A REVISTA DA MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA
Ano XXVIII . Nº 127 | Bimestral julho / setembro 2021 | Diretora: Catarina Gusmão
REVISTA DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS MITSUBISHI STRAKAR EVOLUTION
FNA
L200
ESPECIAL
TOGETHER
julho / setembro 2021
A LONG WAY
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2021
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Entrevistas Expositores
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Nº127 - Ano XXVIII
REVISTA DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS
Novidades
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HERCULANO
FOCUS6.75 TD
HMB 18.000 A mais recente aquisição para o parque de máquinas da Agro-Vale Longo
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EDITORIAL
N
o final de março o Governo fez um Anúncio de abertura de candidaturas para a Renovação do Parque de Tratores Agrícolas. Os objetivos do mesmo passavam por: 1 aumentar a segurança dos operadores de máquinas agrícolas e melhorar a eficiência energética dos equipamentos 2 contribuir para o processo de modernização e capacitação das empresas do setor agrícola, 3 melhorar as condições de vida, de trabalho e de produção dos agricultores. Ao mesmo tempo estabeleceu discriminações positivas em face do Estatuto da Agricultura Familiar e por beneficiários cujas explorações agrícolas se situem maioritariamente em zonas de territórios vulneráveis e em zonas desfavorecidas de montanha. Para tudo isto, uma dotação de 15 milhões de euros. Terminado o prazo de candidaturas o que se conclui? EM PRIMEIRO LUGAR, aquilo que parecia óbvio para todos, menos para o Governo (ou talvez não) e o meio urbano: 15 milhões chegariam exatamente para quê? É certo que números fiáveis em relação a tratores usados não parecem existir muitos (responsabilidade de quem?), mas também é verdade que a ministra, quando anunciou com pompa e circunstância (e numa altura em que os acidentes com tratores apareciam constantemente nas notícias) falou em “mais de 80.000 tratores sem estruturas de segurança”. Presume-se que pelo menos estas 80.000 máquinas estivessem na mira do Anúncio. Assim, ou a Ministra não faz ideia de quanto custa um trator ou os 15 milhões eram só para a malta andar entretida a fazer projetos (parece que foram mais de 7000 candidaturas).
“ RE NO
SEBASTIÃO MARQUES Chefe de redação
VA ÇÃO DO PARQUE DE TRATORES AGRÍCOLAS EM SEGUNDO LUGAR, cabe perguntar se é esta a melhor maneira de alcançar os objetivos propostos (nomeadamente os dois últimos, “contribuir para o processo de modernização e capacitação das empresas do
setor agrícola e melhorar as condições de vida, de trabalho e de produção dos agricultores”). Como afirmou, em entrevista que pode ler mais à frente, João Lopes, Gerente da Forte e Sagar, “de todos os tratores que estão a ser abatidos, a maioria deles já não trabalhava, por isso, não eram poluentes e os que vão ser comprados serão tratores sem características nenhumas, em vez de irmos pelo 4.0 estamos a ir pelo 0.0. Não vamos evoluir nada, antes continuar a encomendar os tratores de Espanha e outros países. A nossa ministra, talvez influenciada pelo Ministro do Ambiente, foi pela parte política de retirar tratores obsoletos para substituir... esses tratores estavam parados, não muda o paradigma. Se apostássemos no 4.0, teríamos maior capacidade de exportação num futuro breve e ficaríamos mais ricos e competitivos neste mundo tão agressivo. O nosso País optou por uma questão política, que é uma mentira total.” Para João Lopes, até o conteúdo e a forma da mensagem foram errados: “A forma como foi apresentada a ideia foi em torno da poluição, parecia que estava a ser apresentada para urbanos e não para agricultores. A estes devia ter sido explicado o que é o 4.0.” Em relação à execução propriamente dita, parece que o Anúncio foi “um sucesso”. Nas palavras da Eng.ª Rita Barradas, Gestora do PDR2020, ao “Falar Atual” da AJAP. “Acho que a VGO dos tratores era muito objetiva. Confesso que não esperávamos uma adesão a este anúncio como a que se verificou. Foi um sucesso. A partir do momento em que se exigia o abate de um trator existente e a necessidade deste ter seguro ativo no final do ano anterior fez-nos acreditar que a adesão não seria como acabou por ser. Foi uma adesão imensa e, tal como a Ministra referiu, já lhe foi pedido para duplicar a dotação do anúncio mas esse assunto ainda está em avaliação, não tenho notícias para transmitir”. Neste momento, sugiro que faça como eu: crie uma atmosfera relaxante, vá ao youtube, e disfrute da canção da Ivete Sangalo “Me engana que eu gosto”.
DIRETORA Catarina Gusmão ASSESSOR DE DIREÇÃO Bruno Meneses REDAÇÃO Sebastião Marques (sebastiaomarques@revista-abolsamia.com) · João Sobral (joaosobral@ abolsamia.pt) PUBLICIDADE Catarina Gusmão (T. 913 469 299 · catarinagusmao@abolsamia.pt) · Américo Rodrigues (T. 917 769 014 · americorodrigues@abolsamia.pt) DESIGN E PRÉ-IMPRESSÃO Victor Manfredo COLABORARAM NESTA EDIÇÃO Isabel Maia (redação), Luis Alcino da Conceição (redação), Hugo Neves e Heliodoro Catalán Mogorrón PROPRIEDADE Nugon - Publicações e Representações Publicitárias, Lda (Contribuinte 502 885 203 · Registo ERC 117122 · Depósito legal 117.038/97) · SEDE/EDITOR R. S. João de Deus, 21, 2670-371 Loures ESCRITÓRIO/REDAÇÃO R. Nelson Pereira Neves, Lj.1 · 2670-338 Loures (T. 219 830 130) IMPRESSÃO Jorge Fernandes Lda · R. Q.ta Conde de Mascarenhas 9, 2820-653 Charneca de Caparica TIRAGEM MÉDIA 4.000 exemplares ISSN 2183-7023 GERÊNCIA Nuno Gusmão e Catarina Gusmão SÓCIOS Nuno Gusmão (35%), Ana Gusmão (35%), Francisca Gusmão (15%), Catarina Gusmão (15%). ASSINATURAS Bruno Meneses (brunomeneses@revista-abolsamia.com · T. 21 983 0130) Os textos e fotos de autor são propriedade da Nugon,Lda., não podendo ser reproduzidos sem autorização, por escrito, da mesma. O conteúdo dos anúncios e das publireportagens dos clientes é da sua exclusiva responsabilidade. A abolsamia segue o AO90, embora nem todos os colaboradores tenham adotado a nova grafia. Estatuto Editorial www.abolsamia.pt/estatuto-editorial-e-distribuicao
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REVISTA MÁQUINAS AGRÍCOLAS n° 127 ·DE julho/setembro 2021
SUMÁRIO
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20 HORSCH FOCUS 6.75 TD As vantagens da mobilização na linha
DADOS PESSOAIS Nome Nif.
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Telm. E-mail PAGAR POR TRANSF. BANCÁRIA
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à ordem de NUGON, LDA e envie para: R. Nelson P. Neves, Lj.1 e 2 - 2670-338 Loures - Portugal
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julho/setembro 2021
FEIRA NACIONAL DE AGRICULTURA 2021 Entrevistas, expositores e novidades
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MERCADOS 10 Mercado Português 12 Barómetro CEMA
TEST DRIVE 14 Mitsubishi L200
Strakar Evolution
PRODUTO EM FOCO
PNEUS Novidades do mercado
46
20 Horsch Focus 6.75 TD 26 Herculano HMB 18.000 30 Seppi Midsoil DT 225 32 New Holland Boomer 34 Massey Ferguson 8S 36 LS MT3
TRACTOR OF THE YEAR 38 Lista de Candidatos
PRODUÇÃO ANIMAL
40 Soluções tecnológicas para
o controlo do stress térmico
CULTURAS ESPECIALIZADAS 44 Notícias
PNEUS 46 Notícias
TECH
48 Carta de produtividade e
monitores de rendimento na colheita de cereais
52 O drone como ferramenta
na recolha de informação na atividade agrícola
ESPECIAL FNA 2021 58 Reportagens
FLORESTA 88 Notícias
CONCESSIONÁRIOS 94 Regiões 110 Momentos New Holland
GARAGEM GLÓRIA 112 VM de 10 toneladas
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MERCADOS
MERCADO PORTUGUÊS
Crescimento de 28% nas matrículas de tratores agrícolas novos Apesar do mercado português ter descido 7% de abril para maio, desde o início do ano que apresenta valores de crescimento positivo, relativamente ao período homólogo de 2020.
C
ontabilizados os números de matrículas de tratores novos, de janeiro a maio de 2021, o mercado português continua a crescer embora tenha perdido 7 pontos percentuais relativamente a abril, tendo atingido um resultado positivo de 28,07% no final do quinto mês de vendas. Somando valores, até ao final de maio foram matriculados 3139 tratores novos, superando em 688 unidades os que foram matriculados até maio do ano passado. Destes, 2461 são tratores (78,4%), 488 ATV’s (15,54%) e 190 UTV’s (6,05%). No topo da tabela de marcas a New Holland mantém-se estável no comando, apresentando uma variação positiva de 4,57% no período homólogo. A Kubota, ganhou o segundo lugar à Solis, registando 257 matrículas, mas sem crescimento
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face a 2020. A Solis está agora no 4º lugar na tabela com 224 unidades, com um forte crescimento de 91,45% (mais 107 unidades que no ano passado) e a Deutz-Fahr recuperou o suficiente para assegurar a manutenção do último lugar do Top 3, com um crescimento de 14,08%. A John Deere, marca nº1 de vendas no país vizinho, continua no 5º lugar da tabela e segue com um crescimento consistente - mais 24 unidades que em 2020. No vermelho, com 25 e 32 pontos percentuais negativos, temos respectivamente, a McCormick e a Fendt. Pela positiva, as marcas que mais se destacam nesta campanha são, a Hinomoto que apresenta um crescimento de 17 unidades após o primeiro ano de vendas em Portugal e a Farmtrac com um crescimento de mais 55 unidades, relativamente ao mesmo período de 2020.
maio/junho 2021
< 39 CV
1103
40-118 CV
1805
> 118 CV
231
nº total de unidades vendidas
3.139
John Deere detém 41% do mercado, nas altas potências Quanto à distribuição por escalões de potência, a Solis, com uma quota de 13,2%, lidera a faixa abaixo dos 39 cv, com 146 unidades num total de 1103 unidades. Dos 40 aos 118 cv, a New Holland detém a marca mais alta com 16,6% e 300 matrículas, num total de 1805 unidades. Acima dos 118 cv, com 41% de quota de mercado, a John Deere matriculou 97 unidades, num total de 231 tratores.
Tratores Especiais registam o maior crescimento O segmento dos tratores Compactos continua a ter a maior fatia do mercado português com 1028 matrículas registadas e um crescimento de 25,5%, sendo o Solis 26 M5, de 25 cv, o preferido dos portugueses. Mas são os Especiais que registam o maior crescimento com 30,4 pontos percentuais e um total de 549 unidades registadas, encimadas pelo Deutz-Fahr 3060, de 59 cv. O New Holland TD3.50, de 47 cv, lidera o segmento dos Convencionais que matriculou, ao todo, 884 unidades e 9,4% do mercado.
Top dos modelos mais comprados: Solis 26 M5, o preferido O 1º lugar de vendas continua a pertencer, com 131 unidades, ao indiano Solis 26 M5 seguido dos coreanos Kioti DK 5010N com 64 tratores vendidos e o LS R50 com 58 matrículas, todos no segmento dos Compactos.
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MERCADOS
MATRÍCULAS DE PORTUGAL
Preço das matérias primas e atrasos nas entregas vão condicionar os números Em junho passado, na Feira Nacional de Agricultura, pudemos ouvir as preocupações dos importadores e representantes das marcas de tratores e equipamentos agrícolas, unânimes em dizer que os principais obstáculos à retoma pós-pandemia são a escassez e o aumento do custo das matérias-primas bem como do transporte de mercadorias. Esta situação coloca as empresas num estado de incerteza e fragilidade económica e já está a provocar atrasos na ordem dos muitos meses nas entregas de máquinas aos agricultores, bem como as inevitáveis subidas de preços nos equipamentos. Este cenário irá, certamente, influenciar o andamento dos números de matrículas nos próximos meses.
MATRÍCULAS DE TRATORES AGRÍCOLAS NOVOS janeiro-maio % Variação
% Mercado
unid.
unid.
Marca New Holland Kubota Linhai* Deutz-Fahr Solis John Deere CFMoto* Kioti Polaris* LS Hürlimann Lamborghini Same Landini Branson Farmtrac Massey-Ferguson TYM Iseki Case-IH BRP* Quaddy* Valtra McCormick Claas Hinomoto A. Carraro Fendt Outros
2021 366 257 245 235 224 199 186 150 120 109 107 90 90 86 69 60 56 56 54 47 40 39 34 30 26 18 17 17 112
2020 350 257 127 206 117 175 89 159 64 105 65 97 89 60 38 5 57 26 33 39 28 20 33 40 26 1 17 25 103
4.57 92.91 14.08 91.45 13.71 108.99 -5.66 87.50 3.81 64.62 -7.22 1.12 43.33 81.58 1100.00 -1.75 115.38 63.64 20.51 42.86 95.00 3.03 -25.00 1700.00 -32.00 8.74
2021 11.66 8.19 7.81 7.49 7.14 6.34 5.93 4.78 3.82 3.47 3.41 2.87 2.87 2.74 2.20 1.91 1.78 1.78 1.72 1.50 1.27 1.24 1.08 0.96 0.83 0.57 0.54 0.54 3.57
2020 14.28 10.49 5.18 8.40 4.77 7.14 3.63 6.49 2.61 4.28 2.65 3.96 3.63 2.45 1.55 0.20 2.33 1.06 1.35 1.59 1.14 0.82 1.35 1.63 1.06 0.04 0.69 1.02 4.20
Total do mercado
3139
2451
28.07
100.00
100.00
Os dados fornecidos pela ACAP sobre matriculação de tratores novos em Portugal incluem os *ATV e *UTV homologados sob a categoria T. Origem: IMT / Fonte: ACAP. www.abolsamia.pt
REBOQUES RECUPERAM Nos reboques agrícolas novos, em comparação com igual período do ano anterior, verifica-se uma quebra de 13 unidades, correspondente a -1,8%. Ainda assim, os últimos dois meses representam uma recuperação significativa face à quebra de 30% que se verificava em março. Por marcas, a Galucho ultrapassou as questões relacionadas com o processo de homologação que fizeram com que apresentasse uma quebra acentuada entre janeiro e março, e passou a ocupar a primeira posição, com 191 unidades. Em segundo lugar surge a Joper, com 132 e logo depois a Herculano com 131. Ambas apresentam uma variação positiva de 30 e 39% face a igual período do ano transato. A Rates fecha o lote de marcas com mais de 100 unidades matriculadas (129). A Reboal, com 39 unidades, mantém-se praticamente igual ao ano anterior (menos duas unidades).
janeiro-maio 2021
2020
Evol. 21/20
Marca Galucho Joper Herculano Rates Reboal Massil Outeiro Rebossil Costa
Total 191 132 131 129 39 27 20 11 8
% 26.5 18.3 18.1 17.9 5.4 3.7 2.8 1.5 1.1
Total
Camposur
5
0.7
0
Rocha Rolgrancho Basreal
3 3 2
0.4 0.4 0.3
4 3 0
0.5 0.4
GiLi Joskin Lopez Garrido
2 2 2
0.3 0.3 0.3
2 1 0
0.3 0.1
Outros
15
2.1
45
Total
722
100.0
735
267 101 94 112 41 31 15 19 0
% 36.3 13.7 12.8 15.2 5.6 4.2 2.0 2.6
-
Unid. -76 31 37 17 -2 -4 5 -8 -
% -28.5 30.7 39.4 15.2 -4.9 -12.9 33.3 -42.1 -
-
-
-1 0 -
-25.0 0.0 -
0 1 -
0.0 100.0 -
6
-60
-217
100.0
-13
-1.8
-
Origem: IMT / Fonte: ACAP.
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MERCADOS
BARÓMETRO CEMA
Clima de negócios pode ter atingido o seu pico Resumo da sondagem de junho do CEMA - European Agricultural Machinery Association.
E
m junho passado, o índice Geral de Clima de Negócios para a Indústria das Máquinas Agrícolas na Europa pode ter atingido o seu pico no nível recorde de +72 pontos (igual ao mês passado) numa escala de
-100 a +100. Enquanto os volumes de pedidos estão em níveis recordes, a indústria é desafiada por aumentos extremos de preços e escassez do lado do fornecedor. A sondagem revelou um decréscimo, pela primeira vez este ano,
das expectativas de crescimento futuro das encomendas de máquinas. As atuais previsões do volume de negócios das empresas para o ano de 2021, no entanto, permanecem muito positivas, em média, em todos os segmentos.
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO CEMA (CBI) TOTAL
O que é o Barómetro de Negócios CEMA? Uma sondagem mensal, iniciada em 2008, dentro da indústria europeia de máquinas agrícolas. Cobertura de todos os principais setores - de tratores a equipamentos municipais Grupo-alvo: 140 gerentes séniores de 9 países (CEMA) Implementação: pesquisa online com questionário disponível em cinco idiomas Executado por VDMA (Associação Alemã de Fabricação de Máquinas e Instalações Industriais) para o CEMA TEMAS DA PESQUISA: Situação de negócios atual e futura Situação dos pedidos de encomendas Desenvolvimento do volume de negócios Expectativa do volume de negócios por país Planos de produção Planos de empregabilidade Tópicos especiais, por exemplo tempos de entrega Prazos: do dia 5 a 13 de cada mês, aprox.
CBI = média geométrica de 1) avaliação da situação atual do negócio e 2) Expectativa de volume de negócios; Escala de índice de -100 a +100. Fonte: Barómetro de negócios CEMA.
E.N.118 - Km 45 • Apart. 45 2121-901 Salvaterra de Magos Tel. 263 507 022 Tlm. 934 564 165 Fax. 263 507 485 geral@pulvilava.pt www.pulvilava.pt
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MÁQUINAS PARA TOMATE
PULVERIZADORES
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TEST DRIVE
MITSUBISHI L200 STRAKAR EVOLUTION
PARA TRABALHAR NO CAMPO COM MUITO ESTILO
S
ão uma das ferramentas de trabalho mais importantes para qualquer agricultor ou prestador de serviços. Dão assistência à exploração a vários níveis e, com muita frequência, são também o carro de família. É das pick-ups que falamos. Conscientes do papel central destes veículos, voltamos a trazer aos nossos leitores um test-drive, desta vez com uma Mitsubishi. No apoio à exploração onde utilizámos este carro, fizemos estrada, transportámos carga, andámos por caminhos rurais e transpusemos alguns obstáculos mais exigentes. Foi no Alentejo, entre Melides, Grândola e o Torrão que levámos o conta km da Strakar a preencher os primeiros quatros dígitos.
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julho/setembro 2021
Uma versão especial da L200 Strakar está a ser lançada no mercado nacional no início deste verão e nós já a conduzimos. Fizemos mais de 900 km, na utilização quotidiana de apoio a uma exploração ao longo de cinco dias.
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MITSUBISHI L200 STRAKAR EVOLUTION
TEST DRIVE TEXTO JOÃO SOBRAL FOTO BRUNO MENESES
MITSUBISHI L200 STRAKAR EVOLUTION
+
PONTOS MAIS
Suavidade do motor e consumos Comportamento em asfalto e na transposição de obstáculos
Insonorização do habitáculo
PONTOS Recuperação do a regimes MENOS motor baixos Tendência saltitante da suspensão em estradões de piso irregular Alarme sonoro dos piscas passa despercebido
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Conforto proporcionado pelos bancos da frente Taipal com amortecedor que suaviza o movimento de descida
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TEST DRIVE
MITSUBISHI L200 STRAKAR EVOLUTION CAIXA Forra da caixa de carga
DETALHES Roll-bar, grelha e espelhos em preto
PAINÉIS Painéis de decoração Evolution em cinza e vermelho
PNEUS Pneus AT 265/60 R18
DETALHES Portas com detalhes em pele vermelha
TABLIER Tablier com aplicação em pele
BANCOS Bancos em pele e alcantara com detalhes em preto e vermelho
JANTES 5 jantes de liga leve em preto
HABITÁCULO
O QUE TEM A EVOLUTION A versão Strakar Evolution é uma série especial da L200 com carroçaria Cabine Club de três lugares. Posiciona-se na gama de pick-ups da Mitsubishi acima das versões Invite Strakar (equipamento básico) e Intense Strakar (equipamento intermédio) e beneficia de um pack estético diferenciador.
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ESTÉTICA A estética da nova Strakar, e mais em concreto a decoração Evolution, não aponta para unanimismos. Encontrámos pessoas que desejaram comprar uma de imediato e outras que não gostaram assim tanto. Mas uns e outros reconhecem-lhe uma presença imponente e um traço de personalidade forte. No fundo, ninguém fica indiferente à sua passagem.
Mesmo que uma pessoa não possa comprar o carro, dá vontade de comprar os bancos da frente. Para além de serem bonitos, são muito aconchegantes. Proporcionam um bom apoio a nível de pernas, zona lombar e cabeça. Interessante é também a zona almofadada do túnel da transmissão. A perna direita do condutor e perna esquerda do passageiro beneficiam de um encosto. Quanto ao banco de trás, é insuficiente para pessoas de estatura média ou alta. Mas o espaço extra da cabine é muito útil como arrumação, seja para ferramentas seja para levar compras para casa. Quanto ao volante, manete das mudanças e manete do travão de mão, são elementos de tato muito agradável, proporcionado pelo forro em pele.
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TEXT CHARLES DOE PHOTO RHIANA JAMES
POSTO DE CONDUÇÃO No posto de condução é fácil encontrar o ajuste mais adequado à preferência do condutor e do passageiro do banco da frente, tanto a nível de assento como de direção e espelhos. A instrumentação é intuitiva e disponibiliza a generalidade de funções que estamos habituados a encontrar num carro desta categoria, tais como: cruise control; câmara de marcha-atrás; emparelhamento de telefone e comandos do rádio no volante.
A bordo encontramos ainda abundantes espaços para arrumos (portas, consola central, e no apoio entre os bancos). E não é preciso desmontar metade do carro para encontrar o macaco e as ferramentas. Lá estão, debaixo do assento traseiro, mesmo à mão.
MOTOR Um amigo nosso que acompanhou a sessão de condução disse-nos que o motor é ‘doce’ quando escutado a partir do exterior do carro. E nós dizemos que tem um trabalhar bonito e suave, a contrastar com algumas sonoridades mais agressivas de marcas concorrentes. É também do interior que se percebe essa doçura ou suavidade. Se o motor já por si é silencioso, a boa insonorização do habitáculo continua a ser um ponto forte nas pick-ups da Mitsubishi. Com um motor de 2,3 litros de cilindrada e 150 cv de potência (a geração anterior tinha um motor de 2,4 litros e 178 cv de potência) a L200 fica com menor vivacidade mas em contrapartida os consumos são interessantes. E quando é preciso uma resposta mais viva, basta não deixar as rotações cairem em demasia e ir buscar a potência um pouco mais acima.
