Abolsamia 99

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máquinas agrícolas

abolsamia.pt

A revista dedicada à mecanização agrícola

PROVA

DE CAMPO Deutz-Fahr 9340 TTV

5 Exemplar de oferta

Ano XXII . Nº 99 | Dez.‘15 / Fev. ‘16 Ano XXIINuno . Nº 99 | Dez.‘15|/€Fev. Diretor de Gusmão 6,00‘16Cont. Diretor Nuno de Gusmão | € 6,00 Cont.

Veja nesta edição

Agritechnica

tratores Em teste

As novidades da maior feira de máquinas agrícolas

Arbos 5130 Deutz-Fahr 5115.4 G JCB Fastrac 4220 Same Frutteto S 90.3 Valtra N174 Versu

Potência do motor

Tractor of the Year

®

Conheça os Vencedores

Por favor, não me enganem!



Editorial por Francisca Gusmão

ficha técnica Diretor Nuno de Gusmão Propriedade Nugon - Publicações e Representações Publicitárias, Lda. Contribuinte 502 885 203 Registo 117122 Depósito legal 117.038/97 Sede R. S. João de Deus, 21, 2670-371 Loures Escritórios R. Nelson Pereira Neves, Lj.1 e 2 2670-338 Loures T. 219 830 130 | F. 219 824 214 Email: abolsamia@abolsamia.pt Redação Nuno de Gusmão, Francisca Gusmão, João Sobral, Sebastião Marques Colaboraram nesta edição Heliodoro Catalán Mogorrón , Luís Alcino Conceição Publicidade Francisca Gusmão, Américo Rodrigues, Catarina Gusmão Design e Pré-impressão Sílvia Patrão, Ana Botelho Cartoonista Nelson Martins Assinaturas João Correia Parceiros multimédia workmove.net Impressão Jorge Fernandes, Lda Rua Quinta Conde de Mascarenhas, Nº9, Vale Fetal - 2825-259 Charneca da Caparica, Tel. 212 548 320 Tiragem média 10.000 exemplares Distribuição nas bancas Urbanos Press Rua 1º de Maio C. Empresarial da Granja – Junqueira 2625 – 717 Vialonga Os textos e fotos, bem como os anúncios registados com “a bolsa m.i.a.®” são propriedade da Nugon,Lda., não podendo ser reproduzidos sem autorização, por escrito, da mesma. O conteúdo dos anúncios e das publi-reportagens dos clientes é da sua exclusiva responsabilidade. Por opção editorial abolsamia segue o AO90, pese embora nem todos os colaboradores que integram a redação tenham adotado a nova grafia.

Ainda não usa smartphone? 2015 não vai ficar na história como o melhor ano para os fabricantes de máquinas agrícolas. Os conflitos políticos que aconteceram em várias partes do Mundo travaram investimentos importantes, por um lado e, por outro, os preços baixos de muitas matérias primas também não ajudaram a que muitos agricultores se sentissem confortáveis para fazer novas aquisições; para além de que países fortes em agricultura, como a Alemanha ou a França, ainda têm os seus parques de máquinas renovados. O ano que aí vem, segundo as previsões, também não deverá trazer alterações significativas a este quadro. A quebra que se sentiu ao nível da procura não mudou, porém o panorama geral da indústria continua saudável e com um nível muito alto de proveitos, como de resto se tem passado nos últimos anos. A maior feira do mundo deste setor, a Agritechnica, mostrou isso mesmo, na dimensão gigantesca dos stands dos principais fabricantes de equipamentos, na quantidade de marcas expostas e no nível de tecnologia apresentado. O que atesta que a Agricultura continua a exigir das máquinas não só mais rendimento mas também mais “inteligência”: sensores, computadores, automatismos e ligações em rede fazem parte da tecnologia que podemos encontrar em qualquer fileira, das culturas especializadas às extensivas e, transversalmente, a todos os tipos de equipamentos. A grande maioria dos fatores que influenciam o crescimento das culturas já podem ser previstos e controlados, do campo até ao nosso prato, em nome de produções mais rentáveis, com menores custos e com maior qualidade. Estamos na era da Agricultura de Precisão e quem não alinhar vai ficar tão “fora” como quem ainda não sabe usar um smartphone.

Bom ano! abolsamia é membro do júri por Portugal

Sem pessoas, as máquinas não servem para nada. Por isso, que 2016 seja um ano em que sejamos capazes de estar mais atentos ao outro. Aos nossos Clientes, Fornecedores e Leitores a equipa abolsamia agradece mais este ano de trabalho gratificante e deseja um Natal muito feliz.

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Sumário ANTIGAMENTE ERA ASSIM ARBOS-BUBBA renasce através da chinesa LOVOL 6 Foton Lovol Heavy Industry Ltd., considerada como uma das mais importantes empresas fabris da China no domínio da indústria de veículos agrícolas motorizados, comprou a marca Arbos-Bubba, cuja produção se encontrava praticamente descontinuada a uma distância de 40 anos dos dias de hoje. Conheça aqui a história destas duas marcas.

EMPRESAS McCormick tem novo logo XTractor: descobrir a Austrália de...trator! Road Show Europeu Trelleborg, chegou ao fim John Deere anuncia compra da Monosem Arbos tem projeto ambicioso para a Europa McCormick investe forte em novos produtos Grupo Stihl obteve faturação recorde Trelleborg adquire grupo CGS, detentor da MITAS Guia Michelin Espanha & Portugal 2016

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Manitou inaugura filial no Dubai

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Galiforest já tem data definida

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62 64 Momentos New Holland 100 Miraldino: Portas Abertas 102

Tractor of the Year que, a convite dos fabricantes, fomos conhecer e conduzir. Dois deles, o JCB e o Valtra, enquadram-se na categoria Trator do Ano para Campo Aberto, outros dois, Arbos e Deutz-Fahr, na categoria Melhor Utilitário, e por último o Same, na categoria Melhor Especializado.

TRATOR DO ANO

AGRITECHNICA

Trator do Ano 2016® já 16 tem vencedores

As inovações premiadas 32 No número anterior d’abolsamia, apresentámos as 5 inovações premiadas com Medalha de Ouro e algumas das destacadas com Medalha de Prata. Para esta edição selecionámos mais 15 inovações merecedoras de prémio pela DLG no âmbito da Agritechnica. John Deere: Dupla tração inteligente 34 Fendt: Transmissão VarioDrive 34 Fliegl: Código de localização do produto 34 John Deere: Sistema de calibração Active Yield 36 Zuidberg: Tomada de força de variação contínua 36 John Deere: Simulador GoHarvest Premium 36 Amazone: Aplicação EasyCheck para

Forum Pioneer “Novas Soluções”

Dia de campo Irrifarm

Trator do Ano para Campo Aberto, Melhor Utilitário, Melhor Especializado e Golden Tractor para o Design. Quem irá ganhar este ano? A dúvida pairou no ar ao longo dos últimos seis meses, desde que foram conhecidos os tratores nomeados. O suspense terminou no dia 8 de novembro ao meio dia com a realização da Awarding Ceremony, integrada na agenda da Agritechnica, em Hannover. E os vencedores foram... Testes em Campo No seguimento dos quatro testes em campo que divulgámos na passada edição, publicamos agora a nossa apreciação acerca de mais cinco modelos nomeados para o prémio

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distribuidores 36 Amazone: AmaSpot para aplicações localizadas 36 Claas: Otimizador de tráfego nas parcelas 38 Fendt: Rotor elétrico para encordoadores 38 John Deere: Gestão de cabeceiras para iniciantes 38 Väderstad: Afinação automática de alfaias 38 Claas: Automatic Crop Flow 38 John Deere: Lastragem EZ Ballast 40 Geoprospectors: Medição de parâmetros do solo 40 VDMA vê futuro com otimismo 40 Outras novidades Fendt: Vendas descem mas quota aumenta 42 Väderstad: Inovações para uma agricultura eficiente 44 Deutsche Leasing: Soluções de financiamento 46 New Holland: Melhoramentos em muitas frentes 48 Zoomlion: Tratores vindos da China 48 Deutz-Fahr: Protótipo a gás metano 48 JCB: Melhoramentos em toda a gama 50 John Deere: Inovações para além das medalhas DLG 50 Steyr: Novos Terrus acima dos 300 cv 50 Amazone: Equipamentos mais precisos e eficientes 52

BKT: Monster Truck 52 Mercedes-Benz: Unimog 52 Yanmar: Novos YT4 com variação contínua 54 McCormick: Série X8 acima dos 300 cv 54 Solis: Novidades vindas da Índia 54 Massey Ferguson: Uma gama 55 cada vez mais completa Zetor: Novo look by Pininfarina 55 Valtra: Uma marca que está 55 relacionada com paixão Manitou: Comfort Steering System 56 AEF ISOBUS: Teste de 56 conformidade para FMIS Ventura: Trituradoras florestais e semi-florestais de martelos 56

PRODUTO MAN: Novos motores para utilização agrícola Maschio: Grade rápida em versão atualizada Joskin: Novo Tetrax2 de rodas paralelas Valtra: Série T HiTech e série N premiada Trelleborg: Nova gama de pneus Geração TM 1060 Claas: Ensiladoras Jaguar foram aperfeiçoadas Pereira e Gomes: Máquina colhedora de pedras Case IH: Optum, potência num formato compacto New Holland: A nova gama compacta da Braud

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Em 2016: 1 Anuário em janeiro 5 Revistas em março / maio julho / outubro / dezembro

www.abolsamia.pt Stoll: Memorização de pontos-alvo

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SSAB: Ponsse vence o Swedish Steel Prize

61 Mitas, novos desenvolvimentos 74

Berthoud: Incorporação de produtos sólidos num pulverizador Tecnoma: Circulação contínua AGP

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Novidades de produto Lamborghini: Nova gama de minitratores Ego Pirodiserbo: Monda térmica é alternativa aos químicos Ropa: Colhedoras de batatas de uma ou duas linhas Asa-Lift: Colhedora de cenouras com tecnologia Easy-lift JJ Broch: Colhedora e atadora de alhos

Matrículas de tratores na Europa

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PROVA DE CAMPO

Barómetro CEMA (European Agricultural Machinery)

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AirCell e Pneutrac: dois conceitos novos e já premiados que prometem melhorar ainda o desempenho dos trabalhos, em campo e em estrada.

ESTATÍSTICAS Matrículas de tratores e reboques agrícolas em Portugal, por marcas Matrículas de tratores e máquinas em Espanha

TECNOLOGIA Potência do trator

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Afinal, haverá muitas potências num motor? E o que podemos fazer enquanto consumidores, potenciais compradores de um trator?

CULTURAS ESPECIALIZADAS Prémios Inovação SITEVI

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As inovações apresentadas no SITEVI contribuem para mais uma vez afirmar a posição de referência deste salão nas fileiras da vinha e do vinho, do olival e das frutas e dos legumes. De 60 equipamentos, o júri selecionou 18. E desses, nós selecionámos para publicação os 7 que se enquadram no setor das máquinas agrícolas.

GRV: Porta-alfaias com engate rápido pivotante

Boletim assinatura

80

Portugal

80 80 81 81

Europe

1 ano ( 5 revistas + 1 anuário ) 38€

1 year 70 €

2 anos ( 10 revistas + 2 anuários ) 70€

2 years 120 €

Só pretendo adquirir o Anuário 15 €

2016 YearBook 25 €

Nome

Data nascimento

Deutz-Fahr 9340 TTV Agrotron 82 Nos dias 20 e 21 de outubro, a ‘SDF Academy’ acolheu uma Prova de Campo d’abolsamia, desta vez realizada em parceria com uma equipa da Universidade Politécnica de Madrid. Em teste tivemos o trator mais potente atualmente comercializado pela Deutz-Fahr.

Morada

Cód. postal Tel.

Email NIF:

FLORESTA

Assinale com X uma das seguintes opções:

A Floresta em Portugal. Que presente e que futuro? Resinagem sujeita a registo obrigatório Komatsu Forest: A utilidade dos simuladores Recomendações para conter a fitóftora Naarva: Medição de madeira via Bluetooth Menart: Destroçador de topos Agenda 3i9: O sobreiro e a cortiça REN assina parceria para gerir corredores florestais

New Holland: Filtragem de cabine de categoria 4

76 Pellenc: Novas tesouras de poda eletrónicas 77

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93 95 96

Agricultor ou

Empregado de Exploração

Agrícola Pecuária Mista

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Florestal

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Tamanho da exploração - hectares:

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Prestador de serviços Fabricante Importador/Concessionário Técnico Especializado Professor

REGIÕES

Estudante

Concessionários/Usados

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A. Carraro TGF 10900 Protector 100

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New Holland: Telemática aplicada à viticulture

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AGENDA dez 2015/fev 2016

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Outro: Pagamento por transferência bancária: NIB: 0035 0365 0000 1699 8307 7 Envie comprovativo para o email: joaocorreia@abolsamia.pt Pagamento com cheque: enviar à ordem de NUGON, LDA para Rua Nelson Pereira Neves, Lj.1 e 2 - 2670-338 Loures Payment details

Também estamos disponíveis em:

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ArboS-BUBBA

renasce através da chinesa Lovol

A

Foton Lovol Heavy Industry Ltd., considerada como uma das mais importantes empresas fabris da China no domínio da indústria de veículos agrícolas motorizados, detendo 30 por cento do mercado chinês de tratores, comprou a marca Arbos-Bubba, cuja produção se encontrava praticamente descontinuada a uma distância de 40 anos dos dias de hoje. Para celebração do acontecimento, os existentes ex-empregados da fábrica, coadjuvados pela gerência da Lovol em Itália, organizaram no dia 27 de junho passado uma exposição em Piacenza (foto1), na grande praça Mercanti da cidade natal da Arbos-Bubba, onde se encontravam expostas ao público desde as primeiras às derradeiras máquinas 6

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agrícolas dos construtores Arbos e Bubba, nomeadamente: a debulhadora fixa, os tratores de “Testa Calda” e o modelo da última geração das ceifeiras combinadas. Paradoxalmente, por ocasião do fecho da fábrica, no mesmo dia e mês, mas no longíquo ano de 1975, ocorreu uma semelhante manifestação pública (foto2), então de cariz contrário, organizada pela grande maioria dos mais de 400 trabalhadores da ArbosBubba, com a presença de uma ceifeira-debulhadora da marca, na Praça dos Cavalos, coração da cidade de Piacenza. De acordo com o que nos foi dito na visita que recentemente fizemos à China, com vista a conhecermos o novo trator da Lovol, a marca irá comercializar

tratores e ceifeirasdebulhadoras na Europa através da Lovol Arbos Group Spa, sediada em Bolonha. A marca dos produtos mantém o nome Lovol para a China e o nome Arbos para a Europa.

Historial da Arbos-Bubba Da composição Arbos-Bubba, a Arbos nasce do acrónimo de dois construtores piacentinos: Armani e Boselli. E a fusão de nomes para designação da empresa resulta da inclusão do terceiro construtor: Pietro Bubba. No historial da empresa, a Arbos começou por se

notabilizar com a produção de debulhadoras fixas e, com a evolução, com a conceção e fabrico de combinadas de ceifa —, enquanto, alguns anos atrás, em 1896, a Bubba se destacou por ter produzido as pioneiras máquinas manuais de debulha de cereais. Em 1923, durante as grandes carências alimentares ocorridas após a Primeira Grande Guerra, a Bubba lançou

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Antigamente era assim... por Nuno de Gusm茫o

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Antigamente era assim... o primeiro trator italiano com a motorização “Testa Calda”. Esta nova versão de motorização, propulsionada por um combustível de óleos pesados, sendo de mais fácil acesso e melhor preço, era a preferida nos tempos que antecederam ao pleno surgimento do motor de Nicolaus Otto e, depois, do motor de Rudolf Diesel. Por ordem cronológica, em seguida mencionamos os marcos mais importantes da evolução da Bubba e da Arbos.

Gama parcial de tratores Bubba Pietro Bubba começou por construir, a partir do início de 1920, motores de Testa Calda para equipar máquinas fixas (ou rebocáveis) de transmissão de energia por polia. Em seguida produziu exemplares de desempenho fixo, mas que já podiam automovimentar-se até ao local de trabalho. E, em 1923, lançou o primeiro trator italiano com motorização Testa Calda (foto 3). Este tipo “vintage” de motorização, empregue por muitos dos seus fabricantes por bem aceite pela agricultura motorizada, foi preferencialmente utilizado em tratores agrícolas (face aos automóveis) pelo seu elevado grau de sonoridade e poluição

atmosférica. Contudo, sendo de uma grande duração e eficiente desempenho, tinha por acréscimo a possibilidade de consumir combustíveis baratos e diversos, desde óleos queimados a banha de porco, o que era essencial, como atrás descrito. Assim, os Testa Calda equiparam os tratores Bubba até aos anos 50 do século passado. Os tratores de Testa Calda começaram por ter apenas um cilindro, com um volume de 12.000 a 15.000 c.c. para 25 a 30 cv a uma rotação de apenas 300 r.p.m.. Com a evolução tecnológica, o aumento de potência foi gradualmente alcançado com a redução da cilindrada e o aumento de rotações por minuto, tendo chegado a alcançar os 50 cv de força motriz. 1923 (foto 4) Bubba UTC3. Primeiro trator italiano com motorização Testa Calda, para serviços estacionários de acionamento à polia, equipado com chassis, transmissão e embraiagem Case. 1926 a 1930 (foto 5) Bubba UTC4, com motor de Testa Calda, 100% equipado de origem. Para o arranque dos motores Testa Calda (Cabeça Aquecida) era preciso aquecer a cabeça do motor, com um maçarico artesanal de ventilação manual, durante ums largos minutos e, depois, com toda a força de impulso, dar a volta à manivela... (Na foto, a botija de gás usada

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está deslocada no tempo...). O UTC4 foi o maior e mais potente trator Bubba, com motor bicilíndrico horizontal Testa Calda, de 15.380 c.c.. 1936 (foto 6) Bubba UT6C - o primeiro trator de lagartas (45 cv), fabricado pela Bubba, proveniente do modelo de rodas Testa Calda UT6. 1950 (foto 7) Bubba LO5 - o último trator Testa Calda (45 cv), fabricado pela Bubba.

De Bubba para Arbos-Bubba Gama parcial de ceifeiras debulhadoras A união das duas marcas data do ano 1954. Em dez anos de fabrico, a Arbos-Bubba começou por desenvolver a última das suas máquinas de ceifa, com a produção das combinadas modelo 100 C, em versões de rodas e de rasto contínuo, equipadas com motores diesel da FIAT; assim como lançou outros modelos acompanhando com constantes inovações as exigências dos mercados. Em

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1964, com a nova designação de Arbos Spa., a empresa foi vendida à multinacional americana White. Ao fim de uma década, com um novo e robusto investimento feito pela nova proprietária, a fábrica de Piacenza, através da sua longa experiência, lançou no mercado uma série de novos modelos, passando a oferecer uma gama completa de máquinas de grande qualidade, para todas as diferentes finalidades, até 1975. Neste ano, a White, encontrandose numa situação de grande dificuldade financeira, declarou a insolvência da empresa italiana Arbos Spa. Em 1976 a Arbos Spa foi adquirida pelos irmãos Magni, passando a chamar-se Nova Arbos. A nova gerência, apesar de já não dispor do mesmo potencial financeiro, através do enorme manancial de conhecimentos tecnológicos herdados, manteve-se aberta até 1994. Produzindo máquinas de igual qualidade, desenvolveu nomeadamente ceifeiras de rodas e rastos de excecional desempenho em terrenos inclinados, por meio de sistemas de vanguarda de auto-nivelamento das barras de corte. O ressurgimento da enorme e prestigiada gama de ceifeiras debulhadoras da marca Arbos (fotos 8 e 9), que deixou de oferecer os seus valiosos préstimos de trabalho ao mercado, desde 1994, renasce agora pela mão dos chineses.



Empresas John Deere anuncia compra da Monosem

XTractor: Descobrir a Austrália de...trator! BKT e McCormick A BKT e a Argo Tractors uniram esforços para, pela primeira vez na história da televisão, fazerem de um trator a principal estrela de um programa de aventura. Em “XTractor: Aroundtheworld”, dois McCormick X7 Pro –Drive, equipados com robustos pneus BKT Agrimax RT 657, partirão numa extraordinária expedição, com início em Melbourne e final no lendário rochedo Ayers Rock, numa distância total de 8,500 km. O objetivo de atravessar a Austrália de trator, país onde existem várias explorações agrícolas altamente eficientes e inovadoras, é a sensibilização do público para o tema da tecnologia ao serviço da agricultura, ajudando a compreender o papel crucial que esta poderá ter para desafios que o planeta enfrenta, tal como, por exemplo, o aquecimento global. O programa irá certamente captar a atenção dos telespetadores, mostrando como agricultores e equipamento lidam com condições extremas no seu dia-a-dia.

John Deere Em comunicado recente, a John Deere anuncia a assinatura de um acordo definitivo para concretizar a aquisição da Monosem, uma firma especializada em semeadores de precisão. No negócio estão incluídas todas as instalações desta firma francesa, quatro em França e duas nos Estados Unidos. “Através desta ação, continuamos a construir uma posição de liderança no ramo da agricultura de precisão” disse John May, que é CIO no departamento de Soluções Agrícolas da Deere & Company. “A Monosem é reconhecida pelas suas inovações para sementeira de precisão que têm ajudado os agricultores a aumentar a produção das suas culturas. A compra deste líder de mercado coloca a John Deere em posição de servir mais clientes em todo o mundo”, acrescentou. A Monosem foi ao longo de três gerações, desde a sua fundação em 1948, uma empresa familiar. A John Deere pretende conservar a marca comercial Monosem.

Logotipo redesenhado

Road Show Europeu 2015 foi “um sucesso” Trelleborg O evento realizado a 7 de Outubro, na Honingham Thorpe Farm, em Colton, Norfolk, Inglaterra, foi o último de uma série de cinco levados a cabo em diversos países europeus pela Trelleborg Wheel Systems. Considerado um êxito pelo seu Diretor de Marketing para pneus agrícolas e florestais, Lorenzo Ciferri, destacou ainda que o Road Show é a plataforma ideal para demonstrar como a Trelleborg pode ajudar os agricultores profissionais a “produzirem mais com menos”. Com um papel fundamental para tal desiderato muito contribuíram a tecnologia ProgressiveTractionTM, ou as apps Trelleborg Load Calculator e Tire Efficiancy, todas testadas durante as provas de campo. A Trelleborg, parceira dos maiores fabricantes de tratores no desenvolvimento de sistemas que maximizem a rentabilidade das operações agrícolas, anunciou ainda que o Road Show terá nova edição em 2016, desta vez com passagens por mais países europeus, bem como Ásia, África, e América do Norte.

ANTIGO

NOVO

McCormick A marca americana McCormick foi reintroduzida no mercado no ano 2000, depois de ter sido comprada pelo Grupo Argo. Na altura foi adotado um novo logotipo que agora, passados quinze anos, acaba de ser atualizado. Embora os menos atentos possam não dar pelas modificações, o novo emblema apresenta um novo estilo de lettering e mantém as três barras oblíquas que ‘deslizam’ da esquerda para a direita mas com um novo desenho. Estes elementos surgem agora com uma única cor, o vermelho. Segundo a marca, o objetivo por detrás desta alteração é transmitir visualmente o compromisso da McCormick com a tecnologia e a inovação dos dias de hoje.

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APeNAs uM PoDe

assumir a Liderança

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transporte 7310r powermix da dLG 600 500

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300 200 100 0

450 John Deere 7310R*

Média DLG

Ser eficiente. Estar ligado. O 7310R estabelece a nova referência com um consumo de fluido total no transporte de 24% menos do que a média DLG.** Além disso, o nosso novo Pacote de Conectividade oferece tudo o que precisa para aproveitar ao máximo o seu trator John Deere: AutoTrac, Isobus, JDLink e acesso ao MyJohnDeere.com. Nothing runs like a Deere!

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AS19030.1POR_PT

400

*Teste PowerMix da DLG 10/2014; Teste N.º 2014-0437; **Profi 8/2015

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Empresas Reforço na faturação e 39 novos produtos

Um ambicioso projeto de expansão O Grupo Lovol está a expandir a sua estratégia de aquisições para enfrentar os mercados externos e concretizar o objetivo de se tornar um full-liner, disponibilizando no seu portfólio uma vasta gama de equipamentos para agricultura além dos tratores. Com o nome Arbos, além dos tratores da série 5000 (na foto), de que falamos numa reportagem sobre o TOTY, chegarão ao mercado nos próximos anos duas séries de maior potência, os Arbos 6000 e 7000, estes últimos com potência que ascende aos 260 cv, e ceifeirasdebulhadoras de quatro, cinco e seis sacudidores, que os responsáveis da marca se apressam a comparar a uma Claas Tucano em termos de especificações. Uma outra peça do puzzle que a Lovol está a construir é representada pela Matermacc. A aquisição desta firma sediada em S. Vito, Itália, junta um nome e uma gama de produtos à Arbos no segmento das alfaias. A Matermacc está focada nos semeadores de precisão e a Arbos

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intenção imediata é tentar reduzir o preço de produção destes equipamentos para os tornar mais competitivos. Mas também está em curso o alargamento da gama a outro tipo de alfaias como os cultivadores e os distribuidores de fertilizante – o que poderá passar pela aquisição da Breviglieri – bem como ao segmento dos pulverizadores e dos equipamentos para forragem. Um exemplo de que a empresa demonstra estar com fôlego é a recente divulgação de um acordo para a aquisição da Goldoni, que lhes dará entrada no segmento dos tratores de gama baixa. Até agora a Lovol tem estado concentrada maioritariamente no mercado Chinês, mas o objetivo é atingir nos próximos anos um volume de negócios em que a China represente 50% e o resto do mundo outros 50%. As regiões onde pretende posicionar-se são a Europa Ocidental, a Rússia, a Austrália, a América do Norte, o Irão e a Turquia. A marca acaba de pôr online um novo site dirigido ao mercado europeu: www.lovolarbos.com

dezembro 2015 / fevereiro 2016 · ABOLSAMIA

Stihl Em 2014 o Grupo Stihl registou uma faturação global de 2.980 milhões de euros, o que corresponde ao maior valor de sempre. Se olharmos para um período mais alargado, os números indicam que nos últimos 15 anos a faturação triplicou. Esta performance é acompanhada pelo crescimento da filial portuguesa, que vem demonstrando ano após ano uma robustez difícil de igualar entre as filiais da Stihl no resto do mundo. Prova disso é o constante crescimento em matéria de vendas nos últimos anos, com evoluções médias de 4% ao ano. A faturação da Stihl Portugal alcançou os 15,1 milhões de euros em 2014 e

prevê-se que em 2015 se chegue aos 15,7 milhões, isto num ano que foi afetado por um período de seca em muitas zonas do país. Estes dados foram apresentados nos Encontros Stihl 2015, realizados em Viseu e em Évora, em setembro e em outubro, e onde participaram quase 200 representantes dos distribuidores. A nível de produtos, neste outono foram apresentados 39 novos equipamentos, com uma grande aposta nos modelos de bateria compact. A partir de agora existirão duas linhas de produtos ecológicos: gama a bateria Pro, para profissionais, e gama a bateria compact, para utilização como hobby.

McCormick investe forte em novos produtos Argo Tractors Um dos principais programas de investimento em novos produtos dos últimos anos, levados a cabo por fabricantes de tratores agrícolas, teve o seu ponto alto na Agritechnica com a apresentação da nova gama X8 da McCormick. Simone Morra, director empresarial da Argo Tractors, empresa com tratores presentes em mais de cem países, descreveu a X8 como sendo a “bandeira de uma linha completa de novos tratores”, numa estratégia de produto que renova todas as gamas da McCormick. Tendo-se cifrado num investimento de €75 milhões em três anos, representando 5.5% do volume de negócio da empresa, o desafio passa agora por desenvolver uma nova gama de tratores especializados, num projeto a 2 anos.



Empresas Guia Michelin Espanha & Portugal 2016

A feira florestal Galiforest Já tem data definida Galiforest A feira florestal Galiforest Abanca já tem data e lugar definidos: de 30 de junho a 2 de julho de 2016 com base na floresta e instalações do Centro Agroflorestal de Sergude, próximo de Santiago de Compostela, um local real de trabalho com bons acessos, infraestruturas e comunicações, ideal para demonstrações de máquinas e equipamentos. As entidades organizadoras pretendem que esta edição dê continuidade às boas cifras da anterior edição do certame, a cual contou com 134 empresas expositoras de 16 países, das quais 44 foram expositores diretos e

90 indiretos, ocupando uma superfície de 5.639 metros quadrados. Na reunião do Comité Organizador, levada a cabo em novembro, o diretor geral de Ordenação e Produção Florestal da Junta da Galiza, Tomás FernándezCouto Juanas, referiu que a feira Galiforest Abanca é a principal referência em maquinaria florestal no norte de Espanha e que “entre todos” se está conseguindo que seja “um ponto de referência a nível nacional”, para além de começar “a ter influência em Portugal”. Este monográfico voltará também a incluir um programa de jornadas técnicas.

Michelin Em Portugal e Espanha tem crescido o interesse pela gastronomia, e também o turismo gastronómico. Por isso, o guia Michelin é um instrumento muito útil para quem quer estar a par da última moda em restaurantes. Este ano, para Portugal, houve apenas uma alteração: à lista de restaurantes portugueses com estrela na edição de 2016 do Guia juntou-se O “Bon Bon” que fica situado na Praia de Carvoeiro, Algarve, juntando-se assim a mais 13 restaurantes nacionais já premiados por este concurso. O L’And Vineyards, de Montemor-o-Novo, perdeu a estrela.

Restaurantes portugueses com estrela na edição de 2016 do Guia Duas estrelas ** Belcanto (Lisboa) Ocean (Armação de Pêra) Vila Joya (Albufeira) Uma estrela * Bon Bon (Carvoeiro) Casa da Calçada (Amarante) Eleven (Lisboa) Feitoria (Lisboa) Fortaleza do Guincho (Cascais) Henrique Leis (Almancil) Il Gallo d’Oro (Funchal) Pedro Lemos (Porto) São Gabriel (Almancil) Willie’s (Vilamoura) The Yeatman (Vila Nova de Gaia)

Manitou inaugura filial no Dubai Manitou A Manitou inaugurou no mês de novembro uma filial na região do Médio Oriente, com sede no Dubai. O grupo está presente desde há muitos anos na região e pretende agora fortalecer a sua presença local e adotar novas estratégias. O Médio Oriente teve um importante desenvolvimento durante vários anos, apesar da desaceleração do mercado dos hidrocarbonetos e também representa uma zona de crescimento no mercado agrícola com forte potencial de crescimento. No que concerne ao sector da construção, a procura é sólida. Com estas perspetivas, o Grupo Manitou pretende ser um ator neste mercado através das soluções que oferece através das suas três marcas: Manitou, Gehl e Mustang. A quota de mercado do grupo, e as vendas de carregadores telescópicos triplicou num ano, premiando os esforços levados a cabo.

