar a cabine com suspensão mecânica. Também como opção, o eixo dianteiro pode incluir um sistema de suspensão assente num braço longitudinal.
Hidráulico e direção A MF propõe três níveis de oferta: um sistema hidráulico de centro aberto, para um caudal de 58 ou 100 L/min, e um sistema hidráulico de centro fechado com sensor de carga, para um caudal de 110 L/min. Os distribuidores podem ser mecânicos ou eletro-hidráulicos.
O 5713 SL surge na gama da Massey Ferguson como a evolução natural do 5613. É por vocação um trator convencional, ágil e versátil, com características que o capacitam para uma grande variedade de tarefas. Experimentámo-lo com carregador frontal e com alfaias de mobilização de solo, inclusive engatadas no elevador frontal. Gostámos do desempenho geral do trator e em particular da visibilidade proporcionada pelo capot e pela cabine.
Novo dispositivo para controlo de emissões em formato compacto.
ABOLSAMIA · outubro / novembro 2015
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Quais são os principais aspetos que o cliente deve ponderar
Ao comprar um carregador frontal? Através de uma ronda pelo mercado fomos em busca de respostas.
Dossier técnico
Carregadores Frontais
A tecnologia empregue nos carregadores frontais tem evoluído significativamente, e a oferta temse diversificado. A par das marcas especializadas no desenvolvimento e fabrico destes equipamentos, também as marcas de tratores os disponibilizam com a sua própria insígnia.
Carregadores frontais Caracterização e funções Genericamente define-se um carregador frontal como um equipamento que se instala na parte dianteira de um trator através de amarras de acoplamento, e que por via de um sistema de desengate pode ser retirado sempre que for necessário. Impulsionado pelo sistema hidráulico do trator, a sua principal função é elevar e deslocar cargas. Tradicionalmente usados para arrumar fardos em pilha ou para depositar carga no compartimento de um reboque, nos últimos anos o seu espetro de utilização expandiu-se. Abastecer um unifeed com silagem, despejar big bags de fertilizante na tremonha de um distribuidor, retirar estrume de um estábulo, carregar estilha de sobrantes florestais, colher pinha ou azeitona com um vibrador, ou movimentar cereais a granel, são algumas das aplicações mais
comuns onde os carregadores frontais são utilizados. Este leque mais amplo de funções está associado ao desenvolvimento de novos e mais sofisticados acessórios, muitas vezes fazendo uso de um terceiro ou quarto circuito hidráulico, que possibilitam movimentos complexos e coordenados, e novas formas de abordar e reter a carga. Existem alternativas para fazer movimentação de carga nas explorações agropecuárias, aparecendo os empilhadores telescópicos como um dos equipamentos mais utilizados, com vantagens ao nível da altura máxima e da capacidade de elevação. No entanto, os carregadores frontais apresentam a vantagem de dispensarem a compra de mais uma máquina e rentabilizam a utilização dos tratores, inclusive conferindo-lhe versatilidade.
Carregador traseiro Cargo R
Segmentos de potência Os tratores mais vocacionados para operarem com este equipamento são os utilitários de média potência mas tem-se alargado a possibilidade de o instalar tanto em micro-tratores como em tratores de alta potência. No atual contexto, o mais comum é os carregadores frontais serem utilizados num intervalo de potência dos tratores entre os 50 e os 200 cv, aproximadamente. Mas há marcas a ultrapassarem essas fronteiras. De entre os fabricantes nacionais, a Agriduarte tem uma oferta de micro-carregadores, para tratores com potência a partir dos 18 cv e tanto a New Holland como o Grupo SDF também começam no segmento dos microtratores. Nos segmentos de grande potência, acima dos 200 cv, o uso de carregador frontal não é tão frequente, não só por uma questão de resistência dos materiais mas também por a vocação destes tratores estar virada para os trabalhos de solo
em campo aberto e para transporte. Mas há marcas especializadas em carregadores a entrarem neste segmento, bem como marcas de tratores com carregadores desenvolvidos internamente a fazerem o mesmo. Aí encontramos a New Holland, o Grupo SDF e a Valtra. A John Deere vai até aos 215 cv. A Fendt propõe para este segmento uma solução fora do comum, o Cargo R, para trabalhar em modo de condução invertida. Independentemente do segmento de potência, e de se tratar de um equipamento básico ou de um equipamento de gama alta, um carregador frontal adiciona a um trator um vasto conjunto de novas possibilidades.
Um carregador que se instala na traseira do trator é o que a Fendt disponibiliza aos clientes que possuem modelos das séries 800 e 900 Vario com posto de condução reversível. O carregador Cargo R não é um carregador especial destinado a trabalhar exclusivamente em posição traseira. É um carregador que pode ser utilizado noutros tratores Fendt de gamas abaixo em posição frontal, e que pode também ser instalado na traseira destas séries de grande potência, aumentando assim o espetro de tarefas que estes tratores podem realizar. Para que trabalhe desta forma bastante fora do comum, requer a prévia instalação de uma consola no engate de três pontos do trator. ABOLSAMIA · outubro / novembro 2015
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A evolução dos carregadores Os carregadores apresentam hoje aperfeiçoamentos estruturais e um conjunto de funcionalidades que tornam o seu manuseamento mais ágil e cómodo, e contribuem para uma maior performance de trabalho.
Vejamos em detalhe, a nível de estrutura e de funcionalidades,
como têm evoluído estes equipamentos
Os carregadores frontais de hoje possuem novas características e novas funções que os tornam ferramentas de trabalho de inegável valor. Fabricados em ligas metálicas mais leves e ao mesmo tempo mais resistentes, contam com automatismos, por exemplo para trocar de acessórios, sendo ainda de realçar a variedade e o aperfeiçoamento ao nível dos próprios acessórios.
Engate rápido do conjunto
Comandos multifunções Dos comandos básicos, através de alavancas que controlam cada circuito em separado, evoluiu-se para os joysticks de funcionamento em cruz, que concentram numa alavanca os movimentos de subir/descer e carga/descarga, bem como a 3ª e a 4ª função do acessório. Na Valtra é também possível optar por um sistema de controlo através do polegar (LCS – Loader Control System).
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De troços aparafusados ou com cavilhas, evoluiu-se para sistemas semi-automáticos com alavancas de engate que trancam os braços nas amarras. As ligações hidráulicas colocadas uma a uma, também têm dado lugar aos multi-acopladores sob carga em peça única que agrupam todas as válvulas, possibilitando a ligação mesmo sob pressão. Este método, além de mais cómodo é também mais limpo. O engate rápido mais evoluído é o desenvolvido pela Hydrac, uma marca austríaca sem representação no nosso país mas que mencionamos porque é provável que outros fabricantes sigam o exemplo e venham de futuro a adotar soluções equiparadas de engate totalmente automático. Através deste sistema denominado auto lock, o operador instala e desinstala o carregador em pouco mais do que 10 segundos sem sair do posto de condução. Nesta operação, todas as tubagens hidráulicas e as ligações elétricas entre o carregador e o trator são estabelecidas de modo inteiramente automático. A manobra é controlada através de um pequeno painel dedicado que se instala no interior da cabine.
Elementos no interior da estrutura Todos os carregadores são servidos por cilindros hidráulicos para elevar, por norma dois ou mais, e outros dois, ou apenas um em modelos mais básicos, para regular a inclinação do acessório. Inicialmente, as tubagens que levam o óleo aos cilindros eram colocadas no exterior dos braços. Sem proteção, estavam sujeitas a embates e a um maior risco de rompimento. Hoje, existe a tendência de instalar as tubagens hidráulicas e as conexões elétricas de forma protegida. Ou são passados pela parte inferior da quelha dos braços ou pelo interior dos próprios braços. O mesmo acontece com os reservatórios do sistema de suspensão, agora colocados no interior da viga transversal.
Esperas de suporte Antigamente as esperas de suporte do carregador eram removíveis. Não acompanhavam o conjunto e isso gerava um problema. Como ficavam nas instalações da exploração, o operador via-se impedido de retirar o carregador num local e num momento imprevisto, porque não tinha consigo os elementos de apoio. Evoluiu-se para as esperas de suporte integradas nos braços, que permitem retirar e estacionar o carregador em qualquer local.
Funções de descarga e memorizações Ao transportar materiais que tendem a colar ao balde, no momento da descarga o operador necessita de ‘sacudir’ o balde com movimentos repentinos na alavanca de comando para libertar a carga. Alguns carregadores modernos trazem já uma função de vibração na posição final que realiza automaticamente este movimento. A memorização de funções, como o nivelamento do acessório após a descida, ou a limitação do ângulo do acessório, é especialmente prática sempre que o trabalho envolve a repetição de sequências. A função de pesagem, que pode registar cada carga ou o peso total acumulado, encontramo-la como um extra na Agriduarte, na Valtra e na Fendt. Esta tecnologia baseia-se na medição da pressão nos cilindros hidráulicos. É útil por exemplo para distribuir forragem aos animais na quantidade estipulada e para carregar cereal a granel.
Auto-nivelamento Os carregadores começaram por não ter auto-nivelamento. Ao subir ou descer o carregador, o operador devia fazer as devidas compensações de inclinação do acessório. Surgiram depois os modelos com paralelogramo, que fazem a compensação de ângulo do acessório quando os braços do carregador sobem ou quando descem. Nos modelos de paralelogramo mecânico externo, as barras metálicas estão instaladas na parte superior dos braços. Esse dispositivo tem vindo a ser aperfeiçoado e existem hoje modelos com paralelogramo mecânico interno, nos quais as barras estão integradas dentro dos braços do carregador (cinemática em Z). Uma solução alternativa é o auto-nivelamento hidráulico. Neste caso, o nivelamento do acessório é garantido pela ação de uma válvula hidráulica que faz a necessária compensação.
Visibilidade trabalhada As marcas de carregadores têm vindo a melhorar a visibilidade, por um lado tendo a preocupação de não os instalarem nos tratores em posição muito elevada, por outro reposicionando alguns elementos. Nota-se a tendência de instalar as vigas transversais em posição mais rebaixada, e por vezes com formato curvo. E as barras dos paralelogramos passaram a estar integradas no interior dos braços em vez de estarem instaladas no topo dos mesmos, favorecendo a visibilidade a partir do posto de condução. Em termos práticos, também os sistemas de auto-nivelamento através de compensação hidráulica trouxeram vantagens a nível de visibilidade.
Sistema de amortecimento A minimização dos choques e das vibrações é conseguida através da inclusão de sistemas de amortecimento, baseados em acumuladores de nitrogénio, que poupam o trator, o carregador, e o condutor, sobretudo durante as deslocações. Por sua vez, a carga mantém-se mais estável quando transportada em pisos irregulares. Os acumuladores costumam estar arrumados junto à viga transversal ou no interior desta, em posição protegida da queda de objetos ou embates.
Estética e padronização do engate de acessórios De equipamentos propostos em cor única, as marcas passaram a personalizar os carregadores consoante a marca e respetiva cor do trator em que são montados. No que respeita aos quadros de engate, de sistemas fechados, que se limitavam apenas aos acessórios originais da marca, tem-se evoluído para quadros de engate padronizados. Hoje é bastante comum que os acessórios de um fabricante possam ser usados num carregador de outra marca.
Engate automático de acessórios Inicialmente, os acessórios eram trocados apenas com a ajuda de chaves. Hoje, a solução mais comum é o desengate semi-automático, que consiste em destrancar manualmente uma alavanca que prende o acessório, efetuando-se o engate de modo automático. Mas várias marcas também já propõem sistema de desengate automático, nos quais se estabelece a conexão e desconexão dos circuitos da 3ª e da 4ª função de forma completamente automática, sem que o tratorista tenha de descer da cabine. O sistema faz atuar pequenos cilindros hidráulicos de duplo efeito que trancam e destrancam o acessório, sendo a ordem dada pelo operador num interruptor dedicado a essa função.
Evolução nos acessórios
Os acessórios tradicionais, e praticamente únicos ao longo de muito tempo, foram o balde, a forquilha para fardos, e a forquilha porta-paletes. Mas a variedade de acessórios disponíveis é hoje muito ampla, ainda que algumas marcas tenham uma oferta maior do que outras. São disponibilizados baldes para volumes normais ou para grandes volumes, e inclusive baldes com grelhas, por exemplo para carregar pinhas, que permitem a libertação de impurezas durante a carga, e são disponibilizados diversos tipos de forquilhas, e pinças próprias para fardos revestidos. É nos acessórios, alguns deles complexos, que hoje também estão as diferenças. Por norma, os movimentos da 3ª e da 4ª função dos acessórios podem ser eletricamente sincronizados com o movimento de despejo do acessório, o que facilita e agiliza o trabalho.
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A evolução nos tratores vocacionados para carregador frontal Para os tratores convencionais de média potência, que são os mais usados na agropecuária e em explorações onde desempenham múltiplas tarefas, os fabricantes têm vindo a desenvolver novas tecnologias que tornam mais apurado o desempenho com carregador frontal. “Um trator com carregador passa a ser uma máquina multifunções, até com características industriais. Se o trator já for adequado a trabalho de movimentos repetidos, se tiver um inversor eletro-hidráulico bom, se for rápido a manobrar, se tiver um bom sistema hidráulico, se tiver robustez para trabalhar com carregador, é uma máquina combinada incrível e impressionante”. Foi desta forma que João Pimenta, da Valtra, acerca do que, a nível de funcionalidade, para si representa um trator com carregador. Em boa verdade, a evolução dos carregadores está estreitamente ligada à evolução a que assistimos nos tratores. Dois requisitos básicos para um trator ser adequado ao trabalho com carregador é possuir motricidade em ambos os eixos (4RM), por uma questão de estabilidade e
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capacidade de tração, e inversor, por ser um trabalho de manobras repetitivas. Um design compacto e um capot de alta visibilidade são também características importantes nos tratores deste segmento, mas têm sido introduzidos outros avanços tecnológicos, mais específicos, sobretudo ao nível da transmissão, da direção e do hidráulico. Por norma são sistemas patenteados, a que cada marca atribui uma designação própria. Ainda que por vezes se diferenciem no modo de funcionamento, baseiam-se em princípios que resultam mais ou menos aproximados do ponto de vista do utilizador. Passemos então em revista algumas desses avanços, identificando-os pela sua designação mais comum, independentemente do nome comercial atribuído por cada fabricante.
Funcionalidades adequadas ao trabalho com carregador Inversor eletro-hidráulico
Um inversor sincronizado já é bastante aceitável para trabalhos esporádicos com carregador. Mas para uso intensivo, um inversor eletrohidráulico, que dispensa o uso de embraiagem, é um fator a valorizar. Vários fabricantes associam ainda a este tipo de inversor a possibilidade de se ajustar a sensibilidade de resposta.
Stop & Go
Na Fendt, quando pressionamos a patilha do inversor sem a libertar, o trator imobiliza-se sem ser necessário acionar a embraiagem ou os travões, e
reinicia a marcha no mesmo sentido quando a patilha é libertada. Nas marcas do Grupo SDF ou na MF, esta função aparece associada aos pedais de travão. Quando o operador trava com o pé, o trator imobiliza-se sem ser necessário pisar a embraiagem, e retoma a marcha quando se liberta o pedal. Só funciona a baixa velocidade e possibilita a realização de manobras minuciosas e aproximações com carregador.
Direção rápida
Com diferentes designações – SpeedSteer na MF, QuickSteer na Valtra e SDD no Grupo SDF – é uma funcionalidade
Valtra N articulado, um trator com articulação central e rodas direcionáveis à frente
Um carregador frontal acrescenta a um trator uma versatilidade e uma polivalência que só por si não tem e que não pode alcançar com outras alfaias. que permite reduzir o número de voltas do volante, normalmente para cerca de metade, mas mantendo o máximo ângulo de viragem das rodas. Funciona apenas a baixas velocidades e implica menor esforço dispendido pelo condutor.
Maior ângulo de viragem
O sistema SuperSteer da New Holland, que consoante os modelos ou concilia a direção com uma articulação do eixo frontal ou então aplica travagem na roda interior, o sistema Bi-Speed da Kubota que impõe às rodas do eixo dianteiro uma velocidade superior às do eixo traseiro, ou o Valtra N articulado, um trator com articulação central e rodas direcionáveis à frente, são soluções que apesar de baseadas em princípios de funcionamento diferentes, resultam num diâmetro de viragem mais circunscrito.
Assistente hidráulico
Encontramos esta tecnologia nos tratores Valtra das séries N e T com transmissão de variação contínua. O assistente
hidráulico adapta o regime do motor em função das necessidades do carregador, de modo a que o sistema hidráulico forneça o caudal de óleo necessário. O aumento do regime do motor não altera a velocidade de avanço do trator.
Ajustes de caudal
Há tarefas com carregador que podem ser realizadas com rapidez, e há outras que obrigam a um manuseamento mais minucioso, ou porque a carga é pesada, ou porque é um material a granel que facilmente se entorna. Nestes casos a existência de válvulas eletrónicas programáveis, que possibilitem o ajuste do caudal dedicado ao carregador, é útil para adequar a resposta à tarefa a realizar.
Pré-instalação para carregador
As amarras do carregador e as ligações hidráulicas de fábrica necessárias ao seu funcionamento são comummente disponibilizadas em opção pelos fabricantes. A estes dois componentes juntam-se os comandos que assumem diferentes formatos. A escolha do comando certo não é um assunto menor, por ser o elemento que estabelece a ligação entre o carregador e os reflexos do operador.
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Capot de alta visibilidade
A visibilidade voltou a ser um fator crítico. As imposições em matéria de emissões poluentes obrigaram os fabricantes a colocarem dentro do capot dispositivos que ocupam espaço, tendo-se assistido a um certo retrocesso, com os capots a apresentarem-se mais largos e mais altos. Mas também houve marcas que conseguiram evoluir positivamente neste aspeto e no momento de comprar um trator para trabalhar com carregador, ter atenção a este pormenor é importante.
Cabines de teto panorâmico
A Claas tem uma nova cabine na série Arion 400 que não possui travessa entre o painel frontal e a abertura superior. É uma referência em termos de visibilidade em altura, embora as soluções de outras marcas, desde simples escotilhas a aberturas panorâmicas que se prolongam até ao painel frontal, também garantam ao condutor um adicional ângulo de visão em altura.
Carregadores de marca própria ou fornecidos de fábrica com o trator?
qual é a escolha mais vantajosa para o cliente?
Além dos fabricantes especializados em carregadores frontais, os fabricantes de tratores também propõem carregadores de marca própria instalados de fábrica. Nesta variedade de oferta, qual é a escolha mais vantajosa para o cliente? Primeiro que tudo, o carregador deve combinar com a dimensão e com a performance do trator. Depois, a relação qualidade/preço e a adequação às tarefas a que se destina são fatores centrais a ponderar quando estiver em causa decidir qual a marca e o modelo de carregador a comprar.
como escolher?
É natural que o cliente pretenda um equipamento que concilie um bom ângulo de carga junto ao chão com um bom ângulo
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de despejo na posição mais elevada. E que concilie altura máxima de elevação com boa capacidade de carga. E que seja leve e ao mesmo tempo robusto. As tabelas que preparámos para este dossier técnico podem ajudá-lo a perceber quais os modelos mais interessantes em termos de especificações. Mas, tendo oportunidade, observe e experimente os carregadores que estejam na sua mira como potenciais eleitos. Estando consciente de que o desempenho do carregador é altamente influenciado pelo trator a que está acoplado, ver com atenção alguns carregadores vai ajudá-lo, se não de
imediato a saber o que quer, a começar por descobrir aquilo que não quer. Porque há nas várias marcas aspetos diferenciadores que para si podem ser úteis ou dispensáveis, consoante o tipo de trabalho e consoante se trate ou não de uma utilização intensiva. A oferta disponível no mercado é significativa. Começa em versões relativamente básicas, mas para quem faz uma utilização profissional também existe oferta a condizer, o que normalmente está associado a novas funções que facilitam a execução de tarefas repetitivas.
6 dicas
de segurança Um trator é uma máquina potencialmente perigosa, que deve ser manuseada por operadores qualificados, de forma cuidada e atenta. Esta observação ganha um significado maior se o trator tiver um carregador frontal acoplado. Apresentamos alguns dos principais aspetos que deve ter em atenção, notando embora que não se trata de uma lista exaustiva.
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Um carregador frontal desloca o centro de gravidade do trator, tornando-o mais instável. Em terrenos com pendentes, a movimentação de peso suspenso no carregador pode comprometer seriamente a segurança, expondo o trator a risco de capotamento. Para minimizar esse risco é aconselhado que não realize manobras bruscas e que coloque peso na parte traseira, de forma a gerar uma compensação que devolva estabilidade ao trator. Pode optar por uma de três formas de adicionar peso, ou pelo seu uso de forma combinada: colocação de lastragem nas jantes traseiras; colocação de água nas rodas; instalação de uma massa de contrapeso no elevador hidráulico traseiro.
2 Durante a operação com
carregador frontal o eixo dianteiro do trator suporta em permanência um peso adicional. Como tal, a pressão dos pneus deve ser adequada ao nível de carga.
a existência de covas ou valas, por exemplo encobertas com pasto, podem representar um sério perigo. Se uma roda do trator entrar inesperadamente num desnível, o equilíbrio do conjunto fica comprometido.