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TEST DRIVE
COMPORTAMENTO A L200 revelou um comportamento muito interessante em estrada, a superar as expectativas, com trajetória extremamente precisas e muito ágil em curvas e contracurvas. E em fora de estada, as transposições de obstáculos, mesmo aqueles que representavam um desafio maior, como as subidas íngremes (onde o ângulo de ataque e o ângulo de saída contam muito) e o atravessamento de valas (onde se pôs à prova o ângulo ventral e o cruzamento de eixos) foram superadas com segurança e sem dificuldade. Um ponto a melhorar é o comportamento da suspensão em estradões com piso mais irregular. Apesar de a traseira assentar em molas de lâminas, o que é bom para suportar carga e explica em parte o fenómeno, pensamos no entanto que, tendo como referência outras pick-ups, seria possível amaciar um pouco o eixo traseiro. No decorrer desta experiência, transportámos ainda uma carga de sacos de ração. E a ideia com que ficámos foi: muito mais peso lhe puséssemos, pois manteve-se muito estável e disponível. Em termos de estilo, esta pick-up assenta como uma luva em que quem procure um carro com acabamentos diferenciados, que não passe despercebido, e que ao mesmo tempo tenha uma forte aptidão para as tarefas no campo. A visibilidade é boa e em condução urbana o carro não parece grande. E quando acaba mesmo por ser grande, está lá a câmara de marcha atrás que dá uma boa ajuda.
CONSUMO Consumo misto
7,9L 8,5L
(urbano/campo/estrada)
Utilização rural
As médias de consumo foram obtidas através da instrumentação do veículo. O consumo misto de 7,9 litros corresponde à utilização num total de 620 km caracterizados, em trajetos urbanos, rurais, e em estrada e autoestrada. O consumo em utilização rural diz respeito ao desvio verificado (face à média total) durante os trajetos em que a pick-up foi utilizada com carga e/ou em situações mais exigentes fora de estrada.
CAIXA DE CARGA Na versão Evolution, a caixa de carga vem de série com uma tela de revestimento. Em termos de dimensões, é suficientemente ampla para a generalidade dos trabalhos agro-florestais e para transportar carga, ferramentas e acessórios.
MOTOR Fabricante Nº de Cilindros / cilindrada Potência Binário máximo Nível de emissões TRANSMISSÃO Configuração Velocidade máxima DIMENSÕES Comprimento Tara Peso Bruto Ângulo lateral em pendentes Ângulo ventral Ângulo de ataque Ângulo de saída
Mitsubishi 4 / 2.268 cm³ 150 cv 400 Nm Euro VI
6 velocidades 171 km (com pneus A/T)
5215 mm 2035 kg 3110 kg Até 45° 24° 30° 22°
ENTRE CEPAS RADIUS SL COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE MÁQUINAS E AUTOMÓVEIS, S.A.
CONCESSIONÁRIO ENTRE CEPAS DISCOMATIC
SEDE SÃO JOÃO DA PESQUEIRA T. 254 489 150 FILIAL VILA REAL T. 259 342 147 GERAL@JOPAUTO.PT WWW.JOPAUTO.PT
AMPARADORA DESPONTADORA
PRÉ-PODADORAS • AMPARADORAS • DESPONTADORAS • MÁQUINA DE TIRAR VIDES • ENTRE CEPAS • ESLADROADORAS
As zonas mais sinuosas foram sempre transpostas com facilidade e em segurança.
TRANSMISSÃO A primeira relação é curta, o que gera um ligeiro desconforto nos percursos urbanos, compensado na utilização de campo sem ir com frequência às mudanças ‘baixas’. Quanto às restantes relações, a caixa está bem escalonada. Em sexta, faz 90 km/h às 1500 rpm e 120 km/h às 2000 rpm. Em termos de utilização, a caixa tem um “H” muito estreito, com as mudanças muito perto umas das outras, o que requer alguma habitação inicial.
MODOS DE CONDUÇÃO
2H Tração traseira 4H Tração integral 4HLc Bloqueio do diferencial central
ativado
4HLLc
Gama de relações baixas com bloqueio do diferencial central ativado
Gama de alfaias Kubota. Sementeira
Tratamento das culturas Soluções eletrónicas Equipamento para alimentação do gado Equipamento forrageiro
A alternância entre os modos 2H, 4H e 4HLc pode ser feita em andamento, a velocidades até 100 km/h. A alternância entre 4HLc e 4HLLc só pode ser feita com o veículo imobilizado e pressionando o pedal de embraiagem.
DIFERENCIAL TRASEIRO A Strakar dispõe ainda de um comando elétrico para ativar o diferencial traseiro, muito útil para ultrapassar obstáculos a baixa velocidade quando uma das rodas fica estática e a outra “perde pé”, ficando sem tração. Para bloquear o diferencial traseiro o condutor deve primeiro imobilizar o veículo.
PREÇO A Strakar Evolution é comercializada em Portugal por
32.032,52 Eur + IVA Há ainda a acrescentar 912,00 Eur para despesas de legalização e transporte e 325,25 Eur no caso de o cliente optar pela pintura metalizada.
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PRODUTO
EM FOCO
TEXTO SEBASTIÃO MARQUES
HORSCH FOCUS 6.75 TD O MELHOR DE DOIS MUNDOS Obter as vantagens da não mobilização mantendo uma sementeira precisa e homogénea.
A
Lagoalva foi pioneira em Portugal na utilização da mobilização na linha. Trinta anos depois da primeira campanha com a utilização desta técnica, a casa adquiriu um conjunto da Horsch especializado para o efeito: um Focus TD e um semeador Maestro RV. Enquanto o primeiro garante uma cama de sementeira comparável com a de um trabalho convencional na linha mas deixando os resíduos na superfície da entrelinha, o segundo oferece uma sementeira precisa e homogénea ao mesmo tempo que fornece toda a informação sobre o trabalho realizado. Nos primeiros dias de Junho, numa parcela de 36 hectares da Quinta da Lagoalva de Cima, em Alpiarça, numa manhã quente mas ventosa, aguardava-nos, já com mais de 100 hectares trabalhados na Golegã, o primeiro Horsch Focus a chegar a Portugal. Em parceria com um John Deere 8320R, trator da casa que será o seu único parceiro, o Focus foi adquirido pela Lagoalva com uma missão muito específica: continuar a aposta na mobilização na linha. Para nos falar sobre o tema tivemos connosco João Fonseca, Diretor Geral da Lagoalva, e Abílio Pereira, responsável pela Horsch (marca representada pela Lagoalva Equipamentos).
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STRIP TILL OU MOBILIZAÇÃO NA LINHA O QUE É? Literalmente, significa: Strip = linha, Till = mobilização. Mobilização na linha significa, então, localizar a mobilização do solo na futura linha de sementeira sem afetar a entrelinha. Ao criar uma cama de sementeira comparável com a de um trabalho convencional na linha, deixando resíduos na superfície da entrelinha, pretende-se conseguir as vantagens da sementeira direta, garantindo ao mesmo tempo a máxima qualidade no estabelecimento da cultura.
PORQUÊ A APOSTA NA MOBILIZAÇÃO NA LINHA? “A mobilização na linha, feita nesta casa ao longo de trinta anos, permitiu ganhos de matéria orgânica entre os 0.5 e 1.5%”, começou por elucidar João Fonseca. “A percentagem de matéria orgânica é a base de um solo produtivo. Por outro lado, ao mantermos o solo coberto com resíduos limitamos a erosão e deixamo-lo menos exposto às intempéries, ao mesmo tempo que, na primavera, a linha mobilizada aquecerá mais rapidamente permitindo uma sementeira precoce e qualidade de germinação”, acrescentou. A eficiência da rega, a redução das perdas por evaporação, da erosão e do escorrimento, ou a melhoria da taxa de infiltração ilustram como a mobilização na linha ajudou a restabelecer o ciclo da água nos ecossistemas existentes na Quinta. “Pude já
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observar, após uma chuvada de 30 mm em duas parcelas contíguas, uma em mobilização na linha há vários anos e outra com práticas “convencionais”, que, passados trinta minutos, a que tinha tido mobilização na linha não tinha uma gota de água à superfície, enquanto que no outro havia sinais claros de encharcamento”, exemplificou Abílio Pereira. “Por termos muito poucas perdas por evaporação, na sucessão de ervilha-milho que fazemos (cerca de 100/120 hectares), o que acontece é que, como a ervilha é uma melhoradora do solo e retém azoto no mesmo, essa maior retenção de água tem ainda maiores benefícios para a cultura seguinte caso consigamos reduzir o número de mobilizações. No fundo, conseguimos as vantagens agronómicas da não mobilização mas mantendo a segurança da mobilização “convencional” na linha de sementeira”, sintetizou.
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VANTAGENS DA MOBILIZAÇÃO NA LINHA
O conjunto vai trabalhar nos 500 ha de milho feitos pela casa. Já semeou perto de 125 ha.
APONTADAS PELA LAGOALVA 1
Conservação ou aumento da matéria orgânica.
2
Melhoria da capacidade de infiltração e armazenamento de água no solo.
3
O solo fica mais protegido contra a erosão.
4
Altas taxas de emergência e formação de raízes profundas, asseguradas por uma cama sem restolho, descompactada e com terra fina.
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Com condições atmosféricas adversas o solo volta a estar trabalhável mais rapidamente, o que quer dizer que a sementeira pode ser feita mais cedo.
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PRODUTO
EM FOCO
A OPÇÃO FOCUS+MAESTRO “Esta máquina veio substituir o semeador que cá existia (um John Deere de 8 linhas com cart frontal e sistema de mobilização com discos e com velocidade de trabalho máxima de 7 km/h). Uma grande vantagem é a de conseguirmos na mesma passagem fazer a mobilização, a localização de adubo e a sementeira, ao invés de fazer a mobilização em separado, como acontecia até aqui”, elucidou Abílio Pereira. “No nosso contexto, a mobilização feita pelo Focus será suficiente na maioria das nossas folhas. Por exemplo, na sucessão de ervilha-milho, esta máquina é bastante vantajosa porque nos permite, teoricamente, atrás da máquina de colheita de ervilha, podermos semear (se as condições, como a compactação do solo não for excessiva, se encontrarem reunidas). Uma das características desta máquina é que trabalha muito bem em solos com até 30% de argila, a partir daí torna-se quase sempre necessário fazer uma mobilização prévia adicional pela dificuldade em fazer “terra-fina” suficiente para uma boa cama de sementeira. Nesses tipos de solos mais pesados é então necessário deixar secar mais um pouco e fazer uma mobilização superficial para obtermos as condições ótimas de germinação”, explicou Abílio Pereira.
VANTAGENS DO FOCUS 1
Numa única passagem consegue fazer três operações: preparar a cama, adubar e semear.
2
A velocidade de trabalho varia de 6 a 12km / hora –2 a 4 km/h mais rápido do que o semeador anterior.
3
Qualidade de sementeira superioruniformidade de emergências.
4
Maior autonomia.
FOCUS E TIPOS DE SOLO Uma das características do Focus é que trabalha muito bem em solos com até 30% de argila. A Quinta apresenta uma multitude de tipos de solo, desde aluvião e solos de charneca (podzois) e arenosos e argilosos.
FOCUS 6.75 TD É o equipamento de mobilização na linha da Horsch. Tem 6 metros de largura, 8 linhas a 75cm de entrelinha, e pode trabalhar com um semeador de milho ou um semeador para culturas de entrelinhas estreitas, entre 12,5, 15-20, e até 30 cm de entrelinha, como cereais de inverno, ervilhas ou luzerna. Assim, e por ter sido adquirido para trabalhar com milho, foi decidido acoplar aos três pontos da máquina (opcional), um Maestro, neste caso o modelo RV (modelo montado).
“Este conjunto (Focus+Maestro RV) oferece um sistema de mobilização à frente, composto por um disco de corte para evitar empapamentos e cortar tudo o que exista de restolho, depois um ferro ajustável, com sistema de segurança non-stop, que pode mobilizar até 30 cm de profundidade, onde podemos também localizar adubo a duas profundidades – à superfície ou até 20 cm de profundidade. Depois do ferro existe um conjunto de discos amontoadores que, consoante a afinação dada, faz um nivelamento do solo, dando-nos a possibilidade de semear mais em camalhão ou com a terra completamente plana. Após os discos, existe um conjunto de rolos pneumáticos, que serve não apenas para o transporte do equipamento, que tem a particularidade de ter uma roda atrás de cada ferro onde vai ser colocada a semente, ou seja, este rolo faz um nivelamento e uma reconsolidação do solo sem compactar, porque uma das rodas passa no local mobilizado e a roda ao lado passa sobre terra crua, ou seja, o solo fica nivelado sem ficar compactado no sítio que receberá a semente. Existem também duas tremonhas pressurizadas, com capacidade total de 5000 litros – uma de 3000 (adubo sólido localizado) e outra de 2000 (pode ser usada para semente em culturas de entre
FOCUS 6.75 TD Largura de trabalho Largura de transporte Altura de transporte
6m 3,30 m 3,45 m
Comprimento
10,60 m
Capacidade da tremonha
5000 l (2000 l / 3000 l)
(com a unidade de sementeira)
Altura de carregamento da tremonha Número de ferros Velocidade de trabalho PVP (Focus TD 6.75+Horsch Maestro RV)
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2,95 m 15 6-10 km/h 120.000€
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linhas estreitas ou para outro tipo de adubo) - de forma a evitar que existam adubos com humidade que impeçam um enchimento perfeito do rotor e, consequentemente, um cálculo errado das quantidades aplicadas. Tendo em conta que o semeador tem capacidade para 24 doses de semente, falamos numa autonomia de 12 ha. Finalmente, aparece o semeador propriamente dito”, explicou Abílio Pereira. MAESTRO RV Versatilidade e precisão são as principais características apontadas pela Horsch à versão montada aos três pontos do Maestro, o semeador monogrão da marca. “Dá-nos toda a informação sobre a sementeira que está a realizar no momento, depois fica ao nosso critério se é aceitável ou se necessita de ajustar alguns parâmetros. Acessoriamente a esta informação, como número de duplos e de falhas, temos também o coeficiente de variação da sementeira que nos dá o desvio em relação à distância previamente definida”, referiu Abílio Pereira. “Esta máquina está preparada para fazer doses variáveis, controlo de secções, abertura e fecho automático de linhas. Tem também o sistema AutoForce – já abordado na última edição da nossa revista (página 36)- e que é um sistema de pressão descendente nos corpos de sementeira que regula a pressão ao solo em função das condições que o semeador vai encontrando ao longo do campo, podendo aplicar uma pressão máxima de 350 kg por linha. Nas palavras de Abílio Pereira, “o AutoForce garante que 90 a 95% das sementes emergem em 2 dias”. O Maestro RV conta ainda com um localizador de adubo e microgranulado para além da unidade de sementeira propriamente dita. Neste caso, temos também um conjunto de rodas limpadoras da linha, para tirar algum restolho ou torrão que porventura tenha ficado na linha de sementeira. Nas rodas fechadoras também existe uma particularidade: optámos por ter
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apenas uma roda de dedos em conjunto com outra de borracha, de forma a permitir uma melhor oxigenação da semente em solos médios, pesados. Para solos muito leves utilizamos uma roda de bicos. A roda de borracha dá sustentação à máquina, para não corrermos o risco de, em sementeiras muito superficiais e caso tivéssemos duas rodas de dedos ou de bicos a semente saísse do sítio. GRUPO LAGOALVA
Nas rodas fechadoras a opção foi uma roda de dedos em conjunto com outra de borracha, de forma a permitir uma melhor oxigenação da semente em solos médios, pesados. Para solos muito leves é utilizada uma roda de bicos.
Horsch Joker 6 RT Nas folhas em que a mobilização feita pelo Focus não é suficiente para assegurar a cama pretendida pelos responsáveis da Lagoalva entra em cena o Horsch Joker 6 RT. Na edição 124 (fevereiro de 2021), abordámos a grade rápida de 6 metros em configuração rebocada. Com discos agrupados aos pares em suportes com suspensão, esta máquina está preparada para triturar e incorporar restolhos e para deixar a cama de sementeira pronta para a cultura seguinte. Permite a criação de uma cama ideal sem comprometer a agricultura de conservação. A máquina é suportada por rodas à frente e rolos atrás, o que reduz a compactação. Ao contrário de uma grade de discos tradicional, o peso do Joker não é suportado pelos discos. Além disso, não revira as camadas do solo, permitindo uma mobilização muito superficial.
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ABOVE Tiur sitatu lacessin e quae quam iducienisi henduntia
PRODUTO
EM FOCO
Zimmatic 9500L Um solução pouco comum e que, erradamente, recebe a designação de pivot. Em boa verdade, trata-se de uma “rampa de lançamento linear”. No entanto, e devido à utilização generalizada do termo, chamar-lhe-emos pivot. Montado numa das melhores folhas da Lagoalva, dotada de uma vala com mais de um quilómetro que serve de “pulmão”, encontrámos um equipamento único no nosso país. Veio substituir o antigo equipamento que, já com muita dificuldade, ia cumprindo a sua função. Assim, a empresa decidiu investir numa das mais modernas soluções da Zimmatic (sua representada), o 9500L, de forma a melhor aproveitar não só a vala como a conformação da folha. Provavelmente, a única coisa que tem em comum com o seu antecessor é mesmo a vala. A partir daqui tudo é diferente. Enquanto o antigo equipamento
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era alinhado através de cabos e micro-palpadores, esta máquina é alinhada através de GPS, sistema RTK, solução ainda pouco utilizada no nosso país. O painel de controlo eletrónico é outra das diferenças facilmente identificáveis a olho nu: o controlador Vision, uma novidade em sistemas lineares, está ligado ao sistema FieldNet e permite que através, por exemplo, de um telemóvel se aceda, consulte toda a informação relativamente à localização e performance do equipamento, e dar ordens, como por exemplo mudanças de sentido, paragens, alterações de débito, entre outras. O motor, sendo na mesma diesel, é bastante mais moderno e, aliado à vala existente, permite uma autonomia assinalável para um pivot. Uma solução solar com capacidade para alimentar um equipamento desta dimensão e com as exigências existentes ao
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nível da bomba ainda não está disponível. Ao nível do consumo, com a bomba em funcionamento, gasta entre 12 e 15 litros por hora. Está equipado com aspersores Rotators, da Nelson Irrigation, que permitem uma ampla distribuição da água, aumentando a eficiência da rega e reduzindo o encharcamento. Considerado “o último grito” no que à tecnologia de irrigação da Zimmatic diz respeito, este equipamento é tão específico que teve de vir diretamente da América. Um equipamento muito sensível, por não ter nenhum ponto fixo, requer uma afinação e calibração bastante exigentes. A montagem é ligeiramente mais demorada do que noutros casos, demorando cada duas secções cerca de um dia. O indicador de que a montagem está perfeita é o barulho característico provocado pela passagem do vento nos cabos em alta-tensão.
(da esquerda para a direita): Pedro Pinhão (encarregado), João Fonseca (diretor geral), Bernardo Ribeiro (diretor geral da Lagoalva Equipamentos e Serviços), Abílio Pereira (gestor de produto da marca Horsch).
O Grupo Lagoalva é constituído por 6 sociedades agrícolas que estão no património da família há várias gerações. Dos cerca de 5800ha de terra, 1200ha são áreas agrícolas (milho, cereais, hortoindustriais, vinha e olival) e 4600ha são áreas florestais (sobreiro, eucalipto, pinhal bravo e pinhal manso), onde as pastagens assumem uma área importante como suporte da alimentação do gado bovino e ovino. Ao longo das últimas décadas, a inovação e a utilização de práticas sustentáveis tem sido uma constante. A Lagoalva foi pioneira em Portugal na utilização de técnicas de mobilização mínima, mobilização na linha e práticas de agricultura de conservação. Considerando a susceptibilidade do sector agrícola às alterações climáticas, uma das estratégias do Grupo Lagoalva é a diversificação de culturas que, alinhada com boas práticas agrícolas, como a monitorização do uso da água, pretende mitigar os impactos no meio ambiente.
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PRODUTO
EM FOCO
TEXTO SEBASTIÃO MARQUES
A Agro-Vale Longo, em Aljustrel, é uma paragem obrigatória para quem gosta de máquinas agrícolas. Dos tratores às alfaias, tudo é pensado ao pormenor. Desde julho de 2018 que não visitávamos a família Banza. Assim, num raro dia húmido à entrada do verão, voltámos a Montes Velhos. O motivo da visita foi a mais recente aquisição para o parque de máquinas: dois reboques caixa monocoque HMB 18.000 da Herculano.
Q
uando chegámos, já a manhã ia longa, entrámos a “todo o gás”: Joaquim Banza explicava a José Santos, diretor comercial ibérico da Herculano, e Rui Leite, delegado comercial responsável pela zona sul de Portugal e ainda Estremadura e Andaluzia, o que o trabalho com as máquinas lhe tem mostrado. Desde pequenas adaptações a questões relativas ao funcionamento, tudo é discutido de forma aberta entre fabricante e agricultor. Mais tarde, já João e Francisco Banza se haviam juntado à conversa, o primeiro confidenciou que “com a Herculano conseguimos chegar mais rapidamente ‘à fábrica’, exemplo disso é que eles hoje estão aqui. Atendem os nossos pedidos facilmente. Há coisas que já tivemos que ver, alterações nos reboques para o futuro, porque não
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HERCULANO
HMB 18.000 PÁRA-CHOQUES Trabalhando sobre aquilo que são os requisitos de homologação europeia, a Herculano prepara algumas novidades neste componente. Um sistema parecido com o utilizado nos camiões está na forja.
estão ainda como queremos, mas há uma grande abertura por parte da Herculano, para trabalhar com o agricultor”. Fazendo jus ao slogan “Consigo no terreno”, a Herculano tem aproveitado ao máximo o conhecimento prático dos seus clientes, como atesta a recente atualização do seu catálogo, que
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oferece inúmeras opções possíveis num mesmo produto, de forma a chegar às necessidades únicas de cada agricultor. Esta estratégia não é recente, como explicou José Santos. “Nós começámos nisto há uns 20 anos. Lembro-me perfeitamente de o administrador brincar connosco e dizer ‘todos com o passaporte na mão. Quando eu
(da esquerda para a direita): José Santos (Herculano), Joaquim, João e Francisco Banza, Manuel Carrasqueira, Fernando Trindade e Rui Leite (Herculano) acompanhados da cadelinha Eva.
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EM FOCO
PRODUTO
A OPÇÃO PELOS HMB 18.000
DETALHES QUE FAZEM A DIFERENÇA disser que é para ir, é para ir’. Uns iam para a Bélgica, outros para a Roménia. Chegámos ao mercado da Nova Zelândia, Austrália e, mais recentemente, ao Canadá. E vamos ouvindo e eles vão-nos dando dicas. Estamos sempre a tirar notas e não é por capricho. Temos que analisar e ver se há coisas para mudar. E estamos a ser mais céleres, que no passado. As coisas não aconteciam com a mesma velocidade. Agora, cada vez há mais profissionais e vamos ouvindo e estando atentos, para melhorar pequenos detalhes”.
