MÁQUINAS AGRÍCOLAS
abolsamia.pt
A revista da mecanização agrícola
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FENDT 1050
um convencional de 500 cv
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CAMPEONATO EUROPEU DE TRATORISTAS
CLAAS apresenta
Ano XXIV . Nº 107 julho / setembro 2017 Diretor Nuno de Gusmão Preço: € 6,00 Cont. ISSN 2183-7023
Axion 960
VALTRA SMART TOUCH Novos modelos nas Séries A, N e T
Finalistas do Tractor of the Year® 2018 MASSEY FERGUSON Está de volta
APPS NA AGRICULTURA Machinery Guide
CONCURSO FOTOGRÁFICO Os Fãs das Máquinas Agrícolas
ONDE
COMPRAR Localidades
Estabelecimentos onde pode comprar abolsamia
Abrantes Alcanena Alcobaca Aljustrel Almeirim Alverca Arruda dos vinhos Azambuja Beja Borba Carrazeda de Ansiães Carregal do Sal Carriço Castelo Branco Castelo Branco Castelo Branco Chaves Coimbra Coimbra Coimbra Coruche Elvas Escalos de Cima Évora Évora
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COMPRE OU ASSINE Localidades
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Foros de Vale Figueira Friscos Guimarães Guimarães Guimarães Lamego Lamego Leiria Mação Marinhais Matosinhos Mealhada Mirandela Moura Nelas Penamacor Santarém Serpa Sines Torres Novas Valença Vila Nova de Gaia Vila Nova de Milfontes Vila Viçosa Viseu
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Assinale com X uma das seguintes opções:
Nome Data nascimento
Agricultor
Fabricante
Empregado de exploração
Prestador de serviços
Assinale o tipo e a área da exploração:
Importador/Concessionário
Agrícola
Estudante
Pecuária
Professor
Mista
Técnico Especializado
Florestal
Outro - Especifique qual:
NIF
Tamanho da exploração - hectares:
Morada C. P.
Tel.
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OUTROS PROMETEM
A JOHN DEERE GARANTE
PROGRAMA DE GARANTIA DE CONSUMO 7R:
PONHA-NOS À PROVA
O combustível representa até 50% dos seus custos operacionais – por isso, a John Deere tem o compromisso de reduzir o seu consumo em toda a sua gama de tratores e maquinaria. Nas condições do teste de transporte da DLG, o 7310R ofereceu um consumo total de fluidos excecionalmente baixo em comparação com os concorrentes diretos**. Garantido. Ponha-nos à prova. Durante um ano inteiro, devolveremos a diferença entre o seu consumo real de combustível no transporte e o consumo de combustível que especificámos*. Para além disso, receberá conselhos do seu concessionário sobre as melhores técnicas de condução. Os operadores mais eficientes serão recompensados. Para mais informações, contacte o seu concessionário. * O programa de garantia do consumo de combustível estará em vigor e será oferecido somente pelos concessionários John Deere participantes entre as datas 1 de novembro de 2016 e 31 de outubro de 2017 para todos os tratores 7R novos, nunca comercializados por meio da venda retalhista, comprados ou adquiridos em acordos de ‘leasing’ entre estas datas. Será preciso preencher um documento de inscrição expressa com o concessionário John Deere da sua zona. O programa de garantia só é válido para aplicações de transporte (acima de 20 km/ h) de acordo com os dados JDLink fornecidos. Entre em contacto com o concessionário John Deere da sua zona para saber mais detalhes sobre o documento de inscrição. ** DLG Powermixtest Nr.: 2014-0437, 2014; Nr.: 6297, 2015 e Nr.: 2015-854, 2015; www.dlg-test.de
JohnDeere.com
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A ECONOMIA DE COMBUSTÍVEL ESPECIFICADA – OU DEVOLVEMOS O SEU DINHEIRO*
SUMÁRIO
JULHO / SETEMBRO 2017
ANTIGAMENTE ERA ASSIM...
10. Andreas Stihl, o pai da motosserra EMPRESAS
16. Massey Ferguson, de volta 26. A nova fábrica SDF só para os Grandes
49. Fendt 1050, um convencional de 500 cv
TECNOLOGIA
Em abril do ano passado, tivemos a oportunidade de experimentar o modelo mais potente da Série 1000, o 1050, do que demos conta na edição nº 101. Voltamos ao tema, desta vez a propósito da primeira venda feita no nosso país, em maio último, a Alcides Catroga, produtor de hortícolas nas regiões do Ribatejo e Alentejo.
22. Reiventando o motor Diesel para tratores
TOTY®
30. Os 15 Finalistas do Tractor of
30. Os 15 Finalistas do
Tractor of the Year® 2018 A 15 e 16 de maio participámos no evento ‘Let the Challenge Begin V’, que marcou o arranque do prémio TOTY 2018. Os fabricantes propuseram ao júri 23 diferentes modelos de tratores, e desse lote inicial foi já feita uma seleção de que resultaram 15 finalistas.
the Year® 2018 GESTÃO DE PARQUE DE MÁQUINAS
40. Uma vacaria com gestão à medida
PRODUTO
44. Ceifeira NH CX8.90 49. Fendt 1050, um convencional de 500 cv
55. Campeonato Europeu de Tratoristas
A John Deere e a Michelin organizaram, no passado mês de Junho, pela segunda vez, o Campeonato Europeu de Tratoristas, em França. A prova contou com a presença de 16 condutores oriundos de 15 países, entre eles o goleganense José Roque, que competiram aos comandos de oito tratores 6250R equipados com pneus RoadBib.
16. Massey Ferguson,
de volta
Depois de alguns meses sem representação oficial no nosso país, a marca que fez história na maquinaria agrícola portuguesa, com modelos como o 135 ou o 240, firmou um novo acordo com a Moviter.
58. Case-IH Optum 300 CVX 64. Valtra Smart Touch, e os novos modelos nas série A, N e T
70. Claas apresenta Axion 960 e novos Arion
74. Reboque Pronar T900 NOTÍCIAS
55. Campeonato Europeu de Tratoristas
44. Cavalos,
nunca são demais Em junho, fomos ter com João Banza, agricultor alentejano, que estreia nesta campanha a sua nova ceifeira New Holland CX 8.90. Numa parcela de 7,9 hectares de cevada, conversámos sobre o que o levou a adquirir esta máquina e a performance que esta tem tido nas primeiras trezentas horas.
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SUMÁRIO
JULHO / SETEMBRO 2017 TESTE EM CAMPO
68. Deutz-Fahr 5125 FLORESTA
79. Expoflorestal: 10ª edição e as presenças em destaque
81. Elmia Wood 2017: expositores de 5; continentes e muitas novidades FEIRAS
87. Feira Nacional de Agricultura Empresas com reportagem
OFICINA
111. Regulação do 3º ponto
64. Só boas notícias
74. Reboque Pronar T900
70. Dos fracos não reza a História
68. Deutz-Fahr 5125
A Valtra, apresentou na Holanda várias novidades para o futuro próximo. Num evento que ficou marcado pelo lançamento de novos modelos, nomeadamente nas Séries N e T, bem como pela nova Série A, é o novo apoio de braço da marca, o Smart Touch, que merece o nosso maior destaque.
O reboque monocoque forrageiro T900 da marca polaca Pronar, adquirido pelo prestador de serviços Adriann Merkens à empresa J.Inácio, é o maior da gama, com extensões de 50cm e uma capacidade total de 49m3. Fomos conhecê-lo
REGIÕES
112. Concessionários CONCESSIONÁRIO EM FOCO
130. Momentos NH 132. Fialho, Correio e Lampreia 134. FAM 135. Auto Agrícola Sobralense CONCURSO FOTOGRÁFICO
136. Os Fãs das Máquinas Agrícolas
APPS NA AGRICULTURA
138. Machinery Guide AGENDA
140. Calendário de julho a setembro (Feiras, eventos)
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A Claas apresentou uma versão mais potente do Axion 900, o 960, de 445 cv. Mas não é só nos grandes que a gigante alemã nos traz novidades, e também os Arion 500 e 600 viram a sua gama alargada, para cima e para baixo.
A convite da marca, estivemos na Holanda para testar o Deutz-Fahr 5125. Este trator chega ao mercado com um sistema de emissão de gases Tier 4Final, e com novos dispositivos de conforto.
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edição 107 EDITORIAL
EDITORIAL SEBASTIÃO MARQUES FRANCISCA GUSMÃO
Caro leitor, Os últimos dois meses ficaram marcados pelos terríveis incêndios que avassalaram o nosso país. Mais uma vez. Felizmente, quando por cá algo de mau acontece, toda a gente se junta e ajuda. Infelizmente, quando por cá algo de mau acontece, aquilo que parece ser mais premente é “apurar responsabilidades” ou “encontrar um culpado” para a seguir deixar que o tempo, naturalmente, esfrie os ânimos. Quando, urgente mesmo seria definir o que queremos das nossas florestas e o que deve e pode ser feito para as manter preservadas e produtivas. Também em junho passado, teve lugar mais uma Feira Nacional da Agricultura. Um evento histórico em Portugal, com mais de meio século de existência, e que reclama para si, com toda a justiça, o título de “Nacional”. A existência de uma feira nacional da agricultura, ou duas, é um tema que tem vindo a ser discutido em mais países. Por exemplo, em Inglaterra, discute-se sobre a necessidade de ter um evento mais para além do “Cereals” que, tendo caráter demonstrativo acaba por, entre outros fatores de caráter
logístico e monetário, apenas cobrir os segmentos de mais alta potência das máquinas o que, em Portugal, representa muito menos de 50 por cento do mercado. Por Terras de Sua Majestade a discussão que se coloca é, portanto, sobre a criação de um evento no National Exhibition Centre, em Birmingham (a meio do País), de caráter estacionário mas debaixo de telha e com todas as condições para que todos os clientes de todos os tipos de máquinas possam ver e estudar uma possível compra. Esta teria lugar nos meses de janeiro ou fevereiro, e não em junho quando quase todos os agricultores estão em trabalho. Esta é uma discussão que também podia ser tida no nosso país. Se a Agroglobal tem vindo a reivindicar um espaço que não existia em Portugal, apresentando uma face cada vez mais profissional do nosso sector, poderá ainda sobrar espaço (ou talvez não) para um evento de cariz diferente, estacionário, que tem até agora sido ocupado pela FNA. Se nos moldes atuais, ou diferentes, é tema que merece discussão também em terras lusitanas. Valeria a pena, a nosso ver, rever os seguintes pontos: abrangência (exclusivamente agrícola), data de realização, duração, interior vs. exterior. Equipa abolsamia redacao@abolsamia.pt
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ANDREAS O Engenheiro Andreas Stihl, inventor suíço que mais contribuiu para o desenvolvimento da moto-serra, permitindo que hoje possamos usufruir de maior segurança e conforto de operação, nasceu em Zurich em 1896 e faleceu em 1973 em Baden-Württemberg (Alemanha). Considerado como o Pai da Moto-Serra, Andreas Stihl concebeu e constantemente melhorou a forma ideal de podermos utilizar a serra, então de accionamento manual, transformando-a em serra motorizada. No início da sua actividade criativa, a sua gama de ofertas incluia serras manobradas por dois operários, equipadas com motores eléctricos e, depois, de combustão interna, numa constante evolução com melhoramentos em todos os aspectos, baseados na prática.
1926 A Primeira serra traçadora a correntes com motor eléctrico.
O Pai da Moto-Serra r Po
O MÃ US G NO NU
Dois aspetos da fábrica de A. Stihl.
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A evolução por si tão almejada, de fabricar máquinas de serrar portáteis, com um só operador, ocorreu quando o somatório de conhecimentos sobre a matéria atingiu o seu máximo experimental. No entanto, por essa altura surgiu a Segunda Guerra Mundial e, com ela, a destruição da fábrica de Stuttgart (acima referida). Assim, só em 1950, a nível mundial, surgiu a revolucionária moto-serra portátil, para um só operador: a A.Stihl, modelo BL. Mais leve e agilizada, de maior eficácia potencial, o que contribuiu para o enorme alívio da difícil tarefa diária dos trabalhadores florestais, bem como para o aumento substancial do rendimento final da floresta.
1929 Máquina para abater árvores, a primeira moto-serra a gasolina da Stihl.
Andreas Stihl, embora já com o objectivo primordial de vir a construir moto-serras motorizadas, na medida em que entendia que devia ser a serra a ir à árvore e não a árvore a ir à serra, começou por fundar a sua empresa em Stuttgart, no ano de 1926, denominada Maschinenfabrik A. Stihl, com a produção de acessórios para caldeiras a vapor. Ao cabo de pouco tempo conseguiu ganhar o capital necessário para o investimento que tinha em mente. E, logo no primeiro ano de actuação da sua fábrica, lançou no mercado a sua primeira serra traçadora, a correntes, com motor eléctrico de sua autoria.
Principal gama de modelos de moto-serra por ordem cronológica de ano de lançamento
1938 A moto-serra a gasolina da série BDKH .
1950 A Stihl BL, primeira moto-serra para um só operador.
1959 A Stihl Contra, a revolucionária moto-serra indispensável em silvicultura a nível mundial.
1972 A Stihl 031, com equipamento de segurança alargado.
ANTIGAMENTE ERA ASSIM...
1936 A Stihl BBU, serra especial para traçar toros nos depósitos de madeira.
O caminho consequente de levar a motoserra à árvore, passou por várias séries de modelos Stihl, dos quais em seguida focamos os que mais se destacaram, por ordem cronológica de ano de lançamento. Até ao que consideramos enquadrado no limite dos acontecimentos desta nossa rubrica “Antigamente Era Assim” (até aos anos 70), a evolução das moto-serras da Stihl não só acompanharam progressivamente, como antecipadamente, os melhoramentos e as inovações que constantemente foram criadas acabando por deixar de recorrer ao fornecimento de peças, por passarem a ser desenhadas e construídos pela própria empresa. Das mesmas realçamos, entre outras: a introdução do Anti-Vibratório que amortece as vibrações dos motores; o Sistema de Ignição Electrónico para um arranque seguro e uma optimização de combustão; a Corrente Oilomatic com efeito de auto-lubrificação; e o travão da corrente QuickStop que pára a corrente em fracções de segundo na eventualidade acidentes. ABOLSAMIA julho / setembro 2017
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EMPRESAS
Herculano entra no mercado britânico A Herculano garantiu recentemente as suas primeiras encomendas no mercado agrícola britânico. Sendo por tradição, um mercado de difícil penetração devido à sua grande exigência de qualidade e tendo em conta a atual conjuntura económica, com o Brexit a dominar as preocupações dos empresários, a entrada neste mercado premeia a estratégia de internacionalização da marca que leva o made in Portugal a mais de 15 países na Europa, África e Oceânia. A este propósito, Jorge Teixeira, Presidente do Conselho de Administração da Herculano, dá conta da sua satisfação: “Temos motivos para estar satisfeitos, só em 2016 foram vendidos em Inglaterra mais de 10 mil tratores novos, é o terceiro maior consumidor de maquinaria agrícola a nível europeu, um mercado muito competitivo e onde muito raramente marcas estrangeiras conseguem ser aceites entre os seus, porém, a qualidade, neste caso, fez toda a diferença, e demonstra bem a competitividade da nossa indústria quando a mesma é acompanhada por uma estratégia de promoção global”.
Claas vai ter novo centro de testes A Claas está a construir um novo centro de testes na unidade de produção de Harsewinkel. Deverá estar terminado no outono de 2018, representando um investimento total superior a 15 milhões de euros. O centro de testes será capaz de simular uma ampla variedade de condições encontradas durante as colheitas em todo o mundo e estará equipado para testar componentes para ceifeiras debulhadoras e tratores. No novo centro de testes serão
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usadas unidades de acionamento elétrico de 300 quilowatts em vez de motores diesel para testar os componentes da transmissão e todos os padrões modernos de eficiência energética serão satisfeitos. O edifício vai ter uma área total de aproximadamente 8 mil m², dos quais metade serão utilizados para montagem, laboratórios e as atuais instalações de testes, para além de 200 estações de trabalho numa zona adjacente.
John Deere há 20 anos em Portugal A John Deere celebrou recentemente 20 anos de relação da marca com os cinco concessionários oficiais que representam a companhia em Portugal. Na reunião anual de concessionários, em que os gerentes das concessões visitaram as instalações da John Deere em Parla, Madrid, foi entregue a cada um uma estátua do Agricultor Agricultura e Progresso com placa comemorativa em reconhecimento da sua trajetória. Foi em 1995 que a John Deere decidiu implantar uma estrutura comercial própria em Portugal com a sua rede de concessionários para poder gerir e coordenar, de forma direta, os produtos e serviços que a marca oferece ao cliente final.
John Deere Mazzotti foi aquisição recente A John Deere comprou a empresa italiana de fabrico de pulverizadores Mazzotti em junho passado. “A Mazzotti é reconhecida pela inovação, assim como pelos seus conhecimentos, desenhos e experiência na indústria dos pulverizadores”, afirmou John May, Presidente de Soluções Agrícolas e Responsável de Informação da John Deere. “A aquisição da Mazzotti proporciona à John Deere uma oportunidade de servir a mais clientes nos mercados europeus”. A Mazzotti, uma empresa familiar com mais de 30 anos de experiência, manterá o seu nome, logótipo e acordos comerciais.
Stihl Aposta na ligação inteligente entre produtos O Grupo Stihl passou a deter 35% da startup israelita GreenIQ, especializada em equipamentos inteligentes para jardim – essencialmente para irrigação e iluminação – dotados de tecnologia que os conecta entre si. Fundada em 2013, esta empresa sediada em Tel Aviv tem no seu portfólio um produto que lhe deu notoriedade. Trata-se de um sistema de irrigação controlado através de uma app para smartphone. Possui ligação à internet via wi-fi ou 3G, o que lhe permite ajustar a rega
em função das previsões meteorológicas e em função das informações enviadas por sensores de humidade colocados no solo. Com esta tecnologia, segundo a empresa, a redução no consumo de água em espaços pode chegar aos 50%. Bertram Kandziora, presidente executivo da Stihl explicou o porquê desta participação nas ações da GreenIQ: “A aquisição que fizemos vai acelerar as nossas atividades na área da digitalização e da conexão entre produtos”.
EMPRESAS
Trimble compra Müller-Elekronik
AGCO Challenger só para a América A Challenger não está diretamente representada em Portugal. Apesar disso, as alterações estratégicas que estão a ser planeadas em torno desta marca poderão ter implicações no nosso mercado. Têm surgido notícias que dão como certa a decisão do Grupo AGCO de reservar a Challenger apenas para o mercado norteamericano. Isto não quer necessariamente dizer que os equipamentos Challenger – nomeadamente tratores de rastos de borracha, e pulverizadores, tanto em versão rebocada como automotriz – deixem de estar disponíveis na Europa. Alguns desses equipamentos deverão entrar na esfera de outra marca do grupo, com pintura em verde, ao que tudo indica. Com essa mudança, é provável que estes produtos passem a fazer parte do leque de escolha dos agricultores portugueses.
Petronas Lubricants International 4000 oficinas até 2019 A Petronas Lubricants International (PLI) está a expandir a sua rede de oficinas com a marca Petronas na Europa. Este ano, com a abertura de cerca de 800, a rede disponível chegará a 2600 oficinas nesta região. A iniciativa de abertura de oficinas com a marca Petronas faz parte da proposta de valor da PLI para assegurar, a cada um dos seus clientes finais, uma prestação de serviços personalizados, de forma pontual e confiável, apoiando ao mesmo tempo o desempenho comercial e as aspirações de crescimento dos proprietários de oficinas
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independentes. Nesta iniciativa, os proprietários independentes tornam-se os principais revendedores da PLI e as suas oficinas são renovadas com destaque para a identidade visual Petronas. Além disso, a PLI também fornece equipamentos de teste de motores e formação técnica ao pessoal dessas oficinas. Desde o seu lançamento, em 2015, em Hamburgo, na Alemanha, já foram abertas 1800 oficinas com a marca Petronas em 15 países europeus. E até 2019, a PLI pretende alcançar mais de 4000 oficinas com a marca Petronas.
Através de um acordo celebrado em maio, a Trimble formaliza a intenção de adquirir a Müller-Elektronik, uma firma alemã especializada em controlos para equipamentos agrícolas e soluções para agricultura de precisão. A transação deverá ficar concluída ainda no decorrer deste ano. A Müller emprega 375 funcionários, e fabrica unidades eletrónicas de controlo (ECUs), bem como componentes de software que são usados em diversos tipos de máquinas agrícolas. Fabrica igualmente hardware, como joysticks, monitores, caixas de comandos, câmaras, etc. No seu percurso é de salientar que foi uma das empresas pioneiras na implementação do protocolo ISOBUS. “Em conjunto com as competências da Trimble, a experiência da Müller irá permitir-nos afirmar a nossa posição no mercado das aplicações de taxa variável”, disse Darryl Matthews, vice-presidente sénior da Trimble.
AGCO Óculos inteligentes numa fábrica de tratores A fábrica do Grupo AGCO situada em Jackson, nos Estados Unidos, adquiriu óculos Google Glass para cem dos seus funcionários. Esta ferramenta está a ser usada pelo pessoal que no final da linha de montagem faz o controlo de qualidade. A vantagem está em poderem inspecionar os tratores de forma mais segura, pois deixam de ter uma das mãos ocupada com um dispositivo móvel. Os Google Glass são comandados por movimentos dos olhos ou por voz e permitem projetar informação gráfica no campo de visão do utilizador. Através desta tecnologia, a que se dá o nome de realidade aumentada, é possível ver em simultâneo o ambiente virtual e o ambiente real. Significa isto que a pessoa pode por exemplo consultar manuais de produto em formato digital sem sair do local em que se encontra, e sem deixar a tarefa que tem em marcha. Os óculos permitem ainda digitalizar um número de série e solicitar informação sobre peças com base nesse número, entre muitas outras funcionalidades que o Grupo AGCO entendeu serem vantajosas aos seus funcionários, no desempenho de funções em ambiente fabril.
Case IH Edição especial PUMA 175 CVX
Como forma de assinalar os 175 anos decorridos desde a fundação da empresa que daria origem ao que é hoje a Case IH, a marca lançou uma edição limitada do Puma 175 CVX. As diferenças estão na pintura em vermelho metalizado, a mesma cor usada no protótipo de trator autónomo, e na inclusão de um emblema comemorativo no capot. Esta edição especial assinala também os 10 anos de produção da linha Puma e será entregue aos clientes sem custos adicionais. Mas, se tem interesse, convém que não se atrase a fazer a encomenda, pois só serão produzidas 175 unidades. As origens da Case IH remontam ao ano de 1842 quando Jerome Increase Case fundou a sua firma de equipamentos agrícolas na cidade americana de Racine, no Wisconsin, onde ainda hoje a marca tem a sua sede. Em 1902 seria fundada também nos Estados Unidos a empresa International Harvester, que acabaria por ser adquiria em 1985 pela Jerome Increase Case, dando origem à Case IH.
Por SEBASTIÃO MARQUES
De volta. Depois de alguns meses sem representação oficial no nosso país, a marca que fez história na maquinaria agrícola portuguesa, com modelos como o 135 ou o 240, firmou um novo acordo com a Moviter. A empresa da cidade do Lis, também ela com uma larga história no setor, assegura um fornecedor de prestígio global, numa parceria que Arnaldo Sapinho, Administrador da Moviter, classificou como “casamento perfeito”.
Back in town
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Moviter EMPRESAS
A
Feira Nacional da Agricultura serviu de palco para a oficialização de um acordo há muito esperado pelos fãs das máquinas agrícolas em Portugal. Num evento que contou com a presença das mais altas patentes do Grupo Agco e da Massey Ferguson, entrevistámos Arnaldo Sapinho, da Administração da Moviter e Campbell Scott, Diretor de Marketing da Massey Ferguson, para ficar a conhecer os planos para os tratores do eterno Sir Harry Ferguson.
A Moviter é o novo representante da Massey Ferguson em Portugal. Tendo em conta as marcas de tratores que a Moviter já distribui, quais as razões que motivaram esta decisão? Arnaldo Sapinho - Antes de mais deixem-me começar por agradecer o convite da vossa revista. Esta é de facto a altura certa para aparecer e para esclarecer o mercado, os tradicionais parceiros da Massey Ferguson e os clientes. Dito isto, importa fazer uma breve apresentação da Moviter. Porque a nossa história diz muito daquilo que somos e do que queremos para o futuro.
A Moviter é uma empresa do Grupo Movicortes, com sede em Leiria e com instalações em Lisboa, Maia (Porto), Funchal, Luanda e Maputo. A Movicortes surgiu em 1981 e nasce de outra empresa, que ainda está no mercado e dedicada ao setor dos equipamentos agrícolas. Isso remonta aos anos 60 do século XX. Significa que temos mais de 40 anos de experiência no setor em Portugal. Há colaboradores que estão connosco desde essa altura e esse negócio foi sempre muito acarinhado, tanto pelo fundador da empresa, José Ribeiro, Vieira, como pela atual administração.
Diria mais. Ao longo destes anos, as marcas são as mesmas. Fomos ao longo do caminho acrescentando algumas representações, de forma a podermos completar a nossa oferta, mas mantemos com todos os fornecedores relações duradouras e profícuas. O mesmo acontece em outras áreas de negócio da Moviter, nomeadamente no setor dos equipamentos industriais. A Moviter foi consolidando ao longo dos anos a imagem de um parceiro sério e preparado, com soluções apoiadas em tratores e equipamentos de grande qualidade e com um Serviço Após-venda eficiente, rápido e flexível. Hoje, somos um dos players mais relevantes no setor dos equipamentos agrícolas. E nos industriais também. Provavelmente,
se excluirmos os grandes fabricantes que estão no país diretamente ou a partir de Espanha, isso ainda é mais verdade. Em conhecimento e na paixão que temos pelo negócio, somos seguramente dos mais relevantes e dos mais ativos. E agora chega a oportunidade Massey Ferguson. E a lógica é a mesma. Representar um produto com um posicionamento de marca e uma qualidade de produto que nos permita completar a nossa oferta. Só que a Massey Ferguson é uma representação muito especial. É uma marca com uma notoriedade global e com uma história enorme, nomeadamente no nosso país. Mas não é só história. Tem também presente e tem futuro, porque percebe-se que o Grupo AGCO tem grandes expetativas em relação à marca. O investimento no desenvolvimento do produto e de novas
tecnologias é constante. E por isso, neste caso, a nossa vontade e a vontade deles resultou num casamento perfeito. E podemos dizer que com esta parceria, com um fornecedor de notoriedade e prestígio global, a Moviter representa hoje em Portugal o que de melhor há no setor. Em 2016, a Massey Ferguson matriculou 135 tratores, passando de 5,4% de quota de penetração no mercado nacional para 2,6%. Quais são os objetivos que a Moviter tem para a marca em Portugal e como está a pensar reposicioná-la? Temos uma noção clara dos desafios que temos pela frente. E os responsáveis da Massey Ferguson também o percebem. Houve um hiato de alguns meses em que a marca não tinha representação no país. E é claro que a concorrência aproveitou isso. Mas o que importa agora é fazer perceber que a Massey Ferguson está bem e recomenda-se. Que tem um novo representante, com uma dinâmica nova e muito interessado em trabalhar. Em boa verdade foi só uma fase. A marca não perdeu valor e os clientes sabem isso. E agora, pela mão da Moviter e com uma rede de vendas qualificada, ABOLSAMIA julho / setembro 2017
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EMPRESAS Moviter
vai procurar recuperar o prestígio e a posição no mercado. Uma posição que é sua por direito. Estamos a falar de uma marca que é uma das grandes referências mundiais no setor da mecanização agrícola. Com equipamentos de qualidade superior, ao nível da engenharia de construção, dos materiais, da robustez e da tecnologia. Um trator Massey Ferguson é um investimento seguro, com uma rentabilidade e valorização asseguradas. As pessoas conhecem a marca e reconhecem a qualidade dos tratores. A nós agora competenos fazer o trabalho no mercado, assegurar uma rede de concessionários qualificados e reposicionar a marca corretamente. Para isso contamos com a cultura Massey Ferguson
e com a paixão dos concessionários e dos clientes pela marca. Isso é o principal. Também temos que resolver os problemas que possam ter surgido neste período, nomeadamente ao nível do apoio após-venda. E estamos preparados para o fazer. A Moviter é reconhecida pela qualidade dos serviços técnicos e na Massey Ferguson essa é uma área muito importante e a que queremos dedicar especial atenção. Qual é a política que a Moviter vai seguir com a sua rede de distribuição? Os concessionários terão as marcas da Moviter em exclusividade? Nós respeitamos a identidade das marcas. Por isso, temos redes de
distribuição próprias e dedicadas a cada marca. Os concessionários têm que estar identificados com os valores das marcas que representam. O que fará a diferença será a qualificação da rede de concessionários. A sua capacidade para desenvolver um bom trabalho comercial e para apoiar os clientes Massey Ferguson, com uma assistência técnica qualificada e com um serviço de peças eficaz. Ou seja, com uma boa capacidade de resposta às necessidades dos proprietários dos tratores. A Moviter tem uma equipa especialmente dedicada ao desenvolvimento do negócio Massey Ferguson que, acreditamos, será capaz de reposicionar a marca como uma referência em Portugal.
A representação vai prever apenas o segmento dos tratores, ou também outros produtos da marca? A Moviter é o distribuidor da gama completa Massey Ferguson em Portugal e vai trabalhar a distribuição com esse objetivo. No entanto e dada a dinâmica do mercado dos tratores no nosso país, o foco inicial será nesse mercado. Qual vai ser a vossa estratégia para as séries de média e alta potência? (MF 6700S, MF 7700 e MF 8700) Os tratores de média e alta potência são ícones da Massey Ferguson e por isso também são modelos e segmentos de mercado que queremos trabalhar, com a mesma
Responsáveis da Massey Ferguson e equipa da Moviter, importador da marca em Portugal.
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paixão e dedicação. A Moviter está preparada para atuar nesse segmento de mercado mais exigente, seja através de uma rede qualificada de concessionários, seja intervindo diretamente, onde e quando isso se justificar. O importante, nesta fase, é que os clientes saibam que, se quiserem comprar um trator de grande potência, a Massey Ferguson está na corrida, com um representante capaz de garantir a qualidade da venda e do Serviço Após-venda. Dentro do Grupo AGCO a Massey Ferguson pretende afirmar-se como a marca de maior volume de vendas. Qual é expectativa, por exemplo, em relação aos novos modelos da marca? A Massey Ferguson é a marca com maior volume de vendas. E é assim em quase todos os mercados em que está presente, em termos mundiais. Por isso falamos de uma marca de grande prestígio internacional. E numa marca com esta notoriedade, são os equipamentos que aportam mais valor e com mais tecnologia que sobressaem. Nas novas séries, a imagem dos novos tratores reforça o caráter moderno e inovador, mas ao mesmo tempo a história, a qualidade e a confiança associadas ao nome Massey Ferguson. Além disso, os novos modelos sublinham a herança anglo-saxónica da marca, sinónimo de qualidade e robustez. A Massey Ferguson é claramente um líder tecnológico no mercado
EMPRESAS Moviter mundial dos tratores agrícolas, sendo os seus produtos conhecidos pela grande fiabilidade. E isso é transversal à gama. Depois há modelos mais ajustados a um ou outro segmento ou região do país, mas isso são dinâmicas próprias do mercado. Nós queremos trabalhar toda a gama com igual paixão. A série de especializados MF 3600 (futuro MF 3700) é um setor de negócio apetecível para
a Massey Ferguson em Portugal? Tenho falado muito no produto Massey Ferguson e naquilo que a marca pode trazer de novo à Moviter e ao mercado nacional. Mas também há muitas coisas novas que a Moviter pode trazer à marca, para qualificar a venda e melhorar os resultados. Já falei atrás da história da empresa e da qualidade do Serviço Após-venda. São de facto pontos muito importantes.
Mas há mais. Há todo um conhecimento acumulado do setor e uma grande experiência em vários segmentos de mercado. Um dos segmentos de mercado em que a Moviter tem grande experiência é exatamente o dos tratores para vinhas, pomares e culturas especializadas. Por isso, o MF 3600 é um modelo que queremos muito trabalhar, acreditando que será possível obter resultados interessantes.
Campbell Scott, uma das principais figuras da marca e sempre bastante atento ao mercado português, estava claramente satisfeito com a nova parceria, que permite à Massey Ferguson estar de novo mais perto dos clientes portugueses. Campbell Scott, Diretor de Marketing da Massey Ferguson
Na vossa perspetiva quem é o cliente Massey Ferguson? O cliente Massey Ferguson é todo o potencial cliente de um trator em Portugal. A marca é conhecida pela generalidade do mercado. Está entre as principais marcas, identificadas de imediato pelas pessoas que pensam em comprar um trator. E isso acontece em todos os segmentos de mercado. O cliente Massey Ferguson é claramente um cliente
Porque demorou a MF tanto tempo para encontrar um novo importador? Tendo em conta que o ex-importador esteve cerca de 50 anos com a marca, queríamos ter a certeza de que encontrávamos um parceiro para uma relação igualmente estável. Também do lado da empresa candidata havia a necessidade de ter a certeza de ter escolhido a marca certa. Não é uma situação que se mude em 24 horas. Ao mesmo tempo estivemos a definir internamente os objetivos para o mercado português. Não conhecíamos, a fundo, a Moviter mas já percebemos, no pouco tempo de trabalho que levamos juntos, que existe um comprometimento grande, nomeadamente tendo ido buscar pessoas com grande conhecimento da marca para garantir a qualidade do serviço e dar uma ideia de continuidade aos clientes. Foi claramente uma decisão win-win. Quais são os objetivos da marca a nível de quota de mercado para o nosso país? Historicamente a marca sempre foi forte em Portugal chegando a representar, noutros tempos, 14 a 15%. É uma marca estabelecida. Atualmente a MF apresenta uma
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fidelizado e identificado com os valores da marca. E esse é um ponto de partida sólido e muito importante para a nossa afirmação em Portugal. A Massey Ferguson dispõe de uma gama que nos permite abordar todos os segmentos de mercado e isso será feito através de uma rede de concessionários que assegure a cobertura integral do território e um apoio próximo do cliente final. É essa também a cultura da Moviter.
gama de produto que se adequa muito bem às necessidades do vosso mercado. Temos boas perspetivas de recuperar uma quota de mercado relevante. O que é que diferencia um concessionário Massey Ferguson? Um concessionário Massey Ferguson tem que estar comprometido com a marca a 100%. Tem que ter paixão pela marca e o foco da sua atividade tem que ser o cliente. E tem que ter boa preparação comercial e técnica. O mercado dos tratores especializados tem vindo a crescer bastante no nosso país, no entanto a MF não tem uma oferta diferenciada. Prevêem-se novidades? O segmento dos tratores especializados não é só importante para os mercados mediterrânicos, mas também nos EUA ou até mesmo no sul da Rússia, por exemplo. Como tal, tem já uma expressão relevante e a marca tem previsto apresentar várias novidades nesta área com as quais o mercado português vai beneficiar. Ainda que a gama que temos hoje em dia seja muito boa.
TECNOLOGIA
O
FUTURO DOS MOTORES DE COMBUSTÃO PASSA POR UMA REVOLUÇÃO Qualquer especialista em termodinâmica concorda que o motor de combustão, a diesel ou gasolina, não é a solução ideal; e, no entanto, este tipo de motor, com as muitas melhorias que tem vindo a sofrer, já faz parte da nossa vida desde meados do século XIX. Não sendo a solução ideal tão pouco serão maus de todo, e a verdade é que até ao momento não dispomos de outros. Portanto, a solução para o futuro imediato passará por melhorar os motores de combustão existentes e ver o que vai surgindo durante a hipotética transição para outros modelos de geração de potência. As melhorias virão da vertente
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da redução do consumo e das emissões poluentes. É curioso que para realizá-las tenhamos que recorrer à implementação de soluções já “antigas”, e que até agora ficaram no “papel” porque o estado da tecnologia não permitia implementá-las com sucesso. Os processos de produção atuais e a eletrónica permitirão implementar as novas abordagens que são também mais complexas. Assim, a minha visão é a de um motor que continuará “igual” ao atual, ou seja, com pistões de quatro tempos e regulados por válvulas de admissão e escape num ciclo que se realiza durante duas voltas completas da cambota, mas com muitas melhorias para aumentar a eficiência e, simultaneamente reduzir o consumo e a poluição pelos gases de emissão.
Diesel ou gasolina? Tradicionalmente, o diesel era tido como “barulhento” e emissor de “fumo preto”, mas a realidade é que, desde que em 1893 Rudolf Diesel
o inventou para a MAN, já sofreu muitas alterações de tal forma que hoje todos os nossos tratores se movem a diesel, e desde o final da II Guerra Mundial a ninguém ocorreu escolher um motor a gasolina para um trator. E porquê? Porque havia razões de peso, embora hoje muitas dessas razões se estejam a diluir devido à questão das emissões. Desde há alguns anos, a gasolina tem vindo a recuperar terreno ao diesel no sector automóvel, mas poderá vir a passar-se o mesmo com os tratores e os equipamentos para obras públicas? O que é notável hoje é que, se há alguns anos a tendência ia no sentido dos motores diesel, que tinham desempenhos idênticos aos motores de gasolina e apresentavam consumos menores dum combustível mais barato, hoje a proporção está a inverter-se.