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Ao deslocar carga em altura pode ocorrer a queda de objetos sobre o trator, o que envolve sérios riscos para o operador. A perigosidade aumenta sempre que se trate de um trator sem uma estrutura de proteção contra a queda de objetos (FOPS).
Ao circular em estrada lembre-se que o carregador e o acessório aumentam o comprimento total do veículo, com risco de embate noutros veículos que circulem na via. As entradas, em locais com baixa visibilidade, são um fator muito crítico.
4 É importante que se faça
6 Não passe nem permaneça
um reconhecimento do terreno onde vai trabalhar. Tenha em conta que um carregador frontal em posição elevada pode alcançar uma linha elétrica. Por outro lado,
debaixo do carregador nem permita que alguém o faça. No caso de ocorrer uma falha mecânica o abaixamento súbito do carregador pode causar consequências trágicas.
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Porquê comprar um carregador a um fabricante especializado? A principal vantagem apontada pelos fabricantes especializados está no preço e na possibilidade de criar soluções por encomenda, à medida das necessidades de cada cliente e das características de cada trator. Embora enfrentem desafios, nuns casos ao nível do fabrico de amarras, por exemplo para tratores com chassis curvado, noutros casos ao nível da colocação de reforços ao eixo traseiro quando pelo meio existem depósitos de combustível e outros componentes a bloquear acessos – o que acontece com mais frequência em tratores vinhateiros e pomareiros –, estas marcas estão aptas a dar resposta mesmo às solicitações mais difíceis. Mas quais são as vantagens de optar por uma marca especializada em carregadores?
por dentro do braço”, tal como o acumulador de azoto que também está embutido no braço. Salienta ainda as vantagens do sistema de amarras, que na maioria dos casos “acompanha o trator da frente até ao eixo traseiro”. Além de possuir uma longa lista de acessórios originais, inclusive com funções complexas, na Tenías há a possibilidade de equipar os carregadores com cilindros de elevação de maior diâmetro para trabalhos mais exigentes, com vibradores para colheita de azeitona ou de pinha.
Carlos Duarte, da Agriduarte destaca a possibilidade de personalizar o carregador. “Podemos aplicar acessórios especiais que o cliente possua ou que nos solicite estudo”. Acrescenta ainda que a marca pode fazer a montagem “em função de alguma exigência especial como por exemplo altura de carga, comprimento de carga, performance em força e em velocidade, sistema hidráulico em função dos requisitos do cliente ou especificidade do trator, e posicionamento do carregador em relação ao trator”. Na Agriduarte, e considerando os últimos 3 anos, a montagem de carregadores em tratores usados representa 35%”.
No que respeita à Galucho, João Montez, salienta que 65% dos carregadores vendidos pela marca se destinam a tratores novos e 35% a tratores usados com idade entre 2 a 4 anos. Explica que a marca está em condições de instalar carregadores em tratores usados com poucos anos, mas para os quais por vezes o fabricante não possui “modelos de amarras atualizadas”.
Manuel Fialho, o importador da Tenías para Portugal, explica-nos que no nosso país a marca está a vender sobretudo para tratores novos. Falando-nos dos carregadores da linha Evolution, refere que estes apresentam uma “melhor visibilidade, pois as barras superiores do paralelogramo funcionam
Exemplo de carregadores feitos à medida 1 - Carregador Tenías 2 - Carregador Galucho 3 - CARREGADOR Agriduarte 4 - CARREGADOR HERCULANO
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CONHEÇA QUAIS As principais vantagem apontada pelos fabricantes especializados
Filipe Neto, da Herculano, refere que a montagem em usados é equiparada à montagem em tratores novos”e atribui uma grande importância à forma como o carregador é instalado no trator. “O conjunto de amarras distribui o esforço ao trator em três pontos de fixação desde a frente até à parte traseira. Por isso, consideramo-las as peças mais importantes no carregador frontal”, concretiza.
DOSSIER técnico carrgadores frontais
Porquê comprar um carregador da marca do trator? Os fabricantes de tratores são unânimes a apontar que os carregadores instalados de fábrica foram desenvolvidos tendo em conta as características concretas de cada modelo de trator, o que, garantem, resulta num desempenho mais otimizado. Rui Bento, do Grupo SDF, aponta que a compra de um carregador da marca do trator envolve vantagens a nível técnico e a nível comercial. “Os carregadores frontais distribuídos pelo Grupo Same Deutz-Fahr são projetados e desenvolvidos tendo em conta as características técnicas de cada modelo de trator. A montagem de um carregador frontal num trator pressupõe uma alteração no comprimento total do conjunto, e consequentemente uma alteração do centro de gravidade, fazendo com que algumas partes, quer do trator quer do carregador frontal, sejam sujeitas a esforços adicionais durante o trabalho. É de extrema importância que o desenho do carregador frontal, e sobretudo dos apoios, seja feito tendo em conta o desenho do trator, de modo que a integração entre os dois equipamentos seja perfeito. Isto permite que todos os componentes do trator estejam acessíveis para as operações de manutenção sem que seja necessária a desmontagem dos apoios do carregador”. Do ponto de vista comercial, salienta as campanhas que frequentemente
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são propostas ao cliente, “oferecendo conjuntos de trator com carregador por preços muito competitivos”. João Lopes, da Forte Lda, que representa a Fendt, realçou a integração do carregador na estrutura do trator, dizendo que “quando se tira, não sabemos se o trator tem ou não carregador”, e a sua adequação à performance hidráulica e ao nível de carga que cada modelo pode suportar. Alertou-nos ainda para o facto de todos os tratores da marca possuirem transmissão de variação contínua. No seu entender, se o operador optar pelo modo Pedal, fica com a mão direita constantemente disponível para controlar o joystick, tendo ainda a possibilidade de programar diferentes velocidades de avanço. Por exemplo uma velocidade mais lenta para a frente, quando se transporta carga, e uma velocidade mais rápida em marcha-atrás, quando o trator segue descarregado. Cláudio Margarido, da New Holland, falou-nos da qualidade dos materiais “Os carregadores
originais são construídos apenas com ligas ultra leves e elásticas. A diferença de peso é aliás uma vantagem inegável. Feitas as contas o consumo de combustível e o desgaste dos componentes mecânicos do trator são muito menores com o carregador original que no conjunto chega a pesar menos 500 kg do que alguns da concorrência”. Disse-nos que um ponto sensível é o local de fixação das amarrações: “Deve estar garantida a mais correta distribuição do peso de modo a evitar desgastes anormais de pneus ou componentes mecânicos dos tratores bem como assegurar a melhor tração”. No que diz respeito à Valtra, João Pimenta esclarece que “os carregadores apresentam as insígnias da marca e vêm do maior e mais conceituado fabricante de carregadores, sendo as amarrações e funcionamento hidráulico exaustivamente testados, especificamente para os tratores Valtra, o que constitui uma mais valia e uma garantia de equilíbrio, longevidade e funcionalidade”.
Significa isto que “a montagem de fábrica é efetuada em condições ótimas, com o pessoal especializado e com as ferramentas adequadas e fornece ao cliente final um conjunto pronto a usar com a garantia de fábrica tanto para o trator como para o carregador”. Apresentou-nos um conjunto de características diferenciadas dos carregadores da marca, das quais destacamos: “a geometria e capacidades adequadas aos tratores Valtra, tornando o conjunto trator+carregador frontal numa só máquina altamente produtiva; a robustez e durabilidade superiores; e a integração perfeita com os sistemas hidráulicos e de controlo dos tratores Valtra”. Disponibilizando a marca uma vasta gama de acessórios originais, João Pimenta evidenciou também este ponto: “Um carregador necessita de um implemento e à medida que novos e mais modernos implementos surgem no mercado, assim os carregadores se adaptam e tornam mais evoluídos.”
DOSSIER técnico DOSSIERcarrgadores técnico SEMENTEIRAS frontais
Marcas presentes em Portugal e seus Importadores carregadores frontais
Todos os dados constantes desta tabela são indicativos e da responsabilidade das empresas representantes dos equipamentos
Agriduarte
É uma marca que faz montagem personalizada, ajustada a cada trator, num intervalo de potência que tem início nos 18 cv e vai até aos 170 cv. É proposta uma grande variedade de acessórios e também de opcionais. A destacar, os diferentes sistemas de comandos, o dispositivo anti-queda hidráulico, e o sistema eletrónico de pesagem. A nível estético existe a possibilidade de escolher a cor e detalhes de acabamento.
Agriduarte Características
mail@agriduarte.com • T. 253 621 128 Agriduarte
Intervalo de potência recomendada (cv)
M1 M1 KID4 KID PM
M1 PH
18-30 18-30 25-45 25-45
Mecânico Paralelogramo
M1 R4
Caudal recomend. (L/min) Altura máx. elevação (mm) - (a) Capac. de elevação ao nível do solo (kg) - (b) Capac. de elevação à altura máx. (kg) - (b)
40-60
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60-90
60-90
M2 R
M2 PH
M2 MASTER**
50-90
50-90
50-90
X
X
M3 R
M3 PH
M3 MASTER**
80-110 80-110
80-110
M4 R
M4 MASTER**
110-170 110-170
X
Hidráulico Não tem
COMPACT COMPACT COMPACT COMPACT 4060 4060PH 6090 6090PH
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
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2300
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Ângulo de despejo na posição + alta (°)
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Ângulo de carga na posição + baixa (°)
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Peso sem acessórios (kg) Sistema de amortecimento
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450 (c)
490 (c)
870 (c)
850 (c)
Opcional
200 (c) 220 (c) 290 (c) 330 (c) 400 (c) -
-
X
X
X
X
X
X
520 (c) 560 (c) X
X
570 (c) -
700 (c) 750 (c) X
X
-
X
-
Não tem
x
X
-
-
-
-
-
-
-
-
X
-
-
X
-
X X
Engate rápido das tubagens principais
Std
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
X
-
-
X
X
Opcional
x
X
X
X
X
X
X
X
X
X
-
X
X
-
-
-
Engate / desengate automático de acessórios
Ambos
rápido
rápido
rápido
rápido
rápido
rápido
X
rápido
rápido
X
rápido
X
Opcional
PVP* (v. standard) € - Carregador completo
rápido rápido rápido rápido -
-
-
-
1.785 1.945 1.995 2.245
-
-
X
X
X
X
-
X
X
-
X
-
1.985
2.490
2.579
2.995
2.390
2.825
4.450
2.690
3.180
4.790
4.240
5.210
(a) (b) Variável em função do tipo de braço escolhido • (c) variável em função de cada tipo de amarras que variam em função a cada modelo de tractor. Outras especificações: Todos os modelos têm comando hidráulico 2 alavancas e engate rápido ao tractor exceto os modelos assinalados com (**) que têm comando joystick, 3ª e 4ª função, engate rápido ao tractor e grelha de protecção frontal. • * Os preços incluem: amarras, instalação hidráulica, sistemas de comandos hidráulicos restantes elementos para o seu funcionamento. Não incluem: acessórios (baldes forquilhas etc...) • Outras especificações contempladas no preço e que vêm equipadas de fábrica: amarras + montagem completa no tractor + instalação hidraulica +comando hidr. 2 alavancas exceto nos modelos assinalados com (**) que equipam com comando joystick para cabo.
Manuel Fialho - Tenías
A marca não faz corresponder cada modelo de carregador a um segmento de potência. A adequação é feita consoante a performance hidráulica do trator e as suas dimensões. A série Evolution integra as barras do paralelogramo no interior do braço, o que permite obter uma melhor visibilidade. Podem equipar com cilindros de elevação reforçados. A lista de acessórios é vasta, com vários modelos de balde para diferentes fins, como carregar beterraba, pedras ou cereais, balde desensilador com motor, forquilhas para fardos ou porta paletes, inclusive com regulação de inclinação.
Manuel Fialho
info@manuelfialho.pt • T. 266 759 300 Tenias
Características
Série 300
EVOLUTION
B0
B1
B2
B3
B4
X
X
X
X
X
(mm)
3100
3700
3940
4050
4220
Capac. de elevação ao nível do solo (kg)
Pressão 150 bar
1000
1600
1600
2000
2200
Capac. de elevação à altura máx. (kg)
Pressão 150 bar
600
1000
1000
1300
1500
Ângulo de despejo na posição + alta (°)
74
74
74
74
Ângulo de carga na posição + baixa (°)
35
43
43
4.644
4.947
5.214
Paralelogramo
Mecânico
Altura máx. de elevação
PVP* (v. standard) € - Carregador completo
te8
te9
te10
te20
te30
X
X
X
X
X
X
2846
3142
3720
4051
4301
4564
Pressão 190 bar »
-
-
2728
2160
2858
3177
Pressão 190 bar »
-
-
1628
1530
1755
2215
74
72
75
74
75
74
74
45
40
54
57
57
59
57
57
5.913
6.623
4.539
4.644
4.947
5.214
5.913
6.623
Outras especificações: Sistema de amortecimento: opcional em todos os modelos • Engate rápido das tubagens principais: Standard • Todos os modelos têm engate/desengate automático de acessórios • * Os preços incluem: amarras, instalação hidráulica, sistemas de comandos hidráulicos restantes elementos para o seu funcionamento. Não incluem: acessórios (baldes forquilhas etc...)
42
outubro / novembro 2015 · ABOLSAMIA
te40
O 6M SÓ DIESEL, AGORA COM A NOVA PÁ CARREGADORA FRONTAL SÉRIE R!
Esta é a sua oportunidade de conseguir um dos últimos tratores série 6M Só Diesel. Potências desde 115 a 170 CV. Com uma pá carregadora frontal série R compatível. E um excelente rendimento. Grande fiabilidade. Excelente reputação. Não perca tempo! Entre em contacto hoje mesmo com o concessionário John Deere da sua zona.
JohnDeere.com
AS13111.1POR_PT
SóDiesel
DOSSIER técnico carrgadores frontais
Forte - FENDT
GALUCHO
São desenvolvidos para a marca e só fazem sentido em combinação com tratores Fendt. Possuem regulação de caudal das válvulas, bem como uma série de outras definições que são visualizadas e ajustadas através do terminal do trator. Na variante Cargo Profi incluem sistema de pesagem da carga e funções de memória de posição, que funcionam através de sensores colocados nos braços principais. Estas permitem fazer o carregador voltar a uma posição predefinida durante tarefas repetitivas, tanto a nível do braço como do acessório, limitar a altura de elevação, havendo também a possibilidade de limitar o ângulo de descarga.
forte
A Galucho propõe uma gama de carregadores para tratores entre os 50 e os 120 cv. Equipam com comando joystick multi-funções de série, válvulas anti-queda em todos os cilindros, paralelogramo mecânico, e engate rápido dos acessórios. Entre o equipamento opcional encontramos a 3ª função, o engate rápido das tubagens, e diversos tipos de baldes, forquilhas e grifas.
jlopes@forte-lda.pt • T. 210 009 752
Características
Fendt
Paralelogramo
Mecânico
Caudal recomendado (L/min) Altura máx. de elevação (mm)
70-110
70-140 113-169 131-169 150-246 150-246 150-246
X
X
X
48-76
48-84
75-169
3850
3900
X
4050
X
X
X
75-158 109-152 109-152 109-152 4125
4150
4460
4460
Capacidade de elevação ao nível do solo (kg)
1850
2190
2250
2620
3000
3000
3460
Capacidade de elevação à altura máx. (kg)
1680
2000
1940
2260
2600
2600
2950
Ângulo de despejo na posição + alta (°)
55
55
55
55
55
55
55
Ângulo de carga na posição + baixa (°)
48
48
48
48
48
48
48
PVP* (v. standard) €
agricola@galucho.pt • T. 219 608 500 Galucho
CFG 100 CFG 150 CFG 180
Intervalo de potência recomendada (cv)
Cargo Cargo Cargo Cargo Cargo Cargo Cargo 3X/65 DA 3X/70 DA 4X/75 DA 4X/80 DA 4X/85 DA 5X85 DA 5X90 DA F098 F100 F88 F090 F092 F094 F096
Intervalo de potência recomendada (cv)
Galucho Características
50-70
60-100
X
X
X
Caudal recomendado (L/min)
45/70
45/70
45/70
Altura máx. de elevação na base do balde (mm)
3 300
3 500
3 750
Capacidade de carga ao nível do solo (kg)
1300
1800
2500
Capacidade de elevação à altura máx. (kg)
1000
1500
2200
Ângulo de despejo na posição + alta (°)
62
62
62
Ângulo de carga na posição + baixa (°)
55
55
55
Peso sem acessórios (kg)
355
540
610
Braço do carregador
X
X
X
Paralelogramo
Mecânico
Amarras
X
X
X
Instalação hidráulica
X
X
X
Sistemas de comandos hidráulicos - por cabos mecânico
X
X
X
PVP (v. standard) € (não disponível)
Braço do carregador
7.891
8.039
8.347
8.560
8.756
10.412
11.493
Amarras
1.763
1.763
1.763
1.763
1.763
1.763
1.763
Outras especificações: Sistema de amortecimento opcional em todos os modelos, exceto no Cargo 3X/65 DA F098 que não tem • Engate rápido das tubagens principais: standard • Engate/desengate automático de acessórios em todos os modelos. • * PVP inclui Instalação hidráulica e sistemas de comandos hidráulicos.
80-120
Outras especificações: Nenhum dos modelos tem sistema de amortecimento • Todos os modelos têm opcional: engate rápido das tubagens principais • Só têm engate automático de acessórios • Nivelador do acessório • Válvulas anti-queda • Escoras de descanço.
Tractores ibéricos - Kubota
Os carregadores Kubota são desenvolvidos propositadamente para os tratores da mesma marca e podem ser configurados sem autonivelamento ou então com sistema de compensação hidráulica. É possível mudar a posição dos cilindros hidráulicos de elevação dos braços. Uma das posições aumenta a capacidade de carga, a outra posição aumenta a altura máxima. O multiacoplador é disponibilizado em opção, assim como o sistema de amortecimento e a 3ª função.
tractores ibéricos Características
geral@tractoresibericos.pt • T. 210 009 730 kubota LA402 LA463 LA703 LA514 LA714 LA854 LA213 LA243 LA332 LA403 LA424 LA534 LA1154EC
Intervalo de potência recomendada (cv) Paralelogramo
Hidráulico
40
32
42
40
45
51
16
23
25
30
20-26
30
66-74
LA1354EC
LA1954EC
L2254EC
93-112
106-116
133-140
opc.
opc.
opc.
opc.
opc.
opc.
opc.
opc.
opc.
opc.
opc.
opc.
opc.
opc.
opc.
opc.
Caudal recomendado (L/min)
23
23,9
30,5
31,5
37
37
14
14
20,5
19,7
18,9
18,9
60
64,3
68
77
Altura máx. de elevação (mm)
2115
2420
2600
2449
2596
2863
1921
1810
1785
2150
1914
2150
p.a. 3370 p.f. 2977
p.a. 3700 p.f. 3350
p.a. 3700 p.f. 3370
p.a. 4099 p.f. 3764
Capacidade de elevação ao nível do solo (kg)
430
518
825
613
860
1129
302
340
390
495
420
520
p.a. 1120 p.f. 1328
p.a. 1810 p.f. 1880
p.a. 1895 p.f. 1950
p.a. 2137 p.f. 2212
Capacidade de elevação à altura máx. (kg)
645
565
483
593
540
570
815
735
670
625
571
473
p.a. 498 p.f. 951
p.a. 738 p.f. 1149
p.a. 489 p.f. 864
p.a. 761 p.f.1157
Ângulo de descarga na posição + alta (°)
38
40
40
41
45
45
44
45
45
40
44
28,6
p.a. 43 p.f. 60
p.a. 52 p.f. 64
p.a. 52 p.f. 63
p.a. 0 p.f. 60
Peso sem acessórios (kg)
280
405
480
405
530
590
209
170
216
363
200
215
700
840
898
1070
X
X
X
X
Engate rápido das tubagens principais PVP €
(não disponível)
Nota: P. Altura: montagem do cilindro em posição de altura • P. Força: montagem do cilindro em posição de força. • Engate/desengate automático de acessórios em todos os modelos.
44
outubro / novembro 2015 · ABOLSAMIA
New Holland
A gama contempla carregadores destina-se a um intervalo de potência muito extenso, entre os 10 e os 270 cv. Construídos em aço elástico de granulação fina de elevada resistência, o peso dos carregadores New Holland é inferior ao de um carregador em ferro. Possuem sistema de amortecimento, multiacoplador, e diferentes possibilidades de joystick, com 3ª e 4ª função. É possível equipar os carregadores New Holland com sistema return-to-level.
new holland
claudio.margarido@cnhind.com • T. 938 464 701
Características
New Holland FC250 FC350 FC450 FC550 TL510
Intervalo de potência recomendada (cv)
TL520
TL530
65-100 75-110
50-90
70100
70110
90120
90140
120180
150230
180270
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
3760
4080
3450
3740
3740
4070
4070
4260
4460
4760
5020
1720
1860
1990
1960
2020
2490
2260
2590
2750
2880
3020
3500
1210
1340
1460
1510
1510
1860
1730
1990
2240
2470
2590
3000
63
63
58
58
61
59
59
59
59
59
59
59
54
41
43
43
46
46
40
46
46
46
46
46
46
46
42
270
290
315
335
355
395
406
465
475
540
580
680
790
850
1250
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
-
-
-
-
-
-
-
-
opc.
opc.
opc.
opc.
opc.
opc.
opc.
opc.