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RODAS E PNEUS Os dois reboques vieram com rodas 560/60 -R22,5”, no entanto, as dimensões podem ser adaptadas às necessidades de cada cliente. Os pneus são o chamado “2 em 1”, radial e flotation.
“Era para estarmos a debulhar, mas o dia não permite, porque depois teríamos humidade no cereal e isso não pode acontecer”, justificava João Banza, enquanto nos apresentava o reboque. Aproveitámos para saber como é que surgiu a necessidade de adquirir estes equipamentos. “Nós precisávamos de reboques para a azeitona. Costumamos preferir camiões – e já tivemos vários – mas, no caso da azeitona, estes não conseguem ir ao campo na altura da chuva, em outubro, novembro, dezembro. Então, temos que ter um reboque, com rodas largas, de preferência de dois eixos, e tem que ter determinada altura, para que a colhedora consiga descarregar. Aqueles taipais suplementares que temos agora, são para o cereal, mas vão ter que sair, porque as máquinas colhedoras de azeitona não têm altura para despejar dentro do reboque se os taipais estiveram montados. Outra característica importante é que é um pouco mais baixo do que os restantes monocoques. O baixo centro de gravidade – 10 ou 12 cm contam para a colhedora de azeitona e para a segurança no transporte. Outro ponto é a polivalência destes equipamentos, que faz com que vão trabalhar de junho a dezembro. Vamos tentar fazer a colheita da colza, trigo, cevada, milho e da azeitona com estes equipamentos. ” E como tem sido a experiência nas escassas horas de trabalho que já levam? “Fizemos, até agora, muito poucas - dois ou três fretes. Mas isto é para trabalhar das 9h às 22h todos os dias. Depois de carregados vão até Aljustrel. Agora estamos a fazer o percurso mais curto, que é do campo até aos nossos armazéns. Quando for a cevada de malte, já teremos que levar para os silos”, contou João Banza.
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CARACTERÍSTICAS Redesenhado já de acordo com os requisitos da nova homologação, tem uma capacidade de carga homologada de 18 toneladas. Equipado com lança com mola, com argolão flangeado giratório, Scharmuller® e descanso hidráulico, conta também com instalação e iluminação e pirilampo LED. A caixa de ferramentas presente nos dois reboques entregues à Agro-Vale Longo e o boquete para cereal serviram de exemplo às possibilidades abertas pelo novo catálogo. “Nos detalhes, vamos sempre ouvindo quem trabalha e corrigindo. Por exemplo, no caso da caixa, à data da encomenda esta era a standard. Hoje, ao invés, o cliente pode escolher uma caixa M, L ou XL. No caso do boquete, eu olhei para ali e pensei ‘isto dá para cereal’, mas imagine que ele sabia que eu hoje tenho um M, um L e um XL, que dá 60 por 60? Ele até me podia dizer que, para a azeitona, lhe dava mais jeito um maior”, exemplificou José Santos. Reservatório de água e plataforma frontal fazem também parte do equipamento dos dois reboques. O sistema de travagem pneumática com sistema ALB é uma das características destes reboques que mais tem agradado a João Banza. “Hoje em dia, na nossa maquinaria nova, todos têm sistema de travagem pneumática. A segurança é outra. Na estrada então é incomparável. Confere mais segurança na via pública e facilitar-nos o trabalho. No fundo, quando está a vazio, ele trava quanto baste para o seu peso,
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TAIPAIS Menos folgas, menos fugas, maior resistência justificam em parte a opção por este tipo de taipais.
mas quando está carregado, trava muito mais”. A suspensão boggie com eixos Q110 com cubos 406x120, e eixo traseiro direcional hidráulico também merece alguns comentários. “Os eixos de flutuação também são muito bons, dão uma comodidade ao reboque em estrada ou em caminho velho com buracos, que é extraordinária e também poupa muito os pneus”, referiu João Banza. “Ao nível das rodas, ambos vieram com 560/60 -R22,5”, no entanto, as dimensões
podem ser adaptadas às necessidades de cada cliente. Os pneus são o chamado “2 em 1”, radial e flotation. Finalmente, os taipais suplementares de 0,50 mts em chapa não são muito usuais mas a explicação é simples. “Menos folgas, menos fugas, mais resistentes. São para o cereal, mas vão ter que sair, porque as máquinas colhedoras de azeitona não têm altura para despejar dentro do reboque. Precisamos de ter robustez, fiabilidade e duração”, resumiu.
EIXOS E TRAVÕES Sistema de travagem pneumática com sistema ALB e suspensão boggie com eixos Q110 com cubos 406x120, e eixo traseiro direcional hidráulico equipam os dois reboques.
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PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
BOQUETE PARA CEREAL A porta hidráulica também facilita bastante o processo, descarrega mais rápido, e o operador não precisa de se mover da cabine do trator.
Requisitos de acordo com a nova homologação Lança com mola, c/ argolão flangeado giratório, Scharmuller® Descanso hidráulico Instalação e iluminação LED Pirilampo LED Caixa de ferramentas Reservatório de água Boquete p/ cereal
CAIXA DE FERRAMENTAS Hoje o cliente Herculano pode optar por uma caixa M, L ou XL.
Plataforma frontal Travagem pneumática com sistema ALB Suspensão boggie c/ eixos Q110 c/ cubos 406x120, eixo traseiro direcional hidráulico Rodas 560/60 -R22,5” Com taipais suplementares em chapa 0,50 mts
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EM FOCO
Foi na Piedade, Conselho das Lajes, Ilha do Pico, nos Açores, que a Seppi entregou o seu primeiro triturador de pedra do arquipélago. O novo triturador da Seppi opera a duas velocidades, faz o esmagamento da rocha e prepara e estabiliza o solo, já que pode trabalhar até uma profundidade de 25 cm.
SEPPI NO PICO
O
Midisoil DT 225, equipamento de gama média, foi entregue a Paulo Vieira, da empresa agrícola e de prestação de serviços BasaltopradoAluguer de Máquinas Agricolas Unipessoal, Lda. Para assinalar o acontecimento, foi realizada uma demonstração que contou com a presença do Representante Comercial da Seppi em Portugal , Óscar Amaral, e do Responsável da Seppi para a Península Ibérica e Delegado Seppi, Jose Luis Brandariz. O Midisoil DT 225 pode ser encomendado para tratores com potências de 100 cv a 170 cv, e larguras de trabalho entre 175 cm e 250 cm. Possui um novo sistema de transmissão que
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facilita ainda mais o trabalho e aumenta sua eficiência: fresa o solo em profundidade de até 25 cm, quebra pedras de até 25 cm de diâmetro e corta madeira de até 25 cm de diâmetro. A velocidade de trabalho pode ir até aos 2 km/h em função do material e tipo de solo, de forma que o trator deve ter super-lentas. A novidade, que distingue este triturador dos trituradores de pedra clássicos, é a transmissão de duas velocidades (conhecida como versão 2SPEED). É possível intervir na velocidade do rotor por meio de uma alavanca e passar de 1000 rpm (passo rápido para triturar madeira) para 540 rpm (passo lento para moer e triturar pedras), mantendo a tomada de força do trator a uma velocidade constante 1000 rpm. A Seppi disponibiliza um sistema de controlo ISOBUS para tratores compatíveis, o que permite que algumas funções da máquina sejam controladas diretamente a partir do computador de bordo do trator.
Paulo Vieira, proprietário da máquina, e Óscar Amaral, representante comercial da Seppi em Portugal. T. 963 593 032 | oscar.amaral@seppi.es
Um mês de trabalho UM MÊS DEPOIS DA ENTREGA, voltámos ao contacto com Paulo Vieira, gerente da Basalto Prado, para sabermos como avalia o comportamento da máquina. Num mês em que tem recebido inúmeras chamadas requisitando os serviços do triturador mas que coincidiu também com a sementeira de milho na Ilha do Pico, Paulo leva 2,5 hectares trabalhados e quase 30 horas de trabalho (a máquina trabalha a cerca de 10 horas por hectare). Por este motivo, ainda não lhe é possível apresentar indicadores como o custo por hectare, etc. Em relação às primeiras impressões, o proprietário mostra-se “estupefacto”. “Não esperava resultados tão bons. A forma como trabalha e a perfeição que apresenta. Não se nota nenhum desgaste, nem nos martelos. É lubrificar e voltar a andar”. Na Ilha do Pico, as solicitações para este tipo de serviço tem vindo sobretudo de hortas familiares, mas, de futuro, o grosso deverá ser representado por parcelas de milho e pastagens permanentes (pecuária). Para finalizar, quisemos saber quem será o trator parceiro do Midisoil DT 225 no futuro. A resposta é um Deutz-Fahr Agrotron TTV 6140.4 A Basalto Prado nasceu em 2015, para aluguer de máquinas e equipamentos agrícolas e, desde então, tem vindo a crescer mais do que o previsto por Paulo. “O facto de ser agricultor (tem uma engorda de bovinos), levou-me a ter as máquinas para a própria exploração, o que acabou por ser o início desta empresa”, finalizou.
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NOVO 5-085.
100% UTILIDADE, 100% EXCLUSIVIDADE.
LANDINI 5-085. NOVO DESIGN DA VERSATILIDADE.
5 085 landini.it
Manobrável e supereficiente graças à excelente relação peso-potência, o novo Landini 5-085 Stage V conta com um binário de 375 Nm do novo motor Turbo Intercooler, Common Rail de 3,4 l, 4 cilindros e 8 válvulas que permite explorar toda a potência tanto em transporte como numa ampla variedade de trabalhos em campo aberto na exploração agrícola. A versatilidade é ainda maximizada pelo novo design do carregador frontal. Para além da cabine de estilo elegante com 4 pilares em sinoblocos que garante um nível superior de conforto, o Landini 5-085 apresenta o mais avançado sistema de condução assistida e gestão de implementos. Disponível também na versão exclusiva «Blue Icon» em azul metálico e jantes pretas.
Landini é uma marca da Argo Tractors S.p.A.
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PRODUTO
EM FOCO
NEW HOLLAND A BOOMER NA POTÊNCIA E VERSATILIDADE ESTÁ A VIRTUDE
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New Holland lançou a nova gama de tratores Boomer em conformidade com as normas Stage V: a linha foi ampliada com dois novos modelos da Classe 3 – Boomer 45 de 47cv e o Boomer 55 de 57cv – de modo a abranger o segmento de potência próximo dos 60cv. A oferta mais potente vem aumentar a versatilidade da gama Boomer pois com esta os tratores passam a dispor de maior facilidade em assumir operações mais exigentes, desde a ceifa até ao transporte e outras tarefas como a mobilização ligeira do solo, limpeza de terrenos e, inclusivamente, limpeza de neve. Para Edoardo Ronco, gestor de Marketing de Produto da Europa, quem ganha com esta gama é, naturalmente, o cliente: “A gama Boomer é a combinação perfeita de facilidade de utilização, eficiência e conforto num tamanho compacto. Oferece aos clientes uma extensa escolha de modelos que cobrem uma grande variedade de aplicações que requerem uma versatilidade e manobrabilidade suprema num pequeno trator. A nova gama, que se encontra em conformidade com as normas Stage V, proporciona um maior desempenho e eficiência, mas também benefícios significativos para o operador, que incluem uma escolha mais vasta de modelos disponíveis com a cabine de alto conforto.” www.abolsamia.pt
EM FOCO
PRODUTO
CRUISE CONTROL REDUZ FADIGA A nova gama Boomer aumenta ainda o conforto do operador e reduz a fadiga devido a um conjunto de funcionalidades. Os modelos com caixa de velocidades hidrostática incluem o Cruise Control de série, enquanto os modelos de cabina de Classe 3, que incluem a referida caixa de velocidades, oferecem ainda a nova opção Servo Hydraulic Assist, que reduz ao máximo o esforço necessário para acionar o pedal. Existe ainda a Boomer Suite, cabina de maior conforto presente apenas nos modelos Boomer 50 e Boomer 55.
CONFORTO RENTABILIDADE EFICIÊNCIA MANITOU
NOVA GAMA REGULA A TDF Referência ainda para a EZ Speed, função presente nos modelos com a caixa de velocidades hidrostática, que consegue coordenar o pedal hidrostático de avanço e a velocidade do motor, proporcionando maior versatilidade às ações do operador. A nova gama Boomer – existem seis modelos em conformidade com a Linha Stage V – disponibiliza um conjunto de funcionalidades que reduz o gasto de combustível através da regulação da TDF (Tomada de Força) 540E nos modelos da Classe 3, o que leva a que a velocidade da TDF nunca exceda o valor de Rotações Por Minuto pretendido em mais de 10%, mantendo assim o consumo baixo. A elevada versatilidade da gama Boomer é ainda apoiada pela extensa escolha de pneus, que inclui: pneus agrícolas, industriais e pneus de alta flutuação para relva.
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THE VI
SION
A nossa prioridade é tornar o seu negócio rentável! A vantagem das MLT NewAg: as máquinas mais cómodas que otimizam o tempo investido no seu manipulador telescópico e melhoram a sua eficiência com um acesso de cabine simples, visibilidade total e uma redução significativa dos níveis de ruído da cabine (73dB). Manitou, a opção mais inteligente para a sua jornada de trabalho!
newag.manitou.com
PRODUTO
EM FOCO
MASSEY FERGUSON
RECEBE O PRÉMIO RED DOT PRODUCT DESIGN 2021
8S
C
onstruído para quebrar as regras de design de tratores convencionais, o Trator Massey Ferguson versão 8S recebeu o Prémio Product Design 2021 da Red Dot, depois de já ter ganho a distinção de “Tractor of the Year 2021”, juntando assim o segundo melhor prémio da indústria ao primeiro. O júri que premiou a máquina de alta potência destacou a estética funcional do novo MF 8S bem como o desempenho, controlo e segurança, considerados os três pilares da nova série da Massey Ferguson, que pretende honrar o passado e projetar a marca no futuro. Com potências dos 205 aos 285cv e novas transmissões Dyna-7 ou Dina E-Power, este trator moderno é fácil de operar, confortável e mostra-se capaz de colocar toda a sua potência no trabalho com todos os tipos de alfaias. As diferentes configurações ao nível do equipamento do MF 8S permitem que este se adapte às necessidades de cada cliente e as inovações introduzidas no design de várias áreas do trator – motor, cabine, transmissão e eixos, bem como os comandos na cabine, tecnologia de monitorização e telemetria – fizeram a diferença para o júri que avaliou a máquina. O projeto inovador nasceu de uma auscultação da própria marca
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aos seus clientes, para perceber as suas reais necessidades e dessas opiniões nasceu um trator preparado para os desafios do futuro e de cariz único: o design exclusivo Protect-U, com um intervalo de 24cms entre a cabine e o compartimento do motor, diferencia o MF 8S de outros tratores atualmente disponíveis no mercado. O Protect-U contribui ativamente para a redução de ruídos, vibrações e calor que acabam por afetar a cabine e o posto de comando do operador, tendo ainda a capacidade de aumentar a refrigeração, desempenho e vida útil do motor.
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PRODUTO
EM FOCO
NOVO LS MT3 O A marca coreana apresentou a sua nova série MT3 e faz a passagem ao nível das emissões dos seus motores para a Stage V. Os modelos que compõem a série são quatro, com potências entre os 35 e os 57 cv.
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s LS MT3, que substituem as anteriores séries R e Ri, posicionam-se no segmento dos tratores compactos, numa faixa de potências (35cv aos 57cv) importante para a agricultura no nosso país. As transmissões disponíveis são uma 12x12, para os MT3.35 e MT3.40, e uma 16x16, para o MT3.50 e MT3.60. Todos os modelos contam com travões de disco em banho de óleo, direção hidrostática com bomba independente e inversor sincronizado. O posto de condução tem suspensão mecânica do banco em todas as versões. Com diferentes configurações que alargam o leque de opcionais, os novos MT3 chegam ao nosso mercado em versões de plataforma com arco de proteção central e com a opção de cabine com ar condicionado no MT3.60.
MODELOS São quatro as versões disponíveis do MT3. O MT3.35, de 35 cv e transmissão 12x12, o MT3.40, com 40 cv e transmissão 12x12, o MT3.50, de 47 cv e transmissão 16x16, e o MT3.60, com 57 cv e transmissão 16x16.
MOTOR O coração dos MT3 é o LS L3CRV de 3 cilindros com 1.879 cilindrada, injecção common rail e tratamento de gases DOC+DPF. O arrefecimento é a líquido e o depósito tem capacidade para 40 litros. Ao nível de potências, a série começa nos 35 cv, oferece duas opções intermédias (40 e 47 cv) e termina nos 57 cv do MT3.60.
TRANSMISSÃO Os MT.3 têm à disposição duas caixas de velocidades, uma 12x12 (MT3.35 e 40) e uma 16x16 (MT3.50 e 60). O inversor sincronizado é comum aos quatro modelos.
HIDRÁULICO O hidráulico dos quatro modelos vem com controlo de esforço e posição. O caudal da bomba de hidráulico / direção cifra-se nos 30,9 / 15,6 (l/min) para o 3.35 e 3.40, e 31 / 16 (l/min) para o 3.50 e o 3.60. Todos os modelos contam com quatro saídas externas e
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EM FOCO
PRODUTO Distribuidor PELLENC
GAMA COMPLETA DE MÁQUINAS PARA A VITICULTURA
engate de três pontos de Categoria I. A capacidade de elevação do MT3.35 e MT3.40 é de 1.188 kg, enquanto que a do MT3.50 e do MT3.60 é de 1.250 kg.
VINDIMADORAS AUTOMOTRIZES PRÉ-PODADORAS DE PRECISÃO
TDF Com TDF independente e velocidade de 540 (rpm) para o 3.35 e 3.40, e 540 – 750 (rpm) no 3.50 e 3.60, os tratores apresentam ainda comando eletro-hidráulico da mesma.
DIREÇÃO E TRAÇÃO DUPLA A direção hidrostática é standard nos quatro modelos da série, bem como o bloqueio do diferencial mecânico. O raio de viragem com/ sem travões é de 2.860 / 3.290 (mm) nos MT3.35 e 40 e 2.890 / 3.170 nos MT3.50 e 60.
PRÉ-PODADORAS VINDIMADORAS REBOCADAS
A LS é representada nosso país pela Moviter.
DESPAMPANADEIRAS DE FACAS DESFOLHADORAS
MODELOS
MT3.35 MT3.40
MT3.50 MT3.60
Comprimento (mm)
3.465
3.620
GAMA DE FERRAMENTAS ELETROPORTÁTEIS
Largura (mm)
1.180
1.418
E MUITO MAIS... VENHA FALAR CONNOSCO
Altura com arco (mm)
2.272
2.343
Altura com cabine (mm)
2.224
2.330
Distância ao solo (mm)
331
388
Peso com arco (kg)
1.535
1.795
TESOURAS ELÉTRICAS
ATADORAS ELÉTRICAS
www.jinaciolda.pt • jinaciolda.concessao-jd.com LISBOA: Vermelha (Cadaval) – SEDE T. 262 699 000 • F. 262 299 009 jinaciolda@jinaciolda.pt SANTARÉM: Golegã T. 249 976 495 golega@jinaciolda.pt
COIMBRA: Montemor-o-Velho T. 239 244 420 montemorovelho@jinaciolda.pt
SETÚBAL: Alcácer do Sal T. 265 619 260 alcacerdosal@jinaciolda.pt
FINANCIAMENTO
LEIRIA: Vieirinhos, Pombal T. 233 959 920 pombal@jinaciolda.pt
Centro de Usados: Palhoça, Cadaval - T. 262 741 204 usados@jinaciolda.pt
TRACTOR OF A designação dos modelos vencedores espelha a visão de um júri internacional THE no qual a revista abolsamia tem assento em representação de Portugal. YEAR 2022
Já é conhecida a lista de candidatos ao Trator do Ano 2022 Num evento transmitido através do canal www.totydigital.com a organização do TotY acaba de divulgar os modelos que vão disputar os prémios de 2022. São 14 tratores distribuídos por três categorias, sendo o prémio de sustentabilidade disputado por todos os modelos em competição.
O
Trator do Ano (TotY) é um prémio internacional criado em 1998, que reúne anualmente as principais publicações europeias especializadas no setor da mecanização agrícola, contando com um júri composto por 26 especialistas de 25 países. “Estão 14 tratores em competição, divididos em três categorias, e todos os finalistas participam no prémio de sustentabilidade. Como sempre, os tratores serão avaliados tendo em conta parâmetros técnicos precisos, com uma ênfase particular na inovação e sustentabilidade”, afirmou Fabio Zammaretti, chairman do TOTY.
E os candidatos, distribuídos por categorias, são…
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Campo aberto
Melhor Utilitário
Tratores para campo aberto cuja carga máxima admissível seja superior a 10.000 kg.
Tratores convencionais com potência acima de 70 cv, motor no máximo com 4 cilindros, e carga máxima admissível até 10.000 kg.
CASE IH
(MODELO SOB EMBARGO)
CLAAS ARION 470
JOHN DEERE 7R350 AUTOPOWR
JOHN DEERE 6120M AUTOPOWR
MASSEY FERGUSON (MODELO SOB EMBARGO)
LANDINI 5-120 DYNAMIC
NEW HOLLAND T6 METHANE POWER
MASSEY FERGUSON 5S.145 DYNA-6
VALTRA T235 DIRECT
VALTRA A 115
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Bolonha, 19 a 23 de outubro de 2021 Agora que é conhecida a lista de candidatos, o júri tem pela frente ao longo dos próximos meses um trabalho de avaliação que irá culminar na divulgação dos resultados. A cerimónia de entrega dos prémios está marcada para a EIMA, onde se espera que os intervenientes da indústria que estão por detrás desta organização possam já possível reunir em presença. A marca de pneus BKT assume pelo segundo ano o papel de patrocinador oficial e exclusivo do TotY.
Melhor Especializado Tratores destinados a pomares, vinhas e zonas montanhosas.
ANTONIO CARRARO SRX 5800 CARRARO COMPACT VLB 75
The Event
FERRARI VEGA 85 DUALSTEER REFORM METRAC H75 PRO
EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE MÁQUINAS PARA AGRICULTURA E JARDINAGEM Salões
Organizada pela
www.eima.it
Em colaboração com
Contactos 00159 Roma - Via Venafro, 5 - Tel. (+39) 06.432.981 - Fax (+39) 06.4076.370 eima@federunacoma.it www.abolsamia.pt
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Ventoinha vertical da DeLaval
PRODUÇÃO ANIMAL
por ISABEL MAIA
ISABEL MAIA, Gonçalves por casamento. 38 anos. Abracei o desafio de trazer, para o século XXI, os negócios agrícolas da família que vêm a passar de geração em geração. Estando a construir um estábulo, há um estudo inevitável que tenho de fazer sobre a tecnologia disponível no mercado. É essa partilha que pretendo fazer a cada número de abolsamia. Se quiserem seguir o meu dia-a-dia, podem fazê-lo através do meu blog, em www.agricultoraveterinariaemae.pt , e/ ou respectivas páginas de facebook e Instagram com o nome “Agricultora, Veterinária e Mãe”.