Trelleborg adquire grupo CGS, detentor da MITAS Trelleborg e CGS MITAS A Trelleborg assinou um acordo para compra do grupo CGS Holding, que detém, entre outras, a MITAS, uma das maiores empresas ao nível de pneus para agricultura. Ainda sujeita a aprovação por parte das autoridades da concorrência competentes, a transação deverá ficar completa na primeira metade de 2016. Peter Nilsson, Presidente e CEO da Trelleborg realçou a “complementaridade desta aquisição”, que permitirá à empresa dobrar as suas receitas e alargar o seu âmbito geográfico, reforçando as ambições de cariz global da empresa, no que ao sector dos pneus agrícolas e industriais diz respeito. O plano, segundo Nilsson, é “integrar, gradualmente, as entidades adquiridas nas áreas de negocio já existentes na empresa”, considerando o preço pago atrativo, tendo em conta “as potenciais sinergias e a recuperação prevista para o setor agrícola”. Os dois grupos, em conjunto, passarão a empregar, aproximadamente, 23000 empregados espalhados pelo globo.

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TOTY®

Trator do Ano® 2016

E aí estão os vencedores !… Quem irá ganhar este ano? A dúvida pairou no ar ao longo dos últimos seis meses, desde que foram conhecidos os tratores nomeados. O suspense terminou no dia 8 de novembro ao meio dia com a realização da Awarding Ceremony, integrada na agenda da Agritechnica, em Hannover. O momento era aguardado com grande expetativa, tanto pelas marcas como pelo público informado que segue de perto as notícias do setor da maquinaria agrícola. Numa cerimónia que como de costume concentrou todas as atenções e que contou com a presença de representantes de 15 marcas, Fabio Zammaretti, Chairman do Tractor of the Year®, falou da composição do júri, de que abolsamia faz parte, e da essência do prémio. “Composto pelas mais influentes publicações sobre maquinaria agrícola, o nosso painel de jurados permite-nos comunicar com os agricultores profissionais de toda a Europa, assegurando que ano após ano o TOTY evidencia

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as tecnologias e as soluções mais inovadoras do mercado”, explicou. No decorrer do evento foi feita a entrega dos prémios respeitantes às três categorias habituais – Trator do Ano para Campo Aberto, Melhor Especializado, e Golden Tractor for the Design – e pela primeira vez à recém-criada categoria Melhor Utilitário. Damos-lhe a conhecer o perfil dos modelos vencedores.

Trator do Ano para Campo Aberto Fendt 1050 Vario Com a série 1000 a Fendt inaugura um novo conceito que incorpora num trator de arquitetura convencional uma

potência acima dos 500 cv que até aqui só estava disponível em modelos articulados ou de rastos de borracha. Na transmissão encontramos um sistema de distribuição variável de velocidade entre o eixo dianteiro e o eixo traseiro, uma solução inovadora que se junta a diversas recomendações disponibilizadas no Varioterminal sobre lastragem, pressão de pneus e velocidade de trabalho, dadas em função da tarefa e das condições de trabalho.

Melhor Utilitário Massey Ferguson 5713 SL O 5713 SL surge na gama da

MF como a evolução natural do 5613. É por vocação um trator convencional, ágil e versátil, com características que o capacitam para uma grande variedade de tarefas. Graças a um novo sistema de tratamento de gases em formato de turbina, bastante compacto, neste trator continua a ser possível usar a porta direita e dispor de um capot inclinado de alta visibilidade, adequado para trabalhar com carregador frontal.

Melhor Especializado Same Frutteto S 90.3 ActiveDrive O eixo dianteiro com suspensão independente a cada roda


Trator do Ano 2016

TOTY®

A revista abolsamia é membro do júri por Portugal.

traduz-se num importante trunfo num segmento onde a concorrência maioritariamente só disponibiliza eixos rígidos.

É a grande novidade neste trator. Além desta suspensão ActiveDrive, que beneficia o conforto sem comprometer

a agilidade de manobra, destaque ainda para a travagem às quatro rodas e para as dimensões compactas de todo o conjunto.

performance potência rentabilidade manitoU O seu desafio: ganhar em eficiência. A solução Manitou: trabalhos de colheita, manuseamento, carga ou tratamento dos animais efetuados por uma única máquina com movimentos hidráulicos rápidos e precisos. Até os acessórios se trocam rapidamente graças ao Easy Connect System. Manitou, a escolha certa para a sua jornada de trabalho!

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TOTY®

Nos testes em campo tivemos oportunidade de conduzir todos os modelos premiados, à excepção do Fendt. Pode ler uma reportagem alargada sobre o Same e sobre o Valtra nesta edição. A reportagem sobre o Massey Ferguson foi publicada na edição 98.

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Golden Tractor for the Design Valtra N174 Versu Esta nova geração da série N da Valtra recebe o galardão do design não só pela sua requintada linha estética, mas também pela atenção posta na ergonomia e na funcionalidade.

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Numa cabine que foi redesenhada do zero, é possível dispor de condução invertida TwinTrac e de um teto panorâmico Skyview, soluções que não têm rival neste segmento. Mas o leque de melhorias vai muito para além do design, estendendose também à transmissão Versu que apresenta agora um inovador modo de operação.

Trelleborg patrocina o TOTY® por mais 4 anos Paolo Pompei, presidente da divisão agrícola e florestal da Trelleborg, aproveitou a ocasião para anunciar que a marca de pneus que representa continuará a ser o patrocinador oficial do TOTY®. “Depois de termos trabalhado com o prémio Tractor of the Year® ao longo dos últimos quatro anos para promovermos a inovação e a agricultura sustentável, não tivemos qualquer hesitação em prolongar a nossa parceria estratégica”, afirmou.



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M E S E T S TE campo

TOTY®

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No seguimento dos quatro testes em campo que divulgámos na passada edição, publicamos agora a nossa apreciação acerca de mais cinco modelos nomeados para o prémio Tractor of the Year que, a convite dos fabricantes, fomos conhecer e conduzir. Dois deles, o JCB e o Valtra, enquadramse na categoria Trator do Ano para Campo Aberto, outros dois, Arbos e Deutz-Fahr, na categoria Melhor Utilitário, e por último o Same, na categoria Melhor Especializado.

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Arbos 5130 Às revistas que integram o júri do TOTY foi dada a primazia de conhecer em exclusivo e em primeira mão o Arbos 5130, um novo modelo que estará disponível no mercado europeu em 2016. Sendo um trator de características simples, o plano da marca passa por enfrentar a concorrência com um preço competitivo. Foi longa a viagem que fizemos para experimentar o Arbos, pois foi na China, na cidade de Tianjin, que a marca nos recebeu. Quando na edição 97 falámos deste trator pela primeira vez, dissemos que seria comercializado sob a marca Lovol. Entretanto, daí para cá, houve coisas que mudaram. Apesar de o fabricante ser a companhia chinesa Lovol, após ter adquirido a marca italiana Arbos, que se encontrava desativada, e após realizar estudos de mercado para avaliar a aceitação de ambos os nomes na Europa, a escolha definitiva acabou por incidir no nome Arbos. Em Tianjin, foram-nos mostrados três tratores. Um em modo estático, engatado num semeador Matermacc,

uma marca italiana que também foi recentemente adquirida pelo Grupo chinês Lovol, e dois sem alfaia que conduzimos num chão pavimentado. Na verdade, nestas condições, não se tratou exatamente de um teste em campo mas sim de uma breve experiência de condução.

Gama e motor Na série 5000 encontramos o 5130 como modelo de topo, com 136 cv de potência e mais três modelos: 5100 (102 cv) 5110 (110 cv) e 5120 (122 cv). O motor Kohler é partilhado pelos quatro. Fabricado na Europa, este bloco de 4 cilindros apresenta uma capacidade de 3,4 litros e foi distinguido com o prémio ‘Diesel of the Year 2015’.


TOTY® por João Sobral

Para cumprir as mais recentes exigências relativas às emissões poluentes, recorre a um sistema SCR+DOC. A marca adotou o verde e o branco, as cores distintivas das ceifeirasdebulhadoras Arbos, assim como o logotipo.

Tecnologia essencial a um preço competitivo

Secção traseira da cabine de quatro pilares e design das óticas e dos guarda-lamas.

Transmissão Quanto à transmissão, a marca propõe três versões. A entry level, com 15 relações para a frente e 15 para trás, inversor mecânico, sem powershift, e com ligação mecânica do bloqueio do diferencial. A Global, com 15 relações para trás e

Perspetiva da cabine na versão europeia, disponibilizada pela Arbos em data posterior ao evento.

30 para a frente devido aos dois níveis de powershift, com inversor mecânico e bloqueio eletro-hidráulico. E a Advanced igualmente com 15 relações para trás e 45 para a frente, totalizadas com 3 níveis de powershift, e com inversor e bloqueio, ambos de acionamento eletro-hidráulico.

Hidráulico, TDF e travões No sistema hidráulico é possível dispor de 110 L/min, estando neste caso uma capacidade de 70 L/min destinada aos serviços externos. Além dos 3 distribuidores mecânicos, o cliente pode optar por adicionar de série um distribuidor de comando elétrico. A TDF é de quatro velocidades. No que respeita aos travões, em opção é possível dispor de travões no eixo dianteiro.

A nossa apreciação Na China, a versão que conduzimos foi a destinada ao mercado local, com um nível de acabamentos mais pobre do que a destinada à Europa. E com um motor de design Perkins fabricado na China sob licença, quando o motor para o nosso mercado será um Kohler já adequado ao nível de emissões Fase IV/ Tier 4Final. Posto isto, não nos é possível avançarmos muito em termos de apreciação. Ficamos a aguardar por um contacto com a versão europeia, que é aquela que verdadeiramente nos interessa. Mas tendo em conta a estrutura de base do trator, parece-nos que se trata de uma máquina compacta e versátil, com potencial para conquistar mercado entre os clientes que não necessitem de grande sofisticação.

Motor Fabricante /modelo

Kohler / 3404 TCR-SCR

Nº de Cilindros/ cilindrada

4/ 3359 cm³

Potência nominal

136 cv

Nível de emissões

Fase IV / Tier 4Final

Binário máximo

500 Nm

Transmissão Configuração

Semi-Powershift

Velocidade máx. Eco

40 km

Hidráulico Capacidade máx. de elevação

Traseira: 4.400 kg Ft: 2.000 kg

Fluxo da bomba

50 L/min (Opção 70 L/min)

Dimensões Distância entre eixos

2.347 mm

Peso operacional máximo

7.500 kg

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TOTY® por João Sobral e Américo Rodrigues

O modelo de topo dos 5G

Deutz-Fahr 5115.4 G HD Foi em Itália, nos arredores de Bréscia, que experimentámos o modelo da Deutz-Fahr candidato a Melhor Utilitário. O 5115.4 é o modelo de topo da série 5G, uma família de tratores convencionais aptos a uma grande variedade de aplicações, e na qual o leque de configurações previstas é muito amplo.

Na propriedade onde recebeu os membros do júri do TOTY, a marca preparou duas zonas de teste. Uma onde se podia deslocar fardos redondos com um carregador frontal Deutz-Fahr, e uma outra onde se fazia preparação de solo com uma grade rotativa Maschio.

Conceito modular Os técnicos da marca começaram por nos mostrar a estrutura em que está assente este trator – motor, eixos, caixa de velocidades,

hidráulico – para explicarem a sua modularidade. A série 5G engloba tratores com motor de 3 e de 4 cilindros, baseados em estruturas cujos valores de carga admissível, distância entre eixos, e medida de pneus instalados são diferenciados. Mas essas diferenças, identificadas pelas designações LD, MD, e HD, não se ficam por aqui. Estendemse também aos níveis de equipamento, à instalação da cabine em posição mais baixa ou mais alta, e à configuração do eixo dianteiro, que pode contar com tração dupla (4RM) ou tração simples (2RM), com a particularidade de equipar com travões às quatro rodas em ambos os casos.

A pré-instalação para carregador mantém acessíveis os pontos de verificação e de manutenção

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A linha estética apresenta de forma bem vincada os traços distintivos da marca Deutz-Fahr.

Motor, transmissão e travões O motor escolhido para este modelo foi um SDF de 4 cilindros e 3,8 litros que desenvolve 109 cv de potência máxima. Cumpre o nível de emissões Fase IIIB/Tier 4i e o intervalo de manutenção é de 600 horas. Em matéria de transmissão, são 58 (sim, 58!) as variantes à disposição dos clientes. A configuração de cinco relações, quatro gamas, e três níveis de powershift, que totaliza 60 velocidades para a frente e 60 velocidades para trás, é a mais completa destas variantes e aquela que a marca pôs à nossa disposição no teste de campo. O inversor é eletro-hidráulico


Painel da regulação eletrónica do hidráulico.

De acordo com o fabricante, em comparação com versões anteriores, esta cabine apresenta mais 30% de performance de climatização, mais 20% de habitabilidade e um nível de vibração 15% inferior.

A consola de comandos com cores diferenciadas segundo as suas funções é já habitual na marca.

com ajuste de sensibilidade SenseClutch, estando ainda disponíveis as funcionalidades Stop&Go, Direção rápida (SDD), e botão de embraiagem elétrica na alavanca de mudanças. Destaque também para o travão de estacionamento de acionamento hidráulico, que atua sobre os discos em banho de óleo dedicados a cada uma das quatro rodas.

Hidráulico e carregador Num sistema hidráulico que pode ser configurado com regulação mecânica ou eletrónica, além da bomba de 55 L/min (às 2200 rpm), em opção a marca disponibiliza uma bomba 60 de L/min Eco que permite um fluxo hidráulico ligeiramente superior mas a um regime

TOTY®

A nossa apreciação

de apenas 1600 rpm, o que resulta num menor consumo de combustível e em menor ruído. Os 5G podem ser pedidos com pré-instalação de fábrica para carregadores frontais desenvolvidos para a DeutzFahr pela firma alemã Stoll.

TDF Como equipamento standard a TDF é de duas velocidades: 540 e 540E. Em opção a marca propõe uma TDF de acionamento eletro-hidráulico com cinco velocidades: 540/540E/1000/1000E +

velocidade sincronizada à velocidade de avanço. Na frente

Cabine Atendendo às cores e à disposição e funcionalidade dos comandos, o interior desta cabine é um dos mais bem conseguidos do segmento. A visibilidade permitida pela estrutura de quatro pilares é desimpedida e estão disponíveis diferentes versões de assentos de condutor e passageiro.

Este Deutz 5G revelou um interessante desempenho na tarefa de deslocar fardos com carregador frontal, o que se deve às funcionalidades da transmissão e à visibilidade garantida pelo capot. Mas é um trator que também faz com bastante à vontade trabalho de preparação de solo. Apesar de ter modelos correspondentes na Same e na Lamborghini, o 5G exibe uma personalização que vinca bem os traços distintivos da marca Deutz-Fahr.

A grade rotativa Maschio usada durante o teste

Motor Fabricante /modelo

SDF / FARMotion (KD4 80TA)

Nº de Cilindros/ cilindrada

4/ 3849 cm³

Potência nominal / máxima

103 cv / 109 cv

Nível de emissões

Fase IIIB / Tier 4i

Binário máximo / reserva

436 Nm / 33%

Para trabalhar com a alfaia foi instalado no hidráulico frontal uma tonelada de lastragem.

Transmissão Configuração

Semi-Powershift

Velocidade máx. Eco

40 km/h às 1780 rpm

Hidráulico Capacidade máx. de elevação

Traseira: 5400 kg Ft: 2.400 kg

Fluxo da bomba

55 L/min (opção 60 L/min Eco)

Dimensões Distância entre eixos

2.400 mm

Peso operacional máximo

7.500 kg

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TOTY® Um conceito original e diferenciado No Fastrac os travões de discos externos garantem maior performance e refrigeração.

JCB Fastrac 4220 O Fastrac foi-nos apresentado em Staffordshire, Inglaterra, perto das instalações principais da JCB, mais precisamente em Wootton Estate, uma propriedade agrícola que pertence a Lord Bamford, o presidente e proprietário da companhia. O conceito que define o Fastrac é interessante, mas mais interessante ainda foi experimentá-lo em campo. A estratégia foi transmitir e demonstrar que estamos perante uma máquina com plenas capacidades para operações de campo, já que sobre as aptidões para estrada muito se tem falado. A escolha recaiu portanto sobre três alfaias de trabalho rápido, o setor onde este modelo dá cartas: um distribuidor da Amazone, um pulverizador Demount Landquip com dois depósitos, e uma grade rápida também da Amazone. Fizemos simulação com os dois primeiros, e trabalho real com a grade.

Gama A série 4000 substitui a 2000

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e é composta por três tratores. O 4160 é o modelo de entrada, com 180 cv de potência máxima, segue-se o 4190 com 210 cv e depois este 4220 com 240 cv. Não se trata de uma simples atualização, já que 93% dos componentes são novos comparativamente com a série 2000.

Motor e transmissão O Agco Power de 6 cilindros e 6,6 litros é um bloco com provas dadas. Neste trator está emparceirado com uma transmissão de variação contínua que pode funcionar em modo pedal, em modo manual, com ajuste proporcional na alavanca e,

menos usual, em ‘estilo powershift’, com 7 diferentes níveis, para quem prefere ou necessita de ‘degraus’.

Chassis, suspensão e travões O motor e a transmissão estão completamente

No deck traseiro é possível instalar acessórios especiais, como este depósito suplementar que reabastece o distribuidor.

Um espelho instalado na traseira facilita o engate de alfaias ou reboques na barra de puxo.

instalados no interior de um chassis integral, protegidos de forças torcionais. Ambos os eixos possuem suspensão, com a particularidade de o sistema fazer uma compensação automática


TOTY® por João Sobral

digital mais pormenorizadas, e ainda num monitor instalado no suporte da janela direita. Os comandos são funcionais e, acertadamente, a marca coloca a haste das luzes e dos piscas do lado oposto ao do inversor. Uma vez que a cabine está numa posição muito avançada em relação à secção traseira do trator, para facilitar o engate na barra de puxo foi instalado um espelho ao estilo dos usados nos telescópicos.

A nossa apreciação O painel de instrumentos tem uma aparência moderna e é de fácil leitura.

Vista do interior da cabine

de peso entre eixos. Esta compensação é visível quando levantamos a alfaia e a frente do trator começa a baixar em vez de levantar, equilibrando o conjunto. Os travões de disco de arquitetura externa garantem maior performance, maior estabilidade em estrada (devido ao ABS) e uma melhorada refrigeração. Além de que os procedimentos de manutenção são menos demorados e onerosos porque o acesso está facilitado.

com a sequência de viragem nas cabeceiras. Isto permite que ao longo da torna se faça as correções de trajetória apenas com as rodas dianteiras, e que a direção do eixo traseiro seja ligada assim que se levanta a alfaia, para virar num espaço mais reduzido. Possui ainda a funcionalidade RapidSteer, para manobrar a direção com um menor número de voltas do volante.

Direção

Desenvolvida pela JCB para uso agrícola nos Fastrac, está corretamente insonorizada, integra uma escova com bom ângulo, e assenta numa estrutura de seis pilares com janelas laterais. O banco de passageiro, bem dimensionado, possui uma caixa de refrigeração por baixo. As informações sobre o funcionamento do trator podem ser consultadas num painel de instrumentos com zona analógica de leitura rápida e uma área

As quatro rodas direcionais são um traço marcante no Fastrac. Com o eixo traseiro bloqueado só as rodas da frente é que viram. Mas é possível optar por um modo em que as rodas de ambos os eixos viram, seja em estilo caranguejo ou normal. A viragem do eixo traseiro responde progressivamente em função da velocidade, deixando automaticamente de atuar acima dos 20 km/h. O modo da direção pode ser configurado em combinação

Cabine

A circular a uma velocidade alta, em piso irregular e com a

grade Amazone engatada, o comportamento do Fastrac revelou uma estabilidade impressionante, sem qualquer tendência para galopar como muitos outros tratores fariam nas mesmas condições. Em trabalho de mobilização o trator também se mostrou perfeitamente à vontade. Estamos em crer que as soluções técnicas existentes no Fastrac, como o deck para acessórios ou a suspensão total, abrem aos agricultores e alugadores novas possibilidades por tornar possível uma maior produtividade em operações onde um comportamento estável a velocidades altas seja determinante.

Os modos de direção definem-se num seletor de roda posicionado no pilar direito da cabine.

Motor Fabricante /modelo

Agco Power / 66AWF

Nº de Cilindros/ cilindrada

6/ 6600 cm³

Potência nominal / máxima

218 cv / 240 cv

Nível de emissões

Fase IV / Tier 4Final

Binário máximo

950 Nm

Transmissão Configuração

Variação contínua

Velocidade máx. Eco

60 km

Hidráulico Capacidade máx. de elevação

Traseira: 8.000 kg Ft: 3.500 kg

Fluxo da bomba

148 L/min

Dimensões Distância entre eixos

2.980 mm

Peso operacional máximo

14.000 kg

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TOTY®

Suspensão ActiveDrive é novidade

Same Frutteto S 90.3 Por ocasião do teste ao modelo da Deutz conhecemos também o Same candidato a Melhor Especializado, um trator pensado para o trabalho em vinhas e pomares. Um novo sistema de amortecimento no eixo dianteiro é a grande inovação que a marca acaba de adicionar à sua gama de compactos.

Conduzimos o Frutteto nos terrenos de Ferghettina, uma propriedade situada em Franciacorta, na província de Brescia, uma região muito conhecida pelos seus vinhos. A marca apresentou-nos o trator numa parcela com vinha, engatado num atomizador Gregoire.

Transmissão

Motor

Motor

Na gama Frutteto a Same propõe cinco diferentes modelos, com potência entre os 82 e os 106 cv. Os dois modelos de entrada de gama (o 80 e o 90.3) possuem motor de 3 cilindros e os outros três (90, 100 e 110) equipam com motor de 4 cilindros. Todos os motores são de fabrico SDF.

Fabricante /modelo

SDF / 1000.3 WTI E3

Nº de Cilindros/ cilindrada

3/ 3000 cm³

Potência nominal

90cv

Nível de emissões

Fase 3A / Tier 3

Binário máximo / reserva

346 Nm / 20,3%

A transmissão semi-powershift possui um escalonamento de cinco velocidades distribuídas por três gamas. Dependendo da configuração, esta caixa pode incluir três níveis de powershift,

A estética foi ligeiramente retocada nas laterais do capot e nos faróis.

Transmissão Fabricante /modelo

SDF / 1000.3 WTI E3

Nº de Cilindros/ cilindrada

3/ 3000 cm³

Hidráulico

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A agilidade do conjunto e a visibilidade proporcionada pelos amplos vidros das portas favorecem o trabalho nas culturas com pouco espaço entre linhas.

Capacidade máx. de elevação

Traseira: 2300 kg Ft: 1.400 kg

Fluxo da bomba

54 L/min (opção 33+25 L/min)

Dimensões Distância entre eixos

2.025 mm

Peso operacional máximo

4.600 kg


TOTY® por João Sobral e Américo Rodrigues

A cabine apresenta dimensões contidas para passar entre as árvores sem as danificar, e que são suficientes para assegurar conforto ao operador.

Os comandos do sistema hidráulico incluem um joystick para controlo dos distribuidores.

o que possibilita um total de 45 relações. Além das funcionalidades Stop&Go e SenseClutch (para ajuste de sensibilidade do inversor) esta transmissão integra a tecnologia OverSpeed, através da qual a velocidade de 40 Km/h é atingida a um regime económico do motor. O bloqueio do diferencial e a dupla tração (4RM) são acionados através de comando eletro-hidráulico.

Agilidade e conforto O Frutteto é um trator estreito, com uma curta distância entre eixos, um baixo centro de gravidade, e um bom ângulo de viragem, o que é já um interessante conjunto de características. Mas o Grupo SDF decidiu ir mais além e pôs o seu centro de I&D, sediado em Treviglio, a trabalhar em parceria com a Universidade de Brescia para dar forma a um eixo dianteiro com suspensão independente a cada roda, a ser instalado neste modelo. E aí está o resultado desse trabalho. O eixo propriamente dito, e todos os elementos de assistência que garantem o seu funcionamento, onde estão incluídos vários sensores, formam aquilo a que marca denomina de Sistema ActiveDrive. Este sistema controla o nível de amortecimento (em função

combustível está repartido por dois depósitos: um de 55 litros à frente do motor e, em opção, um adicional de 40 litros sob a plataforma.

A nossa apreciação da velocidade e do ângulo de viragem da direção) mas também as funções de nivelamento, controlo da velocidade das rodas dianteiras, controlo de tração, e estabilização ao travar.

Hidráulico, TDF e travões A nível do hidráulico, destaque para o elevador frontal disponibilizado em opção. No que respeita à TDF, é possível optar por uma solução de duas velocidades (540/1000 rpm) ou então por uma solução de 4 velocidades (540/540 Eco/1000/ Sincronizada ao avanço). Os travões são de disco em banho de óleo às 4 rodas.

de três), integrados em duas colunas de cor prateada.

Espaço Alguns elementos estão em zonas fora do habitual devido à necessidade de aproveitar todo o espaço. O reservatório da suspensão está junto ao pilar da cabine, a bateria está instalada atrás do assento, e o

O eixo dianteiro com suspensão independente acrescenta aos Same Frutteto uma importante diferenciação.

A inserção de um eixo dianteiro com suspensão independente a cada roda é um importante trunfo num segmento onde a concorrência maioritariamente só disponibiliza eixos rígidos. Na experimentação que fizemos, comprovámos que este sistema de suspensão ActiveDrive beneficia o conforto sem comprometer a agilidade de manobra nos espaços mais apertados.

Para facilitar o engate de alfaias no hidráulico, a Same instalou comandos externos no guardalamas direito.

Estética A linha estética dos Frutteto foi ligeiramente retocada. Nas laterais do capot aparece agora uma faixa preta mais larga, em rede microperfurada. E na frente, junto à grelha, estão instalados dois faróis de cada lado (em vez

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TOTY®

Mais um grande passo em frente

Valtra N174 Versu Os Valtra N são produzidos em Suolahti, na Finlândia. Foi precisamente até lá que viajámos para conhecermos a mais recente geração desta série. Um diferente modo de funcionamento da transmissão e uma nova funcionalidade do sistema hidráulico estão entre um leque mais alargado de novidades. Como modelo de topo da série N, o N174 substitui o bem conhecido N163 e traz para este segmento tecnologias próprias de gamas superiores. Na verdade, a série N baseia-se exatamente no mesmo conceito por detrás da série T, mas com dimensões mais compactas e motor de 4 cilindros.

A série N4 É composta por seis modelos. Três deles (N104, N114Eco e N124) equipam com um motor de 4,4 litros, e os restantes três (N134, N154Eco e N174) com um motor de 4,9 litros. Os modelos Eco diferenciam-se por fornecerem um maior binário a regimes mais baixos.

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Especificações No caso concreto do N174, este pode ser configurado com quatro diferentes níveis de especificações: HiTech5, com transmissão powershift e hidráulico de controlo mecânico, Active, com a nova transmissão powershift e hidráulico com sensor de carga e controlo mecânico, Versu, também com a nova powershift e hidráulico com sensor de carga e controlo eletrónico, e Direct, que se diferencia do Versu por ter transmissão de variação contínua.

Motor O bloco de fabrico Agco Power é um 4 cilindros com 4,9 litros de capacidade. Em conjunto com um sistema SCR, uma válvula by-pass

elétrica que gere a entrada de ar na admissão, permitindo manter o escape quente mesmo quando o motor não está em esforço, torna possível o cumprimento da norma Tier 4Final.

Transmissão Na variante Versu, com transmissão Powershift de cinco relações e quatro gamas, a Valtra apresenta uma inovação a que dá o nome de ‘Powershift Revolution’. Na prática, apresenta um modo de funcionamento e um

Suporte para extintor, a pensar no nosso mercado Abertura panorâmica Skyview para trabalhos florestais


TOTY® por João Sobral

Cabine

A nova manete de comando da transmissão, em cor laranja, é partilhada pelos modelos powershift e de variação contínua.

comportamento que se assemelham a uma caixa de variação contínua, isto graças a um modo automático que muda a relação em função da aceleração Monitor de e da potência que no momento trabalho para é solicitada. A própria manete condução de comando é agora comum às invertida transmissões Powershift e de TwinTrac, variação contínua. situado no pilar Integra ainda uma funcionalidade traseiro da (hill-hold) para assistência de cabine. arranque em subidas e um novo sistema (ASR) para redução da taxa de patinagem.

Motor Fabricante /modelo

Agco Power / 49 AWF

Nº de Cilindros/ cilindrada

4/ 4900 cm³

Potência nominal / máxima

157 cv / 185 cv

Nível de emissões

Fase IV / Tier 4Final

Binário máximo

730 Nm

Redesenhada do zero, é mais espaçosa, o painel dianteiro e o painel traseiro são antiembaciamento, e a escova limpa para brisas cobre agora um ângulo de 270°. Possui suspensão pneumática e na traseira pode integrar uma câmara para visualizar a alfaia. O cliente pode optar por ter uma ou duas portas e abertura no teto para trabalho com carregador. A abertura panorâmica Skyview, na secção traseira do teto, surge como complemento à condução invertida TwinTrac, útil nos trabalhos florestais.

Hidráulico

O capot de alta visibilidade e o assistente hidráulico favorecem o desempenho com carregador frontal.

Com um fluxo que pode ir até aos 200 L/min, e a possibilidade de instalar sete distribuidores atrás e quatro na frente, a marca apresenta ainda uma novidade patenteada: o assistente hidráulico. Este assistente reage em função das necessidades, fornecendo uma maior disponibilidade hidráulica através de um aumento

do regime do motor, mas sem que tal altere a velocidade de avanço, mesmo na tansmissão powershift.

Valtra Smart Os N4 podem ser configurados com o serviço de telemetria Valtra Smart, que fornece uma perspetiva sobre o modo como os tratores estão a ser utilizados, incluindo informações como: localização, consumo, período de paragem, períodos de trabalho, e registo do histórico de intervenções feitas.

A nossa apreciação Apercebemo-nos de que a Valtra se esmerou na renovação dos N. Tudo parece pensado ao detalhe, tudo faz sentido, e o comportamento em trabalho revela performance, solidez e conforto. Gostámos particularmente desta nova cabine que é uma evolução natural da anterior mas com melhorias significativas.