VANTAGENS Vantagens do diesel em relação à gasolina: será muito difícil que haja uma inversão completa, porque as vantagens fundamentais que sempre caracterizaram o diesel continuam a existir: custo mais barato em relação à gasolina; menor consumo; maior
longevidade por possuir um bloco mais forte. O motor a diesel é robusto, fiável e duradouro e, além do mais, o modo de entrega de potência e binário torna-o, hoje, insubstituível no trator.
DESVANTAGENS: TAMBÉM TEM. Um maior preço de aquisição, maiores custos de manutenção, menores prestações e “algumas emissões” são os argumentos dos defensores da gasolina em relação ao diesel.
REINVENTANDO O MOTOR DIESEL
para tratores agrícolas Por HELIODORO CATALÁN MOGORRÓN
Em que sentido irão os desenvolvimentos dos próximos motores que movem os nossos tratores? Diesel ou gasolina? Distribuição variável? Cilindros “à la carte”?
Reduzir emissões, sim ou sim? As melhorias tecnológicas e a evolução do mercado têm vindo a fazer desaparecer, gradualmente, as diferenças enumeradas. Hoje, podemos dizer que o maior problema do diesel está no elevado nível de poluição e nos custos adicionais que a redução de emissões representa para os fabricantes. O estado atual de emissões e o que está definido para o futuro obrigam a concluir que há que baixar o nível de partículas expelidas para a atmosfera. Em concreto, o assunto pendente dos motores diesel são as emissões de óxido de azoto (NOX) e as partículas (PM). Convém não esquecer, no entanto, que um motor a diesel emite menos dióxido de carbono (CO2) do que um motor a gasolina e que esse gás é a principal causa do efeito de estufa. Para resolver os assuntos
pendentes do diesel, os fabricantes traçaram um caminho praticamente comum que consiste em incorporar um dispendioso catalisador (fabricado à base de platino, paládio e ródio), um sistema redutor que tem como base a introdução de amoníaco no sistema de pós-tratamento de gases de escape e, de acordo com a tecnologia, filtros de partículas DPF e recirculação dos gases de escape (EGR).
SABIA QUE...
DE 2000 A 2017 Se há apenas 10 anos um trator cubicava 1000 a 1150 cm3/cilindro, hoje um trator semelhante não passa de 850 cm3/cilindro. Se antes eram necessários 45 e 50 cm3 para obter um cavalo de potência, hoje 30 cm3 são suficientes.
As melhorias do motor do futuro REDUÇÃO DE TAMANHO A observação de catálogos de tratores do mesmo modelo fabricados com um intervalo de dez anos, permite comprovar como se reduziram os cilindros nos últimos anos. A razão é que o “downsizing” é uma das ferramentas escolhidas para reduzir o consumo e as emissões. Motores mais pequenos mas com a etiqueta “mais evoluído” que conseguem os mesmos valores, ou superiores, de potência que os seus predecessores. Hoje, os motores “perderam cilindros” e diminuíram cilindrada mas igualaram ou aumentaram a potência. Como? Com base no desenvolvimento de alguns componentes como sejam distribuição variável, coletores de admissão variável, gestão electrónica inteligente, sobrealimentação a pedido...
A ELETRIFICAÇÃO Na nova mecânica, os componentes elétricos têm muito protagonismo e os motores rodeados de correias
auxiliares desaparecem. O sistema escolhido para substituir as correias e engrenagens vai no sentido das instalações elétricas de 48 volts. A grande vantagem é que eliminam complexidade e, ainda, podem trabalhar de forma independente das rotações da cambota. Componentes como a bomba de água, ou de óleo, o compressor do ar condicionado e o turbo-compressor passarão a mover-se com os “volts” e “watts” proporcionados por um gerador, esse sim, movido pela cambota.
TURBO COMPRESOR Poucos tratores a partir de 60 cv equipam com motores atmosféricos. As vantagens do turbo são conhecidas de sobra e assumidas, portanto resta assumir que se devem eliminar os seus inconvenientes. O maior inconveniente do turbo está na resposta a diferentes regimes do motor (atraso ou “lag”). A solução passa por desenhos com motores bi-turbo ou pelo uso ABOLSAMIA julho / setembro 2017
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convencional que atua sobre os empurradores, e o “aforrador” que só roda, sem chegar a empurrar os empurradores. O sistema é muito rápido e em apenas alguns milésimos de segundo os actuadores eletromagnéticos engrenam uma e outra posição em apenas meia volta da árvore de cames.
PISTÕES OPOSTOS
de turbos de geometria variável (VGT) ou turbos elétricos.
Atraso na entrega de potência Com as soluções enunciadas reduz-se a demora na resposta à entrega de potência. O inconveniente dos turbos grandes é que a inércia do grupo (diâmetro e peso) influi bastante na resposta do mesmo, por isso tende a optarse por turbocompressores mais pequenos ou por montagens em série ou em paralelo de turbos de diferente tamanho, ou ainda por turbos de geometria variável VGT nos quais as pás da turbina são móveis permitindo que a qualquer regime o trabalho do turbo seja “linear”. Por último, o turbo elétrico ou “híbrido” é o sistema que mais promete conseguir reduzir o atraso de resposta. Consiste em combinar um turbo tradicional com um motorgerador elétrico; se a turbina não tiver suficiente caudal de escape, o compressor vai buscar a energia da bateria. Intercooler: Outro inconveniente a evitar é que os gases de escape aqueçam o ar de admissão. Atualmente, qualquer turbo que se preze já recorre ao uso de radiadores de permuta de calor, intercooler, mas melhorarse-á o desenho implementando permutadores mistos ar-água-ar.
INJEÇÃO As excelentes prestações atuais dos motores diesel devido à injeção direta e à alta pressão,
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common rail, parecem ter esgotado, de momento, a evolução por este caminho. O sistema common rail consegue uma excelente pulverização e mistura de combustível independente do regime do motor, entre outras razões devido à turbulência gerada a pressões próximas dos 2000 bar e aos injetores multiponto.
DISTRIBUIÇÃO VARIÁVEL Cruzamento de válvulas É o tempo, entre os cursos de escape e admissão, que as válvulas permanecem abertas ao mesmo tempo. Um maior tempo de cruzamento de válvulas na zona de rotações altas favorece o enchimento da câmara de combustão, o que significa mais potência a esse regime. Um menor tempo de cruzamento de válvulas favorece a entrega de binário motor a baixas rotações. O “cruzamento” é determinado pelas árvore de cames e portanto é assim que é determinado o comportamento e caráter desse motor. O ideal é que um mesmo motor possa entregar a máxima potência a qualquer regime e para isso se idealizam os sistemas de distribuição variável. A implementação consegue-se com um sistema CAN_BUS que controla, em função das rotações do motor, a posição do acelerador e outros
parâmetros, o avanço ou o atraso do motor.
CILINDROS A PEDIDO E se pudesse ter um 6 cilindros quando precisa de toda a potência, e baixar para um 4 ou até para 3 cilindros quando não precisa? Hoje também já existem motores que conseguem trabalhar com o número de cilindros de acordo com a solicitação de potência. Tratase de um sistema automático, no qual uma série de sensores (binário solicitado, posição do acelerador, temperatura do motor, relação de transmissão...) alimentam de informação uma centralina à qual cabe decidir o número de cilindros com que se trabalha. Para conseguir isto, existem vários sistemas, ainda que o mais habitual seja utilizar uma distribuição variável que permite fechar as válvulas de admissão e escape de alguns cilindros enquanto os restantes continuam iguais. A árvore de comando de válvulas tem forma excêntrica para poder variar o curso das válvulas. No caso de motores com cilindros desconectáveis dispõe-se de uma secção “extra” que não chega a empurrar as válvulas que permanecem sempre fechadas. A árvore de cames é um pouco mais complexa que o habitual já que em cada excêntrico se mecanizam dois perfis, o
Não são poucos os engenheiros de motores que pensam que o futuro da combustão passa por “dar a volta” ao motor. A este desenho, que não é novo (era o último que estava na moda no final do século XIX), chama-se-lhe motor de pistões opostos. O motor em si é idêntico a um tradicional, quatro tempos, cilindros e pistões… porém, se no motor tradicional existem tantos cilindros como pistões, neste caso por cada cilindro existem dois pistões, um em cada extremo. Portanto “não existe cabeça do motor” e a injeção da mistura arcombustível faz-se pelos lados do cilindro e não pela cabeça. Enquanto um pistão baixa, o outro sobe comprimindo a mistura e produzindo-se a explosão , e desta forma, ambos os pistões se movem, produzindo trabalho. As vantagens? Poupa-se a cabeça do motor, as válvulas e a árvore de cames, aumentando a eficiência do motor em até 30%.
kit de reparação de um motor.
NOTÍCIAS
Incentivo para os pequenos fabricantes A AEF, entidade que regula e certifica a tecnologia ISOBUS, está a propor aos seus membros um novo esquema para pagamento das licenças. A partir de janeiro de 2018 estarão disponíveis 2 modelos de licença: Standard, até um total de 18 licenças, em que o fabricante paga anualmente 600 Eur por produto; e Premium, para fabricantes com mais de 18 produtos inscritos, em que o pagamento anual é único, no valor de 11.000 Eur. Mas um dado muito importante é que entre 1 de julho e 31 de dezembro de 2017, a inscrição do primeiro produto será gratuita. É uma maneira de incentivar os pequenos fabricantes que ainda não tenham feito a certificação de compatibilidade ISOBUS dos seus equipamentos. “Este novo esquema está pensado para proporcionar um “bilhete de entrada” mais acessível às pequenas companhias”, explica Peter van der Vlugt, o Chairman da AEF. As empresas que tenham um número reduzido de equipamentos para certificar e registar na Base de Dados da AEF beneficiam agora da oportunidade para o fazer com menor custo.
Tsvetan Garbeshkov faleceu aos 41 anos A meio de Maio chegou a triste notícia. O jornalista búlgaro Tsvetan Garbeshkov deixou este mundo, vítima de doença súbita. Os leitores mais atentos talvez o reconheçam, de fotos publicadas nas páginas da nossa revista, relativas a eventos internacionais em que participou juntamente connosco. O Tsvetan era membro do júri do prémio Tractor of the Year [TOTY], em representação da Agro TV, uma estação de televisão especializada que o próprio fundou e dirigia. Conhecíamo-lo desde há vários anos e no TOTY desenvolvíamos trabalho de equipa. Como profissional, dele não era de esperar que se voluntariasse para sinalizar entraves ou obstáculos. Mas se houvesse entraves ou obstáculos
identificados por outros colegas, era de esperar que fosse um dos primeiros a propor caminhos e soluções. Era muito mais essa a sua vocação. Assinalamos o nosso reconhecimento pela sua sempre generosa disponibilidade para partilhar informação, e pelo contributo que deu a que este ramo do jornalismo, focado na maquinaria agrícola. Guardaremos do Tsvetan a memória de alguém que viveu intensamente, no trabalho e para lá do trabalho, e que transmitia energia e boa disposição às pessoas com quem convivia.
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Só para os grandes GRUPO SDF Por SEBASTIÃO MARQUES
A SDF construiu, em Lauingen, Alemanha, uma nova fábrica de onde sairão todos os tratores do grupo com potência superior a 130 cv. Para além da fábrica, a Deutz-Fahr Land, foi também construído um centro de cliente apelidado de Deutz–Fahr Arena.
“O mercado não quer mais tratores, quer tratores mais potentes e com mais tecnologia”, (Rainer Morgenstern)
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“O mercado não quer mais tratores, quer tratores mais potentes e com mais tecnologia”, palavras de Rainer Morgenstern, Diretor Comercial Executivo para a Europa do Grupo, sobre a estratégia que levou a este investimento. Foram 90 milhões de euros investidos neste projeto que permitirá fabricar entre cinco e seis mil tratores por ano (dependendo do modelo) na mesma linha de
montagem. Para já, as Séries 6, 7 e 9 serão made in Lauingen, mas já em 2018 vão surgir surpresas, verdes e... brancas. A Série 11, que ampliará a potência máxima da marca para cima dos 400 cavalos, voltou a ser tema de conversa e Rainer Morgenstern apontou 2018 como data para o seu início de produção. Equipará com motor MTU, já que a Deutz
Grupo SDF EMPRESAS (motores) não fabrica para este segmento de potência. Mas a Deutz-Fahr Land não será apenas berço dos tratores Deutz-Fahr. A Lamborghini, marca pertencente ao Grupo e com boa aceitação no mercado alemão, também tem tratores acima dos 130 cv. Como tal, teremos também “Lambos” made in Lauingen. A nova fábrica edificada num terreno de 150.000 metros quadrados entrou em produção em Janeiro de 2017.
A fábrica Planeada em 2014 e construída nos anos seguintes, a nova fábrica entrou em produção em Janeiro de 2017, tal como planeado, e foi edificada num terreno de 150.000 metros quadrados adjacente à antiga fábrica. O edifício em “L” cobre uma área de 42.000 metros quadrados, utilizando as mais modernas tecnologias nas diversas zonas de montagem e pintura, hidráulicos, electrónica e controlo de qualidade. O custo total, em conjunto com a Deutz-Fahr Arena, foi de 90 milhões de euros, naquele que é o maior investimento individual feito de uma só vez na história da empresa.
Deutz-Fahr Arena “Estou profundamente convencido de que que os clientes que investem o seu dinheiro pretendem ver e experienciar como é que os seus tratores foram construídos”, afirmou Rainer Morgenstern sobre o novo centro de cliente, a Deutz-Fahr Arena. Um espaço com 3.800 metros quadrados que inclui um centro de exposições, o Museu DeutzFahr, um cinema, uma loja, uma cafetaria, bem como salas de conferência e formação. A juntar a isto, existe também uma pista de testes onde os visitantes podem testar e experimentar as máquinas. Mas não só para os clientes foi este edifício desenhado: o novo centro de formação para concessionários disponibiliza cursos na área das vendas e do serviço, tendo capacidade para receber a visita e treinar cerca de 3.000 pessoas por ano.
O Deutz-Fahr Arena é um espaço que inclui um centro de exposições, o Museu Deutz-Fahr, um cinema, uma loja, uma cafetaria, bem como salas de conferência e formação.
Pista de testes onde os visitantes podem testar e experimentar as máquinas.
O futuro Concessionários e Especialistas Sobre a política de concessionários, Rainer Morgenstern revelou que o aumento da área de concessão não é um ponto fundamental: “a questão não é entre concessionários grandes e pequenos, é entre bons e maus. Nós queremos os bons”, sintetizou. Ligada a esta questão está também a política que o Grupo irá seguir a nível de parcerias. “Para que os nossos concessionários tenham sucesso é necessário que consigam ter um portfólio de produtos adaptado às necessidades das suas zonas. Como tal, entendemos que, como especialistas em tratores e ceifeiras, nos devemos concentrar nestes dois produtos, deixando a área dos implementos para outras empresas que são especialistas e concedendo autonomia ao concessionário para desenhar o seu portfólio”, concluiu.
Desta forma, o acordo com a Kverneland para o fornecimento de equipamentos forrageiros não terá continuação, devendo o mesmo suceder relativamente aos carregadores telescópicos Agrovector.
Resultados Faturação estável, em sentido contrário ao mercado, rentabilidade confirmada. Num ano em que o mercado global de máquinas agrícolas apresentou uma queda em torno dos 10%, o Grupo SDF manteve a sua faturação estável, confirmando dessa forma os níveis de rentabilidade alcançados em anos anteriores. O ano de 2016 fechou com uma faturação total de 1.366 milhões de Euros, um decréscimo de 1,7% relativamente a 2015. O Resultado Líquido (EBITDA) foi 8,7%, equivalente a 119
milhões de Euros, que compara com 127 milhões de euros em 2015. O investimento total foi 92,5 milhões de euros, com 34 milhões de euros investidos na conclusão da nova fábrica de Lauingen e 23 milhões de euros investidos no desenvolvimento de novos produtos. De acordo com Lodovico Bussolati, CEO do Grupo SDF: “2016 foi um ano muito importante para nós. De facto, apesar das dificuldades do mercado e do consequente cenário de decréscimo, nós consolidámos o nosso crescimento e mantivemos a rentabilidade em linha com os anos mais recentes”. ABOLSAMIA julho / setembro 2017
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PRODUTO
Variação automática da pressão dos pneus em ceifeiras-debulhadoras O sistema Trelleborg VIP® está projetado para instalar a pressão mais adequada dentro dos pneus das ceifeiras-debulhadoras. A variação da pressão é feita de forma automática, em função das condições a que a máquina está sujeita, como a inclinação do terreno ou o nível de enchimento do tegão. Um pré-lançamento deste produto tinha já sido feito no decorrer do SIMA 2017, onde recebeu uma medalha de inovação. Agora, no evento de lançamento do Tractor of the
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Year® 2018, a Trelleborg expôs em maior detalhe este projeto que está a desenvolver em parceria com a Fendt, e que para já se destina apenas a ceifeirasdebulhadoras. O objetivo do Trelleborg VIP® é manter constante a deflexão do pneu, de modo a prolongar a sua vida útil e minimizar a compactação do solo. É composto por sensores – que medem vários parâmetros como a carga, a pressão, e a temperatura – e por um processador eletrónico que controla um compressor para encher o pneu, e uma válvula para o esvaziar. Inclui ainda um compartimento de proteção na
parte interior da jante. À medida que o tegão da máquina enche, o sistema vai introduzindo ar no pneu, e quando a máquina descarrega o tegão, o sistema liberta ar dos pneus. Com esta variação da pressão entre 1,2 e 2,2 bar, a marca anuncia que é possível alcançar uma compactação do solo até 10,5% inferior. “Este sistema consiste em usar a pressão certa, no momento certo, no local certo”, começou por nos comunicar Lorenzo Ciferri, o diretor de marketing da Trelleborg. “Nós chamamoslhe uma roda inteligente para agricultura de precisão”, continuou, “por ser capaz tomar
Lorenzo Ciferri, o diretor de marketing da Trelleborg.
de decisões autonomamente, sem que o operador precise de fazer seja o que for”. Também presente no evento, Piero Mancinelli, director de I&D da Trelleborg, referiu-se a este produto. “Este sistema representa um passo adiante em comparação com o sistema de medição da pressão dos pneus (TPMS) ou com
o sistema de controlo da pressão dos pneus (TMCS), que já estão no mercado. Isto deve-se ao facto de adaptar a pressão no momento e no lugar correto, sem intervenção manual”, referiu. Uma característica a destacar é que o sistema consegue detetar quando existem diferenças de carga entre as duas rodas do mesmo eixo. Isto é uma vantagem, pois ao definir
Piero Mancinelli, director de I&D da Trelleborg.
pressões diferenciadas para cada roda, contribui para aumentar a estabilidade das ceifeiras-debulhadoras sempre que seja preciso trabalhar em declives. Adicionalmente, deteta se a deslocação está a ser feita em estrada ou em campo, fazendo, respetivamente, o aumento ou a diminuição da pressão dos pneus. O desenvolvimento deste sistema começou por prever testes estáticos ao longo de 2015. No ano de 2016 já foram feitos testes dinâmicos, em campo, que irão continuar até ao final de 2017, de acordo com os representantes da marca, apenas para realizar ajustes finais da componente eletrónica. A Trelleborg anunciou ainda que está a desenvolver uma App para monitorização do Trelleborg VIP®.
EM DESTAQUE
PRODUTO
SISTEMA TRELLEBORG VIP® “Uma parte importante da definição deste produto é a palavra roda. Isto não é um pneu. É um sistema que é composto por um pneu, por uma jante, pelo software e pelo hardware (compressor) que está dentro da jante”. Lorenzo Ciferri, diretor de marketing da Trelleborg. Mais informação em www.trelleborg.com
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A 15 e 16 de maio participámos no evento ‘Let the Challenge Begin V’, que marcou o arranque do prémio TOTY 2018. Os fabricantes propuseram ao júri 23 diferentes modelos de tratores, e desse lote inicial foi já feita uma seleção de que resultaram 15 finalistas. Por JOÃO SOBRAL
C
ada edição do prémio Trator do Ano tem as suas particularidades e isso começa a ficar claro logo desde o ponto de partida. Na generalidade, este ano pode dizer-se que as novidades não são arrebatadoras. Mesmo alguns modelos que nesta fase ainda estão sob sigilo em termos de especificações técnicas, não constituem projetos desenvolvidos de raiz mas sim atualizações introduzidas em modelos que já estão no mercado.
Estreias, ausências e regressos
Tractor of the Year®
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Entre as marcas que não participaram na edição TOTY 2017, regista-se o regresso da Claas, da Kubota, da AEBI e da Valtra. A Arbos e a SDF constituem as ausências mais notadas nesta edição TOTY 2018.
Quem continua em competição Pegando numa lista de 23 diferentes modelos, o júri fez uma primeira seleção de que resultou uma lista de 15 finalistas. São 5 finalistas em cada uma das categorias em disputa: Campo Aberto, Melhor Utilitário e Melhor Especializado. Todos os modelos concorrem também ao prémio de Melhor Design.
Dos Testes em Campo à Agritechnica Até ao final do verão iremos ter oportunidade de testar em campo alguns dos tratores finalistas. Esse contacto com cada trator, bem como a troca de impressões com os técnicos da respetiva marca, sustenta o trabalho de avaliação que fazemos em conjunto com os nossos congéneres a nível europeu. Os vencedores só serão conhecidos em novembro, durante a cerimónia de entrega dos prémios agendada para a Agritechnica.
NOMEADOS Categoria Campo Aberto
COM O APOIO...
15 Finalistas TOTY
TRELLEBORG A revista abolsamia tem assento no júri deste prémio em representação de Portugal. Para Itália, viajámos a convite do fabricante de pneus Trelleborg, que é o patrocinador oficial e exclusivo da organização Tractor of the Year®.
CLAAS Arion 660 CMatic Na série Arion 600, a Claas mantém os mesmos quatro modelos com motor DPS de 6 cilindros, mas cobrindo um intervalo de potência agora mais vasto, que vai dos 145 aos 205 cv. O modelo Arion 660 sucede ao Arion 650 e disponibiliza 185 cv para trabalho de campo. Segundo a marca, para operações de transporte a potência disponível é de 205 cv. A transmissão de variação contínua CMatic usada nesta série é fabricada pela própria Claas. Entre as inovações, surge a reconfiguração do eixo frontal. A marca reduziu os pontos de lubrificação de dezanove para apenas quatro, instalou um cilindro hidráulico da direção de maior performance (+ 83% de força), e criou um novo sistema para compensação de carga. A nível da cabine, a Claas dá aos clientes a possibilidade de optarem por uma configuração de quatro ou de cinco pilares.
JOHN DEERE 6250 R AutoPowr
CASE IH Quadtrac 540 CVX A série Quadtrac ocupa a posição cimeira na gama da Case IH e engloba três modelos. Dos três, o Quadtrac 540 é o trator menos potente, mas que ainda assim disponibiliza uns respeitosos 543 cv de potência nominal. Se considerarmos a potência máxima com boost, estamos perante 613 cv que são assegurados por um bloco FPT de 6 cilindros, com 12,9 litros de capacidade. Este articulado de rastos, que está nitidamente vocacionado para trabalhos de solo em campo aberto, passou já por várias atualizações desde que está no mercado. E ainda em 2017, é chegada a hora de a marca incluir uma importante inovação, a ser desvendada em breve.
É o modelo mais recente e também o mais potente da série 6. Caracteriza-se por apresentar um peso em vazio de apenas 9,3 toneladas e por poder suportar uma carga máxima admissível de 15 toneladas. O motor é um DPS de 6 cilindros com 6,7 litros de capacidade. A potência nominal situa-se nos 250 cv e a potência máxima com boost ascende aos 300 cv. A transmissão AutoPowr, de variação contínua, passa a ser comandada através de um novo joystick CommandPro. Este apresenta a particularidade de ser reconfigurável, podendo cada operador gravar as suas preferências e, ao regressar para um novo turno, encontrar o trator a funcionar à sua maneira. ABOLSAMIA julho / setembro 2017
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TOTY 15 Finalistas
NOMEADOS Categoria Melhor Utilitário NEW HOLLAND T6.175 Dynamic Command A linha T6 da New Holland é sobejamente conhecida. Ao longo dos anos, já passou por diversas evoluções, e está agora a avizinhar-se mais uma. Como a designação do trator indica, vem aí uma nova transmissão a ser conhecida em breve, e que em traços gerais se pode dizer que está a meio caminho entre uma Electro Command e uma Auto Command. De resto, toda a estrutura é a mesma dos T6.175 que foram apresentados no ano passado, em Lyon. Debaixo do capot está albergado um bloco de 4 cilindros FPT Nef, com 4,5 litros de cilindrada, que desenvolve uma potência nominal de 155 cv e uma potência máxima de 175 cv.
VALTRA T254 Versu Smart Touch A 4ª geração da série T foi apresentada ao público em 2014. Até agora, o modelo mais potente era o T234. Mas no passado mês de junho, a Valtra adicionou mais um trator no topo da série T. Ostenta a designação T254 Versu, e está também disponível nas variantes de equipamento HiTech e Active. Com motor Agco Power de 6 cilindros e 7,4 litros de capacidade, o T254 Versu disponibiliza 235 cv de potência nominal, e boost de duas etapas, que eleva a potência aos 271 cv. Em matéria de transmissão, a Versu é uma powershift robotizada 30/30 que se utiliza de forma muito semelhante a uma CVT, graças por um lado às inovações na componente mecânica, e por outro à nova consola direita de comandos denominada SmartTouch. Esta inclui um monitor tátil de 9” e um joystick multifunções inteiramente novo, usado também nos modelos Direct. Este modelo pode ser configurado com o sistema de condução invertida TwinTrac.
JOHN DEERE 5125R A linha 5R corresponde a um segmento premium dentro dos tratores utilitários da John Deere, e é composta por quatro diferentes modelos. De entre eles, o 5125R é o mais potente. Sob o capot está instalado um motor DPS de 4 cilindros, com 4,5 litros de cilindrada, que fornece 125 cv de potência nominal. Com boost, disponibiliza uma potência adicional de 10 cv para operações de transporte. A transmissão mais sofisticada é a Command8, com configuração 32/16 e AutoClutch. O interior de cabine surge redesenhado, com uma nova consola direita CommandArm, uma coluna de direção ajustável em altura e profundidade, e um painel digital integrado no pilar direito. O assento possui agora mais ajustes de posição. Em termos de conforto, a cabine conta com suspensão, bem como o eixo dianteiro, baseado numa arquitetura de braços independentes. Tal como os modelos de gama superior da John Deere, a nível estrutural este 5125R possui chassis.
NEW HOLLAND T4.75 S Na categoria dos utilitários compactos com especificações simples, a New Holland vai lançar um novo produto. Os pormenores técnicos deste modelo serão conhecidos ainda no decorrer deste ano.
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MASSEY FERGUSON 5709 Dyna 4
MCCORMICK X6.440 VT-Drive De entre os três modelos disponíveis na linha X6 com caixa de variação contínua VT-Drive, o X6.440 é o mais potente. É propulsionado por um motor FPT Nef de 4 cilindros, com 4,5 litros de cilindrada. A potência nominal situa-se nos 128 cv, mas com boost chega aos 140 cv. A transmissão VT-Drive foi desenvolvida pelo Grupo Argo, possui três etapas para a frente e duas para trás, e integra dois componentes fornecidos pela Bosch: uma bomba de fluxo variável e um motor hidráulico. O inversor passa a ter uma posição de parque. No conforto, destaque para a suspensão no eixo dianteiro (com braços independentes) e cabine, bem como para o novo apoio de braço VT EasyPilot. Entre outros opcionais, o cliente pode optar por configurar o trator com travões nas 4 rodas e com monitor tátil DSM de 12”.
Passo a passo, a MF tem vindo a adicionar novos modelos à série Global. Por enquanto, o puzzle ainda não está completo, e assim sendo, no decorrer de 2017 virão a ser conhecidas alguns novos desenvolvimentos. É o caso deste 5709 Dyna 4, que se vem posicionar abaixo dos modelos já existentes, MF 5710 e MF 5711, mas com especificações mais evoluídas a nível da transmissão.
VALTRA A114 A mais recente geração da série A é composta por mais modelos do que anteriormente. São sete no total, e em consequência cobre um intervalo de potência mais amplo, dos 75 aos 130 cv. O A114 H está situado no meio da série. Equipa com motor Agco Power de 4 cilindros e 4,4 litros, sendo a potência debitada de 110 cv. A transmissão apresenta uma configuração 12/12, com seis relações distribuídas por duas gamas.
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TOTY 15 Finalistas
NOMEADOS Categoria Melhor Especializado CLAAS Nexos 240 VE Na gama Nexos, a variante VE é a mais compacta, pois foi desenhada para trabalhar em vinhas estreitas. O modelo 240 VE é o mais potente dentro AEBI TT 281 desta variante, estando equipado com um motor FPT (Tier 4i) de 4 cilindros e A linha Terratrac tem uma presença 3,4 litros, que perfaz 103 cv de potência. bem afirmada na gama da AEBI e surge Nesta nova geração, a marca introduziu agora renovada. É essencialmente para diversos melhoramentos de pormenor, os trabalhos de recolha de forragem de modo a manter o trator bastante em zonas de montanha que estes estreito (1 m de largura) e desimpedido. esquipamentos estão concebidos. O interior da cabine também foi O modelo TT 281 é o mais potente da revisto, com destaque para a redução gama. Equipa com um motor VM (Tier 4F) de altura do túnel central, e para um FENDT 211 Vario V de 4 cilindros, com 3 litros de cilindrada, novo manípulo que controla 3 válvulas Para manter a sua linha de especializados e 109 cv de potência. A transmissão é de hidráulicas na frente. Para operações com 200 Vario na senda da inovação variação contínua. O ajuste proporcional produtos fitossanitários, a marca passa a tecnológica, a Fendt introduz agora alguns das funções hidráulicas através do disponibilizar um sistema de proteção de atualizações. O modelo 211 Vario V joystick é uma das melhorias introduzidas, categoria 4. (também disponível nas variantes F e P) juntamente com um novo monitor é o mais potente da série, com 112 cv. É (ajustável em altura, ângulo e posição, e animado por um bloco Agco Power de 4 com função para visualização diurna e cilindros, com 3,3 litros de cilindrada, e noturna) no qual é possível memorizar a preparado agora para o nível de emissões configuração de diferentes alfaias. Tier 4i. Conta com ventoinha reversível. A Este Terratrac conta ainda com carga transmissão é de variação contínua. Entre máxima admissível aumentada em 8%, as maiores inovações estão o sistema de tanto a nível do chassis como a nível do auto-guiado, desenvolvido em parceria elevador dianteiro. com a Reichhardt GmbH, e o sistema de direção VarioActive que reduz o número de voltas do volante para metade. Embora a estética se mantenha quase inalterada, a marca procedeu a alguns ajustes também MASSEY a este nível.
FERGUSON 3710 S Os tratores especializados da linha MF 3600 S vão ser renovados. A essa renovação, cujos detalhes serão conhecidos ainda este ano, junta-se também uma nova designação: MF 3700 S. O modelo MF 3710 S aparecerá no topo da série, posicionado num segmento de potência em redor dos 100 cv. Tal como a linha que vêm substituir, os MF 3700 estarão disponíveis também nas variantes F, V, e GE, com diferentes dimensões, consoante o tipo de cultura a que se destinam.
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Testemunhos dos fabricantes TOTY
TESTEMUNHOS A perspetiva dos fabricantes QUESTÕES
KUBOTA M5101 N
Por ocasião do evento
A marca japonesa apresenta a série M51N, Let the Challenge Begin, que vem ocupar o lugar dos M40N. O questionámos alguns M5101N é o modelo mais potente desta série, que engloba mais outros dois modelos. representantes das É propulsionado por um bloco Kubota de marcas a propósito dos 4 cilindros, com 3,8 litros, que perfaz 105 modelos selecionados cv de potência. Conta agora com duas memorizações de regime. A transmissão como finalistas para possui 6 velocidades sincronizadas, 3 gamas o TOTY 2018. As e 2 níveis de powershift, num total de 36 respostas incluem uma velocidades. O sitema de viragem Bi-Speed faz parte do equipamento standard. Entre perspetiva com enfoque as melhorias, encontramos uma coluna de nas especificidades do direção ajustável, um painel de instrumentos de maiores dimensões, e um alternador mais mercado português. potente, a pensar nas alfaias que necessitam de corrente elétrica. O trator pode ser configurado com terminal ISOBUS, com duas dimensões alternativas.
1
Como descreve a relevância do(s) produto(s) selecionados(s) como finalistas nesta edição do Tractor of the Year em termos de desenvolvimento interno da marca? Em que medida representa(m) uma evolução?
2
Como avalia o potencial deste(s) produto(s) no contexto do mercado português?
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TOTY Testemunhos dos fabricantes
CLAAS Guillaume Charlès, diretor de projeto de marketing para os tratores de 3 e 4 cilindros.
CASE IH Vincent Hazenberg, diretor de marketing de produto para a região EMEA.
11 O Quadtrac é o navio almirante da Case IH, um símbolo para a marca. Ao atualizá-lo com uma transmissão CVX, vamos fazer dele o primeiro trator articulado de largartas a equipar com um sistema de transmissão de variação contínua, o que confirma o pioneirismo da Case IH neste segmento a nível global. Este trator está destinado a alcançar novos records de produtividade. 22 Reconhecemos que o Quadtrac 540 CVX não encontra um grande potencial em Portugal em termos de vendas, mas o seu potencial é maior se avaliarmos os melhoramentos que alcançámos em termos de conforto e facilidade de utilização. Operar um trator nem sempre é fácil, mesmo quando se faz uso de uma alfaia num num trator de 150 cv. Agora imagine a mesma situação com um trator de 540 cv e uma alfaia três ou quatro vezes maior. Com a transmissão CVX, os operadores podem concentrar-se noutras tarefas para além da condução em si.
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11 O Arion 660, com 205 cv de potência máxima, é um modelo completamente novo na nossa gama. No nosso centro de testes e desenvolvimento, os diferentes protótipos produzidos foram levados até aos seus limites. A informação registada nestes testes, juntamente com a experiência dos agricultores de teste com quem temos parceria, ajudaram a desenhar o trator mais testado que temos na nossa gama. Temos um novo eixo dianteiro patenteado pela Claas, que tem o mesmo nível de conforto do anterior mas que é mais fiável e tem uma manutenção mais simples. E em termos de especificações, acrescentámos um nível intermédio entre a versão CIS e a versão CEBIS. A versão CIS+ está agora disponível com um apoio de braço CIS, electroválvulas hidráulicas, e um pequeno visor
JOHN DEERE Javier Fernández, diretor de marketing de produto para os tratores de média potência. 1
1 Os modelos 6230R e 6250R são o resultado de um compromisso entre a John Deere e o segmento dos prestadores de serviços. Estamos convencidos de que temos o trator mais versátil neste segmento, graças a uma densidade de potência muito alta de 31kg/cv, o que significa que
digital no pilar da cabine. O novo Nexos VE beneficia de mais de 30 anos de experiência da Claas com o Nectis e o Nexos Tier3. Melhorámos certos aspetos e otimizámos outros, sabendo que os pontos mais críticos no mercado de especializados são a potência, o tamanho, especialmente a largura e o comprimento, o hidráulico, as capacidades de engate em diferentes equipamentos, a ergonomia e o conforto. Ao adicionarmos alguns novos recursos nos Nexos, como os duplicadores hidráulicos, ou a filtragem de categoria 4 na cabine, e ao otimizarmos outros componentes, como a eletrónica do motor, o chassis e uma largura menor, a Claas está claramente a evoluir em termos de produto. 22 O novo Arion 660 está claramente direcionado para as médias e grandes explorações. Em Portugal, o segmento dos 120 aos 200 cv representa apenas 6% do mercado, o que é bastante pouco. Contudo, pensamos que há a possibilidade
o 6250R é o mais leve e o mais potente trator para trabalhos de transporte, mas pode também levar lastragem para garantir muito boas prestações de tração em campo. A juntar a isso, o 6250R inclui uma estratégia de condução completamente nova, apelidada de CommandPro. Esta solução confere novos níveis de ergonomia e funcionalidade aos tratores 6250R. Já o novo 5R, não é apenas a prova do compromisso da marca com o setor agro-pecuário e dos pequenos e médios agricultores. É também uma das mais rápidas respostas da John Deere relativamente às solicitações feitas pela sua rede de distribuição, que pretendia um trator capaz de condensar os valores fundamentais da marca, como qualidade e inovação, flexível em opcionais para se adaptar a diferentes mercados, e que proporcionasse uma
de a Claas aumentar a sua quota de mercado neste segmento. O novo Nexos é o trator perfeito para os mercados da vinha e dos pomares, e temos também muitos clientes que estão a fazer olival em França, Itália e Espanha. Está disponível com três diferentes larguras, dependendo do perfil da cultura. A variante Nexos VE está mais adaptada às culturas de linhas estreitas. Os agricultores portugueses que fazem culturas especializadas precisam de um trator compacto com grande capacidade de tração, especialmente para preparação de solos duros e secos. Com uma longa distância entre eixos, um baixo centro de gravidade e uma equilibrada distribuição de peso, o Nexos está muito adaptado a estas condições.
experiência de alto nível ao utilizador. 2
2 A versatilidade dos 6250R irá persuadir os grandes agricultores portugueses e os alugadores, em especial aqueles que fazem áreas de agricultura de regadio. Estes clientes irão beneficiar de uma máquina robusta e versátil cujas performances se adequam a todas as aplicações de campo ou transporte em culturas como o tomate, e os cereais, especialmente o milho, entre outros. No caso do 5R, a flexibilidade de opcionais, juntamente com o seu tamanho compacto, tornamno perfeitamente adequado ao mercado português, onde a maioria dos tratores vendidos se enquadram no segmento abaixo dos 100 cv e estão configurados com um nível médio de especificações.