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PRODUÇÃO ANIMAL
SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS PARA O CONTROLO DO STRESS TÉRMICO Existem várias estratégias para ajudar as vacas durante períodos quentes. Qual é a solução ideal para a minha exploração? Bem, isso vai depender das instalações, do maneio do efetivo e do orçamento do produtor. Talvez, por isso, existam tantas soluções disponíveis. Não falta por onde escolher. Ora vejamos…
VENTOINHAS VERTICAIS
E
sta é a solução mais popular. Movem o ar horizontalmente se estiverem montadas perpendicularmente ao chão. Todavia, devem ser montadas ligeiramente na diagonal, seguindo as orientações de cada marca. Quando estão numa posição perfeitamente vertical, fazem o ar circular horizontalmente, em túnel, sobre os animais, pelo que a sensação de frescura sentida pela vaca é marginal. Tecnicamente, uma ventoinha destas ventila uma distância igual a 10 vezes o seu diâmetro, pelo que é esse o indicador ideal do espaçamento entre ventoinhas. Ou seja, ao instalar ventoinhas com 1 metro de diâmetro numa manjedoura com 50 metros de comprimento, devemos encomendar 5. E ainda ficam a faltar as ventoinhas sobre as camas…
PONTOS FORTES Mais versáteis na instalação; compatíveis com sistemas de refrigeração de gota grossa, se atingirem os 3 m/ segundo de velocidade.
PONTOS A CONSIDERAR Mais barulhentas. Maior consumo, principalmente nas mais antigas; A instalação de variadores de frequência permite poupar energia, mas diminui a velocidade do ventilador; Instaladas frequentemente em número insuficiente; Movem ar quente/ nãorefrigerado; A sua limpeza e manutenção são aspetos a ter em conta e que são frequentemente negligenciados.
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VENTOINHAS HORIZONTAIS Nos últimos anos, tem havido uma “explosão” nas vendas deste tipo de ventoinhas. Estão colocadas suspensas no tecto, numa posição central no pavilhão. A italiana CMP patenteou o sistema que introduziu na linha Zefiro, o qual permite grandes economias e menores necessidades de manutenção. Ainda assim, mesmo as concorrentes obtêm eficiências muito superiores no volume de ar movimentado face às ventoinhas horizontais. A título de exemplo, a inovadora ventoinha horizontal Cyclone 360º, da francesa Bioret Agri, move 80 000 m3 de ar/ hora, ventilando uma área de 18 metros de diâmetro.
PONTOS FORTES Mais silenciosas; movem grandes quantidades de ar com menores gastos energéticos;
PONTOS A CONSIDERAR Menor velocidade do ar, pelo que não são adequadas para sistemas de gota grossa; instaladas frequentemente em número insuficiente nas vacarias; movem ar quente/ não-refrigerado;
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Ventilação Cowsy Breeze da Cow-Welfare
AR CONDICIONADO (Cowsy Breeze, da Cow-Welfare) Lembro-me de ter visitado uma vacaria, há uns 15 anos, cá em Portugal, com um sistema deste género. Lembro-me de ter entrado no escritório da exploração e de ter pensado que estava melhor no pavilhão com as vacas. Estavam 40º ao Sol, nesse dia. O pavilhão não tinha paredes. O sistema inclui ventoinhas embutidas dentro da tubagem suspensa sobre as camas e/ou manjedouras. Como são em menor número, há uma poupança significativa face à solução 1.
PONTOS FORTES Ar fresco a circular dentro do estábulo; instalação versátil; maior pressão de ar fresco dentro do estábulo; conforto animal inquestionável, face às soluções 1 e 2 pelo facto do ar ser refrigerado
PONTOS A CONSIDERAR Custo e eficiência energética. (Na verdade, temos de comparar o comparável. É muito difícil comparar esta solução com as anteriores porque é substancialmente diferente. Começamos pelo facto de não podermos comparar um sistema que oferece ar refrigerado às vacas com outros que movem ar quente. Temos depois a questão do número de ventoinhas horizontais ou verticais. Como normalmente existe uma instalação em número inferior ao necessário, esta solução pode parecer mais cara do que é na verdade. Por fim, a questão energética. Não conheço estudos comparativos. Todavia, idealmente a resposta a esta questão deveria ser dada pelas vacas. Podemos ter um custo energético ou mesmo de instalação superior, mas se isso se traduzir em mais leite face às ventoinhas faladas anteriormente pode ser muito mais compensador).
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SISTEMAS DE GOTA FINA OU NUVEM Devo dizer que conheço estábulos com este sistema e em que o mesmo funciona lindamente. Basicamente existe uma linha de água ao nível dos ventiladores, a qual é libertada em gotículas muito finas que formam um ligeiro nevoeiro/nuvem no estábulo. Ótimo para ajudar a controlar as moscas. Exige obrigatoriamente a instalação de ventoinhas para movimentar e dispersar a humidade no ar.
PONTOS FORTES Ar ventilado mais fresco do que na solução 1 e 2, mas… (ver o próximo parágrafo)
PONTOS A CONSIDERAR Não é para todo o tipo de pavilhões. Pode gerar um clima tropical (ar “muito pesado”, elevado teor de humidade e temperatura combinados) e agravar o stress térmico; precisa de ventoinhas; possível obstrução dos bicos das microgotas, exige necessidade de manutenção da linha de aspersão).
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PRODUÇÃO ANIMAL
SISTEMAS DE GOTA GROSSA Existem três locais em que podem ser aplicados: sobre a linha de manjedoura, sobre o parque de espera e em parques de refrigeração criados propositadamente para o efeito. Vulgarmente designados de chuveiros, os aspersores debitam água diretamente sobre o corpo da vaca em ciclos de 5 minutos. Na primeira fase, os chuveiros debitam a água com as ventoinhas verticais paradas. Ao fim de alguns segundos (podem ser 40-50 segundos), os chuveiros interrompem o funcionamento e são acionadas as ventoinhas até se atingirem os 5 minutos do ciclo. A descrição que acabei de fazer dos ciclos de alternância é a recomendada no Cow Cooling, da DeLaval. Sistemas de outras marcas, podem ter abordagens ligeiramente diferentes.
simple | intelligent | feeding
UNIFEEDS AUTOMOTRIZES de 13 m³ a 32 m³
PONTOS FORTES
NOTÍCIAS
Forma muito eficaz de refrescar a vaca, associada a ventoinhas verticais.
PONTOS A CONSIDERAR Exige a instalação de ventoinhas; velocidade recomendada do ar de, pelo menos, 3 metros/ segundo; custo da instalação; eventual ampliação do número de ventoinhas pré-existentes no estábulo; instalação com regras exigentes, para não ser pior a emenda do que o soneto (distância entre ventiladores, não molhar a manjedoura, não molhar as camas, não molhar o úbere, secar eficazmente a vaca, ciclos de alternância chuveiro-ventoinhas ajustados ao efetivo e às instalações).
CRIADA PARA VENCER No final do mês de agosto, no 38º Concurso Nacional da Raça Holstein Frísia que decorreu na AgroSemana, sagrou-se Jovem Grande Campeã Nacional a novilha M&S Jordy Adya, do produtor Miguel Matias, da Sociedade • Desde máquinas adequadas para uso em espaços confinados, Agrícola Matias & Silva. até Oàs indicadas explorações de mais de 1000 animais. sucesso desta novilhapara com 12 meses já era expectável, uma vez que conta • Gama completa caracterizada pela alta manobrabilidade, com uma genética de elite: filha de Jordy excelente Red e Pereirafuncionamento Archrival M&M Arianna e mistura de alimentação rápida e (embrião importado dos Estados Unidos) está desenhado 4 fases, ajustandoexpressar todo o seu potencial genético homogénea, que economiza tempo e em combustível. e neta de MS Doorman Armani. se aos requisitos dos animais em cada e a tornarem-se altas produtoras. Ainda assim, o produtor quis assegurarfase de crescimento, e acompanhando A novilha tornou-se assim uma grande -se de que, ao crescer, este animal tiraria as vitelas e novilhas nos primeiros 24 vencedora e um exemplo dos excecionais o melhor proveito desta genética. Para meses de vida. Com este programa resultados que se pode alcançar aliando isso, contou com a ajuda do programa de é possível recriar vitelas de forma uma genética de excelência à melhor recria Kaliber (De Heus). Este programa económica e eficiente, ajudando-as a nutrição.
UNIFEEDS rebocáveis de 5 m³ a 45 m³
O sistema de alimentação de precisão, com tecnologia NIR, permite ao agricultor distribuir uma alimentação equilibrada aos animais, segundo o determinado pelo nutricionista, isto graças a uma análise contínua dos ingredientes utilizados e o ajuste ótimo e em tempo real do seu peso.
Portanto, existem muitas estratégias possíveis. Existem ainda, pelo menos, mais duas que não abordei por não ver aplicabilidade na nossa realidade. Com as alterações climáticas a fazer cada vez mais estragos, refrescar as vacas será imperativo, principalmente quando as noites forem também elas quentes. Termino com uma dica para os dias quentes, mas com noites com temperaturas inferiores a 18º C: com ventoinhas ou sem elas no estábulo, deixe as vacas passar a noite ao relento. Nem todos o poderão fazer, mas para quem puder…
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SABE COM PRECISÃO O QUE AS SUAS VACAS COMEM? » Analisador de tecnologia NIR » Indicação do valor dos nutrientes e da matéria seca » Refaz em tempo real e de forma automática o cálculo do peso que deverá carregar para manter os valores dos nutrientes
253 808 420 Tv. Cruz de Pedra n.º 4/6 - 4750-543 Barcelos Email: maciel.lda.comercial@gmail.com julho/setembro 2021
ruminantes outubro . novembro . dezembro 2019
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CULTURAS ESPECIALIZADAS
NOTÍCIAS
A New Holland fez a apresentação de uma automotriz Braud com diversas modificações estruturais comparativamente com as máquinas de recolha existentes e projetada para trabalhar em duas culturas em sebe.
Nova Braud 11.90X Multi para duas culturas
A
nova Braud 11.90X Multi é mais robusta e está projetada para utilização em olivais e amendoais, inclusive em povoamentos maduros com ramagem mais densa e tronco de maior dimensão. Os agricultores e prestadores de serviços que trabalhem estas duas culturas passam a ter a possibilidade de utilizar uma única máquina, o que rentabiliza o investimento. Assim, se até 2020 a oferta da marca consistia nos modelos Braud 9090X Olive, destinada a empresas operantes no sector da olivicultura, e 9090X Dual, para olivais jovens e vinhas, junta-se agora a 11.90X Multi, para operar em olivais e amendoais.
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O motor que dá vida à máquina da Braud é o mesmo das suas antecessoras, com 182 cv.
BRAUD 11.90X MULTI Cultivo
9090X DUAL
9090X OLIVE
11.90X MULTI
Vinha/Olival
Olival
Olival/Amendoal
Distância entre linhas
Extra grande (>2,20m)
Motor
182CV (134 kW)
Altura máxima túnel Elevação
3,0m 800mm
3,3m 60mm
820mm
Capacidade das tremonhas (L)
4.000
5.000
Distância entre eixos
3,30m
3,60m
Comprimento estanque do túnel de recoleção
2,50m
3,10m
Nº de sacudidores máximo
24
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CARACTERÍSTICAS
A altura de descarga cifra-se nos 3,60m, sendo a capacidade da tremonha de 5.000L.
O motor que dá vida à máquina da Braud é o mesmo das suas antecessoras, com 182 cv. A distância entre linhas terá de ser superior a 2,20m, sendo a altura máxima do túnel 3,3 m. A elevação faz-se a 820mm, e a altura de descarga cifra-se nos 3,60m. A distância entre eixos é também ela de 3,60m. A capacidade da tremonha é de 5.000L. O comprimento estanque do túnel de recoleção são 3,10 m. O número de sacudidores máximo são 42. Fernando Garcia, diretor comercial da New Holland Portugal, que foi um dos oradores do evento de apresentação aos media, enalteceu o facto de a New Holland não se ter acomodado ao seu sucesso na área da recolha, realçando que a marca continua a acompanhar a evolução das culturas e a apresentar inovações. Com o lançamento desta máquina, a New Holland acompanha a maturidade de olivais e amendoais que estão agora com cerca de 20 anos, e antevê que futuramente esta Braud possa servir também outras culturas lenhosas, desde que instaladas em sebe. Cerca de 30% da produção mundial das automotrizes Braud tem Portugal como destino, afirmando-se o nosso país como um dos principais mercados para este tipo de máquina.
No coração das produções
Contato: bellol@promosalons.com Siga-nos:
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#SITEVI
EXPOSIMA 70, avenue du Général de Gaulle 92058 Paris La Défense cedex Tél. : +33 (0)1 76 77 11 11 Fax : +33 (0)1 53 30 95 09 E-mail : sitevi@comexposium.com
PNEUS
NOTÍCIAS
BKT INOVA TAMANHOS DA GAMA RIDEMAX FL 699 A BKT LANÇOU UM NOVO TAMANHO DA GAMA DE PNEUS Ridemax FL 699 – desenhada para transporte com tratores e atrelados agrícolas e industriais. Falamos do 525/65 R 20.5, que se junta ao tamanho já existente (24 R 20.5), um pneu que respeita o solo e garante uma elevada estabilidade mesmo numa condução a alta velocidade.
O novo modelo foi desenvolvido igualmente com o objetivo de suportar cargas pesadas e diminuir os ciclos de transporte e resistência ao rolamento, reduzindo o consumo de combustível. Desta forma a BKT enriquece o seu catálogo (mais de 2700 produtos) e mantém a missão de encontrar soluções que satisfaçam os clientes e o ambiente.
MITAS MELHORA GAMA PARA VIAS MUNICIPAIS E RODOVIÁRIAS A MITAS AUMENTOU A SUA GAMA DE PNEUS para vias municipais e rodoviárias ao lançar o novo 360/80R28 IND (Industrial). Incialmente criada com quatro tamanhos, esta gama de pneus projetada especificamente para serviço municipal, que oferece baixos níveis de ruído e pode ser utilizado em todas as estações do ano, disponibiliza agora 16 produtos para tamanhos de jante entre 16 e 42 polegadas. “Os pneus High Capacity
Municipal (HCM) podem ser usados em todos os terrenos, desde estradas pavimentadas regulares ou com lama e neve, podendo ainda aplicar-se ao transporte rodoviário e off-road, transporte agrícola, serviços municipais e em máquinas de carga”, explicou Pavel Kott, gerente de produto da marca do grupo Trelleborg. Este pneu HCM possui longa durabilidade e boa capacidade de tração, além de reduzir os custos
potenciais de limpeza de estradas e minimizando os níveis de ruído e vibração para um melhor conforto do condutor.
ALLIANCE 768 VALUE PLUS: UM PNEU PARA SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR PIVOT A ALLIANCE, DO GRUPO YOKOHAMA OFF-HIGHWAY TIRES, apresentou um novo pneu para sistemas de irrigação por pivot: o Alliance 768 Value Plus. É um pneu completamente novo, projetado para fornecer aderência e tração eficazes para cargas constantes, sendo estas movidas em caminhos circulares em condições húmidas ou mesmo lamacentas. Bem conhecidos em regiões quentes, os sistemas de irrigação por
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pivot têm de funcionar de forma confiável sob as condições mais adversas, ou seja, altas temperaturas e radiação solar intensa: por essa razão, o Alliance 768 Value Plus inclui um composto especial de ozono que elimina o envelhecimento prematuro e o rachamento. Desta forma, com o novo Alliance 768 Value Plus e os três tamanhos 11.2-24, 14,9-24 e 11.238, a Alliance oferece uma solução de pneus indicada para ambientes de trabalho adversos.
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NOTÍCIAS
PNEUS
FOI NA SUA FÁBRICA EM LOUSADO (FAMALICÃO) que a
Continental produziu um novo pneu – o CompactMaster AG – para empilhadores e com características que o diferem do pneu standard agrícola: tem nova camada ‘Turtle Shield’ sob a borracha e cinto de aço retorcido, que lhe conferem maior resistência e proteção contra quaisquer danos. “É um pneu reforçado com uma concha dura e construção de fio de aço mais flexível para ajudar a evitar cortes e danos, oferecendo ainda maior estabilidade para o manuseamento de materiais”, disse Benjamin Hübner, gerente de Pneus Agrícolas da Continental. Em comparação com o pneu agrícola padrão, o CompactMaster AG cobre mais 5% da área de superfície, melhorando a aderência, podendo cumprir velocidades até 50kms/hora. O CompactMaster AG está disponível para rodas de 24 polegadas, tamanho 460/70R24 159B.
CONTINENTAL LANÇA NOVO PNEU COMPACTMASTER AG PARA EMPILHADORES AGRITERRA CAPACIDADE DE CARGA HERÓICA E SUPER ESTABILIDADE EM VELOCIDADE MAIS ALTA
Soluções de hoje para o mundo de amanhã: a Mitas trabalha duro todos os dias para oferecer aos agricultores uma ampla gama de pneus que os ajudam a acompanhar o ritmo do mundo dinâmico. Qualidade e fiabilidade são a força motriz da marca. Mitas: pneus resistentes fabricados na Europa desde 1932.
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ARTIGO TÉCNICO
CARTA DE PRODUTIVIDADE E MONITORES DE RENDIMENTO NA COLHEITA DE CEREAIS
TEXTO LUIS ALCINO CONCEIÇÃO1,2,3, LUÍS SILVA1
INSTITUTO POLITÉCNICO DE PORTALEGRE ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE ELVAS (ESA-ELVAS)
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VALORIZA CENTRO DE INVESTIGAÇÃO PARA A VALORIZAÇÃO DE RECURSOS ENDÓGENOS
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INOVTECHAGRO CENTRO NACIONAL DE COMPETÊNCIAS PARA A INOVAÇÃO DO SETOR AGROFLORESTAL
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Do ponto de vista da mecanização a Agricultura de Precisão pode compreender um ciclo em que a primeira etapa passa pela criação de cartas de produtividade no momento da operação de colheita. Esta informação pode depois ser avaliada e assente noutro conjunto de dados da parcela permitir a tomada de decisões, nomeadamente no que respeita a aplicação de produtos a taxa variável. Em mais um início de campanha da colheita de cereais, falamos neste artigo sobre a carta de produtividade e os monitores de rendimento em ceifeiras debulhadoras.
U
ma carta é um conjunto de pontos georreferenciados e interpolados gerados de forma automática ao longo do trajeto da máquina, em que em cada um é conferido um atributo de quantidade e frequentemente do teor de humidade do grão. As cartas de produtividade permitem relacionar a informação recebida dos sensores instalados numa máquina de colheita com a sua localização geográfica. A sua importância prende-se com a possibilidade de o agricultor observar e registar as variações da cultura em campo, mas também pelo facto desses registos
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estarem em formato digital (num ficheiro) e os dados poderem ser trabalhados em diferentes softwares de informação geográfica, filtrados e convertida em mapas para aplicação de fatores a taxa variável. Podem assim ser identificada zonas de baixa produtividade ou de produtividade heterogénea para posterior correção. Este tipo de tecnologia e instrumentos, equipada de fábrica ou em kits para upgrade das máquinas de colheita, é hoje possível de utilizar em diferentes culturas nomeadamente naquelas em que a colheita é feita por máquinas com descarga em contínuo como no tomate, cenoura ou batata e também em ceifeiras debulhadoras. A opção
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de upgrade ou compra de fábrica tem principalmente a ver com o valor do kit e o estado de conservação da máquina. Em situações em que a máquina esteja em bom estado de conservação e funcionamento a opção kit deve ser ponderada, já em casos de substituição da máquina então sugere-se a instalação de fábrica do opcional relativo à criação de cartas de produtividade. A eletrónica incorporada nestas máquinas necessária à criação de cartas de produtividade é a que diz respeito a um conjunto de sensores e à presença de um monitor de rendimento, os dados obtidos podem então ser trabalhados em softwares de informação geográfica (Figura 1).
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ARTIGO TÉCNICO
Figura 1. “Cinemática” do processo de criação de uma carta de produtividade numa ceifeira debulhadora (ad. de New Holland.com).
SENSORES
As ceifeiras debulhadoras equipam com sensores de produção, humidade, velocidade, georreferenciação e posição da barra de corte. Os sensores de produção mais comuns são:
Sensor de impacto de massa (Figura 2)
Figura 2. Esquema de localização do sensor de impacto de massa (a cinzento no canto superior esquerdo da figura) montado no topo do elevador de grãos de uma ceifeira debulhadora New Holland (https://agriculture. newholland.com/eu/pt).
caracteriza-se por uma placa de impacto que se encontra na trajetória do fluxo de grãos à entrada do tegão. Neste modelo, a avaliação e produção rege-se pela Segunda Lei de Newton em que a força resultante que atua sobre um corpo é proporcional ao produto da massa pela aceleração por ele adquirida.
Sensor de célula de carga
caracteriza-se por pesar a produção quando ela passa através do parafusosem-fim do elevador de grãos.
Sistema de medição por volume
caracteriza-se por um sensor foto elétrico que deteta a passagem do grão à entrada do tegão.
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Figura 3. Esquema do sensor capacitivo para avaliação do teor de humidade do grão numa ceifeira debulhadora New Holand (https:// agriculture.newholland.com/eu/pt).
TECH
O sensor de leitura da humidade do grão é em regra constituído por uma sonda capacitiva instalada num sem-fim anexo ao elevador de grãos da ceifeira (Figura 3). Para leitura de velocidade a ceifeira equipa um sensor de indução magnética a um eixo de transmissão e um sensor RADAR instalado sob a máquina e orientado ao solo para leitura real do seu deslocamento Este cruza a informação com o anterior e elimina erros de leitura relacionados com situações de patinagem das rodas. A localização geográfica da máquina e, assim, dos dados registados a cada momento da operação de colheita é dada por um sensor GNSS (Global Navigation Satellite System) com precisão centimétrica resultante da correção do sinal por transmissão por rádio (RTK) a partir de uma estação base ou rede de satélites e transmissão recorrendo à rede de telemóvel para zonas de maior alcance das máquinas e de maiores obstáculos no terreno. Nestas máquinas o sensor para georreferenciação permite também determinar a velocidade de deslocamento sendo habitualmente este o primeiro a ser elencado nas opções de monitorização da velocidade de trabalho, seguido pelo sensor de RADAR para as situações em que possa haver perda de sinal de posicionamento. O sensor indicador da posição da barra de corte emite um sinal para o monitor de colheita quando o cabeçote da ceifeira está na posição de levantado, mostrando desta forma a interrupção momentânea da colheita. Esse sensor ajuda a controlar o cálculo da área colhida e obtenção de dados de colheita incorretos, emitindo apenas um sinal de interrupção de registo de dados.
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TECH
ARTIGO TÉCNICO
CALIBRAÇÃO DOS SENSORES Para uma correta recolha de informação devem realizarse alguns procedimentos de calibração dos sensores, nomeadamente:
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A calibração do sensor de produção faz-se por comparação do peso total do grão colhido num tegão com um registo de referência. Devem utilizar-se pelo menos 2 ou 3 registos de tegões com produtividades distintas, já que o fluxo de grão será igualmente distinto; Figura 4. Monitor de rendimento AFS 700 de uma ceifeira da marca Case com dados de colheita de trigo obtidos em França na região de Chartres.
