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Renault D22
GARAGEM GLÓRIA São peças de culto, umas já musealizadas, outras a aguardar carinho dos seus proprietários, e muitas com menos sorte, à mercê da inclemência dos elementos. Uma época houve em que todas foram glórias, de mecânica pura e zero de eletrónica. Todas cumpriram a sua missão. É só tempo de descanso, pois que os tratores, simplesmente, não morrem. Respeito!
Osucesso foi imediato e a série granjeou tamanha popularidade que a Renault a produziu em quantidade como nenhuma outra – 31.910 unidades. A carência de cavalos de trabalho no pós-guerra acorreu à mecanização da agricultura francesa e a especial autorização do Governo de então fomentaria tal desenvolvimento através de baixas taxas de imposto pela
Toda a história em
https://www.losangemagazine.com/12719/renault-r3-d22
utilização de motores diesel. Começou assim a Renault a produzir uma nova série de tratores, a partir de 1956, na fábrica de Le Mans, com recurso ao fiável MWM de fabrico alemão, refrigerado a ar. O D22 nasceu de uma folha em branco, nas cores laranja, mas também em amarelo, e nela foi também desenhado um assento e encosto acolchoados que em muito melhoraram o conforto do operador, que até então só dispunha de uma “sela” metálica. Também foram adicionados compartimentos para guarda de ferramentas. A série foi produzida até ao final de 1960 e precedeu os modelos N72, Super 3 e Super 3D. A série encontrou no D35 um motor Perkins de 3 cilindros refrigerado a água, após o que surgiu o único modelo a gasolina, o E30, este já com 4 cilindros construído pela Renault.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS | Propulsor diesel construído por Motor Werke Mannheim (Alemanha), de 2 cilindros (R7052),