TOTY Testemunhos dos fabricantes NEW HOLLAND a este segmento, com um novo motor e um novo sistema de emissões, suspensão no eixo dianteiro e cabine redesenhada. E o trator utilitário irá beneficiar da transmissão Dyna 4, a melhor semi-powershif do mercado.
MASSEY FERGUSON Campbell Scott, diretor de marketing e relações públicas da Massey Ferguson para a região EMEA. 1 1 Os produtos que entraram na competição deste ano representam o próximo maior patamar de desenvolvimento para a Massey Ferguson. A gama de que faz parte o trator especializado, irá trazer vantagens significativas
MCCORMICK Antonio Salvaterra, diretor de marketing do Grupo Argo. 1 1 A série X6 VT-Drive é um conceito completamente novo de tratores com transmissão CVT no segmento dos 110-140 cv. Esta transmissão foi concebida e desenvolvida pela Argo Tractors, recorrendo a uma unidade hidrostática e a uma unidade mecânica num módulo de 3+2 etapas. Com esta arquitetura, a transmissão sai otimizada não só nas gamas de campo mas também nas gamas de transporte. Além disso, o inversor eletro-hidráulico, que funciona com recurso a uma unidade hidrostática, reduz o stress dos elementos mecânicos ao inverter a marcha.
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22 São tratores perfeitamente adaptados a Portugal. Eficientes, com preço viável, confortáveis, com boa manobrabilidade, com custos de manutenção baixos e com dimensões muito compactas. São tratores disponibilizados em Portugal através de uma marca em que as pessoas têm confiança e que é assistida por uma rede de distribuição profissional, capaz de dar resposta a todo o tipo de intervenção.
A experiência do condutor foi melhorada com a inclusão de novos elementos, como o apoio de braço multifunções ou o monitor touch DSM, que vêm da família de produtos McCormick X7. A cabine vem também dos X7, e é um espaço de alta tecnologia desenhado para oferecer um ambiente funcional e ergonómico, com comandos arrumados de forma lógica, para maior conforto e facilidade de operação. O interior ostenta um toque e acabamentos de qualidade que são próprios da indústria automóvel. A suspensão de cabine e do eixo dianteiro complementam o leque de oferta. 22 Este segmento de potência serve perfeitamente as principais necessidades dos agricultores portugueses. Há ainda a notar que se trata de um trator em que as aplicações com carregador frontal estão facilitadas devido a uma curta distância entre eixos de 2,54 m. Além disso, devido às 4 velocidades de TDF, e ao circuito hidráulico de centro fechado com 110 L/min, o trator é compatível com uma grande variedade de alfaias, inclusive a nível de ISOBUS, o que garante a máxima versatilidade.
Sigurn Ghyselen, diretor de marketing T6 e T7 na região EMEA.
11 O T6 Dynamic CommandTM é para a New Holland um produto estratégico, e importante para que a marca se mantenha como líder de mercado em Portugal. A principal meta foi desenvolver um produto capaz de satisfazer as necessidades de um segmento de clientes mais amplo. É um trator que oferece ao cliente um bom equilíbrio entre potência e tecnologia avançada. Durante a fase de conceção, todas as necessidades do cliente foram tidas em conta, com especial atenção para a produtividade, o que resultou em funções automatizadas, para a eficiência e acessibilidade, o que resultou na arquitetura do motor e da caixa. A arquitetura da transmissão apresenta o número certo de velocidades, entre 4 e 16 km/h, sem ser necessário mudar de gama. Relativamente ao T4.75S, é uma máquina crucial para confirmar a liderança histórica da New Holland na Europa, no segmento abaixo dos 80 cv. 22 No contexto do mercado português, o segmento do T6 representa cerca de 200 unidades por ano. Ainda neste segmento, a taxa de aceitação das transmissões Powershift é de mais de 80%, quando a nível europeu é de 66%. Logo, apesar de em Portugal este segmento não representar uma grande franja do mercado, a aceitação destas transmissões em comparação com as CVT está acima da média europeia. No caso do T4.75S, é o trator utilitário que qualquer exploração portuguesa precisa de ter. Especialmente na região norte, onde irá ter uma grande procura para diferentes aplicações como lavoura, preparação ligeira de solo, transporte e também tarefas com carregador frontal. Em Portugal, o T4S vai continuar o sucesso de vendas conquistado pela série T4000.
VALTRA Mikko Lehikoinen, diretor de marketing da Valtra Inc. 1
Os produtos apresentados no TOTY 2018 têm uma relevância extremamente alta para a Valtra. O modelo A114 significa que a Valtra está agora fortemente representada no segmento dos 110 cv, que é um segmento muito importante a nível global. Por outro lado, o T254 Versu vem situar-se num espaço que estava por preencher no nosso portfolio. Definitivamente, é um segmento em crescimento. Este produto tem ainda uma relevância muito alta na perspetiva da agricultura de precisão. 2
Definitivamente, a nova série A vai ser muito importante no contexto português. Nós temos a perceção de que a série A compacta não está a vender muito em Portugal. As séries N e T são os produtos com mais afirmação. E nós sentimos que agora, com um intervalo que vai dos 75 aos 130 cv, esta série representa um produto mais acessível abaixo da série N. Pensamos que é um importante passo na nossa estratégia. Quanto ao T254 Versu, pensamos que a nossa abordagem, em termos de facilidade de utilização, será a resposta para muitos agricultores que pretendem adotar tecnologia mas que querem usá-la com facilidade. Esperamos que as vendas de componentes de tecnologia cresçam com base neste facto. A ideia é que se as coisas são fáceis de usar, as pessoas tenderão a usá-las mais.
UMA VACARIA COM GESTÃO À MEDIDA
A aquisição recente do irmão maior dos tratores Kubota levounos até à Agropecuária Irmãos Vieira, em Ovar. Nesta exploração, com um efetivo de 180 vacas leiteiras em produção num total de 400 animais, a produção de leite é a principal fonte de rendimento. O alimento para o gado é produzido em 55 hectares de terra que cultivam com milho e triticale com um parque de máquinas próprio.
Por FRANCISCA GUSMÃO
DADOS DA EXPLORAÇÃO Efetivo 180 vacas em ordenha 200 vacas adultas 400 no total 31 litros vaca dia de média 3,6% teor butiroso 3,3% teor proteico 2 ordenhas diárias
Área da exploração 5 hectares
Área total 55 hectares (50 são arrendados) 50 hectares de milho para silagem milho 10 hectares de regadio 50 hectares de triticale (30 para silagem e 10 para feno)
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GESTÃO DE PARQUE DE MÁQUINAS
A Empresa A exploração de Manuel e Miguel Vieira fica na localidade de Sobral, em Ovar e tem no negócio da produção de leite a sua principal atividade. Atualmente, possui um efetivo de 180 vacas leiteiras em produção num total de 400 animais. Entre terrenos próprios e arrendados, cultivam 55 hectares em que predominam as culturas de milho, azevém e algum triticale. Como nos contou Miguel Vieira, todo o trabalho da empresa é feito por si e pelo irmão, e por um empregado, recorrendo apenas pontualmente a algum serviço externo.
Comprar À medida que têm vindo a aumentar o número de vacas, os irmãos Vieira viram necessidade de reforçar o seu parque de máquinas. Há pouco mais de um ano, por necessidade de reduzir o tempo dedicado ao fabrico do alimento, adquiriram um novo reboque unifeed, um Kuhn SPV 12. E recentemente decidiram investir na compra de um
novo trator, tendo optado por um Kubota M7171 Premium KVT, de 170 cavalos e transmissão de variação contínua para fazer os trabalhos mais exigentes.
Uma aquisição recente O Kubota M7171 Premium KVT foi o trator mais recente que a Agropecuária Irmãos Vieira adquiriu para a sua exploração, para garantir a realização dos trabalhos mais pesados: lavrar, semear e andar com a cisterna. Para a escolha contribuiu muito a boa assistência prestada pelo concessionário local com quem já trabalha há muito, a empresa Reptractor, e a necessidade de, dada a natureza da exploração, ter “um trator polivalente e com boa manobrabilidade”.
Só dependemos de nós Para além dos equipamentos referidos, possuem ainda uma ensiladora, 3 tratores de diferentes marcas (um dos quais já bastante antigo), um carregador telescópico, vários reboques, um semeador de 8 linhas, e restantes alfaias. Por norma não recorrem a serviços externos, fazem tudo “em casa” e por isso têm que estar equipados.
PARQUE DE MÁQUINAS ATUAL Tratores
Outros
International 633, Renault Cergos 350, Claas Celtis 456 , Kubota M7171 Premium KVT
Carregador telescópico JCB 531.70 , Ensiladora Claas Jaguar 840 (para silagem de erva e milho, e para picar palha), Semeador Gaspardo de 8 linhas telescópico, Várias alfaias forrageiras
Reboques Miguel Vieira, sócio gerente da exploração.
Fliegl, Kuhn SPV (unifeed), Juscafresa J-87-S, ASW268 de 35 metros, Massil, Herculano espalhador de estrume
Veja a Galeria de Fotos em: www.flickr.com/abolsamia
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GESTÃO DE PARQUE DE MÁQUINAS Entrevista Agropecuária Irmãos Vieira
Gerir e rentabilizar
Ensiladora Claas Jaguar 840.
Reboque unifeed Kuhn SPV 12 e Claas Celtis 456 com grade.
Todas as máquinas da exploração são utilizadas nos diferentes trabalhos, quer na vacaria, quer nas terras, mesmo o trator mais velhinho, um International 633 que ainda se ocupa de algumas tarefas: empurrar a comida, à noite, para a manjedoura, sachar e nas limpezas do pavilhão. Como a exploração tem vindo a crescer, os tratores têm sido mantidos aquando da aquisição de algum novo. Em média cada trator faz cerca de 1000 horas por ano.
Tirar proveito da tecnologia
do que aqueles que tinham em casa foi a principal motivação para a compra do irmão maior da Kubota, o M7171 Premium KVT, que ficou responsável pela execução dos trabalhos mais exigentes em tração, nomeadamente as lavouras, as sementeiras e o trabalho com a cisterna. Depois de 7 meses e 400 horas a trabalhar com o trator, Miguel Vieira resumiu assim a sua apreciação: “Agarra-se muito bem, tem uma boa tração. Tem boa manobrabilidade, é mais rápido e vira num raio muito pequeno. Tem a dimensão adequada para esta exploração. É um trator polivalente.” Destacou a seguir o conforto em operação: “é bastante confortável, não tem ruídos, o motor é muito silencioso e o isolamento da cabine é bom, o ajuste do banco e do volante são adequados, e a suspensão do banco é boa.”
O Kubota M7171 Premium KVT foi o primeiro trator que adquiriram com transmissão de A necessidade de um trator variação contínua, e a experiência “polivalente e com mais força” tem sido positiva: “efetivamente é uma mais valia, basta acelerar, utilizar o cruise control, não é preciso pôr mudanças e a velocidade vai sempre ajustada ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ao que está definido.” Também a acessibilidade aos pontos Kubota M7171 Premium KVT de manutenção do trator foi referida como um ponto a favor. Motor A melhorar, na sua opinião, a Motor V6108-CRS-TIEF4, 125 localização do botão do inversor kW/170 hp (97/68 EC), 4 cilindros, e o gestor de cabeceiras. E os 4 válvulas, turbocompressor com 3 pontos fortes deste trator?, intercooler, DPF/DOC/SCR, Tier IV, depósito combustível 330 litros, perguntámos: “Conforto, depósito Ad-Blue 38 litros coração e tração.”
Tratores polivalentes, com força
Reboques Juscafresa e Massil.
Transmissão Variação contínua KVT, Velocidade mínima a 2000 rpm 0,01 km/h
Hidráulico Centro fechado, bomba 110 l/ min, 4 válvulas de controlo eletrohidráulico
Elevador traseiro “O Kubota M7171 é um trator polivalente e com boa manobrabilidade.” (Miguel Vieira)
Capacidade de elevação traseira 9400 kg; capacidade de elevação à frente 3900 kg
Pneus 650/65R38 atrás, 540/65R28 à frente
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Forquilha dos fardos adaptada para espalhar a silagem no silo de trincheira.
CAVALOS,
NEW HOLLAND CX8.90 Em junho, fomos ter com João Banza, agricultor alentejano, que estreia nesta campanha a sua nova CX 8.90. Numa parcela de 7,9 hectares de cevada, conversámos sobre o que o levou a adquirir esta máquina e a performance que esta tem tido nas primeiras trezentas horas, ao mesmo tempo que íamos retirando as naturais impressões de condução. Uma máquina que foi pensada até ao último pormenor mas que promete continuar em permanente afinação porque, nas palavras de João, “ainda tem muito mais para dar”. Por SEBASTIÃO MARQUES Fotos FRANCISCO MARQUES
João Banza é agricultor na zona de Beja. Trabalha com o irmão, Joaquim, e o filho, Francisco, e tem como vetor orientador do seu negócio a diversificação. O que fica bem patente, por exemplo, na variedade de culturas em que as suas ceifeiras têm trabalhado ao longo dos anos. Hoje em dia, desde a cevada, passando pelo trigo, girassol, colza ou milho (convencional e pipoca), a nova ceifeira, uma New Holland CX8.90, terá poucos tempos mortos.
Uma máquina fiável Outra das áreas do negócio é a prestação de serviços onde nem sempre se sabe que surpresas escondem os terrenos em que se trabalha. Por isso, a durabilidade e a resistência da máquina, foram os fatores primordiais quando optou pela nova aquisição. “Eu já conhecia os modelos, trabalhamos com a New Holland há mais de dez anos, conhecemos a eficiência das máquinas e a sua durabilidade e resistência. Para nós, que também prestamos serviços, é muito importante ter uma máquina fiável”, começou por dizer.
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... e potente Ao longo de dez anos de trabalho com a CX840, muitos melhoramentos foram sendo feitos, mas chegou uma altura em que não havia forma de lhe dar mais “músculo”. Tinha chegado o momento de procurar uma nova solução, contou João Banza. “Ao comprar esta máquina quisemos o máximo de potência possível. Estamos a falar de 491 cv. O problema da anterior foi sempre esse. A máquina estava bem equilibrada, com os ajustes que lhe fomos fazendo aumentámos o rendimento mas caíamos sempre no mesmo: não tínhamos motor. Estamos a falar de uma máquina que fazia milhos de regadio, muitas vezes com 20 toneladas por hectare, com o terreno complicado (atascamentos, tração às quatro, rastos, tegão cheio), e aí notava-se a falta de potência. Para aumentar o rendimento da máquina fui introduzindo melhoramentos de tal forma — passámos, por exemplo, de uma frente de seis linhas para uma de oito –, que ela andava sempre quase nos 100% de carga no motor. Nessa altura optámos por mudar, mas para uma máquina
bem mais potente. Optámos pelo máximo. Vou ter cavalos de sobra, só que de sobra nunca são – estão ali e fazem falta quando fazem”, explicou João.
Ceifeira debulhadora (não transportadora) A CX8.90 de João Banza tem um tegão de 12.500 L, um claro incremento em relação à sua anterior máquina. Mas será suficiente? Sim, mas se houvesse maior, maior seria. “Eu posso ter uma máquina com muito mais capacidade do que esta, o que não é fácil, teria de ser de rotor, mas é o tegão grande que dá rendimento às
máquinas. As máquinas não podem perder tempo a despejar. Como costumo dizer quando dou formação a algum operador: “estamos perante uma ceifeira debulhadora. Esta máquina não foi concebida para transportar cereal mas para debulhar. Não é a máquina que vai ao reboque, é o reboque que vem à máquina. Por isso, preciso de tegões grandes, quando tenho um tegão pequeno vou ter que despejar mais oito ou dez vezes por dia, e isso vai-me empatar muito mais tempo, além de que existem mais desgastes e maiores possibilidades de acidente quando se descarrega em andamento. “
New Holland CX8.90 PRODUTO
Não é só palha, mas a palha conta “Porque não optou por uma CR (de rotores)?”, perguntámos. A resposta foi “palha” (no sentido literal e não figurado). “A questão dos batedores, e por aquilo que tenho vindo a constatar, está relacionada com a qualidade da palha. As máquinas de rotores são muito mais agressivas para a palha. Fui ver máquinas de rotores
e não gostei, funcionam bem, tem um rendimento excelente, mas a qualidade da palha é má. Por isso, optámos por uma de sacudidores”, referiu. E estará satisfeito com o que viu até agora? “Muito, nota-se bastante diferença em relação à minha antiga máquina, e na hora do calor ainda mais”.
Igual, só a cor Por falar na máquina antiga, quisemos saber as diferenças que existem entre uma e outra. “Há muitas, a menor é na cor e no formato. De resto, desde a cabine,
posto de condução, comandos/ joystick e suas funções (cruise control, gamas de velocidade)... é tudo muito diferente. O software que esta máquina me apresenta também é muito mais evoluído, não só por ser a cores. Também a transmissão, hidrostática com uma caixa de manuseamento elétrico, com duplo cruise control, está bastante melhor. É uma caixa muito mais rápida, com uma engrenagem quase instantânea. Tem mais sensores e conseguimos retirar muito mais rendimento. Para além do motor, que já falámos, outro aspeto relevante
NUNCA SÃO DEMAIS ABOLSAMIA julho / setembro 2017
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O banco, pneumático e de regulação automática, é ventilado e com ar condicionado e aquecimento.
máquina. Cada operador tem a sua maneira de trabalhar, mas eu não gosto de colher rápido, prefiro colher devagar, com frentes grandes. Também optámos por uma barra grande porque necessitamos de ter capacidade de visão, de ter tempo para analisar o que se está a passar. Também por isso optámos por trazê-la equipada com RTK, o que me deixa mais tempo livre para ir olhando para a barra, e sobretudo para ir analisando e tratando os dados que a máquina me vai fornecendo, como os rendimentos, ou as temperaturas. Não estou preocupado com a condução. Por regra, um operador que não utilize o autoguiado
É possível obter mapas de rendimento, de gasto de combustível, de cobertura das parcelas e de humidade.
é o tratamento da palha. A nosso pedido, esta máquina veio com o opcional de ter o impulsor com dedos em vez de ser com chapas abrasivas, o que faz com que a palha fique muito mais bem tratada. Tem também o OptiClean, o Opti Spread. O interior da máquina é muito idêntico, inclusivamente os crivos desta máquina serviam na outra, mas com a mesma área de crivagem — 6,5m2—, esta máquina consegue ter mais 15 a 20% de rendimento do que a outra”, concluiu.
“KITada” ao máximo A propósito de opcionais, quais dos disponibilizados pela
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marca vêm equipados na nova ceifeira? “Procurámos que viesse equipada com todos os kits e opcionais que nos permitissem apresentar um melhor serviço, tendo em conta as especificidades dos trabalhos que fazemos. Assim, apostámos no GPS (já abordado mais atrás), no mapeamento (esta máquina não faz só mapas de rendimento de toneladas secas, também faz mapas de gasto de combustível, de coberturas das parcelas e de humidade). Isso teve custos, porque mexe com várias componentes da máquina. Contamos que todo este equipamento nos permita obter mais rendimento. Quero ainda utilizar telemetria. Temos o sistema PLM, mas não está ligado, o que significa que tenho que retirar a pen e levá-la para o computador que tenho em casa. Já este ano, na cultura do milho, vamos instalar o sistema da telemetria nesta máquina. Queremos também montar a volta automática nas cabeceiras: começo a parcela, faço as cabeceiras, ligo o piloto automático e não mexo mais um dedo.
O sistema de debulha é diferente do standard, o impulsor que fica entre o primeiro e o segundo batedor já não é de réguas mas sim de dedos, para não danificar a palha. A máquina é também totalmente anti-abrasiva. Já a outra era, mas não totalmente. Nesta, toda a chaparia do tegão, sem-fins de descarga, todos os outros sem-fins, são antiabrasivos. Estamos a falar de uma máquina que ao fim de 10.000 horas não apresentará sinais notórios de desgaste. No total, em extras e alterações, terá custado mais 60.000 euros do que a versão standard. Também traz de origem tração às quatro rodas, com duas gamas.”
Barra de corte Porquê esta? “Comprámo-la o ano passado para a outra máquina, já pensando nesta. Tinha que ser grande para “absorver” muita palha e muita semente. É uma barra com 7,62m, uma Varifeed, que se prolonga por cerca de 70 cm para a frente, para evitar as perdas, e é resistente. O tamanho da barra tem que ver com a capacidade da
New Holland CX8.90 PRODUTO
com RTK tem 10 ou 15% do seu tempo para ir controlando a barra, e 0% os dados, porque está ocupado com a condução. Eu não. Outra das vantagens na New Holland é o acoplamento. Num minuto conseguimos acoplar ou desmontar a barra de corte”.
Pneus e rastos Ao nível dos pneus, João tinha uma pretensão menos habitual, no entanto, não conseguiu, ainda, satisfazê-la. “Queríamos pneus traseiros mais largos do que o normal. Estamos a falar de um pneu 600, que é muito raro
estar montado numa ceifeira debulhadora, mas queríamo-lo para reduzir a compactação. Mas ao ter dois pneus 600 montados atrás, a via iria exceder os limites legais. Então, tivemos que optar por um pneu mais estreito, deixar a via aberta e aumentar o ângulo de viragem. Isto porquê? Com um pneu 600 atrás, iríamos diminuir o raio de viragem para 35 graus, o que é demasiado. Tira versatilidade à máquina, e eu não podia perder manobrabilidade, não podia perder mais tempo nas voltas de cabeceira. Assim, optámos por um CerexBib 520/80R26,
João Banza com Silva e o neto. “O Sr. Silva, em consonância com o concessionário Fialho, Correia & Lampreia e o importador, prestanos assistência nas ceifeiras há muitos anos e é alguém que, com a sua experiência e conhecimento, consegue sempre ajudar-nos”, contou João.
recomendado pela Michelin, e estamos satisfeitos”, explicou. Os milhos em novembro tornam bastante real a necessidade de ter que equipar rastos, daí que João tenha pedido a sua ceifeira reforçada. “Como a nossa máquina tem a transmissão reforçada, não temos problemas em montar rastos, não vindo reforçada poderia dar azo a problemas no futuro. Vamos optar por rastos de borracha, de acoplamento rápido”, referiu.
Sugestões à marca Sempre atento a aspetos relacionados com a inovação, João Banza deixa uma sugestão: “Uma questão, que me apercebi com a outra máquina, é de que nas descidas entravam muito mais impurezas no tegão. Por isso pedi que, para além dos sistemas de aceleração dos sacudidores e da ventoinha, também tivesse um sistema que fechasse a crivagem nas descidas, e que a abrisse nas subidas”. Uma proposta que, segundo nos disse, já fez à marca.
Têm também prevista a instalação de serrotes nos sacudidores, “porque precisamos de agitar mais a palha e aumentar o rendimento da máquina. É algo que já testámos na máquina antiga”
Porque não uma ceifeira usada? A finalizar, quisemos saber o motivo pelo qual João não optou por uma ceifeira usada. A qualidade da assistência e o nível das especificações que exige, são a resposta. “Esta máquina é muito específica, tem muitos extras. As que vêm de fora, as usadas, são básicas, é muito mais barata mas não teria as especificações que esta tem. Se eu fosse depois equipálas como quero, acabaria por gastar mais. Para além disso, não teria a assistência que preciso. Existe uma relação muito forte entre mim, o concessionário, Fialho, Correia & Lampreia, e o importador, antes de comprar a ceifeira pude ir à fábrica conhecê-la, tive tempo e condições para saber o que estava a comprar”.
Veja a Galeria de Fotos em: www.flickr.com/abolsamia ABOLSAMIA julho / setembro 2017
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PRODUTO NIR
Análise nutricional em contínuo nas forragens
GAMA PRODUTOS NIR DA DG
DG PRECISIONFEEDING
Através de sistemas simples e portáteis que se aplicam em máquinas como o reboque unifeed e a picadora de forragens, é possível obter de forma imediata e em contínuo a análise de parâmetros nutricionais. Estes sistemas permitem a análise de parâmetros como a matéria seca, amido, proteína bruta, ADF, FDN, cinzas e gordura bruta, e brevemente também o NDL e o pH. Denominados NIR (Near Infra Red), estes sistemas consistem em aparelhos de vários modelos, portáteis, que se podem aplicar em máquinas como o unifeed e a picadora de forragens, com grande utilidade para os produtores e prestadores de serviços. Fabricados pela empresa italiana Dinamica Generale, são representados em Portugal pela empresa Maciel Máquinas Agrícolas.
Controlar ao máximo o alimento Os NIR existem em modelos portáteis (X-NIR e AgriNIR) ou aplicados em máquinas como unifeeds e picadoras de milho e erva (dg precisionFEEDING). São fornecidos com as “curvas nutricionais padrão da fábrica” de cada ingrediente, e posteriormente calibrados de acordo com o laboratório de referência de cada cliente. “Com cinco análises realizadas e comparadas com
Mais de 50 matériasprimas analisáveis Os acertos na calibração podem ser feitos no local, por um software próprio, ou através da fábrica. O próprio aparelho deteta os valores que estão fora dos limites estipulados e gera uma calibração para corrigir esses valores. Neste momento são mais de 50 matérias-primas que estão disponíveis para análise da matéria seca, amido, proteína bruta, ADF, FDN, cinzas e gordura bruta. Dentro em breve estarão disponíveis outros nutrientes, como o pH. Com a aquisição do NIR, são fornecidos os perfis nutricionais de três matériasprimas escolhidas pelo cliente. Cada ingrediente acrescentado tem o custo de 630€. Os ajustamentos na calibração são feitos gratuitamente, de acordo com o contrato de serviço que tem um custo anual de 1.690€ por equipamento para qualquer dos equipamentos. A garantia destes aparelhos é de um ano, ou enquanto durar o contrato de manutenção.
Representante em Portugal: Maciel Máquinas Agrícolas T: 253 808 420 • E: maciel.lda.comercial@gmail.com
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É um sistema inovador de montagem nas máquinas (unifeed ou picadoras), que permite ao agricultor fornecer com exatidão o alimento recomendado pelo nutricionista para os seus animais. Tudo isto graças à analise realizada em contínuo aos ingredientes que estão a ser carregados e a uma otimização perfeita do seu peso. O sistema é montado na parte da frente do tapete de carga do unifeed e recalcula automaticamente em tempo real o peso que deve ser carregado de cada ingrediente para salvaguardar que o TMR tenha os nutrientes propostos pelo nutricionista.
os resultados do laboratório do cliente, é efetuado o ajuste da máquina e já se consegue grande fiabilidade nos resultados do NIR em relação ao do laboratório de referência do cliente. Porém, há casos em que a calibração de referência do cliente é exatamente a mesma que vem da fábrica, e aí não é necessário fazer nenhum ajuste”, referiu Luís Maciel, responsável por este projeto na empresa Maciel Máquinas Agricolas.
Preço: NIR + BALANÇA 25.000 € + IVA
AGRINIR™ É um NIR portátil para forragens e matérias primas que quantifica em segundos a matéria seca, o amido, a proteína bruta, o ADF, o FDN, as cinzas e a gordura bruta. Com o resultado da análise da amostra, irá obter a composição nutricional completa em menos de 60 segundos. Não tem limitação de ingredientes e tem uma precisão de 1,5% na matéria seca e 2,4% nos restantes nutrientes. Preço: 28.600 € + IVA
X-NIR™ É o aparelho mais portátil e é adequado para os nutricionistas. Mede em segundos a percentagem de matéria seca, amido, proteína bruta, ADF, NDF, cinzas e gordura bruta de diferentes forragens, ingredientes e da mistura final (TMR). Por questões de tamanho e memória apenas suporta 7 ingredientes. A precisão é de 2% na matéria seca e 3% nos restantes nutrientes. Preço: 10.900 € + IVA
UM CONVENCIONAL DE 500 CV CHEGOU FINALMENTE AO MERCADO PORTUGUÊS AQUELE QUE JÁ É CONSIDERADO O ROLLS ROYCE DOS TRATORES ABOLSAMIA julho / setembro 2017
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FENDT 1050 VARIO Por FRANCISCA GUSMÃO Fotos FRANCISCO MARQUES
Presentes na entrega do primeiro Fendt 1050 vendido em Portugal, falámos com João Lopes, diretor comercial da Fendt em Portugal, que nos deu a sua visão sobre o trator: uma máquina com uma potência superior a 500 cv de potência mas que mantém “a polivalência e as vantagens dum trator convencional”. Em abril do ano passado, tivemos a oportunidade de experimentar o modelo mais potente da Série 1000, o 1050, do que demos conta na edição nº 101. Voltamos ao tema, desta vez a propósito da primeira venda feita no nosso país, em maio último, a Alcides Catroga, produtor de hortícolas nas regiões do Ribatejo e Alentejo. Alcides Catroga produz cerca de 700 hectares de hortícolas, com prevalência para a batata, que exporta para a Alemanha. Como nos explicou, “a batata vale mais ou menos conforme a época em que se consegue colher. Colher mais cedo e conseguir chegar à Europa quinze dias antes dos outros pode fazer toda a diferença.” É aqui que entra a importância das máquinas, já que nestas alturas não há tempo a perder: “O ano passado chegámos a apanhar 700 toneladas de batatas por dia, precisamos de estar bem equipados e não podemos depender de ninguém”. Dono de uma frota de tratores maioritariamente Fendt, Catroga trocou o seu 900 pelo 1050 na versão mais equipada (Profiplus).
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1000 vs 900 “Em que situações faz sentido ir para o Fendt 1000 em vez do Fendt 900?” perguntámos. “Estamos a falar de duas dimensões de tratores — respondeu João Lopes — o 900, que é um trator da classe dos 300 a 400 cavalos, com doze toneladas, e o 1000 que pode chegar até aos 517 cv, com 20 toneladas de base e que portanto permite outro tipo de alfaias e uma velocidade de trabalho completamente diferente. O Fendt 1000 adapta-se a agricultores que precisem de alfaias muito grandes, ou aos que, como acontece mais no nosso país, precisam
de fazer operações em janelas de tempo muito curtas.” No entanto, João Lopes acredita que, na decisão de compra, o fator preço por enquanto pesa. Apesar de, como refere, a Série 1000 assentar num conceito totalmente novo: “Acho que, por enquanto, no nosso país, a decisão por um Fendt 1000 não se faz tanto pelo tamanho ou pela potência, mas pelo preço. Embora existam claras diferenças entre as duas séries. No Fendt 1000 é tudo novo: caixa de velocidades, motor, hidráulico, chassis (o que a Fendt escolheu para o projeto que tem para ir até aos 700 cavalos); portanto, é um
Fendt 1050 Vario PRODUTO
“O Fendt 1000 é um trator de grande potência que se enquadra no sistema convencional.” (João Lopes)
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS FENDT 1050 VARIO VERSÃO PROFIPLUS Motor Regime nominal EG 97/68 380/517 kW/cv Nº de cilindros 6 Cilindrada 12.419 cm3 Regime nominal 1700 rpm Binário máximo 2400 Nm a 1000-1500 rpm Reserva de binário 13% referido a 1700 rpm Depósito combustível 800 Litros Depósito AdBlue 85 Litros Regulação automática da carga limite Pré-filtro de combustível
Transmissão/TDF Modelo transmissão Vario contínua TA 400 Gama velocidade p/ frente 0,02-60 km/h Gama velocidade p/ trás 0,02-33 km/h Tomada de força do motor traseira 1000/1000E/1300 rpm Função de inversão, função stop-and-go
Sistema elevador hidráulico Capacidade da bomba hidráulica 165/220/430 l/min a regime nominal Potência máxima elevação na barra de engate 12920 daN Potência máxima elevação do elevador hidráulico dianteiro 5584 daN Sistema “load sensing” com bomba de êmbolo axial (165 l/min) Acionamento da válvula hidráulica da alavanca em cruz , joystick multifunções Manejo externo do equipamento de controlo hidráulico traseiro Ligações hidráulicas DCUP na parte traseira (ligações sob pressão) Montagem fácil do lastro para contrapesos dianteiros 6 distribuidores hidráulicos duplos Opcional
Estrutura Engate automático com comando à distância, traseiro Barra de engate oscilante Guarda-lamas pivotantes das rodas dianteiras Contra-pesos frontais Opcional Pesos nas rodas Opcional
trator que está feito com muita “folga” e isso tem o seu preço. É uma máquina totalmente nova que não tem nada que seja upgrade em relação às que estão para trás. “O motor, por exemplo, é o resultado de um projeto que durou alguns anos desenvolvido pela MAN em colaboração com a Fendt, faz a potência toda a 1400 rotações. O trator parece sempre que está parado e isso faz com que tenha um consumo idêntico a um de 300 cv, tem mesmo um consumo muito baixo. Se este trator tivesse uma diferença de preço mais reduzida para a série 900, havia mais agricultores a irem para a 1000. “
Transmissão VarioDrive. Faz diferença? “É um conceito completamente novo que a Fendt apresentou que, segundo as informações que tenho da marca, permite aumentar em 20% a capacidade de tração e reduzir o consumo”, disse João Lopes, e continuou: “Segundo a Fendt, a nova transmissão foi especialmente desenvolvida para explorar a potência do motor em qualquer situação, mantendo baixos regimes, independentemente das condições do solo.” E explicou: “A solução encontrada foi o
Dimensões/ Pesos Largura de via à frente 2100 mm Largura de via atrás 2000 mm Comprimento total com pneus de série com carga de contrapesos confort e elevador traseiro horizontal 6157 mm Carga máxima de engate vertical 2000 kg Carga máxima de engate na parte inferior 4000 kg Distância ao solo com pneus de série 600 mm Distância entre eixos 3300 mm Raio mínimo de viragem com os pneus de série correspondentes 7,33 m Peso em vazio (trator básico, depósito de combustível cheio, sem condutor) 14000 kg Peso total permitido 40 km/h 23000 ABOLSAMIA julho / setembro 2017
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PRODUTO Fendt 1050 Vario (continuação)
primeiro sistema de transmissão que controla ambos os eixos de modo independente um do outro. É como se o trator tivesse duas caixas de velocidades, uma para o eixo traseiro e uma para o eixo da frente, funcionando sempre em automático em função do esforço. As transmissões tradicionais às quatro rodas têm, por regra, uma relação de binário fixo entre o eixo da frente e o eixo de trás. A Fendt Vario Drive permite uma transmissão variável às quatro rodas. Com a ajuda de uma dupla embraiagem de controlo inteligente, o binário pode ser distribuído pelos eixos consoante a necessidade (Fendt Torque Distribution). A velocidades baixas, o binário é dirigido prioritariamente ao eixo frontal. À medida que a velocidade sobe, o binário vai sendo progressivamente transferido para o eixo traseiro.” Na sua opinião, esta transmissão vai evoluir para os novos modelos das séries 900 e, possivelmente, estender-se-á às outras no futuro, como aconteceu no passado com a Vario: “Em 2018 sairá uma nova série do 900, isto tem sido a história da Fendt desde que eu trabalho, a tecnologia é sempre posta nos maiores e depois vai descendo para os outros.”
“Um trator de grande potência que se enquadra no sistema convencional” Foi assim que João Lopes definiu o Fendt 1000, explicando que o conceito que está
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS FENDT 1050 VARIO VERSÃO PROFIPLUS Pneus à frente IF 710/60R38 atrás IF 900/65R46
Chassis Sistema de travagem de duplo circuito pneumático Highspeed, 1 pedal Travão manual pneumático Sistema de geração de ar comprimido Asssitente Grip Pormenor do interior da cabina.
Tração 4x4 Diferencial dianteiro/traseiro com tomadas de força servo-assistidas
na base deste trator torna-o muito mais versátil dentro de uma exploração: “Os outros grandalhões, que se veem, de 500, 600 cv dificilmente fazem muitas horas por ano. Este trator acaba por conseguir ser mais polivalente, facilmente faz o dobro das horas. E acaba por tornar o investimento mais fácil de pagar.” E enumerou mais algumas vantagens: “Até a Fendt ter fabricado a Série 1000, os tratores acima dos 400cv eram normalmente articulados e com dimensões não permitindo a circulação por estrada (nas deslocações é necessário levar um carro à frente). A Fendt conseguiu “fazer” um 500 cv compacto, com medidas que possibilitam andar na via pública a 60/hora, portanto é um trator que se pode movimentar rapidamente e fazer transporte com grandes reboques... sendo um trator muito grande, pode fazer tudo o que faz um trator de 400 cv, o que a concorrência não tem. O Fendt 1000 é um trator de grande potência que se enquadra no sistema convencional.”