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No sensor de humidade do grão é necessário calibrar o termómetro que lhe está associado pela comparação com uma leitura junto do sensor após paragem da máquina à sombra e por comparação entre leituras do sensor e de um sensor de referência;
O sensor de posição da barra de corte pode requerer calibração da distância ao solo a partir da qual o sistema deve interromper a recolha de dados, que terá a ver com momentos de interrupção da operação de colheita, por exemplo nas voltas das cabeceiras.
MONITOR DE RENDIMENTO Permite visualizar a informação recebida a partir dos sensores (produtividade instantânea, produtividade acumulada, teor de humidade, rendimento de operação, entre outros) e armazenar essa informação para posterior tratamento (Figura 4). No decurso da operação de colheita é frequente ainda o operador poder ter uma opção de marcadores para assinalar situações que observe em campo (presença de plantas infestantes, encharcamentos, acama da cultura, pedras) que auxiliam na interpretação da carta final de produção. Terminada a parcela, a informação pode ser recolhida do monitor usando um suporte digital físico (uma pen drive) ou virtual através do envio dos dados à distância por internet.
CARTA DE PRODUTIVIDADE E TRATAMENTO DOS DADOS Uma vez retirado o ficheiro do monitor de rendimento, a carta de produção pode ser gerada quase de forma automática
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nos softwares de fábrica das marcas das respetivas ceifeiras ou em softwares de informação geográfica (SIG) como o Qgis ou ArcGis (Figura 5). Os programas de fábrica habitualmente são de mais fácil funcionalidade mas em regra não permitem a filtragem dos dados tornando a informação menos rigorosa para posterior análise e interpretação das variações ocorridas em campo. As extensões mais frequentes deste tipo de ficheiros são isoxml, cn1 ou shp – shapefile. Este é um formato de armazenamento de dados de vetor para armazenar a posição, a forma e os atributos de características geográficas. Num SIG este tipo de ficheiros permite eliminar dados resultantes de dados incorretos de velocidade (muito baixas ou altas), dados de produção discrepantes relativamente à cultura, e eventuais correções de localização geográfica. Podem ser também definidas classes de produção e a partir destes dados definidas zonas para aplicação de produtos a taxa variável.
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EM CONCLUSÃO A agricultura de precisão é hoje uma importante forma de gestão das culturas agrícolas. A criação de cartas de produtividade constitui cada vez mais uma forma do agricultor guardar um registo de informação sobre a produtividade da cultura e a sua variação ao longo da parcela. Esta constitui também uma oportunidade de negócio aos prestadores de serviço que podem com esta tecnologia instalada nas suas máquinas oferecer este serviço. Para isso, de fábrica ou em upgrade, existem hoje sistemas de monitorização constituídos por sensores cuja informação é lida e controlada por um monitor de rendimento. Os sensores requerem calibração e os dados para uma boa carta requerem a sua análise, filtragem de erros e definição de classes de produção que permitam a identificação e o delineamento de zonas de gestão das parcelas. Por fim recordar que os resultados alcançados dependem sempre do bom estado de preparação e conservação da máquina para a campanha de colheita, sem manutenção não há precisão!
Agradecimento: os autores agradecem a disponibilidade de dados de colheita de uma ceifeira New Holland CR9090 facultados pela Soc Agrícola Herdade do Pijeiro na pessoa do engenheiro Afonso Bulhão Martins.
Figura 5. Layout de uma carta de produtividade para uma cultura de milho num suporte de fábrica e cartas criadas em QGis com filtragem dos dados e criação de classes de produção.
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TECH
ARTIGO TÉCNICO
TEXTO HELIODORO CATALÁN MOGORRÓN
O drone como ferramenta de recolha de informação na atividade agrícola Drone? Popularmente denominam-se drones as Aeronaves Não Tripuladas (UA ou UAV em inglês) e que podem ser manobrados à distância ou, inclusivamente, traçar a sua própria rota e sendo então guiados automaticamente por GPS.
Autonomia, hélices e alimentação
Asa fixa ou rotativa? Para aplicações agrícolas, o drone de asa rotativa é mais popular que o de asa fixa, mais utilizado em aplicações bélicas. O de asa fixa apresenta vantagens como um menor consumo, maior autonomía ou mais velocidade, já o de asa rotativa tem a vantagem da fácil descolagem e aterragem. Mais ainda, é capaz de se mover em todas as direções e permanecer quieto no ar ou mover-se a velocidades muito baixas; sendo por isso mais manobráveis.
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Um drone multirrotor dispõe de um tempo de voo aproximado de 30 minutos. A sua classificação é definida de acordo com a disposição das hélices: tricópteros, quadricópteros, hexacópteros e octacópteros. Ainda que se possam incorporar motores a gasolina, são muito mais habituais os elétricos com bateria.
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Desenho São dispositivos mecânicos desenhados para ter uma reparação e manutenção fácil. São geralmente fabricados com materiais aeroespaciais: poliestireno, compósitos, fibra de carbono, fibra de vidro, kevlar ...; o que significa baixo peso e alta resistência.
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LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO ESPECÍFICA:
O drone como ferramenta agrícola O uso do drone em diferentes atividades agrícolas, pecuárias e florestais, está a tornarse algo habitual sendo as aplicações mais populares a recolha de informação e os tratamentos fitossanitários (proibidos em Portugal pelo artigo 15º, nº2, da Lei n.º 26/2013, que proíbe a aplicação aérea de produtos fitofarmacêuticos nas explorações agrícolas e florestais, salvo as excepções previstas na Lei). Este artigo centra-se exclusivamente no uso do drone para recolha de informação, fazendo um mapeamento das parcelas com câmaras multiespectrais; deixamos para o futuro a sua utilização como plataforma
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para os tratamentos fitossanitários em culturas, sobretudo arbóreas. Na denominada agricultura de precisão (AP) o uso do drone ganhou maior protagonismo. Com os drones é possível realizar um mapeamento das culturas que consiste na recolha de informação (captação de imagens com diferentes câmeras e sensores) para posterior análise da mesma. Mas o drone também pode ser utilizado noutras aplicações como a vigilância e a contagem de gado; inclusivamente, é bastante útil para a vigilância de predadores que ameacem o rebanho (se equipados com câmeras de imagem térmica).
- Portaria n.º 2/2021 - Diário da República n.º 1/2021, Série I de 0401-2021, de 01 de janeiro de 2021; -Decreto-Lei n.º 58/2018 de 23 de julho – estabelece, por exemplo, a obrigatoriedade de registo dos operadores dos sistemas de aeronaves não tripuladas que tenham uma massa máxima operacional superior a 250 gramas ou a obrigatoriedade de contratualização de seguros de responsabilidade civil quando a massa máxima operacional da aeronave seja superior a 900 gramas, prevendose algumas situações em que os operadores ficam excluídos dessa obrigação. - Regulamento da ANAC n.º 1093/2016, de 14 de dezembro regra geral que confere liberdade para efetuar voos diurnos, à linha de vista, até uma altura de 120 m (400 pés), nos casos em que as aeronaves não se encontram a voar em áreas sujeitas a restrições ou na proximidade de infraestruturas aeroportuárias. Realça-se que o disposto no presente Regulamento não afasta a necessidade de cumprimento, por parte dos operadores e pilotos destas aeronaves, de outros regimes jurídicos que sejam aplicáveis, referindo -se, a título de exemplo e em face da utilização massiva de equipamentos destinados a recolha de imagens nas aeronaves pilotadas remotamente, a necessidade de cumprimento do disposto na Lei n.º 67/98, de 26 de outubro, alterada pela Lei n.º 103/2015, de 24 de agosto, que aprovou a Lei de Proteção de Dados Pessoais, bem como o facto de a utilização para efeitos de levantamentos aéreos, nomeadamente fotografia, filmagem aérea, e respetiva divulgação, carecer de autorização da Autoridade Aeronáutica Nacional (www.aan.pt), em conformidade com o disposto na legislação especificamente aplicável, designadamente na Lei n.º 28/2013, de 12 de abril, no Decreto -Lei n.º 42071, de 30 de dezembro de 1958 e da Portaria n.º 17568, de 2 de fevereiro de 1960, alterada pela Portaria n.º 358/2000, de 20 de junho.
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RECOLHA DE INFORMAÇÃO COM O DRONE A ideia é utilizar as características dos drones para realizar um estudo do estado vegetativo de algumas parcelas agrícolas ou florestais. O drone utiliza câmeras de fotografía para que, posteriormente, se possam processar as imagens captadas e observar o vigor da cultura; trata-se de obter um mapa das parcelas que permita melhorar a tomada de decisão no momento de planificar as adubações e os tratamentos fitossanitários.
AVIÃO, DRONE OU SATÉLITE? A utilização de imagens aéreas na agricultura é feita desde os anos 70 do século passado mas, efetivamente, a recolha de imagens foi variando consoante a tecnologia utilizada. Às primeiras imagens obtidas com satélites e com aviões, seguiu-se o uso do drone como plataforma de recolha de informação. Hoje, todavia, as três tecnologias coexistem mas, sem dúvida, as imagens de satélite e de drone são as plataformas mais habituais e aquelas que parecem ser a solução para o futuro.
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Procedimento de trabalho Planear o voo
Sistemas de navegação
Devem analizar-se as condições meteorológicas e as proibições de voo na zona. Uma vez estabelecido o objetivo do voo deve ser decidida a altura do mesmo; a altura de recolha das imagens recomendada é calculada de acordo com a altura da cultura e a informação a processar. Um voo standard realiza-se entre os 70 e os 130 metros de altura. A distância entre passagens paralelas também estará entre os limites anteriores: de 70 a 150 m.
Um drone com uma determinada especificação deve ser capaz de se posicionar de acordo com um sistema GNSS (Global Navigation Satellite System). Hoje existem várias constelações de satélites operacionais: GPS (norteamericano), Glonass (russo); BeiDou (China), Galileo (europeu). Antes do voo devem ser registados os pontos de controlo através do posicionamento RTK (cinemática em tempo real) para se ter precisão suficiente tanto na planimetria quanto na altimetria.
Realização do voo Antes da recolha de imagens devem ser colocados painéis refletores para medir as mudanças de luz em diferentes faixas de refletância da faixa visível e em diferentes datas de voo. O mais habitual é serem colocados painéis brancos, pretos e cinzentos de 0.5 m2.
Captação de imagens Com sensores apropriados são captados diferentes comprimentos de onda tanto da luz absorvida como refletida pelas plantas. Desta forma, são geradas imagens de contraste de cor. A técnica tem poucas limitações, exceto as meteorológicas (chuva, ventos acima de 10 km / h, frio extremo).
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ARTIGO TÉCNICO As câmeras normalmente utilizadas são as RGB (Red, Green, Blue, que captam os espectros de luz visível para o olho humano) e câmeras NIR (infravermelho próximo), indicada para captar a atividade da clorofila das plantas, uma vez que mais luz é refletida neste espectro infravermelho próximo (invisível a olho nu). A fotografia multiespectral será usada para caracterizar o fenótipo das culturas: detectar anomalias nutricionais; mapear a densidade de flores; quantificar o volume de copa; estudar a arquitetura da árvore; o Índice de Área Foliar (IAF); Um dos índices que mais informação pode proporcionar é o denominado Índice de Vegetação por Diferença Normalizada, NDVI que baseia a sua ação na diferença de radiação entre o infravermelho próximo e a luz visível: uma folha stressada por estar desidratada, ou uma folha morta, refletem a luz de maneira diferente de uma folha em bom estado, pois não absorvem a luz visível da mesma forma, não refletindo o verde clorofila nem o infravermelho próximo.
Processamento de imagens
amplamente a sua eficiência é a chamada Análise de Imagens Baseada em Objetos (OBIA, Object Based Image Analysis). O algoritmo OBIA é desenvolvido com uma linguagem de programação (por exemplo eCognition Developer) e permite analisar grupos de pixeis adjacentes com certos valores espectrais. Mesmo a análise de imagens OBIA é aplicada a “nuvens” de pontos que não foram obtidas por imagens, mas por radares LiDAR ou nuvens de pontos fotogramétricos.
Software de gestão A última etapa é dispor de um software de gestão de campo. Existem muitos no mercado e a maioria de fácil utilização. Estes programas permitem incorporar mapas provenientes tanto de imagens de stélite como de voos de drone. Tais mapas podem ser visualizados como uma sobreposição nas suas parcelas e integrados nas tarefas planificadas antes de enviados em formato ISOBUS ao terminal do trator e alfaia (semeador, distribuidor…).
TECH
SENSORES DE RECOLHA DE DADOS O primeiro “sensor” que se utilizou num drone foi uma câmera de fotos e vídeo. Dotar estas câmeras de maior capacidade ótica (zoom) foi permitindo aperfeiçoar técnicas e capacidades. No final dos anos 90 incorporouse o sistema de posicionamento GPS. Hoje em dia podem equipar com uma variedade de sensores, em função do trabalho para que se destinam: câmera RGB, infravermelhos, térmica multiespectral, etc. As câmeras multiespectrais e os sistemas LiDAR são os mais utilizados.
CÂMERA MULTIESPECTRAL São câmeras que se integram facilmente em qualquer drone. São capazes de capturar cinco bandas espectrais no mesmo voo e, assim, gerar índices de vegetação (camada NVDI para comparar a refletância entre a banda vermelha e a banda infravermelha; ou mapa de imagem RGB para processar imagens).
O processamento de imagens realiza-se combinando imagens com algoritmos matemáticos de softwares especializados existentes no mercado (por exemplo, o Agisoft PhotoScan de patente russa; o LiDARit Manager norte-americano). O sistema consiste na criação de um modelo digital de superfície e que corresponde à elaboração de “nuvens de cores” em 2D e 3D (quando se trata de árvores) que podem ser analisadas com técnicas de fotogrametria e Modelos Digitais de Superfície (MDS). Uma das análises de imagens que já demonstraram
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TECH
ARTIGO TÉCNICO
LiDAR Podem ser usados sensores capazes de realizar medições de distância através de eco ultrassónico ou laser (alcance de luz ou LiDAR) e, assim, permitir que o drone ajuste a sua altitude à topografía e obstáculos. O sistemas LiDAR (Light Detection And Ranging) têm vindo a ganhar cada vez mais importância no mundo da topografia. Esta poderosa ferramenta de teledetecção funciona sob um conceito simples de física. Os pulsos de luz são emitidos por uma lente laser e viajam desde o sensor até ao objeto a detectar, uma vez atingida a superfície do objeto, parte do pulso retorna ao sensor. Além do pulso de laser, também existe um sistema de posicionamento global GNSS e um IMU (Unidade de Medição Inercial, correspondente ao inglês Inertial Measurement Unit) e que é um dispositivo capaz de medir a velocidade, orientação e forças gravitacionais do drone combinando acelerómetros e giroscópios de forma a determinar a posição exata do laser no momento do disparo do pulso. Em cada pulso emitido é gerado um ponto; o número de pulsos é enorme e, embora dependa da lente, os intervalos estão entre 100.000 a 200.000 pulsos de laser por segundo (100 a 200 Khz); isto é, pontos e suas coordenadas (x, y, z) a uma velocidade de 200.000 por segundo! Esta técnica de medição permite recolher uma grande quantidade de dados de forma a definir o perfil da parcela com precisão.
Ao comando João Coimbra, responsável pela Quinta da Cholda, na Azinhaga, Santarém, produtor de milho e utilizador intensivo de drones, os quais considera como verdadeiros “olhos”, complementou as utilizações acima enunciadas com outras que considera indispensáveis. “As imagens podem ser utilizadas para contar plantas(milho), infestantes (para aplicações VRT), árvores, estruturas ecológicas, estragos meteorológicos e doenças (para cobertura de seguros), o é muito importante na gestão do nosso negócio.” Devemos utilizar os drones como complemento dos satélites e existe já a possibilidade de ligar as imagens a API, como nos satélites (nós ainda não conseguimos fazê-lo). Também é importante referir que estas imagens, se bem guardadas e catalogadas,
são um excelente histórico e benchmark (‘referência’) interno e externo para comparar o potencial produtivo. A utilização dos drones para fazer relatórios de saúde das parcelas, com recurso a softwares, que são depois incorporarados nas plataformas das grandes empresas que desenvolvem este tipo de sistemas (ex: Fildview). Resumindo, vemos um grande potencial nesta área e, inclusivamente, já existem drones que se programam para voarem de forma autónoma segundo um calendário específico.
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ESPECIAL
FNA2021 O DESAFIO DA ÁGUA E DA FORMA COMO ESTA É UTILIZADA na agricultura foi o mote para a realização da Feira Nacional da Agricultura, no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas. Após o ano e meio mais desafiante de sempre, as limitações impostas pela pandemia ainda impediram a presença da maioria das marcas mas houve resistentes de qualidade e cheios de determinação. Seguindo a lógica de que “na adversidade surge a oportunidade”, a aposta online na E-FNA teve bastante impacto e já foi possível respirar também ‘in loco’ para conhecer tratores, automotrizes ou rebocadas, entre muitas outras novidades de máquinas e equipamentos que prometem continuar a inovar num setor determinante para o futuro da humanidade. Faltaram os espetáculos mas não faltaram os cavalos, cavaleiros, largadas de touros e boa gastronomia, além do comércio de igual qualidade. A própria organização foi clara: balanço positivo e seguro na FNA 2021 e que 2022 traga a normalidade tão desejada por todos.
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E-FNA em números
216.000 visitas online
524.000 ações online, como visualizações de vídeos, fotografias e brochuras; pesquisas por área de atividade, downloads, entre outros.
20.000 visualizações, entre conferências, webinares e apresentações em livestream.
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ESPECIAL
FNA2021 Plantar e cultivar é a melhor solução Para dar a melhor resposta à procura dos clientes após um ano e meio de pandemia, a Apolinários apresentou na FNA um trio de soluções para plantação e cultivo: um transplantador, um plantador e um cultivador vinhateiro. Além disso, a empresa revelou estar a operar algumas melhorias nas suas instalações.
C
onscientes de que a melhor oferta vai espoletar maior procura, a Apolinários Irmãos trouxe três novidades à Feira Nacional da Agricultura. Destaque para o transplantador 1SP Agriplanter, cuja principal cultura é a do tomate, com características de relevo: automático, rebocável de 1 linha mas com possibilidade de aumentar capacidade de plantar cerca de 14 mil plantas/ hora. Segue-se-lhe um plantador Checchi Magli Tex Drive 12 Gold, um plantador de hortícolas com 12 copos e 1 posição de trabalho de linha dupla, montada aos 3 pontos; e, nota ainda para o Cultivador vinhateiro: falamos de uma máquina robusta, de qualidade alemã, munida de um par de raspadeiras hidráulicas (direita e esquerda) para eliminar ervas daninhas junto ao troço da videira e soltar o solo entre fileiras. Foram estas as apostas da Apolinários Irmãos, que reconheceram “problemas com os prazos de entrega”, afinal, realidade de todas as marcas.
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Principais apostas da Apolinários Irmãos apresentadas na FNA.
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INVESTIMENTO NA SECÇÃO DE PEÇAS Admitindo que “cada vez mais o agricultor procura inovação tecnológica e equipamentos com funcionalidades que promovem a rentabilidade da cultura”, a empresa fundada em 1974 investe agora no desenvolvimento das suas instalações. “Estamos a fazer algumas melhorias nas nossas instalações, mais concretamente na secção de peças”, indicou João Apolinário, confessando Ana Paim, igualmente gerente da empresa, que o apoio do importador aos concessionários tem tido lacunas: “É difícil, com as viagens limitadas devido à Covid-19, pois o apoio às máquinas no terreno e as respetivas correções [necessárias, após verificação nos testes de campo] ficaram muitas vezes só por nossa conta.”
Transplantador Agriplanter rebocado de 1 linha com capacidade de aprox. até 14.000pl/h.
“A mão-de-obra qualificada tem sido um problema” Questionados sobre desafios com que a Apolinários se depara e as perspetivas para 2022, sobressai um obstáculo mas também uma intenção clara. “A mão-de-obra qualificada é, sem dúvida, um problema pois é uma área de trabalho dura e exigente e as pessoas hoje em dia querem um emprego e não um trabalho. Do nosso lado, a intenção será sempre apoiar e responder com a maior brevidade possível aos nossos clientes”, concluiu João Apolinário.
APOLINÁRIOS IRMÃOS
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61 PLANTADORES
r da tou ores e os onal star o da ulso ana que dial.
ESPECIAL
FNA2021
É
transversal a todas as marcas e é um cenário que deve vigorar até ao primeiro trimestre de 2022: o atraso nas entregas de máquinas a clientes por falta de stock. “As fábricas ficaram totalmente sobrecarregadas e é frustrante ver um cliente a pedir máquinas e nós, quando antes entregávamos até um mês depois no máximo, agora já chegámos a dizer a alguns clientes que não há em stock”, explicou Miguel Vieira, gerente da AutoIndustrial Divisão Agrícola. Ainda assim, a Kuhn aumentou as vendas no último ano, pese embora as dificuldades criadas pela pandemia da Covid-19 e, apesar das limitações nas entregas, queixa comum de todas as marcas, apresentou a Enfardadeira FB 3135 com atador a plástico e a Unifeed Automotriz SPV Power 14.1 DL, que dividiram atenções: “Com a pandemia, a nossa presença nos concessionários em relação à Kuhn tem sido menor, o que não significa menor volume de negócio. Estamos a crescer [nas vendas], fizemo-lo também em 2020 em relação a 2019 e começámos a meio de março [deste ano] a ter uma presença mais assídua nos nossos concessionários. As visitas ainda não são regulares mas já iniciámos as reuniões e entregas de máquinas de forma gradual.”
Ex-líbris FB3135 da Kuhn divide atenções com a SPV Power As duas principais máquinas da Kuhn impressionaram pela dimensão e capacidade evidenciadas na Feira Nacional da Agricultura.
Enfardadeira Fardos Redondos FB 3135 “O nosso ex-líbris, uma máquina Isobus, o único modelo com câmera fixa que ata a rede ou a plástico. O atador a plástico, exclusivo da Kuhn, usa o mesmo plástico dos plastificadores, ou seja, rolos de plástico de 75 cm. Começa a esticar o plástico ao alto e depois deita: desta forma, sobrepõe um plástico ao outro e como este é mais forte do que o de película, que é usado pela concorrência, e tem cola, agarra melhor, tem maior elasticidade e protege melhor. Esta enfardadeira ata automaticamente e no fim abre e fecha a porta sozinha, sem necessitar de mão humana.”
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AUTO INDUSTRIAL
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Unifeed Automotriz SPV Power 14.1 DL “Existe a versão Access e Power mas a que comercializamos em Portugal é a Power, com modelos de 12, 14, 15 e 17 metros cúbicos. A Power tem um motor John Deere de 170cv e potência de 120cv, é uma máquina com 4 rodas direcionais, com uma excelente capacidade de viragem, um motor económico sem filtro de partículas porque trabalha a baixa rotação - máximo de 1700 rotações e não precisa de mais para trabalhar. O tapete de distribuição é abatível e a máquina tem pré-disposição para acrescentar acessórios que o cliente queira à posteriori. Além disso, esta máquina possui um sem-fim em knox, testado pela Kuhn, que dura 5 vezes mais tempo do que o sem-fim standard.” A Equipa : Rodrigo Gonçalves (técnico), Manuel Baioneta (comercial), Miguel Vieira (gerente).