Transmissão Configuração

Powershift

Velocidade máx. Eco

50 km

Hidráulico Capacidade máx. de elevação

Traseira: 7.950 kg Ft: 4.800 kg

Fluxo da bomba

115 L/min (Opção 200 L/min)

Dimensões Distância entre eixos

2.665 mm

Peso operacional máximo

11.000 kg

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Agritechnica 2015 As inovações premiadas Selecionámos 15 medalhas de prata

Futuro com otimismo Opinião de Bernd Scherer, Diretor Administrativo da VDMA

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Agritechnica 2015

Agritechnica 2015

Hannover/Germany 10 a 15 de novembro.

principal forum para os profissionais do mundo da maquinaria agricola

180

foruns, eventos e conferências

onde os visitantes são presenteados com as mais recentes inovações tecnológicas

1,247

jornalistas de 49 países

2,907

EXPOSITORES

450,000

País Organizador

45%

internacionais

55%

393,149 m2

visitantes 125 países Dos quais 104,000 internacionais Da Europa às Américas, da África à Ásia ou à Oceania, mais uma vez a Agritechnica apresentou-se como o principal forum para os profissionais do mundo da maquinaria agricola, onde puderam discutir o presente e olhar o futuro.

àrea de exposição

Agritechnica Motor de inovação para a agricultura

E

ste ano, foram mais de 300 as inovações submetidas à DLG pelos expositores da Agritechnica. Estas caracterizam-se essencialmente por um fluxo consistente de novos desenvolvimentos ao nível da electrónica e dos sensores. Atualmente, estes setores definem em grande parte o grau de inovação de sistemas e máquinas com o objetivo de tornar

os processos ainda mais eficientes, precisos, amigos do ambiente e económicos. A tendência para a automatização de processos de trabalho na produção de culturas é acompanhada pelo desenvolvimento de software inteligente, a fim de atender às exigências crescentes em termos de documentação, garantia de qualidade, rastreabilidade e logística, gestão de frotas e monitoramento de

Desenvolvimentos ao nível da electónica e dos sensores caracterizaram a maioria das inovações apresentadas na Agritechnica.

máquinas para minimizar os custos de paragem e reparação. Estes desenvolvimentos, em conjunto com um sistema de gestão de dados inteligente e simples, conduzem a estruturas em rede que mapeiam toda a cadeia produtiva do campo até à mesa. Muitas soluções para estas questões estiveram em exposição em grande escala na Agritechnica.

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Agritechnica 2015

/ Medalhas de Prata

(Continuação da edição anterior)

As inovações premiadas Na anterior edição d’abolsamia, em outubro, divulgámos uma parte das inovações premiadas pela DLG no âmbito da Agritechnica. Falámos das inovações a que foram atribuídas medalhas de ouro, cinco no total, e de seis inovações que receberam medalhas de prata. Nesta edição, de um total de quarenta e quatro inovações distinguidas com prata, apresentamos uma seleção de mais quinze.

Medalhas de PRATA

Como são decididas as medalhas ? A comissão que decide a atribuição dos prémios é constituída por peritos independentes provenientes dos ramos da consultoria, da investigação e da ciência. E no sentido de dar representação a quem na prática retira proveito destes avanços, desde 2003 é também integrada por agricultores que na sua atividade profissional se evidenciam pela implementação de práticas orientadas para o futuro. São três os aspetos tidos em conta para atribuição das medalhas de prata: importância em termos de aplicação prática; vantagens a nível de performance em trabalho; e melhorias na operacionalidade. A lista completa das inovações premiadas pode ser consultada em: www.agritechnica.de

Transmissão VarioDrive

Dupla tração inteligente John Deere Este sistema da John Deere liga automaticamente as 4RM em função da patinagem no eixo traseiro; e volta a desligar quando a dificuldade estiver ultrapassada e o eixo dianteiro já não contribuir significativamente para o esforço de tração. O sistema baseia-se em sensores e na medição da patinagem, feita por radar, por dados GPRS, ou através de um diferencial da velocidade obtida em ambos os eixos, dependendo das especificações de cada trator.

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Fendt Com a VarioDrive a Fendt não se limitou a introduzir aperfeiçoamentos na sua transmissão Vario. Desenvolveu um conceito de transmissão completamente novo (que aplicou na série 1000 Vario), no qual o eixo dianteiro passa a receber força de tração proveniente de um dispositivo de transmissão que é independente do que fornece tração ao eixo traseiro. Ou seja, a VarioDrive fornece poder de tração a ambos os eixos mas pode transferir mais binário para um ou outro, dependendo das condições em cada momento. A partir de uma comparação constante da velocidade verificada em cada eixo, o sistema faz os ajustes necessários, reduzindo a patinagem e os efeitos de torção.

Código de localização do produto Fliegl Os requisitos em matéria de segurança alimentar exigem documentação mais consistente acerca dos produtos ao longo da cadeia, desde o campo até ao prato. Um dispositivo eletrónico da Fliegl faz um registo basedo num sistema de deteção de veículos. Este transmissor via bluetooth permite que uma ceifeira transmita um código ao reboque de transvase, e este ao camião no qual vai depositar o cereal. No final, o próprio silo que recebe o cereal também capta o sinal, ficando assim registados todos os passos dados pelo produto.



Agritechnica 2015

/ Medalhas de Prata Sistema de calibração Active Yeld John Deere Os monitores de rendimento das ceifeiras podem não ser suficientemente precisos porque muitas vezes as condições de colheita variam e não são calibrados em função dessas variações. A John Deere colocou células de pesagem dentro do tegão que medem as forças verticais à medida que o nível de enchimento aumenta. Os valores obtidos são comparados com os dados fornecidos pelos sensores de rendimento, e o resultado corresponde a uma exatidão de +/-3%. Fica assim dispensada a necessidade de fazer calibrações e está garantida a obtenção de valores mais fidedignos.

TDF de variação contínua Zuidberg Os regimes normalizados da TDF (540 e 1000 rpm) são alcançados a uma rotação fixa do motor. A Zuidberg propõe uma TDF frontal infinitamente variável que em aplicações menos exigentes permite manter o regime de funcionamento desejado mas alcançado a rotações mais baixas do motor, dependendo esse valor da carga a que estiver sujeito.

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Simulador GoHarvest Premium John Deere Este simulador da John Deere permite dar formação a operadores de ceifeiras-debulhadoras, numa época deslocada do tempo de campanha. Três monitores transmitem a sensação de se estar aos comandos de uma máquina real. Nele é possível simular trabalho de debulha pondo em prática vários cenários de colheita, transporte em estrada com atrelado, e a colocação e remoção da barra de corte.

Aplicação AmaSpot para EasyCheck para aplicações distribuidores localizadas Amazone Verificar em campo a correta taxa de distribuição realizada por um distribuidor de fertilizante implica alguma demora. A solução proposta pela Amazone é uma estação de teste EasyCheck, que funciona através de uma app capaz de produzir resultados no momento. O operador recolhe uma amostra numa base própria, fotografa-a, e de seguida essa fotografia é analisada pela app, que automaticamente calcula a taxa de aplicação adequada

Amazone Uma nova tecnologia para tratamentos fitossanitários baseia-se numa barra de pulverização com sensores que detetam a presença de plantas verdes, seja de dia ou de noite e a velocidades até 20 km/h. O sistema é capaz de fazer aplicações muito localizadas, e permite variar a taxa de aplicação de 100 para 30% de modo instantâneo, o que representa poupanças de produto entre 20 e 80%.



Agritechnica 2015

/ Medalhas de Prata

Otimizador de tráfego nas parcelas

Rotor elétrico para encordoadores

Claas O software para otimização de tráfego da Claas define a melhor rota tendo em conta a geometria específica de cada parcela. Com base no layout da parcela o sistema mostra de que forma é que as linhas de passagem devem ser organizadas para se obter a melhor eficiência de tráfego, e apresenta ainda uma previsão do tempo necessário para completar a tarefa. Este software funciona como uma ferramenta de planeamento que pode ser integrada na plataforma 365FarmNet. De acordo com a Claas as recomendações do Field Route Optimizer podem contribuir para um redução do tempo necessário para completar uma parcela em cerca de 6%, em média.

Fendt A Fendt passa a disponibilizar os seus encordoadores Former com rotores elétricos. Em vez de ser acionado por inércia em função do avanço, ou pela TDF, cada rotor é controlado de forma independente através de um sistema eletrónico separado. Isto significa que cada rotor pode rodar a uma velocidade diferenciada e assim dar resposta a condições específicas de trabalho.

Gestão de cabeceiras para iniciantes

Afinação automática de alfaias

John Deere Usar um sistema de gestão de manobras nas cabeceiras, ou programar sequenciações nesse sistema, pode ser um desafio para um operador iniciante. O sistema ‘iTech AutoLearn’ da John Deere faculta apoio ao detetar automaticamente sequenciações semelhantes. Se a mesma sequência for repetida três vezes, sugere ao operador que ela deve ser automatizada e este pode aceitar pressionando um botão e registando-a no sistema. Estas sequências auto-gravadas podem depois ser editadas mais tarde.

Väderstad A Väderstad introduz um método de afinação das alfaias em tempo real e de acordo com as condições do solo que dispensa um mapa de parcela. Funciona através de sensores que enviam dados para uma unidade de processamento. Esta unidade envia depois as ordens de ajuste a cada secção da alfaia, libertando o operador dessa tarefa.

Automatic Crop Flow Claas A Claas desenvolveu um sistema automático que abre a possibilidade de levar uma ceifeira-debulhadora a aproximar-se dos seus limites. Muitas vezes o operador não tira o completo proveito da máquina com medo de provocar uma situação de obstrução. Agora, este controlo automático de alimentação da Claas funciona como um sistema de alerta. Ao comparar em contínuo os dados fornecidos por vários sensores, no caso de serem ultrapassados os parâmetros normais, faz disparar um alarme e pode mesmo reduzir a velocidade de avanço da máquina ou parar instantaneamente a barra de corte.

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Agritechnica 2015

/ Medalhas de Prata Medição de parâmetros do solo Geoprospectors O Topsoil Mapper instala-se no elevador frontal de um trator e permite mapear parcelas em termos de compactação de solo, grau de saturação, entre

outros. Um software associado prepara um mapa do solo a 3D que pode ser usado por exemplo para controlar a profundidade de uma alfaia.

Lastragem EZ Ballast John Deere Pôr ou retirar anéis de lastragem das rodas, ou água, demora o seu tempo e dá trabalho. E o que frequentemente acontece é que os tratores são usados com um nível de lastragem inadequado, umas vezes em falta outras vezes em excesso. O EZ Ballast é um novo conceito de lastragem que se instala hidraulicamente na parte ventral do trator, com a vantagem adicional de distribuir o peso por ambos os eixos.

Na opinião de Bernd Scherer, Diretor Administrativo da Associação alemã de Maquinaria Agrícola VDMA, os fatores globais de longo prazo determinantes para o negócio de maquinaria agrícola justificam o panorama positivo que se apresenta à indústria de maquinaria agrícola.

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VDMA vê futuro com otimismo

O

responsável da VDMA referiu que, “nos dias que correm, os fabricantes de maquinaria agrícola inovadora apresentam portfólios de serviços e produtos a um nível nunca antes visto”, embora “continuem a registar-se valores negativos para quase todos os mercados.” Scherer considera que este período económico fraco que a indústria atravessa se deve em grande parte a fatores externos de ordem económica e política. Apesar de nos mercados chave da Europa e da América do

Norte a indústria ter de lidar com efeitos de saturação visíveis e preços baixos dos produtos agrícolas, “impactos externos são difíceis de controlar e causam à indústria muito maior preocupação”, referiu. O Diretor Administrativo da VDMA considera que as barreiras protecionistas impostas por alguns países estão a dificultar o comércio. A instabilidade política e uma carência grave de instrumentos financeiros credíveis são também fatores que reduzem significativamente a esfera de ação em alguns locais,

Dr. Bernd Scherer, Diretor da VDMA.



Agritechnica 2015 particularmente nos países da CIS e na Ucrânia, bem como no Brasil e outros mercados sul americanos. Scherer chamou a atenção para o caso particular da Rússia, um dos mais importantes mercados de exportação em toda a indústria, onde continuam a existir quotas que restringem o número de máquinas importadas. Numa análise à evolução dos mercados internacionais, a VDMA constata uma “imagem muito diferenciada” entre eles. “As quedas de mercado mais acentuadas são apresentadas pelos mercados tecnologicamente mais desenvolvidos da Europa e América do Norte. Enquanto o indicador de clima para o continente americano se vem apresentando cada vez mais negativo, na região do Leste asiático, particularmente na Índia e na China, continua otimista. Desde outubro, a Turquia foi afetada pela primeira vez pela recessão devido a circunstâncias políticas desfavoráveis. Em contraste, o clima animou um pouco na Rússia, favorecido pelos preços justos para quase todos os produtos agrícolas. Na Europa Ocidental, de acordo com a VDMA, o clima de negócios está finalmente a emergir da sua posição negativa.” A previsão da VDMA para este ano aponta para uma quebra de 7% nos resultados da produção, abaixo da inicialmente esperada. “Uma inesperada corrente positiva de negócios na primeira metade do ano, que se reflete claramente no resultado final permitiu diminuir em 3 pontos percentuais a quebra na produção inicialmente prevista. Apesar de haver fundamentos para um otimismo controlado, uma reviravolta definitiva ainda não pode ser prevista. No próximo ano continuaremos a reportar quebras que prevemos que sejam inferiores a 5 por cento”, referiu Bernd Scherer.

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Outras novidades Os grandes Grupos de fabricantes de máquinas e equipamentos mostraram na Agritechnica, nos seus enormes stands, os últimos desenvolvimentos tecnológicos resultantes de também enormes investimentos. Alguns aproveitaram estes dias para partilhar com a imprensa especializada os resultados das suas operações e a estratégias para o futuro.

Fendt Vendas descem mas quota aumenta Apesar da quebra de mercado que se fará sentir ainda este ano, a Fendt continua a ganhar quota de mercado. Esta foi uma das revelações da conferência de imprensa da Fendt na Agritechnica, onde Peter-Josef Paffen, Vice Presidente Diretor da Fendt EAME falou sobre o comportamento da marca do último exercício e o plano estratégico para os tempos próximos. Paffen começou pelas vendas, e por dizer que em 2014 a Fendt alcançou uma cifra de vendas de tratores de 14.781 unidades, um número semelhante aos de 2011 e 2012 mas inferior ao de 2013 onde as vendas tinham chegado aos 17.837 unidades. Para o ano em curso,

espera uma nova quebra, para as 13.500 unidades, essencialmente devido a preços baixos à produção. Não obstante, a Fendt tem conseguido aumentar as suas quotas de mercado na Europa onde se espera que haja este ano uma retração de aproximadamente 10% no mercado de tratores. Também na Alemanha, onde se mantém como primeira marca desde 2014, a Fendt conseguiu subir a sua penetração no mercado, para 25,2%, no primeiro semestre de 2015 e distanciar-se do seu principal concorrente. Outro ponto importante na estratégia de crescimento da marca prende-se com o facto de a Fendt passar a ser um fornecedor full-liner. Com

efeito, na Agritechnica, com o espaço maior de sempre, a marca alemã mostrou, para além da sua gama de tratores que agora vai dos 70 aos 500 cv culminando na Série 1000 eleita Trator do Ano 2016, um vasto leque de equipamentos: dois modelos de ensiladoras Katana, ceifeiras debulhadoras de 180 a 500 cv, enfardadeiras e como novidade, uma ampla gama de equipamento para a colheita de um novo reboque de carga. O investimento da Fendt em tecnologia, transversal a toda a sua gama, traduziu-se na “coleção” de medalhas que arrecadou na Agritechnica. Em 2014, a marca investiu 62 milhões de euros no desenvolvimento de novos produtos.


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Agritechnica 2015

Väderstad Inovações para uma agricultura mais eficiente A Väderstad lançou o novo Tempo V, um semeador em versão montada nos três pontos do hidráulico, o novo semeador Tempo L de 12,2 metros em versão rebocada, e um conjunto de novas funcionalidades que abrangem toda a gama de semeadores Tempo. Nos cultivadores, a marca apresenta dois novos modelos Opus. Tempo V em versão montada O Tempo V é um novo semeador montado que pode trabalhar com uma configuração de 12 linhas a 45 cm de espaçamento ou então com uma configuração de 8 linhas a 75 cm de espaçamento. As unidades de sementeira podem ser deslocadas para qualquer posição ao longo do chassis, o que permite fazer variar o espaçamento entre linhas, adaptando este equipamento a diferentes estratégias de sementeira e a diferentes culturas. Para combinar com o Tempo V, a marca disponibiliza um reservatório frontal para adubo, com capacidade até 2700 litros. Semeador Tempo L para larguras de trabalho até 12,2 metros.

Tempo L para larguras de trabalho até 12,2 metros O Tempo L é um novo semeador de precisão com uma generosa largura de trabalho de 12,2 metros, embora em posição de transporte não ultrapasse os 3 metros. O número de unidades de sementeira varia entre 12 e 16, e a tremonha para fertilizante tem capacidade para 5000 litros. Este modelo de grande performance estará disponível no mercado a partir da primavera de 2017. Novidades comuns à linha Tempo A linha Tempo é composta por sete diferentes modelos, com o número de unidades de sementeira a variar entre as 4 e as 16, e as larguras de trabalho entre os 1,80 e os 7,20 metros. Nestes semeadores, cada unidade de sementeira possui tecnologia anti-vibrações

Sensor de contagem de semente SeedEye.

PowerShoot, para trabalhar a velocidades altas mantendo a precisão. Entre as melhorias encontramos também uma nova relha de fertilizante. É mais estreita, adequa-se a espaçamentos de 45 cm, e suporta diferentes regulações de profundidade. Os modelos de 2016 possuem ainda um novo doseador de semente em alumínio, com escotilha para limpeza e adaptador para sementes grandes, como girassol ou abóbora. Contagem de semente SeedEye A nova tecnologia SeedEye permite definir no painel E-Control o número de sementes por m², dispensando que se façam testes de calibração. Com sensores que fazem a contagem de 250 sementes por segundo, com uma precisão de 98-99%, a Väderstad dá resposta à necessidade dos agricultores de determinar de forma exata o volume de semente. Com este sistema, se uma linha de sementeira se desviar da variação pré-estabelecida, é emitido um sinal acústico e a respetiva linha é marcada a vermelho no painel. Funciona com e sem ISOBUS e permite redefinir a qualquer momento o volume de semente por m². O SeedEye estará disponível nos semeadores das gamas Rapid e Spirit a partir do outono de 2016.

Novos cultivadores Opus 400 e 500 A gama Opus, que era composta pelos modelos 600 e 700, a Väderstad adiciona dois cultivadores mais pequenos mas baseados na mesma estrutura resistente dos modelos maiores. Com um espaçamento de 27 cm entre bicos e um espaço livre de 80 cm em relação ao chassis, podem alcançar uma profundidade de trabalho de 40 cm, enfrentando sem dificuldades terrenos com grande quantidade de resíduos deixados após a colheita. As relhas são fabricadas em ligas

Dois novos modelos na gama de cultivadores Opus.

metálicas endurecidas, para maior resistência, e a estrutura dos bicos pode suportar forças variáveis até 700 kg. Estes novos modelos estão a entrar em produção e chegam ao mercado muito em breve. Spirit 800/900 e Rapid A merecer destaque estão ainda as melhorias introduzidas nos semeadores Rapid A 400-800 S, bem como o lançamento dos modelos combinados, para semente e fertilizante, da gama Spirit, que apresentam larguras de 8 e 9 metros e estão pensados para velocidades de trabalho até 14 km/h.

Manuel Fialho, Lda • Ferragial de S. José da Ponte, 7005-405 Évora • T: 266 759 300 · E: info@manuelfialho.pt • www.manuelfialho.pt

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Agritechnica 2015 Deutsche Leasing Soluções de financiamento para equipamentos agrícolas no sector, como parceiros de referência

Na Agritechnica, entrevistámos Ricardo Sousa, Senior Sales Manager da Deutsche Leasing Ibérica, acerca da estratégia do Grupo Deutsche Leasing em Portugal. A presença da DL em Portugal é ainda relativamente recente. Que balanço faz destes primeiros anos? A Deutsche Leasing [DL] começou há três anos no mercado nacional, no setor agrícola, com uma filosofia de crescimento e de expansão. Queremos que o setor agrícola seja um dos mais importantes nos países onde estamos, desde o Brasil à China. Na Península Ibérica também é esse o objetivo, e é para isso que temos trabalhado em Portugal, nomeadamente desde 2013 quando entrei para o Grupo. Tem sido um esforço consistente que já esta a dar frutos. Actualmente conseguimos estar bem enraízados

Que estratégia pretende a empresa implementar nos próximos anos? O nosso objectivo passa por solidificar as parcerias que temos, mas acima de tudo, mostrar aos nossos clientes que somos o melhor parceiro financeiro no sector agricola. Na DL queremos ser o parceiro de confiança dos nossos clientes, orientamo-nos pela excelência, para no presente e no futuro sermos sempre o melhor parceiro de financiamento do setor em Portugal. Essa é claramente a nossa estratégia e atualmente dispomos de uma oferta global e competitiva. Temos tudo o que os nossos clientes necessitam a nível de financiamento de máquinas agrícolas. Na DL queremos ser parceiros de longo prazo, e isso tem-se refletido igualmente na nossa estrutura em Portugal, com um investimento evidente e aproveitando o facto de sermos uma multinacional, potenciando ao máximo as sinergias do Grupo para benefício dos nossos clientes. Com que marcas estão a trabalhar? Até agora, em Portugal estamos com a Case-IH, a Fendt, a Landini. A nível ibérico trabalhamos ainda com a Amazone e a com a Krone, representadas pela empresa espanhola Deltacinco. Estas são atualmente as nossas marcas de referência, sendo esta a lógica do grupo, associar-se a marcas de prestígio e de renome. Como referi, para a Deutsche Leasing é muito mais importante ter um parceiro local ou um parceiro internacional, como é o caso dos referidos, e mantê-lo ao longo dos anos, do

que apresentar soluções isoladas e pontuais. Como vê a evolução da componente de financiamento no setor agrícola? O setor agrícola continua a crescer no que ao financiamento diz respeito. Hoje o cliente agrícola já não é um cliente que quer unicamente um trator ou uma alfaia, ele necessita e solicita igualmente uma solução de financiamento associada. Quer uma solução financeira, uma solução de equipamento completa, e a Deutsche Leasing conhece bem o setor agrícola em Portugal e tem as melhores e mais flexíveis soluções de financiamento. Os vossos serviços vão além do cliente final… Sim, a equipa do Deutsche Leasing em Portugal apoia fabricantes e distribuidores, bem como os seus clientes em Portugal, com o seu vasto conhecimento sobre o mercado global e com a sua experiência internacional. Quaisquer que sejam as necessidades, quer seja um programa de financiamento personalizado para aumentar as vendas, quer pretenda investir em equipamentos para expandir ou reequipar o negócio, ou se por outro lado ambiciona utilizar as nossas relações internacionais com fabricantes, a Deutsche Leasing Portugal fornece soluções de apoio e locação flexíveis.

A Deutsche Leasing Ibérica – Sucursal em Portugal é uma filial integralmente detida pela Deutsche Leasing Ibérica e pertence ao grupo Deutsche Leasing AG, que conta com mais de 2000 funcionários em mais de 20 países no mundo inteiro. A sede da central empresarial é em BadHomburg (Alemanha). Como membro do Grupo Sparkassen, a Deutsche Leasing faz parte de uma das maiores organizações financeiras no mundo.

O que diferencia a Deutsche Leasing • A Deutsche Leasing tem as melhores e mais flexíveis soluções de financiamento para aquisição de equipamentos agrícolas em Portugal. • A Deutsche Leasing procura, no contacto permanente com o mercado nacional, adequar as suas ofertas às necessidades dos clientes. • Participamos proactivamente em diversos eventos em Portugal com os nossos parceiros, assim como internacionalmente. Com destaque a nivel internacional, para a presença assídua da equipa de Portugal no stand DL na Agritechnica em Hannover. • Temos por estratégia o crescimento contínuo em Portugal no setor agrícola.

Os pilares da Deutsche Leasing em Portugal • O apoio aos nossos parceiros e clientes, numa abordagem de parceria e suporte contínuo no presente e para o futuro. • A transparência nas nossas ações e na interação com todos. • A fiabilidade de sermos um parceiro sólido hoje, amanhã e no futuro. • A vontade, energia e know how existente no Grupo DL Internacional, que sempre traremos para Portugal. • O facto de sermos uma financeira alemã, mas com um entendimento e conhecimento nacional, e como tal, com uma equipa que conhece e compreende o setor em Portugal.

Deutsche Leasing Iberica, E.F.C., SAU • T: 213 174 357 • F: 213 149 639 • www.deutsche-leasing.com/portugal-pg.html

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Agritechnica 2015 Zoomlion Tratores vindos da China

New Holland Melhoramentos em muitas frentes À semelhança de outros responsáveis de marcas, também Carlo Lambro deixou patente na conferência de imprensa da New Holland na Agritechnica que o ano de 2015 não será lembrado como um dos melhores anos para os fabricantes de máquinas agrícolas. Devido a baixas nos preços das matérias primas e um clima de instabilidade que tem dificultado as trocas comerciais com algumas zonas do mundo, os tratores e as ceifeiras debulhadoras terão uma quebra global nas vendas da ordem dos 10% este ano. Ainda assim, o presidente da New Holland destacou com satisfação o crescimento do segmento de tratores da marca no mercado norte americano. O bom desempenho da marca na Europa em ceifeiras debulhadoras que cresceu pelo quinto ano consecutivo, foi igualmente referido por Carlo Lambro.

Este ano, a New Holland apresentou no seu mega-stand várias novidades. Começando pelos tratores, dois novos modelos o T7290 e o T7315 vieram completar a série T7 (ver nº 98 d’abolsamia onde apresentámos a prova do T.315 para o Tractor do ano em que o trator foi finalista). O T7.315 conquistou na Agritechnica o título Máquina do Ano 2016. As colhedoras de forragem automotrizes FR Forage Cruiser foram renovadas: a nova linha de 5 modelos equipa com novos motores premiados com tecnologia Hi-eSCR ECOBlue™ Tier 4B, a par com outros melhoramentos extensíveis à cabina. Em ceifeiras debulhadoras, a CX lançou uma nova geração melhorada e aumentou a sua gama com o novo modelo CX8.85 de 450 cv e seis sacudidores de palha com um depósito de grão de 12.500 litros. A gama CX conta agora com 2 modelos com cinco sacudidores de palha e 4 modelos com seis sacudidores de palha. Da mesma forma, a gama CR passou a equipar com novos motores e a sua tecnologia HI-eSCR ECOBlue™ compatível com as normas Tier 4 os seus quatro modelos de topo.

Os fabricantes chineses estão a trazer até ao mercado europeu tratores com um nível de potência cada vez mais alto, mas com baixas especificações para se afirmarem sobretudo por via do preço. Além da Arbos, também a Zoomlion, uma marca que na China produz camiões e maquinaria para a construção e para a agricultura, expôs na Agritechnica uma gama de tratores onde o maior modelo, o ZL2104, chega aos 210 cv. Estes tratores serão fabricados na China, embora esteja na intenção da companhia vir a ter uma linha de montagem na Europa se o produto tiver boa aceitação. A Zoomlion também comunica a ambição de vir a disponibilizar uma gama alargada de equipamentos, inclusive ceifeiras-debulhadoras e alfaias.

Deutz-Fahr Protótipo a gás metano Em trabalho conjunto com a unidade de motores Deutz AG e a Universidade de Rostock, a Deutz-Fahr e a Fundação do Meio Ambiente da Alemanha (DBU) desenvolveram um trator movido a gás natural que esteve em exposição na Agritechnica. Baseado num Deutz-Fahr 5120C, este protótipo dispõe de um motor Deutz de 3,6 litros e 115 cv, no qual foram feitas alterações nos pistões, no turbo e no sistema de injeção para poder funcionar totalmente a gás natural (biometano). Possui sete reservatórios de gás com capacidade total de 236 litros, o que lhe confere cerca de metade da autonomia de um trator semelhante a diesel, é mais silencioso e cumpre as normas de emissões Euro5. Ao longo dos próximos meses será usado no Instituto Thünen de Agricultura Ecológica, na Alemanha, o que permitirá recolher informação relevante para o desenvolvimento futuro do conceito.

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P E Ç A S PARA TRATORES

DE TODAS

AS MARCAS PEÇAS DE SUBSTITUIÇÃO

ACESSÓRIOS PARA TRATORES

CONSUMÍVEIS E ACESSÓRIOS e

h Con

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A M I F

3 lhão Pavi 0 12-2 d D/ n a t S BEPCO IBÉRICA SA Pol. Ind. Les Guixeres, C/ Xarol, 7 • 08915 Badalona (Barcelona) T +34 902 111 062 - 933 810 062 • F +34 933 813 345 • info.es@bepcoparts.com • www.bepcoparts.com SANTIAGO DE COMPOSTEL A Pol. El Tambre, Via Faraday, 36 15890 Santiago de Compostela T +34 902 111 062 - 981 560 012 F +34 981 557 753

ALMENDRALEJO Ctra. Badajoz - Pol. «Rayvaz» Nave 21 06200 Almendralejo (Badajoz) T +34 902 111 062 - 924 664 890 F +34 924 664 576

DOS HERMANAS Pol. Ind. La Isla, C/ Hornos, 11 41703 Dos Hermanas (Sevilla) T +34 902 111 062 - 954 931 546 F +34 954 930 130


Agritechnica 2015 JCB Melhoramentos em toda a gama A JCB, que comemora este ano 70 anos de existência, deu a conhecer no seu stand da Agritechnica uma série de novidades na sua gama, incluindo novas motorizações Tier 4 Final. Os primeiros telescópicos JCB para o mercado europeu com o novo motor serão os modelos 531-70, 536-60, 536-70, 541-70 y 535-95, para carga em altura, e os 550-80 e 560-80 para maiores rendimentos. A JCB apresentou também um pacote de melhoramentos para os modelos 526-56 y 527-58. 526-56 e 527-58 Agri com inOvações Novas funcionalidades conferem melhor desempenho e facilidade de uso a dois telescópicos compactos. O JCB 526-56 Agri Plus integra de série uma transmissão Powershift de 4 velocidades com seleção 2/4 rodas motrizes, enquanto o JCB AGRI 527-58 de transmissão hidrostática equipa agora de série com comando Varispeed permitindo ao operador controlar a velocidade de deslocação independentemente do regime motor. Estes dois telescópicos equipam com uma versão de 109 cv (81 kW) do motor JCB EcoMAC de 4,4 litros. Dos melhoramentos comuns às duas máquinas, destacam-se aperfeiçoamentos a nível do hidráulico da flecha, o novo controlo proporcional do equipamento que permite sacudimentos automáticos do balde e luzes de trabalho LED.