Comandos Vario Joystick multifunções com controlo de velocidade, memória de regime do motor, funções automáticas, controlo do sistema hidráulico Varioterminal 10.4-B com controlo através de ecrã táctil e botões Controlo de alfaias variotronic para ISOBUS VariotronicTI: Sistema de gestão de cabeceiras Vario TMS: Sistema de gestão do trator VarioDoc: Sistema de documentação Bloqueio electrónico de recorrido Direção VarioActive
Cabina Suspensão de cabina mecânica Sistema de direção Fendt Reaction Coluna de direção regulável em altura e inclinação Assento super confort com suspensão pneumática Assento confort para o acompanhante Pré instalação de rádio com 2 colunas estéreo Climatizador integrado Limpa para-brisas com campo de visão de 300º dianteiro OPC_Sistema de limpa para-brisas lateral direito Espelho traseiro regulável eletricamente Espelho interior Faróis de trabalho, 2 na parte traseira do teto Faróis de trabalho, 2 na parte dianteira do teto, 2 pares Luz adicional, à frente Compartimento de refrigeração climatizado Carlos Bernardo (Forte), Maria Caldinhas ( Responsável pelo controlo de qualidade da empresa Alcides Catroga), Gromecindo (Forte), Ana Isabel Catroga, Alcides Catroga, João Lopes (Forte), Paulo Moreira (Agrimagos) e Ricardo (Deutsche Leasing Iberica).
Veja a Galeria de Fotos em: www.flickr.com/abolsamia
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Em parceria com
PRODUTO
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Dois modelos da linha Tornado3 podem agora ser equipados com uma mesa de distribuição Horizon. São eles o T5513/14V, com 14 m³ de capacidade e 5,5 m de comprimento, e o T6013/16V, com 16 m³ e 6 m de comprimento. Esta mesa Horizon é constituída por dois cilindros horizontais com 600 mm de diâmetro, que funcionam a 300 rpm, e por dois pratos de 1100 mm de diâmetro, que funcionam a 425 rpm. A transmissão é mecânica. Este componente foi desenhado para esmigalhar e projetar a longa
No centro das produções
distância todo o tipo de produtos, como estrume, composto, lixos orgânicos ou cale. De notar que o interior da porta traseira está forrado com borracha EPDM, para prevenir que o material se cole à parede. Os Tornado3 são reboques estreitos e rebaixados, com rodas de grande diâmetro, que podem agora ser configurados com uma mesa de distribuição com maior robustez e com maior precisão no espalhamento de estrume ou outros materiais.
Crédito imagens: Peopleimages.com / Gettyimages
Joskin Nova mesa na linha Tornado3
anos 1977-2017
SERVIÇOS À MEDIDA
CRIADOS PARA SI :
Acolhimento – um clube Internacional, acompanhamento na sua língua, uma visita personalizada do salão, etc. Intercâmbios – visitas gratuitas a explorações nos arredores de Montpellier Business – encontros personalizados com os expositores Descoberta – saídas à noite e restaurantes a preços reduzidos em Montpellier
Promosalons Portugal – Leonor Bello – Tel. : +351(0) 213 241 997 – e-mail : bellol@promosalons.com CCILF- Câmara do Comércio e Indústria Luso-Francesa
28-30 NOVEMBRO 2017
PARQUE DAS EXPOSIÇÕES
STW Frente de corte telescópica Se durante a campanha passa o tempo a mudar a ceifeira-debulhadora de uns campos para outros, isto pode ter interesse para si. Para poder circular em estrada, essas constantes mudanças obrigam a tirar e a pôr a frente de corte, o que representa tempo perdido em trabalho de debulha. Consciente destes constrangimentos, a marca italiana desenvolveu a frente de corte extensível Seagull destinada a cereais. O tabuleiro divide-se em três secções, sendo que as duas laterais se sobrepõem à do meio para a posição de transporte. Já o moinho, é constituído por elementos telescópicos que expandem ou recolhem. Em posição de trabalho, vai até aos 12 m de largura, mas, um pouco à semelhança das frentes de corte das ensiladoras, recolhe através de comando hidráulico, para ficar com dimensões apropriadas à deslocação por estrada.
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PRODUTO
Mazzotti Ultra-especializados para 3 alfaias
Landini Um salto em frente com os Rex 4
Huesker Transportar chorume num reboque O mesmo reboque pode servir para transportar sólidos ou líquidos. É esta a proposta da firma alemã Huesker, que desenvolveu e comercializa um kit para converter um reboque monocoque num reboque para transporte de chorume. O taipal traseiro é retirado e no lugar deste instala-se um módulo, denominado Flexcover Combi, que no exterior inclui um sistema de bombagem e no interior inclui um depósito desdobrável, em toldo resistente à flexão. No fundo, trata-se de um balão gigante onde o chorume fica acondicionado. O módulo Flexcover Combi incorpora ainda um sensor de pressão, um alarme de sobreenchimento e uma válvula de sobrepressão. A conversão é feita por duas pessoas e demora menos de uma hora. Esta solução técnica modular pode evitar a aquisição de um equipamento adicional (uma segunda cisterna, por exemplo), e possibilita que se dê um novo uso ao reboque, sem necessidade de fazer alterações ao compartimento de carga que sejam difíceis de reverter.
Grimme Formação de camalhões para batata Uma boa formação dos camalhões é condição para uma correta instalação da cultura. A Grimme possui oferta para esta fase dos trabalhos, através das suas alfaias da gama BF. Dependendo do número de camalhões a formar, das condições do terreno e da potência do trator, o cliente pode optar pelos modelos BF 200, BF 400, ou BF 600, para, respetivamente, 2, 3 ou 4 camas.
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Há tarefas em que os tratores portaalfaias fazem muito sentido. Podendo suportar alfaias em posição ventral, a área de trabalho fica, em parte ou completamente, no campo de visão do operador, o que contribuirá para uma maior precisão e conforto. Sendo um segmento que corresponde a um estreito nicho de mercado, são poucos os fabricantes que comercializem este tipo de produto. Um deles é a Mazzotti, cuja gama Multi é composta por três modelos: 400, 600 e 1100. Os Multi são controlados apenas através de um joystick, não possuindo sequer pedal de travão. Estão disponíveis nas variantes 2RM ou 4RM, e podem ser configurados com três elevadores hidráulicos, para trabalho com três alfaias em simultâneo. A largura de via é ajustável e, para obter a mais correta distribuição de peso, possuem uma viga central extensível que permite alongar ou encurtar o seu comprimento total. Segundo a Mazzotti, é o setor hortícola que mais solicita estes ultraespecializados. Quem opte por estas máquinas, a nível de utensílios, poderá contar por exemplo com a firma alemã K.U.L.T. (Kress Umweltschonende Landtechnik), que se posiciona também neste nicho ao nivel do fabrico e comercialização de alfaias especiais.
Com a nova linha Rex 4, a marca italiana volta a fazer uma forte aposta no segmento de tratores para vinhas e pomares. Num primeiro olhar, nota-se que a marca aplicou nestes especializados uma interessante evolução estética, a condizer com o estilo de outros modelos do Grupo Argo. Mas as novidades alargam-se também à parte de dentro do capot. A opção deixou de recair em motores Perkins, sendo a Deutz quem fornece o bloco (Tier 4i) de 2,9 litros de cilindrada que é agora empregue. No total, os modelos são seis (com potências que vão desde os 70 até aos 111 cv) e cada modelo desdobra-se em quatro variantes (V, F, GE e GT), para que os clientes possam escolher a largura de via mais adequada à sua exploração. A cabine foi também redesenhada, no exterior e também no interior. O túnel central foi abolido, o painel de instrumentos passa a acompanhar o ajuste de inclinação da coluna de direção, e em geral o operador beneficia de um repensado ambiente de trabalho. A Landini passa ainda a disponibilizar um sistema de pressurização com proteção de nível 4, para aplicação de produtos fitossanitários.
Makita Bomba elétrica para dar massa Têm vindo a surgir no mercado cada vez mais alternativas às bombas de dar massa tradicionais, de êmbolo. É o caso deste modelo da Makita, que tanto pode usar cartuchos standard como abastecer, por aspiração, a partir de uma lata de massa. A principal particularidade é ser acionada através de uma chave elétrica de aparafusar (a bateria ou com fios), para a qual possui um encaixe próprio.
EUROPEAN DRIVERS’ CHAMPIONSHIP Por SEBASTIÃO MARQUES
A John Deere e a Michelin organizaram, no passado mês de Junho, pela segunda vez, o Campeonato Europeu de Tratoristas, realizado no centro tecnológico do fabricante de pneus em Clermont-Ferrand, França. A prova contou com a presença de 16 condutores oriundos de 15 países, entre eles o goleganense José Roque, que competiram aos comandos de oito tratores 6250R equipados com pneus RoadBib.
LOCAL O local escolhido para a competição é um dos maiores centros de teste do mundo, tendo mais de 19 pistas, num total de 41km, no centro tecnológico da Michelin, em Clermont-ferrand.
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Os 16 candidatos, oriundos de 15 países, competiram no centro tecnológico da Michelin, em Clermont-ferrand, fazendo-se acompanhar por um representante da marca no seu país e um convidado à sua escolha. Cada trio constituía uma Team (equipa).
E
estando todas as máquinas equipadas com pneus Michelin (ver caixa). Os 16 concorrentes foram os primeiros clientes a utilizar tanto os novos 6250R como os RoadBib em condições reais de trabalho.
m março passado, a John Deere e a Michelin anunciaram que estavam mais uma vez à procura do melhor tratorista europeu. Quem estivesse interessado em concorrer deveria candidatar-se via online e depois recolher o máximo de “likes” possível na sua comunidade de social media. Os 16 candidatos de 15 países (França tinha dois concorrentes visto que foi dada oportunidade ao vencedor da edição anterior para defender o seu título) foram então convidados para uma competição realizada no centro tecnológico da Michelin, em Clermont-ferrand, onde representaram o seu país.
O local O local escolhido para a competição é um dos maiores centros de teste do mundo, tendo mais de 19 pistas, num total de 41km. Oito novos John Deere 6250R com o novo joystick CommandPro foram utilizados pelos concorrentes durante o desafio. Cada trator puxava um reboque de eixo tandem Joskin de 29 toneladas,
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No início da prova, cada operador selecionou a sua estratégia de condução e configurou o trator e a pressão dos pneus. A partir daqui, os concorrentes tinham de completar um percurso de estrada e terra, no menor tempo possível, sempre tendo em atenção o consumo e a compactação do solo. Finalmente, cada piloto era avaliado de acordo com a sua performance nas seguintes categorias: velocidade, consumo de combustível, compactação do solo e habilidade de condução. O principal objetivo da John Deere e da Michelin com esta competição é demonstrar o quanto operadores bem treinados podem melhorar a performance dos seus tratores, poupando tempo e dinheiro, através das decisões certas.
O principal objetivo da John Deere e da Michelin com esta competição é demonstrar o quanto operadores bem treinados podem melhorar a performance dos seus tratores, poupando tempo e dinheiro, através das decisões certas em termos de afinação da máquina e da pressão correta dos pneus para o trabalho em causa.
EM DESTAQUE
A prova
ROADBIB O evento serviu também para a Michelin apresentar o seu novo pneu para a gama agrícola. Chama-se RoadBib e é um pneu de estrada para tratores que também trabalha bem em terrenos macios. Diferente da chamada “gama municipal”, este é um pneu agrícola mas não o tradicional “pneu de garras”. Um total de 52 blocos que maximizam a tração combinados com uma espinha central colocam 40% da borracha em contacto com a superfície da estrada (mais 60% do que o pneu agrícola tradicional), e proporcionam um maior conforto e durabilidade (o fabricante afirma que este pneu tem uma vida 25% mais longa). Desenvolvido em colaboração com prestadores de serviço e para prestadores de serviço que façam muitas horas de estrada (agrícolas e da construção), este pneu é indicado para tratores com mais de 200 cavalos normalmente acoplados a reboques pesados. Apresentado pela primeira vez no evento, o Michelin RoadBib estará disponível no início de 2018, no tamanho 600 / 70R30 para a frente e 710 / 70R42 para trás.
John Deere NOTÍCIAS
Não perca o Teste em Campo ao John Deere 6250R na edição de outubro da revista.
Veja a Galeria de Fotos em: www.flickr.com/abolsamia
JOSÉ ROQUE 26 anos, originário da Golegã, foi o representante de Portugal na competição, tendo obtido 1300 likes na primeira fase de selecção. Trabalha há cinco anos na área, depois de ter completado o curso de operador de máquinas agrícolas.
Resultados O vencedor da edição de 2017 foi o concorrente do Reino Unido, que ficou sempre entre os três primeiros classificados em todas as categorias. Em segundo ficou um dos concorrentes franceses e, em terceiro lugar, o operador originário da Suécia. Estes foram os resultados divulgados até à data de fecho da edição desta revista. O concorrente português José Roque, apesar de não ter vencido, mostrou-se bastante satisfeito com a sua performance, como pudemos constatar logo depois do final da sua prova, que acompanhámos em direto. “Penso que correu bem. Consegui não derrubar nenhum obstáculo nas gincanas, evitando assim penalizações, consegui imprimir alguma velocidade ao longo de todo o percurso, tentando andar sempre no limite e aproveitar as descidas para reduzir os consumos do trator. Este equilíbrio velocidade/ consumo era fulcral
Team Portugal - José Roque (competidor) acompanhado de Eduardo Fagulha da J.Inácio e José Carlos Luz (coach).
para a obtenção de um resultado positivo. Na compactação do solo, pelo que vi, pareceu-me que todos apostaram em pressões mais baixas nos pneus, de forma a compactar o menos possível. No meu caso, optei por colocar baixa pressão em ambos, trator e reboque. Sendo um pneu novo, de estrada, que pouco ou nada conhecíamos, colocámos nos pneus da frente 1 bar, nos pneus de trás 1.40, no reboque, 2 bares atrás e à frente. Relativamente ao modo de condução, utilizámos a caixa em modo auto, deixando o trator fazer a gestão da transmissão, o que nos permite uma maior eficiência ao nível do consumo. Não quisemos arriscar o modo manual pois é uma máquina que não conhecemos muito bem. Não temos horas de trabalho suficientes
Para completar o percurso de 18 km, José optou pelo modo de condução automático, que faz a gestão automática da transmissão. A mesma estratégia seguiu Samuel Graham, o vencedor da prova.
com ele para podermos configurála mais à nossa imagem. Tivemos uma peripécia durante a prova com um dos espelhos. Quando entrei na terra, na zona da compactação, a minha maior preocupação era o concorrente sueco que vinha atrás de mim. Ele vinha mesmo a “dar-lhe ganga”, como costumo dizer, e eu tive que fazer o mesmo. Ao entrar na terra demasiado rápido acabei por ficar sem o espelho do lado esquerdo e fiquei sem ver o reboque. Felizmente, já tinha passado todas as gincanas e, por isso, o espelho acabou por não ser necessário. Quero agradecer a toda a gente que votou em mim e me permitiu estar aqui. É uma experiência que aconselho a todos. Aprende-se bastante, sobre tratores, pneus, fazem-se muitos contactos. É espectacular! Excepcional”. ABOLSAMIA julho / setembro 2017
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OPTUM IZAR NO ARROZ Veja a Galeria de Fotos em: www.flickr.com/abolsamia
CASE IH OPTUM 300 CVX Por SEBASTIÃO MARQUES Fotos FRANCISCO MARQUES
O primeiro exemplar do trator que venceu o Tractor of the Year 2017, o Case IH Optum 300 CVX, a chegar a Portugal, irá trabalhar no distrito de Coimbra, mais concretamente em Ereira. Vítor Martinho, produtor de arroz e milho, é o seu proprietário.
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Num parque de máquinas com quarenta tratores, o número de máquinas da exploração que Vítor Martinho gere com o pai e o irmão, há um que se distingue de todos os outros, não só por ser o mais novo mas também pela sua potência: 300 cv. Esse trator é o Case IH Optum 300 CVX, eleito Trator do Ano 2017 pelo TOTY®, que testámos na edição nº104 da revista. Como membros do júri do Concurso, quisemos saber mais sobre o agricultor que adquiriu o
primeiro exemplar a chegar ao nosso país. Vítor Martinho é produtor, maioritariamente de arroz, em Ereira, distrito de Coimbra, produzindo também milho. Trabalhando em cooperação com o pai e o irmão, dispõem de um parque de máquinas bastante alargado. Por isso, começámos por perguntar sobre a necessidade de adquirir mais um trator, ainda mais potente do que todos os outros
Case IH Optum 300 CVX PRODUTO
“Um trator com mais potência, para trabalhos mais pesados, permite-nos ter um maior rendimento, fazendo tudo mais rápido” (Vítor Martinho)
Trator em trabalho com uma grade Galucho GVR 40.
nos ter um maior rendimento, fazendo tudo mais rápido”.
ARROZ EREIRA Vitor trabalha com o seu irmão e o seu pai, dono e fundador da marca de arroz “Arroz Ereira”. Como vendem ao consumidor final, são os próprios que armazenam, tratam e embalam todo o cereal que produzem.
(o segundo mais potente tem 240 cv). Vítor explicou-nos então que tudo gira em torno do rendimento e das cada vez mais curtas janelas de oportunidade das culturas, sendo o aumento de potência uma tendência gradual na sua empresa. “A potência tem aumentado ao longo dos anos. Os primeiros tratores que tivemos tinham 95 cavalos, depois passámos para 110, mais recentemente, 240, e, agora, 300. Um trator com mais potência, para trabalhos mais pesados, permite-
Uma das formas de aceleração dos processos que o Optum irá permitir é a utilização de alfaias maiores. Está previsto que o trator assuma as “despesas” em tudo o que se refere a gradagens e lavouras. Quem sabe também venha a trabalhar com a pá niveladora. Para já tem trabalhado com uma grade Galucho GVR 40: “Esta grade já exigia bastante dos outros tratores, e com este é possível trabalhar com uma “folga” diferente. Pondero vir a adquirir uma nova charrua, já que a que tenho é pequena para este trator, e uma pá niveladora laser”, confidenciou Vítor. Numa máquina que o encantou pela potência e tecnologia que apresenta, Vítor Martinho, revela
que o trabalho do concessionário local, a Carapinheirense, foi fulcral para o desenlace positivo do negócio. “O senhor Licínio fez tudo para que pudéssemos experimentar o trator aqui em casa. O trator veio ao Festival da Lampreia e do Arroz, em Montemor o Velho, seguindo depois para a Feira de Braga. Na altura de regressar, o destino do trator era o Alentejo, onde iria fazer uma demonstração. No entanto, por insistência do senhor Licínio, o trator veio cá a casa fazer uma demonstração. Em condições bastante complicadas, num canteiro com muita água, o trator nunca vacilou e confirmou tudo aquilo que já vínhamos estudando”, contou Vitor, voltando a enaltecer que “a relação com o concessionário e os representantes da marca no país” é o factor que mais valoriza na altura de adquirir uma máquina. Da esquerda para a direita: Luis Sousa (Entreposto), Vitor Martinho, Pedro Martinho, Licínio Abrunheiro (Carapinheirense Máquinas, Lda) e Carlos Domingues (Entreposto)
OPTUM 300 CVX Motor Alternador 200 Ah, Motor Tier 4B, 6.75L, Travão de motor
Transmissão 50 Km/h Eco CVX, Controlo electrónico de tracção, Eixo traseiro de barra 98”, Eixo Frontal c/ suspensão activa e travões, Pneus Michelin, Pneus frontais 620/75R30, Pneus traseiros 710/75R42, PTO 540 / 540E / 1000 / 1000E
Hidráulico Bomba hidráulica CCLS 165 L/min, 2x cilindros hidráulicos auxiliares c/ capacidade 8.700 Kg, ISO Power Beyond, Radar, Válvula hidráulica / Travão de reboque, 1x conj. Válvulas hidráulicas ventrais, Elevador hidráulico frontal, 4x conj. Válvulas hidráulicas traseiras, Contrapeso frontal 1000 Kg
Área do operador Auto-Condução AFS, Case iH Cab pack DLX, Tomada ISO Bus classe 2, Joystick electrónico c/ 3 botões, 12 faróis de trabalho em LED, Monitor táctil AFS700, 2 pirilampos, Rádio c/ Bluetooth kit mãos livres, CESAR security option, Cabine c/ suspensão
Outros G. Lamas frontais dinâmicos G. Lamas traseiros c/ extensões
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PRODUTO
Garant Kotte Contentores para chorume
Supertino Misturador automotriz 100% elétrico O unifeed automotriz Electra 21 representa uma importante evolução para o setor agro-pecuário, devido ao seu sistema de propulsão 100% elétrico. Segundo o fabricante, a marca italiana Supertino, este é um tipo de máquina agrícola onde a adoção da propulsão elétrica tem grande potencial. Isto porque a sua utilização se restringe a períodos bem definidos do dia, havendo suficiente tempo para repor a carga, o que demora cerca de 3 horas. A acumulação de energia nas baterias permite depois uma autonomia até 2 horas em pleno funcionamento.
O motor empregue fornece uma potência de 150 kW (aproximadamente 200 cv), e a capacidade de carga atinge os 21 m³. Na cabine, destaque para o volante, que se assemelha ao de um carro de Fórmula 1. No centro deste volante existe um monitor digital, com alguns comandos integrados, e onde é possível visualizar diversas informações sobre o funcionamento da máquina. De resto, o Electra 21 é composto por um braço desensilador semelhante ao dos modelos a diesel, e por um sistema de mistura com dois sem-fins convergentes.
Hürlimann Linha XM também com variação contínua As tarefas quotidianas obrigam a uma constante adaptação às variações dos terrenos e das culturas. É com base neste pressuposto que a Hürlimann disponibiliza os seus tratores da gama XM também com transmissão de variação contínua V-Drive. Nesta gama, a marca dispõe de quatro modelos (100/110/120/130) com potências entre os 99 e os 127 cv, todos eles servidos pelo mesmo motor Deutz de 4 cilindros, com 3,6 litros de capacidade. No que respeita à transmissão V-Drive, ela abrange duas gamas (0-25 e 0-50 km/h) e três diferentes estratégias de condução (Auto, Manual, e TDF). Conta com inversor eletro-hidráulico, função Power Zero para detenção em declives, e cruise control. À exceção da transmissão, os tratores da linha XM V-Drive são em tudo semelhantes aos da linha XM com caixa powershift.
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A marca alemã Garant Kotte comercializa reboques contentores para armazenamento de chorume. Este tipo de equipamento foi concebido para servir de ponto intermédio de abastecimento a máquinas que estejam a trabalhar no campo, evitando que estas tenham de realizar deslocações para reabastecer. Construídos com parede em aço de 5 mm, esta espécie de tanque móvel está disponíveis com três diferentes volumes de contentor: 45, 55 ou 65 m³. De modo a que fique assente no chão, sempre que estiver imobilizado e com carga, o eixo é ajustável em altura através de comando hidráulico.
Same Edição limitada do Explorer
O Grupo SDF criou uma edição limitada do Same Explorer 120. A iniciativa abrange apenas o mercado italiano e visa assinalar os 90 anos passados desde o lançamento do primeiro trator concebido pelos irmãos Cassani, que viriam depois a formar a Same. O trator Cassani, nome por que ficou Fortuna conhecido, surgiu em Menor stress no cor cinza com rodas de ferro avermelhadas. transporte de gado É exatamente essa solicitações dos clientes Do catálogo da a combinação de e em função do tipo e marca alemã Fortuna cores empregue no tamanho dos animais a Fahrzeugbau, consta um Same Explorer 120 transportar. modelo para transporte Novantesimo que a Por exemplo no interior, de animais, com chassis marca está a divulgar no há a possibilidade galvanizado.Este modelo âmbito da campanha. de dividir o espaço, recebe agora uma Todavia, aos clientes vai separando os animais inovação. Os painéis ser dada a possibilidade com um ou mais laterais passam a ser de definirem diferentes fabricados em plástico, em gradeamentos, consoante personalizações. as necessidades. Um vez de metal. O objetivo Ficou interessado? Nada outro extra proposto é reduzir o nível de ruido a fazer por enquanto. é o estrado forrado a durante a deslocação, e Apenas lhe resta esperar dessa forma causar menos borracha. A Fortuna, que a marca alargue presente no mercado stress aos animais. a iniciativa a outros há mais de 70 anos, A marca configura esta mercados. é especializada em linha de reboques com características que podem reboques para diversas finalidades agrícolas. variar em função das
PRODUTO
Krone Gadanheira EasyCut R 400 Esta nova gadanheira de discos possui barra de corte SmartCut com suspensão de molas, e discos SafeCut com proteção individual contra impactos. A largura de trabalho deste modelo EC R 400, para engate no elevador traseiro, é de 4,04 m. A barra de corte apresenta um grande ângulo de oscilação lateral, para melhor adaptação ao terreno. No caso de embater num obstáculo durante o trabalho, graças a um sistema hidráulico de segurança, para que não sofra danos, esta retrocede e sobe automaticamente. Para se obter uma posição de transporte que é bastante compacta, tanto em largura como em altura, a barra de corte roda para trás, através de comando hidráulico, ficando alinhada com o trator. Vem equipada de série com iluminação traseira e painel de aviso. Em opção, a marca disponibiliza um mecanismo para regulação hidráulica da suspensão.
Bunning Enfoque total em reboques espalhadores de estrume
A marca Bunning & Sons é reconhecida em Inglaterra devido à sua posição como fabricante de reboques espalhadores de estrume, segmento em que está especializada. Na edição deste ano do Grassland & Muck, um evento de demonstração em campo, Realizado em Stoneleigh, a marca apresentou um dos seus mais recentes modelos, o Bunning Lowlander Widebody 230 HBD. Trata-se de um reboque espalhador da era da agricultura de precisão. Com uma capacidade de carga de 23 toneladas/26 m³, possui controlo ISOBUS ao nível do sistema de pesagem e também para controlo do sistema de aplicação variável.
Em termos de configuração, a lista de opcionais é alargada. Dessa lista faz parte um defletor que direciona o material para o chão e que de um dos lados limita a distância de projeção, ou uma impressora para retirar tickets com o registo de pesagem de cada carga. Na lista de extras, constam também as cores. Embora as versões standard saiam da linha de montagem com pintura azul ou verde, a marca dá a possibilidade aos clientes de optarem por uma grande variedade de cores. A marca disponibiliza modelos ainda maiores do que 230 HBD, para 32 e 40 toneladas, e modelos para explorações mais pequenas, a começar nos modelos da gama Farmstar para 6 e 8 toneladas. Alguns destes reboques, ao estarem equipados com pratos de distribuição, podem ser usados também para aplicar cal, cinzas ou fertilizantes minerais. A Bunning ainda não está representada no mercado português. Mais informações: www.gtbunning.co.uk ABOLSAMIA julho / setembro 2017
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PRODUTO
IAT Incorporar sobrantes a 20 km/h A marca alemã IAT (Innovative Agrarmaschinenbau-Technik) comercializa uma gama de cultivadores destinados à incorporação de sobrantes no solo. É disso exemplo o modelo Hektor Gigant 3000 V, para uma largura de trabalho efetiva de 2,98 m. Pode ser equipado com bicos, ou então com rolos de facas transversais. Cada rolo comporta 15 facas e exerce uma pressão de 260 kg sobre o solo. O fabricante anuncia para esta alfaia uma velocidade de trabalho que na variante equipada com rolos, e dependendo das condições do terreno, pode ir até aos 20 km/h.
Joskin Análise de chorume em reboques distribuidores Resultante de um projeto desenvolvido em conjunto com a John Deere, a Joskin apresenta um sistema para análise de chorume, a ser integrado em reboques distribuidores. Com base num sensor NIR capaz de fazer 17 análises por segundo (combinado com GPS e ISOBUS) é possível determinar o rácio de componentes presentes numa carga de chorume. Os elementos que o sistema mede são: o nitrogénio total (N), o fósforo (P), o potássio (K), o nitrogénio amoniacal (NH4) e a matéria seca.
Este é um importante passo no sentido de levar a agricultura de precisão e a rastreabilidade a mais uma operação agrícola, neste caso a incorporação de chorume no solo. A composição do produto é analisada quase à saída da cisterna, o que permite, através de comunicação ISOBUS, ajustar automaticamente a velocidade de avanço do trator, e o fluxo de saída de chorume, de modo a atingir o rácio de aplicação definido como objetivo pelo operador. O sistema permite fazer um mapeamento específico da distribuição efetuada, para que, por exemplo, o agricultor possa decidir se em certas zonas do terreno vai ser necessário aplicar fertilizante mineral.
Tratores especiais Para vinhas, estufas, hortícolas e pomares Motores com potências de 26 a 100 CV. Compactos e preparados para trabalhar em cultivos estreitos. Máxima manobrabilidade com raios de viragem reduzidos. Altura minimizada do trator e grande espaço livre ao solo. Posto de condução reversível em 10 segundos* Tratores com cabinas de baixa altura até 1,75 m* *Opcional segundo o modelo
RÍGIDOS (RS)
Raios de viragem 3150 mm
www.bcsagricola.com
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Outros produtos:
Motocultivadores
Motogadanheiras
ARTICULADOS (AR)
DUALSTEER
Gadanheiras para trator
Destroçadores
Raios de viragem 2670 mm
Raios de viragem 2200 mm
PRODUTO
Pöttinger Autocarregador de forragem 5510 Combiline A marca austríaca alarga a oferta nos reboques autocarregadores de forragem da linha Torro Combiline. Aos modelos 6010 e 6510, junta-se agora um reboque mais compacto, o Torro 5510 Combiline, pensado para parcelas com caminhos de acesso mais apertados. A maior diferença está no comprimento. Com 8440 mm, é 68 cm mais curto em comparação com o 6010 e 136 cm mais curto em comparação com o 6510. Equipa com um pick-up de 2 metros de largura, dotado de função flutuante para melhor adaptação aos contornos do solo, e banco de 45 facas. Em termos de carga, pode comportar 28 m³ de volume e 21.000 kg de peso máximo admissível. Destina-se a tratores com potência a partir dos 160 cv e integra toda a tecnologia que a marca já incluía nos modelos maiores desta gama.
McCormick X4M para pequenas e médias explorações Os clientes McCormick que possuíam a série C-L, encontram agora na série X4M um sucessor com diversas atualizações. São 4 modelos (X4.20M, X4.30M, X4.35M, e X4.40M), com potências entre os 64 e os 76 cv. O X4.35M equipa com motor Perkins de 4400 cm³ e os restantes três com motor Deutz de 2900 cm³. Já a transmissão, é de 4 velocidades repartidas por 3 gamas. Esta série está disponível tanto na variante 4RM (com ligação eletro-hidráulica) como na variante 2RM. Presentemente, só está disponível a versão de plataforma mas deverá também chegar ao mercado uma versão com cabine.
Miller Versáteis para lá da pulverização Agronic Encordoador frontal WR500 A marca finlandesa Agronic produz e comercializa um encordoador para trabalhar na frente do trator. A Miller, marca fabricante de Destina-se a juntar dois cordões pulverizadores que desde 2014 num só, podendo ser usado faz parte do Grupo CNH Industrial, isoladamente ou em simultâneo disponibiliza ao cliente soluções com enfardadeiras ou reboques que vão muito para além das barras carregadores de forragem. Uma tradicionais. das particularidades desta alfaia É o caso do sistema NutraBoss, é poder engatar-se no trator de constituído por uma peça em aço duas formas: no elevador dianteiro inoxidável à qual estão ligadas duas ou então num carregador frontal, derivações em borracha, para tratar através de um adaptador especial duas filas de plantas em simultâneo adquirido à parte. a partir de um único “bico”. Este Este modelo WR500 possui dois acessório permite contornar a rotores que são acionados por base das plantas sem as danificar, motores hidráulicos e requerem e posicionar o fertilizante junto da 20 a 30 L/min de fluxo. A largura raiz. de trabalho é ajustada a partir da Os pulverizadores da linha Nitro cabine, podendo atingir os 5,12 m, podem inclusive receber acessórios e o peso atinge os 395 kg. que os transformam em máquinas Na gama de fabricante, para além com uma versatilidade muito para de diversas alfaias e acessórios, lá das aplicações fitossanitárias. encontramos enfardadeiras de No lugar da barra de pulverização, fardos cilíndricos e retangulares, é possível instalar uma barra para embaladoras (também tem modelos corte de forragens ou leguminosas, combinados) e cirternas para e formação de um cordão. chorume de grande capacidade.
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Só boas notícias A marca finlandesa que pertence ao Grupo AGCO, apresentou na Holanda várias novidades para o futuro próximo. Num evento que ficou marcado pelo lançamento de novos modelos, nomeadamente nas Séries N e T, bem como pela nova Série A, é o novo apoio de braço da marca, o Smart Touch, que merece o nosso maior destaque. por SEBASTIÃO MARQUES
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Veerkracht- Holanda, foi o local escolhido pela Valtra para dar a conhecer aos jornalistas europeus os produtos que tem vindo a desenvolver nos últimos tempos. Numa bateria de testes composta por três estações, experimentámos o novo apoio de braço, o Smart Touch, onde se destacam o novo joystick e
o ecrã táctil. Voltámos ainda a contactar com a transmissão powershift automatizada Versu mas desta vez com o novo joystick. Também à disposição esteve a nova Série A. A par dos testes, foram apresentados os novos carregadores e o sistema de telemetria da marca, o Valtra Smart.
Valtra PRODUTO
Apoio de braço “Muito intuitivo”, foi assim que caracterizámos o apoio de braço que vai passar a estar disponível nas Séries N, T e S, nos tratores que equipem com transmissões Versu (powershift) e Direct (CVT). Composto por um joystick de condução multifunções, comutadores de válvulas, controlo de tracção traseira e TDF, e um terminal de ecrã táctil,
AUTOGUIADO E ISOBUS
só mesmo o ajuste do banco do condutor e o ar condicionado é que não são controlados a partir dele. Tantos controlos podem levar a pensar que este seria muito confuso de utilizar. Pois desengane-se, é bastante simples.
ECRÃ TÁCTIL
A Valtra apresentou ainda o seu novo sistema de autoguiado. O Auto-guide 3000 atual, desenvolvido em parceria com a Topcon, é substituído pelo novo Auto-guide, que conta com a colaboração da Trimble e da NovAtel. Sem necessidade de qualquer ecrã adicional, o novo Auto-guide vai equipar os modelos N134-N174 Versu & Direct, T144-T234 Versu & Direct, T254 Versu, e S274-S394. Também o sistema ISOBUS é completamente compatível com o SmartTouch.
“Mais fácil de usar do que o seu smartphone”. É assim que a Valtra classifica o seu novo ecrã, o Valtra SmartTouch. Uma foto interactiva do tractor ajuda a localizar e aceder a todas as funções em menos de três toques ou varrimentos no ecrã. É possível configurar uma quantidade ilimitada de perfis de utilizador ou perfis de implementos, se necessário. O facto de a navegação ser quase toda baseada em imagens e na localização real da função do trator (através da foto interativa do ecrã principal) é, na nossa opinião um ponto a favor, já que facilita bastante a vida a operadores menos habituados.
O apoio de braço SmartTouch venceu o prémio Red Dot Design Awards 2017. O juri é composto por 40 especialistas em design de várias partes do globo.
JOYSTICK
EM DESTAQUE
O controlo da caixa é feito através de um novo joystick, de maiores dimensões do que o anterior (que se mantém nos Active), com botões de função programáveis que permitem ao condutor operar a máquina sem levantar a mão. O trator é controlado movendo o joystick tanto para a frente e para trás como para os lados, muito semelhante ao já utilizado noutra marca do Grupo
AGCO (faz parte da estratégia Fuse da AGCO). Movendo o joystick para a frente aumentamos a velocidade, para trás reduzimos, para a direita acedemos ao cruise control e para a esquerda desliga (passa para o pedal).
VERSU Mais ainda do que o joystick, foi a transmissão powershift automatizada Versu que chamou a nossa atenção. O objectivo do fabricante era tornar semelhante a condução de um trator powershift à de um CVT. Apesar de, desta vez, apenas a termos experimentado em transporte e sem carga, a impressão que deixou voltou a ser bastante positiva, com as transições entre gamas a serem bastante suaves e sem grandes perdas aparentes de potência. Com o funcionamento do joystick a ser igual tanto para Versus como para Directs (a transmissão CVT da Valtra) , a verdade é que, com as devidas distâncias, a sensação (em transporte e sem carga, reiteramos), é manifestamente boa e deixou-nos com vontade de voltar a experimentar.
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PRODUTO Valtra
Não perca o Teste em Campo ao Série A na próxima edição da revista.
Novos modelos Depois de ter alargado a gama da Série S no SIMA 2017 com o modelo S394, de 405 cavalos, a marca finlandesa continua agora a expandir a sua oferta nas restantes Séries. Na Série N, o primeiro trator de quatro cilindros com mais de 200 cv. A potência máxima do modelo N174 cresceu com o novo “Boost” (potência extra) de dois passos, para 201 cavalos de potência. Também na Série T existem novidades, tendo esta sido alargada com dois novos modelos: o T234 Direct e o T254 HiTech, Active e Versu. A produção e entregas dos modelos da série N4 e T4 (Versu e Direct) com SmartTouch começam em agosto de 2017. Todos os tratores Valtra cumprem já com a chamada “Regulação Mãe”, referente aos tópicos de segurança do trator, mesmo o novo Série A. Quanto a velocidades, dependendo
A nova Série A estará disponível para testes a partir de julho, sendo todos os sete modelos fabricados com cabine e tração dupla.
dos pneus equipados, todos os modelos atingem velocidades entre os 54 e os 57 km/h. Em Portugal, a velocidade máxima está restringida aos 40 km/h. Também a gama dos carregadores frontais foi renovada. Continuando a ser fabricados pela Quicke (Alö) em Brännland na Suécia, mudam agora a designação para G em vez de V. Assim, os V 51, 56, 58 e 59, passam a designarse G5, G5S, G5M e G5L, respectivamente. Ao nível dos melhoramentos, é de referir o novo sistema de bloqueio.