FC 3125 DF “É uma gadanheira condicionadora frontal DF, ou seja D de Dedos de Aço e F de Frontal, de 3,10 metros de largura de trabalho. A grande vantagem desta máquina é poder trabalhar sozinha ou com as laterais, fazendo conjunto com uma frontal e uma lateral ou com as duplex, perfazendo uma triplex. A melhor característica desta máquina é a sua versatilidade. O cliente pode trabalhar a máquina sozinha ou agregando uma lateral DR (Dedos/ Rolos). Esta máquina também existe com rolos. Vamos ter na próxima campanha a Triplex FC 9930 RA (RA Agrupador de Rolos) com tapete agrupador, que tem estado em demonstrações.”
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AUTO INDUSTRIAL
ESPECIAL
FNA2021 Nova representante da Lovol em Portugal, a AutoIndustrial Divisão Agrícola apresentou a nova gama de tratores da marca chinesa, com a qual espera entrar no mercado dos pequenos e médios agricultores. A produzir modelos de 25, 35 e 50cv para Portugal, preveem poder ainda inovar com tratores de 75cv e 90cv além de um... especializado.
Aposta na Lovol para continuar a crescer
A
Auto-Industrial Divisão Agrícola pretende implantarse no mercado dos pequenos e médios agricultores e para alcançar esse objetivo apostou na representação da Lovol, que produz para Portugal três modelos de tratores com 25, 35 e 50 CV, com caixa sincronizada de 8+8 e 12+12 velocidades, contando ainda com distribuidores hidráulicos traseiros de simples e duplo efeito (2 unidades em cada). Conhecida por ser uma gama que se ajusta às necessidades dos agricultores portugueses, a Lovol foi a solução encontrada pela AI Divisão Agrícola, cujo gerente Miguel Vieira não escondeu a sua satisfação por esta aposta em conversa na Feira Nacional da Agricultura: “É uma máquina que
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A Equipa: João Santos (comercial), Miguel Vieira (gerente), Rodrigo Gonçalves (técnico).
tem cabine e ar condicionado, os tratores estão equipados razoavelmente bem e uma das vantagens é o preço. Inovações? Têm os modelos 25, 35 e 50cv e vai haver mais modelos, com 75cv e 90cv, e preveem ter um especializado.” A perspetiva de crescimento da Lovol em Portugal é enorme e percebe-se porquê: o pósvenda faz parte do ADN da nova representante Auto-Industrial Agrícola para que os clientes sintam confiança antes, durante e após a compra. “São tratores fáceis com que trabalhar e vêm com travão de reboque de ar, embora ainda não seja muito utilizado este sistema no nosso País. Pela confiança que a Auto-Industrial tem transmitido a clientes e revendedores ao longo dos anos, tenho a certeza que a Lovol tem tudo para crescer. Ainda mais quando o pós-venda está no centro da nossa identidade”, explicou ainda Miguel Vieira.
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“
ou o responsável pela Dieci Portugal. A nível nacional, nós somos responsáveis pela marca. Este projeto foi iniciado este ano. Foi a partir de Janeiro de 2021 que a Dieci nos convidou.” Assim foi a introdução, feita por Ezequiel Palmar, de uma entrevista realizada no primeiro dia de feira, com um calor menos abrasador do que o habitual na Feira de Santarém.
BALANÇO DO ANO E CONCESSIONÁRIOS Que balanço faz deste primeiro meio ano com a Dieci? Estamos a falar de 5/6 meses. No geral, acho que foi muito positivo. Como abolsamia sabe, nós não trabalhamos diretamente com o público, trabalhamos com a nossa rede de concessionários, que está em construção desde o dia 1 de Janeiro. Até agora, já conseguimos angariar sete concessionários para a nossa rede. É um bom resultado. Estamos a falar de Norte a Sul do país e Açores. Há marcas que têm dificuldades na angariação de concessionários mas nós não tivemos. Foi fácil, também por causa da marca, porque é uma marca muito conhecida. A Dieci não estava em Portugal e, neste momento, está cá diretamente. Não havia peças, não havia assistência, não havia nada, e agora há. Temos um departamento técnico, temos um departamento comercial e já temos apoio a nível de peças. Já temos um stock grande de peças, para dar acompanhamento às máquinas já existentes, ao parque que já existia, e, a partir de agora, para os novos clientes. O nosso alvo aqui vão ser os grandes prestadores de serviços mas também o pequeno agricultor.
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DIECI
“Estamos em crescimento” A FNA 2021 ficou marcada pela estreia em feiras nacionais da Dieci Portugal. A empresa especialista em carregadores telescópicos é liderada por Ezequiel Palmar, que abordou em entrevista os primeiros seis meses de trabalho da empresa.
Voltando aos concessionários, qual a estrutura de apoio que garante a Dieci Portugal? Temos uma estrutura de apoio ao concessionário com pessoas no terreno e a desenvolver o negócio, passo a passo, a acompanhar sempre o concessionário…Tanto nas entregas, como nos problemas técnicos, como até na própria venda da máquina… No início do processo de venda da máquina, temos pessoas no terreno a desenvolver este trabalho. Não vamos deixar o concessionário abandonado. Para já, contaremos com uma pessoa que fará todo o país, de Norte a Sul e Açores. Não temos um volume de vendas que justifique ter mais do que uma pessoa. Conforme a evolução, vamo-nos adaptando às exigências. Ao nível do apoio técnico, teremos uma pessoa e uma carrinha a dar apoio aos concessionários. A nível da rede de concessionários, qual é o seu objetivo? Aumentar? Os sete concessionários já são suficientes. Temos a intenção de angariar mais um ou dois nos Açores e na zona de Leiria, onde ainda não temos ninguém a trabalhar a marca. Relativamente ao resto do país estamos satisfeitos.
O CLIENTE DIECI
Tivemos, então, 6 meses de consolidação. Como é que antecipa o próximo ano? Quais são os objetivos? A Dieci Portugal vai estar em crescimento. Quer queiramos quer não, arrancámos do zero, por isso, vamos estar em crescimento. Se me perguntar quais são as perspetivas para o futuro, acho que são engraçadas, vão ser animadoras, porque nós partimos do zero, não tínhamos nada feito. A nossa política na Dieci é estarmos perto do cliente, a própria fábrica estar perto do cliente, dar apoio, resolver os problemas e ter soluções.
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Quem é o cliente para uma máquina Dieci? Estamos vocacionados para o cliente agrícola. A Dieci, na sua génese, foi concebida para a construção. Mais recentemente, dentro da fábrica, fizeram uma secção agrícola. Partindo dos modelos que já tinham, industriais, equiparam-nos de forma a satisfazer as necessidades do cliente agrícola. Assim, as máquinas Dieci para agricultura trazem mais equipamento que as da construção. Portanto, nós temos duas secções. Temos a secção industrial e a secção agrícola. Estas máquinas têm uma panóplia de equipamentos muito grande, muito avançada. Só para ter uma ideia, até carrega flores.
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FNA2021 Projeto belga dá novo impulso à Goldoni A Sagar, novo importador da Goldoni para Portugal, apresentou a sua atual gama de tratores especializados Goldoni entre os 50 e os 110 cv na Feira Nacional da Agricultura e, apesar de estar agora a sofrer o impacto da pandemia, ganhou novo impulso com a transição da marca italiana para o grupo belga Keestrack, que quer liderar a nível mundial.
O
s tratores Goldoni especializados S e Q foram a maior novidade da Sagar na Feira Nacional da Agricultura (FNA), com séries 80, 100 e 110, numa aposta da marca italiana que pertencia a um grupo chinês e mudou recentemente de mãos: foi adquirida por um grande grupo belga, de construção, que tem um renovado projeto de aposta em tratores especializados entre os 50 e os 110 cv, bem como motocultivadores. Para João Lopes, gerente da Sagar, esta entrada em campo do Grupo Keestrack vai dar outra dimensão à Goldoni: “Com o aparecimento do mercado asiático e indiano, apostar só no preço começa a ser muito difícil, tem de se ter mais qualquer coisa, mais qualidade, mais tecnologia. E essa é a aposta deste grupo belga que comprou a Goldoni. Tive um contacto com eles, logo após concluírem a aquisição e senti-os muito determinados em serem os melhores do mercado a nível mundial. E isso é muito importante, pensam não só no preço mas no pósvenda, na fidelidade do produto. São pessoas de mangas arregaçadas, sabem do que estão a falar e têm uma ideia bem definida.”
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Metamorfose completa na série Fendt 200 Vario Se em 2020, a Forte teve um bom ano e acabou por não sentir o impacto da pandemia, o mesmo não se pode dizer de 2021. “No ano passado não houve paragem, foi um bom ano. Mas estamos agora a sofrer o impacto da pandemia de certa forma pela falta de produto que as fábricas têm. Em vez de entregarem os materiais a 60 dias, estão a fazê-lo a 6 meses ou até mais.” Prova disso mesmo é que a Forte encomendou novos tratores da Fendt em março que não chegaram a estar presentes no seu stand, na FNA, devido aos atrasos. Mas a série Fendt 200 Vario promete mesmo supreender: conhecida pela sua alta capacidade de manobrabilidade, passou por uma metamorfose completa mais de 10 anos após o seu lançamento. A série de tratores Fendt 200 S Vario oferece cinco modelos: Fendt 207 S Vario, Fendt 208 S Vario, Fendt 209 S Vario, Fendt 210 S Vario e Fendt 211 S Vario,
com a potência a variar de 79 a 124cv. Além disso, a cabine espaçosa e organizada do Fendt 200 S Vario é mais elevada do que as anteriores e oferece mais pé-direito: nesta cabine, o operador tem à disposição um joystick multifuncional, que lhe permite fazer uma operação mais confortável e intuitiva da máquina. Destaque ainda para as novidades que trazem maior conforto ao operador e co-piloto nos longos dias de trabalho: assento acolchoado, compartimento refrigerado para armazenamento de bebidas, sistema de aquecimento de pés e no teto da cabine para os dias frios de inverno.
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“As feiras fazem-nos muita falta”
“Renovação do Parque de Máquinas é mentira total” A Agricultura 4.0 foi um assunto bastante discutido na conversa com João Lopes e o também gerente da Forte não tem dúvidas em apontar o dedo ao governo num erro cometido no processo da renovação do Parque de Máquinas Agrícolas em abril e maio. “Em Portugal, 20% a 30% dos nossos agricultores estão ao nível do melhor do Mundo, tendo já dado provas disso. Mas dizer agora que o governo apoia ou dá algum tipo de ajuda para que isso aconteça, não é verdade. Se toda a Europa disparou, na França, Alemanha, Itália ou Espanha houve uma aposta muito clara no 4.0 e Portugal não fez isso. Portugal apostou nos outros 80%: quiseram substituir tratores obsoletos, de agricultores de part-time enquanto a Europa apostou na inovação do 4.0 a sério, ficando todos os outros países mais ricos e o nosso
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mais pobre”, observou, explicando melhor: “Todos os tratores que estão a ser abatidos, a maioria deles já não trabalhava, por isso, não eram poluentes e os que vão ser comprados serão tratores sem características nenhumas, em vez de irmos pelo 4.0 estamos a ir pelo 0.0. Não vamos evoluir nada, antes continuar a encomendar os tratores de Espanha e outros países. A nossa ministra, talvez influenciada pelo Ministro do Ambiente, foi pela parte política de retirar tratores obsoletos para substituir... esses tratores estavam parados, não muda o paradigma. Se apostássemos no 4.0, teríamos maior capacidade de exportação num futuro breve e ficaríamos mais ricos e competitivos neste mundo tão agressivo. O nosso País optou por uma questão política, que é uma mentira total.”
A Feira Nacional da Agricultura foi este ano mais reduzida face à imposição das normas por parte da Direção Geral da Saúde. E se o balanço foi globalmente positivo, as perspetivas para 2022 ainda acarretam algumas dúvidas. “A pandemia tirou-nos as feiras, esta é a primeira que existe em Portugal e sem o impacto que tinha antes, muito menos com relevância na Europa. A Eima [apontada para Bolonha, em Outubro] ainda vai ser decidida e a Agritechnica já está prevista para fevereiro de 2022. As feiras fazem muita falta à nossa atividade para podermos ver marcas novas e as suas inovações”, contou João Lopes.
Estiveram expostos os Goldoni especializados, entre os 50 e os 110 CV.
Para João Lopes, até o conteúdo e a forma da mensagem foram errados: “A forma como foi apresentada a ideia foi em torno da poluição, parecia que estava a ser apresentada para urbanos e não para agricultores. A estes devia ter sido explicado o que é o 4.0.”
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A Fendt expôs a linha completa de equipamentos.
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ESPECIAL
FNA2021 Grapes’ Line 25 fiabilidade máxima, manutenção mínima A J. Inácio, distribuidor da Pellenc em Portugal, apresentou as suas novidades na Feira Nacional da Agricultura, com a aposta na vindimadora rebocada Grapes’ Line 25, a máquina mais versátil para a realidade da vindima em Portugal. A automotriz EasySmart também merece destaque por ser totalmente automática.
O
leque de escolhas da Pellenc é vasto mas foi a máquina rebocada Grapes’ Line 25 que atraiu maiores atenções: uma vindimadora com características que lhe permitem cativar o agricultor mais renitente, como nos explicou Gil Grilo, responsável comercial da Pellenc. A principal vantagem desta
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máquina “é fazer descargas a 3 metros de altura, sendo das poucas do mercado que descarrega mais alto do que muitas automotrizes.” Conhecedor profundo de todas as funções da Grapes’ Line, Gil Grilo não teve dúvidas em afirmar que esta vindimadora pode funcionar como um íman de vendas na zona onde a primeira seja entregue. “Para clientes que fazem até 150 ou 170 hectares, a máquina tem tração, consegue subir inclinações de 35% e até mais, trabalha com um sistema de potenciómetro, que lhe permite perceber se precisa de empurrar ou segurar o conjunto [trabalha com tratores a partir de 75cv], dependendo da inclinação em que se encontra. Tem dois depósito de 1.500 litros e é uma máquina totalmente mecânica: fiabilidade máxima, manutenção mínima. Quando se vende uma máquina destas, é fácil de vender logo outra na mesma zona”, contou o responsável comercial da Pellenc no nosso País. A Grapes’ Line 25 que conta ainda com vários extras como amortecedores de poste ou luzes de trabalho, entre outros oferece ainda a possibilidade ao agricultor de poder pré-definir as características que pretende quando vindima, ajustando as funções da máquina ao trabalho que quer executar.
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EASYSMART L20
TUDO REGULADO NUM ÉCRÃ DIGITAL TOUCH
A vindimadora automotriz Easy Smart L20 da Pellenc, apresenta-se como uma máquina totalmente automática. “Todas as suas funções podem ser reguladas num tablet, num écrã digital touch: velocidade de tapetes, quantidade e amplitude das sacudidas pelos sacudidores, velocidade dos ventiladores e tantas outras”, explica Gil Grilo.
A Automotriz EasySmart apresenta como principal vantagem ser totalmente automática.
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J. INÁCIO
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Vender o ideal para a filosofia do cliente A lógica é clara: enquadrar a venda de uma máquina nas necessidades reais do cliente. “Dentro das máquinas, temos de olhar para várias características de forma a perceber o que melhor se aplica ao cliente, para lhe vender o que ele precisa”, explica Gil Grilo, que já vendeu máquinas a clientes diferentes das que este pensava precisar: “Claro! Não me adianta só acumular vendas mas sim vender o que é o ideal para a filosofia do cliente.”
REGRA QUALIDADE/PREÇO
E TRABALHAR COM A MÁXIMA EFICIÊNCIA Com a Pellenc dividida em três grandes áreas de negócio - Viticultura, Olival e Espaços Verdes – existem ainda 4 setores-chave da marca:
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ELETRO-PORTÁTIL: qualquer ferramenta funciona a bateria de lítio, com emissão zero, sendo ecológica, silenciosa e rentável. Política de recuperação do lítio: ao fim de 10 anos, a Pellenc recolhe as baterias e vende a tecnologia actual a metade do preço. VITICULTURA: Mecanização de todos os trabalhos da vinha, desde a pré poda, poda rasa (TRP), despampa, desfolha e levantamento de arames. RECOLHA MECÂNICA: o ênfase da Pellenc é qualidade/preço e trabalhar com a máxima eficiência: a preocupação é que o serviço na vinha seja impecável e que as máquinas sejam rentáveis. ADEGA: a mesma tecnologia fixa na adega, com leitura e seleção ótica. Muito vendido em Portugal, especialmente nas adegas de alto nível, que querem separar as uvas mais maduras das verdes e tirar todos os pecíolos.
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Acessórios para serem usados por todos e em qualquer cenário
A Pellenc apresentou uma gama de soluções com destaques para as baterias a lítio.
Entre tesouras para vinha, atadoras com bateria independente, eletrosserras, varejadoras, roçadoras ou vários tipos de bateria, o destaque vai para a bateria Alpha: “Anexada às roçadoras, tem 4 horas efetivas de autonomia, pesa 4kgs e pouco, quando o normal das outras máquinas é 10kgs, o que cansa muito o operador. E a Alpha é silenciosa, podendo ser utilizada em qualquer local, ao contrário das que têm motor”, explica Gil Grilo.
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e motor. Motorizações de 90 a 120cv nominais, com incremento de 20cv de extra”, disse o chefe de vendas da J. Inácio, indicando ainda as presenças dos modelos John Deere 5090 GL e 6155R [ver caixas]. A John Deere acredita que estas duas soluções vão atrair mais clientes até porque o comportamento por parte de quem compra tem sido bastante positivo para a marca, pese embora os sucessivos confinamentos provocados pela pandemia. “Temos notado um aumento de vendas com alguma alegria e, por outro lado, sabemos do problema que as fábricas não estão a conseguir produzir máquinas. Mas sentimos o mercado mais aberto na John Deere, com maior pre-disponibilidade do cliente”, confessou.
APOSTA FORTE EM STOCK NO FINAL DO ANO PASSADO
Imponência que mete respeito A J. Inácio apresentou as suas principais novidades em Santarém, com o trator John Deere 8R 410 a cativar as atenções: este é o modelo mais potente do segmento, com um novo design e um motor mais pujante além de outras características que oferecem a este gigante um conforto bastante apreciável. 72
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J. Inácio marcou presença na Feira Nacional da Agricultura com algumas novidades mas é o trator John Deere 8R 410 que deixa qualquer um especado: uma imponência que impressiona sobretudo quando nos aproximamos da máquina. “É o modelo mais potente do segmento e tem um motor mais pujante, com 410 cavalos nominais e potência máxima de 456 cavalos. Possui ainda uma nova cabine e novo equipamento de luzes, dando ainda uma maior visibilidade a quem o conduz, por se encontrar num plano bastante elevado em relação ao chão”, explicou-nos Tiago Nascimento, antes de falar numa novidade absoluta.“Temos ainda o 6100M, que substitui a antiga gama MC. É um trator completamente novo, com uma bitola entre eixo de 2,40 metros mas um conceito mais pequeno, com novo design
A razão pela qual a John Deere não tem sentido tantas dificuldades ter-se-á devido a uma decisão tomada no último trimestre de 2020. “Fizemos uma aposta forte em stock no final do ano passado e, por isso, é que ainda temos algumas máquinas para entregar. Relativamente aos concessionários, na John Deere estamos em constante formação e desenvolvimento pessoal, o que nos ajuda sempre”, contou Tiago Nascimento, adiantando que “A J. Inácio tem investido em novas instalações e na modernização das existentes, tendo este ano efetuado um forte investimento na ampliação e modernização das instalações da sua sede na Vermelha (Cadaval), onde irá continuar a investir até ao final do ano”. Quanto à questão da Agricultura 4.0, com a aposta clara de investimento em tecnologia nas máquinas... já não é novidade para a marca: “Já trabalhamos com novas tecnologias na John Deere e no aperfeiçoamento da agricultura de precisão. Todas as nossas máquinas já têm monitores, válvulas integradas e, a partir de uma certa gama, já não podem ser vendidas sem essas características pois fazem mesmo parte delas.”
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J. INÁCIO
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O seu concessionário John Deere para os distritos de Lisboa, Coimbra, Leiria, Santarém (parcial) e Setúbal
“A John Deere ainda não fechou nenhuma fábrica até agora” Questionado sobre as expectativas para 2022, o chefe de vendas da J. Inácio admitiu existir uma incógnita mas revelou que a marca está agora apenas a produzir as máquinas que foram encomendadas. “Nunca sabemos o que vai acontecer no futuro até porque a falta de produto para entregar por parte dos fornecedores é um grande problema. Para já, a John Deere ainda não fechou uma única fábrica nem tem intenções de o fazer. O caminho até aqui tem sido fazer a gestão dos tratores que temos disponíveis e tentar acelerar o processo de entrega dentro das possibilidades. A fábrica John Deere em Mannheim, na Alemanha, está a sentir dificuldades e só se encontra a produzir tratores que foram encomendados, não está a produzir para aumentar stock”, explicou.
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Outros destaques na Feira TRATOR 5090 GL COM DESTROÇADOR CANCELA De baixo perfil, este trator tem uma potência nominal de 91cv com proteção de anticapotamento, permite a quem o conduz ficar confortável e protegido ao trabalhar em plantações de altura muito baixa. Na Feira estava equipado com uma despontadora Pellenc Panorama Classic de facas rotativas e um destroçador com pick-up da TMC Cancela.
SÉRIE 6M
DE 114 A 216 CV
TRATOR 6155R É uma máquina com sistema certicicado ISObus, com um motor de 202 cavalos de potência máxima, possui interface do operador renovado (com joystick integrado) e oferece maior potência de tração e menos perdas de potência. Oferece ainda maior conforto ao condutor, graças a uma cabine mais espaçosa e muito silenciosa.
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Feira Nacional da Agricultura, em Santarém, foi o palco aproveitado pela Stagric para apresentar os seus mais recentes produtos: pulverizadores mas também máquinas mecânicas para trabalhar nos pomares, mais precisamente as atualizadas podadoras de árvores e despampanadeiras para a zona do Douro. “Para a mecanização da vinha, propomos desde as barras interfilares hidráulicas, varredoras, despampanadeiras de pente e despampanadeiras de facas, pré-podadoras de vinha e ainda vários modelos de podadoras para árvores e outros tipos de arbustos”, indica João Elias, fundador e proprietário da empresa. Mas a capacidade de inovação da empresa fundada em 1986 não se fica por aqui: o esforço foi feito para ter um stand na FNA mas o departamento técnico da Stagric está ainda a desenvolver dois projetos que, após serem submetidos aos necessários testes, serão apresentados no mercado ainda que já se saibam quais são. Falamos de uma aplicação do ozono em tratamentos fitossanitários e ainda de um sistema de pulverização eletrostática, sendo que este sofreu um atraso inesperado. Contudo, estas duas apostas serão uma prioridade em que a Stagric vai insistir: “Acreditamos que ambos podem acrescentar valor aos seus produtos e conseguirão valorizar o setor agrícola, além de reduzir a aplicação de produtos químicos com melhores resultados para preservar o ambiente”, explicou ainda João Elias.