John Deere Mais inovações para além das medalhas DLG Para além das três medalhas de ouro e 10 medalhas de prata com que a John Deere foi premiada este ano pela DLG na Agritechnica (publicadas no último número da’abolsamia e na presente edição), a empresa expôs muitas outras novidades que, segundo disse Chris Wigger, vice-presidente de vendas e marketing da Região 2 da John Deere, “são o resultado dos contínuos e elevados investimentos da marca em investigação e desenvolvimento”. Começando pela novidade mais espetacular, os tratores 9RX vêm completar a série 9R, com 4 modelos entre 470 e 620 cv de potencia. Estes enormes tratores incorporam um trem de rodagem extraordinário com um sistema de rasto de transmissão positiva que transmite potência ao solo sendo ideal para trabalhos exigentes em tração. As picadoras de forragem automotrizes da série 8000 têm agora mais três modelos (8300, 8700 e 8800) que vêm ampliar a gama de potências e o rendimento do trabalho.

Steyr Novos Terrus acima dos 300 cv A Steyr desvendou em Hannover os Terrus, que são primos direitos dos New Holland T7 HD e Case IH Optum, com os quais partilham as especificações de base. A diferenciação está apenas nas cores e na identidade estética ao estilo da marca austríaca.

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Agritechnica 2015 BKT Monster Truck A BKT tinha como principal atração no seu stand, o Monster Truck da lendária equipa Grave Digger, equipado com pneus....BKT, claro. Os fãs tiveram direito a um autógrafo de um dos condutores da Equipa.

Primera DMC 12001-2C

Amazone Equipamentos cada vez mais precisos e eficientes A Amazone, que foi premiada com três Medalhas de Prata na Agritechnica (reportadas pela abolsamia no presente número e no anterior), apresentou no seu stand mais de 30 novidades repartidas por toda a sua gama de produto. Com estas inovações, a marca pretende desenvolver máquinas e sistemas perfeitamente adaptados para trabalhar o solo desde a mobilização, passando pela proteção de cultivos até à fertilização. No geral, as tendências destes novos produtos são duas. A primeira mostra os avanços no desenvolvimento da agricultura de precisão. Aqui, a electrónica, com a ajuda de máquinas inteligentes, oferece novas oportunidades para poupar custos aumentando a eficiência e ajudando a proteger o meio ambiente. Este é o Argus Twin

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exemplo do distribuidor de adubo totalmente automático equipado com Argus Twin, a tecnologia de radar que assegura uma distribuição lateral ótima do fertilizante. Por outro lado, a verificação da distribuição lateral com a ajuda da aplicação digital móvel Easy Check fica muito simplificada. Nos semeadores, o GPS-Switch com AutoPoint aperfeiçoa o ponto preciso de comutação da máquina o que ajuda a poupar semente. No segmento da proteção de culturas, os controles de bicos individualizados AmaSelect e AmaSwitch oferecem a possibilidade de um controlo de secção automático ainda mais preciso baseado em secções de 50 ou 25 cm. Mais ‘inteligente’ é o novo sistema AmaSpot, premiado com outra Medalha de Prata pela Agritechnica. A segunda tendência sublinha ainda mais os contínuos aumentos da largura de trabalho e da flexibilidade das máquinas. Por isso, a Amazone tem a necessidade de oferecer uma maior eficiência e uma crescente gama de aplicações. Isto torna-se evidente, por exemplo, na nova grade de discos Catros+ 12003-2TS com uma largura de trabalho de 12 metros, ou no novo semeador Primera DMC 12001-2C para sementeira direta e convencional com um depósito de adubo e uma largura de trabalho até 12 metros.

Mercedes-Benz Unimog O Mercedes-Benz Unimog está preparado para suportar diversas aplicações frontais.



Agritechnica 2015 Yanmar Novos YT4 com variação contínua

McCormick Série X8 acima dos 300 cv Com o lançamento da série X8, a McCormick supera pela primeira vez a barreira dos 300 cv e entra no concorrido mercado dos tratores heavy duty de alta potência. São três os modelos disponíveis, com potências de 264, 286 e 310 cv, todos eles com motores Beta Power de seis cilindros, com 6,7 litros de capacidade, que cumprem o nível de emissões Tier 4 Final. A transmissão de variação contínua VT-Drive que equipa a série é fornecida pela ZF e comandada a partir do apoio de braço multifunções VT-Easypilot, comum aos restantes modelos com este tipo de transmissão. A suspensão na cabine e no eixo dianteiro fazem parte do equipamento disponível, e o fluxo hidráulico opcional pode ir até aos 212 L/min. Nestes modelos X8 o interior da cabine é semelhante aos X7 mas as linhas do capot aparecem com uma estilização retocada face às gamas mais baixas da marca.

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Volta e meia aparece um trator surpreendente. É o caso deste modelo trazido do Japão pela Yanmar. O YT 490 fornece uma potência de 90 cv e integra-se numa gama que vai até aos 113 cv. A transmissão é de variação contínua. Com um design muito arrojado, quando o vir o mais certo é que entre outras dúvidas lhe surja esta: mas onde estão os faróis traseiros? Escondidos, em posição vertical, a ‘forrar’ os pilares da cabine é a resposta. Mas o design fora do comum estende-se ao interior, onde encontramos um moderno painel de instrumentos e um monitor a cores, no qual entre muitas outras funções, é possível ajustar o assento do condutor ou definir uma senha de acesso anti-roubo. Esta série YT4 estará no mercado europeu a partir da primavera de 2016. Na Agritechnica ficámos ainda a saber que a Yanmar está a desenvolver um projeto que liga dois tratores através de GPS e rádio, de maneira a que ambos possam ser controlados por apenas um condutor.

Solis Novidades vindas da Índia A marca indiana levou à Agritechnica uma nova linha de tratores estreitos (60, 75, e 90N) e mostrou ainda uma nova geração da linha convencional, em versão plataforma e cabine (75, 90 e 110 CRDI).


Agritechnica 2015 Zetor Novo look by Pininfarina A Pininfarina tem uma história ligada à definição dos traços estéticos de marcas de automóveis como a Alfa Romeo, a Maserati ou a Ferrari. Foi a esta casa italiana que o fabrincante checo Zetor encomendou o look deste protótipo, que deverá influenciar os modelos a serem lançados pela marca no futuro.

Massey Ferguson Uma gama cada vez mais completa À semelhança das outras marcas do Grupo AGCO, a Massey Ferguson também tem como estratégia distribuir uma linha completa de equipamento sob a sua marca. No seu stand na Agritechnica, apresentou já algum equipamento da sua linha forrageira que engloba gadanheiras, volta-fenos e encordoadores. “A estratégia da Massey Ferguson vai no sentido de introduzir gradualmente uma linha exclusiva e completa de equipamento full-line na Europa, África e Médio Oriente. Isto permite que os clientes recorram aos serviços de vendas e assistência dos seus Distribuidores locais sob a ‘garantia’ da Massey Ferguson”, explicou Campbell Scott, Director Marketing Services EAME. “A

Massey Ferguson é um fabricante de sucesso de uma linha completa de tratores, equipamento de movimentação de cargas, e de colheita, incluindo ceifeiras debulhadoras e enfardadeiras. Faz por isso todo o sentido estender a oferta às alfaias para feno e forragem, que serão fabricadas nas instalações da AGCO de Feucht, na Alemanha”. Outros produtos novos a destacar: • Ceifeiras debulhadoras MF Activa 7340 e MF Activa 7344, com motorizações de respetivamente 4 e 6 cilindros e melhoramentos que aumentam os níveis de produtividade; • Introdução do novo sistema ProCut nas enfardadeiras de fardos gigantes MF2200; • E ainda a nova série de tratores MF4700 (apresentada em números anteriores d’abolsamia), agora em versão cabinada que estará disponível e em 3 modelos de respetivamente 75, 85 e 95 cv, com motor de cilindros Agco Power. A cabina é fabricada na fábrica Beauvais 2 da MF, em França.

Valtra Uma marca que está relacionada com paixão Numa conferência de imprensa realizada durante a Agritechnica, Martin Richenhagen, CEO e Presidente do Grupo AGCO, afastou os rumores de que a Valtra estaria à venda. Aos jornalistas falou da importância da marca dentro do grupo. “Há algumas características de que eu gosto muito na cultura da Valtra. Na Valtra tudo está relacionado com paixão. Eles gostam realmente do que estão a fazer”, começou por dizer. “E o nível de identificação dos clientes com a marca é extremamente alto. É muito difícil converter os clientes da Valtra a mudarem para qualquer outra marca”, explicou. Nesta conferência surgiu ainda a confirmação de que a marca irá dispor de tratores com um nível de potência superior ao dos atuais série S. A intenção seria comercializar os Fendt 1000 com nome Valtra? Foi colocada a questão e na sua resposta Richenhagen rejeitou essa possibilidade, dizendo que se tratará de um produto completamente diferente, embora ainda sem uma data de lançamento prevista.

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Agritechnica 2015 Manitou Comfort Steering System O condutor faz cerca de 3000 voltas de voltante por dia. Graças ao Comfort Steering System, uma única volta (em vez de 4) é suficiente para fazer uma rotação completa das rodas.

AEF ISOBUS Teste de conformidade para FMIS A AEF apresentou na Agritechnica a versão experimental de um teste de conformidade para os Sistemas de Informação para a Gestão das Explorações (FMIS). Até agora a atividade da AEF tem sido dedicada a garantir a compatibilidade das ligações eletrónicas entre o trator e as alfaias. Mas a partir de 2016 trabalhará também no sentido de padronizar o tráfego de dados ISOXML entre um terminal universal (TU) do trator e o computador da exploração. Presentemente a transferência de dados falha com frequência porque o task

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controller das máquinas não processa os dados preparados pelo FMIS. Além disso, os FMIS que são hoje comercializados, embora suportem ISOXML, isso nem sempre significa que suportem todas as funcionalidades de ISOBUS. Com os sistemas de automatização a tornaremse cada vez mais complexos, é da maior importância o trabalho que está a ser desenvolvido por esta entidade, pois visa assegurar que as soluções que são postas à disposição dos clientes de facto comunicam entre si.

Ventura Trituradoras florestais e semi-florestais de martelos Também este ano, a empresa espanhola Ventura, Maquinas Forestales, S.L. apresentou a sua extensa gama de trituradoras florestais e semi-florestais de martelos, dos modelos TFV no seu stand da Agritechnica.



Produto Novos motores para utilização agrícola MAN A MAN está a reforçar a sua posição como fornecedor de motores trabalhados para aplicações específicas na agricultura e noutras utilizações fora de estrada, nos quais o sistema de tratamento de gases pode ser instalado de diferentes formas. Na base destes novos blocos, e na base da tecnologia de emissões neles aplicada – cumprem o nível de emissões Fase IV e são já compatíveis com as limitações impostas pela Fase V –, está a longa experiência da marca no desenvolvimento de motores para camiões. Estes motores agrícolas apresentam uma configuração de 6 ou 12 cilindros, potência entre os 400 e os 1110 cv, e estão preparados para ambientes de muito pó e elevada temperatura. A inclusão de reservatórios de óleo especiais garante também uma eficaz lubrificação sempre que os veículos em que estão instalados trabalhem em posições muito inclinadas. As ensiladoras Krone Big X e os tratores Fendt 1000 Vario são duas máquinas de topo que equipam com motores MAN.

Novo Tetrax2 de rodas paralelas

Grade rápida em versão atualizada Maschio A grade rápida Presto SD é uma evolução do conhecido modelo Presto, agora com várias atualizações. Apresenta uma estrutura revista, com juntas soldadas sobrepostas, e os dois corpos de discos surgem com um maior espaçamento entre si: 800 mm em vez dos 620 mm da série anterior, o que assegura um fluxo de resíduos mais suave e eficaz. Também o suporte dos discos foi melhorado para garantir uma maior distância em relação ao chassis. Todos estão individualmente suspensos em barras de absorção de choque, para prevenir estragos ao embaterem em pedras. Mantêm um diâmetro de 510 mm, mas são de perfil cónico em vez de terem perfil esférico, o que tem como vantagem prosseguir com a mesma inclinação de trabalho mesmo em posição flexionada durante a transposição de obstáculos. As grades Presto SD são comercializadas em versão montada, semi-montada ou rebocada, com larguras de trabalho de 4, 5 ou 6 metros.

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Joskin A Joskin adicionou à sua gama de reboques distribuidores de chorume um novo modelo: o Tetrax2 16000S, com 16.400 litros de capacidade. Tal como os outros três modelos Tetrax2 – entre os 10.750 e os 14.000 litros – apresenta uma estrutura de quatro rodas do mesmo tamanho, montadas em linha. Esta configuração, e o próprio tamanho das rodas (650/85R38), tornam possível distribuir o peso de forma mais uniforme sobre o solo, o que limita a compactação. Não se tratando de um reboque comprido, apesar da sua capacidade de carga, a robustez da estrutura permite trabalhar com alfaias de incorporação de chorume e mesmo assim manter todo o conjunto com dimensões compactas. Estes reboques Tretax2 possuem um movimento de oscilação horizontal das rodas exteriores, para maior estabilidade em curva, podem receber diferentes tipos de acessórios, entre os quais a grade Solodisc, e são controlados via ISOBUS.

Série T HiTech e série N premiada Valtra A Valtra acaba de expandir a quarta geração da Série T com a chegada dos modelos HiTech, que se vêm juntar aos outros três níveis mais altos de especificações: Active, Versu e Direct. Os modelos HiTech possuem uma transmissão powershift de 5 relações e sistema hidráulico com bomba de 73 ou 90 L/min, ao passo que os Active possuem um sistema hidráulico com sensor de carga e bomba capaz de alcançar fluxos até 200 L/ min. Esta variante HiTech assenta numa configuração de base, interessante para trabalhos em que não seja necessária uma tão grande performance hidráulica. Já a série N venceu o prémio ‘Machine of the Year 2016’ na categoria dos tratores de baixa média-potência no âmbito da Agritechnica. A escolha resultou de uma seleção feita por dezasseis jornalistas agrícolas, em representação de revistas especializadas independentes.


Produto Nova gama de pneus Geração TM 1060 Trelleborg A Trelleborg aproveitou a Agritechnica 2015, realizada entre 8 e 14 de Novembro (Hannover, Alemanha) para apresentar a sua nova e pioneira gama de pneus, TM 1060, para tratores entre os 80 e os 300 Cavalos. Piero Mancinelli, diretor da R&D, Pneus de Agricultura e Floresta na Trelleborg Wheel Systems, destacou a capacidade de carga e performance da nova gama, conseguida sem o aumento de dimensão, exemplificando com o facto de o maior tamanho (VF 710/ 60R42) oferecer uma capacidade de carga 40% superior a outras alternativas premium no mercado. A tecnologia ProgressiveTractionTM permitiu, mais uma vez, subir os níveis de eficiência e produtividade, melhorando a performance ambiental do trator. Os tamanhos disponíveis para a nova gama incluem VF 520/60R28 149D, VF 600/60R28 157D, VF 600/60R30 158D, VF 650/60R38 166D, VF 710/60R38 171D and VF 710/60R42 173D.

Pereira e Gomes, Lda Máquina colhedora de pedras modelo MP 190 FS A máquina de pedras modelo MP 190 FS, foi desenvolvida para remover pedras de terrenos agrícolas. Características técnicas

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Largura: 1,90 m Reforçada Autonomia para mais de 2,5 m3 de pedra. Equipada com um sistema de sarilho rotativo acionado por motor hidráulico. Atuadores da caixa de armazenamento de simples efeito, só necessita de uma saída de potência e retorno. Os atuadores da pá são de duplo efeito e necessitam de pelo menos duas saídas de potência, enquanto o motor poderá ser alimentado por uma saída de de efeito duplo ou simples. O sistema de bombagem hidráulico proveniente do trator agrícola, ou máquina equivalente, deve estar apto para desenvolver performances entre 150 a 210 bar e caudais de 30 a 90 l/min, de forma a poder tirar partido das características do equipamento. Potência exigida: recomenda-se mínimo de 60 cv e máximo de 150 cv para caudais máximos de 90 l/min.

Ensiladoras Jaguar foram aperfeiçoadas Claas As Jaguar foram atualizadas para se adequarem à Fase IV. Nos modelos 840, 850, 860 e 870 são usados motores Mercedes de seis cilindros, com cilindradas entre os 10,6 e os 15,6 litros, e potência entre 408 e 585 cv. Nos modelos 970 e 980, não abrangidos pelas regras anti-poluição, a Claas continua a usar motores MAN V8 e V12. Entre as atualizações está também o novo sistema de controlo de potência Dynamic Power, a função Cruise Pilot que permite definir diferentes estratégias de operação, com enfoque na velocidade ou no regime do motor por exemplo. As Jaguar passam a ser controladas através da manete Cmotion, conhecida das ceifeiras Tucano e Lexion e dos tratores, e contam com novos acessórios de corte e com dois novos tipos de rolo triturador. O controlo de pressão dos pneus passa a estar disponível nos dois eixos. O operador começa por definir a pressão desejada, sendo depois feita uma verificação automática a cada 30 minutos, e reposição de ar se necessário.

Aspeto geral da máquina Máquina colhedora de pedras modelo MP 190 FS.

Novidade da máquina: introdução do sarilho rotativo de acionamento hidráulico.

Máquina reforçada e o seu sistema hidráulico.

Pereira & Gomes, Lda. • Zona Industrial, lt.55 e 56, 5200-287 Mogadouro T: 279 341 610 • M: 962 605 053 • E: pereiragomeslda@sapo.pt

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Produto A nova gama compacta da Braud

Optum, potência num formato compacto Case IH Os dois modelos da série Optum CVX situam-se acima dos Puma e abaixo dos Magnum e desvendam uma nova linha estética que deverá contagiar as restantes gamas da Case IH. “Os prestadores de serviços e as empresas agrícolas europeias estão entre os clientes mais exigentes. As condições climáticas com que se deparam restringem a janela de tempo disponível para realizar os trabalhos. É por isso que criámos o Optum CVX”, afirma Andreas Klauser, presidente da Case IH. O motor é um FPT NEF de 6,7 litros que pode chegar aos 313 cv de potência máxima, no qual o bloco e o cárter foram reforçados para suportarem um nível superior de carga máxima admissível, que pode ir até aos 16.000 kg. A transmissão de variação contínua CVX tem quatro etapas e permite velocidades entre os 30 m/h e os 50 km/h. No conforto, destaque para o assento Dual Motion com encosto de cabeça giratório, aquecimento, ventilação e acabamentos em pele. Os Optum são fabricados nas instalações do Grupo CNH em Inglaterra, na mesma linha de montagem de onde saem os seus primos direitos T7 HD da New Holland.

New Holland A Braud Compact Range é a nova gama de máquinas de vindimar da New Holland para vinhas de grande e médio espaçamento entre filas de plantação. Estes equipamentos estão pensados para satisfazer as necessidades das vinhas de pequena dimensão, no que se refere a tamanho e manobrabilidade. Estão disponíveis dois modelos, 7030M e 8030L. O primeiro é adequado para vinhas com espaçamento entre filas superior a 1,3 m e o outro é ideal para espaçamentos superiores a 1,6 m. A nova gama compacta também apresenta alterações no design, com uma capota de motor em formato perfilado para melhorar a visibilidade. O sistema de sacudimento destas máquinas equipa com um novo sacudidor de uvas a baixa altura, que colhe até mesmo os cachos mais baixos. O Sistema de Gestão Inteligente 2.0 integrado e o monitor de ecrã táctil IntelliView™ IV proporcionam ao operador acesso total a todas as funções principais da máquina, gerindo automaticamente a cabina com o sistema Blue Cab™ 4. A Braud 8030L associa o chassis compacto a uma maior capacidade: um Noria de 1,9 m que recolhe os frutos e um tapete de limpeza de grande capacidade com 600 mm de largura. A Braud 7030M pode ser especificada com o sistema Opti-Grape™ para selecção de uvas e separação de impurezas. A cabina dos novos modelos compactos oferece todas as características de conforto das máquinas de vindimar Braud de

maiores dimensões e está em conformidade com o rigoroso Código 4 da Diretiva de Máquinas Europeia. No que toca à manutenção, a lavagem da cabeça de vindima é mais rápida com uma nova funcionalidade de lavagem e um design com menos áreas de acumulação. Os novos sistemas de tensão Noria e de bloqueio da cabeça oscilatória poupam tempo de manutenção e preparação da máquina. O motor tem intervalos de manutenção de 600 horas.

Memorização de pontos-alvo STOLL Especializada em carregadores frontais, a Stoll acaba de acrescentar uma funcionalidade aos seus equipamentos da gama ProfiLine. Denominada ‘boom kick out’, permite programar a posição superior e inferior do carregador. O condutor coloca o carregador à altura desejada e pressiona um botão na manete ProControl para memorizar essa posição. Desta forma, pode limitar a altura máxima de elevação, para passar em segurança pela entrada de um estábulo, e impor que o carregador não desça abaixo de um certo ponto, para retirar silagem sem levar o balde ao chão. Feita a memorização, o ponto alvo é alcançado automaticamente ao dar-se a ordem de subida ou de descida, libertando o condutor da tarefa repetitiva de, a cada manobra, procurar a posição pretendida. Além disso, ao aproximar-se do ponto alvo, o carregador abranda para evitar ressaltos. O sistema é composto por uma manete ProControl, um controlador, uma válvula proporcional eletro-hidráulica, e um sensor de ângulo de rotação.

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Produto SSAB

Ponsse vence o Swedish Steel Prize 2015

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elo 17º ano consecutivo foram anunciados os finalistas do prémio onde a SSAB, líder global em aço de elevada resistência e chapas antidesgaste, pretende recompensar as soluções mais modernas e inovadoras que permitam explorar todo o potencial dos aços de alta resistência. O vencedor da edição deste ano foi a finlandesa Ponsse Plc, com a sua máquina florestal de nova geração, Ponsse Scorpion. Entre os concorrentes destacou-se um maior número de candidaturas da indústria de transportes pesados, embora um vasto leque de setores tenha estado representado. Esta diversidade, bem como os elevados padrões dos candidatos, demonstram que “este prémio desempenha um importante papel na indústria”, nas palavras do presidente do júri, Gregoire Parenty, Vice-Presidente Executivo da SSAB e Diretor de Desenvolvimento de Mercado.

O anúncio do vencedor foi realizado numa cerimónia a 19 de novembro de 2015, que faz parte de um evento de três dias onde participaram 600 representantes internacionais da indústria global da manufactura e do aço, em Estocolmo. O vencedor recebeu uma bolsa de 100 000 coroas suecas e um troféu desenhado por Jörg Jeschke.

O vencedor

A Ponsse Plc, empresa finlandesa, arrecadou o primeiro prémio devido à inovação que representou a sua nova máquina florestal Ponsse Scorpion. Construída em torno do operador e com foco na ergonomia, utilizando

Primeiro prémio para a nova máquina florestal Ponsse Scorpion.

Terex Crane Germany, com um kit de secção de grua adaptável, de seu nome Boom Booster.

aços de elevada resistência, como o Strenx 700 MC e o Hardox 500, a nova máquina apresenta níveis mais altos de desempenho e controlo. Possuindo uma lança de grua simétrica, colocando o operador no centro de todos os movimentos e oferecendolhe total visibilidade, a Ponsse Scorpion tem como “maior vantagem a melhoria significativa da ergonomia, o que também aumenta a produtividade”, explicou Juha Inberg, Director de I&D. Tornando o trabalho do operador mais simples e seguro, a Scorpion é também mais ecológica, devido aos seus longos intervalos de manutenção, tecnologia de motor de baixas emissões e reduzida pressão superficial. Desenvolvida porque um dos clientes da marca queria ter uma cabina de operador rotativa, a Ponsse Scorpion já se encontra em produção desde 2014, existindo mais de 200 máquinas em utilização, distribuídas por cerca de 30 países. Numa verdadeira parceria, a SSAB contribuiu oferecendo ao seu cliente apoio técnico, ajuda na seleção do material e os seus conhecimentos especializados de oficina.

Os outros finalistas

Entre os finalistas contavam-se ainda a Facil System, empresa brasileira sedeada em São Paulo, que levou a concurso as suas novas lâminas picadoras de cana do açúcar que, aparafusadas em espiral no suporte dos eixos, permitem uma maior poupança de energia bem como o prolongamento da sua vida útil; a sul-africana Milotek Pty Ltd, que apresentou um novo sistema de transporte ferroviário para transportes pesados. Denominado Futran System, é um novo sistema de transporte suspenso ecológico, representando uma alternativa aos sistemas tradicionais, como a ferrovia ou os camiões; e, finalmente, a alemã Terex Crane Germany, com um kit de secção de grua adaptável, de seu nome Boom Booster, que confere à sua grua CC 8800-1 um desempenho de elevação significativamente superior. Ligado como parte inferior do braço principal da grua, aumenta ainda o alcance da mesma.

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Fórum Pioneer 2015

Empresas

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por Francisca Gusmão

Forum Pioneer 2015, “Novas soluções” O Forum Pioneer decorreu em novembro último, nas instalações do CNEMA, em Santarém e juntou mais de 700 agricultores das Regiões Centro e Sul de Portugal. Na “mesa” estiveram vários temas relacionados com os grandes desafios que se colocam atualmente aos produtores de milho, e com as soluções mais avançadas para uma boa gestão da cultura.

N

uma economia cada vez mais globalizada, são os agricultores tecnicamente evoluídos e empreendedores e as empresas capazes de gerar mais-valias os que maior capacidade terão de sobressair num mercado tão exigente. Nesse âmbito, a Dupont Pioneer em associação com a Bayer, a Irricampo, a Hidrosoph e a Agripóvoa, organizou também este ano o Forum Pioneer para apresentar aos agricultores as mais recentes tecnologias e produtos desenvolvidos por estas empresas líderes no sector agrícola. A moderação do Forum esteve a cargo de João Coimbra, produtor de milho no Ribatejo e grande defensor da utilização das novas tecnologias, que apresentou o ensaio recentemente realizado na Quinta da Melhorada onde os últimos desenvolvimentos tecnológicos aplicados à agricultura de precisão foram aplicados na recolha de

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Antoine Quily (Valley), António Figueira (Irricampo), Marta Delgado (Hidrosoph), João Coimbra (Produtor de milho no Ribatejo), José Menezes (Bayer CropScience) e Luis Grifo (Pioneer).

informação em campo com vista à tomada das melhores decisões para a cultura. Este especialista chamou a atenção para os maiores desafios que se colocam atualmente aos produtores, nomeadamente para a disponibilidade de água, para o aparecimento de doenças relacionadas com o sistema de monocultura. A importância da gestão da rega, a correta seleção das variedades de sementes de acordo com as condições existentes, e a afinação dos equipamentos de aplicação de fitofármacos foram tópicos importantes na apresentação do tema.

A primeira intervenção, “Variedades Pioneer, potencial e regularidade de produção” coube a Luis Grifo, Area Sales Manager da Pioneer, que fez uma apresentação detalhada das variedades da marca para este ano para as culturas do milho, colza, girassol, soja e sorgo. Em seguida, e sob o tema “Bayer, na vanguarda da proteção do milho”, José Menezes, Gestor da Região do Ribatejo da Bayer CropScience, falou sobre a importância duma boa gestão na aplicação dos fitofármacos que são responsáveis por 10 a 15% dos custos da cultura do milho, e apresentou as soluções que a Bayer oferece, com especial destaque para o herbicida Adengo destinado ao controlo de infestantes gramíneas e dicotiledóneas anuais. Marta Delgado, AgroEng Consultant da empresa Hidrosoph, falou sobre o tema da “Rega Inteligente” e apresentou o Irristrat™, uma plataforma de gestão inteligente de rega que integra os equipamentos de monitorização dos principais fabricantes, processando a informação do campo em temporeal e disponibilizando aos

agricultores indicações precisas para uma rega mais eficiente. O tema da rega, focado na rega de precisão, ficou a cargo da empresa Irricampo. António Figueira, Tecnico Comercial na Irricampo abordou o tema “Rega de Precisão – VRI (Rega de Taxa Variável)”e as suas vantagens. Antoine Quily, responsável de produto da Valley em Portugal apresentou o programa Agsense que possibilita a monitorização e o controlo de vários parâmetros indispensáveis para uma gestão correta da rega. Em exposição no pavilhão do CNEMA estavam várias máquinas e equipamentos agrícolas para a cultura do milho, comercializados pela Agripóvoa, que distribui na região de Santarém as marcas Fendt, Kverneland, Joskin, Bogballe e McHale. Estas marcas são distribuídas em Portugal pela empresa Forte que integra o Grupo Auto Industrial.

O evento contou com a presença de mais de 700 agricultores.



Galeria de imagens

Empresas

Para visualizar mais fotos desta prova de campo consulte o nosso site www.abolsamia.pt/net/galerias-imagens

por Américo rodrigues

Irrifarm

“O Cliente é a parte mais importante desta empresa” A Irrifarm realizou no passado dia 31 de outubro um Dia de Campo, na Herdade dos Tátás, no Passil, concelho do Montijo, com uma demonstração de tratores e alfaias participada pelos clientes convidados.

A Irrifarm oferece quase tudo para a agricultura, desde tratores, alfaias, pivots, máquinas de eletricidade e regas, incluindo a componente eléctrica na montagem de furos e regas.

E

sta ação contou com o apoio das suas representadas Entreposto Máquinas, (Case-IH, Goldoni e Mitsubishi), Galucho, Stagric e Maschio Gaspardo. Neste dia de trabalho e convívio juntaram-se cerca de 400 pessoas, entre clientes, amigos, fornecedores, entidades da região e pessoal da empresa. A Irrifarm, que tem as suas instalações também no concelho do Montijo, na Atalaia, é uma empresa que conta com mais de 30 anos no mercado ao serviço da agricultura, com uma oferta de produtos e serviços para agricultura e espaços verdes. “O único lugar onde o sucesso vem antes do

trabalho é no dicionário.” Idalina Pacífico, sóciagerente da empresa, e entusiasta por natureza, parafraseia Albert Einsten quando fala do percurso da sua Irrifarm : “Houve alturas mais difíceis, sem dúvida, mas no final valeu a pena. O Manuel Pacífico, meu marido, e eu, lançámos a primeira pedra desta

empresa. Os primeiros tempos não foram fáceis mas a nossa persistência era grande. Em 2002, criámos uma sociedade por quotas com o nome de Manuel Pacífico, Lda. Depois, com as novas gerações foram surgindo outras ideias e opiniões inovadoras e formámos então a Irrifarm Lda. que se mantém com a mesma gerência até hoje.”

Almoço convivio que juntou mais de 400 pessoas, entre clientes, amigos e fornecedores.

Demostrações de tratores e alfaias no Dia de Campo da Iriifarm.