Série A Fabricados em Suolahti, na Finlândia, e no Brasil (para os mercados africano e sulamericano), os modelos da nova Série A4 vêm equipados com motores diesel AGCO Power fase IV. Num total de sete modelos, os três mais
MOTOR
A74
33 AWIC
A84
33 AWFC
CILINDROS
3
A94 4
kW
Nm
Inversor Mec.
Inversor hidr.
Creeper X
75
56
312
X
X
85
63
347
X
X
X
95
71
355
X
X
X
100
75
410
X
X
X
110
82
417
X
X
X
A124
120
89
502
X
X
X
A134
130
97
540
X
X
X
66
44 AWFC
CV
OPÇÕES DE TRANSMISSÃO
A114
EM DESTAQUE
A104
POTÊNCIA (CV/KW) Y PAR MÁXIMO (NM)
UNLIMITED Iniciado em 2014, o departamento da Valtra que permite uma personalização de fábrica total do trator por parte do cliente, vai ter a seu cargo durante este ano 2000 tratores. Permitindo um diálogo direto e constante entre a marca e os agricultores, disponibiliza ainda vários tipos de pacotes pré-definidos, como o municipal, o de aeroporto, ou os vários para a floresta (corte, transporte, etc).
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é ajustável. Para o futuro está prevista a chegada de uma transmissão de especificações mais simples, com inversor sincronizado.
Para cobrir uma gama de potência que vai dos 75 aos 130 cv, a Valtra apresenta três diferentes tamanhos de chassis, que partilham o desenho, várias componentes, e a distância ao solo, característica do fabricante finlandês.
VALTA SÉRIE A | CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS MODELO
pequenos têm motores de 3,3 litros, enquanto que os quatro maiores têm de 4,4 litros. Ambos com quatro válvulas por cilindro com sistema de injeção por rampa comum. Sendo motores de fase IV ao nível das emissões, utilizam a tecnologia SCR, incorporando o mais pequeno, o A74 um sistema EGR refrigerado.
Ao nível das transmissões, a marca propõe a já conhecida transmissão mecânica HiTech, com 12 velocidades para a frente e para trás, em apenas dois grupos. Existe também uma opção de velocidades ultralentas, com uma velocidade mínima de 90 m/h (1400 r/min). A agressividade do inversor
Veerkracht-Holanda, foi o local escolhido pela Valtra para dar a conhecer aos jornalistas europeus os produtos que tem vindo a desenvolver nos últimos tempos. A bateria de testes foi composta por três estações: 1
Novo Série A
2
Smart Touch
3
Tecnologias Valtra
Agrialgae PRODUTO
Bioestimulante agrícola AgriAlgae
BENEFÍCIOS COMPROVADOS Por JOÃO CORREIA
O
Agrialgae é um bioestimulante agrícola que contribui significativamente para a regeneração dos tecidos danificados e aumenta a floração e a frutificação. O bioestimulante agrícola AgriAlgae, que começou agora a ser comercializado, foi desenvolvido pela empresa espanhola AlgaEnergy que se dedica ao desenvolvimento de produtos derivados das microalgas – nutricionais, cosméticos e energéticos, entre outros. Em maio passado, a AlgaEnergy convidou a imprensa ibérica para dar a conhecer as suas propriedades e os resultados que o produto obteve em ensaios já realizados por um instituto oficial.
Aspecto da unidade de produção das microalgas em Barajas (Madrid, Espanha)
o AgriAlgae é apresentado como sendo um produto inócuo e natural com elevada assimilação por parte das plantas. Como vantagens da sua aplicação são referidas o aumento do rendimento da cultura, o favorecimento do crescimento radicular e a formação de frutos de maior tamanho e peso, além de um maior vigor das
Benefícios comprovados
Inócuo e natural
EM DESTAQUE
Feito a partir das microalgas Spirulina, que possuem um elevado teor de aminoácidos livres, polissacarídeos, fito-hormonas, oligoelementos e antiocidantes,
folhas. Refere-se ainda o facto de contribuir significativamente para a regeneração dos tecidos danificados e aumenta a floração e frutificação, melhorando as condições da cultura após a utilização de fungicidas ou fertilizante. Está disponível em embalagens de 1,5 e 25 litros e em depósitos até 1.000 litros.
Carlos Rodríguez-Villa (Director-Geral da AlgaEnergy) e Augusto Rodríguez-Villa (Presidente da AlgaEnergy).
Para comprovar os benefícios associados à aplicação do AgriAlgae nas culturas, a AlgaEnergy divulgou os resultados de um ensaio realizado pelo iMiDRA (Instituto Madrileno de Investigação e Desenvolvimento Rural, Agrário e Alimentar), na cultura do melão. O tratamento com AgriAlgae produziu um rendimento notavelmente maior que outros
bioestimulantes que participaram neste estudo, proporcionando um incremento no número de frutos por planta, bem como do seu tamanho e peso médio. Os resultados foram os seguintes: 23% de incremento de kg/ha; 14% de aumento do número melões; 33% de aumento do número de melões com mais de 3 kg; 13% de aumento do peso médio dos melões. Para além disto, numa prova cega feita com um grupo de 99 provadores, o AgriAlgae obteve a melhor classificação na prova cega em termos de sabor e aspeto do fruto. Atualmente continuam a decorrer cerca de 300 ensaios junto de agricultores profissionais por toda a Europa, incluindo em Portugal, cujos resultados até gora obtidos corroboram os obtidos pelo iMiDRA.
ALGAENERGY Fundada em 2007, a AlgaEnergy é uma empresa espanhola sediada em Madrid, que tem como missão desenvolver novos produtos derivados das microalgas – nutricionais, cosméticos, energéticos, entre outros – e produzi-los de uma forma economicamente viável. Depois de 8 anos de intensa investigação finalmente apareceu o primeiro produto pronto a ser comercializado – o bioestimulante agrícola AgriAlgae. Website: www.algaenergy.es
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Teste em campo DEUTZ-FAHR 5125 texto e fotos JOÃO SOBRAL
Inovações em matéria de conforto A convite da marca, estivemos na Holanda para testar o Deutz-Fahr 5125. Este trator chega ao mercado com um sistema de emissão de gases Tier 4Final, e com novos dispositivos de conforto.
Consola de comandos e manípulos da transmissão, com diferenciação de cores de acordo com a função.
Numa exploração agrícola situada nos arredores de Amesterdão, a Deutz-Fahr disponibilizou este novo modelo para condução em piso sinuoso, e em trabalho de solo com uma grade rápida Amazone Catros+ 3001, combinada com rolo.
A série 5 Posicionada acima da série 5G, que é composta por 7 diferentes modelos com potência entre os 75 e os 116 cv, na gama da Deutz-Fahr encontramos a série 5, que consiste em três modelos com potência entre os 110 e os 126 cv. De notar que os tratores 5G incorporam motores FARMotion Tier 4Final de 3 ou 4 cilindros, consoante a potência, enquanto os série 5 equipam com motor de 4 cilindros, também
Tier 4Final, mas fornecido pela Deutz.
Motor Deutz Neste 5125, que é o modelo mais potente da gama, o bloco de 3,6 litros fornece 126 cv de potência máxima. A diferença é visível quando junto do trator nos deparamos com um sistema de escape de maior espessura. Este alberta agora o conversor catalítico SCR, que funciona em conjugação com um catalisador DOC. Outra diferença é que junto ao depósito do gasóleo foi instalado um segundo bocal destinado ao AdBlue, produto que este motor passa a consumir.
Transmissão e travões A unidade ensaiada estava configurada
O sistema de escape apresenta-se mais volumoso, devido à inclusão de tecnologia SCR para cumprir o nível de emissões Tier 4Final.
Pormenores de iluminação LED no grupo de faróis do capot.
Comandos exteriores do hidráulico e TDF.
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O elevador dianteiro e o eixo frontal com suspensão fazem parte dos opcionais
Deutz-Fahr 5125 TESTE EM CAMPO
com a transmissão mais completa a nível de especificações, que apresenta 60 relações. São 5 relações mecânicas, distribuídas por 4 gamas e 3 níveis de powershift. A marca também disponibiliza variantes de transmissão com menor número de relações. Como é tradição na Deut-Fahr, o eixo dianteiro possui de série travões independentes. Adicionalmente, há a possibilidade de se optar por um travão de parque de acionamento hidráulico. Este é um daqueles dispositivos que representa uma clara vantagem a nível da segurança, e que vale mesmo a pena incluir na lista de opções.
Hidráulico Neste trator, o sistema de bomba dupla com fluxo de 90 L/min corresponde à especificação mais alta. Para os clientes que prefiram uma bomba mais básica, a marca propõe soluções que começam nos 55 L/min. Em qualquer dos casos, a direção é servida por uma bomba independente. No que respeita aos distribuidores hidráulicos, há a possibilidade de instalar um total de 3 com atuação mecânica + 1 com atuação elétrica. O controlo eletrónico do hidráulico faz parte do equipamento de série.
Cabine e conforto É em matéria de conforto que este modelo surge com mais inovações. A cabine de 4 pilares, está agora assente sobre um novo sistema de suspensão Hydro Silent-Block, que segundo a marca reduz em cerca de 40% o nível de vibração a que o operador está exposto.
Por outro lado, e ainda a respeito de amortecimento, pela primeira vez neste segmento, a Deutz-Fahr inclui disponibiliza como extra um eixo dianteiro com suspensão. No interior da cabine, a alavanca principal da transmissão foi revista a nível concetual para tornar o engrenamento mais suave, e no exterior foi instalado um pack de iluminação de maior capacidade.
O 5125 pode ser configurado com diferentes especificações hidráulicas da bomba, até um fluxo máximo de 90 L/min.
Ampla configuração Esta série caracteriza-se por permitir ao cliente uma certa liberdade de escolha de equipamento, num trator que suporta diferentes medidas de pneus, com jantas fixas ou com ajuste da largura de via, e que inclui pré-instalação de carregador frontal. Uma cabine de baixo perfil passa também a estar disponível. Uma versão 2RM pode também ser solicitada, o que não deixa de ser interessante num segmento onde já raramente esta
possibilidade é contemplada. Na aquisição, a vantagem de preço pode não ser significativa – ainda que este deva ser sempre um assunto a discutir com o concessionário –, mas a decisão a tomar a este nível deve basear-se no tipo de utilização a que o trator vai estar destinado e na expetativa de redução de custos a longo prazo.
DEUTZ-FAHR 5125 MOTOR
Fabricante / Modelo
Deutz / TCD 3.6 L04
Nº de Cilindros/ cilindrada
4 / 3620 cc
Potência nominal /máxima
120 / 126 cv
Nível de emissões
Fase IV / Tier 4F
Binário máximo /Reserva
500 Nm / 31 %
TRANSMISSÃO
Configuração
Semi-Powershift 60/60
Velocidade máxima Eco
40 km/h às 1780 rpm
HIDRÁULICO
Capacidade máx. de elevação
Traseira: 5.260 kg Ft: 2.100 kg
Fluxo da bomba (opcional)
55 L/min (60 L/Eco ou 90 L)
DIMENSÕES
Distância entre eixos
2370 mm
Carga máxima admissível
7500 kg
APRECIAÇÃO No percurso sinuoso com obstáculos, comprovámos o desempenho dos sistemas de suspensão – cabine e eixo dianteiro – com que o trator estava configurado. Em trabalho de campo, o 5125 revelou o comportamento agradável e a facilidade de utilização que são traços de caráter próprios deste segmento de tratores da marca, com um bom acolhimento do condutor entre um ‘tabuleiro’ de comandos com ergonomia interessante. As cores diferenciadas ajudam a situar-nos, e a dimensão e desenho dos comandos (volante, botões, manetes) parece ter sido projetada para a escala dos humanos, o que simplifica a ambientação ao posto de condução e a posterior utilização no dia-a-dia. Em síntese, o Deutz-Fahr 5125 é um trator multifuncional que recebeu ligeiros aperfeiçoamentos face ao seu antecessor (5C) e que se situa numa gama onde o cliente tem à disposição um bom leque de escolha de equipamentos.
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S O C A R F DOS EZA A R O Ã N A I R Ó T S I H UES MARQ STIÃO A B E S Por
E talvez por isso, ou pela escalada (imparável?) de potência dos fabricantes de tratores, também a Claas apresenta uma versão mais potente do AXION 900, o 960, de 445 cv. Mas não é só nos grandes que a gigante alemã nos traz novidades, e também os ARION’s 500 e 600 viram a sua gama alargada, para cima e para baixo. Finalmente, a gama forrageira da marca também foi alvo de intervenções. Estas foram as principais novidades do evento anual da marca, desta vez realizado perto da sua sede, em Harsewinkel, Alemanha.
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arsewinkel, 5 de julho. A Claas convidou 120 jornalistas de toda a Europa para apresentar as suas mais recentes novidades. Começando nos tratores, passando pela gama forrageira da marca, e até mesmo pela administração da empresa, as alterações são numerosas, e até há surpresas que apenas poderemos revelar em outubro...
Veja a Galeria de Fotos em: www.flickr.com/abolsamia
AXION 900 Os fabricantes de tratores ditos convencionais têm vindo numa contínua escalada de potência. Se o exemplo máximo talvez seja o Fendt 1000 com os seus 500 cv, a verdade é que esta tendência se tem estendido a muitos outros fabricantes. Desta vez é a Claas quem se “chega à frente” e oferece um irmão mais novo ao Xerion, o trator de “tiro”, como dizem os nossos colegas espanhóis, da marca. Destinado a grandes explorações e a prestadores de serviço, o Axion 900 entrou no mercado em 2011. Surge agora uma renovação da Série a vários níveis. Desde novas motorizações, passando por uma renovada transmissão ou um renovado interface, várias são as novidades num trator que, como nos referiu o fabricante: “está igual por fora, mas bastante diferente por dentro”.
Motor Todos os modelos do Axion 900 equiparão com o 6 cilindros, FPT Cursor 9 de 8,7 litros de capacidade cubica. Cumprindo com todos os requisitos do Stage IV (Tier4) ao nível das emissões, apresenta como principal novidade um turbo de geometria variável (equipado de série). A potência máxima dos Axion 900 (920-960) foi incrementada, variando agora entre os 325 e os 445 cv (ECE R 120).
Transmissão A transmissão de variação contínua utilizada no Axion 800, a ZF Terramatic, equipará também os 900, sob a designação de CMATIC, característica das variações contínuas da Claas. Permitindo velocidades entre os 0,5 e os 50 km/h (40 em Portugal), esta versão incorpora já alguns dos
Claas PRODUTO
O sistema CEBIS inclui o terminal de alta resolução com ecrã touch de 12 polgadas.
pedidos dos clientes, como por exemplo, o cruise control pode ser desativado através do pedal do acelerador.
Cabine O novo Axion 900 estará disponível em duas versões de opcionais para a cabine – o CEBIS, a versão mais luxuosa, e o CIS+, a nova versão intermédia da marca. Em comparação com o CEBIS, o CIS+, não oferecendo tanta informação, acaba por ser mais simples de utilizar. Esta versão equipa com um ecrã de sete polegadas a cores montado no pilar A, bem como os joystick Electropilot e Drivestick, para controlo da transmissão. Já o CEBIS tem um ecrã de doze polegadas e o apoio de braço com o joystick multifunções CMOTION.
Versão CIS+ estará disponível nas séries Axion 900 e Arion 500/600.
possível definir quão rápido uma válvula deve libertar o máximo de óleo predefinido depois da ativação. Está ainda disponível uma barra de engate de reboques universal, que pode ter até seis tipos diferentes de dispositivos.
Pack de iluminação Todos os modelos da série estão disponíveis com diferentes tipos de packs de iluminação LED. Os pacotes incluem até 20 luzes de trabalho e estrada LED. Também de destacar é o novo acesso facilitado aos bornes da bateria. O novo Axion 900 estará disponível para compra no final do ano 2017.
Hidráulicos Todos os Axion 900 têm hidráulicos load-sensing com um débito de 150 ou 220 l/min. A versão CIS+ equipa com seis válvulas de distribuição, enquanto a CEBIS equipa com oito. Nesta última versão, o operador pode dar prioridade a qualquer uma das válvulas. No fundo, o volume de óleo predefinido para essa válvula prioritária continuará praticamente constante mesmo quando outras válvulas estiverem a uso. Também é
ARION 500 e 600 Na classe dos multi-tarefas, tratores versáteis e destinados a uma multitude de serviços, o fabricante alemão, que nos tratores tem a fábrica em França (descontando o Xerion, que é produzido em Harsewinkel, a par da Lexion e da Jaguar), decidiu alargar a oferta. Assim, o Arion, tanto na Série 500 como na 600, conhece agora novas motorizações, vê as transmissões otimizadas (HEXASHIFT e CMATIC), altera o eixo frontal e tem também direito ao CIS+ ao nível da cabine.
Motor
Estão disponíveis 6 válvulas na versão CIS+ e até 8 na versão CEBIS.
Uma das principais distinções, se não mesmo a principal, entre as Séries 500 e 600 é o número de cilindros: enquanto os 500 têm quatro, os 600 têm seis. Agora, ambas as Séries vêem a sua gama alargada, que vai dos 125 cv do Arion 510 até aos 185 ou 205 cv do Arion 660 graças ao Claas Power Management (CPM) que, no 660 fornece um boost de mais 20 cv para
A gama de potência vai de 125 cv no Arion 510 a 185 ou 205 cv no Arion 660.
transporte e trabalho com a TDF. Os motores, que continuam a ser Deere Power Systems, cumprem todos os requisitos da fase IV das emissões, recorrendo a um sistema EGR, DPF e SCR. Apesar da inclusão de um depósito de AdBlue, o depósito para o combustível foi ligeiramente aumentado.
Transmissão Ao nível das transmissões, a powershift HEXASHIFT tem agora funcionalidades novas. ABOLSAMIA julho / setembro 2017
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PRODUTO Claas
Estas incluem um sistema cruise control e o Smart Stop, que permite que quando o pedal do travão for pressionado, a transmissão desengata automaticamente, sem necessidade de recorrer ao pedal de embraiagem. Na CMATIC, de variação contínua, as novidades são ao nível do software e foram já abordadas na parte relativa ao Axion 900.
Cabine A oferta ao nível das cabines foi atualizada e os clientes podem agora escolher entre uma cabine de quatro ou cinco pilares, as duas com o mesmo espaço, oferecendo a primeira, de quatro pilares - já utilizada nos Axion 800 e 900, um contínuo campo de visão para a esquerda do condutor. A nível de equipamento, tanto o 500 como o 600 poderão equipar com os já abordados CEBIS e CIS+, bem como o básico CIS. Para todas as versões está disponível a transmissão HEXASHIFT, mas para a CMATIC apenas se poderá optar entre a CEBIS e a CIS+.
Eixo dianteiro
RESULTADOS
Tanto os Arion 500 como os 600, podem trazer de fábrica a nova suspensão do eixo dianteiro, Proactiv, que permite que o peso do trator seja suportado de forma ótima pelo eixo dianteiro, graças ao arranjo triangular dos dois cilindros de suspensão, que estão orientados para fora. Também disponível está o Claas dynamic steering system, que permite ao condutor alterar o número de voltas ao volante necessárias para atingir o mesmo ângulo de viragem, adequando-
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se à tarefa que está a realizar.
Outros melhoramentos Os novos Arion 500 e 600 têm pela primeira vez disponível o travão de parque electrónico Parklock. Trazem também um hidráulico load-sensing com um débito de 110 l/min, existindo ainda uma nova versão de 150 l/min. Finalmente, para os modelos a partir do 630 existe a possibilidade de montar jantes de 42 polegadas e um pneu com um diâmetro máximo de 1.95 m. Os novos Arion 500 e 600 estarão disponíveis a partir do outono 2017.
ENCORDOADORES LINER Não só de tratores, ceifeiras e picadoras vive a Claas e, também de Bad Saulgau, a fábrica responsável pelos produtos forrageiros (que não a Jaguar), vieram novidades. Entre estas novidades, destacamos o alargamento da gama dos encordoadores Liner. Assim, surgem agora o Liner 1700 Twin, Liner 1800 Twin e o Liner 1900, todos de dois rotores, bem como o mais pequeno, e de rotor único, Liner 320. Enquanto o 1800 Twin é um modelo completamente novo,
o 1700 Twin e o 1900 são os sucessores do 1650 e do 1750 respetivamente, destinandose a explorações de maiores dimensões e com serviços intensivos. Já o 320 adequase a área mais pequenas e declivosas.
Os dentes têm um formato especial que garante que a forragem seja cuidadosamente levantada para que não venha com resíduos.
O Liner 1800 Twin é um modelo completamente novo, já os modelos 1700 e o 1900 vêm susbtituir os Liner 1650 e 1750. A suspensão frontal Proactiv melhora o conforto de condução e a segurança no trabalho com alfaias pesadas
Pela primeira vez, a partir do Arion 630 é possível montar jante 42.
CLAAS Desde 2013 que a produção e vendas de máquinas agrícolas mundial tem decrescido. Neste ano, apesar das condições climatéricas estarem bastante secas em algumas zonas da Europa, sobretudo no sul, o ano será “decente”. Ainda assim, verificaremos uma quebra nos mercados europeus e norte-americano, menos acentuado nos segmentos de alta potência. Em sentido contrário, o leste europeu, Rússia e Ucrânia, verificarão um aumento da procura. Em relação aos próximos anos, existe a expectativa de que o mercado cresça na América do Sul, Ásia e leste europeu, decrescendo na América do Norte e mantendo-se igual na Europa Central e Oeste. Em relação à marca, que tem 70% do seu mercado na Europa (Rússia e Ucrânia incluídas), a ideia é de que o portfólio de que dispõe é o adequado para enfrentar o futuro, isto porque tem vindo a verificar-se um aumento do tamanho médio das explorações, o que ajuda precisamente o tipo de produto que a marca oferece. Finalmente, a par do anúncio da construção de um novo centro de testes em Harsewinkel e de um Centro para E-systems em Dissen, foi comunicado que Hermann Lohbeck sucederá a Lothar Kriszun como porta-voz da Direção.
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REBOQUE PRONAR T900
ROBUSTO E Por FRANCISCA GUSMÃO Fotos CATARINA GUSMÃO
Sistema de descarga de parede móvel, que facilita a descarga do material sem necessidade de basculamento do reboque
É
EM DESTAQUE
perto da localidade alentejana do Redondo que Adriann Merkens, holandês de nascença, tem a sua empresa de prestação de serviços agrícolas. Há mais de 30 anos em Portugal, e com uma longa experiência no trabalho com máquinas agrícolas, Adriann especializou-se na colheita da silagem de milho e azevém. Com um parque de máquinas desenhado para as operações de colheita e transporte, os reboques são instrumentos de trabalho essenciais para o seu dia-adia. Recentemente juntou à sua frota um Pronar T900, o maior da gama de forrageiros da marca polaca e o primeiro a ser vendido em Portugal.
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Chassis: em tubo estrutural inteiriço, não soldado
Pneus: vem equipado de origem com pneus BKT, as jantes são Pronar.
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Porta para cereal: permite a aplicação de um senfim para descarga de cereais para, por exemplo, fazer a alimentação de um semeador.
Pronar T900 PRODUTO
E ESTÁVEL O reboque monocoque forrageiro T900 da marca polaca Pronar, adquirido à empresa J.Inácio, é o maior da gama, com extensões de 50 cm e uma capacidade total de 49m3, um fator que, de acordo com Adriann Merkens, pesou na compra. Porém, na base da decisão esteve, segundo nos disse, “o sistema de descarga de parede móvel, que facilita a descarga do material sem necessidade de basculamento do reboque.” Em vez de a caixa bascular, como no sistema tradicional, neste existe uma parede móvel, que empurra o material diretamente para a traseira. Quando a parede móvel chega ao final do reboque, um par de cilindros hidráulicos garante o seu basculamento em 55º para ajudar a descarga. Se o reboque estiver em zonas inclinadas, a parede móvel corre no chassis por isso não há perigo que o
reboque vire. Outro fator a favor teve a ver com o sistema de travagem, pneumático a ar, de 2 linhas, com ALB automático para o controlo da força de travagem do reboque. Quando o reboque está vazio, o ALB controla automaticamente a força necessária dos travões, o que poupa travões e pneus, sendo especialmente útil para grandes cargas
e grandes distâncias a percorrer na via pública. Em caso de travagens de emergência, o ALB controla a força de travagem, se o reboque for carregado, o sistema aplica a força máxima e a suspensão hidráulica baixa, ajudando a aumentar a inércia para ajudar a travagem.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PRONAR T900 Capacidade
49 m3 com extensões de 50 cm.
Engate ao trator
Tipo bola com mola na lança (ajustável em altura).
Descanso da lança hidráulica (com válvula de segurança)
Veja a Galeria de Fotos em: www.flickr.com/abolsamia
Taipais adicionais
de 50 cm (40 cm + 10 cm)
Eixos frontal e traseiro direccional, eixo central fixo, Diogo Félix (J. Inácio), Rui Ferreira (Pronar), Adriann Merkens e Manuel Nunes (J. Inácio).
suspensão hidráulica (para terrenos difíceis ou nivelação da caixa durante descarga). Eixos para 60km/h.
Pneus
600/55-26.5 BKT
Travões
2 linhas pneumático com Automático ALB (controlo da força de travagem) para a suspensão hidráulica. Travão de parque pneumático.
Guarda-lamas
Metálicos
Compressão da carga
Permite transportar até 70% mais carga.
Eixos direcionais: o frontal e o traseiro, o do meio é fixo.
Suspensão: hidráulica, muito útil em terrenos difíceis. 6 cilindros, 2 por eixo, em todas as rodas, as rodas podem levantar e baixar, independentemente, 20 a 25 cm.
Manutenção: Vedantes laterais em borracha, muito fáceis de substituir.
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NOTÍCIAS
Irrigants d’Europe foi criada em Santarém
Aluguer de máquinas entre particulares
Portugal recebeu a cerimónia da assinatura de constituição da Irrigants d’Europe, a primeira associação que oficialmente tem como objetivo defender, a nível europeu, o setor da agricultura de regadio. A cerimónia decorreu no dia 14 de junho, integrada no programa da feira de Santarém. Segundo a Comunicland, os fundadores são associações de âmbito nacional, encarregues da gestão da água nos Estadosmembros onde o regadio é mais expressivo, nomeadamente a italiana ANBI, a espanhola FENACORE, a francesa Irrigants d’France, e a associação portuguesa FENAREG. No momento da sua constituição, a nova associação representa 7,7 milhões de hectares de regadio, o que corresponde a 75% da área total de regadio a nível europeu, a rondar os 10,2 milhões de hectares. Ao unirem-se numa associação supranacional, estas associações nacionais gestoras de água para agricultura procuram facilitar o diálogo com as instituições europeias e aumentar a competitividade do setor.
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Em 2016, os nossos colegas franceses da TV Agri lançaram o projeto WeFarmUp, que consiste numa plataforma online onde os agricultores anunciam os equipamentos que têm disponíveis para aluguer a outros agricultores. Agora, um conceito muito semelhante surgiu em Inglaterra, sob o nome Farm-r. A ideia é permitir que os agricultores ganhem algum dinheiro com as máquinas que têm paradas. Ou, visto de outra prespetiva, que poupem ao alugar um equipamento em vez de o comprar. Há máquinas ou alfaias que são utilizadas só em períodos sazonais, mas pode acontecer que a sazonalidade de uma exploração não coincida com a de outras explorações, devido a características próprias do terreno ou devido ao sistema de cultivo que esteja a ser empregue. Nessas situações, a partilha de
alfaias mediante um contrato de aluguer temporário pode ser vantajosa para ambas as partes envolvidas. É um tipo de intermediação que se vem afirmando noutras áreas, como o imobiliário, onde o arrendamento de habitações entre particulares, por curtos períodos, e feito através de plataformas online, é já bastante comum. Agora, este conceito de economia colaborativa, também chamado de economia de partilha, começa a chegar ao setor agrícola, com algumas diferenças de plataforma para plataforma. Considerando estes dois casos, enquanto o WeFarmUp apenas possibilita o aluguer de equipamentos, o Farm-r vai mais longe e dá a possibilidade de juntar a esse aluguer o serviço de um operador. Adicionamente, o Farm-r tem uma área
dedicada aos prestadores de serviços, onde estes podem dar a conhecer o tipo de tarefas que estão em condições de levar a cabo, consoante o parque de máquinas que possuem, e onde os interessados podem contratar esses serviços. Ainda que no ponto de partida os agricultores possam demonstrar alguma resistência em aderir a este tipo de partilha, é interessante ver que há novos conceitos de negócio a serem explorados, e que não é apenas na Europa que isso está a acontecer. Na Nigéria e no Quénia está a ser implementada a plataforma Hello Tractor, que permite solicitar um serviço de máquinas agrícolas via App, e na Índia uma plataforma do mesmo género, a Trringo, destina-se ao mesmo fim, e conta com o envolvimento da marca de tratores Mahindra.
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C/ Torrent de Vallmajor, 82 • 08915 Badalona (Barcelona) T +34 933 810 062 • F +34 933 813 345 • info.es@bepcoparts.com • www.bepcoparts.com SANTIAGO DE COMPOSTELA
Pol. El Tambre, Via Faraday, 36 15890 Santiago de Compostela T +34 981 560 012 · F +34 981 557 753
ALMENDRALEJO
Ctra. Badajoz - Pol. «Rayvaz» Nave 21 06200 Almendralejo (Badajoz) T +34 924 664 890 · F +34 924 664 576
DOS HERMANAS
Pol. Ind. La Isla, C/ Hornos, 11 41703 Dos Hermanas (Sevilla) T +34 954 931 546 · F +34 954 930 130
ZARAGOZA
Pol. Ind. Plaza, C/ Pertusa, 29 50197 Zaragoza T +34 876 903 874 · F +34 876 903 873
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FLORESTA
10ª EDIÇÃO EXPOFLORESTAL 240 expositores e 35.000 visitantes Na 10ª edição, a Expoflorestal, que decorreu de 5 a 7 de maio, voltou a consolidar a sua posição como a feira de referência do sector florestal em Portugal. Com cerca de 240 expositores e um total de visitantes de 35.000 pessoas. Segundo a Organização do evento, foram 3 dias de grande dinâmica e muitos negócios o que demonstra, para a organização, o sucesso do modelo seguido na edição deste ano. Os promotores
da Feira - ANEFA (Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente), AFBV (Associação Florestal do Baixo Vouga) e AHBVAV (Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Albergaria-a-Velha) - acreditam que o seu objetivo foi alcançado: “Foi mais uma vez cumprido o grande desígnio de dar visibilidade a um importante sector da economia portuguesa, ao qual, nem sempre é atribuído o devido valor.” Veja a Galeria de Fotos em: www.flickr.com/abolsamia
ASCENDUM T: 219 946 500 • E: comercial@ascendummaquinas.pt www.ascendummaquinas.pt
Aposta forte em máquinas florestais A ASCENDUM teve em exposição na Expoflorestal 2017 a sua gama de máquinas para floresta. No stand, pôde ser visto o novo modelo de forwarder Ponsse ELK, com motor Mercedes-Benz de 204 cv e posicionado no segmento das 14 toneladas de capacidade de carga, e ainda a giratória 821E da marca alemã Sennebogen, destinada à movimentação
de materiais em estaleiro, bem como a escavadora giratória de rastos Volvo EC220E, com motor de 174 cv e circuito hidráulico com caudal máximo de 2x207 L/min. Em plano de destaque, estava o forwarder Ponsse Buffalo, que equipa com motor MTU Tier4F de 286 cv, e projetado para uma capacidade de carga de 16 toneladas, e diferentes propostas a nível de cabeçotes desta marca finlandesa. Os cabeçotes Ponsse H7euca e Ponsse H77euca estão mais vocacionadas para o
Forwarder Ponsse Buffalo.
corte e descasque de eucalipto. Diferenciamse ao nível da força de alimentação, número de rolos, peso e ângulo máximo de abertura. O cabeçote Ponsse H7 HD é um modelo reforçado, comparativamente à linha euca, que tanto se adapta ao corte de eucalipto como ao corte de madeira de pinho.
Cabeçote Ponsse H7euca.
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ENTREPOSTO MÁQUINAS T: 218 548 200 • E: entreposto.maquinas@entreposto.pt www.entrepostomaquinas.pt
A experiência aliada à inovação e à qualidade O Entreposto Máquinas esteve em Albergaria-a-Velha com a gama da Case para aplicações na floresta. Em destaque esteve a Case CX210D, uma escavadora hidráulica de rastos com todas as características necessárias para trabalhar na floresta. Equipada com um motor ISUZU de 5,2 litros e
168 cv, com SRC (AdBlue) sem filtro de partículas e um sistema hidráulico composto por 2 bombas de caudal variável (2x211 lts). Uma máquina que notoriamente despertou a atenção de clientes e visitantes do meio florestal, devido à sua grande robustez e essencialmente por cumprir a norma de emissões de gases Tier 4 Final sem recorrer ao filtro de partículas, utilizando apenas AdBlue, o que lhe permite trabalhar a temperaturas muito mais baixas sem causar problemas de aquecimento que em ambientes florestais são bastante perigosos, para além de permitir consumos de combustível
UNITRACTORES T: 239 421 176 / 239 421 300 • E: info@unitractores.pt www.unitractores.pt
Dedicação à floresta ao longo de 40 anos A empresa de Vila Nova de Poiares expôs em Albergaria diversas máquinas das suas marcas representadas. No stand da empresa, os visitantes puderam conhecer as gruas florestais EpsilonPalfinger, a gama de trituradores, os reboques florestais, gruas e cabeças processadoras da Kesla, a pinça Hypro com moto-serra integrada e os tratores Valtra preparados para aplicações florestais. A Unitractores tinha ainda
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duas outras máquinas em posição destacada: uma escavadora da Komatsu, e um triturador automotriz Prime Tech.
bastante mais reduzidos. Além da CX210D, no espaço do Entreposto Máquinas os clientes e visitantes puderam apreciar a mini-pá carregadora de rodas Case SV 300 com motor FPT de 3,4 litros e 90 cv, a midiescavadora Case CX80C, de segmento médio, de 56 cv e a escavadora de rastos CX210C. Midi-escavadora Case CX80C.
Outra novidade foi a cabeça de corte Kesla, modelo 25 RHS II ( de referir que existem as cabeças de corte 25 e 28 RHS II). Destaque também para o reboque florestal Kesla modelo 122 ND, de 12 toneladas com 4 motores (cada roda com motor independente que permite um poder de tração mais eficaz, chegando a sua força às 3 toneladas e atingindo
Triturador PT-175 da Prime Tech.
Mini-pá carregadora de rodas Case SV 300.
As giratórias Case CX 210 D LC e Case CX 210 C .
uma velocidade de 3,2 km/h. Por fim, referência para o triturador PT-175, o modelo mais compacto da Prime Tech. Partilha os mesmos componentes e a mesma tecnologia dos modelos maiores (PT-300, PT-400, e PT-600), mas equipa com um motor Cummins de 4 cilindros e 165 cv de potência máxima. Pode equipar com destroçadores entre 1465 e 2060 mm, permite uma velocidade máxima
Reboque Florestal Kesla modelo 122 ND.
de 7 km/h e pode ser configurado com câmara traseira opcional.
Cabeça processadora Kesla modelo 25 RHS II.
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ELMIA WOOD 2017 Expositores de 5 continentes e muitas novidades
Em Jönköping, na Suécia, voltou a realizar-se aquela que, a nível mundial, é considerada a mais importante feira de maquinaria florestal com demonstração em trabalho. De 7 a 10 de junho, a Elmia Wood esteve de portas abertas com mais de 550 firmas a exibirem os seus produtos. Apresentamos-lhe um apanhado das principais novidades. A ELMIA EM NÚMEROS 555 expositores de 28 países 250 ha de área, incluindo as zonas de demonstração 41.834 visitantes
por JOÃO SOBRAL
Pneus BKT na Elmia Wood 2017 BKT A BKT expôs na Elmia Wood os seus produtos especializados para aplicações florestais. Uma gama em destaque são os pneus Forestech, desenvolvidos especificamente para forwarders. Estes pneus incluem cintas em aço, o que os evidencia pela sua elevada resistência à perfuração, e estão disponíveis nas medidas 710/45 - 26.5 e 750/55 - 26.5. A BKT expôs ainda os pneus TR 678, nas medidas 700/55 34 e 600/65 – 34, destinados a tratores que trabalhem em ambiente florestal. A marca destaca nestes pneus as suas propriedades de autolimpeza e resistência a cortes, aliadas a uma elevada capacidade de carga.
Trituradores de cepos em gama alargada Herder-Fermex Esta marca holandesa exibiu na Elmia Wood os trituradores de cepos para tratores, da gama SC. Estão disponíveis em quatro diferentes modelos, em função da potência recomendada: 65, 130, 200 ou 270 cv. Estas alfaias possuem um braço articulado com ampla versatilidade de movimento. Tal permite que o trator fique imobilizado e o operador faça o manuseamento através de um painel de comandos situado no exterior, de onde tem melhor visibilidade sobre a área de trabalho. A liberdade de
movimentação do braço deve-se ao facto de o cardan não condicionar este elemento. A TDF impulsiona uma bomba, e daí o fluxo é conduzido por tubos até ao motor hidráulico que faz girar o disco de trituração. Nos modelos maiores, o braço tem maior alcance, o que permite alcançar cepos que estejam por detrás de vedações ou outros obstáculos.