X
10-30
20-50
35-55
40-60
45-65
55-80
x
x
x
x
x
x
x
Altura máx. de elevação (mm)
2290
2435
2590
2800
3010
3460
Capac. elevação nível do solo (kg)
640
950
970
1170
1480
Capacidade de elevação à altura máx. (kg)
540
790
920
1120
1160
Ângulo de despejo na posição + alta (°)
80
74
74
70
Ângulo de carga na posição + baixa (°)
40
38
41
Peso sem acessórios (kg)
205
230
Só engate
x
Ambos
-
Paralelogramo
Engate / desengate automático de acessórios
Mecânico
Opcional Braço do carregador
PVP (versão standard) - Euro €
TL540 TL720 * TL730 * TL740 * TL750 * TL760 * TL770 * TL780 * TL790 * FZ100 ** >250
-
-
-
-
-
-
-
-
hidr.
hidr.
hidr.
hidr.
hidr.
hidr.
hidr.
hidr.
hidr.
2.650
2.810
3.040
3.180
3.090
3.210
3.460
3.790
4.120
4.440
4.580
4.950
5.390
5920
6990
9500
14420
Amarras
900
Sistemas de comandos hidr.
910
1.600 - 1.850
5490
1.020 - 1.250
* Paralelograma interior; tubos interiores e memória, opcional (returm to level) • ** Paralelograma interior; tubos interiores; Memória Std (returm to level) + "Quick dumping"; 3ºCircuito hidráulico de série + Sistema de câmara. • Notas: Sistemas de comandos hidráulicos = Joystick por cabos. Opcionalmente também existe um modelo de Joystick eletrónico independente do trator. • Em alguns modelos de carregadores, existe a versão sem paralelogramo. Exemplo: FE 650 P e FZ 8, o equivalente sem paralelogramo seria FE 650 H e FS 8 • Posição X, ângulo de carga na posição + baixa. IMPORTANTE: Com a "Função Plus" (Opcional, 630 €) permite maior capacidade de carga na posição + baixa • Posição X1, + 24 graus adicionais. • Posição X1, ângulo de carga a 90 cm da posição + baixa, têm + 24 graus de inclinação. • Outras especificações: Sistema de amortecimento opcional em todos os modelos, exceto no FZ100 que é standard • Engate rápido das tubagens principais: opcional exceto no FZ100 que é standard. • Engate/desengate rápido ao trator em todos os modelos.
ABOLSAMIA · outubro / novembro 2015
45
DOSSIER técnico carrgadores frontais
SAME DEUTZ-FAHR
São três as gamas de produto propostas pelo Grupo SDF: FC Compactline (para pequenos tratores até 50 cv), FE Ecoline (para convencionais e fruteiros até 90 cv) e FZ Profiline (para convencionais acima dos 100 cv). É disponibilizado um vasto leque de opções, onde se inclui o bloqueio de segurança, que impede ‘descidas’ acidentais, e uma câmara com monitor para visibilidade otimizada. Os carregadores são fornecidos com diferentes cores, consoante equipem um Same, um Lamborghini ou um Deutz-Fahr.
SAME DEUTZ-FAHR
sdf.portugal@samedeutz-fahr.pt • T. 263 100 500
Características Intervalo de potência recomendada (cv) Paralelogramo
FZ FC FE FE FE FE FZ FZ FZ FZ FZ FZ FZ FZ SDF Compactline Ecoline Ecoline Ecoline Ecoline Profiline Profiline Profiline Profiline Profiline Profiline Profiline Profiline Profiline 350 P 650 P 750 P 850 P 950 P 8* 10 * 20 * 30 * 45 * 50 * 80 * 100 ** 60 * 12015018020-50 45-65 55-80 65-100 75-110 50-90 70-100 70-110 90-120 90-140 >250 180 230 270 X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Caudal recomendado (L/min)
Mecânico
25
50
50
50
60
50
50
50
60
60
70
70
70
80
Altura máx. de elevação (mm)
2435
3010
3460
3760
4080
3450
3740
3740
4070
4070
4260
4460
4760
5020
Capacidade de elevação ao nível do solo (kg)
950
1480
1720
1860
1990
1960
2020
2490
2260
2590
2750
2880
3020
3500
Capacidade de elevação à altura máx. (kg)
790
1160
1210
1340
1460
1510
1510
1860
1730
1990
2240
2470
2590
3000
Ângulo de descarga na posição + alta (°)
74
63
63
58
58
61
59
59
59
59
59
59
59
54
Ângulo de carga na posição + baixa (°)
38
43
43
46
46
40
46
46
46
46
46
46
46
42
Peso sem acessórios (kg) Engate / desengate automático de acessórios
230
315
335
355
395
406
465
475
540
580
680
790
850
1250
Só engate
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
-
Ambos
-
-
-
-
-
Opcional
-
-
-
-
-
hidr.
hidr.
hidr.
hidr.
hidr.
hidr.
hidr.
hidr.
-
2.810
3.080
3.210
3.460
3.790
4.120
4.400
4.580
4.950
5.390
5.920
6.990
9.500
14.640
Braço do carregador Amarras (a) PVP (v. standard) €
900
opcional opcional opcional opcional opcional opcional opcional opcional
1.600
Instalação hidr. (b) Sist. de comandos hidráulicos (c)
s/hidr.
1.850
5.490
1.250
-
260 910
1.020
Notas: Em alguns modelos de carregadores, existe a versão sem paralelogramo. Exemplo: FE 650 P e FZ 8, o equivalente sem paralelogramo seria FE 650 H e FS 8 • Posição X, ângulo de carga na posição + baixa. IMPORTANTE: Com a "Função Plus" (Opcional, 630 €) permite maior capacidade de carga na posição + baixa, Posição X1, + 24 graus adicionais • Posição X1, ângulo de carga a 90 cm da posição + baixa, têm + 24 graus de inclinação. • Engate / desengate automático de acessórios: Opcionalmente pode ser instalado um engate e desengate hidráulico no modelos FZ Profiline = "Hydrolock". • Sistemas de comandos hidráulicos = Joystick por cabos. Opcionalmente também existe um modelo de Joystick eletrónico independiente do trator. * Sistema de amortecimento opcional em todos os modelos, exceto no FZ Profiline100 que é standard • Engate rápido das tubagens principais: opcional exceto no FZ Profiline 100 que é standard. • Engate/desengate rápido ao trator em todos os modelos. * * Tubagens + paralelogramo integrados • RTL + 3ª Função • Sistema de câmara (a) O preço dos suportes está relacionado com o modelo e caracteristicas do tractor. O preço que indicamos para os suportes é o preço do equipamento mais comum. • (b) O preço indicado é da instalação hidráulica que está disponivel para venda em separado do comando, e destina-se a equipar tractores que disponham do seu próprio comando. • A instalação hidraulica é, por norma, fornecida com o sistema de comando hidraulico e está incluida no seu preço. • (c) Estão disponiveis diversos tipos de comando que se adaptam às utilizações que o cliente pretender dar ao seu carregador frontal. O preço que indicamos é o do comando standard dos nossos carregadores: Comando tipo joystick por cabos, com 2 botões (aptos para actuar 2 funções hidraulicas adicionais) • Este preço inclui a instalação hidráulica.
Herculano
herculano@herculano.pt • T. 256 661 900
Características
Herculano
Intervalo de potência recomendada (cv)
H1PM H2PM H3PM H4PH
H5PH
40 - 50 50 - 75 60 - 90 60 - 80 70 - 90
H7PH
H8PH
80 100
95 115
115 130
X
X
X X
X
X
X
X
Caudal recomendado (L/min)
40
45
45
60
60
70
70
80
Altura máx. de elevação (mm)
2600
3200
3350
3500
3900
4000
4050
4150
Capac. de elevação ao nível do solo ** (kg)
800
1400
1400
1400
1900
2100
2100
2200
Capac. de elevação à altura máx. ** (kg)
700
1200
1200
1200
1600
1750
1750
2000
Ângulo de despejo na posição + alta (°)
48
49.5
46.5
45
49.5
44.5
44.5
42.5
Ângulo de carga na posição + baixa (°)
54.5
50
47.5
47
43
43
43
43.5
Peso sem acessórios (kg)
290
350
370
430
500
525
550
580
Paralelogramo
Mecânico
H6PH
Hidráulico
Outras Especificações standard PVP* (v. standard) € - Braço do carregador
46
Dist. Dist. Dist. Dist. Dist. Dist. Dist. Joystick Joystick Joystick Trator Trator Trator Trator
Dist. Trator
3.317 3.552 3.669 4.413 4.678 4.839 4.955
5.089
outubro / novembro 2015 · ABOLSAMIA
herculano
Com braços construídos em aço de alto limite elástico, os carregadores Herculano adequam-se a tratores situados num segmento de potência que vai dos 40 aos 130 cv. O engate rápido das mangueiras, o engate rápido dos acessórios, o joystick com 3ª função e o auto-nivelamento hidráulico são opcionais. Estes carregadores incluem esperas integradas nos braços.
Outras especificações: Sistema de amortecimento: opcional em todos os modelos • Engate rápido das tubagens principais: opcional em todos os modelos • Engate/desengate automático: standard em todos os modelos. • * Os preços incluem: amarras, instalação hidráulica, sistemas de comandos hidráulicos restantes elementos para o seu funcionamento. Não incluem: acessórios (baldes forquilhas etc...) • ** Capacidades dadas com a carga a meio do acessório.
DOSSIER técnico carrgadores frontais
Valtractor - valtra
A Valtra propõe carregadores para tratores entre 88 e 250 cv, associados a sistemas de controlo eletrónico que dão a possibilidade de personalizar funções que são realizadas em simultâneo, para tornar as tarefas mais simples e mais rápidas. Associados a tratores Valtra com nombas de caudal variável com opção de 160 ou 200 L/min em tratores da gama média desde os 135 cv, permitem a utilização de cilindros mais potentes e mais rápidos. É possível integrar funcionalidades no carregador através do sistema LCS, que permite ajustar a resposta do carregador recorrendo a unidades de controlo e a válvulas eletrónicas programáveis em caudal e tempo.
Valtractor Características
joao.pimenta@agcocorp.com • T. 212 388 680 Valtra
Intervalo de potência recomendada (cv) Paralelogramo
V36
V39
V46
V49
V56
V66
V76
V41
V51
V61
88-111
88-111
88-135
99-135
124-163
124-250
155-250
88-111
99-152
124-163
X
X
X
X
X
X
X
-
-
-
Mecânico
-
-
-
-
-
-
-
X
X
X
Caudal recomend. (L/min)
55-90
55-90
55-90
73-90
73-160
73-200
115-200
55-90
73-90
73-160
Altura máx. elevação na base do balde (mm)
3200
3350
3450
3600
3700
3950
4200
3450
3700
3950
Capac. de carga ao nível do solo (kg)
1920
1750
2400
2220
2520
2790
2990
2810
2920
3220
Capac. de elevação à altura máx. (kg)
1310
1310
1630
1600
1720
2120
2120
1500
1640
1970
Ângulo de despejo na posição + alta (°)
44
44
43
45
45
45
44
43
46
45
Ângulo de carga na posição + baixa (°)
58
58
60
55
55
52
52
59
56
52
Peso sem acessórios (kg)
521
544
585
440
621
721
760
515
554
628
Braço do carregador
5.172
5.496
5.750
6.066
6.498
7.694
8.834
4.065
4.832
5.328
Amarras
2.758
2.758
2.758
2.758
3.582
3.582
3.582
2.758
2.758
2.758
628
628
628
628
628
628
420
628
628
420
Sistemas de comandos hidráulicos - eletro hidráulico
3.094
3.094
3.094
3.094
3.094
3.094
2.402
3.094
3.094
2.402
Sistemas de comandos hidráulicos - por cabos mecânico
1.473
1.473
1.473
1.473
1.473
1.473
n.d.
1.473
1.473
1.473
PVP (v. standard) €
Hidráulico
Instalação hidráulica
Notas: Sistema de amortecimento: Opcional • Engate rápido das tubagens principais: Opcional • Todos os modelos têm engate/desengate automático de acessórios.
John Deere
Os carregadores da John Deere são desenvolvidos para os tratores da marca com potência compreendida entre os 55 e os 215 cv. Podem ser configurados sem auto-nivelamento, com auto-nivelamento mecânico, existindo também a possibilidade de auto-nivelamento hidráulico num dos modelos. Possuem função RTP para memorizar duas alturas e duas inclinações. Os carregadores da série R são os mais evoluídos apresentados pela marca.
john Deere
gomezsergio@johndeere.com • T. (0034) 916 009 500
Características
John Deere
Intervalo de potência recomendada (cv)
Paralelogramo a)
Mecânico
H240
H260
H480
603R
623R
643R
663R
683R
5E-5G
5M-6D
7R-8R
110
110-130
135-155
175-215
175-215
x
x
x
x
x
x
x
x
Hidráulico Não tem
x x
x
x
x
x
x
x
x
Caudal recomendado (L/min)
60-76
60-76
121-168
114
114
114
114
114
Altura máx. de elevação (mm)
3335
3555
4764
3900
4124
4300
4552
4480
Capacidade de elevação ao nível do solo (kg)
1775
2253
3328
2593
2729
2788
2808
3035
Capacidade de elevação à altura máx. (kg)
1754
2081
3265
2308
2622
2591
2312
2495
Âng. despejo posição + alta (°)
61
61
70
56-60
59
56-60
58-60
60
Âng. carga na posição + baixa (°)
47
48
45
48
48
48
48
48
Peso sem acessórios (kg)
655
730
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
PVP €
(não disponível)
a) Várias opções disponíveis. Selecionar uma no acto da compra • Outras especificações: Sistema de amortecimento opcional em todos os modelos • Engate rápido das tubagens principais: standard • Engate/desengate automático de acessórios em todos os modelos.
48
outubro / novembro 2015 · ABOLSAMIA
Por: João Sobral Catarina Gusmão João Correia Agradecimentos: Luís Inácio, cliente New Holland do Porto Alto, João Penedo da Auto Agrícola Sobralense (concessionária New Holland), João Pimenta (Valtractor), Agro Gaspares (concessionária Valtra), empresa de prestação de serviços Máquinas Modernas, de Sarilhos Grandes (Montijo), Campos & Dias (concessionária Fendt). Notas: A informação contemplada neste dossier não exclui a existência de situações não mencionadas e não dispensa a consulta de documentação técnica e comercial disponibilizada pelos fabricantes.
Tecnologia por João Sobral
Nova regulamentação europeia
Travagem em tratores e equipamentos rebocados A dimensão e a capacidade de carga das máquinas agrícolas têm vindo a aumentar. A velocidade máxima que alcançam também. A acompanhar esta evolução, passa a ser necessário o desenvolvimento de sistemas de travagem de alta performance.
Os sistemas de travagem
velocidade de avanço. Também os travões de estacionamento e as transmissões, sobretudo as de variação contínua, apresentam agora modos de funcionamento que contribuem para uma maior segurança.
tratores
E
m janeiro de 2016 entra em vigor uma nova regulamentação europeia que impõe aos fabricantes de máquinas agrícolas novas diretrizes de homologação ao nível do sistema de travagem. São introduzidos pela primeira vez requisitos em matéria de compatibilidade entre o trator e os implementos rebocados, para assegurar que as distâncias de travagem são encurtadas e que os processos de travagem do conjunto (ex: trator e reboque) são otimizados. Mas não se trata apenas de compatibilidade. Num comunicado recente, o CEMA,
50
outubro / novembro 2015 · ABOLSAMIA
A travagem por inércia pode ser usada sempre que não existam ligações hidráulicas ou pneumáticas entre o veículo rebocador e o veículo rebocado.
organismo que representa a indústria dos fabricantes de máquinas agrícolas a nível europeu, explica que a nova regulamentação inclui também diversos requisitos mais exigentes em termos de performance de travagem dos tratores, padrões de segurança, e estabilidade.
Em tempos idos, a travagem dos tratores estava baseada em calços a seco, que obrigavam a uma manutenção frequente e requeriam que o operador exercesse uma pressão forte sobre os pedais para deter o veículo. Gradualmente, os fabricantes foram substituindo a travagem a seco pelos discos em banho de óleo, com vantagens de desempenho e de conforto para o operador. Inicialmente apenas centrada no eixo traseiro, a travagem passou a ser exercida também sobre o eixo dianteiro dos tratores, embora neste aspeto se notem diferentes abordagens. Atualmente, a ligação automática das 4RM quando os travões de serviço são acionados é uma solução frequente, e a instalação de discos no eixo dianteiro é uma tendência que também se tem vindo a afirmar. Adicionalmente, em alguns modelos de maior potência encontramos dispositivos de travão-motor que, independentemente de os travões serem ativados, exercem uma diminuição mais repentina do regime do motor, reduzindo a
trator-reboque Quando falamos de travagem em máquinas agrícolas está também em causa a coordenação do conjunto trator/reboque. A nível de travagem hidráulica, ela pode ser acionada de duas formas. (1) Se o trator não possuir uma válvula de travão de reboque que atue em coordenação com os pedais de travão do trator, a travagem do reboque é exercida manualmente pelo operador através da alavanca de um distribuidor hidráulico colocada à direita do assento. Apresenta a desvantagem de ser difícil coordenar a travagem do trator (acionada com o pé) com a travagem do reboque (acionada com a mão). A tendência aponta para que os sistemas de inércia substituam a travagem hidráulica comandada manualmente. (2) Com um travão hidráulico coordenado, a travagem principal do trator faz atuar em simultâneo o sistema de travagem do reboque. Encontramos o mesmo princípio de funcionamento nos sistemas de travagem
Tecnologia pneumática, que em alternativa à força hidráulica recorrem a acumuladores de ar comprimido. A travagem por inércia, pouco conhecida em Portugal no setor das máquinas agrícolas, pode ser utilizada sempre que a nível de travagem não exista uma ligação entre o veículo rebocador e o veículo rebocado. É o que acontece por exemplo com ceifeiras-debulhadoras ou com uma ensiladoras automotrizes que puxem a sua própria frente de corte num atrelado. São máquinas que não possuem ligações hidráulicas ou pneumáticas para comunicar com o reboque mas, ainda assim, com base na sua massa é possível dispor de um sistema de travagem no reboque. A travagem por inércia funciona através de dispositivos mecânicos que reagem, por inércia, à redução de velocidade do veículo rebocador, acionando o seu próprio sistema de travagem. Por norma esse acionamento faz-se através de dispositivos pendulares embutidos no próprio eixo ou através de lanças telescópicas deslizantes.
A introdução de mais melhorias é necessária? A par de outros elementos que compõem as máquinas agrícolas, os sistemas de travagem sofreram uma considerável evolução. Então por que é que estamos agora perante a exigência de novos requisitos? Nos anos mais recentes, os tratores e os reboques, bem como as alfaias agrícolas rebocadas, cresceram muito em dimensão e em massa, e consequentemente o nível de carga permitido é também maior. Simultaneamente, a velocidade que estes veículos podem alcançar também aumentou, sendo já frequente que possam alcançar os 50 ou os 60 km/h. Como tal, os sistemas de travagem devem acompanhar esta evolução para manter a segurança, sobretudo em estrada.
A nova regulamentação tem em vista a futura utilização de sistemas avançados, tais como o EBS (Sistema Eletrónico de Travagem) e o ABS (Sistema de Travagem Anti-bloqueio). A partir de 2016, o ABS será obrigatório para todos os novos tratores que atinjam os 60 km/h ou uma velocidade superior. A partir de 2020 a obrigatoriedade de ABS poderá alargarse também aos tratores com velocidade máxima entre os 40 e os 60 km/h, embora isso vá depender do resultado de estudos que estão a ser feitos para determinar se do ponto de vista técnico tal é exequível. Se a tecnologia disponível não o permitir já em 2020, esse prazo irá ser alargado.
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06.03.2015 11:55:51 ABOLSAMIA · outubro / novembro 2015
51
Tecnologia
A posição do CEMA acerca do ABS O CEMA concorda com os novos requisitos mas coloca reservas à obrigatoriedade de ABS nos tratores com velocidades entre 40 e 60 km/h. Entende que não é para já uma medida necessária porque a grande maioria dos acidentes com tratores não ocorre em estrada, e quando ocorre em estrada tem na sua origem outros motivos que não a velocidade. A colocação do ABS nesta categoria de tratores, alerta o CEMA, representaria mais um esforço para os fabricantes a nível de desenvolvimento de produto que, por conseguinte se iria refletir num custo de aquisição superior por parte dos agricultores, e sem que tal resultasse em relevantes benefícios. Nesse sentido, reforça o CEMA, os sistemas ABS para veículos agrícolas com velocidades inferiores a 60 km/h só devem passar a ser obrigatórios se for provado o seu real benefício, se se concluir que não existem soluções alternativas, e se a tecnologia for fornecida por diversas empresas de componentes. O maior desafio tecnológico é adaptar o ABS aos sistemas hidráulicos de travagem usados na maior parte dos tratores, já que de momento o ABS apenas está preparado para funcionar em coordenação com sistemas pneumáticos.