Irrifarm, Lda • E.N. 4. Atalaia, 2870-184 Montijo, Portugal • T: 212 311 468 • E: geral@irrifarm.pt

64

dezembro 2015 / fevereiro 2016 · ABOLSAMIA


Estatísticas Matrículas de máquinas agrícolas Matrículas de tratores novos em Portugal, por marcas . janeiro a outubro 2015

Variação (%) 2014/2015

Quota mercado % 2015

Unidades 2015

Variação (%) 2014/2015

Quota mercado % 2015

Unidades 2015

Variação (%) 2014/2015

Quota mercado % 2015

599

633

-5,37

15,64

16,01

101

7,45

44,29

152

20,21

63,44

346

20,07

-26,38

KUBOTA

530

504

5,16

13,83

12,75

293

21,62

8,52

88

11,70

-13,73

149

8,64

12,88

JOHN DEERE

413

377

9,55

10,78

9,53

11

0,81

-50,00

88

11,70

-2,22

314

18,21

18,49

DEUTZ-FAHR

323

299

8,03

8,43

7,56

75

5,54

-5,06

46

6,12

-29,23

202

11,72

30,32

MASSEY-FERGUSON

206

201

2,49

5,38

5,08

86

6,35

13,16

15

1,99

50,00

105

6,09

-8,70

SAME

204

230

-11,30

5,32

5,82

61

4,50

-30,68

39

5,19

-4,88

104

6,03

2,97

DAEDONG/KIOTI

174

199

-12,56

4,54

5,03

71

5,24

-11,25

0

0,00

-

103

5,97

-13,45

LAMBORGHINI

157

143

9,79

4,10

3,62

65

4,80

6,56

29

3,86

0,00

63

3,65

18,87

LANDINI

154

213

-27,70

4,02

5,39

65

4,80

-36,89

51

6,78

4,08

38

2,20

-37,70

LS

152

181

-16,02

3,97

4,58

136

10,04

-21,84

16

2,13

300,00

0

0,00

-100,00

HURLIMANN

121

125

-3,20

3,16

3,16

43

3,17

2,38

32

4,26

-21,95

46

2,67

9,52

MC CORMICK

101

127

-20,47

2,64

3,21

24

1,77

-14,29

25

3,32

-16,67

52

3,02

-24,64

ISEKI

91

92

-1,09

2,38

2,33

86

6,35

-5,49

1

0,13

-

4

0,23

300,00

CASE IH

81

71

14,08

2,11

1,80

0

0,00

-

10

1,33

42,86

71

4,12

10,94

VALTRA

76

75

1,33

1,98

1,90

0

0,00

-

22

2,93

175,00

54

3,13

-19,40

BRANSON

62

53

16,98

1,62

1,34

39

2,88

11,43

23

3,06

27,78

0

0,00

-

SHIBAURA

54

36

50,00

1,41

0,91

54

3,99

50,00

0

0,00

-

0

0,00

-

TYM

50

70

-28,57

1,31

1,77

2

0,15

-60,00

47

6,25

-17,54

1

0,06

-87,50

FENDT

47

53

-11,32

1,23

1,34

0

0,00

-

6

0,80

-14,29

41

2,38

-10,87

YANMAR

30

34

-11,76

0,78

0,86

30

2,21

-11,76

0

0,00

-

0

0,00

-

DONG FENG

29

39

-25,64

0,76

0,99

29

2,14

-25,64

0

0,00

-

0

0,00

-

CLAAS

26

25

4,00

0,68

0,63

0

0,00

-

2

0,27

-50,00

24

1,39

14,29

FERRARI

26

15

73,33

0,68

0,38

23

1,70

76,92

3

0,40

50,00

0

0,00

-

SOLIS

23

11

109,09

0,60

0,28

0

0,00

-

21

2,79

90,91

2

0,12

-

CNH

22

75

-70,67

0,57

1,90

22

1,62

-70,67

0

0,00

-

0

0,00

-

GOLDONI

19

7

171,43

0,50

0,18

12

0,89

140,00

7

0,93

250,00

0

0,00

-

A. CARRARO

15

15

0,00

0,39

0,38

7

0,52

0,00

8

1,06

0,00

0

0,00

-

MITSUBISHI

10

8

25,00

0,26

0,20

9

0,66

12,50

1

0,13

-

0

0,00

-

CARRARO

7

12

-41,67

0,18

0,30

0

0,00

-

7

0,93

-22,22

3

0,00

-100,00

BCS

6

12

-50,00

0,16

0,30

3

0,22

-66,67

3

0,40

0,00

0

0,00

-

FOTON

5

9

-44,44

0,13

0,23

2

0,15

-60,00

2

0,27

-33,33

1

0,06

0,00

YAGMUR

5

5

0,00

0,13

0,13

5

0,37

0,00

0

0,00

-

0

0,00

-

JCB

3

0

-

0,08

0,00

0

0,00

-

2

0,27

-

1

0,06

-

MAHINDRA

3

0

-

0,08

0,00

0

0,00

-

3

0,40

-

0

0,00

-

ZETOR

3

1

200,00

0,08

0,03

0

0,00

-

2

0,27

-

1

0,06

0,00

FARMTRAC

2

1

100,00

0,05

0,03

0

0,00

-

0

0,00

-

2

0,12

100,00

LINHAI

1

0

-

0,03

0,00

1

0,07

-

0

0,00

-

0

0,00

-

TONG YANG

1

0

-

0,03

0,00

0

0,00

-

1

0,13

-

0

0,00

-

AGT

0

1

-100,00

0,00

0,03

0

0,00

100,00

0

0,00

-

0

0,00

-

CLUB CADET

0

1

-100,00

0,00

0,03

0

0,00

-

0

0,00

-100,00

0

0,00

-

YTO

0

1

-100,00

0,00

0,03

0

0,00

-

0

0,00

-

0

0,00

-100,00

-7,26

752

100,00

8,36

1.724

100,00

-4,17

Total

Unidades

3.831 3.954

-3,11

Quota mercado %

Unidades 2015

NEW HOLLAND

Fonte: ACAP

Variação (%) 2014/2015

Marca

2014

CONVENCIONAIS

2015

ESPECIAIS

2014

COMPACTOS

2015

TOTAL

portugal

100,00 100,00 1.355 100,00

tratores 3.831 unidades -3,11%

O mercado português de tratores agrícolas em 2015 tem vindo a apresentar um comportamento irregular, alternando entre meses com subida das vendas com meses de descida das vendas. Em termos de valores acumulados nos primeiros dez meses de 2015 foram matriculados um total de 3.831 tratores novos o que representa um decréscimo do mercado de 3,11 por cento, relativamente ao mesmo período do ano anterior, o qual foi determinado pela queda de 7,3 por cento e de 4,2 por cento das matrículas de tratores convencionais e de compactos, respetivamente. No período em análise, as matrículas de tratores especiais registaram um acréscimo de 8,4 por cento. Os números disponíveis até agora sugerem que para este ano as vendas de tratores novos apresentem uma pequena descida. Nos convencionais a vantagem da New Holland sobre a John Deere tem vindo a desvanecer-se, sendo no final de outubro

ABOLSAMIA · dezembro 2015 / fevereiro 2016

65


Estatísticas de apenas 32 unidades. A Deutz-Fahr manteve-se em 3º lugar com 202 tratores. Nos tratores especiais a New Holland reforçou ligeiramente a sua quota de mercado detendo agora 20,21%. Em segundo lugar e com 88 unidades encontramse a Kubota e John Deere. Já nas máquinas compactas, quem manda é a Kubota com as suas 293 unidades, detendo 21,62% do mercado. Em segundo lugar encontra-se a LS com 136 tratores o que corresponde a uma quota de mercado de 10,04%. Em terceiro lugar vem a New Holland com 101 unidades.

Matrículas de reboques agrícolas novos em Portugal - janeiro a outubro 2015 Fonte: ACAP

2015 Unid.

%

Unid.

%

Unid.

%

378

23,35

432

24,86

-54

-12,50

RATES

225

13,90

220

12,66

5

2,27

GALUCHO

224

13,84

185

10,64

39

21,08

Escalões de potência (kW)

REBOAL

191

11,80

252

14,50

-61

-24,21

JOPER

147

9,08

131

7,54

16

12,21

<19 19-25 26-29 30-39 40-59 60-73 74-88 89-110 111-147 148-184 >184 Total

MASSIL

131

8,09

168

9,67

-37

-22,02

OUTEIRO

61

3,77

48

2,76

13

27,08

COSTA

47

2,90

41

2,36

6

14,63

AGRIDUARTE

38

2,35

43

2,47

-5

-11,63

REBOSSIL

29

1,79

23

1,32

6

26,09

OUTROS

148

9,14

195

11,22

-47

-24,1

1619

100,00

1738

100,00

-119

-6,85

TOTAL

dezembro 2015 / fevereiro 2016 · ABOLSAMIA

janeiro a outubro 2015

Matrículas de maquinaria nova em Espanha janeiro a outubro 2015 2015

2014

TRATORES

8340

8243

MÁQUINAS AUTOMOTRIZES

1228

1150

6,78

- colheita

543

560

-3,04

- equipamentos carga

333 276 228 865 898 538 339 182 121 21 30 3.831

Fonte: ACAP

Variação (%) 1,18

Tipo de máquina

386

284

35,92

- tratocarros

21

30

-30,00

- motoc. e motomáquinas

221

214

3,27

57

62

-8,06

MÁQ.REBOC. OU SUSPENSAS

13224

11048

19,70

- preparação e trabalho solo

2257

1852

21,87

675

544

24,08

2015

2014

Var. (%)

- tratamentos

4935

3930

25,57

ALEMANHA

23.571

26.170

-9,93

- distrib. fertilizante e água

1756

1751

0,29

FRANÇA

21.245

22.486

-5,52

- colheita

1802

1650

9,21

ITÁLIA*

14.012

14.430

-2,90

- outras

1799

1321

36,18

REINO UNIDO

9.450

10.551

-10,44

REBOQUES

4364

4580

-4,72

ESPANHA

8.340

8.243

1,18

OUTRAS MÁQUINAS

159

142

11,97

PORTUGAL

3.831

3.954

-3,11

27315

25163

8,55

- sementeira e plantação

66

Evol. 14/15

HERCULANO

- outras

Fonte: Ministério de Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente de Espanha

2014

Matrículas de tratores novos em Portugal, por escalões de potência

TOTAL

Matrículas de tratores novos na Europa - janeiro a outubro 2015

* Dados relativos de janeiro a setembro 2015


European Agricultural Machinery

Estatísticas

www.cema-agri.org

Barómetro CEMA

5 nov. 2015

Em 2015 é esperada uma quebra nas vendas de maquinaria agrícola na Europa. Para 2016, as previsões apontam para que o mercado se mantenha estável.

É

esperada uma quebra nas vendas de maquinaria agrícola europeia na Europa em 2015. Na maioria dos mercados europeus de maior dimensão e relativamente a quase todos os grupos de produtos verifica-se uma quebra da procura comparativamente com os níveis de 2014. Os mercados europeus de maior dimensão, como a Alemanha, a França e o Reino Unido deverão enfrentar quebras na ordem dos 10%, 11%, e 15% respectivamente. Em Itália, a queda espera-se menos acentuada, na ordem dos 4%. Em contraponto, o mercado espanhol apresentará um crescimento de aproximadamente 6%. Para 2016, a previsão é que a procura estabilize no Reino Unido e na Itália, enquanto que a França e a Alemanha enfrentarão provavelmente pequenas descidas. Espanha prevê-se que se mantenha como a exceção positiva com uma pequena subida prevista. Olhando para os diferentes tipos de maquinaria, as

ensiladoras são a única categoria de produto em que a procura aumentou em 2015. Os pulverizadores são a única categoria de máquinas para a qual uma subida da procura é prevista na maioria dos países em 2016.

Tratores

Até agora, o registo de tratores baixou 7,3% em comparação com os primeiros nove meses de 2014. No final do ano 2015 é esperada uma quebra total de 7,1%. O mercado de tratores está estável em Espanha, mas negativo em quase todos os outros países. Para 2016, espera-se que os níveis de procura se mantenham idênticos a 2015.

Ceifeiras-debulhadoras O mercado de ceifeirasdebulhadoras apresenta resultados mistos com contrações no Reino Unido, Espanha, França e Holanda, mas com sinais positivos vindos de Itália e Alemanha. No geral, o mercado deverá apresentar uma quebra de aproximadamente 5%. Tal como em outros

segmentos, o mercado de ceifeiras deverá estabilizar em 2016.

Gadanheiras

As gadanheiras são o grupo de produto que maior quebra apresentou, com uma redução de quase 10%. Uma tendência negativa assinalável foi observável em quase todos os mercados. Apenas Espanha e Turquia apresentaram níveis de procura estáveis. Em 2016 o corportamento do mercado deverá similar em toda a Europa com uma pequena descida no mercado alemão.

Ensiladoras

O único grupo de produto que apresentou uma tendência positiva foi o das ensiladoras com um crescimento de 2,8%. O crescimento foi particularmente forte nos mercados francês e espanhol. Apenas o mercado belga enfrenta uma quebra significativa, enquanto todos os outros mercados se mantêm relativamente estáveis. Não são esperadas alterações significativas na procura em 2016.

Enfardadeiras

A procura no mercado das enfardadeiras deverá descer globalmente 8,7% em 2015. Existem diferenças em diversos países europeus com grandes descidas em países como o Reino Unido e a França e descidas menos acentuadas em países como a Itália. Na maioria dos países é esperada uma pequena descida da procura para 2016. França deverá ser a exceção, mantendo a procura estável.

Pulverizadores

Os sinais do mercado de pulverizadores também não são positivos, com um declínio de 6% esperado para 2015, particularmente na Alemanha, Reino Unido e Bélgica. Um crescimento relativamente alto é registado nos mercados espanhol e holandês. Os pulverizadores são a única categoria para a qual uma subida da procura é prevista em na maioria dos países em 2016.

ABOLSAMIA · dezembro 2015 / fevereiro 2016

67


Tecnologia por Heliodoro Catalán Mogorrón, Doutor Engenheiro Agrónomo

Potência do trator Por favor, não me enganem! Incomoda-me saber que me enganam. Refiro-me aos casos em que compramos um trator desta ou daquela potência e, na realidade, nem sequer esse dado básico sabemos com certeza. Sim, já sei que estamos na Era da Internet, que temos acesso a uma quantidade enorme de informação e ainda assim continuamos a discutir o tema da potência! No entanto, a verdade é que a polémica não diminui, mas aumenta e assemelhase agora a uma versão moderna, e triste, da Torre de Babel. 68

dezembro 2015 / fevereiro 2016 · ABOLSAMIA

O consumidor, a administração e o fabricante

A

final, o que podemos fazer enquanto consumidores, potênciais compradores de um trator? A minha ideia é que “a união faz a força”. O comprador tem muita força, na realidade toda, e deve exigir transparência e a existência de uma linguagem comum. O agricultor nunca se deve esquecer da sua força visto que, em boa verdade, se uma empresa não quiser cuidar dos seus clientes, existirão sempre outras que os desejam. Este é o grande

trunfo do cliente, mas o caminho deve ser feito solicitando à Administração que exija aos fabricantes o fornecimento dos dados de potência nas mesmas condições e obtidos, de forma clara, através de um teste oficial. Um teste que deve ser público e não confidencial, para que qualquer cliente possa consultá-lo e, sobretudo, compará-lo com os de outros modelos. Esta é uma tarefa do Ministério da Agricultura e, inclusivamente, das comissões nomeadas

para este fim em Bruxelas. É incompreensível que os funcionários estejam envolvidos em papelada, repetindo trabalhos, oferecendo estatísticas já publicadas, “chateando” o agricultor... quando há 40 anos que se testam tratores, e já então se dispunha de uma base de dados fiável de tratores testados em igualdade de condições e com números oficiais nos quais todos acreditavam. Hoje em dia, quando me falam em potência não sei a que se referem. Vejamos.


Tecnologia TABELA 1 - Exemplo concreto de 5 tratores fruteiros com potência aproximada de 100 CV Modelo Trator

Motor Potências fornecidas (Fabricante) no catálogo

Potência catálogo (CV)

rpm motor

Norma de medição

Agricube 100 F

FPT

Máxima

5100 GF

FPT

M9540 estreito Kubota T4 105 F

FPT

RF 100

SDF

100,6

x

x

TDF

86

x

x

Nominal

100

2200

97/68 EC

Não disponibiliza o regime do motor a que se obtém nem a norma ISO de medição.

Nominal

100

2600

x

Nominal

106

2300

ISO TR14396; ECE R120

Máx. homologada

106

x

Nominal inscrita

102

2000

2000/25 CE

Observações

Não disponibiliza a norma utilizada no ensaio.

Não disponibiliza o regime do motor a que é obtida a potência máxima.

x - Não disponibiliza

Afinal, haverá muitas potências num motor? Nominal, Máxima, Potência extra, à TDF, em cavalos, em quilowatts

Sim claro, já sei que não há uma “única potência”, claro que sei que um trator tem “muitas potências”, na realidade infinitas. No entanto, este facto pouco importa pois o que defendo é que usemos uma, única, medição de potência para se poder fazer comparações. Referindo-me aos factos, convido o leitor a que pegue em 3 ou 4 catálogos de diferentes fabricantes e tente comparar as potências por eles facultadas. Uns fornecem-na (a medição)

GRÁFICO 1 - Curvas de potência de dois tratores 140

KW motor

120 100 80 60 40 20 0 1000

1200

1400

1600

1800

2000

2200

Rotações do motor Legenda: No trator 1 a potência nominal é igual à potência máxima. No trator 2 a potência nominal é inferior à potência máxima.

Trator 1 Trator 2

2400

com base na norma SAEJ1995; outros com a ISO14396; outros com a SAEJ1349 ou com a DIN70020 ou a ECE R96... outros, inclusivamente, nada colocam. Mostro-vos por exemplo a tentativa de tentar analisar um trator fruteiro de aproximadamente 100 CV. Escolhi o Lamborghini RF 100, o Kubota M9540, o John Deere 5100 GF, o Carraro Agricube 100 F e o New Holland T4 105 F. A tabela 1 mostra o resumo...

O agricultor, através do seu Ministério, deve exigir um teste normalizado único e não deixar que alguém possa vender em Portugal ou noutros países CE tratores que não estejam testados segundo esse código.

Enervante! Assim não vale, estas regras do jogo existem para favorecer o fabricante e criar um clima de desconfiança entre o agricultor, que é o cliente, e o concessionário que, em última análise, é o representante do fabricante

Mas será que o fabricante mente ao fornecer a medição de potência? Não, e aí reside o problema. O fabricante não mente, simplesmente fornece uma medição de potência obtida num teste oficial, porém existe uma multitude de normas de testes e, por conseguinte, o fabricante pode decidir testar por uma ou por várias. É bom e positivo que existam diferentes Organizações de Normalização e que

cada uma possa utilizar um protocolo de teste. O que acontece é que o agricultor, através do seu Ministério, deve exigir um teste normalizado único e não deixar que alguém possa vender em Portugal ou noutros países CE tratores que não estejam testados segundo esse) código. Além disso, isto deve ser exigido não apenas para tratores novos mas também para

aqueles usados que entrem através de países “permissivos”. E por que é tão importante o que peço? Porque o agricultor compra o trator por potência e, mais ainda, o fabricante fixa o preço em função dessa cifra (o leitor deve saber que um trator se fabrica por quilogramas e se vende por cavalos). Durante anos, em Portugal

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Tecnologia à semelhança de muitos outros países usou-se como potência de inscrição do trator a potência medida no veio da tomada de força com o motor trabalhando a um regime tal que a tomada de força rodasse ao seu regime normalizado, 540 rpm ou 1000 rpm. O problema é que na altura, como o fabricante vende cavalos, o que fazia era que coincidissem praticamente o regime da tomada de força com o regime em que o motor alcançava a máxima potência. Era uma forma de “não perder cavalos”, por isso, a potência máxima coincidia com a potência nominal. Assim estivemos muitos anos, até aparecerem opiniões que se queixavam porque o trator tinha que ir à potência máxima para que o veio da TDF girasse a 540 rotações quando na realidade a alfaia acionada era um “fraquinho” distribuidor de adubo centrífugo que necessitava da décima parte de potência desenvolvida. Também a técnica evolui e assim também aparecem motores onde a potência máxima não é a obtida a regime nominal. As curvas dos motores vão-se modificando e nem sempre a potência aumenta com o regime de rotação obtendo-se duas medidas de potência, a máxima (a um regime inferior ao nominal) e a nominal (a regime nominal, obviamente). O “problema” não parou por aqui e em seguida aparecem outros dados como a sobrepotência e que com base na injeção electrónica e nos mapas do motor o fabricante pode permitir que o trator faça a gestão da potência segundo condições e, em alguns casos, possa dar um “chuto” de potência (por exemplo para satisfazer picos de exigência de potência por ligação do ar condicionado ou subidas íngremes em transporte ou em tarefas exigentes à TDF).

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Como se mede a potência? Na verdade, a potência não é medida mas sim calculada. O que é medido é o binário motor e a velocidade a que é obtido. A potência é somente o produto de ambas as medidas. A potência de um motor vem da utilização parcial da energia térmica do combustível que quando é queimado produz calor e que, quando a combustão ocorre num recinto fechado (cilindros), então a massa de gases produzidos tem uma pressão que aproveitamos para mover o pistão dentro do cilindro e transformar o movimento do pistão através do mecanismo da biela e da cambota para conseguir um movimento rotativo no volante motor. A medição faz-se num travão de dinamómetro que consegue

ir oferecendo diferentes resistências para verificar a capacidade do motor de vencer esta resistência. Esse é o binário motor que se obtém com o teste de aceleração máxima.

Normas de teste para medição de potência nos tratores

é certo que as organizações de normalização tentam colocar ordem neste mundo, no entanto, cada uma “puxa a brasa à sua sardinha”. Em primeiro lugar, há normativas que medem a potência no volante do motor enquanto outras fazem-no no veio da tomada de força. Na realidade, a medida na tomada de força é menor que a do volante e de facto é uma potência realmente utilizável

pelo tratorista. Mas também há normas que permitem ao fabricante “remover” elementos auxiliares do motor como são o filtro de ar ou a bomba de refrigeração, ou o alternador ou o ventilador... Em conclusão, há uma multitude de normas e quase todas elas medem a potência no volante do motor, excepto o teste OCDE que o faz com o motor instalado no trator, à TDF.

CV ou kW?

Há uma diretiva, a 80/181/ EEC (que embora sendo de 1979 foi revista várias vezes e está atualizada) que diz que se devem usar unidades do SI (o kW, embora autorize usar CV se acompanhado do valor em kW; porém o CV apesar de não ser uma unidade do Sistema

Medição da potência do motor num ensaio com dinamómetro.

Pormenor da ligação à TDF do trator.

O software fornece diversos dados como: binário, reserva de binário e a potência registada a diferentes regimes do motor.


Internacional (SI) não perde vigência e é assim habitual encontrar nos países europeus o Cavalo Vapor (CV), ou inclusivamente o HP (não são exatamente iguais mas quase, 1 HP=745,7 W e 1 CV = 735,5 W). A minha opinião pessoal é que já que o CV está tão enraizado, que continuemos a utilizá-lo, entre outras razões porque todos nos entendemos e porque, também, há “mais cavalos que quilowatts”; admitamos assim o

Cavalli em Itália, o Cavalo em Portugal, o Caballo em Espanha, o cv em França (sim, escrevem-no em minúsculas), o HP no mundo anglosaxónico e até mesmo o Pferdestarke na Alemanha.

1 CV = 0,735 kW 1 kW = 1,36 CV Alguns conceitos imprescindíveis para entender a normativa de teste

É necessário conhecer bem alguns conceitos para entender o teste de potência • Regime nominal do motor: velocidade de rotação do motor especificada pelo fabricante para o funcionamento contínuo do mesmo a plena carga. • Regime normalizado da tomada de força: a velocidade de rotação da tomada de força está normalizada em 540 r/min e em 1000 r/min. Os tratores podem dispor de uma ou das duas velocidades de rotação. Cada fabricante decide a que regime de motor se alcança o regime normalizado da tomada de força. • Teste de duas horas à potência máxima: mede-se a potência máxima fazendo funcionar o trator a plena carga durante um período de duas horas; durante a duas horas devem-se fazer não menos do que seis leituras a intervalos regulares de tempo e a medição será a potência máxima que o motor pode proporcionar, medida na tomada de força. • Teste de potência nominal: igual ao caso anterior, mas limitando a velocidade de rotação do motor à indicada pelo fabricante como regime nominal. • Teste de potência na TDF (potência de inscrição): igual às anteriores, mas limitando a velocidade de rotação àquela em que a tomada de força gira ao regime normalizado, seja 540 rpm, seja 1000 rpm. • Consumo específico: É, na realidade, o que mede a eficiência energética do motor, proporcionando a quantidade de gasóleo consumido (g) para realizar uma unidade de trabalho (kWh), assim mede-se em g/kWh. Seria muito mais didática a medida de L/ha ou inclusivamente L/h mas a dificuldade de comparar esses resultados devido à existência de numerosas variáveis impossíveis de normalizar faz com que estes dados não sejam fornecidos.

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Tecnologia As Principais Normas

• DIN70020: Muito similar à ECE R24 e à SAEJ1349 ainda que se especifique que o ventilador deve estar conetado e a funcionar (para casos de ventiladores elétricos ou viscosos)

Como o problema não é novo, é melhor dar uma olhada ao passado para compreender a problemática. Foi em 1919 que se ditaram as primeiras normas de teste para tratores, que tiveram lugar no Nebraska (EUA). Desde então elaboraram-se muitas normas de teste, algumas de âmbito nacional e outras internacional, algumas delas que afetam não só os tratores mas todo o tipo de motores: normas ISO, SAE, DIN, ECE, OCDE, CEE, BS, CUNA, UNE, NF, etc. No entanto, em qualquer caso deve-se sempre especificar a norma utilizada para assim poder comparar “peras” com “laranjas” embora na realidade é que, no final, os distintos padrões dificilmente são comparáveis:

• ECE R24: (similar à 2000/25/CE e fixada pela diretiva 80/1269 ECC) usam-se restrições na aspiração e escape • OCDE: é o teste que menos potência proporciona. Mede a potência à saída do veio da tomada de força. O motor é testado montado no trator medindo o binário motor num travão de dinamómetro com o acelerador no máximo.

Tabela 2 Na tabela 2 expõe-se um resumo das principais normas e como se mede cada uma. É interessante assinalar que o teste OCDE é o que menos leitura de potência fornece (por isso os fabricantes tentam não utilizá-lo) enquanto que os valores mais altos são obtidos utilizando o SAEJ1995 dado que analisa o motor em separado (sem o sistema de refrigeração, filtros de ar, gases de escape...) Por exemplo, se a potência medida no teste OCDE cod.2 é de 98 CV, então a DIN 70020 101CV, a ECE R24 e a SAEJ1349 mediriam 105 CV; a ISO14396 108CV; a SAEJ1995 112CV...

• SAEJ1995: é a norma que mais potência proporciona. O motor é testado sem filtro de ar, escape, alternador... • ISO14396: ao motor é retirado o radiador, o ventilador e testa-se com uma pressão de ar de admissão de 0,99 bar • SAEJ1349: embora seja uma norma americana é equivalente à europeia ECE R24 (por sua vez similar à diretiva 77/537/CEE) e inclui todos os acessórios necessários para o funcionamento do motor (potência útil)

As curvas obtidas: No teste do motor, ou trator, obtêm-se 4 curvas: potência, binário, consumo horário e consumo específico. No eixo vertical colocam-se os valores medidos e no eixo horizontal as rotações do motor. TABELA 2 - Normas e condições de medida da potência do motor

Norma Determina-se a potência Mede-se

SAE

ISO

SAE

ECE

DIN

EEC

J1995

14396

J1349

R24

70020

80/1269

Bruta

Bruta

Útil

Útil

Útil

Útil

No volante do motor No volante do motor No volante do motor No volante do motor No volante do motor No volante do motor

OCDE Utilizável À TDF

Acessórios incluidos no ensaio: Turbo Intercooler Bomba de alimentação Bomba de injecção Bomba de refrigeração Refrigerador do óleo Radiador do motor Filtro do ar ou restrição Escape Alternador não carregando Ventoinha do motor Bomba de direcção Bomba hidráulica Compressor A. condicionado Embraiagem, Transmissão… Pressão atmosférica do ar de admissão Temperatura do ar de admissão

Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

-

-

-

-

Corrigida a 0,99 bar

Corrigida a 1 bar

Corrigida a 0,99 bar

Corrigida a 1 bar

Corrigida a 0,99 bar

Corrigida a 25 C

Corrigida a 25 C

Corrigida a 25 C

Corrigida a 25 C

Corrigida a 25 C

Corrigida a 25 C

De 16 a 30 C

Temperatura do combustível

Corrigida para 40 C

37-43 C

Corrigida para 40 C

40,5 C

Corrigida para 40 C

40,5 C

Recomendada pelo fabricante

Ex. correspondente a um trator existente no mercado

112 CV

108 CV

105 CV

105 CV

101 CV

100 CV

98 CV

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Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Sim Sim Sim Sim Sim Sim

-

Sim Sim Sim

Corrigida a 1 bar

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-

-

Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não inferior a 0,956 bar


Tecnologia As Opiniões De novo chego à conclusão de que estamos numa torre de Babel. Por um lado, os organismos de normalização, por outro a comissão competente da UE, por outro os fabricantes... As organizações de normalização: por um lado, a Organização Internacional de Normalização (ISO) facilita os intercâmbios internacionais; outro organismo internacional que tenta unificar e que depende das Nações Unidas, com sede em Genebra, é o identificado como ECE e que estabelece os Regulamentos aplicáveis (por exemplo ECE R24). Os Regulamentos de Genebra são de cumprimento obrigatório. A União Europeia: também intervém e, em geral, segue ou aceita os regulamentos de Genebra ou as ISO salvo se requerer norma especial de que então se encarrega o Comité Europeu de Normalização, aparecendo as conhecidas Diretivas, pelo que a nível

comunitário as normas utilizadas são as Diretivas Europeias e os códigos OCDE. A posição da UE é a de que em tratores a norma de homologação é a 2003/37, enquanto que para a potência deve-se seguir a 89/491/ CEE que é a adaptação da 807/1269/CEE, na Diretiva 2001/3 CE explicita-se que na “Ficha de características” dos tratores figurará a “Potência na toma de força segundo o código 1 ou 2 da OCDE ou norma ISO 789-1”... O fabricante do trator: Não existe uniformidade de critério na eleição da norma de teste, possivelmente será precisamente isto que o fabricante procura de forma a evitar comparações com outros. A consequência é que o agricultor tem um problema para avaliar a potência que lhe é vendida. Cada vez menos, infelizmente, se indica a “potência de homologação” que é a potência de inscrição nos Registos de Maquinaria e que antes obrigatoriamente se media nos laboratórios

oficiais existentes nos diferentes países ou se podia validar num teste OCDE realizado pelo fabricante noutro país. A minha opinião: As normas, geralmente, medem “potência útil” dado que estão pensadas para veículos em geral, por isso agrada-me e escolho a norma OCDE pois está pensada para tratores agrícolas e mede a potência na tomada de força. É, portanto, a que proporciona os dados mais realistas e aplicáveis. O leitor pode encontrar um resumo do relatório em: http://www2.oecd.org/agr-coddb/index_en.asp.