CAMPEÃO MUNDIAL DE FORWARDERS A final foi disputada entre dois concorrentes, o alemão Daniel Bergmann e o polaco Kamil Kaczynski. Após uma prova muito taco a taco, foi o alemão que conquistou o título e o prémio de 1.500 Eur. Nestas provas, participaram 20 concorrentes de várias nacionalidades.
A Herder dispõe ainda de modelos com propulsão própria, em três níveis de potência, entre 32 e 110 cv, e comercializa braços com disco triturador para engate em escavadoras. A empresa anuncia que está recetiva a contactos por parte de potenciais
parceiros, com vista a alargar a sua rede de distribuidores fora da Holanda.
Trituradores de cepos para tratores, da gama SC
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Nova processadora Komatsu 901XC.
Processadora 901 XC de 20 toneladas Komatsu Processadoras da linha XC com novo modelo A nova processadora Komatsu 901XC teve a sua estreia oficial na Elmia Wood. Este modelo de 20 toneladas de peso vem juntar-se à 931XC, um modelo maior, já anteriormente lançado, com 22 toneladas de peso, e enquadra-se numa renovação que a marca está a fazer na sua gama de processadoras. Segundo a Komatsu, esta
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máquina chega a locais mais ingremes, onde por norma só tem sido possível o abate manual com moto-serra. Isto porque assenta numa estrutura de oito rodas, que começa a ser mais habitual nestas máquinas mais pesadas, para evitar que deixem rodeiras muito profundas no terreno. As soluções técnicas da 901XC são muito semelhantes às ostentadas pela 931XC, embora o motor seja diferente. Enquanto esta é impulsionada por um Agco Power de 7,4 litros que desenvolve 250 cv de potência, a nova 901XC, recebe um motor do mesmo fabricante
mas com 6,6 litros de cilindrada e 230 cv de potência. Trata-se de uma máquina mais estável do que a 901 (que veio substituir), devido ao sistema de dupla suspensão que possui em cada metade do chassis. Este sistema, em que os braços oscilam tanto longitudinalmente com transversalmente, permite obter um centro de gravidade mais baixo e uma maior superfície de contato com o solo mesmo em zonas difíceis. Para conforto do operador, a 901XC pode ser configurada com sistema de nivelamento Autolev Advanced, que mantém a cabine em posição horizontal. Novo controlo da lança SmartFlow.
Tecnologia para forwarders Além da nova processadora, na Elmia Wood a Komatsu Forest apresentou duas outras novidades. O SmartFlow é um novo controlo da lança que em opção pode estar incluído nos forwarders da marca. É constituído por uma válvula hidráulica inteligente que deteta alterações do nível de carga, e com base nisso faz as devidas compensações. Isto significa que há menores oscilações de pressão hidráulica, e o operador sente a lança mais estável e fácil de controlar. Até 70% do desempenho de um forwarder consiste em trabalhar de grua, e segundo a marca, esta
tecnologia permite alcançar uma poupança de combustível a rondar os 4% durante uma jornada de trabalho. A outra inovação chama-se SpeedShift. As processadoras e os forwarders da Komatsu podem agora ser configurados com uma transmissão que se assemelha a uma caixa de velocidades automática. Esta nova transmissão substitui a anterior caixa mecânica que funcionava em conjugação com uma unidade hidrostática, e permite uma progressão mais suave, um funcionamento do motor a regimes mais baixos, e consequentemente um menor consumo.
Mais robustez e tecnologia em gruas florestais Kronos Lança construída com aço especial Strenx-700 A nova grua florestal Gripto 1010 da marca finlandesa Kronos foi desvendada ao público na Elmia Wood. Apresenta uma maior performance estrutural e está desenhada para um alcance máximo de 10 metros. Segundo o fabricante, tratase de uma grua mais rápida e mais ágil, a que se junta a particularidade de ter sido desenvolvida em parceria com a SSAB. Através do programa My Inner Strenx, foi empregue na sua construção um aço especial denominado Strenx-700, fornecido por aquela companhia sueca. A Kronos refere ainda que este modelo possui tubagens internas até à ponta da lança, e uma manutenção simplificada, tanto no que respeita a ajustes como no que respeita à substituição de componentes de desgaste, inclusive tubagens. Painel do novo sistema xCrane para controlo de gruas.
Sistema de controlo xCrane Entre as inovações da Kronos, conta-se também o sistema xCrane para controlo de gruas. Resulta de uma parceria com a firma finlandesa Technion e baseia-se numa centralina, num kit de dois joysticks e num monitor a cores de 3,2”. Este sistema pode ser configurado não só em gruas novas mas também em modelos de gruas menos recentes, já na posse do cliente. O xCrane suporta 16 movimentos hidráulicos, permite o ajuste de velocidade de cada movimento individualmente, e dá para gravar as preferências de seis diferentes utilizadores. Além disso, através da função Quick Trim, pode-se mudar de uma só vez o comportamento de todos os movimentos da grua, mas mantendo o mesmo rácio de rapidez de cada movimento. Fornece diversas informações, como a temperatura e a pressão do óleo, as horas de trabalho da grua, a carga a que está sujeita, possui ferramentas de diagnóstico, e controla ainda algumas funções do reboque. Pode-se por exemplo configurar a desativação automática da tração do reboque quando a velocidade de avanço atingir um determinado limite. Adicionalmente, enquanto o assento estiver em posição invertida o xCrane pode acionar a direção, dando ao operador a possibilidade de conduzir o trator através dos joysticks.
Nova grua florestal Kronos Gripto 1010.
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Tanto os forwarders como as processadoras de corte passam a ter a cabine pintada em cor preta para assinalar os 25 anos da marca.
Lâmina de corte para cabeças processadoras MenSe
Atualizações nos 25 anos da marca Logset Em 2017, a marca finlandesa está a celebrar os 25 anos de presença no mercado. Para assinalar esta etapa, as máquinas surgem com um novo estilo. Tanto os forwarders como as processadoras de corte passam a ter a cabine pintada em cor preta. A cor anteriormente usada, o cinza prateado, foi descontinuada. A nível de sistema de controlo há também novidades. A marca fez um upgrade para a versão TOC2, que inclui novos gráficos e menus, visando uma navegação mais rápida e intuitiva. Este interface TOC2 serve tanto os forwarders como as processadoras. Nos forwarders foram ainda incluídas atualizações estéticas na zona de proteção do capot, e as processadoras surgem equipadas com novos joysticks para controlo da grua e da cabeça de corte. As primeiras máquinas que incluem estes aperfeiçoamentos puderam ser vistas na Elmia Wood.
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A empresa finlandesa MenSe comercializa peças e componentes para máquinas florestais. Uma nova proposta foi agora apresentada na Elmia Wood. Trata-se de uma lâmina de corte para aplicação num cabeçote de corte de madeira. Estranho? Um pouco. Mas a ideia é que no momento do corte, se possa realizar em simultâneo alguma limpeza de arbustos invasores. A MenSe disponibiliza este acessório em duas variantes: RT7, com 58 kg de peso, 7 cm de espaço entre os dentes e largura de trabalho de 67 cm; RT5, com 47 kg de peso, 5 cm de espaço entre dentes, e largura
de trabalho de 62 cm. Quando não está a ser utilizada, a lâmina pode ficar em posição recolhida, de maneira a não interferir no normal funcionamento da cabeça processadora.
Lâmina de corte para aplicação num cabeçote de corte de madeira..
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Trituradores para tratores de média e alta potência Seppi
Triturador Maxisoil com largura de trabalho entre 2,5 e 3,5 m.
Triturador Maxisoil Nos trituradores da gama Maxisoil para sobrantes florestais e pedras, a Seppi já dispunha de modelos com uma largura de trabalho de 2,5 m. Agora, ao apresentar o Maxisoil 350, subiu a fasquia para os 3,5 m. Em termos de performance, esta alfaia pode triturar troncos ou pedras com diâmetro até 50 cm, e faz uma mobilização de solo até 35 cm de profundidade. É constituída por um rotor patenteado, com acabamentos em carboneto de tungsténio nas partes mais expostas a desgaste. De série, possui um sistema de refrigeração da caixa de engrenagens, que inclui um dispositivo para controlo remoto da temperatura, de forma a evitar situações de
sobreaquecimento. O chassis é construído em Hardox, a tampa traseira e o rolo compactador são movimentados por comando hidráulico, e o grau de trituração pretendido é também ajustável. As principais finalidades a que se destina: reabilitação de caminhos, controlo da vegetação em zonas florestais, reconversão de solos para instalar novas plantações, e eliminação de sobrantes após cortes rasos. O triturador Maxisoil 350 está indicado para tratores com potência entre os 300 e os 500 cv.
Triturador Midisoil A gama Midisoil, com larguras de trabalho que vão dos 1,75 m aos 2,5 m, e dirigida a tratores entre os 100 e os 170 cv, esteve exposta na Elmia Wood. Estas alfaias podem triturar madeira ou pedras com diâmetro até 25 cm e fazer mobilização até 25 cm de profundidade. Tal como os Maxisoil, trituram não só as pedras à superfície mas também as pedras enterradas. No caso concreto dos Midisoil, possuem uma transmissão preparada para dois diferentes regimes de TDF: 1000 rpm para a trituração de madeira, e 540 rpm para a trituração de pedra. Para alternar entre um e outro, basta deslocar uma alavanca instalada no bloco da transmissão.
Tesoura de poda STIHL ASA 85 Maior rendimento, melhor corte A nova tesoura de poda a bateria STIHL ASA 85 é o auxiliar ideal para os profissionais, no que diz respeito a rapidez e economia de esforço. A sua força permite facilmente cortar ramos até 45 mm de diâmetro. A abertura da lâmina - pode ser ajustada para se adequar ao diâmetro do ramo - e a ergonómica mochila tornam o trabalho mais confortável.
www.stihl.pt
Triturador Midisoil com largura de trabalho entre 1,75 e 2,5 m.
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Gama Twin Forestry tem nova medida
Iotrees, a Internet das árvores
Trelleborg
Treemetrics
A Trelleborg expôs a sua gama de pneus florestais e jantes completas na Elmia Wood incluindo a sua nova de gama de pneus Twin Forestry, séries T440 e T480 para máquinas CTL, com a última medida da gama, a 800/4026.5 T480. O novo desenho inclui a inovadora tecnologia ProgressiveTraction ™, com duplo taco para uma distribuição uniforme da pressão ao solo, auto limpeza, compatibilidade com rastos e capacidade superior de tração. Os escalões do taco foram integrados no novo desenho da banda de rodagem. Evitando que a banda de rodagem se atasque, os escalões entrelaçados asseguram a auto limpeza do pneu. Estes pneus, fabricados com um composto de borracha melhorada, também foram redesenhados para melhorar a compatibilidade com rastos. A série Twin Forestal T440 e T480 inclui 17 medidas de 22,5 a 34 polegadas a ampliar no futuro. A gama skidder T418, especificamente desenhada para o serviço de arrasto de troncos, também foi exibida no stand da marca.
Uma plataforma baseada na nuvem (cloud), destinada à análise de dados florestais em larga escala, é a inovação apresentada na Elmia Wood pela firma irlandesa Treemetrics. O projeto Iotrees, como é apelidado, consiste num dispositivo eletrónico dotado de sensores, que se instala nas árvores com o objetivo de medir diversos parâmetros-chave com periodicidade regular. “Uma vez por mês, este aparelho acorda e transmite informação acerca da árvore (o diâmetro do tronco, por exemplo) através de uma rede de telemóvel ou via satélite”, explicou Enda Keane, CEO da Treemetrics. Pode também ser usado para contar o número de insetos capturados numa armadilha com feromonas, e transmitir regularmente essa contagem para análise. O Iotrees permite fazer a recolha e transferência de um grande volume de informação (Big Data), que deverá depois ser processada de forma a ter uma utilidade prática, numa abordagem a que podemos chamar de floresta de precisão. Com base nessa informação, os gestores florestais pode por exemplo monitorizar a sanidade dos povoamentos, fazer estimativas de crescimento das árvores, e tomar decisões com base em medições concretas. Este projeto contou com o envolvimento da Agência Espacial Europeia e da IBM, entre outras entidades.
Pneus Trelleborg Twin Forestry, série T440 para máquinas CTL.
Pneus Trelleborg Twin Forestry, série T480 para máquinas CTL.
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Instrumento de pesagem para gruas ScaleLog De modo a não se exceder o limite de carga nos camiões, a empresa sueca ScaleLog propõe um dispositivo digital para pesagem da madeira que é instalado nas gruas. A apresentação foi feita na Elmia Wood. Possui sensores que fazem a compensação das inclinações e também dos movimentos repentinos (aceleração) a que a grua está mais ou menos exposta, dependendo o estilo de manuseamento do operador. Inclui um painel para monitorização, com o qual comunica via wireless, e uma bateria de longa duração. “A bateria dura pelo menos dois anos” informa Lars Sjöblom, o representante da marca. Permite pesar até 285 kg por carga.
Plataforma destinada à análise de dados florestais em larga escala.
FEIRA DO RIBATEJO
FNA 2017
FEIRA NACIONAL DA AGRICULTURA
REPORTAGENS
Apresentação de novidades • Reportagens das principais empresas do setor das máquinas agrícolas • Entrevistas aos responsáveis das marcas
Veja a Galeria de Fotos em: www.flickr.com/abolsamia
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FNA 2017 desde 1972
AGRIFAIA T: 261 321 018 • E: geral@agrifaia.com www.agrifaia.com
A empresa Agrifaia, sediada em torres Vedras, comercializa os tratores da marca Dong Feng, e uma gama de equipamentos e alfaias específicas para a horticultura e a manutenção de espaços verdes, nomeadamente os motocultivadores, motoenxadas e corta relvas da marca Benassi.
Trator DONG FENG, modelo DF 504 G3, com e sem cabina, com motor de 3260 cc, potência de 50 cv, 16+16 velocidades com inversor, travões de disco em banho de óleo.
A Agrifaia renovou o seu site. Visite em www.agrifaia.com
MOVIÉVORA T: 266 708 360 • E: movievora@gmail.com www.movievora.pt
Especialista em horticultura Especialista em horticultura, a Moviévora destacou a sua marca de colhedoras de
tomate Sandei, com o modelo TH V800. Esta máquina, topo de gama, está equipada com motor Volvo diesel de 260 cv, transmissão Danfoss, eixos e caixa de 4 velocidades Dana. A sua capacidade de recolha é de 70 a 80 toneladas por hora.
Colhedora de tomate Sandei TH V800.
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Plantador de hortícolas Checchi & Magli.
AUTO INDUSTRIAL T: 263 519 800 • E: divagricola@auto-industrial.pt http://divisaoagricola.autoindustrial.pt
Unifeed Euromix I.
Da mobilização de solos à sementeira, passando pelo material forrageiro e pulverização, a Kuhn expôs em Santarém uma amostra da sua extensa gama. Miguel Vieira, responsável pela marca em Portugal, destacou alguns dos equipamentos expostos. Unifeed Euromix I - Geração renovada, de 12 metros cúbicos, de semfins verticais, modelo Profile 1270. A Kuhn lançou recentemente novas linhas de unifeeds automotrizes de 1 a 2 semfins (não presentes na FNA).
Plastificadores modelos 1410 e 1800 com opção de bobine dupla, fazendo a plastificação do fardo em metade do tempo. A Kuhn tem uma gama alargada de plastificadores, de posto fixo, móveis, de fardos redondos e retangulares.
Gadanheiras frontais FC3125D F, com suspensão pneumática e hidráulica. “Desta gama e da 3100 já vendemos algumas unidades e temos clientes satisfeitos. Existem modelos com condicionador de dedos ou martelos, e com condicionador de rolos. Estão providas de defletores, o que faz com que o maralho se centre e o trator não passe por cima da erva cortada”, disse M. Vieira.
Charruas Varimaster 153 e Multimaster, a primeira com abertura variável e non-stop (existe a mesma versão sem abertura variável e com disparo de fusível). Miguel Vieira diz terem optado por trazer esta alfaia para a Feira por ser uma das que é mais vendida de norte a sul do país: “A Kuhn era muito conhecida nesse tipo de máquinas por ter a roda no centro do chassis, atualmente está no topo posterior da máquina. Temos várias versões, com aivecas fechadas e com aivecas de tiras
com raspadeiras, desde a 103 à 183. As mais comercializadas em Portugal são para tratores de média potência, a 123 e a 153.” Referiu-se também à grande robustez do material: “Para os barros de Beja já temos algumas charruas destas vendidas e com provas dadas. Não temos tido qualquer tipo de problema na introdução deste tipo de material no mercado português.”
Fresa EL 162 M. Vieira destacou, nas fresas, o modelo EL 162 de facas direitas, “que faz um trabalho muito semelhante a uma rototerra e pode equipar com algum tipo de equipamento extra, como por exemplo o apaga-rastos, ou discos laterais para fazer o reencaminhamento da terra.”
como o consumo de gasóleo. É a máquina ideal para fazer sementeira de milho. Já vi esta maquina a trabalhar com um sistema de distribuição de estrume e é bastante precisa”, concluiu.
Semeadores pneumáticos Maxima e Planter “Existem 2 modelos, o Maxima e o Planter, com várias versões do distribuidor, telescópico, não telescópico, com ou sem adubador, com ou sem micro. Temos uma gama muito grande de semeadores pneumáticos, com várias opções e configurações, várias larguras de trabalho e dimensões, de nove a 12 linhas.”, disse M. Vieira.
Striger “Este é um produto praticamente exclusivo da Kuhn, ideal para trabalhar com semeador e é uma máquina que faz mobilização de linha; enquanto que a maior parte das máquinas fazem mobilização total do solo, esta faz apenas mobilização da linha da sementeira”, referiu M. Vieira. “A potência necessária para movimentar esta máquina é também muito menor, bem
Fresa EL 162.
Striger.
Semeadores pneumáticos Maxima e Planter.
Charruas Varimaster 153 e Multimaster.
Pormenor da fresa: Facas direitas.
Plastificadores modelos 1410 e 1800.
Gadanheiras frontais FC3125D F.
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A gama BKT inclui também os Série 70, 75 e 85, Row Crop, pneus para ATV’s e para empilhadores.
JOSÉ ANICETO & IRMÃO T: 231 419 290 • E: geral@sjosepneus.com www.sjosepneus.com
“A BKT ganhou, por larga vantagem, o ‘campeonato’ das presenças em pneus de primeiro equipamento (OEM), nos tratores e reboques expostos na FNA.”
Agrimax Force e Fortis.
Agrimax Teris.
Gama Multimax.
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Foi assim que Luís Aniceto, sócio gerente da Pneus S José — a empresa que distribui os pneus BKT na Península Ibérica — resumiu o impacto da presença da marca na FNA. Muito importante, referiu-nos “foi também ouvir dos utilizadores comentários quanto aos bons resultado atingidos com os pneus BKT que obtiveram um elevadíssimo número de horas de trabalho. Na visita que fizemos ao stand, Luís Aniceto fez também referência à amplitude da gama: “A BKT é líder de mercado em Portugal há vários anos, temos 700 referências em oferta na gama de pneus agroindustriais. Talvez a maioria dos consumidores não faça ideia, mas nós temos, largamente, o maior stock de pneus agroindustriais da Península Ibérica, o que nos permite responder a todas as solicitações do mercado.” Destacou ainda que o
fornecimento de primeiro equipamento tem crescido, seja em tratores ou em reboques: “Fornecemos o pneu e a jante com serviço completo, tudo com o devido planeamento e a devida programação, para os clientes não estarem dependentes de terem o seu próprio stock. Este foi um ano fantástico de evolução nesse sentido.” Por tudo isto, o responsável da S. José mostrou-se muito otimista quanto ao futuro da marca. Em relação à gama exposta no stand, Luís Aniceto destacou os seguintes pneus: Agrimax Force: tem tecnologia IF. Trabalha com baixa pressão e pode fazer, nomeadamente em empresas prestadoras de serviços, a ligação campo e estrada, não é necessário aumentar a pressão do pneu no asfalto. É um pneu topo de gama que é usado para tratores normalmente de grande potência e onde está ao nível das marcas premium.
Agrimax Fortis é ideal para trabalhos exigentes de mobilização ou cultivo dos solos, em tratores de grande potência. Faz um trabalho de excelência quando se exigem grandes capacidades de carga. Disponível em sete medidas. Agrimax Teris: gama de pneus radiais para ceifeiras debulhadoras.
Gama Multimax: a vasta gama BKT de pneus radiais industriais MPT foi projetada para cobrir uma grande variedade de aplicações na agricultura e na indústria. A gama Multimax é ideal para equipar carregadores telescópicos, carregadores e retroescavadoras. O novo Multimax 527, que é um pneu de tacos, tem os flancos laterais mais rígidos para permitir que, quando a lança telescópica está lançada haja menos variação do flanco do pneu para manter a estabilidade.
FNA 2017
EXPANSÃO T: 263 516 573 • E: expansaolda@net.sapo.pt www.expansaolda.pt
Mais um ano a marcar presença na FNA, a Expansão expôs no seu espaço material das suas representadas. David Nogueira, gerente da Expansão, começou pelas gadanheiras: a novidade
vem da Vicon, trata-se de uma condicionadora de rolos suspensa, modelo Extra 628R, com largura de corte 2,80m, 8 discos e 24 facas. Ainda nas condicionadoras, David Nogueira destacou uma Enorossi com largura de trabalho de 2,45 m. Finalmente a gadanheira frontal Deutz-Fahr com discos
rotativos, modelo DISCM332 XF com largura de espalhamento de 1,00 a 2,20 m, largura de corte 3,20 m, 8 discos e 24 facas. Novidade foi também o carro de apoio para distribuidores de discos de grandes dimensões marca Vicon, modelo Trailerheavy, para distribuidor RO-XL, com rodas 500/50x17.
Por fim, nos unifeeds da marca Zago estava exposto o modelo Sabre 150 NT de 2 sem fins horizontais, com tapete 750x800 mm, sistema hidráulico independente, redutor epicicloidal em banho de óleo, reversão do sem fim e sistema de pesagem G250 com 3 sensores de carga. Dimensões: altura 2,60 m, comprimento 6,20 m, largura 2,40 m e peso 5600 kg.
Gadanheira condicionadora de rolos suspensa VICON modelo Extra 628R. Carro de apoio para distribuidores de discos, marca Vicon, modelo Trailerheavy, para modelo RO-XL.
Gadanheira condicionadora Enorossi.
Gadanheira frontal com discos rotativos Deutz-Fahr, modelo DISCM332 XF.
Unifeed marca Zago, modelo Sabre 150 NT.
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FNA 2017
ENTREPOSTO MÁQUINAS T: 218 548 200 • E: entreposto.maquinas@entreposto.pt www.entrepostomaquinas.pt
A gama Luxxum.
Case IH Quantum CL.
No stand do Entreposto Máquinas fomos recebidos por Carlos Domingues, gestor de produto, que fez o balanço da evolução da atividade das marcas de tratores que a empresa representa, a Case IH e a Branson. Começando pela primeira, a Case IH, os indicadores são positivos: “temos aumentado a nossa quota de mercado, que é o nosso principal objetivo, mas não podemos esquecernos de que a marca não tem potências inferiores a 50 cavalos e, de facto, é nessas potências que o market share das outras marcas, que têm esse segmento, é maior.” A principal novidade no stand da Case IH foi o Case Quantum CL, “um trator fruteiro compacto, de vias mais largas, um trator que nós não tínhamos e nos fazia muita falta e que estará disponível já no final de Setembro. ” Em relação à Branson, e
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após um ano de trabalho, C. Domingues mostrase satisfeito: “temos vendido bem, são tratores apetecíveis dentro das especificações e do preço final, acabam por ser um compromisso interessante numa gama que vai atualmente até aos 75 cv.”
Case IH Quantum CL O pomareiro largo que estará disponível no final de setembro. Destaques: novas possibilidades de acoplamento hidráulico central e opções de bomba de 82 L/min; sistema de filtragem de cabine de nível 4; cabine e controles melhorados; engate frontal integrado e TDF opcional; motor de 3.4 litros FPT Stage IIIB.
Com uma altura de apenas 2,377 mm, juntamente com uma excelente manobrabilidade, é ideal para trabalhar em pomares e vinhas com maior espaçamento entre linhas. O seu baixo centro de gravidade e a largura total de 1.567 mm são atraentes para zonas com terrenos íngremes. Um novo controlo de velocidade do motor eletrónico fornece duas configurações de velocidade do motor e uma resposta melhorada das rpm do motor, para uma reação instantânea sempre que o trator tem que manter a potência, a velocidade
e/ou a potência da TDF quando está em declives ascendentes, por exemplo. As opções de transmissão são as seguintes: 16x16, 32x16 (c/ 2 velocidades Powershift), inversor mecânico ou inversor hidráulico PowerShuttle. As opções Creeper e ParkLock estão também disponíveis.
Gama de tratores Branson, até aos 75 cv.
A gama Luxxum
completamente nova, o comando da caixa ao nível das gamas e das mudanças é completamente automático, o controlo do hidráulico traseiro e frontal também é eletrónico e pode vir equipado de fábrica com sistema de auto-guiamento, portanto é uma gama que tem tido aceitação, sobretudo nos Açores.
já apresentada, veio substituir a Farmall U Pro. Compreende 3 modelos de 100, 110 e 120 cv, tem uma transmissão
Também esteve em exposição a gama de tratores Branson com potências até aos 75 cv.
FNA 2017
GALUCHO T: 219 608 500 • E: info@galucho.pt www.galucho.com
No enorme stand que a Galucho voltou este ano a apresentar na FNA, foi João Montez, diretor de negócio para a área agrícola da Galucho, que nos apresentou os recentes lançamentos de produto do fabricante, bem como os desenvolvimentos de produto em que a empresa está a trabalhar. O primeiro destaque foi para as charruas. A pensar nos mercados de exportação de Espanha, Bulgária e Roménia, onde tem uma presença consolidada, mas também nas zonas de culturas em extensivo do sul de Portugal, a Galucho vai lançar, a partir
de setembro próximo, uma nova gama de charruas non-stop de 3, 3+1 e 4 ferros.
também aqui apresentada. Agora ficamos com uma gama completa.”, disse João Montez.
“Esta é uma charrua completamente nova que a Galucho começou a desenvolver o ano passado, tal como a charrua de fusível
A Galucho apresentou também uma nova versão da grade de discos GLHR (a nova grade GVSP), que foi revista em termos de Vista geral do stand da Galucho.
A Galucho vai lançar, a partir de setembro próximo, uma nova gama de charruas non-stop de 3, 3+1 e 4 ferros. circuitos hidráulicos e também dos rolos que se podem acoplar, inclusive ao nível do próprio chassis. A gama de reboques foi também destacada por J. Montez: “temos desde o mais pequeno até ao de 24 toneladas. Também temos já o reboque com caixa inox com uma procura crescente no mercado da uva e da azeitona. Na gama de reboques agrícolas PB, uma das
Reboque PB.
Reboque com caixa em inox.
Reboque MG18 e MG24.
Grade GVSP.
Charrua CGFH.
Chísel CH3LR 600.
Vídeo em http://bit.ly/2sRcPEe
nossas gamas mais antigas, colocámos o novo chassis dos MG, o nosso último modelo de reboque lançado o ano passado, e incluímos as opções de bomba hidráulica e mola na lança. Temos uma gama de reboques para satisfazer todas as necessidades dos agricultores. No modelo maior da nova série MG, o de 24 toneladas, incluímos um travão pneumático que é uma obrigatoriedade nos mercados do Leste, principalmente no mercados búlgaro e no mercado romeno, um equipamento que passaremos gradualmente para outras gamas.” Por fim, na gama de preparação de solo, Montez destacou duas máquinas novas: “um preparador de solo, que estará ainda em testes até ao final do ano, e um chísel reforçado de 6 metros com um novo rolo, ambos fabricados exclusivamente para o mercado francês. Ainda a pensar em França, uma nova grade rápida para mobilizar a 5 cm de profundidade”.
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SAGAR T: 210 009 752 • E: joao.lopes@forte.pt www.sagar.pt
A Sagar mais uma vez marcou presença na FNA com os tratores da sua marca representada para Portugal, a Landini. Série REX Série de tractores compactos com motorização Perkins de injecção directa com 3300cc/3 cilindros ou 4400cc/4 cilindros capazes de debitar 68 a 110 cv. Existem versões estreitas, estreitas rebaixadas e rebaixadas, perfeitamente adapatados para vinhas e pomares. Das suas principais características destaca-se a transmissão Hi-Lo, inversor hidráulico, a tomada de força com ligação electro-hidráulica e o elevador electrónico de alta sensibilidade e precisão.
Série Trekker Tractores de rastos concebidos para trabalhar em pendentes. Dotados com motorização Perkins de injeção directa com 4400cc/4 cilindros com ou sem turbo são capazes
de debitar 74 a 98,5 cv. A gama é composta por 8 modelos com diferentes larguras. A versão F é a ideal para trabalhar em vinhas e pomares graças à sua largura de apenas 1410 mm. A versão M adapta-se a trabalhar em vinha e pomares em pendentes devido aos seu baixo centro de gravidade.
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Série 4D Série de tractores convencionais com
potências de 60 a 76 cv. Com 2 ou 4 rodas motrizes além da versão plataforma agora já é possível comprar com cabina. Esta série está dotada com comando electro-hidráulico na versão 4RM, de TdF
sincronizada com 1 ou 2 velocidades, de um circuito hidráulico de centro aberto com caudal de 45 l/min. e de um elevador traseiro com uma capacidade máxima até aos 3400 kg com cilindro auxiliar.
Série 2 Dignos sucessores do Mistral, a série 2 equipa com motorização Yanmar de 45, 50 e 60 cv que estão disponíveis em versão standar e versão GE rebaixada. Graças aos pneus de 24”, novos redutores traseiros e a plataforma esta série de tratores apresenta dimensões muito
Landini Trekker.
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compactas tornando-os também adequados para trabalhar em espaços reduzidos como vinhas, pomares e estufas.
Trator Landini 6-110H da Série 5H, seguido de trator Landini 4-090 da Série 4.
Trator Landini Rex 90F, seguido de trator Landini da série 2.
Fendt 1050
FORTE
exposto em Portugal pela primeira vez. (Ver mais sobre este modelo nesta edição.)
T: 210 009 752 • E: joao.lopes@forte.pt www.forte-lda.pt
Nas marcas representadas pela empresa Forte para Portugal, as duas novidades pela primeira apresentadas ao público pertenceram à Fendt: o trator 1050 e a ceifeira debulhadora 5275C.
Ceifeira Debulhadora 5275C A 5275C redefine o segmento de topo das ceifeiras de potência média. Equipada com motor AGCO de 6 cilindros com 306 cv (c/ PowerBoost), equipa com um cilindro de debulha de alta capacidade com ø 600 mm e deflectores multicultura Plus (MCS Plus). Está dotada de picador de palha de 6 filas com 72 facas e tremonha de 9000 litros. A cabina skyline possui terminal Vario 10.4 B, a cores e com menus intuitivos, e joystick. Equipa de base com o sistema de telemetria Agcommand e pode ser equipada com o sistema de condução automática VarioGuide.
Enfardadeira McHale-Fusion Plus com plastificador incorporado
Enfardadeira Fendt 1207N de fardos
de câmara fixa com 18 rolos e 1 anel de aplicação de filme vertical. Esta máquina utiliza a tecnologia “filme sobre filme”, aplicando o filme plástico no interior da câmara de enfardamento. Nesta tecnologia, o plástico ata o fardo eliminando a necessidade de utilizar fio ou rede. Completamente automática, é controlada pelo dispositivo iTouch da McHale onde se pode visualizar o processo de plastificação do fardo graças a uma câmara de video incorporada no interior da máquina. Os fardos são redondos e requer tratores acima dos 110 cv.
rectangulares de câmara fixa com 2 senfins. Produzem fardos com 1,2 m de largura x 0,9 m de altura x 2,74 m de comprimento. Com atador a fio estão munidas de sistema de ejeção do fardo com rampa de descarga. Preparadas para funcionar com Isobus equipam de série com o terminal C1000 da Fendt, sendo compatível com o sistema Agcommand. ABOLSAMIA julho / setembro 2017
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HERKULIS T: 234 543 222 • E: herkulis@herkulis.com www.herkulis.com
Especialista na floresta Os equipamentos para a limpeza dos matos e da floresta estão no foco da gama apresentada pela Herkulis na FNA, com as suas representadas: Herkulis, FAE, Uniforest, Belafer, Becchio & Mandrile e Lipa. Falámos com o gerente, Mário Lopes, acerca das novidades apresentadas. Uma das novidade é o triturador de pedras de martelos fixos STCL apresentado pela primeira vez numa feira. Com generosas larguras de trabalho (1110 a 2070 mm) é capaz de triturar pedras com diâmetro até
150 mm. Já nos destroçadores a novidade vai para o modelo FML/ST da FAE. A actual oferta de martelos móveis normais pode agora ser equipada com martelos em tungsténio. De acordo com Mário Lopes “os
Stand da Herkulis. Em primeiro plano o destroçador florestal super-reforçado da Série CAFR/E.
novos martelos apresentam um período de vida muito mais longo, podendo atingir as 1000 horas de trabalho de acordo com as condições do mesmo”. No que respeita aos cortamatos “apesar das máquinas apresentadas não serem novidade, todas incorporam várias alterações que visam a melhoria da qualidade de trabalho e da sua durabilidade. As séries aqui expostas – CAF/E, CAFP/R e CAFR/E - são modelos super-reforçados
Destroçador florestal FML/ST para tratores de 50 a 110 cv.
Gama de destroçadores Herkulis, modelos ligeiros e reforçados. Usados para triturar restolhos e restos de poda de pomares e olivais e bem como na manutenção de vales e caminhos florestais e agrícolas.
Gama de guinchos florestais Uniforest comercializados pela Herkulis. Para tratores de 37 a 100 cv e com comprimento do cabo de 60 (Ø11 mm) metros a 140 (Ø14 mm) metros.
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apropriados para quem trabalha no seu dia-a-dia na floresta, portanto para utilização profissional. Todas estas máquinas estão equipadas com grupos “3100”.
Pormenor dos martelos móveis, tipo FMM, agora disponíveis em tungsténio.
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J. INÁCIO T: 262 699 000 • E: nuno.inacio@jinaciolda.pt www.jinaciolda.concessao-jd.com • www.jinaciolda.pt
A J. Inácio marcou presença em mais uma edição da FNA. Falámos com Nuno Inácio, director comercial, que destacou algumas novidades da sua marca concessionada John Deere e de outras representadas. Tractores especiais da série 5G Fase IIIB. Abaixo, o 5105 GF e o 5090 GN com cabina. Existem diferentes modelos e versões entre os 75 e os 110 cv com GIP (Gestão Inteligente de Potência)
Tratores convencionais da John Deere da Série 6M e 5M.
Na John Deere, o destaque foi para os tratores especializados da Série 5 – GF, GN, GV e GL. Esta gama disponibiliza motorizações de 75 a 110 cv com GIP (Gestão Inteligente de Potência), com larguras entre 991 mm e 1.829 mm. De acordo com Nuno Inácio “Neste segmento do mercado a oferta da John Deere é muito ampla, permitindo-nos propor um trator que vai de encontro ao pedido do cliente perfeitamente adaptado às suas necessidades.” No setor de espaços verdes, esteve exposta praticamente toda a gama de corta relvas ligeiros e para uso profissional da John Deere. Segundo Nuno
Inácio “a gama é muito ampla, com modelos apeados, sentados, com ou sem tração, com cesto de recolha fixo ou basculante, com descarga lateral, equipados com múltiplos dispositivos de corte, com cabina, etc.” Destacou ainda o veículo multiusos todo-o-terreno Gator 855D S4: “Este Gator beneficia de todas as famosas prestações do 855D, como por exemplo, a melhor qualidade de condução da sua categoria com suspensão totalmente independente, a caixa de transporte Deluxe, direção assistida de Série; é o primeiro veículo a diesel com 4 assentos da família Gator.”
SEDE
Sede e Sucursais da J. Inácio.
Plataformas elevatórias da N. Blosi representadas em Portugal pela J. Inácio. Com tração às 2 ou 4 rodas, velocidade máxima de 15 km/h, estas plataformas podem trabalhar até 2,90 metros de altura.
Zona do stand dedicada aos Espaços verdes da John Deere. Gator 855D S4, veículo multiusos todo-o-terreno, ao fundo.
Atomizadores John Deere essencialmente destinados para a fruticultura, viticultura. olival e citrinos. Capacidades entre os 1000 e 3000 litros. Equipa com turbina de 800, 900 ou 900 mm invertida. A turbina invertida destina-se a trabalhar em pomares com folha caduca e pode ser equipada com aileron próprios para fruta.
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GRUPO JOPER T: 261 330 900 • E: joper@joper.com.pt www.joper.com.pt
Reboques monocoque completam a gama Qual é o balanço que faz do negócio do Grupo Joper até ao momento? Situação mercado interno versus mercado externo? O ano 2017 tem sido um ano muito bom em termos de vendas, quer no mercado nacional quer nos mercados externos. Existe um clima de confiança por parte do agricultor português, a par de uma classe mais jovem e mais profissionalizada. Também os apoios comunitários, contribuem para esta evolução muito positiva no investimento em equipamentos agrícolas. Nos mercados mais importantes do Grupo JOPER (Espanha, França, Marrocos e Angola), apenas Marrocos até ao momento
não apresentou crescimento em 2017. O acréscimo de vendas do Grupo JOPER (Joper / Tomix / Ribatejo) é atualmente de 23,2%, quando comparado com igual período do ano passado, o que consideramos muito positivo.
em cada uma destas áreas, não é uniforme em todos os mercados. Há mercados em que as alfaias agrícolas estão a crescer mais do que a pulverizadores e os reboques/cisternas, e em outros verifica-se o inverso.