52
outubro / novembro 2015 · ABOLSAMIA
Os novos requisitos incidem sobretudo na homologação A nova regulamentação não obriga a que se façam alterações nos tratores, reboques ou outros equipamentos agrícolas atrelados já na mão dos clientes. A este popósito falámos com Sergio Frigerio, responsável pela área de I&D da firma italiana ADR. “As novas regras devem ser respeitadas apenas no fabrico. As máquinas cujo protótipo tenha sido homologado antes do fim de 2015 podem ser fabricadas e introduzidas no mercado, sem necessidade de nova homologação e sem necessidade de modificações,
até ao fim de 2017. As máquinas sujeitas à primeira homologação após 1 de Janeiro de 2016 devem cumprir com as novas regras europeias” esclareceu. Sendo a ADR um fabricante especializado em eixos para reboques, Sergio Frigerio referiu que ao nível da travagem por inércia, área em que a empresa tem longa experiência, “a nova regulamentação estende a toda a Europa as regras alemãs”, e apontou o que há a ter em conta do ponto de vista do cliente:
O sistema ABS passa a ser obrigatório em tratores com velocidade igual ou superior a 60 km/h.
“Na prática as principais regras em matéria de performance de travagem implicam os mesmos requisitos a que estão obrigados os veículos rodoviários, com algumas excepções para os veículos mais lentos, de velocidade até 40 km/h”.
Travagem secundária obrigatória em tratores Além dos travões de serviço, acionados por pedal, os tratores devem ter um travão de estacionamento, o chamado travão de mão, que assume diferentes formas consoante o fabricante. E passa agora a ser também obrigatória a existência de um travão secundário, ou travão de emergência. À revista abolsamia, a secção de engenharia de produto da Valtra, sediada em Suolahti,
explicou como funciona este novo dispositivo nos modelos mais recentes da marca. “Qualquer trator deve ter travão de serviço, travão de emergência (também designado como ‘travão secundário’) e travão de estacionamento. Estes são os sistemas de travagem obrigatórios, basicamente em todos os países. A forma como o travão de emergência é desenvolvido tecnicamente, é diferente
consoante os diferentes fabricantes e modelos de tratores. As séries N4 e T4 da Valtra têm um botão de travão de emergência no painel do lado direito. Se existir uma avaria nos travões de serviço e o motorista não for capaz de parar o trator, esse botão ativa a travagem. Neste caso, o mecanismo de travão ativado é o mesmo utilizado para o travão de estacionamento, mas este
Tecnologia dispositivo de controlo separado (botão do travão de emergência) permite o uso também durante a condução. Quando o botão é libertado, os travões também são.” É o regulamento 2015/68 da Comissão Europeia que estipula em que deve consistir este sistema adicional de travagem. “O sistema de travagem de emergência deve permitir parar o veículo numa distância razoável, no caso de avaria do sistema de travagem de serviço. Nos tratores, a ação de travagem deve ser regulável. O condutor deve conseguir realizar esta ação de travagem do seu lugar de condução, conservando o controlo, com pelo menos uma
mão, do dispositivo de comando da direção”. Mais é adiantado que “quando o sistema de travagem de emergência do trator for acionado, deve ser igualmente garantida uma travagem do reboque”, devendo essa travagem ser aplicada de modo gradual. Desde que em termos práticos a travagem secundária se adeque a estes pressupostos, cada fabricante pode desenvolver e adotar uma arquitetura própria de funcionamento.
Botão de travão de emergência.
Entrevista a Ivo Hostens ‘Mother regulation’ O instrumento jurídico europeu de referência que estabelece os requisitos de segurança em todos os componentes dos tratores agrícolas e florestais, e veículos atrelados, é o regulamento 167/2013/UE que pode ser consultado online, na íntegra, em português. Este regulamento de base é genericamente conhecido no setor da maquinaria agrícola como ‘Mother regulation’. A este regulamento está associada legislação específica que o completa, sendo o regulamento delegado 2015/68/UE o texto que estabelece os requisitos em matéria de travagem.
54
outubro / novembro 2015 · ABOLSAMIA
No sentido de melhor conhecermos a visão da indústria a respeito da nova regulamentação sobre travagem, entrevistámos Ivo Hostens, diretor técnico do CEMA. A revisão da regulamentação europeia em matéria de travagem tem sobretudo a ver com a homologação de equipamentos novos por parte dos fabricantes. Mas também há situações em que os proprietários de equipamentos usados possam ter de fazer modificações para adequar os seus veículos à nova lei? O novo regulamento de travagem determina o desempenho a nível de segurança rodoviária em veículos agrícolas novos, incluindo tratores (categoria T), reboques agrícolas (categoria R) e equipamentos agrícolas rebocados intermutáveis (categoria S). O equipamento usado não se enquadra no âmbito do regulamento, o que significa que os novos requisitos não lhe são aplicáveis.
É requerida a inclusão de um travão de emergência nos tratores novos. Em que consiste o seu funcionamento, o que justifica a sua utilidade, e em que situações do dia a dia se prevê que seja utilizado? Atualmente, vários sistemas de travagem (de serviço, secundário, de estacionamento e sistema de travagem automática) estão de facto incluídos em tratores novos, proporcionando uma travagem de elevado desempenho para o trator ou para a combinação trator e equipamento rebocado, durante a condução em estrada ou em caminho rural. Em caso de falha dos circuitos de travagem, o sistema automático de travagem será ativado. Graças a esta tecnologia, o conjunto trator-atrelado reduzirá a sua velocidade lentamente, permitindo ao operador conduzir
o veículo para a berma da estrada/caminho, resultando numa paragem segura. O futuro enquadramento legal parece abrir novas possibilidades para a aplicação da travagem de inércia. Como é que isto se traduzirá na prática? Esta tecnologia já tem sido disponibilizada pelos fabricantes ao longo dos últimos anos. Os travões de inércia podem ser instalados em todos os veículos rebocados (reboques, pulverizadores, enfardadeiras) com um limite de velocidade até 40 km/h e um total de carga admissível por eixo inferior a 8 toneladas. Este tipo de travões também pode ser instalado em veículos rebocados mais pequenos, com uma massa inferior a 3500 kg, que possam circular a mais de 40 km/h.
Tecnologia Além dos reboques que outros implementos rebocados estão sujeitos à nova legislação e de que forma? De facto, outros equipamentos rebocados, como por exemplo enfardadeiras, pulverizadores e distribuidores de fertilizante estão no âmbito da nova regulamentação. É importante mencionar que a partir de 2016 a homologação da UE pode ser solicitada para este tipo de veículos facilitando a sua colocação no mercado em cada país da UE-28, sem qualquer teste adicional, e isso também se aplica para sistemas de travagem. No entanto, continuam a ser possíveis homologações
nacionais para colocação no mercado, a nível regional, de pequenos volumes de equipamento rebocado. De acordo com o novo regulamento e no que concerne à instalação de travões: os equipamentos rebocados (exceto reboques) com uma massa <3500 kg até 40 km/h, não precisam de travões, enquanto no caso dos reboques os travões são necessários a partir de 1500 kg de massa. Os equipamentos rebocados cujo rácio entre a massa com carga e sem carga é maior do que 3, serão considerados como reboques e, portanto, terão que seguir as exigências do novo regulamento de travagem.
Em matéria de travagem, e do ponto de vista do cliente, o que é mais importante ter em conta com esta revisão da legislação? Os tratores e os reboques modernos topo de gama já estão equipados com os sistemas de travagem mais avançados, para assegurar um desempenho superior de segurança rodoviária. O regulamento inclui novas regras específicas sobre a compatibilidade entre trator e veículo rebocado para certificar se as forças de travagem estão bem equilibradas, permitindo um desempenho de travagem otimizado entre veículos (tratorreboque) e, portanto, assegurar uma elevada estabilidade e precisão de condução do veículo.
Manter a performance de travagem Um aspeto importante em matéria de travões é mantê-los a funcionar corretamente após uma já longa utilização. Nos setor automóvel as inspeções periódicas enquadram esta questão e os sistemas de travagem vão sendo sujeitos a teste. Nas máquinas agrícolas, manter os travões em boas condições de funcionamento depende da iniciativa do proprietário e é aconselhado que proceda periodicamente a revisões para, se necessário, fazer ajustes e regulações ou substituir componentes de desgaste.
ABOLSAMIA · outubro / novembro 2015
55
Agritechnica
grande mostra de tendências O que esperar da Agritechnica 2015? É para a Agritechnica que os fabricantes costumam reservar as suas principais novidades, mas a feira é muito mais do que uma mostra de máquinas. A par do vasto programa de conferências, onde novas soluções técnicas serão dadas a conhecer, nesta edição as atenções vão estar também muito viradas para o subsetor de Sistemas e Componentes.
M
ais de 2400 expositores de 49 países vão marcar presença naquele que é o salão de referência no setor da maquinaria agrícola. Como habitualmente, a Agritechnica realiza-se em Hannover, na Alemanha, e vai estar de portas abertas entre os dias 10 e 14 de novembro. A organização prevê que a edição deste ano transmita impulsos positivos ao mercado dos equipamentos agrícolas. “As inscrições estão ao mesmo nível das que verificámos no evento de há dois anos”, afirma Freya von Czettritz, gestora de projeto da Agritechnica. Num período em que os mercados estão em baixa, este é um indicador que deixa antever um balanço positivo.
Agricultura inteligente
Um dos mais importantes prérequisitos para os produtores agrícolas e para os fabricantes
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outubro / novembro 2015 · ABOLSAMIA
é estarem bem informados acerca de quais são as condições locais de produção – qualidade do solo, fornecimento de nutrientes, disponibilidade de água, potencial de produtividade – e estabelecer a cultura em consonância. A agricultura inteligente (Smart Farming) oferece soluções que ajudam a interligar e interpretar os dados que são hoje recolhidos pela maquinaria moderna. Como é que os agricultores podem encontrar a solução certa que otimize o seu próprio sistema individual de gestão da exploração, entre a variedade de possibilidades que estão disponíveis? “Cultivo digital: descodifique a sua exploração – entenda a sua produtividade”. É este o nome dado ao setor da feira onde irão estar os expositores dos sistemas e tecnologias apropriadas a este domínio. Estando todos concentrados numa mesma zona da feira, os visitantes poderão mais facilmente comparar diferentes sistemas destinados a um mesmo fim.
Participação internacional acima de 50% Embora as empresas alemãs joguem em casa, a participação de expositores internacionais continua a crescer. Este ano chegará aos 54%. De acordo com a DLG (Sociedade Alemã de Agricultura), que é a entidade organizadora da feira, este alto nível de participação internacional é um claro sinal de um alinhamento crescente das empresas e do agronegócio com as suas interconexões por todo o mundo. A DLG acredita que estas empresas veem a Agritechnica como uma plataforma para alcançar novos mercados. Na anterior edição, em 2013, a feira contou com 450.000 visitantes, 107.000 dos quais de fora da Alemanha.
Agritechnica 2015
Agritechnica 2015
Hannover/Germany 10 a 15 de novembro.
por João Sobral e Francisca Gusmão
Oficina ao vivo
Em cooperação com a associação alemã de revendedores de maquinaria, a LandBauTechnikBundesverband, a Agritechnica 2015 irá incluir no programa uma nova edição da ‘Workshop Live’ com demonstrações práticas de manutenção e trabalho de conversão nas mais recentes máquinas e equipamentos. Estes trabalhos serão acompanhados do comentário de um especialista, para exemplificar que exigências estão associadas aos diferentes níveis de qualificação (aprendiz, técnico de serviço e chefe de oficina) na área da mecânica das máquinas agrícolas e da construção.
Sistemas e Componentes
Nos anos mais recentes, as máquinas agrícolas e os seus componentes tornaram-se sistemas altamente complexos. Um grande número de componentes mecânicos, hidráulicos, elétricos, e eletrónicos foram alvo de uma harmonização e de um alto grau de interação nas máquinas modernas. A combinação harmoniosa dos sistemas que formam as máquinas modernas requer a promoção de um estreito contacto entre pessoas e empresas. É também esse o papel de uma feira como a Agritechnica.
Systems & Components é uma submarca, uma espécie de feira dentro da feira dedicada aos Sistemas e Componentes onde estarão mais de 800 expositores de 40 países. Este espaço de exposição destinado aos fornecedores surgiu pela primeira vez na edição de 2013, constituindo-se como uma plataforma profissional onde as empresas podem dar a conhecer os seus sistemas, módulos, e componentes para indústria da engenharia agrícola. Nesta área da feira será dada aos visitantes uma perspetiva acerca das inovações, tendências e desenvolvimentos numa variedade de segmentos: motores, eixos, hidráulicos,
transmissões, cabines, eletrónica, material de desgaste e peças de substituição, e software. Entre as marcas que irão expor temos a Carraro, a Claas, a Comer, a Fluidesign, a Fluitronics, a GKN, a Kramp, a Liebherr, a Sauer Bibus e Thermamax, embora a lista seja bastante mais extensa. Organização a cargo da DLG É em torno de todos estes desenvolvimentos que vai decorrer aquela que é considerada a mais importante feira europeia de máquinas agrícolas realizada em área coberta. Por tudo o que envolve, para quem de alguma forma estiver ligado ao setor, este é o evento de referência onde deve marcar presença.
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Agritechnica 2015
As medalhas Também este ano, os fabricantes levaram as suas inovações a concurso, num total de 311 registadas pela DLG (Deutsche Gesellschaft Landwirtschafts), que tem a seu cargo a organização da feira. Destas inovações, 5 foram distinguidas com Medalha de Ouro e 44 com Prata, por um júri de peritos independentes. Neste número, apresentamos todos os premiados com ouro e uma seleção de medalhas de prata, ficando as restantes para uma edição posterior. Mais informação em: www.agritechnica.de
Enchimento rápido de pneus para deslocação em estrada Fendt Os sistemas de controlo da pressão dos pneus oferecem vantagens incontestadas, mas também uma desvantagem: são muito lentos a encher os pneus para deslocações em estrada. Além disso, exigem que o motor esteja a funcionar a altas rotações para fornecer a potência necessária ao acionamento do compressor enquanto o trator está imobilizado. O Fendt VarioGrip Pro utiliza um pneu de alta pressão adicional dentro de outro pneu desenvolvido à medida. Este pneu interno atua como acumulador permitindo que a pressão de enchimento seja alterada de forma muito rápida. O ar é bombeado para dentro do
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pneu interno através de uma união rotativa simples que também garante que o ar não saia. As válvulas envolvidas e os sensores de pressão são alimentados através de transmissão indutiva dentro do eixo. O mesmo se aplica aos sinais de controlo. Fornecida com compressores extra, depósitos de pressão e ligações de controlo, esta tecnologia é capaz de aumentar a pressão de enchimento de 0,8 bar para 1,8 em 30 segundos, modificando a pressão diretamente e sem recorrer à velocidade do motor.
Medalhas de OURO Suporte global para as operações de pulverização O tratamento das culturas obriga os agricultores a olhar para uma série de informações diferentes a fim de poder decidir sobre um tratamento específico. A crescente complexidade das informações e requisitos legais que têm de considerar pode levar à má aplicação e ao risco de pulverização de zonas não-alvo. A combinação de Connected Crop Protection (Proteção de Culturas conectada) com o Chemical Application Manager (Gestor de Aplicação de Químicos) resulta num sistema intuitivo que ajuda os utilizadores a tomarem boas decisões para uma aplicação específica, na altura certa e precisa. Este sistema integrado assenta numa série de tecnologias-chave que oferecem recomendações e assistência ao operador para o enchimento e pulverização, que automaticamente levam em conta zonas-tampão e apresentam documentação completa. Integra John Deere
também a aplicação Chemical Application Manager (Gestor de Aplicação de Químicos) um desenvolvimento conjunto da BASF e da John Deere, com parceiros do setor público. Os dados são transmitidos no formato universal ISO-XML, um formato aberto que permite a integração de novas aplicações no Manager. Pela primeira vez, este sistema holístico integra todos os dados, conhecimentos e ferramentas de que os utilizadores precisam para chegar a uma decisão de tratamento que implemente a aplicação da taxa variável em conformidade com as leis nacionais. Em resumo, este é o primeiro sistema que fornece aos agricultores um método rápido, eficaz e integral do tratamento de culturas: desde a identificação do problema à recomendação do tratamento, uma aplicação que está em conformidade com a lei e fornece documentação pronta e eficiente.
Agritechnica 2015 Gestão otimizada de nutrientes John Deere Manter o equilíbrio de nutrientes do solo, de colheita para a colheita envolve atualmente extensos esforços de cálculo e de planeamento para o agricultor. Connected Nutrient Management (Gestão Conetada de Nutrientes) é um sistema de gestão de nutrientes otimizado, que permite a aplicação precisa, e à medida, de fertilizantes orgânicos e químicos de azoto e fósforo. O sistema inclui o planeamento e a otimização do processo através duma observação holística e do histórico da colheita e inclui tecnologias de aplicação de fertilizantes de elevada precisão. Os dados, conhecimentos e tecnologias-chave de propriedade
de parceiros de inovação da John Deere, Land Data EUROSOFT, VISTA, Rauch e Sulky foram incluídos num só pacote, para oferecer ao utilizador um sistema de aplicação de nutrientes no local exato, agronomicamente otimizado, de acordo com a regulamentação vigente de aplicação de fertilizantes. Isto garante uma maior precisão no planeamento e aplicação de fertilizantes orgânicos ou químicos. Ao mesmo tempo, o sistema permite reduzir custos, otimizando o rendimento em termos de qualidade e quantidade, e respeitando as rígidas regulamentações relativas a fertilizantes e oferta de documentação específica do local. Os agricultores serão capazes de determinar precisamente,
aplicar e documentar as exigências em nutrientes (azoto, fosfatos etc.) para parcelas específicas, independentemente do tipo de adubo orgânico ou artificial usado. Uma vez que a distribuição
de nutrientes é otimizada de acordo com as exigências das parcelas e os períodos da vegetação, é capaz de fornecer um maior nível de eficiência de nutrientes e também de otimizar o equilíbrio de nutrientes.
performance potência rentabilidade manitoU O seu desafio: ganhar em eficiência. A solução Manitou: trabalhos de colheita, manuseamento, carga ou tratamento dos animais efetuados por uma única máquina com movimentos hidráulicos rápidos e precisos. Até os acessórios se trocam rapidamente graças ao Easy Connect System. Manitou, a escolha certa para a sua jornada de trabalho!
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Agritechnica 2015 ProCut Afiação precisa John Deere Especialmente no pico da colheita, é essencial manter as facas no tambor de corte da máquina e proceder a regulações na contra-faca. O John Deere “ProCut” controla o espaço entre as facas e a contra-faca. O sistema não mede o espaço com a ajuda de sensores de vibração, mas com um método indutivo e dois sensores especiais. Além disso, também consegue medir automaticamente a afiação de todas as facas. O sistema oferece grandes benefícios para o cliente, porque indica o melhor momento para ajustar a contra-faca e afiar as facas, bem como o número de afiações necessário. Com todos os componentes sempre na sua melhor condição, o consumo de combustível é inferior assim como os custos com facas, contra-faca e afiador.
Pellets de forragem com Premos 5000 Pellets produzidos a partir de culturas agrícolas para alimentação animal podem ser usados como combustível, camas ou alimentação para animais. Premos 5000, a primeira ceifeira de pellets móvel, recolhe o material diretamente do cordão de palha no campo. Os pellets podem depois ser transferidos para um camião através duma cinta transportadora e entregues aos clientes finais que os utilizarão como forragem, camas para os animais ou como combustível. Para além disto, o Premos 5000 pode ser usado fora da época de colheita graças a um destroçador de fardos opcional que o converte num granulador estacionário. Tem uma capacidade de 5000 kg (até 9m3) e um rendimento de 5000 kg por hora. Funcionamento: o pick-up de 2.35m de Bernard Krone
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largura recolhe o produto que depois é transportado do rotor de alimentação para uma cinta transportadora (largura do fluxo de colheita aprox. 800 mm). O produto passa entre dois rolos compressores (800 mm largura, 800 mm diâmetro), cada um com linhas alternadas de dentes e perfurações. O material é forçado através da matriz de perfurações para o interior do cilindro. Depois da prensagem, os pellets são transportados através dum transportador helicoidal interno para uma cinta transportadora e dali para uma tremonha integrada. Os pellets Premos são tão fáceis de transportar como outro material a granel. A densidade aparente dos pellets situa-se entre 600 e 700 kg/m3 (3 a 4 vezes maior que os fardos de palha). 2.5 kg de
pellets podem substituir aprox. 1 kg de fuelóleo, sendo portanto menos custoso que o fuelóleo e outros combustíveis fósseis.
Agritechnica 2015 Medalhas de PRATA Visão redobrada do operador
SW 4014 AutoLoad TM Kuhn Recolher fardos de silagem e descarrega-los embalados no chão é um processo que consome bastante tempo. A função Auto Load da Kuhn garante um embalamento sem paragens totalmente automatizado, sem qualquer intervenção do operador. Um laser integrado na estrutura principal da máquina deteta o fardo à medida que a máquina se aproxima, faz o scanner do comprimento do fardo e coloca os braços carregadores na posição de carga. O fardo é então recolhido com grande precisão, embalado no filme plástico, e descarregado em movimento.