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Podar no presente para preparar o futuro A empresa dedicada à investigação, fabrico e comercialização de pulverizadores e equipamentos de mecanização da vinha apresentou os seus produtos de pulverização, para mecanização de pomares com as atualizadas podadoras de árvores e despampanadeiras para a zona do Douro. ÁREA DE PRODUÇÃO AUMENTADA PARA O DOBRO Refira-se que, pese embora as dificuldades criadas pela pandemia, que colocaram mesmo entraves na presença da Stagric na FNA, a empresa fez questão de ter um stand em Santarém não só para ajudar a dar uma renovada confiança ao setor e ao mercado, mas também para anunciar aos clientes que inaugurou
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uma nova área de produção e armazenamento que veio duplicar a que já existia. “A Stagric olha para o futuro com confiança e determinação. Esperamos muito rapidamente poder retomar as nossas presenças internacionais em feiras, nomeadamente em Itália, França e Espanha, e assim retomar a normalidade que todos desejamos”, acrescentou João Elias.
“Quebra não foi tão grande como na restauração ou turismo” Por ser um segmento indispensável à economia nacional, o setor agrícola tem forçosamente de manter-se em atividade mesmo durante uma pandemia, pois as pessoas têm de se alimentar de forma igual. A Stagric sentiu um problema devido ao impacto da Covid-19, embora não de forma tão forte como noutros setores. “Não tivemos um decréscimo como a restauração ou o turismo. Para a Stagric, o ano e meio de pandemia correu com relativa normalidade quanto à sua atividade empresarial, embora com constrangimentos em determinados momentos. Sobretudo na compra de matérias-primas, não esquecendo os enormes aumentos que as mesmas tiveram e elevaram os custos de produção”, disse João Elias.
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omeçava por pedir-lhe uma retrospetiva, não só do último ano, como de como tem corrido este projeto Hinomoto? As primeiras unidades da Hinomoto chegaram em Junho do ano passado. Não havia pior ano para começar. O primeiro ano foi medíocre. E este ano também tem sido atípico. Estamos a passar por uma pandemia, algo completamente novo. Finalmente, temos outro problema, que é a passagem dos motores da fase 3, 3A para fase 5. E não estamos a falar de diferenças de 500 €, nem de tecnologias básicas. Estamos a falar em tecnologias e alterações de preços na ordem dos 2500€ ou 3000€ por unidade. Ora, ainda há marcas que têm modelos com os motores na fase 3, 3A e nós, quando lançámos o nosso produto, lançámos já com motores da fase 5. É uma dificuldade a dobrar. No entanto, como começámos a ter as dificuldades mais cedo que os outros, havemos de recuperar também mais cedo que os outros, espero eu. Assim que passar a pandemia e o mercado regularize, em termos de motores, espero que isto tenha o seu desenvolvimento normal, porque esta é uma marca muito antiga, uma marca que está a comemorar 50 anos de existência na Europa. A Hinomoto é uma marca com história em Portugal... Os primeiros Hinomoto vendidos em Portugal foram demonstrados em 1971, estamos em 2021, 50 anos em Portugal. Nunca deixou de ter notoriedade. Não sei se as pessoas têm essa noção, mas o primeiro nome do Japão foi Hinomoto. É uma marca que foi propriedade e foi construída por uma fábrica que se chamava Toyosha. Depois, quando a Toyosha foi vendida à Hitachi para fabricar as miniescavadoras – ainda hoje existe essa fábrica, faz miniescavadoras da Hitachi – a Hinomoto começou a ser fabricada pela Kubota, durante 10 ou 12 anos.
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“A Hinomoto está há 50 anos em Portugal” Um ano depois da chegada dos primeiros tratores, Severino Cardoso, responsável máximo pela Hinomoto na Europa, faz um balanço sobre o desafio que tem sido o reativar da histórica marca no Velho Continente.
Como funciona a parceria da Sotrac com a Hinomoto? A Sotrac é a detentora da marca Hinomoto para a Europa. Temos o direito de marca para a Europa. Fizemos uma espécie de refresh/ restyle da marca, procurámos parceiros fiáveis para fabricação das nossas máquinas e aqui está novamente. A marca está aqui para durar. A ver se dura, pelo menos, mais 50 anos.
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Como está o processo de construção da rede de concessionários? Estou muito desiludido com alguns revendedores de Portugal. Eu tive outras marcas anteriores a esta e sempre tive muita resistência do cliente final. O cliente final, legitimamente, questionava o que era aquilo, de onde é que vinha, e nós tínhamos que explicar que era de origem X, Y ou Z, que tinha tecnologia tal…tínhamos que explicar bem explicado.
As características dos tratores são escolhidas pelos responsáveis da Sotrac de forma a melhor se adaptarem ao mercado nacional.
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Severino Cardoso é o responsável máximo da Sotrac
Tendo a marca, não só em Portugal, mas para a Europa toda, qual é o projeto? O projeto vai ser feito passo a passo. Temos revendedores a trabalhar com regularidade, em Espanha e na Hungria. O resto é o “problema português”. Olham para nós como periféricos não nos levam a sério. O europeu do centro ou do Norte olha para Portugal, mas só vem aqui buscar o que não encontram mais barato noutros lados. Eu sei que isto não se faz de um dia para o outro. Tenho esperança que com o tempo, isto mude. A Hinomoto tem um rácio excelente qualidade/Preço para agricultura de pequena exploração; manutenção da paisagem ou simplesmente pra o prazer de trabalhar o campo.
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O mais difícil era convencer o cliente final, não era convencer o concessionário/revendedor/agente, o nosso parceiro natural. Neste momento, estamos a assistir a um fenómeno que nunca me passou pela cabeça em 30 anos de trabalho: onde encontro mais resistência é da parte dos revendedores. O cliente final aceita a marca Hinomoto com uma naturalidade que nos deixa muito orgulhosos e satisfeitos. Os concessionários para mim têm procurado “bom, bonito e barato” e não estão a investir a parte deles. Não sei se estou aqui a ser injusto, mas tenho de dizer aquilo que me vai no coração. Para mim, o concessionário tem de investir na Hinomoto como nós estamos a fazer. Isto é um projeto win-win, uma cooperação, temos de ser parceiros de negócio. Os concessionários em Portugal gostam muito de ser subservientes. Não deveria ser assim. Eu sou o único importador que olho para os concessionários como iguais, olhos nos olhos, ao mesmo nível. Espero que um dia ponham a mão na consciência e percebam que, afinal de contas, fui um pioneiro. Eu sei o que é ser concessionário porque já fui um. Pensei que a minha postura seria valorizada pelos revendedores e ainda não está a ser.
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FNA2021 Aposta (mais) reforçada no cliente A Tractomoz marcou presença na FNA, em Santarém, demonstrando uma panóplia de máquinas - incluindo as moto 4 da Segway, que já foram o tema de capa da Revista abolsamia na sua edição nº 126 – , mas o grande destaque foi mesmo a máquina de vindimar Gregoire, nas versões rebocada e automotriz - novidade da Tapal na feira -, cujas características lhe conferem uma eficiência e fiabilidade capazes de atrair atenções.
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bolsamia falou com Luís Mendes sobre vários temas relacionados com o presente e futuro da empresa, e o gerente da Tractomoz não escondeu que o crescimento que a empresa tem apresentado nos últimos anos dá confiança para pensar no futuro com ambição e mais capacidade para ajudar os clientes.
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SEMPRE A CRESCER MESMO EM PANDEMIA Apesar de um ano e meio de pandemia, que limitou muitos setores e empresas, a Tractomoz conseguiu responder bem à adversidade e Luís Mendes explica qual poderá ter sido a razão. “A pandemia não nos afetou e pensamos que a causa é estarmos ligados a uma cadeia de bens de primeira necessidade. Este ano, até ao fim de maio, registámos um crescimento de 25% em relação a 2020, sendo que já tínhamos crescido 12% em relação a 2019”, explicou o gerente da Tractomoz.
OBJETIVOS PARA A TAPAL A empresa Tapal foi adquirida pela Tractomoz no final de 2020 com um objetivo muito claro e imediato. Mas há metas também a médio e longo prazo. “A aquisição da Tapal foi feita em dezembro de 2020 e é uma empresa completamente independente da Tractomoz, sendo que os proprietários nem são as mesmas entidades, só a gerência de ambas é minha. É uma estratégia para estarmos mais próximos dos agricultores de culturas de alto valor como vinha, hortícolas e frutas, etc.”, explicou, identificando a zona onde irão apostar: “O que queremos fazer é beneficiar a zona oeste, com mais uma opção de tratores usados e máquinas novas para essas culturas. Vamos trabalhar todas as marcas de que já dispomos menos tratores novos. Serão só tratores usados multimarcas e máquinas novas e usadas multimarcas.”
A Tractomoz marcou presença na FNA com um espaço dividido com a Tapal e M&M-Motors (Mendes & Mendes), empresas do grupo.
INOVAÇÃO É «EVOLUÇÃO CONSTANTE» Questionado sobre a inovação tecnológica na Agricultura, Luís Mendes foi bastante claro: em breve a automatização será ainda mais avançada porque é uma área em “evolução constante”: “A inovação tecnológica na agricultura já não vai parar e não demorará muito a vermos tratores e máquinas autónomas comandadas por pessoas através de computador ou telemóvel. Já existe mesmo uma capacidade de análise elevada dos dados dos campos que são cultivados.”
CENTRO DA TRACTOMOZ EM PORTALEGRE PARA 2022 Os desafios têm sido imensos desde que a pandemia surgiu mas a Tractomoz não baixa os braços perante a adversidade. “Para 2022, temos a ambição de abrir um Centro em Portalegre, pois o distrito precisa que estejamos próximos desses agricultores e empresários agrícolas que ali estão estabelecidos. A nossa intenção é fortalecer as nossas restantes filiais (Évora, Coruche, Beja, Ferreira do Alentejo, Muge e Bombel) de forma a que tudo seja cada vez mais otimizado e com menos custos”, referiu Luís Mendes, acrescentando que a Feira Agroglobal, em Setembro, da qual a Tractomoz é parceira, é uma boa oportunidade para “aumentar a exposição de Moto 4, UTV e SSV.”
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TRACTOMOZ
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Gregoire: o futuro já trabalha no presente A máquina Gregoire (versões rebocada e automotriz) foi a grande aposta da Tapal na FNA: robusta, fiável, económica e adaptável a todos os tratores. São características da máquina que, com o sistema EasyClean, mostrou um acerto de qualidade de limpeza nas tremonhas na ordem dos 99,8%, segundo um estudo do Instituto Francês Independente da Vinha. Uma máquina robusta, de fácil manuseamento e com um controlo automático muito simples, a Gregoire apresenta um design leve e uma capacidade de adaptação alargada: pode acoplar-se a todo o tipo de tratores, no caso da versão rebocada. Além disso, é uma máquina económica, de alta fiabilidade e uma capacidade de manutenção e limpeza bastante rápida, fácil e confortável para quem com ela trabalha, graças ao sistema de limpeza EasyClean. A tecnologia instalada na máquina - joystick de controlo, écrã digital touch e um interface avançado - permite ainda transformar as longas horas de uma jornada diária num trabalho mais simples, rápido e eficaz, poupando bastante o condutor da Gregoire. Encarada pela Gregoire como “um salto para o futuro”, esta máquina promete ser uma “revolução na vindima” no presente.
COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS PARA AGRICULTURA E ESPAÇOS VERDES Estremoz - Sede Z. Ind. - Apartado 41 T. 268 337 040
Ferreira do Alentejo Z. Ind. - Lote 23 T. 284 739 944
Évora Z. Ind. de Almeirim, R. Artur Silva Barreiros, 7-8 T. 266 701 558
Muge Z. Ind. de Muge, Rua A - Lote 12 A - Nº 34 2125-363 Muge T. 263 151 608 / 263 098 129
Coruche Z. Ind. -Monte Barca, Lt.6 T. 243 678 041 Beja Z. Ind. - Pç. da Cooperação, 10 T. 284 329 278
Bombel Est. Nac. 4, 42, 7080-303 T. 265 096 102 • Tm. 265 096 101
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REPRESENTAÇÕES +G3 e G Prima, dois modelos da gama das vindimadoras Gregoire que estiveram em exposição.
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A Tractomoz marcou presença na FNA com um espaço dividido com a Tapal e M&M-Motors (Mendes & Mendes), empresas do grupo
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1- Chísel Agrator 2 - Encamador e espalhador de feno Lucas 3 - Destroçador Seppi M 4 - Vibrador telescópico/ giratório Halcon
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5 - Semeador Solá 6 - Pulverizador Hardi 7 - Recuperador de calda Friulli 8 - Prepodadora articulada de discos Jumar 9 - Vibrador automotriz Sicma 10 - ATV Segway 11 - ATV CF Moto 12 - Acessório para ATV Rammy 13 - UTV Can-Am 14 - ATV Hisun 80
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FNA2021 A Tractores Ibéricos aproveitou a Feira Nacional da Agricultura para voltar a estar próxima dos clientes após cerca de um ano e meio em suspenso devido à pandemia. Com várias novidades expostas em Santarém, a marca revelou ter as melhores expectativas para 2022, ainda que a falta de produtos seja uma realidade e, claramente, o maior desafio de 2021.
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Um M6 que é tudo menos secreto
epois de um ano e meio em que pandemia revolucionou por completo a nossa vida, a Tractores Ibéricos (TI) não quis voltar a estar ‘escondida’ dos seus clientes, pelo que apostou num stand atrativo e capaz de mobilizar os mais interessados a ver o seu leque de novidades. E se o famoso agente James Bond, de tão secreto que era, trabalhava no MI6, a verdade é que o famoso trator M6 nada tem de secreto e esteve exposto, com os modelos 6122 de 120cv e o 6132 de 130cv: uma máquina completamente desenvolvida e produzida no Japão, evoluída e bem preparada para as necessidades do campo e do agricultor português. Mas a
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apresentação da Tractores Ibéricos não ficou por aqui, mostrando uma panóplia interessante de máquinas adaptadas a várias realidades diferentes: a Série EK, de tratores do segmento mais básico, apresentou uma máquina de 26cv, para uma agricultura menos profissional; o novo trator 7003, evolução do 7002, com características mais avançadas; e a nova linha L2, com os novos motores Stage 5, um design apelativo e apresentando ainda regras de emissões mais avançadas. NÃO VENDER UM PRODUTO MAS SIM UMA SOLUÇÃO Com a prioridade de “estabilizar o fabrico e toda a burocracia até o trator chegar aos concessionários e, em último lugar, ao cliente final, porque o problema que existe atualmente com a logística de componentes, peças e transportes está a criar alguma instabilidade nos prazos de entrega dos tratores”, a Tractores Ibéricos tem uma missão: fazer com que este tipo de problemas não seja notado, até porque a pandemia colocou a nu aquilo que a Kubota, marca importada para Portugal pela TI, já sabia há vários anos. “A agricultura é a essência para o futuro da humanidade”, explicou Bruno Pignatelli, gerente da Tractores
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Ibéricos. Já Paulo Vieira, da equipa comercial, refere que a tecnologia já faz parte do ADN da Kubota há vários anos: “Os agricultores têm cada vez mais recetividade à inovação tecnológica. Quando falamos em determinadas gamas de produto, dos 100cv para cima, já todos querem ter um elevado grau de tecnologia que lhes proporcione menos fadiga e mais conforto, pelo que está a ser bem aceite. A Kubota também desenvolve cada vez mais mecanismos tecnológicos nesse sentido, aliás, a marca diz mesmo que não vende um produto, um trator ou uma alfaia mas sim uma solução.”
A equipa Tractores Ibéricos marcou presença na FNA.
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TRACTORES IBÉRICOS
“Esperamos que 2022 possa ser um ano normal” Consciente do desafio que a Tractores Ibéricos e as restantes marcas enfrentam, Paulo Vieira explica que, excetuando o primeiro trimestre de 2022, as expectativas para o próximo ano têm de ser positivas: “O maior desafio deste ano é mesmo a falta de produtos. Temos o stock no zero e muitas dificuldades na entrega, muitíssimos tratores vendidos com um prazo de entrega bastante alargado. Acreditamos e temos as melhores expectativas de que 2022 seja um ano um pouco mais aproximado do standard. Já houve muitos pedidos inicialmente feitos para o fim deste ano que só podem ser entregues em janeiro... esperamos que 2022 já possa ser um ano normal mas a pandemia diznos que, pelo menos, o primeiro trimestre não será.”
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Projeto de modernização e otimização de serviços e instalações a 3 anos O apoio à rede de concessionários continua a ser feito com pequenos ajustamentos, tendo sido estreado um novo na região Oeste, o Auto Rodas, mas também no Alentejo há novidades: Samuel Salgado fica agora com grande parte do distrito de Évora (para além do de Beja, onde já trabalhava). Contudo, a grande novidade é outra, segundo Paulo Vieira: “Estamos a avançar já também com um melhoramento a 3 anos, por uma otimização a nível de serviços e de atendimento e modernização de instalações. Esperamos ter em 2024 todos os standards aperfeiçoados ao nível do que podemos oferecer ao cliente final.” Esquerda para a direita: Tomás Rocha, Bruno Pignatelli e Miguel Lucas.
A Série EK do segmento mais básico da Kubota.
Duas mudanças operadas no Conselho de Administração Bruno Pignatelli, gerente da Tractores Ibéricos, aproveitou o encontro com abolsamia para dar a conhecer as novas funções de dois elementos do Conselho de Administração do Grupo Auto -Industrial: Dr. Miguel Lucas, responsável pelo pelouro financeiro do Grupo Auto-Industrial e Dr. Tomás Rocha, que assumiu desde julho do ano passado o pelouro da área agrícola do Grupo, antes do trio tirar uma fotografia em ambiente de descontração após o dia inaugural da FNA.
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FNA2021 Com a inauguração de um novo espaço de exposição agendado para o final de Setembro, a Vinomatos acredita que a ”Révolution”, máquina de plantação mecanizada completamente inovadora, vai catapultar a empresa para outra dimensão em 2022 e 2023. Georges Mandrafina, fundador e sócio-gerente da Vinomatos que é também o cérebro da ”Révolution”, não escondeu o entusiasmo na FNA.
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Com 40 anos de trabalho na arte da plantação, a Vinomatos dividiu a sua atividade entre França e Portugal durante este período, fabricando várias máquinas de plantação: primeiro uma máquina de plantar mecânica, depois uma máquina com sistema de laser. “Há 25 anos, quando começámos a trabalhar com esse sistema inovador, ninguém sabia o que era um GPS e já plantávamos com uma máquina que dava espaço entre duas linhas com uma margem de erro de apenas 1cm”, contou Georges Mandrafina, fundador e sócio-gerente da Vinomatos. Este natural de Bordéus - cuja empresa tem 40 máquinas a trabalhar ao serviço dos clientes e planta 25 milhões de plantas por ano – andou sempre à frente do seu tempo e sempre idealizou construir uma máquina de plantar autónoma. Quer o destino que após a pandemia, seja o momento indicado para lançar a nova criação: a Révolution. “A nossa nova máquina é um avanço muito grande no sistema de plantação: coloca a planta, mete o tutor e a água com ou sem adubo orgânico líquido, ou pode ainda colocar adubo sólido juntamente com outro produto. Depois ainda coloca o poste central e o arame, tudo na mesma passagem. Isto quer dizer que
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Uma autêntica ‘Révolution’ no sistema de plantação
quando a ‘Révolution’ termina essa linha, o agricultor só precisa de colocar o poste de cabeceira e alimentar a planta. Mas o mais importante é que, com isto, conseguimos que a ‘Révolution’ cumpra mais funções à mesma velocidade do que a máquina anterior”, explicou Georges Mandrafina, confessando que “inicialmente, aumentar funções estava a reduzir velocidade, o que não compensava.” A Révolution é uma máquina patenteada mundialmente, que vai permitir a colocação do tutor a 40cm de profundidade e o poste intermédio a 70cm, condições que levam Georges Mandrafina a sonhar com grandes resultados nos próximos anos. “O que espero para 2022? Com a nova gama de tratores e a nova máquina ‘Révolution’, penso que vamos aumentar em 50% o nosso volume de faturação e, em 2023, talvez duplicar o que conseguirmos em 2022, assim tudo possa correr normalmente, apesar da pandemia”, explica o fundador da Vinomatos. A empresa que é concessionária dos tratores Fendt e Massey Ferguson em Portugal também apresentou a sua nova gama de tratores Vinomatos na FNA, com seis modelos que vão dos 25cv aos 55cv para dar resposta à agricultura mais adequada ao nosso País.
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VINOMATOS
T. 249 534 999 vinomatos@vinomatos.com www.vinomatos.com
4 Fases de Inovação na criação da Révolution Um showroom cheio de novidades A Vinomatos prepara-se para inaugurar um Showroom onde vai ter expostas todas as máquinas que comercializa, no entanto, a grande atenção está centrada na «Révolution», máquina de plantar bastante evoluída que permitirá um trabalho de aramação e plantação em simultâneo. Será em Ourém, na zona de Casal de Frades, nos dias 24, 25 e 26 de Setembro que a Vinomatos inaugura um espaço mais alargado com novos produtos e outro tipo de ofertas para os seus clientes. Para o último dia de exposição está preparado um megaleilão com mais de 2 milhões de euros em máquinas e outros equipamentos.
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4 “A principal dificuldade que temos sentido é não poder viajar”
Georges Mandrafina, fundador e sócio-gerente da Vinomatos
Para Georges Mandrafina, a entrega dos materiais não é uma dificuldade para a Vinomatos, embora também sinta problemas por falta de matériaprima nos fornecedores. A pandemia limitou a Vinomatos nas... deslocações. “A principal dificuldade que temos sentido é não poder viajar para o estrangeiro, como gostaríamos, uma vez que não podemos fazer a prestação de serviços se a nossa equipa não puder ir ao local. A proibição de viajar limitou-nos bastante mas acabámos por aumentar bastante o nosso trabalho em Portugal, o que tem compensado.”
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Trabalhar num terreno plano: este foi feito e a máquina respondeu muito bem
Trabalhar com inclinação até 25%: também foi ultrapassado este obstáculo, a máquina foi testada e respondeu de forma positiva
Primeiro passo da Automatização: a máquina funciona bastante bem neste capítulo mas ainda precisa da mão humana para ser alimentada. Tornar a máquina capaz de colocar o tutor e o poste, ação que deverá estar implementada em novembro de 2021
Segundo passo da Automatização: automatizar a alimentação da planta, ação que deverá estar concluída em fevereiro/ março de 2022
Apresentamos o protótipo da Révolution, cuja a imagem ainda não pode ser revelada na totalidade antes do lançamento oficial.
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FNA2021 Destaques Herkulis na FNA
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Herkulis apresentou o seu modelo Semi Florestal TLT-FM, um destroçador reforçado para trituração de podas de olival e sobreiro, entre outras. Ideal para limpezas florestais moderadas, esta máquina permite um diâmetro máximo de trituração recomendado até 8-10cm.
Outras presenças
AGRICORTES
AGRO ANTINEZ CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS: - Porta traseira hidráulica 2 cilindros; Rolo nivelador incorporado na porta; Diferencial c/ roda livre e veio 1 ¾’’Z6;vRotor reforçado com martelos dentados. Em exposição esteve ainda o Modelo Florestal BL2/EX/VT: um destroçador para giratórias de 8-15T, com rotor de martelos fixos tecnologia “Bite Limiter”. Especialmente indicado para limpezas florestais, permite um diâmetro máximo de trituração recomendado até 15cm.