Como têm sido as vendas por tipo de produto, quais os produtos mais requisitados?
O ânimo que o sector frutícola tem sentido refletiu-se de alguma forma nas vendas do Grupo?
De uma forma geral, o acréscimo de vendas verificado no Grupo JOPER abrange todas as áreas em que estamos envolvidos: reboques/ cisternas, equipamentos de mobilização do solo e pulverizadores. Naturalmente que o crescimento
Quando se refere ao sector frutícola, é pois evidente que a agricultura portuguesa apresenta uma grande evolução, quer em termos qualitativos, quer em termos quantitativos, havendo sectores que nos são mais próximos em termos de gamas
Jorge Pereira, Presidente do Grupo Joper.
de produtos, tais como: pomares, vinhas e horticultura. Agora que lançaram os reboques monocoque, a Joper pretende alargar a gama para outro tipo de reboques?
Administração e equipa comercial.
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A JOPER dispõe atualmente de uma gama alargada de reboques, reboques tribasculantes de 1,8 a 10 Ton., reboques monocoque de 10 a 18 Ton. e reboques para transporte de máquinas, a par das cisternas, de 1800 a 18.000 Lt. de capacidade. Este ano lançámos os reboques monocoque para responder às necessidades dos nossos clientes, quer em Portugal, quer em outros mercados. A curto prazo não está nos nossos objetivos vir a alargar esta gama, contudo depende da nossa evolução nos diversos mercados onde nos encontramos presentes.
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Joper Reboque monocoque modelo RB Disponível de 10 a 18 ton. Samuel Pereira explicou-nos que este reboque surge agora para responder às exigências dos clientes. A Joper apresenta assim, pela primeira vez, uma gama de reboques monocoque. Em exposição, o modelo de 18 toneladas com capacidade de 23 m3 e rodas 550/60. Este reboque tem um chassis robusto e equipa de série com rodas 385/65. Em processo de homologação no nosso país, será comercializado muito em breve em Portugal.
Tomix Pulverizador com 2 painéis recuperadores de calda Falámos com Paulo Damião acerca do protótipo apresentado na FNA a ser lançado já no próximo ano, um pulverizador com 2 painéis recuperadores de calda para tratamento de 2 linhas, em simultâneo, das vinhas. Tem duas funções: recupera toda a calda que não fica na planta, reaproveitando-a, bem como evita a contaminação da envolvência - habitações e pessoas – cumprindo assim a normativa europeia de a menos de 50 metros só se poder pulverizar de forma protegida.
Ribatejo Descompactadores SBL e SBE A inovação nestas duas máquinas para trabalhos do solo, consiste na criação duma peça que permite a transformação dos subsoladores em descompactadores, aumentando assim a gama de Mobilização do Solo. Foi apresentado um modelo só com 2 braços, destinado a tirar o calo do trator em vinhas e pomares, e um modelo em linha de 2,5m de largura, de 6 braços, mais vocacionado para trabalhar em hortícolas. ABOLSAMIA julho / setembro 2017
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LOVOL ARBOS GROUP T: +34 917 902 492 • E: javier.seisdedos@lovol.com www.arbos.com
Arbos, pela primeira vez na FNA O setor das máquinas agrícolas tem mais um player: a Arbos que, pela primeira vez, expôs na FNA os seus tratores convencionais e especializados, e também a sua gama de alfaias. Estivemos com Javier Seisdedos, o “homem forte” da empresa na Península Ibérica, que nos contou como tem corrido o processo de implantação da marca em Portugal
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que, como temos vindo a reportar em edições anteriores da Revista, adquiriu as marcas Godoni e Matermacc e planeia vir a tornar-se num full liner. “O trabalho já começou a dar frutos e a Arbos já tem alguns concessionários nomeados e a trabalhar. As perspetivas são boas,” contou-nos o Diretor Geral para a Ibéria e América Latina. Em relação à política de concessionários, não têm qualquer exigência
de exclusividade, partindo do pressuposto de que a Arbos possa complementar as marcas já existentes, sabendo que existem marcas que não dispõem de toda a gama necessária em Portugal: “acreditamos que a Arbos, abaixo de 130 cv pode entrar muito bem.” Em relação à gama de tratores, a juntar à atual, entre 20 e 100 cv, irão sendo introduzidos os novos modelos Euro III b e as novas configurações nos especializados, assim como nos articulados. Seisdedos disse-nos ainda que, já no final deste ano esperam ter nas
concessões os novos 5130 de 130 cv e os modelos até aos 250 cv. E daqui a pouco tempo contar ter um trator entre os 75 e os 100 cv: “Ou seja, contamos em dois a três anos cobrir os principais segmentos de mercado em Portugal.” Também para as alfaias, a Arbos tem um plano. A atual gama de semeadores, distribuidores de adubo e pulverizadores será complementada, no futuro, com maquinaria para a vinha e os pomares, “uma decisão lógica estando a marca tão posicionada nos tratores especializados”, concluiu.
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Equipa Lovol-Arbos.
Série Arbos 5000 Fabricada em Itália, a série Arbos 5000 equipa como motor de 4 cilindros Kohler, 3400 cc IV Final, transmissão mecânica sincronizada com Powershift de 2 ou 3 níveis e condução reversível (mecânica ou hidráulica). Amplas opções de customização com 2 ou 3 velocidades de TDF (também com motorização eco) e sistema hidráulico até 110 l/min com engate mecânico. A gama está disponível em quatro modelos (5100, 5110, 5120 e 5130), com potências respetivamente de 100, 110, 120 e 130 cv.
Série Arbos 4080 F Eco Motor de 4 cilindros, turbo, 75 cv, Tier IIIA, transmissão Dual Power 16+8/8+8 sincronizado, inversor mecânico sincronizado, acionamento tração e bloqueio do diferencial mecânicos, capacidade de elevação do hidráulico 2300 kg, 39 l/min centro aberto, até 3 distribuidores duplo efeito, posto de condução: plataforma suspensa em monoblocos, distância entre eixos 1831 mm, peso 1900 kg, pneus 320/70R24, largura min-máx: 1364-1818 mm.
Série Arbos 3050 Motor de 4 cilindros, 48 cv, Tier IIIA, transmissão 12+12+4 Fast Reverse (4RM) inversor mecânico sincronizado, acionamento tração e bloqueio do diferencial mecânicos, capacidade de elevação do hidráulico 1800 kg, 33 l/min centro aberto, 2 distribuidores duplo efeito, posto de condução: integral suspensa em monoblocos, distância entre eixos 1723 mm, peso 1475 kg, pneus 320/70R24, largura min-máx: 1098-1500 mm.
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MOVITER T: 244 850 240 • E: moviter@movicortes.pt www.moviter.pt
A Moviter, que nesta edição da FNA deu a conhecer que seria o novo importador da marca de tratores e alfaias Massey Ferguson para Portugal (ver páginas 13 a 18), esteve presente com as suas outras marcas de tratores: Hürlimann, Iseki, LS e McCormick. Fomos recebidos por Rui Domingos, administrador da Moviter e diretor comercial do departamento agrícola, que falou sobre atualizações ocorridas nas gamas de tratores.
Hürliman
Iseki
Em relação à marca suíça, Rui Domingos fez o ponto da situação: “a gama de tratores Hürlimann vai desde 35 a 140 cv, estando a ser renovada em todas as suas linhas para cumprir com as novas exigências ambientais (Tier 3 para Tier 4 final). Os modelos fruteiros, já na versão Tier 4, são novidade na feira, e vão dos 80 aos 115 cv. Também a linha XB que começa em oitenta cavalos cumpre com as normas de emissões Tier4. Para breve está a remodelação da linha XM (130 e 140 cv) e apontamos para que em 2018 toda a gama da Hürliman esteja já na versão Tier 4 final, nomeadamente os tratores entre os 50 e os 80 cv, quer nos fruteiros quer nos convencionais.”
A marca Iseki entrou na Moviter em Fevereiro de 2017 com tratores que vão neste momento desde os 16 aos 50 cavalos. “Esperamos vir a apresentar modelos de maior potência a partir de 2018/2019 já com os novos motores Tier4”, disse Rui Domingos.
Rui Domingos e Sisnando Ruivo (delegado comercial).
Iseki na FNA.
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Hürliman XB100T4
Hürliman XF 105-115
Stand de exposição da McCormick e LS.
McCormick LS “McCormick é uma marca com uma gama de tratores que vai dos 30 aos 280 cv, com tratores compactos, convencionais e fruteiros. No caso dos fruteiros a serem devidamente alterados em função das normas ambientais, que serão apresentados durante 2018. No que diz respeito aos convencionais, temos a gama média e também os tratores acima de 120 cv, ambas já com Tier4 final. Serão substituídas a gama intermédia de convencionais entre 100 e 120 cv, durante o ano 2018.”
“A LS é uma marca de tratores sul coreana com tratores a partir de 23 cv e até aos 101 cv de potência. Aqui na Feira apresentamos em estreia duas gamas: a gama MT5, de 63 a 73 cv, e a gama XP, de 84 a 101 cv. São tratores que estão em conformidade com todas as normas ambientais vigentes. Os tratores topo de gama, nos 100 cv de potência, vêm de série com todos os equipamentos exigidos normalmente a um trator nessa classe de potência, como sejam inversores hidráulicos, caixa de quarenta quilómetros hora, Powershift, ar condicionado, travões de disco em banho de óleo às 4 rodas, motor com Adblue, frigorífico, banco com suspensão pneumática e banco suplementar do acompanhante.”
Trator LS XP7102.
Pormenores da cabina do LS XP7102 que fazem deste tractor um espaço de trabalho funcional e confortável.
Rui Domingos e Júlio Brito (delegado comercial).
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GRUPO SDF T: 217 653 550 • E: sdf.portugal@samedeutz-fahr.pt www.same-tractors.com/pt-pt | www.deutz-fahr.com/pt-pt www.lamborghini-tractors.com/pt-pt
N
Mo
tor FA cc, p RMotio DEUT Z-F n de otê Pow AH 4 ci R5 ersh ncia má lind 11 ift 4 xim ros a 5 Stag 5 DS G cap d F e R 113 S +45 acid trav e 4i , cv, t a ões MA rans 3849 ,i de d de de e mis leva nverso isco sã s em r hid ção tr rául o ban i ho d aseira 260 co, e ól 0 eo à s 4 r kg, a zona de exposição das 3 marcas da SDF Portugal oda s.
estavam alguns tratores pela primeira vez acessíveis ao público em geral, como nos referiu Arnaldo Caeiro, diretor geral da SDF Portugal.
“Na Deutz-Fahr, temos aqui uma das primeiras unidades da nova Série 5DS a chegar a Portugal.” Ainda na Deutz-Fahr, “temos o 5125 equipado com carregador frontal de origem, e um trator da Série 6, apresentado em julho do ano passado na Alemanha. Os primeiros modelos chegaram esta Primavera e é a primeira vez que de alguma forma estão acessíveis aos clientes em geral.” Por esta altura do ano, Arnaldo Caeiro mostrou-se também bastante satisfeito com as vendas e com as encomendas em carteira que estão: “no melhor nível dos últimos anos, excedendo as nossas expectativas”. As zonas do Ribatejo, Oeste e Centro Norte são aquelas onde as vendas têm sido mais fortes. O nível de equipamento que os clientes pedem para os seus tratores
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varia, segundo Arnaldo Caeiro: “No que toca aos tratores da gama média, são tratores onde procuramos uma boa relação equipamento/ preço. Os tratores especializados, sobretudo os cabinados, e a Série 6 e a Série 7 da Deutz-Fahr são tratores bastante equipados. É pela diferenciação que temos ao nível do equipamento que queremos competir no mercado, isto é, diferenciamo-nos acrescentando valor ao produto porque as nossas marcas, não são marcas de preço baixo”. Face à tendência generalizada das marcas de tratores de oferecerem uma gama o mais abrangente possível de produto para além dos tratores (como se diz em inglês, full- liners), quisemos saber a opinião do diretor geral da filial portuguesa: “No grupo SDF, em Portugal, estivemos sempre focados nos tratores. No que toca à estratégia do Grupo, a estratégia é focarmo-
É pela diferenciação que temos ao nível do equipamento que queremos competir no mercado.
nos essencialmente no produto próprio. O Grupo SDF é um fabricante de tratores e equipamentos agrícolas que tem como core business os tratores, as ceifeiras debulhadoras e as vindimadoras, e que tem vindo a descontinuar alguns produtos que tinha no seu portfólio nomeadamente os empilhadores telescópicos fabricados pela JLG e a gama de equipamento Kverneland, mantendo porém o acordo relativamente ao material forrageiro com a Kuhn”. Embora concorde que noutros mercados isto possa ser uma menosvalia, Arnaldo Caeiro não
encontra paralelo para o mercado português: “no nosso país a parte mais significativa do mercado é para tratores da gama baixa/média, entre os 55 e os 100 CV. Para este segmento, se considerarmos a oferta de material forrageiro, de mobilização de solo e de pulverização que existe no mercado português, quer de fabricantes nacionais, quer de importação, na maioria dos casos, os concessionários das marcas full liner, têm uma gama completa de equipamentos da marca que representam e que acabam por não vender, porque existem alternativas locais mais competitivas. Por esse motivo, o Grupo SDF dá aos concessionários a liberdade de fazerem as parcerias que entendem, região a região, zona a zona, dependendo das especificidades da agricultura, e não pretendemos de alguma forma obrigá-los a vender um determinado produto.”
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Arn ald dire o Caei ro, tor SDF geral d a Por tuga l.
SAM E FR Mo UT tor FAR TETO 8 4i, 3 Mo 0.4 849 CLA cc, p tion de tran SSIC 4 otên smi ssão cia m cilindro cap acid mec s St á xim ade â age mín de e nica 30 a de 7 ima 5 cv l e F 146 v R a + ç 6m ão 2 15 M , m. 800 kg, l A. argu ra
LAM BO RGH Mo INI tor SPI 4i, 3 FARM otio RE F 8 849 0.4 n de cc, p tran TAR 4 ci o smi GET lind ssão tência ros máx mec Stag cap ima ânic acid e de a 30 ade FR + 75 cv, d larg e eleva 15 M ura ção A. mín 280 ima 0 kg 146 , 6m m.
Deu tz-F ahr Mo 6 tor Deu 175 TT Fina tz d VA l, 60 e6 gro 5 cv, t c tron rans 7 cc, po ilindro s St mis tênc TTV age são i , sis a m 4 de v tem elec aria áxima a hi trón ç d ã rául o co de 176 ico, susp ico dis e com ntínua pne nsão no tribuid com umá or a e and i x u o tica na c da fren xiliar co o abin te e m8 a. susp v ens ias, ão
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FNA 2017
PULVERIZADORES ROCHA T: 229 601 793 • E: info@pulverocha.pt www.pulverocha.pt
No stand dos Pulverizadores Rocha, Sérgio Oliveira, diretor de marketing e vendas, falou-nos acerca dos equipamentos expostos. Despontadora de Serras em U Invertido “Esta é uma máquina que vem no seguimento da linha de despontadoras que nós temos e que introduzimos especificamente para a zona do Douro. Enquanto que as outras despontadoras fazem o corte lateral direito, lateral esquerdo, superior direito e superior esquerdo, esta é em “U” Invertido precisamente para funcionar nos patamares do Douro. A despontadora é deslocada lateralmente para fazer a desponta da linha na sua totalidade com uma só passagem, ou seja faz face interior, face exterior e topo numa só passagem.”
Distribuidor de adubo KCRD2000 “Outra máquina que apresentamos aqui na feira é o distribuidor de adubo para dois mil quilos, que mostrámos
já na última edição da Feira de Zaragoza, mas munido de uma série de opcionais. A grande vantagem deste equipamento é a sua largura de trabalho, que vai até aos 36 metros, e que completa a nossa linha de distribuidores de adubo de discos e pendulares. Outro acessório que passou a equipar este distribuidor é o limitador de bordas, que permite controlar a aplicação num dos lados, hidraulicamente, reduzindo o ângulo de aplicação para que o adubo não seja projetado para onde não se deseja.”
Tela de cobertura “A tela de cobertura tem uma procura muito grande para distribuidores de adubo desta dimensão porque o cliente pode ter o adubo dentro da máquina e não conseguir fazer aplicação total no próprio dia. Se estiver a chover também é uma solução muito boa para evitar a
compactação do adubo no depósito, bem como quando se circula por estrada para evitar a queda do adubo e projecção de poeiras.”
Pulverizador Mittos com geometria variável “O nosso pulverizador Mittos, de quatro faces, passou a vir equipado com um opcional, a geometria variável. Este sistema facilita o trabalho na máquina, quer na própria aplicação quer, especificamente, na viragem da máquina permitindo regular um braço independentemente do outro e facilitando a viragem nas cabeceiras. Esta máquina tem apresentado resultados muito bons em grandes áreas de vinha porque, com uma só passagem, conseguese o tratamento de quatro faces, 2 linhas completas.”
Os produtos Cifarelli, são representados pela sua associada Alfacomer, Lda.
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Distribuidor de adubo KCRD2000 com tela de cobertura.
Pulverizador Mittos com geometria variável.
Despontadora de Serras em U.
Kubota Série M7001 3 modelos de 130/150/170 cv.
Grade rotativa PH2300 e Semeador montado SD1300m.
TRACTORES IBÉRICOS T: 210 009 730 • E: geral@tractoresibericos.pt www.tractoresibericos.pt
Tractores das novas séries M5001 convencional, com potências compreendidas entre 95cv e 113cv em versões com e sem cabine, com caixa de velocidades de 36x36 (com Hi/Lo) e 18x18 respectivamente. A M5001 Narrow, dispõe de potências entre 75 e 105cv em versões Arco ou cabine com caixas de velocidades de 18x18 ou 36x36 (com Hi/Lo).
lateral. 2 rolos condutores e 4 cintas de plataforma. Controlo manual ou por joystick. Corte de filme automático hidráulico com Link System. Fardos Ø 1,20x1,50 metros.
Grade rotativa PH2300 para tratores de potência <180 cv. Largura de trabalho e transporte de 3 m, requer TdF de 1000 rpm, sistema de protecção por embraiagem automática. 12 rotores e 24 bicos e Semeador
Plastificadora rebocada de mesa rotativa WR1400 M/J.
pneumático montado SD1300M de 3 m largura
Carga por garfo de carga
de discos e capacidade
Volta-fenos RA1039.
As alfaias Kubota, que passaram a fazer parte da gama de produto oferecida pela marca nipónica desde a aquisição da Kverneland, são agora também distribuídas pelo seu importador em Portugal, a empresa Tractores Ibéricos. Na FNA estavam expostos alguns desses equipamentos.
de sementeira de 2 a 380 kg/ há e tremonha de 750 litros.
Charrua RM2005, reversível montada, para tratores até 150 cv, 3 a 5 ferros, com distância entre corpos de 85/100 cm. Sistema de segurança non-stop com largura de trabalho de 30-45/35-50 cm.
Chísel CU2300, com 10 bicos e sistema de molas non-stop em 2 fileiras, largura de trabalho e transporte de 3 m. Requer potência de 95/270 cv. Profundidade de trabalho
até 40 cm.
Volta-fenos RA1039, rebocado, com 1 rotor compacto. Rotor de ø 3,05 m com 11 braços e largura de trabalho de 3,90 m. Ajuste da altura mecânico.
Gadanheiras compactas de acoplamento lateral, Série composta por 3 modelos. Larguras de trabalho de 1,65 a 2,40 m requerem potências de 36 a 46 cv. Estão equipadas com sistema de segurança.
Distribuidores de adubo pendulares,
Série VS. Capacidades de 220 a 1650 litros e vários tipos de tubos para diferentes larguras de trabalho de 0,45 m a 18 m. Enfardadeira BV5160 SC14, com câmara variável, para fardos de 120x80-165 ou 120x80200 cm com pick-up de 2,20 m com 5 barras. Equipada com sistema de recorte SuperCut-14 de 14 facas e o sistema de densidade 3D. Funciona a rede e fio e dispõe de proteção do maranho com rolo.
Nova série Kubota M5001 Narrow.
Charrua RM2005.
Enfardadeira BV5160 SC14.
Plastificadora rebocada de mesa rotativa WR1400 M/J.
Chísel CU2300 - Com 10 bicos e sistema de molas non-stop.
Gadanheiras compactas de acoplamento lateral.
Distribuidores de adubo pendulares, Série VS.
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FNA 2017
STAGRIC T: 261 740 250 • E: info@stagric.com www.stagric.com
A Stagric expôs no seu stand da FNA alguns dos equipamentos que fabrica para a pulverização, bem como máquinas específicas para as vinhas, pomares e olivais. João Elias, diretor geral da empresa, falou à revista abolsamia sobre a importância de se acrescentar valor aos equipamentos fabricados e de se inovar constantemente para se conseguir entrar em novos mercados.
Gama de despampanadeiras de facas e duplo pente, em várias versões. Para exportar para o mercado francês, a Stagric fabrica máquinas que fazem 2 filas completas numa só passagem.
Equipa Stagric.
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Num stand com imagem cuidada e atual a Stagric apresentou a sua gama de produtos.
Arflor Vinha inverso, máquina que permite regular a altura do tratamento consoante o desenvolvimento da cultura.
A grelha em plástico, fabricada pela Stagric veio substituir a anterior metálica e, para João Elias, tem muitas vantagens: “não parte, não enferruja nem é atacada por produtos químicos, e é uma peça que pode ser cortada para qualquer diâmetro.”
FNA 2017
VINOMATOS T: 249 534 999 • E: vinomatos@vinomatos.com www.vinomatos.com
Presente em mais uma edição da Feira Nacional da Agricultura, a Vinomatos apresentou a sua gama de máquinas agrícolas com novidades no equipamento para a agricultura de precisão. O equipamento de agricultura de precisão teve um stand à parte apenas dedicado a dispositivos da marca Trimble e aos drones AIRINOV. Relativamente à Trimble, a novidade é o novo terminal de GPS, TMX, dotado com um ecrã sensível ao toque que corre em ambiente Android podendo instalar qualquer app compatível com este sistema operativo. Este terminal também está equipado com a tecnologia NextSwath para optimizar as manobras nas cabeceiras. A Trimble disponibiliza software de gestão de campo, gestão de água e gestão de colheitas conectado a sensores nas alfaias que garantem grande poupança na aplicação de produtos fitossanitários, além de fornecer um fluxo de trabalho com gráficos ricos e de fácil visualização.
A gama de plantadores, fabricados pela Vinomatos, tem condução por GPS e está adequada às plantações de vinha, olival e pomares. Nas palavras de Filipa Ferreira, Directora de Marketing: “Além de vendermos estas plantadoras, também prestamos o serviço de plantação recorrendo a equipas nossas e utilizando estas máquinas – um serviço “chave na mão”. Fazemos serviços um pouco por todo o País mas com maior incidência nas zonas do Alentejo, Ribatejo e Oeste. Atualmente, trabalhamos também com o mercado francês, espanhol e ainda na Argélia, Marrocos e Tunísia”. Por fim, também estiveram expostos tratores Foton, rachadores de lenha e outro material que a Vinomatos comercializa: subsoladores, corta-matos, biotrituradores, tutores de bambu, postes e estacas.
Espaço dedicado à agricultura de precisão. Em primeiro plano o novo ecrã da Trimble – TMX.
Gama de tratores Foton de 25 a 90 cv.
Rachador de lenha 35ton A diesel, gasolina ou à TdF, esta gama tem a particularidade de trabalhar quer na horizontal quer na vertical.
Plantadora guiada por GPS: A OLIVA é uma máquina polivalente que planta em linha tutores de 0.60 a 2.60 (e outras plantas) e as rega em simultâneo. Equipada com um sistema de guia e posicionamento por satélite, carregador lateral, planta-tutor com compensação avançada e ainda com uma bomba de rega, características que resultam numa eficácia incomparável no superintensivo e que garantem o sucesso das plantações.
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OUTRAS PRESENÇAS NA FNA
AGRO-RIBAT
EJO AGRICORTES
Foram muitas as empresas ligadas ao setor das máquinas agrícolas que expuseram os seus produtos e apresentaram novidades na FNA. ASCENDUM
ASTEL BCS PORTUG
AL
CABENA
COTESI FARMING AG
RICOLA GANDRA
HERCULANO
LISGARI MANITOU MASCHIO-G
ASPARDO
NEW HOLLAN
D
REPARAZ REPSOL
SECOMIL
TRACTOMOZ VALTRA - AG
ROGASPARES
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VENTISEC
Dinâmica de tração / Parte 1 OFICINA
DICAS DE OFICINA
A SABER...
REGULAÇÃO DO 3º PONTO
A extremidade da barra de terceiro ponto que está ligada à alfaia deve estar mais alta do que extremidade ligada ao trator.
Por HELIODORO CATALÁN MOGORRÓN
Na primeira parte deste artigo sobre dinâmica de tração, dedicado à nova rubrica Oficina, tentarei explicar a regulação do terceiro ponto do trator, através de uma série de breves conselhos práticos, com vista ao bom funcionamento do trator e do conjunto trator-alfaia. No próximo número d’abolsamia, será publicada uma segunda parte dedicada aos braços inferiores do hidráulico.
Sistema hidráulico de três pontos O sistema de engate de três pontos é patente de Harry Ferguson. Teve um êxito tão grande que em poucos anos todos os tratores o incorporaram e, no que se refere à geometria, manteve-se até aos nossos dias sem grandes alterações (ISO 730), mas atualmente a maioria dos tratores incorpora a sensibilidade nos braços inferiores e
não no terceiro ponto. O facto de ter a sensibilidade nos braços inferiores ou no terceiro ponto, faz variar também a “finura” na colocação da barra de terceiro ponto. A correta geometria de puxo do elevador hidráulico, juntamente com uma boa regulação da alfaia, pressupõe uma enorme poupança de gasóleo, na ordem dos 20 a 30%, para além de tornar o trabalho mais simples, por o trator seguir mais “relaxado”, sem que o esforço de tração lhe esteja a provocar tensões adicionais que submetam muitas peças a stress e a fadiga mecânica. Observando a figura, vê-se que a linha imaginária de prolongamento da barra de terceiro ponto deve cortar o plano formado pelos braços inferiores num ponto que está situado no eixo dianteiro ou muito perto, e se possível ligeiramente por trás desse eixo.
A posição de engate do terceiro ponto condiciona a força de elevação e a altura de elevação do hidráulico.
Como se regula o terceiro ponto? A força de elevação e a altura de elevação do hidráulico do trator dependerão da posição de engate do terceiro ponto que for escolhida. E dependerão também do comportamento de tração do trator ao trabalhar com alfaias suspensas. O terceiro ponto engatase no trator através de uma das extremidades e à alfaia através da outra, e de modo a que oscile. O normal é que tanto o trator como a alfaia disponham de vários orifícios para permitir
Engate de barra do terceiro ponto com 3 furações.
variar o ponto de fixação da barra de terceiro ponto. O tratorista deve saber que a geometria do engate nos três pontos afeta em grande medida o rendimento e o comportamento tanto da alfaia como do trator. Como norma básica, há que ter em conta que a extremidade da barra de terceiro ponto que está ligada à alfaia deve estar mais alta do que extremidade ligada ao trator.
ALTURA DE ELEVAÇÃO Se o que desejamos é obter a máxima altura de elevação, então devemos colocar o terceiro ponto na furação mais baixa do lado do trator e na furação mais alta do lado da alfaia. O mesmo é dizer que a barra de terceiro ponto ficará com a máxima inclinação.
CAPACIDADE DE ELEVAÇÃO Se o que desejamos é obter a máxima capacidade de elevação, então o terceiro ponto deve ser posto na furação mais alta do trator e na furação mais baixa da alfaia. A barra de terceiro ponto ficará numa posição pouco inclinada.