SameDeutz-Fahr O tratamento da imagem digital aumenta o potencial dos sistemas de imagística na deteção do ambiente das máquinas agrícolas. Trata-se de um sistema instalado de fábrica capaz de processar a informação digital, expandindo a visão do operador ao oferecer perspetivas de diferentes ângulos e acrescentar informação adicional à imagem. Utilizando um conjunto de câmaras, o sistema cria uma vista panorâmica de 360º e uma imagem de 360º da máquina e do seu envolvimento sob várias perspetivas. É também possível importar informação adicional para o sistema.
Monitorização combinada de operações Claas Monitorizar a pressão de enfardamento e a função do atador numa enfardadeira de fardos retangulares constitui uma tarefa penosa para os operadores. O novo sistema de monitorização e controlo eletrónico (APC) para enfardadeiras de fardos retangulares compreende um sistema automático de controlo da pressão de enfardamento que não só utiliza a carga da máquina como um parâmetro para controlar a pressão de enfardamento e a densidade, mas considera pela primeira vez a qualidade do fio. O sistema também monitoriza o sistema de atamento e emite um alarme quando deteta um problema. Representa um avanço para os operadores principalmente quando as condições meteorológicas são um fator de pressão.
GPS Switch e Auto Point Amazone O tempo de atraso entre a ativação do motor contador e a expulsão da semente nos distribuidores é frequentemente a causa de falhas nas culturas, principalmente na entrada e saída de linhas. O sistema GPS Switch e Auto Point aumenta a eficiência da distribuição da semente através de um sistema automático de controlo de precisão. Um sensor localizado no distribuidor deteta a semente no momento da expulsão. Desta forma, o sistema consegue reagir a alterações no comportamento da semente, uma vez que o atraso de tempo depende da estrutura do sistema de expulsão e da velocidade do ventilador, entre outros fatores.
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Agritechnica 2015 Controlo de barras de pulverização
Integral Fendt Grip Assistant Fendt Muitos operadores não estão cientes de que a pressão dos pneus é apenas um dos parâmetros que afeta a potência da barra de puxo. No entanto, a mesma também depende dos pesos adaptados ao trator e da velocidade. Como resultado, muitas vezes, os operadores utilizam apenas o sistema de controlo da pressão dos pneus para alterar a pressão de enchimento da condução em campopara a condução em estrada, e vice-versa. É aqui que o Fendt Grip Assistant pode dar uma grande ajuda. O sistema informa o operador da
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velocidade ideal e da pressão dos pneus adequada para um determinado peso, ou vice-versa; indica o peso de lastragem e a pressão de enchimento ideal para uma velocidade específica. O operador tem simplesmente que selecionar o tipo de engate, o tipo de alfaia engatada e o tipo de solo no terminal Vario. Em seguida, o sistema de controlo da pressão dos pneus enche automaticamente os pneus para apressão adequada de campo ou estrada. As pressões ideais são automaticamente definidas para uma melhor proteção do solo e para uma tração eficiente.
Horsch Os sistema tradicional de controlo de barras por sensor ultrassónico oferece frequentemente pouca precisão, principalmente em culturas não homogéneas, linhas de passagem (tramlines) ou em zonas de pastagem. Nestas situações, o sistema de controlo iria ajustar a barra desnecessariamente. Tal não acontece com o sistema desenvolvido pela Horsch, que compreende um scanner a laser no teto da cabina que faz o scanner do ambiente envolvente à frente e dos lados da máquina, cobrindo a totalidade da largura de trabalho. Os dados recolhidos são usados para construir um modelo de superfície. Este sistema é o primeiro a regular a frente da barra de tal forma que ela só fará um desvio mínimo em relação à regulação estabelecida por defeito. Durante a operação, o modelo de superfície é usado para controlar a altura e a posição da barra. Desta forma é possível detetar obstáculos no campo com fiabilidade. É o sistema que decide quando é apenas necessário levantar a barra, ou quando o travão deve ser aplicado.
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Estatísticas portugal
Mercado de tratores agrícolas
tratores 3.044 unidades -1,14%
Matrículas de tratores novos em Portugal, por marcas . janeiro a agosto 2015
Quota mercado % 2015
Unidades 2015
Variação (%) 2015/2014
Quota mercado % 2015
Unidades 2015
Variação (%) 2015/2014
Quota mercado % 2015
NEW HOLLAND
476
495
-3,84
15,64
16,08
81
37,29
7,40
118
61,64
19,57
277
-23,69
20,56
KUBOTA
414
411
0,73
13,60
13,35
225
3,21
20,57
70
-20,45 11,61
119
13,33
8,83
JOHN DEERE
286
247
15,79
9,40
8,02
10
-16,67
0,91
72
14,29
11,94
204
18,60
15,14
DEUTZ-FAHR
273
243
12,35
8,97
7,89
60
-9,09
5,48
43
-28,33
7,13
170
45,30
12,62
SAME
172
185
-7,03
5,65
6,01
51
-30,14
4,66
34
6,25
5,64
87
8,75
6,46
MF
169
155
9,03
5,55
5,03
69
21,05
6,31
12
33,33
1,99
88
-1,12
6,53
DAEDONG/KIOTI
135
160
-15,63
4,43
5,20
59
-1,67
5,39
0
-
0,00
76
-24,00
5,64
LAMBORGHINI
133
115
15,65
4,37
3,73
56
24,44
5,12
23
-11,54
3,81
54
22,73
4,01
LANDINI
130
175
-25,71
4,27
5,68
57
-29,63
5,21
45
0,00
7,46
28
-42,86
2,08
LS
125
146
-14,38
4,11
4,74
114
-19,15
10,42
11
450,00
1,82
0
-100,00
0,00
HURLIMANN
98
99
-1,01
3,22
3,22
35
20,69
3,20
26
-23,53
4,31
37
2,78
2,75
MC CORMICK
84
108
-22,22
2,76
3,51
17
-29,17
1,55
19
-24,00
3,15
48
-18,64
3,56
ISEKI
66
66
0,00
2,17
2,14
63
-3,08
5,76
0
-
0,00
3
200,00
0,22
CASE IH
64
57
12,28
2,10
1,85
0
-
0,00
9
50,00
1,49
55
7,84
4,08
VALTRA
59
55
7,27
1,94
1,79
0
-
0,00
17
750,00
2,82
42
-20,75
3,12
KUKJE
50
47
6,38
1,64
1,53
31
6,90
2,83
19
5,56
3,15
0
-
0,00
SHIBAURA
44
26
69,23
1,45
0,84
44
69,23
4,02
0
-
0,00
0
-
0,00
TYM
36
42
-14,29
1,18
1,36
1
-66,67
0,09
34
6,25
5,64
1
-85,71
0,07
FENDT
34
37
-8,11
1,12
1,20
0
-
0,00
0
-
0,00
34
-8,11
2,52
DONG FENG
26
42
-38,10
0,85
1,36
20
-42,86
1,83
6
-14,29
1,00
0
-
0,00
FERRARI
24
10
140,00
0,79
0,32
21
133,33
1,92
3
200,00
0,50
0
-
0,00
CNH
22
55
-60,00
0,72
1,79
22
-60,00
2,01
0
-
0,00
0
-
0,00
YANMAR
22
25
-12,00
0,72
0,81
22
-12,00
2,01
0
-
0,00
0
-
0,00
CLAAS
20
24
-16,67
0,66
0,78
0
-
0,00
1
-66,67
0,17
19
-9,52
1,41
GOLDONI
16
1
1500,00
0,53
0,03
10
-
0,91
6
500,00
1,00
0
-
0,00
SOLIS
16
7
128,57
0,53
0,23
0
-
0,00
14
100,00
2,32
2
-
0,15
A. CARRARO
13
11
18,18
0,43
0,36
6
50,00
0,55
7
0,00
1,16
0
-
0,00
MITSUBISHI
9
5
80,00
0,30
0,16
9
80,00
0,82
0
-
0,00
0
-
0,00
CARRARO
5
12
-58,33
0,16
0,39
0
-
0,00
5
-44,44
0,83
0
-100,00
0,00
YAGMUR
5
3
66,67
0,16
0,10
5
66,67
0,46
0
-
0,00
0
-
0,00
BCS
4
7
-42,86
0,13
0,23
3
-40,00
0,27
1
-50,00
0,17
0
-
0,00
FOTON
4
5
-20,00
0,13
0,16
2
-33,33
0,18
1
0,00
0,17
1
0,00
0,07
MAHINDRA
3
0
-
0,10
0,00
0
-
0,00
3
-
0,50
0
-
0,00
FARMTRAC
2
1
100,00
0,07
0,03
0
-
0,00
0
-
0,00
2
100,00
0,15
ZETOR
2
1
100,00
0,07
0,03
0
-
0,00
2
-
0,33
0
-100,00
0,00
JCB
1
0
-
0,03
0,00
0
-
0,00
1
-
0,17
0
-
0,00
LINHAI
1
0
-
0,03
0,00
1
-
0,09
0
-
0,00
0
-
0,00
TONG YANG
1
0
-
0,03
0,00
0
-
0,00
1
-
0,17
0
-
0,00
AGT
0
1
-100,00
0,00
0,03
0
-100,00
0,00
0
-
0,00
0
-
0,00
-1,14
100
100
1094
-3,44
100
603
9,04
100
1347
-3,30
100
Total
66
2014
Marca
Unidades
2015
Fonte: ACAP
3044 3079
Variação (%) 2015/2014
Variação (%) 2015/2014
CONVENCIONAIS
Unidades 2015
ESPECIAIS
2014
COMPACTOS
2015
TOTAL
outubro / novembro 2015 · ABOLSAMIA
Quota mercado % 2015/2014
Os números dos registos de matrículas de tratores novos nos primeiros 8 meses deste ano apresentou uma ligeira diminuição de 35 unidades (-1,14%) comparativamente com igual período de 2014. O nosso mercado continua a apresentar um comportamento verdadeiramente atípico. Quando comparado com o ano passado, nos 3 primeiros meses do ano verificou-se um crescimento das vendas e nos 3 meses seguintes assistiu-se a uma diminuição do mercado. No mês de Julho voltou-se ao terreno positivo para no mês de Agosto retornar ao terreno negativo. No total, matricularamse 3.044 tratores novos. Em termos de marcas a New Holland mantém a liderança, seguida pela Kubota e John Deere. No que concerne ao tipo de trator podemos concluir que os Convencionais representavam 44,25%, os Compactos 35,94% e os Especiais 19,81% do total das unidades matriculadas no período em análise. Nos Compactos, a Kubota é líder destacada com 225 unidades que representa 20,57% de quota do mercado. Seguida pela LS com 112 unidades e 10,24% de quota de mercado apesar dos menos 29 tratores
Estatísticas vendidos este ano. A New Holland com mais 22 tratores vendidos passou duma quota de mercado de 5,21% em 2014 para 7,40% em 2015, encontrando-se no 3º lugar. No que concerne aos Especiais a New Holland é líder destacado com 118 unidades vendidas neste ano contra as 73 comercializadas em 2014, o que se traduz num crescimento de 61,64%. A John Deere ocupa o 2º lugar com 72 unidades vendidas, mais 9 que em igual período de 2014. A Kubota ocupa agora a 3ª classificação em troca com a John Deere. Os seus 70 tratores comercializados nos 8 primeiros meses deste ano representam 11,61% do mercado. Entre a John Deere e a Kubota há uma diferença de apenas 2 tratores. Nos Convencionais a liderança também é da New Holland, os seus 277 tratores vendidos correspondem a 20,56% de quota de mercado. Apesar desta posição cimeira vendeu menos 86 unidades que em 2014. Imediatamente a seguir encontrase a John Deere com 204 tratores, mais 32 que igual período de 2014, o que corresponde a uma quota de 15,14%. Mantendo a 3ª posição encontra-se a Deutz-Fahr com 170 tratores comercializados, mais 53 que no ano passado, o que se traduz num crescimento de 45,30% e numa quota de mercado de 12,62%.
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Matrículas de reboques agrícolas novos em Portugal - janeiro a agosto 2015
Matrículas de tratores novos em Portugal, por escalões de potência
Fonte: ACAP 2015
2014
Evol. 14/15
total
%
total
%
Unid.
%
HERCULANO
314
23,6
336
24,5
-22
-6,5
RATES
189
14,2
170
12,4
19
11,2
GALUCHO
160
12,0
146
10,6
14
9,6
REBOAL
153
11,5
172
12,5
-19
-11,0
JOPER
143
10,8
112
8,2
31
27,7
MASSIL
92
6,9
147
10,7
-55
-37,4
OUTEIRO
58
4,4
37
2,7
21
56,8
COSTA
39
2,9
32
2,3
7
21,9
AGRIDUARTE
36
2,7
36
2,6
0
0,0
REBOSSIL
21
1,6
18
1,3
3
16,7
OUTROS Total
124
9,3
166
12,1
-42
-25,3
1329
100,0
1372
100,0
-43
-3,1
janeiro a agosto 2015 Escalões de potência (kW) <19 258 19-25 215 26-29 191 30-39 697 40-59 728 60-73 438 74-88 247 89-110 129 111-147 99 148-184 17 >184 25 Total 3.044 Fonte: ACAP
Matrículas de maquinaria nova em Espanha janeiro a julho 2015 Tipo de máquina
2015
2014
Tratores
5516
5517
Variação (%) -0,02
Máquinas automotrizes
735
674
9,05
- colheita cereais
265
307
-13,68
- colheita outras
133
101
31,68
- equipamento carga
290
202
43,56
- tratocarros
15
25
-40,00
- outras
32
39
-17,95
2927
3174
-7,78
Reboques
Fonte: Ministério de Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente de Espanha
Matrículas de tratores novos na Europa - janeiro a agosto 2015 2015
2014
Var. (%)
Alemanha
15763
17226
-8,49
França
15819
16921
-6,51
Itália
12548
12915
-2,84
Reino Unido
7937
9471
-16,20
Espanha*
5516
5517
-0,02
Portugal
3044
3079
-1,14
* Dados relativos de Janeiro a Julho 2015
Produto Charrua Lemken ISOBUS certificada
Novo articulado de rastos contínuos John Deere Foi a partir das suas instalações em Waterloo, nos Estados Unidos, que a John Deere mostrou ao público um novo trator articulado de grande potência, com quatro rastos contínuos de borracha. É o primeiro trator produzido pela marca com esta configuração e vem juntar-se aos 9R articulados de rodas, e aos 9RT de chassis rígido com dois rastos contínuos de borracha. Na cabine encontramos o que a John Deere tem de mais avançado a nível tecnológico, como o sistema de condução automática AutoTrac, terminal CommandCenter de 10” e JDLink para gerir a troca de informação entre o trator e a exploração. Comparativamente com os restantes 9R, o apoio de braço CommandArm foi redesenhado. São quatro os modelos 9RX, com opção entre motores John Deere PowerTech ou Cummins entre os 470 e os 620 cv. Este é manifestamente um conceito de trator para operar com alfaias combinadas de grande dimensão que, numa única passagem, realizam mais do que uma tarefa em campo aberto.
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Lemken Na última Agritechnica, em 2013, a Lemken deu a conhecer o seu primeiro sistema de controlo de charruas baseado em na tecnologia ISOBUS. Chama-se TurnControl Pro e foi instalado numa charrua montada reversível da série Juwel, estando já aprovado e carimbado com o certificado ISOBUS pela AEF (Agricultural Industry Electronics Foundation), a entidade que superintende o desenvolvimento desta tecnologia. Controlado através dum terminal Lemken ou de outro terminal ISOBUScompatível existente no trator, o sistema TurnControl Pro integra um mecanismo de viragem eletro-hidráulico e regulação hidráulica da inclinação. Permitindo que a inclinação e a profundidade de trabalho sejam controlados a partir do terminal sem necessidade de mecanismos de controlo adicionais, o sistema dispõe agora também de regulação da profundidade de trabalho controlada por GPS.
Novo 5D HC para aplicações especiais Landini Na nova série 5D, a Landini disponibiliza uma variante HC (Highclearance) para trabalhar dentro de culturas altas. Embora já existisse um Landini HC na anterior série Powerfarm, a oferta é agora maior, prevendo três modelos: 5-90D HC, 5-100D HC e 5-110D HC. Os 5D HC assentam no mesmo chassis dos 5H, e recorrem a um motor Perkins Tier 4i de 4 cilindros, com 3,4 litros, preenchendo a faixa de potência entre os 85 e os 102cv. Com pneus estreitos de dimensão semelhante em ambos os eixos, são tratores concebidos para culturas altas. Osvaldo Cordeiro, Inspetor de Vendas da Sagar, disse-nos que foram já vendidas várias unidades deste novo modelo em Portugal. “A maior parte dos tratores vendidos destinou-se a produtores de hortícolas”, mas “este tipo de trator é também interessante para a cultura do arroz, uma vez que confere uma altura livre ao solo de 684mm”, lembrou. Estão disponíveis várias configurações de transmissão: 12/12 com inversor sincronizado (ou 16/16 com creeper), e 24/12 com inversor eletrohidráulico com powershift (ou 32/16 com creeper). Os três modelos Landini HC estão disponíveis com cabine ou com arco, e ainda na versão 2RM.
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Lintrac certificado para declives até 60% O Lintrac 90 é um novo modelo de trator e simultaneamente um alternativo e criativo conceito de trator. A começar pela forma como a marca austríaca interpreta a disposição dos comandos. O monitor IBC, localizado em posição central no painel de instrumentos, é remotamente controlado a partir do apoio de braço. É também aí que se comanda a transmissão, num painel que combina um seletor de roda e botões dedicados a funções associadas, rompendo com uma certa previsibilidade a que assistimos a nível de operacionalidade. Fornecida pela ZF, a transmissão é de variação contínua. Leve e compacta, foi concebida para este segmento e permite alcançar os Lindner
43 km/h. O motor, de fabrico Perkins, é um 4 cilindros de 3,4 litros com 102 cv e o hidráulico, com controlo eletrónico, fornece 88 L/min de fluxo. É proposta uma palete de cores com nove opções, entre elas o preto, o branco e o tradicional vermelho da marca. A nível de estrutural, pode equipar com eixo traseiro direcionável até 20°, um extra reduz o diâmetro de viragem de 9,5 para 7 metros. Submetido à avaliação da BLT Wieselburf, uma entidade independente austríaca, o Lintrac foi certificado para o trabalho com gadanheira em declives até 60% de inclinação, o que se fica a dever ao seu baixo centro de gravidade.
Nova relha mais funcional Agrisem A partir de setembro, a Agrisem comercializa a nova relha EASY-CARBI® apresentada no último SIMA de Paris, compatível com os descompactadores Cultiplow e Combiplow. Esta nova relha tem como particularidade ser composta de peças intermutáveis, reforçadas com carboneto, fixadas por encaixe e por pernos canelados na base da relha. As peças selecionadas para serem amovíveis são as mais solicitadas numa relha clássica e as que se desgastam ainda mais depressa do que a própria relha. Poder trocar unicamente as peças permite não ter que gastar mais a trocar a relha integralmente. Para além da vantagem económica, esta nova relha permite manter com continuidade uma qualidade ótima do trabalho do ponto de vista agronómico. Este conceito só está disponível, por opção, em todas as máquinas novas e também como substituição em equipamentos Cultiplow e Combiplow vendidos a partir de 2008.
Crédito da fotografia: CNH Industrial
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Produto
15 metros para volta-fenos Kuhn O modelo GA 15131 Gyrorake vem complementar a gama de volta fenos de grandes larguras de trabalho da Kuhn. Utiliza quatro rotores com diâmetro de 3.65m, estando o par da frente equipado com 13 braços dentados e o par de trás
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com 15. Cada braço tem 4 dentes, perfazendo uma largura de trabalho de 9.50m to 14.70m. Em transporte, as dimensões desta alfaia são de apenas 3 metros de largura por 4 de altura e 10.90 de comprimento. A altura de trabalho pode ser ajustada hidraulicamente, e a velocidade do rotor pode ser, opcionalmente, aumentada em 20% para trabalhar em culturas mais leves. Os quatro rotores trabalham em conjunto para formar um cordão central (de 1.40 a 2.50m de largura) e são controlados por um terminal de série montado na cabina, compatível com Isobus e que permite a pré-programação de sequências de operações para viragens facilitadas no final da linha.. Cada rotor pode levantar individualmente para facilitar as manobras e as deslocações em terreno acidentado. Este modelo exige uma potencia mínima da TDF do trator de 115 cv.
Vêm aí os MF4700 com cabine Massey Ferguson No segmento dos tratores utilitários, a MF junta à série global três novos modelos MF4700 com cabine. São eles o MF 4707 (75 cv), o MF 4708 (85 cv) e o MF 4709 (95 cv). A cabine, fabricada na fábrica francesa de Beauvais, foi concebida em especial para esta série e possui opção VisioRoof. O motor é o mesmo Agco Power de 3 cilindros usado nos modelos em versão de plataforma que já estão no mercado, mas adequado ao nível de emissões Tier 4Final. Recorre a um sistema SCR+DOC. A transmissão é uma 12/12 com inversor sincronizado, sendo o inversor eletrohidráulico disponibilizado em opção. O hidráulico possui controlo eletrónico (ELC) e apresenta uma configuração de centro aberto, com bomba em tandem, e capacidade máxima de elevação de 3.000 kg. A ligação da TDF e do bloqueio do diferencial fazem-se por comando eletro-hidráulico. O mesmo acontece com as 4RM, que se desligam automaticamente a velocidades acima de 14 km/h e se ligam novamente quando a velocidade voltar a ser inferior. Comparando com os modelos anteriormente apresentados, o MF 4707 alarga a série 4700 a um nível de potência mais baixo.
Produto Cabines MSK exclusivas na Valtra MSK
A firma finlandesa MSK (anteriormente com o nome Maaseudun Kone) fornece cabines à Valtra desde 1964. É uma relação já muito longa mas com novos contornos desde que a Valtra está no Grupo Agco. Markus Näsi, diretor de logística da MSK, explicou à revista abolsamia que a partir de então as exigências impostas aumentaram a vários níveis, quer se fale de custos, de requisitos ou de qualidade. Desde logo porque é feita uma constante comparação com as outras marcas do grupo. Mas no seu entender esta é uma espécie de concorrência interna que tem levado as coisas para um nível superior. A MSK esteve envolvida no desenvolvimento dos novos T4, série que conta com uma cabine inteiramente redesenhada. Além da vantagem óbvia de ser um fornecedor sediado no mesmo país, a MSK confere diferenciação à Valtra, pois produz cabines em exclusivo para este fabricante. Nas suas instalações, em Ylihärmä, são produzidas diariamente 36 cabines que têm como destino a linha de montagem da Valtra em Suolahti.
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Produto Novas Activa com motores de 4 e 6 cilindros
Elevador para cliente paraplégico Fendt Há acidentes com consequências trágicas que podem mudar para sempre a vida das pessoas, por vezes privando-as de continuar a exercer a sua atividade profissional.Para dar resposta aos pedidos de alguns clientes, em conjunto com a Fendt, a mobiTEC, uma empresa alemã que adapta veículos para pessoas com necessidades especiais, desenvolveu um elevador destinado a tratores agrícolas. Com este dispositivo, uma pessoa que se desloque em cadeira de rodas poderá entrar e sair da cabine do trator, facilmente e sem esforço. O elevador mobiTEC é acionado através de controlo remoto e foi apresentado ao público instalado num Fendt 513 Vario.
Massey Ferguson A renovada linha de ceifeiras Activa estará disponível em 2016. A MF Activa 7344, (substitui a 7244), continua a equipar com um motor de 6 cilindros, agora de fabrico Agco Power em vez do anterior Iveco. Mas a principal novidade está no modelo abaixo, a MF Activa 7340 (substitui a 7240). Nesta ceifeira a marca instalou um Agco Power de 4 cilindros e 4,9 litros, com 176 cv de potência. “Já se passou muito tempo desde que uma ceifeiradebulhadora foi equipada com um motor de 4 cilindros”, afirmou Adam Sherriff, Diretor de Marketing da MF. “Esta
solução apresenta os benefícios de um 6 cilindros mas num pacote mais leve e mais compacto”, concretizou. Mas há novidades além do motor. Na cabine encontramos agora um painel de controlo CANbus a cores, que fornece um leque de informações sobre o funcionamento do motor e da unidade de debulha, e no exterior os retrovisores elétricos entram no equipamento standard. Ambas possuem cinco sacudidadores, e capacidades do tegão de 5200 e 7000 litros. As frentes de corte disponíveis podem incluir autonivelamento e variam entre os 4,2 e os 6,6 metros.
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Montados de 300 à 1600 litros Barras de 4 à 28 m
App para controlo do elevador frontal Zuidberg A Zuidberg introduziu mais um aperfeiçoamento nos seus elevadores hidráulicos frontais para tratores agrícolas. Esse passo foi dado com o lançamento da EFC Pro Mobile, uma app para smartphone através da qual é possível ativar uma função de pesagem, regular o controlo de posição, definir a pressão dos cilindros hidráulicos, e ainda ativar a ligação automática da TDF. A sua utilização pode ser vantajosa sobretudo para registar as configurações associadas a cada alfaia; ao usar-se a alfaia na campanha seguinte, basta recorrer à informação anteriormente gravada. A firma holandesa é especialista em elevadores frontais para tratores, componentes para transmissões, e sistemas de rastos contínuos de borracha.
Rolo para compactação de silagem Kelvin Cave A obtenção de uma boa qualidade de silagem depende, entre outros fatores, de garantir uma forte compactação dentro dos silos. Ou seja, quanto maior a densidade da silagem menores serão as perdas decorrentes de uma deficiente fermentação. Por norma, à medida que se vai espalhando a forragem, é o próprio trator que a vai compactando. Mas em vez de se usar apenas o trator para esse fim, pode-se usar uma alfaia própria para maximizar a compactação. É o que propõe a Kelvin Cave Ltd com o rolo compactador SilaPactor, uma alfaia com largura de 3 metros e 4.000 kg de peso, constituída por 11 anéis individuais projetados para acelerar a compactação.
Quando comparado com o resultado obtido apenas com o trator sem alfaia, o SilaPactor permite aumentar a densidade da silagem até 40%, e fazer mais eficazmente o calcamento junto às paredes dos silos. O SilaPactor recebeu um prémio de inovação no Royal Welsh Show, realizado recentemente no País de Gales.
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Produto Armazenamento de cereais em silo-bags
Novo acessório para deslocar fardos Quicke O novo acessório Topgrip para carregadores frontais do Grupo Alö foi desenhado para deslocar fardos redondos ou quadrados. Através de um braço ajustável a diferentes medidas de fardo, com este acessório os fardos são retirados do chão sem qualquer contacto do carregador com a sua base, e sempre que estiver embalado, sem risco de romper o filme de plástico. Neste acessório, que pesa 251 kg, os elementos em contacto com o fardo são arredondados e sem soldaduras para preservar o filme. Isto é especialmente importante quando os fardos estão numa pilha. Ao abordar o fardo de cima para baixo, mantém-se intacto o plástico do fardo que se retira, mas também dos outros fardos em redor. O Grupo Alö possui uma completa gama de acessórios para manusear fardos de diferentes formatos e dimensões.
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Aldo Annovi Ainda pouco conhecido na Europa, o método de armazenamento de cereais em silo-bags horizontais é usado sobretudo na América do Sul, onde depois da colheita os cereais têm de ser transportados a longas distâncias até ao local definitivo de armazenamento. Mas a firma italiana Aldo Annovi põe agora à disposição dos agricultores europeus um equipamento para pôr de pé esta alternativa logística, de armazenamento temporário no campo. Acionado por um trator de apenas 50/60 cv, permite o enchimento de silo-bags horizontais. Segundo a marca, ao ser conservado em vácuo o cereal não necessita de ser tratado contra o mofo, pragas, insetos, e está protegido do sobreaquecimento devido ao polietileno com proteção UV de que os silo-bags são feitos. O cereal é descarregado por reboque ou por um carregador para dentro de uma tremonha e daí elevado por um tubo sem-fim. O mesmo equipamento permite que posteriormente se retire o cereal dos silo-bags, elevando o grão até 4,5 metros de altura para dentro de um reboque.
Enfardação da moinha de palha Thierart Esta marca francesa tem-se vindo a afirmar na conceção de sistemas para a recolha da moinha de palha que resulta da debulha, e acaba de apresentar mais um equipamento para esse fim. Com motor próprio, adapta-se a uma enfardadeira, garantindo o seu funcionamento autónomo; por sua vez este conjunto denominado Menu’Press é ligado à parte traseira de uma ceifeira-debulhadora através de uma lança, permitindo o acondicionamento da moinha de palha em fardos redondos. Como tem vindo a ser divulgado, além de se poder aproveitar a moinha para alimentação animal, a sua recolha tem a vantagem adicional de evitar que as sementes das infestantes sejam devolvidas ao solo. A palha propriamente dita é deixada no chão para ser posteriormente enfardada. Por ter uma propulsão própria adaptada, esta enfardadeira Menu´Press pode também ser usada noutros trabalhos, em modo estacionário, sem necessitar de um trator.
Culturas especializadas Sistema duplo para recolha de azeitona
Automotriz para monda de hortícolas De Jongh A firma holandesa De Jongh propõe um equipamento automotriz para monda, a pensar em quem produz hortícolas em modo biológico. Este modelo LDW é movido por motores elétricos instalados nas rodas dianteiras, sendo a energia fornecida por um gerador a gasolina que pode ser retirado do conjunto, uma solução útil se a máquina tiver de ser deixada no campo. A direção é comandada por um dos operadores através de joystick mas há também a possibilidade de se ativar um sistema automático que funciona através de sensores. Um potenciómetro permite definir a velocidade sempre que o avanço se faça em modo de direção automática. Os operadores trabalham em posição deitada, apoiados numa cama acolchoada. Para impedir que adormeçam, um alarme dispara a cada 5 minutos, solicitando que a máquina seja reiniciada. Se tal não for feito a marcha é interrompida. Inteiramente construído em alumínio, o chassis é leve e robusto, não requer pintura, e possui ajuste de largura de vias para que a máquina possa ser usada em culturas com diferente espaçamento entre linha.
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Spapperi Quem conhece a máquina de recolha de azeitona que foi projetada e desenvolvida pela Universidade de Évora, em que dois tratores com um equipamento de recolha rebocado avançam em simultâneo ao longo de uma fila de oliveiras, está familiarizado com este conceito de sistema duplo. No caso desta máquina desenvolvida pela Spapperi a grande diferença é tratar-se de uma automotriz que tanto pode equipar com rolos varejadores para trabalhar a nível da copa, como pode equipar com vibradores de tronco. De resto, funciona igualmente como sistema duplo, no qual duas máquinas avançam na mesma direção, paralelas
e de forma simultânea, uma em cada lado de uma mesma fila de oliveiras. Além disso, esta automotriz Miro Double System, que é uma espécie de trator especializado para olivicultura, pode ainda desempenhar outras tarefas no contexto do olival, tais como: limpeza das entrelinhas com capinadeira; aplicação de tratamentos com pulverizador; poda mecânica; poda manual através de um cesto que pode elevar um operário até aos 5 m de altura; e deslocação de alfaias rebocadas. A nível de especificações técnicas, está equipada com motor VM de 4 cilindros, com 3.000 cc. e 75 cv, possui dupla tração, a transmissão hidrostática alcança os 18 km/h, e está homologada para circular em estrada. Foi inteiramente concebida a pensar no olival. Mas segundo o fabricante também pode realizar a colheita de amêndoas, nozes, avelãs, ou castanhas, ainda que tal obrigue à adaptação de acessórios específicos.
Culturas especializadas Eletroenxada para horticultura Naïo Technologies Basta carregar num botão para a pôr em funcionamento e praticamente não emite ruído. Segundo o fabricante, com esta pequena máquina é possível fazer a deservagem de uma faixa com 100 metros de comprimentos em 4 minutos, sem recorrer a herbicidas. A eletroenxada modelo Cosi é compatível com vários acessórios para trabalho do solo, que podem ser trocados sem recorrer a ferramentas, e tem uma autonomia que vai de três até sete horas. A Naïo Technologies, uma firma ainda jovem originária de Toulouse, França, também fabrica e comercializa um robot elétrico com quatro rodas motrizes pensado para plantações de hortícolas.
Fertilização injetada em batata Standen A Standen é uma firma britânica com longa experiência no fabrico de alfaias para a cultura da batata. Sob a marca Target Set Technology, tem no mercado uma nova tecnologia patenteada que surge como alternativa à aplicação de tratamentos por via foliar. Conhecida por SRI® (Side Ridge Injection), permite injetar produtos líquidos, químicos ou biológicos, diretamente nos camalhões. A aplicação dos nutrientes ou fertilizantes é feita a alta pressão (8-10 bars), diretamente junto às raízes da planta, através de injetores especialmente concebidos para o efeito. As alfaias com SRI® estão disponíveis em duas variantes: para 2 linhas, e para 6 linhas, neste caso com recolhimento hidráulico. Mas este sistema também pode ser adaptado a plantadores de batatas que o cliente já tenha, possibilitando que a plantação e a fertilização sejam realizadas numa só passagem.
ABOLSAMIA · outubro / novembro 2015
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Culturas especializadas Irmãos Caliça SAG adquirem conjunto Grimme para a limpeza da cebola grimme
A empresa Irmãos Caliça SAG, adquiriu um conjunto de máquinas da marca Grimme para proceder à limpeza da cebola e à sua colocação em palotes. Na sua exploração, localizada no Vale de Loures, a empresa cultiva anualmente cerca de 30 hectares de cebola. O conjunto, constituído por um tegão e por uma enchedora automática de palotes, permite retirar a casca excessiva da cebola e as sujidades, encaminhando-a
seguidamente para palotes. Apesar de estar a ser usado para a cebola, este conjunto de máquinas também pode ser usado para a batata, ou para a cenoura (com alguns extras). Com este modelo de tegão, o de menor dimensão da Grimme, o rendimento é de 20 toneladas por hora. As máquinas foram adquiridas à empresa Gêbêcê, importadora da marca Grimme para Portugal. mais info: www.abolsamia.pt
Esq. p/ dir.: Da Grimme: Konrad Broxtermann comercial (Portugal, Espanha e América do Sul) e Alexander Klester (diretor geral de vendas para a América, Europa ocidental e China). Clientes: Os primos Daniela e Eduardo Caliça, Tancredo Pedroso (gerente Gêbêcê) e José Oliveira (técnico em máquinas Grimme, Asa-Lift e Stanhay).
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Tecnologia ajuda a gerir as culturas Wisecrop Antes, observávamos as culturas à medida que se iam desenvolvendo, mas nem sempre o que víamos nos permitia fazer uma gestão eficaz. Hoje, há tecnologia que nos ajuda a fazer intervenções fundamentadas em dados concretos. É o caso da ferramenta Wisecrop, que consiste numa rede de sensores sem fios, instalados em vários pontos de uma parcela, para recolha de dados que de imediato ficam disponíveis para consulta através de uma app. Além de permitir controlar remotamente sistemas de rega, fornece acesso a uma variedade de dados: temperatura, humidade do ar, velocidade do vento, pluviosidade, radiação e humidade do solo. Adicionalmente, dispõe de modelos de previsão para deteção de contrariedades como: doenças, pragas, stress hídrico, ou má nutrição das plantas. Na posse atempada desta informação, o agricultor pode realizar as operações mais convenientes para a boa condução da cultura, poupando recursos e aumentando a produtividade. A Wisecrop foi desenvolvida por uma startup portuguesa criada no Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto.
Culturas especializadas Trolley com rede para recolha de azeitona Olivspeed Com o lançamento deste equipamento em formato de guarda-chuva invertido, a marca antevê o fim da utilização de redes nos olivais. O Olivspeed foi concebido para complementar o sistema de colheita através de varejadores, em olivais de pequena e média dimensão ou em olivais instalados em zonas onde o acesso a maquinaria esteja dificultado. Neste modelo de recolha de azeitona, cada trabalhador faz a colheita de modo independente, já que basta uma pessoa para deslocar a rede de uma árvore para outra. No total são oito os modelos de rede de recolha que a marca comercializa, cada um adaptado a diferentes condições de trabalho em olival, em função do tipo de terreno, da estrutura das árvores e do espaçamento entre elas.
Variam também a nível do sistema de tração. Há modelos de três rodas, em que apenas uma delas é motora, com quatro rodas motoras e ainda com rastos de borracha. Cada modelo é constituido pela rede e por um trolley transportador a motor, com três velocidades para a frente e uma para trás. A rede pode ser retirada do trolley, libertando-o para a função de veículo de apoio, para deslocação de pequenas cargas. Rede de recolha para trator Na versão para trator o Olivspeed está disponível com rede de diâmetro entre os 5,5 e os 7,5 metros e também em variante telescópica. Nesta última variante, que é a mais pesada, o peso total da alfaia é de 255 kg, sendo por isso facilmente aplicável a tratores de baixa potência. A Bosco propõe uma rede fabricada a partir de um material específico, mais resistente, sempre que a alfaia se destine a ser usada em conjugação com vibradores. A gama de equipamentos Olivspeed é desenvolvida pela Bosco,
uma marca especializada em máquinas de colheita de azeitona em olival tradicional, que está no mercado há mais de quarenta anos.
ABOLSAMIA · outubro / novembro 2015
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floresta Máquinas combinadas
Afirma-se tendêndia
Fileira da pinha com novas regras
Agrotron adaptado à silvicultura • Enfardadeira compactadora de biomassa • Reboques ‘made in’ Espanha • Forwarder de 20 toneladas com assistência DeX
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Floresta por João Sobral
Afirma-se tendência
Máquinas florestais combinadas São vários os fabricantes que propõem máquinas florestais com dupla função. Que vantagens estão associadas as estes equipamentos? E em que situações é que podem fazer a diferença? É o que vamos tentar perceber ao passarmos em revista a oferta disponível neste subsegmento.
J
á noutras ocasiões aqui apresentámos máquinas florestais com funções que estamos acostumados a ver em dois equipamentos. E voltamos agora ao assunto porque, tendo em conta a oferta de alguns fabricantes, na sua maioria empresas pequenas que fabricam por encomenda, essa tendência parece estar a afirmar-se. Por norma, o corte e a rechega de madeira são feitos por máquinas pensadas de raiz para cada uma dessas funções. Neste subsegmento, o que está em causa não é substituir as máquinas especializadas. Essas, nas grandes empreitadas terão sempre o seu lugar e não são facilmente substituíveis por estas máquinas combinadas. O conceito poderá interessar
sobretudo aos empreiteiros que trabalhem com equipas pequenas e que não tenham condições e volume de trabalho para investir em várias máquinas. O investimento fica mais em conta do que se comprasse duas máquinas, e é mais fácil rentabilizá-lo porque fará um maior número de horas de trabalho por ano, com custos de operação e de manutenção que comparativamente serão mais baixos. Além do trabalho em si, também as deslocações ficam mais económicas quando se tem de mudar a máquina de uma empreitada para outra num local distante. O senão é que na maioria dos casos não apresentam a mesma agilidade, a mesma robustez e a mesma performance de uma máquina que foi concebida de raiz para uma função única. Mas
São funcionais como equipamento principal nas pequenas empreitadas ou como equipamento de apoio numa frota. é como diz o ditado. Não se pode ter sol na eira e chuva no nabal. Todavia, a sua utilidade não fica confinada aos pequenos empreiteiros ou prestadores de serviços. Pegando no exemplo de uma máquina que combine a função de uma processadora de corte e de um forwarder, ela
pode ser vantajosa também nas grandes empreitadas, como máquina de apoio que tanto pode dar uma ajuda no abate como pode dar uma ajuda na rachega. Nesse ambiente, onde o volume de trabalho é maior, se a rechega for feita para longe um único forwarder pode não acompanhar o ritmo de trabalho imposto pela processadora. Inversamente, quando se está perante uma rechega feita a curta distância, ou sempre que a processadora esteja a trabalhar em condições mais adversas e por isso com mais demora, é o forwarder que não está a ser completamente rentabilizado. Neste caso uma máquina de dupla função pode ser posicionada numa tarefa ou na outra, equilibrando o ritmo de trabalho.
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Floresta Forwarder de 8 rodas com função skidder
Processadora com função de forwarder Ponsse
O modelo BuffaloDual da Ponsse é uma processadora de corte disponível em duas variantes, 6 e 8 rodas, que também assume as funções de um forwarder de 14 toneladas. Equipa com motor Mercedes-Benz de 275 cv e atinge uma velocidade de avanço de 23 km/h. Com certeza que não é a máquina indicada para todos os empreiteiros florestais, mas para quem tem uma equipa de trabalho mais pequena e um volume de trabalho médio, pode ser interessante concentrar as duas tarefas, corte e rechega, numa máquina só. Para vestir a pele de forwarder, é instalado o compartimento de carga com fueiros e gradeamento frontal, retirada a cabeça de corte e colocada no seu lugar uma pinça. Para voltar a assumir as funções de uma processadora, faz-se a operação de troca inversa, que segundo a marca fica concluída em poucos minutos. Se o operador optar por trabalhar com o compartimento de carga montando, perde em agilidade mas pode posicionar a madeira diretamente na máquina para transporte. Esta máquina abre a possibilidade de se organizar o trabalho de diferentes formas. 1=2 é o slogan usado pelo departamento de marketing da Ponsse para promover a tecnologia Dual.
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Noe A Noe é uma firma alemã especializada no fabrico de skidders e de forwarders que na sua gama dispõe de máquinas com diferentes configurações (4, 6 e 8 rodas) e níveis de potência. Damos destaque ao modelo NF410, um forwarder de 8 rodas com motor FPT de seis cilindros, com 313 cv de potência, e transmissão hidrostática capaz de atingir os 27 km/h. Tem a singularidade de facilmente se poder transformar num skidder. As bancadas de fueiros deslizam através de uma quelha e ficam encostadas ao malhal, e no compartimento de carga é instalada uma grifa. Em termos de acessórios de apoio, além de um bulldozer dianteiro possui também um bulldozer instalado na traseira, detalhe que lhe confere uma ainda maior versatilidade.