Bibliografía: Linares, P. Potencia, más potencia. Rev Agrotécnica. 2006, 12: 74-76 Deterre, D. Puissance, couple, régime. Carte d’identité d’un moteur. Rev. TMA. Nº 793. Abril 1982 Márquez, L. La potencia de los motores. Rev Agrotécnica. 2005, 5: 40-44

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Produto por João Correia com Francisca Gusmão

Mitas

Os novos desenvolvimentos AirCell e Pneutrac: dois conceitos novos e já premiados que prometem melhorar ainda o desempenho dos trabalhos, em campo e em estrada.

F

oi em outubro passado, quando ainda não era conhecida a aquisição da CGS Holding, (empresa que detém a Mitas), por parte do fabricante Trelleborg, que a Mitas convidou a imprensa especializada de toda a Europa no centro de testes da ADAC (Automóvel Clube da Alemanha) perto da cidade alemã de Hanôver, para mostrar os últimos desenvolvimentos dos seus produtos AirCell e Pneutrac. Na conferência de imprensa que antecedeu a realização da feira Agritechnica, Andrew Mabin, diretor de marketing e vendas da Mitas, fez algumas referências em relação ao posicionamento da marca no mundo. Segundo este responsável, a Mitas posiciona-se como o segundo maior fabricante de pneus agrícolas na Europa e detém 33,16% do mercado europeu. Em ceifeiras debulhadoras tem

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a primeira posição e 50% do mercado europeu, e em tratores equipa de origem um em quatro dos tratores fabricados na Europa. Mabin referiu também que a Mitas tem sede na República Checa, possui 15 filiais no mundo inteiro e seis fábricas, sendo três na República Checa, e uma na Sérvia, na Eslovénia e nos EUA. Em 2014, o faturado do Grupo CGS ascendeu a 606 milhões euros, sendo que os pneus representaram 63% do faturado e os restantes produtos em borracha 37%. A estratégia da empresa passa por “continuar a apostar nas suas duas marcas (Mitas e Cultor)”, disse Ales Kosina, responsável pela comunicação da Mitas. Recorde-se que o acordo de comercialização dos pneus Continental, que começou em 2004, acaba em 2019. Assim, a CGS pretende colocar a Mitas no mercado

dos pneus Premium e a Cultor num segmento de preço mais acessível. Nos pneus que equipam os tratores de fábrica (CNH, Same Deutz-Fahr Group, John Deere, Claas, Argo e Agco) desde o 1º trimestre de 2015, a Continental começou a ser substituída pela Mitas Premium. Nos pneus de

substituição a Mitas Premium entrará em substituição da Continental a partir do início de 2016. Kosina anunciou ainda o aumento do período de garantia para 6 anos partir do início do próximo ano, e ainda a garantia de substituição imediata do pneu em caso de defeito de fabrico nos primeiros 24 meses.


Produto O AirCell está localizado na jante, dentro do pneu, e ocupa cerca de 30% do volume do mesmo.

AirCell Medalha de Ouro na Agritechnica 2015

Durante a utilização do pneu, o AirCell está sempre cheio à pressão máxima (8 bar), libertando-a à medida da solicitação do pneu, permitindo ajustar a pressão do pneu em segundos.

Fruto de uma colaboração da Mitas com a Fendt, o conceito AirCell consiste numa câmara especial que permite encher com uma pressão variável, de 0,8 a 1,8 bar, pneus agrícolas de grande dimensão em apenas meio minuto, ou seja dez vezes mais depressa do que o que é conseguido pelos atuais sistemas de enchimento. A variação da pressão, em trabalho e em deslocação por estrada, é feita a partir da cabina do trator, permitindo que o operador esteja sempre a trabalhar com a pressão adequada ao trabalho que está a realizar. Aumentando o conforto, a qualidade do trabalho realizado e a durabilidade dos próprios pneus. Por outro lado, a resistência ao rolamento é menor, com a consequente diminuição do consumo de combustível e também da compactação do solo. Esta tecnologia, que vai estar disponível no Fendt Vario equipado com pneus Mitas a partir do final do ano que vem, pode vir a equipar tratores, reboques, pulverizadores e ceifeiras-debulhadoras. O próximo passo será introduzi-la nos pneus frontais dos tratores.

PneuTrac Prémio Inovação tecnológica na EIMA 2014 Distinguido como Inovação Tecnológica na última edição da Eima, em Bolonha, o PneuTrac apresenta um perfil inovador anti-furo com força de tração e rasto no solo maiores. É o resultado da colaboração da Mitas com a empresa Israelita Galileo Wheel e a sua comercialização está prevista, o mais tardar, até ao final de 2017. A grande vantagem deste pneu centrase numa área de contacto aumentada com o solo, o que aumenta a tração e melhora a transferência de potência ao terreno com consequente menor compactação, patinagem e consumo de combustível. Outra grande vantagem é a sua capacidade de ter furos lentos. Efetivamente se este pneu sofrer um furo mantém a capacidade de trabalhar durante várias horas. O PneuTrac existe nas versões diagonal ou radial e é montado nas jantes normais. Para já existe em três medidas (280/70R18, 480/65R28, 600/65R38) mas está previsto o alargamento a mais medidas.

Teste em campo PneuTrac

Teste em estrada PneuTrac

Dois tratores Case IH Maxxum 130 CVT: um equipado com pneus convencionais (0,8 bar) e outro com pneus PneuTrac (0,5 bar). O teste consistia em passar por cima de tacos de madeira a 5 km/h e fazer um circuito em slalom a 15 km/h. O trator com pneus convencionais derrubou alguns pinos e quando passou por cima dos tacos de madeira provocou muitos solavancos dentro da cabina. O trator com pneus PneuTrac conseguiu fazer o slalom sem derrubar pinos e ao passar por cima dos tacos de madeira os solavancos, apesar de presentes, eram de intensidade menor.

Um trator Claas Arion 640 com pneus PneuTrac e um trator Claas Arion 650 com pneus convencionais equipados com subsolador de 3 metros de largura de trabalho e a trabalhar a 17 cm de profundidade. Ambos os tratores trabalharam a 1800 rpm. O teste consistia em lavrar uma faixa de terreno com ± 300 metros. O trator equipado com PneuTrac fez o percurso mais rapidamente e com uma taxa de patinagem de 5%. O trator equipado com pneus convencionais fez o percurso mais lentamente e apresentou uma taxa de patinagem de quase 15%.

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Culturas especializadas

SITEVI 2015 Montpellier 24 a 26 de novembro

Prémios de Inovação SITEVI As tendências e as máquinas premiadas

De um dossier de 60 equipamentos, o júri selecionou 18. E desses, nós selecionamos para publicação os 7 que se enquadram no setor das máquinas agrícolas. As inovações apresentadas pelos expositores do SITEVI contribuem para mais uma vez afirmar a posição de referência deste salão nas fileiras da vinha e do vinho, do olival e das frutas e dos legumes. Esta posição apoia-se na capacidade que os fabricantes, provenientes de diferentes continentes, têm demonstrado ao longo dos anos para produzirem novos utensílios de trabalho, sempre mais inovadores, e respondendo às problemáticas com que se confrontam os profissionais destas três fileiras. Neste salão que decorreu entre os dias 24 e 26 de novembro, em Montpellier, França, as grandes tendências a extrair do leque de equipamentos premiados são: 1. A saúde e a segurança dos operadores, ao nível da aplicação de produtos de tratamento e ao nível do manuseamento de equipamentos mecânicos. 2. A reformulação no modo de conceção das máquinas e dos produtos, e no modo como as TIC estão presentes na organização do trabalho. 3. E por fim a qualidade dos produtos e a adaptação às evoluções do mercado.

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MEDALHA DE OURO New Holland

Filtragem de cabine de categoria 4 A Blue Cab 4 é um conceito de cabina desenhado em torno da segurança e do bem-estar do operador. Possui dois níveis de filtragem num só sistema: filtragem de categoria 2 e filtragem de categoria 4, com pressurização de cabine de circuito fechado. É um sistema inteligente para vindimadoras, que inicia automaticamente a filtragem de categoria 4 quando uma unidade de pulverização é rebocada e apenas quando é ativada. Possui uma válvula de filtragem de ar automática patenteada para purgar o ar na cabina antes de ser iniciada a pressurização e a filtragem de categoria 4, e ainda um

sistema de gestão de filtros que mantém um registo dos intervalos de manutenção e da utilização dos filtros. A Blue Cab 4 foi testada tanto em tratores como em vindimadoras durante mais de 300 horas de pulverização, com mais de 25 substâncias ativas em diferentes condições de campo. Está já disponível na nova gama compacta de vindimadoras e será disponibilizada nos tratores T4F/N/V em 2016.


Culturas especializadas MEDALHAS DE PRATA Pellenc

Tesouras de poda eletrónicas Vinion e Prunion Estas tesouras foram completamente revistas e apresentam inovações na gestão da ½ abertura da cabeça de corte, graças a um sensor ótico. Mas as melhorias não se ficam por aqui, pois incluem inovações ao nível da comunicação tesoura/bateria e do sistema de remoção de lâminas sem ferramentas, só para dar dois exemplos. Ao todo são sete as inovações patenteadas. Em suma, estes aparelhos estão dotados de uma maior performance, são muito maneáveis, e consomem menos energia. As melhorias na gestão da energia tornam possível que, na poda da vinha ou corte de pequenos ramos de árvores, uma bateria pequena ULIB 150 tenha agora autonomia para um dia de trabalho. A ergonomia também foi estudada de modo a ganhar tempo e de modo a simplificar as regulações. Toda esta nova conceção trouxe ganhos ao nível da funcionalidade e outra vantagem associada: uma redução do preço de venda em cerca de 30 a 40%.

GRV

Porta-alfaias com engate rápido pivotante O engate de alfaias na parte de baixo de um trator pernalta é uma tarefa delicada, arriscada para o operador, e que exige robustez física. O que propõe a firma francesa GRV, que é especializada neste tipo de tratores, é um porta-alfaias pivotante a 180° que possibilita um engate fácil e rápido dos acessórios para trabalho entre rodas, um sistema patenteado a que dá o nome de click-tools.

O porta-alfaias comporta um braço pivotante na parte dianteira do chassis, que gira em torno de um eixo vertical de modo a seguir a trajetória lateral externa, ficando assim numa posição adequada ao engate. Este acessório sobe e desce hidraulicamente e tem uma posição de bloqueio. Na prática, permite que em apenas cinco minutos o operador retire uma alfaia e coloque outra, sem esforço e sem ter de recorrer a ferramentas, como nos tratores convencionais. O sistema pode ser aplicado em qualquer trator pernalta de quatro rodas.

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Culturas especializadas MENÇÕES ESPECIAIS

Antonio Carraro TGF 10900

Protector 100 O TGF 10900 é um trator especializado de 100 cv com dimensões compactas. É precisamente devido às suas dimensões que pode avançar

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sob a copa das árvores ou em vinhedos, sendo a cabine um dos pontos chave, ao oferecer um nível elevado de proteção contra os aerossóis e os vapores químicos. A cabine Cab Protector 100 é homologada e certificada como categoria 4. Possui um sistema de pressurização eletrónica que, através da variação da velocidade dos ventiladores do ar condicionado, mantém uma pressão constante. O sistema protege o operador contra a inalação de substâncias nocivas, e emite alertas no caso de se verificar uma falha de pressurização ou no caso de ser necessário substituir o filtro de carbono. Com esta cabine certificada, o construtor italiano responde assim à regulamentação sobre a aplicação de produtos fitossanitários em ambientes de baixa altura de passagem, como por exemplo os pomares.

New Holland

Telemática aplicada à viticultura O sistema PLM Connect é a solução de telemática da New Holland que estabelece a ligação das máquinas nas vinhas ao computador ou smartphone do gestor das vinhas, disponibilizando-lhe informações em tempo real. Com a crescente consolidação do setor vinícola, e com a estação da vindima cada vez mais curta, a necessidade de eficiência aumentou significativamente. O gestor dispõe assim de uma ligação permanente com cada unidade da frota, de forma a saber onde estão e a poder aceder a toda a sua informação. Pode importar os dados recolhidos pelos sensores da máquina, como o nível de enchimento do tegão, o peso das uvas vindimadas, o mapeamento de antocianina, etc. Isto

possibilita que tome decisões informadas em todas as fases da operação, desde a utilização da força laboral à logística da colheita ou do reabastecimento de combustível. Contribui ainda para que a colheita seja planeada de acordo com a maturidade e a quantidade de uva.


Berthoud

Incorporação de produtos sólidos num pulverizador O sistema Bsafe Powder simplifica a introdução de produtos fitossanitários sob a forma de pó ou microgranulado na cuba de um pulverizador, e evita que o viticultor esteja em contacto com a água suja que está na cuba. Os produtos são aspirados diretamente a partir do seu recipiente de origem através de um tubo de sucção, e como se trata de produtos que muito frequentemente são voláteis, o sistema limita a emissão de poeiras, protegendo o operador e evitando a contaminação do ambiente. Único no seu género, o Bsafe Powder reduz significativamente a dificuldade de manusear os recipientes de pós e granulados. Uma vez que se trata de um dispositivo modular e de pequenas dimensões, pode acomodar-se em pouco espaço e estar disponível para ser usado em diferentes pulverizadores.

Tecnoma

Circulação contínua AGP O sistema de pulverização anti-gota pneumática (AGP) com circulação permanente permite melhorar as performances de uma barra de pulverização e a qualidade de aplicação em

viticultura e arboricultura. Uma das vantagens associadas é a redução significativa do risco de entupimento, já que o produto circula em permanência na barra. Uma vez que recorre a um circuito de retorno, é possivel pôr o pulverizador em funcionamento antes de começar a pulverizar de modo a garantir a circulação do produto, para que o começo da aplicação se faça logo nas melhores condições. O comando pneumático confere uma abertura e fecho mais reativos dos bicos, e a possibilidade de que sejam comandados individualmente ou por secções. O sistema pode ser montado com as regulações “pressão constante” ou “DPAE”.

Tesoura de poda STIHL ASA 85 Maior rendimento, melhor corte A nova tesoura de poda a bateria STIHL ASA 85 é o auxiliar ideal para os profissionais, no que diz respeito a rapidez e economia de esforço. A sua força permite facilmente cortar ramos até 45 mm de diâmetro. A abertura da lâmina - pode ser ajustada para se adequar ao diâmetro do ramo - e a ergonómica mochila tornam o trabalho mais confortável.

www.stihl.pt

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Culturas especializadas Monda térmica é alternativa aos químicos

Nova gama de mini-tratores Ego Lamborghini Os Ego são mini-tratores para culturas especializadas, como viveiros e explorações hortícolas e florícolas, inclusive em estufa, ou ainda para manutenção de parques. Dependendo do modelo, o motor Mitsubishi Tier 3 de 4 cilindros fornece potências de 39, 43 ou 51 cv. A caixa de 12 relações, com inversor sincronizado, alcança os 30 Km/h e o bloqueio do diferencial é acionado por comando eletro-hidráulico. Nestes tratores existem dois circuitos hidráulicos: um de 30 L/min para o elevador traseiro de 1200 kg e para os distribuidores de 6 vias; e outro de 15 L/min para a direção hidrostática. A TDF traseira possui três velocidades (540, 540ECO e 1000 rpm), sendo possível configurar os Ego com TDF ventral para gadanheiras de corte ventral, ou com TDF dianteira de 1000 rpm associada a um elevador de 600 kg com barras reclináveis. Os Ego estão disponíveis em versão plataforma, e em versão cabine com ar condicionado e janelas de abertura dianteira e traseira.

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Pirodiserbo A Pirodiserbo é um fabricante especializado em monda térmica, um método alternativo à aplicação de produtos químicos. A marca italiana comercializa desde aplicadores portáteis a alfaias destinadas a diferentes culturas. Em ambos os casos, funcionam com base em botijas de gás de petróleo liquefeito (GPL) e bocas lança-chamas que por ação de uma breve passagem de calor intenso secam as ervas infestantes. Há alfaias para tratamento de doenças fúngicas em estufas e para monda em culturas extensivas (para fazer secagem da rama da batata, por exemplo) que cobrem uma faixa de trabalho mais ou menos coincidente com a largura do trator. E há ainda as alfaias para monda em vinhas e pomares, neste caso com chama localizada, e que podem ter os queimadores atrás ou então montados na frente do trator para um modo de operação mais preciso e mais cómodo. A Pirodiserbo é representada no nosso país pela empresa Manuel Fialho.

Colhedoras de batata de uma e duas linhas Ropa A firma bávara apresentou na Agritechnica duas novas colhedoras de batata rebocadas. Nestas máquinas, os elementos de limpeza podem ser controlados individualmente para melhor adaptação a diferentes condições de trabalho. Este controlo é feito por via da transmissão hidráulica, que está pensada para exigir menos do trator (em termos de fluxo hidráulico e TDF) sempre que as condições sejam menos exigentes, o que resulta numa poupança de consumo. A Keiler 1 de uma linha (na foto), possui uma tremonha para 6 toneladas, e é controlada via ISOBUS, em combinação com secções de controlo manual, comandadas pelos operários na plataforma de triagem. O modelo Keiler 2, de duas linhas, possui uma tremonha para 8 toneladas. Possui um eixo telescópico (que estende até aos 3,5 metros) para melhorar a estabilidade e a proteção do solo. Para maior segurança dos operários, a plataforma de triagem possui ajuste de altura e uma câmara de vigilância ligada a um monitor a cores.


Culturas especializadas Colhedora e atadora de alhos JJ Broch A JJ Broch é um fabricante espanhol que tem desde longa data máquinas dirigidas à cultura do alho, para todas as fases desde a plantação à limpeza pós-colheita. Ao nível das colhedoras, propõe dois tipos de equipamentos. O modelo Arco que faz a apanha, corta a rama, e encaminha as cabeças de alho para dentro de big bags ou caixas, e o modelo Arat, mais simples (na foto) que arranca os alhos do solo, eliminando em simultâneo parte da terra, mas mantendo a rama para uma melhor preservação do produto. Esta alfaia agrupa e ata as cabeças de alho em molhos, sendo possível regular a altura de atamento, a pressão do cordel e o tamanho dos molhos. Este modelo Arat está disponível na versão de uma linha, que requer um trator com pelo menos 30 cv de potência e tem uma capacidade de trabalho entre 0,25 e 0,40 ha/h, e na versão de duas linhas, que requer um trator com potência de 60 cv e tem uma capacidade de trabalho de 0,5 ha/h.

Colhedora de cenouras com tecnologia Easy-lift Asa-Lift Esta é a primeira máquina que resulta da cooperação entre a Asa-Lift e a Grimme. Foi apresentada na Agritechnica, destina-se à colheita de cenoura, e incorpora a nova tecnologia Easy-lift desenvolvida e patenteada pela Asa-Lift. Esta tecnologia traduz-se numa melhorada e mais estável unidade de elevação dos vegetais desde o solo. Inclui um sistema de proteção destinado à expulsão de pedras e um dispositivo de tensionamento automático das correias de elevação, que mantém o aperto constante. Neste modelo T-1300B, o sistema de facas foi melhorado para realizar mais horas de serviço com menos manutenção, o elevador foi desenvolvido em cooperação com a Grimme, e a tremonha de 3 toneladas é também proveniente daquele fabricante. Esta máquina pode fazer a recolha de outros vegetais de raiz além da cenoura, desde que se troque as correias de elevação, o que se faz em poucos minutos.

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Galeria de imagens Para visualizar mais fotos desta prova de campo consulte o nosso site www.abolsamia.pt/net/galerias-imagens

Prova de Campo Deutz-Fahr 9340 TTV Agrotron

Em terras de Castilla la Mancha É conhecido pelo nome ‘SDF Academy’ o centro de formação que o Grupo Same Deutz-Fahr possui a poucos minutos da cidade de Toledo, em Espanha. Nestas instalações é dada formação aos representantes dos concessionários, e nos campos agrícolas circundantes são ocasionalmente feitas

Agradecimentos: Same Deutz-Fahr Portugal Lda, Same Deutz-Fahr Ibérica SA, Deltacinco, Escuela Técnica Superior de Ingeniería Agronómica (ETSIA) da Universidade Politécnica de Madrid (UPM).

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A equipa envolvida na Prova de Campo: Revista abolsamia (Produção executiva), João Sobral (operador abolsamia), Antonio Molina Ruiz (operador ETSIA) e workmove.net (Produção e edição de vídeo).

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demonstrações de produto dirigidas aos clientes. Mas nos dias 20 e 21 de outubro, desde que o sol nasceu e até ao fim da tarde, a ‘SDF Academy’ serviu de palco a um outro propósito. Acolheu uma Prova de Campo d’abolsamia, desta vez realizada em parceria com uma equipa da Universidade Politécnica de Madrid, liderada pela Professora Pilar Linares.


Vídeo disponível em:

www.youtube.com/abolsamia

Trabalhámos numa parcela com restolho, encontrando-se o solo em ponto de sazão. A temperatura oscilou entre os 15 e os 19,5°C.

Perfil do conjunto em prova

Em prova tivemos o trator mais potente atualmente comercializado pela DeutzFahr. É um modelo que vem dar resposta a clientes que realizam trabalhos de tração em campo aberto, com alfaias combinadas capazes de abarcar uma grande área numa só passagem, mas também está completamente à vontade nas tarefas que façam uso da TDF, ou a realizar transporte em

estrada. Vencedor do prémio ‘Golden Tractor for the Design 2015’, atribuído pelo ‘Tractor of the Year®’, este modelo inaugura uma nova linha estética criada pela Italdesign Giugiaro, que deverá influenciar a renovação das restantes gamas da marca. No decorrer da prova dedicámo-nos em exclusivo à preparação de solo com uma grade rápida Amazone Certos 6001-2TX, equipada com placas compactadoras e rolo. Esta alfaia é aconselhada para mobilização entre os 7 e os 20 cm de profundidade, a velocidades de trabalho entre os 10 e os 15 km/h.

Série 9 vs Série 7 São três os modelos da série 9: 9290, 9310 e 9340 TTV, com potência máxima de, respetivamente, 295, 312 e 336 cv. Surgem acima dos Série 7, também fabricados em Lauingen, na Alemanha, e vale a pena pormos em evidência o que os diferencia. O maior dos 7 (7250 TTV) está munido de um motor Deutz de 6,1 litros (6.057 cc) e o 9340 TTV de um motor da mesma origem com 7,8 litros (7.755 cc). A distância entre eixos do 7250 TTV é de 2817 mm e no 9340 TTV é de mais 318 mm. Em termos de carga máxima admissível, o 9340 TTV, com um valor de 18 toneladas, pode suportar mais 4,5 toneladas. No peso em vazio, a diferença ultrapassa as 3,5 toneladas.

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Deutz-Fahr 9340 TTV Agrotron

Motor O motor que equipa o 9340 TTV é um Deutz de 6 cilindros, com 7,8 litros de capacidade, que alcança os 336 cv de potência máxima. O sistema de admissão incorpora dois turbos: um pequeno que atua quando o motor roda a baixo regime, e um maior que atua quando o motor roda a regimes mais altos. Na prática, com esta solução o binário mantém-se constante num amplo intervalo de rotações, entre as 900 e as 1800 rpm.

Potenciómetro Eco-Power

Com a transmissão em modo automático, o operador pode regular num potenciómetro se pretende dar primazia à poupança de combustível, ainda que limitando a potência do motor, ou se pelo contrário pretende que a potência esteja

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disponível na sua plenitude. Com o potenciómetro rodado para a esquerda, o trator funciona em modo Eco. Este modo estabelece como limite as 1600 rpm e é o recomendado para tarefas pouco exigentes a nível de potência. Com o potenciómetro no intervalo do modo power (1601 a 2100 rpm), o motor pode funcionar ao regime máximo quando é solicitada potência e reduz as rotações quando deixa de haver essa solicitação. É o modo adequado para trabalhos com picos de carga elevados e frequentes. Com o potenciómetro na posição central as rotações do motor descem ao mínimo ou sobem ao máximo em função da presença ou da ausência de solicitações de potência.

Tratamento dos gases de escape

Para baixar a temperatura de combustão, este motor possui recirculação externa dos gases de escape, refrigerada e gerida eletronicamente. Já no exterior do motor, os gases passam por um sistema de pós-tratamento que reduz a concentração de partículas e de óxidos de nitrogénio. Este

Com dois turbos o motor garante prontidão mesmo a baixos regimes. Motor Fabricante / modelo

Deutz / TTCD 7.8 L06

Sistema de injeção

Common-rail com gestão eletrónica

Tratamento de gases

EGR + SCR + DPF

Nível de emissões

Fase IV/ Tier 4Final

Nº de Cilindros/ cilindrada

6 / 7755 cc

Potência nominal

316 cv (às 2100 rpm)

Potência máxima

336 cv (às 2000 rpm)

Binário máximo / reserva

1372 Nm às 1500 rpm/ 30%

é constituído por um conversor catalítico SCR e por um filtro de partículas de regeneração passiva (DPF), que ao dispensar a injeção de combustível para fazer a regeneração ativa, limita os custos para o cliente.

Comportamento

Silencioso e de funcionamento suave, o motor demonstrou uma boa prontidão de resposta mesmo a baixos regimes e sob carga.


Prova de Campo Funções disponíveis

Transmissão A transmissão de variação contínua é de origem ZF. Possui quatro gamas completamente automáticas, o que permite uma actuação ‘mais mecânica’ em trabalhos de grande tracção, é comandada através do comando multifunções MaxCom, e permite diferentes estratégias de condução: Modo Manual, Modo Automático, e Modo TDF.

Estratégias de condução

Em modo manual, ambos os aceleradores, tanto o pedal de acelerador como o acelerador de mão, regulam as rotações do motor. Em modo automático, ambos os aceleradores passam a regular a velocidade de avanço, sendo a relação de transmissão e o regime do motor geridos automaticamente. Com a transmissão em modo TDF, o pedal de acelerador funciona tal como em modo automático,

Modos de transmissão Manual

Automático

TDF

Ajuste da velocidade máxima

Regulação e memorização do regime

Paragem ativa (Power Zero)

Velocidade de cruzeiro

Potenciómetro Eco-Power

Regulação do desvio do regime

Trailer Stretch

Transmissão

Transmissão é comandada através da manete multifuncões MaxCom.

enquanto o acelerador de mão regula o regime da TDF sempre que esta estiver em funcionamento. Na tabela seguinte apresentamos as funções disponíveis em cada um dos três modos.

Paragem ativa (Power Zero)

Detém o trator durante breves intervalos de tempo, sem ser necessário pisar os pedais de travão. Esta função liga quando o

Tipo

Variação contínua

Configuração

Modo Manual, Auto (c/cruise), e TDF

Inversor

Eletro-hidráulico

Bloqueio dos diferenciais

Eletro-hidráulico

Velocidade máxima Eco

50 km/h às 1.480 rpm

sentido de marcha está definido, mas sem que os aceleradores ou os travões estejam acionados.

Tração dianteira e bloqueio do diferencial

Estes dois sistemas são geridos automaticamente quando a função ASM é ativada. Os fatores que habilitam este sistema – velocidade e grau de viragem – não são fixos, e podem ser configurados, dentro de condições de segurança, no iMonitor2. É ainda possível habilitar um modo de gestão avançada que liga e desliga a tração em função da taxa de patinagem.

Velocidade de cruzeiro (Cruise Control)

Permite conduzir a uma velocidade constante sem acionar o acelerador. É possível configurar duas velocidades para o avanço e duas para a marcha atrás. A configuração pode ser feita a qualquer momento, durante o trabalho.

Dimensões e Pesos Peso total

14.350 kg O trator foi pesado com os depósitos atestados, sem água nas rodas, e com um bloco de lastragem de 1.400 kg instalado no elevador dianteiro. O peso em vazio anunciado pela marca é de 12.730 kg.

Relação peso/potência

42,7* kg/cv * Tomando como referência a potência máxima.

Pneus traseiros

Altura ao topo da cabina

710/75 R42

3.431 mm

Pneus dianteiros

Altura livre ao solo

650/75 R42

500 mm

Via mín. - via máx.

Carga máx. admissível

2.546 – 2.750 mm

18.000 kg

Distância entre eixos

Depósito de combustível

3.135 mm

600 litros

Comprimento

6.152 mm ABOLSAMIA · dezembro 2015 / fevereiro 2016

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Eficiência de trabalho e consumo Consumo/hora *

44,75 L

Consumo/hectare *

21 L

Eficiência de campo estimada* Os valores apresentados têm por base a informação fornecida pela instrumentação do trator durante o trabalho realizado com uma grade rápida Amazone Certos 6001-2TX, de 6 metros de largura. A amostra é composta por 28 passagens, feitas ao longo de 38 minutos numa torna com 200 metros de comprimento, e utilizando diferentes estratégias de condução. O tempo contabilizado corresponde só a trabalho efetivo, sem os tempos de manobras. A velocidade objetivo foi fixada nos 10 km/h. A equipa de testes começou por realizar mobilização a uma profundidade de 17 cm, num total de 18 passagens. Se considerarmos o consumo médio verificado nesta fase do trabalho, obtemos um valor de 39,27 litros/hora. Tendo em conta que a parcela apresentava uma ligeira inclinação, se isolarmos as passagens de ida (encosta acima) verificamos que o consumo registado foi de 47,48 litros/hora. Nas passagens de volta (encosta abaixo) o consumo ficou-se pelos 31,04 litros/hora. De seguida, a alfaia foi

2,13 ha/hora

regulada para trabalhar a uma profundidade de 20 cm, e procedeu-se ao registo de mais 10 passagens. Nestas condições, o consumo registado, correspondente à média dessas passagens, foi de 54,7 litros/hora. Mais uma vez, se isolarmos as idas e as voltas, o consumo registado foi de, respetivamente, 57,4 e 51,86 litros/hora. Durante a mobilização realizada a 17 cm, a média de taxa de patinagem verificada foi de 5,7%. Na mobilização a 20 cm, a lastragem foi mantida e a taxa de patinagem subiu significativamente, para os 16,5%. Teria sido interessante adaptar a lastragem para verificar depois os reflexos dessas alterações. Tal não foi feito devido a limitações de tempo. Podemos concluir que os consumos estão em linha com o que seria expectável neste segmento de potência, embora fiquemos com a impressão de que teríamos conseguido obter valores mais baixos no caso de termos disposto de tempo suficiente para melhor tirarmos partido das diferentes afinações do trator.