AGRORIBATEJO
EXPANSÃO
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS: - Porta traseira hidráulica; Motor hidráulico de pistões de cilindrada variável automática VT; Pé de apoio fixo; Rotor com martelos fixos tungsténio e perfis de aço especial entre martelos (Tecnologia Bite Limiter).
HERKULIS
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FLORESTA
NOTÍCIAS
WARATAH H411
A Waratah H414 é uma cabeça processadora projetada para trabalhar em máquinas de médio porte com rodas e rastos. Com uma interessante relação potência/ peso e dimensões compactas, revelase ágil e fácil de operar, mesmo em zonas densas de desbaste, ou de regeneração precoce.
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om tração nas quatro rodas e quatro motores de alimentação hidráulica, o H414 equipa ainda com a reconhecida válvula EV02, com um fluxo de óleo hidráulico eficiente. A sua estrutura é fabricada
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depois de soldada uma peça única, o que lhe confere maior robustez e precisão. Os braços dos rolos de alimentação vêm equipados com rolamentos resistentes, protetores dos rolos de alimentação, cilindros e pinos reforçados e linhas hidráulicas bem protegidas. Quatro facas de descasque móveis, uma faca fixa superior e uma faca fixa inferior, acompanham o contorno do tronco. A geometria de faca e as longas arestas de corte garantem homogeneidade de descasque em todos os diâmetros de tronco. A serra SuperCut 100 tem um diâmetro máximo de abate de árvores de 620 mm (24,4 pol.), o que confere à H414 interessantes desempenhos tanto em desbastes precoces quanto em abate de árvores de regeneração precoce. A lubrificação e o tensionamento automáticos da corrente da serra SuperCut, melhoram a capacidade de corte do H414 e reduzem o tempo de manutenção. De origem finlandesa, a Waratah é uma marca do Grupo John Deere, especializada no
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Quatro facas de descasque móveis, uma faca fixa superior e uma faca fixa inferior, acompanham o contorno do tronco.
desenvolvimento e fabricação de cabeças processadoras e outros equipamentos da fileira florestal. Em Portugal, é comum encontrar as Waratah em parceria com escavadoras Hitachi, visto que ambas são representadas pela Moviter há vários anos.
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“Radio” porta alfaias SOB O LEMA “O CONCEITO MANTÉMSE, MAS TUDO O RESTO É NOVO”, foram apresentadas as novas versões do destroçador e do porta-alfaias controlados via radio da Moritz. As máquinas, de 50 e 75 cv, com engate universal de três pontos, TDF mecânica e hidráulicos poderosos podem trabalhar com implementos já existentes.
PARA LÁ DA FLORESTA Em 2016, quando os responsáveis da Moritz apresentaram as suas máquinas de rastos para
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a floresta, rapidamente perceberam que o potencial ia muito para lá do que tinham imaginado. Assim, a segunda geração apresentase como um porta alfaias completamente multifuncional, prestandose não apenas para trabalhos florestais mas também para trabalho com gadanheiras em pendentes, por exemplo, no âmbito municipal ou de manutenção de infraestruturas como autoestradas.
MOTOR
A segunda geração equipa com motor Deutz de 4 cilindros (binário 260 Nm) com 50 cv e 75 cv, e sistema de injeção common rail e recirculação de gases externa refrigerada. Está equipado de série com uma ventoinha reversível CLEANFIX.
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NOTÍCIAS
Desenhadas para trabalhar em florestas jovens durante todo o ano, têm a particularidade de equipar com rastos pensados para minimizar os estragos no solo e raízes.
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mais recente versão da Jarcrac tem nova estrutura e maior altura em relação ao chão, tornando-a mais capaz em terrenos complicados. De acordo com o fabricante, as modificações introduzidas ficam particularmente evidentes em terrenos moles. Por outro lado, para terrenos mais rijos ou pedregosos, a marca disponibiliza novos rastos com sapatas metálicas. A cabine dos novos modelos foi completamente redesenhada, com
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JARCRAC INTRODUZ MELHORAMENTOS
Para terrenos mais rijos ou pedregosos, a marca disponibiliza novos rastos com sapatas metálicas.
janelas maiores, e uma janela traseira curva que permite ver as copas durante o trabalho. Viu ainda os seus níveis de proteção reforçados contra impactos, ruído e temperatura, tendo sido testada para ROPS, OPS E FOPS. Os pedais de avanço e aceleração foram substituídos por uma função extra no joystick. Ao nível de opcionais, a Jarcrac pode, por exemplo, equipar com joysticks extra para controlo da cabeça processadora ou ar condicionado.
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AXSEL SG850 Com sede Ulft, na Holand, todas as máquinas da AXSEL são desenvolvidas e construídas nas fábricas na Holanda e Itália. O CORTADOR DE TOCOS DA AXSEL foi concebido especificamente para escavadoras. O motor hidráulico ajustável permite que a cabeça crie o equilíbrio ideal ntre RPM e torque.
A mudança de chíseis pode ser feita facilmente, estando disponível como opcional uma coroa giratória que permite ao operador rodar a cabeça 360º, podendo assim escolher a posição ideal sem mover a máquina inteira.
A SG850 foi pensada para trabalhar com escavadoras móveis.
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HUSQVARNA 592 XP® A Husqvarna 592 XP® destacase por uma combinação de peso baixo — apenas 7,4kg, e potência — de até 5,6 kW. Além disso, a Husqvarna 592 XP® apresenta uma nova tecnologia de arranque — o que a torna mais fácil de arrancar independentemente das condições meteorológicas - e um filtro de ar para utilização intensiva. Por outro lado, destaca-se também entre as suas características o seu sistema de ligação Bluetooth, inserido na própria máquina, que, juntamente com o Fleet Services™ da Husqvarna, permitirá a localização do produto e a monitorização do seu desempenho.
NOVAS MOTOSSERRAS 90CC DA HUSQVARNA CHEGAM AO MERCADO
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fabricante sueca de máquinas florestais, agrícolas e de jardinagem Husqvarna comunicou o lançamento das suas novas motosserras de 90 cc, Husqvarna 592 XP® e 585, cujo lançamento já havia sido anunciado no início deste ano. Para isso, a empresa organizou um evento online no qual os participantes tiveram a oportunidade de conhecer todos os detalhes dos equipamentos apresentados. Voltada para o utilizador profissional, esta nova geração de motosserras de 90 cc foi projetada para que o operador possa enfrentar tarefas complexas da maneira mais simples possível. Os dois modelos podem ser equipados
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Segundo o fabricante, as 592 XP® e 585 foram desenvolvidas em estreita colaboração com profissionais florestais de todo o mundo.
HUSQVARNA 585 Por sua vez, a nova Husqvarna 585 é uma máquina caracterizada por uma combinação de tecnologia clássica, com um carburador facilmente ajustável, design ergonómico e desempenho atual. Esta motosserra oferece uma capacidade de corte 17% maior do que a Husqvarna 390 XP®, bem como menor nível de vibração e manobrabilidade otimizada. Soma-se a isso a facilidade de ajuste do carburador e um potente sistema de filtragem de ar, que permite ao profissional florestal enfrentar todo tipo de tarefas. Tem 7,5 kg e 5,1 kW de potência.
com a combinação de uma barra X-Tough™ ou X-Tough™ Light e a corrente X-CUT™. O gestor de produto da Husqvarna, Johan Hallendorff, resumiu os dois modelos com a frase “60 anos de conhecimento condensados em dois novos modelos”.
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REGIÕES CONCESSIONÁRIOS
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VIANA DO CASTELO - BRAGA
Usados: Claas Celtis 446 RX • Deutz-Fahr Agroplus 85 • J. Deere (2) 5400, 6210 c/cab. • MF 240 2 RM • Fendt (2) Farmer 309 LSA c/ cab., 260S 4RM • Fiat 4566 DT • Same (2) Delfino 35, Minitauros 60 2RM • Steyr 975 c/cabina
Usados: Agrifull Jolly 50 • Deutz DX3700 DT • JD 2200 c/ c. front • Lamborghini Crono 56460 4RM c/ c. front • NH 3566 • Pasquali 441 4RM • Arm. camalhões C.Magli • Charruas Ribatejo (2) 2 f., Joper 2 f. hidr. • Semeador Agrovil 2 linhas mec. • Triturador Agrimaster 200
Usados: Deutz-Fahr Agroplus 85 • Grade de discos Galucho 20 discos 22” • Unifeed Gilioli 5 m3
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BRAGA - VILA REAL - BRAGANÇA
COMPRE JÁ O SEU MICROSITE E Usados: Mini trator corta-relvas Kubota, G26 HD • Ceifeira corte duplo 1,75 mt. Gaspardo • Motogadanheira Kubota, TK 600, 3.500€
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USADOS: Tratores Deutz DX3 5005 • Fendt Farmer 411 Vario • Ford 5610 • Kubota (3) M 8950, L345 DT, M135 GX • MF (2) 365, 5450 Dyna 4 • NH (2) TCE-50, TS100 • Same Rock 70N rastos • Charruas: Galucho (2) 2F-13”, 3F-13” • Ribatejo (2) 2F-13” • P&G 4F • Gadanheiras Cond. Kuhn FC 283 • Mini-giratórias: Yanmar Vio 33 - 24.800€ • Escarificador: Galucho 9F • Pulverizador Tomix 4001 • Vários distribuidores de adubo
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BRAGANÇA - PORTO
Usados: John Deere 1750 • Landini Trekker 85 rastos • New Holland (3) TN70VA CC, 4835 DT, TN75 NA, Enfardadeira BB940, Retroescavadora NH95 LE • SHIBAURA SP2540 • Enfardadeira Claas Rollant 66
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PORTO - AVEIRO
Usados para venda Iseki TS 3510 D • Same Solaris 45DT • Shibaura S330
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Usados: Kubota B 6000 c/charrua e docs. • Tym R503 • Autocarregante Durante 16 m3 • Biotriturador Sicma EC100 • Ceifeira rotativa 5 discos Gaspardo • Gadanheira de pente Kuhn
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AVEIRO - VISEU
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VISEU - GUARDA - CASTELO BRANCO - COIMBRA
JOSÉ NETA MARIANO DOS SANTOS VENDA & ASSISTÊNCIA Máquinas para floresta e jardim s Motobombas s Tratores e alfaias agrícolas s Ferramentas para construção civil s Tubagens e acessórios
TRATORES
MAQ. LAVAR
E. N. 233 — 6300-010 Adão - Guarda Telefone 271 979 629 s Tlm 964 326 566 Email: josenetamariano@sapo.pt www.josenetamaquinasagricolas.com
Usados: Deutz Agrokid 25 • Ford 4600 • Goldoni Star 55 DT • Hinomoto E-14 • Kioti LX500L • Kubota (2) 175, L2850 DT • Lamborghini 674/70N • MF 390 • MT 230D • NH (3) TN 65 DT, 35-66 DT, T4 95 LP c/cab. • Shibaura S320 • Same Delfino 35 • Yanmar KE 40 DT
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COIMBRA - LEIRIA
Usados: Same, Delfino 35 4RM • Iseki, TX 2160 F (c/ Alfaias), 6.750€ • Iseki, LandHope 180, 2.750€ • Ford, 1520 4RM, 8.750€ • Steyr, 958 4RM, 16.000€
Usados: JD 6920 c/Cab. • Ceifeira deb. Claas Lexion 415 • Ensiladora Claas Jaguar 870 Shredlage
USADOS: • Fiat 420 • Hürlimann Prince 40 • John Deere (2) 746, 1040 • Landini R 6870 • Tesoura de poda Pellenc Lixion em muito bom estado, com carregador colete e mala de transporte original.
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LEIRIA - LISBOA
USADOS: • Case JX 604 - 14.000€ • Goldoni 3445 DT - 8.500€ • Iseki TS 1910 - 2.750€ • John Deere 1546 F - 12.500€ • New Holland 1920 - 10.000€ • Trator p/ peças NH TS115A - 6.000€ • Trator p/ peças Valpadana 3675
USADOS: Tratores: Ford 1710 • Daedong T2600 4 WD • Iseki 2160 • Iseki 3210 • Valtra N • Capinadeira Agriduarte • Gadanheira Gaspardo BF 940 • Grua florestal Costa G3000 • Rachador de lenha Agriduarte •
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LISBOA
A sua 1ª escolha USADOS: Deutz-Fahr Agrotron 90 • Fendt 209 P • Fiat 55-66 • Landini rastos 5500 • McCormick F90 Cab. • Lamborghini F 100 • NH TNF 90 • Same (2) Rubin 120, Vigneron 62 • Krone (2x) Gad. reb. 3mts. e 2,5 mts. • Rocha reb.1500L
A nossa gama de pós-venda de peças para tractores abrange uma vasta gama de marcas e modelos, incluindo Massey Ferguson, Valmet/Valtra, John Deere, Case IH, New Holland, Fiat e muitas mais.
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Tel. 261 311 107
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Usados: John Deere (2) 5515 V, 20 C • Lovol 354
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LISBOA
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SANTARÉM
USADOS: Reboque Galucho 12.000Kg • Grade discos: Galucho (x2) NA2C 16-20, NA2C 20-22 • Pijuca vinh. 4 c. - 2.250€ • Rototerras: Pegoraro 2,5 - 5.750€ • Maschio S Cobra 2,5Mts. e 3,0Mts. - 5.500€ • Charruas: Galucho 2F-10”- 900€ • Galucho 3F-14” • Escarif. Galucho E7D - 800€ • Espalhador C. Magli plást. micro-granulador • Plantador C.Magli wolf 2 linhas • Tesouras: Pellenc Vinion • Electrocoup F3010 - 800€
Usados: Case-IH MXU 125 4WD cab. • International 644AH DT • Lamborghini (2) 774- 70 N, 874-90 DT • NH TN75 • Same (3) Dorado 86, Solaris 45, Solaris 55 c/carr. frontal
USADOS: Trator Same, EXPLORER 80 • Trator de rastos Landini, 7800 • Ceifeira debulhadora New Holland, TC56 • Charrua Kverneland, PB100 • Charrua Galucho, OVLAC SF6 • Charrua Galucho, 2F 16 • Depósitos Rau, 200L P/FENDT GTA • Enfardadeira John Deere, 578RC • Enfardadeira Krone, COMPRIMA CF 155XC XTREME • Ensiladora Claas, JAGUAR 690 • Fresa Maschio, A180 • Pulverizador Kverneland, XTER B18 1,800LTS • Reboque espalhador de estrume Juscafresa, BIG HEEL J-12 • Rototerra Maschio, SUPER COBRA 3MTS • Triturador Agrimaster, 2MTS reversível
USADOS: Massey Ferguson TEF 1951 • Lamborghini Runner 450 DT • Mitsubishi MT 300 D • New Holland TD 5030
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SANTARÉM - PORTALEGRE - SETÚBAL
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SETÚBAL - ÉVORA
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ÉVORA - BEJA
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Usados: Tratores: Case-IH JX60 • Claas Ares 836 RZ • Deutz-Fahr Agrotron 1160 TTV - 38.000€ • Lamborghini Premium 850 • Abre-regos Ribatejo AR-3G • Cisterna 4000 lts • Destroçador Serrat 1.80MTS • Enfardadeiras: Fiatagri Heston 4700 • New Holland BB960 RT • Gadanheiras: Vicon 6 discos Extra 428 • John Deere 324 • Gad. discos Krone Easy Cut R 280 • Grades de discos: Galucho GPR 20x26 • Galucho GPR 14X28 • Galucho GPR 20x28 • Pulverizador Tomix P9 600 • Reboque agrícola Galucho PB-5000 • Volta-fenos: Vicon RS/4V • Krone Swadro 42 • Krone Swadro TS740 Twins.
Usados: Renault (2) 340 Ceres 70-14LB • Máquina de vindimar Alma Selecta 2 rebocável
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BEJA - FARO - EUROPA
Usados: Tratores: Landini 4.95 • New Holland T5120 • Enfardadeiras: JD S440R • Kuhn Bio combinada • McHale S550 • Unifeed Zago 17 m3
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NA PÁG. 8
MOMENTOS
NEW HOLLAND
JOPAUTO New Holland T4.80N entregue ao cliente António Fernando Cunha Saraiva
SEAC New Holland T5.95 Power Shuttle FOPS com carregador 530TL entregue e pronto a trabalhar
ETELGRA New Holland Boomer 40 entregue ao cliente Francisco Rosa por Tiago Ramos (direita)
ETELGRA Enfardadeira New Holland BR6090 CropCutter entregue a Tomás Brito. Esq. p/ dir.: André Reis (Etelgra), Paulo Brito e filhos (clientes)
ETELGRA New Holland T5.120 ElectroCommand entregue a A&S Prestação de Serviços. Esq. p/ dir.: Lurdes Alfacinha (cliente), Pedro Rita (Etelgra) e Luís Vacas (cliente)
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JOPAUTO abolsamia maio/junho 2021 New Holland T4. 80N entregue a Sociedade Agrícola Vinhos Messias
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AUTO AGRÍCOLA SOBRALENSE
AUTO AGRÍCOLA SOBRALENSE
New Holland T3.70F entregue ao cliente Luís Amaro (direita), na foto com o pai.
New Holland T7.165S entregue a Porsicuni, Lda. Clientes: João Correia (esquerda) e Guido.
VARANDA & CORDEIRO New Holland T4.80 LP entregue a Quinta das Olgas. Esq. p/dir.: Ricardo(cliente), Manuel e Mário Varanda (Varanda & Cordeiro)
TRACTORUSSEIRA Entrega de gadanheira de discos ao cliente Jacinto, acoplada em New Holland TD3.50
BRÁS & VASCONCELOS VARANDA & CORDEIRO
Entrega de mais um trator TD3.50 com carregador frontal original
New Holland B110C entregue a U.F. Mogadouro. José Freitas (esq.) e Jorge Fernandes
ETELGRA New Holland T4.80N entregue a Leonel Ratinho (dir.) por Tiago Ramos
CAMEIRINHA New Holland T4.100F entregue a João Santana Unipessoal, Lda.
ETELGRA New Holland Boomer 35 entregue a Luis Saraiva por www.abolsamia.pt Tiago Ramos
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GARAGEM GLÓRIA VM DE 10 TONELADAS
São peças de culto, umas já musealizadas, outras a aguardar carinho dos seus proprietários, e muitas com menos sorte, à mercê da inclemência dos elementos. Uma época houve em que todas foram glórias, de mecânica pura e zero de eletrónica. Todas cumpriram a sua missão. É só tempo de descanso, pois que as máquinas, simplesmente, não morrem. Respeito!
AJUSTADO ÀS NECESSIDADES DA ÉPOCA
Na Quinta da Lagoalva de Cima, em Alpiarça, um dos reboques ao serviço da casa ostenta as cores e o logotipo da VM. Preparado para transportar 10 toneladas de carga, foi o modelo de maior dimensão produzido pela marca portuguesa.
A
VM produziu reboques agrícolas com diferentes dimensões, de um ou dois eixos, e preparados para distintos limites de carga. O exemplar que continua ao serviço na Quinta da Lagoalva de Cima foi um dos últimos comercializados pela marca de Samora Correia, à entrada dos anos 90. Na aparência parece conservar a sua arquitetura original, mas, na verdade, ao longo dos tempos este VM foi recebendo alterações para se adaptar às necessidades de trabalho da exploração, nomeadamente no transporte de milho. Começou por ser tribasculante mas perdeu essa característica a favor de uma báscula unicamente traseira. O objetivo foi garantir um maior ângulo de elevação ao bascular para trás. E uma outra intervenção, esta mais exigente em termos técnicos, mas que passa despercebida a um olhar mais desatento, foi a instalação de um comando hidráulico para abrir o taipal traseiro durante a descarga. Esta funcionalidade foi conseguida recorrendo a um cilindro hidráulico, colocado
A VM EM 20 SEGUNDOS A VM (Veículos Motorizados SARL) foi uma empresa portuguesa que esteve em atividade durante cinquenta anos, entre 1940 e 1990. Com sede em Samora Correia, dedicou-se ao fabrico de equipamentos rebocados e automotrizes. Os dumpers propulsionados por motores Lister e Petter, muito utilizados em trabalhos municipais por todo o país, foram o produto central do seu portfólio. Mas a VM fabricou também outros equipamentos, entre os quais reboques agrícolas de diferentes dimensões e capacidade de carga.
horizontalmente ao nível do chassis, que através de tirantes destranca a ‘porta’ traseira. Como o VM está para durar, uma outra alteração que está em estudo é a substituição das jantes e respetivos pneus. Embora o conjunto original seja bom para estrada, apresenta uma desvantagem para campo. Devido aos pneus serem estreitos, tem tendência a deixar rodeiras fundas ao sair das parcelas com carga. Assim, é de esperar que a próxima modificação seja feita a esse nível, com a instalação de pneus mais largos.
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O transporte de milho do campo para o secador é a tarefa principal a que está destinado este VM.
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REVISTA Abolsamia - JUNHO2021_OUTLINES.pdf 1 11/06/2021 16:45:28
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Desfruta da liberdade com o novo ARION 400
A liberdade que nos apaixona! - Apresentamos um aumento de potência para maiores rendimentos. - Novos sistemas inteligentes de assistência ao operador que facilitam o trabalho. - Com transmissões que facilitam as operações. - Maior conforto na cabine, durante toda a jornada.
Mais sobre o novo ARION 400 em: arion400.claas.com
A REVISTA DA MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA
Ano XXVIII . Nº 127 | Bimestral julho / setembro 2021 | Diretora: Catarina Gusmão
REVISTA DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS MITSUBISHI STRAKAR EVOLUTION
FNA
L200
ESPECIAL
TOGETHER
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A LONG WAY
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2021
PARA TRABALHAR NO CAMPO COM MUITO ESTILO
Entrevistas Expositores
AGRIMAX ELOS Por mais difíceis que sejam as suas necessidades, o AGRIMAX ELOS é o seu melhor aliado nos terrenos húmidos, como arrozais e sapais. O pneu foi desenhado para garantir a máxima tração e excelentes propriedades de autolimpeza, essenciais para o trabalho em terreno lamacento e durante as transferências. O design integra protetores laterais, proporcionando máxima proteção contra danos. O AGRIMAX ELOS é a resposta da BKT em termos de tração e desempenho elevado, mesmo nos terrenos mais difíceis.
DISTRIBUIDOR PARA PORTUGAL
JOSÉ ANICETO & IRMÃO, LDA
Zona Industrial, Lote 38A 3060-197 Cantanhede Tel: 231 419 290 info@sjosepneus.com
www.sjosepneus.com
Preço: € 6,00 Cont. | ISSN 2183-7023
Nº127 - Ano XXVIII
REVISTA DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS
Novidades
HORSCH
HERCULANO
FOCUS6.75 TD
HMB 18.000 A mais recente aquisição para o parque de máquinas da Agro-Vale Longo
AS VANTAGENS DA MOBILIZAÇÃO NA LINHA
TRATOR DO ANO: Já é conhecida a lista de candidatos ao Trator do Ano 2022
DRONES: Ferramenta de recolha de informação na atividade agrícola