Forwarder de 6 rodas com função de skidder HSM
Muitos empreiteiros precisam de um forwarder para fazer o transporte para estaleiros junto a estradas, mas também de um skidder quando se deparam com a necessidade de fazer arrastamento de grandes troncos em zonas de muito difícil acesso. Para quem possa concentrar todo o trabalho numa única máquina, os forwarders combinados da marca alemã HSM podem ser uma opção interessante. A nível de performance, estão equipados de série com motores Iveco de 4 cilindros (141 cv) ou 6 cilindros (238 cv), e em alguns modelos o cliente pode optar por um motor Mercedes de 4 cilindros (175 cv). No que diz respeito ao compartimento de carga, o leque de escolha é ainda mais diversificado. Por se tratar de uma
estrutura modular, podem ser acrescentados ou retirados acessórios consoante as necessidades impostas por cada empreitada. O exemplo mais importante, e que possibilita que este forwarder faça também de skidder, é a grande garra (clam bunk) que pode ser instalada no compartimento de carga. Esta garra inclinável permite atracar molhos de troncos cuja deslocação se faça por arrastamento. A secção traseira possui ainda um mecanismo que move hidraulicamente o último balcão de fueiros, para que o compartimento de carga possa ser alongado ou encurtado. Estas máquinas podem equipar com guincho tanto atrás como na frente, e possuem vários espaços de arrumação, inclusive para acomodar uma moto-serra.
Floresta Skidder de 6 rodas com função de forwarder Ritter A marca alemã Ritter comercializa um Skidder de 4 rodas que se limita à sua função de arrastar madeira. Mas a oferta não se fica por aqui. Na sua gama propõe também o modelo R 185-6, um skidder de concepção modular que se pode converter para diferentes finalidades. Além da função principal, a sua estrutura mais longa, assente em 6 rodas, pode albergar um compartimento de carga com malhal e fueiros, adequando-se assim ao trabalho de rechega. Há ainda a possibilidade de trabalhar com uma cabeça de corte, fazendo o papel de uma processadora. Um ponto forte é o sistema de engate automático que permite mudar de um acessório para outro (retirar a pinça e colocar a cabeça de corte) sem ser necessário utilizar chaves e sem que o operador tenha de sair da cabine. Em termos de especificações técnicas, possui um motor Iveco de 6 cilindros e transmissão hidrostática capaz de alcançar uma velocidade de avanço de 38 km/h.
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Floresta Forwarder com função de processadora
Skidder de 4 rodas com função de forwarder Werner A Wermer propõe um conceito de máquina baseada num skidder que facilmente pode ser transformada num forwarder quando lhe é acrescentado um reboque. Chama-se WF Trac e a conversão de uma função para outra está dependente de se retirar ou acrescentar um reboque. A operação de engate e desengate demora cerca de dez minutos, podendo ser feita por uma única pessoa desde que a máquina esteja equipada com um sistema de controlo remoto (opcional) que permite manusear o veículo a partir do chão. Em termos de especificações, o motor é um
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Mercedes-Benz de 6 cilindros, e 7,2 litros, que alcança os 238 cv de potência, a suspensão do deixo dianteiro é hidropneumática, e a transmissão é de variação contínua. Em estrada pode atingir os 40 km/h, mesmo com carga. A tração do reboque é assegurada via TDF e transforma o conjunto numa máquina 8x8. No sentido de poupar os elementos mecânicos e diminuir o consumo de combustível, acima dos 12 km o veio de transmissão do reboque é automaticamente desativado. A grua Palfinger Epsilon com pinça faz parte do equipamento standard, mas tendo em conta a estrutura do chassis e a performance do hidráulico com sensor de carga (218 L/min standard ou 270 L/min opcional), o WF Trac pode também trabalhar com uma cabeça processadora de corte. Entre os opcionais encontramos a função SOS, que autonomamente realiza uma chamada a pedir assistência em caso de emergência.
Fiberdrive Acerca desta máquina desenvolvida pelo empreiteiro florestal Christer Lennartsson em parceria com a Fiberdrive já falámos há uns tempos, na edição 86, mas relembramos alguns aspetos dignos de destaque. Do leque de máquinas de dupla função que apresentamos, esta é a única atualmente disponível no mercado que possui compartimento de carga giratório e com regulação de inclinação para facilitar a colocação dos toros de madeira. Em abono da verdade, o conceito não é inteiramente novo. No passado tanto a Pinox (modelo 728 Combi) como a Valmet (modelo 801 Combi) comercializaram forwarders que podiam equipar com uma cabeça processadora de corte. Vale a pena pesquisar por imagens destas máquinas porque ainda hoje, passada uma década, o seu aspeto é bastante futurista. Tanto numa como na outra, além de um compartimento de carga giratório, também a cambine acompanhava o movimento da grua. Voltando ao modelo Fiberdrive 1750, conhecido por ‘The Beauty’, encontramos ainda entre as inovações o sistema de regulação hidráulica da altura ao solo, a função de compressão de carga através da força exercida por cilindros hidráulicos, e o engate rápido de acessórios a partir da cabine.
Agrotron adaptado à silvicultura Ritter
Eu tenho um Agrotron. Na Alemanha é mais frequente ouvir um agricultor ou um prestador de serviços dizer que tem um Agrotron, referindo-se ao modelo, do que ouvi-lo dizer que tem um Deutz-Fahr. E tal como cá, também em terras germânicas os tratores agrícolas são adaptados aos trabalhos silvícolas. Uma das empresas que põe em prática adaptações mais sofisticadas é a Ritter. Com longa experiência no setor, a Ritter fabrica sob marca própria máquinas para a floresta, como skidders e forwarders, e modifica tratores agrícolas de várias marcas, adaptando-as às necessidades especiais dos clientes, nomeadamente para trabalho florestal. O Deutz-Fahr a que damos destaque recebeu uma blindagem da parte inferior, na qual houve a preocupação de manter o acesso aos pontos de manutenção, e diversas outras alterações como: válvulas das jantes no interior de uma porca roscada, revestimento do eixo dianteiro e dos cilindros hidráulicos da direção, proteção superior da cabine e do capot, guincho frontal com iluminação embutida, e guarda-lamas traseiros removíveis,
afixados através de molas de encaixe rápido. Igualmente modificado foi o interior da cabine. Com revestimentos em alumínio, aí encontramos um assento giratório com dois apoios de braço. Em cada apoio está instalado um joystick para manobrar uma grua fornecida pela Epsilon. Além de incluir bulldozer e guincho, esta grua possui outra particularidade muito interessante. É engatada através dos braços do hidráulico, o que facilita a sua instalação ou desinstalação, permitindo assim que o trator possa continuar a ser usado também em tarefas agrícolas.
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Floresta Enfardadeira compactadora de biomassa Monra Acomodar e transportar sobrantes florestais não estilhados é uma operação que envolve alguma dificuldade. Mas a firma espanhola Monra Forestal desenvolveu uma enfardadeira compactadora de biomassa que vem dar resposta a este problema. Com um sistema de alimentação constituído por quatro rolos dentados que garantem uma potente capacidade de tração, e uma unidade niveladora baseada em dois cilindros hidráulicos que mantém a máquina direita mesmo em terrenos com pendentes, a Enfo2000 consegue reduzir em até 80% o volume da biomassa, facilitando o seu transporte e armazenamento. Instala-se no compartimento de carga de um forwarder ou de um reboque florestal com grua, podendo em opção incluir um engate/desengate rápido que funciona mediante um conjunto de cinco cilindros hidráulicos. Graças a este dispositivo o veículo de base pode continuar a ser usado noutras tarefas florestais. Possui uma unidade de corte patenteada para troncos até 80 cm de diâmetro e não necessita de manutenção. É comandada a partir de um monitor táctil no qual se podem parametrizar várias funções. Requer performance hidráulica de caudal variável, de 175 L/min de fluxo mínimo.
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Reboques ‘made in’ Espanha Guerra
Os reboques florestais Guerra R12 e R16, de respetivamente 12 e 16 toneladas de capacidade de carga, possuem tração às quatro rodas, lança oscilante de duplo cilindro hidráulico, travões de disco às quatro rodas, bloqueio do diferencial, e ainda sistema eletrohidráulico para retenção em descidas. A grua é um opcional. Segundo este fabricante da Galiza, o R12 adequa-se a tratores com potência entre os 100 e os 150 cv. A potência recomendada para o reboque R16 também começa nos 100 cv e vai até aos 180. São propostos dois tipos de chassis: modelo Pirineos, com quatro ordens de fueiros, e modelo Cobas, com báscula.
Forwarder de 20 toneladas com assistência DeX Logset
A gama de forwarders da marca finlandesa era composta por seis diferentes modelos, a começar no 4F GT, com capacidade de de 10 toneladas, e a terminar no 10F GT preparado para transportar 18 toneladas. Recentemente, a Logset juntou à gama um modelo de maior capacidade, o 12F GT Silverback. Situado no segmento das 20 toneladas, o motor é um Agco Power Tier 4 com 300 cv, e a grua é fornecida pela Mesera. Neste modelo, o sistema de controlo TOC, que é o interface com que o operador interage e simultaneamente o cérebro da máquina, gere o funcionamento do motor e o manuseamento da grua. Nas inovações, destaque para o mecanismo de assistência de desaceleração DeX, patenteado pela Logset, que impede o motor de entrar num nível excessivo de rotação, o que tendencialmente acontece em declives
acentuados e com carga. Este mecanismo controla o forwarder hidraulicamente quando é necessária uma maior ação de travão motor, o que garante uma maior segurança e contribui também para reduzir o desgaste de toda a componente mecânica.
Fileira da pinha com novas regras O decreto-lei nº 77/2015 estabelece novas regras para a fileira do pinheiro manso, em particular no que diz às atividades relacionadas com o negócio da pinha, desde a apanha até à exportação. Da legislação consta que “a colheita, transporte, armazenamento, transformação, importação e exportação de pinhas da espécie Pinus pinea L. (pinheiro-manso) estão sujeitos a comunicação prévia obrigatória ao ICNF”, apenas ficando dispensadas desta obrigação as quantidades de pinha até 10 kg destinadas a autoconsumo. A declaração de pinhas terá de ser feita uma única vez no decorrer de toda a campanha ou diariamente? Surgiu a dúvida e fomos em busca de uma resposta. À revista abolsamia, Cristina Santos, chefe de divisão1 no ICNF prontamente esclareceu que existe a “obrigatoriedade de se efetuar uma comunicação prévia ou declaração de pinhas sempre que esteja em causa o exercício de uma ou mais destas atividades”. Especificamente no caso da apanha, terá de se fazer uma declaração por cada parcela onde se trabalha? “As declarações de pinha não estão indexadas às parcelas onde se vão colher as pinhas, mas ao lote e à atividade do operador económico. No caso da colheita, devem ser indicado o prédio onde se realiza esta operação” esclareceu Cristina Santos. Mas não basta que a chamada declaração de pinhas seja feita. Ela “deve obrigatoriamente acompanhar a circulação e detenção de pinhas de pinheiro-manso em todas as situações de colheita, transporte, armazenamento, transformação, importação e exportação de pinhas”. A comunicação prévia, também chamada ‘declaração de pinhas’, assim como o pedido de registo
dos operadores económicos que atuam na fileira, são submetidos por via eletrónica, através do Sistema de Informação da Pinha de Pinheiro-manso (SiP). Até à implementação do SiP o registo de operadores económicos e a declaração de pinhas são apresentados em modelos disponibilizados no site do ICNF (www.icnf.pt), informa aquele instituto. Na declaração serão solicitadas informações como: identificação, área e localização dos prédios onde se realize a colheita, e previsão da quantidade de pinhas a colher. Esta ‘declaração de pinhas’, sublinhe-se, apenas pode ser feita por via eletrónica. Na eventualidade de o Sip ficar indisponível, “a transmissão da informação é efetuada por correio eletrónico para o endereço institucional do ICNF”, refere a técnica do ICNF, confirmando que não há outra forma prevista para se fazer a comunicação a não ser pela Internet. O decreto-lei estipula ainda que em 2015 o período de apanha tem início a 1 de dezembro.
Triturador florestal
Triturador hidráulico
Triturador de martelos ou facas
Destroçador florestal/agrícola
Trituradora agrícola
Polidozer
Varredora agrícola
Limpa-bermas
Reboque e grua florestal
Retro escavadora
Rachador hidráulico Cabrestante florestal
1 Divisão de Apoio à Produção Florestal e Valorização de Recursos Silvestres (DAPFVRS).
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New Holland 2015
Momentos New-Holland 2015 Retratos do Mundo New-Holland em Portugal de lés-a-lés.
Momentos
New-Holland
Auto Ag. Sobralense
Etelgra
New Holland T6.165 Delta
New Holland FR 700
Cliente: Companhia agrícola da Aparica, S.A. Esq. p/ dir.: Sr. José Fialho e tratorista.
Empresa: Agroleite - Canha Esq. p/ dir.: Vicente (Etelgra), Helder (Cliente, Agroleite), Júlio (Agroleite), João Palmar (CNH Portugal), Mário Cananão (Etelgra), José Carlos (Etelgra) e David Travassos (Agroleite).
Varanda & Cordeiro New Holland TD 4020 F
Cliente: Fernanda Esteves Esq. p/ dir.: João Bastião e Manuel Sota (Varanda & Cordeiro).
Mecânica Agrícola New Holland Boomer 50
Esq. para a dir.: Eládio Paulo (Mecânica Agricola), Bruno Ferreira (Cliente) e Rui Rico (Mecânica Agricola).
Fialho, Correia & Lampreia New Holland T5060 Esq. p/ dir.: Artur Roma (comercial da empresa Lampreia) e Joaquim Paixão (cliente).
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New Holland 2015
Auto Ag. Sobralense New Holland máquina de vindimar 9060L
Joaquim António Pinheiro Seca (Cliente) e Francisco Penedo (Gerente Auto Ag. Sobralense).
Fialho, Correia & Lampreia New Holland T5060 Esq. p/ dir.: Artur Roma (comercial da empresa Lampreia, Francisco José Godinho, Diogo Godinho e Francisco Godinho.
Mecânica Agrícola New Holland T3030
Esq. para a dir.: Eládio Paulo (Mecânica Agricola), Rita (Filha Cliente), Hélder Santos (Cliente) e Rui Rico (Mecânica Agricola).
Etelgra New Holland T6.160
Esq. para a dir.: Manuel Travessa (Cliente), Bruno (Operador) e Mário Cananão (Etelgra).
Auto Ag. Sobralense New Holland T4.95F
Varanda & Cordeiro New Holland TD3.50
Cliente Manuel João Martins Carvalho e família.
Cliente: Sociedade Agrícola das Mimosas. Esq. para a dir.: Comandante Tavares da Silva, António (Tratorista) e João Penedo (Auto Ag. Sobralense). ABOLSAMIA · outubro / novembro 2015
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Viana do Castelo • Braga
Máquinas usadas
REGIõES
Classificados por distrito Os anúncios com este símbolo têm microsite. No microsite das empresas (internet) pode consultar a lista detalhada das máquinas usadas, com preço e foto.
Usados: Tractores: Landini 8860 Bom c/ motor Perkins de 4 cilindros e inversor mecânico • Kubota L285 c/ 4272 horas e controlo de profundidade • Tractor corta-relvas Kubota GR-2100 DT • Tractocarro Jipone
Usados Tractores: Deutz-Fahr 4006 • Hinomoto E280 • Hinomoto E280 DT • Massey Ferguson 35
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USADOS: Tractor: New Holland 4635 (62 cv) - 11.500€ • Charrua • Colhedores de milho • Desfolhadora • Diferencial • Discos para grade • Distribuidores de adubo • Enfardadeiras • Ensiladora • Gadanheira • Pulverizador • Reboques • Reboques espalhador de estrume • Rototerras • Semeadores • Tapete transportador • Tubo • Volta-fenos • Vasto stock de alfaias, máquinas e peças usadas • Consulte-nos antes de comprar
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USADOS: Tractores Ford Super Dexta 3000 • New Holland TS110A (2006) • Same Laser 140 c/ cab. • New Holland TNA60A DT (2005) • Valtra 8150 c/ cab. • Deutz-Fahr Agrolux 70 DT (2005) • Deutz-Fahr 4007 • Valtra A75 c/ cab. (2007) • Deutz-Fahr 4507
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Braga • Vila Real • Bragança
USADOS: Tractores: Carraro 80 cv DT • Renault 7014 LB • Desensilador Agrovil
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Tractores: Case IH Maxxum 125 • Deutz DX 3.75 • Fiat 82-86 DTF - 15.000€ • Landini 5-110H 31.000€ • Landini Powermondial 100 cab. • Massey Ferguson 5465 DynaShift • New Holland TN 75F • Cisterna Neves & Santos R1E 7.0L - 6.500€ • Plastificadora de fardos Fort & Pegoraro F650 • Retroescavadora Fermec 860 (1997) + Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/alonsosebranco
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USADOS: Tractores: Massey Ferguson 396C (rastos) • Landini Mistral 50 • New Holland TN65VA • Ford 3910 • Massey Ferguson 376C (rastos) • Ford 3600 • New Holland 55-85 CF (rastos) • New Holland TK65V (rastos) • Landini 8860 • New Holland TL90CC • Kubota 2250 DT • Goldoni C75 (rastos) • Ford 3000 • New Holland 82-85 CF (rastos) • DeutzFahr Agrokid 45 • New Holland TCE 50
USADOS: Tractor: • Kubota M85 c/ cabina
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Bragança • Porto
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Porto • Aveiro
Tractores: TYM T303 • Fiat 540 • Massey Ferguson 220.4 DT • Reboques 4200 kg €1.850 • Herculano 2500 kg
Usados: Tractores: Ford 1210 • Daedong L3503D • Pasquali 956/603 • Toselli (rastos) • Massey Ferguson 253 • Kubota L295
Tractor usado: • Agria 9900 Alfaias usadas em stock - Consulte-nos
USADOS: Cisterna Joper 6000 L • Fresa Maschio 1,65 mts • Tractor Massey Ferguson 135 • Unifeed Comag 6 m3 c/ balança
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Aveiro
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USADOS: Tractores: Fiat Someca 780 - €4.000 • Ford 3055 - €3.000 • Claas Celtis 456 (2005) c/ 4620 h. - €24.000 • Renault Ares 550 (1998) - €17.500 • Ford 5610 - €6.000 • Arrancador de batata 1 linha - €200 • Charrua Huard 465 4 ferros(3+1) - €3.500 • Enfardadeira Claas Markant 50 - €4.250
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Aveiro • Viseu • Guarda • Coimbra
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USADOS: Reboque espalhador de estrume Galucho 5000 kg. Stock de máquinas e alfaias usadas.