Eficiência de trabalho

Capacidade teórica de trabalho

5600m*6m = 33.600m²/h * Os valores apresentados foram os obtidos nas condições descritas, não podendo estes ser considerados como referência para outro tipo de tarefas e/ou diferentes condições de trabalho. Nota: O consumo teórico de AdBlue comunicado pelo fabricante corresponde a 10% do consumo de combustível, embora tenda a ser inferior, variando em função das condições

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Prova de Campo Direção Direção

Este trator possui função de direção rápida EasySteer.

Sistema de Travagem Travões Tipo (Atrás / À frente)

Discos em banho de óleo / Discos externos refrigerados a ar

Travagem

No eixo traseiro e no eixo dianteiro

Características

Travão de estacionamento eletrónico

Tendo em conta que o trator não estava ainda matriculado, no decorrer desta Prova de Campo não o pudemos circular em estrada, a velocidades altas, e com peso, como seria desejável. Ainda assim, realizámos deslocações pelos caminhos de terra batida que atravessam a Finca Ahín, onde está situada a SDF Academy. Nesses percursos, com a alfaia engatada em posição de transporte, fizemos algumas travagens mais pronunciadas, apenas de utilização normal, e a impressão com que ficámos é de que estamos em presença de travões muito eficazes.

Powerbrake

E era de esperar que assim fosse. Por dois motivos. O sistema é servoassistido (powerbrake), contando com uma ajuda hidráulica que requer da parte do condutor um menor esforço ao pisar o pedal, mas que resulta num efeito de travagem superior. Além disso, os discos externos de grande diâmetro instalados no eixo dianteiro também contribuem para essa

Bomba

Dedicada de 45 L/min

Ângulo de viragem

52°

Eixo frontal

Com suspensão

A direção é alimentada por uma bomba de 45 L/min que também dá serventia às conexões eletro-hidráulicas. Quando ativada, a função EasySteer permite reduzir o número de voltas do volante que são necessárias para obter um ângulo completo de viragem. No iMonitor o condutor pode regular a atuação da EasySteer

numa escala de quatro níveis. Esta função só atua se a velocidade de avanço for inferior a 10 km/h, isto para manter uma condução precisa e segura em estrada, e porque a sua utilidade maior é facilitar as manobras no campo, por exemplo nas voltas de cabeceira, como tivemos oportunidade de comprovar.

performance de travagem. Ao contrário dos sistemas que ligam as 4RM, proporcionam uma travagem efetiva e uniforme.

avaria do sistema de travagem principal.

Park Brake

O travão de parque eletrónico (Park Brake) assume duas funções. Quando pressionamos a tecla, atua como travão de estacionamento, detendo o trator em segurança quando este está imobilizado. Qundo puxamos a tecla para cima, atua como travão de emergência. Esta função só deve ser usada em caso de

Trailer Stretch

É uma funcionalidade que potencia a desaceleração em condições de forte carga e pendente, sempre que o trator esteja a usar um equipamento rebocado. Quando o condutor pressiona os pedais dos travões a transmissão entra em modo de ajuda ao sistema de travagem. Esta função ativase e desativa-se num botão na consola e com o trator imobilizado

O eixo dianteiro está equipado com discos externos refrigerados a ar.

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Deutz-Fahr 9340 TTV Agrotron Sistema Hidráulico Sistema hidráulico Tipo

De centro fechado com sensor de carga

Fluxo da bomba

210 L/min a 200 bar

Distribuidores (até 12+4 vias)

Válvulas eletro-hidráulicas

Capacidade máx. de elevação

Traseira 12.000 kg / dianteira 5800 kg

No sistema hidráulico, de centro fechado com sensor de carga (CCLS), fornece de série uma capacidade de 210 L/min, Esta performance da bomba é dedicada em exclusivo aos elevadores e aos distribuidores.

Os distribuidores contam com regulação eletrónica de caudal e tempo de atuação.

Do equipamento base fazem parte 4 distribuidores hidráulicos traseiros (8 vias) e um distribuidor dianteiro (2 vias) com regulação eletrónica do caudal e do tempo de atuação. Ambos os elevadores contam com regulação do controlo de esforço e de posição.

Regulação eletrónica

No 9340 TTV o sistema de regulação eletrónica gere automaticamente o controlo de esforço e de posição em função da patinagem. E contempla ainda várias outras modalidades, entre as quais: profundidade de trabalho

pretendida, limitação da altura de elevação da alfaia, regulação da velocidade de descida, enterramento rápido, amortecimento das oscilações no transporte de alfaias suspensas, e bloqueio numa posição predeterminada. No iMonitor2 é possível configurar diversos parâmetros de funcionamento do sistema hidráulico, de acordo com as preferências de trabalho do operador, e de acordo com as necessidades impostas pela alfaia utilizada e pela tarefa a realizar.

Tomada de Força TDF Acionamento

Eletro-hidráulico

Traseira

540 Eco, 1000, e 1000 Eco rpm

Dianteira (opção)

1000 rpm

São três as velocidades da TDF traseira disponíveis neste trator: 540 Eco/ 1000/ 1000 Eco. A seleção da velocidade é eletrónica e faz-se num botão junto ao pilar traseiro da cabine. A tecla de ligar/desligar a TDF está no apoio de braço, e produz um arranque modulado para proteger as alfaias. A TDF pode ser configurada para funcionar em modo automático, de forma coordenada com a posição do elevador hidráulico. Esta função bloqueia o eixo da TDF quando os braços do elevador traseiro superam a altura definida pelo operador e volta a desbloquear quando os braços descem abaixo desse limite. Consulte também a descrição do ‘Modo TDF’ no título Transmissão.

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Cabine Comum a todos os modelos TTV, a cabine MaxiVision2 foi atualizada para equipar os Série 9. Apresenta uma estrutura de seis pilares, suspensão pneumática, e ao contrário do que acontece nos outros modelos, está separada do compartimento do motor, o que reduz significativamente as vibrações e garante um melhor isolamento térmico.

Instrumentação

As informações sobre o funcionamento do trator podem ser consultadas em três pontos distintos: no painel de instrumentos, que além de ponteiros analógicos integra um monitor TFT de 5” a cores, podendo o operador selecionar que informações pretende visualizar, no visor de trabalho (workdisplay), situado no pilar direito da cabine, e no iMonitor2, posicionado no apoio de braço.

Funções do iMonitor2

O iMonitor2, de ecrã táctil de 12”, permite ao operador fazer diversas regulações e definir prioridades. Nos seus menus pode-se fazer a gestão de parâmetros do motor, da transmissão, do sistema hidráulico, onde se inclui a gestão das cabeceiras, da direção, e da suspensão, tanto do eixo dianteiro como da cabine.


Prova de Campo A navegação no iMonitor é feita por touchscreen, ou por teclas e joystick, o que dá ao operador a possibilidade de escolher em cada momento, como lhe dá mais jeito navegar no monitor

Compatibilidades

O iMonitor2 permite o controlo de alfaias via ISOBUS, e pode ser configurado para gerir o sistema de condução automática AgroSky, que fornece uma precisão de trabalho de 2 cm. “A instrumentação fornece um leque de dados muito completo, inclusive sobre consumo e eficiência de trabalho, que podem ser exportados via USB. No entanto, estes não podem ser consultados remotamente.”

está incluída a climatização automática, os espelhos retrovisores de regulação elétrica, a iluminação de cortesia à saída da cabine, e a suspensão pneumática, que integra uma nova tecnologia de quatro pontos de oscilação.

Visibilidade

Apesar das suas dimensões, o 9340 TTV está desenhado de modo a garantir ao operador

uma visibilidade assinalável: para a frente sobre o capot, nas laterais, e inclusive sobre a zona do elevador hidráulico e da barra de puxo. Mas tendo em conta o contacto com outros tratores deste segmento, pensamos que há um pormenor a melhorar. Seria bem-vindo um recorte mais pronunciado na parte traseira do capot,

tornando-o mais estreito junto à cabine, para abrir campo de visão face à zona interior das rodas dianteiras.

Monitor principal iMonitor2.

Visor de trabalho (workdisplay).

Conforto

O código de cores dos comandos é já um traço de identidade da Deutz-Fahr e ajuda o operador a situar de imediato o que pretende. No equipamento de série

Painel de instrumentos com monitor TFT ao centro.

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Deutz-Fahr 9340 TTV Agrotron Manutenção A instalação de visores externos na caixa e no hidráulico facilita a verificação dos respetivos níveis de óleo, e os filtros do ar, embutidos na base da coluna de admissão, estão numa posição acessível. A manutenção principal é feita em intervalos de 500 horas.

Apreciação dos Operadores

Capot elétrico

O capot é acionado eletricamente através de um painel instalado junto aos degraus de acesso à cabine. Tratando-se de um trator que é muito alto, revela-se uma solução prática e que facilita a vida aos operadores de menor estatura.

João Sobral

Antonio M. Ruiz

É licenciado em Relações Internacionais e redator na revista abolsamia. Tem experiência de vários anos como operador de máquinas, em trabalhos agrícolas e florestais.

É licenciado em Engenharia e Ciências Agronómicas e frequenta o Mestrado em Engenharia Agronómica na Universidade Politécnica de Madrid. Descendente de uma família de agricultores de Calzada de Calatrava, Ciudad Real, convive desde muito cedo com o mundo das máquinas agrícolas.

“O motor revelou um desempenho suave e silencioso, e grande prontidão de resposta, mesmo a regimes baixos e quando regulei a grade a maior profundidade, com o equilíbrio de toda a estrutura a garantir boa capacidade de tração. No posto de condução encontrei um ambiente ao estilo das outras gamas da Deutz-Fahr, com mais tecnologia e oferta de configurações, mas de adaptação fácil e funcionamento lógico. Para completar o pack, a marca deveria considerar a possibilidade de disponibilizar um serviço de telemetria. Em deslocação a travagem revelou-se muito efetiva, para o que contribuem os discos externos instalados na frente.”

Preço

“Do trator que ensaiámos destaco a simplicidade, o desenho e a segurança. A simplicidade, graças ao código de cores empregue nos comandos: amarelo para a TDF, azul para os distribuidores, verde para o sistema elevador, e laranja para movimentação. O desenho por causa da conceção minuciosa de todas as partes que o compõem, desde o acesso à cabine em situações de fraca iluminação, até aos pontos de manutenção, o que facilita que esta seja feita com a frequência requerida. A segurança devido à função trailer stretch, que ajuda a reter o trator em zonas de descida, evitando uma aceleração excessiva e perigosa.”

Pontos +/-

Deutz-Fahr 9340 TTV Agrotron PVP* – 284.300 EUR *Preço na versão base, com nível de equipamento A, e sem descontos. Ao PVP acresce o IVA à taxa legal em vigor.

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• Suavidade e desempenho do motor • Manuseamento simples e lógico • Equipamentos e funções de segurança

• Não está disponível uma configuração com telemetria. • Campo de visão face à zona interior das rodas dianteiras.



floresta A floresta em Portugal

Que presente e que futuro?

Resinagem Sujeita a registo obrigatório

A utilidade dos simuladores • Recomendações para conter a fitóftora • Medição de madeira via bluetooth • Agenda 3i9 - O sobreiro e a cortiça • REN assina parceria para gerir corredores florestais

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Floresta por João Correia

A Floresta em Portugal

Que presente e que futuro? No passado dia 22 de outubro, realizou-se em Lisboa uma conferência sobre o setor florestal. Organizado em parceria pela Vida Económica e pelo Crédito Agrícola, o evento serviu para identificar obstáculos a transpor e para conhecer casos de sucesso apresentados por especialistas estrangeiros.

Usos possíveis para os resíduos florestais

Sobre o tópico ‘Valor Económico de Resíduos Florestais’ o orador Jack Soifer começou por referir que uma forma de aproveitamento destes sub-produtos florestais é a sua incineração para produção de energia elétrica. E exemplificou com o que se passa nos Estados Unidos e na Suécia. Nestes países, os resíduos provenientes do corte das árvores são estilhaçados e armazenados em contentores e posteriormente transportados para unidades de processamento, onde são consumidos ao longo do ano para produzir vapor, utilizado

pela indústria e também para gerar energia elétrica. Um projeto deste género representa um investimento na ordem dos 40 milhões de euros e é capaz de servir 40 mil habitações, isto é, 1 milhão de euros por cada mil habitações médias. Soifer falou ainda da esteva como um produto com interesse para a indústria farmacêutica. Esta espécie é muito abundante no nosso país mas não está a ser aproveitada. Na verdade, a busca de uma aplicação economicamente viável para a esteva deveria merecer mais atenção por parte dos intervenientes no setor em Portugal já que é uma das espécies que mais luta dá aos produtores a nível de desmatação.

Skogsfond, um instrumento de gestão florestal

No alinhamento da conferência seguiu-se a intervenção de Jørn Lileng, da Agência de Agricultura Norueguesa, que veio dar a conhecer o Skogfond, um instrumento alimentado pela contribuição obrigatória que todos os produtores florestais fazem sempre que comercializam madeira. No final de 2014 o Skogfond dispunha de 144 milhões de euros, após terem sido aplicados cerca de 36 milhões de euros. O fundo financia a construção e manutenção de caminhos e estradas florestais, a gestão das zonas tampão

florestais, e iniciativas ligadas ao aproveitamento de bioenergia. Serve ainda outros propósitos como: tratamento de dados estatísticos do setor, planeamento florestal, ensaios de novas variedades, seguro florestal, delimitações de propriedades entre outros. Em suma, o objetivo é garantir o financiamento de uma gestão sustentável dos recursos florestais, fornecendo aos proprietários uma base para investimentos de longo prazo. Este sistema está a funcionar desde 2005, e nas palavras de Jørn Lileng tem sido um caso de sucesso na gestão das florestas naquele país.

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IMPORTADOR PARA PORTUGAL

TriTuradores agrícolas e floresTais

Valorização do Setor Florestal Português A esta apresentação seguiuse uma mesa redonda sobre a valorização do setor florestal português. Pedro Serra Ramos, da ANEFA, alertou para a falta de investimento e até mesmo para o desinvestimento que está a ocorrer no setor florestal, o que está associado à aprovação tardia regulamentação das medidas florestais no âmbito do PDR2020. No seu entender, isto tem afetado todos os intervenientes, desde os viveiristas, aos prestadores de serviços e vendedores de máquinas. “Assistimos a um setor agrícola pujante mas infelizmente não se assiste ao mesmo na floresta. Nos regulamentos já aprovados observou-se a descida de apoios de 70% para 40%, e operações florestais que antes eram elegíveis para apoio agora não são”, concretizou.

Sustentabilidade e novos modelos de exploração

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A respeito de sustentabilidade, o cenário também não é o melhor. “Nos dias de hoje abate-se mais madeira do que aquela que é reposta. A solução passa por adotar modelos de silvicultura diferentes. É preciso separar no terreno a madeira consoante o seu porte e enviar a madeira apropriada para os diferentes agentes económicos. Há uma quantidade muito grande de resíduos florestais por apanhar no terreno e as centrais elétricas andam a queimar madeira em vez de resíduos”. O representante da ANEFA disse ainda que é preciso estudar os novos modelos de exploração florestal. Deu o exemplo das plantações de eucalipto com rega gota-a-gota que já se fazem no vale de Sorraia mas mencionou

Há uma quantidade muito grande de resíduos florestais por apanhar no terreno e as centrais elétricas andam a queimar madeira em vez de resíduos. também que “a retirada dos resíduos da floresta e de tudo o mais que é lá produzido leva forçosamente ao empobrecimento dos solos, que vai ter consequências alguns anos depois”.

Formação, rastreabilidade e certificação

No que respeita à formação profissional, Pedro Serra Lopes diz que ela é inexistente na nossa floresta. “Este setor não atrai os jovens e não há operadores de máquinas específicos para as máquinas florestais”. Quanto à rastreabilidade da madeira, “que é uma imposição dos regulamentos comunitários, só quem exporta é que a utiliza”. Concluiu dizendo que também

ainda há muito a fazer em matéria de certificação, já que existem áreas certificadas que nunca foram alvo de uma auditoria.

O papel do Estado no incentivo ao setor

Armando Goes, participou em representação da CELPA – Associação da Indústria Papeleira, que gere áreas próprias de produção com cerca de 205 mil hectares certificados, e que representa um volume importante nas exportações nacionais. Referiu que setor ainda tem muito por onde crescer, já que “os nossos solos de uma maneira geral têm mais aptidão para a floresta que para a agricultura. Hoje em dia faz-se muita agricultura em solos apropriados para a floresta”. Quanto ao papel do Estado, Armando Goes considera que este devia estimular mais o setor. “Dos cerca de 517 milhões euros disponibilizados para a floresta no PDR2020 apenas 33 ou 34 milhões de euros foram gastos até hoje. É preciso mais plantações e a produzirem mais. A produção nacional não chega para a autossuficiência”. Referiu ainda que se deveria apostar mais na qualidade, o que implica investir em I&D.


Resinagem sujeita a registo obrigatório À semelhança do que acontece com o setor da pinha, em que os intervenientes estão obrigados a um registo prévio como ‘operador económico’ e ao preenchimento de uma ‘declaração de pinhas’ sempre que façam colheita, armazenamento, ou transporte de pinhas (ver edição anterior d’abolsamia), também a atividade de resinagem fica sujeita a um novo regimento jurídico. O decreto-lei nº 181/2015 estabelece que os intervenientes envolvidos no circuito económico da resina de pinheiro devem estar registados como ‘operador de resina’. Além disso, a extração e o transporte deste material estão sujeitos a uma comunicação prévia obrigatória a fazer junto do ICNF, a chamada ‘declaração de resina’.

A ‘declaração de resina’ é submetida por via eletrónica através do Sistema de Informação da Resina (SiResin) e deve obrigatoriamente acompanhar a circulação e a detenção da resina. A Resipinus, associação que representa o setor da resina, emitiu um comunicado onde se pronuncia sobre este assunto: “Não será com este grau de complexidade administrativa e de coimas que se promoverá a atividade”. No mesmo texto é ainda sugerido aos legisladores “que o mais rapidamente possível se informem sobre o que efetivamente é a resinagem e procedam às imprescindíveis correções nesta legislação”. O registo prévio como ‘operador de resina’ e a ‘declaração de resina’ são obrigatórios a partir de 1 de janeiro de 2016.

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Floresta

A utilidade dos simuladores Komatsu Forest Nos países nórdicos o setor florestal é muito forte e há por isso muitos jovens a frequentarem cursos de operador de máquinas florestais. Além da componente teórica, nestes cursos os formandos passam muitas horas a

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treinarem-se em simuladores, o que a bem dizer, e pensando nos forwarders, evita que muitos fueiros acabem completamente entortados. Atualmente a Komatsu Forest tem simuladores para máquinas de rechega (forwarders), para processadoras de corte, e para escavadoras florestais. Segundo a marca, estes simuladores comportamse exatamente da mesma maneira que as máquinas na floresta, o que é bastante útil para os alunos ganharem experiência antes de pegarem numa máquina a sério. Mas os simuladores não estão a ser usados apenas no Norte da Europa. No âmbito de grandes acordos de venda de máquinas, por exemplo para o Brasil e para a Indonésia, foi incluído o fornecimento destes equipamentos, que são úteis também para operadores experientes que vão passar a manobrar uma máquina com ambiente de trabalho e modo de funcionamento diferente do que estão habituados.

Recomendações para conter a fitóftora O INIAV e a UNAC, em parceria com entidades espanholas, divulgaram recentemente um folheto informativo com recomendações práticas dirigidas a quem gere áreas florestais afetadas pela fitóftora. Neste folheto pode ler-se que “a fitóftora é considerada a principal responsável pelo enfraquecimento e morte de sobreiros e azinheiras, expresso pelas copas secas das árvores presentes nos montados, podendo estar presente em 30 a 80% das áreas em declínio”. Intitulado ‘Recomendações para a Gestão de Áreas com Fitóftora’, dele constam medidas para inverter o declínio dos montados de sobro e de azinho onde a ação da doença já é notória , e também medidas de prevenção aconselhadas para as áreas onde ainda não há sintomas. O folheto está disponível no site da Associação de Produtores Florestais de Coruche em www.apfc.pt


Medição de madeira via bluetooth Naarva

A marca finlandesa Naarva adicionou uma nova funcionalidade às suas cabeças de corte Naarva S23 e S23C, dois modelos adequados a tratores e escavadoras de cinco a oito toneladas. Através de um dispositivo que funciona via bluetooth, é possível definir o comprimento de corte dos toros de madeira. O dispositivo está instalado na cabeça de corte, protegido no interior de uma caixa de aço, e comunica com um smartphone ou um tablet instalado na cabine do trator, no qual o operador faz os ajustes pretendidos. Estas cabeças adequam-se a árvores até 30 cm de diâmetro e são um produto de baixo custo que pode facilmente ser aplicado num trator. Para quem só ocasionalmente faça trabalho de corte ou desbaste, são uma solução a ter em conta. O dispositivo de medição vem acrescentar a um acessório de características básicas uma função própria dos equipamentos profissionais.

Triturador florestal

Triturador hidráulico

Triturador de martelos ou facas

Destroçador florestal/agrícola

Trituradora agrícola

Polidozer

Varredora agrícola

Limpa-bermas

ventura

Reboque e grua florestal

Destroçador de topos

Rachador hidráulico

Menart

Os destroçadores de topos da firma belga Menart possuem discos de carboneto de tungsténio. De elevada dureza e resistência ao desgaste, este material é apropriado para aplicações de grande exigência. O modelo DMS 760 (na foto) possui uma articulação hidráulica que garante um movimento de oscilação do disco ao longo do topo. Deste modo o trator não tem de se reposicionar para completar o trabalho. Equipa com correntes de proteção para conter a projeção de lascas, e são propostos dois diferentes diâmetros de disco.

Retro escavadora

Cabrestante florestal

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Floresta Agenda 3i9

O sobreiro e a cortiça Decorreu no passado dia 5 de novembro, no auditório da CAP, em Lisboa, a apresentação pública da Agenda Portuguesa de Investigação e Inovação no Sobreiro e na Cortiça - Agenda 3i9.

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A apresentação esteve a cargo da Equipa de Coordenação do Centro de Competências do Sobreiro e da Cortiça, representada pelo Eng.º António Gonçalves Ferreira (FILCORK) e pela Prof. Dra. Teresa Soares David (INIAV). António Gonçalves Ferreira explicou que o acrónimo “Agenda 3i9” pretende refletir o horizonte temporal de intervenção - o curto prazo correspondente a um ciclo produtivo de 9 anos, o médio prazo correspondente a 3 ciclos produtivos de 9 anos, e a interligação de três componentes primordiais - investigação, inovação e interação entre linhas de atuação. Mencionou ainda que com esta Agenda 3i9 se pretende a obtenção de mais e melhor cortiça, maior resiliência dos montados portugueses e a sua continuidade produtiva, num investimento projetado num horizonte de três ciclos de produção. A Agenda 3i9 foi construída

com base em reuniões setoriais realizadas em julho de 2015 que envolveram 81 investigadores e técnicos de 27 entidades. Como resultado, foram definidos cinco planos funcionais que sintetizamos no esquema seguinte.

descortiçamento. Emitir recomendações de gestão adaptadas a situações de stress.

5 Planos Funcionais

Qualidade da Cortiça Continuar a aperfeiçoar a técnica de extração mecanizada, e racionalizar outros procedimentos relacionados com a extração e pós-extração. Valorizar a cortiça através da aplicação em novos produtos.

Melhoramento Obter materiais florestais de reprodução (MFR) de qualidade e criar um mapa genético do sobreiro. A médio prazo, produzir cortiça de qualidade a partir de árvores adaptadas ao stress biótico e abiótico. Melhoria da Produtividade Emitir recomendações de fertilização e recomendações de gestão, como controlo de densidade, gestão do sob-coberto, e intensidade e periodicidade de

Defesa contra Agentes Bióticos Produzir árvores mais tolerantes à ação de pragas e doenças.

Ação Territorial Definir em quais as localizações com aptidão para a produção suberícola. Emitir recomendações de gestão para adaptação às mudanças climáticas.

A Agenda 3i9 está disponível para consulta no site da UNAC www.unac.pt


Floresta REN assina parceria para gerir corredores florestais A REN tem vindo a fazer um trabalho de controlo da vegetação e restauro de ecossistemas ao longo dos corredores que são atravessados pelas linhas elétricas que gere. No seguimento dessa prática, foi recentemente assinado entre a REN e o Projeto europeu LIFE Elia um acordo de parceria para o Sul da Europa com o objetivo de implementar corredores verdes em áreas florestais atravessadas por linhas de transporte de eletricidade. As duas entidades irão trocar informação sobre mapeamento das faixas,

sobre o estabelecimento de acordos com proprietários dos respetivos terrenos, estratégias e técnicas de rearborização e restauro de ecossistemas, planeamento de gestão da vegetação a médio e longo prazo, e divulgação de boas práticas no setor. Desta parceria deverá resultar a criação de um manual de referência sobre “gestão da vegetação nas faixas de proteção das linhas elétricas” para o qual a REN dará um contributo mais específico acerca do risco de incêndios florestais, espécies de rápido crescimento e controlo de espécies exóticas invasoras.

Segundo o portal Green Savers, o objetivo é vir a aplicar noutros países mediterrânicos, como Espanha, Itália e Grécia, um leque de procedimentos bem sucedidos que têm sido

postos em prática pela REN em Portugal, o que tem envolvido o controlo de vegetação e a instalação de espécies autóctones como o sobreiro, o pinheiro manso e o medronheiro.

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Momentos New-Holland 2015

New Holland 2015

Retratos do Mundo New-Holland em Portugal de lés-a-lés.

Momentos

New-Holland

Auto Ag. Sobralense

Auto Ag. Sobralense

New Holland T4.75N

Cliente: António Fontes Esq. p/ dir.: A filha e o seu pai António Fontes.

New Holland T4.85 + Rops Cliente: Geração Genuina Lda Esq. p/ dir.: Miguel Langan e João Penedo

Etelgra New Holland TC 5.80 - Arroz

Cliente: Virgolino Barrosinha Esq. p/ dir.: Luis Alminhas (operador), Francisco Almeida (Vomar), Virgolino Barrosinha (Cliente), Vicente Amador (Etelgra), Mário Cananão (Etelgra), Natacha ( ADP).

Silvagriauto Fialho, Correia & Lampreia

New Holland T4020

Cliente:Carlos António, Esq. p/ dir.: Carlos António (cliente), Rui Silva (gerente Silvagriauto), Ricardo Silva (responsável oficina).

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New Holland TD5.115 Cabinado Cliente: Joaquim Fialho Marques


Siga-nos no FacebooK www.facebook.com/NewHollandAgriculture

Etelgra New Holland 9090X - Olive

Cliente: Grupo Opti - Herdade de Bartolomé Esq. para a dir.: Agostinho (operador), Pedro (operador), João Palmar (CNH), Jorge Pinto (cliente, Grupo Opti), Alexandre Pinto e Pedro Neto (Grupo Opti),Ivo Cardoso (Grupo Opti),Mário Cananão (Etelgra), Luis Profeta (Etelgra ).

New Holland 2015 Fialho, Correia & Lampreia New Holland T7.210 AutoCommand

Cliente: Hugo José Ramos dos Anjos com Edmundo Vargas (Fialho, Correia e Lampreia).

Auto Ag. Sobralense New Holland T4.105F

Cliente: Pommeideias, Lda Esq. para a dir.: Miguel Santos (proprietário) e Sandro.

Miraldino Filipe Mendes & Comp. New Holland T4.95N

Cliente: João Canhão Esq. p/ dir.: Filipe Mendes e João Canhão

Fialho, Correia & Lampreia New Holland T4.150 F

Etelgra

Cliente: Pedro Marques (Olivomarques )

New Holland CR 7.90

Cliente: Juncos Silvestres Esq. para a dir.: José Carlos (Etelgra), Mário Cananão (Etelgra), Jorge Justino (cliente), Vicente Amador (Etelgra), Anibal Justino (cliente), João Palmar (CNH)

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Rumo ao Futuro “Por si, cada vez mais e melhor!” Foi sempre este o lema da empresa Miraldino Filipe Mendes e Companhia Limitada que festeja este ano 72 anos e vai a caminho da sua quarta geração. Comemorar uma data tão importante, e sobretudo nos dias que correm, não é para qualquer um. Por isso, e porque o mais importante nas empresas são as pessoas, a Miraldino convidou os seus clientes, fornecedores e amigos à sua sede em Sousel, no passado dia 19 de setembro, para assinalar a data e brindar a um futuro que já se vai desenhando.

P

ode afirmar-se que foi através de profissionalismo e experiência que a empresa “Miraldino Filipe Mendes e Companhia Limitada” conquistou o mercado e a confiança de Fornecedores e Agricultores ao longo de mais de sete décadas de existência. Hoje, é a empresa líder no sector das máquinas agrícolas no distrito de Portalegre.

Com 2.500m2 de área coberta onde estão instalados os 102

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seus serviços administrativos, comerciais, de peças, armazéns, oficinas e com 3.000m2 de área descoberta onde existe uma exposição permanente de máquinas agrícolas, local de trabalho de excelentes colaboradores, é conhecida pela sua experiência e organização. O seu peso no mercado é superior a 30% o que lhe traz uma responsabilidade acrescida que toda a “equipa” aceita, traduzida numa simples frase: “por si…cada vez mais e melhor”.

A empresa Miraldino completou 72 anos. 1943 - 1947 Miraldino Filipe Mendes iniciou uma actividade empresarial no ramo dos cereais. Estava lançada a primeira pedra duma empresa familiar que vai na 3ª. geração e conta com 72 anos de existência.

Em pé da esq. para dir.: Manuel Mira, Rodrigo Mendes, Bernardo Magalhães, Luís Resende, Manuel Ramalho, André Mourinha e Nuno Ramalho. Em baixo da esq. para dir.: Miguel Mira e Manuel Saído.

1947 - 1949 Em 1947 seguiu-se-lhe o petróleo, gasóleo e óleos, da companhia SONAP – Sociedade Nacional de Petróleos – do Exmo. Sr. Manuel Bulhosa, grande empresário Português da época. Tempos em que o gasóleo era distribuído à agricultura em bidons de 200 Lt e em que as “contas” se faziam de ano a ano, no fim da campanha, em Setembro. Belos tempos!


1. José Manuel e Quina Mendes 2. Entrada e receção no dia das portas abertas 3. Exposição do fornecedor Herculano e Joper 4. Exposição do fornecedor Stagric 5. Exposição dos fonecedores Lopez Garrido e Expansão 6. Exposição da New Holland 7. Oficina 8. Pós-venda 9. Dr. Jorge Pereira e José Manuel Mendes.

MIRALDINO

Dia Portas abertas

6 7

2 Para quê palavras? As fotografias expressam bem a alegria das quase mil pessoas que marcaram presença nas nossas instalações em Sousel, o que mostra bem que, de facto, a Empresa Miraldino vive com os seus Clientes.