O ideal é encontrar um equilíbrio entre altura e capacidade de elevação, porque se se optar por exemplo por colocar a barra de terceiro ponto demasiado inclinada (ou seja, muito mais alta do lado da alfaia em comparação com o lado do trator), pode acontecer que o controlo de profundidade do trator não funcione, ou não funcione corretamente, o que pode também originar um excesso de patinagem. Também convém saber que os tratores de duas rodas motrizes são os mais sensíveis à colocação do terceiro ponto. ABOLSAMIA julho / setembro 2017
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Regiões BRAGA
USADOS: Tractores: Agrifull • Kubota 185 (revisto) • Kubota L295 (bom estado) • Lamborghini Crono 554-50 (bom estado) • Motocultivadores: Bertolini MTC 318 • Goldoni c/ reboque tracção
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USADOS: Tractor Massey Ferguson 135 (1976) (bom estado) • Motocultivador BCS 750 Power Safe (2015) c/ arranque eléctrico (excelente estado)
Tractores usados: Ford 4610 DT (1980) • John Deere 1950 DT (1993) • McCormick CX95 DT (2004) (revisto) • Same Delfino 35 DT (1977)
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Tractores usados: Deutz-Fahr 4007 • Deutz-Fahr 4507 • Deutz-Fahr 4007 (1981) c/ car. fr. Agriduarte M2 • Ford 1910 • Ford Super Dexta 3000 • New Holland TS110A (2006) c/ cab. • Valtra A75 (2007)
USADOS: Tractor Renault 70 • Charruas: (2x) Vogel & Noot 3F • Cisterna Rates 8000 L • Fresa Agrovil 1,80 mts
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BRAGA • VILA REAL • BRAGANÇA Regiões
USADOS: Tractores: Ferrari 1100 DT (1993) • Goldoni C75L (rastos) (bom estado) • Landini Rex 60F (2004) c/ 2525 h. • Massey Ferguson 165 • Massey Ferguson 3050 (1993) • Massey Ferguson 4345 (2002) c/ inversor electro-hidraulico PowerShuttle • New Holland TCE 50 (2002) c/ 1800 h. e 1 registo • New Holland TL100A (2007) • New Holland TN55 (2000) c/ 3200 h. • New Holland TN55D (1999) c/ carregador frontal Agroramoa R2 • Retroescavadora Volvo BL71B (2012) c/ 2800 h. + Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/acastanheira
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Tractores: Fendt 275 S (1992) • Fiat 566 • Ford 3910 • Hinomoto E250D • Hürlimann 445 • Landini 8860 • Massey Ferguson 240 • New Holland 50-66 DT (1993) • New Holland 70-56 DT (1998) • New Holland 80-66 DT (2001) c/ carregador frontal • New Holland TK65 F (rastos) • New Holland TK65V (rastos) • New Holland TL 80 • New Holland TN55 STD
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Regiões BRAGANÇA • PORTO
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PORTO • AVEIRO Regiões
USADOS • Tractor Massey Ferguson 1529 c/ 30 horas Tractores usados: Landini Powerfarm75 • Massey Ferguson 5465 c/ grua florestal Costa G3000X + reboque florestal Costa RF12000X + pá frontal inclinável Costa 2,00 mts • Renault R60
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• Cisterna Joper 6000 L c/ equipamento Garda
Regiões AVEIRO • VISEU • GUARDA
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GUARDA • COIMBRA Regiões
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Tractores usados: Fiat 45-66 DT • Fiat 780 (2RM) • Ford 6600 (2RM) • Mitsubishi 180D DT • New Holland 1220 DT • Same Delfino 35 (2RM) • Same Titan 160 DT • Zetor 6211 (2RM)
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USADOS: Tractores: Ford 6600 • John Deere 6200 DT • Pulverizador Hardi 600 L • Sachador adubador Gaspardo HP • Semeador Gaspardo SP520 (4 linhas) • Subsolador Galucho 3D
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Regiões COIMBRA • CASTELO BRANCO • LEIRIA
Tractores usados: Kubota 2550 • Massey Ferguson 240 • Massey Ferguson 355 • Massey Ferguson 390 • New Holland 1720 SSS • New Holland T4030 DT c/ 74 horas • New Holland TD3.50 • New Holland TD4.80F • Shibaura M330 • Shibaura ST321
USADOS: Tractores: TYM T273 DT (2008) c/ carregador frontal + balde + porta paletes e fresa c/ abre regos 1.30 mts • Same Frutteto 75 DT (1998) • Same Corsaro DT (1984) • Empilhador Nissan TX420
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LEIRIA • SANTARÉM Regiões
USADOS: Tractores: Agria 9000 - €5.750 • Antonio Carraro 3200 - €5.000 • BCS Volcan 750SDT (2011) c/ 1200 horas - €17.500 • Case IH 2140 DT - €9.500 • Ford 3000 - €3.750 • Goldoni 1038 €5.500 • Goldoni 3445 DT - €9.500 • John Deere 1445F - €10.000 • John Deere 2345F - €12.000 • Lamborghini RF100 (2010) €22.500 • Massey Ferguson 1030 DT (1989) - €8.000 • Massey Ferguson 390 DT - €9.500 • New Holland 55-86 DFT (1997) - €12.500 • New Holland TC21 (2004) - €8.000 • Same Dorado 60 (1997) - €13.500 • Espalhador de estrume Herculano H4R5 - €1.500 • Pulverizador Rocha Ellegace Ap Alpha 10 - €3.000 • Reboque Galucho PB5000 B3 - €1.800 • Rototerra Maschio Drago DC3000 (2000) - €3.500 Vasto stock de máquinas usadas em bom estado de conservação. Consulte-nos antes de comprar
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Tractores usados: Ford 1710 • Hinomoto E23 • Hürlimann XT909 (2001) c/ grua Costa 2500 • Iseki 4320 (1986) • Massey Ferguson 4270 (2001) c/ grua Costa G3000 • Shibaura SE2540 DT
USADOS: Ensiladora Claas Jaguar 860 • Grade de discos Galucho GVL 28 (2016) • Semeador Monosem NG Plus 6L monoshox (2015)
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USADOS: Tractores: Lamborghini 1106 DT • Massey Ferguson 154 • Massey Ferguson 185 c/ carregador frontal Galucho • Massey Ferguson 365 • Same Laser 110 • Ceifeira debulhadora Claas Lexion 410 c/ frente conspeed 6 linhas • Charrua Maschio 3” Lelio • Volta-fenos Gaspardo Golia Pro 4,60 mts
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USADOS: TRACTORES: Barreiros 70 • Case IH 285 • D-F: 5506 - D8006 DT • Fendt 309 DT • Fiat 70-66 DT • Ford: 4600 - 7610 III DT - 7610 - 7840 DT • JD: 2030 - 2250 DT - 3040 • Landini: 10000S MK II • 6830 (rastos) • MF: 2640 DT - 3050 DT - 3630 DT - 390 DT - 399 DT (1997) • NH: TD90D - TM135 - TN85A DT • Same: Explorer 90 TOP DT - Explorer 90C (rastos) - Explorer II TOP 90 (2002) - Fruteto 75 - Frutetto 75 DT - Silver 80 DT • Universal 445 • Ursus: 3512 • EMPILHADORES: Manitou: 2.000 kg (diesel) - MB 3.000 kg (diesel) • MINI-ESCAVADORA Bobcat LS170 • RETROESCAVADORAS: Case 580 Super K • MF 50 • EIXOS DE TRACÇÃO: Carraro • Fendt • Merlo • ZF TRACTORES P/ PEÇAS: Carraro Agroplus 85 DT • Case IH: 284 - 845 DT • D-F: Agrotron 130 - DX 3.50 DT • Ebro 6079 DT • Fendt: 280 - 307 DT - 308 DT - 309C • Fiat: 100-90 DT - 110-90 DT - 140-90 DT - 35-66 DT - 4566 DT - 60-66 DT - 70-75 (rastos) - 80-66 DT • Ford: 1710 - 1720 DT - 1920 - 2600 - 5640 DT - 6610 - 7740 DT • Hinomoto: C144 DT – C174 • Hürlimann: Prince 45 DT - XA306 DT - XA607 • Iseki: 4270 - 4320 DT • JD: 1950 DT - 3040 DT - 3350 DT - 4400 DT - 5500 DT - 6100 - 6110 DT - 6300 DT - 6510 - 6610 - 6620 DT - 6800 - 946 DT • Kubota: L2550 DT - L285 • Lamborghini: 235 - 847-90 DT - Premium 950 DT • Landini: 65 DTF - 8860 DT - Globus 60 - Trekker 55 (rastos) - Trekker 90F (rastos) • MF: 1030 - 174 DT - 2640 DT - 290 - 3050 - 3090 DT - 3650 DT - 396 TC (rastos) - 4270 DT - 5435 - 6180 DT - 6290 • NH: M100 DT - M160 DT - T4030 - TDD90D - TL90 DT - TNF95 DT - TS115A DT • Renault 120-54 DT • Same: Argon 50 DT - Delfino 35 DT - Dorado 70 DT - Laser 110 DT - Laser 150 DT – Minitaurus - Rock 60 (rastos) - Solar 60 DT - Solaris 45 DT • Steyr: 9094 DT - 975 DT • Valmet: 1150 455 DT - 6400 DT - 655 DT - 8000 DT - 805 DT - T130 DT • Yanmar: 241 - 336D DT • RETROESCAVADORAS P/ PEÇAS: Volvo BL71 • Case: 580 G - 580 Super K • Caterpillar 428 • Fermec 860 DT • JCB 3CX • Komatsu: WB93R - WB97 R • NH LB110 DT • TELESCÓPICAS P/ PEÇAS: JCB 525-67 • Manitou MLA 627 Maniscopic
Regiões SANTARÉM
MÁQUINAS USADAS: Tractores: Fiat 1180 DT (1996) c/ 5957 horas - €8.500 • Ford 8240 DT c/ cabina - €12.500 • John Deere 6420 - €27.500 • John
USADOS: Charrua de discos Galucho vinhateira
Deere 8200 - €40.000 • New Holland M135 (1998) c/
• Charruas: Galucho 1F-17” • Galucho 2F-12” •
cabina - €12.500 • New Holland TD95D c/ 9350 ho-
Galucho 3F-13” hid. • Galucho 3F-16” • Grades
ras - €14.500 • Same Explorer 95 - €15.000 • Valtra T190 - €48.000 • Ensiladoras: JF FH1450 (rebocada e para erva) - €2.500 • 2 linhas (rebocada) - €1.000 • Pulverizadores: Fitosa 3000 L (rebocável e com barra
de discos: Galucho A2CP 24x24” c/ rodas • Galucho GLHR 24x24” • Galucho GVL 28x26” • Safisal 20D • em X c/ 4 corpos (vinhateira) • Rototerras: Agrator 2,50 mts de puas • Maschio Cobra 2,80 mts (2006) • Maschio Super Cobra
de 21 metros) - €10.000 • Stagric 1200 L - €4.000 • Se-
3,0 mts (2000) • Pegoraro LD230 • Triturador
meadores: 25 linhas - €2.500 • (2x) rebocado - €350
1,60 mts multiusos
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USADOS: Tractor Case IH MX110 (1998) • Charrua Galucho CHF 3/4F • Depósito Rau 200L P/ Fendt GTA • Enfardadeira New Holland BB9060 Crop Cutter (2009) • Ensiladora Claas Jaguar 68 (milho) • Pulverizador Hardi MAS1800FLE c/ barra 18 mts • Subsolador Pegoraro 7F
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SANTARÉM Regiões
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USADOS: Tractor New Holland T8020 (2010) c/ 5000 horas - €70.625 • Colhedora de batata Barigelli Universal T (rebocável de 1 linha com tegão) - €6.500 • Frente de milho Moresil MT2090 6L • Pulverizador Hardi Master 1200 c/ barra 15 mts - €6.500 • Tractores p/ peças: Fiat 100-90 DT • Fiatagri 70-90 DT • John Deere 4455 (1990) • Ceifeira debulhadora p/ peças John Deere, 1075 • Furgão Mercedes Sprinter 212 (1999) c/ caixa forrada + prateleiras
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à venda nas bancas
Tractores usados: • New Holland L65 • Massey Ferguson 135
Tractores usados: Kioti LB1914 • Kubota 7000 DT c/ fresa e s/ documentos • Kubota M9580 c/ cabina • New Holland 1920 SSS • Same Argon 55 Classic (2007) • Same Explorer3 100 (2010) c/ inversor hidráulico e Powershift • Same Solaris 55 DT • Same Titan 145 (1998) c/ caixa velocidades Full Powershift, hidráulico electrónico e SBA
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Regiões LISBOA
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USADOS: Tractores: Fendt 716 Vario (2001) • John Deere 6230 Premium (2008) • New Holland T4040F (2010) • Enfardadeira New Holland BB9060R (2011) c/ Rotto Cutter • Telescópica JCB 531-70 Farm Special (2007) • Volta-fenos Vicon Fanex 903 • Escavadora de rastos Takeuchi TB180FR (2007)
USADOS: Tractor Agrifull 80 DT (1987) c/ 5900 horas • Charrua Galucho 1F-17” hid. • Pulverizador Tomix Gondomar 400 Z7 c/ bomba APS 41 (nova) • Rotorfresa Joper RF2R260 c/ rolo de tubos e barra niveladora
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LISBOA Regiões
USADOS: USADOS: Tractores: (2x) Deutz-Fahr Agroplus F420 (2014) - €30.000 • Deutz-Fahr Agrotron K610 c/ cabina - €30.500 • John Deere 5500N c/ car. fr. - €18.000 • John Deere 5510N - €16.500 • Lamborghini 90 c/ cab. e car. fr. - €14.500 • Massey Ferguson 8130 - €16.000 • Renault • Vindimadora Alma
USADOS: Tractores: Ebro 30 cv articulado • Ford 3000 • Renault R60 vinhateiro • Charrua Galucho • Fresa Galucho • Varredora Agric WUM18-J c/ recolhedor USADOS: Tractor Landini 5530 Fruteto • Pulverizador 1500 L (rebocável) • Triturador Joper 1,65 mts
USADOS: Tractores: Fiat 480 - €4.000 • Massey Ferguson 35 X - €2.750 • Caixas de carga para tractor: CCA100 1,00 mts - €295 • CCA150 1,50 mts - €400 • Charrua vinhateira 5F 1,60 mts - €750 • Retroescavadora Fermec 860 (1998) €10.000 c/ lança extensiva
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• Tractor Case IH 845 DT • Tractor New Holland L75 DT c/ cabina • Tractor New Holland TNF90 F
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USADOS: • Reboque agrícola Galucho PB5000RS c/ taipais suplementares • Vindimadora Braud SB56 (1995) c/ revisão total
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Regiões LISBOA • SETÚBAL • PORTALEGRE • ÉVORA
USADOS: Corta-mato 1,8 mts (2015) • Destroçador T1000L • Gerador Briggs & Stratton 3,8 kWA monofásico • Telescópica JCB 525-67 • Retroescavadora Fermec 860 LE
USADOS: Carregador frontal Tenia, S300B-0 (2003)c/ amarras - €3.500 • Charrua Galucho 1F-13” 45º • Despampanadeiras: Ero LK/UE em U invertido (2003) - €3.500 • Industrias David corte lateral (2000) - €2.000 • OMD corte lateral (1990) - €800 • Grade de discos Grégoire Besson XPRH 510-16 (2002) hidráulica - €2.800 • Pulverizadores: Fantini 500 L (2000) - €600 • Xico 400 L (1998) c/ turbina e inspecção - €900 • Vindimadora Ero GTV LS (2012) - €48.000 (rebocável) + Usados no Microsite
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USADOS: Ceifeira debulhadora John Deere 1170 c/ cabina A/C • Chisel Same 7/9 braços • Gadanheiras condicionadoras: Feraboli de discos c/ rolos de borracha • Kuhn FC250RG (rebocável) • Gadanheira John Deere GMD400 c/ 4 discos
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ÉVORA Regiões
MATERIAL AGRO-PECUÁRIO E ENOLÓGICO SERVIÇOS ENOLÓGICOS | ANÁLISES ENOLÓGICAS OUTRAS ANÁLISES
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USADOS: • Tractores: Lamborghini C674 (rastos) • Massey Ferguson C294 (rastos) • Bomba p/ água • Depósito 8000 Lts • Enfardadeira Fiatagri Heston 4700 • Escarificador Galucho 13D • Frente de milho Moresil • Gadanheira Claas WM250F • Grades de discos: Galucho GPR 14x28” • Galucho GRLCH 24x28” • Pá niveladora Fialho 2 mts • Reboque Fialho 6500 kg basculante c/ rodado duplo • Semeadores: Prolavra 21 L • Solá 25 L • Triturador de palha Fialho • Vibrocultor 34 B
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USADOS: Tractores: Deutz-Fahr DX90 c/ cabina • Hürlimann 90 cv c/ carregador frontal Ténias • Lamborghini C653 L (rastos)
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Regiões ÉVORA • BEJA
USADOS: • Tractores: Claas Celtis 446 RC (2005) • Massey Ferguson 174C (rastos) • Massey Ferguson 210 (2RM) • Atomizador Tomix 1500 Lts (rebocável) • Vindimadora Alma (rebocável)
• Processador Timberjack 1270B • Processador Timberjack 1270D
USADOS: Tractores: Deutz-≠Fahr: DX4.50 €11.500 • DX4.70 - €12.000 • Landini: Legend 145 (2001) - €19.500 • Legend 145 ∆6 (2001) - €28.500 • Massey Ferguson 4270 (1999) c/ cabina - €11.000
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MÁQUINAS USADAS: Tractores: Agrifull 80 DT • Agrifull 80C (rastos) • Deutz-Fahr • Deutz-Fahr 2850 • Fiat 1000 • Ford 4000 • Ford 5610 • Ford 5610 DT • Ford 6610 • Ford 6810 • Ford TW15 • John Deere 6220 • John Deere 6420 • John Deere 6430 • John Deere 6620 • Massey Ferguson 290 • Massey Ferguson 294C (rastos) • Massey Ferguson 390 • Massey Ferguson 390 DT • New Holland 7840 • New Holland 80-66 S • New Holland 8340 c/ cabina A/C • New Holland 8340 • New Holland T6020 • New Holland TK100 • New Holland TL100 • New Holland TM155 • New Holland TNF90 • New Holland TNF95 • New Holland TS110 • Renault • Same 100 c/ cabina • Same 90 • Ceifeiras debulhadoras: IASA c/ 4,50 mts • WHCX 840 c/ 7,60 mts • Case IH 1440 c/ 4,20 mts • Claas 78 c/ 5,00 mts • Claas 98 c/ 6,00 mts • Fiatagri 3350 (arroz) • Fiatagri 3400 c/ 4,20 mts (arroz) • Fiatagri 3630 • John Deere 1052 c/ 4,00 mts • John Deere 1055 c/ 4,20 mts • John Deere 1175 c/ 6,00 mts • Laverda M152 • New Holland 8040 • New Holland TC 54 c/ 4,50 mts • New Holland TX 32 c/ 5,00 mts • Enfardadeiras: 80/70 • de rolos • Dedra 50/70 • Claas de rolos • New Holland 544 de rolos • New Holland BR8090 • Frentes de milho: John Deere • Laverda • New Holland p/ New Holland TC56 • Gadanheiras: 4 discos • 6 discos • Gadanheira condicionadora Vicon 2,40 mts (rebocável) • Reboques cisterna: 4000 L • 6000 L (p/ água) • Vindimadoras: Alma • Braud 6090 (p/ olival c/ 4,35 mts) • Gregoire (p/ olival)
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BEJA • FARO Regiões USADOS: Tractores: Case IH MX135 • Deutz-Fahr DX6.30 • Ford 7610 c/ 71250 horas • Ceifeiras debulhadoras: New Holland TX62 (1999) • New Holland TX66 (2000) (rastos) (cereal) • Charrua Galucho CH3/4-14” H3 • Destroçador Belafer T1neo-200 (2007) c/ martelos novos • Distribuidor de adubo Vicon RS-M 900 kg • Ensiladora John Deere 5820 • Escarificador Galucho 15B • Giratória de rastos Caterpillar 229D • Máquina de rega Ocmis 90R2 (1998) c/ 300 mts • Reboque espalhador de estrume Reboal RB12 (2008) • Sachador Fialho FI/SCT/1/2000 • Semeadores: Gaspardo MT6 (1998) • Kverneland Accord Pneumatic DT c/ 6 mts
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TRACTOR DO ANO
abolsamia
é membro do júri para Portugal
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Regiões FARO • AÇORES • EUROPA • INDUSTRIAIS
USADOS: Arrancadores de batata: Spedo CPB130 c/ sacudidor (2016) - €6.850 • Spedo CPB130 c/ passadeira de descarga c/ reforço central €1.500 • Enfardadeiras: Deutz-Fahr MP125 • Vicon RF119 • Gadanheira Fella 5 D - €1.500
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+ Usados no Microsite www.abolsamia.pt/clientes/automecaalvorgense
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www.abolsamia.pt/clientes/juntapeca
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VÍDEOS EM www.youtube.com/ abolsamia
ASSINAR
5 revistas - 25€ 1 ano ( 5 revistas + 1 anuário ) 38€ 2 anos ( 10 revistas + 2 anuários ) 70€ Anuário 15€ Assinale com X uma das seguintes opções:
Nome Data nascimento
Agricultor
Fabricante
Empregado de exploração
Prestador de serviços
Assinale o tipo e a área da exploração:
Importador/Concessionário
Agrícola
Estudante
Pecuária
Professor
Mista
Técnico Especializado
Florestal
Outro - Especifique qual:
NIF
Tamanho da exploração - hectares:
Morada C. P.
Tel.
Pagamento por transferência bancária IBAN PT50 0035 0365 0000 1699 8307 7
Envie comprovativo para o email: joaocorreia@abolsamia.pt | Com cheque à ordem de NUGON, LDA | Morada Rua Nelson Pereira Neves, Lj.1 e 2 - 2670-338 Loures
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MOMENTOS
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NOS NO FACEB facebook.com/N
CONCESSIONÁRIO EM FOCO
RETRATOS DO MUNDO NEW-HOLLAND 1. Américo Pousa
EM PORTUGAL DE LÉS-A-LÉS.
New Holland T5.95 Na foto: Bruno Coutinho (cliente) e Sérgio Pousa (comercial Américo Pousa)
2. Auto Agrícola Sobralense New Holland T 3.75 F Na foto: Gabriel Abrantes (cliente) e Pedro Ferreira (comercial AAS-Viseu)
3. Auto Igreja Nova New Holland Boomer 50 Cliente: Bruno Silvério de Oliveira - Soc. Unip., Lda Na foto: Bruno Oliveira (Gerente)
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4. Etelgra New Holland T4.105 LP Na foto: Mário Cananão (comercial Etelgra) e José Carlos (cliente).
5. Varanda & Cordeiro New Holland T4.105 LP Na foto: Manuel Eduardo Lopes (cliente)
6. Varanda & Cordeiro New Holland T5.120
BOOK Na foto da esq. para a direita: Manuel Vicente (cliente) , NewHollandAgriculture
Fabio Vicente (filho) e Bruno Martins (Varanda & Cordeiro, Lda)
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7. Tractorusseira New Holland T3.55F Na foto: João julio (cliente)
8. Auto Agrícola Sobralense New Holland Bomer 35 Na foto: Augusto Vilar (cliente), o seu genro e Manuel Santos (comercial AAS-Viseu)
9. Américo Pousa New Holland T6.155 Na foto: Fernando Palas e o filho Sérgio Palas (cliente)
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“Depois de 35 anos de muito trabalho e dedicação, chegou a hora de nos reunirmos para partilhar as expectativas e comemorar mais uma etapa vencida.” Zeca Lampreia, sócio gerente da F.C. Lampreia, anunciava assim mais um aniversário da empresa que coincide com a abertura da filial em Alvalade do Sado.
Veja a Galeria de Fotos em: www.flickr.com/abolsamia
FIALHO, CORREIA E LAMPREIA Esperamos estar aqui daqui a 50 anos! Por CATARINA GUSMÃO
No passado dia 17 de maio, em Beja, o Grupo Lampreia juntou cerca de 500 pessoas entre clientes, fornecedores e amigos para comemorar os 35 anos da empresa. Há 35 anos atrás, Maria José e José Lampreia inseridos numa região onde a principal atividade era a agricultura, Beja, fundaram a empresa Fialho, Correia e Lampreia dedicada ao comércio de máquinas agrícolas e industriais. Com grande aceitação no mercado a empresa foi crescendo, embora tenham existido anos em que a crise no sector não lhes foi indiferente. Atualmente têm a trabalhar no Grupo os seus quatro filhos, Rita (licenciada em Gestão de Empresas que desenvolve na F. C. Lampreia trabalho na parte financeira e comercial ), Maria José (licenciada em Gestão de Marketing, desenvolve os projetos de marketing no Grupo e está na filial de Lampreia e Filhos), José (veterinário, sendo responsável pelo acompanhamento permanente das explorações agrícolas da família cerca de 2000 hectares, e responsável pela área comercial de Évora) e Ana (licenciada em Gestão de Empresas, responsável por outra área de negócio do Grupo). A empresa tem a sua sede social em Beja e as suas filiais em Évora, Rogil e brevemente em Alvalade do Sado abrangendo uma área de negócio nas seguintes zonas: Beja, Évora , Alvalade,
Maria José e Zeca Lampreia.
Santiago do Cacém, Odemira e Rogil. Perguntámos a Rita Lampreia o porquê da abertura da filial em Alvalade Sado: “A abertura da próxima filial em Alvalade do Sado prende-se com o facto de ser uma zona cedida pela CNH Portugal, com um enorme potencial onde faz sentido não só ter um comercial na zona como estarmos presente fisicamente. Já temos um grande número de clientes na zona que justifica a nossa presença no terreno, de forma a minimizar as deslocações, intervenções e o fornecimento de peças.” Acrescentou que “a principal estratégia do Grupo Lampreia passa pelo acompanhamento profissional e atempado no serviço pós venda (peças e oficina), garantindo assim que os equipamentos não parem nas campanhas.” Como parceiros no evento estavam a New Holland, a Galucho, a Petronas e o BNP Paribas.
Fialho, Correia & Lampreia, Lda • Beja - Parque Industrial, Rua da Metalúrgica Alentejana, 29 Tel. 284 323 653 • Email: f.c.lampreia@mail.telepac.pt
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Zeca Lampreia, fundador e sócio gerente “Nestes 35 anos o que aprendemos de mais relevante, é que as pessoas são o activo mais importante. Mais importante que as marcas, que os produtos. São as relações com as pessoas que marcam a diferença e que nos fazem crescer. A confiança, o compromisso, a segurança.”
Fenando Garcia, Diretor Geral da CNH Portugal, referiu o facto da importância que a New Holland vê em ter concessionários como o F.C. Lampreia que representa a marca desde 1995, sendo responsável por um número bastante significativo de unidades vendidas nos distritos de Beja e Évora.
CONCESSIONÁRIO EM FOCO
O Bispo de Beja, João Marcos, afirmou que o nosso país precisa de empresas que apostem na relação com a natureza, e que Portugal caminhará bem melhor se poder contar com empresas como a F.C. Lampreia que soube manter essa relação, e crescer.
Rita Lampreia, na foto com os filhos Tomás e Francisca, vê no seu pai um exemplo a seguir. “Estou muito feliz por ver a sala cheia das pessoas que têm acompanhado a empresa nos bons e maus momentos”. E terminou dizendo, “esperamos estar aqui, daqui a 50 anos!”
Da esquerda para a direita: Zézinha, Maria José e Zeca Lampreia, Ana, José, Rita e Francisca, no momento do corte do bolo feito à medida para a ocasião.
Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de São Bento.
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CONCESSIONÁRIO EM FOCO
FAM PORTAS ABERTAS
Veja a Galeria de Fotos em: www.flickr.com/abolsamia
O staff da empresa: Mecânicos - 3 Peças - 2 Comerciais - 2 Administrativos - 2
A FAM, empresa concessionária dos tratores Case IH e Kioti, festejou o seu 2º. aniversário no passado dia 1 de julho. A comemoração, que constou dum convívio Portas Abertas, juntou clientes, amigos e fornecedores num agradável lanche seguido de um sorteio com vários prémios. Sediada em Nogueira – Braga, a FAM conta com a experiência de três sócios, Fernando Vale, Carlos Mendes e Mariana Pinto, há muito ligados ao comércio de máquinas agrícolas. Atualmente, a empresa é concessionária dos tratores Case IH e Kioti e também representa as alfaias Maschio Gaspardo, a Kubota Industrial e Hidromek Industrial.
Carro de Assistência
“Sempre perto de si”
A representação da marca Case IH dá continuidade a um trabalho que já vinha de trás aquando da ligação ao grupo CNH. A Kioti apareceu pela necessidade de um segmento de mercado devido à procura de pequenas potências. O raio de ação da FAM desenvolve-se essencialmente nos distritos de Braga e Viana do Castelo, onde a empresa pretende reforçar a confiança e reconquistar novos clientes de acordo com a premissa expressa na mensagem da empresa “Sempre perto de si”. Os responsáveis da Empresa estão confiantes em relação ao mercado e pretendem centralizar a sua atividade nos sectores agrícola, florestal, jardinagem, construção, obras e movimentos de cargas.
FAM Tratores e Máquinas • Av. Barros e Soares, Ap. 20 - Nogueira 4711-914 Braga Tel. 253 054 433 • Email: geral@famtm.pt
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Os convidados juntos num ambiente familiar.
CONCESSIONÁRIO EM FOCO
AUTO AGRÍCOLA
SOBRALENSE
DIA
Família Penedo e a equipa da Auto Agrícola Sobralense.
DE
PORTAS
ABERTAS No dia 3 de junho, na filial de Viseu, estiveram reunidas em mais um evento de Portas Abertas que Francisco Penedo e os seus irmãos realizam todos os anos, mais de 1200 pessoas, entre clientes, fornecedores e amigos da Casa. Francisco Penedo continua a dar grande importância a este tipo de iniciativas, pois considera-as ocasiões únicas para o sucesso do negócio. É a altura de estreitar relações com os clientes e fornecedores e também de mostrar produtos novos. Como principal parceiro, conta com a New Holland e ainda com a JAR, a Herculano, a Expansão, a Galucho, a Herkulis, a Joper, a Stagric, a Agroramoa e os Pulverizadores Rocha. Os premiados juntos a Francisco Penedo, para a foto de grupo.
Fenando Garcia, Diretor Geral da CNH Portugal, e Francisco Penedo.
Foram mais de 1200 pessoas que fizeram parte deste evento.
Um dos momentos altos do dia foi o já habitual sorteio, recheado de variadíssimas alfaias. A revista abolsamia ofereceu um dos prémios: 3 subscrições anuais. Ao fim de um ano de trabalho, o balanço da nova filial de Viseu é francamente positivo. São já 72 tratores vendidos, sobretudo das séries pequena e média, e também frutetos. Veja a Galeria de Fotos em: www.flickr.com/abolsamia
No evento, para além de um farto almoço não faltou muita música e convívio.
Auto Agrícola Sobralense • Qt.ª Alagoa, Est. de Nelas, Km 1.2 - 3500-606 Ranhados – Viseu Tel. 232 247 570 • Email: geralviseu@autoagricolasobralense.pt ABOLSAMIA julho / setembro 2017
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CONCURSO FOTOGRAFIA OS FÃS DAS MÁQUINAS AGRÍCOLAS Durante o mês de junho realizámos um concurso fotográfico com o tema Agricultura de Precisão no nosso canal de facebook. O primeiro prémio, oferecido pela Construlaser foi atribuído a João Martins, o segundo a Marco Amaral e o terceiro a Liliana Guerreiro. A todos os participantes o nosso agradecimento, pois sem eles esta iniciativa não teria sucesso.
JOÃO MARTINS
O nosso obrigado A todos os participantes o nosso agradecimento pois sem eles esta iniciativa não teria sucesso: Alexandre, Alexandre Rafael, Alexandre Santos, Ana Horta, André de Freitas Leandro, André Ferreira, André Geraldes Jr., André Santos, António Pinho, Carlos Alves, Carlos Cruz, Carlos Pedro Silva Ferreira, Daniel Dimitrov, Daniel Sousa, David Gomes, David Torres, Domingos Afonso,Manuel Pedro Dias, Dinis Pereira, Edgar Costa, Edgar Marques, Emanuel Fontes, Fábio Câmara, Fábio Cerqueira, Fábio Côdea, Filipe Ferreira, Filipe Barbosa, Gabriel Nunes, Helder Candeias, Helder Rebocho, Helder Viana, Hugo Ramos, Humberto Cruz, João Luis, João Carlos Horta Correia, João Coimbra, João Ferreira, João Martins, João Rato, João Pedro Rosado, João Sebastião, Jorge Marques Santos, Jorge Silva, Jorgito Luís, José Cartaxo, José Ferreira, José Fialho, Liliana Guerreiro, Manuel Pedro Dias, Marco Amaral, Mário Oliveira, Miguel Ferreira, Miguel Lopes, Nelson Costa, Nuno Amaro, Nuno Caro, Nuno Miguel Ferreira, Nuno Patoleia, Paulo Alves, Paulo Jacinto, Pedro Guilherme, Pedro Raposeira, Pedro Sousa, Rubim Coelho, Rafael Gonçalves, Rui Matias, Sérgio Gaspar, Sérgio Henrique, Sérgio Pulido, Fernando Silva, Sílvia Santos, Tiago Epaminondas, Tiago Gonçalves, Tiago Moreira, Tiago Serra, Viriato Mota Viana.
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Vencedor do 1º prémio app Android Machinery Guide (software + antena), oferta da Construlaser - 600 € (aprox.)
VENC
EDOR
CONCURSO FOTOGRÁFICO ABOLSAMIA
Com este concurso pretendeu-se: Sensibilizar todos os participantes para o tema da Agricultura de Precisão; promover a utilização de software de navegação GPS para tratores; fomentar o surgimento de novos talentos no mundo da fotografia agrícola. As fotos a concurso deveriam refletir, pela sua composição ou enquadramento, aspetos relacionados com a Agricultura de Precisão.
VEJA OS CONCORRENTES EM www.abolsamia-promo.com
3º
2º
MARCO AMARAL
LILIANA GUERREIRO
Vencedor do 2º prémio T-SHIRT ‘A vida no campo’ + 1 assinatura anual da revista abolsamia - 60 €
Vencedora do 3º prémio 1 assinatura anual da revista abolsamia - 38 €
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Agricultura de precisão
Machinery Guide A Agricultura de Precisão pode ser definida como a agricultura tradicional na era moderna, tirando partido da otimização da produção através da implementação de equipamentos e práticas agrícolas tecnologicamente avançadas. A Agricultura de Precisão integra tecnologias GPS (Sistemas de Posicionamento Global) e GIS (Sistemas de Informação Geográfica) em tarefas diárias, por exemplo em sementeiras, fertilização, etc, trazendo vantagens ao nível da economia de combustível, redução da compactação do solo ou melhor gestão dessas operações. Mesmo em realidades de explorações agrícolas mais pequenas, a aplicação destas técnicas pode traduzir-se em grandes poupanças e aumento de produção. A melhor forma de comprovar todas as potencialidades desta aplicação é experimentando uma versão Demo (download em https://play.google. com/store), que tem todas as funcionalidades da versão completa mas não permite a utilização do sinal GPS, sendo no entanto possível simular a condução.
Existem dois tipos de sistemas de agricultura de precisão no que diz respeito à condução: Sistemas de Assistência à Condução em que é o operador o único responsável pela operação do veículo, com base em indicações visuais apresentadas pelo ecrã do sistema que utiliza, e os Sistemas Automáticos (AutoGuide) que adicionam ao sistema anterior
a funcionalidade de o veículo controlar a sua direcção de forma automática. A app MachineryGuide é um sistema de condução assistida por GPS “low-cost” para integração com dispositivos Android. Uma vez que se trata de uma aplicação para Android, a precisão da aplicação quando utilizada apenas com o
telemóvel/tablet pode não ser suficiente para as necessidades de cada cliente, existindo a possibilidade de utilizar, consoante o nível de precisão necessária, diferentes soluções GNSS (Sistema de Navegação Global por Satélite), criando assim uma solução bastante fiável e precisa, a um preço relativamente baixo.
As principais funcionalidades desta aplicação são:
Equipamento GNSS para aumento da precisão (10-20cm)
• Controlo visual da área de trabalho (útil por exemplo para trabalhos como pulverização, sementeiras, etc.); • Possibilita linhas de orientação, retas ou curvas; • Vista 2D e 3D; • Integração com Google Maps • Possibilidade de exportação de relatórios KML (compatibilidade, por exemplo, com Google Earth) e PDF; • Gestão de limites de parcelas de terreno; • Vários tipos de equipamentos em 3D; • GPS integrado e conexão Bluetooth disponível; • Suporta a funcionalidade de rotação de ecã; • Compatibilidade com vários outros receptores GPS que suportem uma conexão Bluetooth e que possibilitem níveis ainda mais elevados de precisão. Esta aplicação pode ser utilizada, entre outras tarefas, para: • Fertilização, adubação, sementeiras, mobilização de solos e equipamentos de colheita
REPRESENTADO EM PORTUGAL POR CONSTRULASER www.construlaser.com
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APPS NA AGRICULTURA
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Vista inicial da aplicação
OPÇÕES DA APLICAÇÃO: Opções relacionadas com configurações de unidades, parâmetros de operação ou equipamentos, por exemplo, estão disponíveis e podem ser alteradas pelo utilizador, proporcionando assim uma aplicação versátil e dinâmica.
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CONFIGURAÇÕES DO EQUIPAMENTO A OPERAR: Estão também disponíveis opções de configuração de equipamentos, adaptáveis a cada necessidade e que permitem uma operação bastante segura e fiável.
EXEMPLO DE OPERAÇÃO: Uma vez configurados os parâmetros iniciais de operação e de equipamentos, é possível gerar os mapas de terreno e as linhas orientadoras para a condução assistida, sendo a interface principal de operação muito completa e, ao mesmo tempo, simples de analisar. A partir daqui é a função do operador seguir as indicações visíveis no ecrã, sendo possível utilizar funções de zoom, mudança de vista, entre outras.
APRECIAÇÃO A aplicação é de utilização fácil e intuitiva, sendo bastante fácil a configuração inicial e depois todas as configurações seguintes relacionadas com equipamentos a utilizar e trabalhos a realizar.
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AGENDA julho / setembro
JULHO Dia Mundial da Conservação da Natureza
AGOSTO
26 AGOSTO
PARA VISITAR, EM BEJA 26 AGOSTO A 1 DE SETEMBRO Vamos poder ver reproduções ao detalhe dos modelos de máquinas agrícolas pela mão do artista Joaquim Serralha. A Exposição ocorrerá durante a semana cultural de Beja, com inauguração no dia 26 de agosto às 19h00, na junta de Freguesia da Salvada. O artista pode ser contactado pelo email: joaquimserralha.1963@gmail.com O tractor miniatura representa a marca
FORTSCHRITT, Modelo ZT.300 (na foto ao lado), fabricado na antiga RDA. Tinha 90 CV e cilindrada de 6560 cm3, com motor de 4 cilindros. Tinha um sistema de combustão no interior do pistão, construido sob licença da fábrica de motores MAN. Apenas houve 3 exemplares em Portugal, tendo Joaquim Serralha trabalhado com um deles.
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7 JULHO - DIA INTERNACIONAL DO CHOCOLATE No dia 7 de julho celebra-se o Dia Mundial do Chocolate. Neste dia do ano podemos e devemos comer chocolate, sem ficarmos de consciência pesada. Até porque, segundo alguns estudos o chocolate aumenta a concentração nos estudos e no trabalho. Sabia que na Antiguidade o chocolate era utilizado pelos Maias e Astecas como moeda de troca? 28 JULHO - DIA MUNDIAL DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA O Dia Mundial da Conservação da Natureza celebra-se a 28 de julho e pretende chamar a atenção das pessoas para as questões ambientais da Natureza e para a sua conservação. Neste dia, as iniciativas multiplicam-se por toda a parte. Sugerimos uma caminhada ao pôrdo-sol, em Serpa. Mais informação em: https://www.viralagenda.com/pt/ events/361692/caminhada-ao-por-do-sol_-dia-mundial-da-conservacao-danatureza
4 AGOSTO - DIA INTERNACIONAL DA CERVEJA O Dia Internacional da Cerveja é celebrado na primeira sexta-feira do mês de agosto. A data foi criada em 2007, na Califórnia, por quatro amigos fãs desta bebida e hoje em dia é celebrada em todo o mundo pelos amantes da cerveja. Há para todos os gostos: loiras, ruivas e morenas. Deixamos uma sugestão para visitar numa próxima vez que passar por Cacia, Aveiro: vá até à Microcervejeira Faustino, na Rua do Correguinho, Armazém 4 e prove as artesanais ‘Malditas’ premiadas várias vezes em concursos internacionais. Mais informação em www.maldita.pt
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Joaquim Serralha
12 DE AGOSTO - DIA MUNDIAL DO ELEFANTE Este dia, conhecido mundialmente como World Elephant Day, tem em vista a preservação dos elefantes de todo o mundo. Segundo peritos do Parque de Conservação no Botswana, a cada quinze minutos morre um elefante em África, envenenado ou baleado pela procura do seu marfim e pela sua carne. Se nenhuma ação for tomada, prevê-se que o elefante esteja extinto dentro de poucas décadas. Atualmente a data é apoiada por cerca de 70 fundações de vida selvagem de todo o mundo. Porque não aderir a um evento para a proteção dos elefantes no site oficial? Mais informação: http://worldelephantday.org
21 AGOSTO - ECLIPSE SOLAR 2017 O grande eclipse solar de 2017 decorre a 21 de agosto. Estima-se que se consiga observar 40% do sol a ser tapado pela lua (eclipse parcial), com início às 19h45 e ponto máximo às 20h22. Início do Outono: 22 de setembro 25 DE SETEMBRO - DIA MUNDIAL DO SONHO O “World Dream Day” foi criado por um professor da Universidade de Columbia - EUA, em 2002 com o objetivo de levar as pessoas a refletirem nos seus sonhos e na forma de os atingir, fazendo do mundo um melhor lugar para se viver. No site oficial pretende-se juntar os Sonhadores com os Empreendedores para, em conjunto, se concretizarmos mais sonhos. Visite www.dayfordreamers.com
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SETEMBRO
Dia Internacional da Cerveja
Dia Mundial do Chocolate
Dia Mundial do Elefante
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Dia Mundial do Sonho
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FEIRAS AGRÍCOLAS
Início do Outono
JULHO 4a9 Hampton C. Palace Flower Show Reino Unido - Surrey www.rhs.org.uk/hamptoncourt
27 Julho a 6 Agosto Expofacic Portugal – Cantanhede www.expofacic.pt
AGOSTO 1 a 2 Feira de Libramont Bélgica - Libramont www.foiredelibramont.be
11 ago a 17 set
18 a 27
Feira de S. Mateus Portugal – Viseu
Agrival Portugal – Penafiel
www.feirasaomateus.pt
http://agrival-penafiel.blogspot. pt
11 a 20 Feira de São Bartolomeu Portugal – Trancoso
12 a 15 Feira Agrícola Batalha Portugal – Batalha
12 a 15 Exporeg Portugal - R. de Monsaraz www.cm-reguengos-monsaraz.pt
18 a 27 Fatacil Portugal – Lagoa http://fatacil.com.pt
19 a 21 Feira de São Bernardo Portugal - Alcobaça
22 a 25 Fenasucro & Agrocana Brasil – Sertãozinho www.fenasucro.com.br
24 a 28 Feira de Agosto Portugal – Grândola www.cm-grandola.pt
30 ago a 4 set Feira da Luz/ Expomor Portugal - Montemor-oNovo www.cm-montemornovo.pt
31 ago a 3 set AgroSemana Portugal - Vila do Conde www.agrosemana.pt
SETEMBRO 3 a 5 Spoga+Gafa Alemanha – Colónia www.spogagafa.com
6 Dairy and Livestock Show Reino Unido – Birmingham
7 a 9 SIMA Asean Tailândia – Banguecoque http://sima-asean.com/en
11 a 15 SIMEI Alemanha – Munique www.simei.it
12 a 15 Space França – Rennes www.space.fr
13 a 14 PotatoEurope Holanda – Utreque www.potatoeurope.com
19 a 21 National Ploughing Championships Irlanda – Tullamore www.npa.ie
26 a 29 Expobiomasa Espanha – Valladolid www.expobiomasa.com
28 set a 1 out Sant Miquel Espanha – Lleida www.sant-miquel.com
Mais informações no nosso site em www.abolsamia.pt
www.livestockevent.co.uk
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FICHA TÉCNICA
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NA PRÓXIMA EDIÇÃO
JULHO/SETEMBRO 2017 DIRETOR Nuno de Gusmão REDAÇÃO Nuno de Gusmão, Francisca Gusmão, João Sobral e Sebastião Marques
Teste em campo NEW HOLLAND T6.175 Dynamic Command
PUBLICIDADE Francisca Gusmão, Américo Rodrigues e Catarina Gusmão DESIGN E PRÉ-IMPRESSÃO Sílvia Patrão e Ana Maria Botelho
Também para o TOTY®, vamos dar a conhecer as nossas impressões de condução do New Holland T6.175, com a nova transmissão Dynamic Command.
MULTIMÉDIA Francisco Marques CARTOONISTA Nelson Martins COLABORARAM NESTA EDIÇÃO Heliodoro Catalán Mogorrón PROPRIEDADE Nugon - Pub. e Rep. Publicitárias, Lda. CONTRIBUINTE 502 885 203 REGISTO 117122 DEPÓSITO LEGAL 117.038/97 SEDE R. S. João de Deus, 21, 2670-371 Loures
Dinâmica de tração (parte II) No próximo número d’abolsamia, na rubrica Oficina, será publicada a segunda parte do tema Dinâmica de tração, dedicada aos braços inferiores do hidráulico.
ESCRITÓRIOS R. Nelson Pereira Neves, Lj.1 e 2 2670-338 Loures • T. 219 830 130 Email: abolsamia@abolsamia.pt ASSINATURAS T. 219 830 130 João Correia - joaocorreia@abolsamia.pt IMPRESSÃO Jorge Fernandes, Lda R. Qta. Conde Mascarenhas, Nº9, Vale Fetal 2825-259 Charneca da Caparica TIRAGEM MÉDIA 7.000 exemplares ISSN 2183-7023 DISTRIBUIÇÃO NAS BANCAS Distrinews II - Rua 1º de Maio C. Empresarial da Granja – Junqueira 2625 – 717 Vialonga
Teste em campo JOHN DEERE 6250R
Na edição de outubro iniciamos os testes para o Tractor of the Year® (TOTY®). Começamos com o John Deere 6250R, que experimentámos em França.
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abolsamia é membro do júri por Portugal