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USADOS: Tractores: John Deere 2650 • Ford 1900 • Shibaura 2240 • Kubota B7001 • Fiat 640 • Landini DT 8860 • Same Falcon 50 • Hürlimann Prince 435 DT • Same Solar 50 • Claas Ares 616 RZ • New Holland TN 55 • Same Solaris 35 • Same Falcon 2RM • Massey Ferguson MF165 • Fiat 480 • Fiat 450 V • Charruas: Galucho • Ribatejo 2F • Galucho SF 4F • Motocultivador: Grillo 14 cv
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Coimbra
Assine A revista + anuário - 1 ano / 38 € - Tel. 219 830 130
USADOS: Tractores: Nibbi RM240 (2RM) (1979) • David Brown 1390 (2RM) (1981) • Same Argon 70 (2RM) (1995) • Same Explorer 80 DT (1995) • Same Corsaro DT (1984) • Empilhador Nissan TX420
USADOS: Tractores: Same Delfino 35 DT • Lamborghini R784 • New Holland TCE40 DT • Ford 6600 • Deutz-Fahr D5006 • John Deere 2140 DT • Cisterna Joper C-6000
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USADOS: Charrua Ovlac 3F • Pulverizador Hardi 400 L • Tractores: Ford 6600 (2RM) • John Deere 6200 DT • Ebro 6040 (2RM)
Tractores usados: • Kubota B1600 DT - €3.250 s/ matricula e c/ garantia 12 meses motor e caixa • Várias moto-serras
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+ Usados no Microsite
www.abolsamia.pt/clientes/novapercampo
Coimbra • Castelo Branco • Leiria
Mercado agrícola
Classificados compra / venda aluguer
USADOS: Tractores: MF 1528 • MF 390 • MF 175 F • MF 245 • MF 35X • MF 240 • (2x) Kioti DS4510 • Kubota 1802 • Kubota 1902 • Ford 1300 • Goldoni 3460 • (2x) Goldoni 921 DT • Holder 325 • John Deere 670 • Shibaura FT318 • Shibaura FT445
abolsamia.pt Consulte em www.abolsamia.pt/ads.php
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Leiria • Santarém
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USADOS: Tractores: Fendt 718 Vario • Fendt Favorit 510 • New Holland TS100 • Ensiladoras: Claas Jaguar 870 • Claas Jaguar 860 • Claas Jaguar 840 • (2x) Claas 695 Mega • Fresas: 3,00 m de ponteiros • Joper 2,3 m
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USADOS: Tractores: Lamborghini 1106 DT • Massey Ferguson 265 • Massey Ferguson 274C (rastos) • Abre-valas Zaccaria ZIBO P50X14 • Ceifeira debulhadora New Holland, 8055 (T/M) • Charrua Kverneland EG160-8 4F Non-Stop • Pulverizador Stagric 1000 L • Rototerra Maschio 4,00 mts
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USADOS: Charruas: Galucho 2F-12” • Galucho 3F-16” • Galucho 3F-13” hid. • Galucho 1F-17” • Charrua de discos Galucho vinhateiro • Escarificador Galucho 7D • Fresa Joper 1,40 mts • Grades de discos: em X de 4 corpos • Galucho A2CP 24x24” c/ rodas • GLHR 24x24” • Safisal 20 discos • Reboques: Galucho 12 ton. • Joper 10 ton. • Galucho 6250 kg • Galucho 7500 kg
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100
outubro / novembro 2015 · ABOLSAMIA
USADOS: Tractores: Landini 4500 (rastos) - €3.500 • New Holland TD4040F - €17.500 • Deutz-Fahr Agrolux 80F - €14.000 • Ford 3000 - €3.500 • Renault 461 - €3.850 • New Holland TL90 DT - €20.000 • Lamborghini RF 100 - €25.000 • Grade de discos Galucho NA2C 20x24” - €2.100 • Podadora Campagnola Lion 940/620 - €1.300 • Retroescavadora: New Holland 95 - €13.000
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USADOS: TRATORES: Barreiros 70 • Case IH: 284 - 285 - JX1060C DT • DF: DX 3.90 DT - 5506 - D8006 DT • Fendt 309 DT • Ford 4600 • JD: 2030 - 2250 DT - 3040 - 6110 DT c/ car. fr. • MF 3630 DT • NH TN85A DT • Same: Explorer 90C (rastos) - Frutetto 75 DT - Silver 80 DT • Universal 445 • MINI-ESCAVADORA: Bobcat LS170 • RETROESCAVADORAS: Case 580 Super K • MF 50 • EMPILHADORES: Isuzu 2,5t (diesel) • Manitou: 2t (diesel) - MB 3t (diesel) • TRACTORES P/ PEÇAS: Carraro Agroplus 85 DT • DF: Agrotron 130 - DX 3.50 DT • Ebro 6079 DT • Fendt: 280 - 307 DT - 308 DT • Fiat: 100-90 DT - 110-90 DT - 35-66 DT - 45-66 DT - 60-66 DT - 80-66 DT • Ford: 1710 - 1720 DT - 2600 - 5640 DT - 6610 - 7740 DT • Hinomoto: C144 DT - C174 • Hürlimann: Prince 45 DT - XA306 DT • Iseki 4320 DT • JD: 3040 DT - 3350 DT - 4400 DT - 5500 DT - 6100 - 6300 DT - 6620 DT - 6800 - 946 DT • Kubota: L2550 DT - L285 • Lamborghini: 235 - 847-90 DT - Premium 950 DT • Landini: 65 DTF - 8860 DT - Globus 60 Trekker 55 (rastos) • MF: 1030 - 174 DT - 2640 DT - 3090 DT - 3650 DT - 396 TC (rastos) - 4270 DT - 6180 DT • NH: M100 DT - M160 DT - TDD90D - TL90 DT - TNF95 DT - TS115A DT • Renault 120-54 DT • Same: Argon 50 DT - Delfino 35 DT - Dorado 70 DT - Laser 110 DT - Laser 150 DT - Minitaurus - Rock 60 (rastos) - Solar 60 DT - Solaris 45 DT • Steyr: 9094 DT - 975 DT • Valmet 455 DT - 6400 DT - 655 DT - 8000 DT - 805 DT - T130 DT • Yanmar: 241 - 336D DT • Telescópicas: JCB 52567 • Manitou MLA 627 Maniscopic • Retros: Case: 580 G - 580 Super K • Caterpillar 428 • Fermec 860 DT • JCB 3CX • Komatsu WB97 R • NH LB110 DT • Volvo BL71 • Eixos tracção: Carraro • Sige • ZF • Hurth • Spicer • Dana • Merlo
Santarém
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USADOS: Tractores: Ford 7610 - €8.500 • Ford 7610 DT c/ cab. €15.000 • Lamborghini 110 - €12.500 • Massey Ferguson 6480 DT c/ cab. - €42.500 • New Holland 8670 DT c/ cab. - €27.500 • Same Antares 110 c/ cab. - €15.000 • Same Silver 100.6 c/ reb. flor. - €27.500 • Valmet 805 c/ reb. flo. - €20.000 • Charrua SF3F c/ abertura hidráulica - €4.000 • Distribuidor de adubo Euro Spring (rebocável) - €1.500 • Lâmina Tenias 2,50 mts (hidráulica) - €1.800 • Semeador Solá 19 linhas p/ cereal - €2.000 • Semeador de batatas 2 linhas - €3.500
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USADOS: • Tractores: Deutz-Fahr Agroplus 100 DT • Massey Ferguson 6290 • New Holland M135 • Descortiçador 2 cabeças • Distribuidor de adubo Amazone 1001 • Grades de discos: Galucho GLHR 24x26” • Herculano 24x26” • Rachador de lenha 15 ton • Reboque transfega 6000 kg p/ milho
ABOLSAMIA · outubro / novembro 2015
101
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Santarém
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USADOS: Tractores: Fendt 209S (2014) c/ 260 h. e cabina C/AC • Fendt 311 LSA c/ cabina A/C • Charruas: Galucho 5F • Galucho CHF 3/4F • Depósito Rau 200L p/ Fendt GTA • Ensiladora Claas Jaguar 685 c/ frente corte milho • Pulverizador Hardi MAS-1800-FLE c/ depósito frontal 1.000L e barra 18 m • Semeador Agricola Italiana 2L pneumático • Carregador frontal Tenias c/ kit suporte p/ John Deere série 6000 USADOS: Tractor Antonio Carraro 30 cv • Balde para tractor Stoll 160 • Carregadores frontais: El Lion • Tenias B3 c/ balde 150
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USADOS: Tractores: Same Laser 110 €5.000 • Fendt 614 LSA (1990) • Caixa de carga para tractor Esperança • Ceifeira debulhadora John Deere 1075 (p/ peças) • Colhedora de batata Barigelli Universal T €6.500 • Colhedora de tomate Sandei SL150 T - €25.000 • Pulverizador Pulnorte 200 L • Semeador Gaspardo MT4 (milho) - €4.500
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102
outubro / novembro 2015 · ABOLSAMIA
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Santarém • Lisboa
USADOS: Tractores: Hürlimann H361 DT (1992) - €12.000 • Same Mercury 85 (1985) - €4.000 • Fendt Farmer 105 (1982) - €3.000 • Same Silver 80 VDT (1999)
USADOS: Tractores: Landini Mythos 100 - €19.000 • Same Tiger 60 - €15.000 • Kubota L185 - €3.800 • Kubota 6000 - €3.500 • Lamborghini Crono 564-60 • Ferrari 1100 DT - €7.000 • Ford 2000 - €2.500 • DeutzFahr Agrolux 90 - €15.000
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USADOS: Enfardadeira New Holland BB9060R (2011) c/ Rotto Cutter • Telescópica Caterpillar TH330B (2006) • Tractores: John Deere 6020 • John Deere 6110 • John Deere 6630 • John Deere 6830 • New Holland T4050 F (2009)
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ABOLSAMIA · outubro / novembro 2015
103
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Lisboa
Assine A revista + anuário - 1 ano / 38 € - Tel. 219 830 130
USADOS: Tractores: Landini 5500 (rastos) • Fiat 450 • Charrua Galucho 1F-17” hidráulica
Tractores: Lamborghini 90 - €14.500 • Renault • (2x) Deutz-Fahr Agroplus F420 (2014) - €30.000 • Deutz-Fahr Agrotron K610 - €30.500 • John Deere 5500N €18.000 • John Deere 5510N - €16.500 • Massey Ferguson 8130 - €16.000 • Vindimadora Alma
USADOS: • Tractores: International 484 • International 434 • Cavadora Gramegna 1,70 mts c/ 8 enxadas • Pulverizador 2000 L (rebocável) • Reboque espalhador de estrume 6000 kg
USADOS: • Gadanheira 1,60 mts • Pulverizador 1500 L (rebocável) • Reboque Joper 6250 kg • Reboque Galucho 3000 kg (basculante)
USADOS: • Tractores: New Holland 70-56 (1999) • New Holland TL90A c/ cab. (2004) • Corta-forragem Kverneland TM135 c/ comando elétrico • Pneus agrícolas 9.5R48 e 8.3R32 • Reboque 2000
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USADOS: Corta-mato 1.8 • Empilhador Manitou 1232 S • Gerador Briggs & Stratton 3.8 Kva • Mini-carregadora Bobcat 753 • Retroescavadoras: JCB 3cx • Cat WB 93R
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outubro / novembro 2015 · ABOLSAMIA
• Tractores: Landini Mistral 50 DT • New Holland TNF80 c/ cab. • New Holland TNF90 • New Holland TNF80 • New Holland L75 DT c/ cab. • New Holland TL80 DT • Case IH 845 DT • Agrifull A70 DT • Cavadora Gramegna 6 pás • Cisterna Joper 5000 L c/ roda dupla • Gadanheira de discos Vicon • Grade de discos Galucho NA2C-20-22 DRF Mecânica • Reboque agrícola Galucho PB5000 RS c/ molas
Lisboa • Setúbal
Tractores USADOS: • David Brown 880 • David Brown 995 • Landini 75 cv • Massey Ferguson 135 • Massey Ferguson 165 • Massey Ferguson 35 X • Renault 60
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USADOS: Fresa Joper FOR140 • Gadanheira de discos Kuhn GMD400
USADOS: Tractores: Hürlimann 6115 c/ cab. • Same Solaris 35 DT • Charruas: (2x) Galucho 1F-13” 45º • Despampanadeiras: Ero (U invertido) • Industrias David corte lateral (2000) - €2.000 • Terral hidráulica c/ corte lateral e superior • Mini-carregadora Case 1840 • Reboque cisterna Bauer 4000 L
USADOS: Motoenxada Honda F560 c/ rodas e charrua • Semeador Monosem 4L
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ABOLSAMIA · outubro / novembro 2015
105
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Évora
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USADOS: • Tractor Hürlimann H361 DT • Carregador frontal John Deere 6680 c/ balde, porta paletes e forquilha para fardos • Mais alfaias e máquinas usadas em stock
+ Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/lagril
+ Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/etelgra
USADOS: Tractores: Same Mercury 85 • Hürlimann 90 cv • Same Silver 80 • Same Silver 105 • Same Laser 130 • Massey Ferguson 4270 DT c/ cab.
USADOS: Tractores: John Deere 7810 DT • Massey Ferguson 290 c/ car. fr. • Lamborghini 784 DT • Fendt Farmer 305 c/ carregador frontal • John Deere 2450 • Charrua Kverneland EG 4F • Enfardadeira John Deere 565 • Escarificadores: Fialho 13B • Galucho E-11D • Galucho E-9D • Gadanheira condicionadora automotriz • Grades de discos: Galucho GLHR 24x26” • Galucho GRLCH 24x28” • Galucho GLHR 22x24” • Rolos-destorroadores: Tramagal • Fialho 4 mts • Vários Semeadores. + Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/maquidiana
106
outubro / novembro 2015 · ABOLSAMIA
Évora • Beja
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USADOS: • Tractor Landini Trekker C85 • Giratória de rastos Hyundai 180 c/ cabeça processadora Vicort V240 USADOS: Tractores: Massey Ferguson 174C (rastos) • Massey Ferguson 210 • Vindimadora Alma (rebocável)
USADOS: Tractores: Landini Top Legend 145 - €27.500 • MF 4270 - €11.000 • D-F DX 4.70 - €12.000 • D-F DX 4.50 - €11.500 • Atomizador Tomix 1500 L - €3.500 • Ceifeira debulhadora Massey Ferguson, 27 - €7.500 • Charrua de discos Galucho 3D hid. - €1.890 • Enfardadeira Deutz-Fahr, GP 2.12 Bom - €7.000 · Vibrador para colheita de azeitonas Berardinucci Tornado • Volta-fenos Fella 456 DNA (2011) - €3.650 + Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/agrivilhena
TRACTORES: Agrifull: 110 DT - 12.500€ • 140 - 8.000€ • 65 DT - 8.500€ • 80 - 6.500€ • 80 DT • 80 DT - 12.000€ • Carraro 920 - 7.500€ • Case-IH: 1125 - 7.500€ • 1394 DT - 5.000€ • 70 cv c/ car. fr. Galucho - 8.000€ • 7455 7.500€ • 90 cv - 9.000€ • 955 - 6.000€ • Caterpillar: D3 (rastos) - 9.000€ • D4D (rastos) - 7.000€ • D5D (rastos) - 10.000€ • Deutz-Fahr: 110 cv c/ car. fr. - 10.000€ • 130 cv c/ cab. - 8.000€ • 70 cv - 8.000€ • 7806 DT - 7.000€ • D40 S - 1.500€ • Ebro: 1025 - 7.000€ • 684 - 1.000€ • Fiat: 110-90 c/ cab. A/C - 17.000€ • 140-90 c/ cab. A/C 17.500€ • 420 - 2.000€ • 55-65 R • 80-66 - 10.000€ • 80-66 DT • 90-90 - 11.000€ • 90C (rastos) - 15.000€ • Fiatagri 140-90 c/ cabina • Ford: 5000 - 2.500€ • 5610 DT - 10.000€ • 5610 DT - 10.000€ • 6600 - 3.000€ • 6610 - 7.000€ • 6610 DT - 6.000€ • 6810 DT - 6.000€ • 7600 DT - 5.500€ • 7610 • 7610 DT - 6.000€ • 7610 DT - 10.000€ • 8210 • 8210 - 10.000€ • TW 25 - 5.000€ • International 745-S • Itma 80 cv (rastos) - 5.500€ • John Deere: 2030 • 2130 - 2.500€ • 2850 • 3040 - 5.000€ • 3150 • 3350 - 10.000€ • Lamborghini: 106 - 7.500€ • 80 cv (rastos) - 10.000€ • 874-90 - 12.000€ • Landini 7680 - 7.500€ • Massey Ferguson: 390 DT - 10.000€ • 4370 DT • New Holland: 6640 • 80-66 DT - 15.000€ • 8670 • 8670 c/ cab. A/C - 30.000€ • TD90D • TK100 (rastos) - 20.000€ • TL100 - 17.500€ • TL100 c/ cab. A/C - 20.000€ • TM165 • Renault: 120 cv - 10.000€ • 95 cv c/ cab. A/C - 10.000€ • Same: 100 - 6.000€ • 70 cv - 5.000€ • 80 cv - 5.000€ • 85 cv - 5.000€ • 95 cv - 7.500€ • Valmet 1180 - 15.000€ • Zetor: 70 cv - 5.000€ • 80 cv - 5.000€ • CEIFEIRAS DEBULHADORAS: Case-IH 1440 - 20.000€ • Claas 68 (rastos) (A) 7.500€ • Fiatagri 3500 (rastos) (A) - 10.000€ • John Deere: 1055 - 12.500€ • 1075 - 12.500€ • Laverda: 112 (rastos) (A) - 7.500€ • 132 (rastos) (A) - 7.500€ • 3400 - 15.000€ • 3650 - 15.000€ • M100 - 10.000€ • M120 - 4.000€ • M132 - 10.000€ • M152 - 10.000€ • New Holland: 8040 - 10.000€ • 8050 - 12.500€ • 8050 (rastos) (A) - 7.500€
ABOLSAMIA · outubro / novembro 2015
107
1.200
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Beja • Faro
COMPRE E venda os seus usados em www.abolsamia.pt
USADOS: Tractores: Same Laser 110 • Deutz-Fahr DX.6.30 • Fendt F380 G • Bulldozeres: Caterpillar D6C • Caterpillar D7F • Ceifeiras debulhadoras: New Holland TX62 • New Holland TX66 • New Holland 8060 • Charruas: Galucho 2F14 180H • Galucho 2F16 180H • Cisterna Galucho 5000L • Distribuidor de adubo Rauch MDS 921 • Enfardadeira Vicon LB 8000 Vario • Giratória de rastos Caterpillar 229D • Grade de discos Torpedo 46-26-W-25 • Pulverizador Hardi 1000 L • Reboque espalhador de estrume Reboal RB-12 • Retroescavadora New Holland NH85 • Semeadores Kverneland Accord Pneumatic DT • Solá Super Combi 888 • Mais alfaias usadas em stock.
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microsite venda os seus usados na internet desde 40,00€ (1 mês)
abolsamia.pt Consulte em www.abolsamia.pt/microsite.php
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outubro / novembro 2015 · ABOLSAMIA
Açores • Europa • Industriais
USADOS: Tractores: Case IH 1194 • Case IH 2140 • Ford 8210 • Iseki TM3160 • Renault Ceres 355 • Valmet 800
+ Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/agritractores
+ Usados no Microsite
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www.abolsamia.pt/clientes/henriquesfrancisco
USADOS: Retroescavadora Fermec 860 • Cilindros: Ammann AR65 (apeado) • Case W102 (1990) c/ 1209 horas • Tractores: Massey Ferguson 135 • Fiat 480 • Massey Ferguson 35 X
USADOS: • Tractor Ford 8210 + Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/automecaalvorgense
as Canec t-asutohr.iPror tNeslson Martins de
o Já estã a à vend estore c na fa mia abolsat) rne
(via inte
ABOLSAMIA · outubro / novembro 2015
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Produto por Luís Alcino
Claas
Novos produtos em máquinas de colheita de cereais e forragens para a qual a Claas lança um novo reboque porta frentes de quatro rodas direcionais, novos trituradores de palha com regulação hidráulica do ângulo de distribuição e um novo mecanismo de limpeza do grão ajustável automaticamente em função da inclinação da máquina de modo a reduzir perdas. A este upgrade junta-se ainda um sistema de cruisecontrol e a disponibilidade de fábrica de um sistema para agricultura de precisão.
D
ecorreu no passado dia 5e 6 de agosto em Samswegen, na cidade de Magdeburg na Alemanha, a apresentação de um conjunto de novos produtos para colheita de cereais e processamento de forragem, nomeadamente, ceifeiras debulhadoras e enfardadeiras.
Novas Ceifeiras Debulhadoras exion 700
Os cinco modelos da nova gama Lexion 700 de ceifeiras
debulhadoras (Tabela 1) com novas motorizações da MercedesBenz dos 405 aos 625 cv e Perkins de 503 cv, no caso do modelo 760, adotam agora a norma Tier 4 Final graças à junção das tecnologia SCR e EGR. Os modelos 750 a 780 podem equipar o sistema TERRA TRAC com a montagem de rastos contínuos no eixo dianteiro para menor compactação do solo, melhor capacidade de tração e maior conforto de operação. Surgem também novas medidas de barras de corte até 12.23m
Novas macro enfardadeiras Quadrant 5200 e 4200
Em substituição dos modelos Quadrant 3200 e 2200, as novas 5200 e 4200 apresentam alimentação hidráulica, câmaras de compressão de 120x70 cm e aumento em 10% da frequência de funcionamento do pistão. Simultaneamente, surgem inovações como o sistema automático de limpeza do atador TURBO FAN e o controlo automático de pressão do fardo APC. Este permite manter a densidade do fardo
Tabela 1 - Característica da nova gama de ceifeiras debulhadoras Claas Lexion 700 Modelo
Lexion 780
Lexion 770
Lexion 760
Lexion 750
Lexion 740
Debulha/larg. Batedor (mm)
Hibrida/1700
Hibrida/1700
Hibrida/1420
Hibrida/1420
Hibrida/1420
Separação grão
Roto Plus
Roto Plus
Roto Plus
Roto Plus
Roto Plus
Tegão, capacidade(l)
12800 - 13500
12801 - 13500
9000-11000
10000
9000-1000
Motor
Mercedes-Benz
Mercedes-Benz
Perkins/503
Mercedes-Benz/435
Mercedes-Benz/405
Cilindrada (l)/Potencia (hp)
15,6/625
15,6/585
12,5/503
10,7/435
10,7/405
110
outubro / novembro 2015 · ABOLSAMIA
previamente calibrada pelo operador independentemente da velocidade de deslocamento aproveitando ao máximo o cordão e a qualidade da forragem. A calibração feita na cabina do trator recorre a um terminal ISOBUS COMMUNICATOR II ou em alternativa a um tablet uma vez instalada uma aplicação desenvolvida para o efeito pela Claas e possível de ser utilizada noutras máquinas da marca como gadanheiras e carregadores de forragem.
Demonstração em campo das novas enfardadeiras Quadrant 5200 e 4200 e pormenor da nova aplicação em suporte de tablet para controlo e comando de operação em enfardadeiras, gadanheiras e reboques carregadores de forragem.
Trabalho de equipa MAIS DE 25% SÃO EQUIPADAS DE ORIGEM COM PNEUS MITAS O que faz uma boa parceria? Os principais produtores de maquinaria agrícola sabem! A Mitas é um fabricante Europeu de longa data e um fornecedor de confiança para os produtores Premium de equipamentos de origem. A nossa fiabilidade e trabalho de equipa no desenvolvimento e produção de novos produtos tem sido comprovada com diversos galardões. Estamos orgulhosos deste reconhecimento e continuaremos a trabalhar arduamente para assegurar a sua continuidade.
www.mitas-tyres.com