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José Manuel Mendes

4

5

1

1949 - 1978 Em 1949 e não abandonando a actividade inicial, lançou-se no ramo automóvel e, mais tarde, nas máquinas agrícolas, sediando a empresa em Sousel, em terrenos adquiridos na altura e vindo a denominar-se “Auto da Boa Vista de Miraldino Filipe Mendes”.

1978 - 1986 A empresa passou a denominar-se mais tarde “Miraldino Filipe Mendes e Companhia Limitada” por escritura pública celebrada em 11 de Maio de 1978.

1986 - 1988 Após a morte do fundador, Miraldino Filipe Mendes, a empresa passou a ser gerida pelo seu filho José Manuel Severo Mendes, o qual teve como lema o espírito de trabalho, liderança, dignidade e perseverança herdados, assumindo o compromisso de dar continuidade ao trabalho iniciado pelo seu Pai.

1988 - 1993 A partir de 1988, a empresa dedicou-se apenas a comercializar tractores e máquinas agrícolas e ampliando, aos poucos, a empresa existente.

1993 A empresa começou a contar com o trabalho dos netos do Fundador que, com base na sua formação, decidiram dedicar-se à actividade dos seus ascendentes, assegurando a continuidade, desenvolvimento e profissionalização integral da empresa que, deste modo, entrou na 3ª. geração da sua história empresarial.

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A aposta da Miraldino no futuro próximo passa por consolidar, formar e reforçar o setor de pós-venda, aumentando a sua capacidade de intervenção, rapidez e proximidade ao Cliente. Continuamos a mostrar a todos que podem continuar a confiar em nós porque prestamos um serviço especializado, responsável e apoiado em empresas de marca, garantidas e registadas, o que na prática significa a oferta de um melhor serviço mais barato e com garantia. 10

José Manuel Mendes

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13 10. Irmãos Fernando e Maria Capelo com Filipe Mendes, junto à máquina que adquiriram 11. Daniel Francisco, Drº Fernando Garcia e João Rego da NH 12. Drº José Justino e José Manuel Medes no expositor da Galucho 13. Filipe e Alexandra Mendes 14. Artur Freitas e Amália Tavares 15. Genoveva Pataca, António Sadío, Alexandra Mendes,

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Rita e Teresa Resende 16. Fernanda Romão e filho Miguel, Filipe Mendes, Ricardo Cebola e Inácio Romão 17. Sandra Lopes, Alexandra e José Manuel Mendes e Rosa Antunes, no sorteio 18. À noite, fados com Rute Soares 19. Um dos 9 porcos que se assou durante o dia das portas abertas 20. João Pataca, Valdemar Ramalho e Gumersindo Rosado 21. Rancho Casa Branca

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Agrosemana 2015

Feiras

Para visualizar mais fotos da feira visite: www.facebook.com/agrosemana

Agrosemana 2015 Feira Agrícola do Norte

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Realizou-se na Póvoa do Varzim a terceira edição da AgroSemana no passado mês de setembro, no Espaço Agros. Foram quatro dias de feira onde a componente técnica continuou a ser o prato forte. Destacamos os vários espaços expositivos: empresas agrícolas, as principais marcas do setor das máquinas, o 1º Concurso da Raça Holstein Frísia, a gincana de tractores patrocinada pela Repsol, gastronomia, provas de produtos regionais entre outras atividades. De forma a valorizar e afirmar cada vez mais o setor agropecuário e cooperativo nacional foram realizados vários workshops e seminários. Para ficarem com um panorama completo do que por lá se passou não deixem de visitar o facebook da Agrosemana em: www.facebook.com/agrosemana

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Registámos a presença dos nossos clientes, em exposição na Agrosemana, que tiveram oportunidade de estar mais perto daqueles que se dedicam ao setor do leite, em especial, e à agricultura no geral.

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11 Fotos 1 e 2: Gincana de tratores • 3: ADJ • 4: 16 Irmãos • 5: Tractorave • 6: Varziagro • 7: Auto Ag. São Cristóvão • 8: Reptractor • 9: Manitou • 10: Campos & Dias • 11: Repoutiz.

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Usados Tractores: • Lamborghini Runner 450 • Kubota 185 • Landini 5860 • Deutz-Fahr 4006

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Usados: • Tractor: Kubota L2850 DT (1995) c/ 4 cilindros, embraiagem dupla, 1600 h. e carregador frontal Agriduarte - €10.000 • Tractocarro Jipone (bom estado)

USADOS: Tractores: Deutz-Fahr 4007 • Deutz-Fahr 4507 • Deutz-Fahr Agrolux 70 DT • Ford Super Dexta 3000 • New Holland TNA60A DT • New Holland TS110A • Same Laser 140 • Valtra 8150 • Valtra A75 • Desensilador Gilioli 6 m3 • Reboque Reboal RBM

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USADOS: Tractores: Carraro 80 cv DT • Renault 7014 LB • Desensilador Agrovil

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USADOS: Tractores: Tractor Deutz-Fahr Agrokid 45 • Ford 3610 • Ford 3910 • Ford 5600 (1987) • Goldoni C75 (rastos) • Kubota 2250 DT • Landini 85 F (1999) • Landini 8860 • Landini Mistral 50 • Massey Ferguson 376C (rastos) • Massey Ferguson 396C (rastos) c/ buldozer • New Holland 70-56 DT (1998) • New Holland 82-85 CF (rastos) • New Holland TCE 40 (2003) • New Holland TK65V (rastos) • New Holland TL90CC • New Holland TN65VA

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USADOS: Charrua Galucho 1F 14x90 hidraulica - €1.250 • Fresas: Goldoni 21M - €400 • Goldoni 22M - €500 • Pasquali 1,00 m - €450 • Motocultivadores: Fort Centauro - €2.500 • Goldoni 140 - €2.300 • Pasquali 917 - €1.600 • Motoenxadas: Meccanica Benassi RL311S - €650 • Meccanica Benassi RL308 - €1.200 • Pulverizadores: Rocha 400 L - €1.750 • Tomix TR 300L - €1.550 • 200L - €750

USADOS: Tractores: Ford 1300 DT • (2x) Goldoni 921 DT • Hurliman: H306XE DT - 325 DT • Kubota: B1902 DT - B2410 DT - L5040 DT • Landini 6860 DT • MF: 1528 DT - 240 - 375 - 390 • Mitsubishi MT250D DT • NH: 1920 DT - 70-56 DT - TC24D DT - TN55 DT • Pasquali 946/603 DT • Shibaura: D26F DT - ST333 DT

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USADOS: Ceifeiras debulhadoras: Fiatagri 3600 - €15.000 • Laverda M112R - €16.000 • Enfardadeiras: Fiatagri 3700 • Claas, 2200 • Diedra Quadrante 80x70 - €15.000 • Ensiladora Claas 695 SL • Frente de cereal Kemper Champion 3000 - €10.000 • Frentes de milho: Laverda 480L - €5.000 • Laverda 575L - €5.500 • Moresil 5L - €5.500 • Tractores: Deutz-Fahr 6.50 DT • Fendt 280S + Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/jcrsantos

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dezembro 2015 / fevereiro 2016 · ABOLSAMIA

USADOS: Tractores: New Holland TK85M (rastos) - €17.500 • Ford 3000 - €3.500 • Lamborghini RF100 - €25.000 • New Holland 35-66 DT - €8.500 • New Holland 72-86 DTF - €15.000 • New Holland TL90A DT - €22.500 • Renault 461 - €3.850 • Pulverizadores: Hardi 1000L - €3.000 • Rocha Ellegace AP Alpha 10 - €3.000 • Retroescavadora New Holland NH95 - €13.000

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Leiria • Santarém

USADOS: Tractores: Hürlimann Prince 445 • Massey Ferguson 375 DT c/ carregador frontal Herculano • Shibaura ST445 • Mitsubishi MT250D • Kubota L1801 DRM • Hürlimann XT909 • Hinomoto E23 Best • Yanmar s/ matr.

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A REVISTA líder DAS MÁQUINAS AGRÍCOLAS + Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/imapal

USADOS: TRATORES: Barreiros 70 • Case IH: 284 - 285 - JX1060C DT • DF: DX 3.90 DT - 5506 - D8006 DT • Fendt 309 DT • Ford 4600 • JD: 2030 - 2250 DT - 3040 - 6110 DT c/ car. fr. • MF 3630 DT • NH TN85A DT • Same: Explorer 90C (rastos) - Frutetto 75 DT - Silver 80 DT • Universal 445 • MINI-ESCAVADORA: Bobcat LS170 • RETROESCAVADORAS: Case 580 Super K • MF 50 • EMPILHADORES: Isuzu 2,5t (diesel) • Manitou: 2t (diesel) - MB 3t (diesel) • TRACTORES P/ PEÇAS: Carraro Agroplus 85 DT • DF: Agrotron 130 - DX 3.50 DT • Ebro 6079 DT • Fendt: 280 - 307 DT - 308 DT • Fiat: 100-90 DT - 110-90 DT - 35-66 DT - 45-66 DT - 60-66 DT - 80-66 DT • Ford: 1710 - 1720 DT - 2600 - 5640 DT - 6610 - 7740 DT • Hinomoto: C144 DT - C174 • Hürlimann: Prince 45 DT - XA306 DT • Iseki 4320 DT • JD: 3040 DT - 3350 DT - 4400 DT - 5500 DT - 6100 - 6300 DT - 6620 DT - 6800 - 946 DT • Kubota: L2550 DT - L285 • Lamborghini: 235 - 847-90 DT - Premium 950 DT • Landini: 65 DTF - 8860 DT - Globus 60 Trekker 55 (rastos) • MF: 1030 - 174 DT - 2640 DT - 3090 DT - 3650 DT - 396 TC (rastos) - 4270 DT - 6180 DT • NH: M100 DT - M160 DT - TDD90D - TL90 DT - TNF95 DT - TS115A DT • Renault 120-54 DT • Same: Argon 50 DT - Delfino 35 DT - Dorado 70 DT - Laser 110 DT - Laser 150 DT - Minitaurus - Rock 60 (rastos) - Solar 60 DT - Solaris 45 DT • Steyr: 9094 DT - 975 DT • Valmet 455 DT - 6400 DT - 655 DT - 8000 DT - 805 DT - T130 DT • Yanmar: 241 - 336D DT • Telescópicas: JCB 52567 • Manitou MLA 627 Maniscopic • Retros: Case: 580 G - 580 Super K • Caterpillar 428 • Fermec 860 DT • JCB 3CX • Komatsu WB97 R • NH LB110 DT • Volvo BL71 • Eixos tracção: Carraro • Sige • ZF • Hurth • Spicer • Dana • Merlo

USADOS: Tractores: Lamborghini 1106 DT • Massey Ferguson 274C (rastos) • Abre-valas Zaccaria ZIBO P50X14 • Ceifeira debulhadora New Holland 8055 (T/M) • Charrua Kverneland EG160-8 4F Non-Stop • Pulverizador Stagric 1000L • Rototerra Maschio 4,00 mts

USADOS: Charrua Galucho 3F-13 hid. • Despampanadeira corte horiz. e vert. • Enrolador de manga de rega Agripulve • Escarificador Galucho E7DC • Grades de discos: Galucho A2CP 24x24” • Galucho GLHR 24x24” • Galucho GVL 28x26” • em X c/ 4 corpos • Pulverizador Bargam 2500L • Reboque espalhador de estrume Galucho 6T • Reboque Galucho 6250 kg • Rototerras: Maschio Cobra 2,80 • Maschio Super Cobra 3,0 • Pegoraro LD230 • Subsolador Galucho Geo-Dec SVD358 - €6.000

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USADOS: Tractores: Fiat 1180 - €10.000 • Ford 7840 - €12.500 • Ford 7840 - €15.000 • Ford 8240 €12.500 • New Holland M135 - €10.000 • Same 95 cv - €12.500 • Distribuidor de adubo Euro Spring - €1.500 • Dumper - €2.000 • Gadanheira Alterna 500 - €3.000 • Moto-niveladora Mitsubishi - €22.500 • Multifresa Srtuik - €10.000 • Reboque espalhador de estrume - €2.500 • Unifeed - €2.500

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Santarém

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USADOS: Tractores: Deutz-Fahr Agroplus 100 DT • Massey Ferguson 6290 • New Holland M135 • Descortiçador 2 cabeças • Distribuidor de adubo Amazone 1001 • Grades de discos: Galucho GLHR 24x26” • Herculano 24x26” • Rachador de lenha 15 ton • Reboque de transfega 6000 kg

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USADOS: Tractores: Fendt 209S (2014) c/ 260 H. e cabina A/C • Fendt 311 LSA c/ cabina A/C • Carregador frontal Tenias c/ kit suporte • Charruas: Galucho 5F • Galucho CHF 3/4F • Depósito Rau 200L • Ensiladora Claas Jaguar 685 c/ Frente milho • Pulverizador Hardi MAS1800-FLE c/ barra 18 mts • Semeador Agricola Italiana 2L Pneumático.

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USADOS: Tractor Antonio Carraro 30 cv • Balde para tractor Stoll 160 • Carregadores frontais: El Lion • Tenias B3 c/ balde 150

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Santarém

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USADOS: Tractores: Same Laser 110 €5.000 • Fendt 614 LSA (1990) • Caixa de carga para tractor Esperança • Ceifeira debulhadora John Deere 1075 (p/ peças) • Colhedora de batata Barigelli Universal T €6.500 • Colhedora de tomate Sandei SL150 T - €25.000 • Pulverizador Pulnorte 200 L • Semeador Gaspardo MT4 (milho) - €4.500

USADOS: Tractores: Massey Ferguson 135 • Kubota L235 DT c/ carregador frontal • Same Mercury 85 (1985) - €4.000

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Santarém • Lisboa

USADOS: Tractores: John Deere 6110 Premium (2000) • John Deere 6510 Premium (1998) • John Deere 6620 Premium (2003) • John Deere 6830 Premium (2007) • New Holland T4050 F (2009) • Charrua Galucho 3/4 ferros 14” • Enfardadeira New Holland BB9060R • Pá niveladora Galucho PN1-2500 • Telescópica Caterpillar TH330B • Volta-fenos Vicon Fanex 903

USADOS: Tractores: Deutz-Fahr Agrolux 90 - €15.000 • Same Explorer 90C (rastos) - €9.000 • Ford 2000 - €2.500 • Kubota 6000 DT - €3.500 • Kubota L185 - €3.800 • Lamborghini Crono 564-60 • Landini Mythos 100 - €19.000 • Same Solaris 45 DT - €12.500

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USADOS: Tractores: Fiat 450 • Landini 5500 (rastos) • Charrua Galucho 1F-17” hidráulica

USADOS: Corta-mato 1,8 • Empilhador Manitou 1232S • Gerador Briggs & Stratton 3,8 kVA • Retroescavadoras: Cat WB93R • JCB 3CX • Vassoura hidráulica Bobcat 1,55 m

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revista + anuário 1 ano / 38 € Tel. 219 830 130

Tractores: Lamborghini 90 - €14.500 • Renault • (2x) Deutz-Fahr Agroplus F420 (2014) - €30.000 • Deutz-Fahr Agrotron K610 - €30.500 • John Deere 5500N €18.000 • John Deere 5510N - €16.500 • Massey Ferguson 8130 - €16.000 • Vindimadora Alma

USADOS: • Gadanheira 1,60 mts • Pulverizador 1500 L (rebocável)

USADOS: • Pneus agrícolas 9.5R48 com 8.3R32 • Reboque 2000 c/ sem-fim • Unifeed Seko Samurai 3 Plus (1999)

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Lisboa • Setúbal

USADOS: Tractores: Fiat 480 • Massey Ferguson 135 • Massey Ferguson 35 X ≠• Retroescavadora (2x) Fermec 860

• Tractores: Agrifull A70 DT • Case IH 845 DT • Landini Mistral 50 DT • New Holland L75 DT c/ cab. • New Holland TL80 DT • New Holland TNF80 • New Holland TNF80 c/ cab. • New Holland TNF90 • Cavadora Gramegna 6 pás • Cisterna Joper 5000 L • Gadanheira de discos Vicon • Grade de discos Galucho NA2C-20-22 DRF • Reboque agrícola Galucho PB5000 RS c/ molas

USADOS: • Tractores: Iseki 4320 • Pasquali 906 c/ fresa • Cavadora Tortella 1,35 mts • Cisterna Joper 3000 L • Estendedores de plástico Fialho FI-DSRP/1500 • Fresa Galucho

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Setúbal • Évora

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USADOS: Tractores: Hürlimann 6115 c/ cab. • Same Solaris 35 DT • Charrua (2x) Galucho 1F-13” 45º • Despampanadeiras: Ero • Industrias David corte lateral - €2.000 • Terral hidráulica • Mini-carregadora Case 1840 • Reboque cisterna Bauer 4000 L + Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/agriagua

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USADOS: Fresa Joper FOR140 • Gadanheira de discos Kuhn GMD400

USADOS: Motoenxada Honda F560 c/ rodas e charrua • Semeador Monosem 4L

+ Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/etelgra

USADOS: • Tractores Hürlimann H361 DT • John Deere 6120 c/ cab. e car. frontal • Carregador frontal John Deere 6680 c/ balde, porta paletes e forquilha para fardos • Gadanheira Laverda AFC 150 c/ cab.

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Évora • Beja

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USADOS: Tractores: John Deere 7810 DT • Massey Ferguson 290 c/ car. fr. • Lamborghini 784 DT • Fendt Farmer 305 c/ carregador frontal • John Deere 2450 • Charrua Kverneland EG 4F • Enfardadeira John Deere 565 • Escarificadores: Fialho 13B • Galucho E-11D • Galucho E-9D • Gadanheira condicionadora automotriz • Grades de discos: Galucho GLHR 24x26” • Galucho GRLCH 24x28” • Galucho GLHR 22x24” • Rolos-destorroadores: Tramagal • Fialho 4 mts • Vários Semeadores. + Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/maquidiana

USADOS: Tractores: Lamborghini C653L (rastos) • Hürlimann 90 cv • Massey Ferguson 4270 DT c/ cab. • Same Laser 130 c/ cab. • Same Silver 80 USADOS: Tractores: Massey Ferguson 174C (rastos) • Massey Ferguson 210 • Vindimadora Alma (rebocável)

USADOS: • Giratória de rastos Hyundai 180 c/ cabeça processadora Vicort V240

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USADOS: Tractores: Deutz-Fahr DX 4.50 - €11.500 • Deutz-Fahr DX 4.70 - €12.000 • Landini Legend 145 - €19.500 • Landini Legend 145 ∆6 - €28.500 • Massey Ferguson 4270 - €11.000 • Atomizador Tomix, 1500 L - €3.500 • Ceifeira debulhadora Massey Ferguson 27 - €7.500 • Charrua de discos Galucho 3D - €1.890 • Enfardadeira Deutz-Fahr GP 2.12 - €7.000 • Volta-fenos Fella 456 DNA - €3.650 + Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/agrivilhena

TRACTORES: Agrifull: 110 DT - 12.500€ • 140 - 8.000€ • 65 DT - 8.500€ • 80 - 6.500€ • 80 DT • 80 DT - 12.000€ • Carraro 920 - 7.500€ • Case-IH: 1125 - 7.500€ • 1394 DT - 5.000€ • 70 cv c/ car. fr. Galucho - 8.000€ • 7455 7.500€ • 90 cv - 9.000€ • 955 - 6.000€ • Caterpillar: D3 (rastos) - 9.000€ • D4D (rastos) - 7.000€ • D5D (rastos) - 10.000€ • Deutz-Fahr: 110 cv c/ car. fr. - 10.000€ • 130 cv c/ cab. - 8.000€ • 70 cv - 8.000€ • 7806 DT - 7.000€ • D40 S - 1.500€ • Ebro: 1025 - 7.000€ • 684 - 1.000€ • Fiat: 110-90 c/ cab. A/C - 17.000€ • 140-90 c/ cab. A/C 17.500€ • 420 - 2.000€ • 55-65 R • 80-66 - 10.000€ • 80-66 DT • 90-90 - 11.000€ • 90C (rastos) - 15.000€ • Fiatagri 140-90 c/ cabina • Ford: 5000 - 2.500€ • 5610 DT - 10.000€ • 5610 DT - 10.000€ • 6600 - 3.000€ • 6610 - 7.000€ • 6610 DT - 6.000€ • 6810 DT - 6.000€ • 7600 DT - 5.500€ • 7610 • 7610 DT - 6.000€ • 7610 DT - 10.000€ • 8210 • 8210 - 10.000€ • TW 25 - 5.000€ • International 745-S • Itma 80 cv (rastos) - 5.500€ • John Deere: 2030 • 2130 - 2.500€ • 2850 • 3040 - 5.000€ • 3150 • 3350 - 10.000€ • Lamborghini: 106 - 7.500€ • 80 cv (rastos) - 10.000€ • 874-90 - 12.000€ • Landini 7680 - 7.500€ • Massey Ferguson: 390 DT - 10.000€ • 4370 DT • New Holland: 6640 • 80-66 DT - 15.000€ • 8670 • 8670 c/ cab. A/C - 30.000€ • TD90D • TK100 (rastos) - 20.000€ • TL100 - 17.500€ • TL100 c/ cab. A/C - 20.000€ • TM165 • Renault: 120 cv - 10.000€ • 95 cv c/ cab. A/C - 10.000€ • Same: 100 - 6.000€ • 70 cv - 5.000€ • 80 cv - 5.000€ • 85 cv - 5.000€ • 95 cv - 7.500€ • Valmet 1180 - 15.000€ • Zetor: 70 cv - 5.000€ • 80 cv - 5.000€ • CEIFEIRAS DEBULHADORAS: Case-IH 1440 - 20.000€ • Claas 68 (rastos) (A) 7.500€ • Fiatagri 3500 (rastos) (A) - 10.000€ • John Deere: 1055 - 12.500€ • 1075 - 12.500€ • Laverda: 112 (rastos) (A) - 7.500€ • 132 (rastos) (A) - 7.500€ • 3400 - 15.000€ • 3650 - 15.000€ • M100 - 10.000€ • M120 - 4.000€ • M132 - 10.000€ • M152 - 10.000€ • New Holland: 8040 - 10.000€ • 8050 - 12.500€ • 8050 (rastos) (A) - 7.500€

USADOS: Tractores: Deutz-Fahr DX.6.30 • Fendt F380G • Bulldozer Caterpillar D7F • Ceifeiras debulhadoras: New Holland 8060 • New Holland TX62 • New Holland TX66 • Charruas: Galucho 2F14-180º H. • Galucho 2F16 180º H. • Distribuidor de adubo Vicon RS-M • Enfardadeira Vicon LB 8000 Vario • Gadanheira BCS Rotex 7 • Giratória de rastos Caterpillar 229D • Grade de discos Torpedo 4626-W-25 • Pulverizador Hardi 1000 L c/ barras • Reboque espalhador de estrume Reboal RB-12 • Retroescavadora New Holland NH85 • Rototerra Forigo 350 • Semeador Kverneland Accord Pneumatic DT • Volta-fenos Krone Swadro 46 • Mais alfaias usadas em stock.

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USADOS: Tractores: Renault Ceres 355 • Iseki TM3160 • Case IH 1194 • Case IH 2140 • Ford 8210

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ABOLSAMIA · dezembro 2015 / fevereiro 2016

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agenda

dezembro/ fevereiro

Feiras a visitar dezembro

2015

8 a 13 | Agribex | Bélgica, Bruxelas | www.agribex.be

Para agendar

Para exercitar

Calendário Antonio Carraro 2016 Já disponível www.antoniocarraro.com organize-se

Pelo 53º ano consecutivo, a marca italiana nº1 de tratores compactos, lança o seu já icónico calendário. As doze imagens de Oriano Stefan, cada uma dedicada a um modelo diferente, apresentam um estilo futurista, fazendo jus ao título da publicação FUTURISM, la belleza de la velocidad. O calendário pode ser obtido nos importadores e concessionários AC. Para pedir uma cópia, visite o site antoniocarraro.com ou envie o seu pedido para eshop@antoniocarraro.it .

Para ler

Stihl Timbersports Series 2016

janeiro 2016 12 a 14 | Sival | França, Angers | www.sival-angers.com 15 a 24 | Intern.Green Week Berlin | Alemanha, Berlim | www.greenweek.de

You Can Farm: The Entrepreneur’s Guide to Start & Succeed in a Farming Enterprise

Inscrições abertas www.stihlusa.com/stihltimbersports/ desporto

2016 marca a 31ª edição dos Stihl Timbersports Series. As inscrições online já estão abertas. Aproveite para fazer exercício, conhecer novas paragens e mostrar os seus dotes a... partir lenha!

Para jogar

21 jan. a 24 fev. | Polagra Premiery | Polónia, Poznan | www.polagra-premiery.pl

Preço aprox. 17,00€ www.amazon.com

21 a 24 | Agro Eurasia | Turquia, Istambul | www.agroeurasia.com

Aprender

Já alguma vez desejou ter uma vida calma, fora do stress citadino, vivendo na sua exploração agrícola? Absurdo? Esta obra do autor Americano Joel Salatin, escrito no contexto rural americano (bem diferente do português), é dedicada, precisamente às pessoas que, não sendo agricultores, se questionam sobre essa possibilidade.

26 a 28 | AGROFARM | Rússia, Moscovo | www.agrofarm.org 27 a 30 | Agro + Mashexpo | Hungria, Budapeste | www.agromashexpo.hu

fevereiro 10 a 13 | Bio Fach | Alemanha, Nuremberga | www.biofach.de/en 10 a 12 | Ukraine Grain Kiev | Ucrânia, Kiev | http://grainexpo.com.ua/en

Advanced Sudoku with FunLog

16 a 18 | Salon du Végétal | França, Angers | www.salonduvegetal.com/web/en

Para pensar

O fracasso é a oportunidade de começar de novo, com mais inteligência e vontade redobrada. Henry Ford

16 a 20 | Fima Agricola | Espanha, Saragoça | www.feriazaragoza.com

17 a 19 | Expo Agro Sinaloa | México – Sinaloa | www.expoagro.org.mx 26 a 27 | Lusoflora | Portugal, Santarém | www.apppfn.pt 27 fev. a 6 mar. | SIA | França, Paris | www.salon-agriculture.com

http://0.tqn.com/d/np/memory-booster-puzzles/037-1.jpg

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agenda

Para cozinhar

sabia que?…

por: Catarina Pellen

A Premier League inglesa atribui

Dias mais importantes

Deliciosa, super fácil e rápida de fazer

Início do Inverno, Entrada do sol em Capricórnio • 25 dez. | Dia de Natal • 1 jan. | Ano novo, Ano bissexto, Dia Mundial da Paz • 4 jan. | Dia Mundial do Braille • 6 jan. | Dia dos Reis Magos • 15 jan. | Dia Mundial do Compositor • 18 jan. | Dia Int. do Riso • 20 jan. | Entrada do Sol em Aquário • 23 jan. | Dia Mundial da Liberdade de Expressão.

• Espremer as limas e juntar à polpa dos abacates. Vá provando para ver se está a gosto. • Juntar o açucar • Bater com a varinha até ficar em mousse. Retificar o açucar. • Pode-se juntar umas raspas da casca das limas, que para além de ficar bonito, fica óptimo.

• Partir os abacates ao meio e deitar fora o caroço (ou guardar para plantar mais tarde…) • Tirar a polpa para um copo fundo, e bater com a varinha.

Em 2014/1015 o Arsenal e o Manchester United arrecadaram o prémio, no entanto, é a equipa de campo do Southampton que merece o nosso destaque por esta verdadeira obra de arte feita em 2013/2014.

1 dez. | Restauração da Independência • 8 dez. | Feriado Nacional • 10 dez. | Dia dos Direitos Humanos • 20 dez. | Dia Inter. da Solidariedade • 22 dez. |

Mousse de pêra abacate Ingredientes: 6 abacates, 1 ou 2 limas e 6 colheres de sopa de açucar mascavado.

um prémio à equipa de tratamento de relvado que melhor desempenha o seu trabalho durante a época desportiva?

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ABOLSAMIA · dezembro 2015 / fevereiro 2016

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agenda

Para visitar

por João Correia

Museu Agrícola e Etnográfico de Vila Viçosa

horário Inverno 3ª a dom.: 9h às 12h30 14h às 17h30

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ste Museu, fruto da disponibilidade e entusiasmo de Eduardo Veiga de Araújo, que durante alguns anos reuniu/ colecionou diversos objetos agrícolas está situado na antiga estação de caminhos de ferro da vila, a finalizar um ramal construído para que a família real pudesse chegar até Vila Viçosa de comboio. O Museu Agrícola e Etnográfico de Vila Viçosa mostra utensílios de campo ligados ao trabalho agrícola. Quem passar por este espaço cultural pode reviver vivências de antigamente e apreciar, entre outros objetos, Charruas de madeira e ferro, Cangas para Equídeos e Bovinos, Grades de diversos tipos, Atomizadores, Pulverizadores, Bombas de Trasfega, Motobombas, Ferramentas manuais, etc. Para quem gosta de histórias do mundo rural vale a pena a visita. O espaço é pequeno mas a coleção é bonita.

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1. Fachada. 2. Pulverizadores de dorso “Hipólito”. 3. Grade de discos com 8 discos e preparada para trabalhar com trator. 4. Atomizadores e motobombas do início do séc. XX. Atomizador da marca Lena e motobombas da marca Motalli. 5. Bomba para trasfega de vinho 6. Carros de bois. 7. Charrua de madeira com carrinho. Ao carrinho atrelava-se 1 ou 2 juntas de bois para puxarem a charrua. 8. Peneira (crivo) feito totalmente em cabedal.

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Museu Agrícola e Etnográfico de Vila Viçosa • Largo da Estação 7160-201 • T: 268 989 025 • E: museuagricolavvicosa@iol.pt

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dezembro 2015 / fevereiro 2016 · ABOLSAMIA


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Pecuária

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Empregado de Exploração

Mista Nome

Florestal

Data nascimento

Tamanho da exploração - hectares: Prestador de serviços

Morada

Fabricante Importador/Concessionário Técnico Especializado

Cód. postal Telm.

Professor

Email

Estudante

NIF:

Outro: Pagamento por transferência bancária: NIB: 0035 0365 0000 1699 8307 7 Envie comprovativo para o email: joaocorreia@abolsamia.pt Pagamento com cheque: enviar à ordem de NUGON, LDA para a Rua Nelson Pereira Neves, Lj.1 e 2 - 2670-338 Loures

Payment detailS: You can pay by bank transfer to our bank account: Bank name: NOVO BANCO IBAN: PT50 0007 0000 0182 8400 2402 3 SWIFT/BIC: BESCPTPL Send the proof by email to: joaocorreia@abolsamia.